ano 1 nº 3 de 18 a 24 de fevereiro

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GUARDIÃO NOTÍCIAS WWW.GUARDIAONOTICIAS.COM.BR ANO 1 NÚMERO 3 - BRASÍLIA, 18 À 24 DE FEVEREIRO DE 2013 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA A NOTÍCIA E SEUS BASTIDORES GATA DA SEMANA ENTREVISTA Página 11 Página 3 Andreza Silva Izalci Lucas FOTO: MARIO ROBERTO DURAN ORTIZ Página 7 Mesmo tirando dinheiro de setores importantes como sáude e educação, GDF vende lotes da Terracap para pagar custos das obras do Estádio Nacional. Números assustam, fazendo com que antigo Mané Garrincha seja a obra mais carapara a Copa 2014 VENDE LOTES PÚBLICOS PARA PAGAR ESTÁDIO DE R$ 1,5 BI Ela é uma das musas do Bra- siliense, com 1,64 m e 58 kg, esbanja sensualidade e doçura, agora está no Guardião Deputado Federal conversou com o GN. Parlamentar falou sobre rumos do governo Agnelo, eleições para o GDF, e sobre sua atuação parlaentar ESPORTE Página 3 Popó na intimidade Atualmente deputado federal pelo estado da Bahia, Acelino “Popó Freitas falou sobre a carreira de pugilista, política e família Página 3 CARNAVAL Local vira polêmica Realizado nos últimos sete anos em Ceilândia, festa voltou para área central de Brasília e não atraiu público esperado na Passarela da Alegria

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Page 1: Ano 1 Nº 3 de 18 a 24 de Fevereiro

GUARDIÃO NOTÍCIASWWW.GUARDIAONOTICIAS.COM.BR ANO 1 NÚMERO 3 - BRASÍLIA, 18 À 24 DE FEVEREIRO DE 2013 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

A NOTÍCIA E SEUS BASTIDORES

GATA DA SEMANA ENTREVISTA

Página 11 Página 3

Andreza Silva Izalci Lucas

FOTO

: MAR

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OBER

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URAN

ORT

IZ

Página 7

Mesmo tirando dinheiro de setores importantes como sáude e educação, GDF vende lotes da Terracap para pagar custos das obras do Estádio Nacional. Números assustam, fazendo com que antigo Mané Garrincha seja a obra mais carapara a Copa 2014

VENDE LOTES PÚBLICOS PARA PAGAR ESTÁDIO DE R$ 1,5 BI

Ela é uma das musas do Bra-siliense, com 1,64 m e 58 kg,

esbanja sensualidade e doçura, agora está no Guardião

Deputado Federal conversou com o GN. Parlamentar falou sobre rumos do governo Agnelo, eleições para o GDF, e

sobre sua atuação parlaentar

ESPORTE

Página 3

Popó na intimidadeAtualmente deputado federal pelo

estado da Bahia, Acelino “Popó Freitas falou sobre a carreira de

pugilista, política e família

Página 3

CARNAVAL

Local vira polêmicaRealizado nos últimos sete anos em Ceilândia, festa voltou para áreacentral de Brasília e não atraiu público esperado na Passarela da Alegria

GDFGDFGDF$$$$$$$$$

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Page 2: Ano 1 Nº 3 de 18 a 24 de Fevereiro

BRASÍLIA, 18 À 24 DE FEVEREIRO DE 2013

GUARDIÃO NOTÍCIAS

RÁDIORÁDIORÁDIO CORREDORCORREDORCORREDORARTIGO

2 DA REDAÇÃO

FGuardian Agênciade Notícias LtdaCNPJ: 13.102.752/0001-05End: SAAN Quadra 03 Bloco A número 79 sala 208CEP: 70.632-300

Diretor PresidenteOdir Ribeiro

Diretor ExecutivoJoão Zisman

Diretor de ProduçãoEdney Torres

Gerente ComercialVictor Lizárraga

Gerente AdministrativaMeire Coimbra

Gerente de TecnologiaJean Paul Rodrigues

Sub-EditorRicardo Faria

Projeto Gráfi co CRIO [email protected]

Equipe de ReportagemCrislene SantosElton SantosJaqueline MendesJean MárcioLucas Alencar

Contatos:(61) 3039-4458(61) 3233-1539

ColaboradoresEdilson Carlos TorresHomero MateusLuiz SolanoJosé BonettiIldecer AmorimRaimundo RibeiroChico LeiteMarcelo Tigre

Beto SáJosé Maria SamarcoHenrique Fonseca ChavesRoberto “Morango” SantosLuiz “Batata” MendesGraciliano Cândido

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BASTIDORES DA POLÍTICAOdir Ribeiro

EMPREGADAS DOMÉSTICAS Deputado Dr. Michel (PEN) apresentou projeto de lei na semana passada que visa garantir que aluno que trabalha como doméstico ou seu fi lho estude próximo de casa ou do trabalho.

Por Ricardo FariaJornalista e Sub Editor do Guardião Notí[email protected]

Você já se perguntou se vale a pena o Brasil sediar uma Copa do Mun-do? Como apaixonado por fute-bol, não serei hipócrita em dizer

que não estou gostando de ter uma Copa em meu país, claro que estou. Mas é preciso analisar outras questões mais importantes. Dentre as muitas, vou enfatizar a que con-sidero mais importante. Como os governos dos estados estão distribuindo o dinheiro público para a estruturação das cidades ce-des para a Copa do Mundo de 2014?

Um exemplo é o estádio Nacional Mané Garrincha. Essa grandiosa obra, iniciada no governo de José Roberto Arruda e que será concluída na gestão de Agnelo Queiroz, é uma das maiores vergonhas nacionais. Ago-ra, a obra sofre questionamentos por parte do Tribunal de Contas do DF, que alega su-perfaturamento na reforma do estádio. Ag-nelo colocou “seu” estádio como prioridade, esquecendo-se que a prioridade é o povo que o elegeu. É inadmissível o povo morrer nas fi las dos hospitais por falta de estrutura mé-dica. A insegurança assusta os brasilienses, as pessoas não tem acesso a serviços básicos, que é um direito de todo cidadão. Enquanto isso, bilhões são investidos em um estádio que, futuramente se tornará um elefante branco, pois é notório que o futebol local não é uma potência. O DF não tem um time sequer na segunda divisão do Campeonato Brasileiro.

O Distrito Federal não é diferente do res-to do país, o que se tem visto, são notícias nada animadoras. As obras de infraestrutura das cidades estão atrasadas, os estádios são esboços do que serão. E neste país sabemos como o governo faz para correr atrás do tem-po perdido, usa o velho jeito brasileiro, o jeito sem licitação, desviando verbas da saúde, da educação para algo que já custa muito aos co-fres públicos. Eu não sei se a Copa será boa ou ruim para o Brasil, e se esse legado pós--mundial, que os políticos tanto falam, com melhorias importantes nos serviços púbicos e nas estruturas das cidades, com geração de empregos e qualifi cação profi ssional, ao meu ver não será tão grande assim, mas de uma coisa eu tenho certeza, muita gente já está le-vando o seu desde agora.

A Copa da Corrupção

Medo de desgasteA busca do deputado distrital Raad Massouh (PPL) pelo corregedor per-feito não está nada fácil. Seus cole-gas distritais tem recusado a missão por medo de desgaste perante a opi-nião pública. Já que o escolhido terá a missão de engavetar o processo.

“Vaca vai pro Brejo” Um dos distritais que teria a espinhosa mis-são de ser o correge-dor do caso Raad e ti-rou o corpo fora falou com a coluna. Mas não quis se identifi car. O parlamentar disparou a seguinte frase. “Já está difícil me reele-ger em 2014, com um pepino desses é que a vaca vai para o brejo mesmo,” fi losofou o parlamentar.

Algo muito estranho tem acontecido na Secretaria de Agricul-tura. Dizem as más línguas, que o problema começa por umas licitações e vai até a regularização de algumas áreas rurais. O boato é que a “turma dos que não foram”, estão fazendo pres-são nessas duas frentes. Mais um abacaxi para o secretário Ab-don Henrique descascar.

O vice-governador Tadeu Fillippeli(PMDB) tem sido encorajado todos dias para sair da moita e tentar ser candidato ao Palácio do Buriti em 2014. Um dos mais entusiasmados com a candi-datura de Fillippeli é o senador sem votos Gim Argello (PTB).

Por que será que nos bastidores da Câmara Legis-lativa se fala tanto na palavra regimento? Será que teremos algumas surpresas nas próximas semanas?

Com a provável candidatura do governador de Pernambuco Eduardo Campos(PSB), à presidência da República. A candi-datura de Rodrigo Rollemberg ao GDF é barbada. O problema é que o nome do senador, não anima a maioria dos políticos do DF, pois falta confi ança em seu nome. E mais: o histórico do senador reforça essa tese.

Terra fértil

Lenha na fogueira

Pegadinha do Malandro

Quase certa

Mais Concreto menos saúdeA prioridade do governador Agnelo Queiroz é o estádio Na-cional Mané Garrincha. Isso está claro. Para isso valem todos os esforços, inclusive remanejar R$ 100 milhões da Saúde para obras do estádio. Parece que nesse caso o cidadão fi ca em segundo plano. Lembrando que 2014 é logo ali.

Page 3: Ano 1 Nº 3 de 18 a 24 de Fevereiro

ENTREVISTA 3BRASÍLIA, 18 À 24 DE FEVEREIRO DE DE 2013

VICE-LÍDER DO PSDB NA CÂMARA FEDERAL: O GOVERNADOR NÃO FEZ ABSOLUTAMENTE NADA EM PROL DA EDUCAÇÃO

GUARDIÃO NOTÍCIAS

Governador não

informou o financiamento que recebeu

da Delta

O grande problema do governador

Agnelo Queiroz foi prometer muito, e

inclusive por escrito, e não cumprir o que

foi dito

PROSTITUIÇÃOA CPI do Tráfi co de Pessoas deve ouvir funcionários de uma boate do Pará, suspeitos de integrar esquema de prostituição ilegal que atendia trabalhadores da hidrelétrica de Belo Monte.

João Zismane Jean Marcio Soares

redaçã[email protected]

Em dois anos de manda-to, o deputado federal Izalci Lucas (PSDB-DF) apresentou 450 propo-

sições. A atuação lhe rendeu o quinto lugar como o melhor parlamentar do Brasil, segun-do a revista Veja. Transparên-cia e educação são as princi-pais bandeiras hasteadas pelo deputado.

Seu empenho em lutar pelo ensino de excelência transformou-o em referência na defesa de 10% do PIB para investimentos neste segmento durante a tramitação do Pla-no Nacional de Educação na Câmara Federal. Seu trabalho também o cacifou para ser eleito vice-líder do PSDB na Câmara Federal.

Em entrevista ao jornal Guardião Notícias, o depu-tado Izalci Lucas fala de sua atuação como parlamentar da atual gestão, do futuro e da sucessão de Agnelo Queiroz. O pessedebista confi rmou que colocou seu nome à disposi-ção do partido para disputar o Buriti. Confi ra os melhores trechos.

GUARDIÃO NOTÍCIAS – O senhor está entre os cinco melhores deputados da Câma-ra Federal, segundo a revista Veja. Como o senhor recebeu esse resultado?

IZALCI LUCAS – Essa foi uma pesquisa da Universida-de Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) publicada na revista. A pesquisa avaliou nove itens. Entre eles destacam-se: pro-jetos e participação do par-lamentar nas comissões e no plenário, o número de emen-das apresentados, entre ou-tras questões. Essa avaliação deu esse placar, o que acabei fi cando em quinto lugar a nível nacional, pois tenho atuado muito.

GN – Uma dessas atuações tem sido no fortalecimento do legislativo. Inclusive o senhor

é presidente de uma frente nesse sentido. Fale um pouco sobre isso:

IZALCI - Talvez meu maior desafi o em 2013 e 2014. A ideia é resgatar a imagem do legislativo que está num mo-mento muito ruim em termos de credibilidade. O parlamento inclusive perdeu algumas fun-ções básicas que deveriam ser prioridades.

GN – Por que o senhor acha ações com este objetivo im-portante?

IZALCI - O Congresso pos-sui mais de três mil vetos sem votar, pois o Supremo Tribunal Federal vem dizendo que não se pode votar vetos em cima da hora. Para se ter uma ideia da dimensão do problema, existem vetos do ano de 2000. Outra coisa que não aconte-ce no Congresso é a questão das emendas. Nós temos um grande número de deputados que vão para sua base, pro-metem uma série de obras, junto a sua comunidade, vem até o plenário, apresenta uma emenda do orçamento e de-pois, vem o executivo e não libera as emendas. Então es-ses são alguns quesitos que precisamos combater.

GN – A reforma política é um tema que deve entrar na pauta do Congresso esse ano. Quais os aspectos mais importantes dessa reforma?

IZALCI - Hoje os candi-datos podem receber contribuições de pessoas físicas e jurídicas, ou mes-mo através de par-tidos. Com isso, muitas empresas doam milhões para campanhas. A questão é: qual é a empresa que doa R$ 5 milhões para um candi-dato e não quer retorno disso? Não existe. Todo mun-

do que apoia ou investe numa campanha eleitoral, quer re-torno imediato. Com essa prá-tica, aumenta de forma subs-tancial a corrupção no Brasil.

As coisas pioraram ainda mais, pois têm as doações indiretas. Exemplo disso foi o que aconteceu, e acabei de-nunciando na Comissão Par-lamentar de Inquérito (CPI) no Congresso. A empresa Delta, por exemplo, foi uma das maiores fi nanciadoras de campanha a nível nacional e local. Essa empresa fi nanciou a campanha do governador de Brasília, e em sua prestação de contas, Agnelo não infor-mou o fi nanciamento que re-cebeu da Delta.

GN – Com a reforma, como fi caria o fi nanciamento? IZALCI - O fi nanciamento público de campanha, eviden-temente, vai diminuir o valor das campanhas eleitorais, pois será destinado um valor X a cada deputado. Vão ser gastos entorno de 70 a 80 mil reais no máximo para campa-nha de cada candidato. Com essa quantia, será possível ao Ministério Publico e os pró-prios candidatos concorrentes fi scalizarem.

GN - Qual a expectativa de vo-tação para essa reforma?

IZALCI - Nós vamos pres-sionar o governo para que seja votado no primeiro semestre de 2013, pois se não for vota-do agora, não será votado no segundo semestre.

GN – O senhor atua mui-to para melhoria do ensino. Como tem sido o seu trabalho para a educação no Brasil?

IZALCI - Eu participo das Comissões Especiais na área de educação. No Plano Na-cional de Educação que aca-bamos de aprovar tem como conceito básico, destinar 10%

do Produto Interno Bruto (PIB) para educação. Entre-tanto, nós também aprova-mos no prazo de um ano, a votação de um Projeto de Lei que também, já tramita no congresso: a Lei de Res-ponsabilidade Educacional, que é retribuir responsabili-dades para aos executores.

GN – Qual a sua ava-liação sobre a edu-cação no Distrito Federal?

IZALCI - Edu-cação no Distrito

Federal foi dei-

xada para o terceiro plano. O governador não fez absoluta-mente nada em prol da educa-ção. A começar pela questão física. O Tribunal de Contas da União recentemente fez um relatório e constatou que 85% das escolas no DF não tem condições de funcionamento de forma ideal. Muitas delas, sem o mínimo de condições para o professor realmente cumprir suas tarefas.

GN – O Estádio Nacional de Brasília é considerado o mais caro - R$ 1,5 bilhão. Como o senhor vê essa questão?

IZALCI - No Rio Grande do Sul o governo gastou ape-nas R$ 500 milhões. Por que no Distrito Federal se gastou tanto dinheiro? O grande pro-blema do governador Agnelo Queiroz foi prometer muito, e inclusive por escrito, e, não cumprir o que foi dito. [En-quanto isso] o DF teve um alto índice de violência.

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4 POLÍTICABRASÍLIA, 18 À 24 DE FEVEREIRO DE 2013

GUARDIÃO NOTÍCIAS

LUIZ SOLANOREPÓRTER DO

PLANALTO

LUIZ SOLANO

PAPAI NOELCuriosa esta história do dinhei-

ro embrulhado em papel de pre-sente jogado no quintal de casas no Cruzeiro, um bairro da classe média do Distrito Federal. Esse Papai Noel fora de época bem que podia passar minha casa. Claro, isso se for dinheiro limpo e não ti-ver nada a ver com o crime. Afi nal, uma graninha extra não faz mal a ninguém. A polícia praticamente já admitiu que deve ter sido mesmo um presente. Isso sem falar na-queles que receberam,como dizem por ai, e não quiseram nem se ar-riscar a perder o bônus passando por perto da polícia.E quem disse que dinheiro não cai do céu?

HERESIA DE DILMA A presidente Dilma foi a um ato

ecumênico na Catedral de Brasília, em homenagem as vítimas da tra-gédia de Santa Maria. Portou-se como uma beta, fazendo até o si-nal da cruz, e acompanhando aten-tamente o ritual da Santa Missa, como se entendesse do assunto. Ela quando entrou na clandestini-dade do terrorismo esqueceu o Pai Nosso ou mesmo a Ave Ma-ria, pois além de ser atéia, não tem Deus no coração. Após a celebra-ção da Santa Missa o comentário era geral, até mesmo dos vassalos do Palácio do Planalto, que acha-ram estranho aquele comporta-mento da presidente Dilma. Apro-veitou a presença da mídia para jogar para a platéia.

HAJA ESTRESSEA telefonia celular está estres-

sando muita gente por aí. É ligação que cai ou então que nem comple-ta. E não adianta reclamar porque quando você liga tem que esperar minutos sem fi m para “falar” com uma máquina. Até chegar em um atendente de carne e osso é pre-ciso muita paciência.O problema é que o celular hoje é um mal extre-mamente necessário.Os mais no-vos, que já nasceram com ele,não imaginam a vida sem o precioso aparelho.Os mais velhos,por sua vez,esqueceram completamente de como era antigamente, com apenas o telefone fi xo e a velha e boa conversa cara a cara.Indepen-dentemente de tudo isso, o fato é que pagamos caro por um serviço e o mínimo que esperamos é que tenha qualidade.

CAOS NA SAÚDE

Deputada ajuda paciente a conseguir atendimento

Entenda o caso

Depois do apelo que o leitor Eduardo Rodrigues fez no Blog do Cafezinho e em redes sociais, o morador de Planaltina, Mário Zan Lopes, conseguiu atendimento para seu grave problema de saúde após intervenção de Eliana Pedrosa

FOTO

: ARQ

UIVO

PES

SOAL Odir Ribeiro

redaçã[email protected]

A deputada distrital Eliana Pedrosa (PSD) precisou agir para que Mário Zan Lopes de

52 anos, fosse tranferido do Hos-pital de Planaltina (HRP) para o HRAN. Mário, que está desde o dia 11 de fevereiro, no HRP aguardando remoção para uma unidade de saúde que tivesse um cardiologista, só conseguiu atendimento após Eliana Pedro-sa deslocar-se até Planaltina para conferir a situação de perto. Ago-ra o paciente está aos cuidados de um cardiologista.

A longa espera de Mário foi devido à falta ambulâncias na região. Ainda de acordo com de-núncias feitas pelo leitor Eduardo Rodrigues, a ausência de comuni-cação entre as equipes da área de saúde, também contribuiram para agonia do paciente, que correu risco de vir à óbito no hospital.

Na segunda-feira, 11, o paciente

procurou a unidade de saúde de Planal-tina com dor no pei-to e no joelho. Ele foi diagnosticado com crise de Angina e após o atendimento, foi en-caminhado para sua residência. Como não melhorou, Lopes vol-tou ao hospital, onde aguardou por três ho-ras para ser atendido.

Ao ser avaliado por um clínico médico, o paciente foi constado com pressão alta. No caso da dor no joelho, um ortopedista dis-se que ele estava com uma trombose leve.

Os médicos resol-veram encaminhar o paciente para o Hos-

pital de Base para ser avaliado por um car-diologista de lá. No en-tanto, o HBDF rejeitou a remoção alegando que era para Lopes ser atendido por um espe-cialista de Planaltina, profi ssional que está em falta nesta cidade.

O paciente de Pla-naltina vai precisar passar por um car-diologista, pela ra-diologia e ainda fazer um cateterismo. Sem condições fi nanceiras, a família tenta juntar dinheiro para o trata-mento em um hospital particular. O proble-ma é que só o exame de cateterismo custa R$ 4,628 mil. Valor que a família não dis-punha no momento.

Eliana Pedrosa ajudou a transferir doente. Problemas no sistema de saúde do Distrito Federal só são resolvidos após intervenção de deputados ou da justiça

Por falta de médico efetivo cardiologista no Hospital Regional de Planaltina, Mário Zan Lopes estava des-de a o dia 11 de fevereiro tentando uma consulta

VALORIZADODepois de ser retirado da presidência do PR-DF, o deputado federal Izalci Lucas migrou para o PSDB e neste ano foi eleito vice-líder do partido na Câmara Federal.

Page 5: Ano 1 Nº 3 de 18 a 24 de Fevereiro

BRASÍLIA, 18 À 24 DE FEVEREIRO DE 2013 POLÍTICA 5GUARDIÃO NOTÍCIAS

POLITIQUÊSPOLITIQUÊSPOLITIQUÊSANÁLISE POLÍTICA COM CORAGEM

João Zisman

ProcuradoO presidente da CLDF, deputado Wasny de Roure, deve começar

a cogitar o oferecimento de uma recompensa para achar um distrital que tope ser corregedor do caso Raad. No momento os deputados estão foragidos.

InterlocutorSe não fosse por obra de um interlocutor bom

de ouvido, daquele tipo que escuta desaforos e alivia a barra de quem falou, a base do governo Agnelo na CLDF estaria cada dia menor.

Reflexão do carnavalCabe uma profunda refl exão pe-

los responsáveis da mudança do desfi le das escolas de samba do DF. A média de 10 mil espectadores con-tra os 100 mil dos anos anteriores é prova que lugar de desfi le é na Cei-lândia.

AbsurdãoÉ surpreendente que o GDF,

através da Terracap, tenha compra-do 1mil ingressos e um camarote para os jogos da Copa das Confe-derações. É mais um absurdo nessa história megalomaníaca do estádio. Enquanto isso, o povão.......

Dinheiro não é confete nãoNo ritmo do carnaval, o Corpo de Bombei-

ros resolveu fazer do dinheiro público confe-te. Foram destinados no orçamento da corpo-ração, R$ 64 mil para a compra de brindes.

Burras cheiasCom as “burras cheias” de dinheiro e falta de

capacidade para realizar, só resta ao GDF fazer alarde do pouco que faz. Só nesse ano de 2013 se-rão gastos R$ 139 milhões em publicidade.Volta às aulas

A confusão criada pela SEDF ao insistir na implantação dos ciclos de aprendizagem para os alunos da rede pública é sinal de que quem deve mesmo voltar aos bancos esco-lares são os “ilustres” gestores.

Sábia decisãoAlgumas lideranças do DF, pelos serviços prestados e

principalmente pelos não prestados, deveriam se inspirar na decisão do Papa Bento XVI e anunciar a saída de cena.

O esporte é considerado o maior fenômeno social do século, os clubes formadores de ído-los desperta paixões, e ocupa

grande percentual na vida de todos, esta-belecendo um importante elo dos princí-pios de formação total do individuo e da sociedade.

A infl uência que o clube exerce pelo esporte na formação dos jovens não se faz sentir tão somente através dos espe-táculos propiciados pelo futebol, espor-te maior e sim por eventos esportivos de múltiplas modalidades, destacando o vo-leibol, basquetebol, tênis, atletismo, etc.

Os clubes através do esporte e lazer nas suas diferentes formas, contribui fundamentalmente, para a formação e aproximação dos seres humanos, ao re-forçar valores como a moral, a ética, a so-lidariedade, a fraternidade, a cooperação, o respeito às regras e o saber perder ou ganhar, tornando-se um meio dos mais efi cazes para a convivência humana.

Uma das grandes preocupações da sociedade moderna é a ocupação cons-ciente e proveitosa do tempo livre. O de-senvolvimento tecnológico da humani-dade tem levado o homem a um estado de inércia que, comprovadamente, causa males à saúde e ao bem-estar social. Por outro lado, em tudo mundo, tem aumen-tado, consideravelmente, a expectativa de vida da população.

Felizmente campanhas esclarecedoras têm sido desenvolvidas, alardeando os benefícios que o esporte e o lazer exer-cem no ser humano, em todos os seus aspectos. Não só os jovens, mas também as pessoas consideradas da 3ª idade, tem procurado na prática do esporte e do la-zer a ocupação do seu tempo livre, em busca de entretenimento, saúde, bem-es-tar e melhoria de qualidade de vida.

Também as pessoas portadoras de ne-cessidades especiais têm encontrado no esporte uma grande ajuda e incentivo para a superação de suas limitações, tor-nando-as independentes e autoconfi antes para enfrentarem as condições adversas que a vida lhes reservou.

*Pioneiro, chegou à Brasília em 21/07/1957 é Presidente Sindicato de Clu-bes e Entidades de Classe Promotoras de Lazer e Esporte do DF- Sinlazer ,Diretor Executivo da Associação Brasileira de Clubes de Leões e Presidente da Associa-ção dos Candangos Pioneiros de Brasília

CLAUDIONOR PEDRO DOS

SANTOS

INFO

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SinL

azer

CLAUDIONOR PEDRO DOS

SANTOSSinL

azer

CLUBE ESPORTELAZER E CIDADANIA

Page 6: Ano 1 Nº 3 de 18 a 24 de Fevereiro

MANÉ GARRINCHA

GDF troca terras públicas por Estádio

6BRASÍLIA, 18 À 24 DE FEVEREIRO DE 2013

ESPECIAL GUARDIÃO NOTÍCIAS

Segundo denúncia publicada em portal, a Terracap vendeu terreno equivalente a 31 campos de futebol

Elton [email protected]

Não bastasse o direcionamen-to de recursos de outras áre-

as para a construção do Estádio Nacional Mané Garrincha, o governo do Distrito Federal vendeu uma área equivalente a 31 campos de futebol. Como publicamos na primeira edição do Guardião Notí-cias, a obra já chegou a R$ 1,5 bilhão. A informação foi publicada pelo portal UOL na semana passada.

De acordo com a re-portagem, o GDF estaria “trocando terras públicas pelo estádio, já que 100% da obra é fi nanciada com recursos da Terracap” e é esta empresa que admi-nistra a venda de terre-nos na capital federal. Já foram inclusive repassa-dos R$ 750 milhões para pagar a construção do es-tádio. Ainda falta pagar mais R$ 750 milhões.

No fi nal de janeiro, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas di-vulgou o preço médio do metro quadrado em Bra-sília, de R$ 6.372. Num cálculo simples, o GDF teria que vender 235.405 metros quadrados de ter-ras públicas para alcan-çar os gastos do estádio, de R$ 1,5 bilhão.

Em reposta à reporta-gem publicada pelo UOL, a Terracap afi rmou que

realiza uma licitação por mês de terras públicas no DF. Isso independente-mente da construção do estádio. Só na primeira licitação com 138 lotes. A empresa arrecadou R$ 41 milhões. No último dia deste mês está previsto outra licitação para a ven-da de 104 terrenos.

Também como havía-mos publicado, dessa vez no portal Guardian No-tícias, a reportagem do UOL informou que o go-vernador Agnelo Quei-roz foi o único a recusar fi nanciamento de R$ 400 milhões do Banco Nacio-nal do Desenvolvimento Econômico e Social (BN-DES). Todas as outras 11 sedes aceitaram o recur-so. As condições do BN-DES são melhores que do mercado. As taxas, por exemplo, chegam a 7% ao ano.

Para o GDF, o pro-blema é que depois de construída, caso fosse fi -nanciado pelo banco, o controle fi caria sob a res-ponsabilidade do BNDES e não do governo.

No fi nal de janeiro, o tribunal de Contas do DF havia indicado desvio de R$ 212 milhões na cons-trução do Estádio. Pelo levantamento do órgão, 19 aditivos efetivados pelo GDF nas obras geraram aumento de R$ 337 mi-lhões no valor do contrato. Além de identifi car várias outras irregularidades.

Objeto Contratado Valor R$ Pago R$ A pagar R$Reforma e construção 1,008.475.107,91 702.250.295,39 306.224.812,52Cobertura 173.912.916,19 94.754.330,44 79.158.585,75Assentos 10.872.452,00 - 10.872.452,00Assento área VIP e campo 169.000,08 - 169.000,08Gramado 5.909.382,78 - 5.909.382,78Painel eletrônico 3.297.000,00 - 3.297.000,00Projeto básico e executivo para acústica 127.875,00 - 127.875,00 Relatório de Impacto de Vizinhança 130.020,00 - 130.020,00Assessoria Tecnol de Estrutura 134.500,00 - 134.500,00Subtotal valores já contratados 1.203.028.253,96 797.397.020,83 405.631.233,13Percentualmente 100,00 66,28 33,72

A CONTRATAR Guarda corpo, corrimão e sistemade comunicação visual 19.789.627,36 - 19.789.627,36Paisagismo-urbanização 360.000.000,00 - 360.000.000,00Subtotal valores a contratar 379.789.627,36 - 379.789.627,36TOTAL GERAL 1.582.817.881,32 797.397.020,83 785.420.860,49

O QUE JÁ FOI GASTO

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COPA DAS CONFEDERAÇÕESOs ingressos para o jogo de abertura da Copa das Confederações entre o Brasil e Japão já esgotaram. A partida será realizada no dia 15 de junho em Brasília.

Page 7: Ano 1 Nº 3 de 18 a 24 de Fevereiro

CARNAVAL NO DF

Na Ceilândia ou no Plano Piloto

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ÇÃO

CIDADES 7BRASÍLIA, 18 À 24 DE FEVEREIRO DE 2013

GUARDIÃO NOTÍCIAS

Odir [email protected]

O Carnaval de Brasília aca-bou, mas as p o l ê m i c a s

continuam. E o tema das discussões gira em torno da localização das festividades. Al-guns defendem que os desfi les das escolas de samba teriam que ser mantidos em Ceilân-dia, onde era realizado desde 2005. Por outro lado, a quem diga que a festa tem que ser no Plano Piloto para facili-tar o acesso dos foliões.

O principal ponto de discussão é a quan-tidade de pessoas que prestigiam o evento. Alguns números api-mentam a questão. No carnaval desse ano, o público estimado foi de 10 mil pessoas por dia. Já em 2012, quan-do ocorreu no Ceilam-bódromo, mais de 100 mil pessoas assistiram os desfiles. Todos os números foram divul-gados pela Polícia Mi-litar.

Vocação - De acordo com o produtor cultural Luciano Lima, 40, tirar o carnaval da Ceilândia foi um erro por parte do GDF. Para ele a área central do DF recebe melhor blocos carnava-lescos como: Pacotão,

Baratinha, Galinho de Brasília e Rapari-gueiros, que levaram em média 20 mil pessoas, a cada dia de Carnaval. “Eu acho que Bra-sília pode ter encontrado a sua grande vocação, o carnaval de rua. Em 2013 foi um sucesso. To-dos os blocos que passei estavam completamente lotados,” disse Luciano.

Idealizador - O ex--governador Rogério Rosso, é contra a trans-ferência dos desfiles para o Plano Piloto, inclusive ele foi o ide-alizador do carnaval em Ceilândia em 2004, quando era secretário do então governo Ro-riz. “A cidade foi até referencia nacional a participação da comu-nidade garantiu o su-cesso do evento,” res-salta Rosso.

Quando pergunta-da sobre o assunto, a Secretaria de Cul-tura afi rmou que a transferência do carnaval para a área central de Brasília foi uma reivindi-cação das próprias escolas de samba, que sentiam difi -culdades no des-locar os carros alegóricos para a Ceilândia.

Baratinha, Galinho de Brasília e Rapari-gueiros, que levaram em média 20

sília pode ter encontrado a sua grande vocação, o carnaval de rua. Em 2013 foi um sucesso. To-dos os blocos que passei estavam completamente lotados,” disse Luciano.

Idealizador - O ex--governador Rogério Rosso, é contra a trans-ferência dos desfiles para o Plano Piloto, inclusive ele foi o ide-alizador do carnaval em Ceilândia em 2004, quando era secretário do então governo Ro-riz. “A cidade foi até referencia nacional a participação da comu-nidade garantiu o su-cesso do evento,” res-

Quando pergunta-da sobre o assunto, a Secretaria de Cul-tura afi rmou que a transferência do carnaval para a área central de Brasília foi uma reivindi-cação das próprias escolas de samba, que sentiam difi -culdades no des-locar os carros alegóricos para a

Eis a questão? A localização e o público presente nos desfiles das escolas de samba do DF geraram polêmica. Secretaria de Cultura não deve alterar o local do evento para o próximo ano

Roberto Charles Bezerra, mora-dor do Paranoá - acho que o carnaval tem que ser no Plano Piloto, para fi car centra-lizado. Mas pode ter mais incentivo como,

por exemplo, linha de ônibus. O encontro dos blocos do Gran Folia na passarela da alegria dividiu o publico.

Philipe Santos Oliveira, estu-dante Recanto das Emas - Essa questão é complicada, esse ano foi no Plano Piloto,

e em quesito de estrutura e segurança foi muito bem, mas não tivemos público, como nos outros anos, do que adianta ter estrutu-

ra e não ter público? O ideal seria que fosse na Ceilândia, com mesma estrutura que tive-mos no Plano Piloto. Com isso, além de ter o público dos outros anos, vai atrair outros público quem está atrás de conforto.

Kelly Cristina Bernardo, professora moradora da Ceilândia - Em Ceilândia. Porque nos anos que aconteceu na nossa cidade tive-mos 100 mil pessoas se divertindo e curtindo, nenhuma ocorrência grave e o carnaval é feito para o povo, não para uma minoria.

Bete Guilherme, Consultora, mora-dora do Riacho Fundo I - Prefi ro que a fes-ta seja na Ceilândia. Porque no Plano Piloto gasta-se uma fortuna para que poucas pes-soas usufruam.

Douglas Protázio, servidor público e morador da Ceilândia - tivemos como exemplo o evento desse ano no Plano Piloto, zero de público. Quando era na Ceilândia e no quesito segurança era nota 10, que alguns ainda in-sistem em questionar, nunca tivemos nenhuma ocorrência grave quando do evento na satélite.

Opinião dos leitores

FISCALIZAÇÃOSemana passada, 24 veículos que transportavam cargas irregulares foram apreendidos nas rodovias BR-040, DF-290 e DF-489, principais acessos à Região Administrativa de Santa Maria.

Page 8: Ano 1 Nº 3 de 18 a 24 de Fevereiro

BRASÍLIA, 18 À 24 DE FEVEREIRO DE 20138 CIDADES GUARDIÃO NOTÍCIAS

Creche São José Operário foi fundada há cinco anos. Segundo coordenadora, aproximadamente 500 crianças já foram atendidas

SOLIDARIEDADE

Creche que funciona com apoio e ajuda da comunidade pede socorro

BRASÍLIA

Mina de dinheiro no mercado imobiliário

Crislene [email protected]

O ano de 2013 será desafi a-

dor para o mer-cado imobiliário local. Há expecta-tiva de que sejam aceleradas as obras de infraestrutura a cargo do gover-no local em novos bairros, inclusive na área central de Brasília.

Empresas que atuam no ramo, como a Paulo Oc-távio, Brookfi eld, MRV e outras não poderiam esperar por algo diferen-te. Mesmo com o alerta para a possí-vel interrupção do crescimento obser-vado nos últimos anos, o prognós-tico para 2013, no DF, é positivo. Ao caminhar nas ruas, pode ser observa-da a quantidade de prédios que se erguem a cada amanhecer.

Além de ter o metro quadra-do mais caro do Centro-Oeste, o Noroeste, primeiro bairro ecológico do Brasil, já está com boa parte comple-tamente vendida. Uma das receitas para alcançar esse sucesso dá-se pela procura daqueles

que compõem o poder executivo, legislativo e judi-ciário, e até mesmo por aqueles pos-suem um bom car-go privado.

Vale destacar que, há poucos anos, o nível de negócios anuais da indústria imobiliá-ria no Distrito Fe-deral era bem in-ferior ao atual. Em 2001, por exemplo, o volume de ven-das de imóveis novos na região es-tava na casa de R$ 1,1 bilhão (valor atualizado pela in-fl ação). Já em 2010, as vendas atingi-ram uma marca cinco vezes maior: R$ 5,5 bilhões.

O ramo imobi-liário do DF já su-perou vendas de apartamentos em bairros de luxo do Rio de Janeiro. A capital já conta com o segundo maior em vendas do Bra-sil. Existem vários lançamentos na capital federal des-de o início de 2011 e, como formas de aprimoramento sempre buscam inovações tecnoló-gicas e estruturais.

Uma das receitas para alcançar esse sucesso dá-se pela procura daqueles

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A copeira Camila Alves dos Santos com o fi lho Marcus Vinícius, 5 anos. Ela recorreu à creche para trabalhar sem preocupação

Elton [email protected]

O dia-a-dia de 122 c r i a n ç a s na Creche

São José Operário, na Estrutural, depende totalmente da solida-riedade. Nem mesmo a eventual falta de alimentos ao enxuto quadro de profi ssio-nais, tiram a vontade de ajudar dos volun-tários e das pessoas que acreditam no projeto iniciado há cinco anos.

A unidade não re-cebe nenhuma ajuda do governo do Distri-to Federal. “Estamos cheio de promessas políticas”, diz Luz Mere, coordenadora do local. Em alguns casos, é preciso mudar o cardápio por falta de mantimento. “A gente dá um jeito e troca de alimento”, conta.

Para matricular o fi lho não é preciso

desembolsar nenhum real. Normalmente, de acordo com a co-ordenadora, os res-ponsáveis são mães solteiras e boa parte trabalha com recicla-gem no Aterro Sanitá-rio da Estrutural.

Ao todo, a coorde-nadora acredita que a creche necessita de pelo R$ 200 mil para manter todos os trabalhos fun-cionando devidamente. Só a folha de pagamen-to é de aproximada-mente R$ 30 mil. Segun-do Luz, a unidade tem 17 funcionários, mas precisa de mais profis-sionais, como assistente social, motorista, cozi-nheiro e coordenador pedagógico.

Apadrinhar - Para tentar viabilizar todo o recurso necessário, a direção da creche percorre paróquias espalhadas pelo DF, aos fi nais de semana para fazer arrecada-ção. Agora, irmã Luz

pretende conseguir pelo menos dois mil padrinhos que se disponham a doar mensalmente e regu-larmente R$ 100.

Benefi ciados - A manutenção da cre-che ajuda mães que precisam trabalhar. A copeira Camila Al-ves dos Santos tem dois fi lhos. No dia em que a reporta-gem esteve no local, ela matriculou seu fi lho de cinco anos, Marcus Vinícius. “A gente trabalha e não fi ca preocupada”, co-

menta a mãe. Camila ainda tem outro fi lho de 13 anos.

Para quem quiser ajudar a creche pode entrar em contato nos telefones 3244-9231, 4141-3340 ou no 8212-3700. A uni-dade fi ca próximo ao posto de saúde local, no Setor Central Área Especial 5, cidade Estrutural. Além de alimentos, a creche precisa de livros, material escolar, uni-formes, sapatos e material de higiene. As crianças passam o dia inteiro na creche.

Page 9: Ano 1 Nº 3 de 18 a 24 de Fevereiro

CULTURA 9BRASÍLIA, 18 À 24 DE FEVEREIRO DE 2013

GUARDIÃO NOTÍCIAS

ENTRETENIMENTO

LULUZINHA TEEN

Quintas

Confi ra alguns cantores que prometem ganharos palcos desde nosso Brasil e do mundo

O meio musical de Brasília está em constante crescimento. É comum ver artistas da cidade fugindo da mesmice, apostando na originalidade

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MÚSICA

Jaqueline [email protected]

É neste cená-rio de pro-postas van-guard i s t a s

e inovadoras que se destaca a banda Quintas de Feverei-ro, formada na cida-de em 2010.

Em seus shows, além de canções au-torais, a banda conta com repertório cha-mado de Releituras Brasilianas, em que buscam dar uma nova roupagem às músicas clássicas dos Mutantes, Ge-

raldo Azevedo, Jor-ge Ben, Chico Scien-ce, Chico Buarque e outros grandes da música brasileira.

O primeiro EP (mini-álbum) traz quatro músicas: Em Seu Lugar, O Aro-ma, Valsa Bicolor e Perto do Céu. “O EP promete mostrar um pouco do que é o conceito da banda, com canções tanto explosivas quanto emocionantes, poé-ticas, vanguardistas e que agradam a todos os ouvintes”, afi rma Thiago Pi-nho, baixista e prin-

cipal compositor.Além de Thia-

go, a formação da banda conta com Sander Ventura, vocalista; Leandro Modesto, guitar-ra; Gabriel Veloso, guitarra; e David Willmann, bateria. Os membros têm formações musicais diferentes, o que ajuda na formação da identidade musi-cal inovadora que a banda traz.

Quintas de Feve-reiro conta com pro-dução musical de Júlio Souto, diretor do selo Prime Music.

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Fabiana Moraes lança seu 1°CD, “Deus vai te surpreender”. O lançamento do álbum está previsto para julho deste ano e promete emocionar e trazer um pouco de refl exão para o publico. A can-tora gospel canta a mais de 20 anos.

O cantor de forró Warley Santos, lan-ça seu 4° CD”, O Rei da Mulherada”, no dia 9 de março, no Espaço Show, na cida-de do Itapoã. O artista começou a cantar aos 9 anos de idade, participou de várias bandas e hoje segue em carreira solo.

Wesley Araújo é a nova revelação da música gospel, este ano ele lançou sua música de trabalho, “No meu caminho”. Com o estilo sertanejo universitário, o cantor pretende lançar ainda este ano seu álbum, com músicas de sua autoria.

O longa troca vampiros e lobos por um morto-vivo apaixonado por garota. Protagonista é Nicholas Hoult, que foi revelado em ‘Um grande garoto’.

ESTREIA: ‘MEU NAMORADO É UM ZUMBI’ É ROMANCE NO MOLDE DE ‘CREPÚSCULO’.

Page 10: Ano 1 Nº 3 de 18 a 24 de Fevereiro

Brasília será palco do

Brasil 2013

Brasília será palco do

Brasil 2013Mister UniversoMister UniversoMister Universo

BRASÍLIA, 18 À 24 DE FEVEREIRO DE 201310 COMPORTAMENTO GUARDIÃO NOTÍCIAS

Anti-socialAnti-socialAnti-social

CRÔNICA

TECNOLOGIA

FOTO: NETO GALVÃO

Jaqueline [email protected]

A capital Federal rece-berá o maior concur-so de beleza do país, o Mister Universo Bra-

sil 2013, que será realizado, no Teatro Nacional, nos dias 8 a 16 de março, em um grande evento que promete agitar Brasília. Re-presentantes de vários estados disputam o título de homem mais belo do Brasil.

Engana-se quem pensa que para vencer a disputa, basta ter um belo corpo e um rostinho bonito. Os candidatos precisam ter postura, personalidade, ca-risma, conhecimento geral, ora-tória, disciplina e engajamento social. Todas essas qualidades serão testadas durante uma se-mana, com muita adrenalina, pois os candidatos farão pro-vas de aptidão artísticas, proje-tos sociais, e a participação em um reality show. Entre outras, as provas serão dividas em três etapas e cada uma delas terá a participação popular.

Para a coordenação do even-to, o “homem mais belo do Bra-sil”, deve ostentar um conjunto de qualidades que o faz se des-tacar, naturalmente, entre os demais concorrentes e lhe credencia a representar um país miscigenado como o nosso, de belezas tão díspa-res e, ao mesmo

tempo, tão originais.E qualidades é o que não

faltam para o representante do Distrito Federal, Lucas Kubits-chek, 23 anos. Modelo e pro-fi ssional de educação física, ele é primo de terceiro grau do ex--presidente do Brasil Juscelino Kubitschek. “Sou uma pessoa muito ligada a família, dou muito valor a tudo que eles me ensinaram, pois, foi me espe-lhando neles e em suas atitudes e atos, que me tornei o que sou hoje, Como perfeccionista darei o melhor de mim, pois quero ser alguém de quem o Brasil ainda vai se orgulhar um dia”, declara o candidato.

O Mister Universo Brasil será o primeiro certame de beleza nacional, seja masculino ou fe-minino, em que as notas serão anunciadas por cada jurado acompanhadas de uma breve justifi cativa. Não haverá plani-lhas de votação e o evento será inteiramente acompanhado pela empresa de auditoria Trevisan.

Mais de 30 candidatos de vários estados disputam o posto de homem mais bonito do Brasil

Por Lucas [email protected]

Já é batido dizer que as redes sociais tiram da grande par-te de seu público suas vidas

em sociedade, e principalmente suas privacidades. A maior delas é indiscutivelmente o Facebook, que ganhou uma versão de sua (turbulenta) história de forma-ção para o cinema, dirigida pelo infl uente diretor David Fincher. De fato o Facebook é uma ferra-menta admirável no que se pro-põe afi nal, ele tem funções sufi -cientes para incrementar a vida social na internet de qualquer individuo. O problema é quando tudo o que é atrativo se transfor-ma em vício, em obsessão e aci-ma de tudo em rotina.

O Facebook hoje é mais do que o orkut foi um dia, e isso não é nada de se orgulhar, já que hoje o acesso às redes so-ciais já não se limita apenas ao computador, como também possui a opção de navegação nos telefone móveis de todos os tipos: Iphone, Galaxy etc. Hoje na vida do lado de fora de casa, seja em restaurantes, bares ou qualquer outro lugar acompa-nhado de amigos, o desafi o não é mais encontrar assuntos para discutir entre esse grupo e sim competir contra os “Iphones” pela atenção do pessoal que não tira os olhos de seus aparelhos.

O problema dessa discussão não se trata do que de novo a

tecnologia tem nos proporcio-nado, mas sim como estabelece-mos tendências que acabam se proliferando como vírus. Esse mesmo vírus que precisa de drogas para combatê-lo e que consequentemente nos tornam dependentes delas. A partir daí o Facebook passa de ser uma mera ferramenta e torna-se uma necessidade, uma prioridade. Ele passa a ser para muitos um fi lho recém-nascido, que precisa ser monitorado muitas vezes no decorrer do dia. Afi nal, hoje em dia vale mais a pena prezar pela vida nas redes sociais seja pos-tando fotos, ditando frases ou marcando amigos, do que sair com a família, visitar a tia, ou se encontrar mais vezes com os bons amigos.

Só está livre do Facebook quem nunca entrou nele, e esse não é o meu caso. Estou longe de ser um dependente, mas ainda preciso me desvincular muito dele. Quando paro pra lembrar quanto tempo gastei naquele dia bisbilhotando o Face, bate a auto vergonha de imediato, quanta besteira...quanta asnei-ra. Aí você diz: - Lê asneiras porque quer. E eu digo: Não, eu leio porque eu entrei no Fa-cebook e o Face é basicamente isso e isso acertadamente vicia e muito. Feliz daquele que o pos-sui e não o torna vital, e tenho dito isso para os poucos casos daqueles que tem Facebook e consegue ser mais forte que ele.

Anti-socialAnti-socialAnti-socialA RedeA RedeA RedeA RedeA RedeA Rede

A empresa alemã Lernstift desen-volveu uma caneta que vibra

toda vez que identifi ca um erro de grafi a e também gramática (é prati-camente a versão analógica do cor-retor ortográfi co). Para isso, é neces-sário escolher o modo “Ortografi a”. Outra opção é o modo “Caligrafi a”, que detecta problemas na forma de escrever. Toda vez que algo está errado, a caneta vibra. A novidade ainda não está disponível: deve ser lançada em 2014, segundo a compa-nhia, em “muitos países e idiomas correspondentes”.

Caneta detecta erros gramaticaiserros gramaticais

Page 11: Ano 1 Nº 3 de 18 a 24 de Fevereiro

BRASÍLIA, 18 À 24 DE FEVEREIRO DE 2013 BELDADE 11GUARDIÃO NOTÍCIAS

Andreza Silva

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Jaqueline [email protected]

A nossa gata da se-mana é Andreza Silva. Carinhosa-mente conhecida

como Teinha, ela é uma das musas do Brasiliense, com 1,64 m e 58 kg, esban-ja sensualidade e doçura.

Moradora do Recanto das Emas, a leonina, ga-rante que a parte do seu

corpo que mais gosta é da barriga, conquistada com muitas horas de malha-ção. Ao ser questionada sobre suas qualidades, Andreza, afi rma que sabe ser amiga e companheira.

Quando o assunto é na-moro, a morena garante que o melhor lugar para fi car juntinho com a pessoa amada é em casa e que o seu projeto de vida é se ca-sar... Quem será o sortudo?

Fotógrafo: Cláudio BispoProdução: Brasiliense F.C

Page 12: Ano 1 Nº 3 de 18 a 24 de Fevereiro

12BRASÍLIA, 18 À 24 DE FEVEREIRO DE 2013

GUARDIÃO NOTÍCIAS

Mais uma ferramenta para médicos e cientistas na busca de cura para doenças. Robô humano “Rex” poderá ainda ajudar criar mebros do corpo

Fenômeno atmosférico atingiu o estado de Cheliabinsk. Prédios e casas ficaram danificados após as diversas explosões vindas dos céus

CIÊNCIA

Os desafios do homem biônico

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JUSTIÇA

RELIGIÃO

Anatel multa Oi emR$ 34 milhões

Papa pede renovação da Igreja Católica

Por Homero Mateus redaçã[email protected]

A tecnologia sempre foi à esperança da medicina, não só pe-las possibilidades na

descoberta de curas para en-fermidades, mas também pela criação de partes e membros do corpo humano.

Há algumas décadas a es-perança era o coração biônico, uma alternativa para a falta de doadores do coração humano e a tentativa desesperada do mundo científi co em vencer a morte.

Hoje como comprovado pela criação do robô “humano” ci-bernético de nome Rex pode-mos vislumbrar que a ciência estava certa.

Para construção de um hu-manoide assim todas as tecno-logias de software e hardware tem seu papel fundamental, a evolução do transistor para os grandes processadores que em-barcam o homem em telefones sofi sticados, enfi m mostra a sua capacidade real.

O desafi o deste homem do futuro é grande, através destes

BrasilMundo&

Rex lançado no início de fevereiro poderá auxliar a ciência, descobrindo do-enças e quem sabe ajudar a recriar artifi cialmente partes do corpo humano

O número de feridos após a queda de fragmentos de

um meteorito na região russa dos Urais chegou a 950, segun-do informações repassadas pelo governador da região de Chelia-binsk, Mikhail Yurevich, à agên-cia pública Ria Novosti. A maio-ria das pessoas foram feridas por estilhaços de vidros, depois que a onda de choque quebrou várias janelas. Testemunhas disseram que casas estremeceram, a ener-gia elétrica caiu em alguns locais

e celulares pararam de funcionar.O fenômento atmosférico

gerou consequências registra-das nos municípios de Chelya-binsk, Yekaterinburg e Tyu-men, entre outros.

Os locais foram atingidos por fragmentos do meteorito, que danifi caram residências, pré-dios e fábricas, além dos efeitos da corrente elétrica. Há relatos de que uma parte do meteorito caiu no fundo de um lago.

Em Chelyabinsk, moradores

reportaram que as explosões foram tão fortes que causaram um tremor de terra e trovões ao mesmo tempo, além de uma cortina de fumaça. Há relatos de objetos em chamas que caí-ram do céu.

Por conta das janelas estou-radas, a população tem recor-rido a plásticos para proteger suas casas, já que a média de temperatura nos arredores dos Montes Urais nos próximos dias séria de - 14º C.

conhecimentos mãos poderão ser substituídas ou implantadas como é o caso do homem que serviu de modelo para a cria-ção do robô, o psicólogo Berlot Mayer. Ele teve sua mão am-putada na infância e hoje usa a prótese de mão mais moderna já produzida.

Este alento futuro e moderno para a sociedade se deve a cen-tenas de profi ssionais que acre-ditaram no impossível e criaram

possibilidades tão incríveis que saíram das telas do cinema para o mundo real.

As técnicas de inteligência artifi cial onde se cria conheci-mento para equipamentos que simulam funções neurais certa-mente dão a dimensão da gran-diosidade do fato. Alguns dizem que o futuro a Deus compete, outros que o futuro se constrói pela mão do homem e pela fé no imponderável.

INTERNACIONAL

Queda de meteorito deixa mais de 950 feridos na Rússia

A Agência Na-cional de Te-

lecomunicações (Anatel) aplicou multa de R$ 34,2 milhões à opera-dora Oi por des-cumprimento de metas de qualida-de na prestação de serviço de te-lefonia celular. A decisão da agên-cia, publicada na edição desta no Diário Ofi cial da União, é defi ni-tiva, mas a em-presa ainda pode recorrer à Justiça. Entre as metas de qualidade des-cumpridas pela operadora estão a taxa de reclama-ção de clientes,

taxa de chamadas completadas para centrais de aten-dimento, taxa de chamadas reali-zadas e completa-das, taxa de res-posta ao usuário e taxa de recupe-ração de falhas ou defeitos. A pena de multa está re-lacionada a cinco processos admi-nistrativos abertos pela Anatel contra a Oi, três deles no ano de 2009 e ou-tros dois em 2010. A Oi diz que está analisando o teor da decisão anun-ciada pela Anatel e acrescenta que irá recorrer da de-cisão.

O Papa Bento XVI pediu

uma “verdadei-ra renovação” da Igreja Católica, durante encontro com sacerdotes da Diocese de Roma. A reunião já pre-vista, mas ela teve seu signifi cado am-pliado, já que será a última vez que se reúne com eles an-tes de renunciar ao pontifi cado, o que deve ocorrer em 28 de fevereiro. “Te-mos que trabalhar para que se realize

verdadeiramente o Concílio Vatica-no II e se renove a Igreja”, disse. O Vaticano afi rmou que a renúncia vai se formalizar às 20h locais de 28 de fevereiro (17h do horário brasilei-ro de verão), uma quinta-feira. Até lá, o Papa estará “totalmente encar-regado” dos assun-tos da igreja e irá cumprir os com-promissos já agen-dados, segundo a Santa Sé.

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BENEFÍCIO DE NÃO FUMARLei anti-fumo diminuiu número de bebês prematuros. De 600 mil partos acompanhados por pesquisa internacional, houve três quedas sucessivas na quantidade de ocorrências.

Page 13: Ano 1 Nº 3 de 18 a 24 de Fevereiro

EDUCAÇÃO 13BRASÍLIA, 18 À 24 DE FEVEREIRO DE 2013

GUARDIÃO NOTÍCIAS

ENSINO PÚBLICO

Estudantes enfrentam problemasde falta de estrutura nas escolas

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Governo Por Jean Marcio Soares redaçã[email protected]

O início das aulas sempre causam boas expectativas, não só para os estudantes que retomam suas ativi-

dades de estudos, como também, os profi ssionais que acabam voltando à rotina diária. Mais para infelicida-de de alguns, o início das aulas no Distrito Federal, será um verdadei-ro tormento. Pois boas partes das escolas estão em péssimo estado de conservação, causando assim, indig-nação por parte de pais de alunos e professores que acabam tendo que trabalhar em más condições.

No Centro de Ensino Funda-mental 14 em Taguatinga Norte, por exemplo, a quadra de esportes en-contra-se há mais de oito meses em reforma. O local acabou virando es-tacionamento da direção e a empresa responsável, sequer dá uma satisfa-ção para a comunidade de quando serão concluídas as obras, deixando a comunidade escolar de mãos atadas.

“Enquanto isso, os alunos e pro-fessores sofrem no sol quente e nas péssimas estruturas oferecidas”, afi r-ma uma professora da instituição que não quis se identifi car.

O descaso também é percebido na Escola Classe 121 de Samambaia, construída há 21 anos como provisó-ria, até o momento, o projeto para a construção do novo prédio, não saiu do papel. A promessa seria que a es-cola fi caria no local apenas um ano. “A estrutura da escola está totalmen-te comprometida. A secretaria deu--nos esperança que até o não passa-do, começaria a obra de construção, mas até agora nada foi feito”, relata a mãe de um aluno. Explicando que existe um plano de reforma da instituição. “Esse problema acontece mesmo com a EC 121 estando no plano de obras do governo, ima-gina se não constasse”, afi rma.

Outra denuncia feita por professores, são sobre as péssi-mas condições de trabalho que são submetidos os profi ssionais. Per-correndo Sobradinho, é possível encontrar muitas escolas funcio-nando em más condições. Sempre há desculpa de copiadoras quebra-das, falta de tonner e outros equi-pamentos quebrados. “As possi-bilidades didáticas deveriam estar

muito além. Deveria ser uma das prioridades do governo”, destaca um funcionário da instituição.

A Escola Parque 308 sul é uma “sede própria” da Secretaria de Es-tado de Educação do Distrito Fede-ral, cujas principais características, diferem das demais escolas da rede de ensino.

Apesar da referência arquitetôni-ca da escola, integrante da unidade

de vizinhança e, fazer parte do conjunto arquitetônico

tombado pela UNESCO, há anos o prédio não recebe uma manuten-ção governo.

No bloco principal, a instalação hidráulica

funciona em situação precária, com diversos

vazamentos que geraram infi ltrações, desperdícios e

danos ao edifício e que motivaram a vedação temporária de pias e tor-neiras. As infi ltrações comprometem inclusive, a estrutura de concreto e provocaram o isolamento de salas de aula e o remanejamento da sala da direção. Em consequência, outros transtornos ocorrem gerando difi cul-dades quanto ao funcionamento pe-dagógico da escola.

O Governo do Dis-trito Federal informou que antecipou os servi-ços de manutenção de 392 escolas da rede pú-blica, na operação Volta às Aulas 2013. As obras mais complexas, como revisão do sistema hi-dráulico e elétrico, repa-ros nos telhados, pisos e pinturas, estão sendo realizadas durante o re-cesso. Desde o começo de dezembro, 60 escolas já tiveram sua infraestru-tura recuperada.

Antes do início da operação, o já realiza-va vistorias periódicas nas unidades de ensino do Distrito Federal. Um exemplo foi o Centro Educacional 1 do Cru-zeiro, que precisou ter parte da sua estrutura demolida antes do início das reformas, que estão em fase de fi nalização.

Professores, pais e alunos denunciam falta de comprometimento do governo em reforma de escolas da rede publica de ensino do DF

do, começaria a obra de construção, mas até agora nada foi feito”,

Explicando que existe um plano de reforma da instituição. “Esse

ca da escola, integrante da unidade de vizinhança e, fazer parte

do conjunto arquitetônico tombado pela UNESCO,

há anos o prédio não recebe uma manuten-ção governo.

ENSINO SUPERIORO MEC reconheceu 126 cursos superiores de graduação em instituições privadas e públicas. Foram reconhecidos ainda 30 cursos superiores na modalidade de educação a distância.

Page 14: Ano 1 Nº 3 de 18 a 24 de Fevereiro

14 ESPORTESBRASÍLIA, 18 À 24 DE FEVEREIRO DE DE 2013

ENTREVISTA

Longe dos ringues, Popó faz balanço sobre família, carreira e vida política O deputado federal Acelino "Popó" Freitas, transformou sua vida através do esporte. Boxeador desde os 14 anos, o ex-pugilista parou com 39 vitórias em 41 lutas, sendo 32 por nocaute e 4 títulos mundiais

GUARDIÃO NOTÍCIAS

ACELINO POPÓ - PRB-BA “ O trabalho informal precisa ter seu espaço também nos próximos eventos esportivos. Como embaixador da copa vou lutar por isso”

Por Lucas Alencarredacao@guardiaonotícias.com.br

Nascido na p e r i f e r i a da capi-tal baiana,

Salvador, Popó não entrou para o crime e

nem se deixou levar pelos caminhos das drogas. Aos 13 anos, Popó começou a trei-nar graças ao incenti-vo do seu irmão mais velho, Luís Cláudio, e a partir daí, con-

quistou o Brasil e o mundo pelo

esporte. Através de todo o reconheci-mento conquistado, Popó mantém o Ins-tituto Acelino Popó Freitas, além de ter sido eleito nas últi-mas eleições para de-putado federal, pelo PRB-BA.

Conhecido como Deputado do Espor-te, Popó entrou para a carreira política

para trabalhar o lado social do povo bra-sileiro, e defender o esporte nacional. Hoje ele mantém em sua academia, a Popó Figth Club, localiza-da no Minas Tênis Clube na capital fe-deral, dois atletas. São jovens que ele conheceu em visi-ta a cidade satélite Estrutural, durante

um projeto chama-do “Bate Papo com Popó”, onde o qua-tro vezes campeão do mundo conversa e da dicas para que outros jovens possam ter oportunidades de melhorar de vida. Mesmo apossentado dos ringues, quan-do fala-se de boxe, o nome do Popó sem-pre será lembrado,

pois ele conseguiu elevar o Brasil aos tempos de glórias de Eder Jofre, lenda do boxe brasilei-ro.

BRASÍLIA, 18 À 24 DE FEVEREIRO DE DE 2013

OTÍCIAS

ACELINO POPÓ - PRB-BA “ O trabalho informal precisa ter seu espaço também nos próximos eventos esportivos. Como embaixador da copa vou lutar por isso”

Ntal baiana, Salvador, Popó não entrou para o crime e

vo do seu irmão mais velho, Luís Cláudio, e a partir daí, con-

quistou o Brasil e o mundo pelo

Freitas, além de ter sido eleito nas últi-mas eleições para de-putado federal, pelo PRB-BA.

Conhecido como Deputado do Espor-te, Popó entrou para a carreira política

sua academia, a Popó Figth Club, localiza-da no Minas Tênis Clube na capital fe-deral, dois atletas. São jovens que ele conheceu em visi-ta a cidade satélite Estrutural, durante

Em sua carreira profi s-sional, que durou 17 anos, Acelino “Popó” Freitas con-quistou resultados impres-sionantes, incluindo uma sequencia de 29 vitórias por nocaute, sendo muitas delas

no primeiro round. Duran-te entrevista concedida ao Guardião Noticias, ele listou os principais embates da sua carreira. “Posso destacar as lutas contra o russo Anatoly Alexandrov, o cubano Ca-

samayor, o argentino Jorge Barrios, o Artur Grigorian do Uzbequistão e o brasilei-ro Michael Oliveira, quando atendi um pedido do meu fi lho, Popozinho, que tinha vontade de me ver lutar”.

o esporte nacional. Hoje ele mantém em sua academia, a Popó Figth Club, localiza-da no Minas Tênis Clube na capital fe-deral, dois atletas. São jovens que ele conheceu em visi-ta a cidade satélite Estrutural, durante

tro vezes campeão do mundo conversa e da dicas para que outros jovens possam ter oportunidades de melhorar de vida. Mesmo apossentado dos ringues, quan-do fala-se de boxe, o nome do Popó sem-pre será lembrado,

boxe brasilei-ro.

no primeiro round. Duran-te entrevista concedida ao Guardião Noticias, ele listou os principais embates da sua carreira. “Posso destacar as lutas contra o russo Anatoly Alexandrov, o cubano Ca-

samayor, o argentino Jorge Barrios, o Artur Grigorian do Uzbequistão e o brasilei-ro Michael Oliveira, quando atendi um pedido do meu fi lho, Popozinho, que tinha vontade de me ver lutar”.

COPA DO MUNDO E OLIMPÍADAS

MELHOR LUTADOR DA ATUALIDADE

PRINCIPAIS LUTAS

Quando o assunto é os grandes eventos que estão por vir, Popó e bem claro. “Acredito que vai ser bom para o Brasil. Vai ajudar di-versos setores como o Turismo, além de alavancar os grandes e micro empreendedores”, ressal-tou. Popó ainda fez um levanta-

mento de tudo que o Boxe lhe deu. “Hoje eu posso dizer que tudo que conquistei, tudo que sou, devo ao esporte. O Boxe me trouxe muitas alegrias no esporte, e me possibili-tou a ter a oportunidade de ajudar outras pessoas. Hoje através do meu cargo político, posso ajudar

ainda mais”, ana-lisou Popó.

Acelino Popó Frei-tas é e sempre será um exemplo de vida a ser seguido. Um jovem que saiu da periferia para o mundo, se tornando uma “Lenda Viva” do boxe mundial.

Quando perguntado quem ele considera hoje como maior

lutador, ele aponta um brasileiro. “Acredi-

to que hoje o maior lutador do mundo e o Anderson Silva, além de um bom lutador, ele é uma pessoa muito inteligente, e tem

tudo para ser um grande lí-der”, elogiou.

Indagado se entraria para o mundo do MMA, caso ainda estivesse lutando Popó afi rmou. “Não entraria, pois o evento em si arrecada muito e pagam pou-co para os lutadores”, explicou.

Gabinete do DeputadoAcelino “Popó” FreitasCâmara dos Deputados Anexo IIIGabinete 576Tel.: (61) 3215-5576

Page 15: Ano 1 Nº 3 de 18 a 24 de Fevereiro

BRASÍLIA, 18 À 24 DE FEVEREIRO DE DE 2013 ESPORTES 15GUARDIÃO NOTÍCIAS

FUTEBOL PAULISTA

Timão quer buscar o BI da Libertadores

Neymar já assusta jogador do Barcelona

Palmeiras mira exemplo africano

Rivaldo faz sucesso mesmo aos 40 anos

Meia Ganso ainda busca espaço no tricolor

Embalado pela conquista do Mundial de Clubes no final de 2012, Corinthians começa a defender título da Libertadores

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Por Ricardo Fariaredacao@guardiaonotícias.com.br

Após ter um ano de 2012 histórico, com o título da Liberta-dores da América

e do Mundial de Clubes, as duas conquistas mais impor-tantes de sua história, o Co-rinthians inicia nesta semana a luta pelo inédito Bicampe-onato da competição mais importante do continente Sul Americano. O campeão mun-dial terá que colocar o pé na estrada e respirar fundo na primeira fase da Libertado-res. As longas viagens para enfrentar Millonarios, da Co-lômbia, Tijuana, do México, e

San José, da Bolívia altitude de 3.700m em Oruro, pode-rão sem um obstáculo a mais nessa caminhada.

O atual campeão caiu em um grupo diversifi cado. Tem uma potência renas-cida, o colombiano Millo-narios, que conta com uma torcida presente, que pres-siona o adversário a todo instante. O San José, time de Evo Morales, não é dos mais expressivos na Bolívia, mas tem o incentivo do presiden-te do país. O grupo ainda é integrado por uma equipe recém-nascida no México, o Tijuana, que tem como sím-bolo um cachorro sem pelos, famoso no país.

Análise - O Millonarios desponta como o obstáculo mais complicado para o Co-rinthians. Muito tradicional em terreno local, o time de Bogotá se afastou da Liberta-dores nos últimos anos, mas agora está de volta. Mas nun-ca podemos descartar a força dos times mexicanos e muito menos ignorar a altitude bo-liviano de 3.700m.

A estreia do Timão é na quarta-feira, 20 de fevereiro às 22h de quarta-feira, contra o San José, na Bolívia. Um dia antes, Millonarios e Tijuana medem forças na Colômbia. Resta saber até onde o timão comandado por Tite irá che-gar nesta Libertadores.

Timão inicia defesa do título da Libertadores sonhando em conquistar o BI. Time que manteve a base que foi campeã Mundial diante do Chelsea, estreia diante do San José na altitude de 3. 700 metros da Bolívia

Antes mesmo de chegar à Espa-

nha, Neymar, sem-pre especulado para sair do país assustou o atacante Pedro nos últimos dias. Mesmo garantido que o cra-que da Vila irá per-manecer até o fi nal de seu contrato no time da Baixada, a diretoria alvi-negra não consegue con-vencer alguns veícu-los de comunicação espanhóis e brasilei-ros, que garantem

que em breve o titu-lar da Seleção Brasi-leira irá vestir as co-res do Barça.

O Atacante que recentemente re-cusou um cheque em branco ofereci-do pelo Manches-ter City, não deverá desfi lar sua categoria em campos brasilei-ros por muito mais tempo ao que tudo indica, resta saber se será antes ou depois da Copa do Mundo de 2014.

Após sofrer o segundo re-

baixamento de sua história em 2012, o Palmeiras toma como exemplo de superação a seleção de Burkina Faso para surpreender na Li-bertadores deste ano e também para se reerguer. Em 2012, durante a disputa da Copa do Brasil, onde o time acabou levan-do a taça, o Palmei-ras também não era considerado um dos

favoritos, porém no fi nal da disputada o troféu parou em Par-que Antártica.

O time terá um longo caminho pela frente, e somente o espírito guerreiro dos africanos ajuda-rá o verdão na árdua trajetória de tentar o título da Liberta-dores e também na disputa da Série B de 2013, para que em 2014, o Palmei-ras esteja novamente entre os grandes.

Eleito o melhor jo-gador do mundo

em 1999, continua fazendo sucesso pe-los campos do Brasil. Campeão mundial em 2002, Rivaldo, atualmente no São Caetano, ainda tem muito prestígio no bola. Em sua primei-

ra partida, o meia--atacante de 40 anos deixou sua marca diante do Corin-thians. Aposentado-ria nem passa pela cabeça do veterano, que pensa em parar jogando no time do coração, o Santa Cruz no próximo ano.

Contrato a peso de ouro quase no fi nal de 2012

junto ao Santos, o meia Paulo Henrique Ganso ain-da busca espaço no time do São Paulo. Dividido entre a disputa do Campeonato Paulista e a Taça Liberta-dores da América, onde

o time estreou perdendo para o Atlético-MG, o clu-be irá precisar de todas as suas peças para que siga forte em todas as competi-ções que disputar. Pensan-do em estar entre os onze titulares, Ganso, que pelo visto superou as lesões e

vem entrando frequente-mente no segundo tempo das partidas, quer mostrar para o técnico Ney Franco, que ele pode ser o maestro do time em 2013 e quem sabe garantir vaga na Copa das Confederações e na Copa do Mundo de 2014.

Torcida espera que o Palmeiras consiga voltar aos tem-pos de glórias. Primeira meta é ir longe na Libertadores

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