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Musica Erudita Música Popular Música de Massa

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Manifestação socio cultural: música de massa, regional e erudita

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Musica EruditaMúsica PopularMúsica de Massa

Música clássica ou música erudita (do latim, eruditus, "educado" ou "instruído") é um termo amplo utilizado costumeiramente para se referir à música academicamente estudada, em sua forma, estilo e analisada dentro das tradições, seguindo cânones preestabelecidos no decorrer da história da música; produzida (ou baseada) nas tradições da música secular e litúrgica ocidental.

O termo "música clássica" só apareceu no início do século XIX, numa tentativa de se "canonizar" o período que vai de Bach até Beethoven como uma era de ouro.

Trecho de música em notação moderna com detalhadas indicações para interpretação: Pagodes, de Debussy.

Hoje em dia, o termo aplica-se aos dois usos: "música clássica" no sentido que alude à música escrita "modelar," "exemplar," ou seja, "de mais alta qualidade"; o termo é aplicado a "música erudita" (ou "música séria") em geral. E, "música clássica" que aplica-se a música do Período Clássico do Século XVIII e parte do Século XIX.

Todas as composições entre 1750 e 1827 foram denominadas “Clássicas”, porém é comum se designar a toda a infinidade da música erudita como Clássica, um termo genérico que é erroneamente e comumente empregado. O clássico pode ser empregado como algo tradicional ou modelo, mas é mais preciso deixar o termo pra esse período exclusivo.

Charge de Belmonte publicada em 25 de maio de 1946

Música popular é qualquer gênero musical acessível ao público em geral.

Distingue-se da música folclórica por ser escrita e comercializada como uma comodidade, sendo a evolução natural da música folclórica, que seria a música de um povo transmitida ao longo das gerações.

Como o nome mesmo já diz, é a música do povo, oposta à chamada “música erudita” por ter o foco no intérprete e na performance numa determinada camada social.

Algumas músicas folclóricas de determinada sociedade muitas vezes continuam a existir em versões popularizadas, geralmente interpretadas por profissionais e disseminadas comercialmente.

Com o advento da indústria fonográfica no início do século XX, a música popular transformou-se no seu principal produto. Aos poucos, uma multiplicidade de manifestações musicais populares foi retirada dos seus espaços de origem - em geral marcados por formas comunitárias de sociabilidade e por práticas ritualísticas de caráter lúdico-religioso - e convertida em fonogramas.

Como produto, a música popular ganhou novos espaços de circulação e fruição. Hoje é praticamente impossível investigar a natureza da música popular sem considerar esse novo contexto. Devido ao alcance dos meios de comunicação, mesmo aquelas modalidades que ainda transitam por circuitos paralelos aos do mercado fonográfico parecem não totalmente isentas de influências do repertório de música gravada.

São músicas com elementos regionais, instrumentos típicos, letras que falem de acontecimentos e eventos regionais.Pode ser desde uma letra que, quem for de fora não entenda porque não convive com aquela realidade, ou, simplesmente use instrumentos e linguajar típicos da região.

Esta classificação se dá mais no contexto rural, porque a música urbana tem elementos próprios.

Subentende-se por regional também o funk carioca, pois tem uma temática bem centralizada nas favelas e morros cariocas, porém, o funk carioca é reconhecido como um gênero da música popular brasileira. É um tipo de música folk, só que mais contemporânea.

A música folclórica ou folk music, segundo a etimologia do termo adotada no século XIX, era a música feita pela sabedoria popular ("folk lore"). A denominação indicava especialmente a música feita pela sociedade pré-industrial, fora dos circuitos da alta cultura urbana.

Você já se imaginou indo ao shopping completamente nu? Situação extremamente engraçada e constrangedora, sobretudo se lembrarmos em que sociedade vivemos hoje. A exposição ao ridículo seria inevitável, e os comentários a respeito de sua sanidade, também.O mais engraçado desta situação totalmente hipotética e irreal é a sua verossimilhança com os tempos atuais. Seria assim que um jovem comum se sentiria ao entrar nesse mesmo shopping, sem uma marca famosa de roupa, sem um tênis da moda. Claro que, felizmente, ainda estou exagerando na comparação. Mas entre seus semelhantes, o jovem em questão se sentiria deslocado e discriminado. A partir desse raciocínio, uma pergunta vem à tona: a pessoa poderia ter o direito de escolher o que vestir, sem imposição de marcas ou modas, dando assim margem à sua manifestação individual (Pensante)?

A cultura de massa tem múltiplas origens. É alimentada principalmente à custa das indústrias que têm lucros a inventar e promover material cultural. Entre elas, encontram-se as indústrias da música, cinema, televisão, rádio, bem como editoras de livros e jogos de computador.

Uma opinião amplamente sustentada é a de que a música de massa tende a ser superficial. Os itens culturais que requerem grande experiência, treino ou reflexão para serem apreciados, dificilmente se tornam itens da cultura de massa.

O conteúdo da música de massa é determinado em grande parte pela indústria fonográfica que dissemina o material cultural, bem como os meios de comunicação.

...Do processo de trabalho na fábrica e no escritório só se pode fugir adequando-se a ele mesmo no ócio. Disso sofre incuravelmente toda diversão. O prazer congela-se no enfado, pois que, para permanecer prazer, não deve exigir esforço algum... O produto prescreve toda e qualquer reação...Por meios de sinais.

Theodor Adorno

Tendo como base o conhecimento adquirido sobre cultura de massa comente o trecho do livro de Theodor Adorno.