apostila de aux. de biblioteca
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Apostila referente ao cargo de aux de biblioteca. Definições básicas.TRANSCRIPT
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1. Bibliotecas: tipos e conceitos;
Definio do Dicionrio de Biblioteconomia e Arquivologia (CUNHA e
CAVALCANTI. Briquet de Lemos, 2008): Coleo de material impresso
ou manuscrito, ordenado e organizado com o propsito de estudo e
pesquisa ou de leitura geral ou ambos. Muitas bibliotecas tambm
incluem colees de filmes, microfilmes, discos, vdeos e semelhantes
que escapam expresso material manuscrito ou impresso.
bom saber que Biblioteca significa algo como Caixa de livros, da
juno dos radicais Biblio (Livro) e Thek (caixa). A Biblioteca atual pode
ser chamada de Unidade de Informao, Centro de Informao, Centro
de Documentao, entre outras denominaes.
Existem basicamente 5 tipos de bibliotecas: Escolar, Universitria,
Especializada, Pblica e Nacional.
A Biblioteca Escolar aquela que serve escola, entendendo-se
escola como a instituio de ensino fundamental e mdio, destinada a
servir a alunos e professores.
A Biblioteca Universitria, como o nome j indica, aquela que serve
aos propsitos das universidades e instituies de ensino superior,
estando tambm por isso ligada ao trip Ensino, Pesquisa e Extenso.
Em universidades de grande porte, comum existir a Biblioteca Central e
Bibliotecas Setoriais ligadas ela, formando assim um Sistema de
Bibliotecas (SIBI).
A Biblioteca Especializada aquela que foca em alguma rea ou
pblico especfico, tambm chamada de biblioteca especial. Entre os
exemplos de biblioteca especializada, destacam-se as bibliotecas
jurdicas e de centros de pesquisa.
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A Biblioteca Pblica, aqui entendida como Pblica Estadual ou Pblica
Municipal, aquela que tem como objetivo servir coletividade e
mantida por recursos pblicos. Possui acervos gerais, mais focados em
literatura de lazer e fontes de informao como dicionrios e
enciclopdias. As Bibliotecas Pblicas Estaduais, em muitos estados
brasileiros, so responsveis pelo depsito legal estadual.
A Biblioteca Nacional a biblioteca mais importante de um pas e a
responsvel por sua memria bibliogrfica. A Fundao Biblioteca
Nacional, a responsvel pelo depsito legal e pela bibliografia
brasileira. Teve origem na biblioteca real, que chegou ao pas em 1810 e
foi aberta ao pblico em 1814. Fica no Rio de Janeiro, na Avenida Rio
Branco, e belssima. Vale a visita.
2. Estrutura fsica da biblioteca;
Aqui, entendo estrutura fsica como a estrutura organizacional, e a
organizao funcional como o que cada setor faz. Como exemplo de
estrutura, coloco o organograma abaixo da UFRRJ.
bastante simples. Uma parte responsvel pelos usurios, e a outra
parte, pelo acervo.
3. Organizao funcional da biblioteca;
A biblioteca, como vimos acima, divida em setores para atender ao
usurio e para atender ao acervo. As principais sees (setores) da
biblioteca so:
Administrao responsvel pela administrao geral. Ou seja,
recursos humanos, segurana, finanas, planejamento, controle,
correspondncias, etc.
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Desenvolvimento de colees o setor responsvel pelo acervo da
biblioteca, ou melhor, pelo desenvolvimento da coleo de documentos
da biblioteca. dividido em dois (em geral):
1- Seleo, que se responsabiliza por selecionar os livros e documentos
que a biblioteca precisa e deseja para melhorar sua coleo, tanto
qualitativamente quanto quantitativamente.
A seleo que busca incorporar acervo biblioteca chama-se seleo
positiva. A seleo que busca retirar acervo da biblioteca, ou descartar,
chamada seleo negativa.
2 Aquisio, que ir implementar as decises da seleo, ou seja, ir
efetivamente adquirir os documentos selecionados pelo setor de seleo.
A aquisio pode ser de 3 formas: compra, que ser por assinatura para
peridicos e por licitao no caso de rgos publicos. Permuta, ou seja,
troca de materiais entre instituies. E doao, ou seja, quando a
biblioteca recebe os documentos gratuitamente. Neste caso, preciso
avaliar criteriosamente se os livros doados realmente servem para o uso
da biblioteca.
Registro o setor responsvel por tornar os livros e documentos
patrimnio da biblioteca. Cada livro/documento ira receber o seu nmero
de tombo e vrios carimbos para assegurar a propriedade do exemplar.
PT (Processos tcnicos) - o setor que ir tratar o documento, aplicando
tcnicas da biblioteconomia para classificar, indexar e catalogar.
Preservao, conservao e restaurao o setor responsvel por
periodicamente avaliar o estado fsico das obras e retirar da circulao os
exemplares danificados, a fim de restaur-los ou encadern-los.
Referncia o setor responsvel por atender o usurio. o carto de
visitas da biblioteca. o primeiro contato do usurio com o a biblioteca.
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Circulao Como o prprio nome indica, o setor responsvel pela
circulao do acervo, ou seja, emprstimo e devoluo dos livros.
Normalmente, est ligado ao setor de referncia pois faz parte do
atendimento ao usurio. Alm do emprstimo, que a retirada do livro
pelo usurio, e da devoluo, este setor realiza tambm a cobrana dos
livros em atraso (por carta, telefone ou mesmo e-mail), reserva dos livros
que esto emprestados e a renovao do emprstimo, ou seja, um novo
prazo para ficar com o livro. De uns tempos pra c este servio vem
melhorando por conta dos softwares de automao. Na UFAL, o software
usado o Pergamum.
4. Acervo:
Segundo o Dicionrio de Biblioteconomia e Arquivologia (CUNHA e
CAVALCANTI. Briquet de Lemos, 2008): Acervo um conjunto de
documentos conservados para o atendimento das finalidades de uma
biblioteca: informao, pesquisa, educao e recreao. Tambm
sinnimo de coleo.
Em suma, acervo tudo que documento dentro da biblioteca (essa
definio minha mesmo).
4.1. seleo/aquisio: Como vimos mais acima, o acervo formado
atravs de um processo de Formao e desenvolvimento de coleo.
Esse processo formado pela etapa de seleo, que ir dizer quais
documentos devem ser adquiridos de acordo com os desejos e
necessidades da biblioteca, e que de bom senso estar de acordo com a
Poltica de Formao e Desenvolvimento e com a Poltica de Seleo da
Biblioteca. E a etapa de aquisio ser responsvel por efetivar as
escolhas da seleo, ou seja, adquirir, seja por compra, permuta (troca,
que normalmente se d entre duplicatas que as bibliotecas possuem) ou
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doao (que pode ser solicitada, ou seja, a Biblioteca envia um pedido de
doao a uma instituio, editora, ou mesmo ao prprio autor).
4.2 Tratamento tcnico:
Tratamento tcnico, ou processo tcnico, a atividade que ir tratar o
documento com as tcnicas da biblioteconomia para representao do
documento (catalogao) e do contedo (classificao e indexao).
4.2.1 Catalogao: a catalogao o processo de descrio do
documento para a criao de um catlogo. Cada documento ser
catalogado a partir de um cdigo de catalogao o cdigo em vigor e
mais utilizado no mundo inteiro o AACR2 Regras de Catalogao
Anglo Americanas segunda edio, que est em edio revista e
publicado aqui no Brasil pela FEBAB.
Vejamos o exemplo de ficha catalogrfica abaixo:
Note que todas as informaes so voltadas para descrever o
documento. Ento voc sabe autor, ttulo, nmero de pginas, ISBN, e
de quais assuntos, de forma geral, trata, entre outras informaes.
O nome do autor sempre ser colocado com o ltimo nome na frente,
p.ex.:
Silva, Joo dos Santos.
Mas caso o ltimo nome indique parentesco, a entrada ser pelo
penltimo nome seguido do parentesco (sobrinho, neto, junior, filho, etc.).
Exemplo: Joo dos Santos Silva Sobrinho ter entrada por:
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Silva Sobrinho, Joo dos Santos.
A catalogao se divide em duas partes: acesso (entrada) e descrio
fsica. O acesso ir dizer quais os pontos de acesso para o documento.
Existem dois tipos de entrada: principal e secundrias. O autor l no alto
da ficha a entrada principal. E as demais entradas, embaixo da ficha,
so as entradas secundrias.
Antes do nome do autor dever ir na ficha o nmero de Cutter
correspondente, que dever ser retirado da Tabela de Cutter-Sanborn. A
tabela usada da seguinte forma. A entrada ser por Silva, Joo da.
Devemos ento encontrar na tabela o nmero correspondente a SIL, que
581. Logo, o nmero ser S581. Aps esse nmero, ir entrar a
primeira letra da primeira palavra do ttulo, exclui-se artigo, em
minscula. Se o ttulo comear com A Arte de Estudar, o cutter ser
S581a.
4.4.2 Classificao: Classificar atribuir uma classe (um assunto) ao livro.
E isso importante numa biblioteca, pois cada livro ser classificado sob
um nico assunto, ainda que composto por vrios assuntos. Para tanto,
as bibliotecas adotam em geral dois esquemas de classificao.
A Classificao Decimal de Dewey e a Classificao Decimal Universal.
As duas tem muito em comum. A CDU, que baseada na CDD, d mais
liberdade ao classificador. Mas o mais importante, como no poderia
deixar de ser, so as classes. Ambas dividem o conhecimento em 10
classes principais, por isso so chamadas de classificaes decimais. E
h apenas uma pequena diferena entre elas, nas classes 4 e 8, que na
CDD continuam como sempre foram, mas na CDU a classe 4 est vaga
enquanto que a 8 abriga alm de literatura, lingustica.
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As principais classes da CDU podem ser acessadas clicando nos nomes.
Por exemplo, um livro de Literatura Brasileira ser classificado em
869.3 na CDD e em 869(81) na CDU. Note que a raiz a mesma, 869,
mas o uso das tabelas diferente para cada caso.
O nmero da classificao, ou nmero da notao ou somente notao,
ir aparecer junto ao Cutter e possveis informaes sobre edio,
exemplar ou coleo, no nmero de chamada. Logo, o nmero de
chamada, utilizando CDU, para um livro de literatura brasileira, vamos
usar no exemplo Gabriela, cravo e Canela de Jorge Amado, ser:
869(81)
A481g
O nmero de chamada ser colocado na etiqueta que fica na lombada do
livro, e o que permite a identificao do livro na estante.
4.4.3 Indexao: Indexar vem do termo Index, que significa ndice. ndice
Lista dos elementos identificadores de um documento, (autor, assunto,
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titulo, etc.) dispostos em determinada ordem para possibilitar seu acesso.
(Marisa Brscher Baslio Medeiros) e podem ser tambm Produto da
indexao, como instrumento de pesquisa autnomo ou complemento de
outro. Maria Alexandra Miranda Aparcio. Aqui vale dizer a diferena
entre indexao e catalogao. A indexao representa o contedo, o
tema, a catalogao representa a parte fsica, ela descreve.
Em termos prticos, indexar representar o documento por meio de
palavras. Peguemos como exemplo o livro Portugus para Concursos, de
Renato Aquino(livro alis que recomendo toda vida). Quais palavras ns
usaramos para representar seu contedo? Portugus e Concursos so
duas provveis. Mas poderamos utilizar tambm Lngua Portuguesa,
Gramtica, Testes, Provas, enfim. O indexador ir decidir quais palavras
sero usadas com base na poltica de indexao da biblioteca, no
pblico-alvo da indexao, e nos instrumentos que tiver em mos
(vocabulrios controlados).
4.4.4 Preparao fsica do livro: Cada livro ser devidamente etiquetado
com o nmero de chamada e carimbado, antes de ir para o acervo. Isso
ir ajudar a identificar a propriedade do livro em caso de extravio. Nas
bibliotecas que possuem sistemas de segurana, cada livro receber um
alarme.
A maioria das bibliotecas costuma colocar o nmero do tombo no
exemplar, em alguns casos, ainda se coloca data de aquisio.
Alm dos carimbos e etiquetas, tambm podem ser colocados bolso e
(no lembro como chama) uma folha de devoluo, onde carimbada a
data em que o livro deve ser entregue. Tanto um quanto outro so mais
comuns em sistemas no automatizados.
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Aqui vai um link para um bom material de processamento tcnico.
5. Armazenagem da documentao, preservao do acervo;
Os livros so guardados nas estantes de acordo com sua classificao,
no que se chama de ordem relativa. Ou seja, a ordem do livro relativa
ao seu assunto. preciso atentar para a correta ordem de
arquivamento do sistema decimal utilizado pela biblioteca.
Alm da ordem relativa, existe a ordem fixa, ou sistema de localizao
fixa. Se diz fixa pois cada livro tem o seu lugar garantido e preservado na
estante. Tipo Corredor X, Estante 3, Prateleira 4, Posio 7 (este
apenas um exemplo ilustrativo). Quando o livro retirado do seu local,
colocado um objeto para guardar o seu lugar. Esse objeto chamado de
fantasma. Outro ponto importante sobre localizao fixa que, em
geral, as bibliotecas que a utilizam trabalham com os acervos fechados
ao pblico. Apenas os funcionrios que tem acesso ao acervo. Faz
sentido pois para um usurio interessado em um assunto especfico
muito mais difcil achar livros daquele assunto, pois os livros esto
agrupados pelo acaso e no pelo assunto.
Preservao do acervo so os cuidados tomados para que os livros
tenham longa vida. Evitar comida na biblioteca um dos mais
importantes. Outro ponto importante manusear os livros com cuidado.
Retirar o livro da estante com a o polegar e o indicador e no puxando
pela lombada. Entre outros.
6. Catlogos: tipos e referncias;
Catlogo o local onde esto ordenadas as fichas catalogrficas. Se for
automatizado, ento existir apenas um. Se for manual, existir vrios,
cada um com um tipo de entrada diferente.
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Existem dois tipos de catlogo manual: os do pblico, ou externos, e os
auxiliares, ou internos. Os primeiros, como o nome indica, servem para o
uso dos usurios da bibliotecas. Os segundos, para fins de uso interno
pelo pessoal da biblioteca.
Em geral, ainda hoje, possvel encontrar nas bibliotecas trs tipos de
catlogo externo. De nome de autor, de ttulo e de assunto. O catlogo
de autor tambm pode ser chamado de catlogo onomstico. O de ttulo,
de catlogo didasclico. E o de assunto, catlogo ideogrfico.
Esses catlogos podem ser organizados:
Alfabeticamente
Como um todo, com todas as entradas (autor, ttulo e assunto) em um nico catlogo, chamado de catlogo dicionrio.
Com trs catlogos diferentes, um para cada tipo de entrada.
Ou podem ser organizados sistematicamente, com as entradas
organizadas pelo nmero de classificao.
J os catlogos internos podem ser:
De identidade, organizado pelos nomes dos autores e entidades.
De assuntos, organizado pelos assuntos dos livros.
Catlogo de nmero de classificao
Catlogo de sries e ttulos uniformes
Catlogo decisrio, que organiza as decises tomadas pela biblioteca concernentes catalogao.
Catlogo topogrfico, que o catlogo utilizado para fins de inventrio da biblioteca, pois organizado pela nmero de chamada dos livros.
Catlogo oficial, que uma rplica dos catlogos externos, mas inclui apenas o ponto de acesso principal.
Catlogo de registro, para fins de controle do patrimnimo da biblioteca. Atualmente, a maioria das bibliotecas utiliza o livro de tombo para isso.
7. Servios aos usurios:
Servios aos usurios so os servios prestados pela bibliotecas s
pessoas que usam a biblioteca, os usurios. Os usurios so
basicamente de 2 tipos: os reais, que efetivamente usam a biblioteca e
seus servios; e os potenciais, que podem vir a usar a biblioteca. Cabe a
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biblioteca atender as demandas tanto dos usurios reais quanto dos
potenciais. Para isso, ela oferece vrios servios, a saber.
7.1 Treinamento, orientao e consulta: Quando o usurio chega
biblioteca, principalmente aqui no Brasil, um alumbramento, um
espanto. Ainda tem muita gente, mesmo em cidades grandes, que nunca
foi em uma biblioteca. Por isso, a maior parte da ateno de treinamento,
orientao e consulta voltada para ensinar essas pessoas a utilizar os
recursos e servios da biblioteca da forma mais completa possvel. Isso
vai desde de ensinar como encontrar um dicionrio na organizao das
estantes da biblioteca at ensinar como fazer uma busca por ordem
alfabtica de uma palavra em um dicionrio.
Bibliotecas universitrias se deparam com a necessidade constante de
treinar e orientar os usurios, especialmente os calouros (muitos dos
quais esto indo pela primeira vez em uma biblioteca na universidade),
no uso do sistema de gerenciamento de livros (como fazer uma busca
por ttulo, por autor, por assunto, como identificar a data, como saber se
o livro est disponvel, etc.) e depois de encontrar o livro no sistema,
como encontr-lo nas estantes.
comum as bibliotecas oferecerem visitas guiadas, para uma
ambientao inicial com os novos alunos.
Nas bibliotecas que no possuem sistemas informatizados, o treinamento
para o uso do catlogo essencial.
7.2 referncia (ou servio de referncia): o intermedirio entre o
acervo e o usurio. O usurio quando se depara com a biblioteca precisa
de referncia, por isso esse nome. (Para alguns autores, e eu concordo
com essa linha de pensamento, todos os servios voltados para os
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usurios esto dentro do servio de referncia. Mas isso apenas a
minha viso.) Afinal de contas, como encontrar a informao que voc
quer diante de um mundo de documentos? preciso de ajuda.
O servio de referncia tem por base a 4 lei de Ranganathan, e
aproveito para colocar todas aqui:
1 Os livros so para usar
2 A cada leitor o seu livro
3 A cada livro o seu leitor
4 Poupe o tempo do leitor
5 A biblioteca um organismo em crescimento
Por poupar o tempo do leitor, entende-se se esforar para que o tempo
entre a solicitao do usurio ao sistema e a sua resposta seja mnimo.
Para tanto, as bibliotecas cada vez mais investem em sistemas
automatizados, por um lado, e em treinamento de pessoal, por outro.
O servio de referncia tambm pode ser feito distncia. O que d mais
comodidade ao usurio. Em geral, as bibliotecas oferecem telefone, para
receber crticas e sugestes e tirar dvidas, e e-mail ou formulrios web
para solicitaes mais detalhadas. Neste caso, pode ser chamado de
servio de referncia virtual ou digital.
Servio de referncia o servio responsvel pelo atendimento do
usurio na biblioteca. , de forma simples, a ponte entre o acervo
informacional da biblioteca e o usurio que pretende encontrar alguma
informao ali. O primeiro trabalho sobre servio de referncia data de
1876, nos EUA. A origem do Servio de Referncia est diretamente
ligada urbanizao e industrializao, que fez com que as grandes
cidades recebessem pessoas sem o mesmo grau de cultura e letramento
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daquelas que frequentavem bibliotecas at ento. Isso fez com que os
bibliotecrios passassem a se preocupar em como atender melhor
pessoas que muitas vezes sequer sabiam ler.
Dennis Grogan, um dos principais autores sobre o tema, coloca 8 etapas
para o processo de referncia, a saber:
O problema: o processo iniciado com um problema que atrai a ateno de um
usurio;
A necessidade de informao: explicitao do problema pelo usurio, seja por
necessidade de conhecer e compreender, seja por curiosidade ou qualquer outro
motivo;
A questo inicial: o usurio formula a questo e solicita auxlio do bibliotecrio;
inicia-se o processo de referencia, que compreende duas fases: a anlise do
problema e a localizao das respostas s questes;(grifo nosso)
A questo negociada: o bibliotecrio solicita esclarecimentos sobre a questo
inicial para atender satisfatoriamente a necessidade do usurio;
A estratgia de busca: o bibliotecrio analisa minuciosamente a questo,
identificando seus conceitos e suas relaes, para traduzi-la em um enunciado de
busca apropriado linguagem de acesso ao acervo de informaes; a seguir, so
escolhidos os vrios caminhos possveis para o acesso s fontes especificas para
responder a questo apresentada.
O processo de busca: estabelecimento de estratgias flexveis que comportem
mudana de curso para otimizar a busca;
A resposta: para a maioria dos casos ser encontrada uma resposta, porm isso
no constitui o fim do processo, pois a resposta encontrada pode no ser a
esperada;
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A soluo: o bibliotecrio e o usurio devem avaliar se o resultado obtido
suficiente para finalizar o processo de busca.
7.3 Clipping (ou clipagem): uma atividade que consiste em fazer
leituras de jornais, revistas e peridicos em geral a fim de selecionar
matrias de interesse para a instituio ou para os usurios
individualmente.
7.4 Pesquisas e levantamentos bibliogrficos: uma das atribuies
mais importantes da biblioteca e, mais nas bibliotecas especializadas,
constitui boa parte das solicitaes. Consiste em executar pesquisas
para os usurios sobre temas especficos nas fontes de informao
disponveis s bibliotecas. Levantamento bibliogrfico um sinnimo
para o que tem sobre determinado assunto ou o que tem de
determinado autor na biblioteca. Isso muito comum. O que tem sobre
histria do Brasil? Ento ser feito um levantamento bibliogrfico a fim de
identificar a bibliografia disponvel na biblioteca sobre o tema, incluindo
no apenas livros, mas artigos de peridicos e demais documentos.
7.5 DSI (disseminao seletiva da informao): o servio que leva a
informao ao usurio, ou seja, dissemina a informao selecionada para
a pessoa que precisa/deseja receber a informao.
Em geral, o usurio tem um cadastro na biblioteca em que indica seus
interesses, e a biblioteca envia informaes selecionadas para ele.
7.6 Emprstimo(Circulao).: o servio de circulao dos exemplares
(documentos) do acervo. Em geral, toda biblioteca tem um balco de
emprstimo/devoluo, com sistema automatizado ou no, em que o
usurio leva o livro que quer levar, preenche as informaes necessrias,
e leva o livro para casa durante o perodo permitido de emprstimo. Caso
o usurio deseja ficar mais tempo com o livro, poder renov-lo caso no
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esteja reservado, no caso de sistemas automatizados possvel fazer
isso sem ir presencialmente na biblioteca. E caso o usurio queira pegar
um livro que est emprestado, poder fazer a reserva do livro. Tambm
aqui, em caso de sistema automatizado, a reserva pode ser feita pelo
prprio sistema.
8. Controle bibliogrfico ISBN.
Criado em 1967 e oficializado como norma internacional em 1972, o
ISBN International Standard Book Number um sistema que
identifica numericamente os livros segundo o ttulo, o autor, o pas e a
editora, individualizando-os inclusive por edio.
O sistema controlado pela Agncia Internacional do ISBN, que orienta
e delega poderes s agncias nacionais. No Brasil, a Fundao
Biblioteca Nacional representa a Agncia Brasileira desde 1978,
com a funo de atribuir o nmero de identificao aos livros
editados no pas.
A partir de 1 de janeiro de 2007, o ISBN passou de dez para 13
dgitos, com a adoo do prefixo 978. O objetivo foi aumentar a
capacidade do sistema, devido ao crescente nmero de publicaes,
com suas edies e formatos.
livros com edio de 2006 devero ser editados com ISBN de 10 dgitos e
tambm com de 13 dgitos (ambos devero constar no verso da folha de rosto);
livros com edio de 2007 s podero ser editados com ISBN de 13 dgitos.
Deve-se atribuir ISBN:
A cada edio de uma publicao;
A cada edio em idioma diferente de uma publicao;
A cada um dos volumes que integram uma obra em mais de um volume
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e tambm ao conjunto completo da obra (coleo);
A toda reedio com mudana no contedo(texto) da obra;
A cada tipo de suporte, tipo de formato, tipo de acabamento e tipo de
capa;
As reimpresses fac-similares;
As separatas (desde que apresentem ttulos e paginao prprios);
OBS:
A reimpresso pura e simples de um livro NO requer outro ISBN;
Mudana na cor da capa, formato de letras e correo ortogrfica do
texto da obra, NO requer outro ISBN.
As normas tambm esto disponiveis no Manual do Editor
A Atribuio do ISBN no implica no depsito legal automtico da obra.
Depois de ter o nmero do ISBN atribudo, um exemplar da obra
publicada deve ser encaminhado para o Depsito Legal da Biblioteca
Nacional.
Uma vez atribudo a uma publicao, um ISBN nunca poder ser
reutilizado para identificar outra publicao.
Almanaque: publicao normalmente editada todos os anos/anualmente
contendo uma grande variedade de fatos de natureza heterognea
(efemeridade, anedotas, informaes sobre festividades e feriados,
informaes estatsticas e as vezes um calendrio em comum).
Ano de Publicao: indicao do ano, ms e dia, quando houver, quando
a obra for publicada.
Anurio: publicao em srie que editada anualmente, em geral tem
carter estatstico, contm um resumo de atividades, informaes
diversassobre assuntos tcnicos.
Autor(es): pessoa(s) fsica(s) responsvel(eis) pela criao do contedo
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intelectual ou artstico de uma publicao.
Autor(es) entidade(s): instituio(es), organizao(es), empresa(s),
comit(s), comisso(es), evento(s), entre outros, responsvel(eis) por
publicaes em que no se dintingue autoria pessoal.
Co-Edio: edio entre duas ou mais editoras;
Copirraite (copyright): proteo legal que o autor ou responsvel (pessoa
fsica ou jurdica) tem sobre a sua produo intelectual, cientfica,
tcnica, cultural ou artsitica.
Dados Internacionais de Catalogao na Publicao(CIP): conhecida
como ficha catalogrfica. o registro das informaes que identificam a
publicao na sua situao atual, no verso da folha de rosto.
Edio: todos os exemplares produzidos a partir de um original ou matriz.
Pertencem mesma edio de uma publicao todas as sua
impresses, reimpresses, tiragens etc, produzidas diretamente por
outros mtodos, sem modificaes, independentemente do perodo
decorrido desde a primeira publicao.
Editora: casa publicadora, pessoa(s) ou instituio(es) responsvel(eis)
pela produo editorial de uma publicao.
Editorao: conjunto de atividades funcionais de um editor, isto : a
seleo, programao, e comercializao dos originais.
Exemplar: cada unidade impressa de uma publicao;
Folha de Rosto: folha que contm os elementos essenciais
identificao da publicao, assim como: autor, ttulo, subttulo, edio,
local, editora e data.
Miolo: conjunto de folhas, reunidas quase sempre em cadernos, que
formam o corpo da publicao.
Organizador: pessoa fsica que reune em uma s obra, trabalho de
-
outras pessoas.
Reedio: edio diferente da anterior, seja por modificaes feitas no
contedo, na forma ou na apresentao da publicao ou seja por
mudana de editor.
Cada reedio recebe um nmero de ordem: 2 edio, 3 edio etc.
Reimpresso: nova impresso da publicao, sem modificao no
contedo ou na forma de apresentao (exceto correes de erros de
composio ou impresso), no constituindo nova edio.
edio atualizada / edio revista: permanece o mesmo nmero de ISBN
e tambm a mesma edio. edio ampliada / edio aumentada:
permanece o mesmo nmero de ISBN e ser a mesma edio.
anurio: publicao anual destinada ao relato de assuntos, em diversos
campos da atividade humana, no perodo de 12 meses ( um peridico e
recebe ISSN)
brochura: livro de papel mole
coletnea: conjunto selecionado de obras
capa dura: acoplagem de um papel fino, tecido, percaluz, couro sinttico
etc. em um carto de maior gramatura (acima de 1250g/m2)
Apresentao do ISBN
O ISBN deve ser escrito ou impresso, precedido pela sigla ISBN, a cada
segmento separado por hfen.
EX: ISBN 978-85-333-0946-5
Impresso do nmero do ISBN
No verso da folha de rosto
No p da 4 capa, do lado direito junto a lombada
Um ISBN como o cdigo postal de um livro. Tem 13 dgitos antes de
2007 eram 10 que precedem a sigla ISBN e pode ler-se na parte
-
inferior da contracapa, junto ao cdigo de barras, e na primeira pgina
onde se referem todos os dados referentes aos direitos de autor. Estes
dgitos dividem-se em cinco grupos separados atravs de espaos ou
hfenes o manual de ISBN recomenda o uso de hfens.
1 Parte Group Country Identifier: Diz respeito ao pas de origem do livro;
2 Parte Publisher Identifier: Cdigo identificativo do editor do livro;
3 Parte Title Identifier: Cdigo identificativo do ttulo do livro ou da edio
4 Parte Check Digit: Dgito de validao.
O primeiro grupo corresponde ao prefixo Bookland que se representa nos
livros como 978. O segundo grupo corresponde ao identificador do pas,
rea geogrfica ou lingustica a Portugal corresponde o nmero 972. O
terceiro grupo o prefixo editorial e um nmero atribudo pela agncia
responsvel pela gesto do ISBN num determinado pas ou rea
territorial. O identificador do ttulo o grupo seguinte, e a sua funo
consiste em determinar um nmero para uma edio especfica de cada
publicao. O ltimo grupo odgito de controlo, um nmero que surge
atravs de uma operao matemtica e que garante a individualizao
perfeita de cada ISBN.
Se escolheres um ISBN do Bubok para o seu livro, ter o prefixo editorial
do Bubok.
Se preferir tratar por si do ISBN, a Agncia de ISBN ir atribuir-lhe um
ISBN de auto-edio.
NBRISO2108: Informao e documentao Nmero Padro
Internacional de Livro (ISBN)
9. Controle bibliogrfico ISSN.
O ISSN Nmero Internacional Normalizado para Publicaes Seriadas
(International Standard Serial Number) o identificador aceito
-
internacionalmente para individualizar o ttulo de uma publicao seriada,
tornando-o nico e definitivo. Seu uso definido pela norma tcnica
internacional da International Standards Organization ISO 3297.
O ISSN operacionalizado por uma rede internacional, e no Brasil o
Instituto Brasileiro de Informao em Cincia e Tecnologia IBICT
atua como Centro Nacional dessa rede.
O ISSN identifica o ttulo de uma publicao seriada em circulao, futura
(pr-publicao) e encerrada, em qualquer idioma ou suporte fsico
utilizado (impresso, online, CD-ROM etc).
O ISSN composto por oito dgitos, incluindo o dgito verificador, e
representado em dois grupos de quatro dgitos cada um, ligados por
hfen, precedido sempre por um espao e a sigla ISSN.
Exemplo: ISSN 1018-4783.
O editor interessado no registro de suas publicaes seriadas, poder
obter o formulrio e instrues de solicitao do ISSN nesta home page,
ou solicit-los ao Centro Brasileiro do ISSN, IBICT.
Os editores no so legalmente obrigados a ter um ISSN mas h muitas
vantagens em se ter um ISSN para suas publicaes seriadas.
Como o sistema do ISSN internacional e cada ISSN nico, um ISSN
pode identificar uma publicao seriada independentemente de seu
idioma ou pas de origem fazendo a distino entre publicaes seriadas
com o mesmo nome ou ttulos semelhantes.
O ISSN usado onde a informao sobre publicaes seriadas necessita
ser registrada e comunicada com preciso (ordens de compra, pesquisas
em base de dados, etc.).
O ISSN proporciona um mtodo eficiente e econmico de comunicao
entre editores, fornecedores e compradores de publicaes seriadas.
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Proporciona, tambm, um ponto de acesso til aos catlogos de editores,
diretrios comerciais, inventrios automatizados, bibliografias, etc.
O ISSN amplamente usado em bases de dados automatizadas na
organizao, recuperao e transmisso de dados sobre publicaes
seriadas.
O ISSN amplamente usado por bibliotecas para identificar, ordenar e
processar ttulos de publicaes seriadas.
Publicaes que tm ISSN fazem parte dos registros de publicaes
seriadas mantido pelo Centro Internacional do ISSN, em Paris.
O que uma publicao seriada?
Publicao seriada uma publicao editada em partes sucessivas que
pretende ser continuada indefinidamente. Cada edio de uma
publicao seriada tem uma designao numrica e/ou designao
cronolgica (volume, nmero e ano de publicao) distinguindo cada
uma das edies individuais da publicao, com inteno de ser
continuada indefinidamente.
Podem ser publicados em qualquer mdia (impresso, CD-ROM, via
internet, etc.). Se uma publicao seriada for editada em mais de uma
mdia, um ISSN requerido para cada formato em que a publicao
editada.
Ver tambm Publicao Seriada
topo
Quais so os tipos de publicaes seriadas?
Publicaes seriadas incluem peridicos, magazines, jornais, anurios,
(tais como livros do ano, relatrios anuais e diretrios, etc.) memrias,
anais de congressos, publicaes de sociedades e sries monogrficas.
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Para peridicos impressos o local do ISSN na capa ao alto no canto
direito
Para peridicos online deve aparecer na primeira tela da revista, ao alto
no canto direito.
Para peridicos em CD-ROM deve aparecer na capa e no rtulo ao alto
no canto direito, alm da tela de apresentao.
O ISSN (International Standard Serial Number), Nmero Internacional
Normalizado para Publicaes Seriadas (portugus brasileiro) ou
Nmero Internacional Normalizado das Publicaes em Srie (portugus
europeu), o identificador de publicaes seriadas aceito
internacionalmente. Seu uso definido pela norma tcnica ISO
3297:2007 Information and documentation International standard
serial number (ISSN).
10. Circulao do material bibliogrfico: emprstimo, devoluo,
consulta, etc.
Circulao do material bibliogrfico entende-se como a circulao do
acervo da biblioteca entre a sua comunidade. Essa circulao se d
atravs do emprstimo de livros aos indivduos da comunidade, com
tempo estipulado para ser devolvido para que outros possam tom-lo
emprestado. Existe uma sequncia lgica aqui.
1 O usurio ir fazer uma consulta ao catlogo da biblioteca. As
bibliotecas universitrias, quase sempre, possuem um sistema de
bibliotecas para gesto de seus catlogos, e oferecem um catlogo em
linha (OPAC).
2 Aps encontrar o livro na base, o usurio ir verificar se o livro est
disponvel para emprstimo. Se o livro estiver disponvel, o usurio ir
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localiz-lo nas estantes para realizar o emprstimo (caso o acervo da
biblioteca seja fechado, ou seja, sem acesso para os usurios, o livro
dever ser solicitado no balco). Se o livro no estiver disponvel o
usurio deve identificar a razo. Se o livro no puder ser emprestado,
pode ser feita uma consulta local. Se o livro estiver passando por
reparos, o usurio dever retornar em outro momento. Se o livro estiver
emprestado, o usurio poder fazer uma reserva do livro.
3 Com o emprstimo realizado, o usurio dever ficar atento ao prazo
para devoluo. Ao fim do prazo, caso o usurio queira permanecer com
o livro, dever consultar o sistema para saber se h reservas. Se houver
reservas, dever devolver o livro. Caso no hajam reservas, o usurio
poder renovar o emprstimo e permanecer com o livro.
importante saber que existem diferentes prazos de emprstimo a
depender do material a ser emprestado (livros com grande rotatividade
geralmente tem menor prazo de emprstimo), e do tipo de usurio
(professores e alunos de ps-graduao normalmente tem um prazo
maior do que alunos de graduao, por exemplo). Tambm vale lembrar
que bastante comum a aplicao de multas dirias para os atrados na
devoluo e, em muitos casos, a multa mais alta para livros que esto
com reservas.
7. Registro de Peridicos: KARDEX.
Ficha Kardex uma ficha de registro de peridicos. usada para
registrar cada peridico e exemplar que entra na biblioteca. Peridicos
so publicaes seriadas (em srie). Possuem esse nome pois
obedecem a uma periodicidade (perodo de tempo) qualquer. Podem ser
dirios (como os jornais de grande circulao), semanais, quinzenais,
mensais, bimestrais, trimestrais, quadrimestrais, semestrais, anuais,
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bianuais, e assim por diante. Curiosidade: peridicos de pases com
estaes do ano bem definidas costumam ser trimestrais e trazem a
estao e no os meses.
As publicaes seriadas acadmicas, que so mais utilizadas em
bibliotecas universitrias (tambm chamadas de bibliotecas acadmicas),
apresentam em geral periodicidade de mensal em diante. Ao final de um
ano, elas mudam o nmero do ano ou volume, que indicam quase
sempre o tempo de existncia da publicao. Por exemplo, Revista
Cincia da Informao, vol. 1, nmero 3.
O Kardex muito importante para que sejam identificadas lacunas na
coleo (exemplares que no foram recebidos pela biblioteca) e tambm
duplicatas recebidas.
Incluso regular de informaes relativas ao controle de recebimento de
fascculos das publicaes em srie. Basicamente as informaes so:
nmero do volume, nmero do fascculo, ms (se houver), ano.
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O nome Kardex o nome da empresa que fabricava as fichas e os
arquivos para essas fichas. A empresa ainda hoje existe e atua no
mercado de armazenamento de documentos. Apesar do controle de
recebimento de peridicos ser feito em softwares automatizados, ainda
se usa o nome kardex.