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__________________________________________________ 02_________ Prosseguindo com a análise temos a... 2ª Visão – A histórica Consciência da sua própria "A Segunda Visão institui nossa consciência como uma coisa real. Podemos ver que temos estado preocupados com a sobrevivência material, em nos concentrar no controle de nossa situação no universo para termos segurança, e sabemos que nossa abertura agora representa um tipo de despertar para o que está realmente ocorrendo.” nossa consciência como uma coisa real.” Como entender isso ? Parece-nos que este ente que chamamos consciência seja algo intangível, esfumaçado, dissipado mesmo, sem consistência alguma ante o viver de cada dia. Como, então, perceber, ou mesmo entender a consciência ? Vejamos se conseguimos uma resposta satisfatória. Em nosso mundo de agora, são tantos os meios de comunicação de que dispõe o ser humano que ele não precisa sair de casa para saber dos eventos. Essa facilidade, porém, que traz o mundo ao alcance de sua mão, cria a muralha do isolacionismo. Isto é, a pessoa quase já não participa da vida comunitária. Ou seja, não sente a vida do que está sendo vivido. Apenas fica sabendo. Por conta de toda essa massificação ele apenas reflete emoções das emoções fabricadas pelos meios de comunicação. Em resumo, robotizam-se, os indivíduos. Ora, se para os fatos da atualidade, em que está inserida, a pessoa se embebe só da superficialidade, o que se pode dizer, então, das imaginações que essa mesma pessoa possa ter da história de outros povos e eras ? Obviamente, a história dos outros povos e eras, para ela,

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__________________________________________________ 02_________

Prosseguindo com a análise temos a...

2ª Visão – A histórica Consciência da sua própria

"A Segunda Visão institui nossa consciência como uma coisa real. Podemos ver que temos estado preocupados com a sobrevivência material, em nos concentrar no controle de nossa situação no universo para termos segurança, e sabemos que nossa abertura agora representa um tipo de despertar para o que está realmente ocorrendo.”

“nossa consciência como uma coisa real.” – Como entender isso ? Parece-nos que este ente que chamamos consciência seja algo intangível, esfumaçado, dissipado mesmo, sem consistência alguma ante o viver de cada dia.

Como, então, perceber, ou mesmo entender a consciência ? Vejamos se conseguimos uma resposta satisfatória.

Em nosso mundo de agora, são tantos os meios de comunicação de que dispõe o ser humano que ele não precisa sair de casa para saber dos eventos.

Essa facilidade, porém, que traz o mundo ao alcance de sua mão, cria a muralha do isolacionismo. Isto é, a pessoa quase já não participa da vida comunitária. Ou seja, não sente a vida do que está sendo vivido.

Apenas fica sabendo.

Por conta de toda essa massificação ele apenas reflete emoções das emoções fabricadas pelos meios de comunicação. Em resumo, robotizam-se, os indivíduos.

Ora, se para os fatos da atualidade, em que está inserida, a pessoa se embebe só da superficialidade, o que se pode dizer, então, das imaginações que essa mesma pessoa possa ter da história de outros povos e eras ?

Obviamente, a história dos outros povos e eras, para ela, salvo algumas raras exceções, será enfadonha noticiação de acontecimentos. Nenhum outro valor terá.

A

A AA

Eras

1 2 3

Ciclo da Vida

Fig-02a

Desta forma, consciencialmente, não conhecendo a história de uma determinada época, ou povos, também não entenderá a si própria, porque, aquela época ou aqueles povos, são os dentes da roda e da cremalheira que, no movimento das eras, precederam as posições dos dentes “A” na atualidade.

A figura 02a acima tem a intenção de mostrar essa interação tempo/espaço. Os ciclos giram, o espaço se sucede, mas o indivíduo “A” é um só e sempre o mesmo. A redundância foi proposital,

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Visões de Profecia - Apostila 02 Folha - 2

para que não haja dúvidas de quem é quem.

Com isso fica demonstrado que a sociedade do mundo atual é o contínuo segmento das sociedades dos mundos passados, como esta de agora apenas antecede as que virão, cada uma, por sua vez, contendo na sua demarcação as modificações implementadas pelo gênero humano, marcando-as com características de socialização, de política e de religião.

Ora, tudo isso quer dizer que, se as eras se sucedem sem intervalos ou interrupções, os povos embarcados nos bojos desses veículos do tempo, também se sucedem sem intervalos ou interrupções. E´ o mesmo dente “A” que, numa era futura “A”, volta a marcar sua presença na face material do planeta. Contudo, sua presença numa era passada “A” não se esvai como fumaça ao vento. Imperecível fica gravada na Consciência Cósmica, o chamado Registro Akásico. E´ a este registro que se pode ter acesso afim de conscientizar-se da história, não só global, mas a sua própria.

Essa movimentação do Ser por eras sem conta pode ser comparada à corrida de revezamento, cujo início se acha lá nas distâncias imensuráveis da memória do tempo, mas que não terá fim.

Pois bem, esses povos que já não existem, foram seres humanos, gente, corpo físico. Isso é o que se sucede a cada era. Falando mais claro: São os corpos físicos dos humanos que se sucedem a cada era, tomando a característica própria do respectivo tempo, tanto na sua morfologia quando na sua psicologia comportamental.

Somente os corpos físicos são substituídos e sucedentes.

O espírito não. Este é sempre o mesmo. Esteve láááá, nos quinhões das eras esquecidas, ou, mais próximo de agora, nas areias iniciáticas do oriente médio, ou nas extintas civilizações da América Central e do maciço da cordilheira dos Andes e, resumindo, está aqui na era tecnológica da atualidade.

Mudou, sim, em seu grau de interação com o meio ambiente em que vive, pois que evoluiu psiquicamente. Contudo, em essência é o mesmo.

Se você, leitor, conseguir “enxergar” a história dentro deste elenco acima descrito, então, conseguirá “ver” o Quê você é hoje, pois estará entendendo a viagem evolutiva que vem fazendo no tempo.

Isso equivale a dizer que os fatos atuais têm por alicerce TODOS os fatos anteriores, de TODAS as épocas. Visualize a história não, apenas, como o produto acabado de uma grande indústria, mas procure ver, também, o processo de fabricação do mesmo. Visualize que o processo de fabricação de qualquer bem manufaturado inicia-se com o emprego da simplicidade dos materiais que o comporão. Estes, sucessivamente, vão seguindo pela linha de usinagem e montagem, e se completando através das mãos dos muitos operários que lá trabalham, ou de máquinas robotizadas. Ao final da linha de produção temos um equipamento pronto para funcionar. Por exemplo, um automóvel.

O automóvel, ao ser visto na rua, é apenas visto como produto acabado.

A modificação consciencial a se efetuar nas pessoas é de que, ao “ver” o automóvel na rua, elas também possam “enxergar” nele todo o processo de transformação e fabricação, desde os movimentos telúricos que deram origem

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Visões de Profecia - Apostila 02 Folha - 3

aos minérios que o compõem até o luzidio de sua aparência final.

Isto é que é estar inserido na história de “vida” daquele “automóvel”.

Eras remontando Eras - A Essência é sempre a MesmaFig-02b

Assim acontecendo, compreende-se os por quês do AGORA. O AGORA germina da semente do passado, de todo o passado cósmico, e não de uma só época. Figura 02b. A falta dessa perspectiva, que só é dada se a pessoa puder “enxergar” toda a linha de produção, causa na sociedade a ausência de definição para a vida. Passou-se a ver a vida apenas pelo seu lado material e imediatista, surgindo, daí, o canibalismo social que tem sido a constante da atual época. Não olhe a si mesmo como um produto acabado. Não perca de vista a “linha de montagem” pela qual, ininterruptamente, vem passando e passará.

Ou seja, sendo o corpo físico um ente perecível, torna-se necessário encontrar o ente em que nele tudo se conserva como memória indelével. Este ente é a consciência, que acumulando ao longo das eras tudo o que aprendeu, pode ser visualizada como um escultor a moldar sua obra de arte: o Ser Integral.

A partir dessa compreensão começa-se a ter consciência de si mesmo. Começa a ser você mesmo, não o produto acabado que a sociedade intenta moldar.

Em outras palavras, a consciência começa a se tornar palpável na forma das manifestações mento/intuitivas cada vez mais intensas e mais nítidas.

Comprovando essa transformação, a pergunta que a si mesmo deve ser feita é: Quê sou eu, e o Quê, verdadeiramente, comanda a vida ?

Procure responde-la, honesta e conscientemente.

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Luiz Antonio BrasilPoços de Caldas – MGerais

01 de Junho de 2004Revisão em Julho de 2012

http://www.vivenciasespiritualismo.net