leitura e interpretação de textos

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LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________UNIT 1 CONSCIENTIZAO Qual o objetivo de sua leitura? para que ler? Grande tem sido o debate da promoo da leitura, muito se tem escrito sobre a criao do hbito de ler, o despertar do gosto pela leitura atravs do prazer. Muitas campanhas tem sido deflagradas para transformar o Brasil em um pas de leitores. Normalmente, essas campanhas desvinculam a leitura da necessidade do dia-a-dia das pessoas, mostram a leitura como uma grande viagem, como atos de devaneio e lazer. O que se observa que o aluno continua distante do livro, sem o hbito de ler e ainda sem compreender o pouco que l. preciso ter claro que as pessoas se tornam leitoras porque a leitura faz sentido na sua vida e no porque esta lhes d prazer. A leitura a possibilidade de intervir, de participar, de compreender a sociedade que est ai. Ler resulta de necessidades objetivas que as pessoas tem na vida, no , portanto, resultado de uma vontade espontnea. difcil de aceitar que depois de 11 a 12 anos de escolaridade os alunos chequem ao curso superior com dificuldades de ler um texto. A dificuldade localizada, mais especificamente num determinado tipo de leitura e num determinado tipo de texto. Se lemos uma notcia de jornal, uma propaganda, o desempenho bom. na leitura dos textos acadmicos didticos, filosficos, de divulgao cientfica, cientficos to necessrios na vida escolar e na vida profissional, que a dificuldade aparece. Como podem ter dificuldade, se durante toda a sua escolaridade, tiveram de ler para estudar ao menos o texto do livro didtico? Pais e professores creditam , normalmente, toda a culpa no prprio aluno, que no tem interesse ou que preguioso. Ser que esses alunos realmente no estudam por que no querem? Ser que eles sabem estudar? D para perceber que os alunos no sabem, ao se deparar com um texto, o que fazer com ele , seno l-lo papagueando, ou ento, decorando as perguntas fechada, com respostas evidentes e nicas, feitas pelo professor, e, muitas vezes, at pelos pais, que no intuito de ajudar o filho, repetem a sua experincia escolar. Falta-lhes, alm de organizao e disciplina para o estudo,conhecimento de procedimentos intelectuais e prticos, como saber pesquisar, ordenar, buscar as informaes mais importantes, inferir significado atravs do uso de certas palavras, enfim, compreender as idias de um texto, o que s possvel com prtica constante, convivncia e estudos desses textos, pois perceptvel que a dificuldade decorre dp desconhecimento do universo discursivo diferenciado que estes textos apresentam, pois so textos com sintaxe, lxico e universo referencial independente da oralidade e dos valores do senso comum (Britto 1997, p.93) A eu pergunto: a escola ensina a ler, a estudar esse tipo de texto?Mas ela exige que o aluno estude! Como ensinar algo que foi construdo e aprendido pelo professor intuitivamente, sem reflexo???? No se ensina a estudar um texto acadmico como se ensina a ler um poema ou um conto Como ensinar a estudar se eu professora simplesmente estudo, tambm no aprendi ou desenvolvi um mtodo ou uma tcnica para isso de forma consciente, pensada estudada? Como ensina a sublinhar ou destacar um texto se eu mesma nunca refleti como fao isso? preciso ensinar o gosto pela leitura, a investigar o pensamento do autor, fazer triagem das informaes, extrair dados, sintetizar, sistematizar, ordenar as idias, enfim construir o dito e o no dito. O estudo a reflexo supe o uso de recursos como sublinha, anotaes de margem de texto, marcas diversas que orientam a leitura, fichamento, resumo,esquema. Esses recursos possibilitam compreender o texto, investigar e ordenar as idias do autor, enfim possibilitam estudar o texto. Para dominar esses recursos, necessrio praticar, sim, mas antes necessrio aprender como

1Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________fazer, necessrio adquirir certos procedimentos intelectuais que so prprios de quem o domnio da escrita, como passar o olho pelo texto e conseguir localizar tpicos importantes que precisaro ser aprofundados posteriormente, examinar a bibliografia do livro e verificar sua linha metodolgica, examinar o ndice e perceber a temtica e outros tantos procedimentos que so intuitivos para o leitor maduro, mas que so muito difceis para os leitores inexperientes nesse tipo de leitura. Aprender a estudar um texto no apenas uma questo de aprender uma tcnica, implica aprender a operar com referenciais culturais, sociais e polticos, pouco presentes no cotidiano dos alunos do Ensino fundamental e Mdio. Como diz Freire (2001, p10) estudar apropriar-se da significao profunda de um texto Isso exige curiosidade, humildade, criticidade, persistncias, disciplina intelectual. preciso que o aluno seja sujeito da construo e reconstruo do saber ensinado, ao lado do educador, igualmente sujeito do processo(Freire, 1996,p.29) Ensinar a estudar ensinar a ler e a escrever e ensinar esses contedos tarefa da escola, em todos os nveis de ensino, e no deixar que o aluno desenvolva o seu jeito prprio para dar conta da tarefa de estudar. Portanto, a leitura de estudo precisa ser trabalhada em todas as disciplinas, bem como precisa ser ensinada por todos os professores. UNIT 2 O que a escrita? Segundo Vygostsky (1991,p.85) a escrita uma funo linguistica que exige alto nvel de abstrao, porque uma fala apenas imaginada, que exige a simbolizao de imagem sonora por meio de signos escritos( isto , um segundo grau de representao simblica) A escrita portanto, uma representao simblica que possibilita desenvolver funes psicolgicas superiores, ela permite trabalhar com categorias abstratas, independentes da experincia vivida e do contexto concreto (Vygostsky, 1991, p.85). Dessa forma a escrita mais do que um instrumento de comunicao. Permite o sujeito expressar seus pensamentos do comeo ao fim, sem interrupo, mas permite tambm revisar o texto, reformular, fazer correes, e rasuras, enfim buscar a frmula adequada, o que significa a elucidao dos pensamentos. Como se pode perceber, a escrita muito mais do que pequenos desenhos no papel, uma tecnologia que interfere na forma de ver e de se relacionar com o mundo. O que uma sociedade de escrita? Nas sociedades modernas, a escrita aparece em todos os espaos e necessria em todos os momentos, veja: Para pagar uma conta, receber o pagamento, o salrio desemprego, a aposentadoria.... precisamos acessar computadores, caixas eletrnicos,manipular cartes, senhas, ler contas de luz, gua; Para nos localizarmos ou nos deslocarmos necessitamos ler mapas, guias, nomes de ruas ou painis informativos; Para arrumar emprego, localizar algum ou alguma coisa, precisamos encontrar informaes num catlogo telefnico, num jornal,preencher formulrios; Para fazer compras, precisamos verificar preos, confrontar ofertas, ler bilhetes, cheques, rtulos, compreender notas fiscais, ler a bula de remdios; Para acompanhar a aprendizagem do filho, preciso assistir a palestras, ler textos, avisos, tarefas, bilhetes; Para operar aparelhos domsticos, preciso ler termos de garantia, instrues de uso;

2Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________ Para defender direitos, preciso conhecer o cdigo o consumidor, o cdigo de trnsito, os direitos trabalhistas; Para exercer a profisso, preciso fazer cursos, acompanhar os avanos tecnolgicos, ler informaes, leis, direitos, deveres; Para pertencer a um partido poltico, a uma igreja, a um grupo de defesa dos direitos humanos, enfim, Para viver em uma sociedade em que o escrito existe de maneira ativa e diversificada, necessitamos constantemente praticar atos que esto centrados na escrita.

Uma sociedade letrada , portanto, uma sociedade que tem a escrita na sua origem, uma sociedade que existe em funo da escrita. No conhecer ou no fazer uso da escrita nessa sociedade significa ficar marginalizado, significa, em grau extremo, no existir.

UNIT 3 O QUE LER? Segundo Michaelis: Ler v.I.Tr.dir. Conhecer, interpretar por meio de leitura. 2. Intr. Conhecer as letras do alfabeto e saber junt-las em palavras. 3, Tr. Dir. e intr. Pronunciar ou recitar em voz alta o que est escrito. 4. Tr. Dir. Estudar, vendo o que est escrito. 5. Tr. Dir. Decifrar ou interpretar bem o sentido de. Parece que o sentido apresentado pelo dicionarista o de que a leitura um ato mecnico, o que pode ser observado ao se analisar suas acepes: (1) Conhecer, interpretar por meio de leitura? O simples ato de ler permite conhecer? Como se faz para interpretar por meio da leitura? (2) Conhecer as letras do alfabeto e saber junt-las em palavrasEsse item expressa a idia de que para ler basta decodificar. claro que a decodificao importante para a leitura, mas certamente no a nica, pois s decodificando no se garante o sentido. Em (3) Pronunciar ou recitar em voz alta o que est escrito e em (4) Estudar, vendo o que est escrito o significado parece ser o j bastante divulgado de que estudar sinnimo de decorar, e de que se estuda repetindo muitas vezes o escrito. (5) Decifrar ou interpretar bem o sentido de: o que seria interpretar bem o sentido? Ao unir, decifrar e interpretar com o conectivo ou, consideram-se os dois como sinnimos, o sentido parece estar dado na palavra, bastando ao sujeito decifrar para ler. Esse verbete expressa bem o que se pensava (e se pensa) sobre o ato de ler: algo dado pelo escrito, bastando ao leitor a ao de decodificao. Ser que o fato de conhecer todas as palavras garante a leitura? Quantas vezes as pessoas conhecem as palavras e no conseguem atribuir um sentido ao texto! Veja um exemplo: Leia o texto cuidadosamente e depois responda as perguntas que o seguem. Se os bales estourassem, no se ouviria o som, pois tudo ficaria muito distante do andar certo. Uma janela trancada tambm evitaria de se ouvir o som, pois a maioria dos edifcios tendem a ser bem isolados. Sendo que a operao toda depende de corrente eltrica contnua, uma interrupo no meio do fio, tambm, poderia causar problemas. claro que o indivduo poderia gritar, mas a voz humana no suficientemente forte para se ouvir longe assim. Um problema adicional que uma corda do instrumento pode arrebentar. Neste caso, no haveria uma distncia menor. Haveria, ento, menos problemas acessveis. Com um contato face a face, o nmero de coisas que poderiam no dar certo seria mnimo. (Bransford, 1979 traduo)

3Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________a) O texto lhe parece fcil ou difcil? b) - O texto faz sentido, parece coerente? c) - Se voc fosse solicitado a escrever ou dizer o que lembra deste texto, acha que lembraria de quase tudo ou de muito pouco? d) Existe algum termo ou expresso desconhecido que prejudiquem sua compreenso? Correa diz que o leitor v o texto como o centro dos sentidos, o leitor no tem a palavra, porque s vale a palavra que est escrita. Leitura monlogo e sinnimo de silenciamento. O leitor nada tem a dizer. Tudo est na palavra escrita, o leitor mero decodificador, o seu papel de decifrar ou interpretar, de ver com os olhos de conhecer as letras do alfabeto e saber junt-las em palavras, de adivinhar o sentido, ;e de recuperar ou permitir recuperar a informao nele (suporte fsico) armazenada, de percorrer com vista o texto interpretando-o. Existem muitas formas de ler, ler para que, com que objetivo? L-se para conhecer; L-se para ficar informado; L-se para fantasiar e imaginar; L-se para resolver problemas; L-se para criticar e, dessa forma desenvolver posicionamento diante dos fatos e das idias que circular atravs dos textos. Existem vrias formas de nos relacionarmos com os textos: 1. pode-se ir ao texto em busca de respostas a perguntas que se tem a leitura-busca-deinformaes. Neste caso o leitor que l um texto para buscar informaes guiado pela pergunta para que?, isto , o seu objetivo ;e encontrar a informao desejada; 2. pode-se ir ao texto para retirar dele tudo o que possa ser extrado leitura-estudo-de-texto; 3. pode-se ir a um texto para us-lo, e a partir dele fazer outras coisas: retira um argumento, construir uma montagem, buscar exemplos, aprender uma analogia, produzir outros textos etc. leitura-do texto-pretexto; 4. pode-se ir ao texto desarmado, sem intenes anteriores leitura-fruio-do-texto. o ler sem cobranas de resultados, sem compromissos, o ler por ler, gratuitamente. Diferentes textos podem ser alvos desses tipos de leitura: uma instruo tcnica, uma receita, um romance, um texto cientifico, o que difere a relao que se tem como o texto, o objetivo que leva o leitor ao texto e o que se espera dele.

4Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________UNIT 4

Dicas de Interpretaosobre Redao Por Eraldo Cunegundes [email protected]

PublicidadeNo s os alunos afirmam gratuitamente que a interpretao depende de cada um. Na realidade isto para fugir a um problema que no de difcil soluo por meio de sofisma (=argumento aparentemente vlido, mas, na realidade, no conclusivo, e que supe m f por parte de quem o apresenta). Podemos tranquilamente, ser bem-sucedidos numa interpretao de texto. Para isso, devemos observar o seguinte: 01. Ler todo o texto, procurando ter uma viso geral do assunto; 02. Se encontrar palavras desconhecidas, no interrompa a leitura, v at o fim, ininterruptamente; 03. Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo menos umas trs vezes; 04. Ler com perspiccia, sutileza, malcia nas entrelinhas; 05. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar; 06. No permitir que prevaleam suas idias sobre as do autor; 07. Partir o texto em pedaos (pargrafos, partes) para melhor compreenso; 08. Centralizar cada questo ao pedao (pargrafo, parte) do texto correspondente; 09. Verificar, com ateno e cuidado, o enunciado de cada questo; 10. Cuidado com os vocbulos: destoa (=diferente de ...), no, correta, incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras que aparecem nas perguntas e que, s vezes, dificultam a entender o que se perguntou e o que se pediu; 11. Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais exata ou a mais completa; 12. Quando o autor apenas sugerir idia, procurar um fundamento de lgica objetiva; 13. Cuidado com as questes voltadas para dados superficiais; 14. No se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta, mas a opo que melhor se enquadre no sentido do texto; 15. s vezes a etimologia ou a semelhana das palavras denuncia a resposta; 16. Procure estabelecer quais foram as opinies expostas pelo autor, definindo o tema e a mensagem; 17. O autor defende idias e voc deve perceb-las; 18. Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito so importantssimos na interpretao do texto. Ex.: Ele morreu de fome. de fome: adjunto adverbial de causa, determina a causa na realizao do fato (= morte de "ele"). Ex.: Ele morreu faminto. faminto: predicativo do sujeito, o estado em que "ele" se encontrava quando morreu.; 19. As oraes coordenadas no tm orao principal, apenas as idias esto coordenadas entre si; 20. Os adjetivos ligados a um substantivo vo dar a ele maior clareza de expresso, aumentandolhe ou determinando-lhe o significado. Nota: Diante do que foi dito, espero que voc mude o modo de pensar, pois a interpretao no depende de cada um, mas, sim, do que est escrito. "O que est escrito, escrito est."

5Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________UNIT 5 FONOLOGIA a parte da gramtica que estuda as distines significativas dos fonemas.

FONEMA Todo som capaz de estabelecer distino significativa entre duas palavras de uma lngua, sem apresentar, no entanto significao prpria. Os fonemas so representados por uma srie de sinais grficos denominados LETRAS. FONTICA: o estudo dos sons da linguagem humana. Casa - /kaza/ tempo - /tepu/ TRANSCRIO FONTICA Para simbolizar na escrita a pronncia real de um som, usa-se um alfabeto especial, o ALFABETO FONTICO. Cal - /kaw/ chave - /

avi/

tambm - /tbey/

CLASSIFICAO DOS FONEMASVOGAIS Funcionam como base da slaba. So sons que resultam da livre passagem da corrente de ar pela boca.

casa

elo

bule

pai

SEMIVOGAIS So os fonemas /i/ e /u/ quando, juntos a uma vogal, com elas formam slaba. Nunca funcionam com base da slaba. Di viu srie Rui

CONSOANTES So sons que resultam de algum obstculo passagem da corrente expiratria. Luva bon mesa ENCONTROS VOCLICOS

6Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________Ditongo o encontro de uma vogal mais uma semivogal ou uma semivogal mais uma vogal na mesma slaba. So divididos em: CRESCENTES: - (SV+V) UA IE gua Crie IO IA Gnio Secretria

DECRESCENTES: (V+SV) AI EI OI papai leite boi EU Deus UI IU circuito dormiu

ORAIS Quando o som emitido apenas pela boca. vai gnio touro rgua

NASAIS Quando o som distribudo entre a boca e as fossas nasais. Me Canta m TRITONGO o encontro de semivogal mais vogal mais semivogal na mesma slaba. So classificados como: ORAL UAI UEI Quais Averiguei UO UES UAM NASAL Saguo Sagues Desguam /desagww/ Minguam /migwaw/ HIATO o encontro de duas vogais em slabas separadas. Ra-iz Sa-a-ra Lu-s ENCONTROS CONSONANTAIS o agrupamento de consoantes na mesma palavra, sendo dois ou mais fonemas distintos pronunciados. Classificam-se em:

/my/ /ktw/

UOU averiguou

7Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________PERFEITOS Quando as consoantes pertencem mesma slaba. BR = rubro Cl = clara PR = prato FL = flanela

IMPERFEITOS Quando as consoantes pertencem a slabas diferentes. AF-TA DIG- NO RIT-MO

DGRAFOS So grupos de letras que simbolizam apenas um nico fonema. Classificam-se em: INSEPARVEIS CH LH NH GU QU Chave Coelho galinha Guerra Quilo SEPARVEIS RR SS SC XC S carro massa nascer exceo desa AM AN EM EN IM VOCLICOS tampa Antes Tempo Entrar Limpo IN OM ON UM UN Lindo Pombo Ontem Tumba Mundo

EXERCCIOS 1-D o nmero de letras e de fonemas das seguintes palavras: xampu hoje assim interessante humano missa sexo gua chuva viajam ombro estrela

2- Classifique os encontros voclicos: iguais secretaria Paraguai pai sua outros suspirei Amaznia voo influncia elogio saguo

3- Classifique as palavras em encontro consonantal e dgrafo: Desligar encontro exceo Descer caminho afta

8Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________trabalho escrever

4- Classifique as letras das palavras como VOGAL, SEMIVOGAL ou CONSOANTE: lua teu pia praia

SLABA a vogal ou grupo de fonemas numa s expirao. CLASSIFICAO DAS PALAVRAS QUANTO AO NMERO DE SLABAS 1-MONOSSLABAS constitudas de uma s slaba. PO RUA CADERNO MARACUJ SE TBUA O LIVRO FRICA CUPUAU MQUINA UNIVERSIDADE SOL 2- DISSLABAS constitudas de duas slabas. 3- TRISSLABAS constitudas de trs slabas. 4-POLISSLABAS constitudas de quatro ou mais slabas

CLASSIFICAO DAS PALAVRAS QUANTO A POSIO DA SLABA TNICA De acordo com a posio da slaba tnica, a palavra de duas ou mais slabas ser classificada como: PROPAROXTONA A slaba tnica a antepenltima. lmina txi abril DIVISO SILBICA A separao das slabas de um vocbulo feita pela soletrao e no pelos seus elementos constitutivos. Ex.: SU-BOR-DI-NAR CU-PU-A- U mdico coluna voc nterim rubrica gostar ibero caju hexgono PAROXTONA - A slaba tnica a penltima. OXTONA - A slaba tnica a ltima.

9Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________NO SE SEPARAM 1- As letras com que representamos os DITONGOS e TRITONGOS. DITONGOS: her-dei-ro s-rie a-ve-ri-guei a-que-le pa-lha fo-gue-te gno-mo coi-sas TRITONGOS: Pa-ra-guai cha-ve ma-nh pneu-m-ti-co

2- As letras que formam os DGRAFOS: CH, LH, NH, GU, QU. 3- Consoante no seguida de vogal no incio da palavra. psi-co-l-gi-co

4- As letras dos encontros consonantais que so formados por: CONSOANTE + L PRO-BLE-MA A-TLE-TA 1- As vogais dos hiatos. SA--DA COR-RER CA-A-TIN-GA FI-EL PAS-SAR FIC-O RU-IM EX-CE-O CO-O-PE-RAR CASOS ESPECIAIS 1- Consoante no seguida de vogal, no interior da palavra, fica na slaba que a antecede. TC-NI-CA AB-SO-LU-TO SUB-ME-TER NP-CIAS 2- Na diviso silbica no se separam o S dos prefixos BIS, CIS, DES, TRANS, e o X do prefixo EX se a slaba seguinte comea com consoante. BIS-NE-TO DIS-TRA-AO CIS-PLA-TI-NA TRANS-POR-TE DES-LI-GAR EX-TRA-IR VO-O NAS-CER DES-AM 2- As letras dos dgrafos RR, SS, SC, S, XC 3- As vogais idnticas e as letras C e CC, ficando uma na slaba anterior e a outra na seguinte. FRIC-CIO-NAR CONSOANTE + R A-BRA-O GRA-A SEPARAM-SE

3- Em palavras com vogais juntas, em que a do meio seja a semivogal i, formando o ditongo entre as duas primeiras letras. PRAI-A MAI-O JI-BOI-A EXERCCIOS 1- Separe as slabas: Iguais Piau Tuiuti Famlia Tinturaria FEI-O

AbruptoSublime Sublinhar

10Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________Gaiola Imediato Procisso Pneumtico Conscincia Psicologia Egpcio Erupo Abscissa Araguaia Manaus Praia

2- Qual palavra tem o mesmo nmero de fonemas de guerra? d) sapato a) Mximo e) papel b) ficha c) cabelo 3- Nas palavras

que, tranqilidade, conclua e muito, ocorrem os seguintes encontros.

a) dgrafo, dgrafo, tritongo, ditongo b) dgrafo, ditongo, tritongo, dgrafo c) ditongo, dgrafo, hiato, ditongo d) ditongo, ditongo, tritongo, ditongo e) dgrafo, ditongo, hiato, ditongo 4- Classifique as palavras quanto ao nmero de slabas. a) Melancia b) Dois c) Quais d) Razes e) Berinjela a) b) c) d) e) Bno Saudade Tamandu Quem Caligrafia

5- (UDESC-SC) Na palavra JARDIM podemos encontrar seis letras e; a) 6 fonemas b) 4 fonemas c) 2 fonemas 6- (UFSC-SC) Na palavra ORNAMENTOS existem: a) 4 slabas 10 letras- 9 fonemas b) 4 silabas 10 letras- 10 fonemas c) 5 silabas - 9 letras - 9 fonemas 7- (ACAFE-SC) Assinale a alternativa em que aparea dgrafo em todas as palavras: a) b) c) d) Chapu, glria, crescer, tranqilo Folha, chuva, alemo, brao Senhor, terra, palhao, mundo Quatro, gua, quem, tambor d) 5 slabas 9 letras- 10 fonemas e) n.d.a d) 5 fonemas e) n.d.a

11Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________e) Encontro, professor, brinco, prato

8- Classifique as palavras quanto a silaba tnica (PROPAROXTONA, PAROXTONA, OXTONA a) a b) c) d) e) f) g) Pudico Iguais Avaro Me nterim Novel Astrologi h) sicologia i) bero j) uriti k) rudito l) intaxe m) ubrica n) 9- Assinale a alternativa que apresenta apenas hiatos: a) muito, fasca, balastre. b) guerreiro, gratuito, intuito. c) fluido, fortuito, Piau. d) tua, lua, nua. e) n.d.a. 10- Assinale a sequncia em que todas as palavras esto separadas corretamente. a) trans-a-tln-ti-co, fi-el, sub-ro-gar b) bis-a-v, du-e-lo, fo-ga-ru c) sub-lin-gual, bis-ne-to, de-ses-pe-rar d) des-li-gar, sub-ju-gar, sub-scre-ver e) cis-an-di-no, es-p-cie, a-teu 11 Marque a opo em que todas as palavras apresentam um dgrafo. a) fixo, auxlio, txico, exame b) enxergar, luxo, bucho, olho c) bicho, passo, antes, vender d) choque, sintaxe, unha, coxa e) ontem, hoje, que, muito 12 Nas palavras ASSIM e VIAJAM podemos encontrar quantos fonemas? u R R S E B I P

12Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________a) 3 e 6 fonemas b) 4 e 6 fonemas c) 4 e 5 fonemas d) 3 e 5 fonemas e) N.D.A.

UNIT 6

ORTOGRAFIAOrtografia a parte da gramtica que trata da escrita correta das palavras. 1 Emprego do H O H uma letra que no tem valor fontico quando aparece no incio ou no final das palavras: hora, ah! Ela se conserva na lngua em alguns casos quando: 1. Por razes etimolgicas, quando a palavra originria tem h. hoje - hodie ( latim) horizonte - horizon ( grego) 2. Faz parte dos dgrafos ch, lh, nh chave, ilha, manh 3. Na palavra Bahia (Estado brasileiro) por tradio. No entanto, os derivados dessa palavra so escritos sem h. Bahia - baiano, baio 4. Nas palavras compostas, quando escritas com hfen, se a palavra primitiva tem h. super-homem, sobre-humano, pr-histrico 2 Emprego do O, U 1. Palavras que podem oferecer dvida quanto grafia O U abolir, molambo bueiro, bulir bolacha, ndoa mngua, tabuada bssola, polir curtume, entupir goela, tossir urtiga, jabuticaba 2. Palavras parnimas bocal (embocadura) comprido (longo) soar (produzir som)

bucal (relativa boca) cumprido (executado) suar (transpirar)

3 Emprego de J, G 1. Palavras de origem tupi so escritas com j, exceto Sergipe. jambo jandaia jacar paj beiju jenipapo jaguatirica jibia moji jaguar jerimum jirau 2. Verbos terminados em jar engajar - esbanjar rajar - trajar - viajar

13Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________3. Formas derivadas - Permanecem a letra J ou G da palavra primitiva. gorjear - granja - jeito - massagem - nojo selvagem 4 Emprego do S, SS 4.1 Depois de ditongos: coisa, faiso, mausolu, maisena 4.2 Nos adjetivos terminados no sufixo OSO(A), indicador de estado pleno, abundncia e pelo sufixo ENSE, formador de adjetivos: cheiroso, dengoso, horroroso, fluminense, paraense, canadense, amazonense. 4.3 Nos sufixos S, -ESA, -ISA; indicadores de ttulo de nobreza, origem ou profisso: francs, francesa, holands, marqus, princesa, duquesa, poetisa, profetisa. 4.4 Nas formas dos verbos pr e querer: pus, pusesse, quis, quiser,

quisssemos. 4.5 Nas palavras derivadas de outras cujo radical termina em S. casa: casinha, casebre, casaro atrs: atrasar, atrasado pesquisa: pesquisar, pesquisado anlise: analisar, analisado 4.6 Nas seguintes correlaes: nd ns: pretender suspender expandir compreender EXCEO: catequese catequizar

-

pretenso suspenso expanso, expansivo compreenso impulso, impulso, impulsivo repulso, repulsivo expulso

pel

puls: impelir repelir expelir

4.7 Emprega-se SS nos substantivos derivados de verbos terminados em (ter, tir, der, dir e mir) quando na formao do substantivo tais terminaes carem. submeter - submisso demitir - demisso discutir - discusso regredir - regresso reprimir - represso 4.8 Escrevem-se com os substantivos derivados que no esto includos na regra anterior. autorizar autorizao comover comoo compor composio descrever descrio predizer predio resolver resoluo 4.9 Emprega-se SS em palavras formadas por prefixo terminados em vogal + palavras iniciadas em S.

14Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________re + surgir a + segurar pre + supor 5 Emprego do C, 1 Palavras de origem tupi escrevem-se com C ou ara Juara caiara Iguau Paraguau Ceci 2 C ou depois do ditongo beio feio coice refeio 6 Emprego de Z 1 Os substantivos abstratos que indicam qualidade, estado e condio, quando derivado de adjetivos, escreve - se com z. avareza braveza certeza correnteza delicadeza esperteza franqueza magreza pobreza 2 Sufixos terminados em ez altivez aridez flacidez liquidez 3 Verbos terminados em izar. agonia agonizar alfabeto alfabetizar 4 Terminao zinho. Tatuzinho 7 Emprego de X, CH. 1 Depois de ditongo, usa-se x: ameixa madeixa feixe paixo caixa peixe professorzinho estupidez escassez estilo sinal fixidez cauo foice = = = ressurgir assegurar pressupor

estilizar sinalizar

pozinho

2 A letra x usada depois de slaba inicial en: enxada enxaqueca enxofre enxame enxerido enxugar (Com exceo de encher, encharcar e seus derivados) 3 Palavra de origem tupi usa-se x: abacaxi xar capixaba pix 4 Usa-se ch: apetrecho boliche cachimboProfa. Sandra Toda

macaxeira pixaim bochecha broche chutar colcha cachaa

cochicho fachada chuchu

15

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________Palavras escritas na forma correta em cores empecilho garagem gratuito ruim maisena rubrica cinqenta berruga / verruga catorze / quatorze cota / quota reivindicar repetir o ano nterim ltex lvedo disenteria embaixo em cima irrequieto menor de idade boemia / bomia champanha / champanhe cociente / quociente condor estar em frias Misto mortadela muarela / mozarela Nobel privilgio recorde a meu ver hidreltrica / hidroeltrica enfarte / enfarto / infarto cotidiano / quotidiano ao telefone nada a ver pudico

EXERCCIOS DE ORTOGRAFIA 1 - Complete com CH ou X. abaca ....i amei......a boli .... e ca ......imbo en .....er pi ....e 3 - Complete com O ou U. escap...lir p....limento s...taque ent ....pir g...ela t...ssir 5 - Complete com S ou Z. extrava....ar ju...o ra ....ovel anali....ar i....ento sinu...ite extin....o ascen ....o a ....e.... vel 2 - Complete com g ou j. vora ...em conta ....em la ....e 4 - Complete com E ou I crn ...o mer ...tssimo cesar... ana pro ....eto ma....estade dosa....em aborg....ne ....mpecilho contribu....

6 - Complete com C, ou SC car...ia ob ....eno sumi... o fa .... ista flore.... er ra .....ismo .

7 - Complete com C, , S, SS. agre...o ma....io exce....ivo

8 - Preencha o espao vazio com H se for necessrio: .......lice .....bito ......bil ....erva

......mido ......stia SUBMETERTRANSGREDIR REPRIMIR -

9 - Forme substantivos dos seguintes verbos: CEDER CONCEDER PROGREDIRREGREDIR IMPRIMIR OPRIMIR DISCUTIR DEMITIR APREENDER COMPREENDER REPREENDER PRETENDER DISTENDER INVERTER EXPORTAR RETER FORMAR DESTRUIR -

ATER CONSTRUIR -

16Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________ABSTER DEDUZIR CONTER TRADUZIR DETER -

10 Transcreva as frases, utilizando a forma correta encontrada nos parnteses. a) (a meu ver, ao meu ver), ele tem mais competncia para o cargo. b) Seu filho ainda era (de menor, menor de idade). c) Seu passado no tinha (nada a ver / nada haver). d) Seu filho (repetiu de ano / repetiu o ano)? e) O triatleta bateu o (rcorde / recorde) outra vez. f) Os operrios (reivindicam / reinvindicam) mais empregos e melhores salrios. g) O tempero carregado destes bolinhos causou-me (desinteria / disenteria). h) Fiquei (irrequieto / irriquieto) com aquela notcia. i) O (levedo / lvedo) utilizado na fabricao da cerveja. j) Desfez todos os (impecilhos / empecilhos) l) Est (no telefone / ao telefone) durante horas. m) O jogo foi televisionado (a cores / em cores). n) Vivia (em baixo / embaixo) do viaduto. o) Entraremos (em frias / de frias) no prximo ms.

17Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________

UNIT 7 A ESTRUTURA DO PARGRAFO DISSERTATIVOASSUNTO: Namoro DELIMITAO DO ASSUNTO: O namoro como fonte de conhecimento. OBJETIVO: Mostrar que o namoro atua, tambm, como fator de estabilidade e de conhecimento entre os jovens. FRASE-NCLEO: Alm de apresentar funes psicolgicas importantes, o namoro atua, tambm, como fator de estabilidade e de conhecimento entre os jovens. DESENVOLVIMENTO: atravs dele que o rapaz e a moa descobrem as incertezas e os problemas que afligem o sexo oposto. Convivendo e repartindo as experincias, os jovens acabam por definir a prpria identidade. CONCLUSO: Assim sendo, no devemos considerar o namoro como um mero passatempo social, pois estvamos ignorando a benfica contribuio que presta estabilidade e ao desenvolvimento emotivo dos nossos jovens.

Alm de apresentar funes psicolgicas importantes, o namoro atua, tambm, como fator de estabilidade e de conhecimento entre os jovens. atravs dele que o rapaz e a moa descobrem as incertezas e os problemas que afligem o sexo oposto. Convivendo e repartindo as experincias, os jovens acabam por definir a prpria identidade. Assim sendo, no devemos considerar o namoro como um mero passatempo social, pois estvamos ignorando a benfica contribuio que presta estabilidade e ao desenvolvimento emotivo dos nossos jovens.Exerccio Escreva um pargrafo, entre 8 e 10 linhas, contendo delimitao do assunto, objetivo, frase-ncleo, desenvolvimento e concluso dos seguintes temas: a) Tecnologia

18Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________b) Meio ambiente c) Paz

UNIT 8

M INTERPRETAAO PROVOCA RESPOSTA ERRADA Em certa ocasio, uma famlia britnica foi passar as frias na Alemanha. No decorrer de certo passeio, os membros da referida famlia reparam numa pequena casa de campo que lhes pareceu bom para passarem as frias de vero. Conversaram com o proprietrio, um pastor protestante, e pediram que lhes mostrasse a casa. A residncia agradou muito aos visitantes ingleses que combinaram ficar com ela para o vero vindouro. Regressados Inglaterra, discutiram muito sobre a planta da casa, quando, de repente, a senhora lembrou-se de no ter visto o W.C.. Confirmado o senso prtico dos ingleses, escreveram ao pastor para obter pormenor. A carta foi assim redigida: Gentil pastor: sou membro da famlia que h pouco tempo o visitou com o fim de alugar a sua propriedade no prximo vero, mas como esquecemos de um detalhe muito importante, muito agradeceria se nos informssemos onde se encontra o W.C.. O pastor alemo, no compreendendo o sentido da abreviatura W.C. e julgando tratarse da capela da seita inglesa WHITE CHAPEL, assim respondeu: Gentil senhora, recebi a sua carta e tenho o prazer de comunicar-lhe que o local a que se refere fica a doze quilmetros da casa. Isto muito cmodo, sobretudo se tem o hbito de ir l freqentemente. Nesse caso prefervel levar comida para ficar l o dia todo. Alguns vo a p, outros de bicicleta. H lugar para quatrocentas pessoas sentadas e cem em p. O ar condicionado para evitar inconvenientes comuns nas aglomeraes. Os assentos so de veludo (recomenda-se chegar cedo para arrumar lugar sentado). As crianas permanecem ao lado dos adultos e todos cantam em coro. A entrada fornecida uma folha de papel a cada pessoa, mas se algum chegar depois da distribuio, pode usar a folha do vizinho. Tal folha deve se restituda sada, para ser usada durante todo ms, tudo o que se recolhe para as crianas pobres da regio. Fotgrafos especiais tiram flagrantes para os jornais da cidade, de modo que todos possam ver seus semelhantes, no cumprimento de um dever to humano....

19Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________

UNIT 10LINGUAGEM E ORALIDADE 1 Linguagens verbal e no-verbal

Ao fazer um texto, um escritor usa a linguagem verbal. Um pintor costuma utilizar a linguagem no-verbal, pois raramente usa palavras para criar um quadro, recorrendo mais a

20Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________recursos relacionados imagem. J um ilustrador, quando cria uma charge com ilustrao e legenda, emprega as duas linguagens: a verbal e no-verbal. 2 Linguagem formal e informal A linguagem formal pode ser oral ou escrita. geralmente empregada quando nos dirigimos a um interlocutor com quem no temos proximidade: solicitao de algo a uma autoridade, entrevista de emprego, por exemplo. A polidez e a seleo cuidadosa de palavras so suas caractersticas marcantes. A linguagem formal segue a norma culta. usada em situaes formais, como correspondncia entre empresas, artigos de alguns jornais e revistas, textos cientficos, livros didticos. A linguagem informal tambm pode ser oral e escrita. geralmente empregada quando h um certo grau de intimidade entre os interlocutores, em situaes informais, como na correspondncia entre amigos e familiares. A estrutura da linguagem informal mais solta, construes mais simples e permite abreviaes, diminutivos, grias e at construes sintticas que no seguem a norma culta. Lembre-se de que usar essa linguagem no significa que o emissor no saiba (ou no possa) se comunicar de outra forma quando necessrio.

3 Estrangeirismos A forte influncia que algumas culturas exercem sobre outras pode ser percebida no vesturio, na culinria, na msica, no cinema e tambm no comportamento. Na lngua, pode se manifestar pelo emprego de estrangeirismos. Algumas palavras so empregadas at hoje sem modificar a forma original ou a pronncia, mesmo existindo o termo aportuguesado. Como por exemplo vitrine, vindas do francs. Uma palavra hoje considerada estrangeirismo pode, com o tempo, ser incorporada ao cotidiano do falante e ao vocabulrio da lngua. Foi o que ocorreu com lanche e futebol: essas palavras, assimiladas do ingls (lunch e football), eram estrangeirismos quando comearam a ser utilizadas e agora fazem parte do vocabulrio da lngua portuguesa.

21Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________Atualmente, observa-se o uso cada vez mais freqente de estrangeirismos, o que em geral tem relao com a globalizao dos meios de produo e da economia. Termos como design, case, job, show esto presentes na TV, no rdio, na mdia impressa e na internet. No entanto, nem sempre o uso do estrangeirismo comunica ou traduz o que pretende o emissor. 4 Neologismos Os neologismos ocorrem quando o falante necessita expressar uma idia mas no encontra uma palavra com significado adequando na lngua. Nesses casos, o falante recorre a uma palavra em outra lngua, cujo significado expressa bem a idia. Tambm ocorrem quando o falante usa uma palavra com um sentido novo, diferente do significado original. O PARGRAFO-PADRO: O CAMINHO PARA A BOA REDAO 1 A IMPORTNCIA DA FRASE NA CONSTRUO DO TEXTO Quando nos vemos diante do desafio de escrever um texto, seja um texto descritivo, narrativo ou dissertativo, geralmente pensamos imediatamente que deveremos produzir uma Introduo, um Desenvolvimento e uma Concluso. No estamos pensando erradamente. Um texto, para ser compreendido por quem o l, segue uma seqncia lgica de incio, meio e fim. O problema est em no nos atermos mais detalhadamente na construo de cada uma dessas partes. As receitas de redao no acabam com a nossa insegurana diante de um papel em branco. Ela simples: a Introduo de um texto a sua parte inicial, em que se apresenta uma idia principal a ser desenvolvida e fundamentada; o Desenvolvimento a explicao da idia principal e a Concluso a confirmao da idia principal. E, por fim, um texto dever ter de 20 a 25 linhas. Mas escrever um texto, partindo apenas dessas definies, no suficiente para se escrever um bom texto. Essas orientaes to conhecidas no resolvem dois problemas que geralmente so observados num texto mal escrito: o primeiro diz respeito ao desconhecimento das normas cultas da lngua portuguesa (crase, concordncia, regncia etc), que certamente comprometem sua qualidade. O segundo refere-se construo inadequada de frases e pargrafos. Um texto pode estar repleto de frases sem nexo que, ligadas umas s outras, formam pargrafos sem sentido. Exerccio

22Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________1 As estruturas abaixo esto sem gramaticalidade, ou seja, no estabelecem comunicao e, por isso, so ininteligveis. Reescreva-as de forma que elas se tornem compreensveis. a) A nula possibilidade engravidado voc de ter praticamente. b) Muitos suscetveis a doenas leigos extrair as amdalas acreditam, at hoje, que pode deixar as crianas mais fracas e. c) O primeiro dever pelo passado professor de foi portugus uma descrio objetiva. d) Desde evoluiu que o ser humano e a caminhar de p aventurou-se, a vertebral coluna no sofrer parou de mais. e) Tudo isso e muitas trouxe anlises interpretaes. f) O homem de administrar capaz com competncia quase tudo que rodeia o.

2 ESTRUTURA DE UM PARGRAFO PADRO Segundo Othon Garcia (2001), o pargrafo-padro uma unidade significativa do texto. Ele composto de trs partes distintas: tpico frasal, desenvolvimento e concluso. 1 Tpico frasal a) Constitui um meio eficaz de expor ou explanar idias. b) a IDIA NCLEO ou IDIA CENTRAL. Garante a objetividade, a eficincia e a integridade do pargrafo. c) A idia central ou tpico frasal geralmente vem no comeo do pargrafo, seguida de outros perodos que explicam ou detalham a idia central. 2 DESENVOLVIMENTO a) a explanao do tpico frasal, construda com idias secundrias. b) Deve ser claro e convincente. 3 CONCLUSO a) No obrigatria, num pargrafo, a concluso. b) um resumo do que foi expresso no tpico frasal e no desenvolvimento. Exemplo: A ida a praa foi maravilhosa. Samos cedo, enquanto toda a cidade dormia e quando chegamos no havia ningum, os brinquedos estavam desocupados e os vendedores ainda no haviam chegado. Nossos filhos adoraram.

23Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________1 Forneceremos cinco temas para os quais voc dever por um ttulo. Lembre-se que este ttulo deve ser bem menor que o tema dado: a) Nos ltimos anos tem havido incentivo agricultura brasileira. b) Os conflitos que ocorrem na Amrica Central podem provocar uma guerra entre as grandes potncias. c) Neste pas, o analfabetismo est sendo combatido h vrios anos com algum sucesso. d) Os movimentos grevistas so frutos da insatisfao de uma grande parcela de nossos trabalhadores. e) A construo de uma sociedade democrtica dever de todo cidado brasileiro. 2 Escolha dois temas e desenvolva um pargrafo contendo incio, meio e fim. (Entre 8 e 9 linhas) a) O vestibular e o despreparo da maioria dos jovens. b) O trabalho e a realizao pessoal. c) O aquecimento global d) O mercado de trabalho em Manaus. e) A importncia do lazer.

UNIT 11EXERCCIOS DE REVISO - REDAO TCNICA

24Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________O texto a seguir referncia para as questes 1 a 4. Reduzir a poluio causada pelos aerossis partculas em suspenso na atmosfera, compostas principalmente por fuligem e enxofre pode virar um enorme tiro pela culatra. Estudo de pesquisadores britnicos e alemes revelou que os aerossis, na verdade, seguravam o aquecimento global. Isso porque eles rebatem a luz solar para o espao, estimulando a formao de nuvens (que tambm funcionam como barreiras para a energia do sol). Ainda difcil quantificar a influncia exata dos aerossis nesse processo todo, mas as estimativas mais otimistas indicam que, sem eles, a temperatura global poderia subir 4 C at 2100 as pessimistas falam em um aumento de at 10, o que nos colocaria dentro de uma churrasqueira. Como os aerossis podem causar doenas respiratrias, o nico jeito de lutar contra a alta dos termmetros diminuir as emisses de gs carbnico, o verdadeiro vilo da histria. (Superinteressante, dez. 2005, p. 16.) 1 Assinale a alternativa cujo sentido NO est de acordo com o sentido que a expresso pode virar um enorme tiro pela culatra apresenta no texto. a) Pode ter o efeito contrrio do que se pretende. b) Pode aumentar ainda mais o problema que se quer combater. c) Pode fazer com que o aquecimento global aumente. d) Pode provocar diminuio na formao de nuvens. e) Pode aumentar a ocorrncia de doenas respiratrias. 2 Assinale a alternativa cuja afirmativa mantm relaes lgicas de acordo com o texto. a) Os aerossis seguram o aquecimento global porm estimulam a formao de nuvens. b) Os aerossis seguram o aquecimento global mas estimulam a formao de nuvens. c) Os aerossis seguram o aquecimento global pois estimulam a formao de nuvens. d) Os aerossis seguram o aquecimento global e estimulam a formao de nuvens. e) Os aerossis seguram o aquecimento global entretanto estimulam a formao de nuvens. 3 Segundo o texto, o verdadeiro vilo da histria (so): a) o aquecimento global. b) as emisses de gs carbnico. c) a formao de nuvens. d) as doenas respiratrias. e) as barreiras para a energia do sol. 4 O termo pessimistas, em destaque no texto, est se referindo s: a) temperaturas. d) estimativas. 5 Educai as crianas e no ser preciso punir os homens. a) 2 ditongos / 2 dgrafos b) 1 ditongo / 1 dgrafo c) 2 ditongos / 1 dgrafos d) 1 ditongos / 2 dgrafos e) N.D.A. 6 O Projeto Genoma, que envolve centenas de cientistas de todos os cantos do globo, s vezes tem de competir com laboratrios privados na corrida pelo desenvolvimento de novos conhecimentos que possam promover avanos em diversas reas. Assinale a alternativa em que o termo privado foi usado no mesmo sentido que apresenta acima. a) Muitos laboratrios acabam privados de participar da concorrncia pelos obstculos legais que se impem aos participantes. b) Nem sempre os projetos que envolvem cincia bsica podem contar com a injeo de recursos privados, que privilegiam as pesquisas com perspectivas de retorno econmico no curto prazo. c) Mesmo alguns dos grandes laboratrios que atuam no mercado veem-se privados de condies materiais para investir em pesquisa de ponta. d) Os laboratrios privados da licena para desenvolver pesquisas com clonagem de seres humanos prometem recorrer da deciso. e) Muitos projetos desenvolvidos em centros universitrios, privados de recursos, acabam sendo engavetados. Aparecem novos casos Cinco novos casos de febre maculosa foram identificados no Rio de Janeiro depois que a doena foi confirmada como causa da morte do superintendente da Vigilncia Sanitria Fernando Villas-Boas. A doena tambm provocou a morte do jornalista Roberto Moura e a internao de um professor aposentado, um menino de 8 anos e uma turista. Em So Paulo, uma garota de 12 anos morreu em decorrncia da doena. Ela foi picada por um carrapato quando passeava em um parque. (poca, n 391, nov. 2005.) 7 De acordo com as informaes do texto acima, assinale a alternativa correta. a) O texto no aponta a forma provvel como a vtima paulista contraiu a febre maculosa. b) Todas as vtimas da febre maculosa morreram. c) As vtimas fatais da febre maculosa foram infectadas no Rio de Janeiro. d) Dos seis infectados, apenas dois sobreviveram. e) O texto inclui Fernando Villas-Boas na contagem de casos de febre maculosa no Rio de Janeiro.

25Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________b) pessoas. c) influncias. e) barreiras. 10 O termo relevadas, em destaque no texto, pode ser substitudo, sem perda do sentido, por: a) perdoadas. b) punidas. c) confirmadas. d) impostas. e) reexaminadas. 11 Considere as seguintes previses astrolgicas: I. A Lua em Aqurio far com que menas pessoas o aborream. II. Com otimismo, os aquarianos podero conseguir grandes conquistas no campo econmico durante a semana. III. Deixe abandonadas as preocupaes e os sofrimentos. Assinale a alternativa que identifica as sentenas que esto de acordo com a norma culta. a) I, II e III. b) I e II somente. c) I e III somente. d) II somente. e) II e III somente. 12 Assinale a opo em que as palavras, quanto acentuao grfica, estejam agrupadas pelo mesmo motivo gramatical. a) problemticos, fcil, lcool b) j, at, s c) tambm, ltimo, anlises d) porm, detm, experincia e) pas, atriburam, cocana 13 Assinale a alternativa em que todas as palavras esto grafadas corretamente: a) atrasado - princesa - paralisia. b) poleiro - pagem - descrio. c) criao - disenteria - impecilho. d) enxergar - passeiar - pesquisar. e) batizar - sintetizar - sintonisar. 14 Assinale a melhor resposta. Em papagaio, temos: a) um ditongo, um tritongo b) um tritongo, um hiato c) um hiato, um ditongo d) um hiato, um ditongo, um tritongo e) N.D.A. 15 Assinale a alternativa que inclui palavras da frase abaixo que contm, respectivamente, um ditongo oral crescente e um hiato. As mgoas de minha me, que sofria em silncio, jamais foram compreendidas por mim e meus irmos. a) foram - minha b) sofria - jamais c) meus - irmos d) me - silncio e) mgoas compreendidas

8 Na palavra armazm: a) h dgrafo e ditongo b) no h dgrafo, mas h ditongo c) no h ditongo nem dgrafo d) h dgrafo, mas no h ditongo e) n. d. a. A ordem de servio fictcia abaixo referncia para as questes 9 e 10. ORDEM DE SERVIO N 01 DRH O Chefe Geral do Departamento de Recursos Humanos, no uso de suas atribuies legais e CONSIDERANDO que o regulamento interno admite que sejam relevadas at trs faltas do funcionrio durante o ms, motivadas por doena comprovada mediante apresentao imediata do atestado mdico; CONSIDERANDO a necessidade de haver controle rigoroso com relao s faltas do funcionrio at 03 (trs) dias, justificadas mediante a utilizao de atestados mdicos emitidos por profissionais particulares e/ou SAS; CONSIDERANDO, ainda, o dever funcional imposto ao funcionrio de se submeter inspeo mdica sempre que for determinado pela autoridade competente, at como forma de assegurar melhores condies de sade dos funcionrios pertencentes ao Quadro de Pessoal dessa Empresa;d RESOLVE: RECOMENDAR aos chefes de Departamento, sempre que lhes forem apresentados atestados mdicos particulares para justificar at trs ausncias no perodo de um ms, ou que excederem o limite de 09 (nove) ao ano, que adotem providncias para que seja o funcionrio encaminhado Diviso de Medicina e Sade Ocupacional, para submeter-se inspeo e avaliao de suas condies de sade. 9 De acordo com o texto, correto afirmar: a) O funcionrio tem assegurado o direito de faltar ao servio, sem necessidade de comprovao, trs vezes por ms. b) Os funcionrios devero ser encaminhados Diviso de Medicina e Sade Ocupacional da empresa toda vez que justificar faltas apresentando atestados mdicos emitidos por profissionais particulares ou SAS. c) Os chefes de Departamento tm at trs dias para apurar com rigor as faltas de funcionrios. d) Devero ser encaminhados Diviso de Medicina e Sade Ocupacional os funcionrios que apresentarem trs atestados mdicos no perodo de um ms e os que apresentarem mais de nove faltas durante o ano. e) A finalidade do chefe do Departamento de

26Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________Recursos Humanos informar os chefes de departamento sobre os direitos dos funcionrios de poderem faltar trs dias por ms.

UNIT 12

27Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________

Verbo - flexesPessoa, nmero, tempo e modo Quando conjugados, os verbos flexionam-se em pessoa a fim de evidenciar quem fala, para quem se fala ou aquele de quem se fala. Vamos observar os seguintes exemplos: Eu trabalho. Tu trabalhas. Ele (ou ela) trabalha. Eles (ou elas) trabalham. Ns trabalhamos. Vs trabalhais. Eu indica a pessoa que fala. Tu indica um interlocutor direto, isto , algum para quem se fala. Ele ou ela, eles ou elas indicam que se fala sobre algum, ou algo, que no participa diretamente da comunicao estabelecida entre as duas primeiras pessoas. Ns indica que a pessoa que fala participa da comunicao juntamente com outros. Vs pode indicar que se fala para um ou para vrios interlocutores diretos.

As formas eu, tu, ele, ela, eles, elas, ns e vs so denominadas pronomes pessoais, e indicam tambm o sujeito das frases s quais se referem. Designamos ainda os pronomes segundo seu nmero, sendo: Eu Tu Ele Ns Vs Eles primeira pessoa do singular segunda pessoa do singular terceira pessoa do singular primeira pessoa do plural segunda pessoa do plural terceira pessoa do plural No entanto, uma vez que a lngua dinmica e, por isso, inserida num processo de adaptaes constantes, vamos aproveitar este momento para abordar algumas especificidades relacionadas ao uso das formas tu, voc(s), vs e a gente. O pronome tu costuma ser empregado em apenas algumas regies brasileiras, sendo a forma voc aquela que predomina no tratamento direto informal. Esta ltima utiliza a mesma conjugao atribuda aos pronomes ele e ela. Exemplos:

Ele/Voc vai ao cinema. Ela/Voc conhece muitos lugares.

28Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________Para o tratamento direto formal, ainda predominam as formas o senhor e a senhora que tambm utilizam a conjugao conferida aos pronomes ele e ela. As formas plurais vocs, os senhores e as senhoras seguem o critrio de conjugao dos pronomes eles e elas. Exemplo:

Eles/Elas/Vocs viajaram durante um ms.

A forma a gente tende a ser mais utilizada do que o pronome ns - destinado a um uso predominantemente formal, tanto na fala quanto na escrita. Quando empregamos a gente, o verbo segue a conjugao aplicada aos pronomes ele e ela. Exemplo:

A gente/Ele/Ela gosta de ir neste restaurante.

A forma vs possui uma particularidade: seu uso encontra-se restrito a textos literrios, religiosos e a documentos formais (geralmente empregados no mbito jurdico). Embora considerado um pronome pessoal plural, a forma vs tambm pode ser usada quando desejamos nos referir diretamente a uma s pessoa. Vamos observar os exemplos seguintes: 1) Nos dois primeiros versos do poema "A D. Joana", de Castro Alves, notamos que o pronome vs utilizado para dirigir-se a uma s pessoa: D. Joana. SENHORA, eu vos dou versos, porque apanho Das flores d'alma um ramalhete agreste E so versos a flora perfumada, Que de meu seio a solido reveste. E vs que amais a parasita ardente, Que abre como um suspiro em pleno maio, E o aroma que anima o clix rubro Talvez de uma alma perfumoso ensaio. 2) No trecho a seguir, selecionado do "Gnesis" (primeiro livro da Bblia), captulo 4, versculo 23, podemos observar mais um emprego do pronome vs, desta vez para dirigir-se ao plural Ada e Zil, mulheres de Lameque: E disse Lameque a suas mulheres Ada e Zil: Ouvi a minha voz; vs, mulheres de Lameque, escutai as minhas palavras; porque eu matei um homem por me ferir, e um jovem por me pisar. Tempo e Modo

29Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________As marcas de tempo verbal situam o evento do qual se fala com relao ao momento em que se fala. Em portugus, reconhecemos trs tempos verbais essenciais: o presente, o passado e o futuro. Os modos verbais, relacionados aos tempos verbais, destinam-se a atribuir expresses de certeza, de possibilidade, de hiptese ou de ordem ao nosso discurso. So reconhecidas as formas do indicativo, do subjuntivo e do imperativo. O modo indicativo possui seis tempos verbais: o presente; o pretrito perfeito, o imperfeito e o mais-que-perfeito; o futuro do presente e o futuro do pretrito. O modo subjuntivo divide-se em trs tempos verbais: presente, pretrito imperfeito e futuro. Por fim, o modo imperativo apresenta-se no presente e pode ser afirmativo ou negativo. O MODO INDICATIVO E SEUS TEMPOS O presente pode ser empregado para: a) indicar os eventos que se desenrolam simultaneamente ao momento em que o discurso produzido: Estamos hospedados na casa de amigos. b) expressar aes habituais: Ns vamos ao cinema ao menos uma vez por semana. c) narrar fatos passados, atribuindo-lhes atualidade, sendo chamado de presente histrico: A Revoluo de 1964 trata-se de um movimento poltico-militar deflagrado em 31 de maro de 1964 com o objetivo de depor o governo do presidente Joo Goulart. Sua vitria provoca profundas modificaes na organizao poltica, econmica e social do pas. d) indicar um evento que pode realizar-se num futuro prximo: Ns vamos praia no prximo fim de semana. e) expressar um conselho, uma ordem indireta ou um pedido: Voc comea essa dieta hoje! O pretrito perfeito expressa processos verbais concludos e situados num momento determinado do passado: Jos Rubem Fonseca nasceu em Juiz de Fora, Minas Gerais, em 1925. Formou-se em Direito e dedicou-se carreira policial antes de tornar-se escritor.

30Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________O pretrito imperfeito utilizado para: a) evocar a noo de continuidade, de processos que aconteciam no passado de maneira habitual ou constante: Quando menina, eu ia ao stio dos meus avs durante as frias. Eles moravam no interior, onde eu encontrava uma vida diferente daquela que eu vivia na grande cidade. L, eu brincava e passava o tempo sem me preocupar com nada. L, eu era livre. b) reportar circunstncias e o ambiente em que se desenrolavam as aes no momento em que se situa a narrativa: Fazia sol e estava calor. Trabalhvamos numa sala pequena e sem ar condicionado. Ns s pensvamos em praia e descanso. c) fazer um pedido de maneira polida: Eu queria pedir um favor a voc. d) expressar um processo em desenvolvimento quando da ocorrncia de outro: Quando cheguei em casa, Laura cozinhava nosso jantar. Neste exemplo, o pretrito perfeito marca uma ao pontual (cheguei), e o pretrito imperfeito (cozinhava), um processo em desenvolvimento cujo incio e fim no aparecem delimitados. O pretrito mais-que-perfeito utilizado quando um dado processo anterior a outro processo passado: Quando Eugnio chegou no apartamento, percebeu que Ana estivera l. Neste exemplo, a presena de Ana no apartamento anterior chegada de Eugnio. O futuro do presente pode ser empregado para: a) indicar processos com forte possibilidade de realizao para alm do momento em que se fala: As inscries para este concurso abriro na prxima semana. b) expressar uma ordem de maneira enftica, assumindo um valor imperativo: Voc entregar este relatrio num prazo mximo de cinco dias.

31Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________Uma outra forma de expressar eventos futuros pode ser realizada com a combinao do verbo ir (conjugado no presente do indicativo) e do verbo principal (na sua forma infinitiva): Ela vai sair com seus amigos esta noite. De acordo com o contexto em que o discurso produzido, esta opo tende a ser mais utilizada na linguagem oral e, tambm, na linguagem escrita. O futuro do pretrito empregado para: a) propor um pedido, uma solicitao ou um convite de maneira polida: Voc poderia ajudar-me amanh com estes relatrios?; Voc gostaria de ir ao cinema comigo? b) expressar um conselho de maneira indireta: Voc deveria comer menos. c) exprimir um processo posterior a um momento anterior referido em nossa fala: Ela percebeu que no conseguiria chegar a tempo. d) expressar incerteza com relao a um determinado evento: Quando o prdio foi atingido, estariam l aproximadamente 100 pessoas. O MODO SUBJUNTIVO E SEUS TEMPOS O presente do subjuntivo geralmente utilizado quando desejamos expressar desejos, possibilidades, suposies, cuja concretizao pode depender da realizao de um outro processo. Desse modo, no exemplo: Para que eu chegue l a tempo, preciso pegar o metr antes das seis. A concretizao de uma possibilidade (chegar a tempo) est condicionada a um outro processo (pegar o metr antes das seis). Ou ainda: Espero que eles gostem de frutas vermelhas. (desejo) provvel que ele parta antes do anoitecer. (possibilidade) Imagino que ela viaje sozinha. (suposio)

32Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________O pretrito imperfeito do subjuntivo, quando empregado com o pretrito imperfeito do indicativo, expressa uma condio no realizvel: Se eu ganhasse muito dinheiro, viajaria pelo mundo todo. (mas eu no ganho muito dinheiro, ento a viagem pelo mundo todo no acontece) Eu viria festa se eu pudesse. (mas eu no posso) O futuro do subjuntivo expressa a possibilidade de realizao dos eventos aos quais nos referimos, ainda no concretizados no momento em que falamos ou escrevemos: Quando voc for ao Museu da Lngua Portuguesa, ficar (vai ficar) impressionado. Aquele que vencer o concurso ganhar (vai ganhar) uma viagem para Buenos Aires. Antecedido pelo elemento "se" e associado ao futuro do presente do indicativo, exprime que h uma condio para que os eventos sejam concretizados: Se voc seguir estes conselhos, ter (vai ter) uma agradvel surpresa. O MODO IMPERATIVO O imperativo afirmativo possui as formas referentes a tu, voc, vocs, ns e vs. empregado quando desejamos expressar uma ordem, um pedido, uma splica. Conjugao tal como o presente do indicativo, menos o -s Presente do indicativo Tu cantas Vs cantais Imperativo Canta Cantai

Conjugao idntica ao presente do subjuntivo Presente do subjuntivo Espero que voc cante Espero que vocs cantem Espero que ns cantemos Imperativo Cante Cantem Cantemos

O imperativo negativo coincide com todas as pessoas do presente do subjuntivo. Presente do subjuntivo Espero que tu cantes Espero que voc cante Espero que ns cantemos Espero que vs canteis Espero que vocs cantem Imperativo No cantes No cante No cantemos No canteis No cantem

33Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________

UNIT 13

REFORMA ORTOGRFICA: Hfen - prefixao O caso dos prefixos e falsos prefixosMrcia Lgia Guidin Especial para a Pgina 3 Pedagogia & Comunicao http://educacao.uol.com.br/portugues/hifen-prefixos.jhtm

O uso do hfen o mais complexo e controverso item do Acordo Ortogrfico. Somente ficar totalmente esclarecido com a publicao do Volp (Vocabulrio Ortogrfico da Lngua Portuguesa), que o documento oficial da Academia Brasileira de Letras.COM PREFIXOS OU FALSOS PREFIXOS PREFIXOS OU FALSOS PREFIXOS Vogais iguais REGRAS 1. Usa-se o hfen quando o prefixo e o segundo elemento juntam-se com a mesma vogal. EXEMPLOS anti-ibrico, auto-organizao, contra-almirante, infra-axilar, micro-ondas, neo-ortodoxo, sobre-elevao, anti-inflamatrio. OBSERVAES; SAIBA MAIS Mas os prefixos co, pro, pre, re se juntam ao segundo elemento, ainda que este inicie pelas vogais o ou e: coocupar, coorganizar, coautor, coirmo, cooperar, preenchimento, preexistir, preestabelecer, proeminente, propor reeducao, reeleio,

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LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________reescrita. Vogais diferentes 2. No se usa o hfen quando os elementos se unem com vogais diferentes. autoescola, autoajuda, autoafirmao, semiaberto, semirido, semiobscuridade, contraordem, contraindicao, extraoficial, neoexpressionista, intraocular, semiaberto, semirido. inter-racial, super-revista, hiper-raqutico, sub-brigadeiro. antirreligioso, minissaia, ultrassecreto, ultrassom. Porm, conforme a regra anterior, com prefixos hiper, inter, super, deve-se manter o hfen: hiper-realista, inter-racial, super-racional, super-resistente.

Consoantes iguais

3. Usa-se o hfen se a consoante do final do prefixo for igual do incio do segundo elemento.

Se o segundo 4. No h hfen elemento comea quando o segundo com s, r. elemento comea com s ou r; nesse caso, duplicam-se as consoantes.

Se o segundo elemento comea com m, n, com vogais e h, m, n. Ex, sota, soto, vice

5. Usa-se o hfen: se o primeiro elemento, terminado em m ou n, unir-se com vogais h, m ou n.

circum-murado, circum-navegao, pan-hispnico, pan-africano, pan-americano. Escreva, porm, sobrepor.

6. Usa-se hfen com ex-almirante, os prefixos: ex, sota, ex-presidente, soto, vice. sota-piloto, soto-pr, vice-almirante, vice-rei. 7. Usa-se hfen com os prefixos pr, ps, pr (tnicos e acentuados com autonomia). pr-escolar, pr-nupcial, ps-graduao, ps-tnico, ps-cirrgico, pr-reitor, pr-ativo, ps-auricular. anti-heri, inter-hemisfrico, sub-humano, anti-hemorrgico, bio-histrico, super-homem, giga-hertz, poli-hidratao, geo-histria.

Pr, ps, pr

Se os prefixos no forem autnomos, no haver hfen: predeterminado, pressupor, pospor, propor.

O prefixo termina em vogal ou r e b e o segundo elemento se inicia com h.

8. Usa-se o hfen quando o prefixo termina em r, b ou vogais e o segundo elemento comea com h.

A) Mas as grafias consagradas sero mantidas: reidratar, desumano, inbil, reabituar, reabilitar, reaver. B) Se houver perda do som da vogal final, prefere-se no usar hfen e eliminar o h: cloridrato (cloro+hidrato),

35Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________clordrico (cloro+hdrico). Sufixos de origem tupi 9. Usa-se o hfen com sufixo de origem tupi, quando a pronncia exige distino dos elementos. Anaj-mirim, Cear-mirim, capim-au, and-au, amor-guau.

Este quadro est apoiado nas obras: BECHARA, Evanildo. O que muda com o Novo Acordo Ortogrfico. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2008. INSTITUTO ANTNIO HOUAISS. Escrevendo pela Nova Ortografia. Rio de Janeiro/So Paulo, Houaiss/Publifolha, 2008. GOMES, Francisco lvaro. O acordo ortogrfico. Porto, Porto Editora, 2008.

UNIT 13 - A

REFORMA ORTOGRFICA: Hfen - compostos Uso em palavras compostas Mrcia Lgia Guidin* Especial para a Pgina 3 Pedagogia & Comunicao

PALAVAS COMPOSTAS ELEMENTOS OU PALAVRAS Compostas comuns REGRAS 1. Usa-se hfen nas palavras compostas comuns, sem preposies, quando o primeiro elemento for substantivo, adjetivo, verbo ou numeral. EXEMPLOS Amor-perfeito, boa-f, guarda-noturno, guarda-chuva, criado-mudo, decreto-lei. OBSERVAES; SAIBA MAIS A) Formas adjetivas como afro, luso, anglo, latino no se ligam por hfen: afrodescendente, eurocntrico, lusofobia, eurocomunista. B) Mas com adjetivos ptrios (de identidade), usa-se o hfen: afro-americano, latino-americano, indo-europeu, talo-brasileira, anglo-saxo. C) Se a noo de composio desapareceu com o tempo, deve-se unir o composto sem hfen: pontap, madressilva, girassol,

36Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________paraquedas, paraquedismo (perdida a noo do verbo parar); mandachuva (perdida a noo do verbo mandar). D) Demais casos com para e manda usam hfen: para-brisa, para-choque (sem acento no para); manda-tudo, manda-lua. E) Compostos com elementos repetidos tambm levam hfen: tico-tico, tique-taque, pingue-pongue, bl-bl-bl. F) Compostos com apstrofo tambm levam hfen: cobra-d'gua, me-d'gua, mestre-d'armas. Nomes geogrficos antecedidos de gro, gr ou verbos 2. Usa-se o Gr-Bretanha, hfen em Gro-Par, nomes Passa-Quatro. geogrficos compostos com gr e gro ou verbos de qualquer tipo. 3. Usa-se o hfen nos compostos que designam espcies vegetais e animais. bem-te-vi, bem-me-quer, erva-de-cheiro, couve-flor, erva-doce, feijo-verde, coco-da-baa, joo-de-barro, no-me-toques (planta). mal-afamado, mal-estar, mal-acabado, mal-humorada, mal-limpo. Demais nomes geogrficos compostos no usam hfen: Amrica do Norte, Belo Horizonte, Cabo Verde. (O nome Guin-Bissau uma exceo). Se a palavra for usada em sentido figurado, no leva hfen: Ela est cheia de no me toques (melindres).

Espcies vegetais/ animais

Mal

4. Usa-se hfen com mal antes de vogais ou h ou l.

A) Escreva, porm: malcriado, malnascido, malvisto, malquerer, malpassado. B) Escreva com hfen no feminino: m-lngua, ms-lnguas. Quando o bem se aglutina com o segundo elemento, no se usa hfen: benfeitor, benfeitoria, benquerer, benquisto.

Alm, aqum, 5. Usa-se hfen recm, bem, com alm, sem aqum, recm, bem e sem.

alm-mar, aqum-oceano, recm-casado, recm-nascido, bem-estar, bem-vindo, sem-vergonha.

37Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________Locues 6. No se usa hfen nas locues dos vrios tipos (substantivas, adjetivas etc). vontade, co de guarda, caf com leite, cor de vinho, fim de semana, fim de sculo, quem quer que seja, um disse me disse. A) Certas grafias consagradas agora so excees regra. Escreva: gua-de-colnia, arco-da-velha, p-de-meia, mais-que-perfeito, cor-de-rosa, queima-roupa, ao deus-dar. B) Outras expresses/locues que no usaro hfen: bumba meu boi, tomara que caia, arco e flecha, to somente, ponto e vrgula. C) Escreva tambm sem hfen as locues toa (adjetivo ou advrbio), dia a dia (substantivo e advrbio) e arco e flecha.

Encadeamentos 7. Os de palavras encadeamentos vocabulares levam hfen (e no mais trao).

A relao professor-aluno. O trajeto Tquio-So Paulo. A ponte Rio-Niteri. Um acordo Angola-Brasil. ustria-Hungria. Alscia-Lorena. Atravesso a ponte Rio-Niteri. Couve-flor.

Hfen no fim da 8. Quando cai linha no fim da linha, o hfen deve ser repetido, por clareza, na linha abaixo.

Este quadro est apoiado nas obras: BECHARA, Evanildo. O que muda com o Novo Acordo Ortogrfico. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2008. INSTITUTO ANTNIO HOUAISS. Escrevendo pela Nova Ortografia. Rio de Janeiro/So Paulo, Houaiss/Publifolha, 2008. GOMES, Francisco lvaro. O acordo ortogrfico. Porto, Porto Editora, 2008.

38Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________

REFORMA ORTOGRFICA: Minivocabulrio Palavras e expresses com ou sem hfenInez Sautchuk Especial para a Pgina 3 Pedagogia & Comunicao http://educacao.uol.com.br/portugues/minivocabulario.jhtm

Palavras e expresses mais usadas com ou sem hfen, atualizadas conforme o Acordo Ortogrfico.A E em cima embaixo entre-eixo euro-asitico eurocntrico ex-almirante ex-diretor ex-presidente ex-primeiro-ministro ex-secretria extra-alcance extraclasse extraescolar extrafino extraoficial extrarregular extrassolar extrauterino P pan-africano pan-americano pan-hispnico para-brisa para-choque para-lama paraquedas paraquedismo paraquedista para-raios p-de-meia pingue-pongue plurianual poli-hidratao pontap ponto e vrgula por baixo de por isso porta-avies porta-retrato

a fim de queima-roupa toa 1 vontade abaixo-assinado ab-rupto 2 acerca de aeroespacial afro-americano afro-asitico afro-brasileiro afrodescendente afro-luso-brasileiro agroindustrial gua-de-colnia alm-Brasil alm-fronteiras alm-mar amor-perfeito andorinha-do-mar

39Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________anel de Saturno anglomania anglo-saxo ano-luz antessala antiaderente antiareo antieconmico anti-hemorrgico anti-heri anti-higinico anti-ibrico anti-imperialista anti-infeccioso anti-inflacionrio anti-inflamatrio antirreligioso antissemita antissocial ao deus-dar arco e flecha arco-da-velha arco-ris arqui-inimigo autoadesivo autoafirmao autoajuda autoaprendizagem autoeducao autoescola autoestima autoestrada auto-hipnose auto-observao auto-nibus auto-organizao autorregulamentao ave-maria azul-escuro B Baa de Todos-os-Santos belo-horizontino bem-aventurado bem-criado bem-dito bem-dizer bem-estar bem-falante F faz de contas (um ...) feijo-verde fim de sculo fim de semana folha de flandres francofone G general de diviso geo-histria giga-hertz girassol gr-fina gro-duque gro-mestre Gro-Par guarda-chuva guarda-noturno Guin-Bissau H habeas-corpus (o...) hidroeltrico hidreltrico hidrossolvel hidroterapia hipermercado hiper-raqutico hiper-realista hiper-requintado I inbil indo-chins 7 indochins 8 indo-europeu infra-assinado infra-axilar infraestrutura infrassom inter-hemisfrico inter-racial inter-regional inter-relacionado intramuscular porto-alegrense ps-graduao pospor ps-tnico predeterminado preenchido pr-escolar preexistente preexistir pr-histria pr-natal pr-nupcial pr-requisito pressupor primeiro-ministro primeiro-sargento pr-ativo proeminente propor pr-reitor pseudo-organizao pseudossigla Q quem quer que seja R reabilitar reabituar reaver recm-casado recm-eleito recm-nascido reco-reco reedio reeleio reescrita reidratar retroalimentao reumanizar S sala de jantar segunda-feira sem-cerimnia semiaberto semianalfabeto

40Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________bem-humorado bem-me-quer bem-nascido bem-te-vi bem-vestido bem-vindo bem-visto bendito (= abenoado) benfazejo benfeito benfeitor benfeitoria benquerena benquerer benquisto bico-de-papagaio (planta) bio-histrico biorritmo biossocial bl-bl-bl boa-f bumba meu boi C caf com leite calcanhar de aquiles co de guarda carboidrato 3 causa-mortis (a...) centroafricano 4 centro-africano 5 circum-murado circum-navegao coabitao coautor cobra-d'gua coco-da-baa coedio coeducao coenzima coerdar coerdeiro coexistente coexistir cofator coirmo comum de dois conta-gotas contra-almirante intraocular intraoral intrauterino inumano J joo-de-barro joo-ningum L latino-americano lenga-lenga luso-brasileiro lusofobia lusofonia M macroestrutura macrorregio madressilva me-d'gua m-f mais-que-perfeito mal de Alzheimer mal-acabado mal-afortunado malcriado malditoso mal-entendido mal-estar malgrado mal-humorado mal-informado m-lngua mal-limpo malmequer malnascido malpassado malpesado malquerer malquisto malsoante malvisto mandachuva manda-lua manda-tudo maria vai com as outras semirido semicrculo semi-interno semiobscuridade semirrgido semisselvagem sem-nmero sem-vergonha sobreaquecer sobre-elevao sobre-estimar sobre-exceder sobre-humano sobrepor social-democracia social-democrata sociocultural socioeconmico subalimentao subalugar subaqutico subarrendar sub-brigadeiro subemprego subestimar subdiretor sub-humano subfaturar sub-reitor sub-rogar sul-africano superestrutura super-homem super-racional super-resistente super-revista supraocular suprarrenal suprassumo T tenente-coronel tico-tico tio-av tique-taque tomara que caia U

41Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________contra-ataque contracheque contraexemplo contraindicao contraindicado contraofensiva contraoferta contraordem contrarregra contrassenha contrassenso coobrigao coocupante coocupar cooptar cor de caf cor de caf com leite cor de vinho cor-de-rosa couve-flor criado-mudo D decreto-lei dente-de-leo depois de amanh desumano deus nos acuda (um...) dia a dia 6 disse me disse (um...) doena de Chagas1 2

mdico-cirurgio mesa-redonda mestre-d'armas microcirurgia microempresa microestrutura micro-ondas micro-organismo microssistema minicurrculo minissaia minissrie multissegmentado N no agresso no fumante no me toques 9 no violncia no-me-toques 10 neoafricano neoexpressionista neoimperialista neo-ortodoxo norte-americano O olho-d'gua

ultraelevado ultrarromntico ultrassecreto ultrassensvel ultrassom ultrassonografia V vaga-lume vassoura-de-bruxa verbo-nominal vice-almirante vice-presidente vice-rei vira-casaca X xique-xique 11 xiquexique 12 Z zs-trs z-povinho zigue-zague zum-zum

como adjetivo ou como advrbio. prefervel esta forma a "abrupto", tambm correta. 3 a forma carbo-hidrato tambm est correta. 4 refere-se Repblica Centroafricana. 5 refere-se regio central da frica. 6 como substantivo ou como advrbio. 7 quando significar ndia + China; indianos + chineses. 8 referente Indochina. 9 significando "facilidade de magoar-se". 10 planta. 11 chocalho. 12 planta. Este quadro est apoiado nas obras: BECHARA, Evanildo. O que muda com o Novo Acordo Ortogrfico. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2008. INSTITUTO ANTNIO HOUAISS. Escrevendo pela Nova Ortografia. Rio de Janeiro/So Paulo, Houaiss/Publifolha, 2008. GOMES, Francisco lvaro. O Acordo Ortogrfico. Porto, Porto Editora, 2008.

42Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________

UNIT 13 - B

REFORMA ORTOGRFICA: Acentuao grfica Tabela traz regras j de acordo com a nova ortografiaMrcia Lgia Guidin http://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u7.jhtm Tipo de palavra ou slaba Quando acentuar Exemplos (como eram) simptica, lcido, slido, cmodo Observaes (como ficaram) Continua tudo igual ao que era antes da nova ortografia. Observe: Pode-se usar acento agudo ou circunflexo de acordo com a pronncia da regio: acadmico, fenmeno (Brasil) acadmico, fenmeno (Portugal). Continua tudo igual. Observe: 1) Terminadas em ENS no levam acento: hifens, polens. 2) Usa-se indiferentemente agudo ou circunflexo se houver variao de pronncia: smen, fmur (Brasil) ou smen, fmur (Portugal). 3) No ponha acento nos prefixo paroxtonos que terminam em N nem nos que terminam em I: inter-helnico, super-homem, anti-heri, semiinternato. Continua tudo igual. Observe:

Proparoxtonas sempre

Paroxtonas

Se terminadas em: R, X, N, L, I, IS, UM, UNS, US, PS, , S, O, OS; ditongo oral, seguido ou no de S

fcil, txi, tnis, hfen, prton, lbum(ns), vrus, carter, ltex, bceps, m, rfs, bno, rfos, crie, rduos, plen, den.

Oxtonas

Se terminadas vatap, igarap, av,

43Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________em: A, AS, E, ES, O, OS, EM, ENS avs, refm, parabns 1. terminadas em I, IS, U, US no levam acento: tatu, Morumbi, abacaxi. 2. Usa-se indiferentemente agudo ou circunflexo se houver variao de pronncia: beb, pur (Brasil); beb, pur (Portugal). Continua tudo igual. Atente para os acentos nos verbos com formas oxtonas: ador-lo, debat-lo, etc. 1. Se o i e u forem seguidos de s, a regra se mantm: balastre, egosmo, bas, jacus. 2. No se acentuam i e u se depois vier 'nh': rainha, tainha, moinho. 3. Esta regra nova: nas paroxtonas, o i e u no sero mais acentuados se vierem depois de um ditongo: baiuca, bocaiuva, feiura, maoista, saiinha (saia pequena), cheiinho (cheio). 4. Mas, se, nas oxtonas, mesmo com ditongo, o i e u estiverem no final, haver acento: tuiui, Piau, tei. Esta regra desapareceu (para palavras paroxtonas). Escreve-se agora: ideia, colmeia, celuloide, boia. Observe: h casos em que a palavra se enquadrar em outra regra de acentuao. Por exemplo: continer, Mier, destrier sero acentuados porque terminam em R.

Monosslabos tnicos (so oxtonas tambm) e em palavras oxtonas e paroxtonas

terminados em A, AS, E, ES, O,OS e levam acento se estiverem sozinhos na slaba (hiato)

v, ps, p, ms, p, ps

sada, sade, mido, a, Arajo, Esa, Lus, Ita, bas, Piau

Ditongos abertos em palavras paroxtonas

EI, OI,

idia, colmia, bia

Ditongos abertos em palavras oxtonas

IS, U(S), I(S)

papis, heri, Continua tudo igual (mas, cuidado: heris, trofu, somente para palavras oxtonas com cu, mi (moer) uma ou mais slabas). Esta regra desapareceu. Os verbos arguir e redarguir perderam o acento agudo em vrias formas (rizotnicas): eu arguo (fale: ar-g-o, mas no acentue); ele argui (fale: ar-gi), mas no acentue.

Verbos arguir e arguir e redarguir redarguir (agora sem usavam trema) acento agudo em algumas pessoas do indicativo, do subjuntivo e do imperativo afirmativo. Verbos terminados em guar, quar e quir aguar enxaguar, averiguar, apaziguar, delinquir, obliquar usavam

Esta regra sofreu alterao. Observe:. Quando o verbo admitir duas pronncias diferentes, usando a ou i tnicos, a acentuamos estas vogais: eu guo, eles guam e enxguam a roupa (a tnico); eu delnquo, eles delnquem ( tnico).

44Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________acento agudo em algumas pessoas do indicativo, do subjuntivo e do imperativo afirmativo. o, ee vo, zo, enjo, vem eles tm, eles vm tu apazguas as brigas; apazguem os grevistas. Se a tnica, na pronncia, cair sobre o u, ele no ser acentuado: Eu averiguo (diga averi-g-o, mas no acentue) o caso; eu aguo a planta (diga a-g-o, mas no acentue). Esta regra desapareceu. Agora se escreve: zoo, perdoo veem, magoo, voo. Continua tudo igual. Ele vem aqui; eles vm aqui. Eles tm sede; ela tem sede.

Verbos ter e vir na terceira pessoa do plural do presente do indicativo Derivados de ter e vir (obter, manter, intervir) na terceira pessoa do singular leva acento agudo; na terceira pessoa do plural do presente levam circunflexo Acento diferencial

ele obtm, Continua tudo igual. detm, mantm; eles obtm, detm, mantm

Esta regra desapareceu, exceto para os verbos: PODER (diferena entre passado e presente. Ele no pde ir ontem, mas pode ir hoje. PR (diferena com a preposio por): Vamos por um caminho novo, ento vamos pr casacos; TER e VIR e seus compostos (ver acima). Observe: 1) Perdem o acento as palavras compostas com o verbo PARAR: Para-raios, para-choque. 2) FRMA (de bolo): O acento ser opcional; se possvel, deve-se evit-lo: Eis aqui a forma para pudim, cuja forma de pagamento parcelada.

Trema (O trema no acento grfico.) Desapareceu o trema sobre o U em todas as palavras do portugus: Linguia, averiguei, delinquente, tranquilo, lingustico. Exceto as de lngua estrangeira: Gnter, Gisele Bndchen, mleriano

45Profa. Sandra Toda

LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS ________________________________________________________________________

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