anestésicos locais em odontogeriatria

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ANESTÉSICOS LOCAIS EM ODONTOGERIATRIA Acadêmicas: Bruna Talita Pereira Batista Glaciele Maria de Souza Montes Claros, 2015 Universidade Estadual de Montes Claros Departamento de Odontologia-CCBS Disciplina: Integrada III

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odontologia: odontogeriatria

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Anestsicos locais em odontogeriatriaAcadmicas: Bruna Talita Pereira BatistaGlaciele Maria de Souza

Montes Claros, 2015Universidade Estadual de Montes ClarosDepartamento de Odontologia-CCBSDisciplina: Integrada III

IntroduoA dor um problema comum a todas as especialidades da Odontologia e com o intuito de solucion-lo surgiram os anestsicos locais.

(SOUZA et al, 2011)Ao dos anestsicos locais:

Fonte: Google imagens Anestsicos locais de uso odontolgico:ANESTSICOS: Grupo amida: Lidocana Mepivacana Articana Prilocana Bupivacana

(ANDRADE, 2006) IntroduoO tratamento do idoso difere do tratamento da populao em geral, devido ao processo de envelhecimento, por isso fundamental avaliar a sade geral desse paciente, o que torna o papel da anamnese e exame clnico fundamental.

(MADEIRA & MADEIRA, 2000)Introduo(SOUZA et al, 2011)Biotransformao:Fgado - principal local de biotransformao Prilocana: pequeno metabolismo pulmonar Articana: metabolizao inicial no plasma

Determina nveis sanguneos mais elevados e uma toxidade potencialmente maior nos idosos(FERREIRA, 1999)

Mepivacana(MALAMED SF, 2005)Anestsico local de mdia durao.

Maior ndice teraputico e durao maior, mesmo na ausncia de vasoconstrictor.

O incio de ao rpido e com baixa toxidade.

Andrade5, Malamed12, Faria & Marzola16 e Ferreira20 preconizam que a Mepivacana um anestsico local de mdia durao de ao que parece apresentar margem de segurana um pouco maior que a Lidocana, com um maior ndice teraputico e durao maior, mesmo na ausncia de vasoconstrictor. Como sua ao vasodilatadora menor que a Lidocana, pode ser usada sem vasoconstrictor em procedimentos de durao intermediria. O incio de ao rpido e a toxidade semelhante da Lidocana. No entanto, quando os procedimentos forem mais demorados, o seu uso associado a um vasoconstrictor (adrenalina 1:200.000) uma opo satisfatria e superior a Lidocana. 8MepivacanaContra-indicaes:

Hipersensibilidade aos componentes da frmula ou que estejam fazendo uso de medicamentos que sabidamente provocam alteraes na presso sangunea.

(MALAMED SF, 2005)Andrade5, Malamed12, Faria & Marzola16 e Ferreira20 preconizam que a Mepivacana um anestsico local de mdia durao de ao que parece apresentar margem de segurana um pouco maior que a Lidocana, com um maior ndice teraputico e durao maior, mesmo na ausncia de vasoconstrictor. Como sua ao vasodilatadora menor que a Lidocana, pode ser usada sem vasoconstrictor em procedimentos de durao intermediria. O incio de ao rpido e a toxidade semelhante da Lidocana. No entanto, quando os procedimentos forem mais demorados, o seu uso associado a um vasoconstrictor (adrenalina 1:200.000) uma opo satisfatria e superior a Lidocana. 9LidocanaMetabolizada pelo fgado e excretada pelos rins.

Nos idosos recomenda-se a utilizao de lidocana a 2% com adrenalina na diluio de 1:200.000 ou 1:100.000, no ultrapassando-se a dose de 0,04mg de adrenalina por consulta.

(SOUZA et al, 2011)Lidocana - vasoconstritoresAdrenalina: Uso recomendado devido a sua maior potncia e ao seu efeito compensatrio na vasodilatao da musculatura esqueltica.

Noradrenalina e Felipressina: Tendem a aumentar as presses arteriais sistlica e diastlica, alm de provocar bradicardia reflexa e risco de parada cardaca.

(MALAMED SF, 2005)PrilocanaMaior possibilidade de efeitos txicos.

Diante disso, a Prilocana, quando selecionada para pacientes idoso, no deve ultrapassar a quantidade contida em 2 tubetes anestsicos.

(SOUZA et al, 2011)PrilocanaContra-indicaes:

Pacientes portadores de metemoglobinemia congnita ou idioptica, anemia, insuficincia cardaca ou respiratria evidenciada por hipxia.

Felipressina: quando administrada em altas doses pode prejudicar o fluxo sanguneo das artrias coronria. (MALAMED, 1997)

Articana Rpido incio, efeito e durao intermediria.

Alta difusibilidade o que permite o uso de quantidades pequenas do anestsico.

ainda pouco utilizada em idosos por ter suas propriedades pouco exploradas e pelo seu alto custo. (SOUZA et al, 2011)Articana Contra-indicaes:

Meta hemoglobinemia.

Evitado em grandes cirurgias, portadores de anemia, insuficincia cardaca, respiratria ou doenas metablicas.

Outra contraindicao desse anestsico para pacientes com alergia comprovada a medicamentos que contenha enxofre.

(SOARES et al., 2006; MALAMED, 2000; PAIVA & CAVALCANTI, 2005; SOUZA et al., 2011)BupivacanaAlta potncia e toxicidade, podendo causar arritmias ventriculares graves e depresso miocrdica.

Sua utilizao em idoso no deve ultrapassar a dose contida em 2 tubetes, apesar da baixa concentrao de adrenalina (1:200.000).

(SOUZA et al, 2011)BupivacanaContra-indicaes;

Pacientes jovens ou naqueles nos quais h aumento do risco de leso ps-operatria dos tecidos moles produzida por automutilao, como as pessoas fsica e mentalmente incapacitadas, por exemplo, os idosos

(SOUZA et al, 2011)Qual a melhor opo anestsica?Fonte: Portal EducaoO cirurgio-dentista deve ter o conhecimento sobre o estado de sade geral do paciente (doenas crnicas e agudas), seleo correta do anestsico que ser injetada e domnio da tcnica anestsica de escolha.Recomendaes:Com relao ao atendimento odontolgico:

preferencialmente no perodo da tarde, sempre com sesses de curta durao (em torno de 50 minutos).

A cadeira odontolgica deve estar na posio semi-inclinada, a fim de se evitar o desconforto respiratrio.

Evitar mudanas bruscas de posio.(SOUZA et al, 2011)Recomendaes:Com relao a escolha do anestsico:

O cirurgio-dentista deve conhecer a condio sistmica do paciente.

A dose mxima dos anestsicos utilizada em idosos deve ser reduzida ao mximo:

Mepivacana ou Lidocana: trs tubetes.Prilocana ou Articana ou Bupivacana : dois tubetes.(SOUZA et al, 2011)Consideraes Finais imperioso que o cirurgio-dentista tenha conhecimento sobre a fisiologia do envelhecimento para poder estar apto a realizar todo e qualquer tratamento odontolgico, especialmente aqueles que envolvem o uso de anestsicos locais. rEFERNCIASANDRADE ED. Teraputica medicamentosa em odontologia 2 ed. Rio de Janeiro: Artes Mdicas; 2006.

FERREIRA MBC. Anestsicos locais. In: Wannmacher L, Ferreira MBC. Farmacologia clnica para dentistas. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1999. p.104-17.

MADEIRA AP, Madeira MO. O paciente geritrico e a complexidade do seu atendimento. Rev Bras Odontol. 2000;57(6):350-1.

MALAMED, SF. Manual de anestesia local. 3 ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 1997.

PAIVA LCA; CAVALCANTI AL. Anestsicos locais em odontologia: Uma reviso de literatura. UEPG Ci. Biol. Sade, Ponta Grossa, 11 (2): 35-42, jun. 2005.

PORTAL EDUCAO. USo de medicamentos em idosos: anestsicos locais. Disponvel emAcesso em: 13 de fevereiro de 2013.Campo Grande-MS

SOARES RG; SALLES AA; IRALA LED; LIMONGI O. Como escolher um adequado anestsico local para as diferentes situaes na clnica odontolgica diria? RSBO. Revista Sul-Brasileira de Odontologia, vol. 3, nm. 1, 2006, pp. 35-40.

SOUZA LMA; RAMACCIATO JC; MOTTA RHL. Uso de anestsicos locais em pacientes idosos. RGO Rev. Gacha Odontol., Porto Alegre, v.59, suplemento 0, p. 25-30, jan./jun., 2011.

obrigado:

Obrigado...