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BCM — 6 o ao 9 o Anos CIÊNCIAS 13

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Firmo CamurçaPrefeito Municipal

José Marcelo Farias LimaSecretário de Educação

Antonio Nilson Gomes MoreiraSecretário Executivo da Secretaria de Educação

Maria Eliana Almeida Diretora Geral da Secretaria de Educação

Ivaneide Antunes da SilvaDiretora da Diretoria de Educação

Maria Apolinário dos Santos ChagasDiretora da Diretoria de Avaliação e Monitoramento

André Batista de AlbuquerqueDiretor da Diretoria de Suporte Operacional

Antonete Gomes de OliveiraPresidente do Conselho Municipal de Educação

Marigel de Sousa BragaIlustração da capa

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Prefeitura Municipal de MaracanaúSecretaria de Educação

Maracanaú | Ceará | 2019

Base Curricular de Maracanaú

Ciências6o ao 9o Anos

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[...] A escola é lugar onde se educa e nos educamos; lugar de transmissão, mas, so-bretudo, lugar de construção de valores e saberes. É lugar cultural, isto é, lugar onde se elabora cultura pessoal e cole-tiva, que influencia o contexto de valor social e político e é influenciado por ele, em uma relação de profunda e autêntica reciprocidade (RINALDI, 2014, p. 42).

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Sumário

APRESENTAÇÃO | 9

1 O ENSINO FUNDAMENTAL | 11

1.1 Competências específicas das áreas e

dos componentes curriculares | 16

1.1.1 Competências específicas de Ciências

da Natureza | 16

1.2 Anos finais do Ensino

Fundamental | 19

2 O COMPONENTE CURRICULAR:

CIÊNCIAS | 26

3 MAPA CURRICULAR | 35

4 AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

NO COMPONENTE CURRICULAR

CIÊNCIAS | 45

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APRESENTAÇÃO

A Base Curricular de Maracanaú (BCM) consiste em um conjunto de normas e diretrizes aprovadas pelo Conselho Mu-

nicipal de Educação, voltadas para garantir o direito à aprendizagem de todos os alunos.

A sua versão impressa é composta por um total de dezesseis volumes, organizados visando da apropria-ção pelo público alvo a que se destinam, em especial os professores, considerando a etapa, o ano ou compo-nente curricular em que atuam.

O primeiro volume, destinado a todos os profis-sionais da educação, independentemente da função que exercem e do ano escolar em que atuam, apresenta os elementos conceituais utilizados, merecendo aten-ção especial ali a nova estrutura do currículo e a ava-liação das aprendizagem na perspectiva do ensino por competências.

O segundo volume é voltado aos professores da educação infantil. Contextualiza essa etapa da educa-ção básica ao tempo em que apresenta sua estrutura curricular e objetivos de aprendizagem a serem atingi-

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dos, tecendo considerações especiais sobre os proces-sos de transição vivenciados pela criança pequena.

Do terceiro ao sexto volumes, contempla-se os anos iniciais do Ensino Fundamental e do sétimo ao décimo sexto, os componentes curriculares dos anos finais. Em cada um desses documentos, há conside-rações sobre a etapa de ensino, as características psi-cossociais do público-alvo, as competências a serem desenvolvidas em cada área do ensino, além de compe-tências e habilidades a serem alcançadas pelo estudan-te, em cada componente curricular.

Este volume foi elaborado especialmente para você, professora ou professor de Ciências dos anos finais do Ensino Fundamental! Esperamos que faça uso do mesmo na perspectiva de garantir o direito da aprendizagem dos estudantes maracanauenses, a prin-cipal missão deste sistema educacional.

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1O ENSINO FUNDAMENTAL

O detalhamento da Base Curricular de Ma-racanaú compõe-se de textos norteado-res de cada área do conhecimento e com-

ponente curricular, acompanhados dos respectivos mapas curriculares. Para favorecer a efetivação dessa política, faz-se necessário que os educadores tenham uma visão ampla acerca das dez competências gerais que visam à formação humana em suas múltiplas di-mensões, definidas na BNCC, em articulação com as habilidades de cada uma das áreas do conhecimento, possibilitando um trabalho interdisciplinar. São estas:

•Valorizar e utilizar os conhecimentos histori-camente construídos sobre o mundo físico, so-cial, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, de-mocrática e inclusiva.

•Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a

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investigação, a reflexão, a análise crítica, a ima-ginação e a criatividade, para investigar cau-sas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.

•Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversifica-das da produção artístico-cultural.

•Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), cor-poral, visual, sonora e digital –, bem como co-nhecimentos das linguagens artística, matemá-tica e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e senti-mentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

•Compreender, utilizar e criar tecnologias di-gitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas di-versas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar in-formações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

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•Valorizar a diversidade de saberes e vivên-cias culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autono-mia, consciência crítica e responsabilidade.

•Argumentar com base em fatos, dados e infor-mações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direi-tos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, re-gional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

•Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e de-terminação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

•Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saú-de física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e ca-pacidade para lidar com elas.

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•Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencia-lidades, sem preconceitos de qualquer natu-reza (GRIFOS NOSSOS).

A Base Curricular de Maracanaú estabelece ob-jetivos de ensino e aprendizagem a serem atingidos durante determinado período da escolarização. Estas precisam ser materializadas em habilidades, compe-tências e atitudes desenvolvidas pelo educando. Pra tanto, fazem-se necessárias um conjunto de ações ar-ticuladas que contemple, dentre outros, as orientações sobre a implementação do currículo, a formação inicial e continuada, o planejamento periódico e avaliação no âmbito das escolas.

As avaliações externas, em função dos instru-mentos utilizados, não têm como objetivo aferir toda riqueza curricular das escolas. As matrizes de referên-cia não podem ser tomadas como currículo, mas ape-nas como relacional. Desse modo, a partir da Base Na-cional Comum Curricular, foram elaborados os mapas curriculares que se configuram através das seguintes

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áreas do conhecimento e seus respectivos Componen-tes Curriculares:

•Linguagens: Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, Língua Inglesa;

•Matemática: Matemática; •Ciências da Natureza: Ciências; •Ciências Humanas: Geografia, História e Ensi-

no Religioso:

Nesses mapas estão apresentadas: os campos de atuação e as práticas de linguagem, específicos da Lín-gua Portuguesa; os eixos, próprios da língua inglesa; as Unidades Temáticas, presentes neste e nos demais componentes curriculares; os objetos de aprendiza-gem; e as habilidades.

As habilidades expressam as aprendizagens es-senciais que devem ser asseguradas aos alunos nos diferentes contextos escolares e estão relacionadas a diferentes objetos de conhecimento, entendidos como conteúdos.

É importante considerar que a transição das crianças da educação infantil para o ensino fundamen-tal, anos iniciais, impõe novos desafios. A perspectiva é que a equipe pedagógica e os professores planejem o que deve ser ensinado nessa fase de escolarização, valo-

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rizando as situações lúdicas e experiências vivenciadas na primeira etapa, visando o aprofundamento, amplia-ção e apropriação das diferentes lógicas de organização dos conhecimentos relacionados às áreas para desafios de maior complexidade nos anos finais.

Desse modo, uma proposta para os anos iniciais deve evidenciar a interação entre o brincar e o letra-mento, como dimensões fundamentais do desenvol-vimento e da aprendizagem das crianças, por meio de práticas docentes que possibilitem o reconhecimento de suas diferentes histórias, valores e concepções, bem como de competências e habilidades importantes para o processo de alfabetização.

1.1 Competências específicas das áreas e dos

componentes curriculares

Adiante estão relacionadas as competências es-pecíficas para cada área e seus respectivos componen-tes curriculares, quando for o caso.

1.1.1 Competências específicas de Ciências da

Natureza

•Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano, e o conhecimento

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científico como provisório, cultural e histórico.•Compreender conceitos fundamentais e estru-

turas explicativas das Ciências da Natureza, bem como dominar processos, práticas e proce-dimentos da investigação científica, de modo a sentir segurança no debate de questões científi-cas, tecnológicas, socioambientais e do mundo do trabalho, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, de-mocrática e inclusiva.

•Analisar, compreender e explicar característi-cas, fenômenos e processos relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digi-tal), como também as relações que se estabele-cem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e criar solu-ções (inclusive tecnológicas) com base nos co-nhecimentos das Ciências da Natureza.

•Avaliar aplicações e implicações políticas, so-cioambientais e culturais da ciência e de suas tecnologias para propor alternativas aos desa-fios do mundo contemporâneo, incluindo aque-les relativos ao mundo do trabalho.

•Construir argumentos com base em dados, evi-dências e informações confiáveis e negociar e defender ideias e pontos de vista que promo-

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vam a consciência socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro, acolhendo e valorizando a diversidade de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.

•Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas das Ciências da Natureza de forma crítica, sig-nificativa, reflexiva e ética.

•Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, compreendendo-se na diversidade humana, fazendo-se respeitar e respeitando o outro, recorrendo aos conhecimentos das Ciên-cias da Natureza e às suas tecnologias.

•Agir pessoal e coletivamente com respeito, au-tonomia, responsabilidade, flexibilidade, resi-liência e determinação, recorrendo aos conhe-cimentos das Ciências da Natureza para tomar decisões frente a questões científico-tecnológi-cas e socioambientais e a respeito da saúde indi-vidual e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.

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1.2 Anos finais do Ensino Fundamental

No decorrer do tempo, o Ensino Fundamental vem se configurando em um grande desafio para os sis-temas educacionais de ensino. A partir da Conferência Mundial sobre Educação para Todos, em Jomtien, na Tailândia, em 1990, a universalização do ensino funda-mental consiste em transformar a escola em um lócus privilegiado para a inclusão de todos. Importante lem-brar que a Constituição de 1988 já evocava e reconhecia a educação como direito de todos e dever do Estado e da família.

Nessa perspectiva, a escola pública passa a ab-sorver todos os estudantes pertencentes às camadas populares, que trazem consigo as mazelas sociais im-postas pelos elevados índices de vulnerabilidade e de-sigualdade social.

De acordo com a BNCC, os estudantes dos Anos Finais do Ensino Fundamental se deparam, especifi-camente, “com desafios de maior complexidade”, pois precisam avançar nos estudos para dar continuidade aos conhecimentos adquiridos na etapa anterior, vi-sando a obtenção de um nível mais elevado de apro-fundamento e abstração dos objetos de conhecimento. Isso implica a necessidade de os professores retoma-rem os saberes consolidados nos anos iniciais para

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aprofundarem e ressignificarem as aprendizagens que se seguem.

Contudo, a dinâmica e o ativismo da organização dos diferentes componentes curriculares dessa etapa, protagonizados pelos professores, impossibilitam a sis-tematização dos saberes da etapa anterior e os fazem avançar na “matéria” sem propiciar o nivelamento dos estudantes. Essa ação provoca desinteresse nas aulas ad-vindas da não compreensão do que está sendo exposto, além de desencadear ausência de sentido aos conteúdos ensinados. Isso traz como consequência sensação de in-capacidade frente ao conhecimento, baixa autoestima e a construção de um grande fosso na transição entre o ensino fundamental e médio, acarretando significativos percalços para o estudante, marcando sua trajetória es-colar com um histórico de repetência, distorção idade – série e abandono, indicadores educacionais extreman-te visíveis no bojo das políticas públicas e da sociedade, especificamente nos anos finais do ensino fundamental, que servem para balizar a qualidade do ensino no país.

Nesse contexto, a escola torna-se totalmente ineficiente no desempenho do seu compromisso: a promoção de uma educação que visa à formação e o desenvolvimento humano, voltada “ao acolhimento, re-conhecimento e desenvolvimento pleno” dos estudan-tes nas suas singularidades e diversidades.

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Nos anos finais, atender bem significa conside-rar todas as dimensões do ser, com vistas a usufruir de uma educação integral. Toda uma geração de meninos e meninas na faixa etária entre 11 e 15 anos, está na fase de transição entre a infância e a adolescência e traz em seu arcabouço emocional diferentes experiências, o que requer uma preparação do professor para lidar com os desafios que esta fase da vida impõe, os quais não têm sido tão bem compreendidos pelos professores. Por si só a adolescência é um caldeirão pulsante de transfor-mações, sejam físicas, biológicas, psicológicas, emocio-nais, sexuais e sociais. É a fase marcada por uma busca identitária de afirmação do Eu, da consolidação dos la-ços afetivos, do sentimento de grupo e da ampliação do intelecto, com possibilidades de raciocínios mais elabo-rados, em nível mais profundo de abstração. Ao mesmo tempo, esse estudante é fruto de uma geração digital que opera com o mundo de forma mais ampla e imedia-ta, contrapondo-se com a lógica do professor que ainda faz referência ao seu tempo de escola para exemplificar parâmetro de “bom” aluno. É o estudante adolescente quem melhor encarna os desafios da cultura digital. Protagoniza novas formas de relação com as mídias e novos processos de comunicação em rede, realizados de forma imediata e efêmera, contrapondo-se aos padrões estabelecidos pela cultura escolar.

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A ausência de políticas públicas direcionadas de forma mais específica a esta etapa de ensino corrobora para a ruptura nos processos de aprendizagem entre os anos iniciais e os anos finais e entre esses e o ensi-no médio. Para superar os desafios citados, a escola, principalmente nesta etapa, precisa atuar de forma que possa cumprir seu papel de formadora das novas gerações, conectadas com esse novo tempo onde a pro-fusão e agilidade de informações impulsionam análises superficiais.

Portanto, a instituição escolar precisa encontrar formas para incorporar em suas práticas pedagógicas decisões curriculares que busquem a equidade, tendo como princípio o reconhecimento que as necessida-des dos estudantes são diferentes, pois os mesmos são seres singulares e plurais simultaneamente que preci-sam de tratamentos de forma diferenciada, mas com igualdade de direitos. Para isso, a homogeneização não facilita o diálogo da escola com seu público alvo.

A escola deve incorporar ao seu modus operandi novas abordagens metodológicas e outras linguagens que promovam uma comunicação entre os estudantes desta etapa de ensino. Valorizar o potencial de comu-nicação advindo do universo digital dos adolescentes, conceber novas formas de aprender, ressignificar os sentidos da escola e, consequentemente, a importância

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de uma boa relação entre professor – aluno reverberará em aprendizagens significativas.

A percepção do estudante como sujeito de direito, portador de histórias e saberes construídos na relação com o outro e com o seu entorno social produz uma cultura juvenil, com linguagem, simbologia e comuni-cação próprias. A compreensão por parte do professor desses elementos é indispensável para potencializar o trabalho no espaço escolar e dar voz ao estudante ado-lescente para que possa construir uma cidadania críti-ca, participativa e consciente do seu papel na sociedade.

Nessa perspectiva, a escola pode atender as in-quietudes dos adolescentes que frequentam os anos finais propondo a construção do projeto de vida, para que, através desse fio condutor, se estabeleça uma ar-ticulação que fortaleça a visão de futuro do educando, ao mesmo tempo em que promove o gosto pela conti-nuidade nos estudos. É uma forma de a escola moder-nizar sua prática e ir além de conteúdos fechados em si mesmos, construindo uma ponte para a vida que deve ser refletida por eles mesmos, tendo como referência suas experiências individuais, contribuindo desta for-ma para o pleno desenvolvimento humano e formação integral.

O Ensino Fundamental – Anos Finais – está or-ganizado em cinco áreas do conhecimento, são elas:

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Linguagens, Ciências Humanas, Matemática, Ciências da Natureza e Ensino Religioso, como bem aponta o Pa-recer CNE/CEB nº 11/2010 “favorecem a comunicação entre os conhecimentos e saberes dos diferentes com-ponentes curriculares” (BRASIL, 2010).

Cada área de conhecimento estabelece compe-tências específicas de área. Quando estas abrigam mais de um componente curricular (Linguagens e Ci-ências Humanas), também são definidas competên-cias específicas do componente (Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, Língua Inglesa, Geografia e His-tória) a serem desenvolvidas pelos alunos ao longo des-sa etapa de escolarização.

Para garantir o desenvolvimento das competên-cias específicas, cada componente curricular apresenta um conjunto de habilidades. Estas estão diretamente relacionadas aos diferentes objetos de conhecimento entendidos como conteúdos, conceitos e processos que, por sua vez, são organizados em unidades temáticas.

As unidades temáticas, por sua vez, definem um arranjo dos objetos de conhecimento adequando às es-pecificidades dos diferentes componentes curriculares.

A BCM é um ponto de partida das aprendizagens consideradas essenciais para o desenvolvimento inte-gral do educando, respeitando a história local e a rea-lidade, com vistas a garantir o direito de aprendizagem

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dos educandos de forma significativa. A escola deve ser um ambiente de curiosidade científica e de participa-ção, ou seja, precisa ser reinventada para inspirar e encantar sua comunidade educativa, principalmente a etapa final do Ensino Fundamental, por todas as razões expostas neste texto.

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2O COMPONENTE CURRICULAR: CIÊNCIAS

Compreender ciência e tecnologia torna-se fundamental na formação de qualquer indivíduo na sociedade contemporânea

pelo fato de possibilitar a participação plena em um cenário onde o desenvolvimento científico e tecnoló-gico desempenham papéis indispensáveis nos diversos âmbitos.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96, em seu artigo 26, inciso I, estabelece que o currículo do ensino fundamental abrange “[...] o estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e políti-ca, especialmente do Brasil [...]” (BRASIL, 2014, p. 19).

Assim, faz-se necessário pensar que o ensino de ciências possibilite ao estudante a aquisição de conhe-cimentos básicos e a preparação científica, reconhe-cendo o uso social dos saberes trabalhados no ensino formal, bem como a importância de serem sujeitos crí-ticos, autônomos e agentes de renovação (CACHAPUZ et al., 2005).

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A área de Ciências da Natureza deve garantir aos estudantes o desenvolvimento de competências específicas:

1. Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano, e o conhecimento científico como provisó-rio, cultural e histórico.

2. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza, bem como dominar pro-cessos, práticas e procedimentos da investigação científica, de modo a sen-tir segurança no debate de questões científicas, tecnológicas, socioambien-tais e do mundo do trabalho, continuar aprendendo e colaborar para a cons-trução de uma sociedade justa, demo-crática e inclusiva.

3. Analisar, compreender e explicar ca-racterísticas, fenômenos e processos relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como também as relações que se estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e criar soluções (inclusive tecnológi-cas) com base nos conhecimentos das Ciências da Natureza.

4. Avaliar aplicações e implicações polí-ticas, socioambientais e culturais da

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ciência e de suas tecnologias para pro-por alternativas aos desafios do mundo contemporâneo, incluindo aqueles re-lativos ao mundo do trabalho.

5. Construir argumentos com base em dados, evidências e informações con-fiáveis e negociar e defender ideias e pontos de vista que promovam a cons-ciência socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro, acolhendo e valori-zando a diversidade de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.

6. Utilizar diferentes linguagens e tecno-logias digitais de informação e comu-nicação para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir co-nhecimentos e resolver problemas das Ciências da Natureza de forma crítica, significativa, reflexiva e ética.

7. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, compreendendo-se na diversidade humana, fazendo-se respeitar e respeitando o outro, recor-rendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza e às suas tecnologias.

8. Agir pessoal e coletivamente com res-peito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determina-ção, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza para tomar decisões frente a questões científico-

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29

-tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde individual e coleti-va, com base em princípios éticos, de-mocráticos, sustentáveis e solidários (BNCC, 2017).

A Base Nacional Comum Curricular distribui, ao longo do Ensino Fundamental, os conhecimentos das diferentes áreas das ciências, como a Física, a Quími-ca e a Biologia. A formalização desses saberes aconte-ce em progressão gradual e contínua, do 1º ao 9º ano, instrumentalizando os estudantes para a investigação científica. Os objetos de conhecimento são distribuídos em três unidades temáticas: Matéria e Energia; Vida e Evolução; e Terra e Universo.

“A unidade temática Matéria e Energia contempla o estudo de materiais e suas transformações, fontes e tipos de energia utilizados na vida em geral, na perspec-tiva de construir conhecimento sobre a natureza da matéria e os diferentes usos da energia. [...] A unidade temática Vida e Evolução propõe o estudo de questões relacionadas aos seres vivos (incluindo os seres humanos), suas características e ne-cessidades, e a vida como fenômeno natu-ral e social, os elementos essenciais à sua manutenção e à compreensão dos proces-sos evolutivos que geram a diversidade de

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30

formas de vida no planeta. Estudam-se características dos ecossistemas desta-cando-se as interações dos seres vivos com outros seres vivos e com os fatores não vivos do ambiente, com destaque para as interações que os seres humanos esta-belecem entre si e com os demais seres vivos e elementos não vivos do ambiente. Abordam-se, ainda, a importância da pre-servação da biodiversidade e como ela se distribui nos principais ecossistemas bra-sileiros. [...] Na unidade temática Terra e Universo, busca-se a compreensão de ca-racterísticas da Terra, do Sol, da Lua e de outros corpos celestes – suas dimensões, composição, localizações, movimentos e forças que atuam entre eles. Ampliam-se experiências de observação do céu, do planeta Terra, particularmente das zonas habitadas pelo ser humano e demais seres vivos, bem como de observação dos prin-cipais fenômenos celestes.” (BNCC, 2017, pág. 323 -326)

As experiências e vivências dos estudantes cons-tituem o ponto de partida para a sistematização do co-nhecimento científico. A proposta é que os conteúdos sejam trabalhados a partir de elementos concretos, considerando aspectos emocionais e afetivos. O ensino de ciências deve ser significativo, aguçando a curiosi-dade, tornando os estudantes capazes de se fundamen-

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31

tarem no conhecimento científico para avaliar, intera-gir e intervir, assumindo papel de sujeito na escolha de posicionamentos, fomentando estratégias para a reso-lução de problemas e desenvolvendo uma visão mais sistêmica do mundo. Nessa perspectiva, faz-se neces-sário o uso da pesquisa como metodologia de ensino, proporcionando a internalização de novos conceitos e a consolidação da aprendizagem.

O processo de ensino e aprendizagem ocorre com a articulação de uma teoria de compreensão e inter-pretação da realidade a uma prática pedagógica que demanda uma intencionalidade e deve instrumentali-zar o estudante para que realize uma leitura crítica de mundo, proporcionando-lhe o acesso ao conhecimento científico (LIMA, 2018).

O compromisso da área de Ciências da Natureza é de garantir o desenvolvimento do letramento científico, despertando uma postura crítica e reflexiva a respeito das contradições da sociedade. Por sua vez, aprender Ciência não é a finalidade última do letramento, mas o desenvolvimento da capacidade de atuação no mundo, fazendo escolhas e intervenções conscientes pautadas nos princípios da sustentabilidade e do bem comum.

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Map

as C

urri

cula

res

CIÊNCIAS6o ao 9o Anos

BCM

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35

3MAPA CURRICULAR

3.1 6º ANO

CIÊN

CIA

S

OBJ

ETO

S D

E CO

NH

ECI-

MEN

TOH

ABI

LIDA

DES

Mat

éria

e en

ergi

a

Mis

tura

s hom

o-gê

neas

e he

tero

-gê

neas

Se

pa

ra

çã

o de

m

ater

iais

M

ater

iais

sin

té-

ticos

Tra

nsf

orm

a-çõ

es q

uím

icas

(EF0

6CI0

1) C

lass

ifica

r co

mo

hom

ogên

ea o

u he

tero

gêne

a a

mis

tura

de

dois

ou

mai

s mat

eria

is (á

gua

e sa

l, ág

ua e

óle

o, á

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e ar

eia

etc.

).(E

F06C

I02)

Iden

tifica

r evi

dênc

ias d

e tr

ansf

orm

açõe

s quí

mic

as a

par

tir d

o re

sul-

tado

de

mis

tura

s de

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eria

is q

ue o

rigi

nam

pro

duto

s di

fere

ntes

dos

que

fora

m

mis

tura

dos (

mis

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de

ingr

edie

ntes

par

a fa

zer u

m b

olo,

mis

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de

vina

gre

com

bi

carb

onat

o de

sódi

o et

c.).

(EF0

6CI0

3) S

elec

iona

r m

étod

os m

ais

adeq

uado

s pa

ra a

sep

araç

ão d

e di

fere

ntes

si

stem

as h

eter

ogên

eos a

par

tir d

a ide

ntifi

caçã

o de

pro

cess

os d

e sep

araç

ão d

e ma-

teri

ais (

com

o a p

rodu

ção

de sa

l de c

ozin

ha, a

des

tilaç

ão d

e pet

róle

o, en

tre o

utro

s).

(EF0

6CI0

4) A

ssoc

iar

a pr

oduç

ão d

e m

edic

amen

tos

e ou

tros

mat

eria

is s

inté

ticos

ao

des

envo

lvim

ento

cie

ntífi

co e

tecn

ológ

ico,

reco

nhec

endo

ben

efíci

os e

ava

lian-

do im

pact

os so

cioa

mbi

enta

is.

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36

Vida

e ev

oluç

ãoCé

lula

com

o un

i-da

de d

a vi

da

Inte

raçã

o en

tre

os si

stem

as lo

co-

mot

or e

ner

voso

Lent

es co

rret

ivas

(EF0

6CI0

5) E

xplic

ar a

org

aniz

ação

bás

ica

das

célu

las

e se

u pa

pel c

omo

unid

ade

estr

utur

al e

func

iona

l do

s ser

es v

ivos

.(E

F06C

I06)

Con

clui

r, co

m b

ase n

a aná

lise d

e ilu

stra

ções

e/ou

mod

elos

(físi

cos o

u di

gita

is),

que o

s org

anis

-m

os sã

o um

com

plex

o ar

ranj

o de

sist

emas

com

dife

rent

es n

ívei

s de

orga

niza

ção.

(EF0

6CI0

7) Ju

stifi

car o

pap

el d

o si

stem

a ne

rvos

o na

coo

rden

ação

das

açõ

es m

otor

as e

sens

oria

is d

o co

r-po

, com

bas

e na

aná

lise

de su

as e

stru

tura

s bás

icas

e re

spec

tivas

funç

ões.

(EF0

6CI0

8) E

xplic

ar a

impo

rtân

cia

da v

isão

(cap

taçã

o e

inte

rpre

taçã

o da

s im

agen

s) n

a in

tera

ção

do o

r-ga

nism

o co

m o

mei

o e,

com

bas

e no

func

iona

men

to d

o ol

ho h

uman

o, se

leci

onar

lent

es a

dequ

adas

par

a a

corr

eção

de

dife

rent

es d

efei

tos d

a vi

são.

(EF0

6CI0

9) D

eduz

ir q

ue a

est

rutu

ra, a

sust

enta

ção

e a

mov

imen

taçã

o do

s ani

mai

s res

ulta

m d

a in

tera

ção

entr

e os

sist

emas

mus

cula

r, ós

seo

e ne

rvos

o.(E

F06C

I10)

Exp

licar

com

o o fu

ncio

nam

ento

do s

iste

ma n

ervo

so p

ode s

er af

etad

o por

subs

tânc

ias p

sico

ativ

as.

Terr

a e U

nive

rso

Form

a, e

stru

tura

e

mov

imen

tos d

a Te

rra

(EF0

6CI1

1) Id

entifi

car a

s dife

rent

es c

amad

as q

ue e

stru

tura

m o

pla

neta

Ter

ra (d

a es

trut

ura

inte

rna

à at

-m

osfe

ra) e

suas

pri

ncip

ais c

arac

terí

stic

as.

(EF0

6CI1

2) Id

entifi

car d

ifere

ntes

tipo

s de r

ocha

, rel

acio

nand

o a

form

ação

de f

ósse

is a

roch

as se

dim

enta

-re

s em

dife

rent

es p

erío

dos g

eoló

gico

s.(E

F06C

I13)

Sel

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nar a

rgum

ento

s e ev

idên

cias

que

dem

onst

rem

a e

sfer

icid

ade

da T

erra

.(E

F06C

I14)

Infe

rir q

ue as

mud

ança

s na s

ombr

a de u

ma v

ara (

gnôm

on) a

o lo

ngo

do d

ia em

dife

rent

es p

erí-

odos

do

ano

são

uma

evid

ênci

a do

s mov

imen

tos r

elat

ivos

ent

re a

Ter

ra e

o S

ol, q

ue p

odem

ser e

xplic

ados

po

r m

eio

dos

mov

imen

tos

de r

otaç

ão e

tran

slaç

ão d

a Te

rra

e da

incl

inaç

ão d

e se

u ei

xo d

e ro

taçã

o em

re

laçã

o ao

pla

no d

e su

a ór

bita

em

torn

o do

Sol

.

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37

3.2

7º A

NO

CIÊN

CIA

S

OBJ

ETO

S D

ECO

NH

ECIM

ENTO

HA

BILI

DAD

ES

Mat

éria

e en

ergi

a

Máq

uina

s sim

ples

Form

as d

e pr

opag

ação

do

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r

Equi

líbri

o te

rmod

inâm

ico

e vi

da n

a Te

rra

His

tóri

a do

s com

bust

ívei

s e d

as

máq

uina

s tér

mic

as

(EF0

7CI0

1) D

iscu

tir a

apl

icaç

ão, a

o lo

ngo

da h

istó

ria,

das

máq

uina

s sim

ples

e p

ropo

r so-

luçõ

es e

inve

nçõe

s par

a a

real

izaç

ão d

e ta

refa

s mec

ânic

as co

tidia

nas.

(EF0

7CI0

2) D

ifere

ncia

r tem

pera

tura

, cal

or e

sens

ação

térm

ica

nas d

ifere

ntes

situ

açõe

s de

equ

ilíbr

io te

rmod

inâm

ico

cotid

iana

s.(E

F07C

I03)

Util

izar

o c

onhe

cim

ento

das

form

as d

e pr

opag

ação

do

calo

r pa

ra ju

stifi

car

a ut

iliza

ção

de d

eter

min

ados

mat

eria

is (c

ondu

tore

s e

isol

ante

s) n

a vi

da c

otid

iana

, ex-

plic

ar o

pri

ncíp

io d

e fu

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nam

ento

de

algu

ns e

quip

amen

tos

(gar

rafa

térm

ica,

col

etor

so

lar e

tc.)

e/ou

cons

trui

r sol

uçõe

s tec

noló

gica

s a p

artir

des

se co

nhec

imen

to.

(EF0

7CI0

4) A

valia

r o p

apel

do

equi

líbri

o te

rmod

inâm

ico

para

a m

anut

ençã

o da

vid

a na

Te

rra,

par

a o

func

iona

men

to d

e m

áqui

nas t

érm

icas

e e

m o

utra

s situ

açõe

s cot

idia

nas.

(EF0

7CI0

5) D

iscu

tir o

uso

de

dife

rent

es ti

pos

de c

ombu

stív

el e

máq

uina

s té

rmic

as a

o lo

ngo

do te

mpo

, par

a av

alia

r av

anço

s, q

uest

ões

econ

ômic

as e

pro

blem

as s

ocio

ambi

en-

tais

caus

ados

pel

a pr

oduç

ão e

uso

des

ses m

ater

iais

e m

áqui

nas.

(EF0

7CI0

6) D

iscu

tir e

ava

liar

mud

ança

s ec

onôm

icas

, cul

tura

is e

soc

iais

, tan

to n

a vi

da

cotid

iana

qua

nto

no m

undo

do

trab

alho

, dec

orre

ntes

do

dese

nvol

vim

ento

de

novo

s ma-

teri

ais e

tecn

olog

ias (

com

o au

tom

ação

e in

form

atiz

ação

).

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38

Vida

e ev

oluç

ão

Div

ersi

dade

de

ecos

sist

emas

Fenô

men

os n

atur

ais e

impa

ctos

am

bien

tais

Prog

ram

as e

indi

cado

res d

e sa

úde

públ

ica

(EF0

7CI0

7) C

arac

teri

zar

os p

rinc

ipai

s ec

ossi

stem

as b

rasi

leir

os q

uant

o à

pais

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, à

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tidad

e de

águ

a, a

o tip

o de

sol

o, à

dis

poni

bilid

ade

de lu

z so

lar,

à te

mpe

ratu

ra e

tc.,

corr

elac

iona

ndo

essa

s car

acte

ríst

icas

à fl

ora

e fa

una

espe

cífic

as.

(EF0

7CI0

8) A

valia

r com

o os

impa

ctos

pro

voca

dos p

or ca

tást

rofe

s nat

urai

s ou

mud

ança

s no

s com

pone

ntes

físi

cos,

bio

lógi

cos o

u so

ciai

s de

um e

coss

iste

ma

afet

am su

as p

opul

a-çõ

es, p

oden

do a

mea

çar o

u pr

ovoc

ar a

extin

ção

de e

spéc

ies,

alte

raçã

o de

háb

itos,

mig

ra-

ção

etc.

(EF0

7CI0

9) In

terp

reta

r as

con

diçõ

es d

e sa

úde

da c

omun

idad

e, c

idad

e ou

est

ado,

com

ba

se n

a an

ális

e e

com

para

ção

de in

dica

dore

s de

saú

de (c

omo

taxa

de

mor

talid

ade

in-

fant

il, c

ober

tura

de

sane

amen

to b

ásic

o e

inci

dênc

ia d

e do

ença

s de

vei

cula

ção

hídr

ica,

at

mos

féri

ca e

ntre

out

ras)

e d

os re

sulta

dos d

e po

lític

as p

úblic

as d

estin

adas

à sa

úde.

(EF0

7CI1

0) A

rgum

enta

r so

bre

a im

port

ânci

a da

vac

inaç

ão p

ara

a sa

úde

públ

ica,

com

ba

se e

m in

form

açõe

s sob

re a

man

eira

com

o a

vaci

na at

ua n

o or

gani

smo

e o

pape

l his

tó-

rico

da

vaci

naçã

o pa

ra a

man

uten

ção

da sa

úde

indi

vidu

al e

cole

tiva

e pa

ra a

err

adic

ação

de

doe

nças

.(E

F07C

I11)

Ana

lisar

his

tori

cam

ente

o u

so d

a te

cnol

ogia

, inc

luin

do a

dig

ital,

nas d

ifere

n-te

s dim

ensõ

es d

a vi

da h

uman

a, co

nsid

eran

do in

dica

dore

s am

bien

tais

e d

e qu

alid

ade

de

vida

.

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39

OBJ

ETO

S D

E CO

-N

HEC

IMEN

TOH

ABI

LIDA

DES

Terr

a e U

nive

rso

Com

posi

ção

do a

r

Efei

to e

stuf

a Ca

mad

a de

ozô

nio

Fenô

men

os n

atu-

rais

(vul

cões

, ter

re-

mot

os e

ts

unam

is)

Plac

as te

ctôn

icas

e

deri

va co

ntin

enta

l

(EF0

7CI1

2) D

emon

stra

r que

o a

r é u

ma

mis

tura

de

gase

s, id

entifi

cand

o su

a co

mpo

siçã

o, e

dis

cutir

fe-

nôm

enos

nat

urai

s ou

antr

ópic

os q

ue p

odem

alte

rar e

ssa

com

posi

ção.

(EF0

7CI1

3) D

escr

ever

o m

ecan

ism

o na

tura

l do

efei

to e

stuf

a, se

u pa

pel f

unda

men

tal p

ara

o de

senv

olvi

-m

ento

da

vida

na

Terr

a, d

iscu

tir a

s açõ

es h

uman

as re

spon

sáve

is p

elo

seu

aum

ento

art

ifici

al (q

ueim

a do

s com

bust

ívei

s fós

seis

, des

mat

amen

to, q

ueim

adas

etc

.) e

sele

cion

ar e

impl

emen

tar p

ropo

stas

par

a a

reve

rsão

ou

cont

role

des

se q

uadr

o.(E

F07C

I14)

Just

ifica

r a im

port

ânci

a da c

amad

a de o

zôni

o pa

ra a

vida

na T

erra

, ide

ntifi

cand

o os

fato

res

que

aum

enta

m o

u di

min

uem

sua

pres

ença

na

atm

osfe

ra, e

dis

cutir

pro

post

as in

divi

duai

s e

cole

tivas

pa

ra su

a pr

eser

vaçã

o.(E

F07C

I15)

Inte

rpre

tar

fenô

men

os n

atur

ais (

com

o vu

lcõe

s, te

rrem

otos

e ts

unam

is) e

just

ifica

r a

rara

oc

orrê

ncia

des

ses f

enôm

enos

no

Bras

il, co

m b

ase

no m

odel

o da

s pla

cas t

ectô

nica

s.

(EF0

7CI1

6) Ju

stifi

car o

form

ato

das c

osta

s bra

sile

ira

e af

rica

na c

om b

ase

na te

oria

da

deri

va d

os c

on-

tinen

tes.

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40

3.3

8º A

NO

CIÊN

CIA

S

OBJ

ETO

S D

E CO

-N

HEC

IMEN

TOH

ABI

LIDA

DES

Mat

éria

e en

ergi

aFo

ntes

e ti

pos d

e en

ergi

a

Tran

sfor

maç

ão d

e en

ergi

a

Cálc

ulo

de co

n-su

mo

de e

nerg

ia

elét

rica

Circ

uito

s elé

tric

os

Uso

cons

cien

te d

e en

ergi

a el

étri

ca

(EF0

8CI0

1) Id

entifi

car e

cla

ssifi

car d

ifere

ntes

font

es (r

enov

ávei

s e n

ão re

nová

veis

) e ti

pos d

e en

ergi

a ut

iliza

dos e

m re

sidê

ncia

s, co

mun

idad

es o

u ci

dade

s.

(EF0

8CI0

2) C

onst

ruir

cir

cuito

s el

étri

cos

com

pilh

a/ba

teri

a, fi

os e

lâm

pada

ou

outr

os d

ispo

sitiv

os e

co

mpa

rá-lo

s a ci

rcui

tos e

létr

icos

resi

denc

iais

.(E

F08C

I03)

Cla

ssifi

car e

quip

amen

tos e

létr

icos

resi

denc

iais

(chu

veir

o, fe

rro,

lâm

pada

s, T

V, rá

dio,

ge-

lade

ira

etc.

) de

acor

do c

om o

tipo

de

tran

sfor

maç

ão d

e en

ergi

a (d

a en

ergi

a el

étri

ca p

ara

a té

rmic

a,

lum

inos

a, so

nora

e m

ecân

ica,

por

exem

plo)

.(E

F08C

I04)

Cal

cula

r o co

nsum

o de

elet

rodo

més

ticos

a pa

rtir

dos

dad

os d

e pot

ênci

a (de

scri

tos n

o pr

ó-pr

io e

quip

amen

to) e

tem

po m

édio

de

uso

para

ava

liar

o im

pact

o de

cad

a eq

uipa

men

to n

o co

nsum

o do

més

tico

men

sal.

(EF0

8CI0

5) P

ropo

r açõ

es c

olet

ivas

par

a ot

imiz

ar o

uso

de

ener

gia

elét

rica

em

sua

esco

la e

/ou

com

u-ni

dade

, com

bas

e na

sel

eção

de

equi

pam

ento

s se

gund

o cr

itéri

os d

e su

sten

tabi

lidad

e (c

onsu

mo

de

ener

gia

e efi

ciên

cia

ener

gétic

a) e

háb

itos d

e co

nsum

o re

spon

sáve

l.

(EF0

8CI0

6) D

iscu

tir e

aval

iar u

sina

s de

gera

ção

de e

nerg

ia e

létr

ica

(term

elét

rica

s, h

idre

létr

icas

, eól

i-ca

s etc

.), su

as se

mel

hanç

as e

dife

renç

as, s

eus i

mpa

ctos

soci

oam

bien

tais

, e co

mo

essa

ener

gia

cheg

a e

é us

ada

em su

a ci

dade

, com

unid

ade,

casa

ou

esco

la.

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41

Vida

e ev

oluç

ãoM

ec

an

ism

os

re

pr

od

uti

vo

s

Sexu

alid

ade

(EF0

8CI0

7) C

ompa

rar

dife

rent

es p

roce

ssos

repr

odut

ivos

em

pla

ntas

e a

nim

ais

em re

laçã

o ao

s m

eca-

nism

os ad

apta

tivos

e ev

olut

ivos

.(E

F08C

I08)

Ana

lisar

e ex

plic

ar a

s tra

nsfo

rmaç

ões q

ue o

corr

em n

a pu

berd

ade

cons

ider

ando

a at

uaçã

o do

s hor

môn

ios s

exua

is e

do

sist

ema

nerv

oso.

(EF0

8CI0

9) C

ompa

rar

o m

odo

de a

ção

e a

eficá

cia

dos

dive

rsos

mét

odos

con

trac

eptiv

os e

just

ifica

r a

nece

ssid

ade

de c

ompa

rtilh

ar a

resp

onsa

bilid

ade

na e

scol

ha e

na

utili

zaçã

o do

mét

odo

mai

s ade

quad

o à

prev

ençã

o da

gra

vide

z pre

coce

e in

dese

jada

e d

e D

oenç

as S

exua

lmen

te T

rans

mis

síve

is (D

ST).

(EF0

8CI1

0) Id

entifi

car

os p

rinc

ipai

s si

ntom

as, m

odos

de

tran

smis

são

e tr

atam

ento

de

algu

mas

DST

(c

om ê

nfas

e na

AID

S), e

dis

cutir

est

raté

gias

e m

étod

os d

e pr

even

ção.

(EF0

8CI1

1) S

elec

iona

r ar

gum

ento

s qu

e ev

iden

ciem

as

múl

tipla

s di

men

sões

da

sexu

alid

ade

hum

ana

(bio

lógi

ca, s

ocio

cultu

ral,

afet

iva

e ét

ica)

.Te

rra

e Uni

vers

oSi

stem

a So

l, Te

rra

e Lu

a

Clim

a

(EF0

8CI1

2) Ju

stifi

car,

por m

eio

da co

nstr

ução

de m

odel

os e

da ob

serv

ação

da L

ua n

o cé

u, a

ocor

rênc

ia

das f

ases

da

Lua

e do

s ecl

ipse

s, co

m b

ase

nas p

osiç

ões r

elat

ivas

ent

re S

ol, T

erra

e L

ua.

(EF0

8CI1

3) R

epre

sent

ar o

s m

ovim

ento

s de

rota

ção

e tr

ansl

ação

da

Terr

a e

anal

isar

o p

apel

da

incl

i-na

ção

do e

ixo

de ro

taçã

o da

Ter

ra e

m re

laçã

o à

sua

órbi

ta n

a oc

orrê

ncia

das

est

açõe

s do

ano,

com

a

utili

zaçã

o de

mod

elos

trid

imen

sion

ais.

(EF0

8CI1

4) R

elac

iona

r clim

as re

gion

ais a

os p

adrõ

es d

e cir

cula

ção

atm

osfé

rica

e oc

eâni

ca e

ao aq

ueci

-m

ento

des

igua

l cau

sado

pel

a fo

rma

e pe

los m

ovim

ento

s da

Terr

a.(E

F08C

I15)

Iden

tifica

r as

pri

ncip

ais

vari

ávei

s en

volv

idas

na

prev

isão

do

tem

po e

sim

ular

situ

açõe

s na

s qua

is e

las p

ossa

m se

r med

idas

.(E

F08C

I16)

Dis

cutir

inic

iativ

as q

ue c

ontr

ibua

m p

ara

rest

abel

ecer

o e

quilí

brio

am

bien

tal a

par

tir d

a id

entifi

caçã

o de

alte

raçõ

es cl

imát

icas

regi

onai

s e g

loba

is p

rovo

cada

s pel

a in

terv

ençã

o hu

man

a.

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42

3.4

9º A

NO

CIÊN

CIA

S

OBJ

ETO

S D

E CO

NH

ECIM

ENTO

HA

BILI

DAD

ES

Mat

éria

e en

ergi

aAs

pect

os q

uant

itativ

os d

as

tran

sfor

maç

ões q

uím

icas

Estr

utur

a da

mat

éria

Radi

açõe

s e su

as ap

lica-

ções

na

saúd

e

(EF0

9CI0

1) In

vest

igar

as

mud

ança

s de

est

ado

físic

o da

mat

éria

e e

xplic

ar e

ssas

tran

sfor

ma-

ções

com

bas

e no

mod

elo

de co

nstit

uiçã

o su

bmic

rosc

ópic

a.(E

F09C

I02)

Com

para

r qu

antid

ades

de

reag

ente

s e

prod

utos

env

olvi

dos

em t

rans

form

açõe

s qu

ímic

as, e

stab

elec

endo

a p

ropo

rção

ent

re a

s sua

s mas

sas.

(EF0

9CI0

3) Id

entifi

car m

odel

os q

ue d

escr

evem

a es

trut

ura d

a mat

éria

(con

stitu

ição

do

átom

o e

com

posi

ção

de m

oléc

ulas

sim

ples

) e re

conh

ecer

sua

evol

ução

his

tóri

ca.

(EF0

9CI0

4) P

lane

jar

e ex

ecut

ar e

xper

imen

tos

que

evid

enci

em q

ue to

das

as c

ores

de

luz

po-

dem

ser

form

adas

pel

a co

mpo

siçã

o da

s tr

ês c

ores

pri

már

ias

da lu

z e

que

a co

r de

um

obj

eto

está

rela

cion

ada

tam

bém

à co

r da

luz q

ue o

ilum

ina.

(EF0

9CI0

5) I

nves

tigar

os

prin

cipa

is m

ecan

ism

os e

nvol

vido

s na

tra

nsm

issã

o e

rece

pção

de

imag

em e

som

que

revo

luci

onar

am o

s sis

tem

as d

e co

mun

icaç

ão h

uman

a.(E

F09C

I06)

Cla

ssifi

car

as r

adia

ções

ele

trom

agné

ticas

por

sua

s fr

equê

ncia

s, fo

ntes

e a

plic

a-çõ

es, d

iscu

tindo

e a

valia

ndo

as im

plic

açõe

s de

seu

uso

em c

ontr

ole

rem

oto,

tele

fone

cel

ular

, ra

io X

, for

no d

e m

icro

-ond

as, f

otoc

élul

as et

c.(E

F09C

I07)

Dis

cutir

o p

apel

do

avan

ço te

cnol

ógic

o na

apl

icaç

ão d

as r

adia

ções

na

med

icin

a di

agnó

stic

a (r

aio

X, u

ltras

som

, res

sonâ

ncia

nuc

lear

mag

nétic

a) e

no

trat

amen

to d

e do

ença

s (r

adio

tera

pia,

ciru

rgia

ótic

a a

lase

r, in

frav

erm

elho

, ultr

avio

leta

etc.

).

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43

Vida

e ev

oluç

ão

Her

edita

ried

ade

Idei

as ev

oluc

ioni

stas

Pres

erva

ção

da b

iodi

ver-

sida

de

(EF0

9CI0

8) A

ssoc

iar o

s gam

etas

à tr

ansm

issã

o da

s car

acte

ríst

icas

her

editá

rias

, est

abel

ecen

-do

rela

ções

ent

re a

nces

trai

s e d

esce

nden

tes.

(EF0

9CI0

9) D

iscu

tir a

s ide

ias d

e Men

del s

obre

her

edita

ried

ade (

fato

res h

ered

itári

os, s

egre

ga-

ção,

gam

etas

, fec

unda

ção)

, con

side

rand

o-as

par

a re

solv

er p

robl

emas

env

olve

ndo

a tr

ansm

is-

são

de ca

ract

erís

ticas

her

editá

rias

em

dife

rent

es o

rgan

ism

os.

(EF0

9CI1

0) C

ompa

rar

as id

eias

evo

luci

onis

tas d

e La

mar

ck e

Dar

win

apr

esen

tada

s em

text

os

cien

tífico

s e

hist

óric

os, i

dent

ifica

ndo

sem

elha

nças

e d

ifere

nças

ent

re e

ssas

idei

as e

sua

im-

port

ânci

a pa

ra ex

plic

ar a

div

ersi

dade

bio

lógi

ca.

(EF0

9CI1

1) D

iscu

tir a

evo

luçã

o e

a di

vers

idad

e da

s es

péci

es c

om b

ase

na a

tuaç

ão d

a se

leçã

o na

tura

l sob

re a

s var

iant

es d

e um

a m

esm

a es

péci

e, re

sulta

ntes

de

proc

esso

repr

odut

ivo.

(EF0

9CI1

2) Ju

stifi

car a

impo

rtân

cia d

as u

nida

des d

e con

serv

ação

par

a a p

rese

rvaç

ão d

a bio

di-

vers

idad

e e

do p

atri

môn

io n

acio

nal,

cons

ider

ando

os

dife

rent

es ti

pos

de u

nida

des

(par

ques

, re

serv

as e

flor

esta

s nac

iona

is),

as p

opul

açõe

s hum

anas

e a

s ativ

idad

es a

ele

s rel

acio

nado

s.(E

F09C

I13)

Pro

por i

nici

ativ

as in

divi

duai

s e c

olet

ivas

par

a a

solu

ção

de p

robl

emas

am

bien

tais

da

cid

ade

ou d

a co

mun

idad

e, c

om b

ase

na a

nális

e de

açõ

es d

e co

nsum

o co

nsci

ente

e d

e su

s-te

ntab

ilida

de b

em-s

uced

idas

.

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44

OBJ

ETO

S D

E CO

NH

ECI-

MEN

TOH

ABI

LIDA

DES

Terr

a e U

nive

rso

Com

posi

ção,

est

rutu

ra e

lo

caliz

ação

do

Sist

ema

Sola

r no

Univ

erso

Astr

onom

ia e

cultu

ra

Vida

hum

ana

fora

da

Terr

a

Ord

em d

e gr

ande

za a

stro

-nô

mic

a

Evol

ução

est

elar

(EF0

9CI1

4) D

escr

ever

a c

ompo

siçã

o e

a es

trut

ura

do S

iste

ma

Sola

r (S

ol, p

lane

tas

roch

osos

, pl

anet

as g

igan

tes

gaso

sos

e co

rpos

men

ores

), as

sim

com

o a

loca

lizaç

ão d

o Si

stem

a So

lar

na

noss

a G

aláx

ia (a

Via

Lác

tea)

e d

ela

no U

nive

rso

(ape

nas u

ma

galá

xia

dent

re b

ilhõe

s).

(EF0

9CI1

5) R

elac

iona

r dife

rent

es le

itura

s do

céu

e exp

licaç

ões s

obre

a o

rige

m d

a Te

rra,

do

Sol

ou d

o Si

stem

a So

lar à

s nec

essi

dade

s de

dist

inta

s cul

tura

s (ag

ricu

ltura

, caç

a, m

ito, o

rien

taçã

o es

paci

al e

tem

pora

l etc

.).(E

F09C

I16)

Sel

ecio

nar a

rgum

ento

s sob

re a

via

bilid

ade

da so

brev

ivên

cia

hum

ana

fora

da

Ter-

ra, c

om b

ase

nas c

ondi

ções

nec

essá

rias

à v

ida,

nas

car

acte

ríst

icas

dos

pla

neta

s e n

as d

istâ

n-ci

as e

nos

tem

pos e

nvol

vido

s em

via

gens

inte

rpla

netá

rias

e in

tere

stel

ares

.(E

F09C

I17)

Ana

lisar

o c

iclo

evo

lutiv

o do

Sol

(nas

cim

ento

, vid

a e

mor

te) b

asea

do n

o co

nhec

i-m

ento

das

eta

pas d

e ev

oluç

ão d

e es

trel

as d

e di

fere

ntes

dim

ensõ

es e

os e

feito

s des

se p

roce

sso

no n

osso

pla

neta

.

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45

4AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM NO

COMPONENTE CURRICULAR CIÊNCIAS

No mundo contemporâneo, ciência e tec-nologia são componentes centrais, cujo entendimento faz-se imprescindível a

fim de que os estudantes estejam orientados para a mo-dernidade e participem da sociedade de forma ativa.

Na atualidade, o conhecimento científico é re-querido para resolver diversos problemas que preci-sam ser encarados pelos indivíduos ou pela sociedade. Dessa forma, espera-se que as escolas estejam atentas à situação do ensino e aprendizado nessa área do co-nhecimento e na preparação dos estudantes para que lidem com questões da vida cotidiana enquanto estão e quando saírem dos sistemas educacionais. Tendo esta capacidade, consequentemente terão letramento em ciências.

Considerando essas observações, é importante compreender o conceito de letramento em ciência e, a partir dessa definição, destacar os objetivos da avalia-ção nesta área do conhecimento.

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De acordo com os documentos apresentados pelo PISA 2012, um indivíduo letrado em ciências reúne as seguintes competências:

•possui conhecimento científico utilizando-o para identificar questões, adquirir novos sabe-res, explicar fenômenos e tirar conclusões ba-seadas em evidências sobre indagações relacio-nadas à ciências;

•compreende os traços característicos das ciên-cias como forma de conhecimento humano e investigação;

•demonstra consciência de como ciência e tec-nologia moldam nosso ambiente material, inte-lectual e cultural;

•demonstra interesse por questões relacionadas a ciências como um cidadão consciente.

O conceito “letramento em ciências” realça a rele-vância de realizar a avaliação dessa área por competên-cia na situação ou contexto da vida cotidiana. Nessa perspectiva, objetiva-se que os estudantes sejam capa-zes de utilizar-se de seu conhecimento de ciências e, ainda, compreender a ciência como uma via para con-tinuar aprendendo.

As avaliações deste componente curricular de-verão considerar as competências, conhecimentos e

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atitudes que são relacionadas a determinados contex-tos. A diversidade de situações ajuda na definição dos diferentes métodos científicos a serem utilizados e, na escolha das Unidades Temáticas, é imprescindível con-siderar as diversidades culturais da região

Para facilitar a escolha dos contextos e situações, apresenta-se como sugestão as categorias presentes na vida dos estudantes (PISA 2012).

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Conhecimento em Ciências

Duas categorias de conhecimento científico são apresentadas pelo PISA 2012, que servem como pres-supostos para avaliar as competências no ensino da Ci-ências: o Conhecimento de Ciências e o Conhecimento sobre Ciências, consideradas importantes para a ava-liação por competência.

•Conhecimento de Ciências. Conhecimento do mundo natural através dos campos da física, da química e das ciências, através das Unidades Temáticas: Matéria e energia; Vida e evolução; e Terra e Universo.

•Conhecimento sobre Ciências. Refere-se ao conhecimento da investigação em ciências e metas das ciências (explicações científicas).

De acordo com a BNCC, as competências a serem avaliadas são reunidas em quatro blocos, respeitando--se os critérios de progressão do conhecimento.

Definição de problemas•observar o mundo a sua volta e fazer perguntas;•analisar demandas delinear problemas e plane-

jar investigações;•propor hipóteses.

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Levantamento, análise e representação•planejar e realizar atividades de campo•desenvolver e utilizar ferramentas digitais para

coleta, análise e observações;•avaliar informação;•elaborar explicação ou modelos;•associar explicações e/ou modelos à evolução

histórica dos conhecimentos científicos;•aprimorar seus saberes e incorporar, gradual-

mente, e de modo significativo, o conhecimento científico;

•selecionar e construir argumentos com base em evidências; modelos e/ou conhecimentos científicos;

•desenvolver soluções para problemas cotidia-nos usando diferentes ferramentas

Comunicação•organizar e/ou extrapolar conclusões;•relatar informações de forma oral, escrita ou

multimodal;•apresentar de forma sistemática, dados e resul-

tados de investigações;•participar de discussões de caráter científico

com colegas, professores, familiares e comuni-dades em geral;

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•considerar contra-argumentos para rever pro-cessos investigativos e conclusões.

Intervenção•implementar soluções e avaliar sua eficácia

para resolver problemas cotidianos;•desenvolver ações de intervenção para melho-

rar a qualidade de vida individual, coletiva e so-cioambiental.

Considerando que o letramento científico é indis-pensável para a formação do cidadão, todos os aspectos apresentados deverão ser utilizados nas avaliações pe-los professores para certificarem-se que esse conjunto de competências e habilidades estão sendo desenvolvi-das nos estudantes.