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" REVISTA DA SOCIEDADE DE GEOGRAFIA DE LISBOA ANO 11I • N.o 9• JANEIRO 1967

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Page 1: ANO 11I • N.o 9 • JANEIRO 1967 - fundacao-mvg.pt · de Grootfontein e Outjo. e chegava às vizinhanças de Rehoboth ("). mas a presença solicitante dos Bantos. a ocupação progressiva

"REVISTA DA SOCIEDADE

DE GEOGRAFIA DE LISBOA

ANO 11I • N.o 9 • JANEIRO 1967

Page 2: ANO 11I • N.o 9 • JANEIRO 1967 - fundacao-mvg.pt · de Grootfontein e Outjo. e chegava às vizinhanças de Rehoboth ("). mas a presença solicitante dos Bantos. a ocupação progressiva
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1. Homem Hai/ /,um

1. Notícia histórica

Os Hai//'um são um dos povos não bantosque habitam a metade norte do Sudoeste Africano.Sua estatura é média. a cor castanho-amarelada.a cabeça comprida e estreita. cabelo em carapinhae aos tufos. a face trianqular com malares muitosalientes. os olhos colocados obliquamente nasórbitas. nariz achatado e curto. os lábios tinos ederramados e as mãos e pés pequenos (fig. 1).Por seus traços físicos diremos que são Hotentotes.E. como em alguns indivíduos a estatura seavantaja. a cor é mais carregada. os lábios maisgrossos e as mulheres não apresentam salienteesteatopigia. poderemos acrescentar que, cru-zados com populações de cor negra e. nestecaso. por certo. Bergdamas. Hereros e Ovambos.E a hipótese de que são Hotentotes ainda sevê reforçada com o falarem um dialecto derivadoda língua na ma e haver na sua cultura elementostípicos da civilização hotentote.

A economia tradicional dos Hai/ /'um é, to-davia. a de um povo caçador e colector; e porisso e porque sua cultura espiritual é essencial-mente afim da dos Bochimanes tem-se escritoque são Bochimanes. fortemente mestiçados comHotentotes e Bergdamas. a que não falta algumamistura de sangue de Ovambos (1). Schapera.que advoga este ponto de vista. traz em apoiodele a notícia de que Werner êncontrou algunsdeles a falar um idioma seu. E junta que os exem-

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pios dados por Werner revelam que este idiomase aproxima muito do dos Bochimanes !khü (2).

O Prof. E. Westphal. autorizado especialistaem línguas do Sul de África. afirma. porém. emartigo recente: «Comparações linguísticas minu-ciosas podem revelar que os Hai/ /,um do SudoesteAfricano têm alguma relação com os !khü ... ,mas esta comparação ainda se não fez. Só há umexemplo de um povo [de língua) hotentote aaceitar o material lexical de um povo de línguabush, e este é o N/hai- (rüts'e de entre Ghanzie o lago Ngami (3)). Ora isto nos mostra que,embora categóricas. alguma firmeza falta àsafirmações acabadas de registar. E os elementoslinguísticas lkhü, a existirem. também podemter sido importados. o que equivale a dizer quefica de pé a primeira hipótese. E as coincidênciasculturais também não bastam para que os tenha-mos por Bochimanes de raça. Pois não vivia dacaça e recolecção um ramo dos Hotentotes.os Saan, cujos restos ainda foram encontradosr") deserto de Namibe pelos primeiros explora-dores do sertão de África «)? Estermann sugereque sejam Saan os Ovakede do Sul de Angolae Sudoeste Africano (6). pOVO também de línguahotentote e de economia tradicional colectorasimples; não serão do mesmo modo Saan osnossos Hai//'um? Mas fiquemos por aqui emmatéria de duvidosas origens.

2. A habitação e seus tipos

Os Hai//,um deambularam até há pouco poruma extensa área. que abrangia o lago Etocha.as terras limítrofes das dos Ovambos. nas regiõesde Grootfontein e Outjo. e chegava às vizinhançasde Rehoboth ("). mas a presença solicitante dosBantos. a ocupação progressiva do solo porfazendeiros brancos e a criação da grande reservade caça do Etocha acabaram. de todo. com o seunomadismo tradicional. Vivem. actualmente. detrabalho assalariado. junto de brancos e pretos.Foi em Onguna. lugar adjacente ao Etocha. a18 km de Namutoni. que. em Agosto de 1960.encontrei um numeroso' grupo de Hai/ /'um.Estavam a trabalhar na fazenda do Sr. RudolfB6hme. um destes velhos; corajosos e empreen-dedores colonos alemães. que ainda hoje sevêem no Sudoeste Africano e já aí estavam aotempo da primeira grande guerra mundial.

O grupo instalara-se perto do domicílio dosB6hme. Constituído por famílias aparentadas.

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oarndo em pequenas fracções. cada_"-= quais construíra o seu aldeamento.- a-se a distribuição circular. mas era

-= -: - e essa marca antiga estava a perder o-- alguns casos as construções encos-

mas às outras. a esmo. sem plano

- a:: tacões eram de vários tipos; comecemosa: mples. Colhem-se no mato ramos secos.

_ :::JS e flexíveis de espinheira. que se enter-" .•.• círculos de 2 m a 2.5 m de diâmetro.;-,os são curvados para dentro. de modo a

-a'" -se em cima e ao meio. Amarram-se'olhas de mateba (palmeira) lá onde faz

.: SiJJel á-Ios. para que não formem prolonga-_ ccs escusados. O arcabouço toma. assim.

a de um hemisfério irregular. de uma cúpulamenos perfeita. com a deformidade

"" .ões a que obriga a matéria indócil ou J

:: rcular deficiente do traçado inicial. Para,,5 rendas juntam-se outros ramos. fragmentoszce ra ou cascas de árvores. ligadas ou não" ""a eba. É a esta tosca armação que se

'" enormente. o reboque. por meio de,,';<ê assa feita de argila e bosta de bor.

- -- -_e não chega. no entanto. a cobri-Ia toda:-_.: ',,"-e ao chão e sobe a 1.6 m e daqui ao

m. aproximadamente. Esta última,,-:ão. coberta com cascas de árvores.:::e canudo. como se fossem telhas. as

quais. uma vez ou outra. ainda se carregam decapim. Percebe-se a razão disto: o fumo tem.assim. por onde se escoar; o fumo e os cheiros.ao mesmo tempo que o ambiente se areja. Emclimas de pouca chuva esta impermeabilidadeé suficiente. Fica uma abertura ogival para entrada.com cerca de 1.6 m de alto por 0.65 m de largo.Fecha-a uma porta de madeira. à moda europeia.formada de tábuas. duas em posição vertical.a que se prega o extremo de outras. dispostashorizontalmente. As ombreiras são paus e aporta prende-se a um deles por duas tiras decouro. O fecho é um anel de arame. fixo à porta.que se enfia na ombreira livre (fig. 2).

Não vi cubata que fosse toda rebocada inte-riormente. embora me dissessem que as havia.Corria nelas. irregularmente. a toda a volta. e amodo de lambrim que não excedia 1 m de altura.

(1) I. Schapera - The Khoisan Peoples 01 South Alrica.Bushmen and Hottentots. 2.' ed. Londres. Routledge &Kegan Paul. Ltd. 1951. p. 34.

(2) Ibidem. P. 35.(3) The Linguistic Prehistory 01 Southern Africa: Bush,

Kwadi, Hottentot and Bantu Linguistic Relationships.Africa (Londres). vol. XXXIII (n.o 3). p. 252. Julho de 1963.

(4) Vid. P.e Carlos Estermann- Etnogralia do Sudoestede Angola. Lisboa. Junta de Investigações do Ultramar.vol. I. p. 35. 1956.

(') Ibidem.(6) Schapera - Op. cit .• p. 34.(7) A ideia veio-me de Estermann - Op, cit .• vol. 111.

p.98.

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um pequeno reboque da mesma argamassa. Ochão é também de argila e bosta de boi; e é sobreele. manta ou pele que se dorme. O fogo ardedentro. ju nto da porta.

Este género de habitação. que faz lembrar umacabeça rapada com um tufo de cabelos desgre-nhados na moleira. é tipicamente herero e deHereros foi recebido. É o conhecido pontok,em forma de cortiço. não devendo. porém.esquecer-se de que este cortiço de abelhas é oque se usa na Europa do centro e austral.

Outro tipo de habitação é a de vestíbulo. tam-bém parte integrante da cubata dos Hereros.É nestes um pequeno túnel. pelo qual se passa degatas. ao passo que toma proporções maioresnestes Hai/ rum, erguendo-se a altura poucomenor que a de um homem. o que. sem dúvida.se deve tanto a influência de brancos como anovas atitudes em face da vida. O vestíbulo evitaque a água da chuva penetre na cubata e guarda-ada curiosidade de estranhos. Apresenta modali-dades várias; esta a mais simples: uma das ponta,da fieira de paus. que forma o corpo da cubata.sai do seu alinhamento circular para se ampliarpara fora. em espiral. indo as extremidades dospaus fixar-se a meio da armação; a outra ponta

3 - Casa' hemisférica com abertura ogival e porta demadeira.

4 - Habitação com vesti bulo.

5 - Mulher Hail/'um com lenço atado a modo deturbante.

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15° 15° 20°

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_ -=- é-n levemente para fora. Fica for-= :_'TlO bolsa ou excrescência turno-

es lbulo. Entre este e o interior da=- ste qualquer vedação (fiqs. 2 4 e 6)

__- _ sugestão venha dos Hereros. penso--- ~ua aqui uma feição peculiar do: c a. Ou ando construído para maior

==::" olve-se este em espiral. do que=::: ura em caracol. que furta a olhos

- --.., dade do lar.

_ = ou ra modalidade de vestíbulo as- =-=;; deste projectam-se para diante

=- - coaoa ogival (fig. 4). Outras vezes as':- oireitas e a cobertura. horizontal.

-- as (flg. A). Em ambos os casos o_'"'_._--' = : ado do recinto interior por cortina

+e o da qual há uma porta de madeira= :: e se descreveu.

--e o destas cubatas constroem algunse meio abrigo. aberto. diante da

_= se cozinha e se conversa.

-::a no agregado habitacional. duas-;_ ares. de tipo europeu. com paredes- ::u: revesti das da mesma argamassa.

DAMARALAND

e telhado de zinco. de duas águas. Serviam dearmazém de trastes.

Este tipo de construção circular a par com acubata cónica. sua irmã gémea. constituem aprimeira habitação pràpriamente dita. São amorada típica das populações seminómadas depastores da África Negra e ainda quando estestenham associado ao pastoreio uma agriculturasubsidiária. É já feita para durar. mas não muito.uma vez que não é grande a resistência dos mate-riais que nela entram. Nem a função para que sedestina a mais obriga. dada a relativa mobilidadede seus donos. Na sua feição hernisférica cons-troem-na. além dos Hereros. Bergdamas. Hoteri-totes. Bassutos e Zulos. os Pigmeus do Congo.e. fora de África. também se vê. posto que rara-mente. entre tribos indonésias. australianas. nosLapões. em alguns grupos siberianos e em índiosda costa ocidental da América do Norte. É umaconstrução fácil. que permite o uso de materiaisleves e não tem problemas de cobertura: asvaras que se atam ao centro tanto são paredescomo telhado. As formas cónica e cupularparecem depender da natureza dos materiais quese têm à mão. Nos Hereros. que foram os mestresdos Hai/ rum, a forma cónica é a que se vê

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ao norte do Cunene. onde há árvores de todosos portes e é fácil cortar paus rijos e compridosque aguentam essa estrutura; ao sul. as espinheirasanãs ou de pouca altura não podem senãoproduzir ramos flexíveis que vão dar ao bojo 'dascubatas de cúpula ('). A casa está. assim. emIntima dependência do ambiente. E. se este lhenão impõe a forma. esta é. pelo menos em parte.o resultado dele. Sua cor é a da terra clara e adas árvores escuras e. se a queremos enxergarde longe. quase se nos torna Invisível.

Na hrstóna da evolução dos tipos de dorru-cího no Sul de África. este que descrevemosparece situar-se entre o abrrgo transitório. cónicoou cupular de pequena altura. feito de ramos.cascas e capins. que só tem antes de SI primitivoguarda-vento. e a construção redonda de paredesverticais e chapéu cónico dos povos bantosagricultores. que só tem depois de si a casarectangular ou quadrangular.

A cubata dos Hai//'um é da mulher e por elaconstruída. tal como acontece com Hereros eBergdamas.

3. Tópicos etnográficos

Os Hai//'um são um povo em profunda trans-formação. Tiveram de trocar. em pouco tempo.sua vida nómada pela de um povo sedentário.E de modo tão compulsivo e violento que nemsequer lhes é consentida a posse saudosa do arcoe da flecha. Uma multa de 10 libras - quase

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800S00 - cairá. sem remédio. sobre quem ospossua. a qual. por incomportável com seusrecursos pecuniários. será equivalente à perdade liberdade. Em contacto com brancos e compretos e na exclusiva dependência deles. tornam-sedia a dia mais evidentes as marcas da estranhainfluência. Já vimos como se afirmam na edl-ncacão da morada; para aqui. agora. somentealguns aspectos da sua presença em outros domí-nios da cultura.

É na vida material que mais se evidencia aproximidade dos Brancos. ao passo que a dosBantos se Insinua. sobretudo. nas actividadesdo espírito. Almofariz e pilão são os tradicionais.mas o machado é europeu. Panelas e tachos deferro e de esmalte. baldes de zinco. bacias epúcaros de esmalte. tudo europeu. As mulheresfumam pelo antigo cachimbo em tronco decone. mas os homens pelo de fornalha europeia.Vestem-se como os Brancos. e muno da roupaque os Americanos deitam fora e despejam. emfardos. nas costas de África. As mulheres fazemdo lenço um turbante. talvez de orrgem muçul-mana (flgs. 5 e 8 ). havendo. todavia. quemo use à europeia.

Nas cenmóruas de puberdade das raparrgaspreservam-se costumes antigos. mas em vezda pele é um pano que cobre a cabeça dê Iniciada.enquanto cá fora se dança e canta à moda dosBantos. mas ao som de viola europeia.

Falam entre SI a sua língua e com os Hererosa destes. Não faltam. contudo. no vocabulárropróprro. vocábulos bantos e até. às vezes. oshomens dialogam em herero. descuidadamente.o que não sucede com as mulheres. por maisconservadoras; estas nem o herero falam comfluência.

4. Conclusão

Estamos. em suma. diante de uma populaçãodeslocada. mas já afeita às vicissitudes da novavida que tem. Interrogada a este respeito. afirmamesmo que a prefere à anterior penúria do mato.A violenta transição não equivale. contudo. asubversão. Só se vai perdendo o que vale menos.E já vimos como ISSO se dá com o exemplo. aquirelevante. da construção da casa: numa tradi-ção de abrigo circular. que primeiro mal se esboçacom o guarda-vento e depois se completa como abrrgo córuco. coube perfeitamente a maiscomplexa cubata hernisténca dos Hereros.

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bitações de Hai/ tum, sem referência

ES HAVluM DANS LA RÉGIONS d-Ouest Africain)

probablement, de race Hot-de sang noir; leu r culturere traditionnelie des Bo-

formuler I'hypothêseranche Saan de la

e récemment. ils ontcon inant au lac Etocha

ais depuis I'interdictionerres adjacentes à I'Etocha,

rês de Blancs et de Noirsiquement d'eux,

__ '" _o é ivait prês de Namutoniappartenant à Rudolf

8 - Outras mulheres Hai//'um.

Bôhme. II y avait deux types d'habitations: a) lahutte hémisphérique faite de buissons enfoncésdans la terre, crépie à I'extérieur et à I'intérieurd'arqile et de bouse, à ouverture ogivale et portede bois; b) la hutte hémisphérique, comme laprécédente, mais à plusieurs chambres. Les deuxtypes leur sont venus des Hereros. 11 existaitégalement des constructions rectangulaires àI'européenne, avec murs de pieux verticauxenduits d'argile et de bouse, mais celles-ciservaient uniquement d'entrepôts.

Faites de la terre sur laquelle elles se dressentet des branches des arbres qui y poussent. leshuttes prennent la couleur du paysage environ-nant et s'y confondent. Les femmes, qui en ontla propriété, les construisent.

L'influence des Blancs et des Noirs sur lesHai/ rum est importante. Aux premiers, ceux-ciempruntent surtout I'habillement et les ustensiles,aux seconds la langue et les coutumes: maisI'évolution profonde qu'ils subissent, se poursuitcependant peu à peu, sans troubles excessifs.

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BANCODEA

o BANCO DE

ANGOLA APOIA

UMA ECONOMIA

EM EXPANSÃO, A DA GRANDE PRovíNCIA ANGO-

LANA-DEPENDÊNCIAS EM TODAS AS PRINCIPAIS

LOCAUDADES DE ANGOLA-SEDE: R. DA PRATA, 10