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Gerenciamento de Recursos Físicos, Materiais e Resíduos de Serviços de Saúde Profa Dra Míria Santos Disciplina Fundamentos de Administração em Enfermagem 2014.1

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Page 1: Aula recursos f+¡sicos

Gerenciamento de Recursos Físicos,

Materiais e Resíduos de Serviços de

Saúde

Profa Dra Míria Santos

Disciplina Fundamentos de Administração em Enfermagem

2014.1

Page 2: Aula recursos f+¡sicos

Objetivos

o Conceituar : gerenciamento de Recursos Físicos, Materiais eResíduos de Serviços de Saúde ;

o Discutir o gerenciamento de Recursos Físicos, Materiais e Resíduosde Serviços de Saúde no desenvolvimento das ações deenfermagem;

o Conhecer as etapas do processo de desenvolvimento de recursosfísicos em saúde;

o Compreender os elementos necessários à realização da previsão,provisão, organização e controle dos recursos materiais emenfermagem;

o Reconhecer a responsabilidade do enfermeiro na realização dostestes de qualidade e parecer técnico dos materiais utilizados pelaenfermagem;

o Conhecer as etapas do Plano de gerenciamento de resíduos deserviços de saúde

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Gerenciamento de Recursos

Físicos

Page 4: Aula recursos f+¡sicos

O que é o Gerenciamento de Recursos Físicos ?

Compreende ao espaço físico determinado e especializado para o desenvolvimento de atividades assistenciais,

caracterizados por dimensões e instalações diferenciadas

Page 5: Aula recursos f+¡sicos

O Ministério da saúde (1994) considera seis etapas para

viabilização de processo de desenvolvimento de

recursos físicos em saúde:

Planejamento

Organização

ExecuçãoOperacionali

zação

Projeto

Avaliação do processo

como um todo

Page 6: Aula recursos f+¡sicos

Qual é a participação do Enfermeiro no

Gerenciamento de Recursos Físicos ?

O papel do enfermeiro está voltado para o planejamento do espaçofísico das unidades assistenciais;

Cabe aplicar as medidas de segurança, conhecer a natureza domaterial, o tipo de contato com o paciente e o destino, orientar,exigir da equipe de enfermagem o uso dos equipamentos desegurança.

Atender o que preconiza o Ministério da Saúde e a ANVISA -construção e ambientação de EAS (Estabelecimento de Assistência à Saúde ) RDC- 50 (20/09/2011)

Page 7: Aula recursos f+¡sicos

Consultório de Enfermagem

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UTI

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Sala de Cirurgia

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Sala de Curativo

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Sala de Imunização

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Gerenciamento de Recursos

Materiais

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Administração de recursos materiais (AM)

consiste em ter os materiais necessários na quantidade certa, nolocal certo e no tempo certo à disposição dos órgãos quecompõem o processo produtivo...” (CHIAVENATO, 1991).

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Classificação dos materiais

Page 15: Aula recursos f+¡sicos

Administração dos Recursos Materiais pelo enfermeiro

deve ter como objetivo a melhoria da assistência à saúde de

indivíduos e comunidade bem como as condições de trabalho

das equipes de enfermagem e de saúde.

Funções

• Desenvolver: previsão, provisão, organização e controle;

• Determinar e especificar os materiais e equipamentos; a serem

adquiridos;

• Estabelecer a quantidade de material e equipamento;

• Analisar a qualidade dos materiais e equipamentos;

Page 16: Aula recursos f+¡sicos

• Estabelecer um sistema de controle e avaliação;

• Acompanhar o esquema de manutenção adotado pela

instituição;

• Adotar um programa de orientação da equipe de enfermagem,

sobre o manuseio e conservação de materiais e equipamentos e

atualização de conhecimentos sobre os produtos utilizados na

assistência à saúde e lançados no mercado

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Gerenciamento de Recursos Materiais

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Gerenciamento de Recursos Materiais na Enfermagem

1.Previsão

Prever significa “conhecer com antecipação;antever” (Aurélio, 2011).

Realizar essa função em uma unidade de enfermagem o enfermeirodeve:

definir através de um levantamento as necessidades de recursos materiais da unidade,

identificar as quantidades e especificidades dos materiais e equipamentos;

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2. Provisão - é a reposição de materiais na unidade

Segundo GRECO (2010), o sistema de reposição pode ser realizado de quatro formas:

• Sistema de reposição por tempo: em épocaspredeterminadas as cotas são repostas integralmente.

É a forma mais utilizada na enfermagem, porém propicia aformação de grandes estoques na unidade.

Page 20: Aula recursos f+¡sicos

• Sistema de reposição por quantidade: quando o estoquechega a um nível mínimo, denominado de estoque dereposição, é feita a reposição do material tendo por base acota predeterminada, independente de um prazo estipulado.

Esse sistema, se bem utilizado, pode revelar-se bastantevantajoso, mas pode ocasionar falta de material caso não sejaobservado, constantemente o nível mínimo de estoque.

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• Sistema de reposição por quantidade e tempo: éestabelecida uma cota para um determinado tempo, e emuma época predeterminada, é feita a solicitação de materiaisna quantidade necessária para repor o estoque.

Esse sistema colabora para o não-esquecimento da emissãode solicitação de material e evita o aumento de estoque, suarealização depende de que se disponha de estudo frequenteda previsão de materiais.

Page 22: Aula recursos f+¡sicos

• Sistema de reposição imediata por quantidade: os materiaissão encaminhados diariamente ou com uma frequência aindamaior, para a unidade, de acordo com o consumo.

Um inconveniente nesta forma de reposição é quando ocorreo esquecimento do débito de material, ficando a unidadedesfalcada.

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3. Organização e Guarda de Material

Após prever e prover os materiais e equipamentos é necessários que estessejam organizados e guardados em locais e de modo adequado.

• Segundo BARA (1997), “armazenar ou estocar materiais édispor de forma racional e técnica cada produto em seusdepósitos (almoxarifado).

O material deve ser acondicionado em estantes, armários,estrados, prateleiras, gavetas ou em pilhas seguindo normastécnicas para evitar riscos de queda, achatamento,deterioração, perda e outros.

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Deve-se guardar o material observando a facilidade devisualização para o pessoal, evitar riscos de contaminação(poeira, umidade, luz), facilidade de realização de inventários,reposição e controle (uso de fichas por n.º e espécie).

A guarda nas unidades deve ser feita pelo enfermeiro comrigoroso controle, mas ao mesmo tempo garantindo à equipede enfermagem o acesso aos materiais conforme asnecessidades do SE.

Deve ser evitado sub-estoque, guarda descentralizada, o quedificulta o controle e favorece o desvio”.

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• Nesta etapa, o enfermeiro pode levar em conta

algumas questões para se nortear:

Qual é o espaço necessário para estocar adequadamente cada material?

Qual é a frequência de utilização do material?

Qual o tipo de instalação mais adequada para o armazenamento do material?

Quais as dificuldades de armazenamento do material com outros materiais devido sua incompatibilidade?

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4. Controle e Manutenção

O controle é uma função ampla, não se limitando apenas aquantidade, mas diz respeito também a qualidade dosmateriais

Auxilia no desenvolvimento das demais funções, pois “arealização de um controle adequado fornece dados para aprevisão, propicia informações sobre a qualidade e adurabilidade do material

Diminui o extravio, aumenta a eficiência dos equipamentos –e assim garante uma utilização apropriada dos recursosmateriais, a continuidade da assistência ao paciente e adiminuição dos custos relacionados aos materiais.

Page 27: Aula recursos f+¡sicos

Controle dos materiais

• método ABC (classifica os materiais segundo custo para a

instituição)

• sistema de troca/reposição

• uso de cadernos com o número de patrimônio e quantidade;

• fichas técnicas e atualmente o uso do computador

Page 28: Aula recursos f+¡sicos

Tipos de manutenção

• a preventiva - é realizada periodicamente nos

equipamentos com o objetivo de se detectar e evitar que omesmo venha a apresentar defeitos ou mau funcionamento

• a reparadora - é realizada após o aparelho ter

apresentado algum problema tendo como objetivo restaurar,corrigindo o defeito apresentado pelo mesmo

Page 29: Aula recursos f+¡sicos

O processo de compra dos materiais

• instituições privadas - uma negociação direta entre o serviçode compras e os fornecedores

• instituições públicas- segue-se um processo de licitação

é “o procedimento administrativo regido por legislação específica,

utilizado para aquisição ou alienação de bens e serviços, com os objetivosde garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e deselecionar a proposta mais vantajosa para a administração (Art. 3º da Leinº 8666/93).

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1. verificação minuciosa de materiais

• Indicação de uso

• Desempenho técnico

• Matéria-prima de fabricação

• Dimensões

• Acabamento

• Embalagem

• Propriedades físico-químicas

• Método de esterilização

• Prazo de validade

2. avaliação dos materiais - teste

Page 31: Aula recursos f+¡sicos

3.elaborar um parecer técnico

• Justificativa

• Nome do produto

• Finalidade/ uso ou aplicação

• Fabricante

• Importador (se for o caso)

• Responsável técnico

• Nº do Lote e do registro

• Data de fabricação

• Validade

• Tipo - Embalagem

• Método de esterilização (se for o caso)

• Matéria prima

• Descrição do produto

• Vantagens

• Desvantagens

• Recomendações

• Data

• Assinatura de quem elaborou o parecer

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Gerenciamento de recursos físicos e materiais

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Estrutura Física do Centro cirúrgico

O Centro Cirúrgico é caracterizado como

“conjunto de elementos destinado às atividades cirúrgicas, bem como recuperação anestésica e pós-operatória” (Brasil, 1987).

Page 34: Aula recursos f+¡sicos

O planejamento adequado desta unidade

(CC) contribui para que?

- A assistência prestada seja integral ao paciente cirúrgico emtodo período perioperatório

- Proporcione recursos humanos e materiais para que o atocirúrgico seja realizado dentro de condições ideais, técnicas eassépticas

- Favorecer o ensino para contribuir com a formação eaperfeiçoamento de recursos humanos

- Propiciar condições de pesquisa no sentido deaprimoramento de conhecimentos técnico-científicos emelhorar a assistência

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PASSOS PARAA SEGURANÇA DO PACIENTE

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Passos Cirurgia segura - estabelecimento de medidas a seremimplantadas para reduzir a ocorrência de incidentes e eventosadversos e a mortalidade cirúrgica, possibilitando o aumento dasegurança na realização de procedimentos cirúrgicos, no localcorreto e no paciente correto, por meio do uso da Lista deVerificação ou Checklist de Cirurgia Segura desenvolvida pelaOMS e adaptada a instituição de saúde

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São considerados essenciais os elementos descritos a seguir:

• Sala administrativa

• Área de recepção do paciente

• Sala de espera

• Área de escovação ou lavabos

• Sala de cirurgia ou operação

• Sala de recuperação pós-anestésica

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• Sala de materiais de consumo: “pequeno almoxarifado”,medicamentos, soro, anestésicos...

• Sala de estar para funcionários e copa

• Sala de estocagem de material esterilizado

• Pacotes de roupa, compressas, gazes, caixas cirúrgicas

• Sala de guarda de equipamentos: que não estão em uso nomomento, como bisturis elétricos, aspiradores, focosauxiliares, unidade de Raio-x móvel

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• Rouparia

• Laboratório de patologia, revelação de chapas (em grandescomplexos cirúrgicos)

• Sala de limpeza de materiais: onde são encaminhados aotérmino das cirurgias os instrumentais, para serem limpos

• Sala de expurgo: onde é depositado o lixo restante dascirurgias, aspiradores com secreções, roupas sujas utilizadasnas salas cirúrgicas

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Leis e normas MS:

Dispõem sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde.

o Portaria nº1884/1994

Substituída pela Resolução RDC nº50 de 21/02/2002• Alterada pela Resolução - RDC nº 307, de 14 de novembro de

2002 Complementada pela Resolução - RDC nº 189, de 18 de julho

de 2003

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Salas cirúrgicas : 2 salas para cada 50 leitos não especializados ou, a cada 15 leitos cirúrgicos deve haver 1 sala

Tamanho - 20,0 m² - 36,0 m²

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• Paredes: cantos arredondados, material resistente, laváveis e liso

• Pisos: resistente a água e soluções desinfetantes, lisos e de fácil limpeza.

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Portas: dimensão mínima de 1,20 X 2,10m. Permitindo a passagem de macas e equipamentos. Devem ser de material lavável e ter visor que facilite visualizar o interior da sala sem ter necessidade de abrir a porta

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Iluminação:

- Luz geral da sala com lâmpadas fluorescentes

- Luz direta: através de foco central/fixo ou móvel

Finalidades do Foco: oferecer iluminação sem sombras oureflexos, produzir menor calor possível no campo operatório,oferecer luz semelhante a natural para não alterar a coloraçãoda pele e mucosas

Page 47: Aula recursos f+¡sicos

Ventilação

– Função de exaustão: remoção de odores, calor e gases anestésicos voláteis

– Controle bacteriológico

– Filtragem do ar:

• Retirar e impedir entrada de partículas contaminantes

• Partículas > 5µ

• Troca de ar a cada 10-20 x / hora

• Pressão positiva no interior da sala

– Controle de Temperatura

• Temperatura: paciente x cirurgião

• T ~ 21 - 24oC

– Controle de Umidade

• Umidade ~ 45 - 55%

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Instalações elétricas - 3 conjuntos de 4 tomadas em cada parede distinta, com sistema de aterramento

Page 49: Aula recursos f+¡sicos

Devido a importância do controle bacteriológico do

ambiente, três áreas são definidas para circulação:

- Área restrita

- Área semi-restrita

- Área não restrita

Page 50: Aula recursos f+¡sicos

Área não restrita

Circulação livre, não é necessário uso de roupa própria do serviço

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Área semi-restrita

Circulação de pessoal de modo a não intervir nas

rotinas de controle e manutenção da assepsia da

área restrita

Page 52: Aula recursos f+¡sicos

Área restrita

Roupa própria do centro cirúrgico, devem ser usadas máscaras e gorros.

técnicas assépticas devem ser utilizadas de maneira rigorosa, a fim

de diminuir os riscos de infecção

Page 53: Aula recursos f+¡sicos

Centro de Material e Esterilização - CME

CME

• Conjunto de elementos destinado à recepção e expurgo, preparo eesterilização e guarda e distribuição do material para as unidades deestabelecimento de saúde ;

• Uma unidade de apoio técnico que tem por finalidade processar efornecer produtos para a saúde a serem utilizados nos Estabelecimentosde Assistência à Saúde (EAS) – ANVISA (RDC 307 – 14/11/2002);

• Unidade funcional localizada nos serviços de saúde destinada aoprocessamento de produtos para saúde – ANVISA (RDC 15 – 15/03/2012)

Page 54: Aula recursos f+¡sicos

• RDC no 15 15/03/2012 - ANVISA

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sala de recepção e limpeza – área - mínimo de 15m2

Page 56: Aula recursos f+¡sicos

Sala do preparo - área mínima: 20m2

Page 57: Aula recursos f+¡sicos

Sala de esterilização - Área planejada de acordo com o número e dimensões dos

equipamentos de esterilização, acrescida de 2,5m2 para circulação e uma distância mínima de 0,5m entre os equipamentos.

Page 58: Aula recursos f+¡sicos

Sala de armazenamento e distribuição de materiais

esterilizados

Page 59: Aula recursos f+¡sicos

Gerenciamento dos Resíduosde Serviços de Saúde

Page 60: Aula recursos f+¡sicos

O que é o Gerenciamento dos Resíduos de

Serviços de Saúde?

O gerenciamento de recursos ambientais nas

instituições de saúde.

Objetivo: atenção e cuidado com o meio ambiente,

no que e refere ao uso e descarte de materiais e

substâncias químicas radioativas.

Page 61: Aula recursos f+¡sicos

Os resíduos provenientes de assistência à saúde são possíveis

veículos de contaminação e de poluição do solo, ar e água e,

portanto estão incluídos no grupo que exige tratamento

específico para preservação do meio ambiente.

Muitos dos resíduos gerados e manipulados nas instituições de

saúde são considerados de risco pois podem afetar à saúde do

paciente, familiar e do profissional da saúde e também causar

danos ao meio ambiente.

Page 62: Aula recursos f+¡sicos

Resolução COFEN 303 / 2005

• Resolução COFEN 303 / 2005

Dispõe sobre a autorização para o Enfermeiro assumir acoordenação como Responsável Técnico Plano degerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – PGRSS.

Page 63: Aula recursos f+¡sicos

Resolução Diretoria Colegiada-50 ( RDC-

50)

Visa:

• propiciar ao usuário e a equipe de saúde um ambiente

adequado às atividades assistenciais programadas, sem

riscos ou prejuízo à assistência

• contribuir para que a instituição seja de saúde seja

considerada de qualidade

• ter condições de atingir seus objetivos e, também a

satisfação da clientela.

Page 64: Aula recursos f+¡sicos

Plano de gerenciamento de resíduos

de serviços de saúde

Page 65: Aula recursos f+¡sicos

• Segregação- É a operaçãode identificação e separaçãodos resíduos no momento degeração.

• Acondicionamento- É aguarda dos resíduos emrecipientes adequados deacordo com seu tipo.

• Coleta Interna- Consiste norecolhimento dos resíduosda lixeira, dos recipientes,dos sacos plásticos, e notransporta até o abrigos dosresíduos.

• Armazenamento- É a guarda dos resíduos em locais específicos e apropriados.

• Coleta – É o transporte dos resíduos de abrigo interno para o abrigo externo.

• Tratamento- É todo processo realizados dentro dos padrões de segurança

• Destino Final – É a disposição de resíduos no solo previamente preparado para recebe-los.

Page 66: Aula recursos f+¡sicos

Classificação do lixo hospitalar, acondicionamento e destino final

• Grupo A – Risco biológico - engloba os componentes compossível presença de agentes biológicos que, por suascaracterísticas de maior virulência ou concentração, podemapresentar risco de infecção.

• Exemplos: placas e lâminas de laboratório, carcaças, peçasanatômicas (membros), tecidos, bolsas transfusionaiscontendo sangue, dentre outras.

• Acondicionamento - em saco plástico branco leitoso,resistente e impermeavel.

• Destino final: grupo A incinerados.

Page 67: Aula recursos f+¡sicos

Grupo B - Risco químico

• Contém substâncias químicas que podem apresentar risco àsaúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suascaracterísticas de inflamabilidade, corrosividade, reatividade etoxicidade.

• Ex: medicamentos apreendidos, reagentes de laboratório,resíduos contendo metais pesados, dentre outros.

• Acondicionamento - com sua embalagem original, dentro derecipiente inquebrável ,envolvido por um saco.

• Destino final: Grupo B devolvido ao fabricante.

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Grupo C - Rejeitos radioativos

• Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas quecontenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limitesde eliminação especificados nas normas da Comissão Nacional deEnergia Nuclear – CNEN.

• Exemplo, serviços de medicina nuclear e radioterapia etc. Deverãoser acondicionados em recipientes blindados.

• Acondicionamento- Os rejeitos do grupo C são representados pelosímbolo internacional de presença de radiação ionizante (trifólio decor magenta) em rótulos de fundo amarelo e contornos pretos,acrescido da expressão MATERIAL RADIOATIVO.

• Destino final: Grupo C deverão ir para Recife ou Salvador

Page 69: Aula recursos f+¡sicos

Grupo D - Resíduo comum

• Não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúdeou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduosdomiciliares.

• Ex: sobras de alimentos e do preparo de alimentos, resíduos dasáreas administrativas etc.

Quando adotada a reciclagem, sua identificação deve ser feita nosrecipientes e nos abrigos de guarda de recipientes, usando códigode cores e suas correspondentes nomeações, baseadas naResolução CONAMA no 275/01, e símbolos de tipo de materialreciclável.

• Destino final: Grupo D reciclados, reutilizados ou aterrado.

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Grupo E – Perfurocortante

• Materiais perfuro-cortantes ou escarificantes, tais comolâminas de barbear, agulhas, ampolas de vidro, pontasdiamantadas, lâminas de bisturi, lancetas, espátulas e outrossimilares.

• Acondicionamento - em recipientes rígidos preenchidossomente ate 2/3 de sua capacidade.

• Os produtos do grupo E são identificados pelo símbolo desubstância infectante, com rótulos de fundo branco, desenhoe contornos pretos, acrescido da inscrição de RESÍDUOPERFUROCORTANTE, indicando o risco que apresenta oresíduo.

• Destino final: Grupo E incinerados.

Page 71: Aula recursos f+¡sicos

OBRIGADA!!!