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2014.1
Prof Flvia Soares
NOES DE FARMACOLOGIA
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www.ifcursos.com.br Noes de Farmacologia Flvia Soares
FARMACOLOGIA GERAL HISTRICO E EVOLUO
Na antiguidade, a origem das doenas, at os filsofos gregos, era quase sempre atribuda
s causas sobrenaturais como castigo dos deuses ou infringida por outrem sob a forma de
intenes ruins como mau-olhado ou outros meios semelhantes. A preocupao com a
explicao da sade e da doena, sem ser em bases sobrenaturais, nasceu com a filosofia grega,
e, sua busca de uma explicao da constituio da natureza.
Teorias foram desenvolvidas em vrias escolas mdicas gregas como Knidos, Crotona e
Kos. Na escola de Kos, onde Hipcrates seria aluno, desenvolveu-se, pela primeira vez, a ideia de
uma patologia geral, oposta ideia original, que prevalecia anteriormente, de que as doenas
eram sempre limitadas a um nico rgo.
Segundo esta escola, os processos mrbidos eram devidos a uma reao da natureza a
uma dada situao, em que havia um desequilbrio humoral, sendo, ento, a doena, constituda
de trs fases: a apepsia, caracterizada pelo aparecimento do desequilbrio; a pepsis, onde a
febre, a inflamao e o pus eram devidos reao do corpo, e a crisis ou lysis, onde se dava a
eliminao respectivamente, brusca ou lenta, dos humores em excesso.
A ideia de que espritos animais percorriam os nervos, originada tambm por alguns
pensadores gregos, permaneceu corrente at o sculo XVII, quando ficou demonstrada a
natureza eltrica na conduo nervosa.
Desde seus primrdios, o ser humano percebeu os efeitos curativos das plantas
medicinais, notando que de alguma forma sob a qual o vegetal medicinal era administrado (p,
ch, banho e outros) proporcionava a recuperao da sade do indivduo.
As plantas medicinais, utilizadas h milhares de anos, servem de base para estudos na
produo de novos medicamentos.
A cultura brasileira sofreu srias influncias desta mistura de etnias, tanto no aspecto
espiritual, como material, fundindo-se aos conhecimentos existentes no pas.
A palavra Farmacologia derivada de pharmakon, de origem grega, com vrios
significados desde uma substncia de uso teraputico ou como veneno, de uso mstico ou
sobrenatural, sendo utilizados na antiguidade como remdios (ou com estes objetivos) at mesmo
insetos, vermes e hmus. definida como a cincia que estuda a natureza e as propriedades dos
frmacos e principalmente ao dos medicamentos.
Provavelmente, as plantas tiveram influncia importante na alimentao, para alvio, e,
tambm para casos de envenenamento do homem primitivo. Algumas plantas e animais com
caractersticas txicas, j eram utilizados para a guerra, execues de indivduos, e, para a caa.
A Histria registra que Clepatra testou algumas plantas em suas escravas quando decidiu
suicidar.
Cerca de 4.000 anos a.C., os sumerianos conheciam os efeitos psquicos provocados pelo
pio, inclusive tambm para a melhora da diarreia.
A palavra droga origina do holands antigo droog que significa folha seca, pois,
antigamente quase todos os medicamentos eram feitos base de vegetais. Embora em francs
drogue signifique erva, relacionada por alguns autores como a origem da palavra droga, a maioria
dos autores, fundamentando-se em antigos dicionrios, afirmam que se deve a palavra droog a
origem do nome.
Embora a Farmacologia tenha sido reconhecida como cincia no final do sculo XIX, na
Alemanha, as ervas j serviam para a manipulao de remdios h bastante tempo, e, as drogas
de origem vegetal predominaram no tratamento das doenas at a dcada de 1920 quando a
indstria farmacutica moderna iniciou o desenvolvimento produzindo produtos qumicos
sintticos.
A disciplina Farmacologia envolve os conhecimentos necessrios para o profissional de
sade, pois, consiste no estudo do mecanismo pelo qual os agentes qumicos afetam as funes
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dos sistemas biolgicos, portanto, de forma ampla, pois, envolve o estudo da interao dos
compostos qumicos (drogas) com os organismos vivos atuando, em maioria, atravs da influncia
das molculas das drogas em constituintes das clulas.
A Farmacologia utilizada com os objetivos:
Profiltica: O medicamento tem ao preventiva contra doenas. Exemplo: As vacinas podem
atuar na preveno de doenas.
Teraputica: O medicamento tem ao curativa, pode curar a patologia. Exemplo: Os antibiticos
tm ao teraputica, curando as doenas.
Paliativo: O medicamento tem capacidade de diminuir os sinais e sintomas da doena, mas no
promove a cura. Exemplo: Os anti-hipertensivos diminuem a presso arterial, mas no curam a
hipertenso arterial; os antitrmicos e analgsicos diminuem a febre e a dor, porm no curam a
patologia causadora dos sinais e sintomas.
Diagnstica: O medicamento auxilia no diagnstico, elucidando exames radiogrficos. Exemplo:
Os contrastes so medicamentos que, associado aos exames radiogrficos, auxiliam em
diagnsticos de patologias
As espcies principalmente vegetais possuem um rico arsenal de compostos qumicos,
sendo que muitos desses podem ser ativos como medicamentos, e, um dos fatores que contribui
para a larga utilizao de plantas para fins medicinais no Brasil o grande nmero de espcies
vegetais encontradas no pas. Nos ltimos anos, tem aumentado a aceitao da Fitoterapia no
Brasil, resultando em crescimento da produo industrial dos laboratrios.
Acredita-se que a flora mundial contenha 250 mil a 500 mil espcies, e, o Brasil contribui
aproximadamente com 120 mil dessas espcies, entretanto, apenas cerca de 10% da flora do
nosso Pas tem sido estudada de modo cientifico, assim, a regulamentao da Biomedicina
constitui um importante passo tambm para a pesquisa que pode levar s necessrias
descobertas, e, produes de novos medicamentos, alm da capacitao do profissional
Biomdico para atuar em todos os nveis de ateno sade, integrando-se em programas de
promoo, manuteno, preveno, proteo, e, recuperao de sade.
Devido ao nmero crescente de novos frmacos, e, as ocorrncias de desastres
teraputicos tornam-se imprescindveis o estudo, e, a atualizao constante dos profissionais de
sade que acompanham o uso dos frmacos.
1. LEGISLAO NO PREPARO E ADMINISTRAO DE MEDICAMENTOS
O Cdigo de tica dos profissionais de Enfermagem traz aspectos que direcionam a atuao
frente execuo do preparo e da administrao dos medicamentos, segundo a resoluo
COFEN 311/2007:
Dos princpios fundamentais:
Descreve que a Enfermagem uma profisso comprometida com a sade e a qualidade de vida
da pessoa, famlia e coletividade.
O profissional da Enfermagem atua na promoo, preveno, recuperao e reabilitao da
sade, com autonomia e em consonncia com os preceitos ticos e legais.
Seo I
Das relaes com as pessoas, famlia e coletividade
Direitos
Artigo 10
O profissional deve recusar-se a executar atividades que no sejam de sua competncia tcnica,
cientfica, tica e legal ou que no ofeream segurana ao profissional, pessoa, famlia e
coletividade.
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Responsabilidade e Deveres
Artigo 12
Assegurar pessoa, famlia e coletividade assistncia de enfermagem livre de danos decorrentes
de impercia, negligncia ou imprudncia.
Artigo 13
Avaliar criteriosamente sua competncia tcnica, cientfica, tica e legal e somente aceitar
encargos ou atribuies, quando capaz de desempenho seguro para si e para outrem.
Artigo 14
Aprimorar os conhecimentos tcnicos, cientficos, ticos e culturais, em benefcio da pessoa,
famlia e coletividade e do desenvolvimento da profisso.
Artigo 21
Proteger a pessoa, famlia e coletividade contra danos decorrentes de impercia, negligncia ou
imprudncia por parte de qualquer membro da equipe de sade.
Artigo 25
Registrar no pronturio do paciente as informaes inerentes e indispensveis ao processo de
cuidar.
Proibies
Artigo 30
Administrar medicamentos sem conhecer a ao da droga e sem certificar-se da possibilidade de
riscos.
Artigo 31
Prescrever medicamentos e praticar ato cirrgico, exceto nos casos previstos na legislao
vigente e em situao de emergncia.
Artigo 32
Executar prescries de qualquer natureza, que comprometam a segurana da pessoa.
Seo II
Das relaes com os trabalhadores de enfermagem, sade e outros
Direitos
Artigo 37
Recusar-se a executar prescrio medicamentosa e teraputica, onde no constem a assinatura e
o nmero de registro do profissional, exceto em situao de urgncia e emergncia.
Pargrafo nico: O profissional de enfermagem poder recusar-se a executar prescrio
medicamentosa e teraputica em caso de identificao de erro ou ilegibilidade.
Proibies
Artigo 42
Assinar as aes de enfermagem que no executou, bem como permitir que suas aes sejam
assinadas por outro profissional.
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Seo III
Das relaes com as organizaes da categoria
Responsabilidades e deveres
Cumprir e fazer os preceitos ticos e legais da profisso.
O profissional da equipe que prepara e administra uma medicao deve conhecer a legislao
que regulamenta o exerccio de sua profisso, as normas da instituio que trabalha, realizando a
medicao conforme a Prescrio Mdica garantindo a segurana e bem-estar de sua clientela.
3 NOES SOBRE FARMACOLOGIA
3.1 DEFINIES:
Medicamento: toda a substncia que, introduzida no organismo humano, vai preencher uma
das seguintes finalidades:
* Preventiva ou Profiltica: quando evita o aparecimento de doenas ou reduz a gravidade
da mesma.
* Diagnstica: localiza a rea afetada.
* Teraputica: quando usada no tratamento da doena.
* Paliativa: quando diminui os sinais e sintomas da doena mas no promove a cura.
Droga: toda substncia originada do reino animal e vegetal que poder ser transformada em
medicamento.
Dose: uma determinada quantidade de medicamento introduzida no organismo para produzir
efeito teraputico e promover alteraes ou modificaes das funes do organismo ou do
metabolismo celular.
Frmula farmacutica: o conjunto de substncias que compem a forma pela qual os
medicamentos so apresentados e possui os seguintes componentes: princpio ativo (agente
qumico), o corretivo (sabor, corantes, acares) e o veculo (d volume, em forma de talco, ps).
Forma farmacutica: a maneira fsica pela qual o medicamento se apresenta. Ex: Lasix
comprimido, Binotal suspenso.
Remdio: Todo meio usado com fim de prevenir ou de curar as doenas.
Prescrio medicamentosa: o documento ou a principal fonte de informaes. Nela deve
constar o nome do paciente, a data da prescrio, o registro e o nome do medicamento, a dose, a
frequncia e horrio da administrao e a assinatura e carimbo do profissional. S poder ser
verbal em situao de emergncia.
Princpio Ativo: a substncia que existe na composio do medicamento, responsvel por seu
efeito teraputico. Tambm pode ser chamado frmaco.
Medicamentos Simples: Aqueles usados a partir de um nico frmaco. Ex. Xarope de Vitamina
C.
Medicamento Composto: So aqueles preparados a partir de vrios frmacos. Ex.: Comprimido
de cido Saliclico+ Cafena.
Medicamento de Uso Externo: So aqueles aplicveis na superfcie do corpo ou nas mucosas.
Ex.: Cremes, Xampus...
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Medicamentos de Uso Interno: So aqueles que se destinam administrao no interior do
organismo por via bucal e pelas cavidades naturais (vagina, nariz, nus, ouvidos, olhos etc.)
Medicamentos de Manipulao: So aqueles preparados na prpria farmcia, de acordo com
normas e doses estabelecidas por farmacopeia ou formulrios e com uma designao uniforme.
Adio: Efeito combinado de dois frmacos.
Efeito Adverso ou Indesejado: Ao diferente do efeito planejado.
Potencializao: Efeito que ocorre quando um frmaco aumenta ou prolonga a ao de outro
frmaco.
Efeito Colateral: Efeito imprevisvel que no est relacionado principal ao do frmaco.
Medicamentos Placebos: So substncias ou preparaes inativas, administradas para
satisfazer a necessidade psicolgica do paciente de tomar drogas.
Medicamentos Homeopticos: so preparados a partir de substncias naturais provenientes dos
reinos animal, vegetal e mineral, e no apenas plantas como muitos acreditam.
Medicamento Fitoterpico: So medicamentos obtidos a partir de plantas medicinais. Eles so
obtidos empregando-se exclusivamente derivados de droga vegetal (extrato, tintura, leo, cera,
exsudato, suco, e outros).
Medicamento de Referncia ou de Marca: Os laboratrios farmacuticos investem anos em
pesquisas para desenvolver medicamentos e, por isso, possuem a exclusividade sobre a
comercializao da frmula durante um determinado perodo, que pode chegar a 20 anos. Estes
medicamentos so denominados de referncia ou de marca. Aps a expirao da patente, h a
liberao para produo de medicamentos genricos e similares.
Nome Fantasia ou Comercial: O nome de fantasia aquele registrado e protegido
internacionalmente e que identifica um medicamento como produto de uma determinada indstria.
Um mesmo medicamento pode ser comercializado sob muitos nomes de fantasia. A expresso
"nome de fantasia" nada tem a ver com as caractersticas qumicas ou farmacolgicas dos
medicamentos. So criados mais em funo de uma identificao comercial dos produtos.
Medicamento Genrico: aquele que contm o mesmo frmaco (princpio ativo), na mesma
dose e forma farmacutica, administrado pela mesma via e com a mesma indicao teraputica
do medicamento de referncia no pas, apresentando a mesma segurana que o medicamento de
referncia no pas. mais barato porque os fabricantes de genricos, ao produzirem
medicamentos aps ter terminado o perodo de proteo de patente dos originais, no precisam
investir em pesquisas e refazer os estudos clnicos que do cobertura aos efeitos colaterais, que
so os custos inerentes investigao e descoberta de novos medicamentos, visto que estes
estudos j foram realizados para a aprovao do medicamento pela indstria que primeiramente
obtinha a patente. Assim, podem vender medicamentos genricos com a mesma qualidade do
original que detinha a patente a um preo mais baixo. Na embalagem dos genricos deve estar
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escrito "Medicamento Genrico" dentro de uma tarja amarela. Como os genricos no tm marca,
o que voc l na embalagem o princpio ativo do medicamento.
Medicamento Similar: Cpia do medicamento de referncia. Alguns itens, porm, podem ser
diferentes, como dose ou indicao de administrao, tamanho e forma do produto, prazo de
validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veculo, devendo sempre ser identificado por
nome comercial ou marca. Um medicamento referncia vendido somente sob a forma de
comprimido pode possuir um similar na forma lquida. Representados por meio de uma marca
comercial prpria, esses medicamentos so uma opo ao medicamento de marca.
Exemplo:
Nome genrico: Paracetamol
Nome qumico: 4-hidroxiacetanilida, p-acetilaminofenol, N-acetil-p-aminofenol
Nome de fantasia: Tylenol
3.2 ORIGEM DOS MEDICAMENTOS:
Segundo a sua origem os medicamentos podem ser:
* Naturais: extrados de rgos, glndulas, plantas ou peonhas de animais. Ex: Insulinas
* Sintticos: preparados com o auxlio de matria-prima natural, so resultados exclusivamente
do trabalho de laboratrios. Ex: alguns antibiticos.
* Semi-Sintticos: resultam de alteraes produzidas em substncias naturais, com a finalidade
de modificarem as caractersticas das aes por elas exercidas.
3.3 AO DOS MEDICAMENTOS:
Os medicamentos agem no organismo vivo sob vrias maneiras, produzindo efeito ou ao.
3.3.1 Ao Local: Aquele que exerce seu efeito no local da aplicao, sem passar pela corrente
sangunea (pomadas e colrios).
3.3.2 Tipos de ao local:
a) Anti-sptico: Impede o desenvolvimento de microorganismos. Ex: lcool iodado, clorexedina.
b) Adstringente: Medicamento que contrai o tecido. Ex: loo para fechar os poros.
c) Irritante: Medicamentos que irritam os tecidos.
d) Paliativo: Aplicado no local para alvio da dor.
e) Emoliente: Lubrifica e amolece o tecido.
f) Anestsico: Paralisa as terminaes nervosas sensoriais.
3.3.3 Ao Geral ou Sistmica: A medicao primeiramente absorvida, depois entra na
corrente sangunea para atuar no local de ao desejado. Para produzir um efeito geral,
necessrio que o medicamento caia na corrente sangunea, pois atravs dela o medicamento
atinge o rgo ou tecido sobre o qual tem ao especfica.
3.3.4 Tipos de ao geral ou sistmica
a) Estimulante: aumentam a atividade de um rgo ou tecido. Ex: Cafena estimula o SNC.
b) Depressor: diminuem as funes de um tecido ou rgo. Ex.: Morfina deprime o SNC.
c) Cumulativo: medicamento cuja a eliminao mais lenta do que sua absoro, e a
concentrao do mesmo vai aumentando no organismo. Ex.. Digitalina.
d) Anti-infeccioso: Capaz de destruir os microrganismos responsveis por uma infeco.
e) Antagnicos: Quando as duas ou mais substncias administradas tm efeito contrrio.
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3.3.5 Ao Remota: Ocorre em partes distantes do organismo. Uma droga pode estimular um
rgo que por sua vez estimula outro. (digitalina = corao = aumenta a circulao = maior
atividade diurtica).
3.3.6 Ao Local Geral: Uma droga aplicada poder produzir um efeito local, ser absorvida e
provocar um efeito geral. Ex: Epinefrina aplicada na mucosa nasal = estanca a hemorragia =
absoro da corrente circulatria = aumento da presso arterial.
3.4 FORMAS DE APRESENTAO DOS MEDICAMENTOS:
Os medicamentos so apresentados no mercado nos seguintes estados: slido, lquido e gasoso.
3.4.1 Slido:
a) Comprimidos: possuem consistncia slida e formato varivel. So obtidos pela compreenso
em moldes da substncia medicamentosa.
b) P: Deve ser tomado em colheradas ou acondicionado em saches. (Fluimucil).
c) Drgeas: O princpio ativo est no ncleo da drgea, contendo revestimento com goma-laca,
acar e corante. So fabricados em drgeas os medicamentos que no devem ser administrados
em forma de comprimidos, por apresentarem: sabor desagradvel, exigem absoro no intestino,
medicamentos que atacam a mucosa e/ou que devem ser deglutidos com facilidade.
d) Cpsulas: O medicamento est revestido por um invlucro de gelatina para eliminar sabor
desagradvel, facilitar a deglutio e/ou facilitar a liberao do medicamento na cavidade gstrica.
e) Pastilhas: um preparado slido, de forma circular com o princpio ativo unido com acar e
uma mucilagem para que a dissoluo seja lenta na cavidade oral.
f) Enema, clister, enteroclisma, lavagem ou irrigao: Sua composio varia de acordo com a
indicao.
g) Supositrios: vulos ou lpis - tem formato cnico ou oval, destina-se aplicao retal, pode ter
ao local ou sistmica.
h) Pomadas: Formas pastosas ou semi-slidas constitudas de veculos oleosos, o princpio ativo
o p.
i) Cremes: So exclusivamente para uso tpicos, na epiderme (com ao epidrmica,
endodrmica), vaginais e retais.
3.4.2 Lquidos:
a) Solues: mistura homognea de lquidos ou de um lquido e um slido.
b) Xarope: Soluo que contm dois tero de acar.
c) Elixir: So preparaes lquidas, hidroalcolicas; aucaradas ou glicerinadas, destinadas ao uso
oral, contendo substncias aromticas e medicamentosas.
d) Emulso: Preparao feita de dois lquidos, leo e gua.
e) Colrios: Solues aquosas para uso na mucosa ocular.
3.4.3 Gasosos:
a) Gs: Oxignio.
b) Aerossol: Aerolin spray.
3.5 AES TERAPUTICAS MAIS COMUNS
Curativa ou especfica: remove o agente causador da doena. Ex.: Antibitico.
Paliativa ou Sintomtica: alivia determinados sintomas de uma doena. Ex.: Analgsicos.
Substitutiva: repe substancias que se encontram ausentes. Ex.: Insulina.
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Farmacocintica e Farmacodinmica
Do ponto de vista operacional, esses termos podem ser definidos:
FARMACOCINTICA: o caminho que o medicamento faz no organismo.
FARMACODINMICA: como a droga age no organismo.
Farmacocintica: o caminho que o medicamento faz no organismo. No se trata do estudo do
seu mecanismo de ao mais sim as etapas que o medicamento sofre desde a administrao at
a excreo, que so: absoro, distribuio, bio-transformao e excreo. Note tambm que uma
vez que o medicamento entra no organismo, essas etapas ocorrem de forma simultnea sendo
essa diviso apenas de carter didtico.
3.5.1 As fases da farmacocintica so:
1- Absoro
Absoro farmacolgica:
A absoro, a primeira etapa que comea com a escolha da via de administrao at o
momento que a droga entra na corrente sangunea. Vias de administrao como intra-venosa e
intra-arterial no passam por essa etapa, entram direto na circulao sangunea. Existem fatores
que interferem nessa etapa, dentre estes temos: o pH do meio, forma farmacutica e patologias
(lceras por exemplo), dose da droga a ser administrada, concentrao da droga na circulao
sistmica, concentrao da droga no local de ao, distribuio da droga. Temos ainda um fator a
ser relevado que a caracterstica qumica da droga pois esta interfere no processo de absoro.
Efeito de primeira passagem
a metabolizao do medicamento pelo fgado e pela microbiota intestinal, antes que o
frmaco chegue circulao sistmica. As vias de administrao que esto sujeitas a esse efeito
so: via oral e via retal (em propores bem reduzidas).
2- Distribuio farmacolgica
Nesta etapa a droga distribuda no organismo atravs da circulao. O processamento
da droga no organismo passa em primeiramente nos rgos de maior vascularizao (como SNC,
pulmo, corao) e depois sofre redistribuio aos tecidos de menos irrigao (tecido adiposo por
exemplo). nessa etapa em que a droga chega ao ponto onde vai atuar. Nessa fase poder
ocorrer: baixa concentrao de protenas plasmticas como desnutrio, hepatite e cirrose, que
destroem hepatcitos, que so clulas produtoras de protenas plasmticas, reduzindo assim o
nvel destas no sangue.
3- Bio-transformao
Fase onde a droga transformada em um composto mais hidrossolvel para a posterior
excreo. A Bio - transformao ocorre em duas fases:
Fase 1: etapas de oxidao, reduo e hidrlise;
Fase 2: conjugao com o cido glicurnico.
A fase 1 no um processo obrigatrio, variando de droga para droga diferente da fase
2, obrigatria a todas as drogas. O fgado o rgo que prepara a droga para a excreo. Essa
a fase que prepara a droga para a excreo.
4- Excreo
Pela excreo, os compostos so removidos do organismo para o meio externo. Frmacos
hidrossolveis, so filtrados nos glomrulos ou secretados nos tbulos renais, no sofrendo
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reabsoro tubular, pois tm dificuldade em atravessar membranas. Excretam-se, portanto, na
forma ativa do frmaco.
Os stios de excreo denominam-se emunctrios e, alm do rim, incluem: pulmes, fezes,
secreo biliar, suor, lgrimas, saliva e leite materno.
Farmacodinmica: o estudo dos mecanismos relacionados s drogas, que produzem alteraes
bioqumicas ou fisiolgicas no organismo. A interao, a nvel celular, entre um medicamento e
certos componentes celulares protenas, enzimas ou receptores-alvo, representa a ao do
frmaco. A resposta decorrente dessa ao o efeito do medicamento.
Farmacocintica
Absoro
Distribuio Organismo ativo
Metabolismo
Excreo Droga Passiva
Farmacodinmica
Local de Ao Organismo Passivo
Mecanismo de Ao
Efeito da Droga Droga Ativa
4. DOSAGEM DOS MEDICAMENTOS
Dose a quantidade de medicamento que deve ser administrado e posologia a dose de
medicamento, por dia ou perodo, para obteno de efeito teraputico desejado. As doses dos
medicamentos podem ser classificadas em:
Dose mnima: a menor quantidade de um medicamento capaz de produzir efeito teraputico.
Dose mxima: a dose maior capaz de produzir efeito teraputico sem apresentar efeitos
indesejveis.
Dose de manuteno: dose necessria para manter os nveis desejveis de medicamento na
corrente sangunea e nos tecidos durante o tratamento.
Dose letal: a quantidade de um medicamento capaz de produzir a morte do indivduo.
4.1 Fatores que Modificam a Dosagem
1- Idade
2- Sexo
3- Condies do paciente
4- Fatores psicolgicos
5- Temperatura
6- Mtodo de administrao
7- Fatores genticos
8- Peso corporal
5. VIAS DE ADMINISTRAO
Via Oral:
Os medicamentos so absorvidos pela mucosa do trato gastrointestinal.
Vantagens:
- Maior segurana, comodidade e economia;
- Estabelecimento de esquemas teraputicos fceis de serem cumprido pelos paciente;
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- Absoro intestinal favorecida pela grande superfcies de vilosidade intestinal.
Desvantagens:
- Apresentao de efeitos adversos (nuseas, vmitos e diarreias), pela irritao da mucosa;
- Variaes do grau de absoro conforme:
a) ao da enzima digestiva; b) plenitude ou no gstrica; c) tipo da formulao farmacutica; d)
pH.
- Necessidade da cooperao do paciente.
Fatores como outros medicamentos e a alimentao, afetam a forma de absoro dos
medicamentos depois de sua ingesto oral. Assim, h alguns medicamentos que devem ser
tomados com o estmago vazio, e h outros que devem ser ingeridos com o alimento ou
simplesmente no podem ser tomados por via oral, pois sero inativados por enzimas digestivas.
A absoro comea na boca e no estmago, mas ocorre principalmente no intestino
delgado.
Via Sublingual
Os medicamentos so absorvidos pela mucosa oral.
Vantagens:
- Absoro rpida de substncias hidrossolveis;
- Reduo de biotransformao do princpio ativo do fgado, por atingir diretamente a circulao
sistmica.
Desvantagens:
- Imprpria para substncias irritantes ou de sabores desagradveis.
O medicamento ingressa diretamente na circulao geral, sem passar atravs da parede
intestinal e pelo fgado.
Retal
Os medicamentos so absorvidos pela mucosa retal.
Vantagens:
- Administrao de medicamentos a pacientes inconscientes ou com nuseas e vmitos,
particularmente em lactantes;
-Reduo da biotransformao do princpio ativo pelo fgado, por atingir diretamente a circulao
sistmica.
Desvantagens:
- Absoro irregular e incompleta;
- Irritao da mucosa retal.
Muitos medicamentos que so administrados por via oral podem ser administrados por via
retal, em forma de supositrio. Em razo do revestimento delgado e da abundante irrigao
sangunea do reto, o medicamento rapidamente absorvido.
VIA PARENTERAL
As vias parenterais, no utilizam o tubo digestivo, e compreendem as acessadas por
injeo (intravenosa, intramuscular, subcutnea, entre outras).
Absoro da via parenteral
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A menos que um frmaco seja administrado para produzir um efeito local ou seja injetado
diretamente na corrente circulatria, necessita fazer um primeiro movimento de aproximao do
stio de ao, indo do local de aplicao at a corrente circulatria.
Esse movimento denomina-se absoro. A absoro influencia o incio e a magnitude do
efeito farmacolgico e um dos determinantes de escolha de vias de administrao e doses.
A absoro depende tambm do fluxo sanguneo no stio absortivo, extenso e espessura
da superfcie de absoro e vias de administrao escolhidas.
Vias parenterais mais utilizadas: intramuscular, endovenosa, subcutnea e intradrmica.
Vias parenterais de competncia mdica: intratecal (intraraquidiana); intraperitoneal, intra-
ssea, epidural, intra-cardaca e endotraqueal.
Via Intramuscular
Os medicamentos so absorvidos pelo endotlio dos capilares vasculares e linfticos.
Vantagens:
- Absoro rpida;
- Administrao em pacientes mesmo inconscientes;
- Adequada para volumes moderados, veculos aquosos, no aquosos e suspenses.
Desvantagens:
- Dor;
- Aparecimento de leses musculares pela aplicao de substncias irritantes ou substncias de
pH distante da neutralidade;
- Aparecimento de processos inflamatrios pela injeo de substncias irritantes ou mal
absorvidas.
Via Endovenosa
Vantagens:
- Obteno rpida dos efeitos;
- Administrao de grandes volumes em infuses lentas;
- Aplicao de substncias irritantes, diludas;
- Possibilidade de controle de doses, para preveno de efeitos txicos.
Desvantagens:
- Superdosagem relativa em injees rpidas;
- Riscos de embolia, irritao do endotlio vascular, infeces por contaminaes bacterianas ou
virticas e reaes anafilticas;
- Imprprio para solventes oleosos e substncias insolveis.
Via Subcutnea
Os medicamentos so absorvidos pelo endotlio dos capilares vasculares e linfticos.
Vantagens:
- Absoro boa e constante para solues;
- Absoro lenta para suspenes.
Desvantagens:
- Facilidade de sensibilizao dos pacientes;
- Dor e necrose por substncias irritantes.
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6. GRUPOS FARMACOLGICOS
Os medicamentos agrupam-se de acordo com sua funo no organismo, formando as
classes farmacolgicas. No existem medicamentos sem efeitos colaterais, mas sim com efeitos
colaterais de maior ou de menor intensidade. Os medicamentos tm um nome genrico, que o
nome do princpio ativo e um nome comercial que o dado pelo fabricante.
1- MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO APARELHO CIRCULATRIO (FRMACOS QUE AGEM
NA INSUFICINCIA CARDACA)
1.1 Digitlicos
Utilizados na insuficincia cardaca, onde, por alguma razo o corao no est fazendo o
sangue circular em um fluxo satisfatrio, levando a um acmulo de sangue nas veias, nas
cmaras do corao e dos pulmes. A ao mais importante dos digitlicos no corao o
fortalecimento da sua musculatura. As fibras digitalizadas se contraem com maior vigor e
possibilitam ao corao esvaziar-se cada vez melhor. O resultado o aumento do volume de
sangue impulsionado a cada contrao do ventrculo.
1.1.1 Efeitos:
Aumento do dbito cardaco;
Reduo da presso venosa;
Diurese;
Reduo do edema.
1.1.2 Reaes Adversas:
Anorexia e diarreia;
Nuseas, vmitos e perturbaes visuais;
Confuso mental
Cefalia, fadiga e tontura.
Quando estas reaes ocorrem, a dose deve ser diminuda ou interrompida por alguns dias.
Uma dose letal de digitlico causa morte por parada cardaca.
1.1.3- Especialidades Disponveis:
Lanatosdeo C (Cedilanide) - amp. 2ml com 0,2rng/ml
Digoxina e Lanoxin - cpr. de 25mg
1.1.4 Cuidados de enfermagem:
Observar a dose - doses acumulativas;
Antes de administrar verificar o pulso, se este estiver abaixo de 60, comunicar o
responsvel do setor;
Quando EV aplicar lentamente;
Observar efeitos txicos (anorexia, nuseas, cefaleia e confuso mental).
1.2 Catecolaminas e Drogas Simpaticomimticas
1.2.1 Dobutamina (DOBUTREX)
um agente inotrpico de ao direta que estimula os receptores beta do corao. Produz
tambm efeito antiarrtmico e vasodilatador brando. Est indicado no tratamento a curto prazo da
descompensao cardaca. Apresentao: 250mg/20ml.
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1.3- Antiarrtmicos
As fibras cardacas tem, em sua maioria, a capacidade de se contrarem ritmicamente,
resultando no funcionamento da bomba cardaca, pois o "marcapasso" conhecido tambm como
Nodo Sino-Atrial, no trio direito, gera diminutos impulsos eltricos no msculo adjacente,
determinando a contrao dos trios e bombeando o sangue para dentro dos ventrculos.
Qualquer desvio da ordenao sequencial normal considerado um desvio do ritmo e chamado
arritmia.
1.3.1 Apresentaes:
Quinidina (Qunicardine) - cpr. 200mg.
Procainamida (Ritmonorm) - cpr. 300mg
Verapamil (Dilacoron) - amp. 2ml/5mg - cpr. 80mg - drg. lib. Contr. 120mg e 240mg
Amiodarona (Ancoron) - amp. 150mg/3ml - cpr. 100mg e 200mg
Lidocaina (Xylocana) - fr.amp. 20mI sol. a 1 % e 2%
Propranolol (Inderal) - cpr. 10mg; 40mg e 80mg
Importante - As leses adversas da lidocana afetam principalmente o SNC e incluem sonolncia,
desorientao, confuso mental, perturbaes visuais, raramente, convulses e coma.
1.4 Anti-hipertensivos
Atuam regulando a presso arterial, por diferentes mecanismos.
Amilorida 5mg
Hidroclorotiazida (Moduretic) 5amg
Clortalidona (Higroton) - cpr. 12,5mg; 25mg e 50mg
Espironolactona (Aldactone)
Clonidina (Atensina)
Metildopa (Aldomet)
CaptopriI (Capoten)
Enalapril (Renitec)
Prazozin (Minipress)
Nitroprussiato de sdio (Nipride)
Nifedipina (Adalat)
Propranolol (Propranolol)
1.4.1 Cuidados de enfermagem:
controlar a presso arterial
controlar o peso e diurese
1.5 Vasodilatadores
Proporcionam melhor circulao do sangue nos tecidos, por meio de um aumento de dbito
sanguneo.
Cinarizina (Stugeron)
Flunarizina (Cibeliurn)
Diidroergotoxina (Hydergine)
1.6 Antianginosos
Reduzem a crise da angina do peito.
Nifedipina (Adalat)
Verapamil (Dilacoron)
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Propranolol (Propranolol)
Isossorbida (Isordil)
2- MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO SISTEMA RESPIRATRIO
2.1 Calmantes da tosse
Antitussgenos, acalmam a tosse improdutiva, sem secreo.
Opiceos - Codena (Belacodid)
No opiceos - Clobutinol (Silomat)
Fedrilato (Gotas Binelli)
Dropropizina (Vibral)
2.2 Mucolticos
Diminuem a aderncia das secrees.
Acetilcistena (Fluimucil)
Bromexina (Bisolvon)
L- carbocistena (Mucofan)
Ambroxol (Mucolin)
2.3 Expectorantes
Favorecem a tosse produtiva, ou seja, promovem a tosse para que as secrees sejam
eliminadas:
Cloreto de amnio (Santussal)
Guaiacol
Iodeto de potssio (Iodepol)
2.4 Broncodilatadores
Dilatam os brnquios, facilitando a sada do catarro e consequentemente a respirao.
Salbutamol (Aerolin)
Terbutalina (Brycanil)
Fenoterol (Berotec)
Teofilina (Teolong)
Aminofilina (Aminofilina) - aplicar via EV lentamente, no mnimo em 10 min. cada 10 ml.
Aps administrao controlar sinais vitais.
3 - MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO APARELHO GASTROINTESTINAL
3.1 Anticidos
Tamponamento da acidez gstrica e proteo da mucosa, por barreira fsica.
Hidrxido de alumnio (Pepsamar) - pode provocar constipao intestinal;
Hidrxido de magnsio (Leite de magnsia) - pode produzir ao purgativa;
Associao deste dois hidrxidos (Maalox).
3.2 Antiemticos
Aumentam a velocidade de esvaziamento gstrico, aumentando o tnus da crdia.
Dimenidrinato (Dramin)
Ondansetron (Zofran)
Metoclopramida (Plasil)
3.3 Reeducadores Intestinais
Drogas de ao suave no intestino.
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Senne em p + Tamarindus (Tamarine)
Plantago (Metamucil)
3.4 Purgativos
Drogas de ao energtica sabre o intestino.
Hidrxido de magnsio
leo de rcino (Laxol)
leo mineral (Nujol)
3.5 Estimulantes do peristaltismo
Estimulam o movimento do intestino.
Fenolftaleina (Agarol)
Bisacodil (Dulcolax)
3.6 Antidiarreicos
Diminuem ou eliminam as diarreias.
Elixir paregrico
Difenoxilato (Lomotil)
Antiperistlticos
Loperamida (Imosec)
Absorventes e protetores: protegem a mucosa intestinal inflamada ou ulcerada, ao recobri-la
com uma camada aderente e absorvente.
Carvo ativado
Carbonato de clcio
Caulim
Pectina
3.7 Antifistico
Altera a tenso superficial das bolhas de ar. um agente antiespumante.
Dimeticona (Luftal)
3.8 Bloqueadores da secreo gstrica
Antagonista histamnico a nvel dos receptores H2 na mucosa gstrica, reduzindo assim a
secreo de suco gstrico.
Cimetidina (Tagamet)
Ranitidina (Antak)
Omeprazol (Losec)
4. MEDICAMENTOS QUE A TUAM NO APARELIIO GENITURINRIO
4.1 Diurticos
So substncias que atuam estimulando a liberao de ons e a sada de lquidos do organismo,
evitando o edema.
Hidroclorotiazida (Clorana)
Clortalidona (Higroton)
Furosemida (Lasix)
Espironolactona (Aldactone)
4.2 Antisspticos urinrios
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Medicamentos de ao somente nas vias urinrias.
Fenazopiridina (Pyridium)
cido nalidxico (Wintomylon)
cido pipemdico (Pipurol)
Nitrofurantona (Macrodantina)
4.3 Ocitcitos
Provocam a contrao uterina, para induzir o parto, inibir a hemorragia ps-parto e ps- aborto,
tambm provocando a involuo do tero.
Ocitocina (Syntocinon)
Ergometrina (Ergotrate)
Metilergometrina (Methergin)
Bromocriptina (Parlodel) inibe a produo de leite.
5 - MEDICAMENTOS QUE ATUAM NA NUTRIO
5.1 Tnicos e reconstituintes
O fsforo e o clcio so indispensveis para diversos tecidos, como os tecidos nervoso, sseo e
dentrio. O flor importante para ossos e dentes. O clcio normalmente inofensivo para o
organismo, porm em tratamentos prolongados podem causar calcificao de vrios tecidos,
inclusive o rim, levando ao clculo renal.
Sais de clcio, comprimido e lquido (Calcium Sandoz)
Sais de fsforo, comprimido e lquido (Fosfotimol)
Sais de flor, lquido (Kalyamon)
5.2 Estimulantes do apetite
Quando se estudou a ao dos anti-histamnicos, descobriu-se que alguns tambm estimulavam o
apetite.
Ciproheptadina (Periactin)
Buclizina (Postavit)
5.3 Vitaminas
As vitaminas atuam em vrios processos metablicos, e a quantidade necessria ao organismo
praticamente toda fornecida pela alimentao. Casos especiais, como gravidez e ps-cirurgia
podem exigir um suplemento vitamnico oral ou injetvel.
Tiamina ou vitamina B1 (Benerva) - responsvel pelo metabolismo de carboidratos, e
encontrada no grmen de trigo, levedo de cerveja, feijo e outras leguminosas, tambm na
carne de porco.
Riboflavina ou vitamina B2 (s existe associada no Complexo 8) - participa na formao de
enzimas, e encontrada na levedura, fgado, leite, legumes, gema de ovo, carne e
espinafre.
Piridoxina ou vitamina B6 (Adenina) - participa no sistema enzimtico, sendo encontrada
no fgado, cereais integrais, ervilha, leite, legumes, gema de ovo, carne e peixe.
Cianocobalamina ou vitamina B12 (Rubranova) - participa no tratamento de anemias,
afeces neurolgicas, especialmente as dolorosas e estimula o apetite. Encontra-se nas
verduras, fgado, gorduras, leite e levedo de cerveja.
cido ascrbico ou vitamina C (Redoxon) - participa na formao de colgeno, matriz
ssea e dentina. A carncia de vitamina C causa a escorbuto. encontrada em frutas
ctricas, tomate, couve, agrio e caju.
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Retinol ou vitamina A (Arovit) - age na viso, epitlios, reproduo e ossificao. Encontra-
se no leite, manteiga, queijo, fgado, gema, vegetais verdes, tomate, cenoura e batata
doce.
Ergocalciferol ou Vitamina D (Aderogil) - importante no metabolismo do clcio, etc. est
presente no fgado de peixe e em animais que se alimentam de peixe, na gema e na
manteiga.
Tocoferol ou vitamina E (Ephynal) um antioxidante, provavelmente da vitamina A
encontrado nos leos de plantas, vegetais verdes e fgado de peixe.
Fitomenadiona ou Vitamina K (Kanakion) - participa na coagulao do sangue. Existe nas
folhas das plantas e em leos vegetais. produzida no intestino.
cido flico: participa na formao de hemoglobina. Encontrado no fgado, levedo e
verduras.
6 - MEDICAMENTOS ANTI- ALRGICOS
6.1 Anti- histamnicos
Agem nas reaes alrgicas causadas par agentes extrnsecos, opondo-se a ao da histamina,
nos vasos sanguneos e msculos lisos, sem interferir na secreo gstrica, podem causar
sonolncia e alguns estimulam o apetite.
Dexclofeniramina (Polaramine)
Prometazina (Fenergan)
Terfenadina (Teldane)
Clemastina (Agasten)
Ciproeptadina (Periatin)
6.2 Corticides
So derivados de hormnios das glndulas supra-renais (corticosterides - cortisona,
hidrocortisona e ACTH), com propriedades anti-inflamatrias e antialrgicas potentes. So drogas
que devem ser usadas com muita cautela (somente orientao mdica), pois podem provocar o
acmulo de lquidos no organismo (rosto arredondado), podendo causar imunossupresso.
Predinisona (Meticorten)
Triancinolona (Omcilon)
Dexametasona (Decadron)
Metilprednisolona (Solumedrol)
Hidrocortisona (Solucortef)
7. MEDICAMENTOS QUE A TUAM NO SISTEMA NERVOSO
7.1 Hipnticos
Produzem torpor, facilitando a instalao e a manuteno do sono, que, sendo provocado
artificialmente, tem tambm por efeito a dificuldade de acordar. So tambm chamados de
sonferos. Dependendo da dose utilizada, podem ter efeito hipntico, sedativo ou anestsico geral,
alguns possuem ainda efeito anticonvulsivante. Agem por depresso do Sistema Nervoso Central
(SNC).
Fenobarbital (Gardenal)
Flurazepam (Dalmadorm)
Nitrazepam (Mogadon)
Midazolam (Dormonid)
7.2 Psicotrpicos
Substncias capazes de atuar seletivamente sobre as clulas nervosas que regulam os processos
psquicos do homem. Interferem nos processos mentais, por exemplo: sedando, estimulando, ou
alterando o humor, o pensamento e o comportamento. Dividem-se em:
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7.2.1 Neurolpticos
Tm ao sobre a excitao e a agressividade, bem como sobre a atividade delirante e
alucinatria.
Haloperidol (Haldol)
Clorpromazina (Amplictil)
Flufenazina (Flufenan depot)
Levomepromazina (Neozine)
7.2.2 Tranquilizante
Atuam na ansiedade e tenso, quando usados em baixas doses facilitam o sono. Alguns
apresentam atividade anticonvulsivas.
Clordiazepxido (Psicosedin)
Diazepam (Valium)
Bromazepam (Lexotan)
Lorazepam (Lorax)
7.2.3 Antidepressivos
Diminuem a depresso, porm, devem ser usados por trs semanas para terem efeitos positivos.
So, por exemplo:
Clomipramina (Anafranil)
Imipramina (Tofranil)
Amitriptilina (Tryptanol)
Nortriptlina (Pamelor)
7.3 Anestsicos
- Gerais:
Agem por depresso do SNC.
Fentanil (Fentanil)
Enflurano (Etrane)
Halotano (Halothane)
Isoflurano (Fluothane)
- Locais:
Atuam pelo bloqueio dos axnios dos nervos perifricos.
Lidocaina (Xylocaina)
Bupivacaina (Marcaina)
7.4 Anticonvulsivantes
Elevam o limiar excitatrio, prevenindo as convulses.
Fenitona (Hidantal)
Carbamazepina (Tegretol)
Oxazepina (Trileptal)
cido valprico (Depakene)
7.5 Antiparkinsonianos
So drogas precursoras da Dopamina, neurotransmissor envolvido na doena de Parkinson.
Levopoda + Carbidopa (Cronomet)
Levodopa + Benserazida (Prolopa)
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Biperideno (Akineton)
Triexifenidil (Artane)
8. ANALGSICOS, ANTITRMICOS E ANTIINFLAMATRIOS NO ESTEROIDAIS - AINES
8.1 Analgsicos No - narcticos e antitrmicos.
Atuam no bloqueio da sntese de prostaglandinas, bloqueando assim o aparecimento da dor
(cefaleia, mialgias e artralgias). Tambm possuem ao antitrmica, atuam no hipotlamo
(termostato) regulando a temperatura e estimulando a perda de calor do organismo.
cido acetilsaliclico (AAS, Aspirina)
Paracetamol (Tylenol, Drico)
Dipirona (Novalgina, Magnopyrol)
8.2 Analgsicos narcticos
Atuam sobre receptores opiides a nvel de SNC. Utilizados nas dores severas (clicas renais,
biliares e cncer). Podem causar dependncia e euforia.
Morfina (Dimorf)
Meperidina (Dolantina)
Buprenorfina (Temgesic)
Nalbufina (Nubain)
Codeina (Belacodid)
8.3 Antiinflamatrios no esteroidais - AINES
Inibem a produo de prostaglandinas, as quais esto ligadas a reao inflamatria.
Cetoprofeno (Profenid)
Piroxicam (Feldene)
Diclofenaco (Cataflam e Voltaren)
Tenoxicam (Tilatil)
Naproxeno (Naprozyn)
9 HORMNIOS
So substncias produzidas por glndulas e que atuam sobre rgos e tecidos, sendo
transportados pelo sangue.
9.1 Corticides
So derivados de hormnios das glndulas supra-renais (corticosterides - cortisona,
hidrocortisona e ACTH), com propriedades anti-inflamatrias e antialrgicas potentes. So drogas
que devem ser usadas com muita cautela (somente orientao mdica) pois podem provocar o
acmulo de lquidos no organismo (rosto arredondado), podendo causar imunossupresso.
-Corticides:
Prednisona (Meticorten)
Triancinolona (Omcilon)
Dexametasona (Decadron)
Metilprednisolona (Solumedrol)
-Corticosterides:
Hidrocortisona (Solucortef)
9.2 Sexuais
Compreendem os andrognios, estrognios e progestgenos.
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9.2.1 Andrognios
Constituem os hormnios sexuais masculinos, sendo produzidos nos testculos e ovrios. So
utilizados no tratamento paliativo do cncer mamrio, da anemia aplstica e para aumentar o
ganho ponderal nos pacientes cronicamente magros.
Testosterona (Durateston)
Oximetolona (Hemogenin)
Nandrolona (Deca-durabolim)
9.2.2 Estrognios
Produzidos nos ovrios, so utilizados nos distrbios da menopausa e nas irregularidades
menstruais.
Estrognios conjugados (Premarin)
Estriol (Styptanon)
Estradiol (Estraderm)
9.2.3 Progestgenos
Utilizados em alguns tipos de esterilidade, no tratamento de distrbios menstruais, amenorria,
dismenorria, endometriose, adenoma de prstata e carcinoma de endomtrio. Tambm em
associao so utilizados como anovulatrios.
Progesterona (Provera)
Medroxprogesterona (Depo provera)
Noretisterona (Primolut Nor)
Hidroxiprogesterona (Primolut Depot)
9.3 Hipotalmicos
Regulam a secreo dos hormnios hipofisirios.
Gonadorelina (HRF) - usado na infertilidade masculina e feminina
Ocitocina (Syntocinon) - provoca contrao uterina.
9.4 Hipofisirios
Necessrios para o crescimento normal do organismo e seu perfeito desenvolvimento sexual.
Gonadotrofinas (FSH - hormnio folculo estimulante e LH - hormnio luteinizante)
Bromocriptina (Parlodel) - inibe a produo de prolactina.
Hormnio do crescimento - somatotrfico
9.5 Tireoidanos
Usados no tratamento do hipotireoidismo, bcio no txico, infertilidade, obesidade e neoplasias
da tireide.
L - tiroxina (Puran T4)
9.6 Insulina
Hormnio produzido no pncreas, e liberado na corrente circulatria sempre que a concentrao
de glicose estiver elevada. A elevao da glicose no sangue indica a presena de diabete.
9.6.1 Tipos de insulina
TIPO AO INCIO DA AO DURAO/EFEITO
Regular ou Simples Rpida 30 min. 5 a 7 horas
NPH Intermediria 1 a 3 horas 24 a 28 horas
Protamina-Zncica Prolongada 4 a 6 horas 36 horas
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10- HIPOGLICEMIANTES
10.1 Insulina Ver item 9.6.1
10.2 Antidiabticos orais
10.2.1 Sulfonilureias
Estimulam a produo de insulina endgena, no atuam em pacientes que no tem esta
produo, como em casos de diabete juvenil. Em pacientes com mais de 40 anos, s tem ao
quando a doena est no comeo.
Clorpropamida (Diabinese)
Glibenclamida (Daonil)
10.2.2 Biguanidas
Diminuem a absoro de glicose na mucosa interna e o organismo passa a precisar menos de
insulina, indicada nos mesmos casos das sulfonilurias.
Fenformina (Debei)
Metformina
11. MEDICAMENTOS QUE ATUAM SOBRE O SANGUE
11.1 Anticoagulantes
So substncias que tem a capacidade de prevenir ou diminuir a coagulao do sangue.
11.1.1 Heparina
Substncias anticoagulante fisiolgica extrada de tecidos animais (fgado e pulmo de
mamferos). Possui ao rpida e fugaz, portanto a preferida nos tratamentos de emergncias.
inativa por via oral, sendo por isso empregada por via parenteral.
Heparina (Liquemine).
11.1.2 Antagonistas da vitamina K
Antagonizam a ao da vitamina K que participa do processo de coagulao sangunea. So teis
em tratamentos prolongados, pois seu efeito s torna-se evidente 24 a 48 horas aps a
administrao da primeira dose e perdura cerca de 7 dias aps a interrupo do tratamento.
Varfarina (Marevan)
Cumarina (Marcoumar)
11.2 Hemostticos e coagulantes
So substncias cujo efeito final a interrupo da hemorragia.
11.2.1 Hemostticos
Interrompem a hemorragia estancando o sangue.
Esponja de gelatina (Gelfoam)
11.2.2 Coagulantes
Provocam a coagulao do sangue.
Vitamina K (Kanakion)
11.3 Fatores antianmicos
A anemia causada pela falta de ferro, vitamina B12 ou cido flico. O ferro indispensvel para
a formao de hemoglobina.
Sulfato ferroso - gotas, comprimidos e injetvel.
A carncia de vitamina B12 e cido flico acarreta a mal formao das clulas do sangue.
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12 MEDICAMENTOS COLINRGICOS
Atuam estimulando a ao parassimptica (estimulam o peristaltismo e provocam miose).
Neostigmina (Prostigmine)
Piridostigmina (Mestinon)
Pilocarpina (Pilocarpina -colrio)
13 MEDICAMENTOS ANTICOLINRGICOS
Atuam bloqueando a ao parassimptica (inibem a peristaltismo e provocam midriase).
Atropina (soluo injetvel e colrio)
Escopolamina (Buscopan)
14 ANTIBITICOS
So substncias que em condies propcias, tem a propriedade de inibir ou destruir o
crescimento de microorganismos patognicos. Os antibiticos classificam-se em:
Bacteriostticos: atuam impedindo o crescimento bacteriano.
Tetraciclina, Eritromicina, Lincomicina, Cloranfenicol, Sulfa.
Bactericida: atuam provocando a morte da bactria.
Penicilina, Vancomicina, Aminoglicosdeos (Gentamicina, Amicacina, Netilmicina, Neornicina),
Cefalosporinas - (Cefalexina, Cefaclor, Cefalotina, Ceftriaxona, Ceftazidima, etc)
14.1 Penicilinas
As penicilinas so bactericidas e podem ser administradas: VO, IM e EV. Por via oral so
facilmente destrudas pelo suco gstrico. Tem como principal efeito colateral a hipersensibilidade,
podendo at causar choque anafiltico. As penicilinas se dividem em:
a) Naturais:
Benzilpenicilina benzatina inj. - Benzetacil
Benzilpenicilina benzatina procaina inj.+ potssica - Despacilina
Benzilpenicilina potssica inj. Megapen
b) Semi-sintticas:
Ampicilina cps., inj., susp. - Binotal
Oxacilina inj. - Staficilin N
Pen-Ve-Oral
Amoxil
14.2 Cefalosporinas
Por serem beta-lactmicas, como as penicilinas, podem apresentar o mesmo tipo de efeito
colateral (hipersensibilidade cruzada). Classificam-se de acordo com seu desenvolvimento
tecnolgico:
1 gerao
Cefalotina (Queflin)
Cefalexina (Keflex)
Cefazolina (Kefazol)
Cefadroxil (Cefamox)
2 gerao
Cefoxitina (Mefoxin)
Cefuroxima (Zinacef)
Cefaclor (Ceclor)
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3 gerao
Cefotaxima (Claforan)
Ceftriaxona (Rocefin)
Cefoperazona (Cefobid)
Ceftazidima (Fortaz)
4 gerao
Cefamezin (Maxcef)
14.3 Macrolideos
Eritromicina (Ilosone)
Espiramicina (Rovaminicina)
Aritromicina (Klaricid)
14.4 Tetraciclinas
Tetraciclina (Tetrex)
Doxiciclina (Vibramicina)
14.5 Cloranfenicol (Quemicitina)
14.6 Aminoglocosdeos
No so absorvidos por via oral e podem ser nefrotxicos e ototxicos.
Gentamicina (Garamicina)
Tobramicina (Tobramina)
Amicacina (Novamin)
Netilmicina (Netromicina)
Sulfato de neomicina (Nebacetin)
14.7 Lincomicina (Frademicina)
14.8 Clindamicina (Dalacin C)
14.9 Rifampicina (Rifaldin)
14.10 Vancomicina (Vancocina)
14.11 Betalactmicos:
Aztreonam (Azactan)
Imipenen + Cilastatina (Tienen)
15 - SULFAMIDICOS
Antibacterianos de ampla aplicao, podem causar reaes alrgicas graves, alm de nuseas,
vmitos e tonturas.
Sulfametoxazol + Trimetropina (Bactrin)
Sulfadiazina + Trimetropin (Triglobe)
Sulfadiazina (Sulfadiazina)
16-ANTIVIRAIS
So drogas teis na profilaxia de vrus, utilizados nas infeces virais (herpes, meningites) e no
controle do vrus da AIDS.
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Aciclovir (Zovirax)
Lamivudina (Epivir)
Zidovudina (AZT)
17 -ANTIFNGICOS
Anfotericina B (Fungizon)
Nistatina (Micostatin)
Griseofulvina (Fulcin)
Cetoconazol (Nizoral)
Fluconazol (ZoItec)
Itraconazol (Sporanox)
Fluocitosina (Ancotil)
19 - ANTIPARASITRIOS
So drogas que atuam sobre as parasitoses, provocando sua expulso ou morte sem lesar de
forma grave o hospedeiro.
19.1 Antiprotozorios
Cloroquina (Cloroquina) - plasmodium = malria
Metronidazol (Flagyl) - girdia tricomonas
Tinidazol (Pletil) - girdia e tricomonas
19.2 Anti-helmnticos
Piperazina (Xarope de piperazina) - scaris e oxiros
Levamisol (Ascaridil) - ascaris
Mebendazol (Pantelmin) scaris, oxiros, ancilotomideos, tricocefalos e teniase
Tiabendazol (Helmiben) estrongildeos, oxiros, ascaris e ancilostomideos
Praziquantel (Cisticid) - teniase e neurocisticercose
Niclosamida (Atenase) - teniase
Albendazol (Zolben) - idem Mebendazol
7 SOLUES ENDOVENOSAS
7.1 Soluo
uma mistura homognea composta de duas partes distintas, que so:
Soluto - a substncia a ser dissolvida. Ex.: cloreto de sdio
Solvente - o liquido no qual o soluto ser dissolvido. Ex.: gua
7.2 Expresso das drogas em soluo
A quantidade de soluto contida em uma soluo pode ser indicada diretamente ou vir
expressa em proporo, porcentagem, p.p.m. e mEq.
a) Diretamente: expressa a quantidade do soluto em relao a um determinado volume de
solvente. Ex.: Cloranfenicol susp. 150mg/5ml
b) Porcentagem: expressa a quantidade de grama do soluto contida em 100ml do solvente. Ex.:
10% de Cloreto de Potssio -10g de Kcl em cada 100ml.
c) Proporo: expressa as partes do soluto (g) em relao as partes de solvente (ml). Ex.: Perm.
K 1:10.000 ou seja, 1 de KMn04 para 10.000 ml de gua.
d) P.P.m: quer dizer (partes de soluto por um milho) de partes de solvente. Ex.: Hipoclorito de
sdio 10.000 ppm - 10.000g em 1.000.000 de ml de gua.
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d) Miliequivalente mEq: expressam as quantidades de eletrlitos a serem administrados. No
se usa unidades de peso (g, mg) porque a atividade eltrica dos ons deve ser expressa por mEq.
Ex. Cloreto de sdio 20% = 3,4 mEq/ml.
7.3 Solues parenterais de grande volume
Glicose em Soluo Isotnica de Cloreto de Sdio (Glico-fisiolgico)
Indicaes: desidrataes, especialmente quando h perda de energia.
Apresentao: frasco de 250, 500 e 1000 ml.
Composio: glicose 5g, cloreto de sdio 0,9 g, gua para injeo 100ml.
Cloreto de Potssio a 10%
Indicaes: hipocalemia ou alcalose hipoclordrica, acompanhada de hipocalemia.
Apresentao: ampola 10 ml.
Composio: 10 ml.
Soluo de Glicose a 5%
Indicao: suprimento de calorias, toxicose, hipoglicemia, choque, diarreia infantil.
Apresentao: frasco 250, 500 e 1000 ml.
Composio: glicose 5g, gua para injeo 100ml.
Soluo de Glicose a 10%
Indicao: suprimento de calorias, toxicose, hipoglicemia, choque, diarreia infantil.
Apresentao: frasco 250, 500 e 1000 ml.
Composio: glicose 10g, gua para injeo 100ml.
Soluo de Glicose 25%
Indicao: perdas hdricas, ps-operatrio, vmitos, queimaduras, edemas, intoxicaes.
Apresentao: ampola 10 e 20 ml.
Composio: glicose 25g, gua para injeo 100ml.
Soluo de Glicose a 50%
Indicao: perdas hdricas, ps-operatrio, vmitos, queimaduras, edemas, intoxicaes.
Apresentao: ampola 10 e 20 ml.
Composio: glicose 50g, gua para injeo 100 ml.
Soluo de Cloreto de Sdio 0,9%
Indicaes: acidose metablica, hiperidratao, anemia, veculo para medicamentos.
Apresentao: frasco 250, 500 e 1000 ml.
Composio: cloreto de sdio 0,9g, gua para injeo 1000 ml.
Soluo de Ringer Simples
Indicao: desidratao, vmitos, equilbrio eletroltico, cetose, toxicose.
Apresentao: frasco 250 e 500 ml.
Composio: cloreto de sdio 0,860g, cloreto de potssio 0,03g, cloreto de clcio 0,033g, gua
para injeo 100ml.
Soluo de Ringer com Lactato de Sdio
Indicao: correo de eletrlitos, queimaduras, desidratao, nefrites, vmitos, ps--operatrio,
cetose, toxicose.
Apresentao: frasco 250, 500 e 1000 ml.
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Composio: cloreto de sdio 0,6g, cloreto de potssio 0,03g, cloreto de clcio 0,02g, lactato de
sdio 0,3g, gua para injeo 100ml.
Soluo de Manitol
Indicao: edema cerebral, insuficincia renal, ascite, neurocirurgia.
Apresentao: frasco de 250 ml.
Composio: manitol 20 g, gua para injeo 100ml.
Soluo de Bicarbonato de Sdio 8,4%
Indicao: acidose metablica, insuficincia renal aguda, choque, intoxicao por barbitricos,
inseticidas.
Apresentao: ampola de 20 ml.
Composio: bicarbonato de sdio 8,4g, gua para injeo 100ml.
Soluo de Cloreto de Sdio 20%
Indicao: hiponatremia, hipercloremia.
Apresentao: ampola 20 ml.
Composio: cloreto de sdio 20g, gua para injeo 100ml.
8. PRESCRIO DOS MEDICAMENTOS
A prescrio de medicamentos uma ordem escrita dada por profissional capacitado, e
deve conter:
Data; nome; Hospital; UBS ou centro mdico;
Nome do medicamento;
Dose do medicamento;
Horrio e/ou intervalo das doses;
Via de administrao do medicamento;
Assinatura e carimbo contendo o seu registro no conselho do mdico; odontlogo, ou de outro
profissional qualificado;
O nome do medicamento deve estar com letra legvel;
8.1-Tipos de Prescrio Mdica (PM), ou Receita mdica:
Prescrio Padro: Contm o quanto de medicamento o paciente deve receber e por quanto
tempo, permanece em efeito por tempo indefinido ou por perodo especificado.
Prescrio nica: Deve conter a prescrio de um medicamento que o paciente deve usar
apenas uma vez.
Prescrio Imediata: Deve conter a prescrio de um medicamento o qual o paciente deve
receber imediatamente, em geral usada em problema urgente.
Prescrio Permanente: Contm a PM de forma permanente, essas prescries so elaboradas
e executadas por equipes de uma determinada instituio de sade, sendo nos dias atuais bem
difundidas como protocolos.
Prescrio Verbal e Telefnica: No o tipo de prescrio mdica ideal, deve ser evitada, pois
este tipo traz riscos iminentes de erros, pode ocorrer em situaes de urgncia e deve ser
transcrita pelo mdico o quanto antes.
8.2 Siglas comuns utilizadas em prescries mdicas
ACM...................................................................................a critrio mdico
AP/AMP .......................................................................................... ampola
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Cp. ...................... .........................................................................cpsula
Ca ..................................................................................................... clcio
Col. ...................... ............................................................................ colrio
CP/comp. ....................... ......................................................... comprimido
COM.................................. .............................conforme prescrio mdica
CR .................................................................................................... creme
DG ................................................................................................. drgeas
ENV ............................................................................................. envelope
EV ........................................................................................... endovenoso
FL ................................................................................................ flaconete
FR .................................................................................................... frasco
g ....................................................................................................... grama
Gt/gts ................................................................................................. gotas
h ........................................................................................................ horas
IM ......................................................................................... intramuscular
IV ............................................................................................. intravenoso
KCI ............................................................................... cloreto de potssio
kg ............................................................................................. quilograma
L ........................................................................................................... litro
mcg ......................................................................................... micrograma
mEq .................................................................................... miliequivalente
mg............................................................................................... miligrama
Mg............................................................................................... magnsio
min. ................................................................................................. minuto
mL................................................................................................... mililitro
NaCI .................................................................................. cloreto de sdio
NPT ...................................................................... nutrio parenteral total
PM ................................................................................................. pomada
Seg. .............................................................................................. segundo
S/N ....................................................................................... se necessrio
SC ........................................................................................... subcutneo
SF ................................................................................. soluo fisiolgica
SG ................................................................................. soluo glicosada
SGF ............................................................................. soro glicofisiolgico
SL .............................................................................................. sublingual
SNE .............................................................................. sonda nasoenteral
SNG ............................................................................ sonda nasogstrica
Sol. ................................................................................................ soluo
SP/Sup. .................................................................................... supositrio
SS/Susp. ................................................................................... suspenso
SY ..................................................................................................... spray
TB ....................................................................................................... tubo
UI .......................................................................... unidades internacionais
VD ...................................................................................................... vidro
VO .................................................................................................. via oral
VR .................................................................................................. via retal
XP ................................................................................................... xarope
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8.3 Cuidados da Enfermagem na leitura da prescrio mdica e no preparo de
medicamentos
Obter a PM, realizar sua leitura e compreend-la, caso haja dvida, esclarec-la antes de
iniciar o preparo da PM;
Lavar as mos e preparar o material, conforme via de administrao: bandeja, copo se VO,
seringa e agulha do tamanho indicado para via injetvel, algodo, lcool 70%;
Realizar etiqueta de identificao do medicamento, contendo: nome do cliente, quarto e
leito do cliente, nome do medicamento, quantidade do medicamento, via do medicamento
e hora do medicamento;
Ao ler a PM, 1 certo identificar o medicamento, separe-o, lendo o rtulo trs vezes: ao
retirar do armrio, ao prepar-lo, ao desprezar a embalagem ou ao guard-lo novamente;
No preparo de medicamento, evite distraes e/ou conversas paralelas e certifique-se do
2 certo: a validade do medicamento;
No toque no medicamento com as mos, quando em comprimido, mantenha-o em blster,
ou coloque em copos, se lquido, coloque-o em copo, evitando que se molhe o rtulo do
frasco, se injetvel, utilize tcnica assptica durante sua aspirao;
Aps prepar-lo com tcnica, siga com a bandeja at o quarto para administrao,
certificando-se de todos os certos. Inicie a administrao, chamando o cliente pelo nome e
conferindo o cliente: 3 certo, confirme a PM conferindo o medicamento: 4 certo, a
dose: 5 certo, a via: 6 certo e a hora: 7 certo;
imprescindvel conhecer a tcnica adequada de cada via.
Em todo preparo de medicamentos, siga atentamente os 7 certos no preparo e
administrao dos medicamentos, so eles: 1 prescrio certa; 2 validade do
medicamento certo; 3 cliente certo; 4 medicao certa; 5 dose certa; 6 via de
administrao certa; 7 hora certa.
9 CUIDADOS GERAIS DE ENFERMAGEM NA ADMINISTRAO DE MEDICAMENTOS
Todo medicamento deve ser prescrito pelo mdico a cada 24 horas;
A prescrio deve ser prescrita e assinada somente em caso de emergncia pode a
enfermagem atender a prescrio verbal, que dever ser transcrita pelo mdico logo que
possvel;
Todo medicamento administrado deve ser anotado no pronturio do paciente, bem como
observaes sobre intolerncia a droga, intoxicao medicamentosa resultados obtidos;
S checar a medicao aps sua administrao;
Verificar se o medicamento esta disponvel na unidade, caso contrario, solicita-lo;
Fazer circulo em volta do horrio no qual a medicao no foi administrada, ou colocar
F(de falta);
Evitar conversas que impeam a concentrao e induzam a erros durante o preparo da
medicao;
Ter sempre a frente, enquanto prepara o medicamento, o carto de medicao ou
prescrio mdica contendo o nome do paciente, leito, nome do medicamento, dose
prescrita, via de administrao, data de prescrio e horrio de administrao;
Lavar as mos;
Ler o rotulo do medicamento, observar seu prazo de validade, cor, aspecto; Nunca
administrar sem rtulo;
Nunca administrar medicamento preparado por outra pessoa;
Nunca administrar medicamento caso haja dvidas, solicitar esclarecimento ao enfermeiro;
Orientar o cliente sobre o procedimento;
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Identificar o cliente antes de administrar o medicamento, solicitar que diga o seu nome
completo e certificando-se da exatido do mesmo, pelo carto de medicamento ou
pronturio;
Observar a pontualidade da administrao;
Nunca tocar a mo em comprimidos, cpsulas, etc.;
Ter sempre o cuidado de limpar com uma gaze boca do vidro de medicamentos, antes
de guarda-los;
Certificar-se sobre as ordens de controle hdrico, dietas, jejuns suspenes de
medicamentos antes de prepara-los;
Fazer rodizio nos locais de aplicao de medicao parenteral;
Checar no pronturio;
Organizar o material aps utilizado, desprezando o contaminado;
Os 6 certos da administrao segura de medicamentos: 1 prescrio certa; 2 validade do
medicamento certo; 3 cliente certo; 4 medicao certa; 5 dose certa; 6 via de
administrao certa; 7 hora certa.
Dos pontos de vista legal, tico e prtico, a administrao de medicamentos muito mais
que um simples servio de entrega e ato, trata-se de conhecimento, habilidade e tcnica.
Para administrar a medicao com eficcia, necessita-se conhecer: a terminologia dos
medicamentos; as vias de administrao dos medicamentos e os efeitos que os medicamentos
produzem depois que penetram no organismo.
Quanto a sala de preparo de medicamentos:
Deve ser bem iluminada;
Deve ter boa ventilao;
As janelas devem ter telas de proteo contra insetos;
Deve ter bancadas com gavetas, pia, lixo e coletores de materiais perfuro cortantes;
As bancadas devem ser limpas com gua e sabo ou com lcool 70% a cada turno ou
sempre que se fizer necessrio;
O local deve ser tranquilo.
Importante: Sempre identificar a medicao aps o preparo, utilizando fita adesiva e checando os
cinco certos.
9.1. Por via oral e tpica:
Lave as mos antes e aps o preparo e a administrao dos medicamentos;
Pergunte ao cliente o seu nome;
Apresente-se ao cliente caso ele no o conhea;
Mostre segurana, ateno com as necessidades do cliente;
Verifique se o cliente alrgico ao medicamento;
Explique o que ser feito e solicite a sua colaborao;
Verifique as condies do cliente durante o procedimento e observe as reaes;
Elimine as dvidas do cliente com explicaes simples;
Cumpra os sete certos;
Misture medicamentos de sabor desagradvel com alimentos, desde que no sejam
incompatveis;
LEITO 06 JOS DA SILVA
Keflex 500mg VO 10h
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Observe o cliente para evitar aspirao;
Manuseie o medicamento com tcnica assptica, no colocando a mo no medicamento e
no devolvendo ao frasco as sobras ou os medicamentos que forem suspensos;
Administrar por ltimo os comprimidos sublingual;
Checar os medicamentos no pronturio, logo aps a sua administrao.
Nota: Caso seja necessrio amassar os comprimidos, utilize o pilo e o cadinho, principalmente
se forem administrados crianas. Se no tiver esse dispositivo, coloque o medicamento em um
copinho com gua e aguarde o mesmo dissolver.
Para evitar amassar o comprimido, o ideal verificar se a medicao no disponvel na forma
lquida. Qualquer medicao de cobertura entrica ou liberao gradual e cpsulas de gelatina
no devem ser esmagadas.
9.1.1 Cuidados de enfermagem na administrao de medicamentos por via sublingual:
Siga os sete certos do preparo;
Pea para o cliente abrir a boca e coloque o medicamento sob a lngua;
Oriente o cliente para no engolir o medicamento;
No coloque a mo na medicao, utilize uma gaze para realizar o procedimento;
Oriente o cliente para no tomar gua at que o medicamento esteja totalmente dissolvido.
9.1.2 Cuidados na aplicao de medicamentos tpico:
Aps abrir a pomada coloque a tampa virada para cima, dentro da bandeja;
Despreze a primeira poro da pomada, antes de us-la;
Coloque a pomada sobre uma esptula sem contamin-la;
Nunca recoloque a esptula dentro do pote, se for necessrio mais pomada deixe uma
esptula dentro do pote para ir retirando e colocando sobre gaze estril;
Use somente o necessrio, no desperdice;
Registre o procedimento e o aspecto da leso.
9.1.3 Cuidados de enfermagem na instilao de medicamentos no ouvido:
No utilize solues geladas elas so desconfortveis e podem causar nuseas ou tontura;
O aquecimento pode ser dentro da mo ou em banho maria;
Na presena de secreo, usar luvas de procedimento;
Colocar o cliente sentado, com a cabea ligeiramente inclinada para o lado ou posicion-lo
deitado de lado. Distenda o meato acstico externo da orelha do cliente para facilitar que a
medicao alcance o tmpano;
No adulto, puxe suavemente para cima e para trs;
Na criana, puxe para baixo e para trs;
Instilar a quantidade de gotas prescritas sem contaminar o frasco do medicamento;
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Solicitar ao paciente que permanea em decbito lateral por 2 a 3 minutos;
Repetir o procedimento no lado oposto se houver prescrio;
Recolher o material utilizado, deixando a unidade do cliente em ordem;
Desprezar os resduos;
O conta-gota no pode entrar em contato com o ouvido;
Coloque um pequeno chumao de algodo no ouvido (cuidar para que no entre no canal
auditivo), aps a aplicao do medicamento ver rotina da instituio;
Anote no pronturio o procedimento.
9.1.4 Cuidados de enfermagem na instilao de medicamentos nos olhos:
Coloque o paciente sentado, com a cabea hiperestendida;
Limpe os olhos com gua boricada, soro fisiolgico ou gua destilada;
No encostar o frasco do colrio no olho do paciente;
Pingar a gota sobre o frnix do olho, no deixar a gota cair sobre a crnea para no
provocar sensao desagradvel;
Aps a aplicao pea ao paciente para fechar os olhos e a seguir que os abra, permitindo
que o medicamento se espalhe no olho;
Oferea uma gaze para o paciente secar os olhos, sem esfregar;
Fechar logo o frasco;
No colocar colrios em geladeira, exceto se por orientao do fabricante;
Rotular o frasco ao ser aberto com data, hora e nome do responsvel, porque em mdia a
validade de 15 dias;
Proteger o frasco da ao da luz;
Registrar no pronturio logo aps a realizao do procedimento.
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9.1.5 Cuidados na aplicao de pomadas no olho:
Proceda a limpeza do olho;
Afaste a plpebra e introduza pequena quantidade no saco conjuntival, usando a prpria
bisnaga da pomada;
No encostar o tubo da pomada no cliente;
Pea ao cliente que feche as plpebras e mova o globo ocular, permitindo que o
medicamento se espalhe;
Limpe a abertura da bisnaga, com gaze limpa, feche e guarde;
De preferncia que seja de uso individual a pomada;
Anote logo aps o procedimento no pronturio do cliente.
9.1.6 Cuidados na instilao de medicamentos no nariz:
Coloque o cliente de preferncia deitado com a cabea bem inclinada para trs, permitindo
que o medicamento penetre profundamente;
No encoste o conta-gotas no nariz do cliente;
Segure o conta-gotas ligeiramente acima das narinas, para introduzir as gotas, dirigindo
sua extremidade para a parte mdia da concha superior do etmide;
Instrua o cliente a permanecer deitado de costas por alguns minutos, para que o
medicamento seja absorvido;
Anote no pronturio o procedimento realizado.
9.1.7 Cuidados na administrao de medicamentos por via retal:
Com o cliente em decbito lateral esquerdo, com a perna superior fletida, insira o
supositrio retal, segurando sua extremidade com gaze;
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Com auxilio de uma luva introduza o supositrio logo alm do esfincter anal, evitando
assim sua expulso;
Oriente o cliente para permanecer deitado por alguns minutos;
Anote no pronturio do cliente o procedimento realizado.
9.1.8 Cuidados na administrao de medicamentos por instilao na garganta:
Coloque o cliente sentado, pea para ele inclinar a cabea para trs;
Abra a boca e abaixe a lngua com auxlio de uma esptula;
Faa o jato do medicamento ou pincele as leses com "swab";
Registre no pronturio o procedimento realizado.
9.2 Cuidados de enfermagem na administrao de medicamentos via respiratria ou
inalatria
Estendendo-se desde a mucosa nasal at os alvolos, pode ser usada para obteno de
efeitos locais ou sistmicos. Os medicamentos so administrados por inalao, estando sob a
forma de gs ou contidas em pequenas partculas lquidas ou slidas, geradas por nebulizao ou
aerossis. As maiores vantagens desta via consistem em administrao de pequenas doses para
rpida ao e minimizao de efeitos adversos sistmicos.
A crise asmtica, quadro que acomete pacientes com Sistema Respiratrio comprometido,
requer a administrao do Bromidrato de Fenoterol, nome comercial do Berotec diludos em Soro
Fisiolgico ou gua, feitos atravs de inalao com oxignio, como conduta emergencial.
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9.3 Cuidados gerais na administrao de medicamentos por via parenteral:
Via muito utilizada, principalmente em hospitais e unidades de sade. Precisamos saber
manipular muito bem as seringas, saber sua capacidade e graduao - 1cc = 1ml.
Seringa de 20 ml
dividida em 20 risquinhos que representam a escala desta seringa;
Portanto cada risquinho equivale 1 ml, dividida em nmeros inteiros.
Seringa de 10 ml
dividida em 20 risquinhos, isso significa que entre um risquinho e outro equivale 0,5 ml, ela
no dividida em nmero inteiro.
Seringa de 5ml
dividida em 25 risquinhos, portanto cada espao entre os risquinhos vale 0,2 ml.
Seringa de 3ml
dividida em 30 risquinhos, portanto cada espao entre os risquinhos equivale a 0,1 ml.
Seringa de 1ml
Pode ser graduada em ml ou UI;
Em ml cada risquinho corresponde a 0,02ml pois ela foi dividida em 50;
Em UI cada risquinho corresponde 2 UI.
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Padronizaes de cor do canho das agulhas mais utilizadas:
O preparo do material realizado da seguinte forma:
1 - Abra a seringa no local indicado;
2- Reserve a seringa. Abra a agulha utilizando a mesma tcnica;
3- Acople o canho da agulha ao bico da seringa. Empurre o mbolo no sentido do bico da
seringa, para facilitar o manejo;
4 Faa a desinfeco do gargalo da ampola, utilizando uma bola de algodo embebida em
lcool 70%;
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5 Para abrir a ampola, proteja o gargalo com uma gaze e force para trs para quebrar;
6 Retire o protetor da agulha e o deixe sobre a embalagem. Faa a aspirao do medicamento;
7 Aspire o contedo do medicamento contido na agulha, retire o ar e bolhas. Troque a agulha
pela agulha correta de aplicao, e proceda a aplicao.
OBSERVAES:
Qualquer injeo di e ningum gosta de tom-las;
Respeite a reao do paciente;
Solicite auxilio para conteno de crianas;
Deixe o cliente participar escolhendo o local;
Orientaes Gerais:
Lavar corretamente as mos antes do preparo e aps a administrao dos medicamentos;
Oriente o cliente sobre o procedimento, usando linguagem acessvel;
Responda os questionamentos do cliente, estimule a verbalizar seus sentimentos;
Escolha o local respeitando as solicitaes do cliente;
Determine a diluio e o horrio conforme rotina da instituio;
Troque a agulha que foi aspirado o medicamento se o produto for irritante: Ex. vacina
antitetnica ou medicamento de frasco ampola;
Exponha o cliente, somente a rea necessria;
Manuseio de todo o procedimento com tcnica assptica;
Descarte o lixo em recipiente especfico;
Execute a tcnica com rapidez para diminuir a ansiedade do cliente;
Faa a anti-sepsia com lcool a 70% ou lcool iodado a 2%, aguarde por alguns instantes
para que o lcool no penetre junto da agulha, isto causar sensao de ardor;
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Avise o cliente quando for introduzir a agulha e pea que o paciente relaxe;
Utilize agulha com o tamanho adequado;
Aspire sempre antes de injetar a medicao intramuscular, certificando-se que no atingiu
vaso sanguneo, caso isto ocorra, prepare nova medicao com novo material;
Injete a medicao com calma;
Observe o cliente aps a administrao do medicamento;
Anote no pronturio o procedimento realizado e as observaes.
9.3.1 Cuidados de enfermagem na administrao de medicamentos via intradrmica:
A soluo deve ser introduzida na derme. Por ser a derme pouco extensvel, devemos
tomar cuidado com o volume, administrando no mximo 0,5 ml, sendo normalmente administrado
0,1ml. Usada para reaes de hipersensibilidade, como provas de ppd (tuberculose) e
sensibilidade de algumas alergias.
utilizada para aplicao de BCG, sendo de uso mundial a aplicao ao nvel da insero
inferior do msculo deltide. Para as demais aplicaes, em adultos, o local mais apropriado a
face anterior do antebrao, devido ser pobre em pelos, com pouca pigmentao, pouca
vascularizao e de fcil acesso para leitura.
Modo de Aplicao:
Lavar as mos;
Conferir a prescrio mdica;
Reunir os materiais na bandeja: medicamento ou vacina, seringa de 1ml, agulha para
aspirao de calibre superior, agulha para aplicao (13 x 4,5), bolas de algodo com
lcool e secas e uma cuba rim;
Proceda a aspirao do medicamento ou da vacina utilizando a tcnica;
Oriente e posicione o cliente;
Distenda a pele do local utilizando os dedos polegar e indicador da mo esquerda;
No realize a anti-sepsia, pois pode possibilitar reaes falso positivas nos testes e
reduo da atividade das vacinas administradas;
Se necessrio lave bem local antes do procedimento e seque-o sem esfregar;
Segure a seringa, e mantenha o bisel da agulha para cima,introduza suavemente at 1/3
da agulha usando um ngulo de 10 a 15;
Aspire para verificar se nenhum vaso foi atingido e logo aps injetar lentamente a soluo;
Caso algum vaso seja atingido acidentalmente, prepare nova soluo e despreze a
anterior;
Observe a formao de uma ppula, aps a injeo total da soluo, retire a agulha e no
faa massagem. Se apresentar sangramento no local, comprima suavemente com uma
bola de algodo seca;
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Observe as reaes do paciente. Se tudo ocorrer sem anormalidades, coloque ordem nos
materiais utilizados, desprezando agulhas e seringas em recipientes apropriados;
Lave as mos e proceda anotaes.
ATENO:
A derme pode ser lesada, se a introduo do medicamento for rpida;
Podem ocorrer dor, prurido e desconforto aps a aplicao da soluo. Oriente o paciente para
no manipular o local da aplicao;
Podem ocorrer reaes decorrentes do uso de antisspticos antes da execuo da tcnica;
lceras com necrose do tecido, podem ser observadas no local de aplicao quando
medicamentos contra indicados para essa via so utilizados.
9.3.2 Cuidados de enfermagem na administrao de medicamentos via subcutnea:
Uma medicao injetada nos tecidos adiposos (gordura), abaixo da pele, se move mais
rapidamente para a corrente sangunea do que por via oral. A injeo subcutnea permite uma
administrao medicamentosa mais lenta e gradual que a injeo intramuscular, ela tambm
provoca um mnimo traumatismo tecidual e comporta um pequeno risco de atingir vasos
sanguneos de grande calibre e nervos. Absorvida principalmente atravs dos capi