apostila de treinamento twidosuite 2009 (1)

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 Software de programação . Twido Suíte . Manual– Março / 2008 Ref. 1-002.100 . 

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  • Software de programao .

    Twido Sute .

    Manual Maro / 2008 Ref. 1-002.100 .

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    Servio de Suporte

    A Schneider conta com um grupo de tcnicos e engenheiros especializados aptos para fornecer informaes e posicionamentos comerciais, esclarecer dvidas tcnicas, facilitar e garantir servios tcnicos com qualidade, rapidez e segurana..

    Com o objetivo de criar um canal de comunicao entre a Schneider e seus usurios, criamos um servio denominado AssisT. Este servio centraliza as eventuais dvidas e sugestes, visando a excelncia dos produtos e servios comercializados pela Schneider.

    Este servio est permanentemente disponvel com uma cobertura horria das 7h30m s 18h, com informaes sobre planto de atendimento tcnico durante os fins de semana e feriados, tudo que voc precisa fazer ligar para 0800 7289 110. O AssisT apresentar rapidamente a melhor soluo, valorizando o seu precioso tempo.

    Para contato com a utilize o endereo e telefones mostrados atrs deste Manual.

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    C O N V E N E S U T I L I Z A D A S Ttulos de captulos esto destacados no ndice e aparecem no cabealho das pginas. Palavras em outras lnguas so apresentadas em itlico, porm algumas palavras so empregadas livremente por causa de sua generalidade e freqncia de uso. Como, por exemplo, s palavras software e hardware. Nmeros seguidos da letra h subscrita (ex:1024h) indicam numerao hexadecimal e seguidos da letra b (ex:10b), binrio. Qualquer outra numerao presente deve ser interpretada em decimal. O destaque de algumas informaes dado atravs de cones localizados sempre esquerda da pgina. Cada um destes cones caracteriza um tipo de informao diferente, sendo alguns considerados somente com carter informativo e outros de extrema importncia e cuidado. Eles esto identificados mais abaixo:

    NOTA: De carter informativo, mostra dicas de utilizao e/ou configurao possveis, ou ressalta alguma informao relevante no equipamento;

    IMPORTANTE: De carter informativo, mostrando pontos e trechos importantes do manual. Sempre observe e analise bem o contedo das informaes que so identificadas por este cone;

    ATENO: Este cone identifica tpicos que devem ser lidos com extrema ateno, pois afetam no correto funcionamento do equipamento em questo, podendo at causar danos mquina/processo, ou mesmo ao operador, se no forem observados e obedecidos.

    OBSERVAO: De carter informativo, mostra alguns pontos importantes no comportamento/utilizao ou configurao do equipamento. Ressalta tpicos necessrios para a correta abrangncia do contedo deste manual;

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    n d i c e CAPTULO 1 ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 INTRODUO A AUTOMAO INDUSTRIAL. .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

    Introduo a Automao Industrial ....................................................................................................... 9 Automao Industrial..............................................................................................................................................9 Controlador Lgico Programvel (PLC) ..................................................................................................................9 Entradas (INPUT I) ............................................................................................................................................10 Sadas (OUTPUT O)..........................................................................................................................................11 CPU (Unidade Central de Processamento) ..........................................................................................................13 Diagrama funcional do PLC..................................................................................................................................14 Programao........................................................................................................................................................15 Endereamento....................................................................................................................................................17 Vantagens do PLC: ..............................................................................................................................................19 Especificao.......................................................................................................................................................20

    CAPTULO 2 ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 APRESENTAO DA OFERTA TWIDO. .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

    Apresentao da Oferta Twido ............................................................................................................ 25 Modelos de CPUs ................................................................................................................................................25 Expanses Entradas e Sadas, Analgicas e Digitais...........................................................................................26 Acessrios de Pr-cabeamento de Entradas e Sadas.........................................................................................27 Opcionais .............................................................................................................................................................28 Comunicao, aberto para mltiplas comunicaes simultneas. ........................................................................30 Cabo e Programao e Conversores....................................................................................................................33

    CAPTULO 3 ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 .SOFTWARE. .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35

    Software ............................................................................................................................................. 37

    Configurao do Hardware...................................................................................................................................37 Project .............................................................................................................................................................37 Describe ..........................................................................................................................................................38

    Program ...............................................................................................................................................................39 Configure .........................................................................................................................................................39 Programa.........................................................................................................................................................41

    Construindo uma linha do programa.....................................................................................................................42 Barra de do Programa..........................................................................................................................................43

    Descrio das Funes das Instrues Bsicas ..............................................................................................46 Blocos de Funes...............................................................................................................................................51

    Timers (Temporizadores) .....................................................................................................................51

    Counters (Contadores) ..........................................................................................................................53

    Fast Counter .........................................................................................................................................55

    Very Fast Counter .................................................................................................................................55 1. Parametrizao do Very Fast Counter (%VFC0) como contador crescente e decrescente (Counter/Down Counter) ...............................................................................................................................................................56 2. Parametrizao do Very Fast Counter (%VFC0) como contador crescente e decrescente utilizando as vias A e B do Encoder (Counter/Down Counter bi-phase) ...........................................................................................58 3. Parametrizao do Very Fast Counter (%VFC0) como contador decrescente (Single Down Counter)..............58 4. Very Fast Counter como Medidor de Freqncia (Frequency Meter)................................................................59

    PLS (Gerador de Pulso) ........................................................................................................................60

    PWM (Gerador de Pulso) ......................................................................................................................61

    Bloco Drum ...........................................................................................................................................62 PID ..................................................................................................................................................................63

    Bits e Palavras de Sistema...................................................................................................................................66 Debug ..................................................................................................................................................................68

    Transferncia do programa para o controlador PLC.........................................................................................68 Tabela de animao ............................................................................................................................ 68 1. Exerccios ....................................................................................................................................... 69

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    CAPTULO 1 .Introduo a Automao

    Industrial.

  • Introduo a automao industrial

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  • Introduo a automao industrial

    9

    Introduo a Automao Industrial

    Automao Industrial

    Conjunto de tcnicas utilizadas para tornar automtico os Processos Industriais, deixando-os mais rpidos e eficientes, gerando maior produtividade e conseqentemente maiores lucros.

    Controlador Lgico Programvel (PLC)

    O PLC um dispositivo eletrnico utilizado para executar o controle de mquinas e processos industriais. Normalmente empregado onde se tem processos repetitivos, proporcionando condies de confiabilidade, segurana, eficincia e velocidade. Tal controle possvel, pois o PLC possui em sua estrutura uma CPU que pode ser programada pelo usurio para receber, atravs de suas entradas, sinais de elementos de campo como sensores, botes, chaves fim de curso, transmissores de nvel ou temperatura, e de acordo com tais informaes acionar seus dispositivos de sadas com as bobinas de contatores, vlvulas, motores eltricos e etc.

    O PLC composto basicamente por 03 partes principais:

    A Entradas: Os diversos cartes (placas) de entradas so responsveis pelo fornecimento das entradas em corrente contnua ou alternada.

    B Sadas: Os diversos cartes (placas) de sadas so responsveis pelo fornecimento das sadas em corrente contnua ou alternada.

    C CPU (Unidade Central de Processamento): Unidade de processamento central, carto (placas) CPU, onde sero processados os programas, a fim de se obter as sadas especficas.

    E N T R A D A

    CPU S A D A S

  • Introduo a automao industrial

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    Entradas (INPUT I)

    So pontos de conexo onde ligamos os dispositivos que fornecem informaes de campo (presena de pea, temperatura, vazo, velocidade, ...) para o PLC. Estas informaes so em formas de sinais eltricos que podem ser Digitais ou Analgicos:

    A.1) Sinal DIGITAL: Tambm conhecido como sinal lgico (ou discreto), tem este nome porque s permite dois estados lgicos:

    0 = desligado / aberto (sem sinal eltrico nos terminais do PLC) 1 = ligado / fechado (com sinal eltrico nos terminais do PLC)

    Os sinais eltricos costumam ser em : 24 VCC, 110 VCA e 220 VCA.

    Exemplo de sinal digital:

    Boto atuado = 1 Ligado (enviando sinal eltrico para o PLC) Boto no atuado = 0 Desligado (no enviando sinal eltrico para o PLC)

    A.2) Sinal ANALGICO: o sinal eltrico que varia sua intensidade com o tempo. Muito utilizado para representar o valor de grandezas fsicas como vazo, temperatura, nvel, deslocamento e etc, que tambm variam com o tempo. Isto possvel porque este sinal trabalha com um range de valores em corrente ou tenso que variam sua intensidade de acordo com a variao da grandeza representada.

    O sinal analgico pode ser em Tenso (0 10 Volts) ou em Corrente (4 20 mA).

    Exemplo de sinal analgico:

    Um sensor de nvel que converte o nvel de um tanque = 0 a 100% de nvel em um sinal analgico de tenso = 0 a 10 Volts. Onde cada variao no nvel do tanque resultar uma variao no sinal analgico:

    +V

    I

    0

    1

    No tem sinal eltrico na entrada do PLC.

    Tem sinal eltrico na entrada do PLC.

    Precisamos alimentar os dispositivos de entrada para que os mesmos possam enviar sinais eltricos para o PLC. Costuma-se trabalhar com 24 Vcc, 110 Vac ou 220 Vac.

    -V

    Precisamos ligar ao mdulo de entrada a referncia do sinal de entrada para que possa circular Corrente Eltrica no mesmo.

  • Introduo a automao industrial

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    Obs.: Quando trabalhamos com sinais analgicos de entrada muito comum utilizarmos equipamentos eletrnicos conhecidos, por exemplo, TRANSDUTORES e TRANSMISSORES, estes equipamentos simplesmente convertem grandezas fsicas como temperatura, nvel, vazo, velocidade, deslocamento e outros sinais analgicos de tenso ou de corrente.

    Exemplos de dispositivos de entrada

    Sadas (OUTPUT O)

    So pontos de conexo onde ligamos os dispositivos de campo que so acionados pelo PLC (contatores que partem motores, sinalizadores, vlvulas solenides, inversores de freqencia, vazo e etc), este acionamento feito atravs do envio de sinais eltricos do PLC para os dispositivos de campo. Assim como as entradas, este sinal eltrico pode ser analgico ou digital:

    B.1) Exemplo de SINAL DIGITAL:

    Lmpada acionada = 1 ligado ( o PLC est enviando sinal eltrico para o dispositivo ). Lmpada No Acionada = 0 desligado (o PLC no est enviando sinal eltrico para o dispositivo).

    0 % de Nvel = 0 Volt 30 % de Nvel = 3 Volts 70 % de Nvel = 7 Volts

    100% de Nvel = 10 Volts

    SUPERVISO DE NVEL

    SENSORES PRESSOSTATO

    ( TRANSMISSOR ) CHAVES-FIM-DE-CURSO BOTO

  • Introduo a automao industrial

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    B.1.1) Tipos de sadas digitais

    Quando utilizamos sadas digitais, estas devem ser dimensionadas de acordo com especificaes tcnicas dos dispositivos a serem acionados, em relao a tenso e a corrente eltrica consumida pelo mesmo.

    Temos disponveis vrios tipos de mdulos de sada, sendo mais usuais:

    Sada a Transistor: Trabalha com sinal de sada em 24 VCC, normalmente no possui uma capacidade muito grande de corrente eltrica, em torno de 0,5 A, o valor exato depende do produto que estamos utilizando, este dado obtido no manual do fabricante.

    Sada a Triac (Tiristor): Trabalha com sinal de sada em 110 VCA ou 220 VCA, normalmente no possui uma capacidade muito grande de corrente eltrica, em torno de 0,5 1 Sada a Rel: Este tipo de sada muito utilizado, pois permite ao usurio trabalhar com qualquer valor de tenso, e possui uma capacidade maior de corrente eltrica, podendo passar dos 5 A, isto ocorre porque a sada aciona um rel interno que disponibiliza um contato para o usurio, este pode ser alimentado com qualquer valor de tenso, e o limite de corrente depende exclusivamente do rel usado pelo fabricante.

    B.2) Exemplo de SINAL ANALGICO:

    Podemos usar uma sada analgica do PLC para variar a velocidade de um motor eltrico utilizando um inversor (conversor) de freqncia, onde para cada variao na intensidade do sinal analgico haver uma variao na velocidade do motor 0 10 Volts = 0 60 Hz.

    V

    No tem sinal eltrico na sada do PLC.

    Tem sinal eltrico na sada do PLC.

    Precisamos alimentar o mdulo para que o mesmo possa acionar os dispositivos de sada.

    I Temos que conectar todos os dispositivos de sada referncia da alimentao do mdulo.

    0 Volt = 0 Hert 5 Volts = 30 Herts

    10 Volts = 60 Herts

  • Introduo a automao industrial

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    Obs.:

    Quando trabalhamos com sinais de sada analgica muito comum utilizarmos equipamentos eletrnicos conhecidos como CONVERSORES. Estes equipamentos simplesmente convertem o sinal eltrico do PLC em grandezas fsicas, como velocidade (inversores de freqncia), temperatura (sistema de ar condicionado), vazo (vlvula proporcional), e etc.

    Exemplos de dispositivos de sada:

    CPU (Unidade Central de Processamento)

    A CPU o centro do Sistema. Constituda por um circuito eletrnico composto de microprocessadores e memrias programveis pelo usurio baseada na lgica de comandos eltricos, realizada de modo simplificado e amigvel, atravs de um microcomputador. A CPU a inteligncia do processo de automao, podemos dizer isto, pois ela tem a capacidade de identificar e compreender os sinais de entrada provenientes dos dispositivos de campo conectados em seus terminais e, de acordo com uma PROGRAMAO (feita pelo usurio), enviar sinais eltricos aos dispositivos de campo conectados nos terminais de sada, fazendo com que os mesmos atuem no processo. Disponibiliza ao programador funes especiais como temporizao, contagem e clculos matemticos.

    C.1) CICLO DE OPERAO:

    Varredura das Entradas: A CPU l todas as entradas e guarda as informaes em uma memria especial, denominada Memria Imagem de Entrada;

    Varredura do Programa: As informaes da Memria Imagem de Entrada so processadas de acordo com o programa realizado pelo usurio, e de acordo com a lgica do programa muda os estados das sadas e guarda estas informaes em outra memria especial denominada Memria Imagem de Sada.

    Varredura das Sadas: As sadas so atualizadas de acordo com a Memria Imagem de Sada.

    Esta rotina de operao recebe o nome de Scan, e executado ciclicamente pela CPU. O tempo de cada ciclo depende do tamanho do programa e do nmero de pontos de Entradas e

    CONTATO SINALIZADORES

    COLUNAS LUMINOSAS

  • Introduo a automao industrial

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    Sadas (I / O), este tempo, porm tem de ser o menor possvel (poucos ms), e varia de CPU para CPU (dados construtivos).

    CICLO DE OPERAO DA CPU (SCAN)

    Diagrama funcional do PLC

    2. DIMENSIONAMENTO

    Ler as Entradas

    Atualizar Memria Imagem das Entradas

    Processar o Programa

    Atualizar Memria Imagem das Sadas

    Atualizar as Sadas

    Micro - Computador com software apropriado para programar e monitorar o PLC.

    E N T RA D A S

    CPU

    SADAS

    +V

    -V

    +V

    -V

  • Introduo a automao industrial

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    Programao

    Introduo

    A programao do PLC feita por um computador atravs de um software apropriado (existem PLCs que possuem ferramentas especiais para sua programao). Este software vai permitir ao usurio programar a lgica de funcionamento do processo na CPU do PLC. Existem vrias linguagens de programao, como:

    - Lista de instrues; - Linguagem de blocos; - Texto estruturado; - Ladder; - Blocos lgicos.

    A linguagem mais utilizada a Linguagem LADDER, isto se d porque ela se assemelha com os smbolos utilizados pelos eletricistas nos projetos de comandos eltricos. O programador realiza um projeto de comando eltrico na tela do micro computador e o transfere para CPU, com isso a parte de fiao fica reduzida apenas aos dispositivos de campo conectados no PLC, onde toda a lgica de funcionamento e intertravamento do comando programada. E ainda contamos com a vantagem do PLC possuir recursos como temporizadores, contadores, funes aritmticas, rels auxiliares, no ter limitao de contatos auxiliares, etc.

    Exemplo de aplicao: Partida direta de motor

    INSTRUES BSICAS DO PLC DIAGRAMA ELTRICO

    INSTRUO DE CONTATO ABERTO

    INSTRUO DE CONTATO FECHADO

    INSTRUO DE BOBINA

  • Introduo a automao industrial

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    Dispositivos de campo:

    Partida direta de motor com comandos eltricos:

    Partida direta de motor com PLC:

    SINALEIRO QUE INDICA MOTOR LIGADO

    BOTO PARAIGAR O

    BOTO PARA

    DESLIGAR O MOTOR

    CONTATOR PARA CONECTAR O MOTOR NA REDE ELTRICA MOTOR ELTRICO

    F

    N C1

    C1 C1

    L1

    B1

    B2 TODA LGICA DE FUNCIONAMENTO E INTERTRAVAMENTO FEITA ATRAVS DE FIAO.

    C1

    C1

    C1

    B1 B2

    L1

    A LGICA DE FUNCIONAMENTO E INTERTRAVAMENTO FEITA ATRAVS DE PROGRAMAO NO PLC

  • Introduo a automao industrial

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    Princpio de funcionamento:

    Endereamento

    Quando programamos o PLC temos que informar CPU onde fisicamente esto conectados os dispositivos de campo para que a mesma possa receber ou enviar sinais eltricos para eles. Cada ponto de Conexo das Entradas e Sadas do PLC recebe um nome especial, chamado Endereo, que deve ser utilizado pelo usurio na programao da CPU. Este endereo depende do PLC que estamos utilizando.

    Forma de endereamento das entradas e sadas do PLC

    Os PLCs da linha Twido endeream os pontos de I/O digitais para a CPU utilizando a seguinte sintaxe:

    C1 C1

    N

    C1

    B1

    B2

    L1

    C1

    C1

    C1

    B1 B2

    L1

    F

    Quando apertarmos o boto B1, este enviar um sinal eltrico na entrada do PLC, que ser processado pela CPU, de acordo com a lgica do programa, esta enviar um sinal eltrico para sada e acionar C1, ligando o motor e a sinalizao.

    Quando apertarmos o boto B1, circular corrente eltrica em C1, esta ser acionada, ligando o motor e a sinalizao, quando apertarmos o boto B2, C1 ser desacionada.

    COMANDO ELTRICO

    PROGRAMA DE PLC

    C1

    C1

    C1

    B1 B2

    L1

    E N T RA D A

    SADAS

  • Introduo a automao industrial

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    Forma de endereamento das entradas e sadas do PLC

  • Introduo a automao industrial

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    Sendo assim, veja o exemplo abaixo:

    Temos um PLC compacto que possui 9 entradas e 7 sadas.

    Para as entradas: %I0.0, %I0.1, %I0.2,..., %I0.8

    Para as sadas: %Q0.0, %Q0.1, %Q0.2,..., %Q0.6

    Para as I / O analgica, o endereamento fica assim:

    Entrada analgica %IW (Posio do mdulo) . (Bit onde est conectado o dispositivo)

    Sada analgica %QW (Posio do mdulo) . (Bit onde est conectado o dispositivo)

    Vantagens do PLC:

    Quando estamos utilizando um PLC, para realizarmos uma automao, podemos dispor de recursos que no temos em um comando eltrico convencional:

    Nmero Ilimitado de Contatos. Em um programa de PLC o endereamento de um boto pode ser associado as quantas instrues forem necessrias, basta um nico contato do mesmo (aberto ou fechado) conectado a uma entrada do PLC.

    Bobinas Auxiliares. O PLC disponibiliza ao usurio bobinas internas auxiliares para elaborao da lgica do programa, estas funcionam como os rels auxiliares nos comandos eltricos, porm estes esto internos no PLC, no precisam de fiao nem ocupam espao fsico no painel eltrico.

  • Introduo a automao industrial

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    Instrues Especiais.

    O PLC possui instrues especiais como: temporizadores, contadores, seqenciadores; tambm possui funes matemticas e funes avanadas para controle de processos ( Bloco para Controle PID ), bem como funes com registradores.

    Facilidade para expandir ou alterar o processo Como toda lgica de funcionamento e intertravamento do processo desenvolvido atravs de um software em um micro-computador, torna-se mais fcil qualquer alterao que se faa necessria.

    Monitorao do Processo Atravs do micro-computador podemos monitorar o que est acontecendo com o nosso processo, quais dispositivos de campo esto enviando sinal na entrada do PLC, e quais sadas esto sendo atuadas por ele. Este recurso facilita muito na manuteno.

    Especificao

    Quando vamos dimensionar um PLC para uma Automao Industrial devemos considerar alguns tpicos:

    1. Quantidade e caractersticas de I/O

    Temos que executar um Levantamento de Campo para apurar a quantidade de pontos de entradas e sadas analgicas e digitais que sero necessrios no processo, bem como suas especificaes tcnicas de tenso e corrente. No podemos esquecer que sinais analgicos podem ser em tenso ou em corrente, dependendo apenas do instrumento que estamos utilizando para trabalhar com tais sinais. Em relao aos sinais digitais devem ser especificados de acordo com os equipamentos de campo utilizados, devemos considerar a tenso de comando e a corrente eltrica consumida pelos mesmos. muito importante que deixemos pontos reserva em nossa aplicao para qualquer eventualidade.

  • Introduo a automao industrial

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    2. Capacidade de memria da CPU

    difcil calcular precisamente quanta memria consome uma aplicao de PLC, porque depende muito das instrues que sero utilizadas pelo programador. Uma regra geral dimensionar a memria da CPU em relao a quantidade de pontos de I / O que utilizaremos no processo. Este dado est disponvel no catlogo do produto.

    3. Alimentao e funes especficas

    necessrio dimensionar o tipo de fonte de alimentao que alimentar os cartes do PLC, conforme o modelo e placas utilizadas.

    4. Condies ambientais

    O local onde est instalando o PLC deve oferecer condies compatveis com suas caractersticas tcnicas, como temperatura, interferncias eletromagnticas, oscilaes na rede eltrica, etc. Devemos redobrar o cuidado no dimensionamento dos equipamentos caso se tratar de uma rea classificada ( onde existem produtos qumicos explosivos ).

  • Introduo a automao industrial

    22

  • 23

    CAPTULO 2 .Apresentao da Oferta Twido.

  • Apresentao da Oferta Twido

    24

  • Apresentao da Oferta Twido

    25

    Apresentao da Oferta Twido

    Modelos de CPUs

    Twido Compacto

    Para controle discreto com Controladores Programveis

    Um autmato tudo em um, - Fonte de alimentao + CPU + E/S - Apenas 3 referncias, - Fcil de encomendar - Modelos de 10, 16, 24 e 40 E/S - Terminais de parafuso - Baixo custo, - Sem caractersticas desnecessrias

    Fcil de comear - Tudo o que necessita para comear num s kit - Auto aprendizagem medida - Compatvel com o TSX Nano

    Twido Modular

    Para maximizar a eficincia da mquina

    Construa seu prprio controlador com grande Flexibilidade Uma vasta seleo de mdulos de expanso de E/S e mdulos opcionais

    Fcil para instalar Extremamente Compacto, h sempre espao suficiente para o Twido (Um controlador de 40 E/S do tamanho de um carto de visitas) rapidamente montado com poucos cliques, sem necessidade de ferramentas

    Fcil para Ligar dentro ou fora de painis, com todos os recursos de cabeamento, E/S remotas, economiza tempo e aumenta confiabilidade Referncias e caractersticas das CPUs Compactas e Modulares

    Alimentao 100-240 VAC

    Fonte 24Vdc/250 mA Para sensores

    Entradas PNP/NPN

    Sadas a rel 2A

    Processador 700-2000 inst. Comunicao Memria EEPROM

    Alimentao 24 VDC Processador

    at 6000 inst. Comunicaes Memria EEPROM

    Entradas PNP/NPN

    Sadas a transistor PNP ou NPN

    0,3 A

  • Apresentao da Oferta Twido

    26

    Escolha das CPUs (Twido Compacto e Modular)

    Expanses Entradas e Sadas, Analgicas e Digitais

    Fcil de interligar, o Twido prope uma grande variedade de conexes: solues com borneiras por parafuso (extraveis ou fixas), solues com pr-cabeamento para uma conexo rpida e confivel (denominados conectores HE10), borneiras por mola, associando uma interligao rpida e uma conexo segura.

  • Apresentao da Oferta Twido

    27

    Entradas Analgicas disponvel na CPU

    Disponvel no frontal de algumas 1 ou 2 entradas analgicas (resoluo 0 a 1024), atravs do potencimetro endereo IW0.0 e uma entrada 0 a 10V endereo IW0.1.

    Mdulos de Expanso para as CPUs Compactas e Modulares

    Acessrios de Pr-cabeamento de Entradas e Sadas

    Borneira Telefast, facilita a conexo de entrada e sadas com o CLP, Twido com conector HE10, cabo com extremidades conector HE10 e Borneira Telefast com conector HE10

    Ajuste Analgico Potencimetro (0...1024) IW0.0

    ou ajuste Externo para entrada de tenso

    (0...10V) IW0.1

    Compacto Modula

  • Apresentao da Oferta Twido

    28

    Referncias dos acessrios de pr-cabeamento

    Opcionais

    Cartuchos para recursos adicionais para o processador

    H 1 ou 2 slots de cartuchos sobre bases diferentes, os quais permitem ao usurio: adicionar um RTC (aa/mm/hh/mm/ss) com calendrio anual

    Borneira: Converso de sinais Passagem - ABE

    Pr Cablagem (conectores 2 extremidades /

    conector em uma extremidade)

    Carto com conector HE10

  • Apresentao da Oferta Twido

    29

    adicionar um cartucho backup para fcil gerenciamento da aplicao (incluindo upgrade de aplicao remota, sem qualquer ferramenta adicional) 32KB EEPROM aumentar a memria de aplicao para at 64KB com funo de backup tambm somente para controladores nvel 3

    Escolha dos opcionais

    Painel do Operador

    Como opo de um pequeno display, sem qualquer programa de aplicao, capaz de: mostrar estado do controlador & verso de OS :

    NCF, STP, RUN, ERR fornecer acesso para dados da aplicao (exibio & modificao) : %I %Q %IW %QW %M %MW %S %SW

    %KW %X %C %TM %R %SBR %FC %VFC %PLS %PWM %MSG %DR %INW %QNW

    valores atuais, ajustes, limiares

    configurao de portas seriais protocolos & endereos

    data & hora se opo RTC estiver disponvel

    modificaes (atravs de 4 teclas) podem ser desabilitadas pela aplicao

    Compacto

    Modular

    Slots para Memria backup

    e/ou calendrio anual

  • Apresentao da Oferta Twido

    30

    Escolha dos Opcionais

    Comunicao, aberto para mltiplas comunicaes simultneas.

    Porta RS485 miniDIN integrada em cada base

    Programao MODBUS Mestre, MODBUS escravo ASCII I/O remotas (bases Twido, usadas como I/Os ou controladores)

    Endereo

    Desabilitar

    Valor

  • Apresentao da Oferta Twido

    31

    2 Porta de Comunicao

    Uma 2 porta serial pode ser adicionada em todas as bases RS485 miniDIN, RS485 terminal ou RS232C miniDIN *

    Suporta os mesmos protocolos como a 1 porta exceto programao

    Compacto

    Modular

    Porta (RS485, miniDin)

    Slot para 2 entrada serial

    Necessita um mdulo adicional esquerda !

  • Apresentao da Oferta Twido

    32

    Redes de Comunicao

    Comunicao Ethernet Twido compacto de 40 E/S com porta Ethernet incorporada. Mdulo Ethernet que permite conectar qualquer Twido em rede Ethernet.

    Mdulo Mestre CANopen Maior comunicao e desempenho no controle de equipamentos como partida de motores, inversores de freqncia, etc.

    Mdulo Mestre ASi Perfil M3 Suporta at 7 Escravos Analgicos S7-3 A configurao pode ser feita off line

    Advantys Sistema de entradas e sadas distribudas, suportam a mesma linha de mdulos de expanso do Twido. Mdulos de comunicao: Modbus CANopen Ethernet

    Escolha dos Opcionais de Comunicao

  • Apresentao da Oferta Twido

    33

    Cabo e Programao e Conversores

    Conversores USB para RS232/RS485/Modbus Plus

    Esta nova linha de conversores USB, tem por objetivo proporcionar para nossos clientes ferramentas para conectar seus PCs via porta USB a dispositivos que pertenam a famlia de produtos eletrnicos Schneider.

    Conversor: USB RS485: TSXCUSB485

    O conversor TSXCUSB485 um dispositivo que permite um PC se conectar pela sua porta USB a dispositivos remotos usando interface serial RS 485. Este dispositivo totalmente compatvel com os protocolos Modbus e Unitelway mas requer a instalao dos drives padres schneider presentes nos cds de drivers dos softwares, UNITY, PL7-Pro ou no CD de drivers TLXCDDRV20M.

    O cabo TSXCRJMD25 conectado a este conversor substitui o cabo TSXPCX3030 o mesmo deixar de sercomercializado em 31/12/2006.

    Exemplo :

  • Apresentao da Oferta Twido

    34

    Cabo de juno - TSCCRJMD25

    Este cabo de 2.5 metros de comprimento, disponibiliza a conexo entre o conversor TSXCUSB485 e o PLUG de programao dos PLC's, tais como, TSX Micro, TSX Premium, Twido, Rels de segurana etc... permitindo upload / download do software aplicativo, programao, debugging, etc

    Automao industrial

    Resumo dos Nveis de Controladores

    Compacta

    Modular

  • 35

    CAPTULO 3 .Software.

  • Software

    36

  • Software

    37

    Software

    Configurao do Hardware

    Antes de iniciarmos a programao necessitamos informar a CPU quais os cartes iremos utilizar em nossa aplicao, isto deve ser configurado no software e depois descarregado no PLC. Necessitamos fazer isto para que o PLC reconhea corretamente o endereamento que iremos atribuir para as entradas e sadas.

    Project

    Primeiro passo criar ou abrir uma aplicao

    3. Criar um novo programa 4. Abrir um programa

    existente 5. Abrir um programa

    recente

    3

    4

    5

    1

    1. Escolher a lngua Ingls ou Francs

    2. Modo de Programao 2

  • Software

    38

    Segundo passo, Inserir informaes sobre o projeto

    Describe

    Segundo passo configurar o Hardware

    6. Informaes sobre o Projeto

    7. Criar o projeto

    6

    7

    Para adicionar o modulo clicar em cima da referencia e arrastar

    8

    9

    8. Para configurar o Hardware clicar em describe 9. Adicionar Base, Modulo Expanso I/O digital e analgico, 2 porta de comunicao, Relgio, Memria e Mdulos de Comunicao

  • Software

    39

    Program

    Dentro da pasta Program temos acesso a configurao dos mdulos de expanso, blocos de funes, acesso a programao, Transferncia do programa ao PLC.

    Isto tudo est dividido em subpastas, observar no canto superior direto da pagina e na lateral direita

    Configure

    Na pasta Configure temos acesso a configurao de entradas digitais, analgicas, bits de memria, bloco de funes e Aplicao.

    Configure the Hardware Configurar o Hardware I/Os Configure the Data Configurar variveis internas (bits, words, ponto flutuante..), Bloco de Funes, Blocos de I/Os(Contadores rpidos e geradores de pulsos) e Blocos de funes avanadas (PID) Configures Behavior Configurao da Aplicao (Watchdog, Start in Run...) Define the Protections Colocar senha na aplicao ou programa

    Configurao das Entradas

    Symbol Dar um smbolo/nome para entrada Used By Se a entrada j est sendo utilizada no programa por uma instruo ou um bloco de funes e indica estado ou valor da varivel.

  • Software

    40

    Filtering Filtro de entrada Deactivation Habilita a entrada para chamar um evento.ou sub-rotina. Escolha: (falling edge (borda de descida), rising edge (borda de subida) ou both edge (ambos borda de subida e descida) High Priority Prioridade da entrada em relao a outro evento ou sub-rotina SR Number O numero da sub-rotina que dever ser acionada pela entrada Run/Stop O PLC entra em RUN somente com a entrada no estado 1 (ligado)

    1. Configurao das Saidas

    Controller Status indica o estado do controlador se est em RUN sada estado 1, se est STOP ou ERRO sada estado 0

    2. Configurao de Entradas e Sadas Analgicas

    Type Tipo de entrada analgica depende o carto pode ser configurada em tenso, corrente ou temperatura. Scope Configurar a resoluo da entrada analogia

    Normal 0 a 4095 Customizado alterar o valor da resoluo que pode ser -32768 a 32767 ou

    o valor desejado exemplo: 0 a 100 Celsius -1000 a 5000 x 0,1C Fahrenheit -1480 a 9320 x 0,1F

    Observao: no esquecer de configurar as entradas/sadas analgicas, pois as mesmas esto desabilitadas.

  • Software

    41

    Programa Dentro da pasta Programa vamos ter acesso programao com opes de inserir sees, rungs e sub-rotinas onde teremos possibilidade de importar e exportar as mesmas.

    Na subpasta (Define Symbols) canto direito, temos acesso a definir smbolos as variveis

    Segue abaixo passo a passo para programao

    Erro!

    1

    3 2

    6 7 8

    4 5

    1. Acesso ao Programa 2. Adicionar uma seo 3. Definir a linguagem de

    programao (Ladder)

    4. Informaes do Programa 5. Editar o programa 6. Listas de erros 7. Informaes das variveis Contadoras, temporizador... 8. Barra de funes: importar e exportar programa, aparecer/desaparecer,

    informaes sobre programa e variveis.

  • Software

    42

    Construindo uma linha do programa

    Ao inserir uma seo automaticamente aparece uma rung, para editar clicar na linha (1) da rung onde ser inserido o contato ou bloco de funo e fica disponvel os botes na barra de instrues Ladder(2),

    Clicar no boto da instruo desejada, automaticamente aparece instruo na linha, para atribuir o endereo ao contato duplo click no campo acima do contato e para configurar um bloco de funo duplo click no bloco de funo.

    Na barra de funes, clicar no cone Analyze para checar o programa e verificar possveis erros.

    2

    1

  • Software

    43

    Barra de do Programa

    1- Escolha Ladder ou Lista 2- Adicionar uma seo 3- Inerir uma seo entre sees 4- Adicionar uma sub-rotina 5- Recorta uma seo possibilidade de inserir em outra seo 6- Zoom 7- Recorta 8- Copiar 9- Colar 10- Retorno 11- Avano 12- Display em hexadecimal ou decimal 13- Habilita/desabilita comentrio nas rungs 14- Habilita/desabilita comentrios instruo ladder 15- Habilita/desabilita smbolos

  • Software

    44

    Barra de instrues Ladder

    1. Adicionar uma rung 2. Inserir uma rung 3. Contato normalmente aberto 4. Contato normalmente fechado 5. Bobina 6. Bobina inversa 7. Link 8. Remover link 9. Bloco de Comparao 10. Bloco Operate 11. Bloco Temporizador 12. Bloco Contador 13. Adicionar um salto ou chamar uma sub rotina 14. Extenso de instrues Ladder

  • Software

    45

    Extenso de instrues Ladder

    1. Contatos: normal aberto, normal fechado, transio positivo, transio negativo. 2. Contatos especiais: XOR, XORN, XORR, XORF, OPN e SHORT. 3. Bobinas: normal, inversa, set e reset 4. Bobinas especiais: JMP/SR, RET, END, Grafset 5. Blocos de funes bsicos; %FC, %VFC, %PLS, %PWM 6. Blocos de funes avanados: %MSG, %R, %SBR, %DR, %SC

  • Software

    46

    Descrio das Funes das Instrues Bsicas

    Contato Normal Aberto: Quando o Bit associado (endereado) instruo acionado, a instruo passa de nvel lgico = 0 para, nvel lgico = 1, habilitando a linha de programao, ou linha lgica. Exemplo:

    Contato Normal Fechado: Quando o Bit associado (endereado) instruo acionado, a instruo passa de nvel lgico = 1, para nvel lgico = 0, desabilitando a linha de programao, ou linha lgica. Exemplo:

    Contato Transicional Tipo P : Esta instruo gera um pulso de 1 scan, quando o seu bit associado passa de nvel lgico = 0 para nvel lgico=1 (borda de subida). Exemplo:

    Endereo Quando o dispositivo de entrada enviar um sinal para o PLC, a instruo assume nvel lgico = 1.

    Endereo Quando o dispositivo de entrada enviar um sinal para o PLC, a instruo assume nvel lgico = 0.

  • Software

    47

    Contato Transicional Tipo N : Esta instruo gera um pulso de 1 scan, quando o seu bit associado passa de nvel lgico=1 para nvel lgico = 0 (borda de descida) Exemplo:

    Bobina: Quando todas as condies (instrues) da linha lgica onde est ligada a Bobina estiverem acionadas, o bit relacionado a mesma assume nvel lgico=1. E todas as instrues de contato aberto, fechado ou transitrios relacionados a este Bit (com o mesmo endereo) sero habilitados. Exemplo:

    Bobina Inversa: Quando todas as condies (instrues) da linha lgica onde est ligada a bobina estiverem acionadas, o bit relacionado a mesma assume nvel lgico = 0. E todas as instrues de contato aberto, fechado ou transitrios relacionados a este Bit (com o mesmo endereo) sero desabilitados. Exemplo:

    Endereo Quando a bobina passar para nvel lgico = 1, o dispositivo da sada %Q2.0 ser acionado.

    Endereo Quando a bobina passar para nvel lgico = 0, o dispositivo da sada %Q2.3 ser acionado.

  • Software

    48

    Bobina SET/RESET: Estas bobinas so utilizados em conjunto, ambas relacionadas a um mesmo Bit (endereo). Quando a linha lgica habilita uma instruo de Bobina Set seu bit associado assume nvel lgico = 1, e todas as instrues de contato aberto, fechados ou transitrios relacionados a este Bit (com o mesmo endereo) sero habilitados. Este s passar para nvel lgico = 0 quando a linha lgica da Bobina Reset for habilitada, sendo que neste instante a bobina set deve estar desabilitada. Exemplo:

    Bloco Comparador

    Esta instruo programada em forma de uma expresso, onde digitamos os valores a serem comparados, e a comparao desejada < (1 menor que 2), > (1 maior que 2), = (1 igual 2), ou < > (1 diferente de 2). Exemplo:

    mesmo Endereo

    Quando a instruo de Bobina Set habilitada o Bit %Q2.3 assume nvel lgico = 1

    Quando a instruo de Bobina Reset habilitada o Bit %Q2.3 assume nvel lgico = 0

    Sada da Instruo Entrada da Instruo

  • Software

    49

    Instruo Operate

    A instruo Operate permite ao programador realiza as mais complexas funes em sua lgica de programao, com ele podemos programar desde uma simples operao matemtica at uma transferncia de dados. Exemplos:

    Podemos usar o Operate para alterarmos o valor de contagem do temporizador, este fica armazenado na palavra %TMi.P ( i = nome do temporizador).

    %TMi.P:=100

    Podemos usar o Operate para alterarmos o valor de contagem do contador, este fica armazenado na palavra %Ci.P ( i = nome do contador). %Ci.P:=100

    Podemos usar o Operate para realizarmos operaes matemticas.

    Podemos usar o Operate para efetuar incrementos e decrementos.

    INC %MW100

    DEC %MW100

    As instrues INC (incremento) e DEC (Decremento), executam suas funes de acordo com o tempo de Scan, por tanto se utilizarmos a funo INC em nosso programa como est no exemplo acima, o incremento ocorrer muito rpido, isto devido a funo INC realizar um incremento a cada ciclo de Scan, ou seja, de poucos ms em poucos ms (tempo de durao do Scan).

    %MW0:=%IW0.2+1 Adio

    %MW1:=%IW0.2 - 1 Subtrao

    %MW2:=%IW0.2*5 Multiplicao

    %MW3:=%IW0.2/5 Diviso

    %MW4:=SQRT(%IW0.2) Raiz Quadrada

  • Software

    50

    Podemos usar o Operate para efetuar converses de valores. (Ex. Inteiro para Real, etc.)

    %MF100:=INT_TO_REAL (%MW0)

    %MW100:=REAL_TO_INT (%MF0)

    Para realizarmos as converses, devemos nos atentar quanto aos tipos de variveis que estamos convertendo e os tipos de variveis onde iremos salvar a converso.

    Podemos utilizar o Bloco Operate para Indexar um endereo. (Ex. os valores das entradas I0 a I16 sero armazenadas em cada bit da MW100, exemplo o Bit0 da MW100 igual a entrada I0 (MW100:X0=I0)

    %MW100:=%I0:16

    %Q0:8:=%M0:8

    %Q0:8:=%M0:8:

    %MW100:=%I0:16

    %Q0:8:=%M0:8:

  • Software

    51

    Blocos de Funes

    Timers (Temporizadores)

    O Bloco temporizador composto pelas seguintes entradas, sadas e variveis: IN - Habilitao do bloco; Q - Sada que acionada quando o bloco estiver no valor de preset; %TMi*.V - Varivel onde fica armazenado o valor em processo de temporizao (Acumulado); %TMi*.P - Varivel onde fica armazenado o valor de preset (Tempo de durao da temporizao); %TMi*.Q - Endereo para deslocamento da sada Q do bloco.

    * Substituir o i pelo nmero do Bloco Temporizador utilizado.

    Podemos configurar o Bloco Temporizador para trabalhar em 3 Modos:

    TON Quando a entrada IN habilitada o TON conta um tempo, definido pelo programador na configurao do bloco. Aps este tempo a sada Q habilitada e permanece enquanto IN estiver habilitada. Quando desabilitamos a entrada IN o temporizador ressetado independente do valor de contagem.

    TOF Quando a entrada IN habilitada, automaticamente a sada Q tambm . Quando IN for desabilitada o TOF conta um tempo definido pelo programador na configurao do bloco e, aps este tempo, a sada Q desabilitada.

    TP Quando a entrada IN habilitada, a sada Q gera um pulso de durao configurada pelo programador.

    Parametrizao do Timer

    Para parametrizar o bloco temporizador dar duplo click no bloco, visualiza a janela de configurao onde possvel parametrizar qualquer bloco de funo.

  • Software

    52

    Veja abaixo o Timer (Temporizador):

    1. Type: selecionar o modo de operao

    2. Base: selecionar a base de tempo

    3. Preset: definir o valor do tempo, este valor ser multiplicado pela base de tempo,

    Ex: 1min (base) x 5 (preset) = 5 minutos

    4. Adjustable: habilita a alterar o valor do preset

    Habilitao do temporizador

    Modo de Operao

    Bit de sada do Temporizador

    Tempo de Base

    A palavra %TMx.V mostra valor da contagem do Temporizador. A palavra %TMx.P guarda o valor

    Presetado. Podemos atravs de programao alterar o valor desta palavra, por exemplo, usando uma instruo que move dados (Operate).

  • Software

    53

    Counters (Contadores)

    O Bloco Contador composto pelas seguintes entradas, sadas e variveis:

    R - Entrada Reset, para zerar o bloco; S - Entrada Set, para setar o valor do preset, ou seja, saltar de onde ele estiver para o valor de preset; CU - Entrada Counter up, a entrada que faz a contagem crescente; CD - Entrada Counter Down, a entrada que faz a contagem decrescente; F - Sada Full, a sada que ser acionada quando o bloco estiver estourado, passado de 9999 para 0; D - Sada Done, a sada que ser acionada quando o bloco tiver chegado no valor presetado; E - Sada Empty, a sada que ser acionada quando o bloco estiver estourado, passado de 0 para 9999; %Ci.V - Varivel onde fica armazenado o valor acumulado do bloco; %Ci.P - Varivel onde fica armazenado o valor de preset (Valor a ser contado); %Ci.F - Endereo para deslocamento da sada F do bloco; %Ci.D - Endereo para deslocamento da sada D do bloco; %Ci.E - Endereo para deslocamento da sada E do bloco.

    Este bloco usado para realizar contagens crescentes e decrescentes. Temos 2 entradas de contagem, uma que executa contagem crescente (CU) e outra decrescente (CD). Ao habilitarmos tais entradas estas vo incrementar ou decrementar o Valor de Contagem, e quando este for exatamente igual ao valor Presetado na configurao do bloco que atua a sada D (Done). Quando o valor de contagem ultrapassar 9999, este volta a 0 e aciona a sada F (Full), quando o valor de contagem estiver em 0 e sofrer um decremento, este passa para 9999 acionando a sada E (Empty). Para ressetar o valor de Contagem do contador temos de habilitar a entrada R (Reset), por outro lado se quisermos que o valor de contagem seja igual ao valor Presetado, habilitamos a entrada P (Preset).

    Entradas para Setar (S) e Resetar (R)

    Bits de sada para indicar que o Contador atingiu o valor presetado (D) ou que sofreu uma situao de estouro, positivo (F) ou negativo (E).

    Entradas de contagem Crescente (CU) e Decrescentes (CD)

    A palavra %Cx.P guarda o valor presetado do Contador. Podemos atravs de programao alterar o valor desta palavra, por exemplo, usando uma instruo que move dados (Operate).

    A palavra %Cx.V mostra o valor de contagem do Contador.

  • Software

    54

    Parametrizao do Contador

    1. Preset: inserir o valor a contar

    2. Adjustable: habilita a alterar o valor do preset

  • Software

    55

    Fast Counter

    Este bloco utilizado para realizar contagens rpidas (5 kHz) crescentes ou decrescentes. Para cada Bloco Fast Counter temos uma entrada dedicada onde, ao habilitarmos o mesmo, esta que far a contagem. Esta entrada dedicada j vem declarada ao inserirmos o contador rpido, portanto no necessitamos enderear a mesma, mas necessitaremos verificar a entrada declarada para o bloco que irei utilizar, para que possamos fazer a conexo fsica do dispositivo de campo. Para que o contador inicie a contagem, necessitamos habilit-lo atravs da entrada IN, e para resetar temos que habilitar a entrada R (Reset). Este contador rpido possu apenas a sada D (Done), que habilitada sempre que contador chegar ao valor Presetado.

    Parametrizao do Fast Counter

    Very Fast Counter

    Habilitao do contador

    Entrada para resetar o contador.

    Bits de sada para indicar que o Contador atingiu o valor presetado.

    A palavra %FCx.V, mostra o valor de contagem do contador.

    A palavra %FCx.P guarda o valor presetado do Contador. Podemos atravs de programao alterar o valor desta palavra, por exemplo usando uma instruo que move dados ( Operate).

    1. Fast Counter Type: selecionar o tipo de contador rpido, crescente ou decrescente

    2. Dedicated Input: endereo da entrada dedicada para este bloco

    3. Preset: inserir o valor de contagem

  • Software

    56

    Este bloco utilizado para realizar contagens muito rpidas (at 20 kHz) nos modos crescente e decrescente, crescente, decrescente e tambm como medidor de freqncia.

    Para cada Bloco Very Fast Counter configurado como contador, temos entradas dedicadas, onde ao selecionarmos o tipo de contagem que o mesmo ir realizar, ele automaticamente nos informar quais entradas ele utilizar e para que servir estas entradas. Os Blocos Very Fast Counter disponibilizam alguns recursos mais alm dos tradicionais:

    Threshold S0 e Threshold S1, estes dois itens funcionam como preset auxiliares, pois no Very Fast Counter voc possui duas sadas (TH0 e TH1) que so acionadas de acordo com o valor estipulado para cada Threshold pelo programador na hora da parametrizao do bloco.

    Reflex Outputs, este item funciona da seguinte forma, na hora da parametrizao no item Reflex Outputs, podemos programar duas sadas para que elas sejam acionadas de acordo com o valor dos Thresholds.

    Importante: para que as sadas reflex sejam acionadas preciso habilit-las:

    %Q0.2 - %VFC0.R tem que estar nem nvel lgico 1 para que essa sada seja acionada conforme configurao.

    %Q0.3 - %VFC0.S tem que estar nem nvel lgico 1 para que essa sada seja acionada conforme configurao.

    1. Parametrizao do Very Fast Counter (%VFC0) como contador crescente e decrescente (Counter/Down Counter)

    Habilitao do contador

    A palavra %VFCi.V, mostra o valor atual de contagem do contador.

    A palavra %VFCi.P guarda o valor presetado do Contador. Podemos atravs de programao alterar o valor desta palavra, por exemplo, usando uma instruo que move dados (Operate).

    Setar o valor desejado, ou seja, ao acionar S, o valor da palavra %VFCi.V pular direto para o valor do Preset.

    A sada F indica que o contador estourou.

    A sada U indica se o contador est em processo de contagem crescente ou decrescente.

    As sadas TH0 e TH1, so acionadas quando o valor da contagem for igual ou maior que o valor do Threshold S0 (TH0) e Threshold S1 (TH1) definido pelo programador na hora da parametrizao.

  • Software

    57

    Entradas Dedicadas (Dedicated Inputs):

    %I0.0 - Up/Down Input = Entrada que indica a direo da contagem. Em 1 temos contagem crescente e em 0 contagem decrescente. %I0.1 - Pulse Input = Entrada de contagem dos pulsos. %I0.2 - Preset Input = Entrada opcional. Para contagem crescente, quando ativada, carrega 0 no valor atual de contagem %VFC0.V. Para contagem decrescente, carrega o valor do preset %VFC0.P no valor atual de contagem %VFC0.V. %I0.3 - Catch Input = Entrada opcional que quando ativada carrega o valor atual de contagem contido em %VFC0.V na palavra %VFC0.C.

    Sadas Reflexas

    %Q0.2 - Reflex Output 0 = Sada opcional que pode ser configurada conforme o valor dos Thresholds S0 e S1. Alm da configurao no bloco, o bit %VFC0.R tem que estar nem nvel lgico 1 para que essa sada seja acionada conforme configurao.

    %Q0.3 - Reflex Output 1 = Sada opcional que pode ser configurada conforme o valor dos Thresholds S0 e S1. Alm da configurao no bloco, o bit %VFC0.S tem que estar nem nvel lgico 1 para que essa sada seja acionada conforme configurao.

    Essas sadas podem ser configuradas para as seguintes condies: S0 = Aciona se o valor atual da contagem %VFC0.V for maior que o valor do Threshold S0. >S1 = Aciona se o valor atual da contagem %VFC0.V for maior que o valor do Threshold S1.

    Obs: as trs condies podem ser selecionadas e as sadas s sero acionadas se os bits %VFC0.R e %VFC0.S estiverem setados (nvel lgico 1)

    Trigger Event

    Essa funo habilita eventos que so iniciados quando os valores dos Threshold S0 (TH0) e Threshold S1 (TH1) so alcanados. Ao alcanar esses valores, uma chamada de subrotina habilitada.

    Configurao do Evento:

    1. Very fast counter type (VFC): selecionar o tipo de contagem

    2. Threshold: adicionar o valor desejado para os Thresold S0 e S1

    3. Dedicated Inputs: entradas dedicadas e suas funes

    4. Reflex Outputs: habilita as sadas reflex de acordo com os thresholds

    5. Trigger event: habilita as interrupes a serem executadas caso o valor dos thresholds sejam alcanados

  • Software

    58

    possvel selecionar como o evento vai ser acionado dependendo da troca de estado das sadas TH0 e TH1 do bloco.

    Falling edge = Borda de descida Rising edge = Borda de subida Both edges = Ambas as condies

    Aps configurar como o evento ser acionado, configuramos o nmero da subrotina a ser iniciada e se ela ser prioritria.

    2. Parametrizao do Very Fast Counter (%VFC0) como contador crescente e decrescente utilizando as vias A e B do Encoder (Counter/Down Counter bi-phase)

    Entradas Dedicadas (Dedicated Inputs):

    %I0.0 - Pulse Phase B = Entrada de contagem da Via B do Encoder. %I0.1 - Pulse Phase A = Entrada de contagem da Via A do Encoder. %I0.2 - Preset Input = Entrada opcional. Para contagem crescente, quando ativada, carrega 0 no valor atual de contagem %VFC0.V. Para contagem decrescente, carrega o valor do preset %VFC0.P no valor atual de contagem %VFC0.V. %I0.3 - Catch Input = Entrada opcional que quando ativada carrega o valor atual de contagem contido em %VFC0.V na palavra %VFC0.C.

    Obs: As configuraes de Sadas Reflexas e Trigger Event so iguais s apresentadas Up/Down Counter.

    Parametrizao do Very Fast Counter (%VFC0) como contador crescente (Single Up Counter)

    Entradas Dedicadas (Dedicated Inputs):

    %I0.0 Normal Input = Entrada no utilizada %I0.1 - Pulse Input = Entrada de contagem. %I0.2 - Preset Input = Entrada opcional. Quando ativada, carrega 0 no valor atual de contagem %VFC0.V. %I0.3 - Catch Input = Entrada opcional que quando ativada carrega o valor atual de contagem contido em %VFC0.V na palavra %VFC0.C.

    Obs: As configuraes de Sadas Reflexas e Trigger Event so iguais s apresentadas Up/Down Counter.

    3. Parametrizao do Very Fast Counter (%VFC0) como contador decrescente (Single Down Counter)

    Entradas Dedicadas (Dedicated Inputs):

    %I0.0 Normal Input = Entrada no utilizada %I0.1 - Pulse Input = Entrada de contagem.

  • Software

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    %I0.2 - Preset Input = Entrada opcional. Quando ativada, carrega o valor do preset %VFC0.P no valor atual de contagem %VFC0.V. %I0.3 - Catch Input = Entrada opcional que quando ativada carrega o valor atual de contagem contido em %VFC0.V na palavra %VFC0.C.

    Obs: As configuraes de Sadas Reflexas e Trigger Event so iguais s apresentadas Up/Down Counter.

    4. Very Fast Counter como Medidor de Freqncia (Frequency Meter)

    Utilizado para medies de freqncias de 10Hz a 20KHz. Duas bases de tempo podem ser selecionadas na parametrizao ou alteradas durante o programa (via Bloco Operate) modificando a palavra %VFCi.T. As bases de tempo so 100ms para medidas de 100Hz a 20kHz ou 1s para medidas de 10Hz a 20kHz.

    Parametrizao do Very Fast Counter (%VFC0) como Medidor de Freqncia (Frequency Meter)

    Sadas no utilizadas

    A sada F indica que o contador estourou.

    Habilitao do contador

    FORA O

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    Entradas Dedicadas (Dedicated Inputs):

    %I0.0 Normal Input = Entrada no utilizada. %I0.1 Pulse Input = Entrada de contagem. %I0.2 Normal Input = Entrada no utilizada. %I0.3 Normal Input = Entrada no utilizada.

    PLS (Gerador de Pulso)

    Este bloco utilizado para gerar pulsos nas sadas dedicadas de acordo com a parametrizao realizada.

    Ao alimentar a entrada IN, automaticamente a sada dedicada acionada durante 50% do tempo parametrizado do pulso (Preset x Base de tempo), e aps ter passado os 50% do tempo, a sada desabilitada e permanece assim durante os outros 50% do tempo parametrizado. O quantidade de pulsos parametrizado atravs da varivel %PLSi.N

    Ex. Se parametrizarmos o bloco para gerar 4 pulsos, tempo do pulso de 2 seg. o bloco ir gerar os pulsos 1s ligado e 1s desligado, da seguinte forma.

    PLSi.Q Varivel que informa o estado do gerador, %PLSi.Q=1 est gerando pulsos PLSi.D Varivel que indica fim do ciclo, %PLSi.D = 1 atingiu o numero de pulsos conforme a varivel %PLSi.N

    1. Time Window: configurar a base de tempo

    2. Dedicated Inputs: entradas dedicadas e suas funes

    1s 1s 1s 1s 1s 1s 1s

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    Parametrizao do bloco PLS

    Obs.: Para parametrizar a quantidade de pulsos, deve-se inserir a quantidade de pulsos desejvel na varivel %PLSi.N

    PWM (Gerador de Pulso)

    Este bloco utilizado para gerar um pulso na sada dedicada de acordo com a parametrizao realizada.

    Ao alimentar a entrada IN, automaticamente a sada dedicada acionada durante a porcentagem do tempo parametrizado (Preset) que deve ser definida na varivel %PWMi.R, e aps ter passado a porcentagem do tempo, a sada desabilitada e permanece assim durante o restante do tempo parametrizado (Preset). Ex. Se parametrizarmos o bloco para gerar o pulso com o tempo de 10 seg., porm a porcentagem do tempo definido de 20% o bloco ir gerar o pulso da seguinte forma.

    Sada para sinalizar quando o bloco estiver gerando os pulsos, pois a mesma permanece ligada durante todo o ciclo.

    Sada para sinalizar quando o bloco finalizar o ciclo de gerao de pulsos.

    Entrada de habilitao do bloco. A mesma deve permanecer ligada durante todo o ciclo de gerao de pulsos, se mesma for desabilitada no meio do ciclo, a gerao para.

    Entrada Reset, para resetar (zerar) o bloco em qualquer parte do ciclo de gerao de pulsos.

    1. Type PLS/PWM: seleo do bloco que voc ir utilizar

    2. Time base: base de tempo 3. Preset: inserir o tempo de

    durao de cada pulso Ex: 10 (preset) x 1s (time base)

    = 10 segundos 4. Dedicated Output: sada

    dedicada que sero gerados os pulsos

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    Parametrizao do PWM

    Bloco Drum Este bloco executa aes passo-a-passo (Seqencial), pode trabalhar com 08 passos de operao controlando at 16 dispositivos de sada. Este bloco , na verdade, o equivalente em programao de um came mecnico. O Bloco Drum possui as seguintes entradas e sadas:

    R - Entrada Reset, para zerar o bloco; U - Entrada Up, para passar de um passo para o outro; F - Sada Full, acionada quando o bloco chega no ultimo passo;

    %DRi.P - Varivel onde fica armazenado o valor de preset; %DRi.S - Varivel onde fica armazenado o passo em que o bloco se encontra; %DRi.F - Endereo para deslocamento da sada F do bloco.

    A cada vez que a entrada U (Up) habilitada, o bloco executa um passo de operao (mximo 08 passos), dentro deste passo os bits de sadas configurados sero habilitados (mximo 16).

    Entrada de habilitao do bloco. A mesma deve permanecer ligada durante todo o ciclo de gerao do pulso, se a mesma for desabilitada no meio do ciclo, a gerao para.

    1. Type PLS/PWM: seleo do bloco que voc ir utilizar

    2. Time base: base de tempo 3. Preset: inserir o tempo de

    durao de cada pulso Ex: 10 (preset) x 1s (time base) =

    10 segundos 4. Dedicated Output: sada

    dedicada que sero gerados os pulsos

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    A palavra % DRx.S exibe o nmero do passo que est sendo executado. Quando todos os passos configurados forem executados, a sada F (Full) ser habilitada.

    .......................................................................................................................................................

    Parametrizao do Bloco Drum:

    PID

    O regulador PID uma funo auxiliar de ajustes aplicado aos processos seqenciais e processos simples.

    Para utilizar a funo PID, apenas enderear no bloco operate (Ladder)

    Configurao bloco PID

    1. Number of steps: numero de passos que ser realizado

    Selecionar quais os bits que sero acionados no passo correspondente

    2. Outputs: declarar os Bits de sada que sero atuados

    Bits de entrada para avanar um passo de operao (U) e para resetar o Bloco (R).

    O Bit de sada para indicar que o Bloco Drum executou o ultimo passo.

    A palavra %DRx.S mostra o nmero do passo que est sendo executado.

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    1 passo habilitar a configurao do PID selecionando Configured

    2 passo escolher o modo de operao/controle atravs do Operating mode

    Configurao General

    Configurao Input

    Configurao PID

    1. Operating mode: selecionar o modo de operao

    2. PID Status: status do PID podendo ser armazenado em uma memria

    3. Setpoint: valor que se deseja obter

    4. Mes: entrada onde se obtem o feedback do sistema

    1. Measure: varivel de entrada analgica, onde se obtm o feedback do sistema

    2. Conversion: autorizado, converte o valor de entrada measure, limitando entre mnimo e mximo

    3. Alarms: alarmes, set um bit nas sadas para os valores que atinge nvel alto e baixo

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    Configurao Output

    Configurao AT

    Monitorar a aplicao PID

    possvel visualizar os valores das variveis e o comportamento do PID atravs do bloco PID e do grfico

    Acessar o Bloco PID na pasta Program / Configure e selecionar o PID configurado na ultima janela ir aparecer a opo do grfico

    1. Setpoint: valor que se deseja obter 2. Parameters: valores de Kp (constante

    proporcional), Ti (tempo da integral) e Td (tempo da derivada)

    3. Sampling Period: intervalo de tempo entre as atualizaes do sinal de sada

    1. Action: comportamento do sinal de sada reverso, direto ou definir reverso/direto atravs de um bit

    2. Limits: limita a sada para o sistema, probe, autoriza ou probe/autoriza atravs de um bit

    3. Manual mode:valor a ser assumido pelo processo em uma sada analgica em modo manual

    probe, autoriza ou probe/autoriza atravs de um bit

    4. Output analog: sada analgica para o sistema a ser controlado

    5. Output PWM: habilita a sada pulsada

    1. AT mode: habilita o modo auto tuning

    2. Measurement limit: limite da entrada do processo

    3. Output setpoint: variavel de saida analgica quando o sistema estiver em auto tuning

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    Bits e Palavras de Sistema

    Bits de Sistema

    %S0 : a 1, retorno a frio %S1 : a 1, retorno a quente %S4 a S7 : base de tempo 10 ms, 100 ms, 1s, 1 mn. %S8 : TSX37 no configurado, S8=1 sadas a 0, S8=0 sadas ajustveis %S9 : a 1, fora as sadas repli %S10 : a 0, defeito I/O %S11 : a 1, tempo de WATCHDOG %S13 : a 1, primeiro ciclo(scan) aps RUN %S15 : a 1, error cadeia de caracteres %S16 : a 0, error entradas/sadas tarefa %S17 : a 1,ultrapassagem de palavra 16 bit %S18 : a 1, ultrapassagem 15 bit + sinal ou error aritmtico %S19 : a 1, ultrapassagem tempo de tarefa peridica %S20 : a 1, ultrapassagem de index %S21 : a 1, inicializao grafcet %S22 : a 1, reset das etapas %S23 : a 1, congelamento do grafcet %S26 : a 1, ultrapassagem de possibilidade de ativao grafcet %S30 : a 0, desativa a tarefa mestre %S31 : a 0, desativa a tarefa rpida %S38 : a 0, desativa as tarefas de eventos %S39 : a 1, saturao dos tratamentos de tarefas de eventos %S40 a 47 : a 0, error entradas/sadas do rack correspondente 0 a 7 %S49 : a 1, rearmamento automtico a cada 10 s., sadias estticas %S50 : a 1, escritura SW50 a 53, colocao em hora do relgio %S51 : a 1, perda da hora do relgio %S59 : a 1, ajuste da data atual, por incremento na SW59 %S66 : a 1, display 7 segmento (no disponvel ) %S67 : a 0, pilha cartucho(PCMCIA) memria funcionando %S68 : a 0, pilha memria RAM funcionando %S69 : a 1, visualizao de 16 words maxi em display frontal do controlador

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    %S70 : a 1 pelo sistema refresco de words de intercmbio em rede TSX 07 %S90 : a 1 Atualizao de words comuns %S98 : a 1 boto visualizao mod. ASi SAZ10 substitudo por uma entrada %S99 : a 1 boto visualizao frontal TSX37 substitudo por uma entrada %S100 : protocolo tomada terminal (0=Uni-TE , 1=ASCII)

    Palavras de Sistema

    %SW0 : valor do perodo da tarefa mestre, peridica %SW1 : valor do perodo tarefa rpida %SW8 : controle da aquisio das entradas em cada tarefa. (SW8:0=T.mestre) %SW9 : controle da atualizao das sadas em cada tarefa. (SW8:0=T.mestre) %SW10 : primeiro ciclo aps retorno a frio %SW11 : valor do WATCHDOG %SW12 : endereo Unitelway tomada terminal %SW13 : endereo principal estao %SW17 : status de defeito c/ palavras flutuante %SW18 : contador de tempo absoluto, incrementado a cada 100 ms. %SW20 : numero etapas ativas, a ativar ou a desativar %SW21 : numero transies validas, a validar ou a invalidar %SW30 : Tempo do ultimo ciclo tarefa mestre %SW31 : Tempo do ciclo mximo tarefa mestre %SW32 : Tempo do ciclo mnimo tarefa mestre %SW33 : Tempo do ultimo ciclo tarefa rpida %SW34 : Tempo do ciclo mximo tarefa rpida %SW35 : Tempo do ciclo mnimo tarefa rpida %SW48 : Numero de evento tratados %SW49 : Funo relgio calendrio Corrente: dia da semana; %SW50 : Funo relgio calendrio Corrente : segundos %SW51 : Funo relgio calendrio Corrente : horas e minutos %SW52 : Funo relgio calendrio Corrente : ms e dia %SW53 : Funo relgio calendrio Corrente : sculo e ano %SW54 : Funo relgio calendrio Ultima parada defeito ou stop: segundos e

    cod.defeito %SW55 : Funo relgio calendrio Ultima parada defeito ou stop: horas e minutos %SW56 : Funo relgio calendrio Ultima parada defeito ou stop: ms e dia %SW57 : Funo relgio calendrio Ultima parada defeito ou stop : sculo e ano %SW58 : cdigo ultima parada e dia da semana %SW59 : Ajuste incremental da data e hora para o display frontal TSX37 %SW67 : comando e estado (default %MW, hexadecimal,incremento) %SW68 : ndice mximo e ndice corrente (default palavras .0 a 15) %SW69 : endereo da primeira palavra (default %MW0) %SW80 a 86 : Gesto mensagens e telegrama %SW96 : Controle/Diag. de funes de save/retrieve %SW97 : Numero de %MW a ser salvaguardadas %SW98 : Endereo entrada digital p/ B. DIAG. (modulo SAZ10) %SW99 : Endereo entrada digital p/ B. DIAG. (bloco display) %SW108 : nmeros de bit forados %SW109 : nmeros de vias analgicas forados %SW124 : tipo de ultimo defeito UC encontrado %SW125 : tipo de defeito bloqueante %SW126 a 127 : endereo de instruo de defeito bloqueante %SW128 a 155 : FIPIO

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    Debug

    Transferncia do programa para o controlador PLC

    1. Selecionar a conexo verificando qual a porta de comunicao est ligado o PLC 2. Selecionar a troca de informaes, se o programa ser transferido do PC para PLC

    ou PLC para o PC 3. Confirmar o tipo de troca de informaes

    Tabela de animao

    Monitora a aplicao e possibilidade de alterar e monitora valor de variveis atravs manage animation tables do lado esquerdo da pagina

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    1. Exerccios

    1. Partida Direta do Motor

    Elaborar um programa em Ladder para efetuar uma partida direta de motor que contenha os seguintes itens: B1 (boto liga) - B2 (boto desliga) - C1 (contator) - L1 (sinalizador do motor em funcionamento) - M1 (motor).

    2. Envazadora

    Elaborar um programa em Ladder para executar um processo de envaze que funcione da seguinte forma:

    Para iniciar o processo deve-se pressionar o boto (B1)

    Ao pressionar B1, automaticamente a esteira (E1) deve ligar

    Quando a garrafa chegar no sensor de posicionamento do enchimento, a esteira deve parar, e automaticamente a vlvula de enchimento (V1) deve ligar e permanecer ligada durante 10 segundos;

    Aps o enchimento a esteira deve religar automaticamente e o processo deve-se continuar em quanto estiver ligado;

    Deve-se prever um boto para desligar o processo (B2)

    SINALEIRO QUE INDICA MOTOR LIGADO

    BOTO PARA LIGAR O MOTOR

    BOTO PARA DESLIGAR O MOTOR

    CONTATOR PARA CONECTAR O MOTOR NA REDE ELTRICA

    MOTOR ELTRICO

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    3. Semforo

    Controlaremos o trfego no cruzamento de duas avenidas, sendo a avenida B na vertical e a avenida A na horizontal.

    O ciclo do semforo ser o seguinte:

    Semforo A fica vermelho por 5 s; semforo B se mantm verde

    Semforo B fica amarelo por 2 s; semforo A se mantm vermelho

    Semforo B muda para vermelho; semforo A se mantm vermelho por 1s

    Semforo A muda para verde; semforo B se mantm vermelho por 5s

    Semforo A muda para amarelo por 2 s; semforo B se mantm vermelho

    Semforo A muda para vermelho; semforo B se mantm vermelho por 1s

    4 - Controle do Estacionamento

    Elaborar um programa em Ladder para controlar um estacionamento da seguinte forma:

    Quando o automvel chegar na entrada, deve-se pressionar o boto (B1), e automaticamente ser impresso um cupom de estacionamento e a cancela de entrada se abrir;

    Quando o estacionamento estiver com a quantidade de automveis estacionados entre 0 e 45, deve-se acender uma lmpada de sinalizaao VERDE;

    Quando o estacionamento estiver com a quantidade de automveis entre 46 e 49, deve-se acender uma lmpada de sinalizao AMARELA;

    Quando o automvel chegar na sada, deve-se introduzir o carto no local informado, e automaticamente deve-se abrir a cancela de sada;

    A capacidade mxima do estacionamento de 50 automveis, sendo assim quando esta for atingida, deve-se acender uma lmpada de sinalizao VERMELHA;

    Quando o estacionamento estiver com a capacidade mxima, deve-se inibir a abertura da cancela de entrada e a impresso do cupom.