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Consórcio IPB – Iluminação Pública Brasil Projeto de parceria público-privada destinada à modernização, eficientização, expansão, operação e manutenção da infraestrutura da rede de iluminação pública do município de Macapá – AP Produto 15: Plano de Negócios

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Consórcio IPB – Iluminação Pública Brasil

Projeto de parceria público-privada destinada à modernização, eficientização, expansão, operação e manutenção da infraestrutura da rede de iluminação pública do município de Macapá – AP

Produto 15: Plano de Negócios

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Sumário

1. Resumo Executivo ....................................................................................................................................................... 6

2. Contextualização do panorama de Iluminação Pública do Município de Macapá .................................................. 7

2.1. Área Geográfica da Concessão ....................................................................................................................................8

2.1.1. Área 1: Distritos de Coração, Curiaú, Fazendinha e Macapá (Sede) ........................................................................ 9

2.1.1.1. Áreas de Ressaca ................................................................................................................................................. 9

2.1.2. Área 2: Distritos de Carapanatuba, Maruanum, Pedreira, São Joaquim do Pacuí e Santa Luzia do Pacuí . 10

2.1.3. Área 3: Distrito de Bailique .............................................................................................................................. 10

2.2. Atribuições da Classe de Iluminação às Vias ........................................................................................................... 10

2.3. Parque Atual de Iluminação Pública ........................................................................................................................ 12

(i) Caracterização do Parque de Iluminação Pública nas Áreas Definidas no Projeto .................. 14

Caracterização Área 1 ............................................................................................................................................. 14

Caracterização Área 2 ............................................................................................................................................. 16

Caracterização Área 3 ............................................................................................................................................. 16

3. Oportunidades ........................................................................................................................................................... 17

4. Modelo de Negócio da concessionária ..................................................................................................................... 17

4.1. Atividades da futura concessionária ........................................................................................................................ 17

4.2. Plano de Custos e Despesas da Concessionária ....................................................................................................... 18

4.3. Custos da Prefeitura ................................................................................................................................................. 50

4.4. Premissas de Investimento ....................................................................................................................................... 52

4.5. Novos Negócios Relacionados a Tecnologias de Informação ................................................................................ 68

4.6. Questões Ambientais Relacionadas ao Negócio ......................................................................................................69

4.7. Receitas ......................................................................................................................................................................69

4.8. Premissas Gerais ....................................................................................................................................................... 70

(i) Prazo .........................................................................................................................................70

(ii) Premissas tributárias ................................................................................................................70

(iii) Premissas macroeconômicas .................................................................................................... 71

(iv) Premissas de capital de giro ..................................................................................................... 71

(v) Valor máximo da contraprestação ............................................................................................ 72

(vi) Financiamento .......................................................................................................................... 73

(viii) Taxa de retorno do acionista .................................................................................................... 74

5. Consolidação dos principais resultados ................................................................................................................... 75

6. Demonstrações financeiras de referência ................................................................................................................ 76

(i) Balanço Patrimonial ................................................................................................................. 79

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(ii) Fluxo de Caixa .......................................................................................................................... 82

(iii) Fluxo do Projeto e Fluxo Do Acionista .................................................................................... 85

(iv) Payback .................................................................................................................................... 85

(v) Usos e Fontes ........................................................................................................................... 86

7. Matriz de Risco ......................................................................................................................................................... 88

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Gráficos Gráfico 1 – Gráfico com a proporção de pontos por tipo de logradouro ........................................................................ 14

Gráfico 2 -Equipes de Manutenção ................................................................................................................................. 24

Gráfico 3 - Materiais de Manutenção ............................................................................................................................. 66

Lista de Tabelas Tabela 1 – Distritos de Macapá ........................................................................................................................................... 7

Tabela 2 - Descrição das vias e classes de iluminação ..................................................................................................... 11

Tabela 3 – Classificação das vias de acordo com a utilização noturna ........................................................................... 11

Tabela 4 – Extensão de vias por classe de iluminação do Município de Macapá .......................................................... 12

Tabela 5 – Quantidade de pontos em função da tecnologia e potência .......................................................................... 13

Tabela 6 – Distribuição de pontos e carga instalada por tipo de logradouros ............................................................... 13

Tabela 7 – Distribuição dos pontos nas áreas .................................................................................................................. 14

Tabela 8 – Pontos de iluminação pública atual na área 1 ............................................................................................... 15

Tabela 9 – Pontos de iluminação pública atual na área 2 ............................................................................................... 16

Tabela 10 – Pontos de iluminação pública da área 3 ....................................................................................................... 16

Tabela 11 - Custos e Despesas do Concessionário ........................................................................................................... 18

Tabela 12 - Despesas totais com a SPE ........................................................................................................................... 20

Tabela 13 - Custo com Equipes de Manutenção ............................................................................................................. 24

Tabela 14 – Estrutura Operacional ................................................................................................................................ 26

Tabela 15 - Custos com estrutura técnica ........................................................................................................................ 27

Tabela 16 – Custos com CCO ........................................................................................................................................... 28

Tabela 17 - Custo com Call Center ................................................................................................................................... 28

Tabela 18 - Ronda ............................................................................................................................................................ 29

Tabela 19 - Gerência ........................................................................................................................................................ 30

Tabela 20 - Custos com Telecomunicações ..................................................................................................................... 31

Tabela 21 - Custos com licenças ...................................................................................................................................... 32

Tabela 22 - Custos com Hardware ..................................................................................................................................33

Tabela 23 - Instalações .................................................................................................................................................... 34

Tabela 24 - Migração Para Tecnologia Led ................................................................................................................... 34

Tabela 25 - Custos com migração tecnológica ................................................................................................................ 35

Tabela 26 - Relação de quantidade de pontos de iluminação por divisão de áreas (remodelagem). .......................... 36

Tabela 27 - Custos com remodelagem ............................................................................................................................. 37

Tabela 28 - Iluminação de destaque. ............................................................................................................................... 37

Tabela 29 - Custos com Iluminação de destaque ........................................................................................................... 38

Tabela 30 - Custo com Banco de Crédito ........................................................................................................................ 40

Tabela 31 - Quantitativo do sistema de telegestão. ......................................................................................................... 42

Tabela 32 - Custo com telegestão .................................................................................................................................... 42

Tabela 33 - Custos projetos luminotécnico2 e cadastramento de pontos .................................................................... 42

Tabela 34 - Custos com Reinvestimento ......................................................................................................................... 43

Tabela 35 - Custos ambientais – Trabalhos iniciais...................................................................................................... 44

Tabela 36 - Custos ambientais – Atualização da Rede ................................................................................................. 44

Tabela 37 - Custos ambientais – Resíduos comuns ........................................................................................................ 45

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Tabela 38 - Despesas com Reembolso ............................................................................................................................. 45

Tabela 39 - Despesas com certificações .......................................................................................................................... 46

Tabela 40 - Custos com Veículos de equipes de manutenção ....................................................................................... 46

Tabela 41 - Custos com Veículos de SESMT e meio ambiente ........................................................................................ 47

Tabela 42 - Custos com Veículos de engenharia ............................................................................................................. 47

Tabela 43 - Custos com Veículos de Ronda .................................................................................................................... 48

Tabela 44 - Custos com Veículos de gerência................................................................................................................. 48

Tabela 45 - Custos com seguros ...................................................................................................................................... 49

Tabela 46 - Custos com seguros garantias .................................................................................................................... 49

Tabela 47 – Taxa de Administração ................................................................................................................................ 51

Tabela 48 - Custos com Verificador Independente ......................................................................................................... 51

Tabela 49 - Investimento em projetos da SPE ................................................................................................................ 53

Tabela 50 - Investimento em obras da SPE .................................................................................................................... 53

Tabela 51 - Investimento em projetos do CCO ................................................................................................................ 53

Tabela 52 - Investimento em obras do CCO .................................................................................................................... 54

Tabela 53 - Investimento em mobiliário do CCO ............................................................................................................ 54

Tabela 54 - Investimento em servidor CCO .................................................................................................................... 54

Tabela 55 - Investimento em suprimento de energia CCO ............................................................................................ 54

Tabela 56 - Serviços .......................................................................................................................................................... 55

Tabela 57 - Investimento em migração tecnológica ....................................................................................................... 55

Tabela 58 - Investimento em remodelagem .................................................................................................................... 56

Tabela 59 - Investimento em iluminação de destaque ................................................................................................... 57

Tabela 60 - Banco de Créditos ......................................................................................................................................... 57

Tabela 61 - Investimento em Banco de Créditos ............................................................................................................ 58

Tabela 62 - Investimento em Telegestão ......................................................................................................................... 59

Tabela 63 - Reinvestimentos ............................................................................................................................................ 59

Tabela 64 - Investimento em reposição de materiais HIP ............................................................................................. 61

Tabela 65 - Investimento em reposição de materiais LED ........................................................................................... 62

Tabela 66 - Investimento em materiais relacionados ao LED ..................................................................................... 62

Tabela 67 - Investimento em reposição de Telegestão .................................................................................................. 63

Tabela 68 - Investimento em reposição de materiais de infraestrutura de iluminação pública .............................. 64

Tabela 69 - Equipes de manutenção ............................................................................................................................... 66

Tabela 70 – Investimento em SESMT e meio ambiente ................................................................................................. 67

Tabela 71 – Investimento em Engenharia....................................................................................................................... 67

Tabela 72 - Ronda ............................................................................................................................................................. 67

Tabela 73 - Ambientais .................................................................................................................................................... 68

Tabela 74 - Contraprestação ........................................................................................................................................... 69

Tabela 75 - Alíquotas tributárias ....................................................................................................................................... 71

Tabela 76 - Indicadores Macroeconômicos ...................................................................................................................... 71

Tabela 77 - Giro em dias das contas do capital de giro.................................................................................................. 72

Tabela 78 – Marcos de investimento ............................................................................................................................... 73

Tabela 79 - Premissas de financiamento ......................................................................................................................... 73

Tabela 80 - Resultados ..................................................................................................................................................... 75

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1. Resumo Executivo

Este relatório se propõe a atender aos itens 4.10.2 a 4.10.3 do Termo de Referência elaborado pelo Banco Nacional

de Desenvolvimento (“BNDES”) no âmbito do Edital do Pregão Eletrônico AARH nº 64/2017 referente ao projeto

de modernização, eficientização, expansão, operação e manutenção da infraestrutura da rede de iluminação pública

do município de Macapá – AP.

O presente Plano de Negócios Referencial apresenta as principais premissas e projeções utilizadas no estudo de

viabilidade econômico-financeira do projeto e ainda uma visão geral das características do parque de iluminação

pública de Macapá.

Esse estudo serve apenas como um referencial para potenciais licitantes, e não possui nenhum tipo de caráter

vinculante. Desta forma, eventuais interessados em participar da licitação podem adotar premissas diferentes das

descritas nesse documento, sempre se limitando às exigências estabelecidas no EDITAL e no CONTRATO DE

CONCESSÃO. Adicionalmente, esse estudo não tem qualquer valor para questionamento por parte dos licitantes,

nem terá qualquer valor para construções de pleitos e solicitações de reequilíbrio econômico-financeiro. O plano de

negócios referencial será apresentado conforme a seguinte estrutura:

• Contextualização do panorama de Iluminação Pública do Município de Macapá;

• Oportunidades

• Modelo de Negócios da concessão;

• Atividade da Futura Concessionária

• Plano de custos e despesas

• Custos da Prefeitura

• Plano de Investimentos

• Novos Negócios relacionados a tecnologia de informação

• Questões ambientais

• Receitas

• Premissas Gerais

• Consolidação dos principais resultados

• Demonstrações financeiras de referência

• Matriz de risco

Este Plano de Negócios Referencial tem como objetivo identificar a viabilidade econômico-financeira do projeto

apresentado nos estudos de engenharia e tecnologia, considerando a readequação e qualificação do Sistema de

Iluminação Pública do município de Macapá, com destaque nas suas características, condições e necessidades.

Neste Plano de Negócios Referencial, são analisadas as principais informações financeiras, como os custos,

despesas, receita e fluxo de caixa do projeto, investimentos e serviços necessários para sua atualização. Todos os

valores apresentados nesse documento estão em R$ e em moeda constante com data-base dezembro de 2018. Cada

concorrente deverá elaborar seu plano de negócios com a quantidade de trocas necessárias para garantir os níveis

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mínimos de investimento e serviços do Contrato de acordo com as características técnico-operacionais próprias e

de seus equipamentos.

2. Contextualização do panorama de Iluminação Pública do Município de Macapá

Pelo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental de Macapá (PDDUAM, 2004), o município está

dividido em 10 distritos administrativos, que estão relacionados na Tabela 1 e demarcados no mapa da Figura 1.

Distritos de Macapá

I – Macapá VI – Pedreira

II – Bailique VII – Maruanum

III – Santa Luzia do Pacuí VIII – Fazendinha

IV – São Joaquim do Pacuí IX – Curiaú

V – Carapanatuba X – Coração

Tabela 1 – Distritos de Macapá

Fonte: Autoria própria baseada no PDDUAM

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Figura 1 – Distritos de Macapá

2.1. Área Geográfica da Concessão

Tendo em vista que a ocupação territorial do município influencia a infraestrutura de iluminação pública, é

importante analisar e classificar os distritos de modo a propor um padrão de atendimento pelo projeto que

considere as particularidades de cada um. Assim, o território do município de Macapá foi dividido em áreas de

atendimento e, para classificar os distritos como partes integrantes dessas áreas, foram analisados os seguintes

critérios:

• Ocupação urbana, de acordo com análises visuais dos mapas (Google Earth);

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• Meio de acesso e tempo de deslocamento estimado entre a localidade1 mais próxima do centro do distrito

de Macapá até o próprio centro, calculado com a ferramenta Googlemaps; e

• Concentração espacial dos pontos de iluminação pública no território do município de Macapá, de acordo

com as informações do cadastro da prefeitura municipal, analisado no Relatório Técnico de Diagnóstico de

Rede desse projeto.

Com a análise desses critérios, o território de Macapá foi subdividido em 3 áreas conforme descrito a seguir:

2.1.1. Área 1: Distritos de Coração, Curiaú, Fazendinha e Macapá (Sede)

Nessa área estão agrupados os distritos que possuem a maior concentração de residências permanentes do

município de Macapá. Nos distritos Fazendinha e Macapá (Sede) a característica de ocupação do solo

predominante é a urbana e nos distritos de Coração e Curiaú há aglomerados urbanos e rurais com uma menor

concentração de residências. Nessa área está situada a Prefeitura de Macapá.

O tempo de deslocamento entre a localidade mais distante dessa área e o centro de Macapá é de até 45 minutos2 por

transporte via terrestre.

Os distritos que se enquadraram nesses critérios são:

• Distrito de Macapá (Sede);

• Distrito de Fazendinha;

• Distrito de Coração; e

• Distrito de Curiaú.

2.1.1.1. Áreas de Ressaca

Ressaca é um termo regional para referenciar as áreas que são ocupadas por águas em função do regime das marés,

dos rios e das chuvas. As áreas de ressaca estão localizadas nos distritos de Fazendinha e Macapá e fazem parte da

Área 1, podendo-se citar as áreas de ressaca da Lagoa dos Índios, do Beirol, da Muca, do Buritizal, da Universidade,

do Novo Horizonte, entre outras.

1 Localidade é conceituada como sendo todo lugar do território nacional onde exista um aglomerado permanente de habitantes.

Definição de noções básicas de cartografia, segundo IBGE, disponível em:

https://ww2.ibge.gov.br/home/geociencias/cartografia/manual_nocoes/elementos_representacao.html, acessado no dia 25 de

abril de 2.019. 2 Tempo estimado por meio do cálculo de rotas do GoogleMaps.

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2.1.2. Área 2: Distritos de Carapanatuba, Maruanum, Pedreira, São Joaquim do Pacuí e Santa Luzia do Pacuí

Nessa área foram agrupados os distritos que apresentam uma menor densidade demográfica e cujo deslocamento

entre a localidade mais próxima e o centro do distrito de Macapá supera o tempo de 45 minutos3, porém é possível

o acesso via transportes terrestres.

Nesses distritos existem apenas alguns aglomerados com baixa concentração de residência permanente, de acordo

com o CENSO de 2010 do IBGE.

Os distritos que se enquadraram nesses critérios são:

• Distrito de Carapanatuba;

• Distrito de Maruanum;

• Distrito de Pedreira;

• Distrito de São Joaquim do Pacuí; e

• Distrito de Santa Luzia do Pacuí.

2.1.3. Área 3: Distrito de Bailique

Essa área apresenta uma menor densidade demográfica e com poucas localidades e distribuídas esparsamente ao

longo do território. O único meio de acesso às localidades dessa área é via transportes fluviais. O tempo de

deslocamento é superior a 10 horas.

As vias existentes dessa área são unicamente passarelas para tráfego de pedestre, não sendo possível utilizar-se

qualquer tipo de veículo.

2.2. Atribuições da Classe de Iluminação às Vias

O processo de hierarquização das vias consiste na distribuição das vias urbanas de um município por classes de

iluminação, definidas por meio de um complexo estudo dos fenômenos associados com a mobilidade que

considerada a densidade demográfica das regiões do município e a ocupação do solo. Esse estudo é importante à

administração pública para o adequado funcionamento das cidades e regiões.

A classe de iluminação para as vias públicas está diretamente relacionada à hierarquia que cada via tem dentro

município. A NBR5101 estabelece os critérios para a determinação da classe de iluminação por tipo de via,

detalhando ainda as características de cada tipo de via conforme as definições do Código de Trânsito Brasileiro

(CTB) e como pode ser visto na Tabela 2.

Descrição da Via Classe de Iluminação

Vias de trânsito rápido; vias de alta velocidade de tráfego, com separação de pistas, sem cruzamentos em nível e com controle de acesso; vias de trânsito rápido em geral; Autoestradas

Volume de tráfego intenso V1

3 Tempo estimado por meio do cálculo de rotas do GoogleMaps.

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Volume de tráfego médio V2

Vias arteriais; vias de alta velocidade de tráfego com separação de pistas; vias de mão dupla, com cruzamentos e travessias de pedestres eventuais em pontos bem definidos; vias rurais de mão dupla com separação por canteiro ou obstáculo

Volume de tráfego intenso

Volume de tráfego médio

V1

V2

Vias coletoras; vias de tráfego importante; vias radiais e urbanas de interligação entre bairros, com tráfego de pedestres elevado

Volume de tráfego intenso

Volume de tráfego médio

Volume de tráfego leve

V2

V3

V4

Vias locais; vias de conexão menos importante; vias de acesso residencial

Volume de tráfego médio

Volume de tráfego leve

V4

V5

Tabela 2 - Descrição das vias e classes de iluminação Fonte: ABNT NBR-5101

A referida norma também estabelece os critérios de avaliação para calçadas e passeios com base nas características

de uso de cada logradouro, conforme está descrito na tabela a seguir:

Descrição da Via Classe de Iluminação

Vias de uso noturno intenso por pedestres (por exemplo, calçadões, passeios de zonas comerciais)

P1

Vias de grande tráfego noturno de pedestres (por exemplo, passeios de avenidas, praças, áreas de lazer)

P2

Vias de uso noturno moderado por pedestres (por exemplo, passeios, acostamentos) P3

Vias de pouco uso por pedestres (por exemplo, passeios de bairros residenciais) P4

Tabela 3 – Classificação das vias de acordo com a utilização noturna Fonte: ABNT NBR-5101

O método aplicado para a atribuição da classe de iluminação vias no Distrito de Macapá e Fazendinha teve por base as informações do mapa de nível de importância criado junto a Secretaria de Transportes e a malha de transportes públicos conforme pode ser visto no Relatório de Engenharia.

No município de Macapá, não se verificou via com características que atendesse aos critérios estabelecidos pela

norma NBR-5101 e resultasse em uma classe de iluminação V1.

As vias dos demais distritos (Coração e Curiaú) da área 1 estão classificadas como V5 para as exclusivas de veículos

e P4 para as calçadas.

Por definição desse projeto, todas as vias de veículos das áreas 2 e área 3 serão consideradas V5, pelo fato de ter-se

um baixo fluxo de veículos. As vias exclusivas de pedestres nas áreas 2 e área 3 estão classificadas como P4.

Para a atribuição das vias de pedestres, foi considerada a seguinte relação com as vias de veículos:

• V2 – P3, pois esse tipo de via em Macapá é caracterizado pelo médio fluxo de veículos e com menor quantidade de cruzamento em nível, dessa forma não é favorecido o trânsito de pedestre e consequentemente apresenta requisitos que definem as calçadas em uma classe de iluminação P3;

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• V3 – P3, a características dessas vias no município de Macapá são de fluxo médio de veículos e vários cruzamentos em níveis. O tráfego de pedestre nessas vias em período noturno é baixo, pois comumente trata-se de áreas de comércio que funcionam em horário específico4; e

• V4 – P4 e V5 – P4, ambas as condições são de vias comumente inseridas em bairro residencial e de baixo fluxo de pedestre, não requisitando grandes níveis de luminosidade em suas calçadas.

Para os casos de vias de veículos, que integram a orla do rio amazonas em Macapá5, a classe de iluminação

atribuída nesse projeto foi V2 conforme NBR-5101, e para as de pedestre foram consideradas classe de iluminação

P4.

Da análise realizada sobre a extensão dos eixos logradouros das vias públicas foi possível observar a proporção de

vias atribuídas a cada classe de iluminação e a sua respectiva extensão.

A Tabela 4 abaixo apresenta a extensão total de vias correspondente a cada classe de iluminação existente no

município de Macapá, em cada área de concessão definida nesse projeto.

Área da concessão Classificação de Vias Extensão de Vias (km)

1

V2 101,89

V3 91,64

V4 94,87

V5 750,81

Subtotal (área 1) 1.039,20

2 V5 60,12

3 P4 16,89

Total 2.155,41

Tabela 4 – Extensão de vias por classe de iluminação do Município de Macapá Fonte: Autoria própria

2.3. Parque Atual de Iluminação Pública

Pelos dados do cadastro georreferenciado da rede de iluminação pública de Macapá e com a complementação de

informações fornecidas pela Companhia Energética do Amapá (CEA) e pela Prefeitura em maio de 2019, o Parque

de Iluminação Pública de Macapá possui um total de 33.814 pontos de iluminação pública. Atualmente existem

diversas tecnologias de iluminação aplicadas no parque como, por exemplo, lâmpadas fluorescentes, halógenas,

LED, lâmpadas de pressão de vapor de mercúrio, vapor de sódio e multivapores metálicos, o que demonstra

ausência de um padrão na utilização das tecnologias. As potências também são variadas, com algumas informações

que não correspondem a lâmpadas padronizadas no mercado (Tabela 5), como por exemplo: lâmpadas de vapor

mercúrio de 70, 100, 150, e 360 W; lâmpadas de vapor de sódio de 80, 125, 160, 200, 225 e 500W.

4 Horário comercial comum de Macapá – 08:00h às 18:00h. 5 Avenida Manoel Chaves de Melo (Orla da Fazendinha), Rua do Araxá (Orla do Araxá), Rua Cândido Mendes (Orla do Araxá e Santa Inês), Rua Beira Rio (Orla de Santa Inês, Beira Rio e Perpétuo Socorro) e Rua Francisco Azarias da Silva Costa Neto (Orla Beira Rio).

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Tipo de Tecnologia Potência (W) Quantidade Tipo de Tecnologia Potência (W) Quantidade

Fluorescente 20 4 Multivapores metálicos 225 2

Fluorescente 30 4 Multivapores metálicos 250 204

Fluorescente 70 5 Multivapores metálicos 360 22

Fluorescente 100 2 Multivapores metálicos 400 1.960

LED 20 32 Multivapores metálicos 1.000 17

Vapor de mercúrio 70 18 Vapor de Sódio 70 20.907

Vapor de mercúrio 80 13 Vapor de Sódio 80 11

Vapor de mercúrio 100 1 Vapor de Sódio 100 194

Vapor de mercúrio 125 35 Vapor de Sódio 125 134

Vapor de mercúrio 150 4 Vapor de Sódio 150 7.918

Vapor de mercúrio 250 7 Vapor de Sódio 160 4

Vapor de mercúrio 360 1 Vapor de Sódio 200 1

Vapor de mercúrio 400 16 Vapor de Sódio 225 7

Multivapores metálicos 70 352 Vapor de Sódio 250 89

Multivapores metálicos 100 65 Vapor de Sódio 360 9

Multivapores metálicos 125 12 Vapor de Sódio 400 1.140

Multivapores metálicos 150 471 Vapor de Sódio 500 129

Multivapores metálicos 200 1 Vapor de Sódio 1.500 22

Multivapores metálicos 215 1

Tabela 5 – Quantidade de pontos em função da tecnologia e potência

Fonte: Autoria própria, baseada no cadastro georreferenciado jan/18

Pela análise do cadastro georreferenciado do Parque de Iluminação Pública de Macapá a proporção de pontos que

estão prestando serviço exclusivamente ao sistema viário urbano é de 87,27% (Tabela 6 e Gráfico 1), resultando em

um total de 29.511 pontos. Os demais pontos estão distribuídos em outros tipos logradouros.

Tipo de Logradouro Área 1 Área 2 Área 3

Quantidade Potência

(kW) Quantidade

Potência (kW)

Quantidade Potência

(kW)

Sistema viário urbano 29.511 3.934,9

Praças, parques e passeios públicos

1.605 633,1

Vias rurais e arruamentos de distritos afastados

374 35,9 961 87,9 97 8,1

Vias de condomínios fechados 1.266 154,5

Tabela 6 – Distribuição de pontos e carga instalada por tipo de logradouros

Fonte: Autoria própria

Os pontos compreendidos dentro da tipologia de logradouro “Praças, parques e passeios públicos” (Gráfico 1),

correspondem aos pontos que foram identificados coincidindo dentro de áreas de praças, parques, áreas verdes,

passeios públicos, orlas, monumentos e áreas similares. Esses pontos estão geograficamente localizados apenas na

área 1. Enquanto pontos em Vias rurais e arruamentos de distritos afastados estão localizados nas Áreas 2 e 3.

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Gráfico 1 – Gráfico com a proporção de pontos por tipo de logradouro

Fonte: Autoria própria

(i) Caracterização do Parque de Iluminação Pública nas Áreas Definidas no Projeto

Pela análise gráfica de localização dos pontos do cadastro georreferenciado pela prefeitura de Macapá e pela CEA,

foi possível apresentar a distribuição de quantidades de pontos por cada área, conforme demonstrado na Tabela 7.

Área Quantidade de Pontos

Área 1 32.756

Área 2 961

Área 3 97

Total 33.814

Tabela 7 – Distribuição dos pontos nas áreas

Fonte: Autoria própria, baseada no cadastro georreferenciado jan/18 e mai/19

Caracterização Área 1

A área 1 abrange o maior número de pontos de iluminação pública de acordo com o cadastro da rede de iluminação

pública apresentado no Diagnóstico de Rede, estando posicionado dentro dessa área um percentual de 97% do total

de pontos do cadastro. Os pontos de iluminação pública existentes dessa área prestam serviço para todos os tipos

de logradouros, ou seja, em sistema viário urbano, praças, parques, passeios públicas, estradas rurais e demais.

A relação de pontos da área 1 em função do tipo de tecnologia e potência, com o cálculo de carga instalada é dado

pela Tabela 8.

Tipo de Tecnologia Potência (W) Perdas no

Reator (W)

Área 1

Quantidade Potência

(KW)

Fluorescente 20 0 4 0,1

Fluorescente 30 0 4 0,1

Fluorescente 70 0 5 0,4

Fluorescente 100 0 2 0,2

LED 20 0 32 0,6

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Tipo de Tecnologia Potência (W) Perdas no

Reator (W)

Área 1

Quantidade Potência

(KW)

Vapor de mercúrio 70 12 18 1,5

Vapor de mercúrio 80 10 10 0,9

Vapor de mercúrio 100-- 17 1 0,1

Vapor de mercúrio 125 13 35 4,8

Vapor de mercúrio 150 22 4 0,7

Vapor de mercúrio 250 20 7 1,9

Vapor de mercúrio 360 29 1 0,4

Vapor de mercúrio 400 27 16 6,8

Multivapores metálicos 70 12 350 28,7

Multivapores metálicos 100 17 65 7,6

Multivapores metálicos 125 13 12 1,7

Multivapores metálicos 150 22 471 81,0

Multivapores metálicos 200 0 1 0,2

Multivapores metálicos 215 23 1 0,2

Multivapores metálicos 225 0 2 0,5

Multivapores metálicos 250 30 197 55,2

Multivapores metálicos 360 29 22 8,6

Multivapores metálicos 400 29 1.949 836,1

Multivapores metálicos 1.000 70 17 18,2

Vapor de sódio 70 14 19.879 1.669,8

Vapor de sódio 80 10 11 1,0

Vapor de sódio 100 17 194 22,7

Vapor de sódio 125 13 134 18,5

Vapor de sódio 150 22 7.916 1.361,6

Vapor de sódio 160 0 4 0,6

Vapor de sódio 200 0 1 0,2

Vapor de sódio 225 0 7 1,6

Vapor de sódio 250 30 89 24,9

Vapor de sódio 360 29 9 3,5

Vapor de sódio 400 38 1.135 497,1

Vapor de sódio 500 0 129 64,5

Vapor de sódio 1.500 130 22 35,9

Total da Área 1 32.756 4.758

Tabela 8 – Pontos de iluminação pública atual na área 1

Fonte: Autoria própria, baseada no cadastro georreferenciado jan/18 e mai/19

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Caracterização Área 2

A área 2 possui pontos de iluminação pública apenas em aglomerados rurais e nas sedes distritais, sendo a

distribuição dos pontos esparsa ao longo do território. Os pontos de iluminação pública existentes nessa área

prestam serviço apenas em logradouros classificados como estradas rurais em distritos distantes, dos quais as vias

de pedestres existentes são definidas nesse projeto como classe de iluminação P4 e as vias de veículos com classe

V5.

A relação de pontos da área 2 em função do tipo de tecnologia e potência, com o cálculo de carga instalada é dado

pela Tabela 9.

Tipo de Tecnologia Potência (W) Perdas no

Reator (W)

Área 2

Quantidade Potência

(KW)

Vapor de mercúrio 80 10 3 0,27

Multivapores metálicos 70 12 2 0,16

Multivapores metálicos 250 30 7 1,96

Multivapores metálicos 400 29 11 4,72

Vapor de sódio 70 14 931 78,20

Vapor de sódio 150 22 2 0,34

Vapor de sódio 400 38 5 2,19

Total da Área 2 961 87,85

Tabela 9 – Pontos de iluminação pública atual na área 2

Fonte: Autoria própria, baseada no cadastro georreferenciado jan/18 e mai/19

Caracterização Área 3

A infraestrutura de iluminação pública existente na área 3 presta serviço exclusivamente às passarelas de pedestres

dos aglomerados rurais e sedes distritais, estando conectadas a uma rede de distribuição de energia elétrica da CEA.

A relação de pontos da área 3 em função do tipo de tecnologia e potência, com o cálculo de carga instalada é dado

pela Tabela 10.

Tipo de Tecnologia Potência (W) Perdas no

Reator (W)

Área 3

Quantidade Potência

(KW)

Vapor de sódio 70 14 97 8,15

Total Área 3 97 8,15

Tabela 10 – Pontos de iluminação pública da área 3

Fonte: Autoria própria, baseada no cadastro georreferenciado jan/18 e mai/19

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3. Oportunidades

O contrato de Concessão, além dos benefícios ao município e sua população, prevê a possibilidade do

concessionária explorar outros serviços acessórios ao objeto da concessão, como por exemplo, locação de

posteamento, gestão de rede de segurança, entre outros destacados ao longo deste plano de negócio. Esse incentivo

à receitas acessórias são uma oportunidade tanto do privado quanto do poder público, pois é do interesse do

privado gerar receitas acessórias, bem como ao município, uma vez que essas receitas serão compartilhadas com o

poder concedente.

4. Modelo de Negócio da concessionária

O projeto de concessão da Rede Municipal de Iluminação Pública de Macapá abrange a implantação, instalação,

recuperação, modernização, melhoramento, eficientização, expansão, operação e manutenção e adequação de

demanda reprimida de todo o conjunto de ativos da rede municipal de iluminação pública, segundo as definições

apresentadas no Caderno de Encargos.

4.1. Atividades da futura concessionária

As atividades pertinentes à futura concessionária foram definidas no Caderno de encargos, da seguinte forma:

• Modernização e Eficientização da Rede Municipal de Iluminação Pública: Obras e serviços de engenharia

visando a modernização dos pontos de iluminação atuais por tecnologia mais eficiente em conformidade

com os requisitos dispostos nas normas de iluminação pública da ABNT, com destaque para as normas

NBR 5101 e NBR 5181;

• Manutenção Preditiva, Preventiva e Corretiva: Serviços que objetivam manter a rede municipal de

iluminação pública em condições de funcionamento por meio de ações de prevenção de defeitos e de

correção de falhas de equipamentos;

• Implantação de Centro de Controle Operacional: Centralização das operações da rede municipal de

iluminação pública, otimizando, coordenando e direcionando atuações de modernização, operação e

manutenção;

• Implantação de Solução de Telegestão em pontos de Iluminação Pública em vias V2 e V3 (somente da Área

1): Implantação de equipamento tecnológico com capacidade remota de dimerização, monitoramento,

controle e medição de variáveis elétricas e gerais;

• Ampliação e Atendimento à Demanda Reprimida da Rede de Iluminação: Execução de obras e serviços de

engenharia, ao longo do período de concessão, relacionadas à demanda por novos pontos de iluminação

pública ocasionada por extensão da Rede Municipal de Iluminação Pública e atendimento à demanda

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reprimida de locais que apresentam iluminação insuficiente para atendimento aos requisitos normativos ou

que não apresentam infraestrutura de iluminação;

• Incorporação de Pontos de Iluminação oriundos de Crescimento vegetativo: Incorporação da

responsabilidade de operação e manutenção de novos pontos de iluminação, em logradouros e/ou bens

públicos, agregados ao parque de iluminação por intermédio de empreendimento de terceiros;

• Implantação de Iluminação de Destaque: Obras e serviços de engenharia para iluminação de destaque de

bens culturais de interesse do município.

4.2. Plano de Custos e Despesas da Concessionária

A seguir serão discorridos os seguintes custos e despesas referente a operação do parque de iluminação pública de

Macapá.

Tabela 11 - Custos e Despesas do Concessionário

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(i) SPE

As despesas da SPE referem-se, principalmente, à remuneração da diretoria e pessoal administrativo, assim como

outras despesas relacionadas com a atividades ligadas à administração da Concessão. As despesas da SPE foram

projetadas com a seguinte abertura:

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Tabela 12 - Despesas totais com a SPE

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(ii) Equipes de Manutenção

Os serviços de manutenção do sistema de IP caracterizam-se pelo cumprimento do planejamento e controle das

intervenções realizadas, tendo como objetivo garantir que o desempenho dos sistemas de IP atenda as metas

operacionais, luminotécnicas, disponibilidade e excelência no aspecto visual, que atendam às expectativas de

qualidade exigidas pela Prefeitura de Macapá e a sociedade.

Para o atendimento dos requisitos serão utilizadas as seguintes estratégias:

Atualização e manutenção de cadastro técnico;

Implantação de sistema (software e hardware) para a telegestão

Implantação de Centro de Controle Operacional – CCO destinado a garantir a operação, o monitoramento e a manutenção de todo o sistema de IP, incluindo:

o Monitoramento e controle bidirecional dos ativos;

o Atualização e manutenção do cadastro técnico;

o Manutenção rotineira e periódica dos ativos;

o Serviço de Call Center.

Manter o funcionamento do CCO para o controle remoto e em tempo real de todo o sistema de IP;

Implantação de sistema de logística e suprimentos, incluindo:

o Aquisição e manutenção de uma frota com veículos utilitários, caminhonetes, caminhões, guindastes e motocicletas;

o Manutenção de materiais de reposição no almoxarifado para garantir a reparação de falhas, e equipamentos quebrados, queimados ou danificados.

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As espécies de manutenção consideradas são:

(i) Manutenção preventiva: Caracteriza-se como uma intervenção prevista, quando preparada e

programada antes do aparecimento de uma falha, a partir de um conjunto de serviços de inspeção

sistemática, necessidades de ajustes, de conservação e de eliminação de defeitos, visando evitar falhas e

redução do nível de iluminação além do aceitável. Este tipo de ação tem como objetivo reduzir falhas

nos equipamentos que compõem o sistema de IP.

Toda a manutenção preventiva deverá ser realizada em conformidade com um cronograma baseado em

séries históricas e/ou recomendações do fabricante e baseado em um plano indicando a frequência de

manutenção das luminárias contendo:

• Manutenção dos pontos de IP em vias;

• Manutenção dos pontos de IP em praças e jardins;

• Correção de fixação de equipamentos auxiliares;

• Correção de posição de braços e luminárias;

• Limpeza externa e interna das unidades;

• Fechamento de luminária com tampa ou vidro indevidamente abertos;

• Solicitar ao PODER CONCEDENTE a poda de galhos, conforme legislação vigente, que interfiram na qualidade do serviço de IP ou ofereçam riscos de acidentes relacionados à prestação dos serviços;

• Substituição de conectores;

• Substituição de equipamentos auxiliares;

• Substituição de fonte de luz;

• Substituição de placas de LED;

(ii) Manutenção preditiva: A atividade de manutenção preditiva se baseia na análise de desempenho e

histórico de vida útil dos equipamentos com objetivo de intervir ao término da vida útil, mas antes da

efetiva falha.

Por meio do sistema informatizado de gestão, permitirá o acompanhamento da vida útil de cada

equipamento instalado em consonância com as recomendações técnicas dos fabricantes. As ações serão

baseadas em um Plano de Manutenção Preditiva, de tal forma que seja possível prever um

comportamento indesejado, com base na análise do cadastro dos ativos de IP e na análise de seus

comportamentos e evitar a ocorrência de problemas previsíveis;

(iii) Manutenção corretiva: A manutenção corretiva visa à correção dos problemas encontrados pela equipe

de inspeção visual ou pelo atendimento de solicitações de manutenção recebidas pelo sistema de

atendimento telefônico (Call Center), ou para atender situações que envolvam questões de segurança e

exijam atendimento imediato, porém não emergencial, em consequência de falha, acidente, furto,

vandalismo e desempenho deficiente.

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Deverão ser executadas todas as atividades de manutenção necessárias a manter o fluxo luminoso de

cada ponto de iluminação, de acordo com as características das vias existentes e a legislação em vigor.

Dentre elas destacam-se as mais verificadas:

• Substituição de lâmpada queimada ou danificada;

• Substituição da lâmpada com defeito por outra de mesma característica;

• Substituição do relé com defeito por outro novo, necessariamente eletrônico;

• Substituição do componente comunicador de telegestão;

• Substituição do reator com defeito por outro novo com alto fator de potência e níveis de

perdas dentro dos limites previstos nas normas brasileiras;

• Substituição de trechos e condutores (fios e cabos) com excesso de emendas ou com

isolação comprometida por curtos-circuitos ou sobrecargas, por outros de mesma bitola ou

de bitola mais adequada, quando necessário, nos casos em que a situação não permita o

acendimento do ponto luminoso;

• Substituição de conectores danificados ou instalação de novos conectores necessários ao

perfeito funcionamento do ponto luminoso;

• Substituição de componentes/acessórios danificados que impossibilitam o perfeito

funcionamento do ponto luminoso, por exemplo: capacitores, soquetes, ignitores, parafuso

de ajuste, entre outros;

• Substituição de luminárias LED ou drivers quando queimados; e

• Substituição de postes exclusivos de IP de propriedade da prefeitura de Macapá

danificados por vandalismo ou por más condições que representem risco de queda.

(iv) Manutenção emergencial: Todos os serviços emergenciais, caracterizados por situações de perigo

pessoal ou material que necessitem ações imediatas, por recebimento de solicitações dos munícipes,

pela Prefeitura de Macapá ou detectados pela Concessionária, são atendidas em até 24 horas conforme

as boas práticas do Brasil no setor da iluminação pública.

Dentre os serviços compreendidos como emergenciais, destacar destacam-se:

• Substituição de postes abalroados;

• Solicitar à concessionária de energia o acomodamento de cabos energizados que estejam expostos;

• Substituição de contadores de potência;

• Substituição de fusíveis ou disjuntores de proteção;

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• Substituição do quadro de comando, quando o mesmo sofrer abalroamento ou atos de vandalismo;

• Substituição de circuitos furtados que afetam o funcionamento de grande quantidade de pontos de iluminação pública;

• Substituição dos concentradores e repetidores do sistema de telegestão, caso afete o

funcionamento normal de grande quantidade de pontos de iluminação pública.

(v) Equipes de manutenção de contingência: São consideradas despesas de mão de obra e equipamentos

necessários para a execução de manutenção emergencial.

Tabela 13 - Custo com Equipes de Manutenção

Gráfico 2 -Equipes de Manutenção

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(iii) Estrutura Técnica e Estrutura de Apoio

A concessão deverá possuir uma base operacional onde estarão concentrados os recursos humanos e materiais

necessários para atender aos requisitos exigidos.

A localização da base operacional deverá atender ao critério de equidistância entre os pontos extremos do

município de Macapá. Esta premissa visa assegurar que as distâncias de deslocamento em todo o parque de IP

serão próximas.

A possibilidade de concentrar as diversas unidades administrativas em uma única base operacional permite

otimizar recursos, buscando em tempo real as soluções mais adequadas para as solicitações de manutenção e

modernização.

A seguir apresentamos as estruturas técnicas e de apoio:

SESMT e Meio Ambiente

• Realizar inspeções em equipes de campo para avaliar as condições de segurança, identificando desvios e

agindo para eliminar as situações de riscos;

• Definir dos equipamentos de Proteção Individual e Coletiva, acompanhando a disponibilidade em estoque e

fiscalizar a utilização pelos colaboradores, visando protegê-los dos riscos relacionados à atividade

executada;

• Investigar os acidentes de trabalho, a fim de consolidar dados e informações para adoção de medidas

preventivas e tomada de decisão da Gerência;

• Controlar e acompanhar as ocorrências mensalmente de acidentes e desvios, analisando as causas e

gravidade e elaborando planos de ação visando eliminar os riscos envolvidos;

• Planejar e acompanhar juntamente com o RH os cursos relacionados à segurança do trabalho, incluindo

programas de conscientização e divulgação de normas e procedimentos de segurança, visando o

desenvolvimento de uma atitude preventiva nos colaboradores quanto à segurança do trabalho;

• Realizar a emissão das CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), visando garantir o cumprimento da

legislação trabalhista e comunicar ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) o acidente de trabalho

ocorrido com o colaborador;

• Apoiar o desempenho das atividades da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes),

acompanhando as ações e registrando em ata as reuniões e os planos de ações. Organizar a SIPAT (Semana

Interna de Prevenção de Acidentes);

• Elaborar mapas de risco das sedes da concessão, visando conscientizar e informar aos funcionários os

riscos existentes;

• Implantar área responsável por assegurar o atendimento à legislação específica nos processos de compra,

estoque e descarte de materiais, principalmente as lâmpadas de descarga que possuem mercúrio. Esta área

também será responsável pela implantação e manutenção da gestão da qualidade, principalmente no

processo do CCO, o qual deverá possuir requisitos de atendimento.

Almoxarifado

• Cotação, negociação e compra com fornecedores de materiais e serviços conforme a solicitação dos setores

da concessão;

• Recebimento, armazenamento e expedição de materiais, mantendo a organização e limpeza do

almoxarifado;

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• Elaboração de banco de preços com fornecedores homologados;

• Acompanhamento mensal dos contratos de fornecimento de serviços e materiais;

• Acompanhamento do cumprimento da garantia contratual no fornecimento de serviços e materiais;

• Logística e planejamento para atendimento das demandas.

Tecnologia da Informação

• Instalar, configurar e manter em pleno funcionamento os equipamentos, periféricos, softwares e

servidores, realizando os procedimentos nas estações de trabalho e servidores, visando atender às

necessidades dos usuários da concessão;

• Programar e realizar backup dos dados das estações de trabalho periodicamente e quando houver

necessidade de manutenção corretiva ou preventiva, verificando os arquivos, softwares e aplicativos

instalados;

• Garantir o funcionamento dos dispositivos móveis necessários para operação do contrato.

Engenharia

• Homologação de materiais e equipamentos a serem utilizados durante a concessão;

• Coordenação de estudos e projetos junto ao Poder Público e à Concessionária de Distribuição de Energia

Elétrica – CEA;

• Implantação e Manutenção da atualização do cadastro georreferenciado;

• Acompanhamento do desempenho do sistema de telegestão e integração com outros sistemas, propondo

ajustes e disponibilizando informações técnicas para cumprimento dos termos de garantia ou subsidiando

relatórios para obtenção de ressarcimento junto à Concessionária CEA;

• Elaboração do relatório técnico informando à Concessionária CEA sobre a diminuição de consumo

energético em função da implantação de projeto de modernização;

• Elaboração de relatórios técnicos de atendimento à norma brasileira NBR-5101;

• Elaboração de estudos luminotécnicos com a utilização de software Dialux, ou similar, com a aplicação de

luminárias homologadas;

• Elaboração de projetos executivos conforme os requisitos da Concessionária CEA;

• Acompanhamento de implantação SG – Sistema de Gerenciamento;

• Realização de levantamento de campo das condições de instalação antes e após a modernização, com a

realização de medições (luminância e iluminância) e emissão de relatório de aceitação;

• Planejamento e execução do plano de modernização;

• Validação do benefício energético alcançado com a modernização tecnológica;

• Reparos em oficina de luminárias LED;

• Realização de ensaios e testes em equipamentos de IP.

Tabela 14 – Estrutura Operacional

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Tabela 15 - Custos com estrutura técnica

(iv) Operação do Centro de Controle de Operação (“CCO”)

A unidade denominada CCO é responsável pelo recebimento de solicitações de serviços de manutenção emitidas

por diferentes agentes: munícipes, Poder Concedente e equipes técnicas da própria concessão.

No CCO também serão realizadas as avaliações técnicas das solicitações e pedidos de serviços diversos. Isso se faz

necessário para assegurar o cumprimento dos critérios técnicos com atendimento adequado, evitando retrabalhos e

avaliando o desempenho em campo das equipes operacionais.

As comunicações serão todas registradas no módulo do SG – Sistema de Gerenciamento, dando visibilidade e

possibilitando o acompanhamento das soluções pelos diversos níveis hierárquicos da concessão e também do Poder

Concedente.

O CCO foi dividido em duas atividades, que serviu de base para as projeções no modelo-econômico financeiro:

i. Centro de Atendimento ao munícipe: serviço de atendimento das reclamações de falhas no sistema de IP, que considera a mão de obra do Call Center e do Gerente do CCO; e

ii. Ronda: serviço de vistoria motorizada no sistema de IP.

iii. Gerência: Gestão operacional do CCO

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Tabela 16 – Custos com CCO

Mão de Obra Call Center

• A quantidade total de atendentes foi dimensionada em função da quantidade de equipes necessárias no horário de Pico das 18h00 às 21h00:

o 1.720 chamadas atendidas por mês (para uma taxa de falhas mensal de 5% em um total de 34.386 pontos);

o 70% dessa demanda é atendida no horário de pico (18hs às 21:00hs de segunda à sexta-feira);

o 1 minuto é o tempo médio considerado para atendimento de cada chamada.

Dessa forma é suficiente manter 1 atendente no período de pico.

Tabela 17 - Custo com Call Center

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Serviço de Ronda

O Serviço de Ronda é realizado para identificação de anomalias no sistema de IP, incluindo:

• Pontos apagados durante a noite;

• Pontos acesos durante o dia;

• Postes abalroados;

• Atos de vandalismo nos quadros de alimentação e circuitos subterrâneos;

• Obras que interferem nos circuitos de IP; e outros.

O serviço de ronda é realizado utilizando uma motocicleta para proporcionar facilidade no deslocamento, cuja

respectiva despesa de locação foi considerada nesta abertura.

Tabela 18 - Ronda

Gerência

Estão previstos custos com a gerência operacional do Centro de Controle Operacional, conforme demonstrado

abaixo:

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Tabela 19 - Gerência

(v) Sistema Informatizado de Gestão (“SIG”)

O Sistema de telegestão de Iluminação Pública será a principal ferramenta para elevar o grau de automação do

parque de iluminação e auxiliar a gestão, consequentemente, racionalizar o uso de energia, ampliar a sua eficiência

operacional e minimizar o tempo de resposta na correção de eventuais falhas no sistema de IP, uma vez que as

mesmas são supervisionadas pelo sistema online de telegestão e comunicadas através do SIG.

O SIG possui um módulo dedicado a telegestão no qual será possível obter em tempo real:

• Leituras das grandezas elétricas supervisionadas em cada unidade controlada;

• Dimerizar a luminária, estabelecendo condições diferentes de fluxo luminoso;

• Programar as operações de acender e apagar luminárias, não estando mais restrito às condições ambientais;

• Criar cenários de iluminação específicos para diferentes situações de uso do espaço público;

• Obter dados do comportamento da luminária que permitem atuar em caso de uma falha incipiente.

No modelo econômico-financeiro, as despesas com o SIG foram projetadas nas seguintes aberturas:

i. Telecomunicações: Despesas com linhas de comunicação das equipes de manutenção, estrutura de

apoio, estrutura técnica e CCO destinados ao SIG;

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Tabela 20 - Custos com Telecomunicações

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ii. Licenças: São as despesas mais relevantes do SIG, consistindo-se das licenças do SIG aplicáveis a

dimensão do parque de IP de Macapá, bem como de sistemas acessórios (pacote Office e Autocad).

Tabela 21 - Custos com licenças

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iii. Hardwares: Custos para atualização das estações de trabalho e harwares, como impressoras.

Tabela 22 - Custos com Hardware

(vi) Instalações

As Instalações compõem a parte de utilidades como combustível (gasolina e diesel), locação de imóveis,

manutenção de imóveis, além das respectivas depreciações de todos utensílios de escritório das equipes de

manutenção, apoio, técnica e centro de controle operacional.

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Tabela 23 - Instalações

(vii) Serviços de Implantação

A estimativa de valores de investimentos dos serviços de implantação é estruturada em função das soluções

consideradas para a modernização e expansão do parque de iluminação pública. Os serviços de implantação são

formados pelas etapas de modernização e expansão, que incluem: (a) Migração Tecnológica; (b) Remodelagem; (c)

Iluminação em Destaque; (d) Demanda Reprimida; (e) Crescimento Vegetativo; (f) Sistema de telegestão; (g)

Elaboração do Projeto Luminotécnico; (h) Reinvestimento

a. Migração tecnológica: Neste plano prevê-se a substituição de um percentual do parque de IP existente por

tecnologias LED a partir do início da concessão, incluindo o sistema viário, malha cicloviária, praças,

jardins, etc. O parque atual de Iluminação Pública é ineficiente e com a instalação da nova tecnologia de

iluminação, o consumo de energia e os custos com manutenção serão reduzidos, todo o parque ficará

padronizado e os níveis de iluminamento e uniformidade trarão uma padronização com qualidade superior

da iluminação. Como ação de modernização do sistema de IP, também está sendo considerada a

implantação do sistema de telegestão.

Serão considerados 2 ciclos de substituições do parque de Iluminação Pública do município de Macapá.

Com a substituição dos equipamentos, fica garantido a devolução do sistema de iluminação pública à

Prefeitura de Macapá no final do período de concessão em condições técnicas de operação adequadas,

considerando um plano de atualização tecnológica contínua nas trocas dos equipamentos, aprimorando

requisitos de eficiência luminosa e energética, índices operacionais e durabilidade.

A tabela a seguir mostra a relação quantitativa com a migração tecnológica:

Tabela 24 - Migração Para Tecnologia Led MIGRAÇÃO PARA TECNOLOGIA LED

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ÁREA 1

ÁREA 2 ÁREA 3 TECNOLOGI

A DA LUZ POT. (W)

QTDE V2 V3 V4 V5 PRAÇA RURAL CONDOMÍNIOS6

LED 22 566 - - - 349 94 6 20 - 97

LED 38 18.625 - - - 16.59

4 5 287 970 769 -

LED 53 1.537 - 87 1.358 - 92 - - - -

LED 60 192 - - - - - - - 192 -

LED 71 2.099 - 1.565 522 - 12 - - - -

LED 85 6.227 370 - 784 4.716 - 81 276 - -

LED 102 1.228 93 1.131 - - 4 - - - -

LED 114 1.387 1.387 - - - - - - - -

LED 150 1.583 185 - - - 1.398 - - - -

LED 200 370 370 - - - - - - - -

Total de pontos 33.814 2.405 2.783 2.664 21.65

9 1.605 374 1.266 961 97

Os custos relacionados a migração tecnológica estão demonstrados a seguir:

Tabela 25 - Custos com migração tecnológica

b. Remodelagem: A simples substituição de equipamentos (luminárias e projetores) não garantirá o

atendimento aos requisitos da norma NBR-5101 de todo o sistema de IP, sendo que remodelagens da

infraestrutura de IP são necessárias para que tal requisito que está explícito no edital seja alcançado

satisfatoriamente. A remodelagem não resulta necessariamente em redução de consumo de energia, pois

existem situações que são necessárias instalações de equipamentos que não alteram o consumo de energia

elétrica, porém são necessárias para a uniformização da iluminação, como por exemplo, inclusão de postes

entre vãos acima de 40 metros. A tabela a seguir aponta os quantitativos de remodelagem e seus

respectivos modelos:

6 Se tratam de loteamentos (não são condomínios fechados) cuja responsabilidade de manutenção da Iluminação Pública é da Prefeitura

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Tabela 26 - Relação de quantidade de pontos de iluminação por divisão de áreas (remodelagem).

REMODELAGEM TECNOLOGIA LED

ÁREA 1

ÁREA 2 ÁREA 3 TECNOLOGIA DA

LUZ POT. (W)

Qtde V2 V3 V4 V5 PRAÇA RURAL CONDOMÍNIOS

LED 22 - - - - - - - - - -

LED 38 1.770 - - - 1.572 - 27 92 79 -

LED 53 305 - 87 209 - 9 - - - -

LED 60 20 - - - - - - - 20 -

LED 71 1.392 - 1.392 - - - - - - -

LED 85 93 93 - - - - - - - -

LED 102 93 93 - - - - - - - -

LED 114 648 648 - - - - - - - -

LED 150 139 - - - - 139 - - - -

LED 200 - - - - - - - - - -

BRAÇO CURTO - 4.237 - 174 209 3.493 - 60 204 - 97

BRAÇO MÉDIO - 17.278 93 174 1.880 13.974 - 241 817 99 -

BRAÇO MÉDIO ALTO

- 3.272 185 3.087 - - - - - - -

BRAÇO LONGO - 4.118 925 739 575 1.747 - 30 102 - -

BRAÇO LONGO ESPECIAL

- 3.946 648 - 104 2.969 - 51 174 - -

SUPORTE DUPLO 1,5M

- - - - - - - - - - -

SUPORTE DUPLO 0,5M

- 185 185 - - - - - - - -

POSTES DE CONCRETO

- 4.335 834 1.479 209 1.572 23 27 92 99 -

POSTES DE FIBRA - - - - - - - - - - -

POSTE DE AÇO DE 4,0 METROS

- 9 - - - - 9 - - - -

ACRÉSCIMO DE PONTOS 4.460 834 1.479 209 1.572 148 27 92 99 -

PREVISÃO DE CARGA INSTALADA TOTAL

296 91 103 11 60 21 1 3 4 -

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(KW)

Os custos com remodelagem estão demonstrados a seguir

Tabela 27 - Custos com remodelagem

c. Iluminação em Destaque: Neste item estão consideradas todas as ações e materiais que serão aplicados na

iluminação de praças, áreas verdes e monumentos, parques, orlas, de modo a suprir deficiências do sistema

de iluminação já existentes, ou destacando áreas de interesse público. As soluções referentes a iluminação

de destaque será objeto particular do Relatório de Iluminação de Destaque. Na tabela abaixo está indicado

o quantitativo de materiais e logradouros a serem alterados:

Tabela 28 - Iluminação de destaque.

Iluminação de Destaque – LED

ESPECIFICAÇÃO POT. (W) Qtde ÁREAS VERDES PATRIMÔNIOS ORLAS

Luminária LED embutido de solo de 35W de potência, temperatura de cor de 3000K.

35 562 484 78 -

Projetor LED RGB, de até 45W de potência. 45 124 8 116 -

Projetor LED, de 68W de potência, temperatura de cor de 3000K.

68 24 - 24 -

Projetor LED, de 100W de potência, temperatura de cor de 3000K.

100 582 522 - 60

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Projetor LED, de 45W de potência, temperatura de cor de 3000K.

45 103 - 103 -

Projetor LED RGB, de 72W de potência. 72 20 - 12 8

Projetor LED RGB, de 150W de potência. 150 148 96 52 -

Projetor LED, de 300W de potência, temperatura de cor de 3000K.

300 246 174 72 -

Sistema de controle DMX. - 7 - 6 1

Poste de aço galvanizado de 4 metros. - 1.733 - - -

Poste circular de concreto. - 195 - - -

Cruzeta metálica para projetores - 195 - - -

CABO BIMETÁLICO, ÁREA DE SEÇÃO DE 16MM². - 106.260 - - -

ELETRODUTO (NBR 15715) - 53.130 - - -

CAIXA INSPECAO - 3.542 - - -

QUADRO DE DISTRIBUICAO - 44 26 12 6

CONTATOR TRIPOLAR - 92 56 27 9

DISJUNTOR TIPO DIN/IEC, BIPOLAR DE 6 ATE 32A - 92 56 27 9

DISJUNTOR TIPO DIN/IEC, TRIPOLAR 63 A - 44 26 12 6

DISPOSITIVO DR, 2 POLOS, SENSIBILIDADE DE 300 MA, CORRENTE DE 40 A, TIPO AC

- 92 56 27 9

Fonte: Autoria Própria

Os valores correspondentes à Iluminação de Destaque envolvem a complementação da infraestrutura de IP

de parques, praças, orlas e patrimônios público, e suas quantidades são apresentadas em função de cada

tipo de logradouro.

Os custos com Iluminação de Destaque estão demonstrados a seguir:

Tabela 29 - Custos com Iluminação de destaque

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d. Demanda Reprimida: Segundo o último censo informado pelo IBGE, o crescimento populacional de

Macapá de 2010 a 2018 foi de 23,96%, que reflete no aumento de habitações do município e que geram

uma demanda reprimida caracterizada por residências localizadas em vias oficiais, que necessitam da

ampliação de pontos de iluminação pública. Ressaltam-se duas características neste tipo de necessidade: (i)

Dispõe de rede de distribuição de energia elétrica e, portanto, é necessária a implantação dos equipamentos

de iluminação pública pela futura concessionária e, (ii) não existe a rede de distribuição de energia elétrica,

sendo necessário solicitar à empresa distribuidora de energia a expansão da rede de distribuição para

posteriormente a concessionária providenciar a expansão da IP.

A prefeitura de Macapá disponibilizou (por e-mail) a informação da existência de 4 Km de vias sem

Iluminação Pública. Considerando um vão médio de 35m entre postes, concluímos que teremos 114 pontos

de iluminação pública de Demanda Reprimida e que deverão ser iluminados nos 24 primeiros meses de

concessão.

Referente às áreas de ressaca, a demanda reprimida foi estimada em função da extensão de passarelas

existentes. São estimados 750 pontos de iluminação, para a área 2 são previstos 526 pontos, área 3 são

previstos 308 pontos.

e. Crescimento Vegetativo: Considera-se como crescimento vegetativo, o aumento natural e espontâneo dos

pontos de iluminação pública a partir do início da concessão, excluindo-se a Demanda Reprimida.

Considera-se um crescimento anual de 0,50% do parque de IP. Sendo necessário a instalação de pontos

adicionais, a prefeitura de Macapá arcará com os custos.

Nos casos de condomínios residenciais, industriais e comerciais, etc., toda a infraestrutura de IP deverá ser

construída pelos responsáveis do empreendimento, dentro das exigências técnicas estabelecidas pela

Concessionária.

Para o crescimento vegetativo e demanda reprimida foi considerado um Banco de Crédito, no qual cada

ponto de iluminação corresponde a um custo específico, que varia de acordo com a localidade e potência,

conforme descrito no Relatório de Engenharia. Os custos com Banco de crédito estão demonstrados a

seguir:

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Tabela 30 - Custo com Banco de Crédito

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f. Sistema de telegestão: A telegestão de iluminação pública é um sistema de gerenciamento remoto com

equipamento inteligente instalado em cada luminária que consegue medir diversos dados, os quais são

transmitidos através de uma rede de comunicação até o CCO - Centro de Controle e Operação - e garante

que o operador da rede saiba a exata localização de cada ponto e receba quase instantaneamente

informações de desempenho e de falhas, como exemplo, lâmpadas queimadas no sistema. Essa agilidade

facilita a manutenção da rede, pois identificar os problemas não dependem apenas de rondas. Além dos

alertas em casos de anormalidades, podem ser programadas varreduras periódicas, que fornecem dados

para análises mais amplas do funcionamento da rede. As informações individualizadas dos pontos de

consumo também permitem maior controle sobre os gastos das prefeituras com energia. Hoje, de acordo

com a Resolução 414 Art. 24 da ANEEL, para efeitos de cálculo de consumo, a conta de eletricidade

considera que cada lâmpada fica ligada 11h52 por dia, exceto em casos excepcionais. Com a telegestão, o

consumo acumulado do sistema é registrado com exatidão e o operador pode controlar a intensidade de

cada luminária de LED, racionalizando o uso de energia e ampliando a eficiência operacional.

A tabela a seguir indica o quantitativo de equipamentos de telegestão (que serão implantados apenas nas

vias V2 e V3 da Área 1) que irão compor a rede de Iluminação Pública do município de Macapá e sua data

de instalação:

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Tabela 31 - Quantitativo do sistema de telegestão.

Mês da instalação

Equipamento 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 QTDE TOTAL

CONTROLADOR INDIVIDUAL

485 485 485 485 485 485 485 485 485 485 485 485 485 485 485 485 485 485 8730

CONCENTRADOR (500 PONTOS)

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 18

Os custos com telegestão estão demonstrados a seguir:

Tabela 32 - Custo com telegestão

g. Elaboração dos planos (Projeto Luminotécnico): Elaboração dos projetos luminotécnicos do parque de

iluminação pública de Macapá e custo de cadastramento de pontos

Tabela 33 - Custos projetos luminotécnico2 e cadastramento de pontos

h. Reinvestimento: Foram considerados custos relacionados a segunda troca de LED e Telegestão, cuja vidas

úteis foi estimada em 12 anos, conforme demonstrado abaixo:

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Tabela 34 - Custos com Reinvestimento

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(viii) Custos e Despesas ambientais

Os custos e despesas ambientais consideram os gastos com transportes de resíduos perigosos, acompanhamento da

legislação ambiental, auditoria e certificações, destinação de resíduos, conforme demonstrado a seguir:

Tabela 35 - Custos ambientais – Trabalhos iniciais

Tabela 36 - Custos ambientais – Atualização da Rede

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Tabela 37 - Custos ambientais – Resíduos comuns

(ix) Despesas com reembolso

Foram considerados as despesas da futura concessionária com o reembolso do BNDES pela contratação do

Consórcio IPB Brasil, bem como a taxa de sucesso do BNDES.

Tabela 38 - Despesas com Reembolso

(x) Despesas com certificações

Despesas com certificações necessárias para a futura concessionária, conforme demonstrado a seguir:

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Tabela 39 - Despesas com certificações

(xi) Veículos

Foram previstos os custos com os veículos adquiridos, que são: IPVA, seguros e manutenção para: (1) Equipes de

Manutenção, (2) SESMT e Meio ambiente, (3) Engenharia, (4) Ronda e (5) Gerência, conforme demonstrado a

baixo:

1. Equipes de Manutenção

Tabela 40 - Custos com Veículos de equipes de manutenção

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2. SESMT e Meio ambiente

Tabela 41 - Custos com Veículos de SESMT e meio ambiente

3. Engenharia

Tabela 42 - Custos com Veículos de engenharia

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4. Ronda

Tabela 43 - Custos com Veículos de Ronda

5. Gerência

Tabela 44 - Custos com Veículos de gerência

(xii) Seguros e Garantias

A seguir serão detalhadas as condições dos seguros da Concessionária, que foram considerados apenas para riscos

relacionados à construção do parque de IP.

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Também foram consideradas as garantias obrigatórias. Todas as garantias foram estimadas com base em seguros

garantias, que é a forma mais comum em editais de licitação.

As premissas de seguros estão demonstradas a seguir:

Tabela 45 - Custos com seguros

Tipo de Seguro Prêmio Cobertura Apólice Condição

Responsabilidade civil 0,65% 100,00% CAPEX OBRA Até Dez/20

Seguro de Engenharia – Multirriscos modernização

4,00% 100,00% R$ 1.000.000,00 Até Dez/20

Seguro Multirriscos operação 0,4% 100% 2 anos de Opex Modernizado

A partir mês 25

Tabela 46 - Custos com seguros garantias

Tipo de Garantia Prêmio Cobertura Apólice Condição

Proposta (Big Bond) 0,50% 1,00% Valor do Contrato Jan/2019

Execução – ano 1 0,7% 6,00% 100% Capex da obra Ano de 2019

Execução – ano 2 0,7% 4,00% 100% Capex da obra Ano de 2020

Operação 0,7% 1,00% Capex de operação A partir de 2021

Seguro de Riscos de Engenharia (modernização):

O Seguros de Riscos de Engenharia visa a indenização dos prejuízos decorrentes de danos ao parque de Iluminação

Pública, ocasionados por acidentes súbitos e imprevistos, durante o período de Modernização, considerando-

se os serviços de instalação, montagem e testes, exceto o funcionamento operacional.

As principais coberturas a serem contratadas serão:

• Cobertura básica com importância segurada pelo valor total dos serviços da empreitada. Sendo a montagem feita por etapas, o seguro poderá ser contratado pela importância segurada da maior etapa de todo o período;

• Erro de projeto e riscos do fabricante com a mesma Importância segurada da cobertura básica;

• Desentulho, tumultos e greves, despesas extraordinárias;

Seguro de Responsabilidade Civil – Modernização:

O Seguro de Responsabilidade Civil visa o reembolso das indenizações decorrentes de danos materiais e corporais,

causados a terceiros durante a execução dos serviços, inclusive com cobertura para ações civis provenientes de

acidentes que causarem morte ou invalidez permanente de funcionários.

As principais coberturas a serem contratadas serão:

• Responsabilidade Civil –Instalações do parque de iluminação, com cobertura de danos causados por erro de projeto, Responsabilidade Civil Cruzada e movimentação de veículos com Içamento e Descida;

• Responsabilidade Civil Empregador;

• Danos morais.

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Seguro Multirriscos (operação):

O seguro Multirriscos, com vigência de um ano, visa amparar os prejuízos causados por danos materiais ao parque

de Iluminação Pública, decorrentes de acidentes súbitos e imprevistos.

As principais coberturas a serem contratadas serão:

• Cobertura Básica de Incêndio, Raio e Explosão com importância segurada igual ao valor total do patrimônio do parque de iluminação, prédios, instalações, móveis, utensílios, estoques e equipamentos;

• Danos elétricos;

• Despesas extraordinárias;

• Alagamento;

• Vendaval e fumaça;

• Derramamento de sprinklers;

• Equipamentos móveis e estacionários;

• Tumultos;

• Equipamentos eletrônicos.

Para o seguro de Responsabilidade Civil e o seguro de Engenharia de modernização foram considerados os mesmos

prêmios, bem como o mesmo racional de cobertura utilizados no Plano de Negócios de Referência divulgado em

consulta pública para a licitação de PPP de iluminação pública de Contagem/MG, para o prêmio do Seguro de

Engenharia de Operação, considerou-se o prêmio utilizado no Plano de Negócios de Porto Alegre.

Para o prêmio de 0,5% do seguro garantia de proposta, considerou-se o Plano de Negócios de referência divulgado

em consulta pública para a licitação de PPP de Iluminação Pública de Contagem/MG. Para o prêmio de 0,7%

baseou-se no prêmio utilizado no plano de negócio de Iluminação de Belo Horizonte

4.3. Custos da Prefeitura

O Cenário escolhido considera a substituição integral do parque de iluminação atual pela tecnologia LED, e a

implantação do sistema de Telegestão nas vias V2 e V3 da Área 1, que representa 15,34% das vias, praças, e demais

pontos de iluminação de destaque definido pelo município, bem como a instalação em todos os pontos de IP de

sistema inteligente de controle, monitoramento e operação à distância, além da instalação de um Centro de

Controle Operacional (CCO).

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Taxa de administração retida pela CEA

Conforme previsto na cláusula terceira do TAC, “Das Obrigações Mútuas”, e dos Demonstrativos da Contribuição de

Iluminação Pública disponibilizados pela Secretaria Municipal de Finanças (SEMFI) de Macapá, a Companhia de

Eletricidade do Amapá retém 5% do valor arrecadado da COSIP referente à taxa de administração, conforme a

projeção abaixo:

Tabela 47 – Taxa de Administração

Verificador independente

A equipe técnica do Verificador Independente tem como atribuições a emissão de relatórios e laudos técnicos de

aferição do cumprimento de todas as diretrizes constantes da concessão, com observância das normas nacionais e

internacionais e demais técnicas e métodos aplicáveis à complexidade da gestão do sistema de IP (Iluminação

Pública) de Macapá.

Foi considerado que a Prefeitura deverá contratar uma empresa de verificação independente para fiscalizar os

relatórios entregues pelo concessionário, auferindo sua exatidão e validade. A seguir apresentamos o custo de

verificador independente, que foi calculado em 80% do custo por ponto do Verificador Independente de Teresina.

Tabela 48 - Custos com Verificador Independente

Agente fiduciário e operacionalização

O Custo com Agente fiduciário será de responsabilidade da Prefeitura. Com base em projetos recentes, como no

caso da PPP de IP de Belo Horizonte, a instituição financeira depositária recebe mensalmente, até o 5° (quinto) dia

útil de cada mês, remuneração equivalente a R$8.000,00. Dessa forma estamos considerando o custo como do

Poder Concedente.

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Consumo de energia

A troca das luminárias para LED bem como a adequação do parque às normas proporciona uma significativa

redução no consumo de energia elétrica do parque de iluminação pública, que cai consideravelmente ao fim do

primeiro ciclo e depois começa a crescer novamente na medida em que o parque cresce vegetativamente. Foi

considerado que o custo com consumo de energia é de responsabilidade da Prefeitura, e não do concessionário.

Fiscalização Direta

Além dos custos com a Taxa de Administração da CEA e do Custo com Energia do parque de Iluminação Pública, a

fiscalização da execução do contrato é exercida diretamente pela Prefeitura Municipal de Macapá, que terá, no

exercício de suas atribuições, livre acesso em qualquer época aos dados relativos à administração, à contabilidade e

aos recursos técnicos, econômicos e financeiros.

Os custos com fiscalização direta não foram considerados neste modelo financeiro, uma vez que devido ao seu

elevado custo, inviabilizaria o investimento em demanda reprimida e crescimento vegetativo, que possui função

social intrínseca ao objeto da PPP.

4.4. Premissas de Investimento

(i) SPE

Os investimentos estimados para a SPE envolvem a realização de projetos de arquitetura, reformas civil, instalações

elétricas e hidráulicas, bem como a aquisição de equipamentos necessários para aa operação da SPE.

a. Projetos: Projeto arquitetônico para realização das obras necessárias

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Tabela 49 - Investimento em projetos da SPE

b. Obras: Foram estimados custos com reformas para adequação da sede administrativo.

Tabela 50 - Investimento em obras da SPE

(ii) Centro de Controle Operacional (CCO)

O CCO será o centro de controle para a operação do concessionário, dessa forma foram estimados investimentos

para sua adequação. Para isso foram estimados investimentos em projetos arquitetônicos, obras, mobiliário,

servidor e suprimento de energia, conforme demonstrado a seguir:

a. Projeto

Tabela 51 - Investimento em projetos do CCO

b. Obras

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Tabela 52 - Investimento em obras do CCO

c. Mobiliário

Tabela 53 - Investimento em mobiliário do CCO

d. Servidor

Tabela 54 - Investimento em servidor CCO

e. Sistema de visualização

f. Suprimento de Energia

Tabela 55 - Investimento em suprimento de energia CCO

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g. Serviços

Tabela 56 - Serviços

(iii) Modernização do Parque de Iluminação pública

a. Migração tecnológica

É conceituado como Migração Tecnológica todas as ações voltadas para atualização de tecnologia de equipamentos,

as ações de eficiência energética, os ganhos com operacionalidades nos pontos de IP existentes, sem prejuízo no

resultado final dos serviços prestados, além de tratar as unidades superdimensionadas. Os parâmetros de serviço de

IP quanto aos níveis de iluminação devem atender aos requisitos de níveis de luminância, fator de uniformidade,

iluminância e grau de ofuscamento, estabelecidos pela norma ABNT NBR 5101, conforme classificação do

logradouro.

Neste plano prevê-se a substituição de um percentual do parque de IP existente por tecnologias LED a partir do

início da concessão até o fim do segundo ano. Considera-se uma garantia do fornecedor de luminária de 10 anos e

uma vida útil da luminária de 12 anos. A segunda onda de troca de luminária se inicia no 13º ano.

Tabela 57 - Investimento em migração tecnológica

b. Remodelagem: Em alguns casos, somente a migração tecnológica não são suficientes para se atender os

parâmetros normativos e assegurar a iluminação de qualidade nas vias. O serviço de remodelagem

caracteriza-se pelas alterações das configurações originais dos elementos e infraestrutura do sistema de

iluminação pública.

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A simples substituição de equipamentos (luminárias e projetores) não garantirá o atendimento aos

requisitos da norma NBR-5101 de todo o sistema de IP, sendo que remodelagens da infraestrutura de

IP são necessárias para que tal requisito que está explícito no edital seja alcançado satisfatoriamente. A

remodelagem não resulta necessariamente em redução de consumo de energia, pois existem situações

que são necessárias instalações de equipamentos que não alteram o consumo de energia elétrica,

porém são necessárias para a uniformização da iluminação, como por exemplo, inclusão de postes

entre vãos acima de 40 metros.

Tabela 58 - Investimento em remodelagem

c. Iluminação de destaque: A iluminação pública ornamental tem como função criar, através da instalação

de postes com formatos incomuns, cones invertidos, luminárias atrativas e outras variações de

modelos, ambientes para convivência e circulação de pessoas e automóveis que sejam seguros a noite e

agradáveis durante o dia, visto que as áreas onde a iluminação de destaque se faz presente costumam

ter uma grande movimentação, podendo inclusive, fazer parte de roteiros turísticos.

A seguir apresentamos os investimentos relacionados a iluminação de destaque.

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Tabela 59 - Investimento em iluminação de destaque

d. Banco de crédito: Compreende a demanda reprimida das áreas: Área 2, Área 3 e Áreas de ressaca, bem

como o crescimento vegetativo de todo o parque de iluminação pública de Macapá. Para este plano de

negócios, foram considerados os seguintes pontos de iluminação pública:

Tabela 60 - Banco de Créditos

Banco de créditos

Área 1 – V5 Com poste de Concreto 3.380 Passarelas (Ressaca)

Sem poste 750 Área 2 – V5 Com poste de Concreto 526 Area 3 – P4 Com poste de Fibra 308

Os 3.380 pontos na área 1 equivalem a 0,5% do parque, o que equivale a premissa de crescimento vegetativo. Para

este plano de negócios foram considerados todos os pontos na área 1. Os demais pontos representam a demanda

reprimida em suas respectivas áreas.

O investimento em banco de crédito está demonstrado a seguir:

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Tabela 61 - Investimento em Banco de Créditos

e. Sistema de telegestão: O sistema de telegestão proposto abrangerá os pontos de iluminação pública das

vias com classe V2 e V3, dispostas exclusivamente na área 1.

O sistema de telegestão de iluminação pública será um sistema de gerenciamento remoto com

equipamento inteligente instalado em cada luminária que consegue medir diversos dados e executar

comandos, os quais são transmitidos bidireccionalmente por meio de uma rede de comunicação até o

CCO - Centro de Controle Operacional - e garante que o operador da rede saiba a exata localização de

cada ponto e receba quase instantaneamente informações de desempenho e de falhas, como exemplo,

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lâmpadas queimadas no sistema. Essa agilidade visa facilitar a manutenção da rede, pois a

identificação dos problemas não depende apenas de rondas e da percepção dos usuários. Além dos

alertas em casos de anormalidades, o sistema permite programar varreduras periódicas, que fornecem

dados para análises mais amplas do funcionamento da rede. As informações individualizadas dos

pontos de consumo também permitem maior controle sobre os gastos com energia. Hoje, de acordo

com a Resolução 414 Art. 24 da ANEEL, para efeitos de cálculo de consumo, a conta de eletricidade

considera que cada lâmpada fica ligada 11h52 por dia, exceto em casos excepcionais. Com o sistema de

telegestão, o consumo acumulado do sistema pode ser registrado com exatidão e o operador pode

controlar a intensidade de cada luminária de LED, racionalizando o uso de energia e ampliando a

eficiência operacional, desde que respeitando os índices mínimos luminotécnicos definidos para cada

tipo de via.

Tabela 62 - Investimento em Telegestão

f. Reinvestimento: Conforme explicado anteriormente, estão previstos reinvestimentos devido à vida útil

da luminária, bem como da telegestão. A seguir apresentamos os reinvestimentos:

Tabela 63 - Reinvestimentos

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(iv) Materiais para Manutenção do parque atual

As luminárias de LED, assim como as lâmpadas convencionais possuem uma taxa de falha inerente as operações,

dessa forma, os materiais para manutenção do parque foram divididos em reposição de materiais de tecnologia

HID, reposição de luminárias LED, reposição de materiais relacionados à tecnologia LED, reposição de materiais

do sistema de telegestão e reposição de materiais de infraestrutura de iluminação pública, conforme a seguir:

a. Reposição de materiais de tecnologia HID: Reposição de luminárias convencionais que serão realizadas

até a modernização total do parque. Os investimentos estão detalhados abaixo:

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Tabela 64 - Investimento em reposição de materiais HIP

b. Reposição de luminárias LED: Reposição de Luminárias que falharam durante o período de concessão.

É importante destacar que este Plano de Negócios considera a garantia de 10 anos da Luminária pelo

fornecedor, dessa forma o concessionário somente terá custo de reposição durante o período não

coberto pela garantia, que seria entre o 11º ano e o 13º ano.

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Tabela 65 - Investimento em reposição de materiais LED

c. Reposição de materiais de tecnologia LED: Reposição de materiais relacionados à tecnologia LED,

conforme demonstrado a seguir:

Tabela 66 - Investimento em materiais relacionados ao LED

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d. Reposição de materiais Telegestão: Reposição de materiais relacionados à telegestão. É importante

destacar que neste plano de negócios referencial foi considerada uma garantia de 10 anos pelo

fornecedor dessa forma o futuro concesionário terá gasto com reposição apenas no período fora da

garantia, conforme demonstrado a seguir:

Tabela 67 - Investimento em reposição de Telegestão

e. Reposição de materiais de infraestrutura de iluminação pública: Reposição de materiais relacionados a

infraestrutura de iluminação pública, conforme demonstrado a seguir:

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Tabela 68 - Investimento em reposição de materiais de infraestrutura de iluminação pública

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Gráfico 3 - Materiais de Manutenção

(v) Veículos

Foram previstos a compra de veículos para as operações de: (1) Equipes de Manutenção, (2) SESMT e Meio

ambiente, (3) Engenharia, (4) Ronda, (5) Gerência, conforme demonstrado a baixo:

1. Veículos para Equipes de Manutenção

Tabela 69 - Equipes de manutenção

2. Veículos para SESMT e Meio ambiente

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Tabela 70 – Investimento em SESMT e meio ambiente

3. Veículos para Engenharia

Tabela 71 – Investimento em Engenharia

4. Veículos para Ronda

Tabela 72 - Ronda

5. Veículos para Gerência

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(vi) Ambientais

Investimentos relacionados a Implantação de Sistema de Gestão e Certificação, conforme a seguir:

Tabela 73 - Ambientais

4.5. Novos Negócios Relacionados a Tecnologias de Informação

O contrato de Concessão apresenta incentivos à futura concessionária visando o empreendimento de novos

negócios relacionados às tecnologias. A seguir é apresentada uma lista de atividades com potencial para geração de

receitas acessórias:

• Gestão de redes de segurança;

• Gestão de redes de transito;

• Locação de posteamento da rede própria para publicidade;

• Venda de material como sucata;

• Geração de energia fotovoltaica na rede própria;

• Monitoramento de frotas;

• Gestão de informação do Big Data;

• Gestão da rede de transporte público;

• Recarga de veículos elétricos;

• Locação de posteamento próprio para operadoras de telefonia;

• Locação de rede de comunicação da telegestão de iluminação pública para outras infraestruturas.

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4.6. Questões Ambientais Relacionadas ao Negócio

As questões ambientais relacionadas ao projeto de concessão da rede municipal de iluminação pública bem como as

diretrizes ambientais e certificações necessárias para realização das obras e serviços de engenharias são

apresentadas no Caderno de Encargos.

4.7. Receitas

As receitas da Concessionária do parque de IP são estimadas conforme demonstrado abaixo:

I. Contraprestação: refere-se à remuneração da Concessionária resultante da prestação de serviços de IP

da cidade de Macapá e para remuneração dos investimentos realizados. O pagamento da contraprestação

pela municipalidade será mensal e terá início após a assunção dos serviços da Concessionária para

realização da operação e manutenção do sistema de iluminação pública existente.

O pagamento dos valores devidos ao pelo Poder Concedente será realizado através da vinculação dos

valores provenientes da COSIP (Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública) e da celebração de

contrato com Instituição Financeira Depositária. O contrato celebrado entre o Poder Concedente,

Concessionária e Instituição Financeira Depositária objetivará a criação de uma conta vinculada, destinada

à movimentação restrita dos recursos arrecadados a partir da COSIP, para o propósito específico de realizar

os pagamentos devidos à Concessionária.

Para fins de referência, a Receita Corrente Líquida (RCL) de Macapá em 20177 foi de R$ 681.947.849,89.

Portanto, o valor da contraprestação está dentro do limite de 5% da RCL .

A seguir apresentamos a contraprestação anual a ser paga ao Concessionário:

Tabela 74 - Contraprestação

7 http://www.comparabrasil.com/

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Para o cálculo da contraprestação destacada acima foi considerada uma remuneração de 9,5% (desalavancado) para

o investidor privado.

II. Receitas acessórias: Referem-se às receitas de exploração de atividades acessórias ao objeto da

Concessão, pendentes de autorização pelo Poder Concedente, onde a Concessionária compartilha os

recursos oriundos dessa exploração com o Poder Público. Para este estudo não foram consideradas receitas

acessórias.

III. Bônus sobre a conta de energia: Receita de bonificação decorrente de obtenção de eficiência

energética superior à prevista no contrato de concessão, integralmente paga pelo Poder Concedente.

Embora sejam previstas no contrato de concessão as receitas acessórias e os bônus sobre a conta de

energia, estas receitas não foram aferidas nos fluxos de caixa projetado para a concessão, demonstrados

neste plano.

4.8. Premissas Gerais

(i) Prazo

O Plano de Negócios elaborado contempla o prazo de Concessão de 20 anos, com troca do parque atual para LED

em até 2 anos a partir da assinatura do contrato. Estes prazos garantem celeridade na modernização do parque para

atendimento de demanda pública, bem como asseguram o equilíbrio do ponto de vista econômico-financeiro do

projeto com prazo adequado para amortização dos investimentos.

Apenas para fins de modelagem para este plano de negócios referencial foram considerados dois ciclos de trocas de

luminárias e Telegestão. O primeiro durante o prazo de modernização do parque, ocorrendo até o ano 2 da

Concessão, e uma segunda onda de investimentos do 13º ano ao 15º ano de concessão. Cada concorrente deverá

elaborar seu plano de negócios com a quantidade de trocas necessárias para garantir os níveis mínimos de

investimento e serviços do Contrato de acordo com as características técnica-operacionais próprias e de seus

equipamentos.

Ao final do período de Concessão, toda a área do parque de IP e todos os ativos concedidos deverão ser revertidos

ao Poder Concedente sem nenhum ônus.

(ii) Premissas tributárias

Considerou-se a tributação de Imposto de Renda com base no regime de Lucro Presumido, pois as receitas

projetadas para o Consórcio se enquadram no limite vigente de receita bruta de até R$ 78 milhões ao longo de

toda a projeção. As alíquotas são apresentadas na tabela abaixo, de acordo com a legislação vigente:

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Tabela 75 - Alíquotas tributárias

Alíquotas Tributárias8

Regime Lucro Presumido

Presunção 32,00%

IRPJ9 25,00%

CSLL 9,00%

ISS 5,00%

PIS / COFINS 3,65%

(iii) Premissas macroeconômicas

A tabela abaixo apresenta as projeções dos indicadores macroeconômicos utilizados nos cálculos econômicos e

financeiros:

Tabela 76 - Indicadores Macroeconômicos

Fonte: Itaú BBA10- Projeção de Agosto de 2019

A Partir de 2024 utilizamos a mesma taxa projetada para 2023.

(iv) Premissas de capital de giro

Em relação ao capital de giro da operação, foi definido:

8 http://www.portaltributario.com.br 9 Alíquota de 15% sobre o lucro real, apurado de conformidade com o Regulamento. A parcela do lucro real que exceder ao valor resultante da multiplicação de R$ 20.000,00 pelo número de meses do respectivo período de apuração, sujeita-se à incidência de adicional de imposto à alíquota de 10%. 10 https://www.itau.com.br/itaubba-pt/analises-economicas/projecoes/longo-prazo-agosto-2019

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Tabela 77 - Giro em dias das contas do capital de giro

Prazos de Pagamento/Recebimento (# dias)

Caixa mínimo 60

Conta reserva BNDES 90

Impostos indiretos 30

IR / CSLL 30

Contas a receber 30

Salários a Pagar 30

Fornecedores 30

Seguros e Garantias 30

Sendo:

• Caixa mínimo (operacional): 60 dias dos custos e despesas operacionais;

• Conta reserva BNDES: Retenção de recursos correspondente a 90 dias do serviço da dívida com o BNDES;

• Contas a receber: 30 dias das receitas de contraprestação;

• Contas a pagar: 30 dos custos operacionais;

• Salários a pagar: 30 dias das despesas com salários;

• Obrigações tributárias: 30 dias das despesas com tributos;

• Seguros e garantias: 30 das despesas com seguros e garantias;

• Tributos diferidos: Diferença temporária entre o regime de competência e o pagamento dos tributos.

(v) Valor máximo da contraprestação

A receita de contraprestação é uma receita mensal paga pelo poder concedente para remunerar parte das despesas

do projeto, como investimentos, encargos, OPEX, tributos e o custo de capital. O concessionário receberá uma

contraprestação mensal fixa, que corresponderá no máximo ao valor apresentado em sua proposta comercial no

leilão de concessão.

Além desses fatores de qualidade na prestação dos serviços, inicialmente a contraprestação será associada às metas

de eficientização, modernização e adequação do parque de iluminação pública, definidos como marcos de

investimentos. Foram definidos três marcos no contrato de concessão, sendo que a concessionária fará jus à

integralidade do recebimento de sua contraprestação à medida que for cumprindo cada um desses marcos dentro

do cronograma estabelecido. Ao começar a operar a rede e antes do atingimento do primeiro marco, o

concessionário fara jus a 65% da contraprestação.

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Tabela 78 – Marcos de investimento

Marco Período de Medição % modernizado % redução na carga % da contraprestação

máxima

1º Do 6º ao 11º mês da Concessão

40% 18,88% 65%

2º Do 12º ao 18º mês da Concessão

70% 33,05% 75%

3º Do 19º ao 24º mês da Concessão

100% 47,21% 100%

(vi) Financiamento

Considerou-se a linha de financiamento BNDES FINEM – Eficiência Energética – como premissa de modelagem do

financiamento de longo prazo do projeto.

O percentual de 70% correspondente ao valor dos investimentos foi elencado como elegível. Dessa fração, 80%

(oitenta por cento) dos recursos necessários à sua realização foram simulados por meio de alavancagem financeira

resultante de captação de financiamentos. O montante captado foi agregado à estrutura de capital do modelo via

captação de recurso da Linha de Crédito do BNDES – FINEM (Eficiência Energética), nas condições apresentadas

na tabela a seguir:

Tabela 79 - Premissas de financiamento

Financiamento Longo Prazo 1º ciclo 2º ciclo

Valor Captado R$ 29.397.998 R$ 11.155.261

% Alavancagem 80% 40%

Amortização SAC SAC

Prazo 108 meses 60 meses

Carência de principal (meses) 12 meses 12 meses

Periodicidade de Amortização Mensal Mensal

Custo Financeiro TLP TLP

Spread + fees 5,0% 5,0%

ICSD 1,3 1,3

PL / Ativo Total 20% 20%

(vii) Taxa de retorno do projeto

Expressa em uma taxa percentual, a Taxa Interna de Retorno do Projeto (TIR) apresenta a rentabilidade de um

projeto de investimento, seguindo a periodicidade dos fluxos de caixa.

Tendo como base as premissas apresentadas nas seções anteriores, a TIR apurada para o Projeto foi de 9,00%.

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(viii) Taxa de retorno do acionista

Baseado nas condições de financiamento assumidas no tópico Financiamento, no fluxo de integralizações de

capital, no fluxo de distribuição de dividendos e no resultado da Concessão, foi obtida a taxa interna do acionista de

9,04%.

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5. Consolidação dos principais resultados

Baseado nas informações indicadas nas seções anteriores foram obtidos os resultados consolidados nas tabelas a

seguir:

Tabela 80 - Resultados

Parâmetro Avaliado Resultado aferido

Valor Contrato 104.062.047

TIR Projeto 9,00%

TIR Acionista 9,04%

VPL Fluxo Acionista 29.720.874

VPL Fluxo do Projeto 39.772.087

Payback - Acionista 144 meses

Payback - Projeto 111 meses

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6. Demonstrações financeiras de referência

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(i) Balanço Patrimonial

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(ii) Fluxo de Caixa

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(iii) Fluxo do Projeto e Fluxo Do Acionista

(iv) Payback

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(v) Usos e Fontes

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7. Matriz de Risco

Descrição do Risco Alocação Consequências

Falhas na prestação dos SERVIÇOS decorrentes da não cessão,

pelo PODER CONCEDENTE, das obrigações e prerrogativas

operacionais à CONCESSIONÁRIA previstas na Cláusula 9 do

CONTRATO;

PODER

CONCEDENTE

Revisão Extraordinário ou

ajustes na apuração dos índices

de desempenho

Mudanças no PLANO DE MODERNIZAÇÃO E OPERAÇÃO e

projetos dele decorrentes, por solicitação do PODER

CONCEDENTE ou de outras entidades públicas, salvo se tais

mudanças decorrerem da não-conformidade do PLANO DE

MODERNIZAÇÃO E OPERAÇÃO ou dos projetos com a

legislação em vigor ou com as especificações do CONTRATO e

dos ANEXOS;

PODER

CONCEDENTE

Revisão Extraordinário ou

ajustes na apuração dos índices

de desempenho

Custos decorrentes das solicitações do PODER CONCEDENTE

que envolvam a incorporação de inovação tecnológica na forma

da Cláusula 36.1.1 deste CONTRATO;

PODER

CONCEDENTE

Revisão Extraordinário ou

ajustes na apuração dos índices

de desempenho

Solicitações de SERVIÇOS COMPLEMENTARES em quantidade

superior aos pontos previstos no BANCO DE CRÉDITOS

ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

PODER

CONCEDENTE

Revisão Extraordinário ou

ajustes na apuração dos índices

de desempenho

Encargos, danos e prejuízos, incluindo o pagamento de

eventuais indenizações, relativos ao passivo ambiental existente

até a DATA DE EFICÁCIA;

PODER

CONCEDENTE

Revisão Extraordinário ou

ajustes na apuração dos índices

de desempenho

Atrasos na obtenção das licenças, autorizações e alvarás, que

possam ser atribuídos exclusivamente ao PODER

CONCEDENTE, à ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ou à EMPRESA

DISTRIBUIDORA, desde que comprovada a regularidade

formal, a tempestividade e a adequação dos requerimentos e

solicitações encaminhados pela CONCESSIONÁRIA, e desde que

tais entes deixem de observar o prazo máximo estabelecido na

lei ou, (i) na falta deste, o estabelecido pelas autoridades

competentes; ou, (ii) na falta deste, o prazo médio aplicável para

o licenciamento de empreendimentos semelhantes;

PODER

CONCEDENTE

Revisão Extraordinário ou

ajustes na apuração dos índices

de desempenho

Efeitos decorrentes do atraso na realização das desapropriações,

servidões, limitações administrativas, ou, ainda, do

parcelamento e regularização de registro dos imóveis, desde que

o atraso não tenha sido causado por ato ou omissão da

CONCESSIONÁRIA;

PODER

CONCEDENTE

Revisão Extraordinário ou

ajustes na apuração dos índices

de desempenho

Atraso ou omissão do PODER CONCEDENTE nas providências

que lhe cabem, do qual resulte alteração do resultado econômico

da CONCESSÃO;

PODER

CONCEDENTE

Revisão Extraordinário ou

ajustes na apuração dos índices

de desempenho

Ocorrência de greves dos servidores e/ou empregados do

PODER CONCEDENTE ou da EMPRESA DISTRIBUIDORA que

impactem o CONTRATO;

PODER

CONCEDENTE

Revisão Extraordinário ou

ajustes na apuração dos índices

de desempenho

Atraso no cumprimento dos prazos para atendimento de PODER Revisão Extraordinário ou

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Descrição do Risco Alocação Consequências

chamadas em razão de impedimentos por parte da EMPRESA

DISTRIBUIDORA, desde que comprovada a regularidade

formal, a tempestividade e a adequação dos requerimentos e

solicitações encaminhados pela CONCESSIONÁRIA, e desde que

a EMPRESA DISTRIBUIDORA deixe de observar os

procedimentos regulamentares e os prazos a ela conferidos para

a respectiva manifestação;

CONCEDENTE ajustes na apuração dos índices

de desempenho

Decisões judiciais ou administrativas que impeçam ou

impossibilitem a CONCESSIONÁRIA de prestar os SERVIÇOS,

exceto nos casos em que a CONCESSIONÁRIA tiver dado causa

à decisão ou na hipótese de haver previsão neste CONTRATO

que aloque o risco associado à CONCESSIONÁRIA;

PODER

CONCEDENTE

Revisão Extraordinário ou

ajustes na apuração dos índices

de desempenho

Atrasos ou não realização de podas em árvores e/ou de liberação

de vias, que sejam atribuíveis à ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

municipal, desde que comprovada a regularidade formal, a

tempestividade e a adequação dos requerimentos e solicitações

encaminhados pela CONCESSIONÁRIA

PODER

CONCEDENTE

Revisão Extraordinário ou

ajustes na apuração dos índices

de desempenho

Falhas ou interrupção na distribuição de energia elétrica,

inclusive as decorrentes de blackout, racionamento ou apagão no

âmbito do sistema elétrico nacional e catástrofes consideradas

calamidades públicas;

PODER

CONCEDENTE

Revisão Extraordinário ou

ajustes na apuração dos índices

de desempenho

Fatores imprevisíveis e fatores previsíveis de consequências

incalculáveis, CASO FORTUITO ou FORÇA MAIOR que, em

condições normais de mercado, não sejam passíveis de

contratação de cobertura por seguro disponível no mercado

securitário brasileiro. Considerar-se-á que o seguro está

disponível no mercado brasileiro, se, à época da materialização

do risco, o risco seja segurável há pelo menos 2 (dois) anos e por

pelo menos 2 (duas) empresas seguradoras;

PODER

CONCEDENTE

Revisão Extraordinário ou

ajustes na apuração dos índices

de desempenho

Riscos relacionados à exploração das ATIVIDADES

RELACIONADAS pelo PODER CONCEDENTE na forma da

Cláusula 27.2.2;

PODER

CONCEDENTE

Revisão Extraordinário ou

ajustes na apuração dos índices

de desempenho

Eventual alteração de CLASSE de LOGRADOUROS PÚBLICOS

EXISTENTES, LOGRADOUROS PÚBLICOS AMPLIADOS ou

LOGRADOUROS PÚBLICOS NOVOS a pedido do PODER

PÚBLICO, fora dos critérios técnicos definidos no ANEXO 14.

PODER

CONCEDENTE

Revisão Extraordinário ou

ajustes na apuração dos índices

de desempenho

Superveniência de cobrança (i) de valores, pela EMPRESA

DISTRIBUIDORA, pelo uso de ativos de distribuição de energia

elétrica para a instalação de equipamentos e materiais utilizados

exclusivamente na prestação dos SERVIÇOS; e/ou (ii) de valores

da CONCESSIONÁRIA pelo uso do solo e subsolo municipal

para instalação de equipamentos e materiais utilizados

exclusivamente na prestação dos SERVIÇOS;

PODER

CONCEDENTE

Revisão Extraordinário ou

ajustes na apuração dos índices

de desempenho

Superveniência de quaisquer restrições advindas de órgãos ou

entidades do patrimônio histórico que ensejem a adaptação,

PODER

CONCEDENTE Revisão Extraordinário ou

ajustes na apuração dos índices

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Descrição do Risco Alocação Consequências

supressão e/ou refazimento de PONTOS DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA MODERNIZADOS pela CONCESSIONÁRIA e aceitos

pelo PODER CONCEDENTE mediante a emissão do TERMO DE

ACEITE.

de desempenho

Obtenção de licenças, permissões e autorizações relacionadas às

atividades da CONCESSÃO, ressalvado o disposto na Cláusula 0; CONCESSIONÁRIA

Não haverá reequilíbrio, pois, o

risco é da CONCESSIONÁRIA

Obtenção das autorizações previstas nos acordos operacionais

com a EMPRESA DISTRIBUIDORA e eventuais atrasos

decorrentes, salvo na hipótese de não cessão, pelo PODER

CONCEDENTE, das obrigações e prerrogativas operacionais

previstas na Cláusula 9;

CONCESSIONÁRIA Não haverá reequilíbrio, pois, o

risco é da CONCESSIONÁRIA

Erros e omissões no CADASTRO BASE, no CADASTRO ou na

CLASSIFICAÇÃO DE VIAS DO MUNICÍPIO; CONCESSIONÁRIA

Não haverá reequilíbrio, pois, o

risco é da CONCESSIONÁRIA

Investimentos, custos ou despesas adicionais decorrentes da

elevação dos custos operacionais e de compra ou manutenção

dos equipamentos;

CONCESSIONÁRIA Não haverá reequilíbrio, pois, o

risco é da CONCESSIONÁRIA

Estimativa incorreta do custo dos investimentos a serem

realizados pela CONCESSIONÁRIA; CONCESSIONÁRIA

Não haverá reequilíbrio, pois, o

risco é da CONCESSIONÁRIA

Estimativa incorreta ou elevação dos custos de instalação, operação e/ou manutenção de PONTOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA para cumprimento das obrigações contratuais, inclusive no que tange à necessidade de instalação, operação e manutenção de SISTEMA DE TELEGESTÃO e eventuais adequações em função da alteração de CLASSE das vias ao longo do PRAZO DA CONCESSÃO em decorrência de aumento de tráfego ou utilização (respeitados os critérios de classificação previstos no Anexo 14);

CONCESSIONÁRIA Não haverá reequilíbrio, pois, o risco é da CONCESSIONÁRIA

Custos com os SERVIÇOS COMPLEMENTARES solicitados pelo PODER CONCEDENTE, até os limites máximos definidos no CONTRATO e no ANEXO 5;

CONCESSIONÁRIA Não haverá reequilíbrio, pois, o risco é da CONCESSIONÁRIA

INTERFERÊNCIAS nos PONTOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA com as demais concessionárias de serviços públicos que prestem serviços na ÁREA DA CONCESSÃO;

CONCESSIONÁRIA Não haverá reequilíbrio, pois, o risco é da CONCESSIONÁRIA

Custos decorrentes de danos ou desempenho dos equipamentos provenientes de mudanças tecnológicas implantadas pela CONCESSIONÁRIA para atendimento da sua obrigação de atualidade;

CONCESSIONÁRIA Não haverá reequilíbrio, pois, o risco é da CONCESSIONÁRIA

Custos decorrentes de danos, desempenho ou robustez dos equipamentos provenientes de mudanças tecnológicas solicitadas pelo PODER CONCEDENTE;

CONCESSIONÁRIA Não haverá reequilíbrio, pois, o risco é da CONCESSIONÁRIA

Atraso no cumprimento dos MARCOS DA CONCESSÃO e demais prazos estabelecidos neste CONTRATO, ressalvadas eventuais prorrogações acordadas com o PODER CONCEDENTE;

CONCESSIONÁRIA Não haverá reequilíbrio, pois, o risco é da CONCESSIONÁRIA

Mudanças no PLANO DE MODERNIZAÇÃO E OPERAÇÃO ou CONCESSIONÁRIA Não haverá reequilíbrio, pois, o

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Descrição do Risco Alocação Consequências

nos projetos, por iniciativa da CONCESSIONÁRIA; risco é da CONCESSIONÁRIA

Erro em seus projetos, falhas na prestação dos SERVIÇOS, ressalvado o disposto na Cláusula 0, e erros ou falhas causadas pelos seus subcontratados, empregados ou terceirizados;

CONCESSIONÁRIA Não haverá reequilíbrio, pois, o risco é da CONCESSIONÁRIA

Segurança e a saúde dos trabalhadores que estejam a ela subordinados na execução do objeto deste CONTRATO e/ou seus subcontratados;

CONCESSIONÁRIA Não haverá reequilíbrio, pois, o risco é da CONCESSIONÁRIA

Aumento do custo de financiamento(s) assumido(s) para a realização de investimentos ou para o custeio dos SERVIÇOS;

CONCESSIONÁRIA Não haverá reequilíbrio, pois, o risco é da CONCESSIONÁRIA

Qualidade na prestação dos SERVIÇOS objeto deste CONTRATO, bem como o atendimento às especificações técnicas dos SERVIÇOS e aos indicadores de desempenho do SISTEMA DE MENSURAÇÃO DO DESEMPENHO do ANEXO 8;

CONCESSIONÁRIA Não haverá reequilíbrio, pois, o risco é da CONCESSIONÁRIA

Atendimentos às METAS DE EFICIENTIZAÇÃO prevista neste CONTRATO e nos ANEXOS e demais eficientizações promovidas pela CONCESSIONÁRIA por sua iniciativa;

CONCESSIONÁRIA Não haverá reequilíbrio, pois, o risco é da CONCESSIONÁRIA

Adequação e atualidade da tecnologia empregada para execução dos SERVIÇOS;

CONCESSIONÁRIA Não haverá reequilíbrio, pois, o risco é da CONCESSIONÁRIA

Obsolescência, instabilidade e mau funcionamento da tecnologia empregada pela CONCESSIONÁRIA na CONCESSÃO, inclusive aquela utilizada para garantir o tráfego de dados e de informações no âmbito do SISTEMA DE TELEGESTÃO;

CONCESSIONÁRIA Não haverá reequilíbrio, pois, o risco é da CONCESSIONÁRIA

Danos materiais, morais e quaisquer outros prejuízos causados a USUÁRIOS e terceiros ou ao meio ambiente decorrentes da prestação dos SERVIÇOS pela CONCESSIONÁRIA, seus empregados, prestadores de serviço, terceirizados, subcontratados ou por qualquer outra pessoa física ou jurídica a ela vinculada, no exercício das atividades abrangidas neste CONTRATO;

CONCESSIONÁRIA Não haverá reequilíbrio, pois, o risco é da CONCESSIONÁRIA

Ineficiências ou perdas econômicas decorrentes de falhas, negligência, inépcia ou omissão no cumprimento do objeto deste CONTRATO;

CONCESSIONÁRIA Não haverá reequilíbrio, pois, o risco é da CONCESSIONÁRIA

Todos os riscos relacionados às ATIVIDADES RELACIONADAS exploradas pela CONCESSIONÁRIA;

CONCESSIONÁRIA Não haverá reequilíbrio, pois, o risco é da CONCESSIONÁRIA

Constatação superveniente de erros ou omissões em sua PROPOSTA COMERCIAL;

CONCESSIONÁRIA Não haverá reequilíbrio, pois, o risco é da CONCESSIONÁRIA

Contratação das apólices de seguros, bem como sua abrangência, cobertura e adequação ao objeto da CONCESSÃO;

CONCESSIONÁRIA Não haverá reequilíbrio, pois, o risco é da CONCESSIONÁRIA

Eventual perecimento, destruição, roubo, furto, perda ou quaisquer outros tipos de danos causados aos BENS VINCULADOS não cobertos pelas apólices de seguro contratadas pela CONCESSIONÁRIA ou pela garantia do fabricante, inclusive os decorrentes de atos de vandalismo e atos decorrentes de manifestações sociais e/ou públicas;

CONCESSIONÁRIA Não haverá reequilíbrio, pois, o risco é da CONCESSIONÁRIA

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Descrição do Risco Alocação Consequências

Gastos resultantes de defeitos ocultos em BENS VINCULADOS transferidos à CONCESSIONÁRIA;

CONCESSIONÁRIA Não haverá reequilíbrio, pois, o risco é da CONCESSIONÁRIA

Aumento do custo de capital, inclusive os resultantes de aumentos das taxas de juros;

CONCESSIONÁRIA Não haverá reequilíbrio, pois, o risco é da CONCESSIONÁRIA

Variação das taxas de câmbio; CONCESSIONÁRIA

Não haverá reequilíbrio, pois, o risco é da CONCESSIONÁRIA

Encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução deste CONTRATO e as responsabilizações deles decorrentes, incluídas aquelas relacionadas às empresas eventualmente subcontratadas no âmbito da CONCESSÃO;

CONCESSIONÁRIA Não haverá reequilíbrio, pois, o risco é da CONCESSIONÁRIA

Encargos, danos e prejuízos, incluindo o pagamento de eventuais indenizações, relativos ao passivo ambiental originado posteriormente à DATA DE EFICÁCIA, inclusive o passivo ambiental referente à destinação final dos equipamentos e bens utilizados nos serviços prestados e à exploração de receitas decorrentes de ATIVIDADES RELACIONADAS;

CONCESSIONÁRIA Não haverá reequilíbrio, pois, o risco é da CONCESSIONÁRIA

Inflação superior ou inferior aos índices de reajuste previstos no CONTRATO para o mesmo período;

CONCESSIONÁRIA Não haverá reequilíbrio, pois, o risco é da CONCESSIONÁRIA

Ocorrência de greves dos seus empregados, prestadores de serviços, terceirizados e seus subcontratados;

CONCESSIONÁRIA Não haverá reequilíbrio, pois, o risco é da CONCESSIONÁRIA

Interrupção ou falha de fornecimento de materiais, insumos e serviços pelos seus contratados;

CONCESSIONÁRIA Não haverá reequilíbrio, pois, o risco é da CONCESSIONÁRIA

Eventual majoração nos custos dos equipamentos e do mobiliário entre a data de apresentação da PROPOSTA COMERCIAL e a efetiva aquisição dos mesmos;

CONCESSIONÁRIA Não haverá reequilíbrio, pois, o risco é da CONCESSIONÁRIA

Planejamento empresarial, financeiro, econômico, tributário e contábil da CONCESSÃO e da CONCESSIONÁRIA;

CONCESSIONÁRIA Não haverá reequilíbrio, pois, o risco é da CONCESSIONÁRIA

Custos de ações judiciais de terceiros contra a CONCESSIONÁRIA ou subcontratadas decorrentes da execução da CONCESSÃO, salvo se por fato imputável ao PODER CONCEDENTE;

CONCESSIONÁRIA Não haverá reequilíbrio, pois, o risco é da CONCESSIONÁRIA

Atrasos na obtenção das autorizações e alterações cadastrais e de consumo junto à EMPRESA DISTRIBUIDORA, ressalvado o disposto na Cláusula 0;

CONCESSIONÁRIA Não haverá reequilíbrio, pois, o risco é da CONCESSIONÁRIA

Danos nos equipamentos da CONCESSÃO decorrentes de falhas no fornecimento de energia elétrica;

CONCESSIONÁRIA Não haverá reequilíbrio, pois, o risco é da CONCESSIONÁRIA

Custos decorrentes da REVISÃO ORDINÁRIA dos parâmetros da CONCESSÃO, exceto na hipótese prevista na Cláusula 43.1.1;

CONCESSIONÁRIA Não haverá reequilíbrio, pois, o risco é da CONCESSIONÁRIA

Prejuízos que o PODER CONCEDENTE venha a sofrer em virtude de atos praticados pela CONCESSIONÁRIA, seus administradores, empregados, prepostos, prestadores de serviços, terceiros com quem tenha contratado ou qualquer outra pessoa física ou jurídica a ela vinculada, incluindo as despesas processuais, honorários de advogado e demais encargos com os quais, direta ou indiretamente, o PODER

CONCESSIONÁRIA Não haverá reequilíbrio, pois, o risco é da CONCESSIONÁRIA

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Descrição do Risco Alocação Consequências

CONCEDENTE venha a arcar em função das ocorrências;

Fatores imprevisíveis e fatores previsíveis de consequências incalculáveis, CASO FORTUITO ou FORÇA MAIOR que, em condições normais de mercado, sejam passíveis de contratação de cobertura por seguro disponível no mercado securitário brasileiro, independentemente de a CONCESSIONÁRIA as ter contratado. Considerar-se-á que o seguro estava disponível no mercado brasileiro, se, à época da materialização do risco, o risco fosse segurável há pelo menos 2 (dois) anos e por pelo menos 2 (duas) empresas seguradoras.

CONCESSIONÁRIA Não haverá reequilíbrio, pois, o risco é da CONCESSIONÁRIA

Outros riscos operacionais inerentes à execução do CONTRATO não especificados.

CONCESSIONÁRIA Não haverá reequilíbrio, pois, o risco é da CONCESSIONÁRIA