leitura e interpretação de desenho
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Desenho TecnicoTRANSCRIPT
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Departamento Regional de São Paulo
ELEMENTOS CURRICULARES:
Leitura e Interpretação de Desenho
Área Profissional: INDÚSTRIA
Aprendizagem Industrial: Mecânico de Usinagem
em Máquinas Convencionais
SÃO PAULO
Julho - 2003
Leitura e Interpretação de Desenho
2
Elementos Curriculares – Leitura e Interpretação de Desenho
– Mecânico de Usinagem
SENAI-SP, 2003
Diretoria Técnica
Coordenação Gerência de Educação
Elaboração Gerência de Educação
SENAI-SP Serviço Nacional de Aprendizagem IndustrialGED – Gerência de EducaçãoAv. Paulista, 1313 – 1º Andar – Cerqueira CésarCEP: 01311-923 São Paulo/SP
TelefoneTelefax
SENAI on-line
(0XX11) 3146-7232 / 7233(0XX11) 3146-72300800 - 55 - 1000
E-mailHome page
[email protected]:// www.sp.senai.br
Leitura e Interpretação de Desenho
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Sumário
Página 5 Objetivo geral
6 Objetivos específicos
8 Conteúdos programáticos
15 Diretrizes metodológicas
15 • Considerações
16 • Enfoque didático-pedagógico
17 • Procedimentos didáticos
21 Planejamento de ensino
23 Sugestão de distribuição dos conteúdos programáticos
24 Sugestão de obras para consulta
26 Controle de Alterações
Leitura e Interpretação de Desenho
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Leitura e Interpretação de Desenho
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Objetivo geral
Aquisição de habilidades interpretativas de desenho e de técnicas
básicas de traçado a partir de necessidades da Prática
Profissional.
Dados complementares
Carga horária total: 80h
1o semestre: 40h
2o semestre: 40h
Leitura e Interpretação de Desenho
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Objetivos específicos
Adquirir conhecimentos e desenvolver a capacidade de
compreensão de:
• materiais e instrumentos de desenho utilizados nas
representações de figuras geométricas, perspectivas
isométricas, projeções ortográficas e figuras planificadas;
• tipos de caracteres normalizados em função da padronização
dos desenhos da Prática Profissional;
• figuras geométricas, perspectivas isométricas, projeções
ortográficas e figuras planificadas relacionadas com a
representação de produtos da área profissional;
• simbologias de tolerância, estado de superfície, cotagem,
escalas e cortes em função dos desenhos da área
profissional.
Adquirir habilidades de:
• interpretar desenhos técnicos;
• manusear instrumentos de desenho;
• escrever com caracteres normalizados;
• desenhar à mão livre e com instrumentos;
• distribuir medidas nos desenhos;
• representar vistas em cortes e em escalas;
• aplicar normas.
Leitura e Interpretação de Desenho
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Desenvolver hábitos de:
• conservação de materiais e instrumentos de desenho;
• consulta a tabelas e normas;
• ordem e limpeza;
• postura física;
• trabalho individual e em equipe.
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Conteúdos programáticos
Desenho técnico e artístico
Material e instrumentos
• Papel:
- formatação normalizada;
• Lápis:
- tipos,
- empregos;
• Escala e graduação:
- em mm,
- em polegada;
• Outros instrumentos:
- características,
- funções,
- manejo.
Caligrafia técnica
• Largura das linhas para a escrita;
• Traçado de caracteres - proporções:
- letras maiúsculas,
- letras minúsculas,
- numerais.
Figuras e sólidos geométricos
• Ponto, linha e reta;
• Superfície plana e figura plana;
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• Cubo, pirâmide e prisma;
• Cilindro, cone e esfera.
Perspectiva isométrica
• Definição;
• Eixo isométrico de modelos:
- prismáticos,
- cônicos,
- cilíndricos.
Projeção ortográfica
• De figuras e sólidos geométricos em três planos;
• Linhas convencionais:
- contornos e arestas visíveis,
- contornos e arestas não-visíveis,
- linhas de centro,
- linha de simetria.
Cotagem
• Definição;
• Elementos;
• Com eixo de simetria;
• Detalhes:
- angulares,
- circulares,
- em arcos de círculos,
- inclinados,
- cônicos;
• Simbologia de:
- diâmetro,
- raio,
- esférico,
- quadrado,
- superfície plana;
• Por faces de referência;
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• Por linhas básicas;
• Furos espaçados igualmente;
• Espaços reduzidos;
• Coordenadas.
Supressão de vistas
• Semelhantes;
• Diferentes;
• Por notação;
• Por sinais.
Corte total e meio corte
• Definição;
• Elementos:
- linhas,
- hachuras;• Planos de corte na vista:
- frontal,
- superior,- lateral esquerda.
Escala
• Definição;• Natural;• Ampliação;
• Redução.
Construções geométricas
• Perpendiculares e paralelas;
• Mediatriz de um segmento;• Bissetriz de um ângulo;• Divisão em partes iguais de:
- segmento de reta,- ângulo reto.
• Polígonos inscritos;
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• Tangente e concordância;• Falsa elipse;
• Elipse verdadeira;• Divisão de circunferência pelo processo Bion.
Planificação
• Sólidos geométricos simples e truncados:- prisma,- pirâmide,
- cilindro,- cone;
• Sólidos geométricos compostos e vazados, em transição de tubo:
- quadrado para cilíndrico,- retangular para cilíndrico;
• Cotovelo a 90 graus com cinco setores;
• Coifa;• Tampo elíptico.
Rugosidade superficial
• Definição;• Rugosidade:
- classes,
- simbologia;• Qualidade da superfície de acabamentos - tabela;• Indicações de tratamento:
- processo de fabricação,- tratamentos superficiais,- tratamento térmico;
• Recartilhado:- tipos,- indicação,
- tabela (FIT).
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Corte
• Composto;
• Parcial;
• Seção;
• Encurtamento;
• Omissão.
Casos especiais de projeção ortográfica
• Vistas laterais:
- direita,
- direita e esquerda;
• Vistas especiais:
- vista auxiliar,
- vista auxiliar simplificada,
- rotação de detalhes,
- vista especial com indicação;
• Projeção no 3o diedro.
Elementos padronizados de máquinas
• Roscas:
- características,
- representação simplificada,
- cotagem e indicações de roscas,
- tabelas - rosca métrica, Whitworth e gás,
- proporções para representação de parafusos e porcas;
• Molas:
- tipos,
- representação simplificada,
- cotagem;
• Rebites:
- tipos e proporções,
- costuras e proporções;• Solda:
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- desenho e representação,- simbologia;
• Chavetas:- tipos,- tabela de proporções;
• Polias e correias:- correia e polias em “V”,- tabela - dimensões normais das polias múltiplas;
• Rolamentos:- tipos e aplicações,- representação;
• Engrenagens:- tipos,- desenho de representação,
- características dos dentes de engrenagens,- características e formas de cotagem,- fórmulas e traçado de dentes de engrenagens,
- cremalheira.
Tolerância dimensional
• Conceitos na aplicação de medidas com tolerância:
- medida nominal,- medida com tolerância,- medida efetiva,
- dimensão máxima,- dimensão mínima,- afastamentos superior e inferior,
- campo de tolerância;• Indicações de tolerância;• Tolerância ISO (International Standard Organization):
- campo de tolerância,- qualidade de trabalho,- grupos de dimensões,
- ajustes,- ajustes recomendados – tabela;
• Cotagem com indicação de tolerância.
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Tolerância geométrica
• Símbolos, inscrições e interpretação sobre o desenho;
• Tolerância de forma;
• Tolerância de posição;
• Tolerância de orientação;
• Tolerância de batimento;
• Tabela - símbolos e aplicações.
Desenho definitivo de conjunto e de detalhes
• Conjuntos mecânicos.
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Diretrizes metodológicas
Considerações
As empresas brasileiras estão exigindo mão-de-obra cada vez
mais qualificada. O SENAI-SP, procurando atender às exigências
do mercado industrial, estabeleceu um novo modelo de Educação
Profissional, com novas diretrizes para o ensino das
qualificações, que são desenvolvidas na Formação Básica em
Cursos de Aprendizagem Industrial.
Como os produtos que os alunos desenvolvem durante os cursos
estão representados por uma linguagem gráfica específica e
alicerçada em Desenho Técnico, é indispensável que eles
dominem essa linguagem, uma vez que, com ela, estarão
capacitados a preparar planos e roteiros de trabalho, com vistas a
desenvolver tarefas/ensaios para solucionar situações-problema.
Leitura e Interpretação de Desenho está inserido no Modelo de
Educação Profissional do SENAI-SP. Esse componente curricular
fornece subsídios para o desenvolvimento da Prática Profissional
na área da Mecânica.
Assim, Desenho Técnico é um Componente de Tecnologia
Mediata, composto por conteúdos instrumentais e de apoio, que
foram selecionados para atuar como suporte da prática da
qualificação, concorrendo para o desenvolvimento do aluno nos
campos cognitivo, psicomotor e afetivo.
Para o desenvolvimento de hábitos e atitudes, os instrutores e
professores – num trabalho integrado – deverão ensinar aos
alunos as qualidades pessoais preconizadas pelo Modelo PETRA
de Formação Profissional. Deve-se salientar que, em cada
Leitura e Interpretação de Desenho
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Unidade Escolar do SENAI-SP, existem pelo menos dois
docentes devidamente preparados como multiplicadores do
Modelo PETRA.
Enfoque didático-pedagógico
O ensino de Leitura e Interpretação de Desenho deve ser
desenvolvido em dois momentos:
• o primeiro constitui-se de informações básicas das primeiras
tarefas/ensaios para que os alunos possam elaborar os
primeiros planos de trabalho da Prática Profissional; e
• o segundo é o programa de Leitura e Interpretação de
Desenho propriamente dito.
Deve-se garantir que o aluno consiga não só ler e interpretar
peças/diagramas da Área Profissional, mas também representar
modelos simples, a partir dos quais seja possível depreender o
formato do produto, suas medidas, os materiais a serem usados,
a aparência, a quantidade a ser produzida e os procedimentos
para a fabricação.
Essas atividades, porém, serão mais comuns no segundo
momento. É indispensável que o docente de Leitura e
Interpretação de Desenho desenvolva o conteúdo programático,
integrando-o aos componentes curriculares que dizem respeito à
própria qualificação.
O desenvolvimento dos conteúdos deve contribuir para a
aquisição de hábitos de ordem, clareza e limpeza nos trabalhos e
enfatizar a importância de se empregar corretamente termos
técnicos e a simbologia associada. Considerando-se que os
hábitos, interesses e atitudes estão relacionados com o campo
afetivo, é importante que o docente se coloque como exemplo
para seus alunos.
Leitura e Interpretação de Desenho
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Procedimentos didáticos
O docente, ao utilizar os procedimentos didáticos aqui
relacionados, deve atentar para os conteúdos de Leitura e
Interpretação de Desenho da área Metalmecânica.
No primeiro momento, as informações básicas a serem
ministradas devem abranger os conteúdos que se encontram nos
primeiros planos de trabalho da área relacionada.
Ainda nesse momento, recomenda-se maior ênfase na utilização
de transparências, uma vez que o número de informações é
grande, havendo portanto, a necessidade de agilizar as aulas, em
função dos conhecimentos e conteúdos indispensáveis para as
aulas da Prática Profissional/laboratório.
Além disso, e com a finalidade de complementar e enriquecer as
estratégias selecionadas, é conveniente que o docente utilize
recursos didáticos, tais como: componentes reais, modelos de
plásticos, filmes em vídeo, desenhos ampliados, vistas explodidas
e, principalmente, desenhos da realidade industrial da área.
Esses recursos devem ser adequados a cada situação e o
docente deve procurar ouvir os alunos nas suas preferências,
estando sempre atento à eficácia dos recursos utilizados.
Por ocasião da abordagem dos conteúdos sobre Material e
Instrumentos, o docente deve enfatizar a importância de se
conservar materiais e instrumentos em condições adequadas de
uso para se obter um trabalho com qualidade.
A execução do traçado a mão livre deve ser enfatizada pelo
docente quando das representações dos desenhos. Esse
procedimento visa não só ao desenvolvimento de noções de
espaço da folha e de proporções de medidas do desenho e do
que está sendo desenhado, como também à aquisição de
habilidades para o traçado sem instrumentos, uma vez que nem
sempre há condições favoráveis para a sua utilização nas
oficinas. É indispensável buscar estratégias em que o aluno
Leitura e Interpretação de Desenho
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exercite a repetição e sinta a necessidade de consultar tabelas,
bibliografia e normas técnicas até incorporar esse procedimento.
Ao abordar os conteúdos sobre Figuras e sólidos geométricos,
deve-se evidenciar a importância da correspondência entre os
vários tipos desses elementos e o que está sendo representado.
A unidade Perspectiva isométrica deve ser iniciada com o
estudo de modelos simples, aumentando, gradativamente, a
complexidade, a fim de que os alunos possam compreender a
evolução das formas. Desse modo, recomenda-se que seja
iniciada com modelos que apresentem detalhes paralelos e
oblíquos aos eixos isométricos e finalize-se com aqueles que
possuem detalhes arredondados. É na área Automobilística que o
docente deve lançar mão de catálogos para explicar a perspectiva
explodida.
Projeção ortográfica, por ser a base do desenho técnico, deve
ser abordada detalhadamente e na seguinte seqüência: projeções
do ponto, do segmento de reta, da superfície plana e de sólido
simples nos planos: vertical, horizontal e lateral, no primeiro
diedro. Cumprida essa etapa, acredita-se que os alunos estejam
preparados para estudar as projeções de modelos que
apresentem elementos mais complexos.
Para o desenvolvimento da unidade Cotagem, é essencial que os
alunos aprendam que a forma de cotagem depende, quase
sempre, do processo de fabricação das peças. Para isso, deve
ser propostos exercícios que levem os alunos a obter medidas em
perspectiva cotada, modelos e peças reais. Ao medir peças e
modelos, deve-se exercitar o uso da escala para milímetro e
polegada, bem como o transferidor para ângulos.
A unidade Cortes deve ser fundamentalmente desenvolvida,
utilizando-se modelos que permitam mostrar as partes internas
dos objetos nas quais o corte foi imaginado, o que facilitará a
aprendizagem.
Leitura e Interpretação de Desenho
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Por ocasião da abordagem dos conteúdos sobre Construções
geométricas, o docente deve enfatizar a importância dos
elementos geométricos com base nas construções dos desenhos.
Na abordagem dos conteúdos Rugosidade superficial,
Tolerância geométrica e Tolerância dimensional, o docente
deve mostrar a necessidade de se empregar normas sempre
atualizadas, procurando fazer comparações com representações
antigas, uma vez que os alunos poderão encontrar nas indústrias
desenhos não-atualizados.
Ao desenvolver conteúdos sobre Cortes (composto e parcial,
seção, encurtamento e omissão de corte), é fundamental ter
modelos que permitam mostrar as partes não visíveis das peças,
nas quais o corte foi imaginado, o que facilitará a assimilação dos
conteúdos. Os exercícios, no entanto, devem enfatizar a leitura e
interpretação.
Na unidade Casos especiais de projeção, o docente deve
procurar abordar o assunto mais em nível de interpretação do que
de traçado.
Como a forma de obtenção da Projeção no 3o diedro é similar à
da Projeção no 1o diedro estudada no módulo anterior,
recomenda-se que o docente aborde o assunto com
procedimentos iguais.
Os conteúdos Elementos padronizados de máquinas devem
ser abordados através de atividades de leitura e interpretação de
componentes desenhados isoladamente ou em conjunto da
realidade industrial, tanto em projeção ortográfica quanto em
perspectiva isométrica.
É na unidade Desenho definitivo de conjunto e de detalhes
que o trabalho deverá culminar, momento esse em que o aluno
deverá ter a oportunidade de vivenciar o maior número possível
de atividades de leitura, interpretação e traçado, principalmente
se os exemplos forem da realidade industrial. Quanto mais o
aluno exercitar-se na leitura e interpretação de conjuntos, maior
Leitura e Interpretação de Desenho
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será o seu domínio do conteúdo. Assim, é recomendado que
sejam elaboradas questões interpretativas sobre os conjuntos, o
que concorrerá para a agilização do processo de ensino-
aprendizagem, além de permitir que maior número deles possa
ser desenvolvido e exercitado.
Permeando o semestre, recomenda-se que o docente leve os
alunos a exercitarem constantemente a interpretação e o traçado
de desenhos técnicos simples, principalmente de conjuntos da
área profissional.
Assim, sugere-se que essa atividade seja desenvolvida do
seguinte modo: por exemplo, após terminar os exercícios daunidade Projeção ortográfica, o docente levará o aluno a
praticar a interpretação e ou traçado de projeções de algumas
peças do conjunto escolhido, respeitando a carga horária da
unidade, sem a preocupação de colocar cotas, cortes ou outras
indicações no desenho, o que ocorrerá nas unidades seguintes.
O docente vai, portanto, procedendo dessa forma em cada
unidade, inclusive nos semestres seguintes, até que termine o
estudo do conjunto. Recomenda-se que os conjuntos escolhidos
sejam direcionados à área profissional e tenham elevado grau de
complexidade.
Convém lembrar que essas atividades não precisam ficar restritas
somente ao final do módulo, ou seja, poderão ocorrer durante os
dois semestres, possibilitando o estudo de maior número de
conjuntos possível, que é a atividade-fim do componente.
Leitura e Interpretação de Desenho
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Planejamento de ensino
O objetivo geral constante deste documento deve ser
considerado norteador de toda e qualquer ação docente. Já os
objetivos específicos relacionados com conhecimentos,
compreensão, habilidades e hábitos são apenas referenciais para
o planejamento de ensino, não abrangendo, portanto, todas as
categorias de domínios dos campos cognitivo, psicomotor e
afetivo. Ao docente fica reservada a função de especificá-los com
o desempenho final desejado.
Portanto, os objetivos apresentados não podem, em hipótese
alguma, ser transcritos para o Plano de Ensino, ficando reservada
ao docente a tarefa de especificá-los de acordo com o
desempenho final desejado para o aluno em cada unidade de
ensino.
É importante que os objetivos selecionados pelo docente sejam
adequados às exigências do perfil profissional. Além dos níveis
de conhecimento e compreensão, o docente deve, para uma
aprendizagem efetiva, garantir que os alunos consigam
gradativamente dominar os conteúdos em níveis mais complexos
do campo cognitivo: aplicação, análise, síntese e avaliação.
Os docentes, entretanto, devem sempre considerar que toda a
aprendizagem do domínio cognitivo está diretamente relacionada
com o envolvimento afetivo do aluno no processo. Assim, além de
hábitos, devem ser desenvolvidos atitudes, no seu mais amplo
sentido, interesses e valores.
A mesma afirmativa pode-se fazer em relação a determinado
desenvolvimento de objetivos psicomotores específicos, ou seja,
não existem aprendizagens isoladas, mas integradas, com
Leitura e Interpretação de Desenho
22
interdependência entre os domínios cognitivo, psicomotor e
afetivo.
Os conteúdos programáticos registrados neste documento foram
selecionados em função do Objetivo Geral, atendendo às
necessidades da área Metalmecânica. Cabe ao docente proceder
à adequação e acréscimos, de acordo com os objetivos
específicos que elaborar, sempre de acordo com o perfil
estabelecido.
É importante observar que os títulos e subtítulos dos conteúdos
não seguem necessariamente uma ordem didática, devendo ser,
entretanto, ministrados em sua totalidade.
No planejamento de ensino, logo durante a etapa de reflexão, é
fundamental que o docente leve em conta o perfil profissional e
este documento no seu todo, atentando ao Objetivo Geral do
componente curricular e às Diretrizes Metodológicas citadas
anteriormente, a fim de poder registrar, com propriedade e
segurança, suas decisões no Plano de Ensino.
Leitura e Interpretação de Desenho
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Sugestão de distribuição dos conteúdos programáticos
É apresentada, a seguir, uma distribuição de conteúdos na
seqüência resultante da prática pedagógica. Não se trata,
evidentemente, de uma seqüência a ser rigidamente obedecida,
podendo o docente realizar os ajustes necessários.
Quadro: Sugestão de distribuição dos conteúdos programáticos
ConteúdosHoras/aula
1O e 2O
Semestres
Desenho Técnico e Artístico 2
Material e Instrumentos 1
Caligrafia Técnica 2
Figuras e Sólidos Geométricos 3
Perspectiva Isométrica 4
Projeção Ortográfica 5
Cotagem 6
Supressão de Vistas 2
Corte Total e Meio Corte 6
Escala 1
Construções Geométricas 4
Planificação 4
Rugosidade Superficial 4
Corte 5
Casos Especiais de Projeção Ortográfica 6
Elementos Padronizados de Máquinas 8
Tolerância Dimensional 4
Tolerância Geométrica 4
Desenho definitivo de conjuntos e de detalhes 9
Total 80
Leitura e Interpretação de Desenho
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Sugestão de obras para consulta
ABNT/NBR. Coletânea de Normas de Desenho Técnico. 1990.
ABNT: NBR 6174. Definições Gerais de Engrenagens.
Terminologia. 1980.
ABNT: NBR 13142. Dobramento de Cópia de Desenho
Técnico. Procedimento. 1994.
ABNT: NBR 13272. Elaboração da Lista de Itens em Desenho
Técnico. Procedimento. 1995.
ABNT: NBR 8196. Emprego de Escalas em Desenho Técnico.
Procedimento (*). 1992.
ABNT: NBR 8402. Execução de Caracter para Escrita em
Desenho Técnico (*).1994.
ABNT: NBR 6158. Norma de Sistema de Tolerâncias e Ajustes.
Procedimento. 1995.
ABNT: NBR 10067. Princípios Gerais de Representação em
Desenho Técnico. Procedimento (*). 1995.
ABNT: NBR 13273. Referência a Itens em Desenho Técnico.
Procedimento. 1995.
ABNT: NBR 12298. Representação de Área de Corte por meio
de Hachuras em Desenho Técnico. Procedimento. 1995.
ABNT: NBR 11534. Representação de Engrenagem em
Desenho Técnico. Procedimento. 1991.
ABNT: NBR 13104. Representação de Entalhado em Desenho
Técnico. Procedimento. 1994.
ABNT: NBR 11145. Representação de Molas em Desenhos
Técnicos. Procedimento. 1990.
ABNT: NBR 12288. Representação Simplificada de Furo de
Centro em Desenho Técnico. Procedimento. 1992.
ABNT: NBR 6405. Rugosidade das Superfícies. Procedimento.
1988.ABNT: NBR 6173. Terminologia de Tolerâncias e Ajustes.
Terminologia. 1980.
Leitura e Interpretação de Desenho
25
ABNT: NBR 6409. Tolerâncias Geométricas - Tolerâncias de
Forma, Orientação, Posição e Batimento –
Generalidades, Símbolos, Definições e Indicações em
Desenho. Procedimento. 1997.
ABNT: NBR 6371. Tolerâncias Gerais de Dimensões Lineares
e Angulares. Procedimento. 1987.
BACHMANN, A. & FORBERG, R. Desenho Técnico. Rio de
Janeiro, Editora Globo, 1976.BAUER, A. Circuitos Impresos: Diseño y Realización.
Barcelona, Ceac, 1986.CASILLAS, A. L. Máquinas: Formulário Técnico. São Paulo,
Mestre Jou, l963.CLARK, R. H. Handbook of Printed Circuit Manufacturing. S/l,
Wiley, John & Sons Incorporated, 1985.DA CUNHA, L. V. Desenho Técnico. Lisboa, Fundação Calouste
Gulbenkian, 1989.DEHMLOW, M. & KIEL, E. Desenho Mecânico (3 vol.). São
Paulo, EPU/EDUSP, s/d.FERREIRA, J. & GORDO, N. Mecânica: Elementos de Máquina
(Coleção Telecurso 2000 Profissionalizante) (vol. 1 e 2). São
Paulo, Ed. Globo S.A., s/d.FERREIRA, J. & SILVA, R. M. Mecânica: Leitura e
Interpretação de Desenho Técnico Mecânico (Coleção
Telecurso 2000 Profissionalizante) (vol. 1, 2 e 3). São Paulo,
Edit. Globo S.A., s/d.FRENCH, T. E. & VIERCK, C. J. Desenho Técnico: Tecnologia
Gráfica. Rio de Janeiro. Globo, l985.
MANFÉ, G. et alii. Desenho Técnico Mecânico: Curso
Completo (3 vol.). São Paulo, Editora Hemus, l977.
MARMO, C. Curso de Desenho (várias edições). São Paulo,
Editora Moderna, s/d.PROVENZA, F. Desenhista de Máquinas (4ª ed.). São Paulo,
Publicações PRO-TEC, 1991.SCHNEIDER, W. Desenho Técnico: Introdução aos
Fundamentos do Desenho Técnico. São Paulo, EditoraJácomo, l978.
SENAI - SP. Série Metódica Ocupacional: Base deLançamento e Caminhão-Betoneira. São Paulo, 1998.
Observação: (*) Substitui a respectiva norma da coletânea
Leitura e Interpretação de Desenho
26
Controle de Alterações
De: Para: Local Motivo / Documento Data Responsável
� Revisão Geral �Adequação ao Plano de
Curso11/07/2003 Alberto