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PRINCÍPIOS BÁSICOS DE CARTOGRAFIA Prof.: Éder Marques

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Page 1: PRINC�PIOS B�SICOS DE CARTOGRAFIA_AULAI

PRINCÍPIOS BÁSICOS DE CARTOGRAFIA

Prof.: Éder Marques

Page 2: PRINC�PIOS B�SICOS DE CARTOGRAFIA_AULAI

SUMÁRIO

Definição de Cartografia Cartografia Histórica Escala. Definição de Carta, Mapa e Planta Erro de graficismo, exatidão e precisão Sistemas de projeção Sistema UTM Carta Internacional ao Milionésimo Índice de Nomenclatura Mapas topográfico, temáticos Método de representação cartográfica

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DEFINIÇÃO DE CARTOGRAFIA

Vocábulo criado pelo historiador português Visconde de Santarém, em carta de 08/12/1839, escrita em Paris e dirigida ao historiador brasileiro Adolfo de Varnhagen. Antes da divulgação e consagração do termo, o vocábulo utilizado tradicionalmente era cosmografia (Oliveira, C., 1993b)

Conjunto de estudos de operações científicas, artísticas e técnicas, baseados nos resultados de observações diretas ou de análise de documentação, visando a elaboração e preparação de representações, projetos e outras formas de expressão bem como sua utilização.

Page 4: PRINC�PIOS B�SICOS DE CARTOGRAFIA_AULAI

MAPA

Modelo do mundo real Modelo espaço temporal generalizado que serve como meio de

conhecimento dos fenômenos e/ou processos nele representado.

Modelo de regras matemáticas para uma representação espacial de um determinado momento do tempo.

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HISTÓRIA DOS MAPAS

O mapa é, uma das formas mais antigas de comunicação gráfica da humanidade. A história dos mapas é mais antiga do que a história documentada.

Há provas bem remotas de mapas babilônicos, egípcios, chineses, indígenas, etc.

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O mais antigo mapa conhecidoCatal Hjük, Anatólia, Asia, ~6300 a.C.

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HISTÓRIA DOS MAPAS

Este mapa chinês é, além de um guia de navegação, o relato da última viagem de Zheng He, almirante da frota imperial em meados do século XV.

No alto à esquerda, aparecem as costas da Índia, o Sri Lanka à direita e o litoral africano logo abaixo.

MAPA DE GA-SUR (3.800 a 2.500 AC)

Este é considerado um dos mapas mais antigos, foi encontrado na região da Mesopotâmia. Representa o rio Eufrates e acidentes geográficos adjacentes.

É uma pequena estela de barro cozido que cabe na palma da mão e que foi descoberta perto da cidade de Harran, no nordeste do Iraque atual.

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HISTÓRIA DOS MAPAS

Este curioso mapa é feito de tiras de fibra vegetal, representando a área oceânica do arquipélago formado pelas Ilhas Marshall, no Pacífico, a nordeste da Austrália.

Algumas ilhas estão representadas por conchas presas às tiras.

As linhas curvas representam as direções predominantes das ondas.

No norte da Itália, localidade de Bedolina

É uma enorme gravação rica em detalhes de cunho topográfico;

2400 anos a.C.; Os Camônios; representa toda uma organização

social camponesa e constitui.

Page 9: PRINC�PIOS B�SICOS DE CARTOGRAFIA_AULAI

ESCALA. MAPAS, CARTAS E PLANTAS Escala: Relação, razão, estabelecida

entre as dimensões lineares de um objeto na representação gráfica e seu homólogo na superfície real

RdE /

Tipos de escala: Gráfica, Numérica e nominal

Mapas, Cartas e Plantas Mapas: escalas menores que 1/100.000. Cartas: escalas entre 1/100.000 e 1/10.000. Plantas: escalas maiores que 1/10.000.

Page 10: PRINC�PIOS B�SICOS DE CARTOGRAFIA_AULAI

ERRO DE GRAFICISMO

Erro que se comente ao demarcar pontos no desenho tendo em vista a acuidade visual e a habilidade manual médias de um desenhista, além da qualidade dos instrumentos de desenho.

Erro máximo aceitável = 0,20 mm

PRECISÃO DA ESCALA Esta diretamente relacionado ao denominador da escala e ao erro

de graficismo adotado e pode ser expresso como:

P= precisão eg=erro de graficismo R = denominador da escala

DIFERENÇA ENTRE PRECISÃO E EXATIDÃO.

egRP *

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FORMAS DA TERRA GEÓIDE; ELIPSÓIDE DE REVOLUÇÃO; ESFERA MODELO; PLANO TOPOGRÁFICO; SUPERFÍCIE REAL: superfície onde são realizadas as

atividades humanas - Topografia

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O GEÓIDE

superfície de nível em que se abstrai as ondulações do terreno: podendo ser definida pela superfície do nível médio das águas do mar, suposta prolongada debaixo dos continentes.

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O ELIPSÓIDE

Diferentes regiões do globo se obtêm elipsóides diferentes. DATUM LOCAL DATUM GLOBAL1. Contém a forma e tamanho de um

Elipsóide2. Contém a posição do elipsóide relativa

ao geóide.

Assim temos, entre outros, os elipsóides de Bessel, Clarke, Fisher, Hayford e o WGS-84 com as seguintes características:

é o sólido gerado pela rotação de uma semi-elipse em torno de um dos seus eixos. Para o caso em estudo a rotação é feita em torno de eixo polar N-S, sendo a e b respectivamente o semi-eixo equatorial e o semi-eixo polar.

Page 14: PRINC�PIOS B�SICOS DE CARTOGRAFIA_AULAI

PLANO TOPOGRÁFICO

A superfície de referência é um plano horizontal (paralelo geóide) formado a partir do ponto de partida do levantamento com coordenadas arbitrárias. Coincide com o plano horizontal definido peloequipamento. A orientação do sistema de coordenadas pode ser qualquer Norte.

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ESFERA MODELO

É a redução do modelo elipsoidal para um modelo matemático mais simples.

R=(M*N)1/2, sendo R o raio da esfera, M o raio equatorial, N o raio polar

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COORDENADAS GEOGRÁFICAS

Meridianos - longitudes

Paralelos - latitudes

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PROJEÇÃO CARTOGRÁFICA

Impossível representar uma superfície esférica em um plano sem deformá-la.

Sistema plano de meridianos e paralelos sobre o qual pode ser desenhado uma representação cartográfica (carta, mapa ou planta)

Uma projeção cartográfica determina a correspondência matemática biunívoca entre os pontos da esfera ou elipsóide e a sua transformação no plano.

Projeção Cartográfica é a técnica de projetar a superfície da Terra, admitida como esférica ou elipsóidica, em um plano. A projeção cartográfica é definida por um Modelo da Superfície Terrestre (Datum) e pelo plano de projeção.

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CLASSIFICAÇÃO DAS PROJEÇÔES CARTOGRÁFICAS

Eqüidistante: sem deformações lineares em uma ou algumas direções Ex. cilíndrica equidistante

Equivalente (eqüiárea): sem deformações de área (dentro de certos limites). Ex. azimutal de Lambert ou Cônica de Albers

Conforme (ortomórfica): sem deformações de ângulos (dentro de certos limites) Ex. Mercator

Afilática: não conserva propriedades, mas minimiza as Deformações em conjunto.

QUANTO ÀS PROPRIEDADES

SEGUNDO O MÉTODO CONSTRUTIVO

Geométricas e analíticas

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CLASSIFICAÇÃO DAS PROJEÇÔES CARTOGRÁFICASSEGUNDO O TIPO DE SUPERFÍCIE DE PROJEÇÃO.

PROJEÇÃO PLANA: a projeção é construída com base num plano tangente ou secante a um ponto na superfície de referência.

PROJEÇÃO CILÍNDRICA: a projeção dos meridianos e paralelos geográficos é feita num cilindro tangente, ou secante, à superfície de referência, desenvolvendo, a seguir, o cilindro num plano.

Fonte; http://www.professores.uff.br/cristiane/Estudodirigido/Cartografia.htm

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CLASSIFICAÇÃO DAS PROJEÇÔES CARTOGRÁFICAS

Projeção cônica – os meridianos e paralelos geográficos são projetados em um cone tangente, ou secante, à superfície de referência, desenvolvendo, a seguir, o cone num plano.

SEGUNDO O TIPO DE SUPERFÍCIE DE PROJEÇÃO.

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SISTEMA DE PROJEÇÃO UTM   CARACTERÍSTICAS

cilindro secante colocado em posição transversa

sistema constituído por 60 fusos de 6º de longitude numerados a partir do antimeridiano de Greenwich, seguindo de oeste para leste até o encontro com o ponto de origem.

extensão latitudinal está compreendida entre 80º Sul e 80º Norte.

Os paralelos foram divididos com amplitudes de 4º latitude e nomeados de A, B, C,...T, para o norte e para o sul constituindo as zonas.

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SISTEMA DE PROJEÇÃO UTMCARACTERÍSTICAS O eixo central do fuso, denominado como meridiano central,

estabelece, junto com a linha do Equador, a origem do sistema de coordenadas de cada fuso.

São acrescidas as constantes: 10.000.000 m para a linha do Equador, referente ao eixo das

ordenadas do hemisfério sul, com valores decrescentes nesta direção;

 0 m para a linha do Equador, referente ao eixo das ordenadas do hemisfério norte, com valores crescentes nesta direção; e

 500.000 m para o meridiano central, com valores crescentes do eixo das abscissas em direção ao leste.

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SISTEMA DE PROJEÇÃO UTM CARACTERÍSTICAS

Como convenção atribui-se a letra N para coordenadas norte-sul (ordenadas) e, a letra E, para as coordenadas leste-oeste (abscissas).

Determinação do MC, do NF MC= int[(/6)+30] em função da

longitude MC=-183+6*NF NF=[int(/6)+30]

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SISTEMA DE PROJEÇÃO UTM

Fator de redução = 0,9996 Fator de ampliação =1,0004

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SISTEMA DE PROJEÇÃO UTM FUSOS DO SISTEMA UTM-BRASIL

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SISTEMA DE PROJEÇÃO UTM ORIENTAÇÃO DO SISTEMA

CONVERGÊNCIA MERIDIANA

Para o cálculo da Convergência Meridiana, podemos utilizar a fórmula abaixo. É uma aproximação que normalmente fica na ordem do segundo.

c=* senAZV=AZQ+c AZM=AZV-d

http://www.ptr.poli.usp.br/ptr/SITE-ANT/Cursos/SensoriamentoRemoto/Cartografia/01/sli01.htm

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Exercícios

Calcule o Número do Fuso, o MC e a Convergência Meridiana do sistema de projeção UTM, dos pontos abaixo e represente graficamente a convergência meridiana, o NQ e o NV:

a) = 8º31’45,09274”S e = 72º05’40,93481”W (resposta: F=18 e MC=75ºW)

b) = 3º04’03,12840”N e = 62º29’30,45621”W (resposta: F=20 e MC=63ºW)

c) = 27º06’51,32663”S e = 49º59’55,10003”E (resposta: F=39 e MC=39ºE)

d) Para Ouro Preto latitude -20º23'08" sul e longitude -43º30'29" oeste e altitude média de 1 179. Calcule NF e MC.

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Gerhardus Mercator (1512-1594) Geógrafo, cartógrafo e matemático flamengo. Autor de um planisfério (1569) construído numa projeção por ele concebida, usada até hoje nas cartas náuticas, a Projeção de Mercator.