apostila de escrita fiscal 2012 revisada

58
Centro de Educação Profissional Governador Otávio Lage CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL GOVERNADOR OTÁVIO LAGE CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL GOVERNADOR OTÁVIO LAGE . Escrita fiscal Goianésia/2011 Página 1

Upload: alan-telles

Post on 21-Jul-2015

5.896 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Centro de Educao Profissional Governador Otvio Lage

GO VERNADOR OTVIO LAGE

CENTRO DE EDUCAO PROFISSIONAL

CENTRO DE EDUCAO PROFISSIONAL GOVERNADOR OTVIO LAGE.

Escrita fiscal

Goiansia/2011

Pgina 1

Centro de Educao Profissional Governador Otvio Lage

STributos, impostos e taxas

umrio

03 05 08 13 18 20 25 27 29 30 31 46 49 56 59

Imposto sobre Servios de Qualquer natureza ISSQN Imposto sobre os Produtos Industrializados IPI Imposto sobre a Circulao de Mercadorias e Servios ICMS Tipos de Documentos Fiscais No cumulatividade do imposto EFD DPI Sintegra Regimes Tributrios Simples Nacional Lucro Presumido Lucro Real Lucro Arbitrado Bibliografia

Pgina 2

Centro de Educao Profissional Governador Otvio LageTRIBUTO (GNERO) Tributo toda prestao pecuniria (em dinheiro) compulsria (obrigatria) , em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que no constitua sano de ato ilcito, instituda em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Conf. CTN Lei 5.172/66. Os tributos podem ser impostos, taxas, contribuies de melhoria, emprstimos compulsrios e contribuies sociais.

IMPOSTOS Imposto um tributo cuja obrigao tem por fato gerador uma situao independente de qualquer atividade estatal especfica, relativa ao sujeito passivo. Os impostos podem ser: Diretos: aquele que verifica a situao patrimonial do contribuinte. Exemplo: Imposto de renda Indireto: liga o nus tributrio a um evento e no apura a capacidade econmica do contribuinte. Exemplo: IPI, ICMS.

TAXA o tributo cobrado em razo do exerccio do poder de polcia ou pela utilizao, efetiva ou potencial, de servios pblicos especficos e divisveis, prestados ao contribuinte ou postos sua disposio. A taxa no pode ter base de clculo ou fator gerador idnticos aos que correspondam a imposto, nem ser calculada em funo do capital das empresas. Exemplo: taxa de retirada de passaporte, Taxa de Licena e Funcionamento.

CONTRIBUIO DE MELHORIA o tributo cobrado para fazer face ao custo de obras pblicas, de que decorram benefcios a proprietrios ou detentores de domnio til de imveis.

EMPRSTIMOS COMPULSRIOS Pgina 3

Centro de Educao Profissional Governador Otvio LageSo decretados privativamente pela Unio e s podem ser institudos por lei complementar para atender despesas extraordinrias, decorrentes de calamidade pblica, guerra externa ou sua iminncia, ou, no caso de investimento pblico de carter urgente e de relevante interesse nacional.

CONTRIBUIO SOCIAL a interveno no domnio econmico e de interesse das categorias profissionais ou econmicas. So contribuies do empregador, da empresa que incide sobre a folha de salrios e demais rendimentos do trabalho pago a pessoa fsica que lhe preste servio.

ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DO TRIBUTO BASE DE CLCULO - o valor sobre o qual aplicada a alquota (percentual) para apurar o valor do tributo a pagar. ALQUOTA - um fator definido em lei que, aplicado sobre a base de clculo, determina o montante do tributo a ser pago. PRAZO DE PAGAMENTO - Pode ser fixado pelo ente competente para arrecadar o tributo, por lei ordinria. FATO GERADOR - Concretizao da hiptese de incidncia tributria prevista na LEI, gerando a obrigao tributria. CONTRIBUINTE - O Sujeito passivo da obrigao tributria que tem relao pessoal e direta com o fato gerador. RESPONSVEL - A pessoa que a lei escolher para responder pela obrigao tributria, em substituio ao contribuinte de fato. IMUNIDADE E ISENO TRIBUTRIA A Imunidade estabelecida pela Constituio Federal. Ex: Imunidade dos Templos de Qualquer Culto, Entidade Sindicais, Partidos Politicos, e etc. A Iseno pode ser concedida somente por lei especfica, federal, estadual ou municipal. Ex. Iseno de Impostos das Associaes.DIVISO DOS IMPOSTOS NA

FEDERAO

IMPOSTOS FEDERAIS Imposto de importao e imposto de exportao; Imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza; Imposto sobre produtos industrializados;

Pgina 4

Centro de Educao Profissional Governador Otvio Lage Imposto sobre operaes de crdito, cmbio e seguro, ou relativas a ttulos ou valores mobilirios; Imposto sobre propriedade territorial rural;

IMPOSTOS ESTADUAIS Imposto sobre transmisso causa mortis e doao, de quaisquer bens ou direitos; Imposto sobre operaes relativas circulao de mercadorias e sobre prestaes de servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao Imposto sobre propriedade de veculos automotores. IMPOSTOS MUNICIPAIS Impostos sobre a propriedade predial e territorial urbana; Impostos sobre a transmisso "inter vivos", a qualquer ttulo, por ato oneroso, de bens imveis; Imposto sobre servio de qualquer natureza.

Pgina 5

Centro de Educao Profissional Governador Otvio LageIMPOSTOS SOBRE SERVIOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN O Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza, de competncia dos Municpios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestao de servios constantes da lista anexa Lei Complementar 116/2003, de 31-07-2003, ainda que esses no se constituam como atividade preponderante do prestador (habitualidade). CONTRIBUINTE Contribuinte o prestador do servio.ESTABELECIMENTO

O local onde o contribuinte desenvolva atividade de prestar servios, de modo permanente ou temporrio, e que configure unidade econmica ou profissional, sendo irrelevantes para caracteriz-los as denominaes de sede, filial, agncia, posto de atendimento, sucursal, escritrio de representao ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas. LOCAL DOS SERVIOS O servio considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domiclio do prestador. A incidncia do imposto no depende da denominao dada ao servio prestado.FATO GERADOR

O fato gerador alm de prestar servios, inclui, doravante, utilizar servios e disponibilizar servios. A BASE DE CLCULO o preo dos servios. No se incluem na base de clculo do ISSQN o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos servios. ALQUOTA MNIMA A alquota mnima do ISS em 2% (dois por cento). ALQUOTA MXIMA A alquota mxima de incidncia do ISS foi fixada em 5% (cinco por cento). ISS NA EXPORTAO E IMPORTAO DE SERVIOS O ISS no incide sobre as exportaes de servios para o exterior do Pas. O imposto incide sobre servios proveniente do exterior do Pas ou cuja prestao se tenha iniciado no exterior do Pas.NO INCIDENCIA DE ISS

Na prestao de servios em relao de emprego, dos trabalhadores avulsos.

Pgina 6

Centro de Educao Profissional Governador Otvio LageValor intermediado no mercado de ttulos e valores mobilirios, e valor de depsitos bancrio, e as operaes de crditos realizados pelas instituies financeiras.RETENO NA FONTE

Atribuio da responsabilidade tributria a terceira pessoa vinculada ao fato gerador da respectiva obrigao. Os responsveis ficam obrigados ao recolhimento integral do imposto devido, multa e acrscimos legais, independentemente de ter sido efetuada sua reteno na fonte. Conforme a lei 116/2003, alguns tipos de prestao de servios esto sujeitos a reteno conf. segue: Cesso de andaimes, palcos, reparao, conservao e reforma de edifcios, estradas, pontes. Vigilncia, segurana ou monitoramento de bens e pessoas. Empreitadas de obras de construo civil.

LISTA DE SERVIOS SUJEITOS AO ISS 1 Servios de informtica e congneres. 2 Servios de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza. 3 Servios prestados mediante locao, cesso de direito de uso e congneres. 4 Servios de sade, assistncia mdica e congneres. 5 Servios de medicina e assistncia veterinria e congneres. 6 Servios de cuidados pessoais, esttica, atividades fsicas e congneres. 7 Servios relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construo civil, manuteno, limpeza, meio ambiente, saneamento e congneres. 8 Servios de educao, ensino, orientao pedaggica e educacional, instruo, treinamento e avaliao pessoal de qualquer grau ou natureza. 9 Servios relativos a hospedagem, turismo, viagens e congneres. 10 Servios de intermediao e congneres. 11 Servios de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilncia e congneres. 12 Servios de diverses, lazer, entretenimento e congneres. 13 Servios relativos fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia. 14 Servios relativos a bens de terceiros. 15 Servios relacionados ao setor bancrio ou financeiro, inclusive aqueles prestados por instituies financeiras autorizadas a funcionar pela Unio ou por quem de direito. 16 Servios de transporte de natureza municipal. 17 Servios de apoio tcnico, administrativo, jurdico, contbil, comercial e congneres. 18 Servios de regulao de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeo e avaliao de riscos para cobertura de contratos de seguros; preveno e gerncia de riscos segurveis e congneres. 19 Servios de distribuio e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartes, pules ou cupons de apostas, sorteios, prmios, inclusive os decorrentes de ttulos de capitalizao e congneres. 20 Servios porturios, aeroporturios, ferroporturios, de terminais rodovirios, ferrovirios e metrovirios. 21 Servios de registros pblicos, cartorrios e notariais. 22 Servios de explorao de rodovia. 23 Servios de programao e comunicao visual, desenho industrial e congneres. 24 Servios de chaveiros, confeco de carimbos, placas, sinalizao visual, banners, adesivos e congneres.

Pgina 7

Centro de Educao Profissional Governador Otvio Lage25 - Servios funerrios. 26 Servios de coleta, remessa ou entrega de correspondncias, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agncias franqueadas; courrier e congneres. 27 Servios de assistncia social. 28 Servios de avaliao de bens e servios de qualquer natureza. 29 Servios de biblioteconomia. 30 Servios de biologia, biotecnologia e qumica. 31 Servios tcnicos em edificaes, eletrnica, eletrotcnica, mecnica, telecomunicaes e congneres. 32 Servios de desenhos tcnicos. 33 Servios de desembarao aduaneiro, comissrios, despachantes e congneres. 34 Servios de investigaes particulares, detetives e congneres. 35 Servios de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relaes pblicas. 36 Servios de meteorologia. 37 Servios de artistas, atletas, modelos e manequins. 38 Servios de museologia. 39 Servios de ourivesaria e lapidao. 40 Servios relativos a obras de arte sob encomenda.DEFINIO DE ALQUOTAS ISSQN

Obedecendo os limites para a fixao de alquota do ISSQN de acordo com a LC 123/2006, o municpio atravs do seu Codigo Tributrio Municipal responsvel para a determinao de alquotas em conformidade com as atividades. O municpio de Goiansia determina a seguinte tributao para as atividades conforme segue: Atividades dos itens : 7,9,12,15 e 19 alquota de 5%. Atividades dos itens: 4,5,8,24,26,27,29,30,35 alquota de 2%. Atividades dos demais itens: alquota de 3%. IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - IPI O imposto sobre produtos industrializados (IPI) de competencia federal incide sobre produtos industrializados, nacionais e estrangeiros regulamentados pelo Decreto 7.212 de 2010 (RIPI).O campo de incidncia do imposto abrange todos os produtos com alquota, ainda que zero, relacionados na Tabela de Incidncia do IPI (TIPI), observadas as disposies contidas nas respectivas notas complementares, excludos aqueles a que corresponde a notao "NT" (no-tributado). Principios da Seletividade e da No Cumulatividade Principio da Seletividade: Alquotas diferenciadas para certos produtos em detrimento de outros. Produtos essenciais recebem alquotas menores, enquanto que os mais suprfluos, alquotas maiores. Principio da No Cumulatividade: Os valores dos tributos recolhidos em etapas do processo produtivo so compensados nas etapas seguintes (Dbito Crdito). Os crditos do IPI so apurados aproveitando conforme as etapas da industrializao e a utilizao de materiais pela nota fiscal dos valores de matria-prima, material secundrio, material intermedirio, material de embalagem produto adquirido de terceiros cujas sadas

Pgina 8

Centro de Educao Profissional Governador Otvio Lageestejam sujeitas ao IPI, tambm em decorrencia de crditos de incentivo fiscal crditos de devoluo de mercadoriascrditos de restituio do pagamento indevido. PRODUTO INDUSTRIALIZADO Caracteriza industrializao qualquer operao que modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentao ou a finalidade do produto, ou o aperfeioe para consumo, tal como: I a que, exercida sobre matria-prima ou produto intermedirio, importe na obteno de espcie nova (transformao); Ex: ferro em chapa metlica. II a que importe em modificar, aperfeioar ou, de qualquer forma, alterar o funcionamento, a utilizao, o acabamento ou a aparncia do produto (beneficiamento); Ex. Beneficiamento de gros (soja, arroz, feijo e etc.). III a que consista na reunio de produtos, peas ou partes e de que resulte um novo produto ou unidade autnoma, ainda que sob a mesma classificao fiscal (montagem); Ex: Montagem de Veculos. IV a que importe em alterar a apresentao do produto, pela colocao da embalagem, ainda que em substituio da original, salvo quando a embalagem colocada se destine apenas ao transporte da mercadoria (acondicionamento ou reacondicionamento); Ex; Envasamento de vinho, gua. V a que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou inutilizado, renove ou restaure o produto para utilizao (renovao ou recondicionamento). Ex: Recapagem de pneus, Recondicionamento de embreagens. No se considera industrializao: I o preparo de produtos alimentares, no acondicionados em embalagem de apresentao: a) na residncia do preparador ou em restaurantes, bares, sorveterias, confeitarias, padarias, quitandas e semelhantes, desde que os produtos se destinem a venda direta a consumidor; b) em cozinhas industriais, quando destinados a venda direta a corporaes, empresas e outras entidades, para consumo de seus funcionrios, empregados ou dirigentes; II o preparo de refrigerantes, base de extrato concentrado, por meio de mquinas, automticas ou no, em restaurantes, bares e estabelecimentos similares, para venda direta a consumidor; III a confeco ou preparo de produto de artesanato. IV - confeco de vesturio, por encomenda direta do consumidor ou usurio, em oficina ou na residncia do confeccionador; V o preparo de produto, por encomenda direta do consumidor ou usurio, na residncia do preparador ou em oficina, desde que, em qualquer caso, seja preponderante o trabalho profissional; VI a manipulao em farmcia, para venda direta a consumidor, de medicamentos oficinais e magistrais, mediante receita mdica; VII a moagem de caf torrado, realizada por comerciante varejista como atividade acessria; VIII - a operao efetuada fora do estabelecimento industrial, consistente na reunio de produtos, peas ou partes e de que resulte: a) edificao (casas, edifcios, pontes, hangares, galpes e semelhantes, e suas coberturas); b) instalao de oleodutos, usinas hidreltricas, torres de refrigerao, estaes e centrais telefnicas ou outros sistemas de telecomunicao e telefonia, estaes, usinas e redes de distribuio de energia eltrica e semelhantes; c) fixao de unidades ou complexos industriais ao solo; IX a montagem de culos, mediante receita mdica;

Pgina 9

Centro de Educao Profissional Governador Otvio LageX o acondicionamento de produtos classificados nos Captulos 16 a 22 da TIPI, adquiridos de terceiros, em embalagens confeccionadas sob a forma de cestas de natal e semelhantes; XI o conserto, a restaurao e o recondicionamento de produtos usados, nos casos em que se destinem ao uso da prpria empresa executora ou quando essas operaes sejam executadas por encomenda de terceiros no estabelecidos com o comrcio de tais produtos, bem assim o preparo, pelo consertador, restaurador ou recondicionador, de partes ou peas empregadas exclusiva e especificamente naquelas operaes; XII o reparo de produtos com defeito de fabricao, inclusive mediante substituio de partes e peas, quando a operao for executada gratuitamente, ainda que por concessionrios ou representantes, em virtude de garantia dada pelo fabricante; XIII a restaurao de sacos usados, executada por processo rudimentar, ainda que com emprego de mquinas de costura; XIV a mistura de tintas entre si, ou com concentrados de pigmentos, sob encomenda do consumidor ou usurio, realizada em estabelecimento varejista, efetuada por mquina automtica ou manual, desde que fabricante e varejista no sejam empresas interdependentes, controladora, controlada ou coligadas. ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL Estabelecimento industrial: o que executa qualquer das operaes consideradas industrializao, de que resulte produto tributado, ainda que de alquota zero ou isento. Estabelecimento equiparado ao industrial: no dedica propriamente ao processo de industrializao de bens, mas a lei o equipara a tal artigos 9 e 11 do RIPI. Equiparam-se a estabelecimento industrial: I os estabelecimentos importadores de produtos de procedncia estrangeira, que derem sadas a esses produtos; II os estabelecimentos, ainda que varejistas, que receberem, para comercializao, diretamente da repartio que os liberou, produtos importados por outro estabelecimento da mesma firma; III as filiais e demais estabelecimentos que exercerem o comrcio de produtos importados, industrializados ou mandados industrializar por outro estabelecimento do mesmo contribuinte, salvo se aqueles operarem exclusivamente na venda a varejo e no estiverem enquadrados na hiptese do inciso anterior; IV os estabelecimentos comerciais de produtos cuja industrializao haja sido realizada por outro estabelecimento da mesma firma ou de terceiro, mediante a remessa, por eles efetuada, de matrias-primas, produtos intermedirios, embalagens, recipientes, moldes, matrizes ou modelos; V os estabelecimentos comerciais de produtos do Captulo 22 da TIPI, cuja industrializao tenha sido encomendada a estabelecimento industrial, sob marca ou nome de fantasia de propriedade do encomendante, de terceiro ou do prprio executor da encomenda; VI os estabelecimentos comerciais atacadistas dos produtos classificados nas posies 7101 a 7116 da TIPI; VII os estabelecimentos atacadistas e cooperativas de produtores que derem sadas a bebidas alcolicas e demais produtos, de produo nacional, classificados nas posies 2204, 2205, 2206 e 2208 da TIPI e acondicionados em recipientes de capacidade superior ao limite mximo permitido para venda a varejo, com destino aos seguintes estabelecimentos (Lei n 9.493, de 1997, art. 3): a) industriais que utilizarem os produtos mencionados como insumo na fabricao de bebidas; b) atacadistas e cooperativas de produtores;

Pgina 10

Centro de Educao Profissional Governador Otvio Lagec) engarrafadores dos mesmos produtos. Os estabelecimentos industriais quando derem sada a matrias-primas, produtos intermedirios e material de embalagem, adquiridos de terceiros, com destino a outros estabelecimentos, para industrializao ou revenda, sero considerados estabelecimentos comerciais de bens de produo e obrigatoriamente equiparados a estabelecimento industrial em relao a essas operaes. IMUNIDADE TRIBUTRIA I os livros, jornais, peridicos e o papel destinado sua impresso; II os produtos industrializados destinados ao exterior; III o ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial; IV a energia eltrica, derivados de petrleo, combustveis e minerais do Pas. CONTRIBUINTES So obrigados ao pagamento do IPI como contribuinte: I o importador, em relao ao fato gerador decorrente do desembarao aduaneiro de produto de procedncia estrangeira; II o industrial, em relao ao fato gerador decorrente da sada de produto que industrializar em seu estabelecimento, bem assim quanto aos demais fatos geradores decorrentes de atos que praticar; III o estabelecimento equiparado a industrial, quanto ao fato gerador relativo aos produtos que dele sarem, bem assim quanto aos demais fatos geradores decorrentes de atos que praticar; IV os que consumirem ou utilizarem em outra finalidade, ou remeterem a pessoas que no sejam empresas jornalsticas ou editoras, o papel destinado impresso de livros, jornais e peridicos, quando alcanado pela imunidade. ainda responsvel, por substituio, o industrial ou equiparado a industrial, mediante requerimento, em relao s operaes anteriores, concomitantes ou posteriores s sadas que promover, nas hipteses e condies estabelecidas pela Secretaria da Receita Federal. No se considera Industrializao: I o preparo de produtos alimentares, no acondicionados em embalagem de apresentao: a) na residncia do preparador ou em restaurantes, bares, sorveterias, confeitarias, padarias, quitandas e semelhantes, desde que os produtos se destinem a venda direta a consumidor; b) em cozinhas industriais, quando destinados a venda direta a corporaes, empresas e outras entidades, para consumo de seus funcionrios, empregados ou dirigentes; II o preparo de refrigerantes, base de extrato concentrado, por meio de mquinas, automticas ou no, em restaurantes, bares e estabelecimentos similares, para venda direta a consumidor; III a confeco ou preparo de produto de artesanato. IV - confeco de vesturio, por encomenda direta do consumidor ou usurio, em oficina ou na residncia do confeccionador; V o preparo de produto, por encomenda direta do consumidor ou usurio, na residncia do preparador ou em oficina, desde que, em qualquer caso, seja preponderante o trabalho profissional; VI a manipulao em farmcia, para venda direta a consumidor, de medicamentos oficinais e magistrais, mediante receita mdica; VII a moagem de caf torrado, realizada por comerciante varejista como atividade acessria; VIII - a operao efetuada fora do estabelecimento industrial, consistente na reunio de produtos, peas ou partes e de que resulte:

Pgina 11

Centro de Educao Profissional Governador Otvio Lagea) edificao (casas, edifcios, pontes, hangares, galpes e semelhantes, e suas coberturas); b) instalao de oleodutos, usinas hidreltricas, torres de refrigerao, estaes e centrais telefnicas ou outros sistemas de telecomunicao e telefonia, estaes, usinas e redes de distribuio de energia eltrica e semelhantes; c) fixao de unidades ou complexos industriais ao solo; IX a montagem de culos, mediante receita mdica; X o acondicionamento de produtos classificados nos Captulos 16 a 22 da TIPI, adquiridos de terceiros, em embalagens confeccionadas sob a forma de cestas de natal e semelhantes; XI o conserto, a restaurao e o recondicionamento de produtos usados, nos casos em que se destinem ao uso da prpria empresa executora ou quando essas operaes sejam executadas por encomenda de terceiros no estabelecidos com o comrcio de tais produtos, bem assim o preparo, pelo consertador, restaurador ou recondicionador, de partes ou peas empregadas exclusiva e especificamente naquelas operaes; XII o reparo de produtos com defeito de fabricao, inclusive mediante substituio de partes e peas, quando a operao for executada gratuitamente, ainda que por concessionrios ou representantes, em virtude de garantia dada pelo fabricante; XIII a restaurao de sacos usados, executada por processo rudimentar, ainda que com emprego de mquinas de costura; XIV a mistura de tintas entre si, ou com concentrados de pigmentos, sob encomenda do consumidor ou usurio, realizada em estabelecimento varejista, efetuada por mquina automtica ou manual, desde que fabricante e varejista no sejam empresas interdependentes, controladora, controlada ou coligadas. FATO GERADOR Fato gerador do IPI : 1 o desembarao aduaneiro de produto de procedncia estrangeira; 2 a sada de produto do estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial. Considera-se ocorrido o fato gerador: I na entrega ao comprador, quanto aos produtos vendidos por intermdio de ambulantes; II na sada de armazm-geral ou outro depositrio do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial depositante, quanto aos produtos entregues diretamente a outro estabelecimento; III na sada da repartio que promoveu o desembarao aduaneiro, quanto aos produtos que, por ordem do importador, forem remetidos diretamente a terceiros; IV na sada do estabelecimento industrial diretamente para estabelecimento da mesma firma ou de terceiro, por ordem do encomendante, quanto aos produtos mandados industrializar por encomenda; V na sada de bens de produo dos associados para as suas cooperativas, equiparadas, por opo, a estabelecimento industrial; VI no quarto dia da data da emisso da respectiva nota fiscal, quanto aos produtos que at o dia anterior no tiverem deixado o estabelecimento do contribuinte;

Pgina 12

Centro de Educao Profissional Governador Otvio LageVII no momento em que ficar concluda a operao industrial, quando a industrializao se der no prprio local de consumo ou de utilizao do produto, fora do estabelecimento industrial; VIII no incio do consumo ou da utilizao do papel destinado impresso de livros, jornais e peridicos, em finalidade diferente da que lhe prevista na imunidade, ou na sada do fabricante, do importador ou de seus estabelecimentos distribuidores, para pessoas que no sejam empresas jornalsticas ou editoras; IX na aquisio ou, se a venda tiver sido feita antes de concluda a operao industrial, na concluso desta, quanto aos produtos que, antes de sair do estabelecimento que os tenha industrializado por encomenda, sejam por este adquiridos; X na data da emisso da nota fiscal pelo estabelecimento industrial, quando da ocorrncia de qualquer das hipteses enumeradas no RIPI. XI no momento da sua venda, quanto aos produtos objeto de operao de venda que forem consumidos ou utilizados dentro do estabelecimento industrial; XII na sada simblica de lcool das usinas produtoras para as suas cooperativas, equiparadas, por opo, a estabelecimento industrial. XIII - na data do vencimento do prazo de permanncia da mercadoria no recinto alfandegado, antes de aplicada a pena de perdimento, quando as mercadorias importadas forem consideradas abandonadas pelo decurso do referido prazo. Na hiptese de venda, exposio venda, ou consumo no Territrio Nacional, de produtos destinados ao exterior, ou na hiptese de descumprimento das condies estabelecidas para a iseno ou a suspenso do imposto, considerar-se- ocorrido o fato gerador na data da sada dos produtos do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial. SUJEITO PASSIVO O importador ou equiparado, quanto ao produto de origem estrangeira O estabelecimento industrial ou equiparado que der sada em produto industrializado O arrematante de produto de origem estrangeira apreendido e levado a leilo. PERIODO DE APURAO ALIQUOTAS PRAZOS DE RECOLHIMENTO. Mensal para empresas tributadas pelo SIMPLES. Mensal e Decendial (10 dias) para as outras. IN 394-2004. Alquotas: as constantes na TIPI para os produtos relacionados. Recolhimento: O prazo para recolhimento at dia 25 do ms subseqente ao perodo de apurao, e o recolhimento do imposto deve ser efetuado atravs do DARF.

ICMS Imposto Sobre Circulao de Mercadorias e Prestao de Servios O ICMS (Imposto sobre operaes relativas circulao de mercadorias e sobre prestaes de servios de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicao) de competncia dos Estados e do Distrito Federal, ainda que as operaes e as prestaes se iniciem no exterior. O imposto no-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operao. Ocorrncia do Fato Gerador Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:

Pgina 13

Centro de Educao Profissional Governador Otvio LageI da sada de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular; II do fornecimento de alimentao, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento; III da transmisso a terceiro de mercadoria depositada em armazm geral ou em depsito fechado, no Estado do transmitente; IV da transmisso de propriedade de mercadoria, ou de ttulo que a represente, quando a mercadoria no tiver transitado pelo estabelecimento transmitente; V do inicio da prestao de servios de transporte interestadual e intermunicipal, de qualquer natureza; VI do ato final do transporte iniciado no exterior; VII das prestaes onerosas de servios de comunicao, feita por qualquer meio, inclusive a gerao, a emisso, a recepo, a transmisso, a retransmisso, a repetio e a ampliao de comunicao de qualquer natureza; VIII do fornecimento de mercadoria com prestao de servios: a) no compreendidos na competncia tributria dos Municpios; b) compreendidos na competncia tributria dos Municpios e com indicao expressa de incidncia do imposto da competncia estadual, como definido na lei complementar aplicvel, IX do desembarao aduaneiro das mercadorias importadas do exterior; X do recebimento, pelo destinatrio, de servio prestado no exterior; XI da aquisio em licitao pblica de mercadorias importadas do exterior apreendidas ou abandonadas; XII da entrada no territrio do Estado de lubrificantes e combustveis lquidos e gasosos derivados de petrleo e energia eltrica oriundos de outro Estado, quando no destinados comercializao ou industrializao; XIII da utilizao, por contribuinte, de servio cuja prestao se tenha iniciado em outro Estado e no esteja vinculada a operao ou prestao subseqente.

NO INCIDNCIAS O imposto no incide sobre: I operaes com livros, jornais, peridicos e o papel destinado a sua impresso; II operaes e prestaes que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos primrios e produtos industrializados semi-elaborados, ou servios; II operaes interestaduais relativas a energia eltrica e petrleo, inclusive lubrificantes e combustveis lquidos e gasosos dele derivados, quando destinados industrializao ou comercializao; IV operaes com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial; V operaes relativas a mercadorias que tenham sido ou que se destinem a ser utilizadas na prestao, pelo prprio autor da sada, de servio de qualquer natureza definido em lei complementar como sujeito ao imposto sobre servios, de competncia dos Municpios, ressalvadas as hipteses previstas na mesma lei complementar; VI operaes de qualquer natureza de que decorra a transferncia de propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de outra espcie; VII operaes decorrentes de alienao fiduciria em garantia, inclusive a operao efetuada pelo credor em decorrncia do inadimplemento do devedor; VIII operaes de arrendamento mercantil, no compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatrio; Pgina 14

Centro de Educao Profissional Governador Otvio LageIX operaes de qualquer natureza de que decorra a transferncia de bens mveis salvados de sinistro para companhias seguradoras. Equipara-se s operaes de que trata o item II a sada de mercadoria realizada com o fim especfico de exportao para o exterior, destinada a: a) empresa comercial exportadora, inclusive tradings ou outro estabelecimento da mesma empresa; b) armazm alfandegado ou entreposto aduaneiro. CONTRIBUINTE Contribuinte qualquer pessoa, fsica ou jurdica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operaes de circulao de mercadoria ou prestaes de servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao, ainda que as operaes e as prestaes se iniciem no exterior. tambm contribuinte a pessoa fsica ou jurdica que, mesmo sem habitualidade: I importe mercadorias do exterior, ainda que as destine a consumo ou ao ativo permanente do estabelecimento; II seja destinatria de servio prestado no exterior ou cuja prestao se tenha iniciado no exterior, III adquira em licitao de mercadorias apreendidas ou abandonadas; IV adquira lubrificantes e combustveis lquidos e gasosos derivados de petrleo e energia eltrica oriundos de outro Estado, quando no destinados comercializao ou industrializao.

BASE DE CLCULO o valor correspondente ao montante sobre o qual deve ser calculado o imposto, mediante a utilizao da alquota aplicvel operao ou prestao. A base de clculo do Imposto : nas operaes relativas circulao de mercadorias, o valor da operao; nas prestaes de servios de transporte e de comunicao, o valor da prestao; LOCAL DA OPERAO OU DA PRESTAO O local da operao ou da prestao, para os efeitos da cobrana do imposto e definio do estabelecimento responsvel, : I tratando-se de mercadoria ou bem: a) o do estabelecimento onde se encontre, no momento da ocorrncia do fato gerador; b) onde se encontre, quando em situao irregular pela falta de documentao fiscal ou quando acompanhado de documentao inidnea, como dispuser a legislao tributria; c) o do estabelecimento que transfira a propriedade, ou o ttulo que a represente, de mercadoria por ele adquirida no Pas e que por ele no tenha transitado; d) importado do exterior, a do estabelecimento onde ocorrer a entrada fsica; e) importado do exterior, o do domiclio do adquirente, quando no estabelecido; f) aquele onde seja realizada a licitao, no caso de arrematao de mercadoria importada do exterior e apreendida; g) o do Estado onde estiver localizado o adquirente, inclusive consumidor final, nas operaes interestaduais com energia eltrica e petrleo, lubrificantes e combustveis dele derivados, quando no destinados industrializao ou comercializao; h) o do Estado de onde o ouro tenha sido extrado, quando no considerado como ativo financeiro ou instrumento cambial; Pgina 15

Centro de Educao Profissional Governador Otvio Lagei) o de desembarque do produto, na hiptese de captura de peixes, crustceos e moluscos; II tratando-se de prestao de servio de transporte: a) onde tenha incio prestao; b) onde se encontre o transportador, quando em situao irregular pela falta de documentao fiscal ou quando acompanhada de documentao inidnea, como dispuser a legislao tributria; c) o do estabelecimento destinatrio do servio, na hiptese da utilizao, por contribuinte, de servio cuja prestao se tenha iniciado em outro Estado e no esteja vinculada a operao ou prestao subseqente; III tratando-se de prestao onerosa de servio de comunicao: a) o da prestao do servio de radiodifuso sonora e de som e imagem, assim entendido o da gerao, emisso, transmisso e retransmisso, repetio, ampliao e recepo; b) o do estabelecimento da concessionria ou da permissionria que fornea ficha, carto, ou assemelhados com que o servio pago; c) o do estabelecimento destinatrio do servio, na hiptese da utilizao, por contribuinte, de servio cuja prestao se tenha iniciado em outro Estado e no esteja vinculada a operao ou prestao subseqente; d) o do estabelecimento ou domiclio do tomador do servio, quando prestado por meio de satlite; d) onde seja cobrado o servio, nos demais casos. IV tratando-se de servios prestados ou iniciados no exterior, o do estabelecimento ou do domiclio do destinatrio.

ALQUOTA Alquota o percentual base de clculo para determinar o montante do imposto devido, em virtude da ocorrncia do fato gerador. As alquotas do imposto so: I - 17% (dezessete por cento), nas operaes ou prestaes internas, excetuadas as hipteses previstas nos incisos II, III, VII, IX e X; II - 12% (doze por cento), nas operaes internas com os seguintes produtos: a) acar; arroz; caf; farinhas de mandioca, de milho e de trigo; feijo; fub; iogurte; macarro; margarina vegetal; manteiga de leite; milho; leo vegetal comestvel, exceto de oliva; queijo, inclusive requeijo; rapadura; sal iodado e vinagre; b) ovo, leite em estado natural, pasteurizado ou esterilizado (UHT), ave, peixe e gado vivos, bem como carne fresca, resfriada, congelada, salgada, temperada ou salmourada, e mido comestvel resultantes do abate desses animais; c) po francs; d) energia eltrica, para o consumo em estabelecimento de produtor rural; e) gs natural ou liquefeito de petrleo para uso domstico; f) hortifrutcola em estado natural; g) veculo automotor relacionado no anexo IV desta lei; h) absorvente higinico, gua sanitria, fsforo, papel higinico, pasta dental, sabo em barra e sabonete; III - 25% (vinte e cinco por cento), nas operaes internas com:

Pgina 16

Centro de Educao Profissional Governador Otvio Lagea) energia eltrica, para consumo em residncia de famlias consideradas de baixa renda, conforme definido em regulamento. b) os produtos relacionados no Anexo I desta lei; c) querosene de aviao; IV - 12% (doze por cento), nas operaes e prestaes interestaduais; V - equivalente diferena entre a alquota interna utilizada neste Estado e a interestadual aplicvel no Estado de origem, relativamente : a) entrada, no estabelecimento de contribuinte, de mercadoria ou bem oriundos de outro Estado destinados a uso, consumo final ou a integrao ao ativo imobilizado; b) utilizao, por contribuinte do imposto, de servios de transporte ou de comunicao, cuja prestao tenha se iniciado em outro Estado e no estejam vinculados a operao ou prestao subseqente; c) posterior destinao de mercadoria, originalmente adquirida para comercializao ou industrializao, ao uso, consumo final ou integrao ao ativo imobilizado do contribuinte; VI - 13% (treze por cento), nas exportaes de mercadorias e servios de comunicao ao exterior. VII - 7% (sete por cento), na operao interna realizada com insumo agropecurio, assim definido e relacionado em regulamento, que estabelecer forma, limites e condies para a sua aplicao. VIII - 4% (quatro por cento), na prestao de transporte areo interestadual de passageiro, carga e mala postal; IX - 29% (vinte e nove por cento): a) nas operaes internas com lcool carburante e gasolina; b) nas prestaes internas de servios de comunicao; c) energia eltrica, ressalvado o fornecimento para estabelecimento de produtor rural; X - 18% (dezoito por cento), nas operaes internas com leo diesel; 1 A alquota interna ser, tambm, aplicada: I - ainda que a operao ou a prestao tenha-se iniciado no exterior, inclusive quando da arrematao de mercadorias e bens importados apreendidos ou abandonados; II - na entrada, no territrio goiano, de petrleo, inclusive lubrificantes e combustveis lquidos e gasosos dele derivados, quando no destinados comercializao ou industrializao. 2 Nas operaes e prestaes que destinem bens e servios a consumidor final localizado em outro Estado, adotar-se-: I - a alquota interestadual, quando o destinatrio for contribuinte do imposto; II - a alquota interna, quando o destinatrio no o for. 3 Em se tratando de devoluo de mercadorias, utilizar-se-o a alquota e a base de clculo adotadas no documento fiscal que houver acobertado a operao anterior de remessa. 4 Para o clculo do imposto devido sobre o valor agregado de que trata o art. 19, inciso X, observar-se- a alquota aplicvel ao produto resultante do processo ali referido.

TABELA DE ALQUOTA DE ICMS

Pgina 17

Centro de Educao Profissional Governador Otvio Lage

E S T A D O S E T E R R IT R IO S D E S T IN A T R IO S AC AC AL AM AP BA CE DF ES GO R E M E T E N T E MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO AL AM AP BA CE DF ES G O M A M G M S M T PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO 17% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% AC 12% 17% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% AL 12% 12% 17% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% AM 12% 12% 12% 17% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% AP 12% 12% 12% 12% 17% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12%B A 12% 12% 12% 12% 12% 17% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12%C E 12% 12% 12% 12% 12% 12% 17% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12%D F 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 17% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12%ES 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 17% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12%G O 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 17% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12%M A 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 18% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 12% 12% 7% 7% 7% 12% 12% 7% 12% 7% M G 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 17% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12%M S 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 17% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12%M T 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 17% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12%PA 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 17% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12%PB 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 17% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12%PE 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 17% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12%PI 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 12% 7% 7% 12% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 17% 12% 7% 7% 12% 18% 7% 7% 7% 7% 12% 12% 7% 12% 7% PR 7% 12% 12% 7% 12% 7% R J

12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 17% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12%R N 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 17% 12% 12% 12% 12% 12% 12%R O 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 17% 12% 12% 12% 12% 12%R R 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 12% 7% 7% 12% 7% 7% 12% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 12% 12% 7% 7% 12% 12% 7% 7% 12% 12% 7% 7% 7% 7% 7% 17% 12% 7% 12% 7% R S 7% 12% 17% 7% 12% 7% SC 7% 12% 12% 7% 18% 7% SP

12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 17% 12% 12%SE 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 17%T O

TIPOS DE DOCUMENTOS FISCAIS Nota Fiscal, modelos 1 e 1-A; Nota Fiscal Eletrnica, modelo 55; - Danfe Nota Fiscal do Produtor, modelo 4 e o Cupom Fiscal, desde que seja exigido pela legislao estadual; Nota Fiscal/Conta de Energia Eltrica, modelo 6; Nota Fiscal de Servios de Transporte, modelo 7; Conhecimento de Transporte Rodovirio de Cargas, modelo 8; Conhecimento de Transporte Aquavirio de Cargas, modelo 9; Conhecimento Areo, modelo 10; Conhecimento de Transporte Ferrovirio de Cargas, modelo 11; Nota Fiscal de Servio de Comunicao, modelo 21; Nota Fiscal de Servio de Telecomunicaes, modelo 22; Pgina 18

Centro de Educao Profissional Governador Otvio LageCDIGO DE SITUAO TRIBUTRIA Tabela A - Origem da Mercadoria 0 Nacional 1 - Estrangeira - Importao direta 2 - Estrangeira - Adquirida no mercado interno Tabela B - Tributao pelo ICMS 00 - Tributada integralmente 10 - Tributada e com cobrana do ICMS por substituio tributria 20 - Com reduo de base de clculo 30 - Isenta ou no tributada e com cobrana do ICMS por substituio tributria 40 Isenta 41 - No tributada 50 Suspenso 51 Diferimento 60 - ICMS cobrado anteriormente por substituio tributria 70 - Com reduo de base de clculo e cobrana do ICMS por substituio tributria 90 Outras CDIGO FISCAL DE OPERAES E PRESTAES - CFOP DAS ENTRADAS DE MERCADORIAS E BENS E DA AQUISIO DE SERVIOS 1.101 Compra para industrializao Classificam-se neste cdigo as compras de mercadorias a serem utilizadas em processo de industrializao. 1.102 Compra para comercializao Classificam-se neste cdigo as compras de mercadorias a serem comercializadas. 1.152 Transferncia para comercializao Classificam-se neste cdigo as entradas de mercadorias recebidas em transferncia de outro estabelecimento da mesma empresa, para serem comercializadas. 1.200 - DEVOLUES DE VENDAS DE PRODUO PRPRIA, DE TERCEIROS OU ANULAES DE VALORES 1.202 Devoluo de venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros

Classificam-se neste cdigo as devolues de vendas de mercadorias adquiridas ou recebidas de terceiros, que no tenham sido objeto de industrializao no estabelecimento, cujas sadas tenham sido classificadas como Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros. 1.550 OPERAES COM BENS DE ATIVO IMOBILIZADO E MATERIAIS PARA USO OU CONSUMO 1.551 Compra de bem para o ativo imobilizado

2.100 COMPRAS PARA INDUSTRIALIZAO, COMERCIALIZAO OU PRESTAO DE SERVIOS Pgina 19

Centro de Educao Profissional Governador Otvio Lage

2.101 Compra para industrializao Classificam-se neste cdigo as compras de mercadorias a serem utilizadas em processo de industrializao ou de produo rural. 2.102 - Compra para comercializao Classificam-se neste cdigo as compras de mercadorias a serem comercializadas. Tambm sero classificadas neste cdigo as entradas de mercadorias em estabelecimento comercial de cooperativa recebidas de seus cooperados ou de estabelecimento de outra cooperativa. DAS SADAS DE MERCADORIAS, BENS OU PRESTAO DE SERVIOS 5.000 - SADAS OU PRESTAES DE SERVIOS PARA O ESTADO 5.100 - VENDAS DE PRODUO PRPRIA OU DE TERCEIROS 5.101 Venda de produo do estabelecimento Classificam-se neste cdigo as vendas de produtos industrializados no estabelecimento. 5.102 Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros

Classificam-se neste cdigo as vendas de mercadorias adquiridas ou recebidas de terceiros para industrializao ou comercializao. 6.000 SADAS OU PRESTAES DE SERVIOS PARA OUTROS ESTADOS

Classificam-se, neste grupo, as operaes ou prestaes em que o estabelecimento remetente esteja localizado em unidade da Federao diversa daquela do destinatrio 6.100 - VENDAS DE PRODUO PRPRIA OU DE TERCEIROS 6.101 Venda de produo do estabelecimento

Classificam-se neste cdigo as vendas de produtos industrializados no estabelecimento. 6.102 Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros

Classificam-se neste cdigo as vendas de mercadorias adquiridas ou recebidas de terceiros para industrializao ou comercializao, que no tenham sido objeto de qualquer processo industrial no estabelecimento. NO CUMULATIVIDADE DO IMPOSTO O imposto no-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operao relativa circulao de mercadorias ou prestao de servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou por outro Estado. assegurado ao sujeito passivo o direito de creditar-se do imposto anteriormente cobrado em operaes de que tenha resultado a entrada de mercadoria, real ou simblica, no estabelecimento, inclusive a destinada ao seu uso ou consumo ou ao ativo permanente, ou o recebimento de servios de transporte interestadual e intermunicipal ou de comunicao (art. 20 da Lei Complementar 87/96).

Pgina 20

Centro de Educao Profissional Governador Otvio Lage

Exemplo: Total do ICMS devido pelo sujeito passivo: R$ 50.000,00 Valor do imposto anteriormente cobrado, decorrentes de entradas de mercadorias R$ 10.000,00. Valor do ICMS a pagar: R$ 50.000,00 R$ 10.000,00 = R$ 40.000,00 VEDAO DE CRDITO No do direito a crdito as entradas de mercadorias ou utilizao de servios resultantes de operaes ou prestaes isentas ou no tributadas, ou que se refiram a mercadorias ou servios alheios atividade do estabelecimento. Salvo prova em contrrio, presumem-se alheios atividade do estabelecimento os veculos de transporte pessoal. vedado o crdito relativo mercadoria entrada no estabelecimento ou a prestao de servios a ele feita: I para integrao ou consumo em processo de industrializao ou produo rural, quando a sada do produto resultante no for tributada ou estiver isenta do imposto, exceto quando tratarse de sada para o exterior; II para comercializao ou prestao de servio, quando a sada ou a prestao subseqente no forem tributadas ou estiverem isentas do imposto, exceto as destinadas ao exterior. ESTORNO DE CRDITO O sujeito passivo dever efetuar o estorno do imposto de que se tiver creditado sempre que o servio tomado ou a mercadoria entrada no estabelecimento: I for objeto de sada ou prestao de servio no tributada ou isenta, sendo esta circunstncia imprevisvel na data da entrada da mercadoria ou da utilizao do servio; II for integrada ou consumida em processo de industrializao, quando a sada do produto resultante no for tributada ou estiver isenta do imposto; III vier a ser utilizada em fim alheio atividade do estabelecimento; IV vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se. No se estornam crditos referentes a mercadorias e servios que venham a ser objeto de operaes ou prestaes destinadas ao exterior. PRESCRIO DO CRDITO O direito de utilizar o crdito extingue-se depois de decorridos cinco anos contados da data de emisso do documento (pargrafo nico do art. 23 da LC 87/96). LIQUIDAO DAS OBRIGAES As obrigaes consideram-se liquidadas por compensao at o montante dos crditos escriturados no mesmo perodo mais o saldo credor de perodos ou perodos anteriores, se for o caso. Se o montante dos crditos superar os dos dbitos, a diferena ser transportada para o perodo seguinte. SALDOS CREDORES ACUMULADORES DO ICMS A Lei estadual poder, nos casos de saldos credores acumulados, permitir que: I sejam imputados pelo sujeito passivo a qualquer estabelecimento seu no Estado; II sejam transferidos, nas condies que definir, a outros contribuintes do mesmo Estado. SUBSTITUIO TRIBUTRIA A Lei estadual poder atribuir a contribuinte do imposto ou a depositrio a qualquer ttulo a responsabilidade pelo seu pagamento, hiptese em que o contribuinte assumir a condio de Pgina 21

Centro de Educao Profissional Governador Otvio Lagesubstituto tributrio efetuando o pagamento de imposto antecipado agregando valor para todas as etapas posteriores. A responsabilidade poder ser atribuda em relao ao imposto incidente sobre uma ou mais operaes ou prestaes, sejam antecedentes, concomitantes ou subseqentes, inclusive ao valor decorrente da diferena entre alquotas interna e interestadual nas operaes e prestaes que destinem bens e servios ao consumidor final localizado em outro Estado, que seja contribuinte do imposto. A atribuio de responsabilidade dar-se- em relao a mercadorias ou servios previstos em lei de cada Estado. assegurado ao contribuinte substitudo o direito restituio do valor do imposto pago por fora da substituio tributria, correspondente ao fato gerador presumido, que no se realizar. Substituto tributrio: o responsvel pelo pagamento do tributo. Substitudo tributrio: o contribuinte de fato. LIVROS FISCAIS: A empresa deve registrar e apurar os impostos existentes atravs dos livros de registros conforme o RCTE GO art. 308 a 337, e diante disso devem autenticar no rgos competentes e manter na empresa pelo prazo decadencial, conforme os modelos abaixo: REGISTRO DE ENTRADAS: Destina-se escriturao da entrada, a qualquer ttulo, de mercadoria no estabelecimento, utilizao de servio pelo estabelecimento. Deve ser tambm escriturado: o documento fiscal relativo aquisio de mercadoria: a) que no transitar pelo estabelecimento adquirente, ainda que por meio de ttulo que a represente; b) para o ativo imobilizado, cuja escriturao deve ser feita de forma individualizada; c) para uso ou consumo, cuja escriturao pode ser feita de forma englobada, para cada perodo de apurao pelo contribuinte no usurio de sistema eletrnico de processamento de dados, ressalvada a hiptese do imposto relativo ao diferencial de alquotas. I - modelo 1, deve ser utilizado pelo contribuinte sujeito, simultaneamente, s legislaes do ICMS e do IPI (Convnio SINIEF SN/70, art. 63, 2); II - modelo 1-A, deve ser utilizado (Convnio SINIEF SN/70, art. 63, 3): a) pelo contribuinte sujeito apenas legislao do ICMS; b) pelo prestador de servio cuja atividade envolva emprego de mercadoria, sujeita ou no ao pagamento do ICMS. A escriturao deve ser feita, por perodo de apurao (Convnio SINIEF SN/70, art. 70, 2): I - operao por operao ou prestao por prestao, em ordem cronolgica, at o dia seguinte ao da: a) efetiva entrada da mercadoria no estabelecimento ou da utilizao do servio; Pgina 22

Centro de Educao Profissional Governador Otvio Lageb) aquisio ou desembarao aduaneiro, quando a mercadoria no transitar pelo estabelecimento adquirente; c) destinao da mercadoria para o ativo imobilizado ou para uso e consumo; d) da utilizao do servio; II - documento por documento, desdobrados em tantas linhas quantas forem as naturezas das operaes ou das prestaes, segundo o Cdigo Fiscal de Operaes e Prestaes. REGISTRO DE SAIDAS: destina-se escriturao da (Convnio SINIEF SN/70, art. 71): I - sada de mercadoria, a qualquer ttulo, do estabelecimento; II - prestao de servio. Pargrafo nico. Deve ser tambm escriturado o documento fiscal relativo transmisso de propriedade da mercadoria que no tenha transitado pelo estabelecimento. A escriturao deve ser feita, por perodo de apurao, em ordem cronolgica, at o dia seguinte ao da data de emisso do documento fiscal, pelos totais dirios das operaes ou prestaes da mesma natureza, de acordo com o Cdigo Fiscal de Operaes e Prestaes, sendo permitido a escriturao conjunta dos documentos de numerao seguida e da mesma data, emitidos com idntica srie (Convnio SINIEF SN/70, art. 71, 2).

I - modelo 2, deve ser utilizado pelo contribuinte sujeito, simultaneamente, s legislaes do ICMS e do IPI (Convnio SINIEF SN/70, art. 63, 2); II - modelo 2-A, deve ser utilizado (Convnio SINIEF SN/70, art. 63, 3): a) pelo contribuinte sujeito apenas legislao do ICMS; b) pelo prestador de servio cuja atividade envolva emprego de mercadoria, sujeita ou no ao pagamento do ICMS. A escriturao do livro Registro de Sadas deve ser totalizada at o dia seguinte ao do trmino de cada perodo de apurao.

REGISTRO DE APURAO DE ICMS: O livro Registro de Apurao do ICMS destina-se a escriturar, por perodo de apurao do imposto, os totais dos valores contbeis e os dos valores fiscais, relativos ao ICMS, das operaes e prestaes de entradas e sadas, extradas dos livros prprios e agrupados segundo o Cdigo Fiscal de Operaes e Prestaes previsto neste regulamento (Convnio SINIEF SN/70, art. 78). O livro Registro de Apurao do ICMS deve ser utilizado por todo o estabelecimento inscrito como contribuinte do ICMS (Convnio SINIEF SN/70, art. 63, 10). Pgina 23

Centro de Educao Profissional Governador Otvio LageNo livro Registro de Apurao do ICMS so, tambm, escriturados: - os dbitos e os crditos do ICMS; - a apurao dos saldos; - os dados relativos ao pagamento; - outras anotaes e informaes exigidas pela legislao tributria. A escriturao, para efeito de apurao do ICMS a pagar ou do saldo credor, deve ser feita at o segundo dia subseqente ao trmino do perodo de apurao do imposto.

REGISTRO DE INVENTRIO: O livro Registro de Inventrio destina-se a escriturar, pelo seu valor e com especificao que permita sua perfeita identificao, a mercadoria, a matriaprima, o produto intermedirio, o material de embalagem, o produto manufaturado, o material de uso e consumo prprio, o produto em fabricao e o bem do ativo imobilizado, existentes no estabelecimento poca do balano (Convnio SINIEF SN/70, art. 76). No livro referido neste artigo so escriturados, separadamente: As mercadorias, as matrias-primas, os produtos intermedirios, os materiais de embalagem, os produtos manufaturados, os materiais de uso e consumo prprio e os bens do ativo imobilizado pertencentes ao estabelecimento, em poder de terceiros; As mercadorias, as matrias-primas, os produtos intermedirios, os materiais de embalagem, os produtos manufaturados e os produtos em fabricao, de terceiros, em poder do estabelecimento, inclusive os bens do ativo imobilizado. O livro Registro de Inventrio deve ser utilizado por todo estabelecimento que mantiver mercadoria, matria-prima, produto intermedirio, material de embalagem, produto manufaturado, material de uso e consumo, produto em fabricao e bem para o ativo imobilizado em estoque. O inventrio deve ser levantado anualmente em cada estabelecimento no ltimo dia do ano civil. A escriturao do livro Registro de Inventrio deve ser efetivada at o ltimo dia do ms de fevereiro do exerccio seguinte ao de referncia do inventrio. O livro pode ser constitudo de folhas soltas que so enfeixadas e encadernadas por ano civil no prazo previsto no caput deste artigo, hiptese em que fica dispensada a sua autenticao prvia pela delegacia fiscal. Uma vez realizada a escriturao anual, o livro deve ser encaminhado, at o 10 (decimo) dia aps a data prevista no caput deste artigo, repartio competente para aposio de visto, nos termos estabelecidos pela legislao.

Pgina 24

Centro de Educao Profissional Governador Otvio LageEFD ESCRITURAO FISCAL DIGITAL A Escriturao Fiscal Digital - EFD um arquivo digital, que se constitui de um conjunto de escrituraes de documentos fiscais e de outras informaes de interesse dos Fiscos das unidades federadas e da Secretaria da Receita Federal do Brasil, bem como de registros de apurao de impostos referentes s operaes e prestaes praticadas pelo contribuinte. Este arquivo dever ser assinado digitalmente e transmitido, via Internet, ao ambiente SPED. Salientamos ainda que no h nenhuma vinculao entre as obrigatoriedades relativas ECD, NF-e e EFD. So critrios diferentes, disciplinados por Legislaes diferentes. As empresas relacionadas no Protocolo n 77/2008, sendo que as de Gois que constam no Anexo VIII esto obrigadas a partir de janeiro de 2009, e com vigncia a partir de julho de 2010 os CNPJ-Base constantes na Lista de Obrigados EFD, citada na Instruo Normativa n 975/2009. Para as empresas obrigadas a apresentar a EFD no h necessidade de efetuar nenhum cadastramento junto SEFAZ, pois ele feito de ofcio. Facultativamente, a empresa que no constar da lista dos obrigados EFD pode optar pela entrega da EFD. O credenciamento poder ser feito pela Internet, acessando o banner Credenciamento Facultativo. necessrio possuir o certificado digital. Lembrando que efetuar o credenciamento obrigatoriedade irretratvel. A EFD obrigatria empresa incorporadora, cindida ou resultante da ciso ou fuso. A obrigatoriedade da EFD abrange todos os estabelecimentos do contribuinte, que possuem o mesmo CNPJ base, localizados em Gois. No caso de abertura de filial, a mesma est obrigada EFD a partir do incio de sua atividade. O arquivo digital da EFD gerado pelo contribuinte deve ser submetido validao de consistncia de leiaute efetuada pelo software denominado Programa de Validao e Assinatura da Escriturao Fiscal Digital - PVA-EFD que disponibilizado na internet nos stios www.sefaz.go.gov.br e www.receita.fazenda.gov.br. O arquivo digital da EFD deve ser enviado at o dia 15 (quinze) do ms subseqente ao encerramento do ms da apurao. Fica o contribuinte dispensado da entrega do arquivo digital, conforme disposto no 2 do art. 1 do Anexo X, a partir do stimo ms posterior ao de sua incluso na obrigatoriedade da EFD e desde que no esteja omisso na entrega de nenhum arquivo da EFD. Quem entrega a EFD no est dispensado de entregar a Declarao Peridica de Informao - DPI. Tabela Blocos Bloco Descrio

Pgina 25

Centro de Educao Profissional Governador Otvio Lage0 Abertura, Identificao e Referncias C Documentos Fiscais I Mercadorias (ICMS/IPI) D Documentos Fiscais II Servios (ICMS) E Apurao do ICMS e do IPI G* Controle do Crdito de ICMS do Ativo Permanente CIAP H Inventrio Fsico 1 Outras Informaes 9 Controle e Encerramento do Arquivo Digital *Bloco G includo para vigorar a partir do perodo de apurao de janeiro de 2011.

DPI DECLARAO PERIDICA DE INFORMAES de apresentao obrigatria para o comerciante, o industrial, o prestador de servio de transporte interestadual e intermunicipal, o prestador de servio de comunicao, o produtor agropecurio e o extrator de substncia mineral ou fssil que emita sua prpria nota fiscal e o gerador, distribuidor e transmissor de energia eltrica. um documento obrigatrio por meio do qual os contribuintes prestam informaes, em meio magntico, Secretaria Da Fazenda, previsto na Legislao Tributria sobre: 1. Montante das operaes e prestaes realizadas em determinado perodo. 2. A apurao do ICMS efetuada;

Pgina 26

Centro de Educao Profissional Governador Otvio Lage3. O valor do imposto a pagar; 4. A posio do estoque de mercadorias; 5. Existente no estabelecimento; 6. Disponibilidade ( caixa/bancos ); 7. Nmero de empregados; 8. ndice de Participao dos Municpios - IPM ( Anexo I ) ; 9. Balana comercial interestadual ( Anexo II ); 10. Outras informaes complementares interesse da Secretaria da Fazenda; TIPOS DE DPI 1. DPI Mensal FINALIDADES DA DPI 1. Normal ; 2. Baixa ; 3. Paralizao Temporria ; 4. Mudana de Municpio ; 5. De Ofcio ; 6. Retificao de Normal ; 7. Retificao de Baixa ; 8. Retificao de Paralizao Temporria ; 9. Retificao de Mudana de Municpio e 10. Retificao de Ofcio. CONTRIBUINTES OBRIGADOS A APRESENTAR A DPI 1.A Declarao Peridica de Informaes - DPI, de apresentao obrigatria para o comerciante, o industrial, o prestador de servio de transporte interestadual e intermunicipal, o prestador de servio de comunicao, o produtor agropecurio e o extrator de substncia mineral ou fssil que emita sua prpria nota fiscal e o gerador, distribuidor e transmissor de energia eltrica. Referida obrigatoriedade persiste ainda que no tenha havido movimentao no perodo, e se estende, inclusive, ao depsito fechado e ao armazm geral. 2. As empresas optantes pelo Simples Nacional esto dispensadas de apresentar a DPI. A DPI COMPOSTA DE: 1 - Formulrio bsico; No qual o contribuinte presta informaes sobre o estoque inventariado, o movimento financeiro, e a circulao de mercadorias e a.Preenchimento obrigatrio para todos os contribuintes que apresentam a DPI; 2 - Anexo I No qual o contribuinte presta informaes complementares, para fins do clculo de ndice de Participao dos Municpios - IPM a cerca do municpio de origem de prestao dos servios de transporte e comunicao, bem como o de algumas operaes em que a legislao dispensa a emisso da nota fiscal para acobertar o trnsito da mercadoria. Preenchimento obrigatrio para os contribuintes, inclusive microempresa, que realizarem operaes ou prestaes: a.De servio de transporte interestadual e municipal originado em territrio goiano, inclusive substituto tributrio que emitiu o conhecimento de transporte avulso; b.Servio de comunicao ; c.De aquisio em territrio goiano das seguintes mercadorias : sucata, cana-de-acar, leite in natura, frutas frescas, verduras e legumes e outros (ovo de galinha). 3 - Anexo II

Pgina 27

Centro de Educao Profissional Governador Otvio Lage a GI-ICMS, uma obrigao imposta pelo ajuste SINIEF 01/96, que solicita do contribuinte as informaes necessrias para levantamento da balana comercial interestadual. Preenchimento obrigatrio para todos os contribuintes que realizarem operaes ou prestaes interestaduais. MOMENTO EM QUE O INVENTRIO E OS ANEXOS I E II SERO PREENCHIDOS Na DPI Mensal os quadros do Inventrio e os Anexos I e II sero preenchidos apenas: a. Na DPI do ms de referncia dezembro do mesmo exerccio; b. Na Baixa, na Paralisao Temporria e na Mudana de Municpio, referentes s operaes ou prestaes realizadas no perodo compreendido entre o primeiro dia do ano base ou do dia do incio da atividade econmica at o dia da solicitao. Observao : 1. Quando a finalidade de qualquer DPI for mudana de Municpio fica dispensado o preenchimento do Anexo II. 2. sempre um exerccio completo, ou seja, 01de janeiro a 31 de dezembro, salvo nos casos de incio ou interrupo de atividade , quer seja provisria ou definitiva. A DPI MENSAL DEVE SER ENTREGUE 20 (vinte) de cada ms para o comerciante varejista ; 15 (quinze) de cada ms para os demais contribuintes; A DPI DEVE SER ENTREGUE NAS SEGUINTES SITUAES ESPECIAIS A DPI deve ser entregue tambm antes da solicitao ou comunicao repartio fiscal da ocorrncia de: a. Baixa; b. Paralisao temporria; c. Mudana de endereo para outro municpio. COMO CORRIGIR A DPI A DPI s pode ser corrigida atravs da DPI retificadora, pois s esta altera os dados da apresentada anteriormente DPI posteriores no alteram a primeira se no forem de retificao. A DPI de retificao s aceita se j existir uma DPI anterior no sistema de processamento de dados da Secretaria da Fazenda - SEFAZ para ser corrigida.

O RECIBO DE ENTREGA DA DPI NO DEFINITIVO O recibo de entrega da DPI provisrio e s passa a ser definitivo aps decorridos 90 (noventa) dias da sua apresentao, e poder ser emitido em definitivo no site www.sefaz.go.gov.br.

SINTEGRA Do Registro Fiscal: O SINTEGRA/ICMS um sistema de intercmbio de informaes sobre operaes interestaduais com mercadorias e servios realizadas por contribuintes do ICMS no mbito dos Pgina 28

Centro de Educao Profissional Governador Otvio LageEstados e do Distrito Federal e intercmbio de informaes de interesse mtuo entre suas Administraes Tributrias e a Secretaria da Receita Federal - SRF. Para o contribuinte o Sintegra uma obrigao acessria, que consiste na gerao de arquivos magnticos contendo informaes fiscais referentes s entradas e s sadas de mercadorias de alguns estabelecimentos pr-determinados pela legislao pertinente apresentados por registros. Com isso, possvel o controle de circulao das mercadorias, tanto nas operaes internas quanto nas interestaduais, cruzando o arquivo contendo as informaes geradas pelo remetente com as geradas pelo destinatrio. importante lembrar que o citado Convnio tem aplicao nacional e prev regras gerais de aplicao. No entanto, a legislao de cada Unidade da Federao poder trazer disposies complementares. Por isso, o contribuinte dever observar, alm da regra geral, as particularidades estabelecidas pelos Estados envolvidos na operao, ou prestao realizada. Entende-se por registro fiscal as informaes gravadas em meio magntico, referentes aos elementos contidos nos documentos fiscais. O arquivo magntico de registros fiscais, conforme especificao e modelo previstos no Manual de Orientao, conter as seguintes informaes: I - tipo do registro; II - data de lanamento; III - CGC do emitente/remetente/destinatrio; IV - inscrio estadual do emitente/remetente/destinatrio; V - unidade da Federao do emitente/remetente/destinatrio; VI - identificao do documento fiscal modelo, srie e subsrie e nmero de ordem; VII - Cdigo Fiscal de Operaes e Prestaes; VIII - valores a serem consignados nos livros Registro de Entradas ou Registro de Sadas; e IX - Cdigo da Situao Tributria Federal da operao. A principal obrigao e objetivo do Sintegra a elaborao dos arquivos magnticos conforme layout definido pelo manual de orientao, devendo os mesmos serem consistidos pelo programa validador do SINTEGRA. Do lado dos fiscos estaduais, objetivo propiciar maior agilidade e confiabilidade ao tratamento das informaes recebidas dos contribuintes e a troca de dados entre as diversas unidades da Federao. Deve entregar a Secretaria da Fazenda do Estado de Gois SEFAZ at o ultimo dia do ms subsequente, arquivo digital contendo o registro fiscal de todas as operaes ou prestaes efetuadas no periodo de apurao, o contribuinte, inclusive o enquadrado no Simples Nacional, que: I auferiu no exerccio imediatamente receita bruta superior a R$ 36.000,00. II iniciar as atividades no exercicio corrente e obtiver: A) no primeiro mes de atividade superior a R$ 6.000,00 (Seis mil reais), situao em que a obrigao inicia-se no prprio ms; B) a partir do segundo mes de atividade, media mensal da receita bruta a R$ 3.000,00, situao em que a obrigao inicia-se no ms subsequente ao da obteno da mdia. TIPOS DE REGISTROS VALIDADOS ATRAVS DO SINTEGRA.

Pgina 29

Centro de Educao Profissional Governador Otvio Lage10- MESTRE DO ESTABELECIMENTO 11- DADOS COMPLEMENTARES DO INFORMANTE 50- SEMELHANTE A DA ESCRITURAO DOS LIVROS DOS REGISTRO DE ENTRADAS E SAIDAS. 54-REGISTRO DO PRODUTO E AINDA REGISTROS PARA INFORMAR OS VALORES DE FRETE, SEGURO E OUTRAS DESPESAS QUE TAMBEM CONSTEM DO DOCUMENTO. 60- OPERAES COM ECF 61- NOTA FISCAL CONSUMIDOR 70-CONHECIMENTO DE FRETE 71-DADOS DO CONHECIMENTO DE FRETE 74-DADOS DOS PRODUTOS NO INVENTARIO 75- CDIGO DE PRODUTO OU SERVIO 90-TOTALIZAAO DOS REGISTROS REGIMES TRIBUTRIOS No Brasil, as micro e pequenas empresas (MPEs) podem optar entre alguns regimes tributrios distintos: Simples, lucro presumido e lucro real. A diferenciao entre os regimes existe, sobretudo, para fins da arrecadao de Imposto de Renda e da CSLL (Contribuio sobre Lucro Lquido). Sem dvida alguma, o regime Simples (Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuies) de tributao o mais vantajoso para as empresas. Contudo, nem todas elas podem se enquadrar nesse regime, pois existem limitaes sobre o faturamento bruto anual, assim como sobre o setor de atuao. Nesse regime tributrio, os vrios impostos e contribuies so unificados em uma nica alquota, que incide sobre a receita bruta auferida pela empresa. O Simples um regime tributrio que engloba vrios impostos federais, assim como a contribuio previdenciria, e, em alguns casos, at mesmo impostos estaduais, como o ICMS e municipais como o ISS. J no regime de lucro presumido, o imposto devido calculado com base em um lucro que no apurado de maneira formal, mas sim estimado com base em uma alquota fixa sobre o faturamento da empresa. sobre esse lucro que empresa, ento, recolhe o imposto de renda. Por sua vez, o regime de lucro real adotado, principalmente, por empresas de mdio e grande porte, j que exige a escriturao formal do lucro, o que implica em custos adicionais que, na maioria dos casos, no valem a pena para as empresas de pequeno porte. Apesar dos custos envolvidos, a escolha entre o regime de lucro presumido e de lucro real exige uma anlise detalhada do montante de despesas dedutveis da empresa. Diante da possibilidade de pagar imposto sobre uma base de clculo menor, as empresas com volume alto de dedues podem acabar se beneficiando mais do regime de lucro real. SIMPLES NACIONAL O Simples (Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuies das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte) um sistema tributrio simplificado, cujo objetivo facilitar e desburocratizar a carga tributria incidente sobre as MPEs.

Pgina 30

Centro de Educao Profissional Governador Otvio LageA grande vantagem do Simples a unificao de vrios impostos sob uma nica alquota, que incide sobre a receita bruta mensal da empresa e varia de acordo com o nvel de seu faturamento. Alm da maior facilidade de clculo e recolhimento, as empresas que podem optar pelo Simples tambm se beneficiam do fato de que as alquotas adotadas so mais baixas do que aquelas praticadas no regime de lucro presumido ou lucro real. Porm, nem todas as empresas podem adotar o Simples, pois existem restries com relao ao faturamento bruto anual, que no pode superar R$ 3.600.000,00 (trs milhes e seiscentos mil reais), e quanto ao setor de atuao da empresa. No podem optar pelo Simples, por exemplo, empresas importadoras, corretoras imobilirias, e empresas que prestam servios relativos a profisses regulamentadas, como advocacia, anlise de sistemas etc. PAGAMENTO UNIFICADO Diminuir a burocracia que consome o tempo do empresrio uma das principais vantagens do Simples. Isto porque, alm de facilitar o clculo dos impostos, agiliza o pagamento, uma vez que o recolhimento de vrios impostos e contribuies feito mensalmente de forma unificada, atravs de um nico documento: o DAS que pode ser gerado no PGDAS no site da receita federal.MINISTRIO DA FAZENDA02 COMPETNCIA CGSN

03 NMERO DO CNPJ

DOCUMENTO DE ARRECADAO DO SIMPLES NACIONALDATA DE VEN CIMENTO 04

DAS

01

RAZO SOCIAL

05 VALOR DO PRINCIPAL 06 VALOR DA MULTA

nn.nn.nnnnn.nnnnnnn -n dd/mm/aaaa Data limite para acolhimento:Nmero do Documento:

07 VALOR DOS JUROS E / OU ENCARGOS 08 VALOR TOTAL 09 AUTENTICAOBANC RIA (Somente em duas vias)

Modelo aprovado pela Resoluo CGSN n 11, de 23 de julho de 2007. Impostos Includos no Simples As empresas inscritas no Simples podem pagar vrios impostos, atravs da adoo de uma alquota nica sobre o seu faturamento bruto mensal. Esto includos no Simples os seguintes impostos e contribuies: IR (Imposto de Renda), CSLL (Contribuio Social sobre o Lucro lquido), COFINS (Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social), PIS/PASEP, IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), assim como a contribuio previdenciria, os estaduais como o ICMS (Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Servios) e municipais como o ISS (Imposto sobre Servios de Qualquer Natureza). Enquadramento ao Simples Nem todas as empresas se enquadram nesse regime de tributao, pois existem limitaes tanto quanto ao faturamento como quanto ao setor de atuao. Abaixo discutimos em maior

Pgina 31

Centro de Educao Profissional Governador Otvio Lagedetalhe estas restries, tanto para as microempresas (ME) como para as empresas de pequeno porte (EPP) e aquelas em situao especial. Microempresas (ME) O imposto devido no regime Simples funo da incidncia de uma alquota nica sobre o faturamento bruto da empresa. Como esta alquota varia em funo do faturamento da empresa, sendo maior medida que ele aumenta, muito importante entender o critrio de enquadramento do faturamento adotado no Simples. De acordo com o Simples, uma empresa ser considerada como Microempresa (ME) caso tenha receita bruta anual de at R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil). Atualmente existem 05 (cinco) anexos conforme segue: anexo I Comrcio, Anexo II Indstria, Anexo IIIServios e Locao de Bens Mveis, Anexo IV Servios, Anexo V Demais Servios.

Anexo I Comrcio PARTILHA DO SIMPLES NACIONALVigncia: 01/01/2012 (Redao dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2 011) Receita Bruta em 12 meses (em R$) At 180.000,00 De 180.000,01 a 360.000,00 De 360.000,01 a 540.000,00 De 540.000,01 a 720.000,00 De 720.000,01 a 900.000,00 De 900.000,01 a 1.080.000,00 De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 Alquota 4,00% 5,47% 6,84% 7,54% 7,60% 8,28% 8,36% 8,45% 9,03% 9,12% 9,95% 10,04% 10,13% 10,23% 10,32% 11,23 % 11,32 % 11,42 % 11,51 % 11,61 % IRPJ 0,00% 0,00% 0,27% 0,35% 0,35% 0,38% 0,39% 0,39% 0,42% 0,43% 0,46% 0,46% 0,47% 0,47% 0,48% 0,52% 0,52% 0,53% 0,53% 0,54% CSLL 0,0 0% 0,0 0% 0,3 1% 0,3 5% 0,3 5% 0,3 8% 0,3 9% 0,3 9% 0,4 2% 0,4 3% 0,4 6% 0,4 6% 0,4 7% 0,4 7% 0,4 8% 0,5 2% 0,5 2% 0,5 3% 0,5 3% 0,5 4% Cofin s 0,00% 0,86% 0,95% 1,04% 1,05% 1,15% 1,16% 1,17% 1,25% 1,26% 1,38% 1,39% 1,40% 1,42% 1,43% 1,56% 1,57% 1,58% 1,60% 1,60% PIS/Pasep 0,00% 0,00% 0,23% 0,25% 0,25% 0,27% 0,28% 0,28% 0,30% 0,30% 0,33% 0,33% 0,33% 0,34% 0,34% 0,37% 0,37% 0,38% 0,38% 0,38% CPP 2,75% 2,75% 2,75% 2,99% 3,02% 3,28% 3,30% 3,35% 3,57% 3,60% 3,94% 3,99% 4,01% 4,05% 4,08% 4,44% 4,49% 4,52% 4,56% ICMS 1,2 5% 1,8 6% 2,3 3% 2,5 6% 2,5 8% 2,8 2% 2,8 4% 2,8 7% 3,0 7% 3,1 0% 3,3 8% 3,4 1% 3,4 5% 3,4 8% 3,5 1% 3,8 2% 3,8 5% 3,8 8% 3,9 1%

Pgina 3,9 5% 32 4,60%

Centro de Educao Profissional Governador Otvio Lage

Vigncia: 01/01/2012

Anexo II Indstria-PARTILHA DO SIMPLES NACIONAL

(Redao dada pela Lei Complementar n 139, de 1 0 de novembro de 2 011)

Receita Bruta em 12 meses (em R$) At 180.000,00 De 180.000,01 a 360.000,00 De 360.000,01 a 540.000,00 De 540.000,01 a 720.000,00 De 720.000,01 a 900.000,00 De 900.000,01 a 1.080.000,00 De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 De 3.420.000,01 a 3.600.000,00

Alquota 4,50% 5,97% 7,34% 8,04% 8,10% 8,78% 8,86% 8,95% 9,53% 9,62% 10,45% 10,54% 10,63% 10,73% 10,82% 11,73% 11,82% 11,92% 12,01% 12,11%

IRPJ 0,00% 0,00% 0,27% 0,35% 0,35% 0,38% 0,39% 0,39% 0,42% 0,42% 0,46% 0,46% 0,47% 0,47% 0,48% 0,52% 0,52% 0,53% 0,53% 0,54%

CSLL 0,00% 0,00% 0,31% 0,35% 0,35% 0,38% 0,39% 0,39% 0,42% 0,42% 0,46% 0,46% 0,47% 0,47% 0,48% 0,52% 0,52% 0,53% 0,53% 0,54%

Cofins 0,00% 0,86% 0,95% 1,04% 1,05% 1,15% 1,16% 1,17% 1,25% 1,26% 1,38% 1,39% 1,40% 1,42% 1,43% 1,56% 1,57% 1,58% 1,60% 1,60%

PIS/Pasep 0,00% 0,00% 0,23% 0,25% 0,25% 0,27% 0,28% 0,28% 0,30% 0,30% 0,33% 0,33% 0,33% 0,34% 0,34% 0,37% 0,37% 0,38% 0,38% 0,38%

CPP 2,75% 2,75% 2,75% 2,99% 3,02% 3,28% 3,30% 3,35% 3,57% 3,62% 3,94% 3,99% 4,01% 4,05% 4,08% 4,44% 4,49% 4,52% 4,56%

ICMS 1,25% 1,86% 2,33% 2,56% 2,58% 2,82% 2,84% 2,87% 3,07% 3,10% 3,38% 3,41% 3,45% 3,48% 3,51% 3,82% 3,85% 3,88% 3,91%

IPI 0,5 0% 0,5 0% 0,5 0% 0,5 0% 0,5 0% 0,5 0% 0,5 0% 0,5 0% 0,5 0% 0,5 0% 0,5 0% 0,5 0% 0,5 0% 0,5 0% 0,5 0% 0,5 0% 0,5 0% 0,5 0% 0,5 0%

4,60% Pgina 33 0% 3,95% 0,5

Centro de Educao Profissional Governador Otvio Lage

Anexo III Servios e Locao de Bens Mveis(vigncia: 01/01/2012) (Redao dada pela Lei Complementar n 139, de 1 0 de novembro de 2 011)

Receita Bruta em 12 meses (em R$) At 180.000,00 De 180.000,01 a 360.000,00 De 360.000,01 a 540.000,00 De 540.000,01 a 720.000,00 De 720.000,01 a 900.000,00 De 900.000,01 a 1.080.000,00 De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 Vigncia: 01/01/2012 De 1.440.000,01 a 1.620.000,00

Alq uota 6,0 0% 8,2 1% 10,26% 11,31% 11,40% 12,42% 12,54% 12,68% 13,55%

IRPJ 0,00% 0,00% 0,48% 0,53% 0,53% 0,57% 0,59% 0,59% 0,63%

CSLL 0,00% 0,00% 0,43% 0,53% 0,52% 0,57% 0,56% 0,57% 0,61%

Cofins 0,00% 1,42% 1,43% 1,56% 1,58% 1,73% 1,74% 1,76% 1,88%

PIS/Pasep 0,00% 0,00% 0,35% 0,38% 0,38% 0,40% 0,42% 0,42% 0,45%

CPP 4,00% 4,00% 4,07% 4,47% 4,52% 4,92% 4,97% 5,03% 5,37%

ISS 2,00% 2,79% 3,50% 3,84% 3,87% 4,23% 4,26% 4,31% 4,61% ISS 4,65% 2,00% 5,00% 2,79% 5,00% 3,50% 5,00% 3,84% 5,00% 3,87% 5,00% 4,23% 5,00% 4,26% 5,00% 4,31% 5,00% 4,61% 5,00% 4,65% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00%

Receita Bruta em 12 1.800.000,00 Alquota 0,63% IRPJ0,64% CSLL De 1.620.000,01 a meses (em R$) 13,68% 1,89% Cofins 0,45% At 180.000,00 De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 De 180.000,01 a 360.000,00 De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 De 360.000,01 a 540.000,00 De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 De 540.000,01 a 720.000,00 De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 De 720.000,01 a - Servios DeAnexo IV 900.000,00 2.520.000,01 a 2.700.000,00 De 900.000,01 a 1.080.000,00 De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 4,50% 14,93% 6,54% 15,06% 7,70% 15,20% 8,49% 15,35% 8,97% 15,48% 9,78% 16,85% 0,69% 0,00% 0,69% 1,22% 2,07% 1,28% 0,50% 0,69% 0,00% 0,69% 1,84% 2,09% 1,91% 0,50% 0,71% 0,16% 0,70% 1,85% 2,10% 1,95% 0,50% 0,71% 0,52% 0,70% 1,87% 2,13% 1,99% 0,51% 0,72% 0,89% 0,70% 1,89% 2,15% 2,03% 0,51% 0,78% 1,25% 0,76% 1,91% 2,34% 2,07% 0,56%

PIS/Pasep 5,42% 0,00% 5,98% 0,00% 6,09% 0,24% 6,19% 0,27% 6,30% 0,29% 6,40% 0,32% 7,41% 0,34% 7,50% 0,35% 7,60% 0,37% 7,71% 0,38% 7,83% 0,40% 0,42% 0,44% 0,46% 0,47% 0,49% 0,51% 0,53% 0,55% 0,57%

10,26% 0,78% 1,62% 16,98% 0,78% 1,93% 2,36% 2,11% 0,56% 10,76% 0,80% 2,00% 17,13% 0,79% 1,95% 2,37% 2,15% 0,57% 11,51% 0,80% 2,37% 17,27% 0,79% 1,97% 2,40% 2,19% 0,57% 12,00% 0,81% 2,74% 17,42% 0,79% 2,00% 2,42% 2,23% 0,57% 12,80% 13,25% 13,70% 14,15% 14,60% 15,05% 15,50% 15,95% 16,40% 16,85% 3,12% 3,49% 3,86% 4,23% 4,60% 4,90% 5,21% 5,51% 5,81% 6,12% 2,01% 2,03% 2,05% 2,07% 2,10% 2,19% 2,27% 2,36% 2,45% 2,53% 2,27% 2,31% 2,35% 2,39% 2,43% 2,47% 2,51% 2,55% 2,59% 2,63%

Pgina 34 5,00%

Centro de Educao Profissional Governador Otvio Lage

Vigncia: 01/01/2012 (Redao dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) Alquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas decorrentes da prestao de servios o relacionados no 5 -D do art. 18 desta Lei Complementar. 1) Ser apurada a relao (r) conforme abaixo: (r) = Folha de Salrios includos encargos (em 12 meses) Receita Bruta (em 12 meses) 2) Nas hipteses em que (r) corresponda aos intervalos centesimais da Tabela V-A, onde significa maior que, significa igual ou menor que e significa maior ou igual que, as alquotas do Simples Nacional relativas ao IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, Cofins e CPP correspondero ao seguinte: TABELA V-A 0,10 (r) Receita Bruta em 12 meses (r)