apostila banco do brasil - conhecimentos bancários

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Concurso banco do brasil

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    Conhecimentos Bancrios

    Professor: Edgar Abreu

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    EDITAL CESGRANRIO 18 DEZEMBRO 2014

    1. Estrutura do Sistema Financeiro Nacional: Conselho Monetrio Nacional; COPOM Comit de Poltica Monetria. Banco Central do Brasil; Comisso de Valores Mobilirios; (Noes gerais).

    2. Produtos Bancrios: Noes de cartes de crdito e dbito, crdito direto ao consumidor, crdito rural, caderneta de poupana, capitalizao, previdncia, investimentos e seguros.

    3. Noes do Mercado de capitais e de Cmbio.

    4. Garantias do Sistema Financeiro Nacional: aval; fiana; penhor mercantil; alienao fiduciria; hipoteca; fianas bancrias; Fundo Garantidor de Crdito (FGC).

    5. Crime de lavagem de dinheiro: conceito e etapas. Preveno e combate ao crime de lavagem de dinheiro: Lei n 9.613/98 e suas alteraes, Circular Bacen 3.461/2009 e suas alteraes e Carta-Circular Bacen 3.542/12.

    6. Autorregulao Bancria.

    QUANTIDADE DE QUESTES DA PROVA: 10 de 70 com peso de 1,5 cada.

    TOTAL DE PONTOS DA PROVA: 15 de um total de 100.

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    ltimas Atualizaes do Mercado

    Abaixo temos as principais alteraes do Mercado Financeiro nos ltimos anos

    DATA ALTERAO ASSUNTO O QUE MUDOU?

    MAIS INFORMAO (clique no link)

    23/05/2007C o m p o s i o D i r e t o r i a Colegiada BACEN

    Extingue a diretoria da DIESP e reduz o nmero de diretores colegiados do BACEN de 9 para 8 diretores, sendo um deles o Presidente. (7 + 1)

    Voto BCB 140/2007

    24/12/2008 CEF/Cmbio Autoriza a CEF a atuar sem restries de operao no mercado de cmbio. Circular 3.428

    06/10/2010 Mercado de cmbio

    Estabelece nova redao para cmbio pronto e limita operaes interbancrias a termo para 1.500 dias.

    Circular 3.507

    25/10/2010 Carto de Crdito Estabelece valor mnimo para cobrana na fatura de carto de crdito de 15% em Junho 2011. Circular 3.512

    24/02/2011 Mercado de CmbioAutoriza as agncias lotricas e os Correios a comprarem e venderem dlar. CMN 3.954

    24/06/2011 Limite de emisso de Debentures

    Terminam os limites mximos para emisso de debntures, ficando a critrio da assembleia de cada empresa definir seus limites.

    Lei 12.431

    26/01/2012 Mercado de Cmbio

    Aumenta o limite das operaes de cmbio realizadas pelas CTVM, DTVM e corretoras de cmbio de U$ 50 mil para U$ 100 mil. Limita as operaes de cmbio das financeiras

    CMN 4.051

    16/07/2012 COPOM Obriga a identificao do voto de cada um dos membros do COPOM Circular 3.593

    09/07/2012 Lavagem de Dinheiro

    Altera a Lei n 9.613, de 3 de maro de 1998, para tornar mais eficiente a persecuo penal dos crimes de lavagem de dinheiro

    Lei 12.683

    26/07/2012 Mercado de Cmbio

    Dispensa a guarda de cpia dos documentos de identificao do cliente nas operaes de cmbio especificadas, bem como facultar o uso de mquinas dispensadoras de cdulas

    CMN 4.113

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    DATA ALTERAO ASSUNTO O QUE MUDOU?

    MAIS INFORMAO (clique no link)

    07/08/2012 Cadernetas de PoupanaConsolida a MP 567 (03/05/2012) que altera a rentabilidade da caderneta de poupana. Lei 12.703

    30/10/2012 FGCC Cria o Fundo Garantidor de Crdito das Cooperativas de Crdito. CMN 4.150

    30/10/2012 Microcrdito Disciplina as operaes de microcrdito por parte das instituies financeiras. CMN 4.152

    21/12/2012 Tt. De capitalizao

    Altera o valor mnimo de rentabilidade de um Tt. De Capitalizao, de 20% da poupana para 0,35% ao ms.

    SUSEP 459

    15/03/2013 Mercado de CmbioDispe sobre o Valor Efetivo Total (VET) nas operaes de cmbio com clientes. CMN 4.198

    15/03/2013 A r re n d a m e nto mercantil

    Dispe sobre medidas de transparncia na contratao de operaes de crdito, relativas divulgao do Custo Efetivo Total (CET).

    CMN 4.197

    23/05/2013 FGC Eleva o limite de cobertura do FGC para R$ 250.000,00 e inclui LCA entre os ttulos cobertos CMN 4.222

    18/06/2013 Crdito Rural

    Obriga que as operaes de crdito de custeio agrcola financiado com recursos controlados devem ser efetivadas obrigatoriamente com enquadramento no Proagro, ou em modalidade de seguro rural, observados o limite da legislao.

    CMN 4235

    21/05/2010 TED

    A Febraban resolve reduzir o valor mnimo de transferncia feito por TED de R$ 1.000,00 para R$ 750,00. Os DOCs continuam limitados a R$ 4.999,99.

    D e c i s o FEBRABAN

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    Mdulo 1

    ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    O sistema Financeiro Nacional, estruturado e regulado pela Lei 4.595, ser constitudo:

    I Conselho Monetrio Nacional;

    II Banco Central do Brasil;

    III Banco do Brasil S. A.;

    IV Banco Nacional do Desenvolvimento Econmico e Social;

    V Das demais instituies financeiras pblicas e privadas.

    Conjunto de instituies e instrumentos financeiros que possibilita a transferncia de recursos dos doadores finais para os tomadores finais, e cria condies para que ttulos e valores mobilirios tenham liquidez no mercado financeiro.

    Tomadores finais de recursos (agentes Deficitrios) so aqueles que se encontram em posio de dficit financeiro: gastam mais do que a sua renda em consumo e/ou investimento. Precisam do complemento de poupana de terceiros para executar seus planos e atividades, dispondo-se a pagar juros pelo capital que conseguirem.

    Doadores finais de recursos (Agentes Superavitrios) so aqueles que se encontram em posio de supervit financeiro: gastam menos do que a sua renda.

    As instituies do SFN intermedeiam as relaes entre essas pessoas, administrando a oferta dos recursos dos doadores finais para os tomadores finais.

    Comentrio: A instituio financeira capta recursos dos agentes superavitrios e empresta para os agentes deficitrios.

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    Organogramas do SFN

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    rgos Normativos

    Entidades Supervisoras Operadores

    Conselho Monetrio Nacional

    Banco Central do Brasil BACEN

    Instituies financeiras

    captadoras de depsitos

    vista

    Demais Instituies financeiras

    Banco de Cmbio Outros intermedirios financeiros e administradores

    de recursos de terceirosComisso de Valores

    Mobilirios CVM

    Bolsas de mercadorias e

    futurosBolsas de Valores

    Conselho Nacional

    de Seguros Privados

    CNSP

    Superintendncia de Seguros

    Privados SusepResseguradores Sociedades seguradoras

    Sociedades de

    capitalizao

    Entidades abertas de previdncia

    complementar

    Conselho Nacional de Previdncia

    Complementar CNPC

    Superintendncia Nacional de Previdncia

    Complementar PREVIC

    Entidades fechadas de previdncia complementar (fundos de penso)

    Dica do Professor: No confunda subsistema normativo com rgos normativos. Observe que fazem parte do subsistema normativo, alm dos rgos normativos, tambm as entidades supervisoras.

    SUBSISTEMA NORMATIVO: Orgos Normativos

    Conselho Monetrio Nacional CMN

    rgo Mximo do Sistema Financeiro Nacional (IMPORTANTE)

    Composio: Ministro da Fazenda (Presidente do conselho), Ministro do Oramento, Planejamento e Gesto e o Presidente do Banco Central (Possui status de Ministro).

    Responsabilidade do CMN: Formular a poltica da moeda e do crdito, objetivando a estabilidade da moeda e o desenvolvimento econmico e social do Pas.

    Reunies uma vez por ms (ordinariamente); Resolues aprovadas devem ser publicadas no D.O.U e na pgina do BACEN; Todas as reunies devem ser lavradas atas e publicado extrato no D.O.U; A Secretaria do CMN exercida pelo Banco Central do Brasil.

    Participam das reunies do CMN:

    I os Conselheiros;

    II os membros da COMOC;

    III - os Diretores do Banco Central do Brasil, no integrantes da COMOC;

    IV representantes das Comisses Consultivas, quando convocados pelo Presidente do CMN.

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    Objetivos da CMN

    I Adaptar o volume dos meios de pagamento s reais necessidades da economia nacional e seu processo de desenvolvimento;

    II Regular o valor interno da moeda;

    III Regular o valor externo da moeda e o equilbrio no balano de pagamento do Pas;

    IV Orientar a aplicao dos recursos das instituies financeiras quer pblicas, quer privadas; (IMPORTANTE)

    V Propiciar o aperfeioamento das instituies e dos instrumentos financeiros, com vistas maior eficincia do sistema de pagamentos e de mobilizao de recursos;

    VI Zelar pela liquidez e solvncia das instituies financeiras;

    VII Coordenar as polticas monetria, creditcia, oramentria, fiscal e da dvida pblica, interna e externa.

    Principais competncias da CMN

    Adaptar o volume dos meios de pagamento as reais necessidades da economia nacional e seu processo de desenvolvimento;

    Regular o valor interno e externo da moeda;

    Zelar pela liquidez e solvncia das instituies financeiras;

    Autorizar as emisses de Papel Moeda;

    Coordenar as polticas monetria, creditcia, oramentria, fiscal e da dvida pblica, interna e externa;

    Fixar as diretrizes e normas poltica cambial, inclusive quanto compra e venda de ouro;

    Disciplinar o Crdito em todas as modalidades;

    Limitar, sempre que necessrio, as taxas de juros, descontos, comisses entre outras;

    Determinar a percentagem mxima dos recursos que as instituies financeiras podero emprestar a um mesmo cliente ou grupo de empresas;

    Regulamentar as operaes de redesconto;

    Regular a constituio, o funcionamento e a fiscalizao de todas as instituies financeiras que operam no Pas.

    Comentrio: Tente gravar as palavras chaves como: Autorizar, fixar, Disciplinar, Limitar, Regular. Lembre-se que o CMN um rgo NORMATIVO assim no executa tarefas.

    OBS 1: Cuidado com os verbos AUTORIZAR e REGULAMENTAR que tambm podem ser utilizados para funes do Banco Central do Brasil.

    OBS 2: Cuide que o CMN responsvel por coordenar a poltica monetria, enquanto o BACEN responsvel por formular essas polticas de acordo com as diretrizes do CMN.

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    Junto ao CMN funcionar a Comisso Tcnica da Moeda e do Crdito (Comoc) e tambm as seguintes Comisses Consultivas:

    Comisses Consultivas

    SUBSISTEMA NORMATIVO: rgos Supervisores

    1. Banco Central do Brasil BACEN

    2. Comisso de Valores Mobilirios CVM

    BANCO CENTRAL DO BRASIL BACEN Autarquia vinculada ao Ministrio da Fazenda; A Diretoria Colegiada composta por at nove membros, um dos quais o Presidente, todos

    nomeados pelo Presidente da Repblica, entre brasileiros de ilibada reputao e notria capacidade em assuntos econmico e financeiro, aps aprovao pelo Senado Federal.

    ATENO: Atualmente o BACEN possui 9 diretorias e apenas 8 diretores, isso porque o Diretor Luiz Awazu Pereira da Silva ocupa o cargo de duas diretorias (Direx e Dinor).

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    O cargo de presidente do BACEN tem status de Ministro de Estado.

    O Banco Central tem por finalidade a formulao, a execuo, o acompanhamento e o controle das polticas monetria, cambial, de crdito e de relaes financeiras com o exterior; a organizao, disciplina e fiscalizao do Sistema Financeiro Nacional; a gesto do Sistema de Pagamentos Brasileiro e dos servios do meio circulante. (Art. 2 Reg. Interno)

    Ressalvado o disposto da lei 6.385, a fiscalizao do mercado financeiro e de capitais continuar a ser exercida, nos termos da legislao em vigor, pelo Banco Central do Brasil.

    Reunies ordinrias, uma vez por semana presentes, no mnimo, o Presidente, ou seu substituto, e metade do nmero de Diretores.

    Principal rgo executivo do sistema financeiro. Faz cumprir todas as determinaes do CMN;

    por meio do BC que o Governo intervm diretamente no sistema financeiro.

    Objetivos:

    I Zelar pela adequada liquidez da economia;

    II Manter as reservas internacionais em nvel adequado;

    III Estimular a formao de poupana;

    IV Zelar pela estabilidade e promover o permanente aperfeioamento do sistema financeiro.

    IMPORTANTE (No confunda): Zelar pela liquidez e solvncia das instituies financeiras (Objetivo do CMN).

    Principais Atribuies:

    I Emitir papel-moeda e moeda metlica;

    II Executar os servios do meio circulante;

    III Receber recolhimentos compulsrios e voluntrios das instituies financeiras e bancrias;

    IV Realizar operaes de redesconto e emprstimo as instituies financeiras;

    V Regular a execuo dos servios de compensao de cheques e outros papis;

    VI Efetuar operaes de compra e venda de ttulos pblicos federais;

    VII Exercer o controle de crdito;

    VIII Exercer a fiscalizao das instituies financeiras;

    IX Autorizar o funcionamento das instituies financeiras;

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    X Estabelecer as condies para o exerccio de quaisquer cargos de direo nas instituies financeiras;

    XI Vigiar a interferncia de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais e

    XII Controlar o fluxo de capitais estrangeiros no pas.

    Sua sede fica em Braslia, capital do Pas, e tem representaes nas capitais dos Estados do Rio Grande do Sul, Paran, So Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Cear e Par.

    IMPORTANTE 1: O Banco Central do Brasil no pode mais emitir ttulos pblicos por conta prpria desde 2002. Compete apenas ao Tesouro Nacional a emisso de Ttulos Pblicos Federais.

    IMPORTANTE 2: Quando se tratar de Instituio Financeira estrangeira, a autorizao para funcionamento da mesma, dar-se- por meio de Decreto do Poder Executivo e no autorizao do BACEN. (Artigo 18, Lei 4.595)

    Comentrio: Tente memorizar as palavras chaves como: formular, regular, administrar, emitir, receber, autorizar, fiscalizar, controlar e exercer. Lembre-se de que o BACEN quem faz cumprir todas as determinaes do CMN.

    COMISSO DE VALORES MOBILIRIOS CVM

    Entidade autrquica, vinculada ao governo atravs do Ministrio da Fazenda.

    Administrada por 1 Presidente e 4 Diretores, nomeados pelo Presidente da Repblica;

    rgo normativo voltado para o desenvolvimento do mercado de ttulos e valores mobilirios;

    Ttulos e Valores Mobilirios: aes, debntures, bnus de subscrio, e opes de compra e venda de mercadorias.

    OBJETIVOS DA CVM:

    Estimular investimentos no mercado acionrio;

    Assegurar o funcionamento das Bolsas de Valores; Proteger os titulares contra a emisso fraudulenta, manipulao de preos e outros atos

    ilegais;

    Fiscalizar a emisso, o registro, a distribuio e a negociao dos ttulos emitidos pelas sociedades annimas de capital aberto;

    Fortalecer o Mercado de Aes.

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    CABEM CVM DISCIPLINAR AS SEGUINTES MATRIAS:

    Registro de companhias abertas;

    Registro de distribuies de valores mobilirios;

    Credenciamento de auditores independentes e administradores de carteiras de valores mobilirios;

    Organizao, funcionamento e operaes das bolsas de valores e de mercadorias e de futuros;

    Negociao e intermediao no mercado de valores mobilirios;

    Suspenso ou cancelamento de registros, credenciamentos ou autorizaes;

    Suspenso de emisso, distribuio ou negociao de determinado valor mobilirio ou decretar recesso de bolsa de valores;

    A CVM tem poderes para disciplinar, normatizar e fiscalizar a atuao dos diversos integrantes do mercado;

    A Lei atribui CVM competncia para apurar, julgar e punir irregularidades eventualmente cometidas no mercado;

    O Colegiado tem poderes para julgar e punir o faltoso, que vo desde a simples advertncia at a inabilitao para o exerccio de atividades no mercado.

    Comentrio: A CVM o BACEN do mercado mobilirio (aes, debntures, fundos de investimento entre outros).

    Relao CVM, Bacen e Clientes

    CVM

    SA Aberta

    Acionista

    PROTEGE

    FISCALIZA

    BACEN

    Bancos

    Clientes

    PROTEGE

    FISCALIZA

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    DICAS DO PROFESSOR

    Muitas questes de prova cobram dos alunos competncia de cada uma das autoridades monetrias. O problema que, s vezes, muito confuso e no final no sabemos quem autoriza emisso de papel moeda, quem fiscaliza fundos de investimento e etc.

    Para ajudar na resoluo destas questes, procure as palavras chaves de cada assunto abaixo. Com isso iremos facilitar nosso estudo.

    PALAVRAS CHAVE

    CVM: Valores Mobilirios, Fundos de Investimento, Aes, Mercado de Capitais, Bolsas de Valores, Derivativos, Debntures e Notas Promissrias (commercial paper).

    BACEN: Executar, Fiscalizar, Punir, Administrar, Emitir (apenas papel moeda), Realizar, Receber.

    CMN: Fixar diretrizes, Zelar, Regulamentar, Determinar, Autorizar (emisso papel moeda), Disciplinar, Estabelecer, Limitar.

    Tome cuidado com as excees, exemplo:

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    COPOM

    Junho de 1999 o Brasil passou a adotar as Metas de Inflao (definida pelo C.M.N);

    ndice utilizado na meta: IPCA;

    composto atualmente pela diretoria colegiada do BACEN;

    o Copom quem define a taxa de juros Selic Meta e tambm a existncia ou no do Vis;

    Uma vez definido o vis, compete ao presidente do BACEN a tarefa de executar;

    Reunio em dois dias (teras e quartas), Sendo o primeiro dia reservado para apresentao de dados e discusses e no segundo dia acontece a votao e definio da taxa de juros;

    Calendrio de reunies (8 vezes ao ano) divulgado at o fim de Outubro, podendo reunir-se extraordinariamente, desde que convocado pelo Presidente do Banco Central;

    Divulgao da ATA de reunio em 6 dias teis em portugus e 7 em Ingls.

    As decises emanadas do Copom devem ser publicadas por meio de Comunicado do Diretor de Poltica Monetria, divulgado na data da segunda sesso da reunio ordinria, aps o fechamento dos mercados e identificando o voto de cada um dos membros.

    A taxa Selic a taxa de juros mdia que incide sobre os financiamentos dirios com prazo de um dia til (overnight).

    O COPOM estabelece a meta para a taxa Selic, e funo da mesa de operaes do mercado aberto do BACEN manter a taxa Selic diria prxima a meta.

    Taxa Selic: "custo primrio do dinheiro" e "taxa bsica de juros da economia".

    Caso a Inflao (medida pelo IPCA) ultrapasse a meta estipulada pelo C.M.N (somado o intervalo de tolerncia), o Presidente do Banco Central deve explicar os motivos do no cumprimento da meta atravs de uma Carta Aberta ao Ministro da Fazenda.

    Questo 18291

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    Questes

    1. (18291) CESGRANRIO 2013 BASA Sistema Financeiro Nacional SFN

    O Sistema Financeiro Nacional, em todas as partes que o compem, foi estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do pas e a servir aos interesses da coletividade. Em relao sua composio, o Sistema Financeiro Nacional pode ser divido em:

    a) organizaes governamentais, institui-es pblicas e instituies financeiras.

    b) instituies financeiras, instituies fi-lantrpicas e entidades operadoras.

    c) rgos normativos, entidades supervi-soras e operadores.

    d) instituies pblicas, organizaes no governamentais e instituies privadas.

    e) rgos fiscalizadores, entidades super-visoras e organizaes governamentais.

    2. (9276) CESGRANRIO 2012 BANCO DO BRASIL Comisso de Valores Mobilirios CVM, rgos Supervisores do SFN

    Cada instituio do Sistema Financeiro Nacional desempenha funes de fundamental importncia para o equilbrio e o bom funcionamento do sistema como um todo.

    A funo de assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de Bolsa e de Balco da

    a) Casa da Moedab) Caixa Econmica Federalc) Comisso de Valores Mobilirios (CVM)d) Secretaria da Receita Federale) Superintendncia de Seguros Privados

    (Susep)

    3. (18292) CESGRANRIO 2013 BASA Banco Central do Brasil BACEN , rgos Supervisores do SFN

    As instituies que compem o Sistema Financeiro Nacional exercem suas atividades de modo que todo sistema funcione adequadamente. O principal executor das orientaes do Conselho Monetrio Nacional e responsvel por garantir o poder de compra da moeda nacional :

    a) a Superintendncia Nacional de Seguros Privados - SUSEP

    b) o Banco Central do Brasilc) a Bolsa de Valoresd) o Conselho Nacional de Seguros

    Privadose) a Caixa Econmica

    4. (19438) CESGRANRIO 2010 BACEN Conselho Monetrio Nacional CMN, rgos Normativos do SFN , Sistema Financeiro Nacional - SFN

    O Conselho Monetrio Nacional a entidade superior do sistema financeiro nacional, NO sendo de sua competncia:

    a) estabelecer a meta de inflao.b) zelar pela liquidez e pela solvncia das

    instituies financeiras.c) regular o valor externo da moeda e o

    equilbrio do balano de pagamentos.d) regular o valor interno da moeda,

    prevenindo e corrigindo surtos inflacionrios ou deflacionrios.

    e) fixar o valor do supervit primrio do oramento pblico.

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    5. (19439) CESGRANRIO 2010 BACEN Banco Central do Brasil BACEN , rgos Supervisores do SFN

    O Banco Central do Brasil o rgo executivo central do sistema financeiro e suas competncias incluem:

    a) aprovar o oramento do setor pblico brasileiro.

    b) aprovar e garantir todos os emprstimos do sistema bancrio.

    c) administrar o servio de compensao de cheques e de outros papis.

    d) organizar o funcionamento das Bolsas de Valores do pas.

    e) autorizar o funcionamento, estabelecendo a dinmica operacional de todas as instituies financeiras do pas.

    6. (9275) CESGRANRIO 2012 BANCO DO BRASIL Conselho Monetrio Nacional CMN, rgos Normativos do SFN , Sistema Financeiro Nacional - SFN

    O Sistema Financeiro Nacional formado por um conjunto de instituies voltadas para a gesto da poltica monetria do Governo Federal, cujo rgo deliberativo mximo o Conselho Monetrio Nacional.

    As funes do Conselho Monetrio Nacional so

    a) assessorar o Ministrio da Fazenda na criao de polticas oramentrias de longo prazo e verificar os nveis de moedas estrangeiras em circulao no pas.

    b) definir a estratgia da Casa da Moeda, estabelecer o equilbrio das contas pblicas e fiscalizar as entidades polticas.

    c) estabelecer as diretrizes gerais das polticas monetria, cambial e creditcia; regular as condies de constituio, funcionamento e fiscalizao das instituies financeiras e disciplinar os

    instrumentos das polticas monetria e cambial.

    d) fornecer crdito a pequenas, mdias e grandes empresas do pas, e fomentar o crescimento da economia interna a fim de gerar um equilbrio nas contas pblicas, na balana comercial e, consequentemente, na poltica cambial.

    e) secretariar e assessorar o Sistema Financeiro Nacional, organizando as sesses deliberativas de crdito e mantendo seu arquivo histrico.

    7. (9267) CESGRANRIO 2012 CEF Banco Central do Brasil BACEN , rgos Supervisores do SFN

    O Sistema Financeiro Nacional composto por diversas entidades, dentre as quais os rgos normativos, os operadores e as entidades supervisoras.

    A entidade responsvel pela fiscalizao das instituies financeiras e pela autorizao do seu funcionamento o

    a) Banco Central do Brasilb) Conselho Monetrio Nacionalc) Fundo Monetrio Internacionald) Conselho Nacional de Seguros Privadose) Banco Nacional do Desenvolvimento

    Econmico e Social (BNDES)

    8. (9185) CESGRANRIO 2008 BNDES Sistema Financeiro Nacional - SFN

    De acordo com a Lei no 4.595/64, NO integra o Sistema Financeiro Nacional:

    a) Banco Nacional do Desenvolvimento Econmico e Social.

    b) Banco do Brasil S.A.c) Banco Central do Brasil.d) Conselho Monetrio Nacional.e) Secretaria do Tesouro Nacional.

    9. (9430) CESGRANRIO 2010 BANCO DO BRASIL Conselho Monetrio Nacional

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    Banco do Brasil Conhecimentos Bancrios Prof. Edgar Abreu

    CMN, rgos Normativos do SFN , Sistema Financeiro Nacional - SFN

    O Sistema Financeiro Nacional (SFN) constitudo por todas as instituies financeiras pblicas ou privadas existentes no pas e seu rgo normativo mximo o(a)

    a) Ministrio da Fazenda.b) Conselho Monetrio Nacional.c) Banco Nacional de Desenvolvimento

    Econmico e Social.d) Banco Central do Brasil.e) Caixa Econmica Federal.

    10. (9186) CESGRANRIO 2008 BNDES Banco Central do Brasil BACEN , rgos Supervisores do SFN

    De acordo com a Lei no 4.595/64, as instituies financeiras nacionais somente podero funcionar no Brasil mediante prvia autorizao de(o)

    a) Lei especfica.b) Decreto Legislativo.c) Senado Federal.d) Banco Central do Brasil.e) Banco Nacional do Desenvolvimento

    Econmico e Social.

    11. (9191) CESGRANRIO 2011 BNDES Sistema Financeiro Nacional - SFN

    Integram o Sistema Financeiro Nacional:

    a) Conselho da Repblica e Conselho Monetrio Nacional

    b) Banco do Brasil e Receita Federalc) Conselho da Repblica e Banco do Brasild) Banco Nacional de Desenvolvimento

    Econmico e Social e Receita Federale) Banco Central do Brasil e Banco do

    Brasil

    12. (9195) CESGRANRIO 2011 BNDES Banco Central do Brasil BACEN , rgos Supervisores do SFN

    De acordo com a legislao brasileira, as instituies financeiras estrangeiras podem funcionar no Brasil desde que autorizadas por

    a) ordem do Conselho Monetrio Nacionalb) resoluo do Banco Central do Brasilc) resoluo do Banco do Brasild) decreto do Banco Central do Brasile) decreto do Presidente da Repblica

    13. (9429) CESGRANRIO 2010 BANCO DO BRASIL Comisso de Valores Mobilirios CVM, rgos Supervisores do SFN

    A Comisso de Valores Mobilirios (CVM) uma autarquia ligada ao Poder Executivo que atua sob a direo do Conselho Monetrio Nacional e tem por finalidade bsica

    a) captao de recursos no mercado internacional.

    b) compra e venda de aes no mercado da Bolsa de Valores.

    c) fiscalizao das empresas de capital fechado.

    d) normatizao e controle do mercado de valores mobilirios.

    e) manuteno da poltica monetria.

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    Acesse o link a seguir ou baixe um leitor QR CODE em seu celular e fotografe o cdigo para ter acesso gratuito aos simulados online. E ainda, se for assinante da Casa das Questes, poder assistir ao vdeo da explicao do professor.

    http://acasadasquestoes.com.br/prova-imprimir.php?prova=2156955

    Gabarito:1. (18291) C2. (9276) C3. (18292) B4. (19438) E5. (19439) E6. (9275) C7. (9267) A8. (9185) E9. (9430) B10. (9186) D11. (9191) E12. (9195) E13. (9429) D

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    Mdulo 2

    PRODUTOS BANCRIOS

    Abaixo temos alguns exemplos de produtos e servios oferecidos pelos principais bancos. O objetivo distinguir operaes passivas (geram uma dvida para a instituio financeira), operaes ativas (geram futuras receitas para a instituio) e prestao de servios.

    Obs.: Note que o carto de crdito um tipo de servio oferecido pelos bancos, mas que pode se tornar um crdito rotativo. Depende se o cliente est ou no efetuando o pagamento total de sua fatura.

    OPERAES PASSIVAS BANCRIAS

    As operaes passivas bancrias so os meios que a instituio financeira tem de captar recursos prprios junto ao pblico.

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    As principais contas so:

    Depsito vista: Conta Corrente

    Depsito a Prazo: CDB e RDB

    Poupana

    Site do BACEN coloca conta salrio como uma das principais contas, porm conta salrio uma espcie de conta corrente. Apenas Poupana consta no edital do BB de Dezembro de 2014.

    CADERNETA DE POUPANA

    a aplicao mais popular;

    Possui total liquidez, porm com perda de rentabilidade. Remunera sobre o menor saldo do perodo.

    Rentabilidade:

    Aplicaes realizadas nos dias 29, 30 e 31 de cada ms, tero como data de aniversrio o dia 01 do ms subsequente.

    Aplicao em cadernetas de poupana realizada atravs de depsito em cheque tem como data de aniversrio o dia do DEPSITO e no o dia da compensao do mesmo.

    Podem captar atravs de poupana somente as Instituies Financeiras que fazem parte do Sistema Brasileiro de Poupana e Emprstimo (SBPE)

    1. Caixa Econmica Federal CEF

    2. Sociedade de Crdito Imobilirio SCI

    3. Associaes de Poupana e Emprstimos APE

    4. Bancos Mltiplos com carteira de SCI.

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    OBS: As Companhias Hipotecrias no podem captar atravs de Poupana.

    Garantias: Aplicaes em cadernetas de poupana esto cobertas pelo Fundo Garantidor de Crdito FGC at o limite vigente que atualmente de R$ 250.000,00. Poupanas da CEF so 100% cobertas pelo governo federal.

    Servios Essenciais da Caderneta de Poupana No pode ser cobrada tarifa.

    1. Fornecimento de carto com funo movimentao;

    2. Fornecimento de segunda via do carto, exceto nos casos de pedidos de reposio formulados pelo correntista, decorrentes de perda, roubo, furto, danificao e outros motivos no imputveis instituio emitente;

    3. Realizao de at dois saques, por ms, em guich de caixa ou em terminal de autoatendimento;

    4. Realizao de at duas transferncias, por ms, para conta de depsitos de mesma titularidade;

    5. Fornecimento de at dois extratos, por ms, contendo a movimentao dos ltimos trinta dias;

    6. Realizao de consultas mediante utilizao da internet;

    7. Fornecimento, at 28 de fevereiro de cada ano, do extrato consolidado, discriminando, ms a ms, os valores cobrados no ano anterior relativo a tarifas e,

    8. Prestao de qualquer servio por meios eletrnicos, no caso de contas cujos contratos prevejam utilizar exclusivamente meios eletrnicos.

    A regulamentao estabelece tambm que a realizao de saques em terminais de autoatendimento em intervalo de at trinta minutos considerada como um nico evento.

    OPERAES ATIVAS BANCRIAS

    As operaes ativas bancrias so os meios que a instituio financeira utiliza para fornecer crdito e financiamento ao mercado.

    As nicas operaes ativas que constam no edital do Banco do Brasil de Dezembro de 2014 so:

    Crdito Direto ao Consumidor CDC

    Emprstimos Rotativos: Cartes de Crdito

    Crdito Rural

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    CRDITO ROTATIVO

    Os contratos de abertura de crdito rotativo so linhas de crdito abertas com um determinado limite e que a empresa utiliza medida de suas necessidades, ou mediante apresentao de garantias em duplicatas. Os encargos (juros e IOF) so cobrados de acordo com a utilizao dos recursos, da mesma forma que nas contas garantidas.

    O principal da dvida pode ser rolado e at mesmo os juros podero ser pagos com o prprio limite disponibilizado.

    Exemplos: Cheque especial, carto de crdito e conta garantida.

    CARTES DE DBITOSO carto de dbito permite acessar os terminais de autoatendimento (caixas eletrnicos), para realizar saques, depsitos, transferncias, pagamentos de contas, consultas a extratos, entre outras funes.

    No comrcio, o uso do carto de dbito permite a realizao de pagamentos em locais credenciados, debitando o dinheiro diretamente da conta corrente do proprietrio do carto, mediante a digitao de uma senha pessoal, e transferindo o mesmo valor para a conta corrente do vendedor ou do prestador do servio.

    Os cartes de dbito possuem aparncia semelhante dos cartes de crdito. Alguns cartes so denominados mltiplos. Eles possuem tanto a funo crdito quanto a dbito, devendo o proprietrio do carto, no momento de sua utilizao, informar se o pagamento na funo crdito (que leva a um pagamento futuro, por meio de uma fatura do carto de crdito) ou na funo dbito.

    CARTES DE CRDITOAs atividades de emisso de carto de crdito exercidas por instituies financeiras esto sujeitas regulamentao baixada pelo Conselho Monetrio Nacional (CMN) e pelo Banco Central do Brasil, nos termos dos artigos 4 e 10 da Lei 4.595, de 1964. Todavia, nos casos em que a emisso do carto de crdito no tem a participao de instituio financeira, no se aplica a regulamentao do CMN e do Banco Central.

    Vendedor:

    Forte indutor do consumo; Rebate no preo das vendas (tarifas e prazo).

    Comprador:

    Enquadramento das necessidades de consumo s disponibilidades de caixa; Ganhos sobre a inflao; Forte indutor do consumo.

    Tipos:

    Quanto ao usurio: pessoa fsica ou empresarial

    Quanto utilizao: nacional ou internacional.

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    O dono do carto recebe mensalmente a fatura, pelo correio ou por meio eletrnico, para conferir e pagar as compras efetuadas. possvel optar pelo pagamento total, pelo valor mnimo ou por algum valor intermedirio.

    IMPORTANTE (CIRCULAR 3.512 NOV/2010): O valor mnimo da fatura de carto de crdito a ser pago mensalmente no pode ser inferior ao correspondente aplicao, sobre o saldo total da fatura, dos seguintes percentuais:

    I 15%, a partir de 1 de junho de 2011.

    Comentrio: O maior ganho das instituies financeiras e das administradoras de carto de crdito se d no momento em que o cliente opta em no pagar o total de sua fatura no ms correspondente, parcelando assim a sua dvida a uma taxa de juros geralmente elevada.

    Os bancos s podem cobrar cinco tarifas referentes prestao de servios de carto de crdito:

    1. Anuidade;

    2. Emisso de segunda via do carto;

    3. Tarifa para uso na funo saque;

    4. Tarifa para uso do carto no pagamento de contas e,

    5. Tarifa no pedido de avaliao emergencial do limite de crdito.

    O contrato de carto de crdito pode ser cancelado a qualquer momento. No entanto, importante salientar que o cancelamento do contrato de carto de crdito no quita ou extingue dvidas pendentes. Assim, deve ser buscado entendimento com o emissor do carto sobre a melhor forma de liquidao da dvida.

    CARTO DE CRDITO BSICO (CMN 3.919 DE 25/11/2010)

    o carto de crdito exclusivo para o pagamento de compras, contas ou servios. O preo da anuidade para sua utilizao deve ser o menor preo cobrado pela emissora entre todos os cartes por ela oferecidos.

    Modalidades: Nacional e Internacional

    No pode ser associado a programas de benefcios e/ou recompensas.

    CARTO DE CRDITO BNDES

    O Carto BNDES um produto que, baseado no conceito de carto de crdito, visa financiar os investimentos de micro, pequenas e mdias empresas.

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    Podem obter o Carto BNDES as empresas com faturamento bruto anual de at R$ 90 milhes, sediadas no Pas, que exeram atividade econmica compatveis com as Polticas Operacionais e de Crdito do BNDES e que estejam em dia com o INSS, FGTS, RAIS e tributos federais.

    O portador do Carto BNDES efetuar sua compra, exclusivamente no mbito do Portal de Operaes do BNDES (www.cartaobndes.gov.br), procurando os produtos que lhe interessam no Catlogo de Produtos expostos e seguindo os passos indicados para a compra.

    BANCOS QUE PODEM EMITIR:

    1. Banco do Brasil

    2. Banrisul

    3. Bradesco

    4. BRDE

    5. Caixa Econmica Federal

    6. Ita

    7. Santander

    8. Sicoob

    9. Sicredi

    BANDEIRAS: VISA, MASTERCARD, ELO e CABAL.

    Principais caractersticas:

    Limite de crdito de at R$ 1 milho por carto, por banco emissor; Prazo de parcelamento de 3 a 48 meses; Taxa de juros pr-fixada (informada na pgina inicial do Portal); No incide IOF.

    Obs.: Uma empresa pode obter um Carto BNDES por banco emissor, podendo ter at 7 cartes e somar seus limites numa nica transao.

    CRDITO DIRETO A CONSUMIDOR (CDC)

    Financiamento concedido por uma financeira a seus clientes, para a aquisio de bens ou servios, ou ainda, sem propsitos especficos.

    Muito utilizado na compra de veculos, mveis e eletrodomsticos. Sempre que possvel, o bem adquirido com o financiamento fica vinculado em garantia operao.

    Definio: CDC ou Crdito Direto ao Consumidor - So operaes de crdito concedidas pelos Bancos, ou pelas chamadas Financeiras, a pessoas fsicas ou jurdicas, destinadas a emprstimos sem direcionamento ou financiamentos de bens ou servios.

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    Condies: necessrio ter uma conta corrente em um banco, como o Banco do Brasil, por exemplo, com cadastro atualizado, sem restries e limite de crdito aprovado.

    Contratao: Depois de definido o limite, voc pode acessar qualquer um dos Terminais de Autoatendimento, internet, agncias bancrias ou diretamente nos terminais POS das lojas, dependendo da linha a ser utilizada.

    Imposto: Gera cobrana de IOF.

    CRDITO RURALQuem pode se utilizar do crdito rural?

    I Produtor rural (pessoa fsica ou jurdica);

    II Cooperativa de produtores rurais e,

    III Pessoa fsica ou jurdica que, mesmo no sendo produtor rural, se dedique a uma das seguintes atividades:

    a) Pesquisa ou produo de mudas ou sementes fiscalizadas ou certificadas;

    b) Pesquisa ou produo de smen para inseminao artificial e embries;

    c) Prestao de servios mecanizados de natureza agropecuria, em imveis rurais, inclusive para a proteo do solo;

    d) Prestao de servios de inseminao artificial, em imveis rurais;

    e) Medio de lavouras;

    f) Atividades florestais.

    ATENO: profissionais que se dedicam a explorao de pesca e aquicultura, com fins comerciais no so mais beneficiados pelas linhas emprstimos de crdito rural.

    Atividades financiadas pelo crdito rural:

    I Custeio das despesas normais de cada ciclo produtivo;

    II Investimento em bens ou servios cujo aproveitamento se estenda por vrios ciclos produtivos;

    III Comercializao da produo.

    Recursos Controlados:

    a) Os recursos obrigatrios (decorrentes da exigibilidade de depsito vista);b) Os das Operaes Oficiais de Crdito sob superviso do Ministrio da Fazenda;c) Os de qualquer fonte destinados ao crdito rural na forma da regulao aplicvel, quando

    sujeitos subveno da Unio, sob a forma de equalizao de encargos financeiros, inclusive os recursos administrados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social (BNDES);

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    d) Os oriundos da poupana rural, quando aplicados segundo as condies definidas para os recursos obrigatrios;

    e) Os dos fundos constitucionais de financiamento regional;f) Os do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcaf).

    No controlados: todos os demais.

    Para concesso do crdito rural, necessrio que o tomador apresente oramento, plano ou projeto, exceto em operaes de desconto de Nota Promissria Rural ou de Duplicata Rural.

    Garantias aceitas:

    a) Penhor agrcola, pecurio, mercantil, florestal ou cdula;b) Alienao fiduciria;c) Hipoteca comum ou cdula;d) Aval ou fiana;e) Seguro rural ou ao amparo do Programa de Garantia da Atividade Agropecuria (Proagro);

    (OBRIGATRIO contratao para emprstimos contratados com recursos controlados e a partir de Julho de 2014 aps publicao da CMN 4.235)

    f) Proteo de preo futuro da commodity agropecuria, inclusive por meio de penhor de direitos, contratual ou cedular;

    g) Outras que o Conselho Monetrio Nacional admitir.

    IMPORTANTE: Alquota de IOF para operaes de crdito rural de zero. O IOF cobrado em algumas operaes o IOF adicional.

    No caso de operao de comercializao, na modalidade de desconto de nota promissria rural ou duplicata rural, a alquota zero aplicvel somente quando o ttulo for emitido em decorrncia de venda de produo prpria.

    OUTROS SERVIOS E PRODUTOS BANCRIOS

    Alm de captarem recursos e emprestarem, os bancos oferecem uma srie de outros produtos e prestaes de servios complementares com parceria com outras instituies financeiras ou at mesmo instituies prprias que fazem parte do mesmo conglomerado financeiro. Destacamos as principais delas abaixo:

    1. Seguros

    2. Ttulos de Capitalizao

    3. Previdncia complementar Aberta

    4. Previdncia complementar Fechada (restrito a somente seus funcionrios)

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    GLOSSRIO PREVIDNCIA SEGUROS

    Aplice: o documento legal que formaliza a aceitao, pelo HSBC Vida e Previdncia, da cobertura proposta por voc.

    Aporte: so as contribuies espordicas que voc realiza para o seu plano de Previdncia, que iro compor o mesmo fundo resultante das contribuies mensais. O aporte tambm pode ser nico, no incio da contratao.

    Assistido: voc ser um assistido, quando estiver recebendo o seu benefcio de renda. Base de clculo de performance financeira: a diferena, ao final do ltimo dia til do ms, entre a parcela do patrimnio lquido do FIE correspondente Proviso Matemtica de Benefcios Concedidos e o valor da remunerao pela gesto financeira acumulado do ms.

    Beneficirio: so as pessoas que voc escolhe para receber os benefcios de morte no caso do seu falecimento ou voc mesmo, em evento de invalidez total e permanente ou no momento do recebimento da aposentadoria.

    Benefcio de Renda: o pagamento da aposentaria feito a voc no valor e data definidos na contratao ou alterados durante o perodo de diferimento.

    Carncia: prazo que o fundo fica reservado e no pode ser resgatado.

    Contribuio: valor correspondente a cada um dos aportes (espordicos ou contribuies mensais) destinados ao custeio da cobertura contratada. Nos planos VGBL, a contribuio recebe o nome de Prmio Mensal.

    Encargo de Sada: valor cobrado sobre os valores resgatados ou portados.

    Fundo Acumulado: Reserva acumulada, de acordo com as contribuies efetuadas.

    Indenizao: Pagamento a ser efetuado ao participante por ocasio de sua sobrevivncia ao perodo de diferimento.

    Instituidora: a pessoa jurdica que prope a contratao de plano coletivo, definindo as normas e participando das contribuies.

    Participante: Pessoa fsica que contrata o plano.

    PGBL: Plano Gerador de Benefcio Livre. Ideal para quem opta por fazer a declarao de ajuste do Imposto de Renda completa, pois pode ser deduzido no limite de 12% da renda bruta anual.

    Portabilidade: Instituto que, durante o perodo de diferimento, permite a movimentao de recursos da proviso matemtica de benefcios a conceder.

    Prazo de carncia: Perodo em que no sero aceitos pedidos de resgate ou de portabilidade.

    Prmio Mensal: Valor correspondente a cada um dos aportes destinados aos planos VGBL ao custeio da cobertura contratada.

    Previdncia Complementar: Previdncia Complementar significa voc pensar no seu futuro, garantindo o conforto de uma aposentadoria tranquila para voc e sua famlia, ou ainda, a realizao daquele sonho antigo, como a abertura de um negcio prprio, ou a certeza da educao dos seus filhos.

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    Proponente: Pessoa fsica interessada em contratar o plano.

    Renda: Srie de pagamentos peridicos a que tem direito o assistido (ou assistidos). Tipos de Renda que podem ser escolhidos: Renda vitalcia, Renda vitalcia com prazo mnimo, Renda vitalcia reversvel ao beneficirio indicado, Renda vitalcia reversvel ao cnjuge e com continuidade aos menores, Renda temporria.

    Resgate: Instituto que, durante o perodo de diferimento, permite o resgate dos recursos da Proviso Matemtica de Benefcios a Conceder.

    Taxa de administrao: a taxa paga Administradora dos Planos de Previdncia para administrar os fundos provenientes das aplicaes feitas em um plano de Previdncia.

    Taxa de carregamento: Valor resultante da aplicao de percentual sobre o valor das contribuies pagas, destinadas a atender s despesas administrativas, de corretagem e de colocao do plano.

    Tributao regressiva progressiva: Formas de tributao que podero ser escolhidas para o plano de Previdncia contratado. Saiba Mais.

    VGBL: Vida Gerador de Benefcio Livre. Plano de previdncia mais indicado para quem faz a declarao simplificada do Imposto de Renda e quer diversificar seus investimentos ou para quem deseja aplicar mais de 12% de sua renda bruta em Previdncia.

    SEGUROS

    Instrumentos do contrato de seguros: Proposta: registro da inteno do futuro segurado. Aplice: proposta formalmente aceita pela seguradora. Endosso: alterao na aplice, durante a vigncia do contrato. necessria a

    concordncia das duas partes.

    Elementos dos contratos de seguro: Prmio: prestao paga periodicamente pelo segurado; Sinistro: perda de um bem (ou de uma vida), motivados por um dos riscos cobertos na

    aplice; Indenizao: importncia que o segurado recebe em caso de sinistro; Franquia: valor do prejuzo que fica a cargo do segurado.

    proibida a realizao de mais de um seguro cobrindo o mesmo objeto ou interesse, salvo nos casos de seguros de pessoas.

    As operaes de Seguro Rural gozam de iseno tributria irrestrita, de quaisquer impostos ou tributos federais.

    A diviso de riscos de determinada aplice ou programa tem a alternativa do cosseguro. Esta operao consiste na repartio de um mesmo risco, de um mesmo segurado, entre duas ou mais seguradoras.

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    O resseguro o seguro das seguradoras. um contrato em que o ressegurador assume o compromisso de indenizar a companhia seguradora (cedente) pelos danos que possam vir a ocorrer em decorrncia de suas aplices de seguro.

    O ressegurador tambm dispe do mecanismo da retrocesso, que repassa parte das responsabilidades que assumiu para outro ressegurador ou para companhias seguradoras locais, com o objetivo de proteger seu patrimnio;

    Existem trs tipos de ressegurador:

    1. Local: ressegurador sediado no pas, constitudo sob a forma de sociedade annima, que tenha por objeto exclusivo a realizao de operaes de resseguro e retrocesso.

    2. Admitido: ressegurador sediado no exterior, com escritrio de representao no pas, que, atendendo s exigncias previstas na Lei Complementar n 126/2007 e nas normas que regulam a atividade, tenha sido cadastrado na Susep.

    3. Eventual: empresa resseguradora estrangeira sediada no exterior, sem escritrio de representao no pas, que, atendendo s exigncias previstas na Lei Complementar n 126/2007 e nas normas que regulam o resseguro e a retrocesso, tenha sido cadastrada na Susep para exercer a atividade, para realizar operaes de resseguro e retrocesso.

    OBS: Resseguradores estrangeiros sediados em parasos fiscais no podem operar no mercado brasileiro. Entram nessa categoria os pases que no tributam a renda ou tributam com alquota inferior a 20%.

    TTULOS DE CAPITALIZAO

    Poupana de longo prazo atrelada a um jogo.

    Novidade: Seus rendimentos so de, no mnimo, 0,35% ao ms (Circular SUSEP 459). Excees so os planos contratados nas modalidades - Popular e Incentivo.

    Os ttulos so estruturados, quanto a sua forma de pagamento, em PM, PP e PU.

    PM = um ttulo que prev um pagamento a cada ms de vigncia do ttulo.

    PP = um ttulo em que no h correspondncia entre o nmero de pagamentos e o nmero de meses de vigncia do ttulo.

    PU = um ttulo em que o pagamento nico (realizado uma nica vez), tendo sua vigncia estipulada na proposta.

    Diviso do Prmio: Proviso para sorteio

    Taxa de Carregamento

    Proviso matemtica

    Nos ttulos com vigncia igual a 12 meses, os pagamentos so obrigatoriamente fixos. J nos ttulos com vigncia superior, facultada a atualizao dos pagamentos, a cada perodo de 12 meses, por aplicao de um ndice oficial estabelecido no prprio ttulo.

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    Carncia: prazo em que o investidor no poder solicitar o resgate. Pode variar de 01 a 02 anos, dependendo do plano.

    Resgate Antecipado: o investidor ir receber um percentual de sua reserva matemtica.

    Comentrio: uma aplicao financeira atrelada a um jogo, onde o cliente vai ter um desgio caso queira disponibilizar a sua aplicao antes do prazo estipulado pela Sociedade de Capitalizao.

    O BB comercializa duas modalidades de ttulos da Brasilcap: de pagamento nico e de pagamento mensal.

    PREVIDNCIA PRIVADA

    Previdncia privada (ou previdncia complementar) uma forma de acumulao de recursos durante a poca que a pessoa est trabalhando que visa complementar o benefcio pago pela Previdncia Social (INSS) e evitar que a pessoa sofra uma queda drstica em seu padro de vida devido reduo de sua renda na aposentadoria.

    Qualquer pessoa que receba mais do que o benefcio mximo pago pelo INSS deve se preocupar em formar uma poupana, seja atravs da previdncia privada ou de recursos administrados por conta prpria.

    De acordo com a sua disponibilidade financeira voc faz contribuies peridicas para o plano, acumulando um capital que receber rendimentos e, quando decidir se aposentar, passa a receber uma renda mensal ou realiza o resgate total dos recursos acumulados.

    A previdncia privada tambm pode ser utilizada para o planejamento sucessrio, uma vez que no necessrio inventrio para ser recebida a reserva, desde que os beneficirio(s) estejam especificados no plano. Caso contrrio a reserva ser paga aos herdeiros legais.

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    PREVIDNCIA: TAXAS

    Taxa de administrao: aquela paga ao administrador do fundo para ele cuidar do seu dinheiro. A taxa de administrao que o investidor paga permite ao fundo remunerar o administrador/gestor da Carteira e da estrutura profissional voltada para a gesto do portflio do fundo. Ela anual e incide diariamente sobre o saldo do seu plano, sendo cobrada sobre o patrimnio liquido do fundo.

    Taxa de carregamento: utilizada para custear as despesas de corretagem, colocao e administrao do plano de previdncia. Poder ser cobrada sobre o valor de cada contribuio, no momento do resgate e/ou da transferncia, dependendo do plano contratado.

    PREVIDNCIA: TIPOS DE PLANOS / BENEFCIOS

    Os planos previdencirios podem ser contratados de forma individual ou coletiva (averbados ou institudos); e podem oferecer juntos ou separadamente, os seguintes tipos bsicos de benefcio:

    RENDA POR SOBREVIVNCIA: renda a ser paga ao participante do plano que sobreviver ao prazo de deferimento contratado, geralmente denominada de aposentadoria.

    RENDA POR INVALIDEZ: renda a ser paga ao participante, em decorrncia de sua invalidez total e permanente ocorrida durante o perodo de cobertura e depois de cumprido o perodo de carncia estabelecido no Plano.

    PENSO POR MORTE: renda a ser paga ao(s) beneficirio(s) indicado(s) na proposta de inscrio, em decorrncia da morte do Participante ocorrida durante o perodo de cobertura e depois de cumprido o perodo de carncia estabelecido no Plano.

    PECLIO POR MORTE: importncia em dinheiro, pagvel de uma s vez ao(s) beneficirio(s) indicado(s) na proposta de inscrio, em decorrncia da morte do participante ocorrida durante o perodo de cobertura e depois de cumprido o perodo de carncia estabelecido no Plano.

    PECLIO POR INVALIDEZ: importncia em dinheiro, pagvel de uma s vez ao prprio participante, em decorrncia de sua invalidez total e permanente ocorrida durante o perodo de cobertura e aps cumprido o perodo de carncia estabelecido no Plano.

    PERFIL DO INVESTIDOR

    No caso dos PGBL, VGBL e sucedneos, o investidor pode escolher o perfil de risco do fundo de investimento no qual a seguradora ou a EAPC vo aplicar os seus recursos. De acordo com a Susep, os perfis so os seguintes:

    Soberano: como o nome sugere, o fundo investe apenas em ttulos do governo, ou seja, ttulos ou Crdito Securitizados do Tesouro Nacional, ou Ttulos do Banco Central;

    Renda Fixa: alm das aplicaes acima, tambm permite o investimento em outros tipos de ttulos de renda fixa, como CDBs, debntures, etc.;

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    Composto: tambm permite aplicaes em renda varivel, como, por exemplo, aes ou fundos de aes, commodities, desde que no ultrapassem 49% do patrimnio do fundo.

    PGBL

    O PGBL (Plano Gerador de Benefcio Livre) mais vantajoso para aqueles que fazem a declarao do imposto de renda pelo formulrio completo. uma aplicao em que incide risco, j que no h garantia de rentabilidade, que inclusive pode ser negativa. Ainda assim, em caso de ganho, ele repassado integralmente ao participante.

    O resgate pode ser feito no prazo de 60 dias de duas formas: de uma nica vez, ou transformado em parcelas mensais. Tambm pode ser abatido at 12% da renda bruta anual do Imposto de Renda e tem taxa de carregamento. comercializado por seguradoras. Com o PGBL, o dinheiro colocado em um fundo de investimento exclusivo, administrado por uma empresa especializada na gesto de recursos de terceiros e fiscalizado pelo Banco Central.

    VGBL

    O VGBL, ou Vida Gerador de Benefcio Livre, aconselhvel para aqueles que no tm renda tributvel, j que no dedutvel do Imposto de Renda, ainda que seja necessrio o pagamento de IR sobre o ganho de capital.

    Nesse tipo de produto, tambm no existe uma garantia de rentabilidade mnima, ainda que todo o rendimento seja repassado ao integrante. O primeiro resgate pode ser feito em prazo que varia de dois meses a dois anos. A partir do segundo ano, tambm pode ser feita a cada dois meses. Possui taxa de carregamento.

    BENEFCIOS DE RENDA

    Renda Vitalcia Pagamento de uma renda mensal por toda a vida ao participante.

    Renda Vitalcia com Prazo Mnimo Garantido Pagamento de uma renda mensal por toda a vida ao participante. Caso ocorra o seu falecimento, a renda revertida ao beneficirio indicado at o cumprimento do prazo garantido.

    Renda Vitalcia Reversvel ao Beneficirio Pagamento de uma renda mensal por toda a vida ao participante. Aps o seu falecimento, um percentual da renda, ser revertida ao beneficirio indicado.

    Renda Temporria Pagamento de uma renda mensal ao participante, durante o prazo definido.

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    PROTEO ADICIONAL

    Penso Prazo Certo Pagamento mensal ao beneficirio indicado durante o prazo definido.

    Penso ao Cnjuge Pagamento de uma renda mensal por toda a vida, ao beneficirio indicado pelo participante, caso ocorra o seu falecimento.

    Penso aos Menores Pagamento de uma renda mensal ao beneficirio menor indicado (at que complete 21 anos), caso ocorra o falecimento do participante.

    Renda por Invalidez com Prazo Mnimo Garantido Pagamento de uma renda mensal por toda a vida ao participante, no caso de invalidez total e permanente. Caso ocorra o seu falecimento, a renda revertida ao beneficirio indicado at o cumprimento do prazo garantido.

    Peclio por Morte Pagamento nico ao beneficirio indicado, em decorrncia da morte do segurado.

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    Questes

    1. (18293) CESGRANRIO 2013 CONHECIMENTOS BANCRIOS Seguros, Produtos de Seguro e Vida, Produtos e Servios Bancrios

    Os planos de seguro tm o objetivo de gerar proteo patrimonial s pessoas fsicas ou jurdicas. Em um seguro de veculo, se o segurado trocar de carro ou incluir algum item em sua aplice, ele dever solicitar a seguradora um:

    a) endosso na apliceb) reembolso de prmioc) estorno de pagamentod) cancelamento de aplicee) pedido de prmio

    2. (18306) CESGRANRIO 2013 CONHECIMENTOS BANCRIOS Crdito Direto ao Consumidor CDC, Produtos de Aplicao Financeira, Produtos e Servios Bancrios

    Atualmente os bancos oferecem diversas modalidades de crdito. A operao de crdito concedida para a aquisio de bens e servios, com a opo de antecipao de pagamento das parcelas com desgio, o:

    a) leasingb) certificado de depsito interbancrioc) carto de crditod) crdito direto ao consumidore) hot money

    3. (18307) CESGRANRIO 2013 CONHECIMENTOS BANCRIOS Ttulo de Capitalizao, Produtos de Seguro e Vida, Produtos e Servios Bancrios

    Os ttulos de capitalizao so um investimento com uma caracterstica de poupana a longo prazo remunerados pela TR mais uma taxa de juros ao ms,

    equiparando-se inflao. Porm, a caracterstica mais atrativa dos ttulos de capitalizao a:

    a) possibilidade de resgate dos valores com rentabilidade acima do mercado.

    b) garantia oferecida para compra de bens imveis.

    c) gerao de crditos fiscais para abatimentos futuros.

    d) rentabilidade diferenciada oferecida na ocasio do resgate.

    e) possibilidade de ganhos de prmios em dinheiro pelos sorteios peridicos.

    4. (9280) CESGRANRIO 2012 CONHECIMENTOS BANCRIOS Seguros, Produtos de Seguro e Vida, Produtos e Servios Bancrios

    As seguradoras tambm se preocupam com os riscos que as cercam por conta da possibilidade de um colapso no mercado ou, at mesmo, pela ocorrncia simultnea de muitos sinistros.

    Nesse sentido, para se aliviar parcialmente do risco de um seguro j feito, a companhia poder contrair um novo seguro em outra instituio, atravs de uma operao denominada

    a) corretagem de segurob) resseguroc) seguro de incndiod) seguro de veculose) seguro de vida

    5. (9201) CESGRANRIO 2012 CONHECIMENTOS BANCRIOS Ttulo de Capitalizao, Produtos de Seguro e Vida, Produtos e Servios Bancrios

    As Sociedades de Capitalizao so entidades constitudas sob a forma de

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    sociedades annimas, que negociam contratos, denominados ttulos de capitalizao.

    Esses ttulos tm por objeto a(o)

    a) aquisio de aes de empresas privadas, para investimento em longo prazo, com opo de realizar a venda dessas aes a qualquer tempo.

    b) compra parcelada de um bem em que um grupo de participantes, organizados por uma empresa administradora, rateia o valor do bem desejado pelos meses de parcelamento.

    c) compra de ttulos pblicos ou privados, mediante depsitos mensais em dinheiro, que sero capitalizados a uma determinada taxa de juros at o final do contrato.

    d) investimento em ttulos pblicos do governo federal, no qual o investidor poder optar pelo resgate do Fundo de Garantia (FGTS) ou pelo pagamento em dinheiro.

    e) depsito peridico de prestaes pecunirias pelo contratante, o qual ter o direito de resgatar parte dos valores corrigidos e de concorrer a sorteios de prmios em dinheiro.

    6. (9441) CESGRANRIO 2008 CONHECIMENTOS BANCRIOS Seguros, Produtos de Seguro e Vida, Produtos e Servios Bancrios

    O mercado de seguros surgiu da necessidade que as pessoas e empresas tm de proteger seu patrimnio. Mediante o pagamento de uma quantia, denominada prmio, os segurados recebem uma indenizao que permite a reposio integral das perdas sofridas. Em relao aos tipos de seguro, analise as afirmaes abaixo.

    I O seguro de vida idntico ao seguro do profissional liberal, pois ambos possuem as mesmas coberturas e esto sujeitos mesma legislao.

    II O seguro de veculos pode oferecer coberturas adicionais para o risco de roubo de rdios e acessrios, desde que conste da aplice. Se estes equipamentos so colocados posteriormente contratao, podem ser includos na aplice, atravs de endosso.

    III A nica diferena entre o seguro de acidentes pessoais em relao ao seguro de vida o pblico-alvo que, no caso do seguro de acidentes pessoais, direcionado para idosos e gestantes.

    IV O seguro imobilirio realizado para cobertura de possveis danos ao imvel do segurado, causados principalmente por incndios, roubo e outros acidentes naturais.

    V O seguro de viagem tem como principal caracterstica a garantia de indenizao por extravio de bagagem e a assistncia mdica durante o perodo da viagem.

    Esto corretas APENAS as afirmaes

    a) I, III e Vb) I, IV e Vc) II, IV e Vd) I, II, III e IVe) II, III, IV e V

    7. (9442) CESGRANRIO 2008 CONHECIMENTOS BANCRIOS Crdito Rotativo: Cartes de Crdito, Produtos de Aplicao Financeira, Produtos e Servios Bancrios

    Atualmente, existem diversas alternativas para uso do chamado "dinheiro de plstico", que facilita o dia-a-dia das pessoas e representa um enorme incentivo ao consumo. O carto de crdito um tipo de "dinheiro de plstico" que utilizado

    a) para aquisio de bens ou servios nos estabelecimentos credenciados.

    b) para aquisio de moeda estrangeira em agncias de cmbio e de viagens com dbito em moeda corrente do pas de emisso do carto.

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    c) para realizao de transferncias interbancrias, desde que ambos os Bancos sejam credenciados.

    d) na compra de mercadorias em diversos pases com dbito na conta corrente em tempo real.

    e) como instrumento de identificao, substituindo, nos casos aceitos por lei, a cdula de identidade.

    8. (9348) CESGRANRIO 2012 CONHECIMENTOS BANCRIOS Produtos e Servios Bancrios, Demais Servios Bancrios, Carto de Dbito, Crdito Rotativo: Cartes de Crdito, Demais Servios Bancrios, Produtos de Aplicao Financeira, Produtos e Servios Bancrios, Produtos e Servios Bancrios, Crdito Rotativo: Cartes de Crdito, Produtos de Aplicao Financeira, Produtos e Servios Bancrios

    Nos dias de hoje, o uso do dinheiro de plstico est superando cada vez mais outras modalidades de pagamento, que, com o passar dos anos, esto ficando obsoletas.

    Um tipo de dinheiro de plstico muito utilizado no comrcio de rua o

    a) carto cidadob) carto de crditoc) carto de senhasd) talo de chequese) internet banking

    Acesse o link a seguir ou baixe um leitor QR CODE em seu celular e fotografe o cdigo para ter acesso gratuito aos simulados online. E ainda, se for assinante da Casa das Questes, poder assistir ao vdeo da explicao do professor.

    http://acasadasquestoes.com.br/prova-imprimir.php?prova=2160454

    Gabarito:1. (18293) A2. (18306) D3. (18307) E4. (9280) B5. (9201) E6. (9441) C7. (9442) A8. (9348) B

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    Mdulo 3

    NOES DO MERCADO DE CAPITAIS

    O mercado de capitais um sistema de distribuio de valores mobilirios que visa proporcionar liquidez aos ttulos de emisso de empresas e viabilizar seu processo de capitalizao. constitudo pelas bolsas, corretoras e outras instituies financeiras autorizadas.

    No mercado de capitais, os principais ttulos negociados so os representativos do capital de empresas as aes ou de emprstimos tomados, via mercado, por empresas debntures conversveis em aes, bnus de subscrio e commercial papers , que permitem a circulao de capital para custear o desenvolvimento econmico.

    AES

    Ao representa a menor "frao" do capital social de uma empresa, ou seja, a unidade do capital nas sociedades annimas. Quem adquire estas "fraes" chamado de acionista que vai ter certa participao na empresa, correspondente quantas destas "fraes" ele detiver.

    Forma: nominativa ou escritural;

    As aes so um investimento de prazo indeterminado e de renda varivel.

    UNDERWRITING OFERTA PBLICA

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    AGENTES UNDERWRITER: Bancos de Investimento, Bancos Mltiplos com carteira de Investimento ou Sociedade Distribuidora de Ttulos e Valores Mobilirios (SDTVM) e Corretoras de Ttulos e Valores Mobilirios (CTVM).

    UNDERWRITING DE MELHORES ESFOROS (BEST EFFORTS)

    Subscrio em que a instituio financeira se compromete a realizar os melhores esforos para a colocao junto ao mercado das sobras do lanamento.

    No h comprometimento por parte do intermedirio para a colocao efetiva de todas as aes.

    A empresa assume os riscos da aceitao ou no das aes lanadas por parte do mercado.

    UNDERWRITING FIRME (STRAIGHT)

    Subscrio em que a instituio financeira subscreve integralmente a emisso para revend-la posteriormente ao pblico.

    Selecionando esta opo a empresa assegura a entrada de recursos.

    O risco de mercado do intermedirio financeiro.

    UNDERWRITING STAND-BY

    Subscrio em que a instituio financeira se compromete a colocar as sobras junto ao pblico em determinado espao de tempo, aps o qual ela mesma subscreve o total das aes no colocadas.

    Decorrido o prazo, o risco de mercado do intermedirio financeiro.

    PREO DE EMISSO

    Determinado previamente pela empresa emissora ou ento atravs do procedimento de "book building", onde a empresa, ao invs de fixar um preo, estabelece as condies bsicas de lanamento e os interessados na aquisio encaminham suas ofertas.

    LOTE SUPLEMENTAR: O ofertante poder outorgar instituio intermediria opo de distribuio de lote suplementar, que preveja a possibilidade de, caso a procura dos valores mobilirios objeto de oferta pblica de distribuio assim justifique, ser aumentada a quantidade de valores a distribuir junto ao pblico, nas mesmas condies e preo dos valores mobilirios inicialmente ofertados, at um montante pr-determinado que conste obrigatoriamente do Prospecto e que no poder ultrapassar a 15% da quantidade inicialmente ofertada.

    BLOCK TRADE

    Oferta de grande lote de aes antigas (de posse de algum acionista) com colocao junto ao pblico atravs das bolsas de valores e/ou mercado de balco.

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    MERCADO DE BALCO ORGANIZADO

    Mercado de Balco Bolsa de Valores

    No Organizado Organizado

    Sem local fsico determinado Sistema eletrnico de negociao

    Prego eletrnico

    Qualquer ttulo pode ser negociado

    Superviso da liquidao Registra, supervisiona e divulga a execuo dos negcios e a liquidao.

    MERCADO DE BALCO ORGANIZADO: Ambiente de negociao passvel de acesso por amplo rol de instituies integrantes do sistema de intermediao, administrado por instituies autorreguladoras, autorizadas e supervisionadas pela CVM, que mantm sistema de negociao (eletrnico ou no) e registro de operaes, regido por regras adequadas realizao de operaes de compra e venda de ttulos e valores mobilirios, bem como divulgao de informaes relativas quelas operaes.

    MERCADO DE BALCO NO ORGANIZADO: Mercado de ttulos e valores mobilirios sem local fsico definido para a realizao das negociaes, que so realizadas por telefone entre as instituies participantes, no supervisionado por entidade autorreguladora e no tem transparncia quanto aos volumes e preos negociados.

    BOLSAS: ambiente de negociao operado por sociedades corretoras, com sistema de negociao eletrnica ou viva voz, e regras adequadas realizao de operaes de compra e venda de ttulos e valores mobilirios, bem como divulgao das informaes relativas quelas operaes.

    SUBSCRIO PBLICA (quando depender de prvio registro da emisso na Comisso de Valores Mobilirios e haver a intermediao obrigatria de instituio financeira art. 82 da Lei 6.404/76).

    SUBSCRIO PARTICULAR (quando poder fazer-se por deliberao dos subscritores em assembleia geral ou por escritura pblica art. 88 da Lei 6.404/76). No necessita de autorizao da CVM.

    MERCADO PRIMRIO E MERCADO SECUNDRIO

    MERCADO PRIMRIO: Colocao de ttulos resultantes de novas emisses. Empresas utilizam o mercado primrio para captar os recursos necessrios ao financiamento de suas atividades.

    MERCADO SECUNDRIO: Negociao de ativos, ttulos e valores mobilirios em mercados organizados, onde investidores compram e vendem em busca de lucratividade e liquidez, transferindo, entre si, os ttulos anteriormente adquiridos no mercado primrio

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    NEGOCIAO DE AES (MERCADO SECUNDRIO)

    Operaes de compra e venda de aes emitidas pelas empresas abertas registradas em Bolsa.

    Caracteriza-se por ter os preos das aes com cotao atual e pelo fato das operaes serem liquidadas em 3 dias (D+3).

    D+0: dia da realizao da operao no Prego ou no Sistema Eletrnico;

    D+3: a Corretora vendedora entrega as aes e recebe um crdito no valor da operao; enquanto que a corretora compradora tem um dbito no valor da operao e recebe as aes adquiridas;

    A transferncia dos ttulos denominada liquidao fsica e a movimentao dos recursos liquidao financeira;

    As liquidaes so realizadas pela "clearing", responsvel pela prestao dos servios de compensao dos ttulos negociados no mercado. Em geral a CBLC.

    S.A ABERTA X S.A FECHADA

    Abertas:

    Negociao em bolsas de valores ou mercado de balco organizado; Diviso do capital entre muitos scios (pulverizao); Cumprimento de vrias normas exigidas pelo agente regulador (bolsas de Valores e CVM).

    Fechadas:

    Negociao no balco das empresas, sem garantia; Concentrao do capital na mo de poucos acionistas.

    OBS: Uma empresa no pode manter aes negociadas em mercado de balco e bolsa de valores de forma simultnea.

    Comentrio: Uma empresa quando abre o capital est tambm abrindo a sua contabilidade para o mercado, devendo assim possuir uma gesto transparente publicando balanos peridicos entre outras exigncias feitas pela CVM.

    TIPO DE AES

    Ordinrias (ON): Garantem o direito a voto nas assembleias aos acionistas;

    Preferenciais (PN): Tm preferncia no recebimento de dividendos em relao s ordinrias.

    No tm direito a voto.

    Podem receber 10% a mais de dividendos em relao s ordinrias.

    Caso a companhia fique 3 anos sem distribuir dividendos passa a ter direito a voto.

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    OBS: Empresas que abrem seu capital devero ter no mnimo 50% de suas aes sendo do tipo ordinrias.

    Comentrio: As aes preferenciais (PN) apesar de no terem direito a voto, podem adquir-lo caso a empresa no pague dividendos (lucro) em 3 anos consultivos.

    CUSTO DA OPERAO

    Emolumentos: Os emolumentos so cobrados pelas Bolsas por prego em que tenham ocorrido negcios por ordem do investidor. A taxa cobrada pela Bolsa de 0,035% do valor financeiro da operao.

    Custdia: Uma espcie de tarifa de manuteno de conta, cobrada por algumas corretoras. Corretagem: Custo pago para corretoras pelas operaes executadas.

    DIREITOS E PROVENTOS DE UMA AO

    Dividendos: Distribuio de parte do lucro aos seus acionistas. Por lei as empresas devem dividir no mnimo 25% do seu lucro lquido.

    IMPORTANTE: O valor distribudo em forma de dividendos descontado do preo da ao.

    Juros sobre o Capital Prprio: So proventos pagos em dinheiro como os dividendos, sendo, porm dedutveis do lucro tributvel da empresa limitados a Taxa de Juros de Longo Prazo TJLP.

    Bonificaes: Correspondem distribuio de novas aes para os atuais acionistas, em funo do aumento do capital. Excepcionalmente pode ocorrer a distribuio de bonificao em dinheiro

    Subscrio: Direito aos acionistas de aquisio de aes por aumento de capital, com preo e prazos determinados. Garante a possibilidade de o acionista manter a mesma participao no capital total. O acionista, caso deseje, poder transferir o direito de subscrio a terceiros (vender), por meio de venda desse direito em prego (Mercado Secundrio).

    Grupamento (Inplit): Reduzir a quantidade de aes aumentando o valor de cada ao; (Objetivo: Menor risco).

    Desdobramento (Split): Aumenta a quantidade de aes reduzindo o valor da ao; (Objetivo: Maior liquidez).

    IMPORTANTE: Tanto no processo de split como o de inplit, o capital do investidor no se altera.

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    OUTROS TERMOS

    day trade: Combinao de operao de compra e de venda realizadas por um investidor com o mesmo ttulo em um mesmo dia.

    Circuit breaker: Sempre que acionado, interrompe o prego. Na Bovespa acionado sempre que o ndice Ibovespa atinge uma queda de 10% (30 minutos de paralisao) e persistindo a queda, 15% (1 hora de paralisao).

    Home broker: um moderno canal de relacionamento entre os investidores e as sociedades corretoras, que tornam ainda mais geis e simples as negociaes no mercado acionrio, permitindo o envio de ordens de compra e venda de aes pela Internet, e possibilitando o acesso s cotaes, o acompanhamento de carteiras de aes, entre vrios outros recursos.

    MEGA BOLSA: Sistema de negociao eletrnica da BOVESPA, que engloba terminais remotos e visa ampliar a capacidade de registro de ofertas e realizao de negcios em um ambiente tecnologicamente avanado.

    Liquidez: Maior ou menor facilidade de se negociar um ttulo, convertendo-o em dinheiro.

    After Market: Perodo de negociao que funciona fora do horrio regular do prego Funciona das 17 horas s 18 h 15, e o investidor pode utilizar o home broker ou a mesa de operaes das corretoras para emitir ordens de compra e venda de aes.

    A margem de flutuao das cotaes limitada a 2%. A quantidade de negcios no pode ultrapassar R$ 100 mil por investidor computado o

    valor investido durante o prego normal.

    Prego: O ambiente reservado para negociaes de compra e venda de aes. Atualmente quase as totalidades das transaes ocorrem no prego eletrnico, ampliando o antigo conceito de espao fsico.

    PRINCIPAIS NDICES DE MERCADO

    IBOVESPA:

    Mais utilizado e mais importante ndice brasileiro;

    Composto pelas aes de maior liquidez da bolsa de valores dos ltimos 12 meses;

    A carteira revista ao final de cada quadrimestre; (jan. abril; maio ago. set dez).

    As aes para participarem do Ibovespa devem obrigatoriamente:

    Apresentar, em termos de volume, participao superior a 0,1% do total; Ter sido negociada em mais de 80% do total de preges do perodo.

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    IBrX:

    Assim como o Ibovespa, composto pelas 100 empresas com o maior nmero de operaes e volume negociado na Bovespa nos ltimos 12 meses.

    O que diferencia do Ibovespa, o fato do IBrX considerar apenas as aes disponveis no mercado, desconsiderando assim as aes em posse dos controladores.

    IBrX - 50:

    Adota os mesmo critrios do ndice IBrX, mas composto apenas pelas 50 aes de maior liquidez;

    ISE - ndice de Sustentabilidade Empresarial:

    Ferramenta para anlise comparativa de performance das empresas listadas na BM&FBovespa sob o aspecto da sustentabilidade corporativa, baseada na eficincia econmica, no equilbrio ambiental, na justia social e na governana corporativa.

    Metodologia do ndice foi desenvolvida pela Escola de Administrao de Empresas de So Paulo da Fundao Getlio Vargas (FGV-EAESP, e reuniu inicialmente 28 empresas).

    NOTAS PROMISSRAS (COMERCIAL PAPER)

    Quem pode emitir: SA Aberta e SA Fechada

    So vedadas as ofertas pblicas de notas promissrias por instituies financeiras, sociedades corretoras e distribuidoras de ttulos e valores mobilirios e sociedades de arrendamento mercantil. Dessa forma, as Notas Promissrias dessas instituies no so valores mobilirios.

    A venda de nota promissria comercial necessita obrigatoriamente de uma instituio financeira atuando como agente colocador, podendo ser uma distribuidora ou corretora. Pode ser resgatada antecipadamente (o que implica na extino do ttulo) caso o prazo mnimo de 30 dias seja cumprido, e que o titular (investidor) da NP concorde.

    A nota promissria comercial no possui garantia real, por isso um instrumento para empresas com bom conceito de crdito.

    PrazoO prazo mnimo da NP de 30 dias.

    O prazo mximo da NP de 180 dias para S.A. de capital fechado e 360 dias para S.A. de capital aberto.

    A NP possui uma data certa de vencimento.

    Rentabilidade Pr-Fixada Ps-Fixada

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    A nota promissria no pode ser remunerada por:

    ndice de Preos: Como o prazo mximo de uma NP de 360 dias, e a remunerao de ativos por ndice de preos exige prazo mnimo de um ano, uma NP no pode ser remunerada por ndice de preos. Ou seja, uma NP emitida com prazo de 1 ano teria um pouco mais de 360 dias, pois teria 365 ou 366 dias.

    TBF: No permitida a emisso de NP remunerada por TBF. Pois, a NP uma operao do mercado de valores mobilirios, enquanto a TBF, de acordo com a Lei 10.192, deve ser utilizada exclusivamente para remunerao de operaes realizadas no mercado financeiro.

    DEBNTURES

    OBJETIVOCaptao de recursos de mdio e longo prazo para sociedades annimas (S.A.) no financeiras de capital aberto.

    Obs.: As sociedades de arrendamento mercantil e as companhias hipotecrias esto tambm autorizadas a emitir debntures.

    No existe padronizao das caractersticas deste ttulo. Ou seja, a debnture pode incluir:

    Qualquer prazo de vencimento;

    Amortizao (pagamento do valor nominal) programada na forma anual, semestral, trimestral, mensal ou espordica, no percentual que a emissora decidir;

    Remuneraes atravs de correo monetria ou de juros;

    Remuneraes atravs do prmio (podendo ser vinculado receita ou lucro da emissora).

    Direito dos debenturistas: alm das trs formas de remunerao, o debenturista pode gozar de outros direitos/atrativos, desde que estejam na escritura, com o propsito de tornar mais atrativo o investimento neste ativo:

    Converso da debnture em aes da companhia Garantias contra o inadimplemento da emissora.

    O limite para emisso de debntures definido em assembleia.

    Resgate Antecipado: as debntures podem ter na escritura de emisso clusula de resgate antecipado, que d ao emissor (a empresa que est captando recursos) o direito de resgatar antecipadamente, parcial ou totalmente as debntures em circulao.

    Aplicao em debntures no esto cobertas pelo FGC.

    IMPORTANTE: As Sociedades de Arrendamento Mercantil (leasing), Companhias Hipotecrias e o BNDES Participaes, tambm esto autorizados a emitir debntures.

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    AGENTE FIDUCIRIO

    A funo do agente fiducirio proteger o interesse dos debenturistas exercendo uma fiscalizao permanente e atenta, verificando se as condies estabelecidas na escritura da debnture esto sendo cumpridas.

    Entende-se por relao fiduciria a confiana e lealdade estabelecida entre a instituio participante (administradora, gestora, custodiante, etc.) e os cotistas.

    A emisso pblica de debntures exige a nomeao de um agente fiducirio. Esse agente deve ser ou uma pessoa natural capacitada ou uma instituio financeira autorizada pelo Banco Central para o exerccio dessa funo e que tenha como objeto social a administrao ou a custdia de bens de terceiros (ex.: corretora de valores).

    O agente fiducirio no tem a funo de avalista ou garantidor da emisso.

    O Agente Fiducirio poder usar de qualquer ao para proteger direitos ou defender interesses dos debenturistas, sendo-lhe especialmente facultado, no caso de inadimplemento da emitente:

    Executar garantias reais, receber o produto da cobrana e aplic-lo no pagamento, integral ou proporcional dos debenturistas;

    Requerer falncia da emitente, se no existirem garantias reais;

    Representar os debenturistas em processos de falncia, concordata, interveno ou liquidao extrajudicial da emitente, salvo deliberao em contrrio da assembleia dos debenturistas;

    Tomar qualquer providncia necessria para que os debenturistas realizem os seus crditos.

    GARANTIA DEBNTURES

    A debnture poder, conforme dispuser a escritura de emisso, ter garantia real, garantia flutuante, garantia sem preferncia (quirografria), ou ter garantia subordinada aos demais credores da empresa.

    Garantia Real: fornecida pela emissora pressupe a obrigao de no alienar ou onerar o bem registrado em garantia, tem preferncia sobre outros credores, desde que averbada no registro. uma garantia forte.

    Garantia Flutuante: assegura debnture privilgio geral sobre o ativo da companhia, mas no impede a negociao dos bens que compem esse ativo. Ela marca lugar na fila dos credores, e est na preferncia, aps as garantias reais, dos encargos trabalhistas e dos impostos. uma garantia fraca, e sua execuo privilegiada de difcil realizao, pois caso a emissora esteja em situao financeira delicada, dificilmente haver um ativo no comprometido pela companhia.

    Garantia Quirografria: ou sem preferncia, no oferece privilgio algum sobre o ativo da emissora, concorrendo em igualdade de condies com os demais credores quirografrios (sem preferncia), em caso de falncia da companhia.

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    Garantia Subordinada: na hiptese de liquidao da companhia, oferece preferncia de pagamento to somente sobre o crdito de seus acionistas.

    CROSS DEFAUT: Quer dizer que se uma dvida do emissor vencer e ele ficar inadimplente, as debntures tambm estaro vencidas automaticamente. O contrrio verdadeiro, ou seja, se ele no pagar a debnture, ou os juros, as outras dvidas podem ser declaradas vencidas automaticamente. como se fosse um bloco nico de obrigaes inter-relacionadas.

    ESCRITURA DE EMISSO

    o documento legal que declara as condies sob as quais a debnture foi emitida. Especifica direitos dos possuidores, deveres dos emitentes, todas as condies da emisso, os pagamentos dos juros, prmio e principal, alm de conter vrias clusulas padronizadas restritivas e referentes s garantias (se a debnture for garantida).

    DEBNTURES X NOTA PROMISSRIAS (COMERCIAL PAPERS)

    DEBNTURES NOTA PROMISSRIAS

    OBJETIVO Captao de recursos para financiamento de CAPITAL FIXO

    Captao de recursos para financiamento de CAPITAL DE GIRO

    PRAZO MDIO E LONGO PRAZO CURTO PRAZO

    QUE PODE EMITIR SA Abertas1 SA Aberta e SA Fechada

    QUEM NO PODE EMITIR Instituies Financeiras Instituies Financeiras

    PRAZO MNIMO PARA RESGATE 360 dias 30 dias

    PRAZO MXIMO PARA RESGATE No tem SA Aberta: 360 dias SA Fechada: 180 dias

    1 Podem emitir debntures, alm de SA Abertas no financeiras: Sociedade de Arrendamento Mercantil, Companhias Hipotecrias e o BNDES Participaes.

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    Questes

    1. (9284) CESGRANRIO 2012 CONHECIMENTOS BANCRIOS Aes, Mercado de Capitais

    A oferta pblica de aes representa uma das formas mais vantajosas que as Sociedades Annimas ou Companhias de Capital Aberto possuem para levantar recursos. Para a realizao dessa oferta de aes, tais empresas precisam procurar uma instituio financeira do mercado de capitais.

    Como denominada a operao de venda dos lotes de aes, realizada por essas instituies financeiras no mercado de capitais?

    a) Emisso de Debnturesb) Securitizaoc) Warrantsd) Vendor Financee) Underwriting (Subscrio)

    2. (9283) CESGRANRIO 2012 CONHECIMENTOS BANCRIOS Commercial Papers Nota Promissria, Mercado de Capitais

    Atualmente, o mercado financeiro oferece para as empresas algumas modalidades de captao de recursos, algumas delas sem a intermediao bancria.

    Com essa caracterstica, o ttulo de crdito emitido pelas empresas visando captao pblica de recursos para o seu capital de giro denominado

    a) Factoringb) Hot Moneyc) Export Noted) Commercial Papere) Certificado de Depsito Bancrio (CDB)

    3. (18286) CESGRANRIO 2013 CONHECIMENTOS BANCRIOS Debntures, Mercado de Capitais

    A emisso de debntures permite empresa captar recursos sem recorrer ao crdito bancrio. As debntures:

    a) so ttulos de dvida do emissor com prazo de vencimento at 90 dias.

    b) so emitidas exclusivamente pelas empresas de capital aberto.

    c) permitem empresa emissora obter recursos sem aumentar a pulverizao da propriedade de seu capital.

    d) permitem sempre a opo de serem resgatadas em aes da prpria empresa emissora.

    e) so ttulos de dvida do emissor sem garantias.

    4. (18287) CESGRANRIO 2013 CONHECIMENTOS BANCRIOS Aes, Mercado de Capitais

    Uma empresa constituda como Sociedade Annima de Capital Fechado tem como caracterstica importante:

    a) limitar a possibilidade de perda de um scio ao capital que ele investiu.

    b) necessitar de alterao no contrato social se houver entrada ou sada de scio.

    c) ter aes negociveis diariamente no mercado de bolsa.

    d) ter scios cujos nomes constam nos Estatutos Sociais da empresa.

    e) ser uma Sociedade por Cotas com Responsabilidade Limitada e ter no mnimo sete scios.

    5. (18302) CESGRANRIO 2013 CONHECIMENTOS BANCRIOS

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    Commercial Papers Nota Promissria, Mercado de Capitais

    De acordo com suas necessidades de caixa, as empresas utilizam servios do mercado financeiro para captao de recursos. Os ttulos de curto prazo emitidos por empresas e sociedades annimas para captar recursos de capital de giro so denominados:

    a) ttulos pblicosb) hot moneyc) commercial papersd) factoringe) ttulos federais

    6. (9274) CESGRANRIO 2012 CONHECIMENTOS BANCRIOS Aes, Mercado de Capitais

    De acordo com a Lei no 6.404, a companhia pode ser aberta ou fechada. Tal classificao se baseia no fato de os valores mobilirios de sua emisso serem ou no admitidos negociao no mercado de valores mobilirios.

    Nesse sentido, uma companhia considerada aberta quando

    a) seus ttulos so emitidos no exterior.b) seus ativos permanentes so

    disponibilizados para venda.c) suas debntures so emitidas no

    exteriord) suas aes podem ser negociadas na

    Bolsa de Valores.e) suas aes no so negociadas no

    mercado.

    7. (9272) CESGRANRIO 2012 CONHECIMENTOS BANCRIOS Aes, Mercado de Capitais

    No mercado vista de aes, ocorre a compra ou a venda de uma determinada quantidade de aes. Quando h a realizao do negcio, a operao liquidada no terceiro dia til aps o fechamento da compra.

    Nesse mercado, os preos das aes so formados, diretamente, de acordo com a(o)

    a) projeo futura de mercadob) fora de oferta e demanda de cada

    papelc) probabilidade futura de lucros de cada

    papeld) clculo estatstico de mercadoe) histrico de rentabilidade de cada papel

    8. (9360) CESGRANRIO 2010 CONHECIMENTOS BANCRIOS Aes, Mercado de Capitais

    Com a finalidade de captao de recursos, muitas empresas abrem seu capital e emitem aes para serem negociadas no mercado primrio ou secundrio, dependendo da ocasio da emisso das aes. A emisso de aes no mercado primrio ocorre quando a

    a) negociao realizada no prego da Bolsa de Valores.

    b) negociao das aes no se concretizou no mercado secundrio.

    c) rentabilidade das aes no atingiu o patamar desejado.

    d) empresa emite aes para negociao somente com empresas do setor primrio.

    e) empresa emite pela primeira vez aes para serem negociadas no mercado.

    9. (9359) CESGRANRIO 2010 CONHECIMENTOS BANCRIOS Aes, Mercado de Capitais

    As operaes de underwriting (subscrio) so praticadas pelos bancos de investimento que realizam a intermediao da distribuio de ttulos mobilirios no mercado. A Garantia Firme um tipo de operao de underwriting no qual a instituio financeira coordenadora da operao garante a

    a) oferta global das aes da empresa tanto no pas quanto no exterior,

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    Banco do Brasil Conhecimentos Bancrios Prof. Edgar Abreu

    assumindo todos os riscos relacionados oscilao de mercado.

    b) rentabilidade das aes colocadas no mercado, responsabilizando- se por devolver o dinheiro empresa emissora em caso de uma desvalorizao repentina.

    c) renovao da subscrio das aes colocadas no mercado e que no encontraram compradores interessados.

    d) colocao dos lotes de aes a um determinado preo previamente pactuado com a empresa emissora, encarregando- se, por sua conta e risco, de coloc-lo no mercado.

    e) prtica de melhores esforos para revender o mximo de uma emisso de aes para os seus clientes por um prazo determinado.

    10. (9200) CESGRANRIO 2012 CONHECIMENTOS BANCRIOS Aes, Mercado de Capitais

    O mercado de aes pode ser classificado de acordo com o momento da negociao do ttulo.

    Quando, por exemplo, uma empresa emite novas aes, esse lanamento ocorre no mercado

    a) cambialb) futuroc) monetriod) primrioe) secundrio

    11. (9208) CESGRANRIO 2012 CONHECIMENTOS BANCRIOS Debntures, Mercado de Capitais

    As debntures so ttulos de crditos