análise e gerenciamento de risco

196
Análise e Gerenciamento de Risco Outubro de 2012

Upload: aviv

Post on 24-Feb-2016

73 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Análise e Gerenciamento de Risco. Outubro de 2012. Risco. Risco = Probabilidade x Severidade. Análise de Risco. Acidentes podem acontecer em qualquer lugar. Objetivo: Identificar o problema antes que ele se torne um problema de verdade!. - PowerPoint PPT Presentation

TRANSCRIPT

Page 1: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise e Gerenciamento de Risco

Outubro de 2012

Page 2: Análise e Gerenciamento  de Risco

Risco

Risco = Probabilidade x Severidade

Page 3: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Acidentes podem acontecer em qualquer lugar.

Objetivo:Identificar o problema antes que ele se torne um problema de verdade!

Algumas medidas simples em tempo de projeto podem se tornar muito complicadas depois que a planta está montada.

Page 4: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Quando identificar os perigos?

Durante o projeto

Partida

Operação

Page 5: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de RiscoUma visão geral

Page 6: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Para cada planta química é fundamental responder as seguintes perguntas:

1) Quais são os perigos ou fontes de perigo?2) O que pode dar errado e como?3) Quais as chances disso ocorrer?4) Quais as consequências?

Isso pode levar tempo, mas precisa ser feito corretamente.

Page 7: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

DUTOVIA

Page 8: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Altas pressõesMaterial inflamávelMaterial tóxico

Para cada planta química é fundamental responder as seguintes perguntas:

1) Quais são os perigos ou fontes de perigo?2) O que pode dar errado e como?3) Quais as chances disso ocorrer?4) Quais as consequências?

DUTOVIA

Page 9: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Para cada planta química é fundamental responder as seguintes perguntas:

1) Quais são os perigos ou fontes de perigo?2) O que pode dar errado e como?3) Quais as chances disso ocorrer?4) Quais as consequências?

DUTOVIA

Vazamento de pequeno porteocasionado por um pequeno furoVazamento severo causado pelorompimento total da tubulaçãoFalha em um sensor.

São os “cenários”.

Page 10: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Para cada planta química é fundamental responder as seguintes perguntas:

1) Quais são os perigos ou fontes de perigo?2) O que pode dar errado e como?3) Quais as chances disso ocorrer?4) Quais as consequências?

DUTOVIA

Vazamento de pequeno porteocasionado por um pequeno furo:pequena para dutovias novas, aumenta com o tempo e a ausênciade manutenção

Vazamento severo causado pelorompimento total da tubulação:remota para duto instalados emáreas planas. Maior para dutos emmorros e regiões sujeitas a deslizamentos. Nula a chance de terremoto, baixaa chance de terrorismo.

Falha em um sensor:elevada devido ao alto númerode sensores instalados, sensoresem áreas remotas.

Page 11: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Para cada planta química é fundamental responder as seguintes perguntas:

1) Quais são os perigos ou fontes de perigo?2) O que pode dar errado e como?3) Quais as chances disso ocorrer?4) Quais as consequências?

DUTOVIA

Vazamento de pequeno porte:pequena ou média contaminação,perda de material, baixa possibilidadede incêndio. Especialmente danoso seocorrer próximo a rios. Vazamento severo:grande contaminação, grande perdade material, elevada chance de causarincêndio.

Falha em um sensor:geração falsos alarmes, dificuldadeoperacional.

Page 12: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Para cada planta química é fundamental responder as seguintes perguntas:

1) Quais são os perigos ou fontes de perigo?2) O que pode dar errado e como?3) Quais as chances disso ocorrer?4) Quais as consequências?

TROCADOR DE CALOR

Page 13: Análise e Gerenciamento  de Risco

Aprenda com o passado...

Page 14: Análise e Gerenciamento  de Risco

Aprenda com o passado...

Page 15: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Identificação de perigos é função inúmeros fatores

Page 16: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Identificação de perigos é função inúmeros fatores

Falha de sensor: Probabilidade de ocorrer: elevada

Conseqüências: pequenas ou nulas

Queda de avião: Probabilidade de ocorrer: baixa

Conseqüências: severas

Vazamento pequeno: Probabilidade de ocorrer: média

Conseqüências: médias

Terremoto: Probabilidade de ocorrer: baixa

Conseqüências: severas

Sabotagem / Terrorismo: Probabilidade de ocorrer: ???

Conseqüências: severas

Balas “perdidas”: Probabilidade de ocorrer: ???

Conseqüências: severas

Page 17: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Identificação de perigos é função inúmeros fatores

É importante considerar sempre oscenários mais graves. Mas eles

precisam ser críveis!

Como definir o que é real e o queé exagero?

Page 18: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Identificação de perigos é função inúmeros fatores• Aceitabilidade de risco é função de inúmeros fatores

Page 19: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Identificação de perigos é função inúmeros fatores• Aceitabilidade de risco é função de inúmeros fatores

Probabilidade

Severidade A B

C

D

Risco = f ( severidade, probabilidade )

Page 20: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Risco = f ( severidade, probabilidade )

Page 21: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Isorrisco

Probabilidade

Severidade A B

C

D

Probabilidade

Severidade A B

C

D

Risco

Page 22: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Identificação de perigos é função inúmeros fatores• Aceitabilidade de risco é função de inúmeros fatores

Probabilidade

Severidade A B

C

D

Risco aceitável?Caso sim: não preciso modificar nada

Caso não: modificar o processo, a operação, o plano de emergência, etc...

Page 23: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Problema da realidade mutante

Probabilidade

Seve

rida

de

Curva de Risco Aceitável

Aceitável

Não Aceitável

Probabilidade

Severidade

Aceitável

Não Aceitável

Probabilidade

Severidade

Aceitável

Não Aceitável

Inauguração

Décadas depois...

Page 24: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Riscos

Page 25: Análise e Gerenciamento  de Risco

ALARP

• Conceito de ALARPAs Low as Reasonably Practicable Risk

http://suttonbooks.wordpress.com/article/alarp-as-low-as-reasonably-practicable-2vu500dgllb4m-10/

Page 26: Análise e Gerenciamento  de Risco

ALARP

• Conceito de ALARP

Engenharia de Processos Upstream

26

Page 27: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Engenharia de Processos Upstream 27

27Engenharia de Processos Upstream

Page 28: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

28

Risco aceitável ou não?

Profissional “A” x Profissional “B”

Empresa “A” x Empresa “B”

Pressões diversas:econômica,

política, social,

acionistas,grandes consumidores

Legislação

Localização geográfica da planta

Mercado onde está atuando

Consumidores

Seguradoras

Financiadoras

Page 29: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Risco aceitável ou não?

Operar com risco ou não operar?

Page 30: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Page 31: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Limitado pelo tamanhodas aeronaves

Sem limites

Page 32: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

explosões podem se tornar um grandeproblema.

Embora incêndios sejammais frequentes...

Page 33: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Liberações tóxicas podem ir realmente longe

Page 34: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Reduzindo o risco

Probabilidade

Severidade

Investir em reduzir a severidade (inventário, disposição espacial, medidasde remediação)

Investir em reduzir a probabilidade(ex: redundância, manutenção,etc)

Page 35: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Reduzindo o risco

35

Probabilidade

Severidade

Investir em reduzir a severidade (inventário, disposição espacial, medidasde remediação)

Investir em reduzir a probabilidade(ex: redundância, manutenção,etc)

Acidente na Venezuela. A proximidade entre as instalações industriais e as residências aumenta a

severidade do cenário.

Page 36: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Reduzindo o risco

Probabilidade

Severidade

Investir em reduzir a severidade (inventário, disposição espacial, medidasde remediação)

Investir em reduzir a probabilidade(ex: redundância, manutenção,etc)

Probabilidade

Investir em reduzir a probabilidade(ex: redundância, manutenção,etc)

OperaçãoNormal

Equipamento1

Equipamento2

Acidente

Redundância

Page 37: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Alguns métodos de interesse

Check-Lists

HAZOP

APP / APR

Árvore de falha

Page 38: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Check List

Lista de itens ou áreas que podem ocasionar problemas e precisam ser checados.

A lista serve para que o projetista, engenheiro ou operador não se esqueça de um determinado item que é crítico para a segurança

do processo.

Page 39: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Check List

Check-list antes de viajar de carro:

pressão dos pneus -caixa de ferramentas-nível do óleo -triangulo e “macaco”-nível da gasolina -mapa-faróis e luzes de freio -documentação do carro-limpador de parabrisa -documentação do motorista-estepe -celular com carga

Page 40: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Check List

Plantas químicas tem check-lists com centenasde milhares de itens.

Melhor classificar por equipamento, tarefa oufunção.

-por setor da planta (FCC, HDT, etc), -por equipamento (trocador de calor, bomba, reator, etc)

-por atividade (partida, parada programada, parada de emergência, etc)

-por tipo de projeto (novo, desgargalamento, adaptação, etc)

Page 41: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Check List

-etapa de projeto: lembrar e avaliar itens relevantes para segurança da planta

-partida: sequência de itens que devem ser checados durante a partida da planta

-operação: áreas ou equipamentos que demandam verificações periódicas ou a cada novo ciclo de operação (batelada).

-shutdown

Aplicações:

Page 42: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Check List

O operador não deve memorizar os passosou itens a serem checados. Nem mesmo

mudara ordem destes. Deve seguir a Check List.

O Check List para cenários de respostade emergência deve ser rápido, objetivo

ecomeçar pelo que interessa.

Page 43: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Exemplo de Check List para PROJETO

Page 44: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Exemplo de Check List para PROJETO

Page 45: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Check List

Ajudam a identificar perigos e a tomarmedidas reduzam ou eliminem problemas.

Mas NÃO podem substituir estudos maisdetalhados sobre os perigos associados ao processo!

Em resumo...

Page 46: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Métodos Qualitativos

Métodos Quantitativos

Eu acho que...

Sentimento

Experiência profissional

Subjetividade

Dados numéricos

Estatística

Base históricaCondições operacionais

Manutenção

Falsa sensação de precisão

Page 47: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Métodos Qualitativos

Eu acho que...

Sentimento

Experiência profissional

Subjetividade

Page 48: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Métodos QuantitativosDados numéricos

Estatística

Base históricaCondições operacionais

Manutenção

Falsa sensação de precisão

Page 49: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Métodos Qualitativos

APP HAZOP

APR

HAZID

Page 50: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Métodos Qualitativos

Podem ser tão simples quanto a empresa queiraou tão complexos quanto ela necessita!

APP HAZOP

Complexidade

Tempo

Page 51: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

É uma análise preliminar, realizada antes de um

estudo mais completo.

Visa selecionar os principais perigos e as principais

áreas de risco de uma unidade.

Page 52: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

APP (APR)Análise Preliminar de Perigo

(Avaliação) (Risco)Perigo Causas Efeitos Modo de

detecçãoCategoria da severidade

Categoria de frequencia

Recomendações Nº

Page 53: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

A APP pode ser realizada de inúmeros modos, sendoo mais comum a classificação dos perigos identificados

em relação à frequência e à severidade:

Perigo Causas Efeitos Modo de detecção

Categoria da severidade

Categoria de frequencia

Recomendações Nº

Page 54: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Ajuda muito separar o processo em sub-sistemas,criando cenários específicos.

É fundamental compreender bem o processo, as propriedades físico-químicas dos compostos, o

funcionamento dos equipamentos, etc.

Page 55: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Perigos ou Cenáriosidentificados

Principaiscausas

Númerodo Cenário

Perigo Causas Efeitos Modo de detecção

Categoria da severidade

Categoria de frequencia

Recomendações Nº

Page 56: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Perigo

Perigosidentificados

Exemplos:

Liberações:

Grande ou pequena liberação deLíquido, gás ou vapor inflamável.

Grande ou pequena liberação deLíquido, gás ou vapor tóxico.

Grande ou pequena liberação deLíquido, gás ou vapor corrosivo.

Page 57: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Perigo

Perigosidentificados

Exemplos:

Operacionais:

Aumento descontrolado de pressão

Aumento descontrolado de tempe-ratura

Reação sem controle

Reação indesejada

Page 58: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Causas

Principaiscausas

Exemplos:

Vazamentos em dutosVazamentos em equipamentosFalhas em utilidades (ex: vapor)Falha de software supervisórioFalha de controleFalha de instrumentosFalha de válvulaFalha de equipamento (ex: bomba)Falha em sist de emerg (ex: valv de alívio)Erro humanoSabotagemReagente erradoContaminante

Page 59: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Efeitos

Exemplos:

Incêndios:Grande ou pequeno em líquido inflamávelGrande ou pequeno em gás inflamável

Explosões:BLEVEExplosão de nuvem de vaporExplosão de pó

Contaminação do soloContaminação da águaContaminação do ar

Principaisefeitos

Page 60: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Modo de detecção

Exemplos:

Alarmes LOLO, LO, HI, HIHI(temperatura, vazão, pressão, densidade)

Detector de gás tóxicoDetector de gás explosivoOperador (odor, visual, ruído)Sist detector de vazamento

Não detectável

Principaismodos de detecção

Page 61: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

PerigoIdentificado

Causas

Causas

Causas

Causas

E

OU

Efeitos

Efeitos

E

Causas e Efeitos podem não ser lineares

OU

Page 62: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Um mesmo cenário, para ocorrer, pode depender de uma “sequência de falhas” (E) ou de “uma falha ou outra” (OU).

Causas e Efeitos podem não ser lineares

PerigoIdentificado

Causas

Causas

Causas

Causas

E

OU

Efeitos

Efeitos

E

OU

Page 63: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Severidade

Perigo Causas Efeitos Modo de detecção

Categoria da severidade

Categoria de frequencia

Recomendações Nº

Frequência

Page 64: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Severidade:

Categoria I : desprezível. Potencial para causar pequenos danos as instalações e ao meio ambiente. Prejuízo menor que 10 mil dólares

Categoria II: marginal. Potencial de causar danos leves a seres humanos,poluição localizada remediável com poucos recursos, danos localizados asinstalações com baixo comprometimento da produção. Prejuízo menor que 100 mil dólares.

Categoria III: crítica. Potencial para gerar vítimas fatais, grandes danosao meio ambiente ou às instalações. Potencial para causar situações queexigem ações imediatas para evitar catástrofes. Prejuízo menor que 1 milhão de dólares.

Page 65: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Severidade:

Categoria IV, catastrófica. Potencial para causar danos irreparáveis ou deelevado custo de reparação ao meio ambiente ou as instalações industriais.Potencial de gerar vítimas fatais. Prejuízo superior a 1 milhão de dólares.

Page 66: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Adapte os valores para o porte da sua empresa!

Page 67: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Esses números servem de referência! O métodoé qualitativo.

Page 68: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Como definir a severidade?

Modelos

Análise de caso real

Experimental ou Teórica?

Page 69: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

“Equipes buscam 19 pessoas desaparecidas”

Page 70: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Severidade:

Três prédios destruídos, 20 mortos.

Mérito? Sorte?

Logo, essa é a severidade de um cenário como esse!

Page 71: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Severidade:

Três prédios destruídos, 20 mortos.

Logo, essa é a severidade de um cenário como esse!

Será esse o cenário crítico mais crível?

Mérito? Sorte?

Page 72: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Frequência:

Categoria A, Remota. Freqüência f < 10-3 ocorrências/anoNão deverá ocorrer durante a vida útil da instalação

Categoria B, Improvável. Freqüência f < 10-2 ocorrências/anoMuito pouco provável, mas possível.

Categoria C, Provável. Freqüência f < 10-1 ocorrências / anoImprovável, mas de ocorrência possível durante a vida útil daplanta

Categoria D, Freqüente. Freqüência f > 10-1 ocorrências / anoPoderá ocorrer várias vezes durante a vida útil da planta.

Page 73: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Frequência:

Atenção: um cenário, para ocorrer,pode depender de uma sequência defalhas (E) ou de uma falha ou outra

(OU). Nesse caso, calcular a frequênciatotal.

Esses números servem dereferência! Esse método

é qualitativo.

Atenção!

Page 74: Análise e Gerenciamento  de Risco

AnálSeveridade por Stolzer, Halford e Goglia (2011):

Page 75: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Frequência por Stolzer, Halford e Goglia (2011):

Page 76: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

76

Severidade por Nolan (2008):

Page 77: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Page 78: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Frequência por Nolan (2008):

Page 79: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Matriz de Risco

Severidade FrequênciaMatriz deCategoriade Riscos

Page 80: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Matriz de Risco

1 2 3 4

D RNC RM RC RC

C RNC RM RC RC

B RNC RNC RM RC

A RNC RNC RM RM

Frequência

Severidade

Page 81: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Matriz de Risco

1 2 3 4

D RNC RM RC RC

C RNC RM RC RC

B RNC RNC RM RC

A RNC RNC RM RM

Frequência

Severidade

Em geral a matriz é4x4 ou 5x5

Page 82: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Matriz de Risco

RC: risco crítico

RM: risco moderado

RNC: risco não crítico

1 2 3 4

D RNC RM RC RC

C RNC RM RC RC

B RNC RNC RM RC

A RNC RNC RM RM

Freq

uênc

ia

Severidade

Os cenários identificados como RC e RMsão alvo de estudos mais detalhados de modo

a minimizar os seus riscos.

Page 83: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Page 84: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Page 85: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Cada hipótese é uma linha, com seus própriosefeitos , severidade, probabilidade e risco.

As demais classes são separadas pelo “Perigo”e não pela hipótese.

Page 86: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Cada hipótese é uma linha, com seus própriosefeitos , severidade, probabilidade e risco.

As demais classes são separadas pelo “Perigo”e não pela hipótese.

Embora não seja obrigatório, esseprocedimento de dividir os efeitos, severidade e probabilidade porhipótese é muito usado quando iráser realizada uma análise quantitativadepois.

Page 87: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Cada hipótese é uma linha, com seus própriosefeitos , severidade, probabilidade e risco.

As demais classes são separadas pelo “Perigo”e não pela hipótese.

Essa divisão porém não explicitaas causas de cada hipótese (sediferentes), os métodos de detecção e as medidas preventivas.

Page 88: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Análise Preliminar de Perigo (APP)

Page 89: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• Reflexões finais

Sorte ou azar nos eventos reais

Se tudo é severo, qual a prioridade?

Problema do altamente seguro (aeronáutica e

nuclear)

O que é crível?

Se o evento já ocorreu no passado, qual sua probabilidade?

Page 90: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

HAZOP

Page 91: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

“O HAZOP tem sido usado com grande sucesso háaproximadamente 40 anos com o objetivo de identificar

os perigos causados pelos desvios da intenção de projeto.”

Page 92: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

A análise de HAZOP investiga como uma planta, setorou equipamento pode se desviar da intenção de projeto.

Para tanto empregam-se palavras guias as variáveis deprojeto.

O HAZOP investiga as causas e consequências destedesvio de projeto, oferecendo sugestões para que tais

desvios não ocorram.

Page 93: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

Palavras-guia

Negação da intenção de projeto no parâmetro de processo.

Exemplo: nenhuma vazão na linha de reciclo A1 durante o enchimento do reator.

Nenhum:

Acréscimo quantitativo no parâmetro de processo. Exemplo: maior temperatura no sensor TT051.

Mais:

Decréscimo quantitativo no parâmetro de processo. Exemplo: menor temperatura no sensor TT051.

Menos:

Page 94: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

Palavras-guia

Parâmetro em sentido oposto. Exemplo: vazão reversa na linha de reciclo Y01.

Reverso:

Page 95: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

Em parte: Decréscimo qualitativo no parâmetro de processo. Exemplo: -parte da corrente sofreu vaporização (escoamento bifásico)

Também:Acréscimo qualitativo no parâmetro de processo

Outro: Substituição do parâmetro Exemplo: outra reação

Antes: Etapa de um processo sequencial iniciada antes do tempo

Depois: Etapa de um processo sequencial iniciada depois do tempo

Page 96: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

Nenhum Mais Menos Reverso Outro Antes Depois

Vazão X X X X X X

Temperatura X X X X

Pressão X X X X

Composição X X X X

Reação X X X X X X

Absorção X X X

Separação X X X

Viscosidade X X X X

Marcar TODOS os desvios possível para a planta ou equipamento analisado.

Page 97: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

Outros termos importantes:

Parâmetro de processo: Refere-se a variável que está sendoavaliada. Exemplo: temperatura, pressão, vazão, densidade...

Nó: Trecho específico, em geral um ponto da tubulação, ouum tanque, no qual os parâmetros de processo foram definidosem tempo de projeto.

Desvio: Mudanças nas condições de projeto.

Intenção: Condições originais de projeto

Page 98: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

98

HAZOP

SistemáticoMecânico

Busca avaliar TODOS os desvios possíveis.

Page 99: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

Sequência sugerida:

-coleta de informações detalhadas sobre o processo-selecionar trechos, unidades ou equipamentos-marcar os nós e suas especificações de projeto (intenção)-escolher os parâmetros relevantes do nó-aplicar todas as palavras-guia adequadas-registrar as causas, consequências e perigos dos desvios-fazer recomendações simples, úteis, diretas e específicas

Page 100: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

100

Fluxograma (HB1)

Unidade (XYZ)

Nó (Vaso A1)

Parâmetro (Nível)

Palavras-chave (maior)

Page 101: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

Page 102: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

Recomendações típicas:

-modificação ou revisão do projeto original-adição de indicador visual-adição de alarme-adição de sistema de intertravamento-mudança no procedimento-aumentar a frequência de manutenção preventiva-melhorar as proteções de incêndio e explosão

Page 103: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

Recomendações típicas:

-modificação ou revisão do projeto original-adição de indicador visual-adição de alarme-adição de sistema de intertravamento-mudança no procedimento-aumentar a frequência de manutenção preventiva-melhorar as proteções de incêndio e explosãoAtenção:

Seja sempre específico:-adição de indicador visual de nível do tanque TQ09-manutenção preventiva a cada 30 dias-alarme de alta caso a temperatura do sensor TT56 ultrapasse 55ºC

Page 104: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

Exemplo:

Page 105: Análise e Gerenciamento  de Risco

Nó 2:

Page 106: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

Decidindo o posicionamento dos nós

Tendência natural no início,marcar uma série de nós. Inclusive em tubulações.

Page 107: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

Decidindo o posicionamento dos nós

Os nós em tubulações muitasvezes vão demandando esforço

excessivo e retornam poucos resultadospráticos. Tendência de observar

equipamentos.

Page 108: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

Decidindo o posicionamento dos nós

Os nós em tubulações muitasvezes vão demandando esforço

excessivo e retornam poucos resultadospráticos. Tendência de observar

equipamentos.

Porém o HAZOP fica maisdifícil de ser realizado.

Equipamentos são mais complexos de serem

analisados.

Page 109: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

HAZOP

Page 110: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Page 111: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

Page 112: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

Page 113: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

O HAZOP pode ser usado nafase de projeto, mas tambémé realizado periodicamente

(ex: 10 anos) na planta.

Alguns autores recomendam realizarum novo HAZOP após as modificaçõesterem sido implementas. As correções

podem gerar problemas novos.

Page 114: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Muitas vezes a documentação só está disponível no dia de começar.Ou sofre constantes modificações nas vésperas.

Ou não corresponde a realidade (plantas antigas e com diversas modificações).

Page 115: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

HAZOP não se aprende apenas nos livros,a prática é etapa fundamental.

Page 116: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

Após uma metodologia longa e cansativa,gerar documentos formais é uma obrigação!

Page 117: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

Manter a coerência entre os vários HAZOPs daempresa seria importante. Quando a empresa

é grande demais, manter a coerência pelo menosentre unidades e plantas localizadas em um

mesmo complexo.

Page 118: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

Evitar o cansaço é fundamental.Melhor trabalhar 4 ou 5 horas por

dia no Estudo, e não 8 horas.

Ao final de 8 horas podemos “aceitar”apenas para seguir em frente, ou tentarsimplificar excessivamente os cenários

levantados.

Page 119: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)A metodologia serve para tornar o

processo mais seguro, não paraaumentar a produção.

Manter o foco é fundamental.

Page 120: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

Falhas simultâneas são críveis?Ou está complicando e criando

cenários irreais?

Page 121: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

Page 122: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

Embora existam relatos de estudosque envolvem mais de 30 pessoas...

Page 123: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

Page 124: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

Page 125: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

• HAZOP (hazards and operability)

Atribuir responsabilidade é a única formade “garantir” que algo ocorra.

Page 126: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Métodos Quantitativos

Árvore de Falhas Árvore de Eventos

Introdução aos conceitos básicos

Page 127: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Taxa de Falha

Introdução aos conceitos básicos

Baseia-se no tempo médio que um determinado equipamento falha.

Ou seja, caso o equipamento “A” falhe a cada 2 anos. Temos que a taxa de falha é de 0.5 falhas/ano.

Page 128: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Taxa de Falha

Introdução aos conceitos básicos

Baseia-se no tempo médio que um determinado equipamento falha.

Ou seja, caso o equipamento “A” falhe a cada 2 anos. Temos que a taxa de falha é de 0.5 falhas/ano.

Bases de dados universais

Bases de dados da empresa

Bases de dados do fabricante

Experiência profissional

Dados de laboratório

Page 129: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Taxa de falha: m falhas/tempo

Confiabilidade:

Probabilidade de falha:

Page 130: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Taxa de falha: m falhas/tempo

Embora muitas vezes considerada constante, a taxa de falha varia com o tempo:

Page 131: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Lógica “E” e “OU”

Acidentes decorrem de uma cadeia de eventos.

Logo a probabilidade deles ocorrerem está relacionadacom a probabilidade de cada um dos eventos da cadeia

também ocorrer.

Equipamentos Redundantes:Falha no Equipamento 1 e Falha no Equipamento 2 gera Falha no Sistema.

Equipamentos fundamentais e únicos:Falha no Equipamento 1 ou Falha no Equipamento 2 gera Falha no Sistema.

Page 132: Análise e Gerenciamento  de Risco

Lógica “E” e “OU”

Equipamentos Redundantes:Falha no Equipamento 1 e Falha no Equipamento 2 gera Falha no Sistema.

Equipamentos fundamentais e únicos:Falha no Equipamento 1 ou Falha no Equipamento 2 gera Falha no Sistema.

Page 133: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Reator Sensor de Pressão

Reator Sistema de controle de pressão

Sistema de alarme

Válvula

Equipamentos instalados “em série” causam falhas do tipo “ou” :

Equipamentos instalados em paralelo resultam em falhas do tipo “e” :

Lógica “E” e “OU”

Controlador

Válvula de alívio

Page 134: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Reator Sensor de Pressão

Reator Sistema de controle de pressão

Sistema de alarme

Válvula

Equipamentos instalados “em série” causam falhas do tipo “ou” :

Equipamentos instalados em paralelo resultam em falhas do tipo “e” :

Lógica “E” e “OU”

Controlador

Válvula de alívio

Atenção: cada um deles deve serIndependente, tanto física quanto

elétrica e eletronicamente.

Page 135: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Reator Sistema de controle de pressão

Sistema de alarme

Equipamentos instalados em paralelo resultam em falhas do tipo “e” :

Lógica “E” e “OU”

Válvula de alívio

São os “sistemas redundantes”

Page 136: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Reator Sensor de Pressão Válvula

Equipamentos instalados “em série” causam falhas do tipo “ou” :

Controlador

Falha no sensorde pressão

Falha no controlador

Falha naválvula

OU Falha no sistema decontrole de pressão

Page 137: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Reator Sistema de controle de pressão

Sistema de alarme

Equipamentos instalados em paralelo resultam em falhas do tipo “e” :

Válvula de alívio

Falha no controlede pressão

Falha no Sistema de alarme

Falha naválvula de

alívio

E Falha no sistema deproteção contra

aumento de pressão

Page 138: Análise e Gerenciamento  de Risco

“E” indica dois eventos de algum modo simultâneos. Mas isso não significa que ambos comecem no mesmo momento!

Page 139: Análise e Gerenciamento  de Risco

Tanque Disco de ruptura Válvula dealívio

“E” indica dois eventos de algum modo simultâneos. Mas isso não significa que ambos comecem no mesmo momento!

Explosão

Page 140: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

140

Matemática “E” e “OU”

Falha no Equipamento 1 Falha no Equipamento 2EP1R1

P2R2

Probabilidade: Confiabilidade total:

Page 141: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

141

Matemática “E” e “OU”

Falha no Equipamento 1 Falha no Equipamento 2EP1R1

P2R2

Probabilidade: Confiabilidade total:

Como a probabilidade é um número menorque “1”, o produtório resulta em um número

menor que o menor dos termos.

Logo, o “E” reduz a probabilidade total de falhas, justificando o uso de sistemas com redundância.

Page 142: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Falha no Equipamento 1 Falha no Equipamento 2OUP1R1

P2R2

Probabilidade: Confiabilidade total:

Matemática “E” e “OU”

Page 143: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Falha no Equipamento 1 Falha no Equipamento 2OUP1R1

P2R2

Probabilidade: Confiabilidade total:

Matemática “E” e “OU”

Como a confiabilidade é um número menorque “1”, o produtório resulta em um número

menor que o menor dos termos.

Logo, o “OU” reduz a confiabilidade total dosistema.

Page 144: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Falha no Equipamento 1

P1R1

Probabilidade:

Matemática “E” e “OU”

Muitos autores apresentam está equação como sendo:

OU

Por que?

Page 145: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

0 A probabilidade de falha de umequipamento é muito pequena. O produto é desprezível quando

comparado a soma.

Page 146: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Taxa de falha: m falhas/tempo

Page 147: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Cuidado com a redundância teórica

Nem todas as falhas são reveladas assim que ocorrem. Algumas falhas somente são percebidas durante testes (ou

eventos reais...).

E: tem que ser aditivo, mas não precisa ser simultâneo.

Rodar com o estepe furado anula a redundância real,mas não a teórica. Dois eventos aditivos, porém não

simultâneos.

Page 148: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

ÁRVORE

DE

FALHA

Page 149: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

ÁRVORE DE FALHA

Criado na Indústria aeroespacial

Muito empregado em usinas nucleares

Atualmente também é usado em plantas químicas

“Método dedutível para identificar como pequenos acontecimentospodem se propagar, sozinhos ou em conjunto, até ocasionar

grandes acidentes.”

Page 150: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Abordagem: comece definindo muito bem um top-event.A partir daí, recue até encontrar as suas causas mais primárias.

Page 151: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Bater de carro em uma árvore (top event)

Page 152: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Pneu furou Alta velocidade Curva mal projetada

OR

Bater de carro em uma árvore

Page 153: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Pneu furou Alta velocidade Curva mal projetada

OR

Bater de carro em uma árvore

Prego na pista

OR

Desgaste

Page 154: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Pneu furou Alta velocidade Curva mal projetada

OR

Bater de carro em uma árvore

Prego na pista

OR

Desgaste

Descuido coma limpeza

Obra no acostamento

AND

Page 155: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Pneu furou Alta velocidade Curva mal projetada

OR

Bater de carro em uma árvore

Prego na pista

OR

Desgaste

Descuido coma limpeza

Obra no acostamento

AND Mesmo cenários e processos simples podem terárvores gigantescas!

Mantenha o foco na linha de investigação.

Coloque os cenários críveis

Page 156: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Simbologia:

Page 157: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Simbologia:

Page 158: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Observações Gerais:

-Tente definir bem o acidente (top event). Definições vagas vão criarárvores gigantescas. Isso é especialmente importante em cenários dotipo “e se?”. Cenários investigação de acidentes reais já começambem definidos.

-Rastreie os acontecimentos que levaram ao acidente. Informe tambémfatores externos eventualmente presentes.

-Defina fronteiras, até onde ir na Árvore e quais ramos devem ser abertos.

-Defina na árvore o status dos equipamentos (válvula: aberta ou fechada?;bomba: ligada ou não, na vazão de projeto?). Garanta assim a compreensãoda Árvore no futuro.

Page 159: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Calculando a probabilidade do top event ocorrer

Dado:

Page 160: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

E definida a árvore:

Page 161: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

E definida a árvore:

Como calcular essa probabilidade?

Page 162: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

R=0.87 R=0.96

OR:R = 0.87*0.96 = 0.8352

AND:P = 0.1648*0.4258 = 0.0702

Por definição:

Page 163: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Caminho mínimo:

1, 32, 31, 42, 4

Ao construir ou propor modificações em um processo:

Evite caminhos mínimos muito pequenos!Quanto maior o caminho, a tendência éque seja mais difícil do acidente ocorrer.

Page 164: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Desvantagens:

-Dimensões que ela assume em processos complexos-Não ter garantias que ela está completa-Falhas são ON/OFF. Não considera desvios (válvula permitindopassagem, sensor com erro de 10%, etc).-Uma falha não ocasiona a seguinte por sobrecarga ou estresseoperacional (isso não é considerado nas probabilidades

Page 165: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Exemplo: O reator abaixo explodiu. A investigação aponta excessode pressão. Construa uma Árvore de Falhas que expliquecomo esse cenário pode ter ocorrido.

O controlador PIC abre e fechaa válvula, controlando a entradade reagente. Sua pressão de SPé P0.

O alarme dispara quando PA é atingido. PA = 1,15P0. Cabe aooperador colocar o PIC em modomanual e fechar a válvula.

O reator contém uma válvula dealívio que abre em 1,50P0

O reator resiste até 3P0

Page 166: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

ÁRVORE

DE

EVENTOS

Page 167: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

ÁRVORE DE EVENTOS

Passos:

1. Identificar o evento inicial de interesse2. Identificar as funções de segurança para tratar esse evento inicial3. Construir a árvore de eventos4. Descrever a sequencia de eventos

Sabendo a probabilidade de cada evento ocorrer épossível determinar a chance da sequencia de eventos

acontecer e planejar melhorias.

Page 168: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Page 169: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Base de cálculo:

Falhas por demanda:

Page 170: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

O alarme tocou

Page 171: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

O alarme tocou

O operador não efetuare-start do cooling

O operador efetuaShut down

Page 172: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

O alarme tocou

O operador não efetuare-start do cooling O operador não

efetua Shut down

Page 173: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Evento InicialEvento Seguinte

Page 174: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Sucesso

Falha

Page 175: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Se o evento “alarm” foi sucesso,o operador já foi avisado. Logoesse terceiro evento não é avaliado.

Page 176: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

O alarme não funcionou.Agora depende do operadornotar a alta temperatura.

Page 177: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Sucesso na operação dere-iniciar o resfriamento.Não precisa ‘derrubar’ oprocesso (5ª etapa)

Page 178: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Falha ao tentar re-iniciaro resfriamento.

Page 179: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Sucesso ao‘derrubar’ o processo.

Page 180: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Falha ao‘derrubar’ o processo.

Page 181: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Terminou deforma insegura.

Terminou deforma segura.

Page 182: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Sequencia de falhas:Falhou A, D e E

Sequencia de falhas:Falhou A

Page 183: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

1 falha por ano

Falha 1% das vezes queé solicitado.

Falha 25% das vezes queé solicitado.

Page 184: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Cálculo do número de ocorrências por ano:

Page 185: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

1*(1-0.01)Ocorrências por ano.

Page 186: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

1*(0.01)Ocorrências por ano.

Page 187: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

0.99*(1-0.25)Ocorrências por ano.

Page 188: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

0.99*(0.25)Ocorrências por ano.

Page 189: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Page 190: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

A probabilidade de Runaway está muito elevada.

Como reduzir?

Page 191: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

A probabilidade de Runaway está muito elevada.

Como reduzir?

Aumentar ocaminho até o

RunawayReduzir as

falhas por demanda

Page 192: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Limitações:

-Processos complexos geram árvores de evento gigantescas-Dados estatísticos para cada eventos são necessários-Começa com uma falha que inicia uma sequência de eventos,com diferentes consequências. Caso o interesse seja estudaruma consequência específica, será muito difícil de usar a árvore de eventos.

Para esses casosexistem as

Árvores de Falhas

Page 193: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise de Risco

Informações Complementares

Page 194: Análise e Gerenciamento  de Risco

Curva F-N

Page 195: Análise e Gerenciamento  de Risco

Curva F-N

Page 196: Análise e Gerenciamento  de Risco

Análise da Camada de Proteção(LOPA – Layer of Protection Analysis)

Várias camadas de proteção são adicionadas entorno do processo com o objetivo, por exemplo, de baixar a probabilidade de ocorrência de uma falha.