anestesia intraperitoneal com tiopental em gatos intraperitoneal

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COMUNICAÇÃO BREVE

Anestesia intraperitoneal com tiopental em gatos

Intraperitoneal anesthesia with thiopental in cats

Thiago V. Silva, Ana M. Quessada*, Marcelo C. Rodrigues, Esther M.C. Silva,Rebeca M.O. Mendes, André B. Sousa

Hospital Veterinário da Universidade Federal do Piauí, Centro de Ciências Agrárias, Campus Universitário, 64.049-550, Teresina, PI, Brasil

R E V I S T A P O R T U G U E S A

CIÊNCIAS VETERINÁRIASDE

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Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar um protocoloanestésico para gatos jovens submetidos à castração. Foram utilizados 20 animais, nos quais foi administrado tramadol associado à acepromazina como medicação pré-anestésica etiopental por via intraperitoneal. Uma vez verificada a aneste-sia, os animais foram submetidos à castração cirúrgica. Antes daaplicação dos fármacos e durante o período hábil anestésicoforam aferidos temperatura (T), freqüência cardíaca (FC) e respiratória (f). Todos os animais ficaram anestesiados comperíodo hábil anestésico médio de 90 minutos, suficiente paradiversos procedimentos cirúrgicos. Houve relaxamento satisfatório dos pedículos ovarianos, cotos uterinos e cordõesespermáticos. Os parâmetros avaliados (T, f, FC) apresentaramdiminuição, mas se conservaram nos limites fisiológicos daespécie. Concluiu-se que o protocolo anestésico proposto é adequado para anestesiar felinos jovens, com segurança.

Palavras-chave: anestésico, barbitúrico, cavidade abdominal,felino

Summary: The aim of this study was to evaluate an anestheticprotocol for young cats undergoing castration. Twenty animalswere used, in which tramadol with acepromazine were adminis-tered as premedication, followed by thiopental intraperitoneally.Once anesthetized, the animals underwent surgical castration.Before the drugs administration and during the time of anesthesia,temperature (T), cardiac frequency (CF) and respiratory fre-quency (RF) were measured. All animals undergo an anestheticperiod of 90 minutes, sufficient for most surgical procedures.There was satisfactory relaxation of the ovarian pedicles, uterine stump and spermatic cords. The parameters (T, CF, andRF) showed a decrease, but were kept within the physiologiclimits of the species. It was concluded that the proposed anesthetic protocol is suitable for anesthetizing young cats withsafety.

Keywords: abdominal cavity, anesthetic, barbituric, feline

Introdução

A castração precoce de cães e gatos vem sendo preconizada para diminuir a superpopulação, evitandoa eutanásia e o abandono de animais (Faggella eAronsohn, 1993). Para castração destes animais osprocedimentos mais recomendados são a ovariosalpin-gohisterectomia (OSH) e orquiectomia, as quais são ascirurgias mais realizadas na prática clínica veterinária(Howe, 2006).

Devido à segurança, o protocolo anestésico maisrecomendado para gatos submetidos à castração cirúrgica é a indução com anestesia geral injetável emanutenção com anestésicos inalatórios (Massone,2008b; Bittencourt et al., 2008). No entanto, esta técnica requer intubação traqueal, aparelhagem adequada e treinamento dos profissionais. Por isso, autilização desta técnica em campanhas de castraçãonão é muito viável. Além disso, em gatos a intubaçãotraqueal pode ser dificultada devido ao menordiâmetro da traquéia e também, freqüentemente, pelapresença do reflexo laringotraqueal (Massone eCortopassi, 2010).

A anestesia geral injetável também pode ser utilizadacom sucesso para manutenção anestésica em felinos(Lin, 1996; Selmi et al., 2005; Mastrocinque et al.,2006). Nestes protocolos são utilizados anestésicosdissociativos como quetamina (Lin, 1996) ou tiletami-na (Mastrocinque et al., 2006) e propofol (Selmi et al.,2005). A anestesia intravenosa produz efeitos cardio-vasculares discretos (Keegan e Greene, 1993), e aindaevita a contaminação ambiente por gases anestésicos(Beths et al., 2001). No entanto, a anestesia geralinjetável requer a canulação de uma veia periférica,procedimento que pode ser perigoso em felinos agres-sivos, colocando em risco a mão do manipulador(Massone, 2008b). Além disso, em pacientes muitopequenos, pode ser difícil canular uma veia devido aopequeno calibre dos vasos periféricos.

A procura por novas técnicas anestésicas eficazes eseguras em felinos domésticos deve ser uma cons-

*Correspondência: [email protected]: + 55 86 9983-9409; Fax: + 55 86 3215-5537

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tante, pois os protocolos anestésicos na espécie sãoincipientes devido às particularidades comportamen-tais e ainda pelas respostas aos medicamentos(Bittencourt et al., 2008).

O tiopental é um barbitúrico hipnótico que produzanestesia geral de ultracurta duração (Massone,2008a). Pode ser utilizado em felinos como agenteúnico ou como agente indutor (Thurmon et al., 1996a;Bednarski, 2002). Permite a obtenção de bons planosanestésicos que variam de acordo com a dose aplicada(Massone, 2008a). A dose para pequenos animais é de25 mg/kg, por via intravenosa, quando não se utilizatranqüilizante previamente (Bednarski, 1996; Masso-ne, 2008a). Quando se utiliza tranqüilizante na pré-anestesia, a dose pode ser reduzida para 6-12 mg/kg (Bednarski, 2002). O tiopental deprime osistema cardiovascular (Thurmon et al., 1996a;Massone, 2008a) e a respiração. Causa queda dapressão e queda da temperatura, devido à depressão dometabolismo basal (Thurmon et al., 1996a). Em gatosagressivos os barbitúricos podem ser administradospor vias alternativas, tais como a intraperitoneal(Massone, 2008b). Esta via também é utilizada para seanestesiar roedores com tiopental (Thurmon et al.,1996b).

O objetivo deste estudo foi avaliar a utilização detiopental intraperitoneal como protocolo anestésicopara realização de OSH e orquiectomia em gatosjovens, principalmente para utilização em mutirões decastração.

Material e métodos

Foram utilizados 20 gatos, com idade mínima detrês meses e máxima de seis meses, clinicamentesaudáveis, oriundos da clientela de um HospitalVeterinário Universitário (HVU).

Todos os felinos foram pesados, examinados clini-camente e submetidos a jejum sólido de 12 horas ehídrico de 6 horas. No pré-operatório, em todos os animais foram aferidos temperatura (T) através deintrodução de um termômetro clínico no reto, freqüência respiratória (f) por contagem dos movimentos costais e frequência cardíaca (FC) atravésde auscultação. Foram incluídos no experimento apenas animais clinicamente saudáveis.

Todos os parâmetros (T, f, FC) foram aferidos também após administração da medicação pré-anestésica, após administração do anestésico e de10 em 10 minutos até o término do período hábilanestésico.

Todos os animais foram premedicados com fluni-xin-meglumine na dose de 0,5 mg/kg e penicilina benzatina na dose de 40.000UI/kg por via intramuscu-lar (IM) Foi administrada acepromazina na dose de 0,2mg/kg e tramadol na dose de 2 mg/kg associados namesma seringa IM. A anestesia foi realizada por

injeção intraperitoneal de tiopental a 2,5% na dose de 30 mg/kg. O fármaco foi injetado no quadranteinferior esquerdo do abdômen (Thurmon et al.,1996b), aproximadamente um cm caudal e um cm lateral à cicatriz umbilical (Figura 1) e foi registrado o período de latência.

Foram avaliados relaxamento dos pedículos ovaria-nos, coto uterino e cordão espermático, os quais foramclassificados em ótimo, bom e regular (Mastrocinqueet al., 2006). Foi registrado o período hábil anestésico,o qual foi considerado desde a perda do reflexo inter-digital (estimulado por pinça hemostática), até oretorno do mesmo (Massone, 2008b). Foram consi-deradas complicações anestésicas alterações de freqüência cardíaca e/ou respiratória em torno de 20% do valor basal, arritmias cardíacas e queda datemperatura em torno de 20% do valor basal(Mastrocinque et al., 2006).

Após a cirurgia os animais foram acompanhados atéo término do período hábil anestésico e anotadostodos os dados de interesse tais como vocalização emovimentos de pedalar. Assim que retornaram daanestesia, foram internados no HVU. No dia seguinteao da cirurgia foram examinados clinicamente e liberados para alta.

Os parâmetros clínicos temperatura, freqüênciacardíaca e freqüência respiratória foram submetidos àanálise de variância para avaliar os efeitos do tempo.Havendo efeito significativo foi aplicado o teste deTukey para comparação de médias, com nível de significância de 5%.

O experimento foi aprovado pelo comitê de ética daUniversidade na qual o experimento foi realizado como número de protocolo 035/09.

Resultados e discussão

Em todas as etapas do estudo não ocorreram óbitos.Na premedicação todos os animais ficaram tranqüi-lizados, permitindo manipulação sem estresse. A

Figura 1 - Administração de tiopental intraperitoneal, um cm lateral eum cm caudal à cicatriz umbilical em um felino fêmea, três meses deidade, 1,5 kg.

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técnica de administração por via intraperitoneal foifácil e rápida. Após a introdução do anestésico, os animais levaram, em média 12 minutos para entrar emplano anestésico com perda do reflexo interdigital.

Os resultados obtidos a partir da avaliação dos parâ-metros clínicos (T, f, FC) obtidos no pré-operatório,após administração da medicação pré-anestésica, apósadministração do anestésico e ao longo do períodohábil anestésico (de 10 em 10 minutos) estão apresen-tados nas Figuras 2, 3 e 4 e demonstram queda acentuada após o estabelecimento da anestesia.Devido à redução da temperatura todos os felinosforam mantidos em colchão térmico no período pós-cirúrgico durante aproximadamente 2 horas.

O período hábil anestésico (considerado desde aperda do reflexo interdigital até a recuperação domesmo) variou de 50 minutos até 143 minutos, com uma média de 90 minutos. O relaxamento dospedículos ovarianos, cotos uterinos e cordão esper-mático foi considerado ótimo em 15 animais (75%)(n=20) bom em dois gatos (10%) e regular em três animais (15%). Durante o retorno anestésico cincofelinos (25%) apresentaram movimentos de pedalar.Não houve registro de vocalização e não foram observados quaisquer outros efeitos adversos emtodas as fases da anestesia.

A ausência de óbitos foi devida à ampla margem de segurança do tiopental (Belzarena, 1997), possibilitando o emprego do fármaco em felinos com segurança como ocorreu no experimento. Esteresultado foi considerado importante porque aneste-siar felinos muito jovens exige grande cuidado daequipe anestésica e cirúrgica (Faggella e Aronsohn,1993).

A dose de tiopental utilizada no presente estudopode ser considerada alta em comparação com a doserecomendada por via intravenosa quando se utilizatranqüilizante na pré-anestesia (6-12 mg/kg)(Bednarski, 2002), como foi feito neste estudo. Noentanto, a via é diferente e não foram observadosefeitos adversos devido à dose utilizada. Os efeitosobservados como movimentos de pedalagem estãotambém presentes quando se administra tiopental porvia intravenosa (Bednarski, 2002) e com o uso da quetamina em gatos (Mastrocinque et al., 2006). Adose de tiopental por via intraperitoneal (IP) em outras espécies como ratos também é maior do que por via intravenosa (Thurmon et al., 1996b)

Um fator que poderia limitar o uso do tiopental IP éa ocorrência de irritação local devida ao ph alcalino dofármaco. No entanto, em estudo com ratos, o processoinflamatório produzido pela injeção IP de tiopental foisemelhante ao processo inflamatório produzido pelainjeção IP de solução fisiológica, sendo consideradauma reação comum quando se administra fármacospor via IP. Além disso, o processo inflamatório foitransitório (Carregaro et al., 2005).

O período de latência observado foi consideradolongo quando se compara o período de latência detec-tado em felinos anestesiados com quetamina por viaintramuscular (Morais et al., 2005). No entanto nãoforam registrados efeitos adversos durante o períodode latência e este período foi semelhante ao período delatência detectado com o uso de tiopental intraperi-toneal em ratos (Carregaro et al., 2005).

A redução dos parâmetros clínicos (T, FC, f) é umefeito esperado com o uso do tiopental (Thurmon etal., 1996a; Massone, 2008a). Esta redução não foiconsiderada complicação porque não ultrapassou 20%do valor basal em nenhum animal (Mastrocinque etal., 2006). Além disso, os parâmetros clínicos avalia-dos se conservaram dentro dos valores fisiológicos da

Figura 2 - Média da frequencia cardiaca (FC) de felinos submetidos aanestesia intraperitoneal com tiopental (n=20).

Figura 3 - Média da frequencia respiratória (f) de felinos submetidos aanestesia intraperitoneal com tiopental (n=20).

*1:basal; 2: 10m após a anestesia; 3:20 m após a anestesia; 4: 30m apósa anestesia; 5: 40m após a anestesia; 6: 50m após a anestesia; 7:60mapós a anestesia.

*1:basal; 2: 10m após a anestesia; 3:20 m após a anestesia; 4: 30m apósa anestesia; 5: 40m após a anestesia; 6: 50m após a anestesia; 7:60mapós a anestesia.

*1:basal; 2: 10m após a anestesia; 3:20 m após a anestesia; 4: 30m apósa anestesia; 5: 40m após a anestesia; 6: 50m após a anestesia; 7:60mapós a anestesia.

Figura 4 - Média da temperatura (T) em felinos submetidos a aneste-sia intraperitoneal com tiopental (n=20).

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espécie felina (Andersson e Jónasson, 1996; Reece,1996; Swenson, 1996). Outros protocolos anestésicosem felinos também produziram redução das freqüên-cias cardíacas e respiratórias (Morais et al., 2005;Mastrocinque et al., 2006) e da temperatura (Mastro-cinque et al., 2006).

Como se observou em outro protocolo anestésico noqual se utilizou anestésicos gerais injetáveis para realização de gonadectomia em gatos impúberes(Mastrocinque et al., 2006), o relaxamento dospedículos ovarianos, coto uterino e cordões espermáti-cos foram considerados satisfatórios e permitiram que as cirurgias fossem realizadas com analgesia ade-quada. Saliente-se que a utilização de acepromazina(Bednarski, 2002) e opiáceos (Bednarski, 2002;Mastrocinque et al., 2006) como o tramadol utilizadosneste estudo, melhoram a analgesia e, consequente-mente, a qualidade da técnica anestésica (Mastro-cinque et al., 2006).

O período hábil anestésico permitiu a realização dascirurgias sem necessidade de mudança de protocoloou complementação de anestésico como ocorreu em outro protocolo para anestesiar felinos jovens submetidos à castração (Mastrocinque et al., 2006).

Conclusão

O protocolo anestésico proposto é adequado paraanestesiar felinos jovens, podendo ser usado emmutirões de castração pela facilidade de administraçãoe segurança.

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