análise sócio cultural - ser iii - fortaleza

7/25/2019 Anlise Scio Cultural - SER III - Fortaleza

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ANALISE TERRITRIAL SER III


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1. APRESENTAO

Esta breve apresentao e anlise de informaes resultado de um mapeamento

qualitativo dos dados apresentados em levantamentos anteriores, sobre os ndices

socioculturais, construdos por rgos estatsticos governamentais, e atravs depesquisas relacionadas publicadas no transcurso dos ltimos cinco anos que tenam

como intuito contribuir, refletir e pensar a !ecretaria E"ecutiva #egional $$$ %!E# $$$&

de 'ortale(a) *este modo iniciaremos uma apresentao geral do istrico de

informaes levantadas da regio municipal a respeito da realidade scio estrutural,

fluindo para o te"to os equipamentos+servios+agentes scio educacionais, de sade e

culturais)

!ecretria E"ecutiva #egional $$$ responsvel pela mediao setorial domunicpio abrange de(esseis bairros de 'ortale(a - .E, com a segunda menor soma do

nmero de bairros, administrados por #egio, tem como valor populacional /01)2/3

abitantes, distribudos numa rea total de 3)444,44, concentrando cerca de 56,78 da

populao municipal, dentre estes apro"imadamente 798 da populao encontra:se na

fai"a etria de at 32 anos) regional administrativa tem seu territrio circunscrito

geograficamente no e"tremo da (ona oeste da cidade fa(endo fronteira ao norte com a

!E# $, a bai"o no sul encontra:se a !E# ; e a oritariamente com famlias de at um salrio menino e meio)

= seu percentual de rea verde, livre e parque apresenta apenas 3,// 8 do total da

#egio) #egional $$$ tem em seu territrio 0,4 8 dos postos de trabalos formais da

.idade, tendo o setor de servios como o maior e"poente nos ltimos anos) presenta:

se como contraste a relao de moradia de alguns bairros da regio, como utran ?unes

e @om !ucesso, que apresentam bai"os ndices, em contraponto a mdia regional, no

que se refere acesso A rede de esgotamento sanitrio)

.omo anteriormente avamos acentuado, os dados e referenciais estatsticos de

arte e cultura nas regies perifricas da cidade de 'ortale(a ainda apresentam:se como

um obstculo ao ser no mnimo ameni(ado, pois o descaso, descompromisso em

pesquisas e levantamentos, scio demogrficos, gritantemente resumindo:se assim a

dados %quando estes aparecem&, e"plicitamente compreendidos a partir dos gabinetes,

longe da realidade fleumtica do cotidiano) *este modo a apresentao cultural pautar:

se: devidamente nos dados apresentados pelos agentes culturais envolvidos em


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atividades, grupos, coletivos, e instituies envolvidas com arte e cultura nos bairros da

!ecretaria E"ecutiva #egional $$$)

1. PERFIL SCIO DEMOGRFICO DO TERRITRIO

?esta sesso dedicamo:nos a apresentao dos dados levantados em relao ao

perfil scio demogrfico do territrio colocando em evidencia os equipamentos

locali(ados nos bairros da !ecretaria E"ecutiva #egional $$$ responsveis por Educao

e !ade) lm de tra(er uma sntese da realidade socioeconBmica familiar da !E# $$$)

seguir os dados das $nstituies Educacionais do Ensino #egular

%@sico+'undamental e Cdio& Dblicas Cunicipais, Estaduais, 'ederias e as

instituies Drivadas)

Escolas Municipais - 38; 18%

Escolas Estaduais - 29; 13%

Escolas Federais - 01; 0%Escolas Privadas - 148 ; 148; 69%

Quantidade de Escolas Municipais, Estaduais, Federais e Privadas na SER III

*este modo a partir dados apresentados no Capa da .riminalidade e ;iolncia -

Derfil #egional $$$ de 395/, conclumos que 628 do servio Escolar #egular seria

oferecido por entidades Drivadas, enquanto que a prefeitura respondendo por apenas

548 do servio Escolar @sico e 'undamental, o Estado responsvel por 508, atravs

das Escolas de Ensino Cdio, e as camadas Escolas 'ederais seriam representadas


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pelo >usto campus do Dici da Fniversidade 'ederal do .ear, apresentando menos de

58 neste esquema)

= $DE.E relatando a situao econBmica familiar de 'ortale(a, nos apresentam

um visvel contraste regionais da cidade) =bservando especificamente os bairros que

compe !E# $$$)

*este modo o mapa acima nos apresentam que e"istem famlias com a renda

mensal de #G799,5 A #G5999,99 em nove bairros da regio %Hoquei .lub, Ienrique

Horge, *om


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assistncia social distribudos na regio, logo aps finali(ando com a apresentao do

ndice de desenvolvimento por bairro da regio)

?a tabela abai"o podemos visuali(ar a distribuio dos polos de ssistncia

!ocial nos bairros da !ecretaria E"ecutiva #egional $$$) !egue os dadosP

Polo de Assist!i" So!i"l #"i$$o %s&.entro de #eferncia de ssistncia !ocial %.#!& @ela ;istaQ Nuintino .una

Fnidade de Droteo !ocial @sica %D!@& Dresidente JennedK - *om urdica

bsica para a comunidade dos bairros)

bai"o o Sndice de *esenvolvimento Iumano - $*I por bairro da regio a

partir dos dados apresentados pela !ecretria de *esenvolvimento EconBmico de

'ortale(a)

@$##= ?T D=!$UV= $*Iutran ?unes 592 9,523539236Dici 599 9,3526/1343Nuintino .una 11 9,333706293@onsucesso 26 9,363503146Hoo MM$$$ 41 9,320491064*om


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.omo observamos na tabela acima retirada da lista da !ecretaria de

*esenvolvimento EconBmico de 'ortale(a divulgando o $*I de cada bairro da .idade)

*entre os bairros que compe a !E# $$$ o utran ?unes o com menor $*I e ocupa a

posio cento e oito da relao total) H a DarquelOndia, o madeu 'urtado e o Darque

ra" so os portadores dos trs melores $*I da regio, e esto entre os vinte

primeiros na escala geral)

ps esta breve e"posio scio:demografica apresentando os ndices escolares,

logo aps a renda familiar e em seguida os servios de assistncia social, e por fim o

Sndice de *esenvolvimento Iumano ob>etivamos uma viso geral da realidade social da

comunidade da !E# $$$) ssim seguimos com a e"posio da realidade .ultural da

.idade apresentandoP 5& s ssociaes, =?RWs e .oletivo 'ormais:$nformaisQ 3& =spatrimBnios, Cuseus, Espaos de 'ormao e Eventos registrados e frequentes nos

espaos da regio $$$)

'. E(POSIO C)LT)RAL

$remos neste primeiro momento e"por os grupos de cultura envolvidos com o

fomento, a divulgao, produo e+ou veiculao de arte e cultura na regio $$$)

Entende:se como grupos de culturaP ssociaes, =?RWs e .oletivos %'ormais:

$nformais&, assim como segue, tambm, os patrimBnios tombados, assim como os

espaos de formao e os museus sediados nos bairros que compe a !E# $$$)

L$D=


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@E?E'$.E?LE @L$!L

E C$!!$=?Z#$ -

@@EC

rruda)

!!=.$UV= !!=.$UV=

.=?R#ERUV= *E

!?L .L#$?

#ua 'rei =dilon 5/59 -

Dresidente JennedK

ssociao ssociao .ultural@eneficente Canoel Hacinto.oelo

#ua Cario .ampos 59/6 -

Nuintino .una

ssociao ssociao de ssistncia

aos Cenores bandonados

v) Cister Iull 7/04: ntBnio

@e(erra!!=.$UV= !!=.$UV= *E

E!LF*=! E DE!NF$!!

LY.?$.= .$E?L$'$.= -

DE.

v) Dorto ;elo - /95 - Hoo

MM$$$

.=


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D#=HEL=

.=CF?$LZ#$=

Pro5eto /ounitrio*orriso da /rian7a

!ua Planalto n 16Presidente enned

.=


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C=#*=#E! *=

.CDF! *= D$.$

Planalto do PiciA

!!=.$UV= !!=.$UV= *=!

E!.#$L=#E!,

L#=;*=#E! E

'=erra

'F?*UV= 'F?*UV= .F


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*= CE$= C@$E?LE -

'F?*UV= .EDEC

ssim finali(amos a nossa e"posio dos equipamentos de formao, os

monumentos tombados, assim como os museus sediados nos bairros que determinam a

!E# $$$) Estes registros apresentados, oriunda de levantamentos feitos pelo [localizador

cultual, a relao de equipamentos tombados e em processo disponibili(ado pelo

Drefeitura Cunicipal de 'ortale(a, alm de conecimento de campo) *este modo com

posse e e"posio destes dados vale alguns comentrios e a sistemati(ao dos mesmos)

*. ANALISE C)LT)RAL

?este terceiro momento do escrito destinado a refle"o dos dados e informaes

levantadas e e"postas nas duas sesses iniciais do te"to) primeira sesso que

compuna:se de dados sociodemograficos em relao com a segunda sesso os dados

culturais da regio nos indicariam uma caricatura da realidade sociocultural da regio)

Ento antes de uma devida e profunda analise sobre os aspectos quantitativos

apresentados, vale um breve ponderamento sobre os prprios imbrglios metodolgicos

da prpria anlise) Lemos como entendimento que os dados so sempre datados, de

algum tempo, de algum lugar, e este tempo e lugar sempre antes, passado, muitas

ve(es, anos de distOncia da publicao destes [dados\, ento entendemos por

consequncia que eles e"pressam de alguma forma um certo perodo que no

necessariamente condi(, flui na realidade atual, que ainda sim no presente

multifacetada, multitemporal, mas claro dei"ando de lado a sub>etivao entusiasta da

discusso sobre a representao _realW dos dados e a unilateralidade ou no da

temporalidade, o que mais nos vale ressaltar neste instante ao contrrio de uma

obsolescncia dos dados, propor o entendimento destes como ferramentas alegricas

de apreenso geral de uma realidade mais sutil)

Ento como nos propomos a refletir sobre a articulao cultural de de(esseis da

grande 'ortale(a vale:nos uma generali(ao metodolgica) Dercebe:se facilmente que a

regio $$$ contm em sua maioria bairros que tem um Sndice de *esenvolvimento

Iumano abai"o de 9,/, e a renda familiar em sua maioria de at 5999)99, assim

predominantemente ocupado por famlias de bai"a renda) !ecretaria E"ecutiva


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#egional $$$ que at este ano no tina clula de cultura, nem algum mapeamento da

regio apresenta um e"emplo da ineficincia, em fomento e participao social gritante

dos servios pblicos em muitos dos bairros da $$$)

.omo uma espcie de resposta social a isso grande parte das associaes listadasso de nature(a de assistncia social, assim como esto relacionadas a mais de uma

atividade cultural na regio, assim percebe:se que entre os grupos, associaes e

organi(aes acontecem pequenas migraes e estabelecimento de contatos, criando

assim uma rede _informalW de circulao de servios, bens culturais e agentes de cultura)

*este modo muitos agentes de bairros do ntBnio @e(erra migram para o Dici em dia de

tividades do [.oletivo ;ai dar .erto\ %!#F de poesia aberto na praa Longil&

criando assim uma rede de cooperao cultural) Ento as fronteiras entre linguagenstrabaladas, pblico envolvido e rea de atuao tende a ficarem borradas)

*este modo num cenrio de onde a maioria das ruas no contm caladas, as

ruas so muitas ve(es estreitas a regio ganam sua pertinncia na efervescncia

cultural diversas so as organi(aes informais que surgem com intuitos dos mais

variados) @airros como Hoo MM$$$ so municipalmente conecidos por movimentar

diversas pessoas nas circunferncias da praa do bairro) Cas em contraponto a isto

_grandesW equipamentos esto esva(iados como o .entro de .idadania e *ireitosIumanos - ..*I no Dici o bairro que sedia um sarau mensal, tem no ..*I um teatro

esquecido, que a tempos no funciona para teatro, > foi local para diversas atividades

desportivas, o>e encontra:se parado, assim como o teatro no #odolfo Lefilo) Este

esva(iamento estruturado pela no articulao municipal com as instancias regionais em

relao com a esva(iamento e sucateamento dos ..*I que ficaram em segundo plano,

para o municpio com a implantao dos .F.Ws, que provocou um despertencimento

com os lugares)

Dor fim neste emaranado de relaes sobrepostas a ser percebido intentamos na

nossa anlise que as fronteiras entre as linguagens, as reas de atuao e o pblico alvo

fossem revisitados para uma confluncia com os tratos naturais) ssim como

percebemos uma dficit de atuao popular, gerado em parte, pela ineficincia do

servio pblico de promover a integrao cidad:cultural, assim como promover a

manuteno e revitali(ar, e preservar a memria dos espaos, percebe:se isso, ainda

mais acentuado quando percebemos o nmero irrisrio de equipamentos, prticas e ritostombados nos bairros da !E# $$$ que em sua maioria so os que esto entre os cinquenta


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piores $*I de 'ortale(a) Ento uma integrao dialgica poder pblico vs) camada

popular de e"trema urgncia para a devida comunicao entre as mltiplas esferas da

sociedade)

#ILIOGRAFIA


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#E)gov)br+protocolo+$ndicadorescapitulos+90:$Dart5.aract.idade.aract!ociodemo5:5)pdf

LISTA DE E2)IPAMENTOS DO TERRITRIO III .==#*E?*=#$E!DE.$< *E D=

análise sócio cultural - ser iii - fortaleza

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