apostila de uroanalise e espermograma

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  • 7/26/2019 Apostila de Uroanalise e Espermograma

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    URINLISE

    O exame de urina fornece uma ampla variedade de informaes teis no que concerne as

    doenas envolvendo os rins e o trato urinrio inferior. Pode ser utilizado paraavaliao diagnstica de distrbios funcionais fisiolgicos! eestruturaisanat"micos! dos rins e trato urinrio inferior# bem como paraacompan$amento e obteno de informaes prognsticas.

    % urinlise corresponde ao exame f&sico# qu&mico e microscpico da urina.

    Tipos de coleta da urina:- amostra de '( $oras- amostra col$idas por cat)ter- puno suprapbica- *ato m)dio de mico espont+nea- amostras peditricas uso de coletores de plstico!.

    Cuidados que devem ser observados na coleta do material:- o recipiente para a coleta da amostra deve ser limpo e seco,- a amostra dever ser entregue imediatamente ao laboratrio# e analisada dentro de l

    $ora# caso isto no se*a poss&vel# deve-se manter a amostra refrigerada# por no mximo'( $oras,

    - o recipiente contendo a amostra dever estar corretamente identificado# contendonome# data e $orrio,

    - as amostras obtidas por sonda ou puno suprapbica# podem conter $emceas devidoao trauma durante a coleta da amostra,

    - deve-se coletar uma amostra de '/ a 0// ml,- ao coletar a amostra por *ato m)dio# os pacientes devem ser orientados para realizar a

    assepsia antes de coletar a amostra# e sempre desprezar a 01 poro da urina % assepsia em mul$eres# deve ser realizada atrav)s de uma cuidadosa lavagem da

    vulva e intrito vaginal com gua e sabo# enquanto que nos $omens# faz-se aassepsia da glande e meato uretral.

    Para coletar a amostra por *ato m)dio de mico espont+nea# deve-se deixar que#uma poro da urina se*e expelida no vaso sanitrio antes de coletar a amostra# dessaforma# elimina-se a 01 poro da urina# para evitar poss&veis contaminaes.

    EXAME FSICO Volume; Cor; Aspecto; Densidade.

    VOLUME:

    O determinante principal do volume urinrio ) a ingesto $&drica. O volume varia tamb)mcom a perda de fluidos por fontes no renais por ex. transpirao !# variao na secreodo $orm"nio antidiur)tico# e necessidade de excretar grandes quantidades de soluto.

    0

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    Procedimento:% determinao do volume se faz atrav)s de provetas graduadas rigorosamente limpas. 2aanlise# o volume s tem valor cl&nico se o volume total de urina for col$ido nas '( $oras.

    Valor de referncia 3// a '/// ml em '( $oras.

    Alteraes no volume urinrioPoliria aumento do volume urinrio. Ocorre em diabetes melito# diabetes ins&pidos#esclerose renal# rim amilo&de# glomerulonefrite# uso de diur)ticos# cafe&na ou lcool quereduzem a secreo do $orm"nio antidiur)tico.

    Oligria diminuio do volume urinrio. Ocorre em estados de desidratao doorganismo# v"mitos# diarr)ias# transpirao# queimaduras graves# nefrose# fase de formaode edemas.

    %nria volume inferior a 4/ ml em '( $. Ocorre em obstruo das vias excretorasurinrias# leso renal grave ou diminuio do fluxo sangu&neo para os rins insufici5nciarenal aguda!.

    COLORAO:

    % cor da urina ) devido a um pigmento denominado urocromo# que ) um produto dometabolismo endgeno# produzido em velocidade constante. % colorao indica de formagrosseira# o grau de $idratao e o grau de concentrao de solutos.

    Procedimento:Observar macroscopicamente a colorao da urina.

    Colora!o da urina normal amarelo-claro amarelo-citrino amarelo-escuro +mbar

    Condies que alteram a colora!o da urina:-Presena anormal de bilirrubina amarelo-escuro ou +mbar com espuma amarela!-6oenas $epticas amarelo-esverdeado# castan$o ou esverdeado.-7rina com $emceas desde rosa# vermel$o observar em urinas de mul$er# se a pacienteno se encontra no per&odo menstrual!.-7rina com $ipria ou quilria branco est relacionado com a obstruo linftica e rupturados vasos linfticos!.-8edicamentoslaran*a 9 fanazpiridina# pir:dium!# fenindiona $edulin!;ermel$a 9 sene e ruibarbo laxantes a base de antraquinona!# levodopa

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    ASPECTO:

    >efere-se a transpar5ncia da amostra de urina. % urina normal# rec)m eliminada geralmente) l&mpida# podendo apresentar certa opacidade devido a precipitao de cristais # presenade filamentos de muco e c)lulas epiteliais na urina de mul$er.

    Procedimento:Observar visualmente a amostra $omogeinizada num ambiente de boa iluminao.

    Aspecto da urina limpo ligeiramente turvo turvo acentuadamente turvo

    "ubst#ncias que provocam turva!o cristais# leuccitos# $emceas# bact)rias# s5men#linfa# lip&dios# c)lulas epiteliais# muco# e contaminantes externos talcos# medicamentos!.

    DENSIDADE :

    %valia a capacidade de reabsoro renal# uma das mais importantes do organismo. Ocomplexo processo de reabsoro muitas vezes ) a primeira funo renal a se tornardeficiente. O volume de urina excretada # e sua concentrao de solutos variam nos rins#para a manuteno da $omeostase dos fluidos corporais e eletrol&ticos.. O valor dadensidade medida na amostra# ) influenciado pelo nmero de part&culas qu&micas

    dissolvidas bem como pelo taman$o das mesmas.

    P$%C&D'(&)T%: ?xistem vrios m)todos dispon&veis para medir a densidade espec&fica fitas reagente#refrat"metro# e o urinom5tro$idr"metro!.O refrat"metro# tem a vantagem de determinar a densidade usando um pequeno volume daamostra 0 a ' gotas !. 6etermina a concentrao das part&culas dissolvidas na amostramedindo o &ndice de refratividade. ?ste &ndice ) uma comparao da velocidade da luz nasoluo. ?ssa velocidade depende da concentrao das part&culas presentes na soluo edetermina o +ngulo de passagem da luz atrav)s da soluo.- calibrar o refrat"metro com gua destilada,- $omogeinizar a urina# evitando formar bol$as,- carregar o refrat"metro,- fazer a leitura na escala espec&fica.

    Valor normal 0./0( a 0./@/

    @

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    Alteraes na densidade espec*fica % densidade depende do grau de $idratao do pacientevariando de 0.//0 A 0./@4. Observa-se tamb)m um aumento no valor da densidade empacientes submetidos a pielografia intravenosa# pacientes que este*am recebendo dextranaou outros fluidos intravenosos de elevado peso molecular# e proteinria e glicosria.

    EXAMES QUMICOS p+; P$%T&,)A; -'C%"&; C&T%)A";/''$$0/')A; "A)-0&; 0$%/'')%-1)'%; )'T$'T%; &0C2C'T%".

    Reao de p :

    Os pulmes e os rins so os principais reguladores do equil&brio cido-bsico do organismo.% determinao do pB urinrio ) importante por a*udar a detectar poss&veis distrbioseletrol&ticos sist5micos de origem metablica ou respiratria# tamb)m pode indicar algumdistrbio resultante da incapacidade renal de produzir ou reabsorver cidos ou bases. Ocontrole do pB ) feito principalmente da dieta# embora possam ser usados algunsmedicamentos.O con$ecimento do pB urinrio# ) importante tamb)m na identificao dos cristaisobservados durante o exame microscpico do sedimento urinrio# e # no tratamento deproblemas urinrios que exi*a que a urina este*a em um determinado pB.

    P$%C&D'(&)T%:% reao da urina ) verificada pelas fita-reagente# que medem o pB em variaes de 0unidade entre 4 e C. Os fabricantes utilizam um sistema de indicador duplo de vermel$o demetila A azul de bromotimol que fornecem uma variao de laran*a# verde e azul A medidaque o pB aumenta.

    Valores (#4 a D#/

    'nterferentes: O crescimento bacteriano em uma amostra# pode tornar o pB alcalino# devidoao fato da ur)ia ser convertida em am"nio. 6eve-se ter o cuidado de no umedecer

    excessivamente a fita# para que o tampo cido da prote&na no escorra na placa do pB#tornando esse laran*a.

    7rinas cidas dietas rica em prote&nas# acidose metablica ou respiratria# algunsmedicamentos.7rinas alcalinas dieta rica em frutas e verduras# ingesto de medicamentos com carteralcalino# aps v"mitos repetitivos# alcalose metablica ou respiratria.

    (

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    PROTENA :

    % urina normal cont)m quantidades muito pequena de prote&nas# em geral# menos de 0/mgEdl ou 04/ mg por '( $oras. ?sta excreo consiste principalmente de prote&nas s)ricas

    de baixo P8 albumina ! e prote&nas produzidas no trato urogenital Famm 9 Borsfall !.

    P$%C&D'(&)T%:O m)todo da fita reagente utiliza o princ&pio do Gerro dos indicadores pelas prote&nasH#dependendo do fabricante # a rea para determinao de prote&nas na tira cont)mtetrabromofenol ou tetraclorofenol e um tampo cido para manter o pB em n&velconstante.- mergul$a-se a fita na urina $omogeinizada,- a leitura ) feita aps 3/ segundos.O teste com fita reagente ) sens&vel a albumina # e o teste de precipitao cida ) sens&vel atodas as prote&nas indicando a presena tanto de globulinas quanto de albumina# portanto#quando o resultado da fita for positivo# deve ser confirmado com o m)todo cidosulfossalic&lico m)todo de turvao!.

    $&"0TAD% 2egativoFraos I0# I'# I@ !

    ')T&$3&$&)T&":Juando a urina ) muita alcalina# anula o sistema de tamponamento#produzindo uma elevao do pB e uma mudana da cor# dando um resultado falso positivo.>esultados falso negativo ocorrem com a contaminao do recipiente da amostra comdetergente.

    P$%T&')4$'A OF?M2% P?

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    %s prote&nas de Rence Sones podem ser identificadas pelo fato de se precipitarem quando amesma ) aquecida A (/ ou 3/ 1=# dissolvendo-se quando a temperatura atinge 0//1=. Oprecipitado volta a ser formado com o resfriamento.

    CETON!RIA:

    ?ngloba tr5s produtos intermedirios do metabolismo das gorduras acetona 'Q! # cidoacetoac)tico '/Q! e cido beta-$idroxibut&rico UDQ!. % presena de cetonria indicadefici5ncia no tratamento com insulina no diabete melito# indicando A necessidade deregular a sua dosagem# e# provoca o desequil&brio eletrol&tico# a desidratao e se nocorrigida a acidose# que pode levar ao coma.

    P$%C&D'(&)T%:O teste com fita# utiliza a reao do nitroprussiato de sdio que ir reagir com cidoacetoac)tico e a acetona em meio alcalino produzindo colorao# no detecta o beta-$idroxibut&rico. O resultado positivo# pode ser confirmado pelo teste de Lmbert.- mergul$ar a fita na urina $omogeinizada,- ler aps 3/ segundos.

    $&"0TAD%: 2egativo Positivo I0# I'# I@

    ')T&$3&$3&$&)T&" : Podem ocorrer reaes falso-positivas# aps a utilizao deftale&nas# fenilcetonas# conservente D-$idroxiquinolona# ou com metablicos de eaes falso-negativos podem ocorrer# devido A drogas anti-$ipertensivas.

    % ao das bact)rias# degrada o cido acetoac)tico in vivo como in vitro. % acetonavoltil! ) perdida em temperatura ambiente# mas isso no ocorre se a amostra estiver numrecipiente fec$ado e refrigerado. Portanto# se a amostra no poder ser examinada deimediato# ela deve ser resfriada.

    P?KJ7LK% 6? =?FO2%K P?F

    - 0/ ml de urina,- 0' a 04 gotas do reativo de Lmbert,- agitar delicadamente,- inclinar o tubo# e deixar cair gota a gota o amon&aco pelas paredes do tubo# cuidando

    para que os l&quidos no se misturem,>esultado %o n&vel de contato dos dois l&quidos# dever aparecer um anel violeta que serproporcional A quantidade de acetona existente na amostra.

    3

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    C&T%)4$'A diabete melitos # perda de carboidratos por v"mitos# car5ncia alimentar #reduo de peso.

    "ILIRRU"INA:

    % bilirrubina# ) um produto da decomposio da $emoglobina # formado nas c)lulasret&culo-endoteliais do bao# f&gado# medula ssea e transportado ao sangue por prote&nas. %bilirrubina no con*ugada no sangue# no ) capaz de atravessar a barreira glomerular nosrins. Juando a bilirrubina ) con*ugada no f&gado# com o cido glicur"nico# formando oglicuron&deo de bilirrubina# ela se torna $idrossolvel e ) capaz de atravessar os glom)rulosrenais# na urina. % urina do adulto cont)m# cerca de /#/'mg de bilirrubina por decilitro# queno ) detectada pelos testes usuais. % presena de bilirrubina con*ugada na urina sugereobstruo do fluxo biliar, a urina ) escura e pode apresentar uma espuma amarela. %bilirrubinria est associada com um n&vel s)rico de bilirrubinacon*ugada! elevado#icter&cia# e fezes aclicasdescoradas# pela aus5ncia de pigmentos derivados da bilirrubina!.

    P$%C&D'(&)T%:O teste para bilirrubina ) baseado numa reao diazotizao# a reao baseia-se nacon*ugao da bilirrubina com o sal diazico em meio cido.- mergul$ar a fita na urina $omogeinizada,- ler aps 3/ segundos. % urina deve ser fresca # pois a bilirrubina ) um composto instvel A luz# que provocasua oxidao e converso em biliverdina# apresentando resultado falso-positivo. O

    glicuron&deo de bilirrubina# tamb)m $idrolisa rapidamente em contato com a luz#produzindo bilirrubina livre# que ) menos reativa nos testes de diazotizao.

    $&"0TAD%:2egativo Positivo I0# I'# I@

    ')T&$3&$&)T&" destruio da bilirrubina porexposio da amostra A luz# presena depigmentos urinrios.

    /''$$0/')4$'A:obstruo do ducto biliar# leso $eptica $epatite# cirrose !# c+ncer#doenas na ves&cula biliar.

    U

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    #LICOSE:

    ?m circunst+ncias normais# quase toda a glicose filtrada pelos glom)rulos ) reabsorvidapelo tbulo proximal# atrav)s de transporte ativo# e por isso a urina cont)m quantidadesm&nimas de glicose. O limiar renal ) de 03/ a 0D/ mgEdl.

    7m paciente com diabetes mellitus apresenta uma $iperglicemia# que pode acarretar umaglicosria quando o limiar renal para a glicose ) excedido.

    P$%C&D'(&)T%:Feste com fitas reativas# utiliza o m)todo da glicose oxidase# peroxidase# e tampo# paraproduzir uma reao enzimtica dupla sequencial. %s fitas diferem em relao aocromogeno utilizado. O teste de glicose oxidase ) espec&fico para a glicose# no reage comlactose# galactose# frutose ou metablicos redutores de drogas.- mergul$ar a fita na urina $omogeinizada,- a leitura ) feita aps 3/ segundos. % reao positiva# deve ser confirmada com o m)todo de Renedict.

    $&"0TAD%: normal pode aparecer glicose em concentrao de at) @4mgEdl em '( $. ! traos I0# I'# I@ !

    ')T&$3&$&)T&": cido ascrbico# aspirina# levodopa# e agentes de limpeza fortementeoxidantes utilizados nos frascos de urina# causam leitura falso positivo# porque interferemnas reaes enzimticas. % alta densidade espec&fica# diminui o desenvolvimento da cor nafita.

    P?KJ7LK% 6? V

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    URO"ILINO#$NIO:

    Pigmento biliar resultante da degradao da $emoglobina. N produzido no intestino a partir

    da reduo da bilirrubina pela ao das bact)rias intestinais. % bilirrubina livre no intestino#) reduzida em urobilinog5nio e estercobilinog5nio# e a maioria do pigmento ) excretado nasfezes como estercobilinas. 7ma pequena quantidade de urobilinog5nio# ) absorvida pelacirculao portal do clon e ) dirigida ao f&gado onde ) excretado novamente# nocon*ugado# na bile. 2ormalmente# uma pequena quantidade c$ega aos rins# porqueenquanto o urobilinog5nio circula no sangue# passa pelos rins# e ) filtrado pelos glom)rulos.% excreo normal de urobilinog5nio ) de /#4 a '#4 mg ou unidadesE'( $oras.

    P$%C&D'(&)T%:O teste com fita regente# utiliza um sal de diaz"nio estvel# que produz em presena dourobilinog5nio um composto azico que varia de rosa A vermel$o. O resultado positivodeve ser confirmado pelo m)todo de ?rlic$. 6evido a sensibilidade da luz# as amostras devem ser analisadas imediatamente# ou#guardadas em ambiente escuro. O testes com fitas# no conseguem determinar a aus5nciade urobilinog5nio# que ) importante na obstruo biliar.- mergul$ar a fita na amostra $omogeinizada,- ler aps @/ segundos.

    $&"0TAD%:2ormal Positivo

    ')T&$3&$&)T&": grande quantidade de nitrito# urina muito pigmentada# degradao do

    urobilinog5nio por exposio A luz.P?KJ7LK% 6? 7>ORL

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    NITRITO:

    Xtil na deteco da infeco inicial da bexiga cistite !# pois muitas vezes os pacientes soassintomticos# ou tem sintomas vagos# e quando a cistite no for tratada# pode evoluirpara pielonefrite# que ) uma complicao frequente da cistite# que acarreta leso dos tecidosrenais# $ipertenso e at) mesmo septicemia. Pode ser usado para avaliar# o sucesso daantibioticoterapia# para acompan$ar periodicamente as pessoas que tem infecorecorrentes# diab)ticos# e mul$eres grvidas que so considerados de alto risco parainfeco urinria.

    P$%C&D'(&)T%:% base bioqu&mica do teste ) a capacidade que t5m certas bact)rias de reduzir o nitrato#constituinte normal da urina# em nitrito# que normalmente no aparece na urina. Para adeterminao de nitrito# a urina deve permanecer na bexiga# por pelo menos ( $oras# paraque a populao vesical converta o nitrato urinrio em nitrito# e o tratamento comantibitico deve ser suspenso pelo menos @ dias antes do teste.Para se evitar# reaes falso-positivos de amostras contaminadas# a sensibilidade do teste )padronizada para corresponder aos crit)rios da cultura bacteriana que exigem que umaamostra positiva de urina# conten$a 0//./// organismoEml.Y >esultados positivos devem ser acompan$ados de uma bacterioscopia# por colorao deVram- emergir a fita reagente na urina $omogeinizada,- ler aps 3/ segundos.

    $&"0TAD%:2egativo Positivo

    ')T&$3&$&)T&":leveduras e bact)rias gram-positivas que no reduzem o nitrato# tempode contato entre o nitrato e as bact)rias# presena de cido ascrbico# uso de antibiticos#amostras no recentes bact)rias contaminantes produziro nitrito!.

    P$&"&)5A D& )'T$'T% cistite# pielonefrite# avaliao da terapia com antibiticos#seleo da amostras para culturas.

    SAN#UE:

    O sangue pode estar na urina na forma de $emceas &ntegras $ematria! ou de$emoglobina livre produzida por distrbios $emol&ticos ou por lise de $emceas no tratourinrio $emoglobinria!. O exame microscpico do sedimento urinrio# mostrar a

    0/

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    presena de $emceas &ntregas# mas no de $emoglobina# portanto# a anlise qu&mica ) om)todo mais preciso para determinar a presena de sangue na urina.P$%C&D'(&)T%:%s anlises qu&micas da fita para deteco de sangue# utilizam as atividade da peroxidaseda $emoglobina. ?xistem duas escalas cromticas separadas para $emceas e $emoglobina.

    2a presena de $emoglobina livre# aparecer cor uniforme# em contraposio# as $emceas&ntegras# so lisadas ao entrarem em contato com a rea da tira que determina a presena ouaus5ncia de sangue# e a $emoglobina liberada# produz uma reao isolada# que resulta naformao de pequenas manc$as traos !. % anlise da fita# estabelece a diferena de$emoglobinria e $ematria e no sua quantificao. Juando for positivo para $emceas#sua quantificao ) realizada na c+mara de 2eZbauer.- imergir a fita na amostra $omogeinizada,- ler aps 3/ segundos.

    $&"0TAD%:2egativo Positivo I0# I'# I@. Positivo para $emoglobina.

    ')T&$3&$&)T&":- falso negativo cido ascrbico# nitritoinfeco urinria!# densidade espec&fica alta# pB

    cido,- falso positivo contaminao menstrual# mioglobinriaY# peroxidase de vegetais e por

    enzimas bacterianas.Ymioglobinriaprote&na muscular! produz reao positiva para sangue# como produzcolorao vermel$a na urina. 6eve-se suspeitar mioglobinria# em pacientes comdestruio muscular# traumas# coma prolongado# convulses# doenas musculares atrficase exerc&cio f&sico severo.

    +&(AT4$'A: clculos renais# glomerulonefrite# tumores# traumatismos# pielonefrite#exposio a drogas.+&(%-%/')4$'A: lise das $emceas no trato urinrio# $emlise intravasculartransfuses# anemia $emol&tica# queimaduras graves# infeces!.

    LEUC%CITOS:

    Lndica uma poss&vel infeo do trato urinrio.

    P$%C&D'(&)T%: O teste com fita reagente# utiliza as esterases presentes nosgranulcitos. Possui uma sensibilidade de D0Q a C(Q# e uma especificidade de 3CQ [email protected] a fita apresentar resultado positivo para leuccitos# a sua quantificao serrealizada na c+mara de 2eZbauer.

    00

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    - emergir a fita na urina $omogeinizada,- ler aps 3/ segundos.$&"0TAD%:2egativo Positivo I0# I'# I@.

    ')T&$3&$&)C'A": amostras com densidade espec&fica alta# onde a crenao dosleuccitos pode impedir a liberao de suas esterases.

    P'4$'A:Fodas as doenas renais e do trato urinrio. Famb)m podem estar aumentadostransitoriamente durante estados febris# e exerc&cios severos.

    EXAME MICROSC%PICO &6ame 7ualitativo do sedimento urinrio ee6ame 7uantitativo do sedimento urinrio.

    O exame microscpico do sedimento urinrio# tem a finalidade de detectar e identificar oselementos insolveis que acumulam na urina durante o processo de filtrao glomerular e apassagem do l&quido atrav)s dos tbulos renais e trato urinrio inferior.Os elementos so $emceas# leuccitos# cilindros# c)lulas epiteliais# bact)rias# leveduras# parasitas# muco#espermatozo&de# cristais e artefatos.

    (&T%D%%-'A:

    - as amostras examinadas# deve# ser recentes ou corretamentes conservadas,- aps o exame f&sico-qu&mico# medir 0/#/ml de urina $omogeneizada em um tubo

    c"nico,- centrifugar a urina a 0.4// rpm por 4 minutos,- retirar C ml do sobrenadante e reservar# para as provas complementares!,- aps deixar l ml# agitar o sedimento vigorosamente.

    EXAME QUALITATIVO

    %ps $omogeinizar o sedimento# colocar uma gota 4/l! do sedimento na l+mina demicroscopia# e cobrir com uma lam&nula. ?xaminar ao microscpico# pelo menos 0/campos verificando se a distribuio dos elementos est uniforme.O resultado ser dado em elementos figurados# por campo microscpico# estabelecendouma m)dia. 6eve-se contar em aumento de (/x.

    VA%$&" )%$(A'" / a ' $emceas por campo/ a 4 leuccitos por campo

    0'

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    / a 4 c)lulas epiteliais por camporelata o nmero de cilindros observado por campo

    EXAME QUANTITATIVO

    %ps $omogeinizar o sedimento# preenc$e-se a c+mara de 2eubauer# com a ob*etiva de0/x# percorre-se a c+mara em toda sua extenso# para verificar se a distribuio doselementos est uniforme# e aps faz a contagem em aumento de (/x.$&"0TAD%:- para obteno do nmero de c)lulas epiteliais por ml de urina# conta-se os ( quadrantes

    laterais da c+mara de 2eubauer# multiplica-se o nmero de c)lulas contadas por '4/.- para obteno do nmero de leuccitos por ml de urina# conta-se os ( quadrantes

    laterais da c+mara de 2eubauer# multiplica-se o nmero de c)lulas contadas por '4/.- % contagem de $emceas# ) realizada no ret&culo central da c+mara de 2eubauer#

    multiplica-se o nmero de c)lulas por 0///.

    VA%$&" )%$(A'" at) 0/./// c)lulasE ml de urina at) U./// leuccitosE ml de urina at) 4./// $emceasE ml de urina

    Co&po'e'(e) do )ed*&e'(o +,*'-,*o

    EMCEAS:%parecem como discos incolores tendo cerca de Uum de di+metro. 2a urina concentrada# asc)lulas encol$em e aparecem como discos crenados c)lulas pequenas com bordasonduladas!# enquanto na urina alcalina# elas inc$am e se lisam rapidamente# liberando sua$emoglobina# permanecendo s a membrana# essas c)lulas so denominadas c)lulasfantasmas. ?m certas ocasies# as $emceas# podem ser confundidas com got&culas de leoou c)lulas leveduriformes# entretanto# as got&culas de leo apresentam grande variao detaman$o e so altamente refringentes# e as c)lulas de leveduras apresentam brotamento.

    Kignificado cl&nico. Keu aparecimento tem relao com leses na membrana glomerular# ounos vasos do sistema urogenital. 7ma grande quantidade de $emceas costuma decorrer deglomerulonefrite# mas tamb)m ) observada em casos de infeco aguda# reaes txicas eimunolgicas# neoplasias e distrbios circulatrios que rompem a integridade dos capilaresrenais . Bemceas de taman$o variveis# com protuses celulares fragmentadas# soc$amadas dismrficas# e esto associadas principalmente A $emorragia glomerular# clculosrenais# infeces e exerc&cios f&sico intenso.

    0@

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    C.LULAS EPITELIAIS

    Ko vistos tr5s tipos de c)lulas epiteliais na urina# classificados quanto ao seu local deorigem no sistema genitourinrio.

    - c)lulas escamosas revestimento interno da vagina e pores inferiores da uretramasculina e feminina. Juando aparece em grande quantidade# representa contaminaovaginal.

    - c)lulas epiteliais transicionais ou caudadas originam-se do revestimento da pelve renal#da bexiga e da poro superior da uretra. Ko menores# esf)ricas# caudadas oupoli)dricas# com ncleo central. Juando presente em grande nmero# e com morfologiaalterada# deve-se suspeitar de carcinoma renal.

    - c)lulas dos tbulos renais so redondas# possuem um ncleo redondo e exc5ntrico.%parecem em doenas que causam leso tubular pielonefrite# reaes txicas#infeces virais# re*eio de transplantes# efeitos secundrios da glomerulonefrite.

    Juando ocorre passagem de lip&deos pela membrana glomerular# como ocorre nas&ndrome nefrtica# as c)lulas do tbulo renal absorvem lip&deo# ficam altamenterefringentes# e so denominadas de corpos adiposos.

    LEUC%CITOS:%parecem como esferas granulosas# com cerca de 0'um de di+metro# possuem gr+nuloscitoplasmticos e ncleos lobulados. Ko rapidamente lisados na urina $ipot"nica dilu&da!#ou alcalina# aproximadamente 4/Q so perdidos aps ' a @ $oras na urina em repouso eem temperatura ambiente# portanto# a realizao de um exame imediato aps a coleta )fundamental. 6enomina-se leuccito# aos glbulos brancos que conservam suascaracter&sticas morfolgicas intactas# reservando o termo picitos aos elementosdegenerados que abundem as infeces purulentas.Podem estar presentes na urina devido a uma leso glomerular ou capilar# mas tamb)m socapazes de migrar de forma amebide atrav)s dos tecidos# indo para locais de inflamaoou infeco.

    Piria infeces bacterianas pielonefrite# cistite# prostatite# e uretrite!# lit&ase#glomerulonefrite# lpus eritrematoso sist5mico# tumores.

    0(

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    CILINDROS:

    Os cilindros so formados no interior da luz do tbulo contornado distal e ducto coletor#suas formas so representativas da luz do tbulo# consistindo de lados paralelos eextremidades arredondadas# o taman$o# depende da rea de sua formao. O principalcomponente ) a prote&na de Famm-Borsfall# uma glicoprote&na excretada pela porogrossa ascendente da ala de Benle e pelo tbulo distal.2as doenas renais# eles esto presentes em grande quantidade e sob vrias formas# aquantidade aumentada de cilindros# indica que a doena renal ) disseminada e que vriosn)frons encontram-se envolvidos. Famb)m podem estar presente em indiv&duos normais#aps um exerc&cio f&sico severo.Os cilindros so classificados de acordo com sua matriz# tipo de incluso e tipo celularpresente no seu interior.

    (AT$'8

    Cilindro +ialino so transparentes A microscopia# constitu&dos quase inteiramente porprote&na de Famm-Borsfall . Ko encontrados na doena renal e transitoriamente apsexerc&cio severo# insufici5ncia card&aca congestiva# estados febris e uso de diur)ticos.Cilindro C9reo representam um estgio avanado do cilindro $ialino# ) altamenterefringente. Ko frequentementes observados em pacientes com insufici5ncia renal cr"nicaestase do fluxo urinrio !# durante a re*eio aguda ou cr"nica de um aloenxerto renal.

    ')C0"&"

    Cilindros -ranulosos o aparecimento de cilindros granulosos grosseiros e finos )representativo da desintegrao dos cilindros celulares ou leucocitrios que permanecemnos tbulos como resultado de estase urinria. Famb)m pode ser de origem bacteriana# decristais uratos! ou agregados prot)icos.Os cilindros granulosos so observados em estase do fluxo urinrio# infeco do tratourinrio# estresse# e exerc&cio severo.Cilindros Adiposos ) produzido pela decomposio dos cilindros de c)lulas epiteliais quecont)m corpos adiposos ovais. %s c)lulas do epit)lio tubular renal absorvemlip&deos que entram nos tbulos atrav)s dos glom)rulos. ?stes so altamente refringentes econt)m got&culas de gordura amarelo-castan$as. Os cilindros adiposos so observados nas&ndrome nefrtica.

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    C&0A$&":

    Cilindros +emticos cont)m $emceas emaran$adas ou ligadas A matriz das prote&nas deFamm-Borsfall# sua colorao ) vermel$o-laran*a# por)m quando o cilindro envel$ececomea a lise celular# liberando $emoglobina# apresentando colorao marron-amarelada. % presena de cilindros $emticos# indica sangramento proveniente do interiordos nefrns# glomerulonefrite aguda# nefropatia pela Lg %# e infarto renal.Cilindro eucocitrio:os leuccitos penetram na luz tubular a partir do interst&cio# entre asc)lulas epiteliais tubulares. Os cilindros so refringentes# aparecem gr+nulos# e# se noiniciou sua desintegrao# sero observados ncleos multilobolados. % presena decilindros leucocitrios significa inflamao ou infeco dentro do n)fron# por)mpodem estar presentes em razo do efeito quimiottico do complemento# aparecendo naglomerulonefrite e s&ndrome nefrtica.Cilindro de C9lulas &piteliais na formao do cilindro# a prote&na de Famm-Bosfall# seagrega As fibrilas prot)icas das c)lulas tubulares. Juando ocorre leso tubular# as c)lulasso facilmente removidas do tbulo durante a dissoluo do cilindro# pois as c)lulas estointimamente aderidas a prote&na de Famm-Bosfall. Os cilindros de c)lulas epiteliais somuitas vezes observados em con*unto com cilindros de $emceas e leuccitos# pois# tanto aglomerulonefrite quanto a pielonefrite# produzem leso tubular. %parecem tamb)m emdoenas virais# exposio A vrias drogas# intoxicao por metal pesado# e re*eio aguda dealoenxerto.Cilindro Celular (isto: quando dois tipos celulares distintos esto representados na matrizprot)ica do cilindro# o $&brido resultante ) c$amado cilindro misto.Cilindro aro so aqueles que possuem um di+metro duas a seis vezes maior que oscilindros normais. Jualquer tipo de cilindro pode ser largo. ?les indicam uma dilataotubular ou extrema estase do fluxo urinrio no ducto coletor distal. Ko encontrado na urinade pacientes com insufici5ncia renal cr"nica# e seu ac$ado representa um mauprognstico.

    "ACT.RIAS:

    % presena de bact)rias pode ou no ser significativa# dependendo do m)todo de coletaurinria e quanto tempo se passou entre a coleta e a realizao do exame. Ract)rias comforma de bastonetes so as mais comuns observadas# em virtude dos microrganismosent)ricos serem os mais frequentementes encontrados nas infeces do trato urinrio. Ke ainfeces estiver presente# muitos leuccitos so visualizados no sedimento.>esultado deve ser confirmado atrav)s de bacterioscopia# pela colorao de Vram.

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    LEVEDURAS:

    =)lula de leveduras# =andida albicans# pode ser observada na urina de pacientes comdiabetes melito# e mul$eres com candid&ase vaginal. >esultado ) expresso ob*etiva de (/ x.>esultado 0 a ' por campo I ! @ a 4 por campo II!

    [ 4 por campo III!

    PARASITAS:

    Parasitas e ovos de parasitas# podem ser observados como resultado de contaminao fecalou vaginal. O parasita encontrado com mais freq\5ncia ) Fric$omonas vaginalis#encontrado devido a contaminao vaginal. ?ste organismo ) flagelado# sendo facilmenteidentificado por seu movimento rpido# por)m quando imvel# pode ser confundido comleuccito. >esultado ) expresso ob*etiva de (/ x.>esultado 0 a ' por campo I ! @ a 4 por campo II!

    [ 4 por campo III!

    FILAMENTOS DE MUCO:

    O muco ) um material prot)ico mucina ou fibrina!# produzido por gl+ndulas e c)lulasepiteliais do trato urogenital. 2a microscopia# aparecem estruturas filamentosas com baixo&ndice de refrao# exigindo observao em luz de baixa intensidade. 2o ) consideradoclinicamente significativo.>esultado a quantificao de muco# ) dada em cruzes

    CRISTAIS:

    N comum encontrar cristais na urina. 6eve-se proceder A identificao para ter certeza deque no representam anormalidades. Ko formados pela precipitao dos sais de urinasubmetidos a alteraes de pB# temperatura# ou concentrao que afeta a solubilidade. 7mpr)-requisito para a identificao de cristais# ) o con$ecimento do pB urinrio.

    0U

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    =ristais encontrados na urina em pB cido- 7ratos amorfos aparecem como pequenos gr+nulos amarelo-castan$ado.-

    7ratos cristalinos pequenas esferas marrons ou agul$as incolores.- cido rico possuem quatro lados# so ac$atados# amarelos ou vermel$os-acastan$ados. Pode-se apresentar com outra forma# mas no so incolores

    - Oxalato de clcio so octaedros incolores que lembram envelope.

    =ristais encontrados na urina em pB alcalino- osfato amorfo gr+nulos amorfos incolores que aparecem aglomerados.- osfatos cristalinos triplo! apresentam variao de taman$o# aparecem como prismas

    incolores com extremidade obl&quas# formas planassamambaia!# ou flocos incolores.- =arbonato de clcio pequenos gr+nulos ou esferas incolores.

    =ristais encontrados na urina anormal: 6eve-se verificar o tratamento medicamentoso queo paciente est fazendo# quando cristais incomuns so encontrados.- =istina so l+minas $exagonais incolores e refringentes# encontrados em pB cido.- Firosina agul$as finas arran*adas em grumos ou feixes# especialmente aps

    refrigerao.-

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    >??>W2=L%K RLRL=%K

    KF>%KL2V?># K. ], U,oa'-/*)e e 0/+1do) 2*o/34*5o). '^ ed. Ko Paulo Panamericana#0CC0

    ;%_# R. S., D*a4'3)(*5o) C/1'*5o) e T,a(a&e'(o po, M7(odo) La2o,a(o,*a*). 0C^ ed.8anole# 0CCC

    0C

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    ESPERMO#RAMAunes das =)lulas de

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    O semen normal tem aparencia $omogenea e opalescencia acinzentada ou levementeamarelada%lteraes esto associadas a presena de sangue# contaminao bacteriana# contaminantesou concentrao de espermatozoides;2 9 Rranco acinzentado ou Opalescente acizentado

    (! ;iscosidade ou =onsistencia%valiada aps a liquefao atrav)s de uma pipeta de 4 ml# deixando o semen pingar pelaao da gravidade# observando o comprimento do filete formado# ou atraves de umbastonete de vidro.%mostras normais se desprende da pipeta com pequenas e discretas gotas=onsistencia anormal a gota se alongara para formar filetes com mais de ' cm decomprimento;2 2ormal4!

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    >eflete na proporo de espermatozoides que esto vivos moveis!=elulas mortas# com membranas danificadas# toma certas coloraes.0! Feste da ?osina _?spermatozoides com impregnao eosinofila mortos?spermatozoides sem impregnao vivos

    '!Feste de vitalidade espermatica por edema $iposmotico BOK!%usencia de edema na cauda resposta anormalPresena de edema na cauda resposta normal

    6! 8orfologia6eve ser realizado um esfregao e corado pela tecnica de Papanicolaou fixado comalcool! ou

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    Oligozoospermia acentuada menor que 0/ mil$esEml=riptozoospermia menor que 0 mil$oEmlPolizoospermia valores superiores a '4/ mil$esEml %zoospermia aus5ncia total de espermatozides no e*aculado total# podendo serobservadas c)lulas germinativas.

    %stenozoospemia menor que '4 Q dos espermatozides com movimentos direcionaisrpidos Fipo %!.6iscinesia maior que 4/ Q dos espermatozides com movimento errtico.2ecrozoospermia maior que 3/ Q de espermatozides mortos.Feratozoospermia maior que 3/ Q de espermatozides at&picos.Biperespermia volume do e*aculado maior que 3#/ ml.Bipospermia volume do e*aculado inferior a '#/ ml.%spermia aus5ncia total de e*aculado.%zoocitospermia aus5ncia total de espermatozides e c)lulas germinativas.Bematospermia maior que 0' mil$es de $emciasEml de e*aculado.Piospermia at) 0 mil$o de picitosEml.

    %2%L%6%

    6eterminao da concentrao espermaticaPorcentagem de espermatozoides moveis;elocidade media de progresso

    '@