apostila análise de risco

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  • 8/3/2019 Apostila anlise de risco

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    Anlise de Risco IReviso 01/2011

    Prof. Tatiana Cipriano 1

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    Anlise de Risco IReviso 01/2011

    Anlise de Risco

    A anlise dos riscos nos locais de trabalho deve necessariamente incorporar a vivncia, oconhecimento e a participao dos trabalhadores, j que eles realizam o trabalho cotidiano e sofrem

    seus efeitos e, portanto, possuem um papel fundamental na identificao, eliminao e controle dosriscos. Alm disso, os processos produtivos afetam a vida da populao em geral e o meio ambiente,atravs da poluio crnica ou dos acidentes ambientais, como os que ocorrem em fbricas qumicas enucleares, sendo um tema ser debatido pelo conjunto da sociedade.

    Por isso, os riscos nos locais de trabalho no so um problema somente tcnico: tambm denatureza tica e poltica, e tem mais a ver com as relaes de poder na sociedade e nas empresas do quecom o mundo restrito da cincia e da tcnica. Os riscos decorrentes de processos produtivos etecnologias que ignoram ou desprezam as necessidades de seres humanos e do meio ambiente no soenfrentados s tecnicamente por especialistas e cientistas, mas pela atuao organizada dostrabalhadores e dos cidados em geral na luta pela defesa da vida e da democracia.

    Nas ltimas dcadas, principalmente nos pases da Europa e na Amrica do Norte, tem havido

    uma mudana substancial no enfoque dos profissionais que trabalham com os riscos nos locais detrabalho. Em vez de sistemas compensatrios e de fim de linha, busca-se enfatizar mais o aspectopreventivo, ou seja, atuar no controle e eliminao dos riscos na fonte, e no aps a ocorrncia deacidentes e doenas. Tambm a organizao do trabalho e as prticas gerenciais passaram a serreconhecidas como importante foco de anlise, seja como causadoras de acidentes, doenas esofrimento, ou como integrantes fundamentais das polticas de segurana e sade nas empresas.

    Alguns princpios de interesse para os trabalhadores que devem ser destacados nesta concepomais moderna so enumerados a seguir:

    * O foco principal da anlise de riscos nos locais de trabalho a preveno, ou seja, os riscos devemser eliminados sempre que possvel, e o controle dos riscos existentes deve seguir os padres de

    qualidade mais elevados em termos tcnicos e gerenciais;

    * Os trabalhadores so sujeitos fundamentais na anlise e controle dos riscos, seja porque conhecem assituaes reais de trabalho do cotidiano, seja porque suas vidas esto em jogo e precisam lutar para quea defesa de sua sade seja considerada nas decises tomadas pelos governos e pelas administraes dasempresas, confrontando as prioridades e solues, por exemplo, nos investimentos realizados, naescolha de tecnologias, na compra de equipamentos e nas formas de contratao, treinamento e divisode tarefas dos trabalhadores;

    * O risco sade dos trabalhadores, populao e ao meio ambiente deve fazer parte de uma gestointegrada das empresas. As empresas so geradoras de riscos, e como tal so responsveis pelo controle

    dos mesmos. De outro lado, de pouco adiantar ter profissionais especializados nesta rea se asdecises sobre investimentos, controle de produtividade e manuteno forem tomadas sem consideraros aspectos de segurana, sade e meio ambiente, enfim, dos riscos outros alm dos econmicos.

    * O debate em torno dos riscos um importante instrumento para a democratizao dos locais detrabalho e da prpria sociedade, pois coloca em jogo o tipo de sociedade que temos e queremosconstruir. Este debate coloca em discusso quem, como e com que critrios so definidos os riscos paraas vidas dos trabalhadores, das pessoas em geral e do meio ambiente.

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    * A anlise de riscos nos locais de trabalho no um mero instrumento burocrtico: um processocontnuo, que precisa periodicamente ser revisado, principalmente quando surgem novascircunstncias, como mudanas tecnolgicas ou organizacionais nas empresas;

    * A anlise de riscos no substitui as exigncias legais que obrigam as empresas a adotaremmecanismos de proteo sade dos trabalhadores.A anlise de riscos nos locais de trabalho deve se

    pautar tambm nas normas e leis existentes, ao mesmo tempo em que devem super-las, pois nem todasas realidades especficas de cada setor, regio ou empresa, e nem as estratgias de eliminao econtrole dos riscos em mundo dinmico podem ser cobertos integralmente pela legislao. Talargumento, contudo, no deve servir de apoio ao discurso neoliberal que prega a reduo do poder doestado e um aumento da auto-regulao pelas empresas, principalmente num pas latino-americanomarcado por injustias sociais onde o estado ainda est longe de cumprir o seu papel de defesaconstitucional dos trabalhadores e do meio ambiente.

    Infelizmente a concepo moderna de anlise e gerenciamento de riscos encontra-se bastantedistante da prtica de muitas empresas brasileiras. Em muitas, espera-se a ocorrncia de tragdias comoacidentes e doenas graves para se tomar alguma atitude, e freqentemente os trabalhadores so

    acusados como principais responsveis pelos mesmos, atravs do uso do conceito de ato inseguro.Investe-se pouco em preveno, como conseqncia do pouco poder e participao dostrabalhadores nos locais de trabalho, bem como das baixas conseqncias legais e econmicas dosacidentes e doenas para as empresas.

    Essa externalizao dos riscos ocupacionais tem por base: (a) a baixa capacidade do estado e da justia de punir os responsveis por acidentes e doenas nas empresas; (b) os baixos salrios dostrabalhadores e o pagamento coberto pela Previdncia Social do benefcio do seguro-acidente,quando o trabalhador afastado dos locais de trabalho, retirando o nus do pagamento das empresasaps o 15 dia de afastamento. Em outras palavras, se uma empresa gera muitos acidentes e doenas,no punida, tampouco recompensada por investimentos preventivos que melhoram o seudesempenho.

    O Conceito de Risco

    A noo de risco tem a ver com a possibilidade de perda ou dano, ou como sinnimo de perigo.A palavra risco utilizada em muitas reas e com vrios significados, como a matemtica, a economia,a engenharia e o campo da sade pblica.

    Na rea de segurana, adotaremos uma concepo abrangente de risco de interesse sade dostrabalhadores, significando toda e qualquer possibilidade de que algum elemento ou circunstnciaexistente num dado processo e ambiente de trabalho que possa causar dano sade, seja atravs deacidentes, doenas ou do sofrimento dos trabalhadores, ou ainda atravs da poluio ambiental. Osriscos podem estar presentes na forma de substncias qumicas, agentes fsicos e mecnicos, agentes

    biolgicos, inadequao ergonmica dos postos de trabalho ou, ainda, em funo das caractersticas daorganizao do trabalho e das prticas de gerenciamento das empresas, como organizaes autoritriasque impedem a participao dos trabalhadores, tarefas montonas e repetitivas, ou ainda adiscriminao nos locais de trabalho em funo do gnero ou raa.

    claro que a sade dos trabalhadores muito mais abrangente do que os riscos nos locais detrabalho, e tem a ver com as condies mais gerais de trabalho e vida, como salrio, moradia,alimentao, lazer, existncia de creche no trabalho e a participao nas decises da sociedade.Tambm bom lembrar que o trabalho pode ser uma importante fonte de sade, se realizado deforma gratificante e num ambiente saudvel. Neste sentido, nos concentraremos basicamente na anlise

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    dos riscos presentes nos locais de trabalho, mas no devemos nos esquecer que esta anlise deveconsiderar os aspectos mais gerais de interesse da sade e vida dos trabalhadores. O termo risco usado de diferentes formas por profissionais de sade e segurana.

    Tcnicas de Anlise

    So ferramentas de Anlise de Riscos de carter preventivo, algumas de grau elevado decomplexidade de implantao, que se destinam a identificar eventos indesejveis.

    Srie de Riscos

    Consiste na relao de todos os riscos capazes de contribuir para o aparecimento de danos. Arelao apresenta os seguintes tipos de riscos:

    Risco inicial: originrio, figurado no comeo da srie.

    Risco principal: que pode causar morte, leso e degradao da capacidade funcional aos trabalhadores,

    danos a equipamentos, veculos, estruturas, perda de material, etc.

    Risco contribuintes: todos os outros riscos que compem a srie.

    Uma vez obtida a srie, cada risco analisado em termos de possveis inibies a cada caso.

    Anlise Preliminar de Riscos

    Anlise Preliminar de Riscos (APR) consiste do estudo, durante a fase de concepo oudesenvolvimento preliminar de um novo projeto ou sistema, com a finalidade de se determinar ospossveis riscos que podero ocorrer na sua fase operacional.

    A APR utilizada portanto para uma anlise inicial "qualitativa", desenvolvida na fase deprojeto e desenvolvimento de qualquer processo, produto ou sistema, tendo especial importncia nainvestigao de sistemas novos de alta inovao e/ou pouco conhecidos, ou seja, quando a experinciaem riscos na sua operao deficiente. Apesar das caractersticas bsicas de anlise inicial, muito tilde se utilizar como uma ferramenta de reviso geral de segurana em sistemas j operacionais,revelando aspectos que s vezes passariam despercebidos.

    A APR teve seu desenvolvimento inicial na rea militar.A APR no uma tcnica profunda de anlise de riscos e geralmente precede a aplicao de

    outras tcnicas mais detalhadas de anlise, j que seu objetivo principal determinar os riscos e asmedidas preventivas antes da fase operacional.

    No estgio em que aplicada pode ocorrer de existir ainda outros detalhes finais de projeto e,

    neste caso, a falta de informaes quanto aos procedimentos ser ainda maior, j que os mesmos sogeralmente definidos posteriormente.Na NR-10 - Norma Regulamentadora que trata dos servios no SEP - Sistema eltrico de

    potncia ( Sistema Eltrico). previsto a aplicao da APR, quando da execuo destes servios.Os princpios e metodologias da APR consistem em proceder-se uma reviso geral dos aspectos

    de segurana de forma padronizada:

    Descrevendo todos os riscos e fazendo sua caracterizao

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    A partir da descrio dos riscos so identificadas as causas (agentes) e efeitos (conseqncias)dos mesmos, o que permitir a busca e elaborao de aes e medidas de preveno ou correo daspossveis falhas detectadas;A priorizao das aes determinada pela caracterizao dos riscos, ou seja, quanto mais prejudicialou maior for o risco, mais rapidamente deve ser preservada.

    Qualquer tipo de risco no ambiente de trabalho antecipadamente deve-se realizar um estudo

    tcnico de forma a eliminar suas fontes, afim de no prejudicar o trabalhador

    Medidas de Controle e Preveno

    APR tem sua importncia maior no que se refere determinao de uma srie de medidas decontrole e preveno de riscos, desde o incio operacional do sistema, permitindo revises de projetoem tempo hbil, com maior segurana, alm de definir responsabilidades no que se refere ao controlede riscos.

    a) Reviso de problemas conhecidos: consiste na busca de analogia ou similaridade com outrossistemas, para determinao de riscos que podero estar presentes no sistema que est sendo

    desenvolvido, tomando como base a experincia passada.b) Reviso da misso a que se destina: atentar para os objetivos, exigncias de desempenho, principaisfunes e procedimentos, ambientes onde se daro as operaes, etc. Enfim, consiste em estabelecer oslimites de atuao e delimitar o sistema que a misso ir abranger: a que se destina, o que e quemenvolve e como ser desenvolvida.c) Determinao dos riscos principais: identificar os riscos potenciais com potencialidade para causarleses diretas e imediatas, perda de funo (valor), danos equipamentos e perda de materiais.d) Determinao dos riscos iniciais e contribuintes: elaborar sries de riscos, determinando para cadarisco principal detectado, os riscos iniciais e contribuintes associados.e) Reviso dos meios de eliminao ou controle de riscos: elaborar um brainstorming paralevantamento dos meios passveis de eliminao e controle de riscos, a fim de estabelecer as melhores

    opes, desde que compatveis com as exigncias do sistema.f) Analisar os mtodos de restrio de danos: pesquisar os mtodos possveis que sejam mais eficientespara restrio geral, ou seja, para a limitao dos danos gerados caso ocorra perda de controle sobre osriscos.g)Indicao de quem ser responsvel pela execuo das aes corretivas e/ou preventivas: Indicarclaramente os responsveis pela execuo de aes preventivas e/ou corretivas, designando tambm,para cada unidade, as atividades a desenvolver.

    A APR tem grande utilidade no seu campo de atuao, porm, como j foi colocado, necessitaas vezes de ser complementada por tcnicas mais detalhadas e apuradas. Em sistemas que sejam jbastante conhecidos, cuja experincia acumulada conduz a um grande nmero de informaes sobre

    riscos, esta tcnica pode ser utilizada de modo auxiliar.

    Como Categorizar os Riscos

    Categoria de freqncia do evento

    A- ProvvelB- Razoavelmente provvelC- Remota

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    D- Extremamente remota

    Severidade das conseqncias do evento

    Categoria Nome Caractersticas

    I Desprezvel No degrada o sistema nem seu funcionamento

    No ameaa os recursos humanos

    II Marginal / Degradao moderada com danos menores.Limtrofe No causa leses. compensvel ou controlvel.

    III Crtica Degradao crtica com leses. Dano substancialApresenta risco e necessita de aes corretivas imediatas

    IV Catastrfica Sria degradao do sistema. Perda do sistema, morte eLeses.

    Severidade

    I II III IV

    1 DESPREZVEL2 MENOR 3 MODERADO4 SRIO5 CATASTRFICO

    Anlise de Modos de Falha e Efeito (Amfe)

    Permite verificar como podem falhar os componentes de um equipamento ou sistema, estimar astaxas de falha, determinar os efeitos advenientes e estabelecer as mudanas a serem feitas paraaumentar a probabilidade de que o sistema ou equipamento realmente funcione de maneira satisfatria.

    Objetivos

    Reviso sistemtica dos modos de falha de um componente, para garantir danos mnimos aosistema;

    Determinao dos efeitos de tais falhas sobre outros componentes;

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    A

    B

    C

    D

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    Determinao dos componentes cujas falhas teriam efeito crtico na operao do sistema (falhascrticas);

    Determinao dos responsveis para realizar as aes preventivas ou corretivas.

    Exemplo de Aplicao da Amfe sobre uma caixa dgua:

    Componente Modo defalha

    Efeitos sobreoutros

    componentes

    No sub-sistema

    Risco Mtodos dedeteco

    Aes decompensao

    Reparos/Obs.

    Flutuador

    (bia)Falha emflutuar

    Vlvula deentrada abre;recipiente pode ir aonvel mximo

    No II Observar sada doladro;consumoexcessivo

    Excesso de gua pelo ladro;reparar ousubstituir bia;cortarsuprimento

    Vlvula de

    entrada

    Emperraaberta

    quando onvel sobe

    Flutuadorfica

    submerso;recipiente pode ir aonvel mximo

    No II Idem Idem; reparar ousubstituir a

    vlvula; cortarsuprimento

    Recipiente

    (caixa)

    Rachaduracolapso

    Nenhum Suprimentocessa

    IV Umidade;infiltrao;choque nosregistros;consumoexcessivo

    Cortarsuprimento;reparar ousubstituir.

    Diagrama de Causa e Efeito de ISHIKAWA

    Uma forma de levantamento de sintomas na etapa de anlise de situao a construo dediagramas de causa-efeito de Ishikawa.

    Este diagrama, originalmente proposto por Kaoru Ishikawa na dcada de 60, j foi bastanteutilizado em ambientes industriais para a localizao de causas de disperso de qualidade no produto eno processo de produo. Ele uma ferramenta grfica utilizada para explorar e representar opinies arespeito de fontes de variaes em qualidade de processo, mas que pode perfeitamente ser utilizadapara a anlise de problemas organizacionais genricos. proposta a utilizao deste diagrama emsituaes onde existe um grande Efeito Indesejvel bem localizado e consensuado pelos elementos daorganizao.

    Ele utilizado para a identificao de direcionadores, ou drivers, que potencialmente levam aoEfeito Indesejvel. Ele uma ferramenta analtica que, utilizada por um grupo de projeto, parte de um"problema de interesse" e possibilita a ocorrncia de um "brainstorm" no sentido de identificar ascausas possveis para o problema.

    No entanto, entende-se que o conceito de causa-raiz no propriamente expresso no Diagramade Causa-e-efeito. Entende-se aqui que o Diagrama de Ishikawa uma ferramenta poderosa para aidentificao dos direcionadores que potencialmente causam os Efeitos Indesejveis. Estesdirecionadores, por sua vez, tambm podem ser originados por outras Causas-raizes.

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    desenhado para ilustrar claramente as vrias causas que afetam um processo, por classificaoe relao das causas. Para cada efeito existem seguramente, inmeras causas dentro de categorias comoas 6 Ms: mtodo, mo-de-obra, matria-prima mquinas, mensurao e meio ambiente. Nas reas deservios e processos transacionais utilizam-se como categorias bsicas: procedimentos, pessoas, ponto,polticas, medio e meio ambiente.

    Um diagrama de causa e efeito bem detalhado tomar a forma de um a espinha de peixe e da o

    nome alternativo de diagrama espinha de peixe. A partir de uma definida lista de possveis causas, asmais provveis so identificadas e selecionadas para urna melhor anlise, Quando examinar cada causa,observe fatos que mudaram, como por exemplo, desvios de norma ou dos padres. Lembre-se deeliminar a causa e no o sintoma do problema. Investigue a causa e seus contribuidores to fundoquando possvel.

    Componentes

    1-Cabealho: Titulo, data, autor {ou grupo de trabalho).

    2-Efeito: Contm o indicador de qualidade e o enunciado do projeto (problema). escrito no ladodireito, desenhado no meio da folha.

    3- Eixo central: Urna flecha horizontal, desenhada de forma a apontar para o efeito. Usualmentedesenhada no meio da folha

    4- Categoria: representa os principais grupos de fatores relacionados com efeito. As flechas sodesenhadas inclinadas, as pontas convergindo para o eixo central

    5-Causa: Causa potencial, dentro de urna categoria que pode contribuir com o efeito As flechas sodesenhadas em linhas horizontais, aportando para o ramo de categoria.

    6- Sub-causa: Causa potencial que pode contribuir com urna causa especfica. So ramificaes deuma causa.

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    O efeito, ou problema fixo no lado direito do desenho e as influncias ou causas maiores solistadas do lado esquerdo.

    Razes e benefcios

    Razes

    Para identificar as informaes a respeito das causas do seu problema. Para organizar e documentar as causas potenciais de um efeito ou caracterstica de qualidade. Para indicar o relacionamento de cada causa e sub-causa as demais e ao efeito ou caracterstica

    de qualidade. Reduzir a tendncia de procurar uma causa "Verdadeira", em prejuzo do desconhecido. ou

    esquecimento de entras causas potenciais. Benefcios Ajuda a enfocar o aperfeioamento do processo

    Registra. visualmente as causas potenciais que podem ser revistas e atualizadas. Prov urna estrutura para o brainstorming. Envolve todos.

    Etapas de anlise

    1. Definir o efeito: Algumas vezes o efeito um problema, como "erros em pedidos". Outrasvezes alguma coisa que necessita ser descrita em termos de qualidade, como "desenvolver omelhor treinamento em motivao gerencial".

    2. Gerar idias: "Brainstorming" urna maneira de um grupo gerar muitas idias em um curtoespao de tempo.

    3. Identificar a principal categoria: Baseado na lista de idias, gerar uma lista de categorias.Reduzir o nmero de categorias, se algumas so comuns a outras. Verificar se as idias seajustam dentro das categorias estabelecidas. O diagrama de causa e efeito no pode ter maisde 5 a 7 categorias.

    4. Avaliar as idias: A avaliao pode conter a explanao de idias, o agrupamento das queesto fortemente relacionadas, ou sua eliminao. A avaliao visa aquele que deu a sugesto,porque a idia agora pertence ao grupo.

    5. Projetar a folha para a coleta de dados: Baseado no diagrama de causa e efeito e nas causaspotenciais do problema listadas nele, projete urna folha de coleta de dados para obter asinformaes para validar a causa real.

    Os diagramas de causa e efeito identificam apenas causas possveis, somente os dados indicaro ascausas reais. Quando o diagrama de causa e efeito utilizado para fins de planejamento, concentre aateno sobre um resultado desejado. A seta principal aponta para o que desejamos que acontea e assetas menores dos ramos representam vrios meios necessrios para alcanar o resultado.

    Com uma ferramenta de focalizao, chamada de rvore da Realidade Atual, da Teoria dasRestries.

    Exemplo

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    Um diagrama de causa e efeito para as reclamaes dos clientes de um restaurante. Se osclientes reclamam que o garom rude, deve-se, antes de o gerente tomar qualquer ao, identificar acausa deste comportamento, Neste exemplo os garons so rudes porque esto sempre com pressa, eesto sempre com pressa porque atendem muitas mesas. Ento, o processo de atendimento das mesasdeveria ser o foco da ao do gerente, em vez de advertir os garons para serem mais educados.

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