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Andaime Suspenso Mecânico TREINAMENTO DE OPERADORES

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Page 1: Andaime Suspenso Mec. Treinamento OK

Andaime Suspenso Mecânico

TREINAMENTO DE OPERADORES

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Definição:

Segundo a NBR 6494/90 (Segurança nos Andaimes) abrange os andaimes conforme a seguinte classificação:

a) Andaimes suspensos mecânicos pesados ou leves; b) Andaimes em balanços; c) Andaimes simplesmente apoiados fixos ou móveis.

Andaimes Suspensos Mecânicos:

Os andaimes suspensos mecânicos, pesados ou leves, são equipamentos necessários à execução de trabalhos em lugares elevados, onde não possam ser executados em condições de segurança a partir do piso.

São utilizados em serviços de construção, reforma, demolição, pintura, limpeza e manutenção.

Os andaimes suspensos mecânicos leves são equipamentos cuja estrutura e dimensões permitem suportar carga total máxima de trabalho de 3 kN (300 kgf), respeitando os fatores de segurança de cada um dos seus componentes.

Andaimes suspensos mecânicos pesados são equipamentos cuja estrutura e dimensões permitem suportar cargas de trabalho de 4 kPa (400 kgf/m²) no máximo, respeitando os fatores de segurança de cada um dos seus componentes.

Andaimes em Balanço:

Andaimes em balanço são equipamentos que se projetam para fora da construção são suportados por vigamentos ou estruturas em balanço, que tenham sua segurança garantida, seja por engastamento ou outro sistema de contrabalançamento no interior da construção, podendo ser fixos ou deslocáveis.

Andaimes Simplesmente Apoiados:

Andaimes simplesmente apoiados são equipamentos cuja estrutura trabalha simplesmente apoiada, podendo ser fixos ou deslocáveis horizontalmente.

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Carretilha do Balancim Manual:

Trava quedas de segurança;Sistema de cabo passante;Sistema de freio mecânico.

Normas Envolvidas Diretamente:

Norma Regulamentadora NR 18: CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL. Nesta Norma está relacionada condições mínimas de segurança pelos trabalhadores.

NBR 6494/90: Segurança Nos Andaimes. Esta Norma Descreve parâmetros de Resistências Mecânicas dos Andaimes.

Norma Regulamentadora NR 18:

Anadaimes Suspensos Mecânicos:

18.15.30 – Os sistemas de fixação e sustentação e as estruturas de apoio dos andaimes suspensos deverão ser precedidos de projeto elaborado e acompanhado por profissional legalmente habilitado.

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18.15.30.1 – Os andaimes suspensos deverão ser dotados de placa de identificação, colocada em local visível, onde conste a carga máxima de trabalho permitida.

18.15.30.2 – A instalação e a manutenção dos andaimes suspensos devem ser feitas por trabalhador qualificado sob supervisão e responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado obedecendo, quando de fábrica, as especificações técnicas do fabricante.

18.15.30.3 – Deve ser garantida a estabilidade dos andaimes suspensos durante todo o período de sua utilização, através de procedimentos operacionais e de dispositivos ou equipamentos específicos para tal fim.

18.15.31 – O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista, ligado ao trava-quedas de segurança este, ligado a cabo-guia fixado em estrutura independente da estrutura de fixação e sustentação do andaime suspenso.

18.5.32 – A sustentação dos andaimes suspensos deve ser feita por meio de vigas, afastadores ou outras estruturas metálicas de resistência equivalente a, no mínimo, três vezes o maior esforço solicitante.

18.15.32.1 – A sustentação dos andaimes suspensos somente poderá ser apoiada ou fixada em elemento estrutural.

18.15.32.1.1 – Em caso de sustentação de andaimes suspensos em platibanda ou beiral da edificação, essa deverá ser precedida de estudos de verificação estrutural sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado.

18.15.32.1.2 – A verificação estrutural e as especificações técnicas para a sustentação dos andaimes suspensos em platibanda (estrutura

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de concreto armado composto de vigas e pilares) ou beiral de edificação deverão permanecer no local de realização dos serviços.

18.15.32.2 – A extremidade do dispositivo de sustentação, voltada para o interior da construção, deve ser adequadamente fixada e estabilizada, constando essa especificação do projeto emitido.

18.15.32.3 – É proibida a fixação de sistemas de sustentação dos andaimes por meio de sacos com areia, pedras ou qualquer outro meio similar.

18.15.33 – É proibido o uso de cabos de fibras naturais ou artificiais para sustentação dos andaimes suspensos.

18.15.34 – Os cabos de suspensão devem trabalhar na vertical com esforços à tração e o estrado na horizontal.

18.15.35 – Os dispositivos de suspensão devem ser diariamente verificados pelos usuários e pelo responsável pela obra, antes de iniciados os trabalhos.

18.15.35.1 – Os usuários e o responsável pela verificação deverão receber treinamento e manual de procedimentos para a rotina de verificação diária.

18.15.36 – Os cabos de aço utilizados nos guinchos tipo catraca dos andaimes suspensos devem:

a) Ter comprimento tal que para a posição mais baixa do estrado restem pelo menos 06 (seis) voltas sobre cada tambor;

b) Passar livremente na roldana, devendo o respectivo sulco ser mantido em bom estado de limpeza e conservação.

18.15.37 – Os andaimes suspensos devem ser convenientemente fixados à edificação na posição de trabalho.

18.15.38 – É proibido acrescentar trechos em balanço ao estrado de andaimes suspensos.

18.15.39 – É proibido a interligação de andaimes suspensos para a circulação de pessoas ou execução de tarefas.

18.15.40 – Sobre os andaimes suspensos é permitido depositar material para uso imediato. 18.15.40.1 – É proibida a utilização de andaimes suspensos para transporte de pessoas ou materiais que não estejam vinculados aos serviços em execução.

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18.15.41 – Os quadros dos guinchos de elevação devem ser providos de dispositivos para fixação de sistema guarda-corpo e rodapé, conforme subitem 18.13.5.

18.15.41.1 – O estrado do andaime deve ser fixado aos estribos de apoio e o guarda-corpo ao seu suporte.

18.15.42 – Os guinchos de elevação para acionamento manual devem observar os seguintes requisitos: a) Ter dispositivo que impeça o retrocesso de tambor para catraca;

b) Ser acionado por meio de alavancas, manivelas ou automaticamente, na subida e na descida do andaime; c) Possui segunda trava de segurança para catraca;

d) Ser dotado de capa de proteção da catraca.

18.15.43 – A largura mínima útil da plataforma de trabalho dos andaimes suspensos será de 0,65 metros (sessenta e cinco centímetros).

18.15.43.1 – A largura mínima útil da plataforma de trabalho dos andaimes suspensos, quando utilizado um guincho em cada armação, será de 0,90 metros (noventa centímetros).

18.15.43.2 – A plataforma de trabalho deve resistir em qualquer ponto, a uma carga pontual de 200 kgf (duzentos quilogramas-força).

18.15.43.3 – Os estrados dos andaimes suspensos mecânicos podem ter comprimento máximo de 8,0 metros (oito metros).

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18.15.44 – Quando utilizado apenas um guincho de sustentação por armação é obrigatório o uso de um cabo de segurança adicional de aço, ligando-o ao dispositivo de bloqueio mecânico automático, observando-se a sobrecarga indicada pelo fabricante do equipamento.

CABOS DE AÇO E CABOS DE FIBRA SINTÉTICA:

18.16.1 – É obrigatória a observância das condições de utilização, dimensionamento e conservação dos cabos de aço utilizados em obras de construção, conforme o disposto na norma técnica vigente NBR 6327/06 – Cabo de Aço/Usos Gerais da ABNT.

18.16.2 – Os cabos de aço de tração não podem ter emendas nem pernas quebradas que possam vir a comprometer a segurança do mesmo.

18.16.2.1 – Os cabos de aço devem ter carga de ruptura equivalente a, no mínimo, 05 (cinco) vezes a carga máxima de trabalho a que estiverem sujeitos e resistência à tração de seus fios de, no mínimo, 160 kgf/mm² (cento e sessenta kilogramas – força por milímetro quadrado).

18.16.3 – Os cabos de aço e de fibra sintética devem ser fixados por meio de dispositivos que impeçam seu deslizamento e desgaste.

18.16.4 – Os cabos de aço e de fibra sintética devem ser substituídos quando apresentarem condições que comprometam a sua integridade em face da utilização a que estiverem submetidos.18.16.5 – Os cabos de fibra sintética deverão atender as especificações constantes do Anexo I – Especificações de Segurança para Cabos de Fibra Sintética, desta NR.

Anexo – Especificações de Segurança para Cabos de Fibra Sintética.

1. O Cabo de fibra sintética utilizado nas condições previstas do subitem 18.16.5 deverá atender as especificações previstas a seguir:

a) Deve ser constituído em trançado triplo e alma central;

b) Trançado externo em multifilamento de poliamida;

c) Trançado intermediário e o alerta visual de cor amarela em multifilamento de polipropileno ou poliamida na cor amarela com o

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mínimo de 50% de identificação, não podendo ultrapassar 10% (dez por cento) da densidade linear;

d) Trançado interno em multifilamento de poliamida;

e) Alma central torcida em multifilamento de poliamida;

f) Construção dos trançados em máquina com 16, 24, 32 ou 36 fusos;

g) Número de referência: 12 (diâmetro nominal em mm.);

h) Densidade linear 95 + 5 KTEX (igual a 95 + 5 g/m);

i) Carga de ruptura mínima 20 kN;

j) Carga de ruptura mínima de segurança sem o trançado externo 15 kN.

O cabo de fibra sintética utilizado nas condições previstas no subitem 18.16.5 deverá atender as prescrições de identificação a seguir:

a) Marcação com fita inserida no interior do trançado interno gravado NR 18.16.5 ISO 1140 1990 e fabricante com CNPJ;

b) Rótulo fixado firmemente contendo as seguintes informações: I. Material constituinte: poliamida; II. Número de referência: diâmetro de 12 mm; III. Comprimentos em metros.

c) Incluir o aviso: "CUIDADO: CABO PARA USO ESPECÍFICO EM CADEIRAS SUSPENSAS E CABO – GUIA DE SEGURANÇA PARA FIXAÇÃO DE TRAVA – QUEDAS".

O cabo sintético deverá ser submetido a Ensaio conforme Nota Técnica ISO 2307/1990, ter avaliação de carga ruptura e material constituinte pela rede brasileira de laboratórios de ensaios e calibração do Sistema Brasileiro de Metrologia e Qualidade Industrial.

SEGURANÇA NOS ANDAIMES (NBR 6494/06):

PROJETO E CONSTRUÇÃO DOS ANDAIMES

Todos os andaimes devem ser projetados para resistir às solicitações a que estarão submetidos.

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Todos os andaimes devem ter dispositivos de segurança apropriados ao tipo de trabalho a ser executado.

Todo o equipamento utilizado deve ser de boa qualidade e encontrar-se em bom estado de uso, atendendo às normas brasileiras. Os projetos de andaimes devem indicar os carregamentos admissíveis de trabalho.

Os andaimes não devem receber cargas superiores às especificadas em projeto e a sua carga deve ser repartida de modo uniforme e sem obstruir a circulação de pessoas.

O acesso ao andaime, em fase de montagem e desmontagem, deve ser interditado a todos, com exceção da equipe responsável pelo serviço.

Os pisos em pranchas ou tábuas devem apoiar-se preferencialmente sobre três travessas com dispositivos em suas extremidades para evitar o escorregamento. No caso de apoio sobre duas travessas, a fixação das extremidades é obrigatória. A madeira empregada na execução dos pisos deve ser de boa qualidade, seca e sem nós ou rachaduras.

Transversalmente, as pranchas ou tábuas devem ser colocadas lado a lado, sem deixar vãos ou intervalos, de modo a cobrir toda a largura do piso, e fixadas para evitar qualquer deslocamento.

Pisos em tábuas de 0,025 m de espessura não podem ter vãos maiores que 2,00 m, e devem ser travados entre si. Para vãos até 1,50 m, não é obrigatório o travamento.

As emendas das pranchas ou tábuas devem ser por justaposição, devendo haver sempre uma travessa sob cada ponta.

Em casos excepcionais, é permitida a emenda por sobreposição, desde que sobre uma travessa e com pelo menos 0,20 m para cada lado (ou seja, uma sobreposição de, no mínimo, 0,40 m).

Nestes casos, é obrigatória a sinalização adequada do local (indicando a existência de degrau e pintura de uma faixa de alerta no piso), bem como a fixação cuidadosa das pontas, de modo a não permitir que fiquem levantadas do piso.

As pranchas ou tábuas não devem ter mais de 0,20 m de balanço.

Os pisos não devem ser lisos, e mesmo sendo metálicos, devem apresentar rugosidade suficiente para não permitir o escorregamento de calçados, mesmo quando úmidos.

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Todos os andaimes externos devem ter seu piso fixado, de modo a evitar quedas provocadas pelo vento.

Os pisos para execução dos trabalhos devem estar na horizontal.

SEGURANÇA E PROTEÇÃO NOS ANDAIMES:

Os andaimes devem ser munidos, sobre todas as faces externas, de guarda-corpos, colocados a 0,50 m e 1,00 m acima do estrado e, de rodapés de no mínimo 0,15 m de altura, nos níveis de trabalho.

O conjunto do guarda-corpo deve resistir a uma carga horizontal pontual de 350 N aplicada em sua parte superior mais desfavorável, sem deformação permanente.

O guarda-corpo deve ser sempre fixado de modo a não se deslocar em qualquer direção, sob hipótese alguma.

Quando houver possibilidade de queda de pessoa que estiver trabalhando no estrado do andaime em direção à face interna, deve ser prevista proteção adequada de guarda-corpo.

Nos andaimes suspensos, o vão entre o guarda-corpo e o rodapé deve ser fechado, inclusive nas cabeceiras, com tela ou qualquer outro material equivalente.

Além do fechamento entre o guarda-corpo e o piso, deve ser colocada tela ao longo de toda a periferia externa, para prevenir queda de objetos. A tela utilizada não deve ter malha maior que 25 mm.

O local de trabalho e todos os acessos devem ser convenientemente iluminados. Devem ser tomadas precauções especiais, durante a montagem, movimentação e utilização de andaimes próximos às redes elétricas.

Toda a fiação elétrica para iluminação e força utilizada em andaimes deve ser em cabo isolado com super proteção.

Quando necessário, os andaimes devem ser protegidos e sinalizados contra o impacto de veículos e equipamentos.

Os andaimes suspensos devem ser convenientemente ancorados, de maneira que estejam protegidos contra oscilações em qualquer sentido.

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As plataformas dos andaimes suspensos, leves devem distanciar-se no máximo 0,30 m da superfície de trabalho.

Os cabos utilizados nos andaimes suspensos devem ser de comprimento tal que, para a posição mais baixa do estrado, restem pelo menos duas voltas sobre cada tambor.

A roldana-guia do cabo de suspensão deve rodar livremente e o seu sulco deve ser mantido em bom estado de limpeza e conservação; bem como deve ser dimensionado adequadamente para o diâmetro do cabo. Os dispositivos de suspensão devem ser inspecionados antes do início dos serviços, por pessoa qualificada.

SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO DOS ANDAIMES:

Toda precaução deve ser tomada para evitar queda de objetos dos andaimes. Não deve haver empilhamento de material sobre os andaimes.

Toda a sobra de material deve ser retirada, acondicionada adequadamente ou através da utilização de dutos de descarga.

Toda a movimentação vertical de componente e acessório para a montagem e/ou desmontagem de andaimes deve ser feita através de cordas ou sistemas próprios de içamento. Não é permitido lançar peças em queda livre. Não se deve permitir que pessoas trabalhem em andaimes sob intempéries, tais como chuva ou vento forte. Os serviços em andaimes nunca devem ser realizados por uma única pessoa. Deve haver pelo menos uma outra pessoa no local de serviço para auxiliá-la em caso de emergência.

Equipamentos de proteção individual, como capacetes, cinturões de segurança, outros, devem ser utilizados sempre que necessários. Estes equipamentos devem estar em bom estado e à disposição dos trabalhadores a qualquer tempo.

As pessoas que trabalham em andaimes suspensos a mais de 2,00 m do solo devem estar com os cinturões de segurança do tipo pára-quedista, com sistemas trava-quedas, ligadas a um cabo de segurança, com sua extremidade superior fixada na construção, independente da estrutura do andaime.

Deve haver a proteção com tela dos andaimes, para aparar a queda eventual de materiais, bem como com plataforma de proteção na altura do primeiro pé-direito.

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CABOS DE SUSTENTAÇÃO DOS ANDAIMES:

Os cabos de aço devem ter sua carga de ruptura igual a no mínimo cinco vezes a carga máxima utilizada.

Sempre que o cabo de aço de sustentação tiver contato com uma aresta, este deve ser convenientemente protegido contra o atrito e garantir um raio mínimo de curvatura de oito vezes o diâmetro, através de um dispositivo fixado firmemente à estrutura.

Os cabos de aço de sustentação devem ser de alma de fibra (AF) e construção 6 x 19, torção regular à direita, galvanizados e resistência à tração dos fios entre 1600 MPa e 1800 MPa (PS). O diâmetro mínimo dos cabos de aço para andaimes leves é de 7,95 mm, com carga mínima de ruptura igual a 34,8 kN e 9,5 mm para os andaimes pesados, com carga mínima de ruptura igual a 49,8 kN.

Os cabos de sustentação devem ser inspecionados antes da montagem, e periodicamente quando em uso, e não devem apresentar qualquer um dos seguintes defeitos:

a) Oxidação do cabo, comprometendo a sua resistência; b) Ruptura de fios em número acima de um a cada passo do cabo;

c) Deformações permanentes, tais como dobras, esmagamentos, pernas salientes, etc.;

- diminuição do diâmetro nominal do cabo em mais de 10%; - desgaste por abrasão dos fios externos em mais de 30%.

Na fixação, todos os laços devem ser providos de sapatilhas adequadas ao diâmetro do cabo, e presos com grampos ou soquetes chumbadores.Na utilização com grampos, deve ser considerada redução de 20% na carga admissível do cabo. A quantidade de grampos e o seu espaçamento devem ser de acordo com as tabelas dos fabricantes, devendo ser usados pelo menos três grampos em cada fixação.

Andaimes suspensos mecânicos São Compostos Basicamente por:

Sistema de Elevação; Estrutura do Andaime; Cabos de Aço; Corda – guia individual; Estruturas de Sustentação;

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Laterais e rodapé; Piso.

Alguns Exemplos:

Estrutura do andaime é metálica modulada em aço, com rodapé em chapa de aço, piso antiderrapante e com guarda-corpo padrão treliçado, montado a partir de travessas tubulares com altura total de 1,20 m, com travessão intermediário a 0,70 m do solo e rodapé em chapa de aço, com altura total de 0,25 m.

cabos de aço galvanizados com diâmetro nominal de 12,5 mm e 8 mm, com alma em fibra artificial, classificação IPS 180 – 250 kgf/mm2

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e carga de ruptura mínima de 250 kgf/mm² e 200 kgf/m e densidade linear de 0,244 kgf/m.

Corda – guia individual para cada operador é em poliamida trançada, com diâmetro nominal de 12 mm interligada por meio de talabarte de nylon ao cinto de segurança dotado ainda de dispositivo trava – quedas individual.

Sustentação do ASM é composta de 04 (quatro) dispositivos metálicos, dispostos par a par em cada extremidade do andaime, na forma de perfis em “U” de 6” x 1” x 1/8”, reforçados por 02 vergalhões de seção circular de 12,5 mm de diâmetro soldado no sentido de constituir uma mão francesa fixas na platibanda.

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TREINAMENTO PARA TRABALHO EM ASM:

A seguir serão mostrados as orientações e os procedimentos corretos de segurança na utilização dos andaimes suspensos mecânicos:

a) Executar as tarefas sempre com atenção e cuidado, utilizando os equipamentos de proteção individual, capacete, bota de couro, luva pigmentada e cinto de segurança pára-quedista acoplado no trava – quedas;

b) É obrigatório o uso de uniforme fornecido pela empresa gratuitamente, mas que devera ser mantido limpo e completo. A falta do uniforme implicara em medidas disciplinares de acordo com a empresa e não transitar pela obra sem uniforme capacete e bota;

c) Antes de iniciar os trabalhos o pedreiro e/ou pintor sempre deve verificar as condições gerais dos ASM e cordas de segurança no topo do prédio. Qualquer anormalidade suspeita deve ser avisada ao encarregado geral e ao setor de segurança do trabalho;

d) Diariamente antes do inicio dos trabalhos, o(s) operador(es) e encarregado de obra devem inspecionar o referido equipamento ASM, verificando em seu aspecto geral, componentes e dispositivos de segurança (cabos de aço, guarda-corpo, rodapé, tela lateral, piso e forração, corda de segurança, trava quedas e seus dispositivos de sustentação e atracações;

e) Manter o andaime o mais nivelado possível, inclusive durante seu deslocamento não pendurar materiais (baldes, galões de tinta e de massa) e nem materiais pessoais fora da plataforma de elevação;

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f) É obrigatório acoplar o cinto de segurança pára-quedista no trava quedas antes da entrada no ASM;

g) As bases dos ASM devem ser de tábua sem nó e de boa qualidade ou de ferro, devendo ter também guarda-corpo, rodapé e revestimento com tela; É proibido sobrecarregar o ASM com quantidade excessiva de materiais a quantidade máxima suportada pelo ASM deverá estar visível no ASM;

h) Procure evitar que caia massa nos cabos e roldanas da catraca, pois isso irá prejudicar o seu trabalho fazendo-o realizar muito mais força do que o necessário;

i) O operador deve manter o seu dispositivo trava-quedas sempre limpo e desengraxado. Após o serviço diário, procurar remover rapidamente possíveis restos de argamassa que porventura estejam fixas no corpo do dispositivo ou no furo de passagem do cabo de aço;

j) Em dias de vento muito forte e/ou chuvas é proibido o trabalho em ASM;

k) A corda de segurança para fixação do cinto pára-quedista deve ser de poliamida, sendo equipada com trava- quedas, devendo a corda atingir toda a altura do edifício, ou seja, até o chão e onde a corda de poliamida estiver em contato com a parede colocar sempre uma mangueira para evitar o desgaste com a estrutura;

l) Ao final do expediente e ao executar o trabalho, o ASM deve ficar preso à estrutura do prédio para evitar que ventos venham provocar acidentes e sempre deixe limpo o ASM;

m) É proibido o uso na execução de qualquer tarefa utilizando andaimes suspensos mecânicos: Anel, Cordão, pulseira, Relógio, Brinco, piercing e fone de ouvido etc.;

n) Cumprir as normas internas da empresa e praticar as normas de segurança do trabalho, de acordo com as orientações ministradas pelo Setor de Segurança do Trabalho em diálogos e palestras de segurança do trabalho.

PROCEDIMENTO CORRETO DE ENTRADA NO ASM:

Antes da entrada do operador no andaime, vestir o cinto de segurança tipo pára-quedista e fixar o talabarte no dispositivo trava – quedas.

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Deve ser usado capacete de segurança com jugular e os demais EPI’s utilizados em canteiro de obra, tais como: bota; luva; óculos e vestimenta de trabalho de acordo com a tarefa desenvolvida.

Adentrar a plataforma do andaime e iniciar sua elevação, procurando manter o equipamento o mais nivelado possível.

E essencial que o cabo de segurança (trava – queda) atenda as seguintes condições: ser bem amarrado em gancho, braçadeira ou cabo de aço prefixado, passa por fora do andaime e ser dispositivo trava-quedas esteja localizado acima do guarda-corpo do andaime, favorecendo os movimentos do trabalhador.

Fixar o andaime na estrutura do prédio, quando o mesmo encontra-se no posto de trabalho. Sempre que a entrada for feita em andar acima do solo, e necessário fixar a estrutura do prédio, além da atracação do cinturão de segurança do dispositivo trava – quedas, antes da entrada no andaime.

PROCEDIMENTO CORRETO DE SAÍDA NO ASM:

Certificar que o andaime suspenso esteja fixado à estrutura do prédio e em nível que possibilite a passagem do operário pelas rotas de fuga encontradas na edificação (prédio), sem riscos e na condição apropriada.

O operário deve sempre se posicionar pela frente do jaú para alcançar sua saída com segurança. Atravessar da plataforma do andaime para o nível das edificações (prédio) evitando tumulto, pressa e brincadeira para depois então desfazer a atracação do cinto de segurança no trava – queda fora do equipamento de elevação.

RESPEITE SUA VIDA E DE SEUS COMPANHEIROS DE TRABALHO!

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FÁBIO MOREIRA DA COSTA JÚNIOR E LUIZ OTAVIO MODESTO DE LIMA – Trabalho de Conclusão de Curso - APLICAÇÕES DAS NORMAS DE SEGURANÇA NOS ANDAIMES SUSPENSOS MECÂNICOS NA OBRA PORTO DE SINES: UM ESTUDO DE CASO – UNAMA/2010.

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR-6494: Segurança nos Andaimes. Rio de Janeiro, 1990. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR-7678: Segurança na Execução de Obras em Serviços de Construção. Rio de Janeiro, 1993.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR-6327: Cabos de aço para uso geral – Requisitos mínimos. Rio de Janeiro, 2006.

BRASIL. MINISTÉRIO DO TRABALHO. NR-18: Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. 1995. Disponível em: <http://www.mtb.gov.br>. Acesso em: 20 março 2010.

BRITO, Álvaro de Abreu. Laudo de Avaliação da Estabilidade de Andaimes Mecânicos Suspensos de 17 torres de Apartamentos Residenciais. UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA, 2009. COSTA, Aledson Damasceno. As condições da falta de segurança dos andaimes como fonte potencial de risco de quedas na construção Civil. Rede de Tecnologia da Bahia – RETEC/BA, 2007. MARTINS, Miriam Silvério. Diretrizes para elaboração de medidas de proteção contra quedas de altura em edificações. 2004. Dissertação (Mestrado em Construção Civil) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos. 2004.

STEFANO, Camile. Segurança na Construção Civil: Trabalho de Educação, Conscientização e Medidas de Proteção. UNIVERSIDADE DE ANHEMBI MORUMBI, 2008.

ENGENHEIRO MECÂNICOHEITOR NORAT