anuário hosptecno g3 hospitalar 2014

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Robô Cirúrgico Da Vinci Divulgação ANUÁRIO 2014 - 2015 www.g3h.com.br Hospitais Campeões em Tecnologia As 100 tecnologias hospitalares mais promissoras Ranking

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Anuário HospTecno G3 Hospitalar 2014 com o Ranking das 100 Tecnologias Hospitalares Mais Promissoras - na opinião de Líderes e Formadores de Opinião do setor hospitalar brasileiro - A edição apresenta ainda os Hospitais Campeões de Tecnologia de 2014

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HospitaisCampeões em Tecnologia

As 100 tecnologias hospitalares mais promissoras

Ranking

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EDITORIAL

A tecnologia pode realizar um papel transformador no hospital e no atendimento às necessidades de saúde. Adequadamente selecionadas, implementadas e usadas, podem se tornar diferenciais capazes de levar os hospitais a novos níveis de qualidade, segurança do paciente, efetividade e desempenho.

A adoção das práticas do Hospital Baseado em Evidências – um conceito em evolução e derivado da Medicina Baseada em Evidências e do Design Baseado em Evidências - oferece um imenso potencial para o aprimoramento dos conceitos, soluções e práticas hospitalares sob todos os aspectos. O Hospital vem sendo concebido cada vez mais como um organismo capaz de integrar pessoas e sistemas e automatizar respostas a partir de parâmetros e informações do “Big Data”. E esta multi-integração não pode ser improvisada. O que significa que as escolhas devem ser precedidas de planejamento cuidadoso e de correta avaliação não só dos seus parâmetros de desempenho isolado, mas de sua capacidade de integração ao grande conjunto.

Ao organizarmos o Banco de Tecnologias HospTecno e o “Ranking das 100 Tecnologias Hospitalares Mais Promissoras” que publicamos nesta edição especial, nosso intuito foi o de obtermos um panorama de como personalidades de destaque e formadores de opinião do mercado brasileiro vêm as tecnologias que estão se apresentando ao mercado hospitalar e quais, dentre elas,

são vistas como mais promissoras. Este trabalho, que, obviamente, não esgota o tema, pode servir como uma espécie de “check-list” preliminar e dar uma ideia da enorme diversidade de tecnologias com potencial de incorporação aos Hospitais e Estabelecimentos de saúde do país.

A todos os que veem na tecnologia o caminho da evolução e acreditam que as decisões, com base em evidências, são a forma de chegar a excelência, desejamos uma leitura proveitosa.

Sejam Bem-Vindos. Celso Skrabe - Editor

O HospTecno e o Hospital Baseado em Evidências

O Anuário G3 é uma publicação da:

Exímia Comunicação Ltda.Rua Cardoso de Almeida, 60 - cj. 41

05013-000 - São Paulo-SPT: (11) 3872-2190 - F: (11) 3872-2523

Os conceitos emitidos nos artigos assinados

são de responsabilidade de seus autores e não expressam necessariamente a opinião da revista.A reprodução dos artigos é permitida desde que

citada a fonte.

EditorCelso Skrabe

[email protected]

Jornalista ResponsávelSusana Batimarchi

MTB - 16.022

RepórterCarlos Eduardo de Castro Junior

[email protected]

DiagramaçãoFlavio Marques

RepresentantesCarlos Lescovar

Carlos Olsen

Administração e FinançasNeide Fernandes

AssistenteLucilene Vicentre

PesquisaMaria Lúcia de O. Neves Skrabe

ConteúdoJéssica Gonçalves

Web SiteVictor Skrabe

Renato Rodrigues

Correspondente nos EUADavid Barbour

Impressão

Editora Referência

Robo Cirúrgico Da Vinci

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A Era das Evidências

chega ao hospital

O Hospital vem se rendendo às evidências. Para o dicionário, uma evidência é tudo aquilo que pode ser usado para corroborar uma determi-nada afirmação. Uma evidência, portanto, vem

a ser o conjunto de elementos utilizados para suportar a confirmação ou a negação de uma determinada teo-ria ou hipótese.

A Medicina Baseada em Evidência (MBE) está na origem deste movimento que propõe o uso sis-temático de evidências como um norte não só da prática médica como também à totalidade do hos-pital por meio do Movimento do Hospital Baseado em Evidência – HBE. Esse alargamento da aborda-gem por meio de evidências já havia sido adotado pelo Design Baseado em Evidência (Evidence-based design, ou EBD), movimento que surgiu nos Esta-dos Unidos como um processo de basear as decisões sobre a edificação hospitalar em pesquisa confiável para alcançar os melhores resultados possíveis na concepção, construção, reforma, ampliação e substi-tuição de instalações de saúde. O passo seguinte é o de ampliar ainda mais o conceito para abarcar todo o complexo do hospital, entendendo que o Hospital Digital requer um nível ainda mais alto e mais in-

terdisciplinar de sistematização, coordenação, inte-gração e automação.

O HOspital BaseadO em evidência e as nOvas tecnOlOgiasComo conceito, o Hospital Baseado em Evidência é aquele hospital que busca um efeito holístico para alcançar a excelência. A expressão “holístico” deriva da palavra grega “hólos” e significa “totalidade”. O “holismo” acredita ser possível sintetizar as unidades em torno de um eixo de propósitos comuns para for-mar uma totalidade harmônica e sinérgica que leve à cooperação e conjugação de esforços visando alcan-çar um todo maior que a soma das partes. Os teóri-cos justificam que este modo de organizar a realidade busca inspiração no que se supõe que seja a fórmula de organização própria do universo. Aproveitam para lembrar que, isolados, o valor dos componentes quími-cos contidos no corpo humano não passa da casa dos quatrocentos reais...

Do ponto de vista prático, o Hospital Holístico será o resultado do empenho da instituição em reunir o conjunto dos elementos que o compõem para formar uma totalidade, sempre levando em consideração as

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A Era das Evidências

chega ao hospital

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partes e suas inter-relações para compatibilizá-las e harmonizá-las por meio de ajustes e do “trade-off”.

O HOspital BaseadO em evidência mira “O estadO da arte”Alcançar o “estado da arte” é um processo sistemá-tico de melhoria contínua. Começa com a disposição de reavaliar sistematicamente o que o hospital faz. Políticas, sistemas, processos e toda a prática diária devem ser avaliados constantemente e contar com in-dicadores que mostrem sua adequação, eficiência – a capacidade de “fazer certo a coisa” – eficácia – a capa-cidade “fazer a coisa certa” – e efetividade, que define a capacidade de se chegar aos resultados pretendidos.

A “melhoria contínua” está fundamentada na fi-losofia japonesa Kaizen e pressupõe a existência de desafios e a capacidade de identificar as causas dos problemas para implementar soluções. Uma sistemáti-ca que vem mostrando aos gestores de todo o mundo as vantagens da combinação de inteligências múltiplas – individuais e funcionais – na solução de problemas.

A partir da aplicação cíclica do PDCA, a sigla em in-glês dos termos “Plan” (planejar), “Do” (fazer), “Che-ck” (verificar) e “Act” (agir para corrigir), é possível obter a melhoria contínua de processos, produtos, ser-viços ou sistemas analisados.

Algumas importantes iniciativas tornam o processo de melhoria contínua efetivo. Dentre elas:

- Análise de valor; - Eliminação de desperdícios; - Padronização; - Racionalização da força de trabalho.À primeira vista, os repetidos aperfeiçoamentos

dos ciclos de mudança a curtos intervalos parecem ter impactos pequenos, mas quando somados trazem be-nefícios significativos à organização. Levando ao aper-feiçoamento gradativo, à medida que as experiências bem sucedidas se acumulam, o método contribui para selecionar e eleger os avanços tecnológicos que mais podem contribuir para melhorar o desempenho. Está comprovado que o ganho cumulativo destas soluções conduz a resultados efetivamente superiores.

O ciclo conhecido como PDCA tornou-se conhe-cido pelo trabalho do Dr. W. Edwards Deming, o pai do controle de qualidade moderno, que, no entanto, o apresentava como o “ciclo de Shewhart”. O concei-to do PDCA baseia-se no método científico, inspirado pela obra de Descartes. O método científico pode ser escrito como “hipótese” - “experimento” - “avaliação”

e que, quando aplicado em uma organização, significa “Planejar”, “Executar” e “Verificar”. Deming, durante suas palestras no Japão que mudaram a história da qualidade no mundo, no início dos anos 1950, definiu a sequência, hoje consagrada, em “planejar”, “execu-tar”, “verificar” e “agir”.

Um princípio fundamental do método científico e do PDCA é a interação, uma vez que quando uma hi-pótese é confirmada (ou negada), o novo ciclo vai am-pliar ou corrigir o que foi feito. Cada vez que se repete o ciclo PDCA se pode chegar mais perto do objetivo. Na Toyota, uma das primeiras empresas a adotar esta me-todologia, o envolvimento de todos neste processo sig-nifica “construir as pessoas antes de construir carros”. Para a Toyota, os envolvidos em um grupo de trabalho que busca corrigir problemas utilizando o PDCA são mais capazes de inovar e ficar à frente da concorrên-cia. Um benefício adicional é que o método cria uma cultura de “solucionadores de problemas”. Deming sempre enfatizou a necessidade do envolvimento de pessoas para a melhoria de um sistema, daí o fato de o PDCA ser representado em espirais de aumento de co-nhecimento e de melhoria contínua convergindo para o objetivo final.

O HOspital e as nOvas tecnOlOgiasA inovação e as novas tecnologias se apresentam ao hospital de muitas maneiras. Uma nova tecnologia não deve ser adotada sem uma clara visão de qual será sua contribuição para a melhoria do desempenho e também não deveria ser descartada sem uma avalia-ção criteriosa do seu potencial para a melhoria deste desempenho. A política de recusar sistematicamente novas tecnologias com base “no custo” é o caminho mais curto para a obsolescência e para a perda de com-petitividade.

Algumas novas tecnologias se impõe pela força da lógica, como é o caso das tecnologias para o rastreamento em tempo real da higienização das mãos. A relação de causa e efeito é tão vantajosa que não existe espaço para a dúvida. Mãos bem lavadas tem impacto direto na redução das infec-ções hospitalares e, por consequência, nos custos diretos e indiretos. E por isto, esta tecnologia está em alta nos Estados Unidos. Outras resultam de avanços nas técnicas da Tecnologia de Informa-ções, no conhecimento das propriedades dos mate-riais e outras, ainda, resultam da nova aplicação de tecnologias já conhecidas.

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De uma forma ou de outra, o hospital contemporâ-neo é um universo em metamorfose. Vivendo uma fase de transição estrutural sem precedentes, o hospital está se repensando e renovando as práticas médicas, o tratamento e o cuidado com os pacientes.

as tecnOlOgias dO FuturO nO HOspital dO presenteA maioria das novas tecnologias que vem mudando o hospital é do tipo disruptivo, quer dizer, diferen-temente das inovações evolutivas, que melhoram as tecnologias existentes sem alterar sua natureza, as do tipo disruptivo impõe mudanças radicais, transforma-doras, que significam saltos tecnológicos de grande envergadura. Estas novas tecnologias vem com funcio-

nalidades espetaculares, maciça capacidade de proces-samento digital, altas doses de automação e tudo mais a que tem direito. Robôs, salas híbridas, navegadores cerebrais, equipamentos de diagnóstico avançado, bio-logia molecular, máquinas de suporte a vida, IT Mé-dico, monitores, automação e conectividade e muito, muito mais. Um universo fascinante e faiscante que mais parece saído direto da ficção científica.

O Ranking de Tecnologias Hospitalares que está sendo apresentado nesta edição mostra como um gru-po de líderes e formadores de opinião das mais diver-sas áreas do setor hospitalar vê as novas tecnologias e elege as que entendem como as mais promissoras.

A séria questão da prevenção à infecção hospi-talar tem produzido um grande leque de inovações.

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Novas práticas e novos materiais e barreiras anti-microbianas são coadjuvantes nesta batalha para reduzir as infecções e suas consequências. A mais recente novidade e que vem sendo adotada em ritmo acelerado nos Estados Unidos, como vimos acima, são os sistemas para rastreamento da lavagem das mãos. Como todos sabem a insuficiente aderência à prática de lavar as mãos e higienizá-las de for-ma sistemática é uma das maiores fontes de in-fecção hospitalar. Assim a adoção dos sistemas de rastreamento que utilizam dispositivos no formato de pequenos celulares presos com clip aos jalecos e uniformes dos médicos, enfermeiras e demais profis-sionais de saúde que participam do atendimento aos pacientes, permitem acompanhar e registrar todos os caminhos percorridos pelo seu portador, incluin-do as paradas para lavar as mãos e higienizá-las com álcool gel. O detalhe crítico da higienização com

álcool é confirmado pelo software a cada ciclo de hi-gienização pela aproximação das mãos a um sensor existente no dispositivo que tem sensibilidade ao álcool e registra sua presença.

A telemedicina é outra fronteira da inovação em grande desenvolvimento. Em breve, qualquer médico, em qualquer parte do mundo, vai ter acesso ao pron-tuário com todo histórico médico do paciente na nu-vem, talvez a partir de um identificador implantável na pele do paciente. Camas “inteligentes” vão trans-mitir automaticamente a respiração e o ritmo cardía-co dos pacientes, assim como acionarão um alarme ao caso de queda do paciente. De acordo com o instituto Datamonitor, que acompanha informações relativas à comunicação, gastos com telemedicina, que hoje en-volvem desde a monitoração de pacientes à distância até a análise remota de imagens diagnósticas e que poderá incluir, no futuro, cirurgias a longa distância,

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já passam dos 6 bilhões de dólares.Os hospitais vêm investindo pesadamente para

atingir dois objetivos centrais: melhorar o tratamento e a resolubilidade e reduzir a angústia e o stress dos pacientes via Design e hotelaria. Ironicamente, mui-tos dos avanços na tecnologia hospitalar são do tipo que reduzem a necessidade de internação e o tempo de permanência nos hospitais. Como as salas híbridas, que permitem fazer de uma única vez procedimentos que seriam feitos em duas vezes, e, claro, as cirurgias minimamente invasivas. Felizmente, do ponto de vista hospitalar, outros tantos avanços levam a permanên-cias mais longas, como se pode observar nas UTIs, cuja maior resolubilidade significa permanências mais lon-gas, com menos óbitos, mais curas e maior prolonga-mento da vida. Uma situação, aliás, que nem é preciso dizer, coincide com a aspiração dos clientes.

Outro exemplo: pacientes com ICC (Insuficiên-cia Cardíaca Congestiva), condição que mais provoca reinternações hospitalares, podem ser treinados para fazerem seu próprio controle em casa, pesando-se e enviando toda manhã, via internet, o ritmo cardíaco, pressão sanguínea, nível de oxigênio no sangue e ou-tros indicadores.

O Design Hospitalar também tem contribuído para o redesenho do hospital na arquitetura hospitalar e na hospitalidade, em áreas como apartamentos de as-pecto mais agradável, mais higiênico por design com materiais antimicrobianos, louças sanitárias com tra-tamento antiporosidade e à prova de trincas, onde dejetos não aderem, entre outras inovações de segu-rança, conveniência e conforto. Entre estas está o ar condicionado por vigas frias, que é mais natural por distribuir melhor a refrigeração e mais higiênico por não usar dutos ou filtros que retém sujidades, além do controle remoto - ativado por voz - e que permite ao paciente chamar a enfermagem seletivamente, coman-dar a elevação da cama, escolher a iluminação, ligar e desligar a TV, usar o computador, abrir ou fechar as persianas e outras coisas mais.

No processo de internação nos hospitais mais mo-dernos a tecnologia contribui em todas as etapas de atendimento ao paciente. O acesso aos documentos e ao prontuário é instantâneo e a comunicação com as operadoras é feita sem demora. Do ponto de vista estrutural, o que se verifica é que o hospital tradi-cional está sofrendo um processo de transformação, passando gradativamente da lógica analógica, presa no mundo das coisas, para a lógica digital, centrada

nas informações. Esta nova realidade cria um novo modelo de atendimento, da recepção do paciente a novos procedimentos no tratamento das doenças e, como reflexo, abre espaço para a humanização e para formas inovadoras de reconhecer e respeitar a indivi-dualidade do paciente.

Em algumas destas mudanças o hospital é levado para fora de sua zona de conforto, o que obriga o rea-juste de atitudes e comportamentos. Este é o caso da Acreditação Hospitalar e a adoção dos protocolos. De repente, o tratamento das doenças é cada vez mais feito por profissionais de saúde que se valem dos com-putadores e deixam muito dos recursos analógicos de lado. Mas é consenso que a ajuda dos processadores e recursos digitais permitem evitar erros e ajudam os profissionais de saúde a tratar melhor seus pacientes. Graças a eles o hospital adquire meios para cuidar da dimensão humana das pessoas, dando conforto mate-rial, psíquico, social e religioso.

O que é certo é que o hospital contemporâneo é um universo em transformação. Outro aspecto que vem merecendo atenção é que, com o fervor da evolução tecnológica e o surgimento de novas técnicas e con-ceitos, o hospital está também redefinindo seu papel na sociedade. O Hospital passivo e reativo se converte num centro proativo de predição e prevenção da saú-de. A mobilidade digital permite ao hospital acompa-nhar seus pacientes no dia a dia e se fazer presente em sua vida.

as tecnOlOgias inteligentesNa geração analógica as tecnologias existiam em compartimentos estanques. Exames eram refeitos, diagnósticos eram circunscritos e era preciso co-meçar tudo de novo em cada etapa do tratamento. Mas a tecnologia hoje se comunica. A conectivida-de e a “internet das coisas” fazem as informações circularem, irem de aparelhos para dispositivos e subirem para a “nuvem”, de onde descem onde e quando necessárias.

Tecnologias inteligentes aprendem a se antecipar aos acontecimentos previsíveis, surgem sem comando direto e se insinuam no interior do paciente ou o protegem sem que este se dê conta. Muitas outras são reinventadas ou dão saltos tecnológicos inimagináveis há poucos anos e há aquelas que surpreendem até os mais visionários. Al-gumas são novas soluções para velhos problemas, outras vêm para quebrar paradigmas e romper barreiras e outras acenam com a promessa de resolver problemas que pa-

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reciam insolúveis ou que, para nós, nem existiam. Mas uma coisa todas as tecnologias tem em comum: mostram a formidável capacidade de inovação do homem na bus-ca pela transformação de uma organização que, segundo Peter Drucker, é a mais complexa entre todas já criadas pelo homem: o Hospital. as tecnOlOgias dO HOspital dO FuturOO hospital do futuro será baseado no “Big Data”, um termo usado para descrever o crescimento exponencial e a disponibilidade dos dados, sejam eles estruturados ou não. E o “Big Data” pode ser tão importante para a sociedade como a Internet se tornou. Por quê? Sim-plesmente porque mais dados significam mais conhe-cimento e análises mais precisas.

Análises mais precisas podem levar a melhores tomadas de decisão. E melhores decisões no hospital podem significar mais acertos e uma medicina melhor, com informações rápidas e menores custos e redução de riscos.

O desaFiO das “tecnOlOgias disruptivas”Grande parte das novas tecnologias são disrupti-vas, ou seja, não vieram para aprimorar ou reno-var uma tecnologia existente, mas para inaugurar novos caminhos. As tecnologias do tipo disruptivo

rompem com o padrão vigente, impondo grandes mudanças, quebrando paradigmas e estabelecendo novos. Essas tecnologias vêm, em geral, com fun-cionalidades espetaculares, maciça capacidade de processamento digital, altas doses de automação e tudo mais a que tem direito.

Mas, em síntese, tudo o que os hospitais de-sejam é atingir dois objetivos centrais: melhorar o tratamento e a resolubilidade e criar conforto, reduzindo a angústia e o stress dos pacientes. Para atingir ambos objetivos busca o aperfeiçoamento em todas as frentes em que atua. Para encontrar as respostas, vem crescentemente adotando os prin-cípios do “Design Thinking”, uma ferramenta que aplica os princípios do “Design” para criar empa-tia para o contexto de um problema, favorecer a criatividade de soluções, aplicar racionalidade na análise e seleção das diversas soluções que se apre-sentam para resolver o contexto do problema. De acordo com Tim Brown, que criou o conceito, o objetivo do Design Thinking é “satisfazer as ne-cessidades das pessoas com o que é tecnologica-mente viável e compatível como uma estratégia de negócios”. A premissa do Design Thinking é que, ao adotar o método utilizado pelos designers para

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abordar os problemas e as formas que usam para idealizar, selecionar e executar soluções, as orga-nizações serão mais capazes de atuar sobre seus próprios desafios. Para exemplificar uma solução típica do Design Thinking é o desenvolvimento das salas cirúrgicas híbridas, que permitem fazer de uma única vez procedimentos que antes requeriam duas intervenções.

O ranking de tecnOlOgias HOspitalaresNa era das evidências que vivemos, os hospitais são convidados a tomar conhecimento de uma multipli-cidade de novas tecnologias e soluções. E entre as evidências que estas tecnologias podem apresentar está o grau de aceitação e consenso que adquiriram junto às lideranças e formadores de opinião do se-tor. Assim reunimos um acervo de tecnologias ofere-cidas ao setor hospitalar tomando por base as prefe-rências de um expressivo grupo de profissionais que atuam nas mais diversas áreas do mundo hospitalar brasileiro e elencamos e estamos divulgando as 100

tecnologias mais promissoras na opinião destes lí-deres e formadores de opinião. O acervo completo está publicado no Site HospTecno, onde pode ser consultado pelos visitantes no endereço www.hosp-tecno.com.br.

Para formar o ranking com as 100 tecnologias mais promissoras foram consultadas 100 persona-lidades, lideranças, pesquisadores e profissionais que atuam no setor de saúde e tem perfil de for-madores de opinião. Obtivemos as respostas de 44 destas personalidades, que, no total, citaram 215 tecnologias. Na formação do ranking das “100 Tec-nologias Hospitalares Mais Promissoras” procura-mos unificar a definição e somar tecnologias afins. A formação do ranking inclui as que contaram com maior número de preferências e, entre as menos votadas, que receberam apenas um voto, a seleção realizada pelos editores levou em conta o possível impacto no setor hospitalar a partir de critérios como diversidade, disruptiviade e o conjunto de evidências disponíveis.

Paulo Câmara,

ex-presidente da Federação

dos Administradores

Hospitalares e membro do

Conselho de Relações Externas

da Pró-Saúde recebeu a placa

comemorativa de seu ingresso

no Hall of Fame Hospitalar

Brasileiro, criado pela ABMS

- Associação Brasileira de

Marketing em Saúde -,

das mãos de Celso Skrabe,

Presidente da Entidade.

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Hosptecno

Dr. Alberto d’ÁuriaMD – MSc - PhD

Diretor do Hospital e Maternidade Santa Joana

1 Tecnologia para cirurgias fetais intra-uterinas

2 Técnica de Cirurgia a Céu Aberto

3 Fetoscopia com laser

4 Sala inteligente para Vídeo Cirurgias de alta complexidade

5 Sistema de isolamento do paciente em sala cirúrgica com fluxos de ar

6 Monitoramento do paciente à distância

7 Ultrassom específico para punções difíceis

8 Balão intrafemural para cirurgias sem sangue

9 Centro de Terapia Celular para manuseio de células tronco

10 Salas cirúrgicas com cabeamento para transmissão de cirurgias

Álvaro Ferreira Lisboa Jr Professor - MSc

Diretor da FAPESA e Diretor da Faculdade INESP

1 Energia solar

2 Reaproveitamento da água

3 Tratamento do Lixo Hospitalar

4 Manutenção de equipamentos

5 Sistema de Gestão Informatizado para Manutenção em Geral

6 Ampliação da Engenharia Clínica nos Hospitais

7 Prontuário Eletrônico com monitoramento à distância

8 Sistema on line de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Saúde

9 Tratamento de Efluentes

10 Técnicas de limpeza em áreas suscetíveis a infecção hospitalar

Dra. Andréia Schunck

Supervisora técnica em saúde do Instituto de Infectolofia Emílo Ribas

1 Curativo com pressão negativa portátil e descartável

2 Sistema portátil de autoirrigação instestinal com aquecimento

3 Barreiras protetoras cutâneas em spray

4 Equipamento para análise de sujidade das mãos

5 Colchões de viscoelástico

6 Curativos de silicone

7 Bota de unna impregnada com prata

8 Aparelhos medidores de qualidade do ar

9 Programas de avaliação de feridas

Dr. Antoninho Sanfins

MD - Diretor clínico do Complexo Edmundo Vasconcelos

1 Prontuário eletrônico

2 Tomografia multislice

3 Ressonância magnética

4 Medicina nuclear

5 Cardiologia intervencionista incluindo tratamento de arritmias

6 Radiologia intervencionista

7 Microscópios cirúrgicos de qualidade

8 Aparelhos de vídeo cirurgia

9 Ecocardiografia

10 Mamografia Digital

Antônio Sérgio Vulpe Fausto

Consultor do INDSH-Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano

1 Robótica

2 Prontuário Eletrônico com imagens digitalizadas

3 Tratamento do lixo hospitalar

4 Tratamento de Efluentes

5 Sistema Integrado de Gestão

6 Controle de Roupa Hospitalar por RFID

7 Reaproveitamento da água

8 Energia Solar

9 Sistema virtual que recria ambientes

10 Edifício Verde

Arthur Brito

Arquiteto - Diretor Executivo da Kahn Brasil

1 Ressonância intervencionista

2 Angiografia montada em braço robótico

3 Ultrassonografia portátil

4 Equipamento de radiocirurgia Cyber Knife

5 Óculos para realidade virtua

6 Sistema de transporte pneumático de resíduos

7 RFID

8 Sistema BIM (Building Information Modeling)

9 Simulação computacional de desempenho

10 Tecnologia para custeio do ciclo de vida das decisões

Carlos StempniewskiMSc

Administrador e Presidente do Conselho de Administração da ABMS

1 Genética avançada

2 Design Hospitalar Baseado em Evidência

3 Paciente virtual

4 Custeio em tempo real

5 Infecção hospitalar

6 Controle das intercorrências

7 Controle de imagem

8 Farmácia digital

9 Tecnologia da Informação voltada para a Gestão Hospitalar

10 Smart Card

Celia Duarte Schahin

Arquiteta - Diretora da Duarte Schahin Arquitetura

1 Telemedicina

2 Sistema de Integração de Imagens em Salas Cirúrgicas

3 Tomografia Computadorizada 256 canais

4 Ressonância Magnética 3T

5 PET-CT

6 Equipamento de Radiocirurgia Cyber Knife

7 Acelerador Linear com IMRT

8 Sistema de Prontuário Eletrônico

9 Sistema de Dispensação de Medicamentos Automatizado

10 Sistema de Unitarização de Medicamentos

Formadores de opinião

do mercado Hospitalar contribuem

para a formação do Ranking Hosptecno.

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Celso Simões

Engenheiro - MBA - Presidenteda Trox América Latina

1 Vigas frias

2 Pressurização do ambiente hospitalar

3 Difusor de Ar

Celso SkrabeAdministrador e Publisher

Fundador e Presidente da ABMS – Associação Brasileira de Marketing em Saúde

1 Salas híbridas

2 Rastreamento da lavagem das mãos

3 Vigas frias

4 Robôs de Simulação

5 Exoesqueleto Cobre Antimicrobiano

6 Sistema IT Médico

7 Ressonância Magnética guiada por Ultrassom (MRgFUS)

8 Eletroporação Irreversível (IRE)

9 Cobre Antimicrobiano

10 Testador Automático de Eletromédicos

Douglas Cury

Engenheiro - Diretor da Grau Engenharia

1 Ambientes com Rede Wireless

2 Fones de ouvido nas réguas de gases

3 Smart TV

4 Acessibilidade total para tomadas e interruptores

5 Tecnologias para reaproveitamento do calor dos chillers

6 Filtros Ultravioletas nas redes de água

7 Controle de temperatura da água

8 Tecnologias para redundância de energia

9 Automação predial

10 Tecnologias para controle de acesso

Dr. Douglas FerrariMD – MSc - PhD

Médico e Presidente - Fundador da SOBRATI

1 Robô de UTI

2 Bomba não invasiva de suporte cardíaco

3 Laringoscopia com câmera

4 Ventilador Mecânico com controle capnográfico

5 Onda bispectral em sedação-analgesia

6 Tecnologias para UTI Aérea

7 Ultrassonografia Portátil

8 Desfibrilação Automática com leitura de eletrocardiografia

9 Tecnologias para Trombólise do AVCI

10 Bioimpedância para avaliação pulmonar na UTI

Elaine BalazsEnfermeira

Gerente de Contratos Hospitalares na Tejofran

1 Tecnologias para otimização da produtividade

2 Tecnologias para monitoramento de limpeza de superfícies Hospitalares;

3 RFID

4 Sistemas de informação para liberação e gestão de leitos

5 Sistemas de informação para processos de higiene

6 Sistemas de tratamento de resíduos com cogeração de energia

Emmanuel Dias Neto MSc - PhD

Chefe do laboratório de genômica médica do A.C. Camargo Câncer Cente

1 Farmacogenômica

2 Sequenciamento completo de genomas ou exomas.

Eneida Peçanha de Vasconcelos

Enfermeira - Gerente administrativa do INDSH

1 Telemedicina

2 Medicina nuclear

3 Nanotecnologia

4 Genética avançada

5 Robótica

6 Tecnologia por imagem 3D

7 Biossimilaridade

8 Medicina genômica

9 Informática biomédica

10 Inteligência analítica avançada

Fabrízio RossoProfessor - MSc

Administrador Hospitalar, Sócio-Diretor Executivo da Fator RH

1 Software para gestão por competências.

Dr. Gonzalo Vecina MD – MSc

Superintendente do Hospital Sírio-Libanês

1 Automação de sistemas logísticos

2 Banco de dados acessível pela equipe de saúde e pelo cliente

3 Robótica

4 Imagem molecular

5 Farmacogenômica

6 Nanotecnologia

7 Biotecnologia

8 Terapia celular e bioengenharia de tecidos

9 Novos materiais

10 Big data

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Hosptecno

Gustavo Sígolo

Diretor comercial da Agência DPI

1 Uso inteligente dos espaços hospitalares

2 Roupa íntima absorvente com barreira antivazamento

Dr. Hélio CastelloMD – MBA - MSc

Diretor do Grupo Angiocardio

1 Terapia Celular de células-tronco e mesenquimais

2 Neuropróteses

3 Valvas cardíacas implantáveis por cateter

4 Tecnologias para denervação renal

5 Telemedicina

6 Retina artificial

7 Stent coronário bioabsorvível

8 Cirurgia robótica

9 Sistemas de monitoramento de pacientes críticos

10 Sangue sintético

Dr. Ismael Dale Cotrim MD – PhD

Chefe do laboratório de biologia molecular e metabolômica em oncoginecologia

1 Metabolômica

João Romitelli

Diretor de Relações Empresariais da Planisa

1 Vacina contra malária

2 Vacina contra dengue

3 Farmacogenômica

4 Monitoramento do paciente à distância

5 Órgãos artificiais

6 Nanotecnologia

7 Cirurgia robótica

Dr. José Maria LopesMD – PhD

Sócio-Diretor do Grupo Perinatal

1 Sistema de informação eletrônica para gerenciamento hospitalar

2 Aparelhos de diagnóstico por imagem

3 Respiradores Mecânicos de última geração

4 Sistemas de monitorização de sinais vitais para UTI e Anestesia

5 Tecnologias para vídeocirurgia

6 Cirurgia Robótica

7 Kits diagnósticos baseados em biologia molecular e genética

Dra. Karin SchmidtMD – MSc - PhD

Diretora científica da Fanem

1 Óculos para realidade virtual

2 Ventilador de circuito fechado (Closed loop concept)

3 Bomba intracorpórea de insulina (intraperitoneal)

4 Exame rápido para detecção de malária

5 Exame para diagnóstico rápido e acurado da dengue

6 Exame para diagnósticos de doença de pele

7 Exame para diagnóstico do nervo ótico e da retina

8 Pílulas inteligentes para diagnósticos a distância

9 Tecnologia para identificação do patógeno infeccioso por PCR

Levi Girardi

DesignerSócio-Diretor da Questto|Nó

1 Interface de equipamentos totalmente humanizadas

2 Luz natural

3 Plataformas de conectividade

4 Prototipagem de procedimentos cirúrgicos

5 Prototipagem de tratamentos

6 Integração estética de equipamentos às UTI’s

7 Monitores inteligentes de triagem

8 Sistema de rastreamento (profissionais/ equipamentos/ recursos)

9 Hiperdados

10 Tecnologias para Home care

Luciano Maldonado Felipe

MBA - Administrador do Hospital do Câncer de Cascave

1 RFID (Radio-frequency identification)

2 Prontuário eletrônico

3 Hospital digital

4 Certificados de qualidade

Dr. Manoel de CarvalhoMD – PhD

Sócio-Diretor do Grupo Perinatal

1 Prescrição eletrônica

2 Prontuário eletrônico

3 Sistema de identificação do recém-nascido na maternidade

4 Farmácia individual

5 Código de barras para administração de medicações

6 Central de monitorização do paciente

7 Sistema integrado de TV entre o berçário e o quarto

Page 15: Anuário HospTECNO G3 Hospitalar 2014

Márcio Francesquine

Trade Comissioner especializado em saúde do Consulado do Canadá

1 Tecnologia de 3D HD para cirurgia robótica

2 Bioimpressão 3D

3 Mobile health

4 Monitoramento do paciente à distância

5 Prontuário eletrônico

6 Big Data

7 Tecnologias de robótica para simulação

8 Tecnologias para terapia termal para tratamento de próstata

9 Testes rápidos de diagnósticos

10 Detecção avançada para queda de dentes

Marcos Rocha

Designer industrialDiretor de Design da Design Connection

1 Design sensorial e emocional

2 Iluminação por LED

3 Assepsia por luz (UV)

4 Reprocessamento de endoscópio

5 Tecnologias para monitoramento em Home care

6 Gasoterapia em Home care

7 Testador Automático Eletromédico

8 Sala Híbrida

9 Cobre Antimicrobiano

Maurício Almendro

Desenvolvedor de negócios na Vivante

1 Sistemas PACS e RIS

2 RFID

3 Carros de distribuição de alimentação inteligentes

4 Controle de processos através de código de barras

5 Cloud storage

6 Sistemas para governança corporativa

7 Utilização de palms para setores de infraestrutura

8 Central de processamento de dados para equipamentos médicos

9 CFTV

10 Sistema cook chill e frozen chill para nutrição

Mauro StormovskiMBA

Presidente do SINDIHOSPA e Diretor Executivo da Interim Home Care Eire

1 Análises laboratoriais

2 Nanotecnologia

3 Tecnologia para imagem 3D

4 Bioimpressão 3D

5 Tecnologias para implante de órgãos

6 Robótica

7 Tecnologias para pesquisa e desenvolvimento de células tronco

8 Novas drogas (sais reagentes)

9 Novas vacinas

10 Tecnologias para melhor nutrição

Dr. Newton ShiozawaMD – MBA - MSc

Gerente Médico Operacional da Beneficência Portuguesa de SP

1 HIS (Hospital Information System)

2 Prontuário eletrônico

3 PACS e RIS

4 CRM (Customer Relation Management)

5 Cirurgia robótica

6 PET-CT

7 Certificação Digital

8 Controle de ativos por “chip”

9 Telemedicina

10 Sistemas de Monitoramento de pacientes críticos

Padre Léo PessiniMSc - PhD

Presidente das Organizações Camilianas do Brasil

1 Farmacogenética

2 Design Hospitalar Baseado em Evidência

3 Suporte tecnológico avançado para distanásia

4 Monitoramento do paciente à distância

5 Tecnologias para cirurgia molecular

6 Tecnologias para análise genética

7 Órgãos artificiais para transplante

8 Inteligência artificial[

9 Instrumentos nanotecnológicos

10 Instrumentos para vigilância bioética

Pe. Niversindo Antonio Cherubin

Superintendente do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer - Grupo S. Camilo

1 Tecnologias para detecção genética do risco de câncer

2 Tecnologias para tratamento individualizado do câncer

3 Medicamentos Alvo

4 Aprimoramento de Técnicas Cirúrgicas

5 PET – CT

6 Terapias com Células Tronco

7 Radiologia Intervencionista para Embolização de Tumores

8 Tecnologia da Informação voltada para a Gestão Hospitalar

9 Videoconferência

10 Tecnologias para transplante de órgãos

Paula Fiorentini

Arquiteta - Coordenadora de Projetos da Fiorentini Arquitetura de Hospitais

1 Telemedicina

2 Tecnologia aplicada a atividades de ensino

3 Sistema BIM (Building Information Modeling)

4 Cirurgia robótica

5 PET-CT

6 Sistema de transporte pneumático

7 Tecnologia da Informação voltada à Gestão Hospitalar

8 Edifício verde

9 Hospital digital

10 Sistema integrado de gestão hospitalar

Paulo Roberto Câmara

Administrador hospitalar,Membro do Conselho de Relações Externas da Pró-Saúde

1 Órgãos artificiais

2 Clonagem de órgãos

3 Técnica de Cirurgia a Céu Aberto

4 Nanotecnologia

5 Genética avançada

6 Edifício Verde

7 Novas Vacinas

8 Tecnologia da Informação voltada para a Gestão Hospitalar;

9 Plataforma de Conectividade.

Page 16: Anuário HospTECNO G3 Hospitalar 2014

Hosptecno

Roberto Luigi BettoniEngenheiro - MSc

Presidente da Bettoni Automação e Segurança

1 Monitoramento do paciente à distância

2 Telemedicina

3 Nanotecnologia

4 Edição do genoma

5 Smart Rooms Hospitalares

6 Robótica

7 Bioimpressão 3D

8 Vídeo Analítico

9 Óculos para realidade virtual

10 Edifício Verde

Sérgio Mancini

Arquiteto e WebDesigner,Membro da Comissão do HospDesign Cente

1 Hemodiálise portátil

2 Tecnologia para estímulos elétricos

3 Homo minutus: ser humano artificial para testar medicamentos

4 Minicoração auxiliar

5 Nanotecnologia

6 Exame rápido para detecção de malária

7 Medula óssea artificial

8 Exame para prevenção de Alzheimer

9 Parafusos de seda

10 Imagens 3D em tempo real

Siegbert ZanettiniArquiteto - PhD

Diretor Responsável Técnico da Zanettini Arquitetura

1 Prontuário eletrônico

2 Nanotecnologia

3 Monitoramento do paciente à distância

4 Plataforma de comunicações interpessoais em tempo real

5 Sistema dinâmico de diagnóstico

6 Controles de acesso inteligente

7 Plataforma de conectividade

8 Sistemas construtivos com montagem industrializada

9 Energias alternativas

10 Sistema Bim (Building Information Modeling)

Telma Verçosa da Silva

Enfermeira do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Adventista

1 Monitorização hemodinâmica

2 Tecnologia para hipotermia terapêutica

Teresinha Covas LisboaMSc - PhD

Professora da FAPESA e diretora do SINDAESP

1 Robótica

2 Prontuário Eletrônico

3 Tratamento do Lixo hospitalar

4 Tratamento de Efluentes

5 Sistema Integrado de Gestão

6 Controle de Roupa Hospitalar por RFID

7 Reaproveitamento da água

8 Energia Solar

9 Sistema virtual que recria ambientes

10 Edifício Verde

Valdesir Galvan

Presidente da FBAH - Federação Brasileira dos Administradores Hospitalares

1 Plataforma de comunicação interpessoal em tempo real

2 Robótica

3 Prontuário eletrônico

4 Telemedicina

5 Aparelhos de diagnósticos por imagem

6 Automação de distribuição de suprimentos

7 Monitoramento à distância de pacientes

8 RFID

9 Tecnologia para automação dos processos em geral

10 Edifício verde

Vanessa Zafari

Arquiteta da Smile Company

1 Terapia assistida por animais

2 Ambientação do tipo “Home away from home”

3 Gamification

4 Luz

5 Tecnologia para automação dos processos em geral

6 Plataforma de conectividade

7 Estações de enfermagem descentralizadas

8 Sistema Wayfinding

9 Design centrado no paciente e personalização

10 Design Baseado em Evidência

Veridiana Silva Gomes

Gerente Operacional Hospitalar na Tejofran

1 Tecnologias para otimização da produtividade

2 Tecnologias para monitoramento de limpeza de superfícies

3 RFID

4 Sistemas de informação para liberação e gestão de leitos

5 Sistemas de informação para processos de higiene

6 Sistemas de tratamento de resíduos com cogeração de energia

Dr. Yussif Ali Mere JrMD – MBA - MSc

Presidente do SINDHOSP e FEHOESP

1 Tecnologia da Informação voltada para a Gestão Hospitalar

2 Cirurgia Robótica

3 Tecnologias para mapeamento genético

4 Telemedicina

5 Terapia para transplante com anticorpos monoclonais

6 Prontuário Eletrônico por voz

7 Dispositivos móveis para ministração de medicamentos

8 Monitoramento remoto aplicado à assistência domiciliar

9 Bioimpressão 3D

10 Videogames no tratamento de pacientes

Page 17: Anuário HospTECNO G3 Hospitalar 2014

1.250 expositores

90 mil visitas profissionais

60 eventos simultâneos de atualização profissional

Profissionais de 74 paísesreunidos na maior feira e fórum de saúde da América Latina

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Page 18: Anuário HospTECNO G3 Hospitalar 2014

Ranking HospTecno

18 l G3-HOSPITALAR l www.g3h.com.br

POSIÇÃO TECNOLOGIA VOTOS

1 Prontuário eletrônico 12

2 Telemedicina 10

3 Monitoramento do paciente à distância 9

4 Nanotecnologia 9

5 RFID (Radio-frequency identification) 8

6 Robótica 8

7 Bioimpressão 3D 6

8 Cirurgia robótica 6

9 Edifício Verde 6

10 Design Hospitalar Baseado em Evidência 5

11 Farmacogenômica / Farmacogenética 5

12 Genética/Genômica 5

13 Tecnologia da Informação voltada à Gestão Hospitalar 5

14 Big Data 4

15 Exame rápido de Point of Care 4

16 PET-CT 4

17 Plataforma de conectividade 4

18 Sistemas de monitoramento de pacientes críticos 4

19 Sistemas dinâmicos de diagnóstico 4

20 Biotecnologia 3

21 Energia solar 3

22 Óculos para realidade virtual 3

23 Órgãos artificiais 3

24 Reaproveitamento da água 3

25 Sistema BIM (Building Information Modeling) 3

Paro tem sensores táteis, visuais e auditivos

e pode assumir diversas posturas corporais,

de acordo com os estímulos percebidos por

seus sensores, além de ter um programa de

geração de comportamento animal.

Desenvolvido para servir de companhia e tran-

quilizar pacientes (crianças e idosos, particular-

mente) em hospitais, casas de repouso e enferma-

rias pediátricas, é bastante usado para interagir

com o enfermo.

Tecnologia Hors Concours

Paro – Robô Terapêutico

Page 19: Anuário HospTECNO G3 Hospitalar 2014

www.g3h.com.br l G3-HOSPITALAR l 19

POSIÇÃO TECNOLOGIA VOTOS

26 Sistema Integrado de Gestão Hospitalar 3

27 Sistemas RIS e PACS 3

28 Técnica de Cirurgia a Céu Aberto 3

29 Tecnologia para videocirurgia 3

30 Tratamento de efluentes 3

31 Tratamento do lixo hospitalar 3

32 Automação de sistemas logísticos 2

33 Cobre Antimicrobiano 2

34 Controles de acesso inteligente 2

35 Dispositivos eletrônicos para dispensação de medicamentos 2

36 Equipamento de Radiocirurgia Cyber Knife 2

37 Hospital Digital 2

38 Iluminação com Luz natural 2

39 Mapeamento genético 2

40 Medicina nuclear 2

41 Novas vacinas 2

42 Pílulas inteligentes 2

43 Plataforma de comunicação interpessoal em tempo real 2

44 Radiologia Intervencionista 2

45 Rastreamento da lavagem das mãos 2

46 Ressonância magnética 3T 2

47 Ressonância Magnética guiada por Ultrassom (MRgFUS) 2

48 Robôs de Simulação 2

49 Salas Híbridas 2

50 Sistema de rastreamento (profissionais/ equipamentos/ recursos) 2

Testador automático de eletromédicos

– UNIMET 800ST – BENDER

Cobre antimicrobiano

Page 20: Anuário HospTECNO G3 Hospitalar 2014

Ranking HospTecno

20 l G3-HOSPITALAR l www.g3h.com.br

POSIÇÃO TECNOLOGIA VOTOS

51 Sistema de transporte pneumático 2

52 Sistema virtual que recria ambientes 2

53 Sistemas de imagens em Salas Cirúrgicas 2

54 Sistemas de informação para liberação e gestão de leitos 2

55 Sistemas de informação para processos de higiene 2

56 Sistemas de tratamento de resíduos com cogeração de energia 2

57 Tecnologia para automação dos processos em geral 2

58 Tecnologia para imagem 3D 2

59 Tecnologias para controle de infecção hospitalar 2

60 Tecnologias para monitoramento de higienização 2

61 Tecnologias para monitoramento em Home care 2

62 Tecnologias para otimização da produtividade 2

63 Terapias com Células Tronco 2

64 Testador automático de eletromédicos 2

65 Ultrassonografia portátil 2

66 Ventilador Mecânico 2

67 Vigas frias 2

68 Aplicativos móveis de monitoração pessoal 1

69 Automação Predial 1

70 Bioengenharia 1

71 Coração auxiliar 1

72 Denervação Renal por cateter 1

73 Desfibrilação Automática com leitura de eletrocaediografia 1

74 Desgin sensorial/emocional 1

75 Energias renováveis 1

Page 21: Anuário HospTECNO G3 Hospitalar 2014

www.g3h.com.br l G3-HOSPITALAR l 21

POSIÇÃO TECNOLOGIA VOTOS

76 Exoesqueleto para reabilitação 1

77 Fones de ouvido nas réguas de gases 1

78 Metabolômica 1

79 Neuropróteses 1

80 Parafusos de seda 1

81 Pílulas inteligentes para diagnósticos a distância 1

82 Prescrição eletrônica 1

83 Programas de avaliação de feridas 1

84 Protetor cutâneo 1

85 Reprocessamento de endoscópio 1

86 Ressonância intervencionista 1

87 Retina artificial 1

88 Retina artificial 1

89 Roupa íntima absorvente com barreira antivazamento 1

90 Sangue sintético 1

91 Sistema IT Médico 1

92 Sistemas para governança corporativa 1

93 Stent coronário bioabsorvível 1

94 Suporte tecnológico avançado para distanásia 1

95 Tecnologia 3D HD para cirurgia robótica 1

96 Tecnologia para hipotermia terapêutica 1

97 Tecnologia para identificação do patógeno infeccioso por PCR 1

98 Terapia Assistida por animais 1

99 Tomografia Computadorizada 256 canais 1

100 Tomografia multislice 1

Page 22: Anuário HospTECNO G3 Hospitalar 2014

Tecnologia para a vida

22 l G3-HOSPITALAR l www.g3h.com.br

O significado da palavra “tecnologia” pode se re-ferir ao conhecimento e ao domínio de técnicas utilizadas pela humanidade para reunir e combi-nar recursos para atender suas necessidades por

meio de produtos e serviços. Quando combinada com ou-tro termo, como em “tecnologia médica” ou “tecnologia hospitalar”, o conceito engloba o conjunto de conheci-mentos e recursos técnicos destes campos do conheci-mento. A expressão de “tecnologia no estado-da-arte” é usada para referir-se a mais avançada tecnologia disponí-vel para a humanidade em um dado campo de atividades.

A tecnologia impacta a sociedade e o mundo por um infinito número de maneiras. Mas dentre todas as possíveis aplicações da tecnologia, nenhuma é mais nobre do que aquela voltada à vida.

Um exemplo de como a tecnologia médico-hospita-lar no estado-da-arte pode abrir as portas para a vida está na chamada “Cirurgia a Céu Aberto”, realizada no bebê antes mesmo de ele nascer. Na correção cirúr-gica da mielomeningocele, procedimento de altíssima complexidade que requer duas equipes de cirurgiões trabalhando em conjunto, os médicos deixam o útero da mulher exposto, operam o feto com as costas para fora e depois recolocam o bebê no útero e o reintro-duzem no ventre da mãe. Em seguida, trabalhando camada após camada de tecidos, fecham tudo e per-mitem que a gestação siga seu curso. Neste exemplo de cirurgia no estado-da-arte é preciso que existam o conhecimento e a habilidade dos cirurgiões, uma equi-pe multidisciplinar de profissionais de saúde treinada e aparelhada para oferecer os serviços de apoio e uma

infraestrutura hospitalar de altíssimo nível, como a do Hospital e Maternidade Santa Joana, em São Paulo, onde o procedimento é realizado.

O Brasil é o único país do hemisfério sul a ofe-recer a “Cirurgia a Céu Aberto”, tendo realizado até este momento um total de 109 cirurgias, dentre elas, duas para corrigir problemas no pulmão e as outras 107 para corrigir a mielomeningocele, que vem a ser uma má formação na coluna do bebê e que tem como principal sequela a hidrocefalia, com acúmulo de água no cérebro, causando sérios distúrbios mentais e mo-tores. O grau de complexidade destas cirurgias permite avaliar o nível de sofisticação tecnológica alcançado pelas instituições diferenciadas e de alto nível de ex-celência existentes no Brasil. Muitas delas situadas em diferentes regiões do país.

Outro exemplo que reflete bem o patamar de exce-lência médico-hospitalar no Brasil são os mais de 25 mil transplantes de órgãos realizados anualmente no país. Transplantes de coração, rim, fígado, pâncreas e pulmão, por exemplo, já são rotineiramente realizados e exigem uma estrutura sofisticada em toda a cadeia de procedimentos, da verificação de compatibilidade passando pela retirada do órgão do doador, seu trans-porte e implante definitivo. Sem esquecer os cuidados da preparação dos receptores e, após a cirurgia, os cui-dados ao longo de sua recuperação.

As Salas Híbridas representam outra inovação im-portante para melhorar a abordagem cirúrgica dos hos-pitais que contam com este avanço, a exemplo dos hospitais Albert Einstein, HCor e Dante Pazzanese, em

Hospitais Campeões

de Tecnologia

Page 23: Anuário HospTECNO G3 Hospitalar 2014

www.g3h.com.br l G3-HOSPITALAR l 23

São Paulo, Instituto de Cardiologia, em Porto Alegre, ou Hospital Aliança, em Salvador. No Rio de Janeiro os pacientes do Instituto Estadual do Cérebro Paulo Nie-meyer, administrado pela Pró-Saúde, poderão realizar exames de ressonância magnética durante as cirurgias, ainda na mesa de operação, graças à sua nova sala híbrida, espaço que, nestas instituições, congrega sala cirúrgica com um aparelho de ressonância magnéti-ca. Neste tipo de sala, conforme a configuração, são facilitados procedimentos como os cardiovasculares, intervenção percutânea e eletrofisiologia, a neuroin-tervenção, radiologia intervencionista e outros.

O grande destaque da sala, o equipamento robótico Artis Zee, faz raios-X, ultrassom e tomografia e fornece as imagens em tempo real. Equipamento da mesma fa-mília também brilha no Hospital Aliança, de Salvador, uma instituição destacada nesta série de reportagens sobre os “Hospitais Campeões de Tecnologia”.

As vantagens das salas híbridas sobre as salas de operação convencionais é que embora estas contem com muitos recursos tecnológicos, ainda assim são re-lativamente pouco eficientes para procedimentos como os endovasculares, por exemplo. A imagem nos arcos em “C” dos centros cirúrgicos é bem inferior àquela oferecida pelas salas de hemodinâmica. Para os proce-dimentos aórticos, principalmente para o implante de valva aórtica, o cirurgião precisa uma ótima qualidade de imagem. O arco em “C” de uma sala de hemodi-nâmica usualmente oferece uma qualidade de imagem muito superior, mas não dispõe de esterilização ou ar condicionado com filtros adequados e tampouco reúne

as facilidades de uma sala de cirurgia: focos, instru-mentos cirúrgicos, equipamento de anestesia, mesa ci-rúrgica, etc. Assim não é difícil perceber que a junção dos benefícios de uma e de outra permitem reunir o melhor dos dois mundos: criar uma sala cirúrgica com os recursos de uma sala de hemodinâmica.

Como conceito, a sala hibrida é composta por uma sala de operações de grande porte, (a do Instituto de Cardiologia, em Porto Alegre, mede 300m², nas uma medida de área mais usual está na ordem dos 120 m²) que conta com ambiente esterilizado, ar condicionado com filtros HEPA, mesa cirúrgica radiopaca, equipa-mento de anestesia, ecocardiograma transesofágico e os equipamentos de uma sala de hemodinâmica e am-pla monitorização.

O pioneiro das salas híbridas no Rio Grande do Sul, porém, foi o Hospital Mão de Deus, que inaugurou a sua ainda no início de 2011. Mas outra importante novidade do Mãe de Deus recebeu recente destaque internacional.

A revista Health Care Design, editada nos Estados Unidos, dedicou duas páginas de sua edição de No-vembro de 2013 sobre a utilização de imagens de am-bientes naturais (biophilia) na criação de ambientes hospitalares envolventes por meio de projeção asso-ciada com imagens dos jardins do entorno do hospital. O projeto, com uma abordagem definida como “Design Emocional”, desenvolvido pela Smile Company, além das imagens, utiliza a aromatização e vem conseguin-do minimizar a ansiedade e potencializar a satisfação dos pacientes em relação ao hospital.

Page 24: Anuário HospTECNO G3 Hospitalar 2014

Hospitais Campeões em Tecnologia

24 l G3-HOSPITALAR l www.g3h.com.br

O Hospital Aliança é referência em serviços e tecnologia na região Norte/Nordeste do país e seu reconhecimento se deve, principalmente, aos princípios que norteiam a Instituição: ex-

celência, aperfeiçoamento contínuo e humanização. A excelência e o aprimoramento dos serviços, conceitos e equipamentos foram primordiais para a consolidação do Hospital em termos de atendimento e tecnologia no mercado.

As descobertas científicas não cessam, e cada vez mais chegam novos produtos e novos conceitos no mercado hospitalar. Quem quer expandir não pode fi-car parado. E foi exatamente o que o Hospital Alian-ça fez, se mobilizou e adquiriu novas tecnologias que impactaram o setor na região e elevaram o status da Instituição para Hospital Campeão em Tecnologia.

O título obtido foi possível através da inovação com a recente aquisição do Artis Zee Floor, da Siemens. As-sim, a Hemodinâmica do Hospital Aliança passou a ter a tecnologia de mais alto padrão para diagnósticos do Norte/Nordeste. Com um equipamento moderno e de reconhecida excelência, a Instituição conseguiu oti-

mizar o tempo e o resultado de seus serviços, além de fornecer maior segurança aos pacientes.

O novo aparelho permite: sincronização dos bati-mentos cardíacos quando captura as imagens do ór-gão, visualização em 3D, tomografia computadorizada acoplada, além de reduzir significativamente o uso de radiação e de contraste iodado. Ele ainda conta com sistema inovador de aquisição de imagens através de um detector plano de alta resolução.  Com imagens tridimensionais e de alta resolução, garante maior ra-pidez e precisão aos diagnósticos.

É importante ressaltar que o software disponível no equipamento reconstrói o  stent e permite que  a lesão não volte precocemente, pois é possível verificar se  houve  uma falha na extensão do stent, fazendo sua correção imediatamente.

O equipamento é fundamental para o tratamento das doenças cardiovasculares, além de ampliar suas funções para as áreas da neurorradiologia, cirurgia vascular e radiologia intervencionista. Cardiologistas intervencionistas, radiologistas, cirurgiões vasculares e neurorradiologistas passam a ter à disposição recursos

Tecnologia de alto

padrão a serviço do paciente

no Nordeste do país

Page 25: Anuário HospTECNO G3 Hospitalar 2014

www.g3h.com.br l G3-HOSPITALAR l 25

exclusivos para realizar diagnósticos mais precisos e tratamentos como angioplastias, malformações de veias e artérias, aneurismas, arritmias, embolizações de tu-mores, valvoplastias e implante percutâneo de válvulas.

O Artis Zee Floor compõe uma geração nova de equipamento que permite uma qualidade melhor de imagem, o que possibilita resultados mais precisos, e ao mesmo tempo menor radiação, onde a própria má-quina busca a menor dose possível, oferecendo maior segurança aos pacientes.

menOr incidência de radiaçãOPara análises dos exames de imagem o Hospital Alian-ça recebeu o PACs (sistema de leitura e armazenamen-to de imagens), sendo o primeiro equipamento do nor-deste da marca GE. A tomografia recebeu um software avançado para diminuir a radiação e outros específicos e os mais modernos para oncologia e coração. Foram adquiridos três novos equipamentos de ultrassono-grafia, os mais modernos da marca GE, com recursos atualizados e imagens em 4D. A Ressonância também recebeu a programação mais atualizada da marca GE

no Brasil, o que irá melhorar a qualidade dos exames e reduzir o tempo dos mesmos.

ventilaçãO mecânica para recém-nascidOsOutra importante tecnologia adquirida pela Institui-ção favorece os recém-nascidos e crianças com até 40 Kg, internados na UTI Neonatal e na UTI Pediátrica. O Sensormedics é um aparelho de ventilação de alta fre-quência oscilatória específico para quadros de insufi-ciência respiratória. Esse aparelho de ventilação mecâ-nica é utilizado para atender a um grupo de pacientes que têm uma necessidade especial de ventilação como a síndrome do desconforto respiratório, as síndromes de escape de ar (pneumotórax, pneumomediastino etc) e a insuficiência respiratória grave que não res-ponde a ventilação mecânica convencional.

Por ser um equipamento destinado a uma modali-dade de ventilação muito específica, ele não está dis-ponível na maioria dos hospitais brasileiros. No Norte e Nordeste, por exemplo, apenas o Hospital Aliança possui este equipamento.

Page 26: Anuário HospTECNO G3 Hospitalar 2014

Hospitais Campeões em Tecnologia

26 l G3-HOSPITALAR l www.g3h.com.br

O grupo Santa Joana vê na tecnologia um instru-mento de excelência em suas unidades de São Paulo e Rio de Janeiro. O grupo, que realiza o maior número de partos no Brasil, entende

que a escala que alcançou permite a otimização do atendimento, oferecendo os mais elevados padrões de qualidade e criando condições para investir em tecno-logias e procedimentos de ponta que o fazem referên-cia no Brasil e no exterior. Esse é o caso do tratamento cirúrgico a céu aberto da mielomeningocele, uma má formação congênita caracterizada por uma falha no fechamento do tubo neural, comprometendo a medu-la, os arcos vertebrais e o manto cutâneo. Pode ser localizada em qualquer nível da coluna vertebral do feto. Esta má formação causa a disfunção de muitos órgãos e estruturas como: hipotonia de membros infe-riores, pés tortos e subluxação dos quadris, trato ge-niturinário com gotejamento urinário contínuo e trato gastrointestinal com incontinência fecal. O perímetro cefálico costuma ser afetado, produzindo hipertensão intracraniana, como fontanela tensa, abaulamento, opistótono e olhar-de-sol poente. A mielomeningocele é particularmente cruel na medida em que afeta bebês com inteligência normal e que, em geral, são saudáveis sob todos os outros aspectos.

A técnica cirúrgica foi desenvolvida pela equipe de Medicina Fetal do Hospital e Maternidade Santa Joa-na de São Paulo. Por se tratar de um procedimento de altíssima complexidade, a abordagem é feita a céu aberto por duas equipes cirúrgicas que atuam simulta-neamente, uma dedicada aos procedimentos obstétri-cos e a outra aos procedimentos neurológicos no bebê. Este procedimento é realizado no Santa Joana, pelas equipes dos cirurgiões - Dr. Antonio Fernandes e Dr. Sérgio Cavalheiro -a cirurgia tem sido destaque não apenas nas publicações médicas especializadas, mas também em programas como o de Ana Maria Braga, da TV Globo, que a divulgaram como um serviço à socie-dade brasileira.

Esta história de pioneirismo e busca pela inovação nas tecnologias e procedimentos para gestantes deu início ao final da década de 1940, quando começa-vam a surgir, na cidade de São Paulo, algumas casas de saúde e hospitais voltados às crianças e adultos. Para gestantes o acesso a esses ambientes ainda era limita-do. Ao mesmo tempo, vários médicos recém-formados da unidade de Cirurgia de Mulheres da Santa Casa de São Paulo não conseguiam encontrar leitos para suas pacientes. Então, tiveram a ideia de criar uma casa de saúde, oferecendo um serviço especializado para ges-

Tecnologia e especialização

no atendimento às gestantes

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tantes e bebês. Entre estes jovens, estava Dr. Eduardo Amaro. Dessa forma nasceu a Casa de Saúde Santa Joa-na, nome dado em homenagem a mãe do Dr. Eduardo, Joana Amaro. A alcunha de Joana foi dada em home-nagem a Santa Joana de Chantal, católica que mesmo de família rica, passou por privações para ajudar famí-lias carentes na França do século XVI.

Em agosto de 1948 uma residência com mais de 40 tipos de rosas no jardim, localizada na Rua Tupinam-bás, passou por uma reforma para se transformar na Casa de Saúde Santa Joana. O pontapé inicial para a instituição que é referência em procedimentos cirúr-gicos neonatais foi dado. Entre os 33 sócios da insti-tuição, 18 eram médicos. Dentre eles, o Dr. Eduardo Amaro. Inicialmente a casa tinha 18 leitos voltados para o atendimento particular e a média era de 10 partos por mês. Com o desenvolvimento de novas tec-nologias e artifícios a Casa de Saúde se transformou em Hospital e Maternidade e alcançou números até então inimagináveis.

Na década de 1970, com a entrada dos planos de saúde, o ritmo de crescimento do Hospital e Materni-dade Santa Joana tomou um forte impulso,tornando possível sua primeira ampliação com a inauguração de 80 leitos. A família Amaro assumiu o controle acioná-

rio do hospital em 1976 e, em julho de 1978, a casa fez o parto de número 18 mil.

Com o crescimento constante e a incessante busca em atingir a excelência,foi inaugurada, em 1991, mais uma nova ala com 260 leitos, levando a instituição ao expressivo número de mil partos realizados por mês. Dado este que colocou a entidade entre as primeiras do país e da América Latina em cirurgias neonatais.

É fato que a aptidão ao pioneirismo manteve-se ao longo das últimas décadas. Com alto investimento em tecnologias de ponta, otimização dos seus serviços e a introdução de novas técnicas e conceitos, a instituição tornou-se referência em partos neonatais e no trata-mento de prematuros de baixo peso, tendo hoje uma estrutura de UTI Neonatal com 100 leitos, corpo clíni-co altamente capacitado e tecnologia de alto padrão. O Hospital e Maternidade Santa Joana é apontado como referência continental.

A maternidade tomou a dianteira no conceito de suítes LDR (Labor DeliveryRoom): apartamentos que se transformam em uma moderna e confortável sala de partos para que o bebê possa nascer ali mesmo junto do pai e da mãe. E a primeira a desenvolver o Método Canguru (bebê prematuro que vai para o colo do pai ou da mãe), onde o contato pele a pele é vital para o

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desenvolvimento neuropsicomotor do recém-nascido.As UTI’s do hospital são referência para médicos

por serem especializadas em complicações durante a gravidez de alto risco e no atendimento ao bebê pre-maturo com equipamentos de última geração e equipe multidisciplinar para prestar assistência individualiza-da ao paciente e à sua família.

Na década de 1990 o Centro de Estudos Santa Joana passou a realizar jornadas e simpósios internacionais como as de Anestesia Obstétrica e de Neonatologia. A diversificação de serviços da instituição foi outra marca ao longo dos anos, com a inauguração do Centro de Imunização (1996), Centro de Diagnósticos (1997) e Centro de Reprodução Humana (2001).

Em fevereiro de 2000, o grupo proprietário do Hos-pital e Maternidade Santa Joana adquiriu a maternida-de Pro Matre Paulista. E em 2008 se tornou sócio nas maternidades Perinatal Laranjeiras e Perinatal Barra, ambas no Rio de Janeiro.

No final de 2011 o Hospital e Maternidade Santa Joana passou por outra ampliação, com a construção de um segundo edifício ao lado da estrutura inaugu-rada em 1991. O prédio possui três salas cirúrgicas inteligentes para realização de procedimentos de alta complexidade, como cirurgia intrauterina e cirurgia cardíaca neonatal.Além destas salas inteligentes e de oferecer mais leitos, o novo edifício apresentou um dos mais modernos centros obstétricos do Brasil, com seis salas dotadas de um vidro metamórfico que é es-

trategicamente posicionado. Quando o médico e o ca-sal acharem apropriado, um botão é acionado e o vidro leitosose torna transparente para que a família possa acompanhar, em tempo real, o nascimento do bebê.

Em 2013, nova expansão do Grupo Santa Joana com a inauguração do Centro de Endometriose Santa Joana. Idealizado para oferecer diagnósticos precisos e trata-mento adequado para mulheres que sofrem com essa importante doença ginecológica, o Centro de Endome-triose foi criado sob o mesmo conceitode inovação que sempre caracterizou o Grupo. Em um espaço moderno e acolhedor, a paciente encontra equipes especializadas para o atendimento integral de seu problema. O projeto do local previu, ao mesmo tempo, a incorporação da tecnologia e o ambiente humanizado que oferecem se-gurança e conforto para às gestantes e bebês.

O Grupo Santa Joana é o maior na área de cirurgias neonatais. O Pro Matre Paulista realiza cerca de 1000 partos por mês e que somados ao Grupo Perinatal – 1000 partos/mês -do Rio de Janeiro e ao Hospital e Maternidade Santa Joana – 1300 partos/mês – resul-tamno maior Grupo voltado a procedimentos neona-tais da América do Sul – 3300 partos/mês.

No Hospital e Maternidade Santa Joana a priori-dade é a vida e ahumanização dos profissionais, dos procedimentos e do ambiente. Processos que atual-mente dependem cada vez mais das tecnologias de alto padrão para melhor resolubilidade. E quando se fala em tecnologias de ponta logo nos lembramos da

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instituição hospitalar mais avançada em neonatologia no Brasil. Esse é o conceito que o Dr. Eduardo Amaro impregnou no espírito de cada funcionário da entidade desde a sua inauguração até os dias de hoje.

sala HíBrida: recursOs tecnOlógicOs para a cirurgia Fetal a céu aBertOO ambiente em que se realiza a cirurgia no Santa Joa-na é uma Sala Híbrida que dispõe de todo o aparato tecnológico para realizá-la. No Hospital e Maternidade Santa Joana já foram realizadas cerca de 100 interven-ções cirúrgicas deste tipo. Na hora da cirurgia ficam de 2 a 3 anestesias e mais duas equipes cirúrgicas com-pletas dentro da sala – uma de obstetras e outra de neurocirurgiões.

O interessante é que no Brasil a realização da ci-rurgia só é possível, pois os médicos conseguiram criar um método inovador. Por conta da restrição da Anvisa ao uso de certos grampeadores, foi necessário desen-volver uma técnica em que o útero é costurado.

lavanderiaA instituição possui uma lavanderia própria, tornando o serviço mais rápido e eficaz. Passam pela lavanderia cerca de 8 toneladas de material por dia, número bas-tante significativo. Já existe um projeto de ampliação deste espaço que aumentaria a capacidade para 11-12 toneladas.

sustentaBilidadeAlém do uso de papel reciclado e da coleta seletiva o Hospital está sempre buscando novos conceito e re-cursos que otimizem os custos e, ao mesmo tempo, interfiram menos em nosso meio ambiente.

Um sistema bastante curioso e aplicado des-de 2004 na entidade é o de reaproveitamento da água. Nele, toda a água usada passa por um filtro, de modo que 70 a 80% do líquido sejam reapro-veitados.

endOmetriOseO Centro de Endometriose Santa Joana, além de rea-lizar pesquisas, atua também na especialização de profissionais do setor. O Centro já consegue realizar videoconferências com cirurgia ao vivo em HD, trans-mitidas em tempo real a um auditório. Isso possibilita que o espectador interaja e participe ativamente da cirurgia. O nível tecnológico do Centro é equiparado aos hospitais americanos mais modernos.

rastreaBilidadePara garantir maior segurança às mães e recém-nas-cidos foi estabelecido um controle de rastreabilidade dos bebês. Só é autorizada a saída do recém-nascido da instituição depois que houver uma fiscalização com-pleta dos dados e fichas cadastrais, tanto da criança quanto da mãe. Isso permite que não ocorram trocas de crianças.

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A tecnologia é de extrema importância para que o hospital ofereça um atendimento seguro e confortável. Quando tratamos de gestantes e bebês a situação se torna crí-

tica, pois o feto, em geral, é frágil e precisa de uma atenção especial para que nasça com saúde. E é jus-tamente neste ponto que a Perinatal faz a diferen-ça. Oferecendo um serviço humanizado e tecnologias de alto padrão, a instituição atingiu a excelência no atendimento às gestantes e bebês.

O Grupo Perinatal nasceu no Rio de Janeiro em 1985. A consolidação de todo o projeto elaborado pode ser visto nas Laranjeiras, bairro carioca que se tornou berço de uma referência nacional no que diz respeito à assistência materno-infantil. Assim é possível dizer que desde o início de sua existência, a Perinatal é es-pecializada no trabalho com as gestantes e seus bebês.

Devido ao investimento na profissionalização e es-pecialização de seus funcionários, a Perinatal conse-guiu atingir um patamar de destaque e se consolidou como referência nacional no tratamento de gestações e neonatos de alto risco.

Responsável pela introdução no Brasil do concei-to de perinatologia na assistência materno-infantil, o Grupo Perinatal concretizou seu projeto inicial ao erguer a Perinatal Laranjeiras. Desde o início, a mater-nidade vem oferecendo um atendimento diferenciado

e tecnologias modernas, ambos os quesitos estão asso-ciados a um ambiente aconchegante e acolhedor. Do-tada de uma UTI Materno-Fetal avançada e moderna, a Perinatal oferece segurança, qualidade e confiança sendo reconhecida por pacientes e profissionais como um dos principais centros de referência no atendimen-to de mães, fetos e recém-nascidos, antes, durante e pós-parto, seja em atendimentos mais simples como consultas, até situações mais graves como casos de ris-co e emergências.

Na busca pela excelência de seus serviços e pro-curando ampliar a oferta do conhecimento adquirido, especialmente na assistência a recém-nascidos de alto risco, o Grupo Perinatal associou-se a hospitais e ne-les instalou UTI’s Neonatal - Unidades de Tratamento Intensivo Neonatal.

Atualmente os serviços prestados pela Perinatal às gestantes e recém-nascidos, podem ser encontrados tanto no Hospital Icaraí, em Niterói, no Hospital & Clí-nica São Gonçalo, em São Gonçalo e na Casa de Saúde e Maternidade Terezinha de Jesus em São João de Meriti, também no Rio.

Em 2009 o Grupo Perinatal consolidou ainda mais a sua força e deu um importante passo. Para atender à crescente demanda e intensificar todo o serviço que vem sendo prestado nos hospitais e na sede das La-ranjeiras, o grupo realizou a inauguração da Perinatal

A Perinatal é referência

nacional em assistência

às gestantes.

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Barra, localizada na Zona Oeste do Rio de Janeiro.Em um espaço totalmente novo e com um design

inovador, o local foi projetado desde o início incor-porando os mais modernos conceitos na assistência médica a fetos, gestantes e recém-nascidos. O proje-to da Perinatal Barra foi um sucesso e antes mesmo de ser concretizado fisicamente, em 2009, recebeu o Grande Prêmio de Arquitetura Corporativa – Sessão Hospitalar de 2007. Dois anos antes da maternidade estar pronta, ela já havia recebido um prêmio pela sua excelência arquitetônica. Este foi o resultado do trabalho de um grupo pioneiro que há décadas investe na busca pela excelência de seus serviços, da humanização no atendimento, tendo sempre em foco, única e exclusivamente, o atendimento pleno a gestante e ao recém-nascido.

A Perinatal Barra dispõe de 91 leitos obstétricos, andar exclusivo para atendimento VIP, com 14 suí-tes de 64 m² com varanda e serviço internacional de hotelaria.

Na UTI neonatal, com 60 leitos, os recém-nas-cidos recebem os cuidados em quartos individuais, permitindo mais privacidade para os familiares, além de favorecer o atendimento de médicos e en-fermeiras. O centro cirúrgico conta com nove salas cirúrgicas, com capacidade para o atendimento de gestações gemelares, além de três quartos exclusi-

vos para parto natural humanizado. A UTI Materno-Fetal de cinco leitos garante a tranquilidade de um atendimento completo mesmo em situações onde haja risco materno.

Na área de obstetrícia a maternidade faz um tra-balho conjunto com o médico assistente, prestando serviço de consultoria de qualidade que só é possível devido ao centro de diagnóstico, que oferece apoio, realizando todos os exames complementares, como ul-trassonografia obstétrica, dopplerfluxometria, ecocar-diograma fetal entre outros necessários para um bom acompanhamento da gestação. Com uma equipe pró-pria altamente especializada, a Perinatal está prepa-rada para oferecer todo o suporte necessário para um cuidado pleno das gestantes, inclusive com estrutura para realizar, com segurança, procedimentos invasivos e cirurgia fetal.

O Grupo Perinatal continua crescendo em qualida-de e segurança, e vem também ampliando seus espa-ços físicos e os equipando com aparelhagem de alta tecnologia e com profissionais de extrema qualidade. A busca incessante pela excelência vem fazendo com que a Perinatal atinja patamares elevados em relação à otimização de serviços. Se tornar uma referência na-cional em assistência materno-infantil era só questão de tempo, para algo que já havia sido premiado antes mesmo de sair do papel.

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Com experiência de mais de 45 anos na gestão de hospitais, a Pró-Saúde tem números que im-pressionam. A entidade busca a excelência em seus serviços sempre priorizando a humaniza-

ção, qualidade no atendimento e a sustentabilidade. É uma instituição reconhecida nacionalmente pela qua-lidade na implantação de soluções para as instituições por ser uma das primeiras no país, na área da saúde, a introduzir o conceito da responsabilidade ambiental no gerenciamento de hospitais.

O nível de excelência que a Pró-Saúde atingiu na gestão de hospitais pode ser embasado através de nú-meros expressivos. Mais de 600 mil atendimentos por ano, 5 milhões de exames e quase 3 milhões de con-sultas. A capacidade de gerir com maestria vai além, tendo sob sua administração mais de 2.650 leitos e o trabalho de cerca de 20 mil profissionais, entre eles mais de 3.600 médicos. A aptidão de administrar prio-rizando a humanização e qualidade no atendimento gerou resultados extraordinários: os pacientes atendi-dos diariamente nos hospitais administrados pela Pró-Saúde passaram de 100 mil, em 2007, para mais de 600 mil em 2013. Os números tornam claro o porquê a

instituição é referência nacional na área em que atua e são consequência de uma atuação que abre espaço à criatividade e ao empenho dos colaboradores.

A qualidade dos serviços oferecidos é aprovada e comprovada por pacientes de todas as unidades ad-ministrados pela Pró-Saúde em 28 municípios de 11 Estados brasileiros. São hospitais do SUS estaduais, municipais e de grandes empresas, UPA’s e SAMU’s e unidades de referência, como o Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer (IECPN), no Rio de Janeiro, o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, em Ananindeua, Pará, que é especializado nos cuidados aos queimados, e o Hospital Regional do Baixo Ama-zonas, em Santarém, também no Pará, especializado em oncologia. Além disso, o Hospital e Maternidade São José de Ribamar (MA), o Hospital Municipal Nossa Senhora da Luz dos Pinhais (PR) e o Hospital Dr. Luiz Camargo da Fonseca e Silva (SP) foram reconhecidos pela Unicef com o título de Hospital Amigo da Criança.

A Pró-Saúde também atua com destaque no geren-ciamento de Unidades Básicas de Saúde (UBS), do Ser-viço de Atendimento Movél de Urgência (SAMU) e em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). O SAMU de

Pró-Saúde: referência nacional

na gestão hospitalarAdministração comprometida com a excelência nos serviços segue investindo em altas tecnologias.

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Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, por exemplo, é administrado pela Pró-Saúde desde 2012, e trans-formou-se em uma referência nacional, recebendo o Certificado de Qualidade em Excelência de Serviço, do Ministério da Saúde.

Um exemplo de gestão comprometida é o suces-so obtido em ações de combate à malária. Em 2007, quando assumiu a gestão do Hospital de Porto Trom-betas, no Pará, havia um quadro grave de infecção por esta doença. Por meio de um modelo de atuação, o índice de contaminações foi reduzido a dois casos por ano, o que rendeu à instituição o Prêmio BHP Billiton em Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Comunidade.

O reconhecimento à excelência dos serviços da Pró-Saúde vem em forma de prêmios e certificações nacionais e internacionais. Um deles é a conquista, em 2013, da Acreditação de Excelência, ONA 3, da Or-ganização Nacional de Acreditação (ONA) para o Hos-pital Municipal de Araucária (PR), além da Acredita-ção Plena, ONA 2, para os hospitais Regional Público da Transamazônica (PA) e Hospital Regional do Baixo Amazonas (PA). A ONA é uma organização que tem por objetivo promover a implantação de um processo per-

manente de avaliação e de certificação da qualidade dos serviços de saúde.

Todo este contexto nos ajuda a compreender a li-derança de mercado conquistada pela Instituição. Que além de investir e dar primazia ao atendimento huma-nizado e à sustentabilidade vem buscando, nos Hos-pitais que administra, introduzir tecnologias de alto padrão. Dessa forma, aprimoram seus serviços, otimi-zam resultados e tornam o atendimento ao paciente mais rápido e eficiente. Todos esses fatores podem ser visualizados em uma das mais novas unidades de aten-dimento à saúde da entidade, o Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer, que recebeu o selo de Hospi-tal Campeão em Tecnologia.

um nOvO espaçO para O tratamentO de dOenças neurOcirúrgicas nO paísPioneiro no país o Centro de Referência vem investin-do em pesquisas e tecnologias de alto padrão

O Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer, administrado pela Pró-Saúde - Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar - é uma das mais novas unidades de saúde do Governo do Estado do Rio

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Hospitais Campeões em Tecnologia

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de Janeiro. Atendendo exclusivamente pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), é o primeiro centro voltado para o tratamento de doenças neurocirúrgicas do país. Nele são utilizadas altas tecnologias e técni-cas na rede pública.

A nova unidade se dedica exclusivamente a casos cirúrgicos e adotará procedimentos inovadores. Dentre eles a sala híbrida, que possibilita a realização de exa-me de ressonância magnética durante a cirurgia com o paciente ainda na mesa de operação. Há também o primeiro Centro de Epilepsia do estado do Rio de Ja-neiro e UTI exclusiva do protocolo do AVC isquêmico, considerado um grave problema de saúde pública.

O Instituto concentra o tratamento cirúrgico de doenças do sistema nervoso central e periférico, como tumores e doenças vasculares e degenerativas. A es-trutura conta com quatro centros cirúrgicos, dos quais dois têm capacidade de realizar cirurgias neuronave-gacionais - operação menos invasiva feita por com-putador - e uma área específica de fisioterapia que reproduz uma residência para a readaptação dos pa-cientes após AVCs. Além disso, possui estrutura para videoconferências, o que permite o intercâmbio de co-nhecimento com hospitais de todo o mundo.

Dentre as novidades do IECPN para este ano está a inauguração de uma área reservada a pesquisa e inova-ção científica. Como o Instituto também tem o direcio-namento para produzir pesquisas em neurociências em nível nacional, contará com sete linhas de pesquisa, to-das relacionadas à neurocirurgia, e pretende realizar par-cerias com instituições nacionais e internacionais. Dessa forma, ampliará o debate em torno da neurocirurgia.

O plano não para por aí. Já existe um projeto de construção de um prédio anexo e que será usa-do para a ampliação da internação, com área reser-vada para pesquisas científicas e especialização do profissional, com espaço restrito de treinamento de microcirurgia. O novo edifício também vai agregar uma unidade de reabilitação, com fisioterapia e treinamento de familiares e pacientes com sequelas provisórias e permanentes. Além da infraestrutura e tecnologia de ponta, o Instituto conta com uma equipe de profissionais altamente capacitados. São mais de 470 funcionários e de 100 médicos, sendo em torno de 30 neurocirurgiões, mais 40 médicos na UTI, que atuam na parte de pós-operatório, e 30 no setor de epilepsia.

O Instituto não tem atendimento de emergência, uma vez que o serviço é integralmente realizado pela Central Estadual de Regulação. Após o diagnóstico de necessidade de neurocirurgia, o paciente é encaminha-do para realização de uma consulta com o especialista.

O projeto integral do IECPN recebeu quase R$ 80 milhões em investimentos, feitos pelo Governo do Rio, em obras e equipamentos de última geração. A administração da unidade acompanha o modelo de gestão compartilhada por Organizações Sociais (OSS) e está sob responsabilidade da Pró-Saúde. É impor-tante ressaltar que os investimentos feitos na par-te de tecnologia asseguraram equipamentos de alto padrão. De modo que o IECPN conta com um parque tecnológico de última geração para garantir maior precisão no diagnóstico e eficácia no tratamento de doenças neurológicas.

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cOnHeça algumas tecnOlOgias dO iecpn

salas cirúrgicas inteligentesTecnologia computacional de neuronavegadores para a realização de estereotaxia, uma técnica moderna da neurocirurgia que permite a localização e o acesso preciso a lesões cerebrais. As salas são equipadas com equipamentos de videoconferência e três câmeras: uma acoplada a um microscópio, outra que reproduz uma imagem geral da sala e a última fica no foco ci-rúrgico, de modo que evite sombras no local que está sendo operado.

sala híbridaEquipada com aparelho de ressonância magnética in-traoperatória de 1,5 Tesla, que possibilita a realização de exames durante a cirurgia, ou seja, com o paciente. Com ele, o neurocirurgião pode confirmar se conseguiu retirar completamente a lesão cerebral antes de finali-zar o procedimento.

radiocirurgiaO aparelho Gamma Knife consistirá em uma das mais avançadas e confiáveis tecnologias disponíveis no mundo para a realização de radiocirurgia estereotáxica. Indicado nos casos de danos cerebrais profundos consegue locali-zar, por meio de exames de imagem, as lesões do paciente para em seguida realizar um cálculo baseado nas coorde-nadas de todos os pontos da cabeça. Essas coordenadas serão usadas pela máquina para direcionar corretamente os feixes de radiação gama na região a ser tratada.

aparelho de HemodinâmicaPara o tratamento de doenças vasculares que não te-nham a necessidade de cirurgias, está sendo usado o equipamento Artis Zee. Trata-se de um angiógrafo com qualidade de imagem superior, que permite diagnósti-cos mais precisos, além da possibilidade de gerar ima-gens dos vasos sanguíneos em três dimensões.

microdiálise cerebralO equipamento realiza monitorização cerebral e possibilita colher e avaliar neurotransmissores pro-duzidos pelas células cerebrais de pacientes. Utili-zando um cateter específico, o médico retira uma amostra que é analisada imediatamente no equi-pamento acoplado ao leito. A análise das dosagens e as alterações desses líquidos podem nortear as intervenções terapêuticas de forma mais racional e dirigida.

tomografia computadorizadaPara diagnósticos mais precisos, o Instituto também conta com o aparelho Somatom Emotion 16 canais, que realiza tomografia computadorizada em espiral para o corpo inteiro, com um sistema concebido para gerar ótima qualidade de imagem com a menor exposi-ção possível à radiação.

doppler transcranianoPossui aparelhos que permitem uma avaliação cére-bro vascular rápida, segura e não invasiva. São usa-dos para avaliar qualquer tipo de alteração no fluxo sanguíneo cerebral.

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Tecnologia para a vida

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Os aparelhos para tratamento da hiperbilirru-binemia (icterícia neonatal) no Brasil foram desenvolvidos inicialmente pela Fanem. As primeiras lâmpadas eram fluorescentes e com

o desenvolvimento tecnológico foram introduzidas as lâmpadas halógenas, que mais tarde seriam substituí-das para as halógenas dicroicas. Estas últimas permi-tiram a criação do aparelho conhecido como Billispot, equipamento com patente dos médicos brasileiros, Dr. Manoel de Carvalho e Dr. José Maria Andrade Lopes.

Com o passar dos anos e com a evolução das tec-nologias, surge o Billitron – produto com tecnologia 100% brasileira e que vem para substituir o Billispot. Sua capacidade permite reduzir em até 40%, em rela-ção ao seu antecessor, o tempo em que o recém-nas-cido ficará em tratamento.

Em 2004, com o lançamento do Bilitron, a Fanem introduziu mundialmente a tecnologia Super LED, surpreendendo todo o mercado com a eficácia de seu tratamento, ocasionando também uma significativa redução na permanência de internação do paciente e quase extinção do invasivo processo de exsanguinea transfusão, consolidando definitivamente a fototera-pia de Leds como uma das mais avançadas e eficien-tes terapêuticas para tratamento da icterícia.

Com o uso da tecnologia Super LED há uma com-provada redução de 40% no tempo do tratamento dos bebês, em comparação com fototerapias halógenas, além de não emitir raios infravermelhos e ultraviole-tas. Proporcionando, portanto, mais conforto e segu-rança para o paciente e economia aos hospitais.

Hoje, a Fanem disponibiliza para venda os mo-delos Bilitron 3006, Bilitron Bed 4006 e o Bilitron Sky 5006, último lançamento da família, ideal para bebês com maior área corpórea e que faz parte da 7º geração de fototerapias da Fanem. É uma inovado-

ra  fototerapia  eletrônica, microprocessada, capaz de eliminar indesejáveis irradiações no espectro do ultra-violeta como também do infravermelho, incorporando uma elipse de maior área com menor perda nas bordas, tornando uma aplicação mais anatômica ao corpo dos pacientes e aumentando a eficácia do tratamento.

A multinacional brasileira aguardou 7 anos para receber a patente do Bilitron nos EUA - o mercado mais exigente e competitivo do mundo. Recebeu a car-ta-patente do United States Patent and Trademark Of-fice - USPTO (Escritório de Marcas e Patentes dos EUA) pela invenção do aparelho de concepção brasileira e o principal e mais inovador equipamento de fototerapia voltado para tratamento da icterícia neonatal.

Tecnologia de ponta no

tratamento da bilirrubinemia

Bilitron 3006

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Utilizado internacionalmente, o produto da Fanem, que já era adotado nos hospitais referenciados do mun-do todo, além da patente do USPTO, foi reconhecido em 2010 como tecnologia inovadora pela principal or-ganização mundial da saúde. Além disso, o Bilitron é o produto com maior número de certificações do mercado brasileiro, com mais de 10 certificados na área da saúde.

Como forma de reconhecimento pela demora na concessão da patente, o USPTO privilegiou a Fanem com mais 05 anos, aproximadamente, de direitos sobre a propriedade intelectual da tecnologia do Bilitron nos

EUA, ampliando seu prazo até 2028.O USPTO promove a proteção da propriedade inte-

lectual (PI) no território dos Estados Unidos e é con-siderada uma das agências federais para a concessão de patentes e registro de marcas mais fortes e eficazes do mundo. “Para nós, esta carta-patente alavancará de maneira representativa as vendas do Bilitron já que o mercado norte-americano é o maior entre todos os continentes, além de aumentar nossa visibilidade em âmbito global”, comemora Djalma Luiz Rodrigues, di-retor executivo da Fanem.

Inovando e renovando na indústria da neonatologia brasileira

A Fanem tem o pioneirismo enraizado em seu DNA. A empresa surgiu em 1924 e produzia, inicialmente, aparelhos de eletromedicina e equipamentos para laboratório. Tomou a

dianteira no cenário nacional e instalou um dos pri-meiros equipamentos na cidade de São Paulo. Desde então a Fanem só cresceu e ganhou força no mercado.

Força que se consolidou ao longo dos anos 50, quando ingressou no campo da neonatologia, sendo a primeira empresa brasileira a produzir uma incuba-

dora neonatal, no ano de 1954. O projeto auspicioso, que mostrou excelentes resultados, representou uma grande mudança no panorama da indústria nacional voltada ao setor hospitalar. O ambicioso plano foi ideia do fundador do conceito da neonatologia no Brasil, Walter Schmidt.

Em seguida, algo inovador: a primeira transferên-cia de tecnologia ao adquirir tecnologia de ponta da empresa mais importante do mundo no setor de in-cubadoras, a Air Shields. E já no final da década, a

Bilitron Sky 5006

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Tecnologia para a vida

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primeira incubadora com circulação de ar forçado já estava sendo produzida e tinha sido adaptada aos mol-des brasileiros, com o design desenvolvido em cima de nossa cultura.

A Fanem também foi pioneira ao lançar a primeira incubadora dotada de tecnologia embarcada de Oximetria de Pulso, durante o período em que Walter Schmidt ain-da era diretor da empresa. Neste caso, Djalma Luiz Rodri-gues teve grande participação, pois foi ele quem reforçou a ideia e a necessidade da aquisição deste produto pela empresa, que a mais de 40 anos vem produzindo este equipamento.

Apesar da consolidação em um mercado extrema-

mente competitivo, a Fanem jamais deixou de inovar e aprimorar seus produtos – Servocontrole de oxigênio, temperatura e umidade do ar, parede dupla, sistema de umidificação. Após longos anos de aperfeiçoamen-to nos equipamentos e serviços, a empresa conseguiu abrir novos caminhos e surpreendeu o mercado com a Incubadora Neonatal Vision.

A Incubadora Vision vem com um novo conceito de leitura, pois possui uma tela na parte externa do escopo do equipamento, o que facilita as análises dos parâmetros fisiológicos dos bebês. Isso representa a otimização do tempo e uma maior segurança em rela-ção aos prognósticos do recém-nascido.

Incubadora Vision 2286

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A Duetto é, até o momento, o que se tem de mais avançado em termos de Incubadoras Neonatais, em âm-bito nacional e mundial, por ser um produto híbrido: também atua como Unidade de Calor Irradiante. Toda a experiência adquirida e todos os aprimoramentos con-cebidos pela Fanem com tecnologia embarcada, congre-garam em um produto com um Design altamente dife-renciado e de extrema qualidade e eficiência. Com essas características, ela permite que o recém-nascido seja reanimado, incubado, operado e transportado do ber-çário até a UTI Neonatal, algo inimaginável, até então, para os parâmetros dos equipamentos à disposição no cenário nacional. Além disso, é a primeira incubadora

do mundo a processar uma plataforma Windows.O fato é que a Fanem está há 90 anos no mercado

e durante todo este tempo sempre buscou o pioneiris-mo. Inovar e renovar são características intrínsecas à empresa. Se em 1954 a empresa surpreendeu o setor hospitalar com a primeira incubadora fabricada no Bra-sil, exatamente, 50 anos depois, ela vem com seu pro-duto mais complexo e completo. Produto que é capaz de, assim como a primeira incubadora, provocar uma mudança no mercado hospitalar e estabelecer novos rumos à indústria nacional na área da neonatologia.

saiba mais em www.fanem.com.br

Incubadora Híbrida Duetto 2386

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Tecnologia para a vida

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Em um centro cirúrgico tudo deve funcionar de forma perfeita. Tudo o que possa desviar a atenção ou ser fonte de interferência na ativi-dade dos cirurgiões e sua equipe deve ser ante-

cipado ou evitado. Mesmo simples cirurgias requerem concentração e

ambientes “amigáveis”. Digamos que um paciente precise de uma simples cirurgia de apendicite. Esses dias, os ci-rurgiões já operam com uma única incisão (Single Port) dentro da cicatriz umbilical, ao invés de vários orifícios feitos na parede abdominal pelas cirurgias laparoscópicas convencionais. Um dispositivo especial com 3 orifícios é colocado por um corte de 2 cm no umbigo, através do qual é passada uma mini-câmera e 2 pinças de trabalho.

O Single Port tem como principal vantagem a estéti-ca. Por ser dentro do umbigo, a incisão deixa uma marca praticamente imperceptível, o que gera ganho de satisfa-ção para o paciente, e consequentemente para o médico. Mas é, evidentemente, muito mais delicada e difícil que o método laparoscópico convencional, com várias incisões.

Um cirurgião bem treinado pode esperar fazer esta cirurgia em meia hora ou pouco mais. Mas tem uma con-dição: desde que tudo corra bem.

Mesmo antes de o cirurgião começar a operar ele pre-cisa fazer alguns julgamentos. Pacientes com anatomia incomum, obesidade grave, cicatrizes internas de uma ci-rurgia abdominal anterior podem tornar difícil obter boa visualização com a câmera e o cirurgião não quer, ob-viamente, picar uma alça do intestino. Ainda que tenha tudo planejado, o cirurgião pode descobrir, já com sua câmara e instrumentos dentro do abdômen do pacien-te, que não consegue segurar o apêndice. Uma infecção pode transformá-lo em um pequeno balão inflamado que adere tudo ao seu redor - intestino, vasos sanguíneos ou um ovário - e para libertá-lo, o cirurgião precisa tomar decisões rápidas, como escolher o instrumento certo e a

técnica certa. Talvez precise ajustar a mesa de operação de modo que a cabeça do paciente fique para baixo e os pés sejam elevados, permitindo que a gravidade puxe as vísceras na direção certa.

Depois pode ser que descubra que apendicite tenha sido um diagnóstico errado. Pode ser um tumor do apên-dice, a doença de Crohn, ou uma condição do ovário que tenha inflamado o apêndice nas proximidades. Então o cirurgião tem que decidir se precisa de equipamento adi-cional, de mais ajuda ou, talvez, seja o caso de recrutar um cirurgião para ajudar.

Mesmo cirurgias aparentemente simples e corriquei-ras, como a apendicectomia, se tornam cada dia mais e mais sofisticadas e requerem mais atenção e concentra-ção dos cirurgiões e suas equipes. E nas salas cirúrgicas são tomadas decisões que afetam vidas e destinos e nelas a última coisa que os cirurgiões e suas equipes desejam é terem que se preocupar com o mau funcionamento de alguma coisa.

E qual a melhor maneira de assegurar que os procedi-mentos cirúrgicos transcorram com a máxima eficiência e se sucedam sem problemas?

De um lado é preciso considerar que um centro cirúr-gico depende de um conjunto de equipamentos e siste-mas que deve funcionar de forma contínua, sem sobres-saltos e dentro de parâmetros adequados.

De outro lado, é muito importante se ter controle imediato, simples e eficaz sobre tudo o que tem relação com o ambiente da sala cirúrgica, de modo que eventuais problemas possam ser imediatamente percebidos e, na hipótese da necessidade de mudar algum parâmetro do funcionamento de algum dispositivo ou equipamento, isto possa ser resolvido rapidamente, de modo intuitivo e sem complexidade.

A resposta a esta necessidade foi o que levou a Ben-der a desenvolver o TCP – Touch Control Panel -, uma

Painel TCP e o controle

integrado da sala cirúrgica

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interface de controle sensível ao toque (Touch-Sensitive) capaz de centralizar os alarmes e funcionar como um pai-nel de operação de sistemas médicos e outros sistemas ligados às salas cirúrgicas.

Sua missão é receber informações dos sistemas e transformá-los em instruções claras e precisas, parti-cularmente no caso de sobrevirem situações críticas. O painel TCP touch screen oferece a solução que atende as demandas dos modernos equipamentos médicos e de outros equipamentos hospitalares.

Por exemplo: no ambiente hospitalar estes painéis podem ser programados para proporcionar informações claras e simples sobre o funcionamento de sistemas crí-ticos. As equipes dos centros cirúrgicos têm à sua dis-posição, além das informações, também os controles e indicadores que podem ser comandados pela ponta de seus dedos visando obter o melhor ambiente para a sala cirúrgica sem interromper os procedimentos médicos.

Os painéis TCP - Touch Screen da Bender podem ser usados para:

Mostrar e visualizar o status dos sistemas, avisos e mensagens de alarme;

Controlar e parametrizar os equipamentos a partir de uma locação central;

Mostrar os parâmetros e as variações relativas com o propósito de monitoramento;

Comunicar-se com sistemas de automação como: Mo-dbus, ProfiBus, ProfiNet, Protocolo KNX, LonWorks, In-

terface Sercos, InterBus, Ethernet/IP, CC-Link, CanOpen, DeviceNet, BACnet e outros.

Exemplos típicos de operação e controle:Rede e suprimento de gases;Sistemas de Ar condicionado e ventilação;Iluminação da sala;Equipamento de comunicação;Mesas cirúrgicas;Sistema IT Médico;Sistemas de fornecimento de energia;Outros equipamentos.A integração de todos os equipamentos técnicos em

um único painel permite a criação de um “Centro de Con-trole Técnico” na sala apropriada. Cada painel de controle é desenhado individualmente, sob medida para atender as especificações e as necessidades requeridas pelo clien-te, assim como para operar em sintonia com os equipa-mentos e sistemas médicos.

Painel Touch-ScreenCom o monitor (OP Tableau) sensível ao toque, que

pode ser operado pela ponta dos dedos, monitorar e ope-rar equipamentos e dispositivos em ambientes médicos e outras áreas não pode ser mais simples. A interface gráfica é capaz de mostrar todos os tipos de topologia, por mais complexas que sejam. O status e os comandos e as informações de follow-up e feed back são apresentadas de maneira bem estruturada e fácil de entender.

Seu conjunto de atributos inclui:

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Tecnologia para a vida

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Facilidade de uso por meio de tela touch screen;Operação direta, com base lógica e intuitiva;Disponibilidade de informações complementares para

os médicos e pessoal técnico;Menu estruturado de modo claro e autoexplicativo

com imagens e ícones na tela;Identificação clara das funções ligadas à segurança;Funcionamento sem ruído por operar sem ventilador;Imagens de alta qualidade, com excelente contraste,

alta resolução e grande ângulo de visibilidade;Possibilidade de integração gráfica com planta do

layout da área coberta ou telas de qualidade fotográfica para mostrar o status dos sistemas;

Integração suave de equipamentos externos, como sistemas de controle e intercomunicadores;

Controles e comandos de sistemas não compatíveis com PLC (Programmable Logic Controller) podem ser montados por trás da membrana que cobre a interface

do painel, na camada logo atrás da superfície sensível ao toque. Não são necessários painéis adicionais;

Os SCPs (Surgeons Control Panels) da Bender podem acomodar sistemas integrados de visualização PACS com-pletos e teclados de PC ou de equipamentos médicos

Painéis de vidro fechados ou superfícies laminadas de materiais antimicrobianos longa vida;

Painel frontal montado sem parafusos;Fácil retrofit ou expansão, como mínimas interrup-

ções para serviço ou indisponibilidade do sistema.O sistema I/O integrado oferece numerosas opções

para integrar I/Os digitais e analógicos com diferentes voltagens, diferentes potências, tipos de sinal e funções especiais reunidos no mesmo painel de operação indica-dor de alarmes. O resultado final é um sistema que é, ao mesmo tempo, modular e flexível, que pode ser adaptado ou expandido e acomodar novas tecnologias.

Nos sistemas modernos de distribuição de energia é frequente o aumento da ocorrência de interferên-cias ocasionadas pelo uso de sistemas elétricos cada vez mais sofisticados. Cargas não lineares, tais como inversores de frequência, fontes de alimentação cha-veadas ou reatores eletrônicos, são a causa deste tipo de problema. Interações típicas no sistema são as har-mônicas, mudanças em valores r.m.s de tensão ou flu-tuações de iluminação, os chamados “flickers”.

segurançaAltas componentes harmônicas no projeto existente podem levar a sobrecarga em sistemas de fiação e até mesmo provocar incêndio. Estes efeitos são bem co-nhecidos e já foram apontados em normas, como as recomendações para a adaptação da secção transver-sal do condutor em caso de altas componentes har-mônicas, conforme são especificadas na IEC 60364-5-52:2009, por exemplo. Caso seja esperada sobrecarga do condutor neutro provocada por harmônicas, a IEC 60364-4-43:2008 recomenda detecção de sobrecarga para o condutor neutro.

A efetividade de tais medidas depende em grande parte do estado operacional da instalação elétrica, mas uma efetiva avaliação para garantir uma operação se-gura da instalação elétrica somente pode ser realizada através de monitoramento contínuo da componente harmônica e da medição das correntes de operação.

dispOniBilidadeOs sistemas elétricos crescem a todo instante. Não é raro que falhas e distúrbios sejam consequências de redes sobrecarregadas.

Por meio de um sistema de monitoramento que inclua dispositivos de medição universal das séries PEM, poten-ciais impactos em medidas de proteção, riscos devido a sobrecargas ou alteração no consumo de energia podem ser verificados antes do próximo estágio de expansão.

design de um sistema de mOnitOramentOUm design detalhado do sistema de monitoramento possibilita:

Aquisição de dados de energia por centros de custo;Em caso de falha, localização mais rápida da mesma;

Controle da qualidade da energia

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uma estrutura de pirâmide ecOnômica.O objetivo de um sistema de monitoramento é detectar mesmo pequenas alterações de quantidade em medi-ções relevantes, tais como corrente de fuga ou a com-ponente harmônica. De modo que sejam reconhecidas e que, em caso de desvios, um pré-alarme seja gerado com a maior antecedência possível.

Também deve ter em conta que não se pode obter curvas confiáveis das tendências em relação às quan-tidades das medições relevantes para a qualidade da tensão ou para as correntes de fuga com seu moni-toramento sendo feito a partir de um único ponto de medição em uma instalação elétrica. Portanto, para um monitoramento adequado devem ser instalados vá-rios pontos de medição tecnicamente posicionados de modo a cobrir a correspondente estrutura do sistema.

Um sistema de monitoramento gera vários valo-res de medição por segundo. Esta informação é co-letada automaticamente, avaliada para cada sistema individual e processada levando-se em consideração os grupos de usuários. Esta tarefa cabe a um único dispo-sitivo, o centro de controle do sistema CP700, que se incumbe também das seguintes atividades:

visãO geral de tOdO O sistema elétricO;Geração ativa de alarme;

Acesso simples aos parâmetros relacionados ao dis-positivo em uso;

Suporte guiado para análise de falhas;Documentação fácil de valores de medição e parâ-

metros do dispositivo;Visualização definida pelo usuário;

Visão geral de vários sistemas;Acesso às informações em qualquer lugar e a qual-

quer momento via PC;Viável para o futuro através da expansão e aper-

feiçoamento das funcionalidades via atualizações de softwares;

Uso da infraestrutura de TI existente;Disponibilização de mensagens e valores medidos

para sistemas de níveis superiores;Aplicação baseada em browser (compatível a múlti-

plos usuários/ licença livre).

medidOres de energiaJuntamente com inúmeros valores de medições, todos os dispositivos PEM podem medir valores de energia e potência. Se, todavia um ponto de medição for usa-do com o propósito de obter dados para faturamento, exigências especiais devem ser atendidas (sujeitas a calibração obrigatória). Neste caso são adequados os medidores de energia que estejam em conformidade com o MID (Measurement Instrument Device).

transFOrmadOres de cOrrenteTodos os instrumentos de medição PEM podem ser ope-rados com transformadores de corrente padrão (1 A ou 5 A). Contudo, deve ser garantido que o dispositivo de medição e os transformadores de medida utiliza-dos atendam a classe de precisão 0.5 S ou superior. A Bender fornece uma variedade de transformadores de medida adequados aos Multimedidores analisadores da qualidade da energia.

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O Anuário de Design Hospitalar em conjunto com o HospDESIGN Center vão mostrar na Edição 2014/2015,

como os melhores hospitais brasileiros conquistam a excelência reunindo o que há de melhor em design,

tecnologia, conhecimento e evidências.

Para saber mais visite o site do HospDESIGN Center:

www.hospdesign.com.br

O HOSPITAL BASEADOEM EVIDÊNCIA É UMHOSPITAL BASEADO

NA EXCELÊNCIA

Evidencia.indd 1 13/05/14 19:01

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Tecnologia para a vida

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Fundada em 1978, a InterSystems Corporation é uma empresa multinacional privada com escri-tórios em 25 países e sede em Cambridge, Mas-sachusetts (EUA). Seus produtos inovadores são

utilizados em indústrias que exigem o melhor desem-penho e confiança em software.

Dentro do seu portfólio, a companhia atua com soluções de gerenciamento de banco de dados, inte-gração e análises. Líder em tecnologias para o mercado de saúde, a empresa disponibiliza ao mercado o siste-ma de informações clínicas InterSystems TrakCare® e a plataforma estratégica de informação para a saúde, InterSystems HealthShare®.

Utilizado em centenas de organizações de saúde pú-blicas e privadas, o InterSystems TrakCare® é um sistema unificado de informações de saúde baseado nas mais avan-çadas tecnologias existentes. Ele gera um registro comple-to do histórico clínico e cadastral de cada paciente criando um Prontuário Eletrônico que pode ser acessado de forma segura em qualquer dispositivo conectado à Internet.

Já o InterSystems HealthShare® é uma platafor-ma informatizada para saúde que fornece tecnolo-gia avançada para interoperabilidade estratégica e análise de dados, permitindo que informações do paciente possam ser compartilhadas entre diferen-tes instituições, de forma eletrônica, possibilitan-do que equipes médicas tracem diagnósticos muito mais precisos e embasados, melhorando a qualidade do atendimento.

Os recursos do InterSystems HealthShare® per-mitem analisar de forma detalhada uma série de processos como: o tempo gasto em cada atendi-mento, número de pacientes que precisam fazer exames, atendimentos que necessitam de priori-dade, aproveitamento de leitos, gestão de custos, dashboards, entre outras informações que viabili-zam uma melhor gestão da saúde do paciente, o que contribui para identificar tendências na saúde da população.

A plataforma cria um visualizador único dos da-

InterSystems HealthShare®:

um aliado das organizações de

saúde para otimizar a gestão

administrativa e clínica

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www.g3h.com.br l G3-HOSPITALAR l 49

dos do paciente, independentemente do laborató-rio, clínica ou hospital em que ele for atendido, o que significa que os profissionais de saúde podem ter mais mobilidade para acessar o histórico clínico dos pacientes, promovendo o conceito de Saúde Co-nectada. A solução também traz benefícios no que se refere à redundância de exames. Ao compartilhar informações do histórico clínico dos pacientes, os médicos podem acessar todos os exames realizados, evitando a repetição de exames que já foram feitos, o que reduz os custos das organizações de saúde de forma significativa.

As análises possibilitadas pelo software HealthSha-re podem ser realizadas não só nas informações clíni-cas, como também nas administrativas, operacionais e financeiras das instituições de saúde, oferecendo um panorama completo da saúde do paciente e também da instituição.

O conceito da plataforma tem revolucionado a forma de atendimento ao paciente. Ela promove

uma conexão entre os dados registrados nos locais onde o usuário recebeu atendimento, permitin-do que essas informações sejam compartilhadas, nacional ou regionalmente. Além de beneficiar a população, que pode contar com um atendimento mais rápido e de qualidade, esse intercâmbio facili-ta o acesso aos dados vitais do paciente, agilizando a tomada de decisão dos médicos.

O InterSystems HealthShare® está classificado como uma plataforma líder de mercado em soluções de troca de informações de saúde pela IDC Health Insights e é utilizado com sucesso em diversas or-ganizações de saúde pelo mundo, entre elas estão: Hospital Memorial Care (EUA), Governo do Estado de Illinois (EUA), Rhode Island Quality Institute, New York, Health Collaborative, entre outros. No Brasil, a solução está sendo implementada pela Unimed Ceará em um projeto inovador que envolve a troca de informações dos pacientes entre as unidades que compõem a rede Unimed.

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Tecnologia para a vida

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Atualmente, as empresas de engenharia de forma geral, seja na área de construção civil, elétrica, segurança, de tecnologia da infor-mação entre outras especialidades, tem um

papel fundamental. Há alguns anos o projeto de redes de computadores e sistemas de telefonia eram os mes-mos adotados para o setor corporativo. Contudo, se compararmos os diferentes ambientes do nosso coti-diano, encontraremos necessidades bastante diferen-tes nestas redes de comunicação.

Os edifícios hospitalares e de clínicas deman-dam redes e mídias com uma vida útil muito maior do que prédios de escritórios. Dois fatores são es-senciais: encontram-se dificuldades em substituir o cabeamento existente com o hospital em plena operação e as aberturas no teto, em piso elevado ou não, e obras de infraestrutura, que podem causar di-versos problemas, por exemplo, com relação ao con-trole de infecções hospitalares devido ao acesso de pessoas “estranhas” à rotina do hospital bem como ao resíduo gerado.

Tanto os fabricantes de TI como a KLINT - distri-buidora destas soluções - têm acompanhado os mais recentes avanços neste segmento para prover soluções de alta eficiência. Hoje, as estratégias em TI buscam a melhoria da qualidade dos serviços médicos, de forma a aumentar a segurança dos pacientes e diminuir os custos da operação, resultando em um melhor OPEX e, ainda, aumentando a qualidade de toda a operação,

prevendo possibilidade de expansão e reformas, com a menor interferência possível nos ambientes.

Os principais aspectos de infraestrutura a serem considerados são:

- Tecnologia aberta com interfaces padrões;- Capacidade de expansão de banda de comunicação;- Convergência IP de dados corporativos, dados mé-

dicos, telefonia, segurança, serviços não hospita-lares, entre outros, sobre a mesma infraestrutura de telecom;

- Layouts que prevejam flexibilidade na alocação/acomodação de novos equipamentos em amplia-ções futuras. Um projeto de TI bem elaborado contribui muito

com a rotina necessária para a área de saúde, pois ele pode fornecer ferramentas como:

- Criação de base de dados dos pacientes com armaze-namento de imagens e vídeos de exames;

- Possibilitar aos médicos a participação colaborativa para atendimento a pacientes sem necessariamente estarem na mesma área física;

- Permitir aos médicos acessar o histórico médico do paciente em tempo real;

- Prover o atendimento remoto ao paciente contando in-clusive com a colaboração do mesmo no fornecimento de informação diárias da evolução do tratamento;

- Criar sistemas de monitoramento e acompanhamen-to de leitos - salas de UTI e de cirurgia - integrados com possibilidade de acesso remoto. De forma que

Quando a tecnologia e o

conhecimento médico se unem

o que prevalece é a vida

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uma junta médica compartilhe informações e pro-cedimentos;

- Controlar o tráfego de medicações e acessórios ne-cessários ao atendimento realizado;

- Controlar o acesso e a circulação de pessoas em cada um dos ambientes;

- Garantir o conforto do paciente e do acompanhante com serviços de TV e internet, possibilitando ainda que o paciente possa ser acompanhado por familia-res com recursos de Web Cam entre outros.Para isso, é recomendável o uso das mídias mais

avançadas disponíveis no momento, como canais me-tálicos Categoria 6A ou fibras ópticas multimodo OM3 ou OM4 e fibras ópticas monomodo a fim de garantir a longevidade tecnológica do cabeamento. As topologias que utilizam fibra óptica até o ponto mais próximo da área de trabalho, como “fiber-to-the-enclosure” e “fiber-to-the-desk”, merecem atenção especial, tanto pela redução do volume de cabos utilizados como pela robustez e pelas características de atualizações tecno-lógicas (“future-proof”).

Outro cuidado a ser avaliado é a utilização de produtos com índice elevado de proteção a fim de evitar problemas de oxidação, de conexão ou fadiga. A conectividade protegida, com grau IP67, já está disponível para sistemas de cabeamento metálico ou óptico. Além disso, o Data Center do hospital deve garantir a maior disponibilidade e contar com siste-ma de gestão de conectividade e cabeamento óptico

preparado para migração para taxas de transmissão maiores (40 ou 100 gbps). A utilização de conectivi-dade óptica multifibras se mostra cada vez mais po-pular neste tipo de ambiente.

Além das considerações referenciadas na norma ANSI/TIA-1179 (Healthcare Facility Telecommunica-tions Infrastructure Standard) devemos atentar tam-bém para as questões de Flamabilidade, validada para todos os cabos utilizados. Cabos que vão desde os elétricos como os de dados ópticos ou metálicos, que devem possuir além dos elementos listados na diretiva RoHS, a classificação LSZH (Low smoke zero halogen), aos cabos que apresentam baixa emissão de fumaça e sem a presença de halogênios (por ex. cloro, bromo). A Solução de cabeamento óptico e metálico é fabricada pela empresa Furukawa.

Para manter a integridade e preservar ainda mais a vida do usuário do hospital, devemos considerar a importância da pintura (proteção) antibacteriana na infraestrutura aparente de hospitais, clinícas e labo-ratórios, bem como o cuidado com a continuidade elé-trica como forma de minimizar quaisquer riscos aos usuários de todo complexo hospitalar.

Matriz: (11) 4972-9300 – Campinas (19) 3773-9300 Bauru (14)3103-0093 - Curitiba (41)3262-9300Acesse o site: www.klint.com.br

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Tecnologia para a vida

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Sabemos que o ar é elemento importante na hi-gienização e conforto do ambiente hospitalar. Ele, controlado, pode manter o local higienizado e sem microrganismos, por outro lado se não for

devidamente manipulado, pode fazer o oposto, disse-minando microrganismos pelo ambiente hospitalar de um ambiente para os outros. E é neste momento que a TROX entra em ação com suas tecnologias de alto pa-drão. Responsável pelo controle da qualidade do ar, que se dá através da pressurização do ambiente hospitalar - insuflar uma quantidade maior de ar nos ambientes e retornar para casa de máquinas uma quantidade menor -, a empresa fornece uma extensa linha de produtos, desde as chamas vigas frias até a máquina que tem por função condicionar, filtrar e colocar o ambiente na con-dição ideal de umidade. Conhecida como Unidade de Tratamento de Ar, a máquina realiza a pressurização dos ambientes de acordo com o projeto do ar condicionado.

Esta história de sucesso começou em 1959 quando Heinrich Trox, empresário alemão, viajou aos Estados Unidos. Lá, ele tomou conhecimento em primeira mão da tecnologia de ar condicionado altamente desenvol-vida naquele país e seus métodos de produção extrema-mente eficientes e, como resultado dessa experiência, ele reestruturou completamente sua empresa. Em razão de seu conhecimento da natureza humana e sua excep-cional capacidade para motivar e manter o entusiasmo de sua equipe, Heinrich Trox logo atraiu os melhores especialistas de várias disciplinas. Com a ajuda deles,

bem como com o auxílio de novas tecnologias, ele foi capaz de descobrir novas soluções e desenvolver novas tecnologias. Isso lhe permitiu atingir um quase mono-pólio na Alemanha. Em razão disto, uma nova expansão do negócio só poderia ser realizada fora do país.

A empresa alemã desbancou a concorrente norte-a-mericana e estabeleceu diversas filiais no mundo: na Grã-Bretanha, Áustria, Itália, França, Espanha, Bélgi-ca e África do Sul, Brasil, China, Dinamarca, Emirados Árabes Unidos, Hong Kong, Iugoslávia, Croácia, Malásia, Polônia, Suíça, República Checa, Hungria e EUA. Hoje, o Grupo Trox conta com três fábricas na Alemanha e fá-bricas no Brasil, Grã-Bretanha, Itália, Noruega, Malásia, Suíça, Espanha, África do Sul, Argentina e China.

No Brasil a TROX foi fundada em 1975, mas só ini-ciou suas atividades no país no ano seguinte. A mul-tinacional alemã se instalou no Brasil e se consolidou em nosso mercado com produtos de alta qualidade e tecnologia de ponta. O rigor técnico e a qualidade são assegurados por um programa de Garantia e Contro-le da Qualidade e experiência internacional, que vêm permitindo a TROX do Brasil ocupar um lugar de lide-rança no país. Buscando melhor otimização, qualidade e eficiência de seus produtos a empresa esta em cons-tante processo de inovação, com produção de pesqui-sas e desenvolvimento de novas tecnologias, permitin-do fornecer ao mercado produtos, soluções e técnicas de alto nível atendendo as necessidades de mercado.

A TROX é referência mundial em manipulação de ar

A excelência dos sistemas

de climatização e ventilação

no ambiente hospitalar

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www.g3h.com.br l G3-HOSPITALAR l 53

nos ambientes hospitalares. A empresa dispõe de uma vasta gama de tecnologias de ponta que otimizam o fluxo do ar, propiciando um ambiente mais limpo e confortável. Sua linha de produtos é bastante variada justamente para fornecer ao cliente uma solução com-pleta em sistemas de ventilação e climatização.

A mais recente tecnologia lançada para melhor cli-matização do ambiente hospitalar são as chamadas Vigas frias. A tecnologia que chegou recentemente no Brasil já é usada em larga escala nos Estados Unidos e Europa por ser mais econômica e eficiente na filtragem e controle do ar. Este sistema vem substituindo o fancolete, pois per-mite retirar uma boa parte da carga sensível consumindo a água como meio térmico e usando o mínimo de ar para controle da umidade e pressurização. As vantagens em ambientes onde a necessidade de ar exterior é reduzida, como é o caso dos hospitais, são inúmeras. Trabalhando com serpentinas secas e ausência de umidade no sistema de tratamento de ar, reduzem drasticamente e chance de proliferação de microrganismos pelo biofilme. O uso das vigas pode representar uma economia de energia de até 7,5 vezes frente a sistemas tradicionais, na parte do circuito secundário. Sem contar com a maleabilidade ar-quitetônica e com a larga economia de espaço.

Com a introdução das vigas frias as casas de trata-mento de ar também serão menores, o que possibilita um uso mais apropriado do espaço construído. O uso deste sistema é indicado onde a necessidade do ar ex-terior é reduzida, ou seja, enfermarias, quartos dos

pacientes e zonas administrativas, não se aplicando em centros cirúrgicos.

Outro produto desenvolvido pela TROX, mas volta-do para o centro cirúrgico é o difusor de ar de fluxo unidirecional que se chama ICLF. Este difusor cria uma área central com um fluxo unidirecional vertical que foi previamente filtrado com filtros absolutos, que varrem todo o campo cirúrgico. O sistema possui difusores de cortina de ar, que fazem uma separação do ar com fluxo unidirecional com o ar do resto do centro cirúrgico. Ou seja, este sistema cria uma cortina de separação entre o campo cirúrgico e a sala apenas com o ar filtrado. Com ele o fluxo de ar controlado chega ao campo cirúrgico com o mais alto grau de pureza, evitando contamina-ções cruzadas e oferecendo maior segurança aos pro-fissionais e pacientes. Neste caso, foram desenvolvidas 3 soluções distintas, para salas de diferentes classes (20/50/100). A classificação foi feita com base nas nor-mas Suíças, uma vez que a normativa não existe no Brasil e varia de acordo com cada país.

Hospitais de referência no Brasil, na grande maioria, possuem tecnologias da TROX. E o resultado mostra-se altamente positivo nestes hospitais de ponta, em que se pode confiar no ar que se respira. Além é claro do conforto térmico que atende aos seus usuários, com as condições ideais de climatização sendo garantidas, e da expressiva economia de energia. Fatores que fazem da TROX referên-cia em soluções completas de excelência em sistemas de ventilação e climatização no ambiente hospitalar.

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Tecnologia para a vida

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A higienização hospitalar é uma área que me-rece consideração estratégica dos gestores hospitalares. O desempenho desta atividade pode impactar enormemente a performan-

ce do hospital como um todo. Tradicionalmente, a qualidade da higienização tem sido vista como uma arte, na medida em que requer habilidades especiais, disciplina e ordem na atividade, padrão elevado e harmonia das equipes, além de mostrar noção clara do valor e da importância da higienização. Isto deve significar compreensão da finalidade e do sentido da atividade, que além de zelar pelos aspectos visíveis de asseio e limpeza precisa assegurar a desinfecção e a descontaminação do ambiente hospitalar. E neste sentido, a Tejofran leva os cuidados com a limpeza muito além da preocupação básica de remoção da sujidade aparente e aborda a tarefa da higienização com metodologia para assegurar o acolhimento do paciente em um espaço limpo, o mais isento possí-vel de microrganismos causadores de infecções e no menor tempo possível. Mas hoje, com a evolução tec-nológica e a maior competitividade das instituições

hospitalares, os hospitais de primeira linha esperam que a higienização seja conduzida de modo a alinhar-se com o esforço de competitividade da instituição como um todo. Isto significa que a atividade de hi-gienização deve ser otimizada, ou seja, organizada e realizada com o máximo aproveitamento dos recursos e com a maior presteza possível. Afinal o processo de higienização está intimamente ligado à disponi-bilidade dos apartamentos, centros cirúrgicos, UTIs e demais áreas hospitalares.

Em resposta a esta demanda, o Grupo Tejofran de-senvolveu e vem introduzindo no mercado hospitalar uma nova solução tecnológica para oferecer alto de-sempenho com alta qualidade na higienização para hospitais, clínicas e laboratórios. Esta nova tecnolo-gia envolve um novo Software que atua em conjunto com dispositivos de RFID instalados nos apartamentos e áreas de controle que permitem o rastreamento em tempo real da atividade das equipes de higienização.

A nova solução da Tejofran permite a gestão e o monitoramento das áreas atendidas, que somam mais de 11 mil terminais higienizados apenas em São Pau-

Tecnologia melhora e agiliza

a Higienização Hospitalar

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lo, e integra pessoas, equipamento, comunicação e um software dedicado.

A área de higienização hospitalar Tejofran é cer-tificada - I.S.O. 9001 - e executa procedimentos pa-dronizados com base em protocolos que tem origem em evidências científicas e em boas práticas reconhe-cidas, formatados para assegurar total conformidade com normas e protocolos da Anvisa e das instituições que atende, de acordo com sólido e bem estruturado sistema de gestão unificado.

Suas equipes, formadas por enfermeiros treinados e profissionais capacitados por treinamento conti-nuado, adotam práticas que asseguram os mais ele-vados padrões de qualidade e seguem protocolos que monitoram a eficiência da limpeza durante a fase da execução e realizam sua verificação item por item por meio de check lists ao seu término e antes de dar a tarefa por concluída.

Estes procedimentos, que asseguram a qualidade de serviços da Tejofran, passam agora a contar com uma ferramenta adicional que vai permitir a gestão e o monitoramento em tempo real das equipes e as-

segurar maior agilidade no atendimento das solicita-ções do hospital.

a lógica dO sistema para mOnitOramentO e gestãO de áreasNo eixo do sistema está uma agenda dinâmica que planeja as atividades de higienização por tipo e por local e aloca os recursos necessários, preven-do horários e reunindo indicadores de seu desdo-bramento. Estas informações são apresentadas em tempo real em tela de monitoramento localizada na sala de coordenação, sendo atualizadas pelos dispositivos de rastreamento instalados nos carros de limpeza.

Otimizando processos, coordenando atividades e dando velocidade às comunicações com os demais setores envolvidos no processo de liberação do lei-to, como gestão de enfermagem e administração das internações, o sistema melhora significativamente o tempo de liberação e permite, ao mesmo tempo, gerar indicadores que facilitarão a análise e contri-buirão para a melhoria contínua dos procedimentos.

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Tecnologia para a vida

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A solução também dispõe de funcionalidades para acionar a equipe de higiene e fazer o acompanha-mento de todas as atividades, do deslocamento da equipe até a conclusão do ciclo de entrega do leito.

A nova solução da Tejofran tem grande flexibi-lidade e pode operar de forma autônoma ou ser in-tegrada aos sistemas da própria Instituição visando alinhar processos como: alta de pacientes, priori-dades da enfermagem e das equipes de manuten-ção, da hotelaria hospitalar e de outros setores en-volvidos na operação hospitalar. E como o sistema funciona com base no envio de dados compactados pela telefonia celular, o hospital não tem nenhum custo adicional com a adoção do sistema e, igual-mente, não precisa fazer nenhum investimento em infraestrutura, já que nenhum de seus sistemas de comunicação é utilizado pela solução. Também não há impacto na disponibilidade de sinal para os ce-lulares no hospital e seu entorno, uma vez que o sistema envia códigos compactados que, somados, representam diariamente menos do que o envio de uma simples página da internet.

vantagens para O HOspital- Gestão e monitoramento por quarto ou por área de

higienização;- Redução do tempo para a entrega do leito;- Agilidade para responder as solicitações extras;- O sistema pode alterar as prioridades de acordo com

a necessidade e a qualquer tempo; - Facilita um clima de cooperação e sinergia entre as

equipes da empresa e do hospital;

O Sistema Tejofran de monitoramento e gestão de Higienização Hospitalar representa um importante avanço no planejamento e controle da atividade de higienização, com elevação da produtividade e me-lhoria significativa dos indicadores que importam para o hospital, como agilidade na liberação de lei-tos, resposta rápida em solicitações especiais e total controle sobre as equipes de higienização.

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Prêmio HospDesignReconhecendo o Engenho & Arte por trás do Encanto.

Design é fazer coisas melhores para as pessoas. E coisas melhores são sempre bem vindas no atendimento à saúde.

O espaço do design é o espaço da inteligência, da engenhosidade, da criati-vidade, da inventividade do homem na busca da excelência no atendimento das necessidades humanas. Ao Design cabe a tarefa de estudar as necessi-dades, desejos e aspirações humanas e responder com soluções, produtos e serviços que respondam a essas demandas de forma abrangente e apurada.

Para estimular e reconhecer o Design diferenciado no setor hospitalar brasilei-ro a Exímia Comunicação criou o Prêmio HospDesign.

Saiba mais no site www.hospdesign.com.br

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Tecnologia para a vida

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Luís de Camões, o poeta lusitano dos descobrimen-tos, colocava em prosa e verso no início do poema épico “Os Lusíadas o que acontece quando chega um novo conhecimento, um novo conceito, uma

nova tecnologia:“Cessa tudo que a antiga Musa canta,Que outro valor mais alto se alevanta...”A ideia aí é que na idade média, os países da península

Ibérica, Portugal e Espanha, eram os países mais avança-dos em tecnologia do mundo ocidental. Depois de encon-trarem o caminho das Índias pelo sul do continente africa-no e descobrirem as Américas, os países ibéricos mudaram a percepção do mundo. E tudo o que se pensava antes se tornou superado e obsoleto.

Muitas tecnologias vêm criando “novos caminhos para as Índias”. Por isto criamos um Banco de Tecnologias Hos-pitalares, onde grande número destas tecnologias estarão registradas para funcionar como mapas aos navegantes tecnológicos.

De vez em quando o mundo avança para um novo patamar tecnológico. Uma infinidade de novos conheci-mentos e nova tecnologias se combinam para estabelecer um novo paradigma. E, como no exemplo de Camões, uma nova musa vem e faz cessar o que a antiga musa cantava.

Este é bem o caso do momento de transição que vive-mos no setor hospitalar. Tecnologias que já se consolida-ram em outras áreas vem para se tornarem as novas “mu-sas”, caso, por exemplo, do “Big Data” e da “Internet das Coisas”. O “Big Data” é o somatório de tudo o que é gerado de forma digital e a “Internet das Coisas” é o diálogo entre as máquinas e dispositivos para produzir informações e alimentar com dados o “Big Data”.

O objetivo do “Big Data” foi, desde o início, criar um sistema global de registro de dados usando um sistema único de numeração chamado Electronic Product Code. A Internet das coisas é uma revolução tecnológica que re-presenta o futuro da computação e da comunicação e cujo desenvolvimento depende da inovação técnica dinâmica em campos tão importantes como os sensores wireless e a nanotecnologia.

Primeiro, para ligar os objetos e aparelhos do dia-a-dia

a grandes bases de dados e redes e à rede das redes, a In-ternet, é necessário um sistema eficiente de identificação. Só desta forma se torna possível coligir e registar os dados sobre cada uma das coisas. A identificação por rádio fre-quência RFID oferece esta funcionalidade.

Segundo, o registro de dados beneficiará da capacida-de de detectar mudanças na qualidade física das coisas usando as tecnologias sensoriais. A inteligência própria de cada dispositivo aumenta o poder da rede de devolver a informação processada para diferentes pontos.

Finalmente, os avanços da miniaturização e da nano-tecnologia significam que mais até pílulas desenhadas para atuar no interior do coro poderão interagir e se conectar.

Micro-sensores poderão ter identidade eletrônica e de-tectar físicas à sua volta. Até mesmo partículas de pó po-derão ser etiquetadas e colocadas na rede. Estas mudanças farão o mundo dos objetos estáticos se transformarem em coisas novas e dinâmicas.

Todo este rápido avanço tecnológico pressiona os hos-pitais a buscar soluções inovadoras, que podem transformar sua operação em um conjunto de sistemas inteligentes.

Mas, como começar? Claro, um passo de cada vez. Estamos agora nos dando conta dos atuais desafios, suas complexidades e as oportunidades de transformação para o hospital. Um plano estratégico é fundamental e uma visão de longo prazo deve orientar o direcionamento desta estratégia.

O segundo passo é definir e priorizar as iniciativas em direção ao Hospital Inteligente.

Os processos operacionais e de gestão também criarão impacto. O uso intenso da tecnologia pode automatizar e integrar muitas das atuais operações efetuadas de forma manual e ineficiente.

Enfim, são muitas as tecnologias que se apresentam ao setor hospitalar. Seu número impede sua adoção simultâ-nea. E recomenda uma avaliação cuidadosa de seu potencial.

O Banco de Tecnologias na Internet já reúne algumas centenas de tecnologias e deverá crescer ainda mais. As-sim, vale a pena acompanhar e conferir seu conteúdo. Pode ser que ali esteja a tecnologia que você, ou sua insti-tuição vem procurando.

O Banco de Tecnologias

Hospitalares HospTecno

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TROX DO BRASIL LTDA.

Rua Alvarenga, 2025 05509-005 – São Paulo - SP

Fone: (11) 3037-3900 Fax: (11) 3037-3910E-mail: [email protected]

Hoje é impensável um hospital sem ar condicionado, seja para o conforto ou por razões terapêuticas, controlando temperatura e umidade e garantindo o ar para a higienização dos ambientes. Estes parâmetros, nos sistemas convencionais, são controlados através de baixa temperatura e umidade absoluta também baixa, fazendo-se necessário, ainda, controlar a movimentação de ar entre ambientes para evitar contaminações cruzadas e outras. Mas o ar, se não devidamente controlado, pode servir para a disseminação de microorganismos pelo ambiente.

Agora, uma tecnologia já largamente utilizada nos USA e Europa em ambientes hospitalares, vem para contribuir decisivamente para o atendimento destas necessidades. Trata-se do sistema de vigas frias que permite retirar uma boa parte da carga sensível, usando a água como meio térmico, e como consequência reduzindo a quantidade de ar insuflada ao mínimo necessário para atender a controle de umidade, renovação de ar e pressurização dos ambientes.

As vantagens das vigas frias em ambientes onde a necessidade do ar exterior é reduzida, como é o caso de algumas áreas dos hospitais, são inúmeras.

Trabalhando com serpentinas secas e ausência de umidade no sistema de tratamento de ar, reduzem drasticamente a chance de proliferação de microorganismos, possibilitando economias de energia de até 37,5%, sem contar com a maleabilidade arquitetônica e com larga economia de espaço. Por último, e mais importante, trabalhando com serpentina seca, sem filtros e sem ventiladores, não necessitam de manutenção mensal, evitando o hospital de perder um dia de utilização por mês de cada quarto.

Vigas frias para ambientes hospitalares: mais uma inovação da TROX.

Placa para Teto Frio

Viga Fria Ativa

Viga Fria Ativa

Viga Fria Ativa

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