apostila de comunicação verbal e oratória

26
CURSO: COMUNICAÇÃO VERBAL & ORATÓRIA CONTATO: CAPUT CONSULTORIA E TREINAMENTO S/S LTDA Londrina – Pr Fone: (43) 3322-2461 e-mails: [email protected] [email protected] [email protected] Visite nosso site: www.caputconsultoria.com.br *************************** IMPORTANTE: Apostila elaborada pelos consultores Wellington Moreira e Viviane Rodrigues. Proibida a reprodução deste material. 1

Upload: caput-consultoria

Post on 05-Jul-2015

8.684 views

Category:

Education


16 download

DESCRIPTION

Apostilas de Comunicação Verbal e OratóriaMaterial disponibilizado pelo consultor organizacional Wellington Moreira.www.caputconsultoria.com.br

TRANSCRIPT

Page 1: Apostila de Comunicação Verbal e Oratória

CURSO:

COMUNICAÇÃO VERBAL & ORATÓRIA

CONTATO:

CAPUT CONSULTORIA E TREINAMENTO S/S LTDA Londrina – Pr

Fone: (43) 3322-2461

e-mails:[email protected] [email protected] [email protected]

Visite nosso site:www.caputconsultoria.com.br

***************************IMPORTANTE:

Apostila elaborada pelos consultores Wellington Moreira e Viviane Rodrigues.

Proibida a reprodução deste material.

1

Page 2: Apostila de Comunicação Verbal e Oratória

MÓDULO 01 – COMO ADMINISTRAR O MEDO DE FALAR EM PÚBLICO

O MEDO DE FALAR EM PÚBLICO PODE SER CAUSADO POR:

• Excesso de preocupação com a própria imagem e, conseqüentemente, necessidade de atingir padrões excessivamente elevados perante si mesmo;

• mecanismo de defesa contra a dor causada por uma possível rejeição;

• crença de que o outro é uma ameaça ao nosso senso de valor;

• considerar que não se será ouvido nem compreendido;

• não suportar ser o centro das atenções;

• não suportar a crítica posterior;

• desconhecimento do público e despreparo quanto ao assunto a ser abordado;

• medo de ter medo;

• considerar que não se está em igualdade econômica, social ou intelectual com a platéia e, portanto, dar a ele importância desmedida.

PARA CONTROLARMOS O MEDO DE FALAR EM PÚBLICO, É PRECISO SABER QUE:

• A maioria das pessoas tem medo de se apresentar em público;

• esse medo está muito ligado à responsabilidade perante as pessoas;

• quanto maior o número de vezes em que estiver disposto a arriscar, maiores serão as chances para administrar as inibições;

• só há uma forma de administrar a timidez: ousando;

• pensamentos positivos em relação à platéia acalmarão as inseguranças;

• antes das apresentações podemos visualizar a platéia, imaginando o começo, meio e fim, tendo como tônica a aceitação e o aplauso pelo trabalho desenvolvido;

• ninguém nos convidaria para um trabalho se não acreditasse em nosso potencial comunicativo;

• uma certa dose de tensão é vital para o desempenho em público – faz parte do caminho para o estado de prontidão, para o estágio da atenção quando concentramos esforços para atingirmos o objetivo: a clareza, segurança, fluência e objetividade das mensagens.

2

Page 3: Apostila de Comunicação Verbal e Oratória

DICAS PRÁTICAS PARA CONTROLAR O MEDO DE FALAR EM PÚBLICO:

1) Saiba o que vai dizer no início (introdução), quase palavra por palavra, pois neste momento estará ocorrendo maior liberação da adrenalina.

2) Leve sempre um roteiro escrito com os tópicos principais da apresentação, mesmo que não precise dele. É só para dar mais segurança.

3) Se tiver que ler algum discurso ou mensagem, ou ainda, conferir seu roteiro escrito, imprima o texto em um cartão grosso ou cole a folha de papel numa cartolina. Assim, se as suas mãos tremerem um pouco o público não perceberá e você ficará mais tranqüilo.

4) Ao chegar diante do público não tenha pressa para começar. Respire o mais calmamente possível, acerte devagar a altura do microfone (sem demonstrar que age assim de propósito), olhe para todos os lados da platéia e comece a falar mais lentamente e com volume de voz mais baixo não demonstrando a instabilidade emocional para o público.

5) Se possível, sente-se ao fundo do auditório e se dirija à frente apenas quando convidado. Durante o tempo em que lá estiver perceba quais ouvintes exercem liderança no ambiente e quais podem ser utilizados para descontrair sua apresentação.

6) No início, quando o desconforto de ficar na frente do público é maior, aproveite para cumprimentar autoridades presentes e conhecidos que possam ser alvo de algum comentário pessoal.

7) Antes de falar, quando já estiver no ambiente, não fique pensando no que vai dizer ou tentando “decorar” informações ou argumentos. Procure fazer uma oração pessoal para poder entrar no clima da reunião ou celebração.

8) Evite conversar com pessoas que o aborreçam, prefira falar com gente mais simpática.

9) Procure prever todas as perguntas que podem ser feitas, preparando-se adequadamente para respondê-las com objetividade.

10)Se der o branco, não se desespere. Repita a última frase para tentar lembrar a seqüência. Se este recurso falhar, diga aos ouvintes que mais à frente voltará ao assunto. Se ainda assim não se lembrar, provavelmente ninguém irá cobrá-lo por isso.

11)Evite atitudes que normalmente provocam ansiedade como mascar chicletes, fumar, andar de um lado para outro, usar roupas desconfortáveis...

12)Marque alguns ouvintes “simpáticos e interessados” que ofereçam segurança e apóie-se neles durante os cinco primeiros minutos.

13)Treine, treine e treine muito!

OS PILARES DA CREDIBILIDADE

1. _________________________________________________

2. _________________________________________________

3. _________________________________________________

4. _________________________________________________

3

Page 4: Apostila de Comunicação Verbal e Oratória

OS NOVE MANDAMENTOS PARA UMA BOA PREPARAÇÃO

As orientações abaixo são o melhor meio para que você alcance o sucesso desejado em reuniões, palestras, discursos ou qualquer outro momento em que for convidado a falar em público.

Aliás, só podemos colher sucessos em nossas apresentações. Uma boa preparação resulta em sucesso de aceitação e reconhecimento por parte de nosso público. Uma má preparação, por sua vez, resulta em “sucesso” porque apenas podíamos colher um auditório sonolento devido à explanação inconstante e pobre.

Chamamos de mandamentos não por acaso. São etapas no processo de preparação e indicativos do resultado final.

1º Mandamento –

DEFINA CLARAMENTE O ASSUNTO E OS OBJETIVOS DE SUA APRESENTAÇÃO

Geralmente recebemos convite ou somos escalados para falar sobre assuntos que se relacionem com a nossa profissão, nosso interesse pessoal ou acontecimentos da nossa vida em sociedade. Atenção às recomendações abaixo:

ESCOLHA DO ASSUNTO

Siga estas orientações:

• Fale sobre um tema atual – o mais próximo possível dos acontecimentos da atualidade, para que encontre ressonância no interesse do público;

• Trate de um assunto no qual tenha autoridade – pois as pessoas se reúnem para ouvir um orador porque esperam que ele tenha algo a dizer, mas algo substancioso, que esteja embasado no seu trabalho, na sua experiência ou nos estudos que realizou;

• Escolha um assunto de que você goste – seu envolvimento e vibração ficarão mais evidentes, o que aumentará em muito a credibilidade das informações;

• Coloque uma nova roupagem nos velhos assuntos – ponha a imaginação e a criatividade para funcionar e apresente-o com adaptações que revitalizem o interesse do público;

• Opte por um assunto pertinente à circunstância – o local e o momento em que se apresentará;

• Decida-se por um assunto com tempo para ser pesquisado e apresentado – certifique-se de que possui condições de prazo e fontes de pesquisa suficientes para preparar um material que atenda aos seus objetivos e que não comprometa sua imagem.

OBJETIVOS DA APRESENTAÇÃO

O que você realmente deseja obter com sua apresentação? Quais as verdadeiras causas que o motivaram a falar? Não é incomum alguns oradores se apresentarem sem a clara noção de seus objetivos. Se não soubermos aonde desejamos ir, dificilmente saberemos, também, quais os rumos que deveremos tomar.

4

Page 5: Apostila de Comunicação Verbal e Oratória

Alguns objetivos de uma apresentação:

• Informar – A preocupação do orador deverá limitar-se à clareza didática da fala, transmitindo as informações da forma mais objetiva, simples e compreensível que puder.

• Persuadir e motivar – Neste caso, o trabalho do orador deverá ser canalizado para obtenção de argumentos, provas, análise de objeções e de pontos que possam ser refutados.

• Entreter – O orador deverá contar com a sua presença de espírito, humor, ironia e informações que não exijam grande esforço de entendimento ou demasiada reflexão do público.

• Promover-se – Objetivo próprio de candidatos a cargos eletivos. O tribuno deverá transmitir informações que sutilmente ressaltem seus princípios de moral, honestidade e interesse pelo próximo, ou demonstrar conhecimento e habilidade no trato de matérias que provoquem a admiração dos ouvintes.

2º Mandamento –

CONHEÇA SEU PÚBLICO

Precisamos saber para quem vamos falar. Afinal, só falamos porque existe quem irá nos ouvir. Numa apresentação, tudo deverá estar de acordo com o auditório. Usaremos com mais ou menos intensidade a voz, dependendo da quantidade de pessoas presentes; escolheremos o tipo de vocabulário de acordo com a capacidade de compreensão da platéia. Adaptaremos a extensão e a abrangência dos gestos, considerando o nível e número de participantes, assim como selecionaremos as informações, tendo em vista as expectativas e necessidades dos ouvintes que as receberão.

Algumas questões precisam de respostas para conhecermos melhor o público e darmos a ele as informações apropriadas:

• O que motivou os ouvintes a comparecerem à apresentação? – Para informação ou aprimoramento profissional, necessidade social, para representar ou substituir, por curiosidade, para acompanhar outras pessoas, por ser conhecida do orador, para se entreter;

• Quanto os ouvintes já sabem sobre o assunto? – Descobrir o que as pessoas já sabem sobre o assunto, além de evitar repetições desnecessárias que poderiam até arrefecer o seu interesse, permite aferir a sua capacidade de compreensão e determinar o grau de aprofundamento a ser estabelecido.

• O que move os ouvintes? – Qual a grande alavanca que movimenta a vida desses ouvintes? Precisamos descobrir qual o apelo que os leva à ação e a tomar iniciativas. O dinheiro? O amor? A segurança? O prestígio social? A realização profissional? O bem-estar da família? A religião? A política? O prazer?

• Qual o espírito de participação dos ouvintes? – Motivado, amistoso, apático ou resistente.

• Qual o sexo, idade, nível sociocultural e raça do auditório presente?

3º Mandamento –

FAÇA UMA LISTA DAS IDÉIAS QUE VOCÊ GOSTARIA DE ABORDAR

Após cumprir integralmente as duas etapas anteriores, é fundamental que você faça uma lista das idéias que gostaria de abordar em sua apresentação. Procure não censurar nada, incluindo tudo aquilo que poderá ser falado em sua exposição.

5

Page 6: Apostila de Comunicação Verbal e Oratória

4º Mandamento –

PESQUISE E ESCOLHA AS INFORMAÇÕES SOBRE O TEMA

Vamos sugerir alguns critérios para completar o levantamento de dados sobre a matéria a ser exposta.

• Não censure nada, vá anotando tudo o que puder ser necessário;

• Recorra aos seus próprios conhecimentos;

• Converse com outros especialistas;

• Consulte as bibliotecas, livrarias e arquivos de jornais;

• Pesquise sites e portais direcionados;

• Consulte os filmes;

• Visite o local da apresentação;

• Monte um arquivo próprio;

• Concentre-se no assunto.

5º Mandamento –

SELECIONE AS IDÉIAS MAIS IMPORTANTES CONSIDERANDO O OBJETIVO DA APRESENTAÇÃO, O PÚBLICO-ALVO E O TEMPO DISPONÍVEL.

De acordo com o objetivo da apresentação, seu público-alvo e o tempo de que dispõe para a fala, fundamente suas idéias.

Quando precisamos falar para um público infantil, há a necessidade de que o vocabulário seja mais simples e a duração da fala não poderá ser extensa. Por outro lado, quando falamos para um público totalmente desmotivado, precisamos ter o objetivo de motivá-los sobre a importância do que falamos.

6º Mandamento –

TENHA COMEÇO, MEIO E FIM.

Separe sua apresentação em três partes bastante distintas: introdução, assunto central e conclusão.

Na introdução, conte o que vai falar e desperte o interesse do público com informações iniciais sobre a importância do assunto e da aplicação prática dos conhecimentos na vida dos ouvintes.

6

Page 7: Apostila de Comunicação Verbal e Oratória

Durante o assunto central, desenvolva o assunto contando tudo aquilo que preparou de interessante, importante e curioso. Para isto, utilize argumentos favoráveis às suas idéias e aproveite para refutar possíveis objeções que aparecerem.

Na conclusão, recapitule o que falou em poucas palavras e ofereça soluções se você apresentou problemas. Também demonstre entusiasmo e coloque-se à disposição para esclarecer dúvidas através de perguntas ao final, quando se sentir preparado para isto.

7º Mandamento –

PREVEJA AS PERGUNTAS QUE O PÚBLICO PODERÁ FAZER

Imagine todas as perguntas que o auditório poderá fazer, de acordo com o conhecimento e interesse que possui do assunto. Esta atitude possibilitará uma preparação mais consistente evitando que perguntas difíceis não tenham respostas satisfatórias.

Seja previdente!

8º Mandamento –

VISITE O AMBIENTE ONDE VAI SE APRESENTAR

Uma questão bastante importante, mas desprezada por muitos oradores se refere à acomodação dos ouvintes presentes ao auditório. Todos já fomos obrigados a assistir palestras de pé e isto provavelmente lhe traz lembranças nada agradáveis. Você se lembra quão difícil foi prestar atenção às palavras de quem discursava.

Neste sentido, passaremos a analisar alguns pontos que devem chamar sua atenção para que o resultado de sua exposição possa ser o positivamente esperado:

Visite o local com antecedência – Verifique pessoalmente a qualidade do som, o volume do alto-falante, a melhor posição da tribuna, a necessidade de trazer cabos ou microfones próprios, a possibilidade de ruídos externos atrapalharem sua explanação, a melhor disposição das cadeiras. Caso haja impossibilidade de verificação anterior, peça à pessoa que o convidou ou a alguém que o possa fazê-lo bem. Desta forma você não correrá o risco de chegar ao local e verificar que ele não dispõe da infra-estrutura mínima necessária.

A iluminação da sala – É imprescindível que o ambiente seja claro, mas cujas janelas não permitam que o auditório veja o que se passa no exterior e, sobretudo, não fiquem por trás do orador. Além disso, a sala deve ser nua, para que a decoração das paredes não desvie a atenção dos ouvintes.

Tamanho do auditório – O espaço físico comporta o número de pessoas esperadas para ouvi-lo discursar? Caso a resposta seja negativa, qual o local mais adequado? Estas são perguntas que devem ser objeto de discussão e análise por parte do comunicador, pois um ambiente excessivamente repleto de pessoas pode vir a prejudicar todo o desenvolvimento da apresentação. Você se lembra daquela pequena sala onde assistiu certa vez uma palestra de alguém bastante conhecido, onde quase não conseguia respirar e ainda por cima lembrava o ônibus lotado das seis da tarde? É exatamente disto que estou falando.

7

Page 8: Apostila de Comunicação Verbal e Oratória

A acomodação – Como todos já sabemos, torna-se um martírio assistir a uma apresentação de pé ou sentado, quando a cadeira é desconfortável. Entendida esta premissa, vale conferir que tipo de acomodação o auditório oferece ao público esperado. Quando a acomodação for desfavorável não tenha dúvida, seja rápido em sua exposição. Poupe o ouvinte de maiores delongas. Lembre-se: uma má acomodação retira grande parte do interesse do ouvinte e o faz antecipadamente “sonhar” com a despedida do comunicador.

Ambientes ao ar livre ou abertos – Quando a apresentação for ao ar livre e você não puder se utilizar de microfones, é coerente que o discurso seja breve, visto que sua voz não chegará muito longe e haverá necessidade de forçá-la, o que provocará rouquidão e dor. Atente-se também quanto a possibilidade de o sol estar bastante forte e atrapalhar sua visão ou a dos ouvintes durante a fala. Havendo probabilidade de chuva, o melhor a fazer é transferir a apresentação para um local coberto ou adiar a data da mesma

9º Mandamento –

DEFINA QUAL RECURSO AUDIOVISUAL MELHOR SE ENCAIXA EM SUA FALA

Inicialmente, vale ressaltar que quando transmitimos uma mensagem apenas verbalmente, após três dias os ouvintes se lembrarão somente de 10% do que falamos; se, entretanto, transmitimos a mensagem verbalmente, mas com o auxílio de recursos audiovisuais, a platéia ainda se lembrará de 65% do que foi comunicado.

O último passo no processo de preparação da sua fala é definir qual recurso audiovisual poderá atingir os seguintes objetivos:

a) Destacar as informações importantes;

b) Simplificar o acompanhamento do raciocínio por parte dos ouvintes;

c) Aumentar a capacidade de atenção e memorização por parte do auditório.

Portanto, não faça uso de recursos visuais para facilitar a apresentação de seu discurso, pois poderá acontecer qualquer tipo de problema e você ficará totalmente desnorteado. É o aconteceu certa vez com um palestrante que guardava todas as informações em transparências e não se preocupava em dominar a matéria. Certo dia, estava ele dirigindo as primeiras palavras ao auditório quando a lâmpada do retroprojetor queimou e não havia outra substituta. Depois desse episódio, ele entendeu a finalidade das transparências; contudo, o estrago já estava feito...

8

Page 9: Apostila de Comunicação Verbal e Oratória

MÓDULO 02 – LINGUAGEM CORPORAL

Quando conhecemos alguém, ficamos sempre com uma determinada impressão dessa pessoa quase que instantaneamente. Inclusive, pesquisas mostram que as pessoas nos julgam logo nos primeiros 15 segundos. Através do impacto visual que causamos, passamos mensagens positivas ou negativas. Durante as palestras e reuniões, também se confia nestas impressões.

O público analisa o seu comportamento detalhadamente. Qualquer gesto mínimo é decodificado e serve como medida de avaliação. Não só o seu vestuário mas também a sua postura, o aperto de mão e até os movimentos dos braços e pernas...

A comunicação verbal é feita conscientemente, pois o ser humano tem maior facilidade para raciocinar primeiro e depois falar. Por outro lado, a grande maioria das pessoas utiliza sua linguagem corporal de forma inconsciente, embora possamos usá-la também de forma consciente. Ao mesmo tempo que você pensa, transparece através de sinais corporais.

Qual o problema?

O problema é que a comunicação não-verbal é responsável pela primeira impressão de uma pessoa.

O cientista norte-americano Mehrabian elaborou um estudo sobre os níveis de comunicação do ser humano e concluiu: 55% da mensagem é transmitida via linguagem corporal;38% pela voz; 7% pelas palavras.

É claro que devemos ter cuidados! Como afirma Pierre Weil, o “Corpo Fala”. Vejamos.

COMUNICAÇÃO VISUAL (OLHOS)

9

Page 10: Apostila de Comunicação Verbal e Oratória

A natureza da troca de olhares transmite uma enormidade de informações. A dilatação das pupilas, a freqüência com que a pessoa pisca, a direção do olhar e a maneira como os olhos estão abertos, tudo isso transmite mensagens muito claras.

Em conseqüência destas informações, o olhar desempenha um papel crucial durante as apresentações em público, pois é uma maneira de obter feedback sobre pontos durante a palestra ou reunião. Ainda, pode ser usado ainda como sinal de sincronia.

Segundo sérias pesquisas realizadas no campo comportamental, as pessoas olham para as outras por volta de 75% do tempo em que estão falando, mas apenas 40% do tempo em que estão ouvindo. Daí a necessidade de “ouvirmos com os olhos” enquanto o outro fala.

Cuidados:

Desviar o olhar – significa que a pessoa está hesitante ou falando ou pensando sem fluência.

Não cravar os olhos no chão ou no teto.

Pessoas que procuram olhar as outras nos olhos enquanto falam são vistas não apenas como excepcionalmente bem dispostas, mas também como mais confiáveis e sérias.

Olhar direto significa ameaça, ao passo que interromper ou evitar o olhar provavelmente é sinal de apaziguamento.

Fechar os olhos enquanto está falando significa que a pessoa está entendiada ou se sente superior. Pessoas assim negam tanto a quem estão falando quanto a quem estão ouvindo a oportunidade de receber e dar feedback.

Olhe para todos os presentes, contudo tome o cuidado de não fixar demasiadamente o olhar em algum ouvinte particular. Isto demonstra que você deseja falar com todos individualmente.

O olhar serve para encorajar e persuadir todos os seres humanos. Por isto mesmo, o olhar franco é sempre interpretado como uma atitude positiva.

EXPRESSÃO FACIAL

A grande maioria de nós julga as pessoas com base na expressão facial. Quantas vezes não encrencamos com aquele pregador porque ele não sorria e, ainda por cima, ficava fazendo caretas e trejeitos enquanto falava.

As expressões faciais das pessoas em entrevistas, reuniões, palestras ou atendendo a clientes transmitem preciosas mensagens sobre seu estado interior, principalmente se você observar como as expressões mudam em resposta ao que está sendo dito. É, a máscara cai!

Infelizmente, ou felizmente, os olhos, a boca e as sobrancelhas podem fazer movimentos independentes e oferecer inúmeras expressões diferentes. O nariz pode se alargar ou se contrair numa expressão de escárnio, por exemplo.

A cor, a textura e a umidade da pele podem passar muitas informações sobre o estado de espírito e as condições de saúde de uma pessoa. As simples linhas das sobrancelhas, da testa e da boca em diferentes expressões podem transmitir pelo menos 10 mensagens emocionais.

Sorriso

Impressionantes evidências físicas demonstram que o sorriso não é apenas conseqüência de um sentimento de felicidade ou contentamento, mas que ter um sorriso nos lábios pode induzir a alterações fisiológicas na temperatura do corpo, no ritmo cardíaco, na resistência da pele, e assim por diante. Assim, adotar uma expressão sorridente pode resultar em estados de espírito positivos. Tal comportamento tem a vantagem adicional de fazer com que as pessoas retribuam o sorriso.

10

Page 11: Apostila de Comunicação Verbal e Oratória

Faça a experiência consigo, sorria agora! Que tal?

BRAÇOS E MÃOS

Os gestos podem revelar algo do estado emocional das pessoas, principalmente sobre seu nível de excitação ou ansiedade. Ex.: ficar se tocando revela constrangimento, dúvida e ansiedade.

Sabendo disto, sugiro que tenha muita atenção com as recomendações que faço logo abaixo.

Cuidados:

É importante que o gesto seja feito de forma natural, sendo feito antes ou junto com a palavra, não depois.

Os dois maiores erros da gesticulação são a ausência e o excesso de gestos.

Esfregar as mãos significa expectativa ou frio. Fechar as mãos (na frente do rosto ou sobre uma mesa) – indica confiança ou frustração.

Mover as mãos abruptamente (para cima ou para baixo) – é geralmente um gesto positivo de confiança.

Mostrar o polegar (passando-o na gola do casaco ou nos bolsos das calças) – demonstra superioridade ou mesmo pomposidade, chegando a ser ridículo.

Mãos atrás das costas, nos bolsos ou braços cruzados – gestos defensivos, demonstram que o orador está inseguro ou possui desinteresse em falar.

Braços e mãos apoiados sobre a mesa, tribuna ou haste do microfone são compreendidos como refúgio da insegurança (buscando apoio em um ponto certo).

Gestos abaixo da linha da cintura ou acima da linha da cabeça também precisam ser evitados.

Coçar a cabeça, mexer na aliança, na pulseira, distrair-se com um lápis ou caneta também passa uma impressão negativa ao público presente ou perante seu interlocutor.

Colocar a mão na boca (possivelmente disfarçando uma tosse falsa ou um bocejo) é geralmente associado à mentira.

Tocar o nariz – já se disse que se uma pessoa que está falando tocar sua boca com as mãos, ela pode estar mentindo, ao passo que se a pessoa que estiver ouvindo fizer a mesma coisa, pode ser que ela ache que a pessoa que está falando esteja mentindo.

Levar as mãos aos olhos (nada vejo!) ou às orelhas (nada ouço!), arranhar o pescoço, puxar a gola ou levar os dedos à boca (para roer as unhas) são gestos vistos como sinais de que a pessoa está enganando os outros, não está muito certa do que está falando ou simplesmente está ansiosa.

Tocar o queixo, as faces ou o maxilar é um gesto geralmente associado ao ato de pensar (avaliação do que está sendo dito ou reflexão sobre uma decisão a ser tomada) ou está ocasionalmente associado ao tédio.

Esfregar a nuca é sinal de frustração.

Evite ficar o tempo todo com o dedo indicador em forma acusadora.

PERNAS E PÉS

A principal função das pernas é conferir sustentação ao corpo. Logo, qualquer atitude que impeça uma boa disposição dos membros inferiores, irá contribuir para que todo o corpo fique desequilibrado reproduzindo uma imagem ruim àquele que fala.

11

Page 12: Apostila de Comunicação Verbal e Oratória

Cuidados:

Cruzar as pernas com apoio no tornozelo passa a idéia de frieza ou autodefesa.

Movimentos desordenados demonstrando instabilidade emocional para o público.

Pernas muito abertas ou fechadas precisam ser evitadas pelo comunicador, pois refletem uma postura prejudicial àquele que fala.

Pernas muito rígidas demonstram instabilidade emocional e fazem com que o orador seja visto como alguém hesitante.

Cuidado para não tropeçar nos fios de equipamentos de som e microfones espalhados pelo chão.

É considerado falta de respeito apoiar o peso do corpo sobre algo (como uma mesinha, por exemplo) porque tal postura indica desatenção e relaxamento.

Dicas:

Conduzir reuniões com todos os participantes em pé costuma garantir que elas durem menos.

Fale sentado, se puder ver todos os ouvintes e eles também puderem vê-lo. Quando sentado, evite cruzar os pés em forma de “x” embaixo da cadeira, não estique as pernas, nem penda o corpo demasiadamente para um dos lados. Posicione-se com os dois pés no chão, ou cruze uma das pernas sobre a outra.

Nas demais situações, prefira falar de pé.

Apóie seu corpo ora sobre uma perna, ora sobre a outra.

Movimente-se pela sala ou auditório. Evite ficar parado num mesmo lugar por muito tempo pois isso pode cansar os ouvintes.

OUTRAS DICAS DE GESTICULAÇÃO E POSTURA

• Fale com clareza, sem declamar. Da mesma maneira, evite gritar durante sua fala.

• Não empregue sarcasmo ou expressões maliciosas.

• Não provoque risadas em demasia, tornando-se palhaço.

• Não use gírias ou piadas, nem elogie exageradamente a si mesmo.

• Não se expresse de maneira presunçosa ou orgulhosa.

• Vista-se de acordo com o ambiente e os ouvintes presentes.

• Não dê socos na mesa ou púlpito.

• Não exagere em tirar e colocar os óculos, nem fique arrumando a gravata a todo instante.

• Não fique olhando o relógio todo o tempo.

• Não procure imitar alguém.

12

Page 13: Apostila de Comunicação Verbal e Oratória

MÓDULO 03 – A IMPORTÂNCIA DA VOZ

“O vencedor... Ah, o vencedor? A gente o conhece pela voz”.

Fred Jorge

É muito comum ouvirmos alguém dizendo que tal pessoa “imposta a voz para falar”. Contudo, mesmo usando o verbo “impostar”, a idéia que embasa tal afirmação é equivocada e não expressa o que realmente é a impostação vocal.

Para muitos impostar a voz parece algo requintado, que nem todo mundo pode aprender; acham que impostação envolve uma técnica muito difícil por causa do volume de conhecimentos e do esforço rigoroso que exige. No entanto, a impostação vocal significa saber colocar a voz de forma conveniente e adequada; servindo-se apenas da função fisiológica dos órgãos que produzem o som.

Impostar a voz é colaborar com a natureza; saber respirar corretamente, emitir o som, refletindo-o nos ressoadores e obtendo da voz o melhor rendimento com o mínimo de esforço. O que distingue um profissional da voz dos demais é justamente a impostação. Há pessoas que normalmente usam a voz de forma inadequada, não conseguindo projetá-la quando falam ou cantam. Quando alguém se propõe a impostar a voz, tem algo em mente e uma meta almejada. Quer melhorar como pessoa, quer melhorar sua imagem e estar devidamente preparado para exercer o seu papel no mercado de trabalho e na vida social.

A voz é a expressão sonora da personalidade. Ela registra e recebe o impacto das emoções. É um instrumento vivo, que faz parte da pessoa. Impostar a voz, na verdade, é projetar a pessoa em seu todo. Porque uma voz agradável, clara e sonora acaricia os ouvidos, facilitando a transmissão de idéias e a expressão de sentimentos.

A agudeza, a estridência, a rouquidão, a dissonância, a falta de volume e a monotonia são características indesejáveis numa voz. Algumas dessas características são de origem física, outras

13

Page 14: Apostila de Comunicação Verbal e Oratória

decorrem de erros na emissão dos sons ou no pronunciamento das palavras e podem estar relacionadas a problemas psicológicos ou falhas educativas.

Para corrigir ou atenuar as características indesejáveis da voz é preciso fazer exercícios de treinamento e conscientização para superação pessoal, quando o problema for pequeno. Em caso de defeitos mais complexos, é aconselhável procurar um médico, fonoaudiólogo ou psicólogo.

Seja qual for o estado em que a pessoa se encontre, vale a pena lutar por ter uma boa voz. A recompensa é a realização pessoal.

Fermino Neto, in “Solte a voz como os profissionais”

DICAS BÁSICAS PARA UMA BOA EMISSÃO

Podemos desenvolver hábitos e atitudes positivas para uma boa voz e fala. Observe algumas sugestões:

1. Mantenha-se sempre hidratado, bebendo pelo menos dois litros de água (8 a 10 copos) ao

longo do dia.

2. Evite álcool destilado antes de suas palestras. O uso de voz profissional e o fumo também são

incompatíveis. Modere o consumo de cafeína (café e chá preto).

3. Evite alimentos pesados e excessivamente condimentados, principalmente à noite, antes de

dormir.

4. Reduza o uso da voz quando em condições de saúde limitadas, especialmente nos quadros de

gripes, resfriados ou alergia das vias respiratórias.

5. Monitore sua voz para verificar se você não está falando mais forte (alto) que o necessário.

6. Evite usar voz muito grave (grossa) ou muito aguda (fina), fora de seu tom habitual.

7. Evite conversas em ambientes ruidosos.

8. Não fale rapidamente por longo tempo.

9. Evite falar enquanto faz exercícios físicos ou carrega peso.

10. Articule corretamente as palavras, abrindo bem a boca para amplificar os sons.

11. Aqueça a voz com exercícios específicos, antes de usá-la de forma intensiva.

12. Reconheça e evite as sensações de esforço vocal, tais como ardor, tensão no pescoço e falta

de ar na fala.

13. Use roupas confortáveis, que não apertem a região do pescoço, do tórax e abdômen.

14

Page 15: Apostila de Comunicação Verbal e Oratória

14. Permaneça o menor tempo possível em lugares com muita poluição atmosférica, fumaça,

pouca ventilação, poeira ou mofo.

15. Evite mudanças bruscas de temperatura e vista-se sempre adequadamente ao clima.

16. Reduza sua permanência em locais com ar condicionado.

17. Faça um período de repouso vocal após o uso intensivo da voz.

18. Nunca se auto-medique.

EXERCÍCIOS PRÁTICOS

Tatibitate

a) Maria-mole é molenga. Se não é molenga, não é maria-mole. É coisa malemolente, nem mala, nem mola, nem maria, nem mole.

b) O tempo perguntou pro tempo qual é o tempo que o tempo tem. O tempo respondeu pro tempo que não tem tempo pra dizer pro tempo que o tempo do tempo é o tempo que o tempo tem.

c) É um dedo, é um dado, é um dia. É um dia, é um dado, é um dedo. É um dedo, é um dia, é um dado. É um dado, é um dedo, é um dia. É um dia, é um dedo, é um dado. É um dado, é um dia, é um dedo.

d) Olha o sapo dentro do saco, o saco com o sapo dentro, o sapo batendo papo e o papo soltando o vento.

e) A sábia não sabia que o sábio sabia que o sabiá sabia que o sábio não sabia que o sabiá não sabia que a sábia não sabia que o sabiá sabia assobiar.

f) Tinha tanta tia tantã. Tinha tanta anta antiga. Tinha tanta anta que era tia. Tinha tanta tia que era anta.

g) O doce perguntou pro doce qual é o doce mais doce que o doce de batata-doce. O doce respondeu pro doce que o doce mais doce que o doce de batata-doce é o doce de doce de batata-doce.

h) Feijão, melão, pinhão, mamão. Meijão, malão, feinhão, pimão. Pijão, feilão, manhão, memão. Majão, pilão, menhão, feimão.

i) Três pratos de trigo para três tigres tristes.

15

Page 16: Apostila de Comunicação Verbal e Oratória

j) A lontra prendeu a trompa do monstro da pedra e a prenda de prata de Pedro, o pedreiro.

k) Paga o pato, dorme o gato, foge o rato, paga o gato, dorme o rato, foge o pato, paga o fato, dorme o pato, foge o gato.

l) É crocogrilo? É cocodrilo? É cocrodilo? É cocodilho? É corcodilho, É crocrodilo? É crocodilho? É corcrodilho? É cocordilo? É jacaré? Será que ninguém acerta o nome do crocodilo mané?

m) Um ninho de mafagafas tinha seis mafagafinhos. Tinha também magafaças, maçagafas, maçafinhos, mafafagos, magaçafas, maçafagas, magafinhos. Isso além dos magafafos e dos magafagafinhos.

n) O desinquivincavacador das caravelarias desinquivincavacaria as cavidades que deveriam ser desinquivincavacadas.

o) Disseram que na minha rua tem paralelepípedo feito de paralelogramos. Seis paralelogramos tem um paralelepípedo. Mil paralelepípedos tem uma paralelepipedovia. Uma paralelepipedovia tem mil paralelogramos. Então uma paralelepipedovia é uma paralelogramolândia?

p) Lalá, Lelé e Lili e suas filhas Lalalá, Lelelé e Lilili e suas netas Lalelá, Lelalé e Lileli e suas bisnetas Lilelá, Lalilé e Lelali e suas tataranetas Laleli, Lilalé e Lelilá cantavam em coro LALALALALALALALALÁ.

q) Sabendo o que sei e sabendo o que saber e o que não sabes e o que não sabemos, ambos saberemos se somos sábios, sabidos ou simplesmente saberemos se somos sabedores.

r) Se a aranha arranha a rã, se a rã arranha a aranha, como a aranha arranha a rã? Como a rã arranha a aranha?

s) Não confunda ornitorrinco com otorrinolaringologista, ornitorrinco com ornitologista, ornitologista com otorrinolaringologista, porque ornitorrinco é ornitorrinco, ornitologista é ornitologista e otorrinolaringologista é otorrinolaringologista.

t) Um grego é gago, outro grogue é gagá. Tem um grego gagá e um grogue gago. Tem também um grego grogue e um gago gagá.

u) Pedro tem o peito preto. O peito de Pedro é preto. Se o peito de Pedro é preto, o peito do pé de Pedro é preto?

v) Larga a tia, largatixa! Lagartixa, larga a tia! Só no dia em que sua tia chamar largatixa de lagartixa!

w) Mefistófeles Felestofisme fez com que Tomelesfisse fizesse os lesfemefistos e os fisfemetoles com os femetofisles e os tolesmefifes. Foi daí que nasceu um metofisfeles felestofismezinho.

x) Se o arcebispo de Constantinopla quisesse se desarcebispoconstantinapolitanizar, qual seria o desarcepispoconstantinapolitanizador que desarcebispoconstantinapolitanizaria?

Interpretação

Procure colocar ritmo, emoção, vida, em tudo o que fizer nesta etapa!

1) Cante apaixonadamente a escala musical, subindo e descendo:Dó, ré, mí, fá, sol, lá, si, dóDó, si, lá, sol, fá, mi, ré, dó

16

Page 17: Apostila de Comunicação Verbal e Oratória

2) Diga esta frase dividindo as sílabas de cada palavra:Estou completamente apaixonada(o) pela vida.

3) Diga esta frase, dando uma paradinha antes das três últimas palavras:O principal defeito das pessoas que não treinam a voz tecnicamente é não pronunciar a

última, ou últimas, sílabas após a sílaba tônica. E tenho dito!

4) Diga primeiro cantando e depois falando:Estou muito contente por estar ao seu lado.

5) Repita acentuando as palavras grifadas:a) Alguém fechou a porta.b) Alguém fechou a porta.c) Alguém fechou a porta.

6) Diga a frase abaixo:1º - com euforia2º - envergonhado3º - com raiva4º - como se estivesse triste5º - nem alegre, nem triste, mas normal6º - ofeganteSerá o Benedito que o Benvindo Benedito, que eu não acredito chamou de

maldito o esquisito Expedito.

7) Diga esta frase como se fosse iniciar um discurso para especialistas:- Meus amigos, o principal retorno do treinamento da voz é satisfação pessoal. Usar corretamente

a voz significa poder de comunicação no rádio, na TV, em público e até na roda de amigos. Hoje, mais do que nunca, está claro: comunicar é preciso!

8) Diga como se você fosse um líder religioso:“Pois eu vos afirmo que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes, e não viram, e

ouvir o que ouvís, e não ouviram”. (Lucas 10, 24)

9) Declame emocionadamente este verso de Gonzaguinha:“Quando eu soltar a minha voz, por favor entenda, não se espante e cante que o seu

canto é minha força pra cantar.”

10) Leia em voz alta “O DESIDERATA”:

“No meio do barulho e da agitação, caminhe tranqüilo, pensando na paz que você pode encontrar no silêncio. Procure viver em harmonia com as pessoas que estão ao seu redor, sem abrir mão da própria dignidade. Fale a sua verdade, clara e mansamente; escute a verdade dos outros, pois eles também têm a sua própria história.

Evite pessoas agitadas e agressivas: elas afligem o nosso espírito. Não se compare aos demais, olhando as pessoas como superiores ou inferiores a você; isso o tornaria superficial e amargo. Viva intensamente os seus ideais e o que você já conseguiu realizar. Conserve o interesse pelo seu trabalho, por mais humilde que seja; ele é um verdadeiro tesouro, na contínua mudança dos tempos. Seja prudente em tudo o que fizer, porque o mundo está cheio de armadilhas, mas não fique cego para o bem que sempre existe. Há muita gente lutando por nobres causas; em toda a parte a vida está cheia de heroísmo. Seja você mesmo, sobretudo não simule afeição e não transforme o amor numa brincadeira. Pois no meio de tanta aridez ele é perene como a relva. Aceite, com carinho, o conselho dos mais velhos e seja compreensivo com os impulsos inovadores da juventude.

17

Page 18: Apostila de Comunicação Verbal e Oratória

Cultive a força do espírito: você estará se preparando para enfrentar as surpresas da sorte. Não se desespere com perigos imaginários: muitos temores têm sua origem no cansaço e na solidão. Ao lado de uma sadia disciplina conserve, para consigo mesmo, uma imensa bondade. Você é filho do Universo, irmão das estrelas e árvores: você merece estar aqui. E, mesmo que você não possa perceber, a Terra e o Universo vão cumprindo o seu Destino... Procure, pois, estar em paz com Deus, seja qual for o nome que você lhe der. No meio dos seus trabalhos e aspirações, na fatigante jornada pela vida, conserve – no mais profundo do ser – a harmonia e a paz. Acima de toda mesquinhez, falsidade e desengano, o mundo ainda é bonito!

Caminhe com cuidado e partilhe com os outros a sua felicidade.

Faça tudo para ser feliz!”

(O Desiderata, Cid Moreira, Edições Paulinas)

♪♪♪ ♫ ♫ Cantarole

PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES (Geraldo Vandré)

1) Caminhando e cantando e seguindo a canção Somos todos iguais, braços dados ou não Nas escolas, nas ruas, campos, construções Caminhando e cantando e seguindo a canção

Vem, vamos embora que esperar não é saberQuem sabe faz a hora não espera acontecer (2X)

2) Pelos campos a fome em grandes plantações Pelas ruas marchando indecisos cordões Ainda fazem da flor seu mais forte refrão E acreditam nas flores vencendo canhão

3) Há soldados armados, amados ou não Quase todos perdidos de armas na mão Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição De morrer pela pátria e viver sem razão

4) Nas escolas, nas ruas, campos, construções Somos todos soldados, armados ou não Caminhando e cantando e seguindo a canção Somos todos iguais, braços dados ou não

VOCÊ (Tim Maia)

Você é algo assim...É tudo pra mimÉ como eu sonhava, baby!

Você é mais do que seiÉ mais que penseiÉ mais que eu esperava, baby!

Sou feliz... agora18

Page 19: Apostila de Comunicação Verbal e Oratória

Não, não vá embora não....

MÓDULO 04 – COMO FAZER UMA APRESENTAÇÃO PARTE POR PARTE

ROTEIRO DE APRESENTAÇÃO

Você poderá dividir sua apresentação utilizando o seguinte roteiro:

INTRODUÇÃO – cumprimente o público e diga qual é o tema e o por quê da sua importância

PONTOS POSITIVOS – descreva as vantagens ou benefícios

PONTOS NEGATIVOS – descreva as objeções, quando houver

DISCUSSÃO – confronte as vantagens com as desvantagens

PONTO DE VISTA PESSOAL – tire suas conclusões

CONCLUSÃO – pontos principais que precisam ser gravados pela platéia

TÉCNICAS INTERESSANTES

Alguns recursos que deixarão sua apresentação mais atrativa:

19

Page 20: Apostila de Comunicação Verbal e Oratória

PROPOSIÇÃO - Informamos aos ouvintes qual é nosso assunto, e aonde pretendemos chegar com ele. Resumo da apresentação em uma frase ou idéia a respeito do tema.

RETROSPECTO HISTÓRICO - O orador faz um levantamento histórico do assunto fornecendo informações sobre o passado, o presente e a perspectiva de futuro do tema discutido.

QUADRO COMPARATIVO – Comparação de medidas desconhecidas para o ouvinte com medidas semelhantes, que possam ser rapidamente identificadas.

DADOS ESTATÍSTICOS – Exposição de dados que comprovem a veracidade das informações prestadas à assistência.

USO DE ILUSTRAÇÕES – Embora não substitua a linha de argumentação, torna claro o que já foi informado.

EXEMPLOS E TESTEMUNHOS – Que fundamentam as idéias e oferecem credibilidade ao público ouvinte.

A INTRODUÇÃO DA FALA

A introdução é a parte do discurso em que nos dedicamos a:- conquistar a atenção dos ouvintes;- romper sua resistência;- cativar sua disposição favorável.

VOCATIVO

Às primeiras palavras que o orador dirige aos presentes a fim de cumprimentá-los como sinal de respeito e admiração chamamos vocativo. As dúvidas a respeito de como fazê-lo sempre levam muitos alunos a criarem confusão, por isso decidimos registrar algumas informações importantes.

a) Quando não há mesa de honra

• Dirija-se a todos de uma forma direta e rápida - “Boa-noite, Senhoras e Senhores”;• Ou então cumprimente as autoridades presentes e/ou amigos estendendo sua saudação

ao restante do público – “Senhor Prefeito Municipal José da Silva; Caro Diretor João Meneses; demais colegas presentes; Boa-noite!”.

b) Quando há mesa de honra

• Inicie o vocativo saudando o Presidente da Reunião ou Diretor da Mesa;• Prossiga depois cumprimentando os outros componentes, começando sempre pela pessoa

mais importante até chegar à de menor importância;Exemplo: “Senhor Presidente da Mesa, Dr. Antenor Antena; Excelentíssimo Sr. Governador do Estado, Dr. Juca Mário; Senhor Prefeito Municipal, José da Silva; demais autoridades presentes; Boa noite!”

Precauções

1) Há eventos em que muitos oradores se apresentam no mesmo dia e todos querem saudar os presentes à mesa de honra. Evite este tipo de gafe saudando de maneira mais simples: “Muito boa-noite a todos”.

20

Page 21: Apostila de Comunicação Verbal e Oratória

2) Confira muito bem a ficha onde anotou os nomes de todos os presentes à mesa de honra para que erros ou incorreções não ocorram.

3) É interessante que o número de pessoas à mesa seja ímpar para que exatamente metade dos convidados fique à direita do seu Presidente e os outros 50% à sua esquerda. Ressaltando que é deselegante designar uma mulher para ser “ponta” de qualquer lado da mesa.

OS RECURSOS MAIS USADOS COMO INTRODUÇÃO SÃO:

aludir à ocasião;

elogiar ou valorizar a platéia;

usar as características positivas do orador;

frase ou informação que provoque impacto;

fato bem-humorado;

uma história ou narrativa interessante;

levantamento de uma reflexão;

apresentação da utilidade, vantagens e benefícios do assunto;

fazer promessa de brevidade;

SITUAÇÕES ESPECIAIS:

Quando o orador...

- não possui credibilidade – demonstrar conhecimento e experiência de forma sutil;

- é jovem demais – fazer uma citação, transferindo para si a credibilidade do autor;

- é desconhecido – aproveitar circunstância de pessoa, tempo ou lugar;

- desperta inveja ou rivalidade – elogiar sinceramente o auditório.

ATITUDES QUE DEVEM SER EVITADAS:

explicar a falta de tempo para expor o que desejava;

contar piadas;

fazer perguntas quando não desejar a resposta;

pedir desculpas ao auditório;

tomar partido sobre assuntos polêmicos ou controvertidos;

começar com palavras inconsistentes, usar chavões ou frases feitas;

criar expectativas que não possam ser cumpridas;

mencionar acontecimentos que incomodam o público, sem condições de resolver o problema;

mostrar-se muito humilde diante de ouvintes importantes;

ser muito previsível.

21

Page 22: Apostila de Comunicação Verbal e Oratória

CUIDADOS COM A CONCLUSÃO

A conclusão de uma fala caracteriza-se pelos seguintes traços: Deve ser breve (menor ainda que a introdução); É a única parte da apresentação que deve ser anunciada, fazendo com que os ouvintes fiquem

mais atentos.

POSSUI DOIS ELEMENTOS ESSENCIAIS:

a) RECAPITULAÇÃO: Contamos numa única frase ou duas a essência do conteúdo que acabamos de apresentar. Poderá ser suprimida, se a linha de argumentação for simples e curta.

b) EPÍLOGO: As palavras devem ser dirigidas mais para o sentimento que para a razão. É o momento mais apropriado para o uso da emoção.

PODEMOS ENCERRAR AS APRESENTAÇÕES DE DUAS MANEIRAS: Aumentando a velocidade e a intensidade da fala; Diminuindo a velocidade e a intensidade da fala.

ALGUMAS FORMAS DE CONCLUIR SÃO: Levantar uma reflexão; Usar uma citação ou frase poética; Pedir ação; Elogiar o auditório; Aproveitar um fato bem-humorado; Aludir à ocasião; Contar uma fábula ou fato histórico;

ALGUNS CUIDADOS ESPECIAIS DEVEM SER TOMADOS NA CONCLUSÃO: Evitar palavras hesitantes ou frases inconsistentes, como, por exemplo: “Era isso o que tinha

para dizer. Muito obrigado”; Não ficar parado diante do público esperando que os aplausos cessem; Programar a sua saída para não ficar parado na frente do público, sem saber para onde ir; Não revelar seus sentimentos negativos sobre a sua performance; Utilizar expressões como “Assim sendo....”, “Desta forma....”, se a conclusão foi fraca e sem

vibração, pois darão abertura para um novo encerramento com condições de resgatar a emoção não aproveitada.

22

Page 23: Apostila de Comunicação Verbal e Oratória

MÓDULO ANEXO – RECURSOS AUDIOVISUAIS

“Explicamos com idéias, mas só prendemos, só comunicamos com imagens.” Anônimo

A sua platéia é composta de pessoas que se encaixam em algum dos três estilos de aprendizagem:

VISUAL AUDITIVO CINESTÉSICO

ESTILO

DE APRENDIZAGEM

Aprende por visão; observa demonstrações; gosta de ler e imaginar as cenas descritas no livro; possui boa concentração; é rápido na compreensão.

Aprende por instruções verbais; gosta de diálogos; evita descrições longas; não presta muita atenção nas ilustrações; move os lábios quando lê; subvocaliza.

Aprende fazendo, por envolvimento direto; prefere ir logo para a ação; não é bom leitor.

Extraído do livro Qualidade Começa em Mim (Dr. Tom Chung), p. 159

23

Page 24: Apostila de Comunicação Verbal e Oratória

Desta forma, precisamos satisfazer a todos os presentes utilizando vários recursos que possam interessá-los, um a um. A parcela de ouvintes visuais admira o orador que projeta transferências, passa um pequeno filme ou distribui um resumo durante ou após sua palestra. Já os auditivos, estão normalmente preocupados com a performance do orador, sua postura e a forma como expõe suas idéias. A clareza do vocabulário e a sua simpatia são fundamentais para o convencimento deste público. Por último, os cinestésicos admiram os oradores que convidam o auditório a participarem de dinâmicas de grupo ou responderem questionamentos, fazendo com que os presentes não apenas ouçam-no, mas coloquem desde já seus ensinamentos adquiridos em prática. Dada a sua importância, passaremos a estudar agora os principais recursos audiovisuais utilizados durante uma exposição oral.

Inicialmente, vale ressaltar que quando transmitimos uma mensagem apenas verbalmente, após três dias os ouvintes terão memorizado somente 10% do que falamos; se, entretanto, transmitirmos a mensagem verbalmente, mas com o auxílio de recursos audiovisuais, a platéia ainda recordará 65% do que foi comunicado.

OBJETIVOS

Depois de analisar detalhadamente o conteúdo e a seqüência do discurso, decida-se pelo uso de recursos visuais, de acordo com alguns dos seguintes objetivos:

1. Fazer comparações numéricas – qualquer comparação numérica poderá ser mais facilmente explicada e compreendida com o auxílio de gráficos.

2. Apresentar dados estatísticos – os visuais economizam tempo de explicações e tornam mais perceptíveis os dados estatísticos.

3. Destacar informações essenciais – os dados essenciais podem ser reforçados, se forem destacados com a apresentação visual de palavras ou expressões que resumam seu conteúdo.

4. Expor dados técnicos ou científicos – estes são, naturalmente, mais difíceis de serem compreendidos. Os visuais podem servir para explicar e esclarecer melhor seu significado.

5. Informar o lançamento de um novo produto ou serviço – qualquer lançamento fica difícil de ser visualizado apenas com informações verbais. Poderá ser mais claramente explicado com auxílio de um filme, desenho ou fotografia.

6. Ampliar a retenção de informações dos ouvintes durante a fala – no caso de ser preciso que os ouvintes guardem na memória determinadas informações até o final da fala, é possível aumentar em mais de 90% sua capacidade de retenção, se os dados forem reforçados com recursos visuais.

7. Esclarecer conceitos, procedimentos ou idéias – os conceitos, procedimentos ou idéias que apresentarem maior grau de complexidade poderão ser sensivelmente simplificados, se forem esclarecidos com auxílio de visuais.

8. Orientar o raciocínio – o raciocínio do público pode ser orientado para atingir as conclusões desejadas pelo orador, se ele selecionar convenientemente as idéias de maior peso dentro da seqüência da apresentação.

9. Estabelecer relacionamentos – os visuais conseguem estabelecer com clareza o relacionamento de medidas, resultados, projeções e outros elementos que seriam difíceis de explicar apenas pela exposição oral.

10. Mostrar organogramas – um visual com a representação gráfica de um organograma mostra claramente os detalhes hierárquicos e o relacionamento entre as diversas funções.

24

Page 25: Apostila de Comunicação Verbal e Oratória

Portanto, não faça uso de recursos visuais para “facilitar a apresentação” de seu discurso, pois poderá acontecer qualquer tipo de problema e você ficará totalmente desnorteado. É o que aconteceu certa vez com um palestrante que guardava todas as informações em transparências e não se preocupava em dominar a matéria. Em um belo dia, estava ele dirigindo as primeiras palavras ao auditório quando a lâmpada do retroprojetor queimou e não havia outra substituta. Depois desse episódio, ele entendeu a finalidade das transparências; contudo, o estrago já estava feito...

DEZ REGRAS BÁSICAS PARA A PRODUÇÃO DE UM BOM VISUAL

1) Coloque um título

2) Faça legendas

3) Escreva com letras legíveis

4) Limite a quantidade de tamanhos de letras

5) Produza frases curtas

6) Use poucas linhas

7) Use cores

8) Apresente apenas uma idéia em cada visual

9) Introduza apenas uma ilustração em cada visual

10)Retire tudo que for dispensável ou incompatível com a mensagem

OS RECURSOS VISUAIS MAIS IMPORTANTES

a) Quadro de giz e quadro branco

Com a grande vantagem de serem recursos espontâneos e creditarem autoridade ao orador, mas que apresentam o inconveniente de serem restritos a pequenos auditórios e consumirem muito tempo da apresentação.

b) Cartaz

Fácil de ser confeccionado a partir de grandes folhas de cartolina, papelão ou outro material semelhante, em que se montam os visuais, tais como frases, esquemas e gráficos estatísticos. É um recurso durável, econômico e fácil de ser transportado. Seu uso é limitado a pequenos auditórios.

c) Flip chart

Constituído de um bloco de folhas presas na extremidade superior, apoiadas numa estrutura sobre um cavalete. É um recurso econômico que permite espontaneidade, credita autoridade ao orador e pode ser usado em várias apresentações com o mesmo visual. Seu uso é limitado a pequenos auditórios devido às suas reduzidas dimensões.

d) Folheto

Os folhetos são papéis impressos com informações sobre o conteúdo da apresentação. É preciso verificar sempre se os folhetos foram produzidos em número suficiente para todos os ouvintes, ver a qualidade do material e decidir sobre o momento mais apropriado para sua distribuição; geralmente, o mais indicado é o final.

e) Retroprojetor

25

Page 26: Apostila de Comunicação Verbal e Oratória

Os retroprojetores são aparelhos práticos e excelentes como recurso visual. Os mais modernos são leves, fáceis de serem transportados e silenciosos. É preciso dominar com segurança o mecanismo de funcionamento do retroprojetor para não ter dúvidas diante do público. Ele pode ser usado com sala iluminada, é adaptável a qualquer ambiente, facilita o contato visual do orador com o público e permite o uso de técnicas como a revelação e a sobreposição. Pelo seu preço médio, só deve ser adquirido se o custo/benefício se mostrar vantajoso.

f) Projetor de slides

É um recurso muito útil e persuasivo, pois amplia na tela imagens reais, como fotografias, que provocam forte impacto no público e mostram com exatidão os detalhes das informações. As desvantagens deste recurso são o alto custo do aparelho e a necessidade de ser usado com sala escurecida.

g) Videotape

O movimento das imagens, a cor, o som, a facilidade de acrescentar e suprimir imagens são alguns dos recursos que fazem do videotape um excelente apoio numa apresentação. A desvantagem deste recurso é que as produções precisam ser bem cuidadas, para não passar idéia de trabalho caseiro ou amadorístico, o que encarece o visual; e, se a sala só possuir um monitor de dimensões reduzidas, ficará limitado a poucos ouvintes.

h) Projetor multimídia

Ele é capaz de projetar a imagem diretamente do computador na tela de projeção sem que haja a necessidade do aparelho retroprojetor. Pode transformar sua apresentação em um verdadeiro show de imagens, auxiliando na conquista e persuasão do público. Contudo, os seus efeitos espetaculares poderão fazer com que sua fala fique em segundo plano. Por isso, não abuse ou será um verdadeiro tiro pela culatra. Também pode ser utilizado como projetor de vídeo diretamente para um telão ou home theatre. Ainda, caso venha a utilizar todos os recursos disponibilizados pelo projetor multimídia, você necessitará de um ajudante que conheça todo o encaminhamento de sua exposição, o que nem sempre é fácil.

26