apostila treinamento baterias

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1 ÍNDICE 1- INTRODUÇÃO 2- CONCEITOS BÁSICOS 3- ASPECTOS CONSTRUTIVOS 4- PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE BATERIAS VRLA E VENTILADAS 5- CARACTERISTICAS DE CARGA 6- PRINCIPIOS DE FUNCIONAMENTO 7- CARACTERISTICAS DE AUTO DESCARGA 8- CARACTERISTICAS DE RESISTÊNCIA INTERNA 9- CARACTERISTICAS DE DESEMPENHO 10- CARACTERISTICAS DE VIDA ÚTIL 11- CARACTERISTICAS DE CIRCUITO ABERTO 12- PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE BATERIAS VRLA GEL X AGM 13- PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE BATERIAS VRLA X BATERIAS LIVRE DA MANUTENÇÃO 14- METODOLOGIAS DE CALCULOS PARA APLICAÇÕES DIVERSAS 15- INSTALAÇÃO, MANUTENÇÃO, OPERAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE BATERIAS 16- RESPEITO AO MEIO AMBIENTE

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Apostila de treinamento para conhecimento do funcionamento de baterias.

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    NDICE

    1- INTRODUO 2- CONCEITOS BSICOS

    3- ASPECTOS CONSTRUTIVOS

    4- PRINCIPAIS DIFERENAS ENTRE BATERIAS VRLA E VENTILADAS

    5- CARACTERISTICAS DE CARGA

    6- PRINCIPIOS DE FUNCIONAMENTO

    7- CARACTERISTICAS DE AUTO DESCARGA

    8- CARACTERISTICAS DE RESISTNCIA INTERNA

    9- CARACTERISTICAS DE DESEMPENHO

    10- CARACTERISTICAS DE VIDA TIL

    11- CARACTERISTICAS DE CIRCUITO ABERTO

    12- PRINCIPAIS DIFERENAS ENTRE BATERIAS VRLA GEL X AGM

    13- PRINCIPAIS DIFERENAS ENTRE BATERIAS VRLA X BATERIAS LIVRE DA MANUTENO

    14- METODOLOGIAS DE CALCULOS PARA APLICAES DIVERSAS

    15- INSTALAO, MANUTENO, OPERAO E ARMAZENAMENTO DE BATERIAS

    16- RESPEITO AO MEIO AMBIENTE

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    1- INTRODUO:

    A SEC POWER, estabelecida h mais de 12 anos em So Paulo, uma empresa importadora e distribuidora

    de baterias chumbo-cido estacionrias e Nquel Cdmio Alcalinas, com tecnologias:

    Eletrlito Livre, Ventiladas e Reguladas por Vlvulas

    Eletrlito absorvido em manta de micro-fibra, Regulados por Vlvulas

    Eletrlito absorvido em gel, Regulados por Vlvulas

    Os produtos distribudos so de fabricao das empresas abaixo, para os quais a Sec Power tem exclusividade na importao, distribuio, manuteno e descarte, completando um ciclo que se estende

    desde a anlise do projeto at o final da vida til de cada produto fornecido.

    Fabricantes e origem:

    Haze Battery Co Ltd. (Join Venture Anglo Chinesa) China; Power Battery Co INC. USA e Canada; C&D Technology Dynasty Division USA; First Power Technology Co China. Chang Hong Battery Co. China.

    A distribuio realizada em nvel de Territrio Nacional, mas a Sec Power tambm atua como

    representante da Haze e da First Power em toda Amrica do Sul, com o suporte tcnico e comercial necessrios para completo atendimento das necessidades dos clientes.

    Com a filosofia de fornecer junto com os produtos comercializados, valores agregados em atendimento, suporte, assistncia tcnica e garantia, a Sec Power tem ao longo de sua existncia fidelizado clientes e

    transformado a relao comercial em grandes e duradouras parcerias.

    O cliente da Sec Power conta com uma equipe de apoio formada por profissionais especializados e experientes, o que lhe permite estabelecer um trabalho completo, como estudos de engenharia para

    levantamento de lay-out, dimensionamento de autonomias, testes de avaliao e vida das baterias,

    instalao e manuteno e identificao completa das necessidades desde a pr-venda, at o suporte e atendimento da ps-venda. Em resumo, o cliente tem SEGURANA, CONFIABILIDADE E GARANTIA de ser

    atendido exatamente conforme suas necessidades.

    Atualmente est estabelecida em So Paulo, no bairro de Jurubatuba, em uma rea de aproximadamente

    5.000m com um amplo estoque de produtos e um amplo Laboratrio Tcnico para anlises e ensaios, com equipamentos modernos e de alta qualidade.

    HenryText Box

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    2- CONCEITOS BSICOS:

    Acumulador eltrico: dispositivo capaz de transformar energia qumica em energia eltrica e vice

    versa, em reaes quase completamente reversveis, destinado a armazenar sob forma de energia qumica a energia eltrica que lhe tenha sido fornecida, restituindo a mesma em condies determinadas.

    Os principais grupos so as BATERIAS ESTACIONRIAS, TRACIONRIAS E AUTOMOTIVAS. E esto subdividas em CIDAS E ALCALINAS E NAS TECNOLOGIAS VENTILADA E/OU ABERTAS E VRLA .

    Acumulador Chumbo cido Ventilado: o acumulador no qual os materiais ativos so o chumbo e

    seus compostos e o eletrlito uma soluo aquosa LIVRE de cido sulfrico. Acumulador Alcalino: o acumulador no qual os materiais ativos so o nquel cdmio e seus

    compostos e o eletrlito uma soluo LIVRE de Hidrxido de Potssio (KOH). Acumulador Chumbo cido Regulado por Vlvula: o acumulador fechado, que tem como

    princpio de funcionamento o ciclo do oxignio, apresenta eletrlito imobilizado e dispe de uma vlvula reguladora para escape de gases, quando a presso interna do acumulador exceder a um valor pr determinado.

    Acumulador Chumbo cido Regulado por Vlvula com Eletrlito na forma de Gel: o acumulador

    , o qual apresenta o eletrlito imobilizado na forma de um gel, constitudo por uma soluo aquosa de cido sulfrico e uma matriz gelificante.

    Acumulador Chumbo cido Regulado por Vlvula com Eletrlito Absorvido: o acumulador, que

    apresenta o eletrlito, constitudo por uma soluo aquosa de cido sulfrico, absorvido no separador.

    3. ASPECTOS CONSTRUTIVOS BATERIAS VRLA: CARACTERSTICAS INTERNAS MONOBLOCO 12VOLTS - AGM

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    CARACTERISTICAS INTERNAS ELEMENTO 2VOLTS AGM

    CARACTERSTICAS INTERNAS MONOBLOCO 12VOLTS - GEL

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    CARACTERISTICAS INTERNAS ELEMENTO 2VOLTS GEL

    3.1 CARACTERSTICAS DOS MATERIAIS. 3.1.1 PLACAS: A construo da bateria AGM utiliza grades positivas e negativas forjadas a partir de uma liga de Pb-Ca e Sn para reduzir corroso e crescimento. O material ativo (xido de chumbo) fabricado a partir de chumbo de elevada pureza (99,9999%) que minimiza o efeito negativo das impurezas. As placas negativas tm espessuras que variam de 2,1 mm a 3,2 mm, enquanto as positivas de 3,3 mm a 4 mm.

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    3.1.2 SEPARADORES: As baterias HAZE e FIRST POWER utiliza a tecnologia AGM, ou seja, o separador uma Manta de microfibra de Vidro (Absortive Glass Mat AGM), que age como uma esponja, absorvendo e imobilizando o eletrlito, assegurando total contato da placa com o cido e plena disponibilidade de carga durante o processo de descarga. A aplicao em S (S wrapping) da manta de microfibra de vidro utilizada para eliminar o risco de curto circuito devido a deformaes e/ou rompimento de placas no fundo da clula. O objetivo do separador manter uma distncia constante entre as placas positiva e negativa, eliminando, dessa forma, a possibilidade de curtos circuitos diretos, permitindo, ao mesmo tempo, que o material ativo possa reagir totalmente com o eletrlito. A manta resulta tambm em uma estrutura aberta, que oferece mnima resistncia ao fluxo do eletrlito durante o preenchimento e possui elevada durabilidade, capacidade trmica e excelente condutividade. 3.1.3 VLVULA DE SEGURANA: A vlvula de segurana construda em borracha especial, e abre por efeito de presso interna quando ocorre a gerao em excesso de gs decorrente de sobrecarga, a mesma foi projetada para impedir a entrada de ar do ambiente e chamas para o interior da bateria. A presso de abertura a partir de 2psi (Kpa) e fechamento de 1,2psi (8,4Kpa). 3.1.4 VASO E TAMPA: So construdos em resina ABS 720 com retardante de chama grau V0, tem elevada resistncia ao cido sulfrico e grande resistncia a impactos (durabilidade), So projetados para oferecer completa vedao, evitando qualquer vazamento de gs ou eletrlito. 3.1.5 TERMINAIS: Os terminais apresentam excelente capacidade de vedao obtida com a utilizao de materiais de vedao de baixa taxa de contrao. A qualidade da conexo entre o circuito interno e o terminal da bateria de vital importncia durante as descargas rpidas (altas correntes). Alta temperatura no terminal pode ser resultado de contato deficiente, o que pode causar degradao da resina seladora e permitir vazamento do eletrlito. Tcnicas adotadas pela HAZE, para projeto e execuo da fuso dos terminais asseguram operaes isentas de problemas durante a vida til da bateria. 3.1.6 CIDO SULFRICO/ELETRLITO: composto essencialmente de cido sulfrico diludo em gua deionizada e/ou destilada e devem atender as especificaes contidas na Norma ABNT NBR 14204 Acumulador Chumbo cido Estacionrio Regulado por Vlvula Especificao. 3.1.7 INTERLIGAES: As interligaes so de cobre, revestidas de chumbo para evitar corroso e projetadas para suportar as correntes das baterias em diferentes regimes de descarga com o mnimo de queda de tenso. 3.1.8 PARAFUSO/PORCA/ARRUELA: So produzidos em ao inox, possui alta resistncia a corroso pelo cido sulfrico e ao do tempo. Torque aplicado deve estar entre 5 a 7N.M. 4. PRINCIPAIS DIFERENAS ENTRE BATERIAS VRLA E VENTILADAS:

    4.1 As baterias chumbo-cidas reguladas por vlvula utilizam a tecnologia de recombinao do oxignio,

    so duas vezes mais sensveis que as baterias ventiladas e requerem uma maior ateno no gerenciamento da temperatura.

    OBS: As altas temperaturas aceleram a corroso, perda de gua e reduzem a vida das baterias.

    4.2 Uma das principais consequncias da operao em altas temperaturas o fenmeno chamado

    THERMAL RUNAWAY ou AVALANCHE TRMICA, o mesmo tambm ocorre nas baterias tradicionais, porm com intensidade moderada, uma vez que a tecnologia das baterias ventiladas permite maior dissipao de calor atravs da abundante quantidade de eletrlito liquido e da livre passagem de gases atravs da vlvula. No caso de baterias VRLA, a quantidade reduzida de eletrlito

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    livre e o processo de recombinao do oxignio aceleram a gerao de calor. Se operada em condies anormais (temperatura ambiente elevada, sobrecarga, etc.) elevam a temperatura a nveis em que a bateria incapaz de dissip-la, nestas condies, a temperatura da bateria aumentar a ponto de deformar os containers podendo romp-los.

    4.3 THERMAL RUNAWAY OU AVALANCHE TRMICA:

    o aumento progressivo da da temperatura no interior do elemento (clula) e ocorre quando o mesmo no consegue dissipar o calor gerado no seu interior pela corrente de flutuao e pelas reaes envolvidas no ciclo do oxignio.

    BATERIAS VRLA BATERIAS VENTILADAS

    BAIXO CUSTO DE MANUTENO ALTO CUSTO DE MANUTENO

    PODEM SER INSTALADAS NA MESMA SALA COM OS EQUIPAMENTOS

    REQUER SALA ESPECIAL E COM SISTEMA DE EXAUSTO

    NO LIBERA GASES LIBERA GASES CORROSIVOS

    NO REQUER REPOSIO DE GUA REPOSIO MENSAL DE GUA

    MENOR ESPAO PARA INSTALAO MAIOR ESPAO PARA NA INSTALAO

    PODE SER MONTADA DEITADA NO PODE SER MONTADA DEITADA

    NO TEM ELETRLITO LIVRE MENOR RISCO DE VAZAMENTO

    TEM ELETRLITO LIVRE - MAIOR RISCO DE VAZAMENTO

    TEM AS MESMAS APLICAES

    PREOS ATUALMENTE SO EQUIVALENTE

    5. CARACTERISTICAS DE CARGA: 5.1 Um processo de carga adequado um dos fatores mais importantes a ser considerados quando se

    utiliza baterias chumbo cidas reguladas por vlvulas. O desempenho e a vida til sero diretamente afetados.

    METDOS DISTINTOS DE CARGA

    Carga em tenso constante Carga em corrente constante Carga em corrente decrescente Carga em tenso constante em dois nveis

    A carga em tenso constante a forma mais adequada e mais utilizada para baterias chumbo cidas reguladas por vlvulas. 5.2 A tenso de carga da bateria diminui com o aumento de temperatura e aumenta com o decrscimo da

    temperatura. Da mesma forma, a carga a uma dada tenso requer uma corrente de carga maior quando a temperatura for alta, e uma corrente de carga menor quando a temperatura for mais baixa. Para operaes onde existem variaes de temperatura, recomendamos o uso de equipamentos que permitam o ajuste automtico da tenso de flutuao em funo da temperatura. Lembramos que, temperaturas acima de 25 C reduzir a vida til das baterias.

    5.3 Para temperaturas abaixo de 5 C e acima de 25 C necessrio uma compensao da tenso de

    carga que o retificador limita para a bateria.

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    COEFICIENTE DE TEMPERATURA: 5.4 Para cada grau de diferena que a bateria estiver submetida recomendado a correo sobre a tenso que o retificador limitou para a bateria em condies normais, ento o fator a ser aplicado de 3 a 5mV / C, isto para aplicaes em flutuao e ciclicas. Normalmente as fontes mais modernas j saem de fabrica com os fatores de compensao trmica estruturado em seu projeto. O equipamento deve propiciar a reduo da tenso quando a temperatura for alta e aumentar quando a temperatura for baixa. TENSO DE FLUTUAO PARA BATERIAS CHUMBO CIDAS REGULADAS POR VLVULAS: 5.5 a tenso acima da tenso de circuito aberto, que definida pelo fabricante, acrescida apenas do necessrio para carregar e manter o acumulador em condies de plena carga. As baterias devem ser carregadas com tenses entre a faixa admissvel de 2,25 a 2,30 Vpe a 25C. CORRENTE DE FLUTUAO: 5.6 Considera-se uma bateria VRLA plenamente carregada quando a corrente de flutuao atingir a faixa de 0,1 a 0,2% da capacidade nominal da bateria. Estes valores podem ser diferentes em funo do projeto de cada bateria e fabricante. A corrente mxima de carga para as baterias VRLA esta na faixa de 0,20xC10 a 0,30xC10. 6.0 PRINCIPIOS DE FUNCIONAMENTO: 6.1 O princpio de funcionamento de uma bateria regulada por vlvula est baseado na recombinao de gases, sendo fundamental que a quantidade de material ativo das placas e as ligas de chumbo utilizadas na fabricao assegurem perfeito equilbrio, permitindo que o oxignio seja produzido prioritariamente em relao ao hidrognio. Existem vrios tipos de falhas que acontecem somente nas baterias reguladas por vlvula, alm disso os fatores crticos so diferentes em relao as baterias ventiladas.

    Os fatores crticos nas baterias reguladas por vlvula so: - Consumo de gua do eletrlito. - Dissipao do calor gerado internamente nos elementos. 6.2 A necessidade inevitvel de conseguir um consumo reduzido de gua impe obrigatoriamente o

    estabelecimento da reao de recombinao interna do oxignio. A reao entre o oxignio e o chumbo metlico da placa negativa gera calor (calor de reao), o que deve ser dissipado para fora do elemento, se a dissipao for deficiente implicar em uma elevao da temperatura interna do elemento, causando danos fatais para a bateria.

    Na placa positiva a reao principal de carga/descarga : Pbo2 + 4H+ + SO4-2 PbSO4 + 2H2O 6.3 Antes de terminar totalmente a transformao do Sulfato de Chumbo em Dixido de Chumbo no final da

    recarga, uma frao da corrente gasta na oxidao de gua de acordo com a reao: 2H2O O2 + 4H+ + 4e- Esta reao comea a acontecer em pequena proporo a partir do momento em que 70% do Sulfato de Chumbo foi convertido em Dixido de Chumbo.

    Na placa negativa a reao principal :

    Pb + SO4-2 PbSO4 + 2e- 6.4 Nas Baterias Reguladas por Vlvula se aproveita o fato de que a placa positiva comea a produzir

    oxignio antes do fim da carga da placa negativa e que este oxignio se colocado em contato com a massa ativa negativa reage com ela oxidando a conforme a reao: (reao de recombinao)

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    Pb + SO4 PbSO4 + 2e- Para que o oxignio consiga entrar em contato com a massa negativa devem ser criadas condies

    especiais dentro do elemento que permitam que o oxignio se difunda diretamente da placa positiva para a placa negativa atravs de poros contendo gs. O oxignio pouco solvel no eletrlito para atingir a placa negativa com suficiente velocidade se difundindo atravs do eletrlito.

    Com 10% a 20% do volume dos poros conduzindo oxignio se conseguem eficincia de 98% a 99%. A exigncia de que 10% a 20% do volume dos poros no esteja preenchidos com eletrlito fora a uma limitao do volume de eletrlito e consequentemente da reserva de gua.

    A oxidao da placa negativa pelo oxignio inibe quase totalmente a liberao de hidrognio na placa negativa de acordo com a reao:

    2H+ + 2e H2

    O hidrognio gerado por esta reao e pela reao de auto descarga descrita abaixo, no consegue recombinar dentro do elemento e liberado para atmosfera pela vlvula de alivio.

    H2SO4 + Pb PbSO4 + H2

    CONCLUSO

    Das reaes acima se conclui que a placa negativa parcialmente carregada enquanto a positiva est carregada no consegue completar a sua carga por meio de uma reao normal porque para cada frao de carga aplicada na placa negativa se liberar o equivalente em oxignio na positiva o qual pela ocorrncia da reao de recombinao voltar a descarregar a mesma frao da negativa. Se a vlvula de alivio no voltar a fechar a cada alvio de presso ou se for removida, a entrada de oxignio atmosfrico descarregar uma parte da massa negativa, sem possibilidades de recuperao por meio de uma recarga normal.

    O calor gerado pela reao de recombinao faz com que o elemento Regulado por Vlvula opere internamente com temperatura bem superior a do elemento Ventilado, sob as mesmas condies de operao.

    Este calor no facilmente transferido para o exterior pois nos elementos Regulados por Vlvula falta a fase liquida livre que transporta calor pelam circulao do eletrlito nos elementos Ventilados.

    A necessidade de limitar a quantidade de calor gerada pela reao de recombinao obriga tambm a operar com as menores tenses de flutuao possveis. Uma recarga rpida como a aplicada s baterias Ventiladas, esgotaria a reserva de gua em semanas ou meses. Existe ainda a possibilidade de as tenses de flutuao subirem (por defeito do carregador ou porque algum elemento entrou em curto circuito) a nveis nos quais a reao de recombinao gera mais calor do que consegue ser dissipado. Neste caso a temperatura interna continua a subir sem controle (quanto maior a temperatura mais acelera a reao de recombinao) at a destruio do elemento.

    7.0 CARACTERISTICAS DE AUTO DESCARGA: AUTO DESCARGA: a utilizao de grades construdas em liga base de PbCa resulta em uma taxa de auto descarga bastante reduzida. O valor mdio de taxa de auto descarga dirias, em baterias carregadas e deixadas sem uso durante trs meses, em torno de 10%. Se a bateria no for usada por um longo perodo de tempo, deve ser recarregada pelo menos uma vez a cada seis meses, isto vale para temperaturas de 25 C, conforme curva caracterstica de auto descarga a seguir: 8.0 CARACTERISTICAS DE RESISTNCIA ELTRICA INTERNA: RESISTNCIA INTERNA: o valor atribudo resistncia interna de uma bateria consiste na soma da resistncia do eletrlito, das placas positivas e negativas, dos separadores, etc. O valor da resistncia interna torna-se muito importante quando uma bateria necessita produzir uma corrente de pico (ex: para mecanismo de comutao) ao final de um perodo de descarga.

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    As baterias apresentam o menor valor de resistncia interna quando est em condies de plena carga. A resistncia interna aumenta lentamente na medida em que a descarga progride, e cresce rapidamente no estgio final da descarga. 9.0 CARACTERISTICAS DE DESEMPENHO: EFEITO DA TEMPERATURA NA CAPACIDADE: a capacidade de uma bateria est sujeita temperatura ambiente e taxa de auto descarga. Temperaturas abaixo de 25 C reduz a eficincia da bateria, ou seja, a capacidade disponvel diminui, e altas temperaturas aumentam a eficincia da bateria. Porm temperaturas (acima de 50 C) causa danos bateria, lembramos que a capacidade nominal da bateria de 100% 25 C. A figura a seguir mostra os efeitos de diferentes temperaturas em relao capacidade da bateria. 10.0 CARACTERISTICAS DE VIDA TIL:

    INFLUNCIA DA TEMPERATURA NA VIDA TIL PROJETADA: BATERIAS DE ALTA INTEGRIDADE

    TEMPERATURA

    (C)

    EXPECTATIVA DE VIDA

    (Anos)

    Sem Compensao

    Com Compensao

    20 11 12

    25 10 10

    30 5 7,0

    35 4 5,0

    40 3 3,5

    45 2 2,5

    50 >1

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    45 1,0 2,0

    50 0,8 1,5

    11.0 CARACTERISTICAS TENSO EM CIRCUITO ABERTO:

    TENSO EM CIRCUITO ABERTO X CAPACIDADE: a relao entre o valor de tenso em circuito aberto e capacidade so afetados ainda por fatores como a temperatura, condies de recarga, etc. 12.0 PRINCIPAIS DIFERENAS ENTRE BATERIAS VRLA GEL X AGM: 12.1 BATERIA CHUMBO CIDA REGULADA POR VLVULA (VRLA) GEL: 12.1.1 Principais Caractersticas: Geralmente as placas positivas geralmente so tubulares, mas tambm podem ser empastadas e normalmente so construdas com ligas de PbCa / Sn tanto para as espigas como para as grades positivas assim como para as grades negativas. Dentro destes elementos uma mistura de cido sulfrico com slica usado para produzir o gel, por ser vigorosamente ativa a mistura THIXOTROPICA fica fluda o que permite que o mesmo seja despejado para dentro do elemento. A mistura torna-se densa e forma um gel com uma consistncia firme. Com o endurecimento do gel ele contra, formando inmeras micro trincas atravs das quais o oxignio gerado na placa positiva ser levado at as placas negativas. Os plos so comprimidos individualmente o que garante uma maior integridade e so selados em conjunto com vaso e tampa. As vlvulas de alvio de presso so similares s usadas nas baterias VRLA AGM. As baterias chumbo-cidas Reguladas por Vlvula (VRLA) esto disponveis comercialmente atravs de duas tcnicas de imobilizao do eletrlito; absorvido em separador de fibra de vidro (AGM) ou geleificado (GEL). As baterias VRLA do tipo AGM, ou GEL so complementares e asseguram confiana e eficincia nas aplicaes estacionrias. 12.2 BATERIA CHUMBO CIDA REGULADA POR VLVULA (VRLA) COM SEPARADOR AGM 12.2.1 Principais Caractersticas: Baterias VRLA deste tipo usam placas com superfcie plana empastada e grades de chumbo em diferentes tipos de ligas, geralmente usam o PbCa / Sn, PbSb ou chumbo puro. O separador AGM comprimido entre as placas positivas e negativas, absorvendo o eletrlito durante as reaes de carga e descarga e garantindo por um controlado volume de cido que o oxignio produzido na placa positiva durante a flutuao transferido eficientemente para a placa negativa assegurando uma alta taxa de recombinao durante uma operao normal de flutuao. Os sistemas de liberao de gases (vent caps), so desenvolvidos para permitir um alvio seguro de gases e evitar que o oxignio do ar entre para dentro da bateria. O sistema de vedao garantido por plos de alta integridade e tampa selada, os vasos geralmente so modulados em retardante de chama (flame retardant), e so feitos em ABS (acrylonitrile butadiene styrene) ou material plstico equivalente que tenha boa resistncia a esforos mecnicos quando forem submetidas as condies de compresso, ocorridas durante um processo de sobrecarga.

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    GEL AGM

    PLACA POSITIVA TUBULAR PLACA POSITIVA PLANA (EMPASTADA)

    CIDO IMOBILIZADO EM UMA SOLUO DE SLICA

    CIDO IMOBILIZADO NUM SEPARADOR BASE DE MICROFIBRA DE VIDRO

    SEPARADOR ADICIONAL ISOLAR PLACAS SEPARADOR DE MICRO FIBRA - TAMBM ISOLA PLACAS

    MAIOR RESISTNCIA INTERNA MENOR RESISTNCIA INTERNA BOA PARA APLICAO EM UPS

    MENOR ESTRATIFICAO DO ELETRLITO MAIOR ESTRATIFICAO DO ELETRLITO

    APLICAO CICLICA MAIS SENSVEL A CICLAGEM

    PERDA DE GUA DISTRIBUDA ENTRE AS PLACAS E SEPARADORES

    PERDA DE GUA OCORRE NO SEPARDOR.

    MENOS SENSVEIS ALTAS TEMPERATURAS MAIS SENSVEIS ALTAS TEMPERATURAS

    CAPACIDADE ENTRE 100 AH 3000 AH CAPACIDADE ENTRE 1,2 AH 3850 AH

    MENOR DENSIDADE DE ENERGIA MAIOR DENSIDADE DE ENERGIA

    MENOR TAXA DE AUTO DESCARGA: 2% / ms MAIOR TAXA DE AUTO DESCARGA: 3% / ms

    MENOR TAXA DE RECOMBINAO: ~ 95% MAIOR TAXA DE RECOMBINAO: ~ 98%

    13.0 PRINCIPAIS DIFERENAS ENTRE BATERIAS VRLA X BATERIAS LIVRE DE MANUTENO Algumas baterias tm sido apresentadas no mercado, a preo incomparavelmente baixos, como sendo baterias seladas. Consideramos importantes algumas informaes a respeito do assunto. As baterias VRLA se caracterizam basicamente pelo fato de serem reguladas a vlvula e pela recombinao interna dos gases. Isso significa que a bateria no permite, em condies normais de utilizao, que haja migrao de quaisquer elementos de dentro para fora e nem de fora para dentro. A bateria estacionria selada de chumbo cido regulada por vlvula (VRLA) tem o eletrlito em seu interior, confinado por absoro em manta de microfibra de vidro (Tecnologia AGM) ou atravs de sua gelificao (Tecnologia Gel). Esse confinamento, aliado caracterstica fsica da bateria, possibilita que haja um processo de recombinao interna dos gases gerados no processo de operao, de modo que no haja perda dos elementos ativos, no necessitando, dessa forma, qualquer tipo de manuteno interna (free of maintenance). Se analisarmos as diversas opes de baterias seladas existentes no mercado, verificamos, em alguns casos, restrio inclinao de baterias, devido ao risco de vazamento de eletrlito (fato amplamente conhecido pelos usurios), at a falta de informaes referentes a curvas e comportamentos da bateria em determinados regimes de trabalho usuais para os equipamentos UPSs. Dentre algumas informaes disponveis, verifica-se que algumas baterias indicam acentuada queda de capacidade para elevadas correntes de descarga (regimes de 10 e 30 minutos, por exemplo), se comparadas s baterias seladas VRLA. exatamente nessa faixa em que atuam a grande maioria dos UPS de pequeno e grande porte. Quanto ao impedimento inclinao de algumas baterias e a ausncia de informaes referentes possibilidade de se operar com outras baterias em diversas posies, podemos aventar a possibilidade de que, se estas podem, em alguma condio ou situao, permitir a sada de eletrlito, seguramente permitem a sada de gases para o meio ambiente. Se essa situao for possvel, a bateria ter reduo de vida til devido perda de material ativo, alm de propiciar riscos de danos aos equipamentos eletrnicos e pessoas operando prximos ao ambiente da bateria, visto que os gases emitidos pela bateria so corrosivos, danosos pessoa e so potencialmente explosivos. Se a bateria no puder operar em diversas posies, ento no uma bateria VRLA. As baterias tm por princpio de funcionamento, uma srie de reaes qumicas. A energia eltrica acumulada na bateria, na forma de energia qumica. E de conhecimento geral que a temperatura interfere na reao qumica, acelerando ou retardando o processo de reao. Dessa forma, todas as baterias sofrem efeito da temperatura. Entretanto, algumas baterias afirmam sofrer perda inferior a 5% da sua vida til, operando a uma temperatura de 35C!!.

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    Em sntese, a bateria estacionria chumbo cido-regulada por vlvula (VRLA):

    Pode ser utilizada no mesmo ambiente de pessoas e equipamentos eletrnicos, uma vez que seu processo de recombinao de gases faz com que a bateria, em condies normais de funcionamento, no emita gases para o meio ambiente.

    Devido ao confinamento do eletrlito por absoro (AGM) ou gelificao (GEL), uma bateria VRLA pode ser utilizada em diversas posies.

    No requer cuidados especiais como manuteno do eletrlito (complementao e verificao de densidade) e nem equalizao peridica.

    As demais baterias, autodenominadas livres de manuteno:

    Necessitam de cuidados quanto sua disposio e manejo, sob risco de permitir vazamento de eletrlito. Lembramos que os gases emanados pela bateria so corrosivos, especialmente para componentes eletrnicos, causam dano pessoa e so potencialmente explosivos;

    No podem operar em diversas posies;

    Apresenta queda de desempenho para correntes de descarga elevadas, condio em que a maioria dos equipamentos UPS opera;

    Requerem equalizaes peridicas fazendo com que o UPS tenha que ser reajustado em sua tenso e posteriormente retornar sua tenso anterior, toda vez em que isso tiver que ocorrer. Isso significa paralisaes peridicas, custos adicionais com tcnicos e mobilizao e disponibilizao de pessoal.

    14.0 METODOLOGIAS DE CALCULOS PARA APLICAES DIVERSAS: Para efetuarmos clculos de baterias para aplicaes diversas devemos levar em considerao sempre os tipos de cargas envolvidas, a seguir mostraremos algumas formas de calcular baterias a partir do valor de K. Onde K o coeficiente de tempo de descarga, que permite obter a capacidade do acumulador, em determinados regimes de descarga diferentes do nominal, em funo do tempo e da tenso final de descarga temperatura de referncia (25 C). Exemplos Prticos: 1) Temos um sistema onde uma carga qualquer consome 50A durante 2horas e a tenso nominal de 48 Vcc e a tenso final deste sistema de 1,75Vpe. A) Utilizando a curva de fator K do fabricante calcule a capacidade nominal da bateria - C10. Sabemos que K = C10/I, onde temos: I (A) = Corrente Indicada, C10 = Capacidade Nominal em 10H K = Cte de tempo. RESOLVENDO: C10 = ? Na Curva teremos que K = 2,5 Ento: K= C10/I : C10 = K X I = C10 = 2,5 X 50 = C10 = 125AH / 10H x 1,25 (fator de segurana) C10 = 156 AH / 10H.

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    2) Agora utilizando um clculo para chegarmos capacidade nominal da bateria que ser usada para um No Break onde no temos a corrente de descarga: DADOS DO SISTEMA: Pn = 80 Kva - Potncia Nominal Fp = 0,8 % - Fator de Potncia

    = 0,93 % - Rendimento do Inversor VF = 1,75 Vpe - Tenso Final por Elemento N = 180 - N de elementos I = ? - Corrente de descarga C10 ? - Capacidade Nominal t = 10 minutos - Tempo de descarga (autonomia) RESOLVENDO:

    I = Pn X Fp / X Vf X N I = 80.000 x 0,8 / 0,93 x 1,75 x 180 I = 64.000 / 292,95 I = 218,47A O prximo passo ser entrar na curva k (1,75v) e encontrar o seu valor para a autonomia de 10 minutos: K = 0,53

    Calculando a bateria: C10 = K X I C10 = 0,53 X 218,47 C10 = 116AH / 10H X 1,25 (fs) C10 = 145AH / 10H. BATERIA A SER OFERTADA : 15.0 INSTALAO, MANUTENO, OPERAO E ARMAZENAMENTO DE BATERIAS: 15.1 AMBIENTE DE INSTALAO DAS BATERIAS a) O ambiente das baterias muito importante para determinar a vida e desempenho das baterias. O ambiente ideal uma rea seca, abrigada e com temperatura controlada. A temperatura ideal de operao de 25C. Operaes em temperaturas abaixo desse valor resultaro em desempenho reduzido da bateria e exigiro baterias maiores e mais caras. Operaes em temperaturas acima de 25C resultaro em reduo da vida til. A cada variao de 10C no ambiente das baterias acima dos 25C implicar em uma reduo de sua vida til metade. Por exemplo, uma bateria de alta integridade projetada para at 10 anos de vida em flutuao a 25C. Se a bateria operasse continuamente a 35C, a expectativa de vida seria reduzida metade. b) Manter a temperatura da bateria equilibrada ao longo da malha muito importante para a mxima vida da bateria. A diferena entre a mxima e a mnima temperatura do monobloco em uma malha no deve ser superior a 3C. Variao excessiva de temperatura resultar na necessidade de equalizao e reduzir a vida til da bateria c) As causas da variao de temperatura nas baterias podem ser o posicionamento do banco de baterias prximo a fontes de calor, tais como radiadores, equipamentos de energia, janelas ou sadas de aquecedores. As sadas do sistema de condicionamento de ar tambm podem causar variaes de temperatura. Recomenda-se que a posio das baterias seja dimensionada, projetada e monitorada a fim de minimizar as variaes de temperatura. d) Verificar se os desenhos de montagem das baterias encontram-se no local para que os terminais da baterias se ajustem posio dos terminais do equipamento. e) Verifique se os equipamentos de ventilao ou refrigerao esto dispostos, instalados e funcionando adequadamente 15.2 VENTILAO a) Para uma ventilao adequada devemos atender seguramente o item Localizao mencionado acima. Conforme mencionado anteriormente as baterias sob condies normais de utilizao tem liberao de gs insignificante, o que atestam sua instalao em ambientes como gabinetes, salas de escritrios e conjugada com equipamentos e pessoas.

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    b) A ventilao adequada para as baterias VRLA muito importante, por duas razes: 1 Para minimizar as variaes de temperatura da bateria; 2 Para evitar a formao de gs hidrognio que potencialmente explosivo. c) Baterias com processo de recombinao interna de gases liberam uma pequena quantidade de calor durante operaes de carga e flutuao. Uma ventilao adequada (5 a 10 mm entre elementos) importante para remover o calor e para impedir que diferenas de temperaturas ocorram nas malhas. Se as baterias estiverem instaladas em um gabinete, este deve ser projetado para permitir livre circulao de ar e impedir a elevao da temperatura. Utilize perfis metlicos ao invs de bandejas. Se as baterias estiverem em estantes, deve haver uma circulao eficiente de ar para evitar gradientes de temperatura. Em um ambiente projetado de modo inadequado, pode haver facilmente uma diferena de temperatura de 5C entre o assoalho e o teto. Se essa diferena ocorrer em uma malha, ser necessria uma equalizao e resultar em reduo de vida til da bateria. CUIDADO: O gs hidrognio pode ser explosivo. Nunca instale as baterias em compartimento sem ventilao. Consideramos uma ventilao adequada aquela capaz de remover e fazer a troca do gs hidrognio no interior de um ambiente fazendo com que haja uma circulao de um litro de ar por hora para cada elemento de bateria evitando dessa forma a concentrao desses gases. 15.3 ACOMODAO E INSTALAO DAS BATERIAS a) A estante da bateria deve ser montada em conformidade com o desenho que acompanha as baterias. Verificar o nivelamento da estante e providenciar ajustes se necessrio por meio dos isoladores de porcelana. b) Determine a posio dos terminais positivos e negativos da bateria em relao estante ou gabinete e em seguida distribuir os elementos sobre a estante ou gabinete posicionando-os adequadamente em conformidade com o desenho ou diagrama de montagem. c) Verificar se todas as superfcies de contato esto limpas e somente aps fazer a interconexo. Caso as interligaes no estiverem limpas passe suavemente na superfcie de contato dos terminais uma escova de cerdas de lato. Apesar de no haver a necessidade uma fina camada de graxa protetora pode ser utilizada aps essa limpeza, recomendamos a Ante-Rust Proof Compound ou a graxa antioxidante NCP-2 nas reas de contato. d) Aps posicionar os elementos na estante ou gabinete, utilizando interligaes devidamente projetadas para atender a mxima corrente de projeto e tambm os critrios de comprimento do circuito para se manter no mximo uma queda de tenso de 30mV por metro de cabo, efetue a conexo do terminal positivo de um elemento da bateria ao terminal negativo do outro elemento subseqente. Lembramos que interligaes mal dimensionadas e instaladas pode comprometer a confiabilidade e funcionamento do sistema inclusive com altos riscos, podendo haver perda de autonomia e principalmente incndio. e) Aps feita a conexo entre os elementos execute o torque recomendado nos parafusos, e em seguida ligue o terminal positivo do carregador ao terminal positivo da bateria e o terminal negativo do carregador ao terminal negativo da bateria por meio de um cabo. f) Nunca se esquea e alterne as polaridades para apropriada conexo entre os elementos da bateria. O espaamento entre os elementos das bateria deve estar entre 5 e 10mm de distncia g) Aps a conexo e o torque (5 a 12N.M) realizados proteger os terminais dos elementos com capas protetoras de borracha. h) As baterias devem ficar em uma rea segura e com acesso restrito. i) A estante dever estar isolada eletricamente do solo para oferecer um bom nvel de proteo e segurana durante a instalao e manuteno. j) Antes de instalar as baterias, deve-se assegurar que o piso tenha capacidade para suportar o peso das baterias, estantes ou gabinetes e dos demais equipamentos. O peso total do sistema ser a soma do peso das baterias, estantes ou gabinetes mais 5%, correspondentes ao peso dos cabos de conexo. total responsabilidade do instalador certificar-se que o piso tenha a capacidade de carga necessria. 15.4 SEGURANA NAS INSTALAES As baterias de chumbo-cido necessitam de cuidados com a instalao e manuteno. Instalaes ou procedimentos de manuteno sem a devida segurana podem causar severos danos ou morte. Queimaduras por choques eltricos, cido ou incndio podem ocorrer se as precaues de segurana adequadas no forem seguidas. Os cuidados descritos a seguir se aplicam toda instalao e ao trabalho de manuteno das baterias. Recomendamos que todas as instrues contidas neste documento sejam seguidas rigorosamente sendo exigido que permanea sempre disponvel no local de instalao. Para maior segurana seguir no mnimo as recomendaes abaixo:

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    Antes de realizar qualquer operao com a bateria, deve-se contar com o apoio de pessoal

    devidamente treinado e preparado para a execuo desta atividade. Evitar curtos circuitos na bateria uma vez que as correntes produzidas so muito elevadas.

    As partes metlicas da bateria apresentam tenso constantemente, portanto no depositar

    ferramentas metlicas ou quaisquer objetos estranhos sobre o acumulador, pois existe perigo de Incndio e Exploso.

    Desconecte o equipamento da rede eltrica antes de instalar, remover ou executar trabalhos de

    manuteno. Quando as tenses de carga de flutuao tiverem que ser medidas, seja particularmente cauteloso porque um curto circuito na bateria, nesse momento, pode causar no apenas danos pessoa, mas tambm severos danos aos equipamentos.

    Os elementos das baterias so pesados, importante que existam recursos seguros e apropriados para o correto manuseio, transporte e instalao.

    Os operadores devem tirar anis, relgios e correntes metlicas antes de iniciar o trabalho de

    instalao das baterias.

    Os operadores devem utilizar IPs (equipamentos de Proteo Individual) adequados, como, luvas, culos e botas de borracha.

    Os servios de instalao e montagem de baterias devem ser executados por pelo menos duas

    pessoas devidamente qualificadas.

    Os instrumentos e ferramentas utilizadas devem estar cobertos por fita isolante para evitar curtos-circuitos ocasionais e choques eltricos.

    A conexo dos terminais e interligaes entre elementos devem estar devidamente ajustados com

    torque recomendado. Uma conexo mal apertada far com que o elemento da bateria produza fascas e aquecimentos, correndo riscos de exploses e incndio.

    No fumar no local onde esto instaladas as baterias, pois estes tipos de fontes podem tambm

    provocar incndio e exploses caso haja uma condio propicia.

    No tente remover qualquer parte da bateria, como tampa, vlvulas de segurana, etc..

    Em casos de possveis vazamentos (respingos de cido), este deve ser neutralizado com uma soluo de bicarbonato de sdio

    Mantenha as baterias limpas e secas. Utilize 1 kg de bicarbonato de sdio em 4 litros de gua para

    neutralizar a ao de qualquer cido.

    Em caso de contato de cido com os olhos ou a pele, lavar o local imediatamente com gua limpa em abundncia. Um mdico deve ser procurado. Em caso de respingos de cido nas roupas, lavar com gua.

    No use produtos de limpeza ou solventes em nenhuma parte da bateria. No permita acmulo

    excessivo de p sobre as baterias ou cabos.

    Mantenha os conectores limpos, protegidos contra oxidao e firmemente apertados. Uma conexo frouxa pode reduzir a autonomia da bateria e pode provocar fascas.

    O Torque a ser aplicado nas interligaes fixadas aos plos de 5 A 12NM, Interligaes com mau

    contato podem provocar problemas no ajuste do retificador, desempenho da bateria e riscos a integridade fsica dos operadores. Aps a aplicao do torque, proteger os plos com os protetores adequados.

    15.5 CONEXO DA BATERIA AO EQUIPAMENTO C.C

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    Aps a montagem correta dos elementos de baterias fazer a inspeo final da instalao, proceder a ligao dos cabos terminais do equipamento de corrente continua, positivo e negativo aos respectivos terminais do banco de baterias.

    15.6 ARMAZENAMENTO DAS BATERIAS

    No armazene baterias em rea externa, expostas ao tempo. Armazene as baterias em rea interna e em um local fresco e seco. No armazene as baterias temperaturas superiores a 35C. A temperatura recomendada para armazenagem de 20C ou menos. No empilhe pallets de baterias nem permita a armazenagem de outro material sobre essas baterias. Caso contrrio, as baterias podero sofrer danos. No armazene as baterias onde possa haver possibilidade de queda de objetos metlicos sobre elas.

    Se as baterias forem armazenadas por 6 meses ou menos a 20C, antes de serem instaladas, no

    necessria nenhuma providncia. Porm se as baterias forem armazenadas por mais de 6 meses, temperaturas superiores a 20C, ou a instalao for postergada alm do tempo previsto, uma recarga pode ser necessria. Essa recarga uma carga de equalizao aplicada a uma bateria que armazenada em condio de circuito aberto (e no em carga de flutuao). Ver detalhes de carga de flutuao

    Se a temperatura de armazenamento for de 25C ou menos, as baterias VRLA devem ser

    recarregadas pelo menos a cada 6 meses de armazenamento.

    Armazenamento de baterias alm das temperaturas ou do tempo recomendado, sem a necessria recarga, pode resultar em perda de capacidade, perda de vida em flutuao e perda de garantia da bateria. Mantenha registros detalhados dos tempos de armazenagem e condies de manuseio das baterias.

    15.7 OPERAO E MANUTENO 15.7.1 CARGA No processo de descarga natural que se formem cristais de sulfato de chumbo no material ativo das placas positivas e negativas. Quando a bateria esta descarregada os cristais de sulfato de chumbo so alimentados pelo eletrlito e tendem a crescer, formando um filme isolante aumentando a resistncia interna dos elementos. Este aumento da resistncia interna pode inibir totalmente a reao qumica de carga, tornando o processo de sulfatao irreversvel. Por esse motivo a SECPOWER recomenda fortemente que aps uma descarga a bateria seja recarregada imediatamente 15.7.2 THERMAL RUNAWAY AVALANCHE TRMICA Como definio clssica temos que o aumento progressivo da temperatura no interior do elemento e ocorre quando o mesmo no consegue dissipar o calor gerado internamente pela corrente de flutuao e pelas reaes envolvidas no ciclo do oxignio. Este fenmeno pode ocorrer durante uma carga com tenso constante ou ainda em flutuao nas seguintes condies:

    Baterias em estado de degradao avanada Altos valores de tenso de carga ou de flutuao. Curto circuito em elementos dentro do banco de Baterias. Baterias em final de vida til

    Se ocorrer um aumento no planejado da temperatura interna dos elementos da bateria a resistncia interna vai diminuir (lei de Ohm) e conseqentemente teremos o aumento da corrente de flutuao. Este aumento provocar novamente um aumento da temperatura e como conseqncia a resistncia interna diminuir e ocorrer o aumento da corrente. Ento se a corrente de carga no for limitada a baixos valores por um

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    mecanismo apropriado, a bateria ser destruda rapidamente. Ento se a tenso de flutuao no for corrigida automaticamente com a temperatura o efeito da Avalanche Trmica ser o aumento da gaseificao da gua que compe o eletrlito e secagem prematura do elemento e o que determinar o fim de vida til da bateria. 15.7.3 INFLUNCIA DO RIPPLE NAS BATERIAS Durante a carga das baterias uma parcela da corrente alternada gerada em funo da qualidade e tecnologia aplicada no projeto dos equipamentos ir sobrepor a corrente de carga que continua, provocando aquecimento extra nos elementos, podendo provocar danos. A componente alternada (tenso e corrente) prejudicial para a bateria e reduz sua vida til. Correntes de Ripple superiores as recomendadas por normas aumentam a velocidade de corroso da grade positiva, aumentando na mesma proporo a temperatura do elemento em funo das perdas internas As baterias VRLA podem suportar uma corrente alternada sobreposta at no mximo 5 A (RMS) / 100Ah de capacidade nominal (C10) e o valor de tenso de Ripple mximo de 1% (RMS) da tenso de flutuao Para que as baterias possam usufruir de sua mxima vida til, recomendamos o uso de retificadores de tenso constante e corrente limitada, em 0,2C10. A SECPOWER recomenda a utilizao de retificadores que faam a correo automtica da tenso de flutuao pela temperatura 15.7.4 PARALELISMO EM BATERIAS Quando se necessita de baterias de capacidades maiores do que as disponveis em uma clula ou malha, se torna necessrio o paralelismo das baterias. O uso de baterias em paralelo admissvel e pode apresentar algumas vantagens quando uma das baterias eventualmente sofra algum tipo de falha. A outra bateria ligada em paralelo garantir o fornecimento de energia para o sistema aumentando a confiabilidade. A SECPOWER recomenda a utilizao de no mximo 4 (quatro) baterias em paralelo e devem ser de mesma capacidade, mesmo fabricante, tipo, marca e modelo. Os circuitos as quais as baterias estiverem conectadas devero ser idnticos, como dimenses de cabos e etc. No paralele baterias ventiladas (abertas) com as baterias reguladas por vlvula, uma vez que as tenses de carga so diferentes para os dois tipos de bateria. Para verificar o correto paralelismo das malhas, conecte as malhas na configurao final e aplique uma carga na bateria. Mea a tenso de cada banco e a queda de tenso nos cabos. A variao das quedas de tenso no deve ser maior que 10%. 15.8 CUIDADOS DURANTE A OPERAO DE BATERIAS

    Evitar o uso de baterias prximo a fontes de calor de qualquer tipo. As baterias tero o melhor desempenhoe vida til mais longa se utilizadas na faixa de temperatura ambiente de 20C a 25C.

    Providenciar ventilao adequada, se a bateria for utilizada em ambiente fechado ou em continer.

    Evitar o uso de solventes para limpar as baterias, pois os vasos e as tampas so construdos em

    resina retardante de chama, e o uso desses materiais orgnicos pode danificar os vasos.

    A bateria perder a garantia se for aberta ou desmontada.

    No jogar os elementos de baterias no fogo, pois corre o risco de se romper e provocar acidentes.

    Evitar choque eltrico e danos s baterias, no utilizando peas metlicas condutoras inadvertidamente.

    Usar EPI para executar servios de manuteno ou inspeo.

    No armazenar baterias sem carga, pois est pratica comprometer a vida til e a sua garantia.

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    Ajustar adequadamente os instrumentos do retificador para atender os valores especificados, estes

    devero estar aferidos. Os registros das leituras e manutenes realizadas na bateria devero ser apresentados numa

    eventual reclamao e tambm para que possamos avaliar as condies das baterias e assegurar um bom desempenho em funo das caractersticas de funcionamento do equipamento ao qual esto ligadas.

    Jamais remover ou danificar as etiquetas de cdigo de barras e identificao do produto, pois este

    procedimento implicar na perda da rastreabilidade e conseqentemente na perda da garantia 15.9 MANUTENO DE BATERIAS Manuteno geral e banco de dados so essenciais para a vida da bateria e a continuidade da garantia. Manuteno adequada ir assegurar que as baterias estejam sendo corretamente utilizadas e estaro disponveis quando forem necessrias. Um adequado banco de dados ir assegurar que, se houver um problema com as baterias, o cliente pode demonstrar que as baterias foram corretamente utilizadas e ento obter a garantia. A manuteno geral da bateria significa manter a bateria e a rea ao redor limpas e secas. Como as baterias VRLA so, por projeto, baterias de baixa manuteno, no h necessidade de adio de gua ou verificao da densidade. A nica ao de manuteno um reaperto anual das conexes das baterias. Como as baterias no requerem reposio de gua durante sua vida til, no deve-se remover ou abrir as vlvulas reguladoras de alivio de presso, este procedimento causar danos nos elementos, alm da perda da garantia. 15.9.1 EQUALIZAO DAS BATERIAS APS INSTALAO As manutenes das baterias VRLA devem ser realizadas periodicamente, consideramos vital para garantir o funcionamento adequado e maior rendimento de sua vida til projetada. Os elementos da bateria devero apresentar-se equalizados no mnimo 90 dias aps a instalao e em flutuao, este perodo pode variar em funo da temperatura e estado inicial de carga, permitido desvios inferiores a -0,05V e superiores + 0,10V em relao a mdia dos elementos, porm caso isso no ocorra dentro do prazo de 180 dias recomendamos que seja realizada uma carga de equalizao. 16.0 INSPEES PERIDICAS TENSO DE FLUTUAO: Verificar e registrar a tenso total do banco de baterias e dos elementos, tambm verificar o correto funcionamento do carregador e o ajuste da tenso de flutuao com a temperatura. CONECTORES OU INTERLIGAES: Verificar se os conectores e interligaes esto devidamente apertados e no apresentam oxidaes ou deterioraes. Anualmente verificar o torque das interligaes. INSPEO VISUAL: Fazer a inspeo visual e detectar se no existe pontos de vazamentos nos elementos da bateria e oxidaes nos plos. TEMPERATURA: Verificar e registrar a temperatura de operao da sala ou ambiente, medir em pelo menos 4 elementos do banco de baterias, escolher aqueles que estiverem posicionados em condies de maior temperatura. O ponto de medio da temperatura nos elementos deve ser as laterais do vaso, quando possvel, onde esto dispostas as placas negativas. CONDIES AMBIENTAIS: Verificar se os equipamentos de ventilao e/ou refrigerao esto funcionando adequadamente e se no existem obstrues. Lembre-se a temperatura ambiente deve ser registrada. Tambm verificar se no existe incidncia direta de raios solares ou fontes de gerao de calor diretamente nas baterias. CORRENTE DE FLUTUAO: Verificar e registrar o valor da corrente de flutuao.

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    LIMPEZA: O conjunto, elementos da bateria, estantes e sala devero ser mantidos secos e isentos de poeira de qualquer procedncia. Para limpeza recomendamos nica e exclusivamente apenas a utilizao de pano umedecido por gua. 17.0 INSPEES ESPECIAIS ENSAIOS DE CAPACIDADE / AUTONOMIA: Podem ser realizados quando existir dvidas quanto confiabilidade da bateria, e para tal, deve-se consultar a SECPOWER. MEDIDAS DE CONDUTNCIA: A Condutncia pode ser medida ao longo da vida til das baterias. Conforme recomendao do fabricante do equipamento a primeira medida deve ser realizada aps 90 dias da instalao e em flutuao, os valores podem ser afetados por uma variao superior de at 20% da referncia indicada. Para medida de condutncia definimos alguns critrios de avaliao e validao dos resultados Se a medida de condutncia dos elementos indicar uma tendncia negativa, submet-los a um ensaio de capacidade. De qualquer forma as medidas de condutncia no substituem jamais os ensaios de capacidade, mas serviro como referencia na orientao e estudo. Todas as causas que influenciaram e contriburam para os resultados devero ser apuradas, identificadas, analisadas, determinado-se a procedncia dos fatos para determinao de diretrizes. Consideramos apenas como critrio orientativo que, elementos com valores de condutncia abaixo de 60% da referncia devero ser substitudos. 18.0 REGISTROS DE INSTALAO Quando a bateria for recebida pelo cliente recomendamos que os seguintes registros sejam realizados.

    Data do recebimento Condio dos monoblocos Tenso de circuito aberto de cada monobloco Data da instalao Nmero do pedido de compra Instaladores Tempo de equalizao e tenso Qualquer condio de armazenamento no usual Tenso de flutuao individual de cada monobloco Temperatura ambiente Corrente de flutuao Temperatura da bateria Tenso de flutuao da malha

    19.0 REGISTROS DE MANUTENO Duas vezes ao ano, registre os seguintes dados

    Tenso de flutuao de cada monobloco Tenso da malha Corrente de flutuao Temperatura ambiente Temperatura da bateria Condies da bateria Quaisquer cargas ou descargas no usuais ltimos 6 meses

    Mantenha os registros acima em um local seguro para eventual consulta pela equipe de manuteno. Lembre-se, esses registros so essenciais para qualquer solicitao de garantia da bateria

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    PROBLEMAS VERIFICADOS DURANTE A MANUTENO

    AVALANCHE TRMICA CORROSO

    MEDIDOR DE CONDUTNCIA

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    20.0 COMPROMISSO COM O MEIO AMBIENTE

    MEIO AMBIENTE NOSSO MAIOR COMPROMISSO

    CHUMBO RECICLVEL PbCa

    DESCARTE DE PILHAS E BATERIAS

    Para atendimento publicao do Dirio Oficial da Unio, a resoluo 401, de 04 de Novembro de 2008 do CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente, a qual estabelece os limites mximos de cdmio e mercrio para pilhas e baterias comercializadas no territrio nacional e os critrios e padres para seu gerenciamento ambientalmente desde a coleta at a disposio final adequada. A resoluo em questo obriga fabricantes e importadores a receberem e a tratarem adequadamente as pilhas e baterias, de qualquer uso, que contenham em sua composio chumbo, cdmio e mercrio, bem como seus compostos, sendo responsveis diretos caso esse gerenciamento no ocorra, sujeitando-se a partir deste momento Lei de Crimes contra o Meio Ambiente.

    RESOLUO CONAMA N 401 04/11/2008 Os impactos negativos causados ao meio ambiente e os riscos sade pelo descarte indevido de baterias usadas levou a SECPOWER a ampliar todos os conceitos relativos ao compromisso com o meio ambiente e tornou uma pratica diria a necessidade de informao e disciplina para o correto descarte e gerenciamento ambiental dos resduos de baterias no que diz respeito sua disposio final. Ento considerando que tais resduos sem destinao adequada podem trazer srios transtornos ao meio ambiente, determinou o seguinte: As baterias industriais constitudas de chumbo, cdmio e seus compostos, destinados ao uso em telecomunicaes, sistemas ininterruptos de fornecimento de energia, usinas eltricas, alarme, segurana, movimentao de carga ou pessoas, partida de motores diesel e uso geral industrial que:

    DESTINAO FINAL NO FINAL DA VIDA TIL E APS O ESGOTAMENTO ENERGTICO DAS BATERIAS, O USURIO DEVER CONTATAR A SECPOWER PARA A DEVOLUO DOS RESIDUOS E TAMBM PARA RECEBER ORIENTAO SOBRE OS PROCEDIMENTOS DE DESTINAO FINAL ADEQUADA EM CONFORMIDADE COM A RESOLUO ACIMA OU AINDA PODER ENCAMINHAR OS RESIDUOS S EMPRESAS AUTORIZADAS E CAPACITADAS PARA REALIZAR O DESCARTE FINAL, NESTE CASO SOLICITAMOS QUE SEJAM MANTIDOS OS REGISTROS QUE COMPROVEM EFETIVAMENTE O PROCESSO DE DESCARTE FINAL E ENVIADO UMA CPIA SECPOWER.

    RISCOS SADE

    O CONTATO FISICO COM AS PARTES INTERNAS E OS COMPONENTES QUMICOS DAS BATERIAS PODEM CAUSAR DANOS SADE HUMANA.

    RISCOS AO MEIO AMBIENTE

    O DESTINO FINAL INADEQUADO PODE POLUIR LENIS FRETICOS, GUAS E O SOLO.

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    COMPOSIO BSICA CHUMBO, CIDO SULFRICO E PLSTICO

    Em conformidade com o Art.22 desta Resoluo no sero permitidas formas inadequadas de disposio ou destinao final de Pilhas e Baterias usadas, de quaisquer tipos ou caracteristicas, tais como:

    Lanamento a cu aberto, tanto em reas urbanas como rurais ou em aterro no licenciado;

    Queima a cu aberto ou incinerao em instalaes e equipamentos no licenciados;

    Lanamento em corpos dgua, praias, manguezais, pntanos, terrenos baldios, peas ou cacimbas, cavidades subterrneas, em redes de drenagem de guas pluviais, esgotos, eletricidade ou telefone, mesmo que abandonadas, ou em reas sujeitas inundao.

    Art.26 O no cumprimento das obrigaes previstas nesta Resoluo sujeitar os infratores s penalidades previstas nas em vigor.. LEMBRE-SE!!! Quando da substituio de baterias nas condies acima citadas que elas devem ter uma disposio final adequada, de maneira que os elementos qumicos sejam tratados conforme lei. Os componentes das baterias chumbo-cido HZB-2V - VRLA so reciclveis, mas somente entidades de responsabilidade AMBIENTAL E ECOLGICA podero realiz-las. PORTANTO RECOMENDAMOS QUE ENTRE EM CONTATO COM A SECPOWER PARA SER INSTRUIDO ADEQUADAMENTE SOBRE O CORRETO ENVIO E DESCARTE FINAL DE SEUS RESIDUOS DE BATERIAS.

    NOSSA LOCALIZAO E CONTATOS SEC POWER COMERCIAL IMPORTAO E EXPORTAO LTDA RUA PROFESSOR CAMPOS DE OLIVEIRA 245 - CEP 04675-100

    JURUBATUBA - SO PAULO -SP TELEFONE 011 5541-5120 FAX 011 5541-5148

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