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APOSTILA DO TREINAMENTO SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Janeiro de 2013

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APOSTILA DO TREINAMENTO

SEGURANÇA E SAÚDE NO

TRABALHO

Janeiro de 2013

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APOSTILA DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO

Consultoria Rural Rio Preto – Gestão e Segurança

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SUMÁRIO

1. Legislação ................................................................................................................................ 4

1.1. Direitos e obrigações dos empregados e empregador .................................................................. 4

2. Riscos ambientais e de acidentes inerentes a cada função desempenhada na empresa/fazenda 4

3. Educação, qualificação e capacitação do trabalhador .............................................................. 5

4. Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC .............................................................................. 5

5. Uso obrigatório e correto dos Equipamentos de Proteção Individual – EPI ............................. 6

5.1. Guardar, Cuidar, Zelar, Limpar e Usar os equipamentos de proteção Individual ........................ 9

6. Medidas de higiene e asseio pessoal, lavagem correta das mãos, princípios básicos de

higienização corporal .................................................................................................................. 9

7. Noções de limpeza, higiene e asseio – dos locais de trabalho e áreas de vivencia .................... 10

8. Risco de acidentes com animais peçonhentos, como evitá-los e procedimentos em caso de

acidentes .................................................................................................................................... 10

8.1 Sintomas da picada de aranha ..................................................................................................... 11

8.2 Sintomas da picada de cobra ....................................................................................................... 11

8.3 Sintomas da picada de escorpião ................................................................................................. 11

8.4 Sintomas da picada de abelha ...................................................................................................... 11

8.5 Sintomas da picada de lacraia ..................................................................................................... 12

8.6 Sintomas de contato com lagarta ou taturana .............................................................................. 12

8.7 Primeiros Socorros ...................................................................................................................... 12

8.8 Como evitar acidentes ................................................................................................................. 13

9. Cuidados na movimentação de materiais e produtos no interior da fazenda e nas vias de

circulação pública...................................................................................................................... 14

10. Sinalização de segurança, advertência e de orientação indicativa ........................................ 14

11. Formas corretas de utilização de ferramentas manuais e equipamentos de oficina .............. 15

12. Uso correto e seguro na manipulação, armazenagem, aplicação e preparação de defensivos e

agrotóxicos ................................................................................................................................ 15

12.1 Tratamento ................................................................................................................................ 16

12.2 Transporte ................................................................................................................................. 16

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12.2.1 Cuidados a serem tomados durante o transporte ................................................................ 16

12.3 Armazenamento dos defensivos agrícolas ................................................................................ 17

12.4 Cuidados durante o preparo da calda e aplicação dos produtos ................................................ 18

12.5 Lavagem e descarte das embalagens vazias .............................................................................. 19

13. Ergonomia – posturas corretas, ginástica laboral, alongamentos e carregamento e transporte

manual de pesos ........................................................................................................................ 20

13.1 Levantamento de pesos ............................................................................................................. 20

13.2 Ginástica laboral ........................................................................................................................ 21

13.2.1 Benefícios da ginástica laboral para os colaboradores ....................................................... 21

13.2.2 Benefícios da ginástica laboral para a empresa .................................................................. 21

14. Preservação e proteção do Meio Ambiente ........................................................................... 22

14.1 Reduzindo o lixo ....................................................................................................................... 22

14.2 Reaproveitando o lixo ............................................................................................................... 23

14.3 Reciclando o lixo ....................................................................................................................... 23

15. Considerações finais ............................................................................................................. 24

16. Referências .......................................................................................................................... 25

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Segurança e Saúde do Trabalho

1. Legislação

A segurança do trabalho é instituída pela Lei nº. 6514 de 22 de dezembro de 1977,

que aprova as Normas Regulamentadoras – NR, por meio da Portaria nº. 3214 de 8 de junho

de 1978.

1.1. Direitos e obrigações dos empregados e empregador

Responsabilidade do empregador:

Cabe ao empregador quanto ao EPI:

a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;

b) exigir seu uso;

c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria

de segurança e saúde no trabalho;

d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;

e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;

f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;

g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada;

h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou

sistema eletrônico.

Responsabilidades dos trabalhadores

Cabe ao empregado quanto ao EPI:

a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;

b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;

c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para o uso; e,

d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

2. Riscos ambientais e de acidentes inerentes a cada função desempenhada na

empresa/fazenda

Todos os ambientes de trabalho possuem riscos, portanto é necessário conhecê-los

para poder evitar possíveis acidentes. Os riscos são classificados como Riscos Ambientais,

sendo divididos nas seguintes classes:

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Riscos físicos: são as diversas formas de energia que possam estar expostos os trabalhadores,

tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes,

radiações não ionizantes, bem como infrassom e o ultrassom.

Riscos químicos: são os agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam

penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas,

gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser

absorvidos pelo organismo através da pele ou ingestão.

Riscos biológicos: são as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre

outros.

Risco ergonômico: estão voltados às condições de adaptação das condições de trabalho as

características psicofisiológicas dos trabalhadores.

Risco de acidente: todo risco que possa causar um acidente de forma iminente, como por

exemplo: partes móveis sem proteção, trabalhos em altura sem cinto, piso irregular, entre

outros.

3. Educação, qualificação e capacitação do trabalhador

Todos os funcionários devem receber treinamento em relação à segurança e saúde

no trabalho, devendo ser apresentada a atividade a ser desempenhada e os riscos pertinentes a

mesmas. Além do mais, algumas atividades devem possuir treinamento com carga horária

mínima como estabelece a legislação. Por exemplo:

Prevenção, manuseio e armazenagem de agrotóxicos, adjuvantes e afins – no mínimo 20

horas distribuídas em no máximo 8 horas diárias;

Operação de máquinas e implementos – no mínimo 24 horas distribuídas em no máximo 8

horas diárias;

Trabalhos em espaços confinados – no mínimo 16 horas para trabalhadores autorizados e

vigias, devendo ser capacitados periodicamente a cada doze meses; e, no mínimo 40 horas

para os supervisores de entrada.

4. Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC

Considera-se EPC todo dispositivo, sistema, ou meio, fixo ou móvel de

abrangência coletiva, destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores

usuários e terceiros. Exemplos: Cones de sinalização, fita de sinalização, extintores de

incêndio, placas de segurança, entre outros.

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5. Uso obrigatório e correto dos Equipamentos de Proteção Individual – EPI

O EPI é todo dispositivo de uso individual utilizado pelo empregado, destinado à

proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. O EPI só poderá

ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido

pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao

risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:

a) serem que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos

de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;

b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e,

c) para atender a situações de emergência.

Cada equipamento de proteção serve para proteger uma parte do corpo contra

determinados riscos, portanto o anexo I da NR – 6 apresenta uma lista de equipamentos de

proteção individuais divididos por sua funcionalidade.

Exemplos:

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EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA

Capacete para proteção contra impactos de objetos sobre o crânio, choques elétricos e

proteção do crânio e face contra agentes térmicos;

Boné com abas para proteção da face e do pescoço contra riscos da exposição aos raios

solares.

EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE

Óculos para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes, luminosidade intensa,

radiação ultravioleta e radiação infravermelha;

Protetor facial para proteção da face contra impactos de partículas volantes, radiação

infravermelha, luminosidade intensa, risco de origem térmica e radiação ultravioleta;

Máscara de solda para proteção dos olhos e face contra impactos de partículas volantes,

radiação ultravioleta, radiação infravermelha e luminosidade intensa.

EPI PARA PROTEÇÃO AUDITIVA

Protetor auditivo circum-auricular, de inserção ou semiauricular para proteção do distema

auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao suportado pelo ouvido humano.

EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATORIA

Respirador purificador de ar não motorizado:

a) peça semifacial filtrante (PFF1) para proteção das vias respiratórias contra poeiras e

névoas;

b) peça semifacial filtrante (PFF2) para proteção das vias respiratórias contra poeiras,

névoas e fumos;

c) peça semifacial filtrante (PFF3) para proteção das vias respiratórias contra poeiras,

névoas, fumos e radionuclídeos;

d) peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira com filtros para material particulado

tipo P1 para proteção das vias respiratórias contra poeiras e névoas; e ou P2 para proteção

contra poeiras, névoas e fumos; e ou P3 para proteção contra poeiras, névoas, fumos e

radionuclídeos;

e) peça um quarto facial, semifacial ou facial intera com filtros químicos e ou combinados

para proteção das vias respiratórias contra gases e vapores e ou material particulado.

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EPI PARA PROTEÇÃO DO TRONCO

Vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem térmica, riscos de origem

mecânica, riscos de origem química, riscos de origem radioativa, riscos de origem

meteorológica e umidade proveniente de operações com uso de água.

Colete à prova de balas de uso permitido para vigilantes que trabalhem portando arma de

fogo, para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica.

EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES

Luvas para proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes, agentes cortantes e

perfurantes, choques elétricos, agentes térmicos, agentes biológicos, agentes químicos,

vibrações, umidade proveniente de operações com uso de água e radiações ionizantes.

Creme protetor para proteção dos membros superiores contra agentes químicos.

Manga para proteção do braço e do antebraço contra choques elétricos, agentes abrasivos e

escoriantes, agentes cortantes e perfurantes, umidade proveniente de operações com uso de

água e agentes térmicos.

Braçadeira para proteção do antebraço contra agentes cortantes e ou escoriantes.

EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES

Calçado para proteção contra impactos de quedas de objetos sobre os artelhos, agentes

provenientes de energia elétrica, térmicos, abrasivos e escoriantes, cortantes e perfurantes,

umidade proveniente de operações com uso de água e contra respingos de produtos químicos.

Perneira para proteção da perna contra agentes abrasivos e escoriantes, térmicos, contra

respingos de produtos químicos, agentes cortantes e perfurantes e contra umidade proveniente

de operações com uso de água.

Calça para proteção das pernas contra agentes abrasivos e escoriantes, contra respingos de

produtos químicos, agentes térmicos e contra umidade proveniente de operações com uso de

água.

EPI PARA PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO

Macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra agentes térmicos,

respingos de produtos químicos e umidade proveniente de operações com uso de água.

Vestimenta de corpo inteiro contra respingos de produtos químicos, umidade proveniente de

operações com água e choques elétricos.

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EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL

Cinturão de segurança com dispositivo trava-queda para proteção do usuário contra quedas

em operações com movimentação vertical ou horizontal.

Cinturão de segurança com talabarte para proteção do usuário contra riscos de queda em

trabalhos em altura.

5.1. Guardar, Cuidar, Zelar, Limpar e Usar os equipamentos de proteção Individual

Os funcionários devem sempre utilizar seus EPI’s conforme atividades que forem

realizar, sendo necessária sua higienização sempre que possível, juntamente com sua guarda

após utilização. O funcionário que for encontrado desenvolvendo suas atividades sem seu

equipamento de proteção deverá ser advertido conforme estabelecido pela legislação, podendo

ainda ser caracterizada justa causa para rescisão do contrato de trabalho, quando da ocorrência

de três advertências pelo mesmo motivo.

6. Medidas de higiene e asseio pessoal, lavagem correta das mãos, princípios básicos de

higienização corporal

Recomenda-se higienização das mãos periodicamente como forma preventiva de

transmissão de infecções, sendo que é possível observar que a pele abriga micro-organismos e

é possível transferi-los de uma superfície para a outra, por contato direto, pele com pele; ou

indireto, por meio de objetos.

Salienta-se que é extremamente importante lavar as mãos antes de manusear

alimentos e após ir ao banheiro, e evitar o contato com os olhos, utilizando sempre sabão

neutro. Segue abaixo a o passo a passo da maneira correta de se higienizar as mãos:

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7. Noções de limpeza, higiene e asseio – dos locais de trabalho e áreas de vivencia

Deve-se manter a limpeza e organização nos locais de trabalho, higienizando-os

sempre e armazenando ferramentas e/ou objetos em seus devidos locais, a fim de facilitar o

acesso aos mesmos e proporcionar um ambiente seguro de trabalho.

8. Risco de acidentes com animais peçonhentos, como evitá-los e procedimentos em caso

de acidentes

Animais peçonhentos são animais que, por meio de um mecanismo de caça e defesa, são

capazes de injetar em suas presas uma substância tóxica produzida em seus corpos,

diretamente de glândulas especializadas (dente, ferrão, aguilhão) por onde passa o veneno.

Exemplos: Cobras, aranhas, escorpiões, lacraias, taturanas, vespas, formigas, abelhas e

marimbondos.

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Segue abaixo os principais sintomas ao ser picado por um animal peçonhento:

8.1 Sintomas da picada de aranha

Armadeira: Dor intensa no local da picada, salivação, náuseas, sudorese (suor excessivo) e

tremores.

Marrom: Dor da picada semelhante à queimadura de cigarro, edema local de difícil

cicatrização (inchaço provocado pelo acúmulo de líquidos) e necrose (morte parcial ou

integral do tecido que constitui a pele), mal-estar geral, náuseas, febre e urina de cor escura.

Viúva-negra: Angústia, agitação, excitação, confusão mental, dores e contrações musculares,

rigidez do abdômen, alterações na pressão e nos batimentos cardíacos, sudorese.

Caranguejeira: Dor no local da picada e irritação na pele.

8.2 Sintomas da picada de cobra

Jararaca: Inchaço, hemorragia no local da picada ou na gengiva e dor local.

Cascavel: O local da picada não apresenta lesão evidente, apenas uma sensação de

formigamento. A vítima apresenta dificuldade em abrir os olhos, com aspecto sonolento,

visão turva ou dupla, dor muscular generalizada e urina avermelhada.

Coral verdadeira: Pequena reação no local da picada, visão dupla, pálpebras caídas, falta de

ar e dificuldade para engolir.

Surucucu: Inchaço, hemorragia e dor no local da picada, diarreia e alteração dos batimentos

cardíacos.

8.3 Sintomas da picada de escorpião

Dor moderada a muito intensa no local da picada, sudorese, hipotermia (redução

da temperatura corporal), aumento da pressão sanguínea, náuseas, salivação, tremores,

convulsões, alterações cardíacas, insuficiência respiratória e vômitos.

8.4 Sintomas da picada de abelha

As reações podem ser tanto tóxicas como alérgicas. As manifestações tóxicas em

decorrência da picada de abelha são: dor, edema e eritema (coloração avermelhada). Quando

acontece da vítima sofrer muitas picadas, pode ocorrer manifestação sistêmica, devido à

maior quantidade de veneno inoculada. Nesse caso, pode haver coceira, vermelhidão, calor

generalizado, hipotensão, taquicardia, dor de cabeça, náusea, dentre outros sintomas. Em

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casos mais graves, pode haver estado de choque, forte insuficiência respiratória e

insuficiência renal.

Já as manifestações alérgicas geralmente causam um edema que dura por vários

dias, tendo como outras reações a cianose, urticária generalizada, broncoespasmos, choque

anafilático, pressão baixa, colapso, perda da consciência e incontinência urinária e fecal.

8.5 Sintomas da picada de lacraia

Dor intensa, inchaço e pequena ferida no local da picada, febre, calafrios,

tremores e sudorese.

8.6 Sintomas de contato com lagarta ou taturana

Geralmente, os acidentes envolvendo as lagartas ocorrem com o contato do

indivíduo com o animal. Não são todas as lagartas que possuem veneno, sendo somente as

lagartas de mariposas que podem causar acidentes, e os sintomas são: forte dor e “queimação”

local, inchaço e vermelhidão discretos. As do gênero Lonomia podem causar hemorragias,

sangramento na gengiva, aparecimento de sangue na urina e complicações como insuficiência

renal e necrose da pele.

8.7 Primeiros Socorros

Os primeiros socorros visam auxiliar no rápido atendimento e maior qualidade na recuperação

da vítima:

Não fazer sucção do veneno;

Não espremer o local da picada;

Não dar nada alcoólico, querosene ou fumo para o acidentado;

Não fazer torniquete, impedindo a circulação do sangue: isso pode causar gangrena ou

necrose local;

Não cortar ou queimar o local da ferida;

Não fazer aplicação de folhas, pó de café ou terra sobre a ferida, sob o risco de infecção;

Manter a pessoa em repouso, evitando o seu movimento para que não favoreça a

absorção do veneno;

Manter, se possível, a região picada erguida;

Localizar a marca da picada e limpar o local com água e sabão ou soro fisiológico;

Cobrir o local com um pano limpo;

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Remover anéis, pulseiras e outros objetos que possam prender a circulação sanguínea,

em caso de inchaço do membro afetado;

Levar a pessoa imediatamente para o pronto-socorro mais próximo ou ligar para o

serviço de emergência;

Tentar identificar que tipo de animal atacou a vítima, observando cor, tamanho e

características dele;

Se possível, levar o animal causador do acidente para identificação;

No caso de acidentes causados por escorpiões, aranha-armadeira e viúva-negra,

recomenda-se fazer compressas mornas no local e analgésicos para alívio da dor.

8.8 Como evitar acidentes

Atitudes que evitam o aparecimento de animais peçonhentos:

Não acumular entulho, lixo doméstico, ferro velho, telhas e tijolos, mantendo limpo

quintais, jardins e terrenos baldios;

Ao aparar a grama, recolher as folhas caídas;

O lixo deve sempre ser mantido fechado em sacos plásticos;

Andar sempre calçado;

Ao trabalhar com construção, usar luva de raspa de couro para proteção;

Não usar inseticida contra o animal;

Jamais introduzir a mão em frestas ou buracos no chão, como tocas de tatus e

cupinzeiros;

Olhar por onde caminha atenciosamente e em locais onde se deseja apanhar pequenos

objetos ou animais;

Fazer a limpeza de locais com vasta folhagem, usando botas, luvas e calças compridas;

Os jardins devem ser limpos, a grama aparada e as plantas ornamentais e trepadeiras

devem ser afastadas das casas e podadas para que os galhos não toquem o chão;

Matagais e montes de folhas mais ou menos secas merecem atenção redobrada;

Muros e calçamentos devem ser cuidados para que não apresentem frestas onde a

umidade se acumule e os animais possam se esconder;

Por telas nas janelas, vedar ralos de pia, tanque, chão e soleiras de portas com saquinhos

de areia ou frisos de borracha;

Combater a infestação de baratas e roedores;

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Não tentar diferenciar cobras venenosas das não venenosas. Somente um especialista

pode verificar a diferença entre as duas;

Não manusear animais peçonhentos vivos ou mortos;

Evitar o amontoamento de sapatos, roupas e utensílios domésticos;

Manter berços e camas afastados da parede;

Evitar lençóis que toquem o chão;

Bater colchões antes de usá-los;

Limpar constantemente ralos de banheiros, cozinhas, caixas de gordura e esgoto,

mantendo fechados quando não em uso;

Mudar periodicamente de lugar materiais de construção sem uso, lembrando de proteger

as mãos com luvas;

Evitar queimar terrenos baldios, pois desalojam os escorpiões e outros animais;

Roupas, calçados e toalhas devem sempre ser examinados antes de usados;

Importantíssimo preservar os predadores naturais dos escorpiões: corujas, macacos,

sapos, galinhas e gansos;

Acidentes com animais peçonhentos não são muito frequentes, mas ao se deparar com

os mesmos, mantenha a calma.

9. Cuidados na movimentação de materiais e produtos no interior da fazenda e nas vias

de circulação pública

Devem-se tomar cuidados ao manusear materiais ou outros objetos em meio à

fazenda, devendo ser seguidas as orientações de segurança em cada setor e olhar o tráfego de

máquinas e pessoas para evitar possíveis acidentes.

10. Sinalização de segurança, advertência e de orientação indicativa

As fazendas utilizam de sinalizações de segurança para informar, orientar e

proibir determinados acontecimentos nos seus diversos setores, portanto, os funcionários

devem estar atentos à sinalização presente em seu ambiente de trabalho, devendo sempre

respeitá-la e nunca danificar a mesma, sendo tais atitudes passíveis de advertências e até

mesmo suspensão do trabalho.

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11. Formas corretas de utilização de ferramentas manuais e equipamentos de oficina

Os funcionários que utilizarem ferramentas manuais no seu trabalho devem

armazená-las de forma segura, em cinto especifico para isso quando de trabalhos em altura,

como exemplo na construção civil, ou mantê-las organizadas em seus respectivos locais,

facilitando o acesso às mesmas e evitando possíveis acidentes por estarem jogadas pelo chão

do setor (exemplo: oficina).

12. Uso correto e seguro na manipulação, armazenagem, aplicação e preparação de

defensivos e agrotóxicos

Embora seja uma ferramenta muito útil no controle de pragas e doenças das

plantações, o uso de defensivo agrícola ou agrotóxico na propriedade rural, exige que o

proprietário e os aplicadores tenham um conhecimento básico sobre o modo de ação, doses

recomendadas, hora e época da aplicação, formulação do produto, classe toxicológica e

cuidados durante e após a aplicação.

A utilização de agrotóxico deve seguir uma série de cuidados desde o transporte e

armazenagem até a correta destinação final. A primeira coisa que deve ser feita quando se

compra um produto químico para uso na lavoura e requerer a ficha de segurança - FISPQ e a

nota fiscal, além de se atentar aos riscos decorrentes da exposição ou contato com o produto.

Os produtos químicos são apresentados em diferentes formas de embalagem,

vidro, tambor, lata, caixa ou pacote, o rótulo deve ser sempre mantido em boas condições para

que o agrônomo, técnico agrícola ou o operador siga corretamente as orientações.

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12.1 Tratamento

Pontos a serem observados antes da utilização:

Quais as culturas que podem ser tratadas com o produto?

Quais as doenças e ou pragas podem ser tratadas com o produto?

Qual a melhor época para controlar as doenças e ou pragas?

Qual a dose a ser usada?

Qual o intervalo entre uma aplicação e outra?

Qual o intervalo entre a última aplicação e a colheita para que o agrotóxico não

contamine os alimentos (carência do produto)?

Qual a possibilidade de se aplicar mais de um produto ao mesmo tempo

(compatibilidade)?

Que cuidados o aplicador deve tomar para não se contaminar?

Tipo de formulação do produto e princípio ativo ou origem.

12.2 Transporte

O transporte dos defensivos agrícolas deverá ser feito por pessoa habilitada e com

o curso MOPP (Movimentação de Operação de Produtos Perigosos) dispondo dos EPI’s

adequados dentro do veículo que deve ser devidamente sinalizado e adequado.

Conforme estabelecido na legislação e pelas normas da ABNT (Associação

Brasileira de Normas Técnicas), o transporte de todo defensivo agrícola de natureza química

deve ser acompanhado de sua respectiva Ficha de Emergência (fornecida pelo fabricante ou

expedidor), onde estão contidos todos os procedimentos em caso de acidente.

12.2.1 Cuidados a serem tomados durante o transporte

O transporte de defensivos pode ser perigoso, principalmente, quando as embalagens são

frágeis, devendo-se tomar as seguintes precauções:

1. As embalagens deverão ser transportadas em veículos com carroceria separada do

motorista, acompanhadas da Ficha de emergência, nota fiscal e receituário agronômico;

2. O veículo deverá estar equipado com materiais que possam ser utilizados para conter

vazamentos e fazer o isolamento do local em caso de acidentes (pá, cones de sinalização, fita

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zebrada), bem como dispor de todos os EPI’s necessários para o manuseio seguro de

agrotóxicos

3. Evitar a contaminação do ambiente e locais por onde transitam;

4. Nunca transportar defensivos agrícolas junto a alimentos, rações, remédios, etc;

5. Nunca carregar embalagens que apresentem vazamentos;

6. Embalagens contendo defensivos e que sejam suscetíveis à ruptura deverão ser

protegidas durante seu transporte usando materiais adequados;

7. Verificar se as tampas estão bem ajustadas;

8. Verificar a deterioração das embalagens e das etiquetas;

9. Evitar que o veículo de transporte tenha pregos ou parafusos sobressalentes dentro do

espaço onde devem ser colocadas as embalagens;

10. Não levar produtos perigosos dentro da cabine ou mesmo na carroceria se nela viajarem

pessoas ou animais;

11. Não estacionar o veículo junto às casas ou locais de aglomeração de pessoas ou de

animais;

12. Em dias de chuva sempre cobrir as embalagens com lona impermeável, se a carroceria

for aberta.

12.3 Armazenamento dos defensivos agrícolas

Os defensivos agrícolas devem ser armazenados em local afastado no mínimo 30

metros das habitações, currais, fontes de água e locais onde são conservados e consumidos

alimentos, onde não haja possibilidade de contaminação de córregos ou quaisquer coleções de

água, com boa ventilação, paredes e piso impermeáveis, caixa de contenção de resíduos,

sinalização de segurança e ser mantido trancado, além de possuir banheiro com vestiário,

armário e tanque para lavar as roupas utilizadas na manipulação dos produtos;

As embalagens devem ser devidamente agrupadas em prateleiras, por classe de

princípio ativo e toxicológica dentro da classe, nunca devem estar em contato direto com o

piso e sempre apresentar os rótulos intactos. Não é recomendável o estoque de defensivos

além da quantidade para uso a curto prazo (no máximo um ciclo da cultura), um bom

planejamento na hora da compra é fundamental. Os restos de produtos devem sempre ser

mantidos em suas embalagens originais.

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12.4 Cuidados durante o preparo da calda e aplicação dos produtos

O preparo da calda deve ser realizado de acordo as recomendações específicas de

cada produto (vide bula). Entretanto, para a maioria das formulações, realiza-se a adição

direta do produto no tanque de pulverização ou através de pré-diluição. Nesse último caso,

dissolve-se o produto em pequena quantidade de água, agitando-se até a completa

homogeneização da suspensão. Durante esse processo, alguns cuidados são fundamentais, tais

como:

a) O preparo da calda deve ser realizado em local sombreado, aberto e que apresente boa

ventilação;

b) As instruções presentes nos rótulos do produto devem ser seguidas corretamente;

c) Evitar inalação, respingo e contato com os produtos, não desentupir bicos ou orifícios

com a boca, assim como, não beber, comer ou fumar durante o manuseio e a aplicação dos

produtos;

d) Evitar pulverizar nas horas mais quentes do dia, contra o vento e em dias de vento forte

e chuvosos;

e) Utilização de equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados: conjunto de roupa

impermeável (calça, jaleco, boné árabe e avental), viseira facial e ou óculos de segurança,

respirador semifacial com filtro químico, luva de borracha e bota de borracha:

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f) A embalagem deverá ser aberta com cuidado para evitar derramamento do produto;

g) Fazer a tríplice lavagem da embalagem vazia logo após o esvaziamento da mesma,

longe de locais que possam ser contaminados e causem riscos à saúde das pessoas.

12.5 Lavagem e descarte das embalagens vazias

Pela legislação em vigor, torna-se obrigatório o recolhimento das embalagens

vazias por uma unidade de recebimento autorizada pelos órgãos ambientais. Antes do

recolhimento é obrigatório que o agricultor efetue a tríplice lavagem inutilizando-os com

furos nos tipos de embalagens que permitirem esta prática, enquanto, as embalagens não

laváveis devem permanecer intactas, adequadamente tampadas e sem vazamentos.

As embalagens vazias devem ser acondicionadas em saco plástico padronizado

que deve ser fornecido pelo revendedor. Dentro do prazo de até 1 ano, essas embalagens

deverão ser entregues em um posto de recebimento cadastrado. O agricultor deverá receber

um comprovante de entrega que deve ser guardado com a nota fiscal do produto. Caberá ao

fabricante ou seu representante legal providenciar o recolhimento de todo o material

depositado no posto de recebimento.

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13. Ergonomia – posturas corretas, ginástica laboral, alongamentos e carregamento e

transporte manual de pesos

O termo Ergonomia é derivado das palavras gregas Ergon (trabalho) e nomos

(regras). Nos Estados Unidos, usa-se também, como sinônimo, human factors (fatores

humanos). Na área de segurança do trabalho utiliza-se a ergonomia como forma de estudo

para adaptar o ambiente de trabalho a condição física do ser humano, proporcionando um

ambiente agradável de trabalho e prevenindo doenças tais como LER – Lesão por Esforço

Repetitivo, e DORT – Distúrbio Osteo-muscular Relacionado ao Trabalho, e problemas na

coluna devido ao incorreto carregamento e transporte manual de pesos.

13.1 Levantamento de pesos

Orientação para levantamento de pesos manuais:

Fique perto do objeto e separe um pouco os pés para manter o equilíbrio;

Coloque um pé mais para a frente e chegue perto;

Abaixe-se, bem reto, e traga o objeto para perto do corpo, dobrando os joelhos;

Levante usando a forma de suas pernas;

Leve o objeto próximo ao corpo, na altura das pernas;

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Chegando no local, abaixe-se devagar, dobrando os joelhos, com o objeto junto ao

corpo e deposite-o.

13.2 Ginástica laboral

O objetivo principal da ginástica laboral é alcançar o equilíbrio entre corpo e

mente, relaxando a parte física e renovando o espírito e vontade de cada pessoa.

13.2.1 Benefícios da ginástica laboral para os colaboradores

Aumento do ânimo, disposição e concentração para executar suas atividades diárias;

Correção de vícios posturais;

Estimulo a boas práticas de saúde e a uma vida mais ativa;

Maior integração no ambiente de trabalho;

Melhora a flexibilidade e mobilidade articular.

13.2.2 Benefícios da ginástica laboral para a empresa

Diminui os índices de acidentes de trabalho e absenteísmo;

Estimula o trabalho em equipe;

Melhora na produtividade;

Previne a fadiga muscular e lesões ocupacionais.

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Movimentos básicos da Ginástica Laboral:

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14. Preservação e proteção do Meio Ambiente

A decisão de proteger os ambientes naturais e controlar a poluição não está apenas

nas mãos dos políticos e grandes industriais. Está, sobretudo na rotina diária de cada cidadão

comum do planeta. Abaixo, as atitudes que você pode tomar, seguindo o lema: "Pense

globalmente, aja localmente".

Reduza desperdícios de toda ordem. Quando mais recursos são desperdiçados,

tanto a mais é preciso tirar do meio ambiente.

14.1 Reduzindo o lixo

Evite levar para casa embalagens plásticas e de papel que não serão novamente

utilizados;

Evite comprar alimentos com embalagens desnecessárias;

Prefira, sempre que for possível, produtos com vasilhame reaproveitável;

Escreva nos dois lados do papel e use, sempre que puder, produtos feitos com papel

reciclado;

Não jogue lixo no chão;

Evite desperdício.

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14.2 Reaproveitando o lixo

Jornais e papéis velhos podem ser vendidos ou doados aos catadores de papel que

percorrem as ruas da sua cidade;

Compre sempre que possível bebidas com embalagens de vidros retornáveis e quando

puder leve os vidros usados a um coletor de garrafas;

Procure reaproveitar melhor os legumes e frutas usando novas receitas, diminuindo

assim as sobras que vão para o lixo;

Roupas, brinquedos, livros e jogos que você não usa mais podem ser reaproveitados

por outros, portanto, não os jogue fora, doe a instituições e bazares de caridade;

Latas e peças de metais sem utilização devem ser vendidas para os catadores ou ferro

velho existentes na cidade.

14.3 Reciclando o lixo

A indústria da reciclagem cuida de transformar componentes do lixo como o

vidro, papel, metal e plástico em matéria-prima, para novos produtos. Separe o lixo de acordo

com seu tipo e encaminhe para a reciclagem periodicamente.

Classificação de cores e materiais recicláveis: Azul – papel / papelão; Vermelho – plástico;

Verde – vidro; Amarelo – metal; Preto – madeira; Laranja – resíduos perigosos; Marrom –

resíduos orgânicos; Cinza – resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não

passível de separação.

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15. Considerações finais

Nos dias atuais as organizações empresariais precisam abandonar velhos paradigmas e

assumir novas posturas diante de seus colaboradores, prestadores de serviços, clientes,

fornecedores, concorrentes e da sociedade de maneira geral, para que todos se enquadrem nas

suas atuais exigências do mercado.

Com a globalização, uma das principais exigências que o mercado impõe é a

comprovação de que essas organizações se preocupam com a saúde, a higiene e a segurança

de todos os seus colaboradores e prestadores de serviços, demonstrando a sua

responsabilidade e total compromisso com a legislação em vigor.

O que se percebe é que, além do respeito às normas, a sociedade não só espera e cobra

que os empresários zelem pela saúde, higiene e segurança daqueles que atuam sob o seu

comando como, também, se comportem consumindo produtos ou contratando serviços de

empresas que comprovem agir com responsabilidade social.

Contudo, não basta que as empresas sejam comprometidas com as questões sociais. É

imprescindível que elas documentem e divulguem suas ações, para as partes interessadas, por

meio dos veículos de comunicação internos e/ou externos que considerem mais apropriados.

Com o avanço dos tempos e as novas tecnologias é fato que os riscos também são

maiores e exigem das empresas e de seus colaboradores um comprometimento diferente com

relação à prevenção e aos cuidados no ambiente de trabalho.

A prevenção é uma das maneiras mais inteligentes de prevenir os riscos no ambiente

de trabalho e combinação de várias medidas pode levar ao melhor resultado. Entendemos que,

hoje, vale mais educar o trabalhador, treiná-lo para o uso do equipamento adequado, capacitá-

lo para o exercício de suas funções, e cabe ao empregador saber selecionar o profissional mais

indicado para determinadas atividades, haja vista que o empregado também deve assumir uma

postura de responsabilidade seguindo as regras e não se colocando em risco, uma vez que o

compromisso com a segurança não fica restrito apenas ao empregador, mas a todos os

envolvidos no processo de trabalho.

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16. Referências

Cartilha sobre o uso de defensivos agrícolas da ABRAPA. Disponível em

<http://www.abrapa.com.br/biblioteca/Documents/sustentabilidade/PSOAL/Cartilhas-

PSOAL/Cartilha%20Defensivo%20Agr%C3%ADcola.pdf>.

Imagens disponíveis do site de pesquisa Google <www,google.com>.

SZABÓ, Adalberto Mohai. Manual de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho. 3 ed. São

Paulo: Rideel, 2012.