apostila de avaliaÇÃo, leitura e interpretaÇÃo

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Page 1: APOSTILA DE AVALIAÇÃO, LEITURA E INTERPRETAÇÃO

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Page 2: APOSTILA DE AVALIAÇÃO, LEITURA E INTERPRETAÇÃO

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ÍNDICE

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL ....................................................................................... 3

RUÍDO OCUPACIONAL .............................................................................................. 3 Som ............................................................................................................................. 3 Ruído ........................................................................................................................... 4 Tipos de Ruído ........................................................................................................... 4

FISIOLOGIA DO OUVIDO ........................................................................................... 6 Audição Via Aérea ...................................................................................................... 9 Audição Via Óssea ..................................................................................................... 9

EFEITOS DO RUÍDO NA AUDIÇÃO ........................................................................... 9 Trauma Acústico ........................................................................................................ 9 Perda Auditiva Temporária ........................................................................................ 9 Perda Auditiva Permanente ..................................................................................... 10

INFORMAÇÕES IMPORTANTES .............................................................................. 11 Faixa Audível ............................................................................................................ 11 Freqüência ................................................................................................................ 11 Intensidade ............................................................................................................... 12 Amplitude .................................................................................................................. 14 Nível de Pressão Sonora ......................................................................................... 15 Bandas de Oitava ..................................................................................................... 16 Limite de Tolerância ................................................................................................. 18 Dose de Ruído .......................................................................................................... 19 Avaliação de Ruído .................................................................................................. 24

TESTANDO OS SEUS CONHECIMENTOS .............................................................. 32

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FUNDAMENTAÇÃO LEGAL Lei n° 6.514/77 - Portaria 3.214/78 - NR 07 PCMSO, NR 09 PPRA e NR 15,

Anexos 01 e 02 MTE;

Norma de Higiene Ocupacional – NHO 01 da FUNDACENTRO;

Instrução Normativa INSS nº 118 de 14 de abril de 2005 - art. 180;

Ordem de Serviço INSS/DSS Nº 600, de 2 de junho de 1998

Portaria 19 de 09/04/1998 do MTE - estabelece as diretrizes e parâmetros

mínimos para a avaliação e o acompanhamento da audição dos trabalhadores,

expostos a níveis de pressão sonoros elevados.

RUÍDO OCUPACIONAL

Som O som é uma vibração que se propaga pelo ar em forma de ondas e que é percebida pelo ouvido humano. Uma onda sonora está relacionada com a densidade das partículas do meio através do qual o som se propaga. Para um som ser percebido, é necessário que ele esteja dentro da faixa de freqüência captada pelo ouvido humano. Essa faixa, para um ouvido saudável varia em média de 20 a 20.000 Hz (ou 20 kHz). Também é necessária uma certa variação de pressão para a percepção. Assim, a percepção dos sons só ocorrera quando as variações de pressão e a freqüência de propagação estiverem dentro de limites compatíveis com as características fisiológicas do ouvido humano. Quando um objeto vibra, ou se movimenta, altera o valor da pressão normal provocando compressões e rarefações sucessivas (Figura 3). As ondas ao penetrarem no ouvido, provocam vibrações que nos causam as sensações auditivas. Portanto, som é uma onda longitudinal, com freqüências compreendidas entre 20 Hz e 20 kHz, que ocorre quando uma fonte sonora, coloca as partículas de um meio material (sólido, líquido ou gasoso) em movimento, acarretando uma variação de pressão, capaz de provocar sensações auditivas.

A Figura 1 apresenta a representação de uma onda sonora longitudinal

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Ruído O ruído é um som prejudicial à saúde humana que causa sensação desagradável e irritante. Os termos som e ruído são utilizados com freqüência indiscriminadamente mas, geralmente, som é utilizado para as sensações prazerosas, tais como, música ou a fala, ao passo que ruído é usado para descrever um som indesejável como buzina, explosão, barulho de trânsito e máquinas. "Considera-se ruído o conjunto de sons susceptíveis de adquirir para o homem um caráter afetivo desagradável e/ou intolerável, devido sobretudo aos incômodos, à fadiga, à perturbação e não à dor que pode produzir."(Definição CEE, 1977). TIPOS RUÍDO Ruídos Contínuos: são aqueles cuja variação de nível de intensidade sonora é muito pequena em função do tempo. São ruídos característicos de bombas de líquidos, motores elétricos, engrenagens, etc. Exemplos: chuva, geladeiras, compressores, ventiladores.

Ruídos Intermitente: são aqueles que apresentam grandes variações de nível em função do tempo. São geradores desse tipo de ruído os trabalhos manuais, afiação de ferramentas, soldagem, o trânsito de veículos, etc. São os ruídos mais comuns nos sons diários.

80

90

dB

Ruído Contínuo

Tempo

70

60

Ruído Intermitente

80

90

dB

Tempo

70

60

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Ruídos de Impacto: apresentam altos níveis de intensidade sonora, num intervalo de tempo muito pequeno. São os ruídos provenientes de explosões e impactos. São ruídos característicos de rebitadeiras, impressoras automáticas, britadeiras, prensas, etc. (Fig. 8.3).

Ruído Direto: Indivíduo diretamente em frente da fonte geradora do ruído. Ruído Refletido: Não está perto da fonte sonora, mas está próximo do obstáculo refletor. .

Ruídos de Fundo: Como o próprio nome já diz, não está diretamente inserido no ambiente, e sim indiretamente.

Ruído de Impacto

80

90

dB

Tempo

70

60

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FISIOLOGIA DO OUVIDO

O ouvido é o órgão coletor dos estímulos externos, transformando as vibrações sonoras em impulsos sonoros para o cérebro. É, sem dúvida, a estrutura mecânica mais sensível do corpo humano, pois detecta quantidades mínimas de energia. Para fins de estudo, o ouvido é dividido em três partes: ouvido externo, ouvido médio e ouvido interno.

O ouvido externo compõe-se do pavilhão auditivo (orelha), do canal auditivo e do tímpano. A função da orelha é a de uma corneta acústica, capaz de dar um acoplamento de impedâncias entre o espaço exterior e o canal auditivo, possibilitando uma melhor transferência de energia. Essa corneta, tendo certa característica diretiva, ajuda a localização da fonte sonora. As paredes do canal auditivo são formadas de ossos e cartilagens. Em média, o canal tem 25 mm de

comprimento, 7 mm de diâmetro e cerca de 1 cm3 de volume total. O tímpano (membrana timpânica) é oblíquo e fecha o fundo do canal auditivo. Tem a forma aproximada de um cone com diâmetro da base de 10 mm. É formado de uma

membrana de 0,05 mm de espessura e superfície de 85 mm2. Deve ficar claro, que o tímpano assemelha-se a um cone rígido sustentado em sua periferia por um anel de grande elasticidade, que lhe permite oscilar como uma unidade, sem sair do seu eixo. Logo depois do tímpano temos o ouvido médio: uma cavidade cheia de ar conhecida também como cavidade do tímpano, cujo volume é da ordem de 1,5

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cm3 e que contém 3 ossículos: o martelo (23 g), a bigorna (27 g) e o estribo (2,5 g). A função de tais ossículos é, através de uma alavanca, acoplar mecanicamente o tímpano à cóclea (caracol), triplicando a pressão do tímpano. Na parte interna da cavidade do tímpano, existem as janelas oval e redonda, que são as aberturas do caracol. As áreas de tais janela são da ordem de 3,2 e 2

mm2 respectivamente. A janela redonda é fechada por uma membrana e a oval é fechada pelo "pé" do estribo.

É possível visualizar o martelo com o ligamento superior (1), ligamento anterior (2), ligamento lateral (3) e músculo tensor do tímpano (4); a bigorna com seu ligamento superior (5) e ligamento posterior (6); e o estribo com o ligamento anular (7) e o músculo estapédio (8). O músculo estapédio tem uma importante função na proteção da audição contra os altos níveis de ruído.

O ouvido interno inicia-se pela janela oval, seguindo um canal semicircular que conduz ao caracol (cóclea) que tem um comprimento de 30 a 35 mm e é dividido longitudinalmente em duas galerias, pela membrana basilar. O caracol tem aspecto de um caramujo de jardim e mede cerca de 5 mm do ápice à base, com uma parte mais larga de aproximadamente 9 mm. Pode-se dizer que o caracol consiste de um canal duplo enrolado por 2,5 voltas em torno de um eixo ósseo. A janela oval fecha o compartimento superior e transmite suas vibrações para a membrana basilar através da endolinfa, líquido viscoso que preenche esse conduto. O comprimento da membrana basilar é de 32 mm; tem cerca de 0,1 mm de espessura próxima à janela oval e 0,5 mm na outra extremidade. A janela redonda é uma membrana circular, muito elástica, que fecha a parte superior do canal e, mediante as suas contrações, compensa as variações de pressão produzidas pelas oscilações da membrana basilar. Sobre a membrana basilar estão distribuídas as células acústicas (Órgão de Corti), em número de 18 mil (externas e internas), de onde saem os nervos que formam o nervo acústico e levam o sinal elétrico até o cérebro. A membrana basilar atua como um filtro seletivo ou analisador de freqüências, em que a percepção de cada freqüência se realiza em um determinado ponto da membrana: as altas freqüências excitam a parte próxima da membrana oval e, à medida que se caminha para dentro do caracol, a freqüência diminui.

Estribo

Bigorna Martelo

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O som sendo decomposto em sua freqüência fundamental e suas harmônicas, é possível para nós distinguir o timbre dos sons, realizando uma verdadeira análise espectral. Figura - Seção da membrana basilar. Audição Via Aérea O processo fundamental da audição é a transformação do som em impulsos elétricos ao cérebro. Esse processo passa pelas seguintes etapas: As ondas sonoras chegam até o pavilhão auditivo e são conduzidas ao canal auditivo (meato acústico externo). Além de conduzir o som ao canal auditivo, o pavilhão auditivo também ajuda na localização da fonte sonora.

As ondas sonoras percorrem o canal auditivo e incidem sobre o tímpano (membrana timpânica), fazendo-o vibrar com a mesma freqüência e amplitude da energia do som. As ondas sonoras (pressão) são transformadas em vibração. A vibração do tímpano é transmitida para o cabo do martelo que faz movimentar toda a cadeia ossicular. A vibração do martelo é transmitida para a bigorna e para o estribo, através de um sistema de alavancas que aumentam em 3 vezes a força do movimento, diminuindo em 3 vezes a amplitude da vibração. A vibração da platina do estribo é transmitida sobre a janela oval, que está em contato com o líquido do ouvido interno. A vibração é transformada em ondas de pressão no líquido. Como a relação entre as áreas do tímpano e da janela oval é de 14:1, ocorre uma nova amplificação do som pela redução da área. A vibração no líquido da cóclea é, portanto, uma onda sonora (longitudinal), semelhante à onda sonora que chegou ao pavilhão auditivo, com a mesma freqüência, com a amplitude reduzida de 42 vezes (3 X 14) e a pressão aumentada de 42 vezes. As ondas sonoras se propagando nos líquidos do ouvido interno provoca a vibração da membrana basilar e do Órgão de Corti. A vibração chega até as células ciliadas, fazendo com que seus cílios oscilem saindo de sua posição de repouso. A oscilação dos cílios (na mesma freqüência da onda sonora original) causa uma mudança na carga elétrica endocelular, provocando um disparo de um impulso elétrico para as fibras nervosas que é conduzido para o nervo acústico e para o cérebro.

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A indicação de qual célula ciliada irá responder ao estimulo vibratório depende da freqüência do som: para sons agudos o deslocamento da membrana basilar é maior na região basal (próxima à janela oval) estimulando as células desta região; se o som é grave, o movimento maior da membrana basilar será na região apical. Um importante mecanismo de proteção ocorre no ouvido médio. Quando o estímulo sonoro atinge níveis acima de 70 - 80 dB o processo de proteção é ativado, estimulando a contração do músculo estapédio (através do nervo facial), que faz alterar a forma de vibração do estribo sobre a janela oval. A platina do estribo passa a vibrar paralelamente à membrana da janela oval, impedindo a transmissão da vibração e inclusões muito pronunciadas que poderiam romper esta membrana. Audição Via Óssea As vibrações da energia sonora podem chegar ao ouvido interno (cóclea) através dos ossos do corpo humano, principalmente da caixa craniana. Um exemplo disto é o barulho que escutamos quando mastigamos ou coçamos a cabeça. A audição por via óssea acontece quando as ondas sonoras chegam até os ossos da cabeça, fazendo-os vibrar; esta vibração é conduzida pelos ossos até os ossículos do ouvido médio e diretamente até a cóclea, provocando ondas nos líquidos internos e provocando a sensação da audição. A audição por via aérea é muito mais sensível que por via óssea; como exemplo, se nós eliminássemos a audição aérea de uma pessoa, ela escutaria um nível sonoro com, aproximadamente, 60 dB de atenuação (redução de 106 ou 1.000.000 de vezes). Estudos demonstram que os ossos do crânio vibram de forma diferente para diversas bandas de freqüência. Para sons graves, próximos a 200 Hz, o crânio vibra como um corpo rígido. Para freqüências em torno de 800 Hz a caixa craniana se deforma na direção anterior-posterior, e para 1500 Hz a deformação é lateral. Outro mecanismo importante na audição por via óssea é a vibração que chega ao ouvido através da mandíbula, que é ligada diretamente no osso temporal.

Efeitos do Ruído na Audição Trauma Acústico O trauma acústico ocorre quando o indivíduo é exposto por pouco tempo a níveis de ruído muito elevados. É comum nos exercícios e manobras militares (tiros), nos trabalhos em que são utilizados explosivos, como pedreiras, na construção civil, em abertura de túneis e demolição e em comemorações com fogos de artifício (rojões). Nestes casos, a membrana timpânica pode ser rompida, causando hemorragia. Em geral, os efeitos do trauma acústico podem ser revertidos após algumas semanas de tratamento. Perda Auditiva Temporária Ocorre após exposição a ruído intenso, mesmo que por curto período de tempo. Nestas situações, a audição volta ao normal após um período de tempo longe do ruído. É comum após sairmos de casas noturnas e acompanharmos trios elétricos.

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Perda Auditiva Permanente Ocorre pela exposição repetida, durante longos períodos de tempo, a ruídos de alta intensidade. É irreversível, pois destrói as células ciliadas. É também conhecida como Hipoacusia, Disacusia ou Surdez Ocupacional. O ruído pode causar danos e destruição. Uma onda sônica pode destruir vidraças, e quebrar o reboco das paredes. O efeito do ruído no homem pode ser físico, psicológico e social.

O ruído: Incomoda; Causa fadiga; Reação muscular; Reduz a eficiência; Diminui os reflexos; Prejudica a audição; Dilata as pupilas; Interfere na comunicação; Aumenta a freqüência cardíaca; Provoca a contração dos vasos sangüíneos; Aumenta a produção de hormônios; Provoca a movimentação do estômago e abdômen; Aumenta a corticotrofina (diabete pancreática); Acelera o ritmo cardíaco, aumentando a pressão arterial; Aumenta a produção de adrenalina (glândulas supra renais).

A figura 4 apresenta alguns efeitos, do ruído no homem:

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INFORMAÇÕES IMPORTANTES

Faixa Audível

A faixa de audição humana é compreendida na área de freqüências de 20 a 20.000 Hz, de 0 a 120 dB NPS (Nível de Pressão Sonora). O limiar de desconforto se encontra a 120 dB NPS e de dor a 140 dB NPS (Santos&Russo, 1993).

Freqüência

Freqüência (f) é a número de oscilações por segundo do movimento vibratório do som. Para uma onda sonora em propagação, é o número de ondas que passam por um determinado referencial em um intervalo de tempo. Chamando de l o comprimento de onda do som e V a velocidade de propagação da onda, pode-se escrever:

V = l . f A unidade de freqüência (SI) é ciclos por segundo, ou Hertz (Hz). Portanto, um som de 32 Hz tem uma onda de 10,63 m e, um som de 20.000 Hz tem um comprimento de onda de 1,7 cm. Os sons com menos de 20 Hz são chamados de infra-sons e os sons com mais de 20.000 Hz são chamados de ultra-sons. Esta faixa de freqüências entre 20 e 20kHz é definida como faixa audível de

freqüências ou banda audível. Fig. 2.2 – Faixa audível de freqüências Dentro da faixa audível, verificamos que o ouvido percebe as freqüências de uma maneira não linear. Experiências demonstram que o ouvido humano obedece a Lei de Weber, de estímulo/sensação, ou seja, as sensações como cor, som, odor, dor, etc., variam como o logaritmo dos estímulos que as produzem.

Fig. 2.3 – Sensação da audição das freqüências do som Assim, os intervalos entre os sons de 100 e 200 Hz, 200 e 400 Hz, 400 e 800 Hz parecerão iguais ao nosso ouvido. Portanto, pela Lei de Weber, concluímos que o

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intervalo entre freqüências não se mede pela diferença de freqüências, mas pela relação entre elas. Desta maneira, se define uma oitava como sendo o intervalo entre freqüências cuja relação seja igual a 2.

200

100

400

200

800

4002 1 oita va

Atualmente, usamos como freqüência de referência (padronizada pelo SI), o valor de 1000 Hz, ficando as oitavas com freqüência central em 500, 250, 125, 62,5, 31,25, e 2.000, 4.000, 8.000 e 16.000 Hz. As freqüências audíveis são divididas em 3 faixas : Baixas freqüências ou sons graves ß as 4 oitavas de menor freqüência, ou seja, 31,25 , 62,5 125 e 250 Hz. (Grande comprimento de onda) Médias freqüências ou sons médios ß as três oitavas centrais, ou seja, 500, 1000 e 2000 Hz. Altas freqüências ou sons agudos ß as três oitavas de maior freqüência, ou seja, 4.000, 8.000 e 16.000 Hz. (Pequeno comprimento de onda) Intensidade A intensidade do som é a quantidade de energia contida no movimento vibratório. Essa intensidade se traduz com uma maior ou menor amplitude na vibração ou na onda sonora. Para um som de média intensidade essa amplitude é da ordem de centésimos de milímetros. A intensidade de um som pode ser medida através de dois parâmetros: a energia contida no movimento vibratório (W/cm2) a pressão do ar causado pela onda sonora (BAR = 1 dina/cm2) Como valor de referência para as medições, fixou-se a menor intensidade sonora audível. Esse valor, obtido da média da população, foi de: para energia = 10 -16 W/cm2 para pressão = 2 x 10 -4 BAR Como podemos notar, do ponto de vista físico, a energia contida num fenômeno sonoro é desprezível. A energia sonora contida num grito de "gol" de um estádio de futebol lotado, mal daria para aquecer uma xícara de café. Se a energia da voz de toda a população de uma cidade como Petrolina ou Juazeiro fosse transformada em energia elétrica, seria o suficiente apenas para acender uma lâmpada de 100 ou 120 Watts. Ao fazermos uma relação entre a intensidade sonora e a audição, novamente nos encontramos com a Lei de Weber, ou seja, conforme aumentamos a intensidade sonora o nosso ouvido fica cada vez menos sensível; ou ainda, precisamos aumentar a intensidade de maneira exponencial para que o ouvido "sinta" o som de maneira linear. Desta maneira, quando escutamos um aparelho de som que esteja reproduzindo 20 Watts de potência elétrica, e aumentamos instantaneamente a sua potência para 40 Watts, o som nos parecerá mais intenso. Se quisermos agora, aumentar mais uma vez o som para que o resulte a mesma sensação de aumento, teremos que passar para 80 Watts.

Portanto, usamos uma escala logarítmica para a intensidade sonora, da mesma maneira que usamos para a freqüência. Para sentirmos melhor o

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problema, analisemos o gráfico da figura 2.5., onde temos intensidades sonoras desde 10-16 W/cm2 (limiar de audibilidade), até 10-2 W/cm2 (limiar da dor). Nota-se que o nosso ouvido tem capacidade de escutar sons cuja diferença de intensidade seja de cem trilhões de vezes. Se quiséssemos usar a escala linear de intensidade sonora, teríamos que dizer, por exemplo, que o ruído da rua de uma cidade é 100 milhões de vezes mais intenso que o menor som audível. Logo se vê a improbidade desses números: matematicamente são impraticáveis e, fisiologicamente, não refletem a sensação audível.

Figura 2.5. – Esquema da formação da escala em decibels Para contornar esses problemas lançamos mão da escala logarítmica. Vamos usar apenas o expoente da relação (figura 2.5) e dizer que o ruído da rua está 8 BELs acima do limite de audibilidade (com valor de 0 BEL). O nome BEL foi dado em homenagem a Alexandre Graham Bell, pesquisador de acústica. Agora a escala ficou reduzida em excesso pois, entre o limiar de audibilidade e o ruído da rua existem mais de 8 unidades de sons audíveis. Foi criado, então, o décimo do BEL, ou seja, o decibel: dizemos agora que o ruído da rua está 80 dB (com o "d" minúsculo e o "B" maiúsculo), acima do valor de referência. Portanto, o número de decibels (dB) nada mais é que aquele expoente da relação das intensidades físicas, multiplicado por 10.

A intensidade sonora medida em decibel é definida como Nível de Intensidade Sonora (NIS) ou Sound Intesity Level (SIL), em inglês. Portanto devemos sempre ter em mente: Intensidade Sonora = Watts / cm 2 Nível de Intensidade Sonora (NIS) = decibel (dB)

Assim, o NIS, medido em decibels, satisfaz a construção fisiológica do nosso ouvido. Matematicamente podemos escrever:

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Sendo I a intensidade sonora de um som, e Voltando ao exemplo do aparelho de som com 20 Watts, digamos que o aparelho reproduza 60 dB de nível de intensidade sonora no ambiente; com 40 W, o aparelho reproduzirá 63 dB, e com 80 W, 66 dB. Da mesma forma, um avião à jato produz perto de 140 dB de NIS; dois aviões idênticos produzirão 143 dB. Portanto, na escala em decibels, o dobro de 70 dB é 73 dB, assim como o dobro de 120 dB é 123 dB. A metade de 90 dB é 87 dB, assim como a metade 150 dB é 147 dB. Para um operário trabalha 8 horas/dia num ambiente com 100 dB de ruído, se ele trabalhar apenas 4 horas/dia ele estaria exposto, em média a 97 dB.

Amplitude

É o valor máximo atingido pela grandeza que está sendo analisada, que pode ser: deslocamento, velocidade, aceleração ou pressão. No caso de vibrações, as 3 primeiras grandezas são utilizadas, enquanto que para as vibrações sonoras, a última. Quando um corpo vai de uma posição extrema a outra e retorna à posição inicial (vai de B a B’ e retorna a B, como na figura 5), dizemos que ele efetuou uma vibração completa ou um ciclo completo. O número de vibrações completas ou ciclos completos que o corpo efetua por unidade de tempo, é denominado Freqüência (f), do movimento, e é medida em Hertz (Hz). O tempo que o corpo gasta para efetuar uma vibração completa ou um ciclo completo, é denominado Período (T), do movimento, e é definido como:

T = 1/f

Nível de Pressão Sonora (NPS) (SPL - Sound Pressure Level) Como o ouvido humano pode detectar uma gama muito grande de pressão sonora, que vai de 20 μ Pa até 200 Pa (Pa = Pascal), seria totalmente inviável a construção de instrumentos para a medição da pressão sonora. Para contornar esse problema, utiliza-se uma escala logarítmica de relação de grandezas, o decibel (dB). O decibel não é uma unidade, e sim uma relação adimensional definida pela seguinte equação:

Sendo: L = nível de pressão sonora (dB) Po = pressão sonora de referência, por convenção, 20 μPa P= Pressão sonora encontrada no ambiente (Pa)

I = Pot A

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NPS - Nível de Pressão Sonora

NPS (Nível de Pressão Sonora) é o valor momentâneo (instantâneo) da variação da pressão atmosférica devido a qualquer vibração (entre 20 e 20.000 Hz) que ocasione esta variação. NPS, como o nome diz, é o valor da pressão sonora. O que os equipamentos de medição sonoros medem é a variação da pressão atmosférica, devido ao som que está presente no local. Para se medir a "Média" dos ruídos, é necessário muito cuidado, pois não se pode achar médias aritméticas dos valores obtidos dos equipamentos de medição. Esta "média" somente pode ser feita por equipamentos que têm esta capacidade, e se chama Leq (Nível Equivalente Sonoro). Veja que se chama "Equivalente" e não "Média".

Nível de potência sonora (Lw) É o nível de pressão sonora medido em condições pré-definidas; O nível de potência sonora é independente:

da localização do equipamento das condições ambientais, e da distância do ponto de medição

O nível de potência sonora pode ser considerado o mais preciso dos dois. A potência sonora terá sempre um valor mais alto do que o nível de pressão sonora, mas não se deixe enganar por isso.

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O Nível de Pressão Sonora (NPS, ou em inglês, SPL - Sound Pressure Level) em um determinado ponto é expresso em decibels e tem como valor de referência P0 = 20 mPa (2 x 10-5 N/m2).

Bandas de Oitavas

Para os casos em que se precisa saber a freqüência deve partir para as bandas. As freqüências agudas são mais lesivas que as graves, mas são, em geral, de mais fácil controle. Os tipos mais utilizados são os analisadores de bandas de oitava, a faixa audível do ouvido humano é dividida em oito bandas ou intervalos. Cada banda é expressa no valor central do intervalo (Ex.: Banda de oitava, variando de 354-708 Hz, freqüência central de 500 Hz) e analisadores de 1/3 de bandas de oitava, onde esta é dividida em 3 freqüências. Se tivéssemos que fazer medições para descobrirmos a freqüência de um som teríamos que medi-lá 20.000 vezes, pois o som audível vai de 20 hz a 20Khz. Para evitar esta impossibilidade técnica é que inventaram as bandas. O que é um decibelímetro com Filtro de Oitava? Um decibelimetro mede o ruído dentro de uma faixa de frequências que conseguem ser captadas pelo seu microfone de captação de ruído. O filtro de banda de oitava, em um decibelímetro, significa uma que o instrumento tem seletividade de medida de nível sonoro em 10 faixas diferentes, dentro da faixa de 31,5Hz a 8kHz, desta forma é possível analisar o nível de ruído causado em diferentes frequências.

Como somar as intensidades do ruído de diversas fontes sonoras? A soma pode ser calculada pela seguinte formula: A média pode ser calculada pela fórmula:

Lavg

+ 16,61 log 0,16 x Dose %

T horas decimais Onde: LAVG: Nível Médio (Level Average) Níveis máximo permissível de ruído ambiental (por bandas de oitavas) em locais onde ocorrerão a determinação dos limiares de audibilidade ou do nível de audição de indivíduos (ANSI S3.1 – 1991).

As freqüências audíveis definem os limites práticos da faixa acústica de interesse. Embora não tão ampla como a faixa de intensidade, ainda é um problema dividir essa faixa de freqüências em componentes controláveis. O que se faz, então, é dividir a faixa em “bandas de oitavas”. Assim, a energia acústica é juntada para dentro da banda de oitava apropriada.

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Segundo BISTAFA (2006), as bandas de oitavas significam um espectro de banda larga com bandas de largura variável, em que a largura de cada banda é aproximadamente 70% da freqüência central. Conseqüentemente, para a freqüência central de 100 Hz, a largura da banda é 70 Hz; e para a freqüência central de 1.000 Hz, a largura da banda é 700 Hz. Essas bandas de oitavas são mostradas na tabela a seguir. Em algumas situações as bandas de oitavas não são suficientemente adequadas para análise, e um terço da faixa de bandas de oitavas é utilizado. Um equipamento acústico é geralmente utilizado para se fazer medições de nível de pressão sonora nessas bandas de oitavas.

TABELA: Bandas de Oitavas

Curvas de critério de ruído

A reação que o ruído provoca nas pessoas depende de fatores como a audibilidade, tonalidade, características espectrais, hora em que o fato ocorre e o tempo que isso dura, dentre outros fatores (BISTAFA, 2006). O ruído é considerado um problema quando interfere em uma atividade humana, e isso está diretamente ligado ao tipo de atividade que se está exercendo. E pelo fato de que ruídos do cotidiano são das mais diversas naturezas, torna–se bastante complexa a avaliação desses problemas.

Entretanto, têm sido desenvolvidos diversos critérios para avaliação de ruídos que levam em consideração os fatores físicos e comportamentais mais significativos para situações específicas. E esses métodos de avaliação, os critérios e as respectivas escalas de aceitabilidade criadas tornam a avaliação do ruído objetiva, permitindo sua classificação, comparação de medidas de redução, criando parâmetros para elaboração de normativos e leis regulamentares. O impacto que o ruído produz nas pessoas é avaliado através de metodologias aplicadas pelos órgãos reguladores em seus diferentes países. Esses métodos buscam modelar as diferentes características da audição e da psicologia humana com relação ao ruído. Curvas de Critério de Ruído foram originalmente desenvolvidas nos EUA para prognosticar níveis de ruído aceitáveis para escritórios e ambientes congêneres. Pode-se afirmar que elas pertencem à família das curvas que cruzam as oito bandas de oitavas, cada uma com sua própria ponderação numérica de NC 6 .

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Por exemplo, traçando-se o espectro de bandas de oitavas de um ruído medido no gráfico da figura 8 a seguir, a curva NC mais alta ao ser tocada por esse espectro retrata a avaliação do ruído. Esse procedimento, além de permitir a avaliação do volume sonoro também traz informações diagnósticas. Se uma determinada faixa de freqüência é responsável pelo nível elevado de ruído, a causa pode ser geralmente localizada com relativa facilidade (HARRINGTON, 2000). A Organização Internacional de Padrões – The International Standards Organization ¾ desenvolveu uma série de curvas para uso geral, baseadas nos contornos de mesmo volume sonoro ¾ curvas NR7. E que também são amplamente utilizadas na Europa para avaliação de volume sonoro (loudness). Comparado com o critério NC (Noise Criteria), a curva NR (Noise Rating) se eleva de forma mais contundente quando avalia freqüências baixas, e é mais suave quando se trata de ruídos de alta freqüência.

FIGURA: Curvas de avaliação de ruído

Limite de Tolerância

FORMAÇÃO DA TABELA DE LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO

T=2

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82 dB(A) 12 horas 95 dB(A) 2 horas

83 dB(A) 10 horas 96 dB(A) 1 h 45 min

84 dB(A) 9 horas 98 dB(A) 1 h 15 min

85 dB(A) 8 horas 100 dB(A) 1 hora

86 dB(A) 7 horas 102 dB(A) 45 minutos

87 dB(A) 6 horas 104 dB(A) 35 minutos

88 dB(A) 5 horas 105 dB(A) 30 minutos

89 dB(A) 4 h 30 min 106 dB(A) 25 minutos

90 dB(A) 4 horas 108 dB(A) 20 minutos

91 dB(A) 3 h 30 min 110 dB(A) 15 minutos

92 dB(A) 3 horas 112 dB(A) 10 minutos

93 dB(A) 2 h 40 min 114 dB(A) 8 minutos

94 dB(A) 2 h 15 min 115 dB(A) 7 minutos

Dose de Ruído

A dose de ruído é uma variante do ruído equivalente, para o qual o tempo de medição é fixado em 8 horas. A única diferença entre a dose de ruído e o ruído equivalente é que a dose é expressa em percentagem da exposição diária tolerada. Parâmetro utilizado para caracterizar a exposição ao ruído, expresso em % de energia sonora, tendo por referência o valor máximo da energia sonora diária admitida. Jornada de trabalho: 8 horas (480 min) DOSE DE RUÍDO D = C1 + C2 + C 3 T1 T2 T3 D = 300 + 120 + 60 360 240 480 D = 0,83 + 0,5 + 0,125 D = 1,45 > 1 Þ EXPOSIÇÃO ACIMA DO LIMITE DE TOLERÂNCIA

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1 hora exposto a 95 dB(A) 7 horas exposto a 85 dB(A) DOSE = 60min. + 420min. 120min. 480min. D = 0,5 + 0,87 D = 1,37 ou 137% Ex.: Um supervisor de produção circula no local de trabalho onde os níveis de ruído e o tempo de exposição são os seguintes.

Nível em dB (A) Tempo em (min.) NR - 15

LT (minutos) Dose

82 105 728

83 30 633

85 120 480

86 60 420

87 45 360

88 75 300

89 15 270

92 30 180

Total da Dose

Critérios Importantes NE - Nível de Exposição Nível de ruído representativo da exposição ocupacional relativo ao período de medição, que considera os diversos valores de níveis instantâneos ocorridos no período e os parâmetros de medição predefinidos. Nível médio representativo da exposição ocupacional diária

NE = 16,61 x log 480 x D + 85 TE 100 Calcular o NE para dose = 100% durante 8 h NE = 16,61 x log ( 480 x D ) + 85 480 100 NE = 16,61 x log ( 480 x 100 ) + 85 480 100 NE = 16,61 x log (1 x 1) + 85 NE = 16,61 x log 1 + 85 NE = 16,61 x 0 + 85 NE = 0 + 85 dB(A) NE = 85 dB(A)

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Calcular o NE para dose = 50% durante 8 h NE = 16,61 x log ( 480 x D ) + 85 480 100 NE = 16,61 x log ( 480 x 50 ) + 85 480 100 NE = 16,61 x log (1 x 0,5) + 85 NE = 16,61 x log (0,5) + 85 NE = 16,61 x (-0,301) + 85 NE = - 3,01 + 85 = 81,99 dB(A) NE = 82 dB(A) NEN - Nível de Exposição Normalizado Nível de exposição, convertido para uma jornada padrão de 8 horas diárias, para fins de comparação com o limite de exposição. Nível de exposição, convertido para uma jornada padrão de 8 horas diárias, para fins de comparação com o limite de exposição. NEN = NE + 16,61 x log TE 480 Calcular o NEN para dose = 100% durante 8 h NEN = NE + 16,61 x log TE 480 NEN = 85 + 16,61 x log TE 480 NEN = 85 + 16,61 x log 480 480 NEN = 85 + 16,61 x log 1 NEN = 85 + 16,61 x 0 NEN = 85 dB(A) Calcular o NEN para dose = 50% durante 8 h NEN = NE + 16,61 x log TE 480 NEN = 82 + 16,61 x log TE 480 NEN = 82 + 16,61 x log 480 480 NEN = 82 + 16,61 x log 1 NEN = 82 + 16,61 x 0 NEN = 82 dB(A) Leq - NÍVEL EQUIVALENTE Parâmetro de exposição que representa condições sob as quais acredita-se que a maioria dos trabalhadores possa estar exposta, repetidamente, sem sofrer efeitos adversos à sua capacidade de ouvir e entender uma conversão normal.

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Leq = 85 +16,61 x log 480 x D_ TE 100 Calcular o Leq para dose = 100% durante 8 h Leq = 85 +16,61 x log 480 x D_ TE 100 Leq = 85 +16,61 x log 480 x 100_ 480 100 Leq = 85 +16,61 x log (1x1) Leq = 85 +16,61 x log1 Leq = 85 + 16,61 x 0 Leq = 85 dB(A)

TWA - Time Weighted Average - Média ponderada de níveis médios de ruído - e dose de ruído A TWA mostra a exposição diária do trabalhador ao ruído ocupacional (normalizado para uma jornada de 8 horas), tendo em conta os níveis médios de ruído e do tempo gasto em cada área. Este é o parâmetro que é usado pelos regulamentos da OSHA e é essencial para se avaliar a exposição dos trabalhadores e que medidas devem ser tomadas.

Trabalhando a dose de ruído e TWA

Antes de trabalhar para fora TWA do trabalhador você tem que medir os diferentes níveis elevados de ruído que o trabalhador é submetido ao longo de um dia normal de trabalho. O tempo médio ponderado é calculado com estes níveis de ruído, juntamente com a quantidade de tempo que o trabalhador está exposto a eles. Dose = 100 x (C1/T1 C2/T2 + + C3/T3 + ... + Cn / Tn) Onde: Cn = tempo gasto em cada nível de ruído (L é o nível sonoro medido)

Muitas vezes, é mais fácil obter Tn de uma tabela:

Exemplo Trabalhado:

Um trabalhador está exposto a 86 dB durante seis horas e 92 dB para um período de três horas, dando uma de nove horas de dias úteis.

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Dose = 100 x (6/13.9 + 3/6.1) = 92.3% Dose = 100 x (6/13.9 + 3/6.1) = 92,3%

Uma vez que você tem a figura% da dose,

Pode-se calcular a TWA utilizando a seguinte equação:

TWA = 16.61 Log10 (D/100) + 90

TWA = 16,61 Log10 (D/100) + 90

Onde:

TWA é o de 8 horas Tempo Médio Ponderado de Nível de Som; D é a Dose% como calculado acima; Log10 é o logaritmo de base 10. Exemplo Trabalhado

A partir do nosso exemplo acima

TWA = 16.61 x Log10 (92.3 / 100) + 90 = 89.4 dB

Os níveis de ação OSHA são baseadas em TWA ou % da dose (que são diferentes representações do mesmo número). Estes níveis de intervenção são 85 dB (ou 50% da dose) e 90 dB (ou 100% da dose). Para os trabalhadores que se deslocam entre vários locais ruidosos diferentes geralmente é mais fácil usar um dosímetro de ruído. Este dispositivo está conectado ao trabalhador no início do dia e deixou de controlar a exposição ao ruído real. O dosímetro normalmente irá fornecer-lhe a TWA e a % da dose, por isso não há necessidade de fazer quaisquer cálculos. TWA = Leq + 16,61 x log TE 480 TWA = 85 + 16,61 x log Dose 100 TWA = 85 + 16,61 x log 100 100 TWA = 85 + 16,61 x log 1 TWA = 85 dB(A)

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COMPARANDO OS RESULTADOS

Tempo de exposição Resultados

Obtidos

= 8 horas TODOS SÃO IGUAIS NE = NEN = Leq = TWA

< 8 horas NE (Leq) > NEN (TWA)

> 8 horas NE (Leq) < NEN (TWA)

INTERPRETAÇÃO DAS LEITURAS DE UM MEDIDOR INSTANTÂNEO DE NÍVEL DE PRESSÃO SONORA - DECIBELIMETRO Interpretação das leituras Se o nível oscila entre 2 pontos definidos, consideramos a média aritmética. Se a oscilação for em torno de + 1 dB, consideramos o maior valor. Serão realizadas pelo menos 3 leituras e considerado como resultado o valor da média dessas leituras. O número de leituras para cada determinação de situação acústica será superior à faixa de variação, em dB, ocorrida durante as mesmas. Exemplo: N1 = 82 dB ( A ) N2 = 84 dB ( A ) N3 = 85 dB ( A ) N4 = 82 dB ( A ) Número de leituras = 4 Faixa de variação = 3 NPS = 83,2 dB ( A )

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1) Protetor de Vento Se você operar com ventos acima de 100m / seg., 2) Microfone 3) Display 4) Teclas de Operação. 5) Botão Liga / Desliga. 6) Controle de Calibração 7) Conector de Entrada EXT DC. 8) Conector de Saída DC 9) Conector de Saída AC 10) Controle de Contraste 11) Chave da Luz 12) Correia de Mão 13) Conector da Interface Serial RS-232 14) Compartimento da Bateria 15) Parafuso de montagem do Tripé Teclas de operação

a) Tecla Mode

Serve para chamar os vários resultados de processamento no Display.

Para mostrar itens de valores instantâneos (Lp), equivalente ao nível de pressão sonora

contínuo (Leq), nível de exposição ao som (SEL), máximo nível de pressão sonora

(Lmax), mínimo nível de pressão sonora (Lmin). b) Tecla FREQ WGHT

Seleciona as características de pesagem de freqüência, as posições são “A” pesagem (A),

“C” pesagem (C), e resposta de freqüência plana (Flat).

c) Tecla TIME CONST Seleciona o tempo de resposta (Fast) rápido ou (Slow) lento.

d) ▲ LEVEL ▼ Seleciona o nível da escala.

e) Tecla SLM 1/1 / 1/3 Esta tecla alterna os modos de operação entre o Medidor de Nível de Som (SLM),

Análise de Oitava (1/1) e Análise de Terça de Oitava (1/3).

f) Tecla MEAS TIME Seleciona o tempo de medição

24h 1s 3s 10s 30s 1m 5m 8m 10m 15m 30m 1h 8h 2nd+: Entra a configuração do modo Data e Hora.

g) Tecla Memory Entra no Modo memória.

2nd+: Registra a posição de período 0 (sem registro) 1s 3s 10s 30s 1m 5m 8m 10m 15m 30m �

1h 8h 62,5ms

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h) Tecla ENTER Armazena a nova Data e Hora. Neste ponto o relógio inicia o movimento.

i) Tecla ◄ CURSOR ► Serve para mover o marco durante a Análise de Freqüência.

2nd+: Seleciona o endereço de memória que armazenará o dado da medição. j) Tecla START/STOP

Pressione para iniciar ou terminar a Medição do Nível de Pressão Sonora. k) Tecla PAUSE/CONT

Serve para temporariamente pausar ou continuar a medição. l) Tecla 2nd

Pressione para alternar para a segunda função. Porém na configuração da função Data e

Hora, use somente uma vez. m) Tecla STORE

Armazena o processo para entrar o dado na memória. n) Tecla RECALL

Recupera dados da memória.

PREPARAÇÃO PARA MEDIÇÃO Configurando a data e a hora A informação com Data e Hora são armazenadas com cada registro que você salva. No entanto, é importante colocar esta informação seguramente. Configure a Data e a Hora como segue abaixo. 1- Pressione a tecla 2nd uma vez então pressione a tecla MEAS TIME , a tela mostrará no segundo local, entrando com o modo Data e Hora. 2- Pressione a tecla LEVEL para aumentar ou diminuir os números. 3- Pressione a tecla CURSOR, move o local do número para ano/mês/dia/ hora/minuto/segundos. 4- Pressione a tecla LEVEL para trocar os números. 5- Quando a configuração estiver correta, pressione ENTER finalizando o modo de configuração, o número para de piscar. Nota: Quando não trocar a Data e a Hora ou não pressionar ENTER até um minuto, deixará o modo de configuração de Data e Hora, a configuração original de Data e Hora não será trocada. Medição de nível de pressão sonora instantânea ( LA, LC, LP ) Para fazer uma medição, proceda como segue: 1- Posicione a chave Liga/Desliga no lado do instrumento para “ON” e aguarde até a tela de medição aparecer.

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2- Pressione a tecla SLM / 1/1 / 1/3 para ativar a tela de medição de nível de pressão sonora. 3- Use a tecla FREQ WGHT para selecionar a pesagem de freqüência desejada. Para medição de Nível de Pressão Sonora normal, selecione “A” peso (LA). Para medição de Pressão Sonora com peso “C”, selecione “C” (LC), quando “LP” é selecionado, a pesagem de freqüência é plana. 4- Use a tecla TIME/CONST para selecionar a constante de tempo. Normalmente, a posição “FAST” é usada. 5- Use a tecla LEVEL para selecionar o nível da escala. Escolha a posição onde as indicações “OVER” e “UNDER” não aparecem.

Medição de Leq e LE Para fazer uma medição, proceda como segue: 1- Posicione a chave Liga/Desliga para a posição “ON” e aguarde até que a tela de medição apareça. 2- Pressione a tecla MEAS TIME , configure o tempo de medição por um período de tempo fixado, após isso a medição terminará automaticamente. Nota: A configuração mudará em torno de 24h a 1s.

3- Use a tecla SLM / 1/1 / 1/3 para ativar a tela de Medição de Nível de Pressão Sonora. 4- Use a tecla FREQ WGHT para selecionar o peso de freqüência desejado. Para Pressão Sonora normal, selecione o peso “A” (LAeq). Para Medição de Pressão Sonora com peso “C”, selecione “C” (Lceq). Quando é selecionado “Lpeq”, a pesagem de freqüência é plana. 5- Use a tecla TIME/CONST para selecionar a constante de tempo desejada.

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Normalmente deve-se usar a posição “FAST”. 6- Use a tecla LEVEL para selecionar o nível da escala. Escolha a posição onde as indicações “OVER” e “UNDER” não apareçam. 7- Pressione a tecla START/STOP , a marca “►” aparecerá no Display e o Nível de Pressão Sonora Equivalente inicia. 8- Em qualquer condição de medição “►”, “ ▌▌” ou “ ”. Pode ser usada a tecla MODE para ver qualquer outro parâmetro de medição. 9- Quando o tempo de medição configurado no passo 2 tiver passado, a medição para automaticamente. 10- Quando precisar interromper a medição, pressione a tecla PAUSE/CONT para pausar a medição, a marca “▌▌” aparecerá no Display. 11- Pressione a tecla START/STOP para parar a medição, a marca “ ” aparecerá no Display. 12- Pressione a tecla MODE para mostrar a LAeq e LAE. Use a tecla MODE para selecionar e ver qualquer outro parâmetro de medição. MEDIDOR INTEGRADOR DE USO PESSOAL - DOSÍMETRO

1- Soquete do microfone 2- Display de cristal líquido

3- Botão REDEFINIR 4 - Botão ►RELÓGIO 5 - Botão ▲EVENTO

6 - Botão ▼MODO 7 - Botão ◄EXECUTAR 8 - Botão Liga / Desliga

9 - Microfone 10 - Conector do microfone

11 - Clipe de cinto 12 - Tampa do compartimento de pilhas

13 - Soquete da interface RS-232 14 - Trimpot de calibração

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1 - Constante de tempo de resposta rápida (F). 2 - Constante de tempo de resposta lenta (S). 3 - Indicador de exposição ao ruído que está sendo acumulado 4 - Indicador da função Datalogger 5 - Interrupção na medição de exposição de ruído 6 - Símbolo de DOSE. 7 - Aparece quando houver sinal de ruído acima de 140dB (A) 8 - Indicador de tempo de medição de DOSE 9 - Decibelímetro (função SPL) 10- Registrador de eventos (indicadores de E1 ~ E5) 11 - Aparece quando o nível de ruído está acima de 115dB (A). 12 - Indicador da condição de energia das pilhas CONFIGURADO O EQUIPAMENTO PARA MEDIÇÃO Pela norma brasileira, o dosímetro deve ser configurado com os seguintes valores: Critério de Referência (Criterion Level) Lc 85 dB (A) Nível Limiar de Integração (Threshold Level) Lt 80 dB (A) FDD, IDD, ER ou q (Exchange Rate) EA 5 dB (A) Para iniciar a programação, com o aparelho desligado, pressione e mantenha pressionado o botão REDEFINIR, e então pressione o botão (verde). Ao soltar os dois botões, o display exibe SEP para indicar que o instrumento entrou no modo de programação, e em seguida exibe a seqüência abaixo: 1.Configurando o nível de critério (Lc) O display exibe Lc XX, onde XX é o valor selecionado e aparece piscando, o que significa que pode ser alterado. Podem ser selecionados os valores 80, 84, 85 ou 90dB. Pressione as teclas ▼MODO ou ▲EVENTO para alterar o valor e em seguida pressione o botão ►RELÓGIO para mudar de parâmetro. 2. Configurando o nível limiar (Lt) O display exibe Lt XX, onde XX é o valor selecionado e aparece piscando, o que significa que pode ser alterado. Podem ser selecionados os valores de 70 ~ 90dB, de 1 em 1dB. Pressione as teclas ▼MODO ou ▲EVENTO para alterar o valor e em seguida pressione o botão ►RELÓGIO para mudar de parâmetro. 3. Configurando o fator duplicativo de dose (taxa de troca)

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O display exibe ER X, onde X é o valor selecionado e aparece piscando, o que significa que pode ser alterado. Podem ser selecionados os valores 3, 4, 5 ou 6dB. Pressione as teclas ▼MODO ou ▲EVENTO para alterar o valor e em seguida pressione a tecla ►RELÓGIO para mudar de parâmetro. 4. Configurando o ano O display exibe XX XX. Os dois dígitos da esquerda devem ser configurados primeiro. Pressione as teclas ▼MODO ou ▲EVENTO para alterar o valor e pressione a tecla ►RELÓGIO para mudar para os dois dígitos da direita. Pressione as teclas ▼MODO ou ▲EVENTO para alterar o valor e pressione o botão ►RELÓGIO para mudar de parâmetro. 5. Configurando o mês e dia O display exibe XX-XX. Os dois dígitos da esquerda são os dígitos do mês. Pressione as teclas ▼MODO ou ▲EVENTO para alterar o valor e pressione a tecla ►RELÓGIO para mudar para os dois dígitos da direita, que são os dígitos do dia. Pressione as teclas ▼MODO ou ▲EVENTO para alterar o valor e pressione o botão ►RELÓGIO para mudar de parâmetro. 6. Configurando a hora O display exibe XX:XX. Pressione as teclas ▼MODO ou ▲EVENTO para alterar os dígitos da esquerda, que são os dígitos de hora e pressione a tecla ►RELÓGIO para mudar para os dígitos da direita, que são os dígitos dos minutos. Pressione as teclas ▼MODO ou ▲EVENTO para alterar o valor e pressione o botão ►RELÓGIO para mudar de parâmetro. 7. Configurando a constante de tempo de resposta O display exibe ou . Pressione as teclas ▼MODO ou ▲EVENTO para alternar entre os dois valores e pressione o botão ►RELÓGIO para mudar de parâmetro. Observações: Pressione REDEFINIR para terminar a configuração. Pode-se pressionar o botão ◄EXECUTAR para retornar ao parâmetro anterior. Os botões ◄EXECUTAR e ►RELÓGIO podem ser pressionados a qualquer momento para mudar de parâmetro. Pela norma brasileira, o dosímetro deve ser configurado com os seguintes valores: Lc = 85 Lt = 80 ER = 5 pela norma NR-15 Para iniciar uma dosimetria 1. Ligue o dosímetro pressionando o botão 2. Antes de iniciar a dosímetria verifique se existe um evento selecionado, caso exista, ou se o evento exibido não estiver disponível selecione um evento (vazio) através do botão EVENTO (aparecerá E1 0.00% DOSE). 3. Pressione o botão EXECUTAR para iniciar a dosimetria. 4. No canto superior esquerdo o display exibirá um relógio e o teclado será bloqueado.

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5. Pressione e segure o botão durante 3 segundos para que o teclado seja desbloqueado. 6. Em seguida pressione o botão MODO duas vezes para mudar o parâmetro para dBA. 7. Pressione o botão EXECUTAR novamente, ao lado do relógio será exibida a palavra MEM e o teclado será bloqueado automaticamente. Obs.: Durante a avaliação o aparelho deve permanecer em dBA.

Para finalizar a dosimetria 1. Pressione e segure o botão durante 3 segundos para que o teclado seja desbloqueado.

2. Pressione o botão EXECUTAR (a palavra MEM deixará de ser exibida no display).

3. Pressione o botão MODO (uma vez) para alterar o modo do instrumento para %DOSE.

4. Pressione o botão EXECUTAR por cinco segundos até que as palavras PAUSE e RELÒGIO desapareçam do display, e a sigla relacionada ao evento comece a piscar. Indicando que nele existem dados gravados.

O microfone deve ser posicionado sobre o ombro, preso na vestimenta, dentro da zona auditiva do trabalhador. Cuidado com o Microfone. Evite danos ou batidas no microfone. O microfone deve estar localizado a uma distância de 200 + 20 mm a partir do plano médio da cabeça do operador e alinhado com os olhos. O microfone deve ser colocado a uma distância mínima de 100 mm da lateral da cabeça do operador e a uma distância mínima de 50 mm acima da roupa no ombro do operador. PRECISAMOS ACOMPANHAR DOSIMETRIAS? A movimentação do trabalhador durante as suas funções deve ser acompanhada.

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TESTANDO OS SEUS CONHECIMENTOS 1. Assinale a alternativa correta. A exposição ao ruído deve ser avaliada através da unidade: a) mg/m3- miligramas por metro cúbico de ar. b) VRT - Valor de Referência Tecnológico. c) Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo - IBUTG. d) Decibéis (dB). e) M/min - metro por minuto. 2. Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB): a) com medidor de nível de pressão sonora operando no circuito linear e

circuito de resposta (SLOW); b) com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de

compensação “A” e circuito de resposta lenta (SLOW); c) com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de

compensação “C” e circuito de resposta rápida (FAST); d) com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de

compensação “C” e circuito de resposta lenta (SLOW); e) com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de

compensação “A” e circuito de resposta rápida (FAST). 3. A higiene do trabalho protege o trabalhador dos riscos ambientais de forma preventiva. Com relação ao ruído, que é um tipo de risco físico, as medidas preventivas aplicadas nos níveis como fonte de emissão, trajetória e corpo do trabalhador são, respectivamente, a) isolamento acústico do equipamento barulhento, aumento da distância

entre o trabalhador e o equipamento, uso de EPI (Equipamento de Proteção Individual).

b) isolamento acústico do equipamento barulhento, uso de EPI, higiene pessoal.

c) aumento da distância entre o trabalhador e o equipamento, anteparos usados nas oficinas de soldagem, disciplina rigorosa no trabalho.

d) disciplina rigorosa no trabalho, anteparos usados nas oficinas de soldagem, ventilação exaustora.

e) uso do EPI, uso do EPC (Equipamento de Proteção Individual), higiene pessoal.

4. As atividades ou operações oferecerão risco grave e iminente caso exponham os trabalhadores, sem proteção adequada, a níveis de ruído, contínuo ou intermitente, superiores a: a) 115 dB (A). b) 80 dB (A) c) 120 dB (A) d) 90 dB (A) e) 100 dB (A).

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5. NPS/NIS será reduzido de 6 dB cada vez que dobrar a distância e aumentado de 6 dB cada vez que a distância diminuir pela metade. Um ruído de 100 dB é medido a uma distância de 20 metros da máquina. Qual será o Nível de Pressão Sonora a uma distância de 40 metros? a) 66 dB b) 87 dB c) 94 dB d) 99 dB e) 10 dB 6. NPS/NIS será reduzido de 6 dB cada vez que dobrar a distância e aumentado de 6 dB cada vez que a distância diminuir pela metade. Um ruído de 85 dB é medido a uma distância de 50 metros da máquina. Qual será o Nível de Pressão Sonora a uma distância de 25 metros? a) 48 dB b) 77 dB c) 110 dB d) 79 dB e) 91 dB 7. É correto afirmar que o nível de ruído máximo tolerado pela norma para 8 horas de trabalho é de? a) 87 dB b) 88 dB c) 84,5 dB d) 87 dB e) 85 dB