apostila - senai mecanica - leitura e interpretação de desenho tecnico mecanico
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Esprito Santo
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CPM - Programa de Certificao de Pessoal de Manuteno
Mecnica Leitura e Interpretao de Desenho Tcnico Mecnico
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Esprito Santo
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Leitura e Interpretao de Desenho Tcnico Mecnico
SENAI - ES, 1996
Trabalho realizado em parceria SENAI / CST (Companhia Siderrgica de Tubaro) Coordenao Geral Superviso Elaborao Aprovao Francisco Lordes (SENAI) Marcos Drews Morgado Horta (CST) Paulo Srgio Teles Braga (SENAI) Rosalvo Marcos Trazzi (CST) Evandro Armini de Pauli (SENAI) Fernando Saulo Uliana (SENAI) Jos Geraldo de Carvalho (CST) Jos Ramon Martinez Pontes (CST) Tarcilio Deorce da Rocha (CST) Wenceslau de Oliveira (CST) Ricardo Jos da Silva (SENAI)
Editorao
SENAI - Servio Nacional de Aprendizagem Industrial DAE - Diviso de Assistncia s Empresas Departamento Regional do Esprito Santo Av. Nossa Senhora da Penha, 2053 - Vitria - ES. CEP 29045-401 - Caixa Postal 683 Telefone: (027) 325-0255 Telefax: (027) 227-9017
CST - Companhia Siderrgica de Tubaro AHD - Diviso de Desenvolvimento de Recursos Humanos AV. Brigadeiro Eduardo Gomes, s/n, Jardim Limoeiro - Serra - ES. CEP 29160-972 Telefone: (027) 348-1322 Telefax: (027) 348-1077
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Sumrio
Identificao de vistas ................................................................................................... 03 Exerccios ................................................................................................................. 12 Supresso de vistas ...................................................................................................... 39 Exerccios ................................................................................................................. 41 Identificao e Leitura de Cotas, Smbolos e Materiais..................................................................................................... 43 Regras de Cotagem ...................................................................................................... 45 Exerccios ................................................................................................................. 49 Cotagem de Detalhes ............................................................................................... 53 Smbolos e Convenes................................................................................................ 55 Smbolos em Materiais Perfilados............................................................................. 56 Convenes para Acabamento de Superfcie ........................................................... 57 Exerccios ................................................................................................................. 59 Indicao de estado de superfcie................................................................................. 63 Rugosidade .............................................................................................................. 63 Qualidade da superfcie de acabamento................................................................... 71 Interpretao ............................................................................................................ 72 Exerccios ................................................................................................................. 74 Tolerncia .....................................................................................................................75 Indicaes de tolerncia ........................................................................................... 77 Tolerncia ISO (International Organization for Standardization) ............................... 78 Cotagem com indicao de tolerncia ...................................................................... 82 Exerccios ................................................................................................................. 87 Leitura e Interpretao de Desenho Tcnico Mecnico - Avaliao .............................. 88
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Identificao de vistas
Uma pea que estamos observando ou mesmo imaginando, pode ser desenhada (representada) num plano. A essa representao grfica se d o nome de Projeo. O plano denominado plano de projeo e a representao da pea recebe, nele, o nome de projeo. Podemos obter as projees atravs de observaes feitas em posies determinadas. Podemos ento ter vrias vistas da pea.
Tomemos por exemplo uma caixa de fsforos. Para representar a caixa vista de frente, consideramos um plano vertical e vamos representar nele esta vista. A vista de frente , por isso, tambm denominada projeo vertical e/ou elevao.
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Reparemos, na figura abaixo, as projees verticais ou elevaes das peas. Elas so as vistas de frente das peas para o observador na posio indicada.
Voltemos ao exemplo da caixa de fsforos. O observador quer representar a caixa, olhando-a por cima. Ento usar um plano, que denominaremos de plano horizontal, e a projeo que representa esta vista de cima ser denominada projeo horizontal vista de cima ou planta.
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A figura abaixo representa a projeo horizontal, vista de cima ou planta das peas, para o observador na posio indicada.
O observador poder representar a caixa, olhando-a de lado. Teremos uma vista lateral, e a projeo representar uma vista lateral que pode ser da direita ou da esquerda.
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Reparemos que uma pea pode ter, pelo que foi esclarecido, at seus vistas; entretanto, uma pea que estamos vendo ou imaginando, deve ser representada por um nmero de vistas que nos d a idia completa de pea, um nmero de vistas essenciais para represent-la a fim de que possamos entender qual a forma e quais as dimenses da pea. Estas vistas so chamadas de vistas principais. Ao selecionar a posio da pea da qual se vai fazer a projeo, escolhe-se para a vertical, aquela vista que mais caracteriza ou individualiza a pea; por isso, comum tambm chamar a projeo vertical (elevao) de vista principal. As trs vistas, elevao, planta e vista lateral esquerda, dispostas em posies normalizadas pela ABNT nos do as suas projees. A vista de frente (elevao) e a vista de cima (planta) alinhamse verticalmente.
A vista de frente (elevao) e a vista de lado (vista lateral esquerda) alinham-se horizontalmente._________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 9
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Finalmente, temos a caixa de fsforos desenhada em trs projees.
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Por esse processo podemos desenhar qualquer pea.
Na vista lateral esquerda das projees das peas abaixo, existem linhas tracejadas. Elas representam as arestas no visveis.
Arestas no visveis quando vista na lateral
Linhas tracejadas
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Nas projees abaixo, aparecem linhas de centro.
Nas projees abaixo, foram empregados eixos de simetria.
As projees desenhadas anteriores apresentaram a vista lateral esquerda, representando o que se v olhando a pea pelo lado esquerdo, apesar de sua projeo estar direita da elevao.
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Nos casos em que o maior nmero de detalhes estiver colocado no lado direito da pea, usa-se a vista lateral direita, projetandoa esqu