anti hiperlipidemicos

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Anti - hiperlipidemicos

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Page 1: Anti Hiperlipidemicos

Anti - hiperlipidemicos

Page 2: Anti Hiperlipidemicos

• Tem algumas medicações que podem induzir alguma alteração nas lipoproteínas e consequentemente diminui a eficiência do tratamento farmacológico que você vai fazer para o paciente que tem aumento de LDL, redução de HDL...

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Hiperlipidemias

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• Para interações medicamentosas a gente só vai frisar mesmo os dois primeiros da tabela, o diurético e o betabloqueador. Então vamos lembrar que quando a gente falar de diurético em uso crônico tem-se o aumento de LDL e redução de HDL. Devemos enfatizar no entanto que essa interação é mais para o tiazídico. Então é assim: um paciente que está em tratamento para dislipidemia ele tem que tomar diurético, mas o diurético pode atrapalhar o tratamento do hipolipemiante, que medida terapêutica você poderia adotar? No diurético uma das alternativas seria trocar o tiazídico por um diurético de alça porque o de alça dá menos alterações ou manejo o próprio medicamento da dislipidemia.

• Em relação aos betabloqueadores os que a gente pode selecionar são os que apresentam o mecanismo de atividade intrínseca que causam menor problema ligado ao LDL. Qual o principal betabloqueador com atividade intrínseca? Pindolol. Ele tem uma segurança maior quando usado na dislipidemia e quando comparado com os betabloqueadores convencionais.

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• Além do pindolol você pode trabalhar com betabloqueadores de terceira geração. Esses bloqueadores de terceira geração podem ser representados pelo labetalol. O labetalol apresenta uma atividade antioxidante e além disso ele é um redutor de LDL. Então é assim: além dos betabloqueadores de atividade intrínseca, nós temos bloqueadores mais modernos, que são chamados de terceira geração, eles melhoram a hiperlipidemia, já que melhoram o LDL, reduzindo-o. Então no caso de um paciente hipertenso que precisa fazer um betabloqueador o mais indicado seria trabalhar com uma droga dessas de terceira geração. Em segundo lugar usaria o pindolol e em última hipótese um betabloqueador convencional que poderia piorar o perfil lipídico.

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• A tabela acima mostra as principais drogas hipolipemiantes e algumas interações terapêuticas.

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Niacina - ácido nicotínico

Uso prolongada está associado a efeitos adversos Disponibilidade de drogas mais bem toleradasMais efetivo no aumento de HDL (25-35%).Então quando você tiver que trabalhar com uma dislipidemia com redução de HDL o ácido nicotínico é a droga de escolha, por produzir uma boa subida nos níveis de HDL.

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Niacina - ácido nicotínico – só curiosidade

Apresentação e posologia

– Nialip comp. De 250, 375 e 500mg- Sua dose é de 2 a 6g/dia, dividida em 3-4 tomadas. - Aconselha-se iniciar a terapêutica com doses pequenas (100-250mg/dia), com aumento progressivo. - O derivado acipimox é apresentado na forma de comprimidos de 250mg e a dose máxima diária é de 750mg.

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Niacina - ácido nicotínicoEfeitos adversos

Rubor (associado a produção de PGD2) – efeito cushing. É uma vasodilatação mediada por prostaglandinas que gera uma vermelhidão, um aumento do fluxo sanguíneo cutâneo e talvez uma possível queda de pressão arterial. Isso pode ser pré-tratado com a aspirina numa dose de 300mg antes de fazer o ácido nicotínico caso o seu paciente apresente um rubor muito intenso. Esse rubor tem uma tolerância que é mais ou menos com algumas semanas de tratamento, mas no começo pode ser muito forte, devendo fazer uma associação com a aspirina. Além desse efeito de diminuir o rubor a aspirina age como anti-agregante plaquetário.

Hiperuricemia – 20% dos pacientes. Relacionado ao diurético. Hidroclorotiazida e companhia também aumentam ácido úrico. Por exemplo: em um paciente hipertenso que ao mesmo tempo tem dislipidemia pode não ser muito vantajosa devido a essa alteração de ácido úrico. Um medicação vai aumentar a toxicidade da outra. Nesses casos específicos essas interações seriam menos ainda recomendadas se o próprio diurético ele aumenta o LDL e esse medicamento ácido nicotínico não é bom para reduzir LDL. Então não seria uma medicação muito lógica. Então seria mais lógico trocar a medicação para dislipidemia do que o diurético.

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Redução da sensibilidade a insulina – pode ser trabalhada como alteração pancreática. O ácido nicotínico vai atuar na célula beta, alterando a liberação da insulina ou uma alteração no receptor da insulina.Miopatia – é rara quando isolada ao ácido nicotínico, mas pode ser mais interessante quando associada com as estatinas. Na provinha de vocês se eu perguntar miopatia é estatina ou estatina + outra droga(droga para dislipidemia que ajuda também em quadros de miopatia ou inibidor enzimático – inibe o metabolismo da estatina, a estatina sobe e aumenta o nível da miopatia). Prurido – não considerar. Para os fibratos é mais interassante. transaminases hepáticas e hiperglicemia – isoladamente é raro. Ocorre mais em interações medicamentosas. O paciente já está em uso de uma medicação hepatotóxica e o ácido nicotínico pode exacerbar essa possível hepatotoxidade. Contra-indicada em gestantes

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Niacina - ácido nicotínico

Contra-indicações – são sempre relativas, devendo avaliar o risco/benefício.

Doença hepática e renal – alteração na excreção da droga.

Ulcera péptica – aumento da incidência do H. pylori(relacionado com

corticóide). Não é ligado a acidez. O crescimento bacteriano é por

alteração de superfície de mucosa.

Cautela em diabéticos por causa da alteração da insulina e pacientes

com gota por causa da alteração do ácido úrico.

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Fibratos

-Primeira escolha no tratamento das hipertrigliceridemias

endógenas;

-Efeito primário sobre triglicerídeos (mais eficiente) e HDL (o

ácido nicotínico é superior)

-Poucos efeitos sobre LDL

-Aumento de 10-20% (HDL)

-Triglicerídeos – redução de 20-50%

-Alguns pacientes dependendo da dislipidemia que eles

apresentam, o fibrato pode aumentar o LDL. Então ele já mais

vai ser medicamento de escolha para reduzir LDL. Ele pode

mascarar, diminuir ou aumentar, depende sempre do tipi de

dislipidemia que o paciente vai apresentar.

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Fibratos

São absorvidos rapidamente pelo intestino e excretados pela urina Início de ação no 5º dia de tratamento. São medicamentos que alteram a expressão gênica. Se ligam a uma proteína e vão alterar a síntese protéica, demorando a se manifestar. Altera LDL, apoproteína, expressão da síntese de lipase... Tudo isso demanda de um tempo que gira em torno de 5 a 6 dias. Podem provocar sintomas gastrointestinais, tonturas, cefaléia, dores musculares e miosite (Rabdomiólise)- ácido nicotínico, fibrato, estatinas interagindo entre si pode aumentar a chance de miopatia, mioglobinuria e IRA (são consequência da lesão muscular).

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Clofibrato – cálculos biliares, por alterar a precipitação de bile ou componentes da bile.

Gemficrozil – rash cutâneo – efeito colateral específico dele. Alguns pacientes precisam fazer anti-histamínico para diminuir as alterações dermatológicas. Não é o fibrato é so o Gemficrozil.

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Fibratos – só curiosidade

Apresentação e posologia máxima

1)Bezafibrato: drágeas de 200mg e comprimidos de liberação lenta de 400mg; dose máxima, 600mg. (Benzalip)2)Gemfibrozil: cápsulas de 300mg e comprimidos revestidos de 600mg e 900mg; dose máxima, 1.500 mg. (Lopid)3)Fenofibrato: cápsulas de 250mg; dose máxima, 250 mg. (Fenolip, Lipicard)

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FibratosEfeitos Colaterais

-Desconforto gastrintestinal-Náuseas -Miopatia-Arritmias – não cobra porque tem drogas mais importantes para causar isso.-Elevação das transaminases hepáticas – 5% dos pacientes. Só vai ser hepatotóxica caso já tenha uma hepatopatia presente ou em uso com outro fármaco que também tenha essa caracterítica. FIBRATO ISOLADAMENTE DIFICILMENTE VAI CAUSAR LESÃO HEPÁTICA.

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Seqüestrantes de ácidos biliaresColestiramina e Colestipol

Trabalha bloqueando a reabsorção dos ácidos biliares. O

colesterol é usado como fonte de ácido biliar, é excretado pela

bile e deve ser reabsorvido para o fígado processar isso. Quando

você faz um sequestrador, como colestiramina e companhia eles

bloqueiam essa reabsorção do ácido biliar, esses ácido biliar vai

embora e consequentemente você vai introduzir um novo

colesterol para poder repor os ácidos biliares

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• Primeira escolha - hipercolesterolemia em jovens

• Podem induzir hipertrigliceridemia

• Redução de 15-25% no LDL

• Aumento de 10% (HDL)

• Já para triglicerídeo o efeito vai depender do

paciente, podendo reduzir ou aumentar,

dependendo do tipo de dislipidemia que o

paciente apresenta.

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Seqüestrantes de ácidos biliaresColestiramina e Colestipol

Apresentação e posologia –

Colestiramina (Questran) - envelopes de 4g. É ingerida diluída em água ou em sucos. Dose inicial - 4g a 8g em duas tomadas (máximo-24g/dia).Administrar após as refeições

Qualquer outro medicamento deve ser ingerido 1h antes ou 4h após a ingestão da colestiramina

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• A principal questão que vai ser perguntada na prova sobre colestiramina é o que?! Como é uma droga basicamente periférica que não é bem absorvida a toxicidade não é sistêmica, é mais a nível intestinal e nesse quesito vocês vão lembrar que qualquer medicamento dado junto com a colestiramina pode ter a sua absorção alterada, não necessariamente terá, mas pode ter. então por exemplo: algumas estatinas, ácido fólico, vitaminas lipossolúveis, várias substâncias pode ter sua absorção prejudicada porque dependeriam dessa ação biliar para poder entrarem no corpo e consequentemente você vai ter que fazer algum tipo de manejo. Qual é o manejo mais recomendado aqui? Ingerir o medicamento que vai ser associado a coletiramina em tempo diferenciado ou 1 a 2 horas antes ou 4 horas depois para não terem alteração sinégica. As vezes você vai ser obrigado por exemplo a usar colestiramina com estatina. Usar espaçadamente pra eles não complicarem a absorção.

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Seqüestrantes de ácidos biliaresColestiramina e Colestipol

Efeitos adversos

Constipação intestinal, náuseas, dores abdominais e, raramente, esteatorréia(associado mais ao olistat, que são bloqueadores de gordura). Reduzem a absorção de ácido fólico, vitaminas lipossolúveis e drogas, como tiroxina, digoxina, warfarina, probucol e fibratos.Não vai perguntar quais são as drogas que tem interação.Vou colocar apenas o princípio e qual é o princípio? Qualquer outro medicamento que você precise dar na dúvida faz uma hora antes ou depois.

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EstatinasRedução de mortalidade Infarto do miocárdio – prevenção secundáriaAusência de doença cardiovascular franca – prevenção primária

Redução de LDL – 25-50% (fluvastatina menos eficaz, reduz até 30%. Sinvastatona chega a 50%)Redução de triglicerídeos – 10-35%Aumento de HDL – 5%. Para o HDL não é a melhor medida. De novo predomina o ácido nicotínico.Aumento de 100% na dose – aumento de 6% na redução de LDL. Não existe uma dose dependente do efeito. Se aumente a droga, aumenta só a chance de efeitos colaterais e não necessariamente tem uma melhora no perfil lipídico.Sinvastatina e lovastatina – únicas pró-drogas. Para fazerem efeito precisam de um fígado ativo para transformá-las e metabolizá-las na droga ativa. Se o paciente tiver hepatopatia essas duas drogas vão ter a eficácia reduzida, já que não vão se transformar na forma ativa.

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• Estatinas são as principais drogas. O mais interessante do grupo dos hipolipemiantes. Além do mecanismo de ação principal que é o bloqueio da síntese do colesterol, bloqueando HMG-coa redutase, você também tem as ações pleotróficas.

• Quais são as ações pleotróficas das estatinas? Antiinflamatória, anti-radical livre, que aumenta a produção de óxido nítrico, hipoglicemiantes, proteínas C reativa. Então quando você faz uma combinação do que a estatina faz no LDL, mas as alterações colaterais que ela apresenta que são positivas para o endotélio, você tem um fármaco superior na redução de mortalidade. Então a estatina hoje está sendo estudada para diabetes, alzeimer...

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Efeitos pleiotróficos

Reversão da disfunção endotelial

Diminuição da coagulação

Redução da inflamação

Melhora na estabilidade das placas

Ação hipoglicemiante

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Estatinas – Não falou

Outras ações

Produção de NOInibição de metaloproteinasesInibição da proliferação de células do músculo liso vascularRedução dos níveis de proteína C reativaRedução da oxidação das lipoproteínasRedução da agregação plaquetáriaRedução de perda ósseaAção hipoglicemiante

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EstatinasEfeitos adversos

Até 2% dos pacientes:

Hepatite, dores musculares e elevação da ALT e AST. Normalmente em pacientes que já tenham hepatopatia ou façam uso de medicações hepatotóxicas.

Rabdomiólise - associação com imunossupressores, fibratos, ácido nicotínico e eritromicina.

-Pravastatina – ÚNICA ESTATINA QUE não é metabolizada pelo citocromo P450. ela é metabolizada por outras vias enzimáticas que não sofrem ação do inibidor e inibidor enzimático.

Teratogenicos

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• NA PROVA: Lesões musculares do tipo miopatias que no caso das estatinas podem aparecer mesmo em monoterapia e nesse caso existe alguns medicamentos que podem aumentar a incidência delas: o ácido nicotínico porque ele próprio faz miopatia e a eritromicina porque é um inibidor enzimático. Quando você faz um inibidor enzimático, você aumenta a concentração da estatina e consequentemente aumenta a chance dela causar a lesão muscular.

• Todas as estatinas apresentam aumento na incidência de miopatia se associada com inibidor enzimático? Falso. Todas não. A provastatina não tem isso, porque para a provastatina o metabolismo não vai ser alterado, já que ela não sofre atividade do citocromo p450.

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EstatinasContra-indicações

Gravidez

Lactação

Doença hepática

Porque a estatina deve ser aplicada sempre noturno e não

diurno? Porque o pico de produção de colesterol pela HMGCOA-

redutase é noturno. Então se você aplica estatina a noite você

vai ter um maior efeito dela como redutor de síntese de

colesterol. O efeito é maior em torno de 40% do que se fosse

aplicada durante o dia, onde a HMGCOA-redutase trabalha

menos.

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Estatinas

1) Lovastatina: comprimidos de 20mg (80mg); (Rovacor)2) Sinvastatina: comprimidos de 5 e 10mg (40mg); (Simvotin)3) Pravastatina: comprimidos de 10mg (40mg); (Pravator)4) Fluvastatina: cápsulas de 20 e 40mg (80mg). (Lescol)5) Atorvastatina: comprimidos de 10, 20, 40, 80mg (Lipitor)

Administração noturnaAjustes de doses - a cada 4 semanas.

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Ácidos graxos ômega-3 NÃO CAI NA PROVA.

-Reduzem triglicérides e aumentam colesterol.

-Seu efeito sobre as LP requer doses elevadas (10-20g/dia), limitando-se seu uso eventual à associação com os fibratos, em raros casos de hipertrigliceridemias resistentes.

-Ácidos graxos n-3 poliinsaturados (PUFA) – melhora de sobrevida no infarto do miocardio. Reduzem o LDL, como coadjuvante. Não tem estudos de que a medicação sozinha seja eficaz.-São suplementos alimentares

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Ácidos graxos ômega-3

-PUFA: tipo de ômega-3

-Inibição da função plaquetária-Prolongamento do tempo de sangramento-Efeitos antiinflamatorios-Redução de fibrinogenio plasmático

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EzetimibePropriedades – Pró-farmaco. Tem que ter uma ativação hepática, para poder ter o funcionamento do medicamento e lembrar sempre dos pacientes hepatopatas que podem não conseguir ativar o fármaco corretamente.Qual é a atividade do fármaco? Ele bloqueia um transportador específico relacionado com o colesterol ao contrário das colestiraminas que bloqueiam os gastos biliares como um todo, esse medicamento ele é mais seletivo. Ele está relacionado só com a reabsorção do colesterol.- inibição da absorção de colesterol (bloqueio da proteína transportadora NPC1L1)-Reduz em 50% a absorção de colesterol-Não altera absorção de triglicerídeos e vitaminas lipossolúveis. Menor interação medicamentosa.-Reduz LDL em 15-20%

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- Utilizada em associação com Estatinas. Porque essa combinação é interessante? Porque não tem o aumento do efeito colateral, como por exemplo a exacerbação das miopatias como ocorre com o ácido nicotínico associado a estatina. Ocorre apenas uma somação do efeito terapêutico.

- Pode promover reações alérgicas (usando anti-histamínicos) e hepatotoxicidade.

- Qual dos hiperlipemiantes estão mais relacionados com lesão hepática? É a Ezetimibe.

• Posologia • – 5-20mg/dia