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    FORMAO INICIAL E CONTINUADA

    FATURAMENTO

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    Cleber Gomes Caldana

    FATURAMENTO

    Verso 1Ano 2012

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    Os textos que compem estes cursos, no podem ser reproduzidos sem autorizao dos editores Copyright by 2012 - Editora IFPR

    IFPR - INSTITUTO FEDERAL DO PARANReitor

    Prof. Irineu Mario Colombo

    Pr-Reitor de Extenso, Pesquisa e Inovao

    Silvestre Labiak Junior

    Organizao

    Marcos Jos BarrosCristiane Ribeiro da Silva

    Projeto Grfico e Diagramao

    Leonardo Bettinelli

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    Introduo

    Este material didtico tem como finalidade abordar conceitos tericos e disponibilizaratividades prticas para o curso de Auxiliar de Faturamento. O referido curso, segundo o Guia

    Pronatec (2011), visa formar um profissional que: Atua nos processos administrativos e

    financeiros da empresa. Executa e controla operaes financeiras de tesouraria, observando

    critrios estabelecidos pela legislao em vigor, e as necessidades dos setores internos e

    externos.

    Cleber Gomes Caldana

    Docente IFPR Campus Londrina (Coordenao de Informtica)

    Eixo Tecnolgico Gesto e Negcios

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    Anotaes

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    Sumrio

    Unidade 1MUNDO DO TRABALHO

    1.TICA..............................................................................................................................................72.MARKETING PESSOAL.................................................................................................................93.EMPREENDEDORISMO ..............................................................................................................11

    Unidade 2CONTEDO PROGRAMTICO4.A EMPRESA .................................................................................................................................155. A IMPORTNCIA DO SETOR DE FATURAMENTO....................................................................176.DOCUMENTOS MANUSEADOS PELO SETOR DE FATURAMENTO........................................187.ARQUIVAMENTO .........................................................................................................................23

    8.DOCUMENTOS FISCAIS .............................................................................................................259.CUPOM FISCAL ...........................................................................................................................3210.ICMS ...........................................................................................................................................3311.ISSQN .........................................................................................................................................3312.IPI................................................................................................................................................33

    Unidade 313.AUTO-AVALIAO .....................................................................................................................3714.BIBLIOGRAFIA ...........................................................................................................................38

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    Anotaes

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    Unidade 1

    MUNDO DO TRABALHO

    1. TICA

    A tica pode ser considerada uma rea do conhecimento que trata do bom ou mau /

    certo ou errado. Em relao a origem da palavra, a tica vem do grego "ethos", e tem seu

    correlato no latim "morale", com o mesmo significado. "A tica daquelas coisas que todo

    mundo sabe o que so, mas que no so fceis de explicar, quando algum pergunta. (VALLS,

    1993, p7)Rosas (2011) destaca que alguns autores diferenciam tica e moral de vrios modos:

    tica princpio, moral so aspectos de condutas especficas;

    tica permanente, moral temporal;

    tica universal, moral cultural;

    tica regra, moral conduta da regra;

    tica teoria, moral prtica.

    A todo o momento nos deparamos com questes ticas como por exemplo:

    Direitos desiguais em funo de religio, raa, sexo e direitos especiais e minorias;

    O aborto;

    A explorao do prximo, (enriquecimento ilcito por meio de mal uso da poltica, prostituio,

    guerras e embargos...);

    A violncia (individual, social, institucional); Perpetuao da ignorncia como instrumento de poder e manipulao;

    A misria.

    E se faz necessrio ter clareza que, conforme o conjunto de valores e crenas de cada

    individuo, o mesmo assumira determinadas posturas frente aos exemplos apresentados

    anteriormente.

    Tais aspectos ticos tambm so apresentados no cotidiano das organizaes, ou seja,tem-se o conceito de tica Empresarial, que de acordo com Moreira (2001)

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    Unidade 1 em essncia, a determinao das pessoas que fazem parte de uma sociedade, empresa,

    fundao ou associao de primarem pelas aes enraizadas nos valores de honestidade,

    verdade e justia, em quaisquer atividade nas quais representam essas sociedades: (compra,

    venda, concorrncia, relaes trabalhistas, relaes sociais diretas com a comunidade local,

    relaes sociais com a macro sociedade, relaes com o governo, relaes com os rgos

    financeiros, transparncia, qualidade do produto oferecido, eficincia do servio prestado,

    respeito ao consumidor, etc. MOREIRA (2001,p.5)

    Assim, tem-se que a tica, busca compreender o ncleo da conduta humana, ela no

    relativa, no sentido de ser uma aqui e outra ali, ela Objetiva e Universal, Transcede s

    Pessoas. VASQUEZ (1998)

    Atividade 1 tica na vida pessoal

    Discuta e reflita com os alunos a seguinte situao:

    Seu irmo sofre de diabetes.

    Em uma de suas crises, a insulina estava em falta nas farmcias, e ele corria risco de vida.

    A legislao probe que se compre insulina de atravessadores.

    O que voc faria?________________________________________________________________________

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    2. MARKETING PESSOAL

    As organizaes esto cada vez mais na busca dos melhores colaboradores. Para

    tanto s experincia profissional no basta, e necessrio ser um profissional tico, que possua

    boa capacidade de comunicao, a habilidade de se auto-motivar e de motivar as pessoas a

    sua volta. Tais caractersticas fazem parte do perfil buscado pelas organizaes para ser seus

    futuros colaboradores.

    Aspectos que merecem ateno especial:

    Acreditar na prpria capacidade de realizao e de superao de dificuldades;

    Estar pronto para as mudanas, pois elas sempre acontecero;

    Possuir atitude positiva na resoluo de problemas; Ter clareza dos objetivos que se quer atingir;

    Manter-se motivado;

    Ser gentil e atencioso com as pessoas, fazendo com que esta caracterstica o diferencie dos

    demais;

    A apresentao pessoal e muito importante para o desenvolvimento profissional;

    Utilize-se de linguagem formal no ambiente das organizaes.

    Atividade 2 Marketing Pessoal

    Etapa 1: Cada aluno devera Elaborar seu Currculo Vitae (ver modelo abaixo). Leve-os ao

    laboratrio de informtica para que o mesmo possa elabor-lo. Imprima-o.

    Etapa 2: Faa uma simulao de entrevista de emprego com alguns alunos sorteados. Aps as

    entrevistas discuta os pontos positivos e negativos em sala.

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    CURRICULUM VITAE - MODELO

    NOME

    1 DADOS PESSOAIS

    Nome:

    Data de Nascimento:

    Estado civil:

    Endereo residencial:Londrina/PR -Brasil - CEP:

    Fone: (43) /

    E-mail:

    2 FORMAO ACADMICA

    1990 Segundo Grau Completo.Colgio Estadual XXXXX, Londrina, Paran, Brasil.

    3 FORMAO COMPLEMENTAR

    Microinformtica - HTML. (Carga horria: 6h).

    Microway, Brasil.

    Matemtica Financeira Com Uso da Hp 12c. (Carga horria: 15h). SESC Londrina, Brasil.

    4 ATUAO PROFISSIONAL

    Empresa:

    Perodo:

    Enquadramento funcional:

    Atividades Desenvolvidas:

    5 IDIOMAS

    Compreende: Espanhol (Razoavelmente), Ingls (Razoavelmente), Portugus (Bem).

    Fala: Espanhol (Pouco), Ingls (Pouco), Portugus (Bem).

    L: Espanhol (Razoavelmente), Ingls (Bem), Portugus (Bem).

    Escreve: Espanhol (Pouco), Ingls (Pouco), Portugus (Bem).

    7 DADOS COMPLEMENTARES

    7.1 Participao em eventos

    II Congresso Anual de Tecnologia da Informao (CATI FGV/So Paulo). 2005.

    Unidade 1

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    3. EMPREENDEDORISMO

    A definio de empreendedor evoluiu com o decorrer do tempo, medida que a

    estrutura econmica mundial mudava e tornava-se mais complexa. De acordo com Hisrich e

    Peters (2004, p.26), o termo empreendedor vem do francs entrepreneure seu sentido literal

    inicial aquele que est entre ou intermedirio. De acordo com o autor, um dos primeiros

    intermedirios foi Marco Plo que tentou estabelecer rota comercial com o oriente. Ele como

    comerciante buscava financiamento com a pessoa que possua bens e pagava uma quantia

    pelo emprstimo e aps a viagem dividia os lucros com o financiador.

    Dornelas (2005) descreve que na idade mdia, o empreendedor era o individuo que

    gerenciava grandes projetos, mas no corria muitos riscos, geralmente eram membros dos

    governos. Um tpico empreendedor desta fase o clrigo que era encarregado de obras comocastelos e fortificaes. O Autor afirma que no sculo XVII o empreendedor era a pessoas que

    fazia algum acordo com o governo para desempenhar um servio ou fornecer um produto, como

    o valor do contrato era fixo, os lucros e prejuzos eram totalmente do empreendedor.

    Cantillon apudHisrich e Peters (2004,p.29) desenvolveu umas das primeiras teorias do

    empreender pois observando que os comerciantes e outros proprietrios compram a um preo

    certo e vendem a um preo incerto, portanto operam com risco, ou seja para ele o empreende-

    dor aquele que trabalha com e assume os riscos.

    J o termo empreendedorismo pode ser considerado algo relativamente novo, que tem

    sido muito explorado neste sculo. No h, porm, um consenso entre os autores sobre a

    definio deste, uma vez que, segundo Hisrich, Peters e Shepherd (2004, p. 30), existem

    empreendedores em todas as reas e, desta forma, cada um v empreendedorismo sob seu

    prisma.

    Para Hisrich, Peters e Shepherd (2004),

    empreendedorismo o processo de criar algo novo com valor, dedicando o tempo e o esforo

    necessrios, assumindo os riscos financeiros, psquicos e sociais correspondentes e

    recebendo as conseqentes recompensas da satisfao e da independncia financeira e

    pessoal. (HISRICH; PETERS; SHEPHERD, 2004, p. 30)

    Outro conceito complementar de empreendedorismo apresentado por Dornelas

    (2003, p.35), o qual afirma que o mesmo significa fazer algo novo, diferente, mudar a situao

    atual e buscar, de forma incessante, novas oportunidades de negcio, tendo como foco a

    inovao e a criao de valor. Essa criao de valor ocorre pelos empreendedores, geralmen-

    te, criarem algo novo, onde no havia nada antes; valor esse que criado dentro das empresas

    e do mercado. (MORRIS E KURATKO (2002)apudDORNELAS, 2004)

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    O Empreendedor: Conceito e Caractersticas

    Dolabela (1999) afirma que duas correntes principais tendem a conter elementos

    comuns a maioria das definies existentes. So as dos economistas que associaram o

    empreendedor a inovao e a tolerncia a riscos e os comportamentalistas que enfatizam

    aspectos atitudinais como a criatividade e a intuio.

    Dolabela (1999) define que o empreendedor uma pessoa que compra uma empresa e

    introduz inovaes, assumindo riscos, seja na forma de administrar, vender, fabricar, distribuir

    seja na forma de fazer propaganda dos seus produtos e/ou servios, agregando novos valores.

    Para Filion (1999) um empreendedor uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza vises,

    alm de ser uma pessoa criativa marcada pela capacidade de planejar e alcanar metas,

    mantendo a mente sempre atenta, dessa forma continua sempre a aprender a respeito denovas oportunidades de negcio. Degen (1989) ressalta ser raro os traos de personalidade e

    comportamento que impulsionam a concretizao de novas idias, no entanto afirma que as

    pessoas que tem vontade de criar, realizar, se destacam independente da rea de atuao

    fazendo com que as coisas realmente aconteam.

    As caractersticas empreendedoras podem ser adquiridas e desenvolvidas. O empre-

    endedor deve identificar as caractersticas que exigir seu trabalho e se adequar a elas.

    Dolabela (1999) ressalta que o empreendedor no fruto de herana gentica e por isso

    possvel que as pessoas aprendam a ser empreendedora, no em um sistema tradicional, mas

    sim em um sistema de aprendizagem especfico e singular.

    Caractersticas dos empreendedores

    As mudanas pessoais no desenvolvimento do empreendedor devem ocorrer em

    quatro esferas: Comportamental; Gerencial; Tcnica; Cultural. Os empreendedores normal-

    mente apresentam as seguintes caractersticas: Energia; Autoconfiana; Objetivos de longo

    prazo; Tenacidade; Fixao de metas; Assumir riscos moderados; Atitude positiva diante do

    fracasso; Utilizao do feedback sobre o seu comportamento; Iniciativa; Saber buscar e utilizar

    recursos; No aceitar padres impostos; Tolerncia ambigidade e incerteza.

    De acordo com Dornelas (2001) o empreendedores possuem ainda habilidades:

    Tcnicas: saber escrever, capaz de ouvir as pessoas e captar informaes, bom orador, saber

    liderar e trabalhar em equipe. Ter experincia na rea de atuao;Gerenciais: Administrao de marketing, finanas, produo, estratgia, tomada de deciso,

    negociao; Pessoais: disciplina, persistncia, assumir riscos, inovador, orientado para

    Unidade 1

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    mudanas,visionrio.

    Atividade 3 Perfil Empreendedor

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    Atividade 4 Capacidade de Pensar Diferente

    Desenhe no mais que 4 linhas retas (sem tirar o lpis do papel) de modo que todos os pontos

    sejam cruzados por pelo menos uma linha.

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    A empresas podem ainda ser classificadas de acordo com o seu porte. Este criterio e

    normalmente adotado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Economico e Social - BNDES

    e aplicvel a todos os setores est resumido na tabela a seguir:

    Tabela - Classificao da Empresa por Porte

    Fonte: BNDES (2012)

    Para o BNDES (2012), que atraves das circulares 11/2010 e 34/2011, entende por

    receita operacional bruta anual a receita auferida no ano-calendrio com:

    o produto da venda de bens e servios nas operaes de conta prpria;

    ___________________________________________o preo dos servios prestados; e

    o resultado nas operaes em conta alheia, no includas as vendas canceladas e os

    descontos incondicionais concedidos.

    O BNDES destaca ainda algumas situaes em particular como: caso a empresa inicie

    ativiades no ano-calendrio os limites sero proporcionais ao nmero de meses ativos; se for

    empresa em implantaco, sera levado em conta a projeo anual de vendas e a capacidade

    total instalada; em se tratando de grupos economicos, a classificao se dar pela receita

    operacional bruta consolidada.

    Atividade 5 Empresa

    1. O que uma empresa? Explique.

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    Classificao Receita operacional bruta anualMicroempresa Menor ou igual a R$ 2,4 milhesPequena empresa Maior que R$ 2,4 milhes e menor ou igual a R$ 16 milhesMdia empresa Maior que R$ 16 milhes e menor ou igual a R$ 90 milhesMdia-grande empresa Maior que R$ 90 milhes e menor ou igual a R$ 300 milhesGrande empresa Maior que R$ 300 milhes

    Unidade 2

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    2. Quais so os tipos de empresas existentes? Explique cada uma delas.

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    3. Quais as classificaes de empresas conforme a arrecadao? Explique-as.

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    4.Classifique de acordo com a arrecadao.

    5. A IMPORTNCIA DO SETOR DE FATURAMENTO

    O setor de faturamento tem ganhado especial ateno do gestores que desejam

    efetivamente organizar suas empresas. De acordo com o Boletim do Empresrio (2012) a

    definio de faturamento tornou-se fundamental, pois permite delimitar e especificar pontos

    sensveis gesto, notadamente os que dizem respeito aos impostos que so apurados. Tal

    fato se deu pela renovao e modernizao do setor tributrio que cada vez mais aumenta o

    nvel de controle, sendo que os erros podem afetar as finanas da empresa.

    Para auxiliar esse processo as empresas especializadas em desenvolvimento de

    software disponibilizaram ao mercado ferramental atualizado que atende aos requisitos da

    escriturao fiscal, conforme a legislao tributria. Para tanto se faz necessrio possuir umabase de dados de faturamento que seja fidedigna, e que os colaboradores tenham plena

    conscincia da importncia de se realizar os lanamentos financeiros/contbeis corretamente.

    Classificao do porte da empresaClassificao Receita operacional bruta anual

    Maior que R$ 16 milhes e menor ou igual a R$ 90 milhes

    Maior que R$ 300 milhes

    Menor ou igual a R$ 2,4 milhes

    Maior que R$ 90 milhes e menor ou igual a R$ 300 milhes

    Maior que R$ 2,4 milhes e menor ou igual a R$ 16 milhes

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    Tais informaes podem municiar os gestores sobre consumidores, mercadorias, logstica,

    transporte, prazos de entrega, pagamento entre outros dados.

    Para o Boletim do Empresrio (2012) com a entrada em cena da Nota Fiscal Eletrnica

    (NFe) as empresas sero direcionadas ao gerenciamento virtual de seus documentos, o que

    deve reduzir a burocracia e otimizar as decises. A mudana de plataforma deve tambm,

    estimular o desenvolvimento da internet, com larga vantagem ao relacionamento eletrnico

    com os clientes.

    Tem-se que h uma oportunidade para que as empresas gerenciem bem seu setor de

    faturamento o que possibilitara o desenvolvimento de estratgias mais consistentes.

    6.DOCUMENTOS MANUSEADOS PELO SETOR DE FATURAMENTO

    Fatura

    o documento usado apenas para operaes de venda a prazo. Para que seja

    preenchida, precisa da emisso de uma nota fiscal. Na fatura devem constar informaes da

    mercadoria, como: preo, quantidade, dados do comprador e do vendedor, data de em so,

    forma de pagamento e tambm os dados da nota fiscal que originou a venda a prazo. A fatura

    deve ser assinada pelo comprador no ato da entrega, assim respalda o vendedor em caso de

    no-pagamento. LAGO (2011)

    Figura 2 - Exemplo de Fatura

    Unidade 2

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    Duplicata

    um titulo financeiro de credito que o vendedor pode optar mesmo no sendo

    obrigatrio. A diferena em relao a fatura e que a duplicata pode ser protestada.

    Figura 3 - Exemplo de Duplicata

    Nota Promissria

    So ttulos de emisso de sociedades por aes abertas, representativos de dvida de

    curto prazo (mnimo de 30 e mximo de 360 dias). Em geral, so emitidos com desgio e no

    prevem pagamento de cupom. PINHEIRO (2007)

    Figura 4 - Exemplo de Nota Promissria

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    Recibo

    Documento Impresso com um valor recebido de determinada empresa ou pessoa,

    relatando a natureza do servio ou produto pelo qual se est pagando. Nele devem conter ainda

    o nome do pagante, de quem est recebendo, data, local e assinatura de quem recebeu o valor

    pago. LAGO (2011)

    Figura 5 - Exemplo de Recibo

    Guia De Recolhimento De Imposto Ou De Contribuio

    um formulrio preenchido pelas organizaes para o recolhimento das obrigaes

    fiscais que devem ser devidamente guardados.

    Figura 6 - Exemplo de Guia de Recolhimento

    Unidade 2

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    Livros Fiscais

    So documentos oficiais, nos quais a empresa anota as vendas e servios prestados,

    notas fiscais de entrada e sada, e toda a movimentao de dbito e crdito de ICMS e IPI. Cada

    estabelecimento responsvel por manter seu livro fiscal atualizado. E mesmo que a empresa

    tenha filiais ou vrios escritrios, cada estabelecimento deve ter seu livro fiscal. LAGO (2011)

    As organizaes podem valer-se de diferentes mecanismos / mtodos de trabalho para

    melhorar sua comunicao, padronizao dentre outros motivos. Assim podem adotar a

    utilizao de documentos como: memorandos, atas e relatrios de reunies e gerenciais,

    documentos trabalhistas, requisies de compra dentre outros.

    Atividade 6 Importncia do Setor de Almoxarifado

    1. Qual a importncia do departamento de faturamento para uma empresa?

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    2. Quais as principais mudanas que o departamento de faturamento est passando?

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    3. Explique o que uma Fatura, quais os dados a compe?

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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    4. Explique o que uma Duplicata?

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    5. Preencha a Nota Promissria Abaixo.

    6. Para que serve um Recibo?

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    7. Preencha os documentos abaixo com os dados fornecidos pelo professor.

    Unidade 2

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    8. Qual a finalidade da Guia de recolhimento de impostos?

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    9. Pesquise e relate 3 tipos de Livros Fiscais.

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    7. ARQUIVAMENTO

    Dutra (2006) descreve que arquivo so todos os documentos

    produzidos e/ou recebidos pela empresa, os quais devem ser

    preservados com organizao para possveis consultas.

    Documentos so muito importantes para as empresas, por

    isso deve-se tomar cuidados contra roubos, incndios,

    deteriorao e extravios. Os documentos devem ser organiza-

    dos de maneira que tenham fcil acesso para que qualquer

    pessoa possa encontr-los quando necessitar.

    Os arquivos so classificados em:

    Ativo: So documentos que esto em fase de concluso,

    por isso, esto em constante uso;

    Inativo: So documentos que so consultados e

    utilizados com uma frequncia menor;

    Mortos: So documentos que podem vir a seremconsultados no futuro. Este tipo de arquivo deve ter os

    mesmos cuidados que o arquivo ativo, por isso no deve

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    8. DOCUMENTOS FISCAIS

    A seguir so apresentados detalhadamente documentos fiscais utilizados pelo setor de

    faturamento.

    Nota fiscal eletrnica NF-e

    De acordo com a Sefa (2012) pode-se conceituar a Nota Fiscal Eletrnica, NF-e, como

    sendo um documento de existncia apenas digital, emitido e armazenado eletronicamente, com

    o intuito de documentar, para fins fiscais, uma operao de circulao de mercadorias ou uma

    prestao de servios, ocorrida entre as partes. Juridicamente tem-se que a mesma torna-se

    valida pois garantida pela assinatura digital do remetente (garantia de autoria e de integrida-de) e pela recepo, pelo Fisco, do documento eletrnico, antes da ocorrncia do Fato Gerador.

    A Nota Fiscal Eletrnica tem validade em todos os Estados da Federao e possui amparo legal

    desde outubro de 2005.

    Vantagens da NF-e?

    De acordo com a Sefa (2012) a Nota Fiscal Eletrnica proporciona benefcios a todos os

    envolvidos em uma transao comercial, conforme categorias especificas a saber:

    Emitentes da Nota Fiscal Eletrnica (vendedores)

    reduo de custos de impresso do documento fiscal, uma vez que o documento emitido

    eletronicamente. O modelo da NF-e contempla a impresso de um documento em papel,

    chamado de Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrnica (DANFE), cuja funo acompa-

    nhar o trnsito das mercadorias e facilitar a consulta da respectiva NF-e na internet. Apesar

    de ainda haver, portanto, a impresso de um documento em papel, deve-se notar que este

    pode ser impresso em papel comum A4 (exceto papel jornal), geralmente em apenas uma

    via;

    reduo de custos de aquisio de papel, pelos mesmos motivos expostos acima;

    reduo de custos de armazenagem de documentos fiscais. Atualmente os documentos

    fiscais em papel devem ser guardados pelos contribuintes, para apresentao ao fisco pelo

    prazo decadencial. A reduo de custo abrange no apenas o espao fsico necessrio paraadequada guarda de documentos fiscais como tambm toda a logstica que se faz necess-

    ria para sua recuperao. Um contribuinte que emita, hipoteticamente, 100 Notas Fiscais por

    25

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    dia, contar com aproximadamente 2.000 notas por ms, acumulando cerca de 120.000 ao

    final de 5 anos. Ao emitir os documentos apenas eletronicamente a guarda do documento

    eletrnico continua sob responsabilidade do contribuinte, mas o custo do arquivamento

    digital muito menor do que o custo do arquivamento fsico;

    GED - Gerenciamento Eletrnico de Documentos: a NF-e um documento eletrnico e no

    requer a digitalizao do original em papel, o que permite a otimizao dos processos de

    organizao, guarda e gerenciamento de documentos eletrnicos, facilitando a recuperao

    e intercmbio das informaes;

    Simplificao de obrigaes acessrias. Inicialmente a NF-e prev dispensa de Autorizao

    de Impresso de Documentos Fiscais AIDF. No futuro outras obrigaes acessrias

    podero ser simplificadas ou eliminadas com a adoo da NF-e;

    Reduo de tempo de parada de caminhes em Postos Fiscais de Fronteira. Com a NF-e, osprocessos de fiscalizao realizados nos postos fiscais de fiscalizao de mercadorias em

    trnsito sero simplificados, reduzindo o tempo de parada dos veculos de cargas nestas

    unidades de fiscalizao;

    Incentivo a uso de relacionamentos eletrnicos com clientes (B2B). O B2B (business-to

    business) uma das formas de comrcio eletrnico existente e envolve as empresas

    (relao empresa - a - empresa). Com o advento da NF-e, espera-se que tal relacionamen-

    to seja efetivamente impulsionado pela utilizao de padres abertos de comunicao pela

    Internet e pela segurana trazida pela certificao digital. SEFA (2012)

    Empresas destinatrias de Notas Fiscais (compradoras)

    Eliminao de digitao de notas fiscais na recepo de mercadorias, uma vez que poder

    adaptar seus sistemas para extrair as informaes, j digitais, do documento eletrnico

    recebido. Isso pode representar reduo de custos de mo-de-obra para efetuar a digitao,

    bem como a reduo de possveis erros de digitao de informaes;

    Planejamento de logstica de recepo de mercadorias pelo conhecimento antecipado da

    informao da NF-e, pois a previsibilidade das mercadorias a caminho permitir prvia

    conferncia da Nota Fiscal com o pedido, quantidade e preo, permitindo, alm de outros

    benefcios, o uso racional de docas e reas de estacionamento para caminhes;

    Reduo de erros de escriturao devido eliminao de erros de digitao de notas fiscais;

    GED - Gerenciamento Eletrnico de Documentos, conforme os motivos expostos nos

    benefcios das empresas emitentes; Incentivo a uso de relacionamentos eletrnicos com fornecedores (B2B), pelos motivos j

    expostos anteriormente. SEFA (2012)

    Unidade 2

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    valores, impostos, entre outros. Ser emitido sempre quem entrar ou sair mercadorias da

    empresa.

    Figura 8 - Nota Fiscal (Modelo 1)

    Nota Fiscal de Prestao de Servios

    emitida somente para os casos de prestao de servio, no entanto fundamental a

    descrio do servio prestado.

    Figura 9 - Nota Fiscal de Prestao de Servicos

    Unidade 2

    28

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    Nota Fiscal de Venda

    Ser emitida exclusivamente nos casos de venda direta ao consumidor no ato da

    retirada do produto do estabelecimento comercial.

    Figura 10 - Nota Fiscal de Venda a Consumidor

    De acordo com os dados oficiais da Fazenda, a principal mudana para os destinatrios

    da NF-e, seja ele emissor ou no deste documento, a obrigao de verificar a validade da

    assinatura digital e a autenticidade do arquivo digital, bem como a concesso da Autorizao de

    Uso da NF-e mediante consulta eletrnica nos sites das Secretarias de Fazenda ou Portal

    Nacional da Nota Fiscal Eletrnica (www.nfe.fazenda.gov.br).

    A validade da assinatura e autenticidade do arquivo digital pode ser verificada pelo

    destinatrio via aplicativo visualizador, desenvolvido pela Receita Federal do Brasil -

    disponvel na opo download do Portal Nacional da NF-e. Emitente e destinatrio da NF-e

    devero conservar a NF-e em arquivo digital pelo prazo previsto na legislao.

    A Sefa (2012) destaca que as empresas interessadas em emitir NF-e devero, em

    resumo:

    Solicitar seu credenciamento como emissoras de NF-e na Secretaria da Fazenda em que

    possua estabelecimentos. O credenciamento em uma Unidade da Federao no credencia

    29

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    a empresa perante as demais Unidades, ou seja, a empresa deve solicitar credenciamento

    em todos os Estados em que possuir estabelecimentos e nos quais deseja emitir NF-e.

    Adaptar o seu sistema de faturamento para emitir a NF-e ou utilizar o Emissor de NF-e

    desenvolvido pela SEFAZ do estado pertencente, para os casos de empresa de mdio e de

    pequeno porte.

    Testar seus sistemas em ambiente de homologao em todas as Secretarias da Fazenda em

    que desejar emitir NF-e.

    Obter a autorizao da Secretaria da Fazenda para emisso de NF-e em ambiente de

    produo (NF-e com validade jurdica).

    Atividade 8 Nota fiscal

    1. Explique o que a Nota Fiscal Eletrnica?

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    2. Quais as vantagens da Nota Fiscal Eletrnica para a empresa, para o Fisco, para os

    contadores e para a sociedade?

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

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    ________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    Unidade 2

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    3. Preencha as notas a seguir com os dados fornecidos pelo professor.

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    9.CUPOM FISCAL

    Logo quando se efetua uma venda, o estabelecimento comercial emite um Cupom

    Fiscal, por meio do ECF ( Emissor de Cupom Fiscal ), no importando o valor da compra. Isto

    vlido tanto para pessoa fsica ou jurdica.

    A Nota Fiscal pode ser substituda pelo Cupom Fiscal no caso da empresa vender

    diretamente ao consumidor final, desta forma , ela estar simplificando o processo. J para o

    caso de pessoa jurdica, a empresa que vender dever registrar o movimento no ECF e depois

    emitir uma Nota Fiscal ao contribuinte, informando o nmero de referncia.

    Para se evitar a sonegao, o Fisco tem exigido que o Cupom Fiscal seja emitido

    juntamente com o comprovante do carto de crdito ou de dbito.

    Atividade 9 Cupom fiscal

    1. O Cupom Fiscal pode substituir a Nota Fiscal?

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    2. O que o Fisco tem exigido no caso de emisso de Cupom Fiscal para que evite a sonegao?

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    3. Pesquise nos cupons fiscais e relate quais so dados contidos nele.

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    Unidade 2

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    10.ICMS

    o Imposto de competncia do Estado e do Distrito Federal cobrado sobre Operaes

    Relativas Circulao de Mercadorias e sobre Prestao de Servios de Transporte

    Interestadual e Intermunicipal e de comunicao. O ICMS pode variar entre 7% e 12%, depende

    de estado para estado para que transao ser efetuada. Segue a seguir a tabela vigente entre

    os anos de 2011 e 2012 de acordo com a Resoluo do Senado Federal n 22/89. Segue a

    tabela abaixo:

    Tabela 3 - Alquota de ICMS

    11.ISSQN

    Imposto Sobre Servio de Qualquer Natureza (ISSQN), de competncia dos

    municpios para cobrar, inclusive do Distrito Federal que acumula funo de Estado e municpio.

    recolhido toda vez que uma nota de prestao de servio emitida, seja por uma empresa ou

    por um profissional autnomo, as alquotas variam entre 2%, 3%, 4% e 5% do valor do servio

    prestado.

    12.IPI

    Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), um imposto que incide sobre todos os

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    2. Calcule:

    a) ICMS de acordo com os dados passados pelo professor.

    b) ISSQN de acordo com os dados passados pelo professor.

    c)IPI de acordo com os dado passados pelo professor.

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    Anotaes

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    Unidade 3

    13.AUTO AVALIAO

    Ao trmino do treinamento faa uma reflexo e anlise sobre seu aproveitamento deste

    contedo e responda o questionrio abaixo. A sua avaliao franca e honesta muito importan-

    te para que possveis melhorias sejam feitas. Marque um X nas perguntas e ao trmino

    destaque esta folha e entregue ao instrutor.

    Aluno(a): _______________________________Data: ___/____/_____QuestesConcordo

    1 - Concordo plenamente

    2 - Concordo parcialmente

    3 - Discordo plenamente

    4 - Discordo parcialmente

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    SUA PESQUISA. Conceito de tica. Disponvel em:

    . Acessado em 20/12/11.

    VAZQUEZ, A. S. tica. Rio de janeiro, Ed. Civilizao Brasileira, 1998.aVALLS, . L. M. O que tica. 7 edio. Ed. Brasiliense, 1993.

    Sites Pesquisados Acervo de Figuras:

    ;

    ;

    ;

    ;

    ;;

    ;

    ;

    .

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    Anotaes

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    FORMAO INICIAL E CONTINUADA

    EMPREENDEDORISMO

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    EMPREENDEDORISMO

    rica Dias de Paula Santana e Ximena Novais de Morais

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    Os textos que compem estes cursos, no podem ser reproduzidos sem autorizao dos editores Copyright by 2012 - Editora IFPR

    IFPR - INSTITUTO FEDERAL DO PARANReitorProf. Irineu Mario Colombo

    Pr-Reitor de Extenso, Pesquisa e InovaoSilvestre Labiak Junior

    OrganizaoMarcos Jos BarrosCristiane Ribeiro da Silva

    Projeto Grfico e DiagramaoLeonardo Bettinelli

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    Introduo

    Certamente voc j ouviu falar sobre empreendedorismo, mas ser que voc sabe

    exatamente o que significa essa palavra, ser que voc possui as caractersticas necessrias

    para tornar-se um empreendedor? Esse material busca responder essas e outras perguntas a

    respeito desse tema que pode fazer a diferena na sua vida!

    No dia 29 de dezembro de 2008 foi promulgada a Lei n 11.892 que cria a Rede Federal de

    Cincia e Tecnologia. Uma das instituies que compe essa rede o Instituto Federal do

    Paran, criado a partir da escola tcnica da Universidade Federal do Paran. Voc deve estar

    se perguntando O que isso tem a ver com o empreendedorismo?, no mesmo? Pois tem

    uma relao intrnseca: uma das finalidades desses instituies federais de ensino estimular oempreendedorismo e o cooperativismo.

    E como o IFPR vai estimular o empreendedorismo e o cooperativismo? Entendemos que a

    promoo e o incentivo ao empreendedorismo deve ser tratado com dinamismo e versatilidade,

    ou seja, esse um trabalho que no pode estagnar nunca. Uma das nossas aes, por

    exemplo, a insero da disciplina de empreendedorismo no currculo dos cursos tcnicos

    integrados e subsequentes, onde os alunos tem a oportunidade de aprender conceitos bsicos

    sobre empreendedorismo e os primeiros passos necessrios para dar incio a um

    empreendimento na rea pessoal, social ou no mercado privado.

    Neste material, que servir como apoio para a disciplina de empreendedorismo e para

    cursos ministrados pelo IFPR por programas federais foi desenvolvida de forma didtica e

    divertida. Aqui vamos acompanhar a vida da famlia Bonfim, uma famlia como qualquer outra

    que j conhecemos! Apesar de ser composta por pessoas com caractersticas muito diversas

    entre si, os membros dessa famlia possuem algo em comum: todos esto prestes a iniciar um

    empreendimento diferente em suas vidas. Vamos acompanhar suas dvidas, dificuldades e

    anseios na estruturao de seus projetos e atravs deles buscaremos salientar questesbastante comuns relacionadas ao tema de empreendedorismo.

    As dvidas desta famlia podem ser suas dvidas tambm, temos certeza que voc vai se

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    Anotaes

    identificar com algum integrante! Embarque nessa conosco, vamos conhecer um pouco mais

    sobre a famlia Bonfim e sobre empreendedorismo, tema esse cada vez mais presente na vida

    dos brasileiros!

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    Sumrio

    HISTRIA DO EMPREENDEDORISMO..........................................................................................................7

    TRAANDO O PERFIL EMPREENDEDOR.....................................................................................................8

    PLANEJANDO E IDENTIFICANDO OPORTUNIDADES ...............................................................................12

    ANLISE DE MERCADO...............................................................................................................................14

    PLANO DE MARKETING...............................................................................................................................15

    PLANO OPERACIONAL ................................................................................................................................17

    PLANO FINANCEIRO....................................................................................................................................18

    EMPREENDEDORISMO SOCIAL OU COMUNITRIO.................................................................................21

    INTRAEMPREENDEDORISMO ....................................................................................................................23

    REFERNCIAS .............................................................................................................................................25

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    Anotaes

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    HISTRIA DO EMPREENDEDORISMO

    Antes de apresent-los a famlia Bonfim, vamos conhecer um pouco da histria do

    empreendedorismo?

    Voc deve conhecer uma pessoa extremamente determinada, que depois de enfrentar

    muitas dificuldades conseguiu alcanar um objetivo. Quando estudamos a histria do Brasil e

    do mundo frequentemente nos deparamos com histrias de superao humana e tecnolgica.

    Pessoas empreendedoras sempre existiram, mas no eram definidas com esse termo.

    Os primeiros registros da utilizao da palavra empreendedor datam dos sculos XVII e

    XVIII. O termo era utilizado para definir pessoas que tinham como caracterstica a ousadia e a

    capacidade de realizar movimentos financeiros com o propsito de estimular o crescimentoeconmico por intermdio de atitudes criativas.

    Joseph Schumpeter, um dos economistas mais importantes do sculo XX, define o

    empreendedor como uma pessoas verstil, que possui as habilidades tcnicas para produzir e

    a capacidade de capitalizar ao reunir recursos financeiros, organizar operaes internas e

    realizar vendas.

    notvel que o desenvolvimento econmico e social de uma pas se d atravs de

    empreendedores. So os empreendedores os indivduos capazes de identificar e criar oportuni-

    dades e transformar ideias criativas em negcios lucrativos e solues e projetos inovadores

    para questes sociais e comunitrias.

    O movimento empreendedor comeou a ganhar fora no Brasil durante a abertura de

    mercado que transcorreu na dcada de 90. A importao de uma variedade cada vez maior de

    produtos provocou uma significativa mudana na economia e as empresas brasileiras precisa-

    ram se reestruturar para manterem-se competitivas. Com uma srie de reformas do Estado, a

    expanso das empresas brasileiras se acelerou, acarretando o surgimento de novos empreen-

    dimentos e trazendo luz questo da formao do empreendedor.ngua e linguagem e sua

    importncia na leitura e produo de textos do nosso cotidiano.

    Perfil dos integrantes da famlia Bonfim

    Felisberto Bonfim: O pai da famlia, tem 40 anos de idade. Trabalha h 20 anos na mesma

    empresa, mas sempre teve vontade de investir em algo prprio.

    Pedro Bonfim: O filho mais novo tem 15 anos e faz o curso de tcnico em informtica no IFPR.Altamente integrado s novas tecnologias, no consegue imaginar uma vida desconectada.

    Clara Bonfim: A primognita da famlia tem 18 anos e desde os 14 trabalha em uma ONG de

    7

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    Unidade 1seu bairro que trabalha com crianas em risco social. Determinada, no acredita em projetos

    impossveis.

    Serena Bonfim: Casada desde os 19 anos, dedicou seus ltimos anos aos cuidados da casa e

    da famlia. Hoje com 38 anos e com os filhos j crescidos, ela quer resgatar antigos sonhos que

    ficaram adormecidos, como fazer uma faculdade.

    Benvinda Bonfim: A vov da famlia tem 60 anos de idade e famosa por cozinhar muito bem e

    por sua hospitalidade.

    Todos moram juntos em uma cidade na regio metropolitana de Curitiba.

    TRAANDO O PERFIL EMPREENDEDOR

    Muitas pessoas acreditam que

    preciso nascer com caractersticas

    especficas para ser um empreen-

    dedor, mas isso no verdade,

    essas caractersticas podem ser

    estimuladas e desenvolvidas.

    O sr. Felisberto Bonfim uma

    pessoa dedicada ao trabalho e a

    famlia e que embora esteja satis-

    feito com a vida que leva nunca

    deixou para trs o sonho de abrir o prprio negcio. H 20 anos atuando em uma nica empre-

    sa, h quem considere no haver mais tempo para dar um novo rumo vida. Ele no pensa

    assim, ele acredita que possvel sim comear algo novo, ainda que tenha receio de no possu-

    ir as caractersticas necessrias para empreender. Voc concorda com ele, voc acha que

    ainda h tempo para ele comear?

    Responda as questes abaixo. Elas serviro como um instrumento de autoanlise e a

    partir das questes procure notar se voc tem refletido sobre seus projetos de vida. Se sim, eles

    esto bem delineados? O que voc considera que est faltando para alcanar seus objetivos?

    Preste ateno nas suas respostas e procure tambm identificar quais caractersticas pessoais

    voc possui que podem ser utilizadas para seu projeto empreendedor e quais delas podem ser

    aprimoradas:

    a) Como voc se imagina daqui h 10 anos?

    _______________________________________________________________________

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    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    b) Em que condies voc gostaria de estar daqui h 10 anos?

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    c) Quais pontos fortes voc acredita que tem?

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    d) Quais pontos fortes seus amigos e familiares afirmam que voc tem? Voc concorda com

    eles?

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    e) Para voc, quais seus pontos precisam ser melhor trabalhados

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    f) Na sua opinio, voc poderia fazer algo para melhorar ainda mais seus pontos fortes? Como?

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________

    9

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    g) Voc acha que est tomando as atitudes necessrias para atingir seus objetivos?

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    h) O que voc acha imprescindvel para ter sucesso nos seus objetivos?

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________A ousadia uma caracterstica extremamente importante para quem pretende iniciar

    um projeto empreendedor - necessrio estar disposto a correr riscos e buscar novas alternati-

    vas, mesmo se outras pessoas disserem que no vai dar certo (o que provavelmente sempre

    ocorrer em algum momento da trajetria). Isso nos leva a uma outra caracterstica muito

    importante para um empreendedor, ele precisa ser positivo e confiante, ou seja, precisa acredi-

    tar em si e no se deixar abalar pelos comentrios negativos. Um empreendedor precisa ser

    criativo e inovador, precisa estar antenado ao que est acontecendo no mundo e estar atento s

    necessidades do mercado e da comunidade, precisa ser organizado e manter o foco dos seus

    objetivos.

    Voc j ouviu falar do pipoqueiro Valdir? Valdir Novaki tem 41 e nasceu em So Mateus

    do Sul-PR, casado e tem 1 filho. Durante a adolescncia trabalhou como boia fria. Mora em

    Curitiba desde 98 e durante muito tempo trabalhou com atendimento ao pblico em lanchonete

    e bancas de jornal. Parece uma histria corriqueira, mas o que Valdir tem de to especial? Valdir

    conquistou a oportunidade de vender pipoca em carrinho no centro da cidade de Curitiba, mas

    decidiu que no seria um pipoqueiro qualquer, queria ser o melhor. Em seu carrinho ele mantem

    uma srie de atitudes que o diferenciam dos demais. Alm de ser extremamente cuidadoso

    com a higiene do carrinho, Valdir preocupa-se com a higiene do cliente tambm, oferecendo

    lcool gel 70% para que o cliente higienize suas mo antes de comer a pipoca e junto com a

    pipoca entrega um kit higiene contendo um palito de dentes, uma bala e um guardanapo. Ele

    tambm possui um carto fidelidade, onde o cliente depois de comprar cinco pipocas no carri-

    nho ganha outro de graa. Pequenas atitudes destacaram esse pipoqueiro e hoje, alm de

    possuir uma clientela fiel, faz uma srie de palestras por todo o pas, sendo reconhecido comoum empreendedor de sucesso. A simpatia com que atende a seus clientes faz toda a diferena,

    as pessoas gostam de receber um tratamento especial.

    10

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    Conhea mais sobre o pipoqueiro Valdir em:

    .

    H quem julgue que o papel que ocupam profissionalmente muito insignificante, mas

    no verdade, basta criatividade e vontade de fazer o melhor. Toda atividade tem sua importn-

    cia! Falando em criatividade, vamos estimul-la um pouco?

    1)J pensou em procurar novas utilidades para os objetos do dia a dia? Como assim? Pense

    em algum material que voc utiliza em seu trabalho ou em casa e em como voc poderia

    utiliz-lo para outra finalidade diferente da sua original. Lembre-se que nem sempre dispo-

    mos de todos os instrumentos necessrios para realizar uma determinada atividade. Nessesmomentos precisamos fazer da criatividade nossa maior aliada para realizar as adaptaes

    necessrias para alcanar o xito em nossas aes!

    2)Agora vamos fazer ao contrrio, pense em uma atividade do seu dia que voc no gosta ou

    tem dificuldade de fazer. Pensou? Ento imagine uma alternativa para torn-la fcil e rpida,

    pode ser mesmo uma nova inveno!

    E a? Viu como a imaginao pode ser estimulada? Habitue-se a fazer as mesmas

    coisas de formas diferentes: fazer novos caminhos para chegar ao mesmo lugar, conversar com

    pessoas diferentes e dar um novo tom a sua rotina so formas de estimular o crebro a encon-

    trar solues criativas. Como vimos, a inovao e a criatividade extremamente importante

    para um empreendedor, por isso nunca deixe de estimular seu crebro! Leia bastante, faa

    pesquisas na rea que voc pretende investir e procure enxergar o mundo ao redor com um

    olhar diferenciado!

    Refletindo muito sobre a possibilidade de abrir seu prprio negcio, o pai da famlia

    procurou em primeiro lugar realizar uma autoanlise. Consciente de seus pontos fortes e fracos,

    ele agora se sente mais seguro para dar o prximo passo: planeja. Antes de tomar alguma

    deciso importante em sua vida, siga o exemplo do sr. Felisberto!

    11

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    PLANEJANDO E IDENTIFICANDO OPORTUNIDADES

    Planejar palavra de ordem em

    todos os aspectos de nossa vida,

    voc concorda? Quando quere-

    mos fazer uma viagem, comprar

    uma casa ou um carro, se no

    realizarmos um planejamento

    adequado certamente corremos o

    risco de perder tempo e dinheiro

    ou, ainda pior, sequer poderemos

    alcanar nosso objetivo.Para comear um empreendimento no diferente, necessrio definir claramente

    nossos objetivos e traar os passos necessrios para alcan-los. Para operacionalizar a etapa

    de planejamento, o Plano de Negcios uma ferramenta obrigatria.

    O plano de negcios caracteriza-se como uma ferramenta empresarial que objetiva

    averiguar a viabilidade de implantao de uma nova empresa. Depois de pronto, o empreende-

    dor ser capaz de dimensionar a viabilidade ou no do investimento. O plano de negcios

    instrumento fundamental para quem tem inteno de comear um novo empreendimento, ele

    que vai conter todas as informaes importantes relativas a todos os aspectos do empreendi-

    mento.

    Vamos acompanhar mais detalhadamente os fatores que compem um Plano de

    Negcios.

    Elaborao de um Plano de Negcio

    1. Sumrio executivo

    um resumo contendo os pontos mais importantes do Plano de Negcio, no deve ser

    extenso e muito embora aparea como primeiro item do Plano ele deve ser escrito por ltimo.

    Nele voc deve colocar informaes como:

    Definio do negcio

    O que o negcio, seus principais produtos e servios, pblico-alvo, previso de

    faturamento, localizao da empresa e outros aspectos que achar importante para garantir a

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    viabilidade do negcio.

    Dados do empreendedor e do empreendimento

    Aqui voc deve colocar seus dados pessoais e de sua empresa tal como nome, endere-

    o, contatos. Tambm dever constar sua experincia profissional e suas caractersticas

    pessoais, permitindo que quem leia seu Plano de Negcios, como um gerente de banco para o

    qual voc pediu emprstimo, por exemplo, possa avaliar se voc ter condies de encaminhar

    seu negcio de maneira eficiente.

    Misso da empresa

    A misso deve ser definida em uma ou no mximo duas frases e deve definir o papel

    desempenhado pela sua empresa.

    Setor em que a empresa atuar

    Voc dever definir em qual setor de produo sua empresa atuar: indstria, comr-

    cio, prestao de servios, agroindstria etc..

    Forma Jurdica

    Voc deve explicitar a forma como sua empresa ir se constituir formalmente. Uma

    microempresa, por exemplo, uma forma jurdica diversa de uma empresa de pequeno porte.

    Enquadramento tributrio

    necessrio realizar um estudo para descobrir qual a melhor opo para o recolhimen-

    to dos impostos nos mbitos Municipal, Estadual e Federal.

    Capital Social

    O capital social constitudo pelos recursos (financeiros, materiais e imateriais) dispo-

    nibilizados pelos scios para constituio da empresa. importante tambm descrever qual afonte de recursos

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    DICA: Tenha muito cuidado na hora de escolher seus scios, essencial que eles tenham os

    mesmos objetivos e a mesma disponibilidade que voc para se dedicar ao negcio, se vocs

    no estiverem bastante afinados h um risco muito grande de enfrentarem srios problemas

    na consecuo do empreendimento.

    Diferencial: saliente o diferencial do seu produto ou servio, ou seja, por qual razo os

    consumidores iro escolher voc ao invs de outro produto ou servio.

    ANLISE DE MERCADO

    Clientes

    Esse aspecto do seu Plano de Negcio extremamente importantes, afinal nele que

    ser definindo quais so os seus clientes e como eles sero atrados. Comece identificando-os:

    Quem so?

    Idade?

    Homens, mulheres, famlias, crianas?

    Nvel de instruo?

    Ou ainda, se forem pessoas jurdicas:

    Em que ramo atuam?

    Porte?

    H quanto tempo atuam no mercado?

    importante que voc identifique os hbitos, preferncias e necessidades de seus

    clientes a fim de estar pronto para atend-los plenamente e para que eles possam t-lo como

    primeira opo na hora de procurar o produto/servio que voc oferece. Faa um levantamento

    sobre quais aspectos seus possveis clientes valorizam na hora de escolher um produ-

    to/servio, isso vai ser importante para voc fazer as escolhas corretas no mbito do seu empre-

    endimento. Saber onde eles esto tambm importante, estar prximo a seus clientes vai

    facilitar muitos aspectos.

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    Concorrentes

    Conhecer seus concorrentes, isto , as empresas que atuam no mesmo ramo que a

    sua, muito importante porque vai te oferecer uma perspectiva mais ampla e realista de como

    encaminhar seu negcio. Analisar o atendimento, a qualidade dos materiais utilizados, as

    facilidades de pagamento e garantias oferecidas, iro ajud-lo a responder algumas perguntas

    importantes: Voc tem condies de competir com tudo o que oferecido pelos seus concorren-

    tes? Qual vai ser o seu diferencial? As pessoas deixariam de ir comprar em outros lugares para

    comprar no seu estabelecimento? Por qu? Em caso negativo, por que no?

    Mas no esquea de um aspecto muito importante: seus concorrentes devem ser visto

    como fator favorvel, afinal eles serviro como parmetro para sua atividade e podem at

    mesmo tornar-se parceiros na busca da melhoria da qualidade dos servios e produtos oferta-dos.

    Fornecedores

    Liste todos os insumos que voc utilizar em seu negcio e busque fornecedores. Para

    cada tipo de produto, pesquise pelo menos trs empresas diferentes. Faa pesquisas na inter-

    net, telefonemas e, se possvel, visite pessoalmente seus fornecedores. Certifique-se de que

    cada fornecedor ser capaz de fornecer o material na quantidade e no prazo que voc precisa,

    analise as formas de pagamento e veja se elas sero interessantes para voc. Mesmo aps a

    escolha um fornecedor importante ter uma segunda opo, um fornecedor com o qual voc

    manter contato e comprar ocasionalmente, pois no caso de acontecer algum problema com

    seu principal fornecedor, voc poder contar com uma segunda alternativa. Lembre-se, seus

    fornecedores tambm so seus parceiros, manter uma relao de confiana e respeito com

    eles muito importante. Evite intermedirios sempre que possvel, o ideal comprar direto do

    produtor ou da indstria, isso facilita, acelera e barateia o processo.

    PLANO DE MARKETING

    Descrio

    Aqui voc deve descrever seus produto/servio. Especifique tamanhos, cores, sabo-

    res, embalagens, marcas entre outros pontos relevantes. Faa uma apresentao de seuproduto/servio de maneira que possa se tornar atraente ao seu cliente. Verifique se h exign-

    cias oficiais a serem atendidas para fornecimento do seu produto/servio e certifique-se que

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    segue todas as orientaes corretamente.

    Preo

    Para determinar o preo do seu produto/servio voc precisa considerar o custo TOTAL

    para produzi-lo e ainda o seu lucro. preciso saber quanto o cliente est disposto a pagar pelo

    seu produto/servio verificando quanto ele est pagando em outros lugares e se ele estaria

    disposto a pagar a mais pelo seu diferencial.

    Divulgao

    essencial que voc seja conhecido, que seus clientes em potencial saibam onde vocest e o que est fazendo, por isso invista em mdias de divulgao. Considere catlogos,

    panfletos, feiras, revistas especializadas, internet (muito importante) e propagandas em rdio e

    TV, analise e veja qual veculo melhor se encaixa na sua necessidade e nos seus recursos

    financeiros.

    Estrutura de comercializao

    Como seus produtos chegaro at seus clientes? Qual a forma de envio? No se

    esquea de indicar os canais de distribuio e alcance dos seus produtos/servios. Voc pode

    considerar representantes, vendedores internos ou externos, por exemplo. Independente de

    sua escolha esteja bastante consciente dos aspectos trabalhistas envolvidos. Utilizar instru-

    mentos como o telemarketing e vendas pela internet tambm devem ser considerados e podem

    se mostrar bastante eficientes.

    Localizao

    A localizao do seu negcio est diretamente ligada ao ramo de atividades escolhido

    para atuar. O local deve ser de fcil acesso aos seus clientes caso a visita deles no local seja

    necessria. importante saber se o local permite o seu ramo de atividade. Considere todos os

    aspectos das instalaes, se de fcil acesso e se trar algum tipo de impeditivo para o desen-

    volvimento da sua atividade.

    Caso j possua um local disponvel, verifique se a atividade escolhida adequada paraele, no corra o risco de iniciar um negcio em um local inapropriado apenas porque ele est

    disponvel. Se for alugar o espao, certifique-se de possvel desenvolver sua atividade nesse

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    local e fique atento a todas as clusulas do contrato de aluguel.

    PLANO OPERACIONAL

    Layout

    A distribuio dos setores da sua empresa de formas organizada e inteligente vai

    permitir que voc tenha maior rentabilidade e menor desperdcio. A disposio dos elementos

    vai depender do tamanho de seu empreendimento e do ramo de atividade exercido. Caso seja

    necessrio voc pode contratar um especialista para ajud-lo nessa tarefa, mas se no for

    possvel, por conta prpria procure esquematizar a melhor maneira de dispor os elementos

    dentro de sua empresa. Pesquise se o seu ramo e atividade exige regulamentaes oficiaissobre layout, preocupe-se com segurana e com a acessibilidade a portadores de deficincia.

    Capacidade Produtiva

    importante estimar qual sua capacidade de produo para no correr o risco de

    assumir compromissos que no possa cumprir - lembre-se que necessrio estabelecer uma

    relao de confiana entre voc e seu cliente. Quando decidir aumentar a capacidade de produ-

    o tenha certeza que isso no afetar a qualidade do seu produto/servio.

    Processos Operacionais

    Registre detalhadamente todas as etapas de produo desde a chegada do pedido do

    cliente at a entrega do produto/servio. importante saber o que necessrio em cada uma

    delas, quem ser o responsvel e qual a etapa seguinte.

    Necessidade de Pessoal

    Faa uma projeo do pessoal necessrio para execuo do seu trabalho, quais sero

    as formas de contratao e os aspectos trabalhistas envolvidos. importante estar atento

    qualificao dos profissionais, por isso verifique se ser necessrio investir em cursos de

    capacitao.

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    PLANO FINANCEIRO

    Investimento total

    Aqui voc determinar o valor total de recurso a ser investido. O investimento total ser

    formado pelos investimentos fixos, Capital de giro e Investimentos pr-operacionais.

    Agora que voc tem uma noo bsica de como compor um plano de negcios acesse

    a pgina e encontre mais informaes sobre como elaborar o planejamento financeiro de seu

    Plano de Negcio, alm de outras informaes importantes. L voc encontrar exemplos de

    todas as etapas de um Plano de Negcio.

    Faa pesquisas em outros endereos eletrnicos e se preciso, busque o apoio deconsultorias especializadas. O sucesso do seu projeto ir depender do seu empenho em buscar

    novos conhecimentos e das parcerias conquistadas para desenvolv-lo.

    Pesquise tambm por fontes de financiamento em instituies financeiras, buscando

    sempre a alternativa que melhor se adequar as suas necessidades. No tenha pressa, estude

    bastante antes de concluir seu plano de negcio. importante conhecer todos os aspectos do

    ramo de atividade que voc escolher, valorize sua experincia e suas caractersticas pessoais

    positivas. Lembre-se que o retorno pode demorar algum tempo, certifique-se que voc ter

    condies de manter o negcio at que ele d o retorno planejado. Separe despesas pessoais

    de despesas da empresa. Busque sempre estar atualizado, participe de grupos e feiras correla-

    tas sua rea de atuao.

    Planejar para clarear!

    Aps buscar auxlio especializada e estudar sobre o assunto, o pai concluiu seu plano

    de negcios. A partir dele pde visualizar com clareza que tem em mos um projeto vivel e at

    conseguiu uma fonte de financiamento adequada a sua realidade. Com o valor do financiamen-

    to investir na estrutura de seu empreendimento que ser lanado em breve.

    MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL

    Que bolo maravilhoso! Voc uma timaanfitri. Eu quero a receita desse quindim! Asenhora j pensou em vender seus quitutes?

    Eu? No, imagine, eu notenho capacidade para isso!

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    Ser mesmo que a dona Benvinda no tem capacidade para empreender?

    Vamos analisar a situao: a vov muito conhecida no seu bairro e admirada pela sua

    simpatia. Seus quitutes so conhecidos por todos e no a primeira vez que algum sugere que

    ela comece a vend-los. primeira vista, o cenrio parece ser favorvel para que ela inicie seu

    empreendimento: ela tem uma provvel clientela interessada e que confia e anseia por seus

    servios.

    Ao conversar com a famlia, incentivada por todos. Com a ajuda dos seus netos, a

    vov vai atrs de informaes e descobre que se enquadra nos requisitos para ser registrada

    como microempreendedora individual.

    Voc conhece os requisitos para se tornar um microempreendedor individual?

    A Lei Complementar 128/2008 criou a figura do Microempreendedor Individual MEI,

    com vigncia a partir de 01.07.2009. uma possibilidade de profissionais que atuam por conta

    prpria terem seu trabalho legalizado e passem a atuar como pequenos empresrios.

    Para se enquadrar como microempreendedor individual, o valor de faturamento anual

    do empreendimento deve ser de at 60 mil reais. No permitida a inscrio como MEI de

    pessoa que possua participao como scio ou titular de alguma empresa.

    O MEI possui algumas condies especficas que favorecem a sua legalizao. A

    formalizao pode ser feita de forma gratuita no prprio Portal do Empreendedor. O cadastro

    como MEI possibilita a obteno imediata do CNPJ e do nmero de inscrio na Junta

    Comercial, sem a necessidade de encaminhar quaisquer documentos previamente. Algumas

    empresas de contabilidade optantes pelo Simples Nacional esto habilitadas a realizar tambm

    a formalizao.

    Custos

    H alguns custos aps a formalizao. O pagamento dos custos especificados abaixo

    feito atravs do Documento de Arrecadao do Simples Nacional, que pode ser gerado online :

    5% de salrio mnimo vigente para a Previdncia.

    Se a atividade for comrcio ou indstria, R$ 1,00 fixo por ms para o Estado. Se a atividade for prestao de servios, R$ 5,00 fixos por ms para o Municpio.

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    Exemplo de atividades reconhecidas para o registro como MEI:

    A dona Benvinda se registrou como doceira. So diversas as atividades profissionais

    aceitas para o registro como microempreendedor individual. Algumas delas so: Arteso,

    azulejista, cabeleireiro, jardineiro, motoboy. Para conhecer todas as atividades, acesse o site

    .

    Todos podem empreender!

    Hoje a vov est registrada como microempreendedora individual e aos poucos sua

    clientela est crescendo. Recentemente ela fez um curso para novos empreendedores e j est

    com planos de expandir seus servios nos prximos meses, talvez ela precise at mesmocontratar um ajudante para poder dar conta das encomendas que no param de aumentar.

    O microempreendedor individual tem direito a ter um funcionrio que receba exclusivamente

    um salrio mnimo ou o piso salarial da categoria profissional a qual pertena.

    Atividade Formativa

    Acesse o contedo sobre microempreendedor individual no Portal do Empreendedor e

    discuta com seus colegas sobre o tema.

    Pense em algum que exera uma atividade profissional informalmente. Quais vantagens

    voc apontaria para convencer essa pessoa a realizar seu cadastro como

    Microempreendedor Individual?

    Pesquise sobre linhas de crdito e incentivo especficas para microempreendedores

    individuais no Brasil.

    Muitas pessoas acreditam que caractersticas empreendedoras j vem de bero: ou se

    nasce com elas ou no h nada a ser feito. Pois saiba que possvel atravs de uma educaovoltada para o empreendedorismo desenvolver caractersticas necessrias para o incio de um

    empreendimento. Esse empreendimento no precisa ser necessariamente um negcio com

    Empreend

    er

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    fins lucrativos, pode ser um um objetivo pessoal, um sonho em qualquer rea da sua vida.

    A pedagogia empreendedora de Fernando Dolabela afirma que a educao tradicional

    a qual somos submetidos nos reprime e faz com que percamos caractersticas importantes no

    decorrer de nossa trajetria, levando muitas pessoas a crer que no so capazes de empreen-

    der. Sua proposta de educao busca romper com esse pensamento e inserir no sistema

    educacional aspectos que priorizem a criatividade e a autoconfiana para que quando estas

    crianas atingirem a idade adulta possam enxergar a possibilidade de abrir um negcio como

    uma alternativa vivel.

    No podemos esquecer que empreendedor, em qualquer rea, algum que tenha

    sonhos e busque de alguma forma transformar seu sonho em realidade. O sonho pode ser abrir

    um negcio, fazer um curso, aprender uma lngua ou mudar a realidade social em que vive.

    inegvel que para realizar qualquer um desse itens essencial estar comprometido com otrabalho, ser ousado e estar disposto a enfrentar desafios.

    O empreendedorismo pode ser aprendido e est relacionado mais a fatores culturais do

    que pessoais e consiste em ser capaz de cultivar e manter uma postura e atitudes empreende-

    doras.

    O Pedro est tendo seu primeiro contato com o empreendedorismo na sala de aula e

    eles e seus amigos j esto cheio de ideias. Eles planejam usar os conhecimentos adquiridos

    na disciplina e escrever um projeto para dar incio a uma empresa jnior na rea de informtica.

    Inspire-se

    Certamente voc j deve ter ouvido falar da Cacau Show, mas voc conhece a histria

    dessa marca? Voc sabia que ela nasceu do sonho de um rapaz que vendia chocolates de porta

    em porta em um fusca? No? Ento leia mais em:

    e inspire-se!

    EMPREENDEDORISMO SOCIAL OU COMUNITRIO

    Educao empreendedora

    O empreendedor

    aquele que tem como objetivo

    maior o lucro financeiro a partir

    Que belo trabalho! Moro em outra cidade e gostaria de levar um projeto parecido para l!

    21

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    de um empreendimento, correto? No necessariamente! O objetivo maior do empreendedor

    social ou comunitrio pode ser desde o desenvolvimento social de uma comunidade inteira

    luta pela preservao de uma reserva ambiental.

    Vejamos o exemplo da Clara. Desde a sua adolescncia ela atua em uma organizao

    no-governamental que lida com crianas carentes, dando nfase na emancipao social

    dessas crianas atravs da arte, de esportes e da educao. O projeto, que comeou com uma

    pequena dimenso, hoje atende no apenas seu bairro, como trs outros prximos. impor-

    tante lembrar que o sucesso do projeto dependeu de sujeitos empreendedores, que se compro-

    meteram com a causa e, com criatividade e competncia foram capazes de expandir o projeto.

    Agora com o apoio da Clara e com o esprito empreendedor de mais um grupo, uma nova cidade

    ser atendida pelo projeto e novas crianas sero beneficiadas!

    Vamos conhecer mais sobre empreendimentos sociais e comunitrios?

    Empreendedorismo Social

    O empreendedorismo social ultrapassa a noo de mera filantropia - h espao aqui

    para metas, inovao e planejamento. Muitas organizaes no governamentais tem uma

    estrutura semelhante a qualquer empresa com fins lucrativos.

    A Pastoral da Criana um exemplo de um empreendimento social de sucesso. Sua

    fundadora, a Dr Zilda Arns, aliou sua experincia profissional como mdica pediatra e sanitaris-

    ta e sua prpria sensibilidade para identificar um mtodo simples e eficaz para combater a

    mortalidade infantil. Qual foi o ponto inovador do trabalho assumido pela Pastoral da Criana?

    Foi confiar s comunidades afetadas pelo problema de mortalidade infantil o papel de multipli-

    cadores do saber e de disseminadores da solidariedade.

    Empreendedorismo Comunitrio

    O empreendedorismo comunitrio consiste no movimento de organizao de grupos e

    pessoas com o propsito de alcanar um objetivo comum, fortalecendo uma atividade que, se

    realizada individualmente, no seria capaz de alcanar a projeo adequada no mercado. No

    Brasil, a economia solidria ascendeu no final do sculo XX, em reao excluso social

    sofrida pelos pequenos produtores e prestadores de servio que no tinham condies de

    concorrer com grandes organizaes.Imagine um pequeno produtor de leite em uma regio onde atua um grande produtor de

    leite. Sozinho, ele no tem condies de concorrer com o grande produtor no mercado ou

    22

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    receber financiamentos para expandir sua produo, por exemplo. Ao se aliar com outros

    pequenos produtores, o negcio adquire uma nova dimenso, onde so favorecidos no ape-

    nas os produtores, que agora tem condies de levar seu produto ao mercado com segurana e

    em nvel de igualdade com o outro produtor, mas tambm todo o arranjo produtivo daquela

    regio.

    Em 2003 foi criada pelo Governo Federal a Secretaria Nacional de Economia Solidria,

    que tem a finalidade de fortalecer e divulgar as aes de economia solidria no pas, favorecen-

    do a gerao de trabalho, renda e incluso social.

    Atividade Formativa

    D um exemplo de uma organizao no-governamental. Que trabalho essa organizao

    realiza? Voc acredita que os gestores dessa ONG so empreendedores? Por qu?

    Identifique em seu bairro ou cidade uma carncia que no foi suprida pelo setor pblico ou

    um trabalho exercido informalmente por algumas pessoas que possa ser fortalecido atravs

    da formao de uma estrutura de cooperativismo. Proponha uma ao que voc acredita que

    possa transformar a realidade desse grupo.

    Voc j ouviu falar em sustentabilidade? D um exemplo de uma ao sustentvel que voc

    j adota ou que possa ser adotada no seu dia a dia e como essa ao pode afetar positiva-

    mente o meio em que voc vive.

    INTRAEMPREENDEDORISMO

    A sr Serena Bonfim h muito tempo mantm o sonho de fazer uma faculdade. Depois

    de tantos anos dedicados famlia, ela est certa que est na hora de investir mais em si mes-

    ma. Alm disso, com seu marido prestes a abrir uma empresa, ela est disposta a usar os

    conhecimentos adquiridos na graduao para trabalhar diretamente no novo empreendimento

    e contribuir com seu desenvolvimento.

    Voc pode estar pensando: E se eu no quiser abrir um negcio, e se eu no quiser ser

    23

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    um empresrio?. Abrir uma empresa apenas uma alternativa, caso voc no tenha inteno

    de ter seu prprio negcio voc ainda pode ser um empreendedor.

    O intraempreendedorismo quando o empreendedorismo acontece no interior de uma

    organizao, quando algum mesmo no sendo dono ou scio do negcio mantm uma

    postura empreendedora dando sugestes e tendo atitudes que ajudam a empresa a encontrar

    solues inteligentes. Intra empreendedores so profissionais que possuem uma capacidade

    diferenciada de analisar cenrios, criar ideias, inovar e buscar novas oportunidades para as

    empresas e assim ajudam a movimentar a criao de ideias dentro das organizaes, mesmo

    que de maneira indireta. So profissionais dispostos a se desenvolver em prol da qualidade do

    seu trabalho.

    A cada dia as empresa preocupam-se mais em contratar colaboradores dispostos a

    oferecer um diferencial, pessoas dedicadas que realmente estejam comprometidas com o bomandamento da empresa. Esse comportamento no traz vantagens somente para a empresa,

    mas os funcionrios tambm se beneficiam, na participao dos lucros, por exemplo, vanta-

    gens adicionais que as empresas oferecem a fim de manter o funcionrio e, principalmente, na

    perspectiva de construo de uma carreira slida e produtiva.

    A capacitao contnua, o desenvolvimento da criatividade e da ousadia so caracters-

    ticas presentes na vida de um intraempreendedor.

    Vamos analisar se voc tem caractersticas de um intraempreendedor?

    Voc gosta do seu trabalho e do ambiente em que trabalha?

    Voc est sempre atento s novas ideias?

    Voc gosta de correr riscos e ousar novas ideias?

    Voc procura solues em locais incomuns?

    Voc persistente e dedicado?

    Voc mantm aes proativas?

    Voc busca fazer novas capacitaes regularmente?

    Caso voc no tenha ficado suficientemente satisfeito com as respostas a estas per-

    guntas, utilize o espao abaixo para listar atitudes que podem ajud-lo a ser um funcionrio

    intraempreendedor.

    O que fazer? Como fazer? Quando fazer?

    24

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    Concluso

    Muitos acreditam que para ser empreendedor necessrio possuir um tipo de vocao

    que se manifesta somente para alguns predestinados, mas ao acompanhar a trajetria da

    famlia Bonfim, podemos notar que o sonho de empreender est ao alcance de todos ns. Como

    qualquer sonho, esse tambm exige planejamento e dedicao para que seja concretizado com

    sucesso.

    Agora que voc aprendeu os princpios bsicos do empreendedorismo, que tal fazer

    como os membros da famlia Bonfim e investir nos seus sonhos?

    REFERNCIAS

    .

    .

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    .

    .

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    DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo. Transformando ideias em negcios. Rio de Janeiro:

    Elselvier, 2008. 3 edio revista e atualizada.

    ROSA, C. A. Como elaborar um plano de negcio. Rio de Janeiro: Sebrae, 2007.

    DOLABELA, F. Oficina do empreendedor. Rio de Janeiro: Sextante, 2008.

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    FORMAO INICIAL E CONTINUADA

    PLANO DE AO PROFISSIONAL

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    Os textos que compem estes cursos, no podem ser reproduzidos sem autorizao dos editores Copyright by 2012 - Editora IFPR

    IFPR - INSTITUTO FEDERAL DO PARAN

    ReitorIrineu Mario Colombo

    Pr-Reitor de Extenso, Pesquisa e InovaoSilvestre Labiak Junior

    OrganizaoJeyza da Piedade de Campos Pinheiro

    Marcos Jos Barros

    Reviso OrtogrficaRodrigo Sobrinho

    Projeto Grfico e DiagramaoLeonardo Bettinelli

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    Caro (a) estudante,

    O Plano de Ao Individual PAI ser elaborado por voc durante sua qualificao profissional nos cursos FIC (Formao Inicial e

    Continuada) do PRONATEC IFPR. O destino desta viagem apresentado por meio de um roteiro que o ajudar a lembrar e a organizar

    informaes sobre suas experincias de trabalho e de seus fa