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ANAIS ELETRÔNICO DO I CONGRESSO BAIANO DE QUALIDADE DO CUIDADO E SEGURANÇA DO PACIENTE Organizadores: Almerinda Luedy Ângela Tamiko Sato Tahara Ana Regina Meirelles Deise Fernandes Fábio Lisboa Barreto Gilberto Tadeu Reis da Silva Penildon Silva Filho Vera Lúcia Peixoto S. Mendes

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ANAIS ELETRÔNICO DO I CONGRESSO BAIANO DE QUALIDADE DO

CUIDADO E SEGURANÇA DO PACIENTE

Organizadores: Almerinda Luedy

Ângela Tamiko Sato Tahara Ana Regina Meirelles

Deise Fernandes Fábio Lisboa Barreto

Gilberto Tadeu Reis da Silva Penildon Silva Filho

Vera Lúcia Peixoto S. Mendes

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ANAIS ELETRÔNICO DO

I CONGRESSO BAIANO DE QUALIDADE DO CUIDADO E SEGURANÇA DO PACIENTE

10 e 11 de novembro de 2016

Almerinda Luedy Ângela Tamiko Sato Tahara

Ana Regina Meirelles Deise Fernandes

Fábio Lisboa Barreto Gilberto Tadeu Reis da Silva

Penildon Silva Filho Vera Lúcia Peixoto S. Mendes

(Orgs)

Salvador

2016

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ANAIS ELETRÔNICO DO I CONGRESSO BAIANO DE QUALIDADE DO CUIDADO E SEGURANÇA DO PACIENTE

Organização Geral

Almerinda Luedy Ângela Tamiko Sato Tahara

Ana Regina Meirelles Deise Fernandes

Fábio Lisboa Barreto Gilberto Tadeu Reis da Silva

Penildon Silva Filho Vera Lúcia Peixoto S. Mendes

Patrocínio

Laboratório Sabin Nutrir com Saúde Nutrição Especializada

Diva Rocha Lima Educação e Consultoria Nutricional CSL Behring

Realização

I CONGRESSO BAIANO DE QUALIDADE DO CUIDADO E SEGURANÇA DO PACIENTE (. : Salvador, BA).

Anais Eletrônicos do I Congresso Baiano de Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente. Almerinda Luedy, Ana Regina Meirelles, Angela Tamiko Sato Tahara, Deise Fernandes, Fábio Lisboa Barreto, Gilberto Tadeu Reis da Silva, Penildon Silva Filho, Vera Lúcia Peixoto S. Mendes - organizadores. Universidade Federal da Bahia, 2016. Anais dos trabalhos apresentados no I Congresso Baiano de Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente realizado pelo Grupo Baiano de Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente em parceria com a UFBA, e editado eletronicamente.

ISBN: 978-85-8292-112-8 I.Luedy, Almerinda. II. Meirelles , Ana Regina. III. Tahara, Ângela IV. Fernandes, Deise. V.

Barreto, Fábio Lisboa. VI. Silva, Gilberto Tadeu Reis da. VII. Filho, Penildon Silva. Mendes. VIII. Vera Lúcia Peixoto S. Universidade Federal da Bahia. V. Título.

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ANAIS ELETRÔNICO DO I CONGRESSO BAIANO DE QUALIDADE DO CUIDADO E SEGURANÇA DO PACIENTE

Comissão Organizadora

Almerinda Luedy (Presidente) Ângela Tamiko Sato Tahara

Ana Regina Meirelles Deise Fernandes

Fábio Lisboa Barreto Gilberto Tadeu Reis da Silva

Penildon Silva Filho Vera Lúcia Peixoto S. Mendes

Comissão Científica e Avaliadora

Angela Tamiko Sato Tahara (Presidente)

Adélia Quadros Farias Gomes Almerinda Luedy

Ana Lúcia Cordeiro Arcanjo Ana Regina Meirelles

Cátia Maria Costa Romano Cristiane Costa Reis

Deise Fernandes Ester de Souza Costa Almeida

Edenise Maria S. da Silva Batalha Fábio Lisboa Barreto

Gilberto Tadeu Reis da Silva Kátia Conceição G. Veiga

Leonardo Kister Lilia Dória

Liliana Amaral Luciana Santos Lagos

Magno Conceição das Mercês Milena de Carvalho Bastos

Penildon Silva Filho Rosana Maria de Oliveira Silva

Simone Amestoy Vera Lúcia Peixoto S. Mendes

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ANAIS ELETRÔNICO DO I CONGRESSO BAIANO DE QUALIDADE DO CUIDADO E SEGURANÇA DO PACIENTE

Monitores

Ana Carolina Pinto da Silva Ana Queli Almeida Átila Araújo Sena

Brisa Alves Ferreira de Moura Caroline Alves Ferreira

Cora Coralina dos Santos Nunes Edlaneise da Silva Santana

Elaine Batista dos Santos Borges Fernanda Pereira da Silva Giselle Oliveira dos Santos

Isadora Rodrigues Cantarino Itiana Cintia Lopes Santos

Luciene dos Santos Luize da Silva Rezende da Mota

Magda Ferreira Cerqueira Rebeca Santos do Amaral de Souza

Roberta Cardoso Luedy Samuel Andrade Santos Tavares

Taiane da Glória Gomes Vanessa Rocha Boaventura

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ANAIS ELETRÔNICO DO I CONGRESSO BAIANO DE QUALIDADE DO CUIDADO E SEGURANÇA DO PACIENTE

Apoio

Pró-Reitoria de Ensino de Graduação da UFBA Centro Universitário Jorge Amado (UNIJORGE)

Organização Nacional de Acreditação (ONA) Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA)

PROQUALIS Conselho Regional de Farmácia

Rede de Inovação e Aprendizagem em Gestão Hospitalar (REDE INOVARH) Grupo de Estudos e Pesquisas em Administração dos Serviços de Enfermagem Sociedade

Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein Hospital Alemão Osvaldo Cruz

Hospital Samaritano Hospital do Coração (HCOR)

Editora da UFBA Maternidade Climério de Oliveira

Associação Brasileira de Hospitais Universitários e de Ensino Fundação para Segurança do Paciente

Diretoria de Vigilância Sanitária e Ambienta (DIVISA-BA) Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar

Revista Hospitais Brasil Programa Saúde no Ar (Rádio Excelsior - AM 840)

De coco Ateliê Gourmet

Mercado Orgânico Produtos Saudáveis Viva a Vida Serviços Ambientais

Michele Luedy – Arquitetura, Urbanismo e Interiores Carol Nutri Gourmet

Atualiza Cursos D`deli Sucos Especiais

Forno De Casa Confeitaria Tecnovida Material Médico-hospitalar

Danone Nutrição Especializada Gostinho do Bem Gastronomia Funcional

Plano A Eventos Sempre Avante - Coaching Life & Executive

Fresenius Kabi Barbacoa Salvador

HC Odontologia Especializada Vending Machine

Josileide dos Anjos Matos Lorena Luedy Reis

Maria Auxiliadora L. M. Dias Laira Landim

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SUMÁRIO

PREFÁCIO

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APRESENTAÇÃO

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AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE INFORMAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM SOBRE EVENTOS ADVERSOS Viviane de Araújo Gouveia e Maria Nathália da Silva Souza AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM SOBRE AS METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA DO PACIENTE Viviane de Araújo Gouveia e Maria Nathália da Silva Souza A LINHA DO CUIDADO COMO INSTRUMENTO ESTRATÉGICO DA GESTÃO DA QUALIDADE NA ATENÇÃO AO PACIENTE Paula do Amaral Gomes Pereira, Débora Macêdo dos Santos e Maria Elayne Rodrigues dos Santos A IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA NA REDUÇÃO DAS GLOSAS HOSPITALARES Ana Amélia de Assis Freitas Mata QUALIDADE EM SERVIÇOS DE SAÚDE: USO DA ANTICOAGULAÇÃO REGIONAL ATRAVÉS DO CITRATO TRISSÓDICO NA HEMODIÁLISE CONTÍNUA Ana Amélia de Assis Freitas Mata, Caren do Espírito Santo Soares, Kelly Santos de Jesus Dourado, Lorena Borges Silva, Nathália Dantas Farias Kruschewsky e Samila Oliveira Barbosa

ENFERMAGEM: UM DOS PILARES DO PROGRAMA DE QUALIDADE Ligia Dias Leite

NÚCLEO DE SEGURANÇA DO PACIENTE: O CUIDADO EM PROJEÇÃO TRIDIMENSIONAL Ligia Dias Leite

COMUNICAÇÃO EFETIVA DE RESULTADOS CRÍTICOS: FERRAMENTA EM PROL DA SEGURANÇA DO PACIENTE Guisela Steffen Bonadie Albuquerque, Ana Paula Elias da Silva, Emanoela Lima Freitas, Karina Leal Pinheiro, Marcia Viana Almeida e Paulo Domingos Chagas Santos

IDENTIFICAÇÃO CORRETA DE PACIENTES: CONSOLIDAÇÃO DE ESTRATÉGIAS PARA MELHORIA DO PROCESSO Guisela Steffen Bonadie Albuquerque, Ana Paula Elias da Silva, Emanoela Lima Freitas, Karina Leal Pinheiro, Marcia Viana Almeida e Paulo Domingos Chagas Santos

19 20 21 22 23 24 25 26 27

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PREVENÇÃO DE QUEDAS NO AMBIENTE HOSPITALAR: UMA EXPERIÊNCIA DE SUCESSO Karina Leal Pinheiro, Ana Paula Elias da Silva, Emanoela Lima Freitas, Guisela Steffen Bonadie Albuquerque, Márcia Viana Almeida e Paulo Domingos Chagas Santos

IMPLANTAÇÃO DE UM TIME DE RESPOSTA RÁPIDA PARA ATENDIMENTO DE PCR’S – CÓDIGO AZUL Emanoela Lima Freitas, Ana Paula Elias da Silva, Guisela Steffen Bonadie Albuquerque, Karina Leal Pinheiro, Márcia Viana Almeida, Paulo Domingos Chagas Santos

BOAS PRÁTICAS EM HEMOTRANSFUSÃO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Emanoela Lima Freitas, Ana Paula Elias da Silva, Guisela Steffen Bonadie Albuquerque, Karina Leal Pinheiro, Márcia Viana Almeida, Paulo Domingos Chagas Santos

RESTRIÇÃO MECÂNICA: BOAS PRÁTICAS PARA A QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA E SEGURANÇA DO PACIENTE Ana Paula Elias da Silva, Emanoela Lima Freitas, Guisela Steffen Bonadie Albuquerque, Karina Leal Pinheiro, Marcia Viana Almeida e Paulo Domingos Chagas Santos

QUALIDADE NO GERENCIAMENTO DA DOR: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Ana Paula Elias da Silva, Emanoela Lima Freitas, Guisela Steffen Bonadie Albuquerque, Karina Leal Pinheiro, Marcia Viana Almeida e Paulo Domingos Chagas Santos

CUIDADOS NO TRANSPORTE DO PACIENTE CRÍTICO: DISCUSSÃO SOBRE A QUALIDADE NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Márcio Soares de Almeida, Leonardo Coelho de Oliveira, Luiz Eduardo Machado de Souza, Marcos Paulo Martins de Abreu e Verena Miranda

A IMPORTÂNCIA DO PARTO HUMANIZADO E OS DESAFIOS ENFRENTADOS PELA ENFERMAGEM Cristiane Belas Aguiar, Queila Suellen Silva Paixão, Hilda Gabrielly Fontes Coutinho, Gleide Regina de Sousa Almeida Oliveira

IMPORTÂNCIA DA ORIENTAÇÃO DE ENFERMAGEM QUANTO AO TESTE DO CORAÇÃOZINHO Cristiane Belas Aguiar, Denise Mineiro Cunha Alves, Gleide Regina de Sousa Almeida Oliveira e Luciana Carvalho de Jesus

ESTRATÉGIAS UTILIZADAS PARA REDUÇÃO DE INFECÇÃO PRIMÁRIA DE CORRENTE SANGUÍNEA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Jamile de Jesus Dantas, Ana Amélia de Assis Freitas Mata, Caren do Espírito Santos Soares, Nathália Dantas Farias Kruschewsky, Raissa Fontes Bittencourte Samila Oliveira Barbosa

28 30 31 32 33 34 35 36 37

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UTILIZAÇÃO DE INDICADORES DE QUALIDADE EM TERAPIA NUTRICIONAL NO BRASIL: UMA REVISÃO Larissa Veloso Vasconcelos e Fernanda Orrico Farias MELHORIA DO PROCESSO DE UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS EM UMA INSTITUIÇÃO PRIVADA DE SALVADOR – BAHIA Kise Carvalho Guimarães Sapucaia, Aline Cristina Barros Luz Amaral, Larissa Almeida Oliveira Aragão, Ibera Catarina Silva Bispo, Valeska Franco Ribeiro e Vanessa Freitas Oliveira

AVALIAÇÃO DE CONFORMIDADE DA POLÍTICA DE MEDICAMENTOS DE ALTA VIGILÂNCIA EM UMA INSTITUIÇÃO PRIVADA Larissa Almeida Oliveira Aragão, Kise Carvalho Guimarães Sapucaia, Aline Cristina Barros Luz Amaral, Ibera Catarina Silva Bispo, Valeska Franco Ribeiro e Vanessa Freitas Oliveira

METODOLOGIA PDCA NA DIMINUIÇÃO DA DENSIDADE DE INCIDÊNCIA DE PNEUMONIA ASSOCIADA A VENTILAÇÃO MECÂNICA (PAV) Nathália Dantas Farias Kruschewsky, Ana Amélia de Assis Freitas Mata, Caren do Espírito Santos Soares, Jamile de Jesus Dantas, Kelly Santos de Jesus Dourado e Raissa Fontes Bittencourt

ESTRATÉGIAS PARA PREVENÇÃO DE FLEBITE EM PACIENTES INTERNADOS NA UTI CARDÍACA Maria Luiza Pereira, Sara Novaes Mascarenhas, Aline Luz Amaral e Emanoela Lima Freitas

NOTIFICAÇÃO DE NEAR-MISS PARA PREVENÇÃO DE ERROS DE MEDICAÇÃO Renata Naiara Silva dos Santos, Vanessa Suzart Bittencourt, Almerinda Luedy, Verônica Oliveira da Silva Heleno, Helen de Araújo Alves e Janaína Regis Lemos Barbosa

DISCLOSURE: OS DESAFIOS DA COMUNICAÇÃO DE EVENTOS ADVERSOS PARA PACIENTES E FAMILIARES Renata Naiara Silva dos Santos, Verônica Oliveira da Silva Heleno, Janaína Regis Lemos Barbosa e Helen de Araújo Alves

A IMPORTÂNCIA DO CHECKLIST PARA CIRURGIA SEGURA Kárita Monielly da Silva, Isabela Cristina Souza Valle e Ana Carolina Dias Vila

CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO CONTROLE DE INFECÇÃO NA ASPIRAÇÃO OROTRAQUEAL Kárita Monielly da Silva, Sheila Rodrigues Bento, Franciele Oliveira Lima, Mirna Pereira Ribeiro, Fernanda Lima e Silva

38 39 40 42 43 44 45 46 47

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TEMPO DE RESPOSTA DA AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA COMO INDICADOR DE QUALIDADE DE UM SERVIÇO DE FISIOTERAPIA Eloisa Pires Ferreira Prado, Kátia Suely da Cruz Borges e Thiane de Jesus Silva

A IMPORTÂNCIA DO ENVOLVIMENTO DE ACOMPANHANTES DE PACIENTES PEDIÁTRICOS NA ADESÃO À HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS Cássio Lima de Oliveira, Mariana de Oliveira Lima Caldas, Maria Luisa Freire Gonçalves, Ana Carla Moreira Corrales, Vanessa Matos dos Anjos e Andréa Abreu Dourado de Araújo

PREVENÇÃO DE INFECÇÃO PRIMÁRIA DE CORRENTE SANGUÍNEA: ESTRATÉGIAS BASEADAS NA QUALIDADE E SEGURANÇA DO PACIENTE Vanessa Matos dos Anjos, Mariana de Oliveira Lima Caldas, Maria Luisa Freire Gonçalves, Ana Carla Moreira Corrales, Cássio Lima de Oliveira e Andréa Abreu Dourado de Araújo

A IMPORTÂNCIA DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIA NA PREVENÇÃO DE IATROGENIA DECORRENTE DA CIRURGIA ORTOPÉDICA Érika Pereira de Lucena, Barbara Pyrrho Taveira e Verônica de Barros Cabral ADESÃO DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL À HIGIENIZAÇÃO DAS MAÕS: RELATO DE EXPERIÊNCIA Kelly Santos De Jesus Dourado, Ana Amélia de Assis Freitas Mata, Lorena Borges Silva, Nathália Dantas Farias Kruschewsky, Raissa Fontes Bittencourt e Samila Oliveira Barbosa

SEGURANÇA DO PACIENTE: CONSOLIDAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO DE ÚLCERA POR PRESSÃO (UP) Samila Oliveira Barbosa, Emanoela Lima Freitas, Jamile de Jesus Dantas, Lorena Borges e Silva, Kelly Santos de Jesus Dourado e Raissa Fontes Bittencourt

AVALIAÇÃO FARMACÊUTICA DE NÃO CONFORMIDADES EM PRESCRIÇÕES MÉDICAS DE UM CENTRO OBSTÉTRICO DE UMA MATERNIDADE Núbia de Araújo Paiva e Adriana Vieira da Costa Zulauf ELABORAÇÃO DE ROTINA DE ENFERMAGEM PARA COLETA DE SANGUE ARTERIAL EM UTI NEONATAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA Andréa Abreu Dourado de Araújo, Mariana de Oliveira Lima Caldas, Ana Carla Moreira Corrales, Maria Luisa Freire Gonçalves, Vanessa Matos dos Anjos e Cássio Lima de Oliveira

IMPLANTAÇÃO DE INDICADORES DE QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM UTI NEONATAL CIRÚRGICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA Andréa Abreu Dourado de Araújo, Mariana de Oliveira Lima Caldas, Ana Carla Moreira Corrales, Maria Luisa Freire Gonçalves, Vanessa Matos dos Anjos e Cássio Lima de Oliveira

48 49 50 51 52 53 54 55 57

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COMUNICAÇÃO EFETIVA NA TRANSIÇÃO DE CUIDADOS DURANTE A TRANSFERÊNCIA INTERNA DO PACIENTE Caren do Espirito Santo Soares, Jamile de Jesus Dantas, Kelly Santos de Jesus Dourado, Lorena Borges Silva, Nathália Dantas Farias Kruschewsky e Taciane Gomes Ribeiro

MELHORIAS DE PROCESSO INSTITUCIONAL COM DIMINUIÇÃO DE NÃO-CONFORMIDADES (NCs) RELACIONADAS AO REGISTRO DE CURATIVOS EM PRONTUÁRIO Raissa Fontes Bittencourt, Ana Amélia de Assis Freitas Mata, Caren do Espírito Santos Soares, Jamile de Jesus Dantas, Nathália Dantas Farias Kruschewsky e Samila Oliveira Barbosa

EFICÁCIA DA POLÍTICA DE MEDICAMENTOS DE ALTA VIGILÂNCIA NA SEGURANÇA DO PACIENTE Emilie Villar Bispo, Beatriz Lima Rios, Emanuela de Souza Neves, Mirian Oliveira Pereira dos Santos, Rebeca Souza Carvalho e Vanessa Dayube Majdalani de Cerqueira

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA UTILIZAÇÃO DO PROTOCOLO DE PREVENÇÃO DE QUEDAS: RELATO DE EXPERIÊNCIA Raniele Araújo de Freitas, Tânia Maria de Oliva Menezes, Alice de Andrade Santos e Nildete Pereira Gomes

EVENTOS ADVERSOS RELACIONADOS À ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: PESQUISA BIBLIOGRÁFICA Raniele Araújo de Freitas, Tânia Maria de Oliva Menezes, Alice de Andrade Santos, Ises Adriana Reis dos Santos, Nildete Pereira Gomes e Danuza Jesus Mello de Carvalho

PASSAGEM DE PLANTÃO: INSTRUMENTO ESSENCIAL PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE NA TRANSIÇÃO DE CUIDADOS Vanessa Dayube, Beatriz Rios, Emilie Villar, Rebeca Carvalho, Mírian Araújo e Emanuela Neves

IMPLANTAÇÃO DO PLANO EDUCACIONAL NO PRONTUÁRIO DO PACIENTE COMO INSTRUMENTO DE INFORMAÇÃO E CUIDADO Vanessa Dayube, Beatriz Lima Rios, Emanuela de Souza Neves, Emilie Villar Bispo, Mirian Oliveira Pereira dos Santos Araújo, e Rebeca Souza Carvalho

O ENSINO DA TÉCNICA CATETERISMO VESICAL DE DEMORA (CVD) ATRAVÉS DE METODOLOGIAS ATIVAS: RELATO DISCENTE Natália Cardoso dos Santos Vieira, Danilla Cedraz Oliveira de Almeida, Tatiane Sena, Catarina Jiló Lopes, Camila Dourado Reis das Virgens,

58 59 60 61 63 65 66 68

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A SEGURANÇA DO PACIENTE NO ENSINO DA TERAPIA MEDICAMENTOSA: RELATO DISCENTE Natália Cardoso dos Santos Vieira, Danilla Cedraz Oliveira de Almeida, Tatiane Sena, Catarina Jiló Lopes, Camila Dourado Reis das Virgens

TIME OUT ELETRÔNICO: PRÁTICA ASSISTENCIAL PARA MELHORIA DA QUALIDADE E SEGURANÇA DO PACIENTE CIRÚRGICO Luana Castro, Alvacy Leite, Michele Maia, Marcia Viana e Mary Gomes CLASSIFICAÇÃO DE RISCO: ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NA SEGURANÇA DO PACIENTE Lucivalda Barbosa Santos, Deise dos Santos Pereira Barboza, Danielle Pessoa da Paixão, Raimunda de Souza Schned, Rosineide Cerqueira Fonseca e Rosa Laise Ferreira Gramosa Brandão

ÚLCERAS POR PRESSÃO: O CUIDADO DE ENFERMAGEM NA SEGURANÇA DO PACIENTE Lucivalda Barbosa Santos, Conceição Aureliana Oliveira Almeida, Camila Santos Gondim Nascimento, Danielle Pessoa da Paixão, Rosineide Cerqueira Fonsecae Rosa Laise Ferreira Gramosa Brandão

NÚCLEO DE SEGURANÇA DO PACIENTE NUMA INSTITUIÇÃO HOSPITALAR PÚBLICA DA BAHIA: DESAFIO INTERDISCIPLINAR Thaise Borges Santos, Glêcia Santana Carvalho, Matheus Moreira Machado, Áquila Rebeca de Souza Silva, Itayany de Santana Jesus Souza Souza e Iraildes Andrade Juliano

IMPACTO ASSISTENCIAL E FINANCEIRO DA ADEQUAÇÃO DO PROTOCOLO DE TRIAGEM NUTRICIONAL EM UM HOSPITAL PRIVADO Mylene Montes Rodrigues Faim, Camila M Martins, Talita Watanabe, Rita de Cássia F Souza, Fernanda Maluhy, Ana Paula Trevisan e Joyce Rebouças Passos

EVOLUÇÃO DO INDICADOR: INTERCORRÊNCIAS DA NUTRIÇÃO NA ASSISTÊNCIA PRESTADA AOS PACIENTES EM UM HOSPITAL PRIVADO Mylene Montes Rodrigues Faim, Joyce Rebouças Passos, Paula Regina Leocadio Canavó, Milena Guimarães de Aveiro, e Andréa Aparecida Lopes Martinez

CRIAÇÃO DO NÚCLEO DE SEGURANÇA DO PACIENTE UMA DECISÃO COLEGIADA: RELATO DE EXPERIÊNCIA Lucas Gouveia de Carvalho Teixeira, Karla Souza Santos Rios, Gisa Conceição Moreira Rios e Itayany de Santana Jesus Souza Souza

PLANO DE AÇÃO EM SEGURANÇA DO PACIENTE: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA Lucas Gouveia de Carvalho Teixeira, Karla Souza Santos Rios, Gisa Conceição Moreira Rios e Bruno Rodrigues Alencar

69 70 71 73 74 76 77 78 79

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SEGURANÇA DO PACIENTE CRÍTCO DURANTE O TRANSPORTE INTRA-HOSPITALAR Lorena Borges Silva, Caren do Espírito Santos Soares, Jamile de Jesus Dantas, Kelly Santos de Jesus Soares, Raissa Fontes Bittencourt, e Samila Oliveira Barbosa

PERFIL DE DISCREPÂNCIAS NA CONCILIAÇÃO MEDICAMENTOSA ADMISSIONAL DA EMERGÊNCIA DE UM HOSPITAL PÚBLICO DA BAHIA Jéssica Nunes Moreno, Caroline Rocha Santana, Islane Silva Nascimento, Marianne Silveira Camargo, Karina Matos Pereira

EXPERIÊNCIA DE IMPLANTAÇÃO DA CONCILIAÇÃO MEDICAMENTOSA ADMISSIONAL DA EMERGÊNCIA DE UM HOSPITAL PÚBLICO DA BAHIA Jéssica Nunes Moreno, Caroline Rocha Santana, Islane Silva Nascimento, Marianne Silveira Camargo e Karina Matos Pereira

AÇÕES DE QUALIDADE E SEGURANÇA DO PACIENTE EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO: PLANO DE INTERVENÇÃO Leonardo Kister, Almerinda Luedy, Ana Karina Cerdeira, Adriana Latado e Patrizia Allegro

ELABORAÇÃO DE UM PROTOCOLO PARA PREVENÇÃO DE FLEBITE EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO Ana Karina Lima Alves Cerdeira, Onsli dos Santos Almeida, Rose Ana Rios David e Giselle Alves da Silva Teixeira

ELABORAÇÃO DE UM PROTOCOLO PARA PREVENÇÃO DE EXTUBAÇÃO ACIDENTAL EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO Ana Karina Lima Alves Cerdeira, Onsli dos Santos Almeida, Rose Ana Rios David, Giselle Alves da Silva Teixeira

ENSINO DA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COMO GARANTIA DA SEGURANÇA DO PACIENTE: RELATO DE EXPERIÊNCIA Iraci Alcântara Marianol, Jacqueline Couto Oliveira, Vinicius Reinel Elias, Cristiane Costa Reis da Silva, Ednamare Pereira da Silva, Mirthis Sento Sé Pimentel Magalhães SEGURANÇA DO PACIENTE: CONHECIMENTO DE PROFISSIONAIS EM UMA ORGANIZAÇÃO HOSPITALAR Rosângela Louisette de Jesus Conceição, Maria do Espírito Santo da Silva, Juliane da Silva Falcão, Marta Braga Vieira, e Lívia Rodrigues Cerqueira SEGURANÇA DO PACIENTE: PROCESSO DE IDENTIFICAÇÃO DE PACIENTES EM UMA ORGANIZAÇÃO HOSPITALAR Rosângela Louisette de Jesus Conceição, Maria do Espírito Santo da Silva, Juliane da Silva Falcão, Marta Braga Vieira, e Lívia Rodrigues Cerqueira O IMPACTO DA LIDERANÇA POSITIVA NA COORDENAÇÃO DO CUIDADO INTEGRAL E SEGURANÇA DO PACIENTE Joyce Araújo de Barros e Cintia Cristina Castellani

80 81 82 83 84 85 86 87 88 89

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GRUPO DE PREVENÇÃO E REDUÇÃO DE AGRAVOS NAS UPP: UMA EXPERIÊNCIA DE CO-RESPONSABILIDADE COM O CUIDADO INTEGRAL Cintia Cristina Castellani e Joyce Araújo de Barros

ATENDIMENTO AO PACIENTE COM SUSPEITA DIAGNÓSTICA DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL NA EMERGÊNCIA Taciane Ribeiro, Murilo Souza e Vanessa Castilho

REDUÇÃO DO TEMPO DE PERMANÊNCIA DO PACIENTE NA EMERGÊNCIA Taciane Ribeiro, José Ayran e Vanessa Castilho

SEGURANÇA DO PACIENTE NA TERAPIA TRANSFUSIONAL Caroline Alves Ferreira, Luciene Santos Azevedo, Enderson Souza de Oliveira, Sara Bittencourt Oliveira, Almerinda Luedy e Fábio Lisboa Barreto CUSTOS HOSPITALARES RELACIONADOS À ÚLCERA POR PRESSÃO: REVISÃO DE LITERATURA Ana Samira, Almerinda Luedy e Fábio Lisboa Barreto

CULTURA JUSTA: MUDANÇA DE PARADIGMA PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE Itiana Cintia Lopes Santos, Paula Alexsandra Barbosa Viana, Almerinda Luedy e Fábio Lisboa HIGIENE DAS MÃOS: UM DESAFIO PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE Itiana Cintia Lopes Santos, Paula Alexsandra Barbosa Viana e Ednamare Pereira Da Silva PRÁTICAS SEGURAS NA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE EM CENTRO CIRÚRGICO Luciene Santos De Azevedo, Caroline Alves Ferreira, Edivânia Bastos Dias,

Eni Consuelo Silva Paixão, Almerinda Luedy e Fábio Lisboa Barreto DISCLOSURE: COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL DOS EVENTOS ADVERSOS Roberta Cardoso Luedy, Samuel Andrade, Fernanda Pereira da Silva, Ana Regina Meirelles, Almerinda Luedy e Fábio Lisboa Barreto

ESTRATÉGIAS PARA SEGURANÇA NA CADEIA MEDICAMENTOSA Nívea Carla Nascimento dos Santos, Anne Elize de Oliveira Farfan, Hilda Gabrielly Fontes Coutinho, Queila Suellen Silva Paixão, Mariana Pitanga Carvalho de Oliveira e Almerinda Luedy A ESTRATÉGIA PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE SEGURANÇA DO PACIENTE EM UMA MATERNIDADE DE ALTA COMPLEXIDADE Márcia Mariana Magalhães Castro Amoêdo, Deise Fernandes Santos, Maria de Lourdes da Cunha e Talvã Araripe Cavalcante

90 91 92 93 94 95 96 97 98 100 101

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EVENTOS ADVERSOS Elaine Batista Dos Santos Borges, Itiana Cintia Lopes Santos, Paula Alexsandra Barbosa Viana, Roberta Cardoso Luedy e Almerinda Luedy

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE UM SERVIÇO DE FARMACOVIGILÂNCIA EM MATERNIDADES Deise Fernandes Santos, Lígia Miranda, Isabella Galvão e Jamile Leite

PREVENÇÃO DE QUEDAS NO AMBIENTE HOSPITALAR: AÇÕES DE ENFERMAGEM Luana dos Santos Souza Macedo, Jessica Santos do Nascimento, Flavia Juliane de Moura santos, Érica de Jesus Miranda e Claudenice Ferreira dos Santos

AFERIÇÃO DO PESO COMO ESTRATEGIA DO CUIDADO DE NUTRIÇÃO NA QUALIDADE E SEGURANÇA DO PACIENTE Rejane S. Pessôa Dantas, Eliana Leila F. Quinelato e Nely Baima Rabelo

ADEQUAÇÕES EM NUTRIÇÃO CLÍNICA COMO ESTRATÉGIA PARA A QUALIDADE DO CUIDADO EM UMA MATERNIDADE PÚBLICA Ana Regina N. Meirelles, Ana Paula Menezes, Cássia Maria Bastos, Cristiane Morais,

Tatiane Cunha e Luciana Cunha

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL: GARANTIA DA QUALIDADE E SEGURANÇA AO PACIENTE EM UMA MATERNIDADE ESCOLA Ana Regina N. Meirelles, Ana Paula Menezes, Cássia Maria Bastos, Cristiane Morais, Tatiane Cunha e Luciana Cunha

103 104 106 107 108 110

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ANAIS – I CONGRESSO BAIANO DE QUALIDADE DO CUIDADO E SEGURANÇA DO PACIENTE 15

PREFÁCIO

A qualidade do cuidado é reconhecida como grande desafio deste século e seus conceitos

vêm sendo, internacionalmente, difundidos desde as duas últimas décadas do século XX. Neste

sentido, a preocupação com a segurança do paciente, considerada importante dimensão da

qualidade do cuidado de saúde, é histórica, sendo que nos últimos dez anos tem sido considerada

como um problema grave de saúde pública global.

Isso porque estudos mostram dados alarmantes de eventos adversos durante a prestação do

cuidado em serviços de saúde. Assim, a segurança do paciente envolve um conjunto de ações

voltadas à proteção do paciente contra riscos de danos desnecessários durante a atenção prestada.

Na prática, a gestão de riscos e erros exige que as organizações aprendam com suas ameaças

à segurança do paciente, identifiquem as causas subjacentes e procurem oportunidades para a

melhoria dos processos.

No Brasil, foi instituída a Portaria 529/2013 que preconiza o Programa Nacional de Segurança

do Paciente (PNSP). Tem como um dos objetivos específicos: fomentar a inclusão do tema segurança

do paciente no ensino técnico e de graduação e pós-graduação na área da saúde. Nesse sentido,

acreditamos que a educação é o caminho para a promoção de cuidados com qualidade e segurança.

Outros caminhos recomendados na literatura estão associados a identificação de fatores

estruturais, técnicos e comportamentais que contribuem para a ocorrência de eventos nos serviços

de saúde, como: falta de comunicação, não cumprimento dos protocolos e procedimentos

operacionais padrão, falta de trabalho em equipe, falta de treinamento, quebra da continuidade da

assistência e das barreiras de segurança, falta de envolvimento do paciente no processo do cuidado,

estrutura inadequada, falta de atenção, dimensionamento de pessoal insuficiente, dentre outros.

Vale salientar que há relatos na literatura que organizações com melhores resultados são

aquelas obstinadas pela identificação dos erros e riscos, de suas causas e que adotam estratégias e

ações para tornar seu ambiente mais seguro.

Dentre as ações adotadas pelas organizações de saúde para um cuidado seguro, temos:

instituir liderança; promover uma comunicação efetiva; usar, adotar e monitorar os protocolos,

diretrizes e procedimentos operacionais; trabalhar em equipe; criar e manter um sistema resiliente e

promover educação permanente que venha fomentar ações reflexivas dos profissionais de saúde.

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ANAIS – I CONGRESSO BAIANO DE QUALIDADE DO CUIDADO E SEGURANÇA DO PACIENTE 16

Diante disso, apreendemos que nossa responsabilidade em disseminar informações e

conceitos como forma de melhorar a qualidade do cuidado e a segurança do paciente é

enorme. Neste sentido, o I Congresso Baiano de Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente

(Qualiseg) surgiu do encontro de quatro profissionais da saúde devotados às questões relacionadas à

segurança do paciente que compõem o Grupo Baiano de Segurança do Paciente e Qualidade do

Cuidado (SEGQUALI).

Profª Drª Almerinda Luedy

Presidente do Congresso

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ANAIS – I CONGRESSO BAIANO DE QUALIDADE DO CUIDADO E SEGURANÇA DO PACIENTE 17

APRESENTAÇÃO

O Grupo Baiano de Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (QUALISEG), em parceria

com a Rede de Inovação e Aprendizagem em Gestão Hospitalar (Rede Inovarh) e a Pró-Reitoria de

Ensino de Graduação da Universidade Federal da Bahia e o Centro Universitário Jorge Amado,

realizou nos dias 10 e 11 de novembro de 2016, na cidade de Salvador - Ba, o I Congresso Baiano de

Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (SEGQUALI).

O Grupo Baiano de Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (QUALISEG) é constituído

por quatro profissionais da área da saúde - Almerinda Luedy, Ana Regina Meirelles, Deise Fernandes

e Fábio Lisboa, que trabalham, pesquisam, ensinam e estudam sobre questões relacionadas à

segurança do paciente e que tiveram a iniciativa e ousadia de organizar, na capital, o I Congresso

Baiano SEGQUALI.

O evento teve o objetivo de discutir um tema tão emergente, no âmbito da gestão dos

sistemas de saúde no Brasil e no mundo, como a segurança do paciente, sendo abordadas

experiências locais e nacionais.

Profissionais, docentes e discentes da área de saúde e afins estiveram reunidos nos dias 10 e

11 de novembro, em Salvador-Ba, para discutir os avanços e desafios vivenciados nos processos

envolvendo a qualidade dos serviços de saúde baseados na premissa da Segurança do Paciente.

A abordagem multidisciplinar dos 41 profissionais de expertise nacional e internacional,

proporcionou aos participantes do Congresso uma oportunidade singular de troca do conhecimento

e networking. Contou com a presença de enfermeiros, médicos, nutricionistas, farmacêuticos,

assistentes sociais, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeuta e demais categorias profissionais que

atuam na área da saúde e afins.

A conferência de abertura do congresso, intitulada “Segurança do Paciente...sempre! Entre

nesse ritmo!”, foi ministrada pela Profa. Dra. Almerinda Luedy, presidente do congresso.

Contextualizou o percurso e as perspectivas da segurança na saúde, no mundo e no Brasil. Chamou a

atenção que a segurança do paciente é um problema de “muitas mãos” e que devemos persistir na

busca por melhorias, assumindo cada um o seu papel de melhoria da qualidade do cuidado e da

comunicação entre todos os envolvidos no processo. No final os congressistas foram convidados para

ingressarem, de forma lúdica, no ritmo do movimento: “Segurança do paciente e na

Saúde...sempre!”.

No decorrer dos dois dias, foi feita uma avaliação dos avanços, retrocessos e desafios dos

três anos do Programa Nacional de Segurança do Paciente; discutido sobre a percepção do risco em

saúde e a gestão de riscos assistenciais, sobre a Cultura Justa e suas implicações para a segurança do

paciente. Temas polêmicos como liderança, disclosure e segunda vítima, proporcionaram uma

reflexão bem proveitosa para os participantes do congresso, considerando a segunda vítima como

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ANAIS – I CONGRESSO BAIANO DE QUALIDADE DO CUIDADO E SEGURANÇA DO PACIENTE 18

fundamental para estratégias inovadoras e enriquecedoras na prática da saúde. A abordagem dos

processos da acreditação hospitalar como caminho para a segurança do paciente foi discutida pelos

representantes do Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA) e da Organização Nacional de

Acreditação (ONA).

Os talks shows foram um sucesso. As estratégias de implementação do Programa Nacional de

Segurança do Paciente em nível nacional e na Bahia, foram bem discutidas, contando com a presença

de representante do Programa Nacional de Segurança do Paciente do Ministério da Saúde e de

hospitais públicos da cidade de Salvador. Tivemos, também, um talk show sobre a qualidade do

cuidado e a segurança do paciente como direito do paciente, trazendo a experiência francesa para

ser discutida juntamente com as experiências japonesa e brasileira.

Os cases de eventos adversos reais foram interpretados por atores e estudantes da Escola de

Teatro da UFBA e surpreenderam a plateia.

O formato dinâmico do evento agradou ao público, com ambiente acolhedor, valorizando a

importância de viver em harmonia com o meio ambiente - denominado de “Viva a Vida”, onde os

congressistas puderam aproveitar para descansar e degustar do cardápio natural, especialmente

preparado por nutricionistas para o evento.

O I Congresso Baiano Qualiseg selecionou 81 trabalhos científicos, dentre mais de 100

estudos recebidos, representados por diversas instituições do estado da Bahia, São Paulo, Rio de

Janeiro, Pernambuco, Goiás, Sergipe e Brasília. Os trabalhos foram apresentados, na sessão de

pôsteres, distribuídos nos seguintes eixos temáticos: Segurança do Paciente, Qualidade em Serviços

de Saúde e Educação e Formação em Cuidado e Segurança do paciente.

Vale salientar o clima agradável do evento que culminou com uma grande festa de

encerramento, ao som dos batuques baianos, movimentando os congressistas e convidando-os para

a segunda edição do Congresso que ocorrerá nos dias 22, 23 e 24 de novembro de 2017.

Neste anais, disponibilizamos ao público leitor uma parte do que fora discutido e todos os

trabalhos produzidos e apresentados no I Congresso Baiano de Qualidade do Cuidado e Segurança do

Paciente (SEGQUALI).

Grupo Baiano de Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente

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ANAIS – I CONGRESSO BAIANO DE QUALIDADE DO CUIDADO E SEGURANÇA DO PACIENTE 19

TRABALHO 1 - AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE INFORMAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM SOBRE EVENTOS ADVERSOS Viviane de Araújo Gouveia¹ e Maria Nathália da Silva Souza² Introdução: Os eventos adversos são injúrias não intencionais decorrentes da atenção à saúde, sendo os mesmos não relacionados à evolução natural da doença de base, considerado um dos maiores desafios para o aprimoramento da qualidade na área da saúde. Objetivo: analisar o nível de informação da equipe de enfermagem sobre os eventos adversos em uma Unidade de Terapia Intensiva. Método: estudo de campo, descritivo, exploratório, quantitativo, realizado em uma Unidade de Terapia Intensiva de um hospital estadual do interior de Pernambuco, com 27 integrantes da equipe de Enfermagem. A coleta foi realizada no período de julho de 2013 por meio de um questionário estruturado subdividido em dimensões: conhecimento, estrutura e processo de cuidado. Os dados foram analisados no software Epi-Info 3.5. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa na Área de Saúde do Hospital Otávio de Freitas e mediante CAAE: 15578813.2.0000.5200, recebendo parecer favorável para sua publicação conforme Protocolo nº 325.652. Resultados: houve predominância de 63% com conhecimento pleno em relação à definição de eventos adversos; 63% relataram não haver formulário próprio para notificação de eventos adversos; 55,6% informam que não existe um programa de qualidade do cuidado e 70,4% desconhecem a existência de publicação periódica dos indicadores de qualidade do cuidado no serviço. Conclusão: possuir conhecimento sobre os eventos adversos não elimina os riscos de ocorrência; questões estruturais e relacionadas ao cuidado com o paciente favorecem a incidência de eventos adversos, acentuada pelo fato da não identificar riscos e de não promover atividades preventivas e educacionais. Descritores: Conhecimento; Enfermagem; Erros médicos. Eixo 2 - Qualidade em Serviços de Saúde Referências Vale EG, Pagliuca LMF. Construção de um conceito de cuidado de enfermagem: contribuição para o ensino de graduação. Rev Bras Enferm. 2011; 64(1):106-13. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reben/v64n1/v64n1a16.pdf Beccaria LM, Pereira RAM, Contrin LM, Lobo SMA, Trajano DHL. Eventos adversos na assistência de enfermagem em uma unidade de terapia intensiva. Rev Bras Ter Intensiva. 2009; 21(3):276-82. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbti/v21n3/a07v21n3 1- Enfermeira; Doutora em Inovação Terapêutica pela UFPE; Professora Adjunta do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE – Campus Vitória de Santo Antão (PE), Brasil. E-mail: [email protected]

2- Graduando em Enfermagem, Universidade Federal de Pernambuco – UFPE – Vitória de Santo Antão (PE), Brasil.

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TRABALHO 2 - AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM SOBRE AS METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA DO PACIENTE

Viviane de Araújo Gouveia¹ e Maria Nathália da Silva Souza² Introdução: A avaliação do conhecimento sobre segurança do paciente pode ajudar no reconhecimento das fragilidades da equipe para promoção de estratégias que possam melhorar a qualidade da assistência. Objetivos: Avaliar o conhecimento da equipe de enfermagem sobre as Metas Internacionais de Segurança do Paciente. Métodos: Estudo de campo, descritivo e quantitativo, realizado na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Otávio de Freitas, Recife/PE. Após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa CAAE: 53995216.9.0000.5200, os dados foram coletados através de um questionário no período de junho de 2016. O questionário foi dividido em três eixos, o primeiro sobre o perfil profissional dos entrevistados, o segundo sobre a estrutura física e dinâmica do serviço e o terceiro sobre conhecimento da equipe sobre metas internacionais de segurança do paciente. Resultados: A amostra foi composta por 23 profissionais, sendo 5 enfermeiros e 18 técnicos de enfermagem. 80% possuem especialização e habilitação na área de terapia intensiva. 40% dos enfermeiros e 22,2% dos técnicos de enfermagem possuem mais de um vínculo empregatício. 60% dos enfermeiros e 38,8% dos técnicos trabalham há mais de um ano em UTI. Sobre o eixo de perguntas sobre segurança do paciente: 100% dos enfermeiros e 38,8% dos técnicos de enfermagem acertaram o total de questões; em contrapartida, 16,6% dos técnicos erraram e 44,4% não souberam responder. Conclusão: A equipe de técnicos de enfermagem apresentou deficiências no conhecimento sobre metas internacionais de segurança do paciente. A elaboração de estratégias direcionadas para este público pode melhorar a qualidade do cuidado.

Descritores: Qualidade; Enfermagem; Segurança do paciente. Eixo 2 - Qualidade em Serviços de Saúde Referências DUARTE, SCM. et al. Eventos adversos e segurança na assistência de enfermagem. Rev Bras Enferm. 2015 jan/fev. nº 68(1): p. 144-54.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Documento de referência para o Programa Nacional de Segurança do paciente (PNSP). Brasília – DF, 2014.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria nº. 529, de 1 de abril de 2013. Programa Nacional de Segurança do paciente (PNSP). Diário Oficial da União, Brasília – DF, 1 abr. 2013. 1- Enfermeira; Doutora em Inovação Terapêutica pela UFPE; Professora Adjunta do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE – Campus Vitória de Santo Antão (PE), Brasil. E-mail: [email protected]

2- Graduando em Enfermagem, Universidade Federal de Pernambuco – UFPE – Vitória de Santo Antão (PE), Brasil.

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TRABALHO 3 - A LINHA DO CUIDADO COMO INSTRUMENTO ESTRATÉGICO DA GESTÃO DA QUALIDADE NA ATENÇÃO AO PACIENTE

Paula do Amaral Gomes Pereira1, Débora Macêdo dos Santos2 e Maria Elayne Rodrigues dos Santos3.

Introdução: A linha do cuidado é projetada para apoiar a gestão estratégica da clínica, e tem como objetivo melhorar a continuidade e coordenação do cuidado com todas as diferentes disciplinas e processos Objetivo: Utilizar a linha do cuidado como instrumento no planejamento, execução e monitoramento da assistência, garantindo as melhores práticas de forma a não fragmentar o cuidado prestado ao paciente. Métodos: A linha é norteada por diretrizes, protocolos clínicos e perfil de saúde da instituição, inicia-se com o levantamento da situação atual e posteriormente o futuro é projetado. Para construção da linha do cuidado foram estabelecidos mecanismos que avaliam desde a estrutura, prevenção, diagnóstico, monitoramento, cura, paliativo até o óbito, adotando instrumentos que direcionam a assistência contínua. Outras ferramentas como o macro fluxo da instituição, gerenciamento do protocolo e auditoria clínica são fundamentais para toda gestão da linha do cuidado. Resultados: Através da implantação da linha do cuidado, foi possível identificar os pontos de dificuldades em todas as etapas da assistência prestada ao paciente, estudar os custos e rentabilidade dos protocolos gerenciados, identificar as expectativas dos usuários e desfechos esperados pautados em evidencias clinicas. Conclusão: A linha do cuidado foi uma quebra de paradigma que depende de uma avaliação periódica e contínua, facilitando a implementação das melhores práticas, racionalização dos recursos, melhoria da gestão, identificação da adesão do plano de cuidado, e a definição do fluxo adequado de forma flexível e multidirecional, aliado as estratégias da instituição. Descritores: Linha do Cuidado; Gestão da Qualidade; Segurança do Paciente; Perfil de Saúde. Eixo 2 - Qualidade em Serviços de Saúde Referências Instituto Qualisa de Gestão-IQG. www.iqg.com.br/ Organização Nacional de Acreditação - ONA. https://www.ona.org.br/ 1 Gestora da qualidade do Núcleo da Qualidade e Segurança do Paciente, do Núcleo de Oncologia da Bahia - NOB. [email protected] 2 Discente do curso de Administração da Universidade Federal da Bahia – UFBA. Estagiária do Núcleo da Qualidade e Segurança do Paciente do Núcleo de Oncologia da Bahia - NOB. [email protected] 3 Enfermeira da Comissão de Controle de Infecção - CCI do Núcleo de Oncologia da Bahia – NOB. [email protected]

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TRABALHO 4 - A IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA NA REDUÇÃO DAS GLOSAS HOSPITALARES

Ana Amélia de Assis Freitas Mata

Introdução: A partir da grande preocupação das organizações pagadoras de serviços de saúde com a otimização dos recursos financeiros aplicados em suas ações, associando baixos custos e qualidade da assistência prestada ao paciente, estabeleceu-se uma nova especialidade para os profissionais de saúde focada no processo educativo, e como modelo de gestão: a Auditoria de contas médicas. Objetivo: Conhecer como a Auditoria pode ser utilizada como ferramenta no controle dos custos hospitalares e sua contribuição para a melhoria na qualidade da assistência prestada ao paciente, destacando o papel do Auditor em saúde; e identificar os indicadores responsáveis pelo maior número de glosas hospitalares e seu impacto econômico sobre as instituições de saúde. Método: Trata-se de uma revisão sistemática de literatura, realizado através da seleção de artigos em banco de dados disponíveis na internet, por meio de descritores. Resultados: Face as exigências do atual mercado de saúde, torna-se primordial a atuação de um profissional qualificado para dar suporte à administração das instituições de saúde, garantindo a qualidade no atendimento e reduzindo os custos Conclusão: Conclui-se que, com o objetivo de obter uma repercussão financeira estabilizada para um mercado mais sustentável, evidencia-se que o enfermeiro é o profissional da área de saúde com o maior potencial para assegurar uma assistência rentável, ou seja, eficaz em função de redução de custos. Descritores: Auditoria; Custos hospitalares; Glosas. Eixo 2 – Qualidade em Serviços de saúde. Referências BRITO, Magnolia Fernandes; FERREIRA, Leonardo Nunes. A Importância da Auditoria Interna Hospitalar na Gestão Estratégica dos Custos Hospitalares. Tese de Mestrado, Brasília, 2006. FERREIRA, T S; BRAGA, A L S. Auditoria em enfermagem: o impacto das anotações de enfermagem no contexto das glosas hospitalares. Tese de Mestrado, Rio de Janeiro, 2008. FRANCISCO, Ivone Maria Fonseca; CASTILHO, Valéria. A Enfermagem e o gerenciamento de custos. Rev Esc Enferm Usp, São Paulo, v. 36, n. 3, p.4-240, 2002. GARCIA, Cledir Tania França; VIANA, Carla Denise; BRAGAS, Luciane Zambarda Todendi de. A auditoria de enfermagem e as glosas hospitalares. Relato de Experiência XX Jornada de Pesquisa, Ijuí, p.1-5, 2015. Enfermeira, Especialista em Terapia Intensiva pela Universidade Federal da Bahia. Especialista em Auditoria em Saúde pela Atualiza. Enfermeiro assistencial Unidade de Terapia intensiva adulto no Hospital Cárdio Pulmonar. E-mail: [email protected]

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TRABALHO 5 - QUALIDADE EM SERVIÇOS DE SAÚDE: USO DA ANTICOAGULAÇÃO REGIONAL ATRAVÉS DO CITRATO TRISSÓDICO NA HEMODIÁLISE CONTÍNUA

Ana Amélia de Assis Freitas Mata1, Caren do Espírito Santo Soares2

, Kelly Santos de Jesus Dourado2,

Lorena Borges Silva2, Nathália Dantas Farias Kruschewsky2

e Samila Oliveira Barbosa2. Introdução: A anticoagulação regional com citrato (ARC) é o método mais seguro e eficaz de anticoagulação na terapia renal substitutiva (TRS) contínua. O Protocolo do Alabama é um modelo de ARC com menor incidência de hipernatremia e alcalose metabólica. Esse modelo foi escolhido como referência no hospital em estudo. Após seis meses iniciais da implantação, os dados foram revisados a fim de otimizar a terapia e reduzir os possíveis riscos para o paciente. Objetivos: Aumentar a durabilidade média do hemofiltro; reduzir a taxa de coagulação do sistema como causa de interrupção da TRS, minimizando o risco de transfusões sanguíneas por redução do risco de sangramento; identificar as causas de coagulação do filtro com o uso do citrato na TRS. Método: foi realizado um estudo de campo descritivo, nas UTIs Geral e Cardíaca de uma Instituição privada de Salvador, no período de setembro 2015 a junho 2016, elencando a taxa de coagulação do filtro, queda de hemoglobina, e causas de encerramento precoce da TRS. Resultados: após revisão dos dados, foi ajustada vazão inicial do citrato em 20% que resultou no aumento da viabilidade do filtro em 30,7% adicionais horas, e redução do uso de hemoderivados, e identificado as principais causas de coagulação do filtro. Conclusão: após implantação do Protocolo de ARC, evidenciou-se maior durabilidade do filtro, maior tempo do paciente em TRS, redução do risco de sangramento, além de maior envolvimento da equipe multidisciplinar.

Descritores: Anticoagulação; Citrato; Hemodiálise contínua.

Eixo 2 – Qualidade em Serviços de saúde. Referências AMORIM, Angelo Mario Vieira et al. Eficácia do citrato como anticoagulante na hemodiálise veno-venosa contínua com ciclo de 60 horas em unidade de terapia intensiva. ComScientiae Saude. Universidad Autonoma del Estado de Mexico. Vol. 9. n 2.p. 187-193, 2010. GARCES, Erwin Otero; VICTORINO, Josue Almeida; VERONESE, Francisco Verisimo. Anticoagulação em terapias contínuas de substituição renal. Rev Assoc Med Bras. Porto Alegre, v 5, n 53, p. 5 – 451, 2007. HAFNER, Sebastian et al. Implementation of continuous renal replacement therapy with regional citrate anticoagulation on a surgical and trauma intensive care unit: impact on clinical and economic aspects – an observational study. Journal of Intensive Care. Germany. Vol 35. N 3, 2015. MORGERA, Stanislao MD et al. A safe citrate anticoagulation protocol with variable treatment efficacy and excelente control of the acid-status. Crit Care Med. Germany. Vol. 37. N 6, 2009. 1Enfermeiro Intensivista do Hospital Cárdio Pulmonar. E-mail: [email protected] 2 Enfermeiro Intensivista do Hospital Cárdio Pulmonar

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TRABALHO 6 - ENFERMAGEM: UM DOS PILARES DO PROGRAMA DE QUALIDADE Ligia Dias Leite1

Introdução. As parcerias público-privadas (PPPs) são potenciais estratégias de gestão do setor público pela rede privada na administração da saúde técnica e financeira de serviços de saúde. As Unidades aqui mencionadas são duas UPAs e um hospital municipal, comparadas não por suas estruturas e competências assistenciais, mas sim pelos resultados apresentados pelo Programa de Qualidade em Serviço de Saúde – eixo 2, deste Congresso. Objetivo. Apresentar o impacto gerado pelas relações intersetoriais dentro do Programa de Qualidade, em três unidade de saúdes em regime de PPP, geridas por uma mesma empresa. Método. Observação, assessoria no desenvolvimento das atividades e análise dos resultados finais da auditoria externa. Resultado. A liderança de enfermagem da UPA “A”, com parcial apoio da diretoria, promoveu integração dos serviços internos, e obteve acréscimo de 55% na avaliação final da auditoria externa. O trabalho desenvolvido na UPA “B” centralizou em uma única enfermeira do programa; obteve avanço de 100% junto à auditoria externa, mas não alcançou adesão interna, apesar do total apoio da diretoria. A equipe do Hospital não sentiu-se apoiada pela diretoria; a enfermagem não obteve êxito junto aos demais setores, e os resultados evoluíram em declive. Conclusão. A enfermagem é o maior grupo funcional nas Unidades de serviço de saúde, mas sozinha não pode fazer milagre. É essencial a integração de todos os setores do organograma da instituição para o alcance da excelência no serviço de saúde.

Descritores: Enfermagem; Qualidade; Gestão.

Eixo 2 – Qualidade em Serviços de Saúde. Referências BRASIL. Lei n. 11.079, de 30 de dezembro de 2004. Institui normas gerais para licitação e contratação de parceria público-privada no âmbito da Administração Pública [internet]. Diário Oficial da União, Brasília DF, 30 de dezembro de 2004. [acesso em 09 out 2016]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l11079.htm.

1 Enfermeira. Graduada pela Escola de Enfermagem Anna Nery – UFRJ. Pós-graduada em UTI, Auditoria de Sistemas e Serviços de Saúde e Administração Hospitalar. [email protected]

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TRABALHO 7 - NÚCLEO DE SEGURANÇA DO PACIENTE: O CUIDADO EM PROJEÇÃO TRIDIMENSIONAL

Ligia Dias Leite1

Introdução. A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) compreende um serviço voltado para o atendimento inicial, dentro da medida do possível, resolutivo, das urgências e emergências clínicas e regulação das cirúrgicas, com objetivo de integrar a atenção às urgências, visando diminuir a demanda dos prontos-socorros hospitalares. Embora a proposta seja para reduzido tempo de permanência do paciente, não está isenta da garantia de Segurança do Paciente – eixo 1, deste congresso. Objetivo. Apresentar os primeiros resultados da implantação do Núcleo de Segurança do Paciente em uma UPA, administrada em regime de Parceria Público Privada (PPP). Método. Assessoria na implantação das Comissões e no desenvolvimento das atividades. Resultado. A dedicação da CCIH associada ao domínio de conhecimento da Comissão de Farmácia e Terapêutica não consegue avançar sem o envolvimento e o desenvolvimento das atividades previstas e compartilhadas das Comissões de Revisão de Óbito, Revisão de Prontuário, Humanização, CIPA, Ética, no que se refere à segurança do paciente. Conclusão. A dedicação dos profissionais para com suas atividades assistenciais e administrativas não findam em si mesmas. A apresentação, contextualização, avaliação de seus resultados, elaboração de estratégias e reavaliação de processos em integração com os demais setores e serviços constituem o caminho para a assistência 100% segura – projeção tridimensional. Para tanto, é necessário que todos os profissionais compreendam a importância e o seu papel dentro do trabalho proposto.

Descritores: Enfermagem; Qualidade; Segurança do Paciente; Gestão.

Eixo 2 – Qualidade em Serviços de Saúde. Referências BRASIL. Lei n. 11.079, de 30 de dezembro de 2004. Institui normas gerais para licitação e contratação de parceria público-privada no âmbito da Administração Pública [internet]. Diário Oficial da União, Brasília DF, 30 de dezembro de 2004. [acesso em 09 out 2016]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l11079.htm.

Ministério da Saúde (BR). Portaria nº 529, de 1º de abril de 2013. Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2013.

Agência Nacional de Vigilânica Sanitária (BR). RDC nº 36, de 25 de julho de 2013. Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências. Diário Oficial da União 26 jul 2013; Seção 1.

1 Enfermeira. Graduada pela Escola de Enfermagem Anna Nery – UFRJ. Pós-graduada em UTI, Auditoria de Sistemas e Serviços de Saúde e Administração Hospitalar. [email protected]

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TRABALHO 8 - COMUNICAÇÃO EFETIVA DE RESULTADOS CRÍTICOS: FERRAMENTA EM PROL DA SEGURANÇA DO PACIENTE

Guisela Steffen Bonadie Albuquerque1, Ana Paula Elias da Silva2, Emanoela Lima Freitas3, Karina Leal Pinheiro3, Marcia Viana Almeida4 e Paulo Domingos Chagas Santos5

Introdução: A comunicação efetiva de resultados críticos, exames que se encontram significativamente fora da faixa normal, é imprescindível para uma intervenção imediata. Além de facilitar a abordagem terapêutica do paciente em risco, a comunicação rápida (verbal ou telefônica) destes resultados antecipa o diagnóstico e tratamento de alterações clínicas que representam ameaça à vida. Objetivo: Descrever o processo de comunicação de resultados críticos realizado numa instituição privada em Salvador/BA, em fase de acreditação hospitalar. Métodos: Relato de experiência de enfermeiros sobre a comunicação de resultados críticos, a partir da implementação de uma Política Institucional (abril/2014). Resultados: O hospital definiu os resultados críticos de exames laboratoriais, bioimagem, medicina nuclear e medicina cardiovascular que devem ser informados. O profissional do setor onde foi realizado o exame contacta o médico ou enfermeiro, informa o nome completo e registro do paciente e o resultado crítico, solicita ao receptor a anotação dos dados e a releitura dos mesmos. O receptor relê o nome completo e registro do paciente e o resultado recebido para o informante (read-back), que confirma se a informação foi documentada corretamente. O resultado informado, assim que possível, é transcrito pelo receptor no formulário Registro de Comunicação de Resultado Crítico do prontuário, assim como a data, horário, identificação do informante e conduta do receptor mediante a comunicação. Conclusão: A instituição desenvolveu um sistema formal de relato, que define claramente como os resultados críticos são comunicados aos médicos e enfermeiros e como essa comunicação é documentada, garantindo maior agilidade no tratamento e segurança ao paciente. Descritores: Qualidade da Assistência à Saúde; Segurança do Paciente; Sistemas de Comunicação no Hospital. Eixo 1 – Segurança do Paciente Referências CONSÓRCIO BRASILEIRO DE ACREDITAÇÃO; JOINT COMMISSION INTERNATIONAL. Padrões de Acreditação da Joint Commission Internacional para Hospitais. 5ª ed. [editado por] Consórcio Brasileiro de Acreditação de Sistemas e Serviços de Saúde. Rio de Janeiro: CBA, 2014. Kost GJ. Critical Limits for Urgent Clinician Notification at US Medical Centers. JAMA. 1990;263(5):704-707. Disponível em: http://jamanetwork.com/journals/jama/article-abstract/380514. Acesso em: 04 de abril de 2014. REDE BRASILEIRA DE ENFERMAGEM E SEGURANÇA DO PACIENTE. Estratégias para a segurança do paciente: manual para profissionais da saúde / Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente. – Porto Alegre : EDIPUCRS, 2013. Disponível em: http://www.rebraensp.com.br/pdf/manual_seguranca_paciente.pdf. Acesso em: 28 de abril de 2014.

1 Enfermeira Intensivista do Hospital Cárdio Pulmonar / email: [email protected] 2 Enfermeira Trainee do Hospital Cárdio Pulmonar 3 Enfermeira Intensivista do Hospital Cárdio Pulmonar 4 Enfermeira Coordenadora Geral de Enfermagem do Hospital Cárdio Pulmonar 5 Enfermeiro Coordenador de Enfermagem do Hospital Cárdio Pulmonar

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TRABALHO 9 - IDENTIFICAÇÃO CORRETA DE PACIENTES: CONSOLIDAÇÃO DE ESTRATÉGIAS PARA MELHORIA DO PROCESSO

Guisela Steffen Bonadie Albuquerque1, Ana Paula Elias da Silva2, Emanoela Lima Freitas3, Karina Leal Pinheiro3, Marcia Viana Almeida4 e Paulo Domingos Chagas Santos5

Introdução: A identificação correta do paciente é o processo pelo qual se assegura que a ele é destinado determinado tipo de procedimento/tratamento, prevenindo a ocorrência de incidentes que o possam lesar. Porém, o cumprimento desta meta de segurança, apesar de relevante, ainda está aquém do desejado. Objetivo: Descrever a experiência da utilização do ciclo PDCA (plan-do-check-act), realizado entre agosto/2015 e agosto/2016, para consolidação das estratégias de melhoria do processo de identificação do paciente numa instituição privada em Salvador/BA, em fase de acreditação hospitalar. Métodos: Levantamento das causas do problema através do Diagrama de Ishikawa, elaboração de um plano de ação, definição do indicador/meta, auditoria e avaliação dos resultados. Resultados: A identificação do paciente é realizada a partir da instalação de uma pulseira, contendo nome completo, registro e data de nascimento, sendo obrigatória a checagem dos identificadores oficiais (nome completo e registro) antes de qualquer serviço/procedimento. As ações desenvolvidas incluíram a revisão da política institucional, treinamento/sensibilização das equipes, conferência eletrônica por código de barras, disponibilização de impressoras de etiquetas, modificação dos formulários assistenciais e rótulos para dietas/medicamentos padronizando o cabeçalho, empoderamento do paciente/família no processo e feedback para as equipes pós-auditoria. Após as ações, verificou-se aumento da taxa de conformidade à política de 67% (2015) para 79% (2016), próximo à meta estabelecida (81%). Conclusão: Apesar do sucesso das ações implementadas, ainda se faz necessário o fortalecimento desta prática a partir de novas estratégias de melhoria e monitoramento contínuo dos resultados, garantindo ao paciente uma assistência mais segura e próxima da excelência almejada. Descritores: Qualidade da Assistência à Saúde; Segurança do Paciente; Sistema de Identificação de Pacientes. Eixo 1 – Segurança do Paciente. Referências CONSÓRCIO BRASILEIRO DE ACREDITAÇÃO; JOINT COMMISSION INTERNATIONAL. Padrões de Acreditação da Joint Commission Internacional para Hospitais. 5ª ed. [editado por] Consórcio Brasileiro de Acreditação de Sistemas e Serviços de Saúde. Rio de Janeiro: CBA, 2014. MINISTÉRIO DA SAÚDE; ANVISA; FIOCRUZ. Programa Nacional de Segurança do Paciente. Protocolo de Identificação do Paciente. 2013. Disponível em: http://proqualis.net/sites/proqualis.net/files/Protocolo%20de%20Identifica%C3%A7%C3%A3o%20do%20Paciente.pdf. Acesso em: 28 de maio de 2013. 1 Enfermeira Intensivista do Hospital Cárdio Pulmonar / email: [email protected] 2 Enfermeira Trainee do Hospital Cárdio Pulmonar 3 Enfermeira Intensivista do Hospital Cárdio Pulmonar 4 Enfermeira Coordenadora Geral de Enfermagem do Hospital Cárdio Pulmonar 5 Enfermeiro Coordenador de Enfermagem do Hospital Cárdio Pulmonar

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TRABALHO 10 - PREVENÇÃO DE QUEDAS NO AMBIENTE HOSPITALAR: UMA EXPERIÊNCIA DE SUCESSO Karina Leal Pinheiro1, Ana Paula Elias da Silva2, Emanoela Lima Freitas3, Guisela Steffen Bonadie Albuquerque4

, Márcia Viana Almeida5 e Paulo Domingos Chagas Santos6.

Introdução: A queda é um evento adverso que pode causar danos irreversíveis ao paciente e deve ser evitada no ambiente hospitalar. Objetivos: descrever o processo de prevenção de queda de pacientes numa instituição privada em Salvador/Ba. Métodos: relato de experiência de enfermeiros sobre o processo de prevenção de quedas desempenhado pela categoria desde novembro/2013, baseado na 6ª Meta Internacional de Segurança do Paciente e na Política de Prevenção de Quedas da instituição. Resultados: Todo paciente é avaliado quanto ao risco pelo enfermeiro na sua admissão, através da Escala de Avaliação do Risco de Queda Johns-Hopkins. Caso não seja constatado risco, são implementados cuidados gerais para a prevenção. Sendo constatado o risco, o enfermeiro identifica os Diagnósticos de Enfermagem relacionados ao problema, prescreve os cuidados necessários conforme o risco, instala no paciente a Pulseira de Identificação do risco padronizada pela instituição, entrega o Manual de Prevenção de Quedas, registra no Plano Educacional Multidisciplinar as orientações fornecidas ao paciente e família e disponibiliza sinalização visual em pontos críticos como banheiros e corredores. As reavaliações são realizadas diariamente até a sua alta, seguindo a metodologia da admissão. Mensalmente é analisado o indicador de Incidência de Queda de Paciente, cuja meta é 1 queda/100 pacientes-dia. Ao analisar a série histórica deste indicador, de janeiro/2014 à setembro/2016, são verificados resultados satisfatórios, pois encontram-se abaixo da meta em todos os meses. Conclusões: A Enfermagem possui papel essencial na prevenção de quedas, baseado em cuidados padronizados numa política institucional consistente, garantindo maior segurança para o paciente. Descritores: Cuidados de Enfermagem. Prevenção de Acidentes. Qualidade da Assistência à Saúde. Segurança do Paciente. Eixo 1 – Segurança do Paciente. Referências BOUSHON B, NIELSEN G, QUIGLEY P, RUTHERFORD P, TAYLOR J, SHANNON D, RITA S. How-to Guide: Reducing Patient Injuries from Falls. Cambridge, MA: Institute for Healthcare Improvement; 2012. Disponível em: www.IHI.org. Acesso em: 16 de abril de 2013. BRASIL, AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Ministério da Saúde. Protocolo de Prevenção de Quedas, 2013. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/arquivos/pdf/2013/Mai/06/protocolos_CP_n6_2013.pdf. Acesso em: 30 de abril de 2014. CONSÓRCIO BRASILEIRO DE ACREDITAÇÃO; JOINT COMMISSION INTERNATIONAL. Padrões de Acreditação da Joint Commission Internacional para Hospitais. 5ª ed. [editado por] Consórcio Brasileiro de Acreditação de Sistemas e Serviços de Saúde. Rio de Janeiro: CBA, 2014. THE JOHNS HOPKINS HOSPITAL. Agency Nurse & Nursing School Faculty Orientation, 2013. Disponível em: http://www.hopkinsmedicine.org/nursing/_downloads/agency_orientation_booklet.pdf. Acesso em: 19 de fevereiro de 2012.

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1 Enfermeira Intensivista do Hospital Cárdio Pulmonar / email: [email protected] 2 Enfermeira Trainee do Hospital Cárdio Pulmonar 3 Enfermeira Intensivista do Hospital Cárdio Pulmonar 4 Enfermeira Intensivista do Hospital Cárdio Pulmonar 5 Enfermeira Coordenadora Geral de Enfermagem do Hospital Cárdio Pulmonar 6 Enfermeiro Coordenador de Enfermagem do Hospital Cárdio Pulmonar

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TRABALHO 11 - IMPLANTAÇÃO DE UM TIME DE RESPOSTA RÁPIDA PARA ATENDIMENTO DE PCR’S – CÓDIGO AZUL

Emanoela Lima Freitas1, Ana Paula Elias da Silva2, Guisela Steffen Bonadie Albuquerque3, Karina Leal Pinheiro3, Márcia Viana Almeida4, Paulo Domingos Chagas Santos5.

Introdução: O atendimento da PCR deve ser rápido, eficiente e baseado em evidências científicas. O diagnóstico e assistência precoces, com profissionais treinados e recursos adequados são fundamentais para o restabelecimento da função circulatória espontânea culminando com melhor prognóstico do paciente. Objetivo: Descrever as ações para implantação de um Time de Resposta Rápida (TRR) para atendimento de PCR’s, através do acionamento de um Código, denominado Código Azul, numa instituição privada em Salvador/Ba em Março/2015. Métodos: Relato de experiência de enfermeiros sobre a implantação de um TRR para atendimento de PCR’s. Resultados: Verificou-se elaboração da Política Institucional baseada nas diretrizes da American Heart Association. Formação do TRR: 01 médico da Unidade de Terapia Semi-Intensiva / 01 médico e 01 enfermeiro da Emergência / 01 fisioterapeuta da UTI Cardíaca. Apoiam o atendimento: 01 enfermeira e 01 técnico de Enfermagem da unidade onde ocorre a intercorrência. Definição do acionamento: pode ser feito nas 24 horas, em todas as áreas do hospital, através de alarme sonoro e visual, identificando o local da PCR. Tempo máximo para chegada do TRR ao local: até 3 minutos. Registro do atendimento em formulário padronizado “Registro de Ressuscitação Cardiopulmonar – Código Azul”, disponível em prontuário e carros de emergência. Materiais e medicamentos para a manutenção básica e avançada das funções vitais padronizados e disponíveis. Conclusão: A implantação do TRR para atendimento de PCR’s garante um atendimento ágil e organizado, baseado em diretrizes internacionais, realizado por profissionais tecnicamente capacitados, oferecendo uma assistência segura com menor risco de complicações e/ou morte para pacientes. Descritores: Parada Cardíaca; Qualidade da Assistência à Saúde; Segurança do paciente. Eixo 2 – Qualidade em Serviços de Saúde Referências AMERICAN HEART ASSOCIATION. Highlights of the 2015 American Heart Association Guidelines Update for CPR and ECC. Disponível em https://eccguidelines.heart.org/wp-content/uploads/2015/10/2015-AHA-Guidelines-Highlights-English.pdf. Acesso em 15 de outubro de 2015. CONSÓRCIO BRASILEIRO DE ACREDITAÇÃO; JOINT COMMISSION INTERNATIONAL. Padrões de Acreditação da Joint Commission Internacional para Hospitais. 5ª ed. [editado por] Consórcio Brasileiro de Acreditação de Sistemas e Serviços de Saúde. Rio de Janeiro: CBA, 2014. KNOBEL, Elias. Condutas no paciente grave. 3 ed. v.2.São Paulo: Editora Atheneu. 2006. 1Enfermeira Intensivista do Hospital Cárdio Pulmonar / email: [email protected] 2 Enfermeira Trainee do Hospital Cárdio Pulmonar 3 Enfermeira Intensivista do Hospital Cárdio Pulmonar 4 Enfermeira Coordenadora Geral de Enfermagem do Hospital Cárdio Pulmonar 5 Enfermeiro Coordenador de Enfermagem do Hospital Cárdio Pulmonar

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TRABALHO 12 - BOAS PRÁTICAS EM HEMOTRANSFUSÃO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Emanoela Lima Freitas1, Ana Paula Elias da Silva2, Guisela Steffen Bonadie Albuquerque3, Karina Leal Pinheiro3, Márcia Viana Almeida4, Paulo Domingos Chagas Santos5 Introdução: A prática da hemotransfusão deve ser cuidadosamente monitorada, sendo necessária implementação de diretrizes para uniformizar o manuseio/administração do sangue/hemocomponente, garantindo a qualidade da assistência e segurança do paciente. Objetivo: Descrever o processo de hemotransfusão numa instituição privada em Salvador-Ba. Métodos: Trata-se do relato de experiência de enfermeiros sobre as boas práticas desenvolvidas durante as etapas da hemotransfusão desde a implantação de uma política institucional (maio/2015). Resultados: A construção da Política, criação do Comitê Transfusional e a capacitação dos enfermeiros para gerenciamento desse processo, vem resultando no cumprimento de boas práticas. O processo baseia-se em etapas complementares e obrigatórias: -Solicitação: realizada pelo médico e formalizada pelo Formulário para Solicitação de Transfusão de Hemocomponentes; -Identificação do Paciente: conferência de seu nome completo/registro constantes na pulseira de identificação); -Aplicação do Termo de Ciência e Consentimento: paciente/representante legal autoriza o procedimento declarando-se ciente dos riscos, em situações de urgência/emergência, o médico assina o termo; -Monitoramento do paciente em “04 momentos” durante a hemotransfusão, em impresso específico: Instalação/ 10 minutos após instalação / Transcurso / Término; -Treinamento da equipe para identificação/intervenção aos sinais de reações transfusionais: na ocorrência de reação adversa o enfermeiro preenche a Ficha Notificação de Hemovigilância e realiza o Registro de Não-Conformidade (notificação do evento) que deflagará a investigação. Os resultados desse processo são mensurados por Indicadores. Conclusão: Gerenciar o processo de hemotransfusão pautado num fluxo definido de ações, e perceber através dos resultados que boas práticas tornam a assistência mais segura, traz reflexões de satisfação pela qualidade do cuidado prestado. Descritores: Qualidade da Assistência à Saúde; Segurança do Paciente; Transfusão de Sangue. Eixo 2 – Qualidade em Serviços de Saúde Referências AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. RDC 34, de 11 de Junho de 2014. Dispõe sobre as Boas Práticas no Ciclo do Sangue. Disponível em: http://www.saude.rs.gov.br/upload/1418735690_Resolucao%20_%20RDC%20ANVISA%2034_%20de%2011%20de%20junho%20de%202014.pdf. Acesso em: 24 de março de 2015. BRASIL. Portaria nº 158, de 4 de fevereiro de 2016. Redefine o regulamento técnico de procedimentos hemoterápicos. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0158_04_02_2016.html. Acesso em: 12 de abril de 2016. 1Enfermeira Intensivista do Hospital Cárdio Pulmonar / email: [email protected] 2 Enfermeira Trainee do Hospital Cárdio Pulmonar 3 Enfermeira Intensivista do Hospital Cárdio Pulmonar 4 Enfermeira Coordenadora Geral de Enfermagem do Hospital Cárdio Pulmonar 5 Enfermeiro Coordenador de Enfermagem do Hospital Cárdio Pulmonar

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TRABALHO 13 - RESTRIÇÃO MECÂNICA: BOAS PRÁTICAS PARA A QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA E SEGURANÇA DO PACIENTE

Ana Paula Elias da Silva1, Emanoela Lima Freitas2, Guisela Steffen Bonadie Albuquerque3, Karina Leal Pinheiro3, Marcia Viana Almeida4 e Paulo Domingos Chagas Santos5

Introdução: A restrição mecânica é uma conduta que deve ser cercada de cuidados, para que a ação seja a menos lesiva possível, empregada quando for o único meio para prevenir danos ao paciente. Objetivo: Descrever as boas práticas relacionadas à restrição mecânica em pacientes internados numa instituição privada em Salvador-Ba. Métodos: Relato de experiência de enfermeiros quanto ao uso de restrição mecânica a partir da implantação de uma Política Institucional (março/2014). Resultados: A restrição é aplicada a pacientes com risco de provocar lesões/traumas a si mesmo e interrupção de intervenções diagnósticas/terapêuticas, sendo prescrita pelo médico quando outras medidas são insuficientes para evitar danos. A Enfermagem instala o dispositivo específico para a restrição na presença de 02 profissionais, preenche o Registro de Instalação padronizado no prontuário, contemplando a indicação, nível de consciência e sinais vitais, características do local de aplicação (condições da pele e perfusão do membro), evidência da comunicação à família e previsão para retirada. O enfermeiro prescreve os cuidados necessários e, então, o monitoramento do paciente é realizado/registrado a cada duas horas até a suspensão. Quando o médico retira o procedimento da prescrição, paciente/família são orientados, enfermeiro desinstala o dispositivo e preenche o Registro de Suspensão. É sua responsabilidade reavaliar continuamente a indicação e viabilidade da adoção de métodos alternativos. Os resultados atuais demonstram uma taxa de 78% de conformidade à Política. Conclusão: A padronização das ações uniformiza a assistência prestada, garantindo a segurança do paciente e sua integridade, cuidando para que o procedimento seja realizado de forma humanizada. Descritores: Cuidados de Enfermagem. Humanização da Assistência. Segurança do Paciente. Eixo 2 – Qualidade em Serviços de Saúde Referências CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Normatiza os procedimentos da Enfermagem no emprego de contenção mecânica de pacientes. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-n-4272012_9146.html. Acesso em: 11 de março de 2014. CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Restrição de pacientes. Disponível em: http://inter.corensp.gov.br/sites/default/files/Restri%C3%A7%C3%A3o% Referências: Acesso em: 03 de março de 2014. CONSÓRCIO BRASILEIRO DE ACREDITAÇÃO; JOINT COMMISSION INTERNATIONAL. Padrões de Acreditação da Joint Commission Internacional para Hospitais. 5ª ed. [editado por] Consórcio Brasileiro de Acreditação de Sistemas e Serviços de Saúde. Rio de Janeiro: CBA, 2014. 1 Enfermeira Trainee do Hospital Cárdio Pulmonar / email: [email protected] 2 Enfermeira Intensivista do Hospital Cárdio Pulmonar / 3 Enfermeira Intensivista do Hospital Cárdio Pulmonar 4 Enfermeira Coordenadora Geral de Enfermagem do Hospital Cárdio Pulmonar 5 Enfermeiro Coordenador de Enfermagem do Hospital Cárdio Pulmonar

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TRABALHO 14 - QUALIDADE NO GERENCIAMENTO DA DOR: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Ana Paula Elias da Silva1, Emanoela Lima Freitas2, Guisela Steffen Bonadie Albuquerque3, Karina Leal Pinheiro3, Marcia Viana Almeida4 e Paulo Domingos Chagas Santos5 Introdução: A dor, considerada 5º Sinal vital, é um sintoma esperado no ambiente hospitalar, sendo o seu controle responsabilidade e compromisso da equipe multidisciplinar. Objetivo: Descrever o processo de gerenciamento da dor realizado numa instituição privada em Salvador-Ba, em fase de acreditação hospitalar. Métodos: Relato de experiência de enfermeiros sobre as ações desenvolvidas para o gerenciamento da dor, a partir da implementação de uma Política Institucional (março/2015). Resultados: A Enfermagem avalia o paciente quanto à presença de dor no momento da admissão e durante o controle dos sinais vitais, até a sua alta, através da aplicação da Escala Visual Numérica ou Escala de Faces Wong-Baker, atribuindo um escore à dor (0-10); verifica e registra em formulário específico no prontuário a característica, duração, frequência, localização e conduta adotada (medidas não-farmacológicas ou farmacológicas). A analgesia é prescrita pelo médico de acordo com a Escada Analgésica da Organização Mundial da Saúde. Após a intervenção, a Enfermagem reavalia o paciente de 1/1 hora até atingir melhora total da dor (se dor aguda) ou o equivalente a dor leve (escore 1-3, se dor crônica). A partir deste momento se reinicia o ciclo do gerenciamento. O paciente/família participam ativamente do processo, sendo orientados a comunicar à equipe a presença de qualquer dor. Respeita-se o contexto de crenças pessoais, culturais e religiosas. Conclusão: A avaliação da dor e o registro sistemático e periódico de sua intensidade é fundamental para acompanhar a evolução do paciente e otimizar o seu tratamento, garantindo satisfação, bem-estar e conforto durante a hospitalização. Descritores: Cuidados de Enfermagem; Dor; Qualidade da Assistência à Saúde. Eixo 2 – Qualidade em Serviços de Saúde Referências CONSÓRCIO BRASILEIRO DE ACREDITAÇÃO; JOINT COMMISSION INTERNATIONAL. Padrões de Acreditação da Joint Commission Internacional para Hospitais. 5ª ed. [editado por] Consórcio Brasileiro de Acreditação de Sistemas e Serviços de Saúde. Rio de Janeiro: CBA, 2014.

FORNUTANO, J.G.S. et al. Escalas de dor no paciente crítico: uma revisão integrativa. Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2013;12(3):110-117. Disponível em: http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=426. Acesso em: 26 de março de 2015. 1 Enfermeira Trainee do Hospital Cárdio Pulmonar / email: [email protected] 2 Enfermeira Intensivista do Hospital Cárdio Pulmonar / 3 Enfermeira Intensivista do Hospital Cárdio Pulmonar 4 Enfermeira Coordenadora Geral de Enfermagem do Hospital Cárdio Pulmonar 5 Enfermeiro Coordenador de Enfermagem do Hospital Cárdio Pulmonar

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TRABALHO 15 - CUIDADOS NO TRANSPORTE DO PACIENTE CRÍTICO: DISCUSSÃO SOBRE A QUALIDADE NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Márcio Soares de Almeida1, Leonardo Coelho de Oliveira2, Luiz Eduardo Machado de Souza3, Marcos Paulo Martins de Abreu4 e Verena Miranda5.

Introdução: o transporte do paciente crítico é uma constante no meio intra-hospitalar, e pode ser definido como encaminhamento temporário ou definitivo de pacientes para fins diagnósticos ou terapêuticos. E, por tratar-se de uma atividade complexa, deve garantir a quem é transportado a manutenção das condições clínicas e segurança durante todo o trajeto. Objetivo: analisar a qualidade da assistência prestada no transporte intra-hospitalar do paciente crítico, e assim discutir a assistência do (a) enfermeiro (a) nos cuidados durante o transporte do paciente nesse contexto. Método: trata-se de uma revisão integrativa da literatura, a qual incluiu análise e síntese de pesquisas de maneira sistematizada. Buscou-se a base de dados (LILACS), (MEDLINE) e (SCIELO) para a obtenção dos artigos. Foram selecionados artigos na língua portuguesa do Brasil, publicados a partir de 2011, com os resumos e textos completos e disponíveis. Resultados: a uniformização de ações e equipamentos assistencialista e a comunicação efetiva entre as equipes, seja a que encaminha o paciente quanto a receptora, são medidas que atribuem qualidade na assistência prestada e segurança ao paciente. Assim como a revisão dos materiais necessários ao transporte através de protocolos e checklist, são fatores importantes para o sucesso desta atividade que deve assegurar benefício ao paciente. Conclusão: a comunicação efetiva e padronização da assistência, são fatores determinantes para segurança do paciente crítico exposto ao transporte. Descritores: Qualidade da assistência; Transporte de paciente; Segurança do paciente; Cuidado de enfermagem. Eixo 2 – Qualidade em Serviços de Saúde

Referências PEDREIRA, C. L. et al. Conhecimento da enfermeira sobre o transporte intra-hospitalar do paciente crítico. Rev. Enfer. UERG. Rio de Janeiro. v. 22, n. 4, p. 533, 2014. ALMEIDA, A.C.G. et al. Transporte intra-hospitalar de pacientes adultos em estado crítico: complicações relacionadas à equipe, equipamentos e fatores fisiológicos. Acta paul. enfer.São Paulo. v. 25,n. 3, p. 471-6,2012. MENEGUIN, S.; ALEGRE, P. H. C.; LUPPI, C. H. B. Caracterização do transporte de pacientes críticos na modalidade intra-hospitalar. Acta paul. enfer.[online]. v.27, n.2, p.115-119, 2014.

1 - Enfermeiro. Especialista em Unidade de Terapia Intensiva. Enfermeiro Assistencial na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Português. E-mail: [email protected] 2 - Enfermeiro. Especialista em Unidade de Terapia Intensiva e Centro Cirúrgico. Enfermeiro da Secretaria Municipal de Saúde. 3 - Enfermeiro. Especialista em Unidade de Terapia Intensiva e Centro Cirúrgico. Instrumentador cirúrgico. 4 - Enfermeiro. Especialista em Unidade de Terapia intensiva. Enfermeiro Assistencial na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Português. 5 - Enfermeira. Especialista em Enfermagem Obstétrica.

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TRABALHO 16 - A IMPORTÂNCIA DO PARTO HUMANIZADO E OS DESAFIOS ENFRENTADOS PELA ENFERMAGEM Cristiane Belas Aguiar1, Queila Suellen Silva Paixão2, Hilda Gabrielly Fontes Coutinho3, Gleide Regina de Sousa Almeida Oliveira4

Introdução: O parto e nascimento têm sofrido modificações importantes ao longo da história. Porém pode ser verificado que algumas instituições ainda mantêm a prática intervencionista, tornando dificultoso o acesso das obstetrizes nesse processo. A humanização surgiu para intervir juntamente com o SUS ao quadro em que se encontrava, sendo necessário proporcionar uma qualidade de atendimento ao paciente com um acolhimento devido e condições favoráveis de trabalho aos profissionais. Objetivo: Realizar um levantamento bibliográfico para identificação dos desafios do parto humanizado para a equipe de enfermagem. Métodos: Esse estudo é uma revisão sistemática onde foi utilizada uma análise de dados, de caráter qualitativo, dispondo de artigos pesquisados no site da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), abrangendo bases de dados como o Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Base de Dados de Enfermagem (BDENF) e Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), sendo escolhidos 32 artigos científicos para produção dessa pesquisa. Resultados: A análise de dados proporcionou a divisão deste estudo em duas categorias: A humanização ao parto e nascimento e atuação do enfermeiro obstetra na assistência ao parto humanizado. Os resultados demonstram que a mudança no modelo da enfermagem obstétrica vem resultando em uma assistência mais humanizada e um parto natural baseado na fisiologia. Conclusão: Conclui-se que o parto ainda sofre influência do modelo tecnocrático da assistência, porém o apoio da equipe de enfermagem pode ser decisivo no processo de humanização do parto e nascimento, sendo necessária sua atuação para garantir segurança na qualidade da assistência.

Descritores: Violência Obstétrica; Humanização do parto; Parto Natural; Enfermagem Obstétrica. Eixo 2 – Qualidade em Serviços de Saúde

Referências NAGAHAMA, Elisabeth Erika Ishida; SANTIAGO, Silvia Maria. Parto humanizado e tipo de parto: avaliação da assistência oferecida pelo Sistema Único de Saúde em uma cidade do sul do Brasil. Rev. Brasil. Saúde Matern. Infanti., Recife, v.11, n.4, pag. 415 – 425, out-dez, 2011. SENA, Chalana Duarte de, et al. Avanços e retrocessos da enfermagem obstétrica no Brasil. Rev Enferm UFSM, v.2, n.3, p.523-529, set-dez, 2012. PRATA, Juliana Amaral; PROGIANTI, Jane Márcia A influência da prática das enfermeiras obstétricas na construção de uma nova demanda social. Rev enferm UERJ, Rio de Janeiro, v.21, n.1, pag. 23-28, jan-mar, 2013. 1 Acadêmica de enfermagem do Centro Universitário Jorge Amado – UNIJORGE. Email: [email protected] 2 Acadêmica de enfermagem do Centro Universitário Jorge Amado – UNIJORGE. 3 Acadêmica de enfermagem do Centro Universitário Jorge Amado – UNIJORGE.

4 Enfermeira. Mestre em enfermagem do Centro Universitário Jorge Amado – UNIJORGE. Professor da disciplina Saúde da mulher II.

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TRABALHO 17 - IMPORTÂNCIA DA ORIENTAÇÃO DE ENFERMAGEM QUANTO AO TESTE DO CORAÇÃOZINHO Cristiane Belas Aguiar¹, Denise Mineiro Cunha Alves², Gleide Regina de Sousa Almeida Oliveira³ e Luciana Carvalho de Jesus4

Introdução: O teste do coraçãozinho associado ao exame físico apresenta-se como um método de diagnóstico de cardiopatias. Por isso, o Ministério da Saúde implementou este teste como parte da triagem Neonatal no Sistema Único de Saúde. Deve ser implantado também na rede privada fazendo parte da rotina da equipe de enfermagem. O enfermeiro é o profissional indicado na realização deste teste, já que é responsável pela assistência as mulheres no pré-parto, parto e pós-parto. É imprescindível a orientação e qualificação dos enfermeiros quanto a Triagem Neonatal no Brasil, estimulando as ações de educação permanente em enfermagem para garantir uma assistência de qualidade. Objetivos: Investigar se as gestantes e puérperas têm conhecimento frente ao Teste do Coraçãozinho e sua importância para garantir a saúde do recém-nascido. Metodologia: Trata-se de um recorte de TCC realizado por uma pesquisa de campo quantitativa descritiva, onde estão sendo realizadas entrevistas e orientações com 100 pacientes dentre gestantes e puérperas através do preenchimento de um questionário numa maternidade pública em Salvador, Bahia, no período de novembro de 2016 a janeiro de 2017. Discussão: Espera-se que o estudo comprove uma baixa porcentagem de gestantes e puérperas que conhecem o teste do coraçãozinho e sua importância na detecção precoce de cardiopatias congênitas. Conclusão: O enfermeiro deverá ser capacitado para a realização desse teste, uma vez que são os profissionais responsáveis pela assistência direta ao paciente, assim como, pela orientação sobre a importância para garantir a detecção precoce de cardiopatias no neonato.

Descritores: Cardiopatias; Recém-nascidos; Oximetria de pulso.

Eixo 3 – Educação e Formação em Cuidado e Segurança do Paciente

Referências ALBUQUERQUE, FERNANDA CRUZ DE LIRA; MAIA, ELIZABETH TRIGUEIRO; FIGUEIREDO, VANDA LÚCIA DE; MOURATO, FELIPE ALVES; MATTOS, SANDRA DA SILVA. Clinical Examination and Pulse Oximetry to Detect Congenital Heart Defects. Internacional Journal of Cardiovascular Sciences, v. 28, n. 2, p. 148-151, 2015. Disponível em: < file:///C:/Documents%20and%20Settings/User/Meus%20documentos/Downloads/v28n2a10.pdf>. Acesso em: 26 de fevereiro de 2016. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria nº 20, de 10 de junho de 2014. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sctie/2014/prt0020_10_06_2014.html. Acesso em: 26 de fevereiro de 2016.

FERREIRA, MÁRCIO LUÍS et al. O teste de triagem neonatal de cardiopatias congênitas: uma tecnologia de cuidado de enfermagem. 2016. Disponível em: <file:///C:/Documents%20and%20Settings/User/Meus%20documentos/Downloads/131-530-1-PB.pdf>. Acesso em 09 de outubro de 2016.

¹Acadêmica de enfermagem do Centro Universitário Jorge Amado – UNIJORGE. Email: [email protected]. ² Enfermeira. Mestre em enfermagem. Docente do Centro Universitário Jorge Amado – UNIJORGE. Professor da disciplina Saúde da criança II. ³ Enfermeira. Mestre em enfermagem. Docente do Centro Universitário Jorge Amado – UNIJORGE. Professor da disciplina Saúde da mulher II. 4 Acadêmica de enfermagem do Centro Universitário Jorge Amado – UNIJORGE

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TRABALHO 18 - ESTRATÉGIAS UTILIZADAS PARA REDUÇÃO DE INFECÇÃO PRIMÁRIA DE CORRENTE SANGUÍNEA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Jamile de Jesus Dantas1

, Ana Amélia de Assis Freitas Mata2, Caren do Espírito Santos Soares2, Nathália Dantas Farias Kruschewsky 2, Raissa Fontes Bittencourt 2 e Samila Oliveira Barbosa2.

Introdução: A infecção primária de corrente sanguínea (IPCS) é um problema relevante, associado ao aumento do tempo de internação hospitalar, taxas de mortalidade e custos assistenciais. Na unidade de terapia intensiva (UTI) é indispensável a utilização de catéteres vasculares, principalmente catéter venoso central (CVC), sendo este uma importante fonte de IPCS. Medidas preventivas são necessárias para reduzir a incidência dessa infecção. Objetivo: Este estudo tem como objetivo relatar a experiência da implementação de estratégias institucionais para reduzir incidência de IPCS, associada ao uso de CVC, em uma UTI de um Hospital privado de Salvador. Métodos: Medidas preventivas foram implementadas na UTI no período de 2015 a 2016, sendo sua eficácia avaliada através do acompanhamento da taxa de incidência de IPCS. Resultados: a incidência de IPCS no ano de 2014 nesta UTI foi de 5,6 infecções /1000 CVC-dia. Estratégias foram implementadas a partir de 2015, como a criação da Comissão de Terapia Intravenosa, protocolo de inserção de PICC (catéter central de inserção periférica), sensibilização e treinamento da equipe in loco, banho de clorexidina dos pacientes, dispensadores de álcool gel em locais estratégicos no leito, utilização de curativo impregnado com clorexidina. Em 2015, a incidência de IPCS foi de 2,7 infecções /1000 CVC-dia. No primeiro semestre de 2016 reduziu para 1,6 infecções /1000 CVC-dia, a taxa ficou abaixo da meta estabelecida pela instituição. Conclusão: O planejamento e utilização de estratégias eficazes são essenciais para reduzir a incidência de IPCS, devendo ser realizadas com foco na segurança do paciente e assistência de qualidade.

Descritores: Infecção hospitalar; Segurança do Paciente; Infecções Relacionadas a Cateter Unidades de Terapia Intensiva.

Eixo 2 – Qualidade em Serviços de Saúde

Referências BRASIL. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde.2013. Disponível em:<www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/images/documentos/livros/Livro4-MedidasPrevencaoIRASaude.pdf>. Acesso em 09 de outubro de 2016.

DALLE, Jessica et al. Infecção relacionada a Cateter Venoso Central após a Implantação de um Conjunto de Medidas Preventivas (Bundles) em centro de Terapia Intensiva. Rev. HCPA.Porto alegre. v. 32, n. 1, p. 10-17, 2012. Disponível em:<http://www.seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/25148/16456. Acesso em 07 de outubro de 2016. 1 Enfermeira Intensivista do Hospital Cárdio Pulmonar. E-mail: [email protected] 2 Enfermeiras Intensivistas do Hospital Cárdio Pulmonar

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TRABALHO 19 - UTILIZAÇÃO DE INDICADORES DE QUALIDADE EM TERAPIA NUTRICIONAL NO BRASIL: UMA REVISÃO Larissa Veloso Vasconcelos ¹ e Fernanda Orrico Farias²

Introdução: Ao longo das últimas décadas, a Terapia Nutricional (TN) tem mostrado sua importância, principalmente por contribuir de maneira positiva nos desfechos clínicos de pacientes em estados críticos. Apesar da sua eficiência, a TN não é isenta de efeitos adversos e os Indicadores de Qualidade em Terapia Nutricional (IQTN) surgem como uma importante ferramenta para combater esses efeitos. Objetivos: Revisar criticamente a literatura e analisar quais foram os IQTN mais utilizados nos estudos clínicos originais dos últimos 7 anos, no Brasil. Métodos: Foi realizado um levantamento bibliográfico de artigos científicos publicados no período de 2008 a 2015, em bases de dados, com as palavras chaves: indicadores de qualidade em assistência a saúde, terapia nutricional e nutrição enteral. Resultados: No Brasil são escassos os trabalhos envolvendo IQTN. Nessa pesquisa foram encontrados três artigos originais com o tema proposto. 100% dos estudos utilizaram como um dos indicadores a frequência de episódios de diarreia em pacientes em TN enteral, 66,6% a frequência de jejum digestório por mais de 24 horas e frequência de dias com oferta calórica e aporte proteico adequados em pacientes em TN enteral. Conclusão: A maior prevalência dos três indicadores citados pode ser atribuída as suas características: utilidade, simplicidade, objetividade e baixo custo. Essas características permitem que os IQTN sejam implantados e executados, permitindo a revisão de processos e a adoção de estratégias, de forma a garantir a melhoria da assistência prestada. Novos estudos são necessários no intuito de conhecer os indicadores de qualidade mais adequados para avaliação da TN. Descritores: Indicadores de Qualidade em Assistência à Saúde; Terapia Nutricional; Nutrição Enteral. Eixo 2 – Qualidade em Serviços de Saúde

Referências Brandão VL, Rosa LPS. Nutrição enteral em pacientes internados em unidade de terapia intensiva: análise dos indicadores de qualidade. Brasília Med 2013;50(3):200-205. Cartolano FC, Caruso L, Soriano FG. Terapia nutricional enteral: aplicação de indicadores de qualidade. Rev Bras Ter Intensiva. 2009; 21(4):376-383. Aranjues AL, Caruso L, Teixeira ACC, Soriano FG. Monitoração da terapia nutricional enteral em UTI: indicador de qualidade? O Mundo da Saúde. 2008;32(1):16-23.

1 Nutricionista(UFBA). Especializando em Saúde da Criança e do Adolescente na forma de Residência Multiprofissional (Ministério da Saúde/UNIFACS). E-mail: [email protected] 2 Mestre em Alimentos, Nutrição e Saúde pela UFBA. Coordenadora do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Criança e do Adolescente.

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TRABALHO 20 - MELHORIA DO PROCESSO DE UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS EM UMA INSTITUIÇÃO PRIVADA DE SALVADOR - BAHIA Kise Carvalho Guimarães Sapucaia¹, Aline Cristina Barros Luz Amaral², Larissa Almeida Oliveira Aragão3, Ibera Catarina Silva Bispo4, Valeska Franco Ribeiro5 e Vanessa Freitas Oliveira6.

Introdução: A avaliação da prescrição médica pelo Farmacêutico é uma ferramenta utilizada com o objetivo de detectar, prevenir e resolver problemas relacionados a medicamentos. Esta prática é realizada de modo sistemático, avaliando, para cada medicamento, indicação, dose, posologia, interações medicamentosas, diluição, aprazamento e outras não conformidades que necessitem de esclarecimento junto à equipe médica e de enfermagem, antes da dispensação para o paciente. Objetivo: Melhorar o processo de utilização de medicamentos em uma instituição privada de Salvador-Bahia, através do aumento da taxa de avaliação da prescrição médica e intervenção farmacêutica a partir de julho de 2015. Metodologia: O Serviço de Farmácia foi reestruturado através da contratação de mais um farmacêutico clínico e modificação da escala, possibilitando maior disponibilidade do profissional na instituição e aumento da meta de avaliação de 50% para 75%. Além disto, foi adquirido uma base de dados para otimizar o processo de análise das prescrições e intervenções farmacêuticas. Resultados: Foram analisadas as taxas de avaliação da prescrição médica no período de Janeiro a Dezembro de 2015, sendo observado um aumento na média de 61%, de janeiro a junho de 2015, para 78% após implantação das ações, superando a meta estabelecida em todos os meses. Consequentemente, o número de intervenções farmacêuticas realizadas duplicou neste período. Conclusão: A maior permanência do farmacêutico na instituição corroborou para maior número de prescrições avaliadas e intervenções realizadas pelo farmacêutico. Desta forma, as ações implementadas garantiram maior segurança no processo de cuidado do paciente relacionado ao uso de medicamentos.

Descritores: Segurança do Paciente; Avaliação Farmacêutica; Intervenção Farmacêutica.

Eixo 1: Segurança do Paciente

Referências OLIVEIRA, D. R. Atenção farmacêutica da filosofia ao gerenciamento da terapia medicamentosa. Editora RCN, São Paulo, 2011.

FINATTO, R. B., CAON, S., BUENO, D. Intervenção farmacêutica como indicador de qualidade da assistência hospitalar. Revista Brasileira de Farmácia. v.3., n. 93, p. 364-370, 2012.

REIS, W. C. T. R. Análise das intervenções de farmacêuticos clínicos em um hospital de ensino terciário do Brasil. Revista Einstein, v. 2, n. 11, p. 190-196, 2013. 1 Farmacêutica, Especialista em Assistência Farmacêutica, Farmacologia Clínica e Farmácia Hospitalar, Coordenadora de Farmácia, Hospital Cárdio Pulmonar, [email protected] 2 Farmacêutica, Mestranda em Assistência Farmacêutica, Especialista em Farmácia Clínica com ênfase em saúde do adulto e doenças cardiovasculares, Farmacêutica clínica do Hospital Cárdio Pulmonar. 3 Farmacêutica, Especialista em Farmacologia Clínica, Farmacêutica referência, hospital Cárdio Pulmonar. 4 Farmacêutica, Pós-graduanda em Atenção Farmacêutica e Farmácia Clínica, Farmacêutica clínica, Hospital Cárdio Pulmonar. 5 Farmacêutica, Especialista em Saúde coletiva e sociedade e Farmácia Clínica com ênfase em cardiologia, Farmacêutica clínica, Hospital Cárdio Pulmonar. 6 Farmacêutica, Pós-graduanda em Atenção Farmacêutica e Farmácia Clínica Farmacêutica clínica, Hospital Cárdio Pulmonar.

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TRABALHO 21 - AVALIAÇÃO DE CONFORMIDADE DA POLÍTICA DE MEDICAMENTOS DE ALTA VIGILÂNCIA EM UMA INSTITUIÇÃO PRIVADA Larissa Almeida Oliveira Aragão1, Kise Carvalho Guimarães Sapucaia2, Aline Cristina Barros Luz Amaral3, Ibera Catarina Silva Bispo4, Valeska Franco Ribeiro5 e Vanessa Freitas Oliveira6.

Introdução: Medicamentos de alta vigilância (MAV) são aqueles que possuem risco elevado de provocar danos significativos ao paciente em decorrência de falhas na sua utilização. O serviço de Farmácia é responsável pelo gerenciamento da política de MAV da instituição, com a finalidade de prevenir erros em todas as etapas do ciclo de utilização de medicamento, promovendo assim maior segurança ao paciente. Objetivo: Avaliar a taxa de conformidade da política de MAV em 2015 e 2016 de acordo com a meta institucional de 81%. Métodos: Foi realizada auditoria interna em setembro de 2015 e maio de 2016 pelo serviço de Qualidade e Segurança e pelas enfermeiras trainees, sem aviso prévio às equipes. Foi elaborado um instrumento de coleta de dados para verificar conformidade das ações descritas na política: utilização de etiqueta de identificação do medicamento e código de barras vermelha, alerta e risco relacionado ao medicamento na prescrição, dupla checagem da administração de eletrólitos concentrados e trombolíticos, dispensação de eletrólitos concentrados em embalagem vermelha, diferenciação da grafia para os medicamentos com grafias semelhantes, segregação de sulfato de magnésio no carrinho de emergência. Resultados: A taxa de conformidade foi igual a 96%, em 2015, e 92%, em 2016. O desconhecimento dos integrantes em identificar medicamentos com sons e grafias semelhantes como MAV e realização da dupla checagem na administração foram as não conformidades mais prevalentes. Conclusão: O resultado da auditoria demonstra necessidade de manutenção das ações da política de MAV, contribuindo para maior segurança dos pacientes.

Descritores: Segurança do Paciente; Medicamentos de Alta Vigilância; Auditoria.

Eixo 1: Segurança do Paciente

Referências INSTITUTO PARA PRÁTICAS SEGURAS NO USO DE MEDICAMENTOS. Programa Nacional de Segurança do Paciente. Medicamentos potencialmente perigosos: lista dos medicamentos para instituições de longa permanência. Boletim ISMP Brasil. v. 5, n. 3 p. 1-5, 2016. Disponível em: http://www.ismp-brasil.org/site/wp-content/uploads/2016/09/Boletim_Agosto_Vol5_ISMP.pdf. Acesso em: 17 out. 2016.

BRASIL. PORTARIA Nº 2.095, DE 24 DE SETEMBRO DE 2013. Aprova os protocolos básicos de segurança do paciente. Anexo 3: Protocolo de segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos. Diário oficial da União, Brasília, 2013.

ROSA M. B. et al. Erros na prescrição hospitalar de medicamentos potencialmente perigosos. Revista Saúde Publica, v. 43, n. 3, p. 490-498, 2009.

COHEN, M. R. et al, High-alert medications: safeguarding against errors. Apud COHEN, M. R., Medication Errors. American Pharmaceutical Association, Washington, 2 ed., p. 317- 411, 2007.

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1 Farmacêutica, Especialista em Farmacologia Clínica, Farmacêutica referência, hospital Cárdio Pulmonar, [email protected] 2 Farmacêutica, Especialista em Assistência Farmacêutica, Farmacologia Clínica e Farmácia Hospitalar, Coordenadora de Farmácia, Hospital Cárdio Pulmonar. 3 Farmacêutica, Mestranda em Assistência Farmacêutica, Especialista em Farmácia Clínica com ênfase em saúde do adulto e doenças cardiovasculares, Farmacêutica clínica do Hospital Cárdio Pulmonar. 4 Farmacêutica, Pós-graduanda em Atenção Farmacêutica e Farmácia Clínica, Farmacêutica clínica, Hospital Cárdio Pulmonar. 5 Farmacêutica, Especialista em Saúde coletiva e sociedade e Farmácia Clínica com ênfase em cardiologia, Farmacêutica clínica, Hospital Cárdio Pulmonar. 6 Farmacêutica, Pós-graduanda em Atenção Farmacêutica e Farmácia Clínica Farmacêutica clínica, Hospital Cárdio Pulmonar.

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TRABALHO 22 - METODOLOGIA PDCA NA DIMINUIÇÃO DA DENSIDADE DE INCIDÊNCIA DE PNEUMONIA ASSOCIADA A VENTILAÇÃO MECÂNICA (PAV) Nathália Dantas Farias Kruschewsky1, Ana Amélia de Assis Freitas Mata2

, Caren do Espírito Santos Soares2

, Jamile de Jesus Dantas2, Kelly Santos de Jesus Dourado5 e Raissa Fontes Bittencourt2

.

Introdução: A PAV é a infecção nosocomial que mais acomete pacientes internados em unidade de terapia intensiva (UTI), prolongando o tempo de ventilação mecânica (VM), aumentando os dias de internação, os custos hospitalares, e a morbimortalidade. Diante disso, é fundamental que ações de prevenção sejam prioritárias, a partir de condutas específicas e com eficácia comprovada. Objetivo: Relatar a experiência da utilização do ciclo PDCA (do inglês: plan - do - check - act) na diminuição da densidade de incidência de PAV na UTI de um hospital de Salvador. Metodologia: Foi utilizado ciclo PDCA, com levantamento das causas do problema na primeira etapa (plan), a partir do Diagrama de Ishikawa e elaborado plano de ação. Na segunda etapa (do) implementou-se o plano elaborado, na terceira (check) foram avaliados os resultados através da comparação dos indicadores e meta proposta. Finalmente na quarta etapa (act) elencaram-se os benefícios e falhas do processo, planejando ações futuras. Resultados e discussão: Percebeu-se a adesão da equipe multidisciplinar às medidas de bloqueio para risco de PAV, diminuindo a densidade de incidência de 4,8 em 2014, para 1,7 em 2015, e 0,0 no primeiro semestre de 2016. Mantido índice dentro da meta estabelecida, que é 1,6 PAV/ 1.000 pacientes em VM - dia, ressaltando-se a ausência de incidência durante oito meses consecutivos em 2016. Conclusão: Constata-se a importância do ciclo PDCA como ferramenta de gestão nos serviços de saúde. A partir desta metodologia tornou-se possível implementar medidas preventivas para PAV, promovendo cuidado de saúde seguro e de qualidade. Descritores: Infecção hospitalar; Gestão da qualidade; Pneumonia; Segurança do paciente.

Eixo 2 – Qualidade em Serviços de Saúde

Referências MEINBERG, Maria Cristina de Avila et al. Uso de clorexidina 2% gel e escovação mecânica na higiene bucal de pacientes sob ventilação mecânica: efeitos na pneumonia associada a ventilador. Rev. bras. ter. intensiva, São Paulo, v. 24, n. 4, p. 369-374, dezembro de 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2012000400013&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 11 de outubro de 2016. SILVA, Sabrina Guterres da; NASCIMENTO, Eliane Regina Pereira do; SALLES, Raquel Kuerten de. Pneumonia associada à ventilação mecânica: discursos de profissionais acerca da prevenção. Esc. Anna Nery, Rio de Janeiro, v. 18, n. 2, p. 290-295, Junho de 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452014000200290&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 11 de outubro de 2016. http://dx.doi.org/10.5935/1414-8145.20140042. 1 Enfermeira Intensivista do Hospital Cardio Pulmonar. E mail: [email protected] 2 Enfermeiras Intensivistas do Hospital Cardio Pulmonar. 5 Enfermeira Assistencial, pós-graduanda em Enfermagem Intensivista, do Hospital Cárdio Pulmonar.

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TRABALHO 23 - ESTRATÉGIAS PARA PREVENÇÃO DE FLEBITE EM PACIENTES INTERNADOS NA UTI CARDÍACA Maria Luiza Pereira1, Sara Novaes Mascarenhas2, Aline Luz Amaral3 e Emanoela Lima Freitas4.

Introdução: A flebite é uma inflamação da veia decorrente do uso de acesso venoso periférico que pode causar repercussões indesejáveis tais como dor, extravasamento e edema, interrupção da terapia prescrita, inserção de um novo dispositivo, aumento dos custos e tempo da equipe. Objetivo: Conhecer a proporção de ocorrência de flebite, definir e implementar estratégias para redução da ocorrência de flebite em pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva cardiológica de um hospital privado de Salvador. Método: Foi utilizado o Diagrama Ishikawa (causa e efeito) cuja finalidade é organizar o raciocínio e a discussão sobre as causas de um problema prioritário e analisar as dispersões em seu processo e os efeitos decorrentes disso. Período do estudo: abril de 2012 a setembro de 2016. Resultados: A densidade de incidência de flebite no hospital foi de 2,94 casos por 1000 pacientes/dia, sendo mais frequente na UTI cardíaca (9,09 casos por 1000 pacientes/dia). Neste setor a incidência de flebite foi maior no ano de 2013 (11,13 casos por 1000 pacientes/dia) e após estratégias com foco nos problemas identificados houve redução dos casos em 2014 e 2015 (8,19 e 8,69 casos por 1000 pacientes/dia). Em 2016 a densidade de incidência até setembro é de 10,08 casos por 1000 pacientes/dia e pode estar relacionado a maior adesão à ferramenta de notificação. Conclusão: A partir do trabalho desenvolvido, tendo em vista os problemas reais identificados pelas profissionais que estão na linha de frente, foi possível transformar problemas potenciais em boas práticas e segurança do paciente.

Descritores: Flebite; Gestão de Riscos; Segurança do Paciente. Eixo 2 – Qualidade em Serviços de Saúde

Referências HARADA, M.J.; PEDREIRA, M.L. Terapia Intravenosa e Infusões. São Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, 2011. MARTINHO, R.F.S; RODRIGUES, A.B. Ocorrência de Flebite em pacientes sob utilização de amiodarona endovenosa. Einstein. v.6, n.4, p 459-62, 2008. OLIVEIRA, F. T.; PAES, G. O.; MESQUITA, M. G. R.; SOUZA, V. M. P.; CARLOS, E. S.; MARTINS, C. S. Algoritmo assistencial de enfermagem para infusão de amiodarona intravenosa. Rev Rene, Fortaleza, v. 15, n. 5, set./out., 2014. RAY-BARRUEL, G.; POLIT, D.F.; MURFIELD, J.E.; RICKARD, C.M. Infusion phlebitis assessment measures: a systematic review. J Eval Clin Pact. 2014 Apr;20(2):191-202. doi: 10.1111/jep.12107. Epub 2014 Jan 8. 1 Enfermeira, Pós-graduanda em Cardiologia e Hemodinâmica, especialista em PICC, membro da Comissão de Terapia Intravenosa e enfermeira assistencial da UTI Cardíaca, Hospital Cardiopulmonar / [email protected]. 2 Enfermeira, Mestre, enfermeira assistencial da UTI Cardíaca, Hospital Cardiopulmonar. 3 Farmacêutica, Mestranda em Assistência Farmacêutica, Especialista em Farmácia Clínica com ênfase em saúde do adulto e doenças cardiovasculares, Farmacêutica clínica do Hospital Cardiopulmonar, Hospital Cardiopulmonar.4 Enfermeira, especialista em Terapia Intensiva, enfermeira de referência da UTI Cardíaca, Hospital Cardiopulmonar.

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TRABALHO 24 - NOTIFICAÇÃO DE NEAR-MISS PARA PREVENÇÃO DE ERROS DE MEDICAÇÃO

Renata Naiara Silva dos Santos1, Vanessa Suzart Bittencourt2, Almerinda Luedy3 , Verônica Oliveira da Silva Heleno4, Helen de Araújo Alves5 e Janaína Regis Lemos Barbosa6.

Introdução: Para alcançar a qualidade e segurança do paciente é necessário o uso de melhores práticas. Neste sentido, a análise e tratativa do near-miss previne a recorrência de incidentes e, consequentemente, de danos ao paciente. Objetivo: Analisar as notificações de near-miss relacionadas à cadeia medicamentosa e sua importância na prevenção de erros de medicação, em uma organização hospitalar privada de Salvador, Bahia. A coleta de dados se deu através do levantamento retrospectivo das notificações de near-miss dos últimos doze meses. Método: Trata-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa. Resultado: Constatou-se 1.777 notificações de incidentes, sendo 34% near-miss, destes, 87% estavam relacionados a erros de medicação. Observou-se uma cultura de notificação bem difundida no hospital, porém sendo ainda um desafio o aumento das notificações de near-miss. Identificamos ainda, que o maior número de near-miss estava relacionado à etapa de prescrição de medicamento. Conclusão: A ocorrência de eventos adversos associados a erros de medicação se mostrou inferior em relação ao near-miss, demonstrando o resultado da busca contínua de práticas seguras no uso de medicamentos e maior segurança do paciente. Uma vez não identificado e não tratado, o near-miss poderá se tornar um evento adverso futuro.

Descritores: Dano ao Paciente; Erros de Medicação; Notificação; Segurança do Paciente.

Eixo 1 – Segurança do Paciente

Referências Canadian Patient Safety Institute. Canadian Disclosure Guidelines: Being Open with Patients and Families. Ottowo: 2011. Agência Nacional De Vigilância Sanitária. Assistência Segura: Uma reflexão teórica aplicada a prática. Brasília, 2013. 168 p. Organização Mundial De Saúde. Classificação Internacional para a Segurança do Paciente. 2009. 1 Bacharel em Enfermagem pelo Centro Universitário Jorge Amado (Unijorge); Enfermeira no Hospital Cárdio Pulmonar; E-mail: [email protected] 2 Bacharel em Enfermagem pelo Centro Universitário Jorge Amado (Unijorge); Pós- graduanda em Enfermagem Obstétrica; E-mail: [email protected] 3 Doutora em Medicina e Saúde. Especialista Internacional em Segurança do Paciente – Fiocruz. Professora de Administração em Saúde. E-mail: [email protected] 4 Bacharel em Enfermagem pela Universidade Federal da Bahia (UFBA); MBA em Gestão Hospitalar pela Atualiza Cursos; Enfermeira no Hospital Cárdio Pulmonar; E-mail: [email protected] 5 Bacharel em Enfermagem pelo Centro Universitário Jorge Amado (Unijorge); Pós- graduanda em Terapia Intensiva; Enfermeira no Hospital Cárdio Pulmonar; E-mail: [email protected] 6 Bacharel em Administração pela Faculdade Ruy Barbosa; Pós-graduanda FDC/Instituto Holon em Psicologia Transpessoal aplicada à Educação e Gestão de Pessoas; Gerente de Qualidade e Segurança do Hospital Cárdio Pulmonar; E-mail: [email protected]

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TRABALHO 25 - DISCLOSURE: OS DESAFIOS DA COMUNICAÇÃO DE EVENTOS ADVERSOS PARA PACIENTES E FAMILIARES

Renata Naiara Silva dos Santos1, Verônica Oliveira da Silva Heleno2, Janaína Regis Lemos Barbosa3 e

Helen de Araújo Alves4.

Introdução: O processo de disclosure reconhece e informa ao paciente, familiares e/ou cuidadores a ocorrência de eventos adversos, mantendo a confiança e confiabilidade no sistema de saúde. Trata-se de uma premissa essencial para o alcance da cultura de segurança e fundamenta-se na transparência entre serviços de saúde e seus pacientes. Entretanto, para adoção desta prática, faz-se necessário uma preparação que requer embasamento científico, apoio da alta gestão e amadurecimento institucional. Objetivo: Descrever os desafios na implantação do disclosure em uma organização hospitalar privada de Salvador, Bahia, realizada entre junho de 2015 e março de 2016. Método: Trata-se de um estudo tipo relato de experiência. Resultado: Os resultados evidenciaram desafios importantes, sendo o disclosure um modelo ainda pouco difundido nas organizações de saúde brasileiras, com escassos referenciais teóricos sobre a temática. Além disso, a forte cultura de judicialização frente à ocorrência de eventos adversos é um forte entrave para a comunicação destes incidentes. Conclusão: A despeito dos desafios encontrados, esta prática viabilizou o fortalecimento da cultura de segurança, da relação de ética e transparência institucional com pacientes e familiares, além de oportunizar melhorias nos processos de trabalho.

Descritores: Qualidade da Assistência à saúde; Satisfação do Paciente; Ética Institucional.

Eixo 2 – Qualidade em Serviços de Saúde

Referências Australian Comission on Safety and Quality in Health Care – Australian Open Disclosure Framework – Better communication, a better way to care, 2013. Canadian Patient Safety Institute – Canadian Disclosure Guidelines – Being Open with Patients and Families, 2011.

The Canadian Medical Protective Association – Communicating with your Patient about Harm – Disclosure of Adverses Events, 2008.

1 Bacharel em Enfermagem pelo Centro Universitário Jorge Amado (Unijorge); Enfermeira da Qualidade e Segurança no Hospital Cárdio Pulmonar; E-mail: [email protected] 2 Bacharel em Enfermagem pela Universidade Federal da Bahia (UFBA); MBA em Gestão Hospitalar pela Atualiza Cursos; Enfermeira de Referência da Qualidade e Segurança no Hospital Cárdio Pulmonar; E-mail: [email protected]

3 Bacharel em Administração pela Faculdade Ruy Barbosa; Pós graduanda FDC/Instituto Holon em Psicologia Transpessoal aplicada à Educação e Gestão de Pessoas; Gerente de Qualidade e Segurança do Hospital Cárdio Pulmonar; E-mail: [email protected] 4 Bacharel em Enfermagem pelo Centro Universitário Jorge Amado (Unijorge); Pós graduanda em Terapia Intensiva; Enfermeira da Qualidade e Segurança no Hospital Cárdio Pulmonar; E-mail: [email protected]

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ANAIS – I CONGRESSO BAIANO DE QUALIDADE DO CUIDADO E SEGURANÇA DO PACIENTE 46

TRABALHO 26 – A IMPORTÂNCIA DO CHECKLIST PARA CIRURGIA SEGURA Kárita Monielly da Silva1, Isabela Cristina Souza Valle1 e Ana Carolina Dias Vila2

Introdução: Trata-se de um estudo com eixo temático 1: Segurança do Paciente. A Segurança do Paciente é um componente essencial da qualidade do cuidado, e tem adquirido uma importância cada vez maior, no sentido de oferecer uma assistência segura. O incidente associado ao cuidado, representa uma elevada morbidade e mortalidade em todos os sistemas de saúde. Uma das grandes preocupações mundiais são as mortes e eventos adversos causados em processos cirúrgicos, levando a Organização Mundial da Saúde (OMS) a lançar, em 2008, o Desafio Global “Cirurgias Seguras Salvam Vidas”, surgindo, entre várias recomendações, o “checklist” da cirurgia segura. Objetivos: Conscientizar sobre a importância da segurança do paciente e atentar para diminuição de incidentes. Metodologia: Trata- se de um estudo de revisão integrativa da literatura. Para encontrar os artigos pesquisados, foram utilizadas as palavras-chaves: Qualidade, segurança do paciente, cuidado. Os dados foram extraídos da BVS (Biblioteca Virtual de Saúde), através dos sites: Lilacs, Bireme. Os descritores selecionados foram publicados no período de 2013 a 2016. Resultados: O checklist de cirurgia segura é uma ferramenta útil para diminuir eventos adversos em hospitais, porém sua implantação efetiva ainda é um desafio. São muitos os fatores que podem levar uma equipe cirúrgica ao erro, colocando em risco a segurança do paciente. Entre esses fatores, podemos citar: materiais inadequados e corpo estranho esquecido no paciente, como instrumentais. Conclusão: Ao aplicar o checklist é necessário conseguir envolver toda a equipe durante a checagem, para que todos respeitem cada um dos itens da lista e tenham a consciência de que, para sua realização, é necessário fazer e não apenas fingir que se faz. Para isso, é preciso enfatizar a responsabilidade de cada profissional durante o procedimento anestésico-cirúrgico e a ética pela profissão.

Descritores: Segurança do Paciente; Qualidade do Cuidado; Assistência Cirúrgica.

Eixo 1: Segurança do Paciente

Referências PANCIERI, Ana Paula. Aplicação do checklist para cirurgia segura: Relato de experiência. Revista SOBECC, São Paulo. Janeiro/Março 2014; 19(1): 26-33.

Brasil. BVS; Biblioteca Virtual de Saúde; 2016.

ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária; 2013.

Organização Pan-Americana de Saúde; 2013.

1 Acadêmicas do Curso de Enfermagem da Universidade Salgado de Oliveira-Go; E-mail: [email protected] 2 Enfermeira, Mestre em Ciências Ambientais e Saúde, Especialista em Enfermagem Neonatal e Docência Universitária.

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TRABALHO 27 – CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO CONTROLE DE INFECÇÃO NA ASPIRAÇÃO OROTRAQUEAL Kárita Monielly da Silva1, Sheila Rodrigues Bento1, Franciele Oliveira Lima1, Mirna Pereira Ribeiro1; Fernanda Lima e Silva2 Introdução: Aspiração é um procedimento que consiste na remoção de secreções das vias aéreas superiores com a utilização de um cateter. Essa técnica só deve ser realizada quando o paciente está impossibilitado de tossir de forma produtiva e incapaz de eliminar as secreções. Ela é indicada quando há presença de sons adventícios à ausculta, aumento de pico de pressão no ventilador e declínio da saturação de oxigênio. Objetivo: Descrever os cuidados de enfermagem na aspiração orotraqueal. Metodologia: Trata-se de um estudo de relato de experiência de atividade prática realizada em laboratório. Além disso, realizada busca de artigos em bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde, utilizando-se as seguintes palavras chaves: Aspiração Orotraqueal; Infecção; Enfermagem e Cuidados. Resultados: A técnica requer algumas condições e cuidados, como colocar paciente em decúbito dorsal, em flexão de pescoço e hiperextensão de cabeça com a boca aberta e a língua para fora. A atuação do enfermeiro é determinante no controle de infecções, uma vez que técnicas incorretas acarretam complicações. O profissional deverá usar luvas estéreis e tomar todo o cuidado para não contaminar a sonda ou cateter que será introduzido nas vias aéreas do paciente. Precisando estar habilitado para executar tal procedimento invasivo, a fim de que mantenha a permeabilidade das vias aéreas e minimizando a lesão das vias aéreas naturais do paciente. Conclusão: Deve-se aspirar ao máximo possível de secreção e evitar ferimentos nas vias aéreas. É percebível a necessidade dos cuidados para melhor resultado do processo.

Descritores: Qualidade do Cuidado; Assistência de enfermagem; Aspiração.

Eixo 2: Qualidade em Serviços de Saúde

Referências Brasil. BVS; Biblioteca Virtual de Saúde; 2016.

1 Acadêmicas do Curso de Enfermagem da Universidade Salgado de Oliveira- Go; [email protected] 2 Enfermeira, Mestre e Professora Universitária.

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TRABALHO 28 – TEMPO DE RESPOSTA DA AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA COMO INDICADOR DE QUALIDADE DE UM SERVIÇO DE FISIOTERAPIA Eloisa Pires Ferreira Prado1, Kátia Suely da Cruz Borges2 ; Thiane de Jesus Silva3. Introdução: O atendimento fisioterapêutico em um menor tempo aumenta a segurança da prática assistencial, reduz riscos de complicações respiratórias e circulatórias, minimizando o declínio funcional. Foi acompanhado o tempo de resposta ao atendimento fisioterapêutico após a primeira prescrição médica nas unidades de internamento, através de Benchmarking e estabelecida uma meta para o tempo de resposta. Elaborou-se um relatório e estratégias para sensibilizar e envolver a equipe de Fisioterapia para redução do tempo, permitindo comunicação efetiva entre a equipe multiprofissional. Objetivo: Alcançar o menor tempo de resposta a solicitação de avaliação de Fisioterapia numa instituição privada em Salvador-BA para garantir uma assistência de qualidade, redução nos riscos e impactos na qualidade de vida do paciente. Métodos: Relato de Experiência de Fisioterapeutas sobre o processo desenvolvido pela categoria. Através de relatórios e planilhas foi gerenciado o horário da primeira prescrição médica, relacionado ao horário da Avaliação Fisioterapêutica nos pacientes admitidos. Este tempo foi denominado TR – Tempo de Resposta a Avaliação Fisioterapêutica e é monitorado através de um indicador mensal. Resultados: As ações implementadas, demonstraram uma redução gradual do TR e permitiram eficiência da Assistência Fisioterapêutica. Inicialmente a meta estabelecida foi de 4h, com o sucesso dos resultados foi reduzida para 3h e alcançada uma média de 2h. Conclusões: A redução do tempo de resposta possibilitou uma melhoria da qualidade assistencial, identificação precoce das necessidades e riscos dos pacientes, assegurando menores complicações e impactos funcionais, associado efetividade na comunicação entre as equipes.

Descritores: Avaliação da eficiência; Segurança do Paciente; Tempo de reação

Eixo 2: Qualidade em Serviços de Saúde

Referências LOVELOCK,Christopher,WRIGHT, Lauren .Serviços:marketing e gestão .São Paulo: saraiva , 2002. ZANON, Uriel.Qualidade da Assistência médico-hospital:conceito,avaliaçãoe discussão de indicadores de qualidade .Rio de Janeiro:MEDSI Editora Médica e Científica LTDA,2001. WACHTER, R. Compreendendo a Segurança do Paciente. 2ª Ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. 478p. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Assistência Segura:uma reflexão teórica aplicada à prática. Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde. Brasília: ANVISA, 2013. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/hotsite/segurancadopaciente/documentos/junho/Modulo%2 01%20-%20Assistencia%20Segura.pdf. Acesso em: 26 jan. 2014. __________________________________________________________________________ 1Coordenadora do Serviço de Fisioterapia do Hospital Cárdio Pulmonar. E-mail: [email protected] 2 Fisioterapeuta do Hospital Cárdio Pulmonar 3 Fisioterapeuta de Referência do Hospital Cárdio Pulmonar

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TRABALHO 29 – A IMPORTÂNCIA DO ENVOLVIMENTO DE ACOMPANHANTES DE PACIENTES PEDIÁTRICOS NA ADESÃO À HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS Cássio Lima de Oliveira1

, Mariana de Oliveira Lima Caldas2, Maria Luisa Freire Gonçalves3, Ana Carla

Moreira Corrales4, Vanessa Matos dos Anjos5 e Andréa Abreu Dourado de Araújo6.

Introdução: a higienização das mãos é considerada uma das medidas mais importantes, simples e efetiva na prevenção e no controle de infecções nos serviços de saúde. Os acompanhantes de pacientes pediátricos prevalecem ao lado do paciente durante todo o período de internação, ajudam no cuidado das crianças, e quando bem orientados podem contribuir na prevenção e controle das infecções. Objetivos: Descrever a importância do envolvimento de acompanhantes de pacientes pediátricos na adesão à higienização das mãos. Metodologia: trata-se de um relato de experiência do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) de um hospital pediátrico do Município de Salvador/BA, sobre as orientações realizadas aos acompanhantes de pacientes internados. Semanalmente, é realizada em todas as unidades uma roda de conversa de maneira lúdica, com distribuição de placas contendo figuras relacionadas ao tema. Para cada placa que é apresentada, os acompanhantes são estimulados a falar e tirar dúvidas sobre o tema. Resultados: os acompanhantes demonstram interesse pela atividade, tiram dúvidas, trocam experiências, sugerem melhorias e também dão um feedback sobre as ações dos profissionais da assistência à saúde com relação à prática da higienização das mãos. Conclusões: percebe-se que nem todos os acompanhantes tem conhecimento sobre a importância da prática da higienização das mãos. Portanto, ações de educação envolvendo os acompanhantes dos pacientes são essenciais e precisam ser cada vez mais fortalecidas. Dessa forma, eles se sentem parte importante no processo de prevenção de infecção e trazem contribuições relevantes com um olhar diferenciado.

Descritores: Higiene das mãos; Prevenção de doenças; Pediatria.

Eixo 1: Segurança do Paciente

Referências BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde: Medidas de Prevenção de Infecção relacionada à Assistência à Saúde. Brasília, 2013. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das Mãos em Serviços de Saúde. Brasília, 2009. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Protocolo para a prática de higiene das Mãos em Serviços de Saúde. Protocolo integrante do Programa Nacional de Segurança do Paciente, Brasília, 2013. 1 Graduando de Enfermagem, Bolsista do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Martagão Gesteira – Salvador – Bahia. E-mail: [email protected]. 2 Enfermeira, Especialista em Emergência e UTI, Enfermeira do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Martagão Gesteira – Salvador – Bahia. E-mail: [email protected]. 3 Médica, Infectologista. Coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do hospital Martagão Gesteira – Salvador – Bahia. E-mail: [email protected]. 4 Enfermeira da Qualidade do Hospital Martagão Gesteira – Salvador – Bahia. E-mail: [email protected]. 5 Graduanda de Enfermagem, Bolsista do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Martagão Gesteira – Salvador – Bahia. E-mail: [email protected]. 6 Enfermeira, Especialista em Enfermagem Neonatal e Pediátrica, Líder de Enfermagem da UTI neonatal do Hospital Martagão Gesteira – Salvador – Bahia. E-mail: [email protected]

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TRABALHO 30 – PREVENÇÃO DE INFECÇÃO PRIMÁRIA DE CORRENTE SANGUÍNEA: ESTRATÉGIAS BASEADAS NA QUALIDADE E SEGURANÇA DO PACIENTE Vanessa Matos dos Anjos1, Mariana de Oliveira Lima Caldas2, Maria Luisa Freire Gonçalves3 Ana Carla Moreira Corrales4, Cássio Lima de Oliveira5 e Andréa Abreu Dourado de Araújo6

Introdução: a infecção primária de corrente sanguínea (IPCS) é considerada uma das infecções que acometem os pacientes, grande parte associado ao uso de cateter venoso central. Como consequências, temos o aumento do tempo de internação, da morbimortalidade e elevação do custo hospitalar. A vigilância de processos com foco na adesão às medidas de prevenção de IPCS torna-se uma grande aliada na redução desse evento e traz um grande desafio ao serviço hospitalar. Objetivo: melhorar a taxa de adesão da equipe assistencial às medidas de prevenção de IPCS em uma unidade de terapia intensiva pediátrica. Método: trata-se de um relato de experiência de ações realizadas em uma UTI Pediátrica em Salvador/Bahia. Foi observado, por meio de uma auditoria de processos, que as taxas de adesão às medidas de prevenção de IPCS eram insatisfatórias. Foram avaliados a identificação e tempo de troca dos dispositivos, condição e tempo de troca dos curativos, desinfecção das conexões e higienização das mãos. Após as auditorias, foram criados indicadores para acompanhamento mensal e definido com o responsável do setor ações para melhorias. Resultados: a utilização das ferramentas da qualidade vem obtendo excelentes resultados com um aumento significativo na adesão às medidas de prevenção de IPCS na unidade. Conclusões: a aplicação de ferramentas da qualidade vem dando subsídios para melhoria da adesão às medidas de prevenção culminando com uma assistência mais segura para o paciente. Além disso, foi possível avaliar as dificuldades técnicas, estruturais e de material encontradas permitindo a reavaliação e melhoria do processo de trabalho.

Descritores: Prevenção & controle; Infecção; Indicadores de Qualidade em Assistência à Saúde.

Eixo 1: Segurança do Paciente

Referências Brasil. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde: Critérios Diagnósticos de Infecção relacionada à Assistência à Saúde. Brasília, 2013. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde: Medidas de Prevenção de Infecção relacionada à Assistência à Saúde. Brasília, 2013. BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Assistência Segura: Uma Reflexão Teórica Aplicada à Prática. Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde. Brasília, 2013.

1 Graduanda de Enfermagem, Bolsista do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Martagão Gesteira – Salvador – Bahia. E-mail: [email protected]. 2 Enfermeira, Especialista em Emergência e UTI, Enfermeira do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Martagão Gesteira – Salvador – Bahia. E-mail: [email protected]. 3 Médica, Infectologista. Coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Martagão Gesteira – Salvador – Bahia. E-mail: [email protected]. 4 Enfermeira da Qualidade do Hospital Martagão Gesteira – Salvador – Bahia. E-mail: [email protected]. 5 Graduando de Enfermagem, Bolsista do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Martagão Gesteira – Salvador – Bahia. E-mail: [email protected]. 6 Enfermeira, Especialista em Enfermagem Neonatal e Pediátrica, Líder de Enfermagem da UTI neonatal do Hospital Martagão Gesteira – Salvador – Bahia. E-mail: [email protected]

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TRABALHO 31 – A IMPORTÂNCIA DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIA NA PREVENÇÃO DE IATROGENIA DECORRENTE DA CIRURGIA ORTOPÉDICA Érika Pereira de Lucena ¹, Barbara Pyrrho Taveira ² e Verônica de Barros Cabral ³ Introdução: A rotina desgastante da equipe multidisciplinar junto a complexidade do tratamento proposto, torna com que o ato cirúrgico se transforme em algo vulnerável, visto a possibilidade de erros cometidos durante o evento, principalmente pela falta de comunicação efetiva entre as equipes (médica e de enfermagem) e o paciente em procedimentos onde existe diferenciação da lateralidade, múltiplas estruturas ou níveis, como no caso de cirurgias ortopédicas. Para evitar a ocorrência de iatrogenias decorrentes de tal é de suma importância a prática dos protocolos da cirurgia segura, entre eles a aplicação eficaz da Sistematização da Assistência da Enfermagem Perioperatória e o entendimento da importância de cada item sugerido. Diante disso o trabalho proposto visa apresentar a relevância da visita pré-operatória do enfermeiro no processo para diminuir as chances de erro transoperatório; Objetivos: Evidenciar a importância do enfermeiro no processo da aplicação correta do protocolo de cirurgia segura pré operatória; Métodos: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, documental com base nos protocolos de cirurgia segura segundo a Organização Mundial de Saúde; Resultados: O estudo mostra a importância do trabalho da equipe de enfermagem para utilização correta do protocolo de cirurgia segura do centro cirúrgico como um todo, explicando e exemplificando os passos a serem seguidos no momento pré operatório; Conclusões: Fica evidente a partir do estudo, a relevância da entrevista do enfermeiro no momento pré operatório para a diminuição dos riscos de iatrogenia decorrente ao erro transoperatório que o cliente está sujeito. Descritores: Segurança do Paciente; Cirurgia Segura; Sistematização da Assistência da Enfermagem Perioperatória; Centro Cirúrgico; Cirurgia ortopédica. Eixo 1: Segurança do Paciente Referências Colégio Brasileiro de Cirurgiões – MANUAL DE CIRURGIA SEGURA – Julho, 2014. Coren SP – EMENTA: DUPLA CHECAGEM - PARECER COREN-SP 040/2013 – CT - Concelho Regional de Enfermagem – 2013. FILHO, G.R.M; SILVA, L.M; FERRACINI, A.M; BÄHR, G.L; PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA DA OMS: O grau de conhecimento dos ortopedistas brasileiros – Revista brasileira de ortopedia – 48(6): 554-562, 3013. MALAGUTTI, W; BONFIM, L. M; ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO: Atualidades e perspectivas no ambiente cirúrgico - Ed. Martinari – 2009. TANNURE, M. C; PINHEIRO, A.M; SAE: Sistematização da assistência da enfermagem – 2ª edição – Ed. Guanabara Koogan – 2010. 1 Enfermeira dos setores de Recuperação Pós Anestésica e Centro Cirúrgico; Instituição de origem: Americas Medical City – Hospital Samaritano. Email: [email protected] 2 Enfermeira dos setores de Recuperação Pós Anestésica e Centro Cirúrgico; Instituição de origem: Americas Medical City – Hospital Samaritano. 3 Enfermeira dos setores de Recuperação Pós Anestésica e Centro Cirúrgico; Pós-graduada em Unidade de Terapia Intensiva. Instituição de origem: Americas Medical City – Hospital Samaritano.

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TRABALHO 32 – ADESÃO DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL À HIGIENIZAÇÃO DAS MAÕS: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Kelly Santos De Jesus Dourado1, Ana Amélia de Assis Freitas Mata2, Lorena Borges Silva3

Nathália Dantas Farias Kruschewsky2, Raissa Fontes Bittencourt2 e Samila Oliveira Barbosa2

Introdução: A higienização das mãos (HM) é a medida individual mais simples, com menor custo e mais efetiva para prevenir a propagação das infecções hospitalares. A campanha intitulada "Uma Assistência Limpa é uma Assistência Segura" foi inserida como o primeiro desafio a ser superado para promover a segurança do paciente. Objetivo: Relatar a experiência da implementação de estratégias para aumento da adesão de HM. Metodologia: Os dados foram obtidos a partir de auditorias realizadas em uma unidade de terapia intensiva de Salvador, pelo serviço de controle de infecção hospitalar (SCIH), que avaliaram a adesão da equipe multiprofissional aos cinco momentos de HM, no ano de 2016. Resultados: Analisando o primeiro e o segundo quadrimestres do ano, a taxa global de HM aumentou de 73,8% para 78,5%. Analisando as diferentes categorias profissionais, houve aumento desta taxa entre médicos e enfermeiros, 61% para 76,3%, e 78% para 86,8%, respectivamente, nos períodos do ano já citados. Já entre os técnicos de enfermagem, essa taxa se manteve estável, variando de 80,8% para 79%, o que pode ser justificado pela maior rotatividade desta categoria. Ressalta-se que todos os índices estiveram, durante todo o ano, acima da meta institucional, que é 75%. Conclusão: Percebe-se que medidas simples, como maior e melhor disponibilização de pias e álcool gel, aperfeiçoamento profissional, sensibilização da equipe multiprofissional, auditorias in locu, feedbacks individuais, e um SCIH atuante, melhoram a adesão à HM, diminuindo as infecções hospitalares e consequentemente promovendo a segurança em saúde. Descritores: Higiene das mãos; Infecção hospitalar; Segurança o paciente; Unidades de terapia intensiva. Eixo 1: Segurança do Paciente Referências BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das mãos em serviços de saúde. Brasília, 2007. Disponível em:<http://www.anvisa.gov.br/hotsite/higienizacao_maos/manual_integra.pdf>. Acesso em: 14 de outubro de 2016. SOUZA, Luccas Melo de et al . Adesão dos profissionais de terapia intensiva aos cinco momentos da higienização das mãos. Rev. Gaúcha Enferm. Porto Alegre , v. 36, n. 4, p. 21-28, dez. 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-14472015000400021&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 14 de outubro de 2016. http://dx.doi.org/10.1590/1983-1447.2015.04.49090. 1Enfermeira Assistencial, pós-graduanda em Enfermagem Intensivista, do Hospital Cardiopulmonar. E mail: [email protected]. 2 Enfermeira Intensivista do Hopital Cardiopulmonar. 3 Enfermeira Trainee, pós-graduanda em cardiologia e hemodinâmica, do Hospital Cardiopulmonar.

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TRABALHO 33 – SEGURANÇA DO PACIENTE: CONSOLIDAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO DE ÚLCERA POR PRESSÃO (UP) Samila Oliveira Barbosa1, Emanoela Lima Freitas2, Jamile de Jesus Dantas2, Lorena Borges e Silva3, Kelly Santos de Jesus Dourado4 e Raissa Fontes Bittencourt5

Introdução: Úlcera por pressão (UP) é um problema de grande relevância mundial, que acomete pacientes hospitalizados, devido aos elevados índices encontrados e aos custos emocionais e financeiros que acarreta. A condição exige continuidade e prolongamento de cuidado que não termina com a hospitalização. As medidas de prevenção são fundamentais para o cuidado, evitando esse sério problema para os pacientes, bem como para a própria instituição. Objetivo: Relatar a experiência da utilização do ciclo PDCA (do inglês: plan- do - check - act) na consolidação das estratégias de prevenção de úlcera por pressão em um hospital privado de Salvador. Metodologia: Utilizou-se o ciclo PDCA, com levantamento das causas do problema, através do Diagrama de Ishikawa, planejando as ações da equipe envolvida no processo. Diante disso foram implantadas as ações de atualização das equipes assistenciais, através da comparação dos indicadores e meta a ser alcançada. Resultados: A meta a ser alcançada foi instituída em 0,16/1000 pacientes/dia para 2015 e 0,13/1000 pacientes/dia em 2016. A taxa da densidade de incidência de UP em 2015 foi de 0,14/1000 pacientes/dia, já em 2016 foi alcançando 0,11/1000 pacientes/dia (janeiro a setembro de 2016), verificando uma redução progressiva em consonância com as metas estabelecidas. Conclusão: Percebeu-se a adesão da equipe multidisciplinar às medidas de prevenção de UP, com isso a redução da incidência de UP e mitigação do comportamento de risco. Espera-se que com este trabalho, manter a continuidade da assistência prestada com qualidade e segurança de forma concisa e completa, para a consolidação das ações futuras. Descritores: Prevenção; Segurança do paciente; Úlcera por pressão. Eixo 1: Segurança do Paciente Referências WADA, Alexandre; NETO, Nuberto Teixeira; FERREIRA, Marcus Castro. Úlceras por pressão. Revista de Medicina, v. 89, n. 3/4, p. 170-177, 2010. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/revistadc/article/view/46293 >. Acesso em 10 de outubro de 2016. BALDIN, PatriciaGirotto et al. Segurança Do Paciente Na Prevenção De Úlceras Por Pressão. Revista UNIPLAC, v. 3, n. 1, 2015. Disponível em: <http://revista.uniplac.net/ojs/index.php/uniplac/article/view/16141 >. Acesso em 13 de outubro de 2016. 1Enfermeira Intensivista do Hospital Cardiopulmonar. E-mail: [email protected] 2 Enfermeira Intensivista do Hospital Cardiopulmonar. 3 Enfermeira Trainee Pós Graduanda em Terapia Intensiva do Hospital Cardiopulmonar. 4 Enfermeira Pós Graduanda em Terapia Intensiva do Hospital Cardiopulmonar. 5 Enfermeira Intensivista do Hospital Cardiopulmonar.

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TRABALHO 34 – AVALIAÇÃO FARMACÊUTICA DE NÃO CONFORMIDADES EM PRESCRIÇÕES MÉDICAS DE UM CENTRO OBSTÉTRICO DE UMA MATERNIDADE Núbia de Araújo Paiva1 e Adriana Vieira da Costa Zulauf ²

Introdução: Os erros de medicação são um problema mundial de saúde pública, sendo os erros de prescrição considerados como os mais sérios por vários estudos. A prescrição informatizada é apontada como a melhor estratégia para redução de erros de medicação, enquanto que a prescrição manual acarreta erros de dispensação e administração devido a problemas de ilegibilidade e rasuras. Objetivo: Identificar e quantificar fatores causais de não conformidade de prescrição através de indicadores. Método: Foram avaliadas por farmacêuticos 5439 prescrições manuais de pacientes internados no Centro Obstétrico de uma maternidade de março a setembro de 2016. A coleta de dados foi feita através da identificação de uma não conformidade encontrada no momento da análise como qualquer informação inadequada, tais como erro de dose, posologia, via de administração, indicação, ausência do motivo do uso “Se necessário”, ausência do CRM do prescritor, legibilidade e rasuras. Resultados: 2654 prescrições (48,8%) apresentaram não conformidades sendo a inadequação de dose ou apresentação farmacêutica o erro mais frequente, ocorrendo em 2663 casos, seguido da ilegibilidade da prescrição em 421, ocorrência de rasuras em 248, ausência da identificação do CRM em 169, ausência do motivo do uso “Se necessário” em 141, posologia inadequada em 93, via inadequada em 46, e indicação em 4 casos. Conclusão: Verificou-se que os erros nas prescrições manuais ocorreram em número considerável. A maioria dos erros pode acarretar danos importantes ao paciente internado, evidenciando assim a necessidade de avaliação constante da prescrição pelos farmacêuticos destas ocorrências como estratégia de promoção da segurança do paciente.

Descritores: Erros de Medicação; Segurança do Paciente; Prescrição Inadequada.

Eixo 1 – Segurança do Paciente

Referências MINISTÉRIO DA SAÚDE. Gabinete do Ministro. Portaria n° 2.095, de 24 de setembro de 2013. Aprova os Protocolos Básicos de Segurança do Paciente. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2013. 2.

Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais - FHEMIG, 2016. Documento Interno FHEMIG – Planilha para coleta de Dados de Erros de Prescrição e Dispensação.

ISMP. Programa Nacional de Segurança do Paciente: indicadores para avaliação da prescrição, do uso e da administração de medicamentos Parte II. ISSN: 2317-2312, VOLUME 5, NÚMERO 2, JUNHO 2016.

1 Farmacêutica, Especialista em Farmácia Hospitalar pela SBRAFH e Residência Multiprofissional em Saúde pelo Complexo Hospitalar Professor Edgard Santos, Maternidade Climério de Oliveira UFBA/EBSERH. E-mail: [email protected] 2 Farmacêutica, Especialista em Auditoria em Sistema de Saúde pela Faculdade São Camilo, Maternidade Climério de Oliveira UFBA/EBSERH. E-mail: [email protected].

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TRABALHO 35 – ELABORAÇÃO DE ROTINA DE ENFERMAGEM PARA COLETA DE SANGUE ARTERIAL EM UTI NEONATAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA Andréa Abreu Dourado de Araújo1, Mariana de Oliveira Lima Caldas2, Ana Carla Moreira Corrales3, Maria Luisa Freire Gonçalves4, Vanessa Matos dos Anjos5 e Cássio Lima de Oliveira6 Introdução: A permanência do recém-nascido na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, requer uma série de procedimentos, um destes é a coleta de sangue arterial para gasometria. Este procedimento é privativo do enfermeiro, e requer uma capacitação para o desenvolvimento correto da técnica, uma vez que a inadequação de uma punção arterial pode causar desde um hematoma à lesão nervosa e dano a estrutura anatômica adjacente à punção. Objetivos: Relatar a experiência da elaboração escrita de um procedimento relativamente novo na prática de assistência do enfermeiro, a punção arterial em neonatos para coleta de sangue destinado a aferição da gasometria. Métodos: Trata-se de uma pesquisa descritiva e analítica, do tipo relato de experiência. Utilizou-se como raiz o modelo norte americano 5W1H da Teoria do Controle da Qualidade Total. Resultado: O modelo desenvolvido para esta rotina de enfermagem foi na forma de Procedimento Operacional Padrão, padronizando e minimizando a ocorrência de desvios na execução. Conclusões: O Procedimento Operacional Padrão é compreensível e aplicável na assistência direta ao paciente neonatal com linguagem clara, objetiva e com descrição das responsabilidades dos profissionais envolvidos. A descrição da rotina, o amparo legal para realização da técnica de coleta de sangue arterial, o alinhamento da equipe multidisciplinar, o conhecimento da execução voltada para a segurança do paciente e do enfermeiro, resultou em um processo assistencial pautado em confiança, segurança, treinamento em serviço, registro e divulgação da técnica e procedimento padronizado.

Descritores: Cateterismo periférico; Coletas de Amostras Sanguíneas; Enfermagem Neonatal; Gasometria; Legislação de Enfermagem.

Eixo 2 – Qualidade em Serviço de Saúde

Referências CAMPOS, Vicente Falconi. Gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia. Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni. Escola De Engenharia Da Universidade Federal De Minas Gerais; 2004. 266p. ISBN: 8598254568. GOMES, Jacqueline Ramos de Andrade Antunes. MELANDA, Viviane Serra. Elaboração de rotinas para uma enfermagem de excelência em centro cirúrgico. Disponível em: <http://sobecc.org.br/arquivos/artigos/2012/pdf/revista/abril_junho/elaboracao.pdf>. Acessado em: 25 ago. 2016, 21:30:00.

PINHEIRO, Isis de Oliveira. LIMA, Francisca Elisângela Teixeira. MAGALHÃES, Fernanda Jorge. FARIAS, Leiliane Martins. SHERLOCK, Maria do Socorro Mendonça. Pain evaluation in newborns using the Neonatal Facial Activity Coding scale during blood gases analysis. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rdor/v16n3/pt_1806-0013-rdor-16-03-0176.pdf>. Acessado em: 08 out. 2016. 05:50:00.

BRASIL. Resolução COFEN nº 390 de 18 de outubro de 2011. Normatiza a execução, pelo enfermeiro, da punção arterial tanto para fins de gasometria como para monitorização de pressão arterial invasiva. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 20 de outubro de 2011. Seção 202, p. 146. ISSN 1677-7042.

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1 Enfermeira, Especialista em Enfermagem Neonatal e Pediátrica, Líder de Enfermagem da UTI neonatal do Hospital Martagão Gesteira – Salvador – Bahia. E-mail: [email protected] 2 Enfermeira, Especialista em Emergência e UTI, Enfermeira do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Martagão Gesteira – Salvador – Bahia. E-mail: [email protected] 3 Enfermeira da Qualidade do Hospital Martagão Gesteira – Salvador – Bahia. E-mail: [email protected] 4 Médica, Infectologista. Coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do hospital Martagão Gesteira – Salvador – Bahia. E-mail: [email protected] 5 Graduanda de Enfermagem, Bolsista do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Martagão Gesteira – Salvador – Bahia. E-mail: [email protected] 6 Graduando de Enfermagem, Bolsista do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Martagão Gesteira – Salvador – Bahia. E-mail: [email protected]

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TRABALHO 36 – IMPLANTAÇÃO DE INDICADORES DE QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM UTI NEONATAL CIRÚRGICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA Andréa Abreu Dourado de Araújo1, Mariana de Oliveira Lima Caldas2, Ana Carla Moreira Corrales3, Maria Luisa Freire Gonçalves4, Vanessa Matos dos Anjos5 e Cássio Lima de Oliveira6 Introdução: As instituições de saúde devem ter como objetivo o atendimento das necessidades e expectativas de seus usuários. Assim, há uma necessidade de implantação de métodos que assegurem e mensure de forma direta ou indireta a qualidade da assistência nos serviços de saúde. Objetivos: Relatar a experiência da implantação de indicadores de qualidade da assistência em uma unidade de terapia intensiva neonatal com predominância de pacientes cirúrgicos. Método: Trata-se de uma pesquisa descritiva e analítica, do tipo relato de experiência. Resultado: A captação de indicadores assistenciais resulta em valores numéricos para traduzir dados mais próximos da realidade vivida no cuidado ao recém-nascido com patologias cirúrgicas. Alguns indicadores subsidiaram a mudança de assistência, troca de artigos médicos, além de trazer reflexões para pautar os pontos de melhorias no cuidado. Conclusões: Avaliações mensais dos indicadores em conjunto com a alta gestão, plano de ação e execução do mesmo, implica no fortalecimento da importância da captação de dados. Este relato fortalece e engrandece a contínua necessidade de melhoraria do serviço de saúde da unidade de terapia intensiva neonatal, além de refletir sobre novos indicadores de qualidade da assistência, uma vez que nossos consumidores e clientes não tem como avaliar diretamente pela sua própria condição de desenvolvimento, o início da vida. Descritores: Indicadores de Qualidade em Assistência à Saúde; Avaliação em Saúde; Enfermagem.

Eixo 1 – Segurança do Paciente

Referências PERTENCE, Poliana Prioste; MELLEIRO, Marta Maria. Implantação de ferramenta de gestão de qualidade em Hospital Universitário. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo, v. 44, n. 4, p.1024-1031, dez. 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script= sci_arttext&pid=S0080-62342010000400024&lng=pt&nrm=iso>.Acesso em:10 out. 2016. 15:50:00.

SILVA, Rômulo Botêlho et al . Qualidade da assistência de enfermagem em unidade de terapia intensiva de um hospital escola. Rev. Gaúcha Enferm., Porto Alegre , v. 34, n. 4, p. 114-120, dez. 2013 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext &pid=S1983-14472013000400015&lng=pt&nrm=iso>. Acessos em 10 out. 2016. http://dx.doi.org/10.1590/S1983-14472013000400015.

1 Enfermeira, Especialista em Enfermagem Neonatal e Pediátrica, Líder de Enfermagem da UTI neonatal do Hospital Martagão Gesteira – Salvador – Bahia. E-mail: [email protected] 2 Enfermeira, Especialista em Emergência e UTI, Enfermeira do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Martagão Gesteira – Salvador – Bahia. E-mail: [email protected] 3 Enfermeira da Qualidade do Hospital Martagão Gesteira – Salvador – Bahia. E-mail: [email protected] 4 Médica, Infectologista. Coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do hospital Martagão Gesteira – Salvador – Bahia. E-mail: [email protected] 5 Graduanda de Enfermagem, Bolsista do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Martagão Gesteira – Salvador – Bahia. E-mail: [email protected] 6 Graduando de Enfermagem, Bolsista do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Martagão Gesteira – Salvador – Bahia. E-mail: [email protected]

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TRABALHO 37 – COMUNICAÇÃO EFETIVA NA TRANSIÇÃO DE CUIDADOS DURANTE A TRANSFERÊNCIA INTERNA DO PACIENTE Caren do Espirito Santo Soares1, Jamile de Jesus Dantas2, Kelly Santos de Jesus Dourado2, Lorena Borges Silva3, Nathália Dantas Farias Kruschewsky2 e Taciane Gomes Ribeiro4

Introdução: A efetividade da comunicação entre os profissionais é primordial para a segurança da assistência. A passagem de plantão é o mecanismo utilizado para assegurar a continuidade da assistência prestada. Para isso, foram criados instrumentos que auxiliam na promoção desta continuidade do cuidado durante as transferências do paciente entre unidades. Objetivo: Relatar a experiência da utilização do ciclo PDCA (do inglês: plan- do - check - act), para diminuição da comunicação ineficaz na transição de cuidados durante a transferência interna de pacientes em um hospital de Salvador. Metodologia: Foi utilizado ciclo PDCA, com levantamento das causas do problema. E instituídas as ações de melhorias: atualização das equipes assistenciais, unificação e auditoria dos formulários de transição do cuidado, orientação do paciente e familiar preparando-o para alta e manter um ambiente silencioso para entendimento das informações e conforto do paciente. Resultados e discussão: A taxa de relatórios preenchidos nas transferências internas em 2015 a média foi de 95,4% comparando com 2016 que foi de 97,7%, houve um aumento. Sendo que a meta estabelecida é garantir o preenchimento de 100% dos formulários. Desde a implantação dos relatórios a adesão ao preenchimento foi acima de 89% devido a necessidade de registros de forma completa e precisa. Conclusão: Houve uma melhora significativa dos registros de enfermagem e na comunicação atendendo a uma meta de segurança do paciente. E espera-se com este trabalho, manter a continuidade da assistência prestada com qualidade e segurança de forma concisa e completa. Descritores: Transição de cuidados; Segurança do paciente; Comunicação. Eixo 1 – Segurança do Paciente Referências Hospital Sírio Libanês. Qualidade e segurança do paciente. Disponível em https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/qualidade-seguranca/Paginas/comunicacao-efetiva.aspx. Acesso em 14/10/2016. SIQUEIRA, Ivana Lúcia Correia Pimentel; KURCGANT Paulina. Passagem de plantão: Falando de paradigmas e estratégias. Rev. Acta Paulista de enfermagem, São Paulo, v. 18, n.4, dezembro 2015. Disponivel em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002005000400015 > Acesso em 14/10/2016. 1 Enfermeira Intensivista do Hospital Cardiopulmonar. E-mail: [email protected] 2 Enfermeira Intensivista do Hospital Cardiopulmonar. 3 Enfermeira Trainee do Hospital Cardio Pulmonar. 4 Enfermeira da Emergência do Hospital Cardio Pulmonar.

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TRABALHO 38 – MELHORIAS DE PROCESSO INSTITUCIONAL COM DIMINUIÇÃO DE NÃO-CONFORMIDADES (NCs) RELACIONADAS AO REGISTRO DE CURATIVOS EM PRONTUÁRIO

Raissa Fontes Bittencourt1, Ana Amélia de Assis Freitas Mata2, Caren do Espírito Santos Soares2, Jamile de Jesus Dantas2, Nathália Dantas Farias Kruschewsky2 e Samila Oliveira Barbosa2

Introdução: O registro é uma das formas mais importantes de comunicação, com finalidades de estabelecer uma efetiva interação entre equipe de enfermagem e demais profissionais envolvidos no cuidado; servir de base para elaboração do plano assistencial ao paciente; acompanhar sua evolução; constituir documento legal; contribuir para auditoria de enfermagem e no ensino e pesquisa. Objetivo: Relatar a experiência de melhorias nos processos institucionais para a diminuição das NCs relacionadas aos registros dos curativos em prontuário. Metodologia: Estudo descritivo, com análise documental, retrospectiva. Realizado em um Hospital particular de Salvador, Bahia, no período de maio de 2015 a abril de 2016, comparando seis meses anteriores e seis meses posteriores à implementação de medidas para melhoria do processo deste registro. O método de análise se deu através de indicador de qualidade e meta pré- estabelecida de redução em 50% neste comparativo. Resultados e discussão: Evidenciou-se um elevado número de NCs no período entre maio a outubro de 2016 (11,6%). Realizado plano de ação para os problemas identificados, atualizado o Manual de Avaliação e Tratamento de Feridas com reestruturação da grade de curativos; construído Impresso específico para esse registro; Treinado a equipe de enfermagem para reconhecimento e tratamento adequado das lesões. A análise de novembro 2015 a abril 2016 mostrou uma redução de 64,5% das NCs. Conclusão: Consolida-se a importância da construção e atualização de fluxos/processos que garantam o registro adequado dos curativos utilizados na assistência ao paciente e o envolvimento da equipe, estimulando comprometimento, garantindo uniformização dos cuidados e comunicação eficaz. Descritores: Educação continuada em enfermagem. Qualidade da assistência à saúde. Registros eletrônicos de saúde. Eixo 2 – Qualidade em Serviços de Saúde Referências National Pressure Ulcer Advisory Panel, European Pressure Ulcer Advisory Panel and Pan Pacific Pressure Injury Alliance (2014) - Prevention and Treatment of Pressure Ulcers: Quick Reference Guide. Emily Haesler (Ed.). Cambridge Media: Osborne Park, Western Australia; 2014. Disponível em www.npuap.org Gardona RGB, Ferracioli MM, Salomé GM, Pereira MTJ. Avaliação da qualidade dos registros dos curativos em prontuários realizados pela enfermagem. Rev. Bras. Cir. Plást.2013;28(4):686-692 RESOLUÇÃO COFEN Nº 0514/2016. Recomendações para os registros de enfermagem no prontuário do paciente. 2016. Disponível em http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-05142016_41295.html 1 Enfermeira Intensivista da Unidade de Terapia Intensiva Geral do Cardio Pulmonar. E mail: [email protected] 2 Enfermeira Intensivista da Unidade de Terapia Intensiva Geral do Cardio Pulmonar.

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TRABALHO 39 – EFICÁCIA DA POLÍTICA DE MEDICAMENTOS DE ALTA VIGILÂNCIA NA SEGURANÇA DO PACIENTE Emilie Villar Bispo¹, Beatriz Lima Rios², Emanuela de Souza Neves³, Mirian Oliveira Pereira dos Santos4, Rebeca Souza Carvalho5 e Vanessa Dayube Majdalani de Cerqueira6

Introdução: Medicamentos de alta vigilância (MAVs), são aqueles que possuem risco aumentado para provocar danos ao paciente em decorrência de falhas no processo de utilização. Os erros a estes tendem a ser mais graves, podendo provocar lesões permanentes ou até morte. Baseado nos riscos, observou-se a necessidade da padronização, sendo eles anticoagulantes, trombolíticos, insulinas, eletrólitos concentrados, hipoglicemiantes orais, os denominados LASA (Sound Alike e Look Alike) e Quimioterápicos. Objetivos: Verificar a efetividade das práticas realizadas em todo processo de armazenamento, prescrição, aprazamento, solicitação, dispensação e administração dos MAVs em uma instituição privada de Salvador-BA. Métodos: Realizado em uma instituição privada de Salvador-BA, no período de 16/05/2016 até 20/05/2016 em forma de auditoria in locu, baseado na 3° Meta Internacional de Segurança do Paciente e na Política do uso de MAVs da instituição. Resultados: Observado prescrição médicas sem siglas ou abreviaturas e com alertas de risco correspondente, dispensações após validação das prescrições pelo farmacêutico, identificação com etiquetas vermelhas ou sacos vermelhos como no caso dos eletrólitos, realização de dupla checagem dos profissionais da área de saúde e tripla conferência nos casos dos quimioterápicos e conhecimento dos riscos pelos profissionais. No momento do estudo houve taxa de 100% de conformidade da Política do uso de MAVs na unidade de Terapia Semi Intensiva de uma instituição privada de Salvador-BA. Conclusão: A implementação da política minimizou a ocorrência de erros, bem como instruiu os profissionais acerca dos riscos, desde prescrição até a administração, garantindo assim a segurança do paciente de forma efetiva neste ambiente hospitalar. Descritores: Controle de Medicamentos; Medicamentos de Alta Vigilância; Segurança do Paciente. Eixo 1 – Segurança do Paciente Referências Medicamentos potencialmente perigosos de uso hospitalar e ambulatorial. Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos - ISMP Brasil. 2015; Cohen MR, Smetzer JL, Tuoh NR, Kilo CM. High-alert medications: safeguarding against errors. En: Cohen MR, editor. Medication Errors. 2nd ed. Washington (DC): American Pharmaceutical Association; 2007. P. 317-411. 1 Enfermeira do Hospital Cardio Pulmonar. Pós-graduada em UTI. 2 Enfermeira Trainee do Hospital Cardio Pulmonar. Pós-graduada em Nefrologia. 3 Enfermeira Trainee do Hospital Cardio Pulmonar. Pós-graduada em UTI. 4 Enfermeira do Hospital Cardio Pulmonar. Pós-graduada em UTI. 5 Enfermeira Trainee do Hospital Cardio Pulmonar. Pós-graduação em Cardiologia e Hemodinâmica. 6 Enfermeira de referência do Hospital Cardio Pulmonar. Pós-graduada em UTI.

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TRABALHO 40 – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA UTILIZAÇÃO DO PROTOCOLO DE PREVENÇÃO DE QUEDAS: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Raniele Araújo de Freitas1, Tânia Maria de Oliva Menezes2, Alice de Andrade Santos3 e Nildete Pereira Gomes4

Introdução: As quedas pertencem aos principais eventos adversos que as instituições de saúde visam prevenir, devido a prejuízos ao paciente, geração de custos e aumento do tempo de internação. É um problema significativo de segurança do paciente, necessitando a atuação da enfermagem na identificação do risco. Objetivo: Descrever as ações de enfermagem realizadas frente à implantação do protocolo de quedas. Método: Relato de experiência sobre um protocolo para prevenção de quedas em um hospital em Salvador, Bahia, no ano de 2013. Resultados: A partir do histórico de enfermagem foi identificado os fatores de risco como: idade superior a 65 anos, uso de medicamentos que podem causar instabilidade no equilíbrio, alterações da consciência, episódios de queda nos últimos seis meses, diminuição da acuidade visual e auditiva; e dependência para deambulação. Ao identificar pelo menos um dos fatores citados, instala-se no membro superior do paciente uma pulseira escrito “Risco de Queda”, para sinalizar o risco a equipe, paciente e família. A partir daí a equipe de enfermagem executa suas ações: 1. Manter o leito próximo ao nível do chão e grades elevadas; 2. Manter chamada eletrônica próxima ao paciente; 3. Manter área de circulação livre e iluminada; 4. Instalar restrição mecânica em casos de alterações do sensório. Conclusão: As medidas de prevenção permitem que a gestão de risco esteja presente nas instituições hospitalares, em busca da excelência no cuidado. Ademais, evidencia-se a importância da enfermagem na adesão e prática de protocolos desta temática, a fim de ofertar aos pacientes uma assistência segura.

Descritores: Acidentes por quedas; Segurança do Paciente; Gestão da segurança.

Eixo 2 – Qualidade em Serviços de Saúde

Referências ABREU, Debora Regina de Oliveira Moura et al. Quedas no ambiente hospitalar, qualidade e segurança do paciente: metassíntese da literatura. Gestão e Saúde, Brasilia, DF. Brasil, v. 7, n. 3, p. Pág. 1244-1255, jun. 2016. ISSN 1982-4785. Disponível em: <http://www.gestaoesaude.unb.br/index.php/gestaoesaude/article/view/1670>. Acesso em: 11 Out. 2016. doi:10.18673/gestão e saúde.v7i3.1670.

JOINT COMMISSION INTERNATIONAL. Sobre a Joint CommissionInternational. Oak Brook, 2014. Disponível em: <http://pt.jointcommissioninternational.org/>. Acesso em: 12 Out. 2016.

MINUZZI, Ana Paula; SALUM, Nádia Chiodelli; LOCKS, Melissa Orlandi Honório. Avaliação da cultura de segurança do paciente em terapia intensiva na perspectiva da equipe de saúde. Texto contexto - enferm., Florianópolis, v. 25, n. 2, e1610015, 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072016000200313&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 11 Out. 2016. Epub June 27, 2016. http://dx.doi.org/10.1590/0104-07072016001610015.

MOURA, Gisela Maria Schebella Souto de; MAGALHÃES, Ana Maria Müller de Magalhães. Eventos adversos relacionados à assistência em serviços de saúde: principais tipos. In: Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Assistência segura: uma reflexão teórica aplicada à prática. Brasília, DF: ANVISA, 2013. Série segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde. Disponível em: <http://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/>. Acesso em: 11 out. 2016.

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1 Enfermeira. Aluna especial do mestrado em enfermagem pela Universidade Federal da Bahia, especialista em Terapia Intensiva sob forma de residência pela Universidade Federal da Bahia – [email protected] 2 Enfermeira. Doutora em enfermagem e docente da Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia 3 Enfermeira. Mestranda em enfermagem pela Universidade Federal da Bahia, especialista em Cardiologia e Hemodinâmica e Gestão de Emergência Pública 4 Fisioterapeuta. Mestranda na escola de enfermagem da Universidade Federal da Bahia

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TRABALHO 41 - EVENTOS ADVERSOS RELACIONADOS À ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: PESQUISA BIBLIOGRÁFICA Raniele Araújo de Freitas1, Tânia Maria de Oliva Menezes2, Alice de Andrade Santos3, Ises Adriana Reis dos Santos4, Nildete Pereira Gomes5 e Danuza Jesus Mello de Carvalho6 Introdução: No ano de 2013, foi instituído no Brasil, o Programa Nacional de Segurança do Paciente, a fim de promover ações voltadas para a qualidade da assistência, devido às ocorrências de eventos adversos, acarretando danos ao paciente, por vezes irreversíveis. Objetivo: Identificar os principais aspectos abordados na literatura nacional e internacional sobre os eventos adversos, relacionados à assistência de enfermagem. Métodos: Revisão integrativa, realizada por buscas na base de dados LILACS e biblioteca virtual SCIELO, utilizando os descritores: promoção da saúde, cuidados de enfermagem e segurança do paciente, sendo encontrados 25 artigos e selecionados 11 para o estudo. Foram incluídos artigos de 2013 a 2015, relacionados ao tema, que disponibilizassem o texto na integra, escritos em português e inglês. Ao final, listou-se o título, ano e a ideia central dos artigos. Resultados: A ocorrência de eventos adversos associados à assistência de enfermagem tem gerado discussão nas instituições hospitalares, porém, observa-se uma escassez de publicações referente ao assunto nas unidades abertas, pois, a maioria dos trabalhos citam notificações oriundas dos centros cirúrgicos e das unidades de terapia intensiva, pela complexidade desses setores. Assim, nota-se uma subnotificação desses eventos nas demais unidades, seja por questões culturais, ou, ausência de uma estrutura pratica da assistência, sistema de regulamentos e protocolos. Conclusão: Percebe-se que a assistência segura deve ser entendida pelos profissionais de enfermagem, envolvidos no cuidar. Com isso, faz-se necessário o uso de protocolos de segurança do paciente em todas as unidades hospitalares, com ampla adesão, com destaque para a equipe de enfermagem. Descritores: Promoção da saúde; Cuidados de Enfermagem; Segurança do paciente. Eixo 2 – Qualidade em Serviços de Saúde Referências BOHOMOL, E. TARTALI, J. A. Adverse effects in surgical patients: knowledge of the nursing professionals. Acta Paulista de Enfermagem. São Paulo. v. 26, n. 4, p. 376-381. 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-1002013000400012&lng=en&nrm=iso&tlng=en >. Acesso em: 15 de setembro de 2016. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 529, de 10 de Abril de 2013. Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente. Diário Oficial da União, Brasília. 2013. Disponível em: <http://www.bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0529_01_04_2013.html>. Acesso em: 15 de setembro de 2016. FERREIRA, P. C.; et al. Adverse event versus medication error: perceptions of nursing staff acting in intensive care. Journal of Research Fundamental Care Online. Rio de Janeiro. V. 6, n. 2. 725-734. Abril/Junho. 2014. Disponível em: <http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/3088>. Acesso em: 15 de setembro de 2016. PAIVA, M. C. M. S.; Motivos da Equipe de Enfermagem para a Notificação de Eventos Adversos. Revista Latino Americana de Enfermagem. São Paulo. v. 22. n. 5. p. 747-754. St./out. 2014. Disponível em: < http://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/99290 >. Acesso em: 15 de setembro de 2016.

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1 Enfermeira. Aluna especial do mestrado da Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia (EEUFBA), especialista em Terapia Intensiva sob forma de residência pela UFBA – [email protected] 2 Enfermeira. Doutora em enfermagem e docente da EEUFBA 3 Enfermeira. Mestranda da EEUFBA, especialista em Cardiologia e Hemodinâmica e Gestão de Emergência Pública 4 Enfermeira. Especialista em Docência em Enfermagem pelo instituto Graduarte 5 Fisioterapeuta. Mestranda na EEUFBA 6 Enfermeira. Mestranda da EEUFBA, especialista em Terapia Intensiva pela UFBA

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TRABALHO 42 - PASSAGEM DE PLANTÃO: INSTRUMENTO ESSENCIAL PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE NA TRANSIÇÃO DE CUIDADOS. Vanessa Dayube1; Beatriz Rios2; Emilie Villar1; Rebeca Carvalho3; Mírian Araújo4 e Emanuela Neves3

Introdução: A passagem de plantão configura-se como um dos principais meios de comunicação entre os profissionais de enfermagem, relacionada à transição de cuidados, transmitindo informações objetivas sobre o paciente através da comunicação efetiva, respeitando normas técnicas estabelecidas pelo COFEN. Objetivos: Descrever as alterações realizadas no instrumento “passagem de plantão” obedecendo às metas internacionais de segurança do paciente (identificação e comunicação efetiva) e a política de transição de cuidados de uma instituição privada de Salvador-BA. Métodos: trata-se de um relato de experiência vivenciado por enfermeiros sobre o processo de transição de cuidados na passagem de plantão baseado na 1º e 2º meta internacional de segurança do paciente implementado em Abril de 2015. Resultados: Realizadas mudanças estruturais na passagem de plantão de enfermagem: restrição à informações mais relevantes, de acordo com os itens obrigatórios padronizados pela Instituição. Padronizado o uso do documento em todas as unidades. Delimitado o responsável direto a passar o plantão (enfermeiro) e o tempo de duração para 20 minutos. Criado novos campos, ocorrência nas 24 horas, plano terapêutico e orientações garantindo um plano de cuidados eficaz, arquivo da passagem de plantão em PDF por 3 meses possibilitando a rastreabilidade dos dados e treinamento da equipe de enfermagem para o uso do instrumento. Conclusão: A passagem de plantão é um recurso estratégico para a organização do cuidado de enfermagem. A aplicação do novo instrumento possibilitou melhorias significativas no processo de passagem de plantão tornando-o mais coeso, dinâmico, efetivo e seguro. Descritores: Assistência Centrada no Paciente; Processos de Enfermagem; Registros de Enfermagem. EIXO 3 – Educação e Formação em Qualidade do Cuidado e Segurança ao Paciente Referências CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Parecer coren -sp cat 009/2010: Passagem de plantão. São Paulo, 2010. 8 p. (Http://portal.coren-sp.gov.br/sites/default/files/parecer_coren_sp_2010_9.pdf). SIQUEIRA, Ivana Lucia Correa Pimentel; KURCGANT, Paulina. Passagem de plantão: falando de paradigmas e estratégias. Acta paul. enferm. [online]. 2005, vol.18, n.4, pp.446-450. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002005000400015>

A passagem de plantão e sua influência no trabalho da enfermagem. Rev. bras. enferm. [online]. 2000, vol.53, n.1, pp.117-117. Disponível em < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672000000100016&lang=pt> 1 Enfermeira no Hospital Cardiopulmonar, especialização em UTI 2 Enfermeira no Hospital Cardiopulmonar, especialização em Nefrologia 3 Enfermeira no Hospital Cardiopulmonar, pós-graduanda em UTI 4 Enfermeira no Hospital Cardiopulmonar, especialização em Enfermagem do trabalho

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TRABALHO 43– IMPLANTAÇÃO DO PLANO EDUCACIONAL NO PRONTUÁRIO DO PACIENTE COMO INSTRUMENTO DE INFORMAÇÃO E CUIDADO Vanessa Dayube1; Beatriz Lima Rios2; Emanuela de Souza Neves3; Emilie Villar Bispo4; Mirian Oliveira Pereira dos Santos Araújo5 e Rebeca Souza Carvalho6 Introdução: Com o avanço tecnológico e os altos custos de internação hospitalar, tem-se ampliado a discussão sobre a necessidade de criar estratégias para redução do tempo de internamento. A fim de manter o cuidado após a alta do paciente, é importante que haja um planejamento adequado intrahospitalar de forma clara, objetiva que envolva o paciente e seus familiares. Para tanto, a implantação do plano educacional no prontuário surgiu como uma ferramenta geradora de orientações da equipe multiprofissional com o intuito de satisfazer as necessidades biopsicossociais dos pacientes, minimizando o cuidado fragmentado. Objetivo: Implantar um plano educacional multidisciplinar uniforme que auxilie pacientes e familiares em tomadas de decisões, gerando entendimento das condições clínicas e colaborando com a manutenção dos cuidados pós-alta. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo relato de experiência referente à implantação do plano educacional no prontuário, através da elaboração de um formulário de registro multiprofissional ocorrido no período de março/2015 à outubro/2016, realizado em uma Instituição privada em Salvador-BA. Resultados: Orientação de todos os pacientes e familiares pela equipe, maior segurança para o paciente e profissional, identificação das dificuldades de entendimento do paciente e cuidador, preparo do paciente para alta hospitalar desde a sua admissão e menor tempo de permanência do paciente na instituição. Conclusão: Salientamos que para o êxito do cuidado linear é válido o planejamento prévio bem como acompanhamento de todas as suas fases associados a uma avaliação após implantação, buscando identificar as necessidades de melhorias, para então elaborar indicadores específicos de educação. Descritores: Atenção Integral à Saúde; Educação Permanente; Cuidado e Planejamento. EIXO 3 – Educação e Formação em Qualidade do Cuidado e Segurança ao Paciente Referências Alves V. S. Um modelo de educação em saúde para o Programa Saúde da Família: pela integralidade da atenção e reorientação do modelo assistencial. Comunicação, Saúde, Educação. 2005; 9(16):39-52. Brasil. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria nº 3.390, de 30 de dezembro de 2013. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt3390_30_12_2013.html. Acessado em outubro de 2016. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. Humaniza SUS: prontuário transdisciplinar e projeto terapêutico / Ministério da Saúde, Secretaria-Executiva, Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. – Brasília: Ministério da Saúde, 2004

Mattos, R.A. Integralidade e a formulação de políticas específicas de saúde. In: Pinheiro, R.; Mattos, R. A. (Org.) Construção da integralidade: cotidiano, saberes e práticas em saúde. Rio de Janeiro: UERJ/IMS: ABRASCO, 2003. p.45-59

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1Enfermeira de referência do Hospital Cárdio Pulmonar. Pós-graduada em UTI. E-mail: [email protected] 2 Enfermeira Trainee do Hospital Cárdio Pulmonar. Pós-graduada em Nefrologia. 3 Enfermeira Trainee do Hospital Cárdio Pulmonar. Pós-graduanda em UTI. 4 Enfermeira do Hospital Cárdio Pulmonar. Pós-graduada em UTI. 5 Enfermeira do Hospital Cárdio Pulmonar. Pós-graduada em enfermagem do trabalho. 6 Enfermeira Trainee do Hospital Cárdio Pulmonar. Pós-graduanda em UTI.

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TRABALHO 44 – O ENSINO DA TÉCNICA CATETERISMO VESICAL DE DEMORA (CVD) ATRAVÉS DE METODOLOGIAS ATIVAS: RELATO DISCENTE Natália Cardoso dos Santos Vieira¹; Danilla Cedraz Oliveira de Almeida¹; Tatiane Sena¹; Catarina Jiló Lopes¹; Camila Dourado Reis das Virgens2. Introdução: As metodologias ativas de ensino têm sido instituídas para integrar a teoria à prática, trazendo mais segurança ao estudante na realização de procedimentos, principalmente os invasivos que exigem habilidades específicas, dentre eles, o CVD. Objetivo: Descrever a utilização das metodologias ativas de ensino-aprendizagem nas práticas laboratoriais de CVD. Metodologia: Trata-se de relato de experiência descritivo, acerca das aulas práticas do bloco de Sistema urinário, inserido no escopo da disciplina prática profissionalizante Práticas de Enfermagem III, realizadas nos laboratórios de uma universidade privada da cidade de Salvador, no mês de abril de 2016. Resultados e discussão: Na aula prática, o docente demonstrou a técnica de CVD e os discentes acompanharam pela projeção da filmadora de teto, técnica Watching the practice, onde a câmera fica focada no manequim, permitindo a visualização adequada a todos os alunos do passo a passo do procedimento. Em seguida, os discentes puderam realizar repetidas vezes o cateterismo, assistindo a prática desenvolvida por eles mesmos, acompanhados de um checklist e divididos em estações com o material e part task trainer de genitália feminina e masculina. Isto permitiu aprimoramento de habilidades, consolidando o aprendizado obtido na aula teórica. Ao final das aulas, rodas de conversa foram realizadas abordando os riscos que eventos adversos relacionados ao procedimento podem acarretar ao paciente. Conclusão: É notório que com esta metodologia os discentes possuem papel ativo e central nas aulas, desenvolvendo dessa forma, autonomia, habilidades técnicas e reflexões acerca da sua conduta como profissional, o que contribui significativamente para sua formação acadêmica. Descritores: Cateteres de demora; Cuidados de enfermagem; Aprendizagem Eixo 3: Educação e Formação em Cuidado e Segurança do Paciente Referências Wall Marilene Loewen, Prado Marta Lenise do, Carraro Telma Elisa. A experiência de realizar um Estágio Docência aplicando metodologias ativas. Acta paul. enferm. [Internet]. 2008 [citado 2016 Out 19]; 21(3): 515-519. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002008000300022&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-21002008000300022. Backes Dirce Stein, Grando Maristel Kasper, Gracioli Michelle da Silva Araújo, Pereira Adriana Dall'asta, Colomé Juliana Silveira, Gehlen Maria Helena. Vivência teórico-prática inovadora no ensino de enfermagem. Esc. Anna Nery [Internet]. 2012 Set [citado 2016 Out 12];16(3): 597-602. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452012000300024&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-81452012000300024. 1 Acadêmicos de Enfermagem da Universidade Salvador (UNIFACS) - Laureate International Universities – Salvador-BA. E-mail: [email protected] 2 Enfermeira Especialista em Terapia Intensiva pela EEUFBA. Docente da Universidade Salvador (UNIFACS) - Laureate International Universities – Salvador-BA.

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TRABALHO 45 – A SEGURANÇA DO PACIENTE NO ENSINO DA TERAPIA MEDICAMENTOSA: RELATO DISCENTE Natália Cardoso dos Santos Vieira¹; Danilla Cedraz Oliveira de Almeida¹; Tatiane Sena¹; Catarina Jiló Lopes¹; Camila Dourado Reis das Virgens2. Introdução: A segurança do paciente é imprescindível na formação profissional e primordial na assistência prestada. Desenvolver senso crítico e reflexivo discente constitui uma premissa na educação em saúde. Objetivo: Descrever a experiência discente na aprendizagem da terapia medicamentosa com metodologias ativas de ensino. Métodos: Relato de experiência de discentes do 4º semestre de graduação, sobre aulas da disciplina Práticas de Enfermagem III, de uma Universidade privada de Salvador, entre Fevereiro e Agosto de 2016. Resultados: Durante o semestre foram desenvolvidas atividades como: sensibilização discente por vídeo sobre Eventos Adversos a medicamentos (EAM); aula com discussão de artigos; práticas em laboratório; apresentação na Semana de Enfermagem da Universidade, onde um dos temas foi Segurança do Paciente relacionado a EAM. As aulas práticas que contemplaram administração de medicamentos por vias Parenterais aconteceram com a demonstração pelos docentes nos manequins Part task trainer compostos por braços para punção venosa e torsos para aplicação de injeções e posterior realização pelos alunos em estações. A ferramenta Body Projection, reforça o aprendizado projetando a imagem do músculo no corpo do estudante, conferindo segurança quanto a anatomia local; A prática sobre aprazamento em prescrição médica, viabilizou o conhecimento sobre aspectos ético-legais e critérios dessa atribuição do Enfermeiro de extrema importância. Os discentes têm oportunidade de praticar repetidamente todos os procedimentos na monitoria acadêmica de enfermagem, consolidando o aprendizado e reforçando habilidades. Conclusões: As metodologias ativas no ensino em saúde contribuem para o pensamento crítico discente, permitindo reflexões sobre assistência segura e responsabilidade profissional, fortalecendo o ensino teórico-prático. Descritores: Enfermagem; Aprendizagem; Segurança do Paciente Eixo 3 - Educação e Formação em Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente Referências Silva Ernestina Maria Batoca, Pedrosa Dora Lúcia Lopes, Leça Andrea Patrícia Correia de, Silva Daniel Marques. Perceção dos profissionais de saúde sobre a cultura de segurança do doente pediátrico. Rev. Enf. Ref. [Internet]. 2016 Maio [citado 2016 Out 12] ; serIV( 9 ): 87-95. Disponível em: http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-02832016000200010&lng=pt. http://dx.doi.org/10.12707/RIV16007. Bohomol Elena, Freitas Maria Aparecida de Oliveira, Cunha Isabel Cristina Kowal Olm. Ensino da segurança do paciente na graduação em saúde: reflexões sobre saberes e fazeres. Interface (Botucatu) [Internet]. 2016 Sep [cited 2016 Oct 12] ; 20( 58 ): 727-741. Disponível em: http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832016000300727&lng=en. Epub Mar 01, 2016. http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622015.0699. 1 Acadêmicos de Enfermagem da Universidade Salvador (UNIFACS) - Laureate International Universities – Salvador-BA. E-mail: [email protected] 2 Enfermeira Especialista em Terapia Intensiva pela EEUFBA. Docente da Universidade Salvador (UNIFACS) - Laureate International Universities – Salvador-BA.

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TRABALHO 46 – TIME OUT ELETRÔNICO: PRÁTICA ASSISTENCIAL PARA MELHORIA DA QUALIDADE E SEGURANÇA DO PACIENTE CIRÚRGICO Luana Castro1; Alvacy Leite2; Michele Maia3; Marcia Viana4 e Mary Gomes5 Introdução: No século XXI emerge uma grande preocupação nas autoridades relacionada a segurança do paciente. A Organização Mundial de Saúde em 2007 lançou o programa “Cirurgias Seguras salvam vidas”. As evidencias cientificas demonstram que após implantação da ferramenta de verificação denominada Checklist, houve redução das complicações evitáveis e redução de mortes cirúrgicas. Neste estudo destaca-se o Timeout no processo para melhoria da qualidade e segurança do paciente cirúrgico. Objetivo: Descrever as ações de melhorias na aplicabilidade do Time Out eletrônico, destinadas a segurança cirúrgica do paciente. Metodologia: Trata-se de um estudo com abordagem quali-quantitativo, sobre a aplicação do Timeout no intraoperatório, realizado no centro cirúrgico de um hospital de médio porte, de janeiro a dezembro de 2015, em Salvador. Os dados foram coletados com aplicação de um questionário estruturado. Resultado e discussão: Através da análise verificou durante o período de janeiro a dezembro de 2015 que a aplicação do Time out oscilou de 90% a 100%. A partir dessa análise, identificaram-se algumas dificuldades, relacionada a equipe, ambiente cirúrgico e ao processo de trabalho. Ações de melhorias foram traçadas para alcançar a meta de 90% para o ano de 2015. As ações refletem o investimento na busca da qualidade e garantia de segurança nas intervenções cirúrgicas. Conclusão: O contexto reflete diretamente na segurança do paciente e equipe, demonstrando a necessidade, cada vez mais urgente, de sistemática para padronização de ações e condutas, para que equipe e pacientes não fiquem a mercê de experiências individuais e falhas de comunicações.

Descritores: Checklist; Time Out; Segurança do paciente

Eixo 1 – Segurança do Paciente

Referências Organização Mundial da Saúde – OMS. Segundo desafio global para a segurança do paciente: Cirurgias seguras salvam vidas. Rio de Janeiro. Organização Pan-Americana da Saúde; Ministério da Saúde; Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2009. 1 Enfermeira Especialista em Enfermagem em CC, RA e CME, Enfermeira Assistencial de CME do Hospital Cardio Pulmonar. 2 Enfermeira Especialista em Enfermagem em CC, RA e CME, MBA em Executivo em Saúde, Coordenadora do Bloco Cirúrgico do Hospital Cardio Pulmonar. 3 Enfermeira Especialista em Enfermagem CC, RA e CME e Enfermeira de Referência da UI clínica cirúrgica do Hospital Cardio Pulmonar. 4 Enfermeira Especialista em Cardiologia e Hemodinâmica. Especialista em enfermagem Terapia Intensiva. Coordenadora Geral de Enfermagem do Hospital Cardio Pulmonar. 5 Doutora em Enfermagem pela UFBA e Professora adjunto da escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública.

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TRABALHO 47 – CLASSIFICAÇÃO DE RISCO: ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NA SEGURANÇA DO PACIENTE

Lucivalda Barbosa Santos 1; Deise dos Santos Pereira Barboza 2; Danielle Pessoa da Paixão 3; Raimunda de Souza Schned 4; Rosineide Cerqueira Fonseca 5 e Rosa Laise Ferreira Gramosa Brandão 6

Introdução: A estratégia de organização o Acolhimento com Avaliação e Classificação de Risco (AACR), é um protocolo de atendimentos, destinados a cada cliente fazendo com que ocorra a padronização da assistência nos serviços de urgência e emergência e uma segurança no atendimento de acordo cada necessidade. O profissional capacitado para realizar essa classificação é o enfermeiro devido sua visão holística ao avaliar o paciente. Objetivo: Conhecer as ações do enfermeiro a partir do uso de protocolo para classificação de risco. Metodologia: Uma revisão integrativa, na base de dado eletrônica SCIELO. Critérios de inclusão: 05 anos, idioma inglês e português, disponível na integra e com aderência ao tema. Selecionados 11 artigos, após leitura na integra e analisados em categorias. Resultado: O serviço de AACR realizado pelo enfermeiro contribui para um melhor gerenciamento do serviço de saúde, permitindo o acesso do paciente como um menor tempo de espera, melhorando a qualidade no atendimento nos serviços de urgências e emergências O profissional atua com um embasamento técnico - cientifico e olhar crítico para identificação dos riscos, classificando e a avaliação a necessidade e gravidade de cada paciente, através de um acolhimento em que todos serão atendidos. Conclusão: Conclui-se que, o profissional enfermeiro a frente de uma unidade de emergência, definindo prioridades e ordem de atendimento deve ser competente, responsável e habilidoso, pois estará lhe dando com situações delicadas desde o risco de morte do paciente quanto a exigência de um atendimento imediato por este.

Descritores: Enfermagem em emergência; Emergência; Acolhimento; Enfermagem; Serviços de Saúde; Classificação.

Eixo 1 – Segurança do Paciente

Referências ACOSTA, Aline Marques; DURO, Carmen Lucia Mottin; LIMA, Maria Alice Dias da Silva. Atividades do enfermeiro nos sistemas de triagem/classificação de risco nos serviços de urgência: revisão integrativa. Rev. Gaúcha Enferm., Porto Alegre , v. 33, n. 4, p. 181-190, dez. 2012 .

COSTA, Maria Antonia Ramos et al . Acolhimento com Classificação de Risco: Avaliação de Serviços. BELLUCCI JUNIOR, José Aparecido; MATSUDA, Laura Misue. Construção e validação de instrumento para avaliação do Acolhimento com Classificação de Risco. Rev. bras. enferm., Brasília , v. 65, n. 5, p. 751-757, out. 2012.

INOUE, Kelly Cristina et al . Avaliação da qualidade da Classificação de Risco nos Serviços de Emergência. Acta paul. enferm., São Paulo , v. 28, n. 5, p. 420-425, ago. 2015 .

BELLUCCI JUNIOR, José Aparecido; MATSUDA, Laura Misue. O enfermeiro no gerenciamento à qualidade em serviço hospitalar de emergência: revisão integrativa da literatura. Rev. Gaúcha Enferm., Porto Alegre , v. 32, n. 4, p. 797-806, dez. 2011 .

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1 Enfermeira. Especialista em Saúde Pública com Ênfase em Saúde da Família e em Emergência. Servidora Pública - UFBA. HUPES. [email protected] 2 Enfermeira. Especialista em Enfermagem Obstétrica. Enfermeira Assistencial. Hospital Santo Antônio. 3 Enfermeira. Especialista em UTI. Enfermeira Assistencial. Hospital Santo Antônio 4 Enfermeira. Especialista em UTI e Emergência. Enfermeira Assistencial. Hospital Santo Antônio 5 Enfermeira. Especialista em UTI. Enfermeira Principal. Hospital Santo Antônio. 6 Enfermeira. Especialista em Saúde Pública e MBE em Gestão e CCIH. Enfermeira Assistencial. Hospital Santo Antônio.

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TRABALHO 48 – ÚLCERAS POR PRESSÃO: O CUIDADO DE ENFERMAGEM NA SEGURANÇA DO PACIENTE

Lucivalda Barbosa Santos 1; Conceição Aureliana Oliveira Almeida 2; Camila Santos Gondim Nascimento3; Danielle Pessoa da Paixão 4; Rosineide Cerqueira Fonseca 5 e Rosa Laise Ferreira Gramosa Brandão 6

Introdução: As úlceras por pressão são consideradas de forte impacto no hospital, devido aos custos elevados no processo de cicatrização e na sua frequente prevalência. Definida por uma lesão cutânea secundário há uma isquemia, apresentando vários fatores de risco para o seu aparecimento, principalmente quando há uma pressão exercida em regiões com prominência óssea. Em internações hospitalares prolongada, cabe a enfermagem definir estratégias que diminuía os riscos para o seu desenvolvimento, dessa forma o presente estudo apresenta a assistência da enfermagem no cuidado dessa lesão. Objetivo: Identificar as medidas preventivas para as úlceras de pressão pela enfermeira. Metodologia: Uma revisão integrativa, na base de dado eletrônica BVS (LILACS, BDENF, IBECS), durante 05 anos, sendo selecionados 06 artigos. Critérios de inclusão: português; período - 2011 a 2015; disponíveis na íntegra e com aderência ao tema. Após essa seleção os artigos foram lidos na integra e dispostos em categorias. Resultado: As lesões são resultantes de fatores extrínsecos (cisalhamento e a pressão) e intrínsecos (mobilidade, idade e estado nutricional). Os idosos são mais susceptíveis e a região sacral é a área mais acometida A escala de Braden é o instrumento de avaliação mais aplicado. A intervenção de enfermagem mais utilizada na prevenção é: inspeção da pele, uso do colchão piramidal e mudança de decúbito. Conclusão: Constata-se que o cuidado da enfermeira na promoção e prevenção das UPP é uma pratica baseada na identificação do risco e no planejamento de ações desde a sua admissão até a alta.

Descritores: Úlcera por Pressão; Fatores de Risco; Cuidados de Enfermagem.

Eixo 1 – Segurança do Paciente

Referências BORGES EL, SAAR SRC, MAGALHÂES MBB, GOMES FSL, LIMA VLAN. Feridas: Como Tratar. 2. ed. Belo Horizonte: Coopmed; 2010. p. 18-32. CARVALHO ESS. Como Cuidar de Pessoas com Feridas: Desafios para a prática multiprofissional. Salvador: Atualiza; 2012. p. 64.

SILVAL MRV, DICK NRM, MARTINI AC. Incidência de úlcera por pressão como indicador de qualidade na assistência de enfermagem. Rev. Enf. UFSM 2012 mai/ago; Santa Maria, vol 2 (2): 339-346.

SILVA DP, BARBOSA MH, ARAUJO DF, OLIVEIRA LP, MELO AF. Úlcera por pressão: avaliação de fatores de risco em pacientes internados em um hospital universitário. Rev. Eletrônica Enf. 2011, jan/mar; Goiana, vol 13 (1).

1 Enfermeira. Especialista em Saúde Pública com Ênfase em Saúde da Família e em Emergência. Servidora Pública - UFBA. HUPES. [email protected] 2 Enfermeira. Especialista em Oncologia. Enfermeira Assistencial. Hospital Santo Antônio. 3 Enfermeira. Especialista em UTI e Centro Cirúrgico. Enfermeira Assistencial. Hospital Santo Antônio 4 Enfermeira. Especialista em UTI. Enfermeira Assistencial. Hospital Santo Antônio 5 Enfermeira. Especialista em UTI. Enfermeira Principal. Hospital Santo Antônio. 6 Enfermeira. Especialista em Saúde Pública e MBE em Gestão e CCIH. Enfermeira Assistencial. Hospital Santo Antônio.

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TRABALHO 49 – NÚCLEO DE SEGURANÇA DO PACIENTE NUMA INSTITUIÇÃO HOSPITALAR PÚBLICA DA BAHIA: DESAFIO INTERDISCIPLINAR Thaise Borges Santos1; Glêcia Santana Carvalho2; Matheus Moreira Machado3; Áquila Rebeca de Souza Silva4; Itayany de Santana Jesus Souza Souza5 e Iraildes Andrade Juliano6 Introdução: Considerando a magnitude que os Eventos Adversos (EA) têm em nosso país, foi instituído o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), através da Portaria nº 529/2013, com o objetivo de contribuir para a qualificação do cuidado em todos os estabelecimentos de saúde. Compreende-se como segurança do paciente a redução ao mínimo possível de dano desnecessário associado ao cuidado, devendo ser implantado o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) como a instância do serviço de saúde criada para promover as ações voltadas a uma assistência segura. Objetivos: Descrever a estrutura e as atividades desenvolvidas pelo Núcleo de Segurança do Paciente do Hospital Geral Clériston Andrade, em Feira de Santana-BA; e apontar estratégias, limites e avanços das ações desenvolvidas. Métodos: Trata-se de uma pesquisa documental a partir da análise do Plano de Segurança do Paciente, portaria de implantação e relatórios de atividades. Os dados foram obtidos a partir do diagnóstico situacional realizado pelo grupo tutorial PET-Saúde/GraduaSUS. Resultados: O NSP foi instituído e nomeado através da Portaria nº 190/2013. Dentre as atividades desenvolvidas encontram-se a elaboração de protocolos, manuais e notificação mensal de Eventos Adversos. Alerta-se para a necessidade de capacitação dos profissionais acerca dessa temática e a priorização de recursos humanos e materiais. Conclusões: Destaca-se nesse contexto institucional o desafio da incorporação do tema segurança do paciente como foco do trabalho do gestor em saúde e do profissional responsável pelo cuidado, atores estratégicos na disseminação da cultura de segurança no ambiente hospitalar e na valorização das práticas baseadas em evidências. Descritores: Segurança do paciente; Qualidade da assistência à saúde; Gerenciamento de risco; Hospitalização. Eixo 1 – Segurança do Paciente

Referências ANVISA. Resolução-RDC nº 36, de 25 de julho de 2013. Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências.

BAHIA. Secretaria de Saúde do Estado da Bahia. Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA). Portaria nº 190, de 01 de novembro de 2013. Institui o Núcleo de Segurança do Paciente e nomeia os profissionais membros do NSP. Diário Oficial do Estado da Bahia, Caderno Executivo de 02 de novembro de 2013.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 529, de 1 de abril de 2013. Diário Oficial da União, Seção 1, nº 62, terça-feira, 2 de abril de 2013.

BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Documento de referência para o Programa Nacional de Segurança do Paciente. Brasília: MS, 2014. 40 p. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/documento_referencia_programa_nacional_seguranca.pdf> Acesso em: 19 out. 2016.

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1 Graduanda em Enfermagem da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Bolsista do PET-Saúde GraduaSUS. Email: [email protected] 2 Graduanda em Enfermagem da UEFS. Bolsista do PET-Saúde GraduaSUS. 3 Graduando em Enfermagem da UEFS. Voluntário do PET-Saúde GraduaSUS. 4 Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela UEFS. Preceptora do PET-Saúde GraduaSUS). Membro do Núcleo de Segurança do Paciente no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA). 5 Enfermeira. Mestre em Saúde Coletiva e professora do Departamento de Saúde da UEFS. Coordenadora/Tutora do PET-Saúde GraduaSUS: Enfermagem, Farmácia, Medicina e Odontologia (2016-2018).

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TRABALHO 50 – IMPACTO ASSISTENCIAL E FINANCEIRO DA ADEQUAÇÃO DO PROTOCOLO DE TRIAGEM NUTRICIONAL EM UM HOSPITAL PRIVADO

Mylene Montes Rodrigues Faim1; Camila M Martins2; Talita Watanabe2; Rita de Cássia F Souza2; Fernanda Maluhy2; Ana Paula Trevisan2 e Joyce Rebouças Passos3

Introdução: No âmbito hospitalar é necessário detectar os pacientes em risco nutricional, visando realizar intervenção nutricional primária, a fim de evitar a instalação da desnutrição por meio de medidas preventivas. Objetivos 1- Evidenciar o impacto assistencial e financeiro após adequação do protocolo de triagem nutricional. 2- Verificar se a triagem de risco nutricional foi mais eficiente após a adequação do protocolo. Materiais e Métodos Estudo retrospectivo quantitativo com 54.598 pacientes. Os dados coletados de agosto de 2014 à agosto de 2015 são referentes ao período anterior à adequação do protocolo e de setembro de 2015 a agosto de 2016 período pós adequação. O protocolo consistiu na utilização do instrumento Nutritional Risk Screnning (2002) com adaptação em relação à escala de gravidade equivalente. Os pacientes foram classificados em três categorias: em risco nutricional, risco nutricional I e risco nutricional II. Resultados: Pode-se evidenciar um aumento de pacientes com risco nutricional na ordem de 8,8% com a utilização do protocolo sem adaptações, demonstrando que o método é mais efetivo e consegue identificar mais precocemente o risco nutricional. Observou-se melhorias financeiras com aumento de 18,9% no número de avaliações nutricionais que são procedimentos cobrados. Conclusão A adequação do protocolo gerou um ganho assistencial, visto que os pacientes que anteriormente classificados como sem risco nutricional, hoje são classificados criteriosamente como risco nutricional. Também foi possível observar aumento da receita, pois como o número de pacientes em risco nutricional é maior, o número avaliações nutricionais também aumenta e consequentemente a receita. Descritores: Triagem; Avaliação Nutricional; Estado Nutricional; Serviço Hospitalar de Nutrição. Eixo 2 – Qualidade em Serviços de Saúde

Referências

Kondrup J, Allison SP, Elia M, Vellas B, Plauth M; Educational and Clinical Practice Committee, European Society of Parenteral and Enteral Nutrition (ESPEN).Clin Nutr. 2003 Aug;22(4):415-21 Raslan Mariana, Gonzalez Maria Cristina, Dias Maria Carolina Gonçalves, Paes-Barbosa Fábio Colagrossi, Cecconello Ivan, Waitzberg Dan Linetzky. Aplicabilidade dos métodos de triagem nutricional no paciente hospitalizado. Rev. Nutr. 2008 Oct ; 21( 5 ): 553-561. Hissa, Priscilla Nogueira Gomes; Hissa, Marcelo Rocha Nasser; Araújo, Paulo Sérgio Ramos de. Análise comparativa entre dois escores na previsão de mortalidade em unidade terapia intensiva. Rev. Soc. Bras. Clín. Méd;11(1), jan.-mar. 2013. 1 Nutricionista. Especialista em Nutrição Parenteral e Enteral – SBNPE/BRASPEN. Especialista em Nutrição Hospitalar – FMUSP-HC. Coordenadora de EMTN do Hospital Alemão Oswaldo Cruz – São Paulo-SP. E-mail: [email protected] 2 Nutricionista Clínica. Hospital Alemão Oswaldo Cruz. São Paulo - SP 3 Nutricionista. Especialista em Nutrição clínica – GANEP. Gerente do Serviço de Nutrição e Hotelaria do Hospital Alemão Oswaldo Cruz – São Paulo-SP

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TRABALHO 51 – EVOLUÇÃO DO INDICADOR: INTERCORRÊNCIAS DA NUTRIÇÃO NA ASSISTÊNCIA PRESTADA AOS PACIENTES EM UM HOSPITAL PRIVADO. Mylene Montes Rodrigues Faim1; Joyce Rebouças Passos2; Paula Regina Leocadio Canavó3; Milena Guimarães de Aveiro3 e Andréa Aparecida Lopes Martinez4. Introdução: Nos hospitais modernos deve se nortear os trabalhos em direção à satisfação dos clientes, entre profissionais da saúde-pacientes, capital- trabalho ou gestor – recursos finitos. Objetivo: Diminuir o número de intercorrências. Metodologia: A coleta de dados foi realizada entre 2008 e 2013. Para isso, estabeleceu-se um indicador denominado intercorrência, definido como todo e qualquer problema causado ao paciente com consequente reclamação grave ou não. A meta de intercorrências de 5% é baseada no número de pacientes internados. Todas as condutas necessárias serão tomadas para que este número chegue a zero. As informações foram registradas em formulário disponível no sistema de informação pelo atendimento dietético, nutrição clínica, produção e copa. A intercorrência era classificada entre as que causam impacto no tratamento dos pacientes (nutrição), e as que não causam (hotelaria). Também foram registrados os tipos de ocorrências e, através de reuniões com equipe de nutrição foram implementadas ações corretivas para melhor satisfação do paciente. Resultados: Em média, ocorreram reduções nas intercorrências impactantes de 8% para 3% (redução de 5%), não impactantes de 4% para 3% (redução de 1%), no total de 12% para 6% (redução de 6%). Conclusão: Para uma melhora contínua da qualidade é necessário o acompanhamento do indicador, o envolvimento da equipe de nutrição para soluções de ocorrências. Os nutricionistas devem acompanhar os eventos tecnológicos e administrativos para padronizar condutas de qualidade, otimizando o trabalho e evitando desgaste e insatisfação dos clientes.

Descritores: Erro de Dieta; Quase-falhas; Evento Adverso; Serviço de Nutrição e Dietética; Dietas Hospitalares.

Eixo 2 – Qualidade em Serviços de Saúde

Referências CARUSO, L. Distúrbios do trato digestório. In: Cuppari L. Nutrição: Guia de medicina ambulatorial e hospitalar UNIFESP/Escola Paulista de Medicina. Barueri, SP: Editora Manole; 2002. ULSAM. Serviço de Alimentação e Nutrição, Relatório de Actividades, Cuidados Hospitalares, 2012. ANVISA, Ministério da Saúde. Protocolo de Segurança na Prescrição, uso e Administração de Medicamentos. 1 Nutricionista Especialista em Nutrição Parenteral Enteral – SBNPE/BRASPEN. Especialista em Nutrição Hospitalar – FMUSP-HC, Coordenadora de EMTN do Hospital Alemão Oswaldo Cruz – São Paulo – SP. E-mail: [email protected] 2 Nutricionista Especialista em Nutrição Clínica – GANEP. Gerente do Serviço de Nutrição e Hotelaria do Hospital Alemão Oswaldo Cruz – São Paulo – SP. 3 Coordenadora de Nutrição do Hospital Alemão Oswaldo Cruz – São Paulo – SP. E-mail: [email protected] 4 Supervisora de Nutrição Clínica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz – São Paulo – SP.

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TRABALHO 52 – CRIAÇÃO DO NÚCLEO DE SEGURANÇA DO PACIENTE UMA DECISÃO COLEGIADA: RELATO DE EXPERIÊNCIA Lucas Gouveia de Carvalho Teixeira1; Karla Souza Santos Rios2; Gisa Conceição Moreira Rios3 e Itayany de Santana Jesus Souza Souza4

Introdução: Trata-se de Relato de Experiência, cuja intenção é descrever o processo da criação do Núcleo de Segurança do Paciente em instituição hospitalar pública de média e alta complexidade do interior baiano por meio de decisão do Colegiado Gestor da instituição, pautados no Programa Nacional de Segurança do Paciente do Ministério da Saúde e na RDC nº 36 de 25 de julho de 2013. Objetivo: Desenvolvimento de ações de Segurança do Paciente de forma sistematizada, através da avaliação situacional local (processos assistenciais, estrutura física e condições de trabalho), definição de metas para implementação de práticas de cuidado efetivas e seguras no ambiente hospitalar, como possibilidade de monitoramento de indicadores pelo Núcleo de Segurança do Paciente, pautadas nos saberes e experiências da gestão, equipe multiprofissional e representantes das comunidades acadêmica e civil. Método: Foi realizada apresentação sobre a temática da Segurança do Paciente como ponto de Pauta na Reunião do Colegiado de Gestão, baseando-se em estudos da área, informações sobre a legislação vigente, e após explanação foi aprovada com unanimidade a Criação do Núcleo de Paciente com caráter multiprofissional e multisetorial. Resultados: O Núcleo de Segurança do Paciente foi criado, oficialmente implantado através de Portaria Interna 190/2013 publicada em 01 de novembro de 2013, composto por representantes das Diretorias, Enfermagem, Farmácia, Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, Manutenção, Financeiro, Coordenação de Apoio Diagnóstico e Terapêutico, Núcleo de Educação e Pesquisa, Gerência de Risco, passo importante para o início da construção da cultura organizacional para Segurança do Paciente. Descritores: Núcleo de Segurança do Paciente; Colegiado de Gestão; Segurança do Paciente. Eixo 1 - Segurança do Paciente Referências BRASIL . Ministério da Saúde. RDC Nº 36 de 25 de julho de 2013. Brasília, 2013. CASSIANI, S.H.B. A segurança do paciente e o paradoxo no uso de medicamentos. Revista Brasileira de Enfermagem.v.58.n.1jan-fev.2005. DIAS, M. A. et al. Rastreamento de resultados adversos nas internações do Sistema Único de Saúde. Rev. Saúde Pública, Rio de Janeiro. v. 46. 2012 p.719-729. GOUVÊA, C.S.D.; TRAVASSOS, C. Indicadores de segurança do paciente para hospitais de pacientes agudos: revisão sistemática. Cad. Saúde Pública. v.26n.6.jun.2010.

1 Fisioterapeuta e Administrador. Especialista em Administração Hospitalar e Gestão em Serviços de Saúde -UFBA, Coordenador de Apoio Diagnóstico e Terapêutico Hospital Geral Clériston Andrade. E mail: [email protected] 2 Enfermeira. Especialista em Qualidade e Segurança do Paciente pela FIOCRUZ. Vice Coordenadora do Núcleo de Segurança do Paciente no Hospital Geral Clériston Andrade. 3 Enfermeira especialista em Gestão de Serviços de Saúde UFBA. Comissão de Combate a Infecção Hospitalar.Hospital Geral Clériston Andrade. 4 Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela UEFS. Preceptora do PET-Saúde GraduaSUS (2016-2018). Membro do Núcleo de Segurança do Paciente no Hospital Geral Clériston Andrade.

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TRABALHO 53 – PLANO DE AÇÃO EM SEGURANÇA DO PACIENTE: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA Lucas Gouveia de Carvalho Teixeira1; Karla Souza Santos Rios2; Gisa Conceição Moreira Rios3 e Bruno Rodrigues Alencar4

Introdução: O tema Segurança do Paciente é amplamente discutido em todo mundo, sua relevância justifica-se, pois, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), milhões de pessoas no mundo sofrem lesões debilitantes e mortes decorrentes de práticas em saúde inseguras, sendo estimado que um em cada dez pacientes será vítima de um erro. Objetivo: consiste na elaboração do Plano de Ação em Segurança do Paciente do Hospital Geral Clériston Andrade. Métodos: Trata-se de um estudo observacional descritivo que utilizou várias técnicas para coleta e análise dos dados como a revisão documental da Portaria 529/2013 e RDC 36/2013; revisão de documentos internos do HGCA tais como os Relatórios de Gestão; criação e atualização do Regimento Interno do Núcleo de Segurança do Paciente; reuniões utilizando a técnica de brainstorming com informantes-chave convidados previamente e registro das atividades desenvolvidas em ata do NSP; discussão e priorização dos problemas identificados a partir da utilização da Matriz GUT. Resultados: Elaborou-se de um novo Regimento Interno do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) do HGCA, baseado na Portaria 529/2013 e RDC 36/2013 e na elaboração do Plano de Ação em Segurança do Paciente da unidade. Conclusão: Este plano servirá de guia para implementação das ações que certamente se ampliarão à medida que forem monitorados os indicadores e alcançados paulatinamente os bons resultados.

Descritores: Segurança do Paciente; Hospital do Estado; Administração Hospitalar.

Eixo 1 - Segurança do Paciente Referências COSTA DA, NEMITZ TL. Gestão da Comissão de Gerenciamento de riscos e segurança do paciente. IN: Fonseca AS, Peterlini FL, Costa D.A. (orgs). Segurança do paciente. São Paulo: Martinari, 2014. P.109-119.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 529, de 1º de abril de 2013. Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). Brasília: Ministério da Saúde, 2013.

MENDES W, MARTINS M, ROZENFELD S, TRAVASSOS C. The assessment of adverse events in hospitals in Brazil. Int J Qual Health Care 2009; 21:279-84.

REIS CT, LAGUARDIA J, MARTINS M. Adaptação transcultural da versão brasileira do Hospital Survey on Patient Safety Culture: etapa inicial. Cad. Saúde Pública 2012; 28(11): 2199-2210

1 Fisioterapeuta e Administrador. Especialista em Administração Hospitalar e Gestão em Serviços de Saúde -UFBA, Coordenador de Apoio Diagnóstico e Terapêutico Hospital Geral Clériston Andrade. E mail: [email protected] 2 Enfermeira. Especialista em Qualidade e Segurança do Paciente pela FIOCRUZ. Vice Coordenadora do Núcleo de Segurança do Paciente no Hospital Geral Clériston Andrade. 3 Enfermeira especialista em Gestão de Serviços de Saúde UFBA. Comissão de Combate a Infecção Hospitalar. Hospital Geral Clériston Andrade. 4 Farmacêutico. Mestre em Saúde Coletiva pela UEFS. Docente graduação Ciências Farmacêuticas UEFS.

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TRABALHO 54 – SEGURANÇA DO PACIENTE CRÍTCO DURANTE O TRANSPORTE INTRA-HOSPITALAR Lorena Borges Silva1; Caren do Espírito Santos Soares2; Jamile de Jesus Dantas2; Kelly Santos de Jesus Soares2; Raissa Fontes Bittencourt2 e Samila Oliveira Barbosa2

Introdução: os pacientes graves necessitam de procedimentos e exames complementares realizados por vezes fora da UTI. O transporte intra-hospitalar é um período de grandes riscos para o paciente, sobretudo com relação alterações hemodinâmicas rápidas, progressivas e evitáveis. O sucesso no transporte intra-hospitalar depende diretamente do planejamento e da atuação organizada da equipe multiprofissional. Objetivo: relatar intervenções realizadas numa instituição privada de Salvador para evitar danos e agravos durante o transporte do paciente critico. Metodologia: realizado no período de 05 de janeiro de 2015 a 30 de setembro de 2015, através de relato de experiência, onde se buscou descrever ações que contribuem para o manejo adequado de pacientes críticos em uso de ventilação mecânica invasiva, soluções, medicamentos e dispositivos invasivos durante o transporte. Resultados e discussão: percebeu-se que a implantação de políticas e protocolos institucionais de transporte intra-hospitalar com foco na padronização da assistência prestada ao paciente, com a meta de habilitar 100% da equipe através de treinamentos acarretam diretamente na minimização dos riscos a que este paciente está sendo submetido e na manutenção da estabilidade hemodinâmica. Em agosto de 2015 realizado treinamento multiprofissional com participação de 68,5% dos integrantes. Dos não treinados 56,4% pertenciam a classe médica (associado a cultura médica). Conclusão: a otimização do transporte intra-hospitalar e a minimização dos possíveis eventos adversos podem ser alcançadas. Para tanto concluiu-se que medidas preventivas adotadas como ferramenta de segurança garante a eficiência da ação de transportar um paciente, com redução de agravos a saúde sobretudo daquele em estado grave. Descritores: Transporte de Pacientes; Segurança do Paciente; Unidade de Terapia Intensiva. Eixo 1- Segurança do Paciente Referências Japiassú AM. Transporte intra-hospitalar de pacientes graves. Revista Brasileira de Terapia Intensiva2005;17(3):217-20 Disponível em: http://www.amib.com.br/rbti/download/artigo_2010616173958.pdf Acesso em 13 de outubro de 2016. Pires OS, Gentil RC. Transporte de pacientes críticos. In: Padilha KG, Vattimo MFF, Silva SC, Kiamura M. Enfermagem em UTI: cuidando do paciente crítico. Barueri, SP: Editora: Manole; 2010. p.917-43. 1 Enfermeira Trainnee na Unidade de Terapia Intensiva Geral do Cardio Pulmonar, pós graduanda em Cardiologia e Hemodinâmica. Email: [email protected] 2 Enfermeira Intensivista da Unidade de Terapia Intensiva Geral do Cardio Pulmonar.

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TRABALHO 55 – PERFIL DE DISCREPÂNCIAS NA CONCILIAÇÃO MEDICAMENTOSA ADMISSIONAL DA EMERGÊNCIA DE UM HOSPITAL PÚBLICO DA BAHIA Jéssica Nunes Moreno1; Caroline Rocha Santana1; Islane Silva Nascimento1; Marianne Silveira Camargo1; Karina Matos Pereira². Introdução: A conciliação medicamentosa admissional consiste no processo de comparar a lista de medicamentos que o paciente faz uso contínuo à prescrição médica hospitalar de admissão. Objetivo: Descrever as discrepâncias encontradas em uma experiência de conciliação medicamentosa em pacientes admitidos na emergência de um hospital público no interior da Bahia. Métodos: A lista de medicamentos de uso contínuo foi coletada em até 48h após admissão dos pacientes na emergência de um hospital público do interior da Bahia. Após comparada à prescrição hospitalar, foram identificadas se haviam discrepâncias, classificando-as em intencionais ou não-intencionais (como de omissão, inclusão inadequada, posologia incorreta, duplicidade e via de administração incorreta). Resultados: No período de 33 dias, foram encontradas 99 discrepâncias em 61 pacientes que faziam uso contínuo de medicamentos. Destas, 69 (69,7%) foram classificadas como não-intencionais (sendo 58% de omissão, 7,2% por inclusão inadequada, 23,1% com posologia incorreta, 11,5% por duplicidade, 0% por via de administração incorreta) e 30 (30,3%) como intencionais. Conclusões: A maioria das discrepâncias encontradas foi não-intencional (69,7%) destacando-se a discrepância por omissão e posologia incorreta como as mais prevalentes. Este resultado pode ser reflexo de um processo de coleta de histórico medicamentoso incompleto ou não institucionalizado na anamnese admissional, o que pode refletir em interrupção do tratamento de doenças crônicas e trazer prejuízos ao paciente. Descritores: Conciliação Medicamentosa; Admissão do Paciente; Erros de Medicação; Uso de Medicamentos; Segurança do Paciente. Eixo 1 – Segurança do Paciente Referências Anacleto TA, Rosa MB, Neiva HM, MAP M. Erros de Medicação. Rev. Pharmacia Brasileira. 2010:24.

1 Farmacêutica residente pelo Programa Multiprofissional em Urgência (ênfase em Farmácia Clínica), Instituto Multidisciplinar em Saúde (IMS), Universidade Federal da Bahia (UFBA), campus Anísio Teixeira (CAT), Vitória da Conquista, Bahia. E-mail: [email protected] 2 Professora Adjunta do curso de Farmácia da Faculdade Independente do Nordeste (FAINOR). Farmacêutica do Hospital Geral de Vitória da Conquista – Bahia.

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TRABALHO 56 – EXPERIÊNCIA DE IMPLANTAÇÃO DA CONCILIAÇÃO MEDICAMENTOSA ADMISSIONAL DA EMERGÊNCIA DE UM HOSPITAL PÚBLICO DA BAHIA Jéssica Nunes Moreno1; Caroline Rocha Santana1; Islane Silva Nascimento1; Marianne Silveira Camargo1 e Karina Matos Pereira ²

Introdução: A conciliação medicamentosa admissional é o processo de obter-se uma lista de todos os medicamentos de uso contínuo do paciente e compará-los à prescrição médica hospitalar de admissão. Objetivo: Relatar a experiência do projeto piloto de implantação da conciliação medicamentosa na emergência de um hospital público no interior da Bahia. Métodos: A equipe é formada por 4 farmacêuticas residentes, sendo uma delas responsável por obter a lista de pacientes com potencial de internação admitidos na emergência nas últimas 24h. Os pacientes foram entrevistados através de um formulário desenvolvido pela equipe e a lista de medicamentos de uso contínuo foi comparada à prescrição hospitalar mais recente. As residentes identificaram se haviam discrepâncias, classificando-as em intencionais ou não-intencionais, sugerindo propostas de resolução para o prescritor, caso fosse necessário. O formulário com a lista e a sugestão foi devidamente carimbada e assinada pela farmacêutica responsável e afixada no prontuário do paciente. Resultados: No período de 33 dias, foram entrevistados 152 pacientes, em que 91 (59,8%) não usavam nenhum medicamento de uso contínuo. Dos 61 pacientes que faziam uso contínuo , foram encontradas 99 discrepâncias. Destas, 69 (69,7%) foram classificadas como não-intencionais. Conclusões: A conciliação medicamentosa não é institucionalizada na emergência do hospital e grande percentual de discrepâncias não-intencionais encontradas (69.7%) demonstra descontinuidade de tratamento sofrida pelo paciente admitido. A implantação da conciliação medicamentosa é uma importante estratégia para promoção de segurança do paciente na instituição. Descritores: Conciliação Medicamentosa; Admissão do Paciente; Erros de Medicação; Atenção Farmacêutica; Segurança do Paciente. Eixo 2 - Qualidade em Serviços de Saúde Referências Anacleto TA, Rosa MB, Neiva HM, MAP M. Erros de Medicação. Rev. Pharmacia Brasileira. 2010:24.

1 Farmacêutica residente pelo Programa Multiprofissional em Urgência (ênfase em Farmácia Clínica), Instituto Multidisciplinar em Saúde (IMS), Universidade Federal da Bahia (UFBA), campus Anísio Teixeira (CAT), Vitória da Conquista, Bahia. E-mail: [email protected] 2 Professora Adjunta do curso de Farmácia da Faculdade Independente do Nordeste (FAINOR). Farmacêutica do Hospital Geral de Vitória da Conquista – Bahia.

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TRABALHO 57 – AÇÕES DE QUALIDADE E SEGURANÇA DO PACIENTE EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO: PLANO DE INTERVENÇÃO Leonardo Kister1; Almerinda Luedy2; Ana Karina Cerdeira3; Adriana Latado4 e Patrizia Allegro5

Introdução: A Segurança do Paciente (SP) tem importância reconhecida nas organizações de saúde, porém carece de melhor implementação. O Hospital Universitário do estudo iniciou processo de SP através de uma Instituição Acreditadora Hospitalar em 2009. Em dezembro/2013, o hospital se integrou às diretrizes de empresa que administra a instituição, dando continuidade ao processo. Objetivos: Propor reestruturação do Plano de SP de um Hospital Universitário de Salvador/Bahia, através de plano de intervenção que priorize ações eficientes e passíveis de monitoramento. Métodos: Estudo observacional descritivo, de janeiro a setembro/2015, para fins do Curso Internacional de Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente/Fiocruz. As etapas foram: revisão dos documentos norteadores - portarias e resoluções da ANVISA-MS, diretrizes da empresa administradora hospitalar; brainstorming com atores estratégicos do hospital sobre perfil de adequação atual à RDC 36 e Portaria 529; análise crítica dos resultados; elaboração do plano de intervenção. Resultados: Foram identificadas necessidades de melhorias: fortalecer a gerência de risco; implantar sistema para monitoramento de indicadores; estimular maior envolvimento dos pacientes e familiares; incluir o tema SP nas unidades de ensino da universidade; realizar campanhas de conscientização sobre metas internacionais de SP; usar siglário; e implementar sistema de notificação de eventos. Identificaram-se potencialidades e fragilidades do hospital frente à legislação vigente. O plano de intervenção foi elaborado com 11 ações estratégias. Conclusões: Ações voltadas à SP devem ser implementadas. Um plano de intervenção voltado às ações de SP foi elaborado. Espera-se oferecer melhorias ao processo do cuidado e promover adequações às normais legais vigentes. Descritores: Segurança do Paciente; Hospital Universitário; Gestão da Qualidade. Eixo 2 – Qualidade em Serviços de Saúde Referências Implantação do Núcleo de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde – Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária– Brasília: Anvisa, 2014. 1 Farmacêutico, Complexo HUPES, Universidade Federal da Bahia. Especialista em Qualidade Internacional de Saúde e Segurança do Paciente, Especialista em Assistência Farmacêutica (UFBA) e mestre em Assistência Farmacêutica (UFRGS). E-mail: [email protected] 2. Enfermeira, Doutora em Medicina e Saúde, Especialista em Qualidade Internacional de Saúde e Segurança do Paciente, Universidade Federal da Bahia, e-mail: [email protected] 3. Enfermeira, Especialista em Qualidade Internacional de Saúde e Segurança do Paciente, em Auditoria de Sistemas e Serviços de Saúde e em Sistematização da Assistência de Enfermagem, Enfermeira auditora, Complexo HUPES. e-mail: [email protected] 4. Médica cardiologista, Mestre em Epidemiologia Clínica e Doutora em Medicina. Especialista em Qualidade Internacional de Saúde e Segurança do Paciente. Complexo HUPES, Universidade Federal da Bahia. Email: [email protected] 5. Médica. Diretora Assistencial do Complexo HUPES, Universidade Federal da Bahia. Email: [email protected]

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TRABALHO 58 – ELABORAÇÃO DE UM PROTOCOLO PARA PREVENÇÃO DE FLEBITE EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

Ana Karina Lima Alves Cerdeira1; Onsli dos Santos Almeida2; Rose Ana Rios David3 e Giselle Alves da Silva Teixeira4 Introdução: Flebite é um processo inflamatório da veia que favorece a aderência de plaquetas e é considerada a complicação mais comum da terapia endovenosa, podendo levar à interrupção da terapia e extensão da hospitalização. Observamos na organização hospitalar em estudo que a flebite é um evento recorrente nos pacientes, entre outras razões, pela falta de um instrumento que norteie os profissionais da assistência quanto à prevenção. A ocorrência de flebite repercute na qualidade e na segurança do paciente. Objetivo: Relatar a experiência de elaboração de um protocolo para prevenção de flebite em uma organização hospitalar. Método: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência. Resultados: A experiência ocorreu em um hospital universitário no município de Salvador, Bahia, no período de fevereiro a setembro de 2016. A partir de uma revisão bibliográfica estabeleceu-se estratégias para promoção de práticas seguras desde a inserção do Cateter Venoso Periférico até a sua retirada, utilizando como proposta de implantação uma escala de avaliação de flebite que poderá auxiliar na redução deste evento e fortalecer a cultura de segurança do paciente. Conclusão: A utilização deste protocolo contribuirá para minimizar os riscos de flebite nos pacientes em uso de terapia intravenosa periférica, proporcionando uma prática mais qualificada e humanizada. Descritores: Flebite; Protocolos; Risco; Segurança do Paciente. Eixo 2 – Qualidade em Serviços de Saúde Referências Malagutti W, Roehrs H. Terapia intravenosa: Atualidades. São Paulo. Martinari, 2012; Infusion Nursing Standards of Practice, Supplement to January/February 2011 Volume 34, Number 1S ISSN 1533-1458 www.journalofinfusionnursing.com

1 Enfermeira; Hospital Universitário Professor Edgard Santos; Especialista Internacional em Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente (FIOCRUZ); Especialista em Auditoria de Sistemas e Serviços de Saúde (UFBA); Especialista em Sistematização da Assistência de Enfermagem (UNEB). Pós-graduanda do Curso MBA em Gestão de Saúde e Administração Hospitalar (FIB- Estácio). Contato: [email protected]. Telefone (71) 991345667. 2 Enfermeira; Especialista em Pediatria Clínica pelas Faculdades Integradas de Guarulhos (SP/SP). Contatos: [email protected]. 3 Enfermeira; Especialista em Enfermagem Dermatológica. Profa. Dra. da Universidade Federal da Bahia; Enf. do Centro de Medicina Hiperbárica do Nordeste; Vice líder do Grupo de Pesquisa em Atividades Hiperbárica (UFBA). Pós-graduanda do Curso de Especialização de Enfermagem em Estomaterapia (FACISA). Contato: [email protected]. 4 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Assistente A da Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Administração dos Serviços de Enfermagem – GEPASE. Contato: [email protected]

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TRABALHO 59 – ELABORAÇÃO DE UM PROTOCOLO PARA PREVENÇÃO DE EXTUBAÇÃO ACIDENTAL EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO Ana Karina Lima Alves Cerdeira1; Onsli dos Santos Almeida2; Rose Ana Rios David3; Giselle Alves da Silva Teixeira4. Introdução: A extubação acidental é a remoção não intencional da via aérea artificial pela equipe de saúde, durante cuidados realizados com o paciente. É considerada como evento adverso do cuidado, pois gera reintubação e com isso aumento do tempo de uso da Ventilação Mecânica (VM) o que pode ocasionar o aumento da morbimortalidade, interferindo na qualidade do cuidado aos pacientes críticos. Objetivo: Relatar a experiência da elaboração de um protocolo para prevenção de extubação acidental em uma organização hospitalar. Método: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência. Resultados: A experiência ocorreu em um hospital universitário no município de Salvador, Bahia, no período de janeiro a agosto de 2016. A partir de uma revisão bibliográfica estabeleceu-se estratégias para promoção de práticas seguras no cuidado ao paciente em VM que servirão como instrumento norteador para os profissionais de saúde, que irá auxiliar na redução deste evento, além de fortalecer a cultura de segurança do paciente. Conclusão: A utilização deste protocolo contribuirá para uniformidade das medidas preventivas de extubação acidental, durante os cuidados assistenciais ao paciente em VM, estabelecendo práticas seguras durante atendimento ou manipulação dos cuidados ao paciente em VM. Descritores: Extubação; Protocolos; Risco; Segurança do paciente. Eixo 2 – Qualidade em Serviços de Saúde Referências Associação de Medicina Intensiva Brasileira e Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica – versão eletrônica oficial (pagina 126).

Castellões, Théia Maria Forny Wanderley. Incidência da Extubação Acidental: Resultados da aplicação de um guia de condutas para a enfermagem. 2006. 118f. Dissertação (mestrado) - Faculdade de Enfermagem, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. 1 Enfermeira; Hospital Universitário Professor Edgard Santos; Especialista Internacional em Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente (FIOCRUZ); Especialista em Auditoria de Sistemas e Serviços de Saúde (UFBA); Especialista em Sistematização da Assistência de Enfermagem (UNEB). Pós graduando do Curso MBA em Gestão de Saúde e Administração Hospitalar (FIB- Estácio). Contato: [email protected]. Telefone (71) 991345667. 2 Enfermeira; Especialista em Podiatria Clínica pela Faculdades Integradas de Guarulhos (SP/SP). Contatos: [email protected]. 3 Enfermeira; Especialista em Enfermagem Dermatológica. Profa. Dra. da Universidade Federal da Bahia; Enf. do Centro de Medicina Hiperbárica do Nordeste; Vice líder do Grupo de Pesquisa em Atividades Hiperbárica (UFBA). Pós graduanda do Curso de Especialização de Enfermagem em Estomaterapia (FACISA). Contato: [email protected]. 4 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Assistente A da Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Administração dos Serviços de Enfermagem – GEPASE. Contato: [email protected]

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TRABALHO 60 – ENSINO DA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COMO GARANTIA DA SEGURANÇA DO PACIENTE: RELATO DE EXPERIÊNCIA Iraci Alcântara Marianol¹; Jacqueline Couto Oliveira¹; Vinicius Reinel Elias¹; Cristiane Costa Reis da Silva²; Ednamare Pereira da Silva²; Mirthis Sento Sé Pimentel Magalhães². Introdução: A formação do profissional de enfermagem requer um ensino de qualidade com enfoque na prevenção, recuperação e manutenção da saúde, sendo que tal deve-se reforçar a necessidade da higienização das mãos, visando principalmente a segurança do paciente. Deste modo, salienta-se a importância do ensino da correta higienização das mãos aos acadêmicos do curso de Enfermagem. Objetivo: Descrever a experiência dos discentes da disciplina de Semiologia e Semiotécnica em enfermagem sobre a prática de higienização das mãos. Métodos: Relato de experiência dos discentes da disciplina Semiologia e Semiotécnica em Enfermagem, sobre a técnica de higienização das mãos. A prática utilizou a metodologia de simulação realística e uma dinâmica, na qual foi distribuída tinta colorida para os discentes, e aplicação dessa tinta nas mãos até ficarem totalmente cobertas. Em seguida, com os olhos vendados, os discentes lavaram as mãos. Ao final da lavagem todos observaram suas mãos para avaliar se estavam devidamente higienizadas. Após discutiu-se a importância da higienização das mãos como ferramenta de segurança do paciente. Resultados: Os discentes compreenderam a importância da correta higienização das mãos, como forma de prevenção e minimização das infecções, uma vez que, as mãos se constituem a principal via de transmissão de microrganismos, e como garantia da segurança do paciente. Conclusão: Constatou-se que a metodologia utilizada, se mostrou eficiente como método de aprendizagem, pois demandou a busca pelo julgamento crítico, visando entender que a correta higienização das mãos garante assim a segurança não somente do paciente, mas também do profissional de saúde.

Descritores: Lavagem das Mãos; Segurança do Paciente; Ensino.

Eixo 3 - Educação e Formação em Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente Referencias PORTO S, MARTINS M, MENDES W, TRAVASSOS C. A magnitude financeira dos eventos adversos em hospitais no Brasil. Rev Port Saude Publica 2010; Vol Temat(10):3-10.

PITTET, D., et al. Cost implications of successful hand hygiene promotion. Infect Control Hosp Epidemiol, v.25, p.264-266, 2004.

TRICK, W.E., et al. Multicenter intervention program to increase adherence to hand hygiene recommendations and glove use and to reduce the incidence of antimicrobial resistance. Infect Control Hosp Epidemiol, v.28, n.1, p.42-49, 2007. 1 Discente do curso de Enfermagem Centro Universitário Jorge Amado (UNIJORGE). E-mail relator: [email protected] 2 Docente do Curso de Enfermagem. Centro Universitário Jorge Amado (UNIJORGE).

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TRABALHO 61 – SEGURANÇA DO PACIENTE: CONHECIMENTO DE PROFISSIONAIS EM UMA ORGANIZAÇÃO HOSPITALAR Rosângela Louisette de Jesus Conceição1; Maria do Espírito Santo da Silva2; Juliane da Silva Falcão3; Marta Braga Vieira4 e Lívia Rodrigues Cerqueira5 Introdução: A discussão sobre segurança do paciente tem ocorrido no mundo inteiro. No Brasil, lançou-se o Programa Nacional de Segurança do Paciente em 2013, com a Portaria Ministerial Nº529. Objetivo: Verificar o conhecimento dos profissionais sobre a segurança do paciente em uma organização hospitalar. Método: Descritivo, qualitativo, realizado em uma organização hospitalar em 2015, sob Parecer 1.422.060 do Comitê de Ética em Pesquisa. Os dados foram coletados em unidades assistenciais, com um formulário, envolvendo 80 participantes. Realizou-se análise descritiva. Resultados: 85% dos profissionais desconhecem as metas de segurança do paciente, e o Book de Segurança das áreas. Conclusão: O estudo evidenciou a necessidade de intensificar informações para a prática segura. Descritores: Controle de Qualidade; Segurança do Paciente; Enfermagem. Eixo 1 – Segurança do Paciente Referências BRASIL. Ministério da Saúde. Documento de referência para o Programa Nacional de Segurança do Paciente/ Ministério da Saúde/ Fundação Oswaldo Cruz/Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 1 Enfermeira. Especialista. Coordenadora do Núcleo de Segurança do Paciente do Hospital Geral do Estado da Bahia. E-mail: [email protected] 2 Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Coordenadora do Núcleo de Segurança do Paciente do Hospital Geral Roberto Santo e Docente da Faculdade Maria Milza. E-mail: [email protected] 3 Enfermeira. Universidade do Estado da Bahia. E-mail: [email protected] 4 Graduanda de Enfermagem pela Universidade do Estado da Bahia. E-mail: [email protected] 5 Graduanda de Enfermagem pela Universidade Jorge Amado. E-mail: [email protected]

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TRABALHO 62 – SEGURANÇA DO PACIENTE: PROCESSO DE IDENTIFICAÇÃO DE PACIENTES EM UMA ORGANIZAÇÃO HOSPITALAR Rosângela Louisette de Jesus Conceição1; Maria do Espírito Santo da Silva2; Juliane da Silva Falcão3; Marta Braga Vieira4 e Lívia Rodrigues Cerqueira5 Introdução: A Agência Nacional de Vigilância Sanitária lançou o Programa Nacional de Segurança do Paciente em 2013, com a Portaria Nº 529, consolidada com a RDC/ANVISA Nº36/21013. Iniciou-se a meta de identificação na organização em 2015. Objetivo: Acompanhar o processo de identificação de pacientes em uma organização hospitalar pública. Método: Descritivo, qualitativo, realizado em uma organização hospitalar de Salvador-Ba, em 2016, envolvendo 385 pacientes. Dados coletados com um roteiro estruturado, pelo método observacional. Para análise utilizou-se estatística descritiva. Resultados: 83,9% dos pacientes apresentavam identificação correta, 11,9% com erros 4,2% não apresentava pulseira, além de nomes e registros incompletos. Conclusão: Evidenciou-se conformidade no processo. Ressalta-se a importância do processo educativo da coletividade. Descritores: Processo de Identificação de Pacientes; Segurança do Paciente; Enfermagem. Eixo 1 – Segurança do Paciente Referências BRASIL. Ministério da Saúde (Brasil). Gabinete do Ministro. Portaria MS/GM nº 529, de 1 de abril de 2013. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0529_01_04_2013.html>. Acesso em: 10/03/2016. Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). 1 Enfermeira. Especialista. Coordenadora do Núcleo de Segurança do Paciente do Hospital Geral do Estado da Bahia. E-mail: [email protected] 2 Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Coordenadora do Núcleo de Segurança do Paciente do Hospital Geral Roberto Santo e Docente da Faculdade Maria Milza. E-mail: [email protected] 3 Enfermeira. Universidade do Estado da Bahia. E-mail: [email protected] 4 Graduanda de Enfermagem pela Universidade do Estado da Bahia. E-mail: [email protected] 5 Graduanda de Enfermagem pela Universidade Jorge Amado. E-mail: [email protected]

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TRABALHO 63 – O IMPACTO DA LIDERANÇA POSITIVA NA COORDENAÇÃO DO CUIDADO INTEGRAL E SEGURANÇA DO PACIENTE Joyce Araujo de Barros1 e Cintia Cristina Castellani2

Introdução: O trabalho apresentado relata uma experiência do impacto da qualidade da liderança dos enfermeiros na coordenação do cuidado e segurança do paciente num hospital municipal. Objetivos: Melhorar a qualidade do cuidado integral e a percepção do risco. Fortalecer a força de trabalho, com impacto na segurança do paciente. Desenvolver o pensamento estratégico para a organização da rotina de cuidado nos setores, priorizando o cuidado dos pacientes mais vulneráveis. Metodologia: Foram realizados cinco encontros de “Liderança e Processo de Trabalho” com a equipe de enfermeiros, turmas de até seis participantes agrupados randomicamente totalizando dezoito. Atividades de educação permanente foram realizadas pela fonoaudióloga e terapeuta ocupacional com foco na liderança e processo de trabalho. Resultados: Foi realizado o alinhamento sobre a complexidade e importância do papel da liderança e o impacto na rotina de cuidado nos setores. Foram pactuadas boas práticas de exercício da liderança com foco na qualidade e segurança do paciente. Conclusões: A fragilidade da liderança desqualifica a coordenação do cuidado integral, prejudica a ambiência e favorece o risco do paciente. Fica evidente a necessidade do desenvolvimento de competências de liderança dos enfermeiros, bem como o alinhamento na implantação dos protocolos assistenciais. Descritores: Cuidado; Equipe; Gestão; Qualidade; Segurança. Eixo 2 - Qualidade em Serviços de Saúde Referências MS, Caderno HumanizaSus Atenção Hospitalar, 2011. ONA, Manual das organizações Prestadoras de Serviços de Saúde - Brasília, 2014. 1 Fonoaudióloga, especialista em Motricidade Orofacial com Ênfase Hospitalar, Faculdade de Medicina do ABC, [email protected] 2 Terapeuta Ocupacional, especialista em Neurologia, Tecnologia Assistiva e Gestão Pública de Saúde, Fundação ABC, [email protected]

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TRABALHO 64 – GRUPO DE PREVENÇÃO E REDUÇÃO DE AGRAVOS NAS UPP: UMA EXPERIÊNCIA DE CO-RESPONSABILIDADE COM O CUIDADO INTEGRAL Cintia Cristina Castellani1 e Joyce Araújo de Barros2

Introdução: A corresponsabilização da equipe de técnicos de enfermagem com o cuidado integral do paciente internado num hospital municipal. Objetivos: Reduzir o risco de úlcera por pressão e aumentar a segurança do paciente. Melhorar a qualidade do cuidado integral e a percepção do risco nas UPP. Desenvolver o pensamento estratégico para a organização da rotina de cuidado nos setores, priorizando o cuidado dos pacientes mais vulneráveis através da utilização do escore de Braden. Métodos: Foram realizados doze encontros de “Prevenção e Redução de Agravos nas UPP” com os técnicos de enfermagem agrupados randomicamente, totalizando cinquenta e três funcionários no primeiro mês. A fonoaudióloga e a terapeuta ocupacional foram facilitadoras nesse processo de educação permanente, sensibilizando sobre os fatores de risco das UPP e treinando a Escala de Braden. Resultados: O consenso e alinhamento técnico foram desenvolvidos e o fluxograma da Linha de Cuidado de prevenção e redução de agravos nas UPP foi desenhado para ser pactuado com a equipe ampliada. Foram desenvolvidas boas práticas de reavaliação diária de risco das UPP de todos os pacientes conforme a classificação de risco. Conclusões: A corresponsabilização com o cuidado integral nessa experiência foi alcançada através da utilização de recursos de tecnologia leve em educação permanente, com impacto na segurança do paciente. Descritores: cuidado, equipe, enfermagem, qualidade, úlcera por pressão. Eixo 3 - Educação e Formação em Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente Referências MS, Protocolo para Prevenção de Úlcera por Pressão, 2013. MS, Caderno HumanizaSus Atenção Hospitalar, 2011. ONA, Manual das organizações Prestadoras de Serviços de Saúde - Brasília, 2014. 1 Terapeuta Ocupacional, especialista em Neurologia, Tecnologia Assistiva e Gestão Pública de Saúde, Fundação ABC, [email protected] 2 Fonoaudióloga, especialista em Motricidade Orofacial com Ênfase Hospitalar , Fundação ABC, [email protected]

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TRABALHO 65 – ATENDIMENTO AO PACIENTE COM SUSPEITA DIAGNÓSTICA DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL NA EMERGÊNCIA Taciane Ribeiro1, Murilo Souza2 e Vanessa Castilho3

Introdução: No Acidente Vascular Cerebral (AVC) ocorre alteração do fluxo sanguíneo, ora por obstrução dos vasos sanguíneos – isquêmico -, ora por ruptura dos vasos – hemorrágico -. Esta alteração produz morte das células nervosas atingidas. Logo, o quanto antes o paciente for tratado melhor o prognóstico e a chance de sobrevivência. Para um atendimento rápido, seguro e de qualidade foi desenvolvido num hospital privado de Salvador, um protocolo de diagnóstico e tratamento do paciente com suspeita de AVC. Objetivo: Relatar a experiência após aplicação do Protocolo Institucional para identificar precocemente os pacientes com AVCI elegíveis para terapia de reperfusão intravenosa, minimizando a incapacidade e permitindo independência funcional. Metodologia: Realizado análise dos tempos porta tomografia, neurologia e porta-agulha dos pacientes atendidos no protocolo de AVC elegível para terapia de reperfusão, buscando atingir no mínimo 80% dos pacientes. A fórmula utilizada é o número de paciente com porta agulha <60min/ número de pacientes com menos de 270minutos de início dos sintomas. Resultados e discussão: Diante dos dados obtidos através dos formulários utilizados no Protocolo o tempo porta agulha encontra-se abaixo do recomendando pela literatura, 60minutos. No primeiro trimestre de 2014, alcançado o tempo de 59minutos, chegando a 39minutos no segundo trimestre de 2016. Conclusão: Houve uma melhora significativa nos tempos porta-tomografia, neurologia e porta-agulha desde quando foi iniciado o protocolo na Instituição. Espera-se com este Protocolo, reduzir uma das principais causas de morte e incapacidade no mundo e nos desafiar buscando tempos ainda menores dos já conquistados. Descritores: Acidente Vascular Cerebral; Reperfusão; Segurança. Eixo 2 – Qualidade em Serviços de Saúde Referências Academia Brasileira de Neurologia. Disponível em: http://www.cadastro.abneuro.org/site/publico_avc.asp. Acesso em 16/10/2016 1Enfermeira com especialização em Emergência e Enfermagem do Trabalho, Cardio Pulmonar, [email protected] 2Médico, coordenador da Neurologia, Cardio Pulmonar. 3Enfermeira com especialização em Emergência, Coordenadora de Enfermagem, Cardio Pulmonar, [email protected]

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TRABALHO 66 – REDUÇÃO DO TEMPO DE PERMANÊNCIA DO PACIENTE NA EMERGÊNCIA Taciane Ribeiro1; José Ayran2 e Vanessa Castilho3

Introdução: A emergência é uma unidade de saúde que necessita rapidez para evitar complicação do agravo apresentado pelo paciente. Sendo necessário a estabilização do quadro clínico e o direcionamento para outras unidades assistenciais. Com isso, foi realizado um projeto Lean Six Sigma que implementou como indicador de qualidade – O tempo de atendimento de pacientes na unidade de emergência de um Hospital particular de Salvador. Objetivo: Relatar a experiência comparando o tempo médio de permanência do paciente na emergência antes e após o Projeto Lean Six Sigma e as melhorias nos processos internos da Instituição. Metodologia: Realizado análise dos tempos porta médico, com mais ênfase nos pacientes com classificação de risco verde – pouco urgente -, e amarelo – urgente-, visto que estes fazem parte do maior número de pacientes atendidos na Instituição. Além da análise do tempo de permanência através do sistema Qlikview que permite a avaliação em minutos, por período específico de horário. A fórmula utilizada é o somatório do tempo total de atendimento dos pacientes admitidos na Emergência/Total de pacientes admitidos na Emergência. Resultados e discussão: Diante da análise realizada através do Qlikview após o Projeto Lean Six Sigma houve redução de aproximadamente 14,8% no tempo de permanência do paciente na Emergência no período avaliado. Sendo almejado o tempo de permanência de até 195minutos. Conclusão: A Instituição apresentou redução do tempo de permanência do paciente na Emergência, melhoria nos processos internos da Instituição, aumento no cumprimento dos protocolos institucionais, segurança e satisfação do cliente. Descritores: Emergência; Satisfação; Segurança; Qualidade. Eixo 2 – Qualidade em Serviços de Saúde Referências Brunner & Suddarth. Tratado de Enfermagem Médico Cirúrgica, 8ª edição, Ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro. Portal da Saúde. Disponível em: http://dab.saude.gov.br/portaldab/smp_ras.php?conteudo=rede_emergencias. Acesso 16/10/2016. 1 Enfermeira com especialização em Emergência e Enfermagem do Trabalho, Cardio Pulmonar, [email protected] 2 Médico, intensivista, cirurgião, coordenador médico, Cárdio Pulmonar. 3 Enfermeira com especialização em Emergência, coordenadora de enfermagem, Cardio Pulmonar, [email protected]

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TRABALHO 67 – SEGURANÇA DO PACIENTE NA TERAPIA TRANSFUSIONAL Caroline Alves Ferreira1; Luciene Santos Azevedo 1; Enderson Souza de Oliveira1; Sara Bittencourt Oliveira1; Almerinda Luedy2 e Fábio Lisboa Barreto3

Introdução: a terapia transfusional é o emprego terapêutico do sangue através da transfusão dos seus componentes e/ou derivados, podendo implicar em risco elevado de incidentes transfusionais para os pacientes durante o procedimento. Assim, a identificação precoce e a pronta resposta assistencial frente à possíveis agravos decorrentes da terapia transfusional são recomendadas para garantir o cuidado seguro. Objetivo: descrever os principais incidentes decorrentes da transfusão sanguínea e práticas empregadas para garantir a segurança ao paciente transfundido. Metodologia: trata-se de uma revisão integrativa da literatura, através dos bancos de dados: BIREME, LILACS, SCIELO, MEDLINE. Critério de inclusão: artigos em português, publicados de 2010 a 2016. Resultados: incidentes transfusionais são divididos em: imediato – que ocorre durante a transfusão ou em até 24 h, como a reação hemolítica aguda, reação febril não hemolítica e reação alérgica (leve, moderada ou grave); e tardio - que ocorre após 24 h da transfusão, como a reação hemolítica tardia, hepatite b, hepatite c e doença de chagas. A identificação correta do paciente e da bolsa de hemocoponente, monitoramento, a interrupção da transfusão - quando sinais de reações graves, registros adequados das reações no mapa transfusional, planejamento e sistematização da assistência, comunicação efetiva entre a equipe multiprofissional e o paciente são estratégias para o cuidado seguro. Considerações finais: apreende-se que a terapia transfusional envolve riscos e que a identificação precoce e a resposta terapêutica imediata são de fundamental importância para garantir a segurança do paciente transfundido.

Descritores: Transfusão de Sangue; Hemoterapia; Segurança do Paciente. Eixo 1 – Segurança do Paciente Referências MOTA, D. M.; FREITAS, D. R. C., ARAÚJO, W. N. Avaliação do Sistema de Vigilância Sanitária do Sangue em âmbito federal, Brasil, 2007. Rev. Ciência e saúde coletiva, vol.17, n.1. Rio de Janeiro. Jan. 2012.

BARBOSA, S. M.; et. al. Enfermagem e a prática hemoterápica no Brasil: revisão integrativa. Rev. Acta Paulista de enfermagem. vol.24, n.1. São Paulo, 2011.

1 Bacharelandos em Enfermagem pelo Centro Universitário Jorge Amado – UNIJORGE. Salvador-BA. E-mail do relator: [email protected] 2 Prof.ª do Centro Universitário Jorge Amado, Dra. em Medicina em Saúde (UFBA), Salvador-BA. 3 Enfermeiro pelo Centro Universitário Jorge Amado e Pós-Graduado em Auditoria em Serviços de Saúde pela Faculdade Adventista da Bahia.

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TRABALHO 68 – CUSTOS HOSPITALARES RELACIONADOS À ÚLCERA POR PRESSÃO: REVISÃO DE LITERATURA Ana Samira1; Almerinda Luedy2 e Fábio Lisboa Barreto3 Introdução: Atualmente, na tentativa de manterem-se competitivas, as organizações hospitalares têm buscado associar baixos custos assistenciais a serviços seguros e de qualidade. Assim, a minimização do número de eventos adversos tem sido preocupação recorrente, haja vista a repercussão na saúde e qualidade de vida dos pacientes e na redução dos custos assistenciais. A ocorrência de úlcera por pressão (UP) é apontada pela literatura especializada como um importante evento adverso relacionado à qualidade e elevação dos custos assistenciais. Objetivo: Analisar as estratégias utilizadas para a prevenção e tratamento das UP para redução de custos hospitalares. Método: Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura, através dos bancos de dados: BIREME, LILACS, SCIELO, MEDLINE, utilizando os descritores: Úlcera por pressão, Cuidados de Enfermagem e Custos e Análise de custo, resultando em 06 artigos. Critério de inclusão: artigos em português e publicados de 2010 a 2015. Resultados: As instituições hospitalares têm buscado através de ações de capacitação da equipe de enfermagem, da implantação de escalas de predição para o desenvolvimento de UP - Norton, Waterlow e Braden, e de protocolos institucionais específicos, prevenir e detectar a ocorrência de UP, reduzindo os custos assistenciais relacionados à mesma. Conclusão: Apreende-se que a ocorrência de UP é um importante indicador de qualidade assistencial, implicando na elevação dos custos relacionados à assistência hospitalar, tendo a equipe de enfermagem papel central para a sua prevenção e terapêutica precoce. Descritores: Úlcera por pressão; Cuidados de Enfermagem; Custos e Análise de custo. Eixo 2 – Qualidade em Serviços de Saúde Referências Lima ACB, Guerra DM. Avaliação do custo do tratamento de úlceras por pressão em pacientes hospitalizados usando curativos industrializados. Ciência & Saúde Coletiva, 16 (1) :267-277, 2011. AFC, Lima. V, Castilho. CMC, Baptista. NMB, Rogenski. KE, Rogenski. Custo direto dos curativos de úlceras por pressão em pacientes hospitalizados. Rev. Bras. Enfermagem. 2016; 69(2) :269-75. Silva AJ, Pereira SM, Rodrigues A, Rocha AP, Varela J, Gomes LM, Messias N, Carvalhal R, Luís R, Mendes LFP. Custo econômico do tratamento das úlceras por pressão: uma abordagem teórica. Rev. Esc. Enfermagem, USP. 2013; 47(4):971-6. 1 Discente de Enfermagem- Unijorge, Salvador-BA. [email protected] 2 Enfermeira, Prof.ª do Centro Universitário Jorge Amado, Dra. em Medicina em Saúde (UFBA), Salvador-BA. 3 Enfermeiro pelo Centro Universitário Jorge Amado e Pós-Graduado em Auditoria em Serviços de Saúde pela Faculdade Adventista da Bahia.

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TRABALHO 69 – CULTURA JUSTA: MUDANÇA DE PARADIGMA PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE Itiana Cintia Lopes Santos¹; Paula Alexsandra Barbosa Viana¹; Almerinda Luedy² e Fábio Lisboa³. Introdução: Ações adequadas dos profissionais de saúde, técnicas e sistemas apropriados, promovem cuidado seguro aos pacientes. Também é importante arquitetar uma cultura de segurança do paciente, onde profissionais e organizações associem valores, práticas, ações e comportamentos de prevenção de eventos adversos e promoção de cuidado seguro. Objetivo: Compreender as premissas da cultura justa e os benefícios à segurança do paciente. Metodologia: Revisão integrativa da literatura, através dos bancos de dados: BIREME, LILACS, SCIELO e apresentações em eventos científicos. Critérios de inclusão: Publicações entre 2014-2016. Resultados: Cultura justa surge como uma nova tendência, com necessidade de mudança, alterando a comunicação e clima organizacional frente a revelação dos erros, mudando o ambiente punitivo, diferenciando trabalhadores cuidadosos e competentes que cometem erros dos que têm um comportamento de risco consciente e injustificadamente arriscado. São várias as premissas para a cultura justa, a citar: indivíduos capazes e motivados também erram; a punição não previne o erro, mas as defesas contra o erro normalmente não funcionam contra a violação; ênfase no processo, independentemente dos resultados e de que a excelência de desempenho é uma decisão individual. Organizações de saúde que aderem à cultura justa caracterizam-se por uma comunicação fundada na confiança mútua, através da percepção comum da importância da segurança e do reconhecimento da eficácia das medidas preventivas. Conclusão: A cultura justa oportuniza ambientes para discussão, envolvendo a equipe multidisciplinar, direcionando para ações preventivas e promovendo a segurança do paciente. Descritores: Segurança do Paciente; Cultura justa; Cultura de Segurança. Eixo 1 – Segurança do Paciente Referências VIEIRA, FKR. Rio de Janeiro, Brasil. III Seminário de qualidade e segurança dos hospitais Federais no Rio de Janeiro. Português. Seções: Aula, Páginas: Segurança do Paciente, 2016.

CASTANHO, Adriana. Cultura de Segurança do Paciente. Revista Melhores Práticas, editora patrocinada. São Luiz, 2015.

1 Graduandas em enfermagem pelo Centro Universitário Jorge Amado, Salvador – Ba. E-mail do relator: [email protected] 2 Enfermeira, Prof.ª do Centro Universitário Jorge Amado, Dra. em Medicina em Saúde pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador-BA.

3 Enfermeiro pelo Centro Universitário Jorge Amado e Pós-Graduado em Auditoria em Serviços de Saúde pela Faculdade Adventista da Bahia, Salvador-BA.

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TRABALHO 70 – HIGIENE DAS MÃOS: UM DESAFIO PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE

Itiana Cintia Lopes Santos¹; Paula Alexsandra Barbosa Viana¹ e Ednamare Pereira Da Silva² Introdução: Higienizar as mãos para evitar infecção é a 5º meta de segurança do paciente, considerada um desafio global e uma medida individual simples e menos dispendiosa para prevenir infecções relacionadas a assistência a saúde. Objetivo: Discorrer sobre a adesão dos profissionais de saúde acerca da higiene das mãos. Métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica, de abordagem qualitativa, através de pesquisa no banco de dados SciELO e BVS. Critérios de inclusão: publicações em português, com texto completo e disponível gratuitamente, no período entre 2012 – 2016. Foram excluídas as publicações que apresentassem duplicidade e não se enquadrassem na temática do estudo proposto. Resultados: A higiene das mãos (HM) como medida de prevenção e controle das infecções hospitalares relacionadas a assistência a saúde deve estar intrínseca ao cotidiano dos profissionais, e a sua adesão é um grande desafio. Apesar dos achados científicos e disposições legais da HM, percebe-se que a maiorias dos profissionais ainda não seguem as recomendações em sua rotina de trabalho. As organizações de saúde têm aprimorado as pesquisas na área da segurança do paciente, a fim de explorar e aperfeiçoar estratégias que cooperem para a adesão da HM, refletindo numa assistência segura e eficaz. Conclusões: Alcançar indicadores elevados de HM constitui uma das importantes etapas para a busca da segurança e da primazia na qualidade da assistência. Aumentar a adesão da HM diminui as taxas de infecção hospitalar relacionadas a assistência a saúde e promove um ambiente seguro ao paciente.

Descritores: Higiene das Mãos; Segurança do Paciente; Infecção Hospitalar. Eixo 1 – Segurança do Paciente Referências 1. Agência Nacional De Vigilância Sanitária. Série: Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde. Manual de Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde: Uma Reflexão Teórica Aplicada a Prática. Brasília: Anvisa; 2014.

2. SILVA, FM; PORTO, TP; ROCHA, PK; LESSMANN, JC; CABRAL, PFA; SCHNEIDER, KLK. Higienização das mãos e a segurança do paciente pediátrico. Cienc. enferm. V. 19, n. 2, Concepción. 2013. Disponível em: < http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0717-95532013000200010 > Acesso em: 26 de outubro de 2016.

1 Graduandas em Enfermagem pelo Centro Universitário Jorge Amado. E-mail: [email protected] 2 Enfermeira e docente pelo Centro Universitário Jorge Amado

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TRABALHO 71 – PRÁTICAS SEGURAS NA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE EM CENTRO CIRÚRGICO Luciene Santos De Azevedo1; Caroline Alves Ferreira1; Edivânia Bastos Dias1; Eni Consuelo Silva Paixão1; Almerinda Luedy2 e Fábio Lisboa Barreto3 Introdução: Nos últimos anos, o tema segurança do paciente ganhou grande projeção e se tornou preocupação mundial. Com isso, a busca por práticas assistenciais capazes de gerenciar os riscos relacionados aos cuidados de saúde no contexto hospitalar, passou a figurar como meta prioritária para muitas instituições do setor. Nesse contexto, o centro cirúrgico ganha grande atenção, pois é considerado um espaço potencialmente perigoso e campo prioritário para ações de gerenciamento de risco. Objetivo: Descrever as práticas assistenciais mais utilizadas para garantir a segurança do paciente em Centro Cirúrgico (CC). Método: Revisão da literatura, utilizando os seguintes bancos de dados: BIREME, LILACS, SCIELO, MEDLINE. Os descritores utilizados foram: Cuidados de enfermagem; Centro cirúrgico; Segurança do paciente. Critério de inclusão: artigos em português, publicados de 2010 a 2016. Resultado: De acordo com os artigos pesquisados, a higienização das mãos, o uso dos equipamentos individuais de segurança, pulseira de identificação do paciente, treinamento permanente dos profissionais que atuam no (CC) e o atendimento das recomendações expressas nas metas nacionais para a segurança do paciente, principalmente a meta 4 - assegurar cirurgias com local de intervenção, procedimento e paciente corretos (checklist, demarcação da lateralidade, time out) são práticas assistenciais utilizadas para garantir a segurança do paciente em CC. Conclusão: Apreende-se como de suma importância a adoção de práticas assistenciais mais seguras no CC, haja vista que essas práticas têm potencial para reduzir os erros no contexto cirúrgico, proporcionando um cuidado mais seguro e livre de danos para os pacientes. Descritores: Cuidados de Enfermagem; Centro Cirúrgico; Segurança do Paciente. Eixo 1 – Segurança do Paciente Referências LOURENÇÃO, D. C. de A; Daisy, M. R. T. Segurança do paciente no ambiente cirúrgico: tradução e adaptação cultural de instrumento validado. Disponível em: < httpwww. Scielo. brscielo>. Acesso em: 12. Out.2016.

MAZIERO, E. C. Sanches; Ana, E. B. de C. Silva; Maria, de F. Mantovani; et. al. Adesão ao uso de um checklist cirúrgico para segurança do paciente. Disponível em: <httpwww. Scielo. brpdfrgenfv36n4pt_1983-1447-rgenf-36-04-00014.pdf. > acesso em: 12. Out.2016.

MIRANDA, A. Braz; Amanda, R.F; Mariane. R; et.al. Posicionamento cirúrgico: cuidados de enfermagem no transoperatório. Disponível em: <a5578 httpfiles.bvs.bruploadS1414-44252016v21n1a5578.pdf> acesso em: 29.out.2016 1 Bacharelandos em Enfermagem pelo Centro Universitário Jorge Amado – UNIJORGE. Salvador-BA. E-mail relator: [email protected] 2 Prof.ª do Centro Universitário Jorge Amado, Dra. em Medicina em Saúde (UFBA),Salvador-BA. 3 Enfermeiro pelo Centro Universitário Jorge Amado e Pós-Graduado em Auditoria em Serviços de Saúde pela Faculdade Adventista da Bahia.

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TRABALHO 72 – DISCLOSURE: COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL DOS EVENTOS ADVERSOS Roberta Cardoso Luedy1; Samuel Andrade1; Fernanda Pereira da Silva2; Ana Regina Meirelles3; Almerinda Luedy4 e Fábio Lisboa Barreto5

Introdução: A Organização Mundial de Saúde estima que, anualmente, milhões de pacientes em todo o mundo sofrem lesões incapacitantes ou morte devido a práticas de saúde inseguras. Neste sentido, o Comitê Americano para Qualidade do Cuidado à Saúde propõe a prática de Disclosure como uma ferramenta de comunicação institucional do erro assistencial ao paciente e/ou família. Objetivo: descrever o processo de disclosure dos eventos adversos aos pacientes e familiares. Metodologia: Estudo descritivo, realizado nas bases de dados da BIREME, LILACS, SCIELO e MEDLINE, em sites institucionais e no Canadian Disclosure Guidelines. Critérios de inclusão: publicações em português e inglês, entre 2011-2016. Resultados: O processo de disclosure é constituído do reconhecimento e da informação ao paciente e familiar da ocorrência de um evento adverso ocorrido durante o internamento; do suporte para o paciente, familiares e profissionais de saúde; de explicações honestas e transparentes sobre o evento; do comprometimento com a continuidade do cuidado, como condição para aumentar a confiança do paciente e fortalecer o relacionamento com o serviço de saúde; do pedido de desculpas institucionais; do apoio emocional; do registro adequado do evento e das condutas adotadas para minimizar ou reverter o dano. Conclusões: apreende-se que a comunicação dos eventos ocorridos para os pacientes e/ou familiares é um direito do paciente e de fundamental importância para o comprometimento e a responsabilidade das organizações de saúde, dos profissionais e gestores com a qualidade do cuidado e a segurança do paciente. Descritores: Comunicação em Saúde; Segurança do Paciente; Eventos Adversos; Comunicação Efetiva. Eixo 1 – Segurança do Paciente Referências Australian Comission on Safety and Quality in Health Care – Australian Open Disclosure Framework – Better communication, a better way to care, 2013. Canadian Patient Safety Institute – Canadian Disclosure Guidelines – Being Open with Patients and Families, 2011. Disponível em: http://www.patientsafetyinstitute.ca/en/toolsResources/disclosure/Documents/CPSI%20Canadian%20Disclosure%20Guidelines.pdf The Canadian Medical Protective Association – Communicating with your Patient about Harm – Disclosure of Adverses Events, 2008. Disponível em: http://www.ibes.med.br/novo/wp-content/themes/bizwaytheme/upload/1431389177.pdf

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1 Graduandos do Curso de Bacharelado em Enfermagem pelo Centro Universitário Jorge Amado – UNIJORGE. Salvador-BA. E-mail do relator: [email protected] 2 Enfermeira pelo Centro Universitário Jorge Amado. Pós-graduanda em Pediatria e Neonatologia pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador-BA. 3 Nutricionista da Maternidade Climério de Oliveira. Mestre em Medicina e Saúde – UFBA. Salvador-BA 4 Prof.ª do Centro Universitário Jorge Amado, Dra. em Medicina em Saúde pela Universidade Federal da Bahia (UFBA),Salvador-BA. 5 Enfermeiro pelo Centro Universitário Jorge Amado e Pós-Graduado em Auditoria em Serviços de Saúde pela Faculdade Adventista da Bahia, Salvador-BA.

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TRABALHO 73 – ESTRATÉGIAS PARA SEGURANÇA NA CADEIA MEDICAMENTOSA

Nívea Carla Nascimento dos Santos1; Anne Elize de Oliveira Farfan 2; Hilda Gabrielly Fontes Coutinho2; Queila Suellen Silva Paixão2; Mariana Pitanga Carvalho de Oliveira 3 e Almerinda Luedy4 Introdução: classificados como evitáveis, os erros relacionados à cadeia medicamentosa têm potencial para causar danos à saúde e prejudicar a qualidade de vida dos pacientes. Estudos mostram que cada paciente admitido em um hospital poderá sofrer 1,4 erros na medicação durante sua hospitalização e a cada 1000 prescrições feitas se encontrarão 4,7 erros. Em 5% das prescrições, haverá erros na medicação e 0,9% destes resultarão em um evento adverso. Neste sentido, estratégias para buscar a segurança na cadeia medicamentosa são necessárias. Objetivo: descrever as estratégias utilizadas para promover a segurança na cadeia medicamentosa. Métodos: revisão da literatura, utilizando os bancos de dados: BIREME, LILACS, SCIELO, MEDLINE e no site ISMP. Critérios de inclusão: artigos em português, publicados de 2010 a 2016. Resultados: observa-se que os erros ocorrem em todas as etapas da cadeia medicamentosa, a citar: na prescrição (letra ilegível, ambíguas ou incompletas, abreviaturas), dispensação (troca de paciente e/ou medicamento), no preparo e administração dos medicamentos (troca de medicação, omissão de dose, paciente, dose, via, hora e técnica errada). A institucionalização de políticas e protocolos, implantação de barreiras – sinalização para medicamentos com nomes e embalagens parecidas, dupla checagem, identificação correta do paciente, prescrição eletrônica, lista de medicamentos de alta vigilância são estratégias para evitar a ocorrência de erros e promover o cuidado seguro. Conclusões: A equipe multidisciplinar tem papel importante na redução dos erros e na adoção de práticas seguras, particularmente a enfermagem, como última barreira para evitar que os erros relacionados à cadeia medicamentosa alcancem o paciente.

Descritores: Segurança do Paciente; Erros de Medicação; Cuidados de Enfermagem. Eixo 1 – Segurança do Paciente Referências DIAS, Jessica David, et al. Compreensão de enfermeiros sobre segurança do paciente e erros de medicação. Rev. Min. Enferm., v.18, n.4, pág. 866-873, out-dez, 2014. JORDÃO, Marcia Maria, et al. Tecnologias utilizadas pela enfermagem na prevenção de erros de medicação em pediatria. Enfermagem em Foco, v.3, n.3, pág. 147-150, 2012. LUEDY, A.; SOUSA, A.R.; SACRAMENTO, B.I.L.; MURICY, S.M. Estratégias para prevenir erros na administração de medicações de alta vigilância. Revista Acreditação. v. 1, n. 2 (2011). 1 Enfermeira Assistencial da Unidade Terapia Intensiva Geral do Hospital Português. E-mail: [email protected] 2 Graduandas em Enfermagem pelo Centro Universitário Jorge Amado 3 Bacharel em Enfermagem pela UCSAL e Especialista em UTI e CC pelo ISBA 4 Prof.ª do Centro Universitário Jorge Amado, Dra. em Medicina em Saúde pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador-BA.

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TRABALHO 74 – A ESTRATÉGIA PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE SEGURANÇA DO PACIENTE EM UMA MATERNIDADE DE ALTA COMPLEXIDADE Márcia Mariana Magalhães Castro Amoêdo1; Deise Fernandes Santos 2; Maria de Lourdes da Cunha 3 e Talvã Araripe Cavalcante4

Introdução: A escolha da estratégia para aplicação de novas normativas na saúde pode possibilitar a adesão às novas práticas, melhorar o desempenho dos processos e os resultados alcançados. A formação de TIMES favorece ações em sistemas estáticos ou dinâmicos, a tomada de decisão e amplia a participação dos atores. Objetivo: Descrever a estratégia utilizada na implementação do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) e do Plano de Segurança do Paciente (PSP) na Maternidade de Referência Prof. José Maria de Magalhães Netto (MRPJMMN) segundo a Portaria N.º 529/ 2013 do Ministério da Saúde. Métodos: Trata-se de um estudo observacional descritivo, a partir da formação de TIMES, através da definição das tarefas, autoridades e cronogramas pré-estabelecidos. Foram formados seis TIMES, que realizaram a revisão das portarias vigentes, normas internacionais, artigos científicos, sessões de brainstorming e bechmarking em outras instituições. Resultados: Foram elaborados sete Protocolos de Segurança do Paciente (Identificação Segura, Comunicação Efetiva, Segurança Medicamentosa, Cirurgia Segura, Higiene das Mãos, Prevenção às Lesões de Pele e Prevenção à Queda). Participaram dos TIMES: médicos, enfermeiros, assistentes sociais, fisioterapeutas, farmacêuticos, psicólogos, nutricionistas, administradores e membros da direção, totalizando 43 componentes. O tempo para obtenção dos resultados foi de aproximadamente quinze meses. Conclusão: O engajamento da equipe transdisciplinar agrupada em TIME, o apoio e a participação ativa da Diretoria foram fundamentais à aplicação da estratégia. O arcabouço intelectual foi determinante para a qualidade técnica dos protocolos, ratificando que a estratégia aplicada foi efetiva e alcançou os resultados pretendidos. Descritores: Estratégia; Times; Segurança do Paciente; Maternidade. Eixo 1 – Segurança do Paciente Referências MELLO, C. G. et al. Formação e características de times, equipes ou grupos e características dos membros para atuar em sistemas dinâmicos. IX Workshop de Pós-Graduação e Pesquisa do Centro Paula Souza. São Paulo. 2014. Disponível em: http://www.cps.sp.gov.br/pos-graduacao/workshop-de-pos-graduacao-e-pesquisa/009-workshop-2014/workshop/trabalhos/gestao_estrategica_de_ti/132029.pdf RUNCIMAN, W. et al. Towards an International Classification for Patient Safety: key concepts and terms. International Journal for Quality in Health Care. Published by Oxford Univeresity, v. 21, n. 1, p. 18-26, 2009. Disponível em: <intqhc.oxfordjournals.org. MINTZBERG, H.et al. O Processo da Estratégia. Porto Alegre: Artmed. 2007, 4ª edição, p. 131.

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1 Enfermeira, Especialista Internacional em Qualidade e Saúde e Segurança do Paciente, Especialista em Educação Permanente em Saúde, Especialista em Terapia Intensiva, Coordenadora do Núcleo de Segurança do Paciente da MRPJMMN. E-mail: [email protected] 2 Farmacêutica, Especialista Internacional em Qualidade e Saúde e Segurança do Paciente, Especialista em Farmácia Hospitalar e Farmácia Clínica, Aluna especial do Mestrado em Medicina e Saúde, Supervisora de Farmácia e Almoxarifado MRPJMMN. 3 Enfermeira, Especialista Internacional em Qualidade e Saúde e Segurança do Paciente, Especialista em Emergência e Terapia Intensiva, Coordenadora de Enfermagem do Pronto Atendimento, Centro Obstétrico e Centro de Materiais Esterilizados da MRPJMMN. 4 Médico, Hematologista e Hemoterapeuta, títulado pela Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, Especialista Internacional em Qualidade e Segurança do Paciente, Coordenador da Agência Transfusional da MRPJMMN.

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TRABALHO 75 – EVENTOS ADVERSOS Elaine Batista Dos Santos Borges1; Itiana Cintia Lopes Santos1; Paula Alexsandra Barbosa Viana1; Roberta Cardoso Luedy1 e Almerinda Luedy2 Introdução: Eventos Adversos (EAs) são incidentes que resultam em danos não intencionais decorrentes da assistência e não relacionados à evolução natural da doença de base do paciente. Estudos mostram que 50% a 60% dos EAs são considerados passíveis de prevenção. Objetivo: Descrever a incidência, os tipos, as consequências dos EAs e as estratégias utilizadas para minimizá-los no Brasil. Metodologia: Revisão bibliográfica descritiva e qualitativa, realizada nas bases de dados SciELO. Critérios de inclusão: publicações em português, entre 2013-2016, com arquivo completo, disponíveis gratuitamente. Resultados: No Brasil, a ocorrência de EAs é de 7,6%, sendo que 66,7% são evitáveis. Dentre os EAs mais notificados encontram-se referentes ao processo de medicação, queda do paciente, úlcera por pressão, infecções relacionadas à assistência à saúde e cirurgias erradas (local, paciente). As consequências dos EAs estão associadas aos pacientes, profissionais e a organização de saúde, como o aumento do tempo médio de permanência no hospital e dos custos hospitalares. Para minimizar estes eventos é imprescindível identificar e corrigir as fragilidades existentes, adotando práticas preventivas e de monitoramento que favoreçam uma assistência segura e eficaz, como: protocolos e políticas institucionais, cumprimento das metas de segurança do paciente, melhoria da comunicação institucional e educação permanente para os profissionais. Conclusão: Reconhecer os EAs representa uma oportunidade para a melhoria dos processos da qualidade do cuidado e da segurança dos pacientes. Descritores: Eventos Adversos; Segurança do Paciente; Erro. Eixo 1 – Segurança Paciente

Referências Duarte SCM, Stipp MAC, Silva MM, Oliveira FT. Eventos adversos e segurança na assistência de enfermagem. [internet]. Rio de Janeiro, 2015. Acesso em: 01 de setembro de 2016. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672015000100144

Mendes W, Pavão ALB, Martins M, Moura MLO, Travassos C. Características de eventos adversos evitáveis em hospitais do Rio de Janeiro. [internet]. Rio de Janeiro, 2013. Acesso em: 30 de agosto de 2016. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302013000500006

Reis CT, Martins M, Laguardia J. A segurança do paciente como dimensão da qualidade do cuidado de saúde – um olhar sobre a literatura. [internet]. Rio de Janeiro, 2013. Acesso em: 01 de setembro de 2016. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232013000700018 1 Graduandas em Enfermagem pelo Centro Universitário Jorge Amado, Salvador-BA. 2 Prof.ª do Centro Universitário Jorge Amado, Dra. em Medicina em Saúde pela Universidade Federal da Bahia (UFBA),Salvador-BA.

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TRABALHO 76 – PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE UM SERVIÇO DE FARMACOVIGILÂNCIA EM MATERNIDADES Deise Fernandes Santos1; Lígia Miranda2; Isabella Galvão3 e Jamile Leite4

Introdução: A atenção humanizada às gestantes passa pelo cuidado seguro durante a gravidez, parto/abortamento e puerpério, bem como aos recém-nascidos. Em relação à farmacoterapia, é necessário estimular o uso racional, monitorar e prevenir eventos adversos. A farmacovigilância consiste na avaliação do risco/benefício do uso do medicamento, identificando, caracterizando, gerenciando e minimizando riscos. Objetivo: Apresentar metodologia para implantação de serviço de farmacovigilância em maternidades. Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura integrativa para busca de referências que viabilizem projeto de implantação de serviço de farmacovigilância. Bases de dados utilizadas: PubMed, SciELO. Resultados: A estruturação do serviço de farmacovigilância necessita do apoio da alta gestão e implantação da Comissão de Farmacotecnovigilância a fim de auxiliar na avaliação dos casos de maior complexidade clínica e sensibilizar para notificação. É importante estabelecer política de uso dos medicamentos potencialmente perigosos e farmacoterapia segura em gestantes e neonatos. A participação do farmacêutico em reuniões multidisciplinares, elaboração de manual farmacoterapêutico, material técnico para capacitação promovendo reconhecimento precoce de reações adversas e a consolidação de metodologia para busca ativa e tratativa dos eventos o torna essencial ao projeto. É necessário estabelecer ferramentas como: formulários/sistemas de notificação de eventos e queixas técnicas. Indicadores como os principais tipos de reações, medicamentos envolvidos, quantidade de notificação, setor/profissional notificador devem ser mensurados. Conclusão: A importância do projeto de implantação do serviço de farmacovigilância reforça papel farmacêutico fundamental na prevenção e detecção dos eventos adversos nas gestantes e neonatos e contribui para práticas seguras no que se refere à cadeia medicamentosa em maternidades. Descritores: Farmacovigilância; Maternidade; Reações Adversas; Medicamentos; Notificação. EIXO 1 - Segurança do Paciente Referências ARRAIS, P. et al. Farmacovigilância hospitalar: como implantar. Farmácia Hospitalar. CFF. Pharmacia Brasileira, 2008. ARRAIS, P. S. D.; COELHO, H. L. L. Sistema de farmacovigilância no Ceará. Saúde Debate, v. 24, n. 56, p. 67‑73, 2000. BOTELHO, Stephanie Ferreira; REIS, Adriano Max Moreira. Planos de minimização de riscos em farmacovigilância: uma ação de saúde pública para promoção da segurança de medicamentos. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 20, n. 12, p. 3897-3905, dez. 2015 . Disponível em <http://www.scielo.br/sc ielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232015001203897&lng=pt&nrm=iso>. Acessos em: 27 out. 2016. BRASIL. Ministério da saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Gravidez, parto e nascimento com saúde, qualidade de vida e bem-estar. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas, Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno. Área Técnica de Saúde da Mulher. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2013.

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1 Farmacêutica, Especialista Internacional em Qualidade e Saúde e Segurança do Paciente, Especialista em Farmácia Hospitalar e Farmácia Clínica, Aluna especial do Mestrado em Medicina e Saúde, Supervisora de Farmácia e Almoxarifado MRPJMMN. E-mail: [email protected] 2 Farmacêutica, Pós-graduanda em Atenção Farmacêutica e Farmácia Clinica, Farmacêutica Hospitalar da MRPJMMN. 3 Farmacêutica, Farmacêutica Hospitalar da MRPJMMN. 4 Graduanda em Farmácia, Estagiária de Farmácia Hospitalar da MRPJMMN.

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TRABALHO 77 – PREVENÇÃO DE QUEDAS NO AMBIENTE HOSPITALAR: AÇÕES DE ENFERMAGEM Luana dos Santos Souza Macedo¹; Jessica Santos do Nascimento¹; Flavia Juliane de Moura santos¹; Érica de Jesus Miranda¹ e Claudenice Ferreira dos Santos2

Introdução: As quedas ocorridas durante hospitalização é um dos principais problemas clínicos e de saúde pública, com impacto social, enfrentado mundialmente. A queda é definida como deslocamento não intencional do corpo para um nível inferior à posição inicial, com incapacidade de correção em tempo hábil, provocada por circunstâncias multifatoriais que comprometem a estabilidade; Objetivo: Descrever as ações de enfermagem na prevenção de quedas. Método: Trata-se de uma Revisão sistemática da literatura. Foram selecionados 25 artigos publicados no período de 2010-2016, critério de inclusão textos completos em português, que abordassem ações de enfermagem na prevenção de quedas: Resultados: Identificados como ação de enfermagem: A necessidade do levantamento de fatores de risco que causam queda; Obtenção de conhecimento dos sinais, sintomas e possíveis complicações que o paciente apresenta: Necessidade de categorizar os diagnósticos de enfermagem individualmente buscando atender as necessidades integralmente; Estabelecer programas de avaliação de risco de quedas: Individualizar a prevenção de quedas; Orientar o paciente e seus acompanhantes quanto ao risco de quedas utilizando uma linguagem de fácil compreensão: Revisar e estar atentos a uso de medicamentos sedativos, antidepressivos, antipsicóticos; Criar indicadores de quedas através do sistema de notificação e gerenciamento desde evento adverso; Conclusão: O risco de ocorrência de quedas no meio hospitalar é uma realidade e tem desafiado a equipe de enfermagem a desenvolver estratégias de prevenção utilizando protocolos e sistemas de notificação para identificação de riscos e incidentes contribuindo para a qualidade do cuidado, tornando a assistência mais segura. Descritores: Segurança do Paciente; Acidentes por Quedas; Prevenção de Acidentes; Assistência de Enfermagem. Eixo 1 – Segurança do Paciente Referências ABREU, C. et al. Quedas em meio hospitalar: um estudo longitudinal. Rev Latino-Am. Enfermagem. São Paulo, v. 20., n. 3. 2012; ALMEIDA, R.A.R; ABREU, C.C.F; MENDES, A.M.O.C. Quedas em doentes hospitalizados: contributos para uma prática baseada na prevenção. Revista de enfermagem referência. v. 3, n. 2, p. 163-172, dez. 2010. ALMEIDA, L.P; BRITTES, M.F; TAKIZAWAMG. M. Quedas em idosos: fatores de risco. REBECH. Passos Fundo, v. 8, n. 3, p. 384-391, set-dez. 2011. CAVALCANTE, A. L.P; AGUIAR, J.B; GURGEL, L.A. Fatores ocasionados a queda em idosos residentes em um bairro de Fortaleza, Ceará. Rev. Bras. GERONTOL. Rio de Janeiro, v.15, n. 1, p. 137-146. 2012. LUIZ, I.C; BRUM, A.K.R. Prevalência e fatores de risco de queda em idosos no domicílio: revisão integrativa da literatura. Rev enferm UFPE. Recife, v.9, n. 10, p. 1556-1564, dez. 2015. 1 Graduandas em Enfermagem, Centro Universitário Jorge Amado, Salvador-BA. E-mail: [email protected] 2 Docente do curso de Enfermagem, Centro Universitário Jorge Amado, Salvador-BA.

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TRABALHO 78 – AFERIÇÃO DO PESO COMO ESTRATEGIA DO CUIDADO DE NUTRIÇÃO NA QUALIDADE E SEGURANÇA DO PACIENTE Rejane S. Pessôa Dantas1; Eliana Leila F. Quinelato2 e Nely Baima Rabelo3

Introdução: A avaliação do estado nutricional e metabólico corresponde ao começo, ao meio e ao fim de todas as ações nutricionais realizadas na assistência, sendo fundamental para o sucesso terapêutico e garantia de qualidade do serviço prestado. Objetivo: Descrever a sistematização da pesagem dos pacientes em um hospital privado, na cidade de Salvador, Bahia. Métodos: Relato de experiência, realizado em uma clínica médica de um hospital privado em processo de acreditação hospitalar, em 2016. Resultados: Frente à necessidade de ajustes dos fluxos operacionais e diante da busca de melhorias decorrentes do processo da acreditação, foi necessária a revisão das rotinas, com o intuito de contribuir para a qualidade do cuidado nutricional prestado. Foi implementada a rotina de pesagem dos pacientes adultos e idosos internados, de forma periódica, durante cada mês da internação. A partir do diagnóstico nutricional, obtido pela avaliação subjetiva global e índice de massa corporal (IMC), os pacientes foram categorizados como desnutridos, bem nutridos e sobrepeso/obesidade para melhor análise dos dados. A obtenção de medidas seriadas dos pesos permitiu um melhor acompanhamento pela nutrição, auxiliando no direcionamento da conduta e terapia a ser instituída. Essa rotina também vem contribuindo para a melhor definição do perfil nutricional na instituição. Conclusão: A sistematização do cuidado de nutrição, particularmente, por meio do monitoramento do peso corporal, tem contribuído para uma assistência nutricional precoce, segura e efetiva. A nova rotina implantada tem garantido a qualidade do cuidado e segurança do atendimento prestado, contribuindo de forma diferenciada para o processo de acreditação vigente. Descritores: Qualidade da Assistência à Saúde; Estado Nutricional; Peso Corporal; Equipe de Assistência ao Paciente; Segurança do Paciente. Eixo 2 - Qualidade em Serviços de Saúde Referências Manual Orientativo: Sistematização do Cuidado de Nutrição / [organizado pela] Associação Brasileira de Nutrição ; organizadora: Marcia Samia Pinheiro Fidelix. – São Paulo: Associação Brasileira de Nutrição, 2014. Waitzberg D. Ll. Indicadores de qualidade em terapia nutricional: aplicação e resultados. São Paulo: ILSI; 2010. 1 Nutricionista, Especialista em Nutrição Clínica - UFBA. Nutricionista Clínica do Hospital Aliança. Email: [email protected] 2 Nutricionista, Especialista em Terapia Nutricional e Nutrição Clínica - GANEP. Nutricionista Clínica do Hospital Aliança. Email: [email protected] 3 Nutricionista.Coordenadora do Serviço de Nutrição do Hospital Aliança. Email: [email protected]

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TRABALHO 79 – ADEQUAÇÕES EM NUTRIÇÃO CLÍNICA COMO ESTRATÉGIA PARA A QUALIDADE DO CUIDADO EM UMA MATERNIDADE PÚBLICA Ana Regina N. Meirelles1; Ana Paula Menezes2; Cássia Maria Bastos3; Cristiane Morais4; Tatiane Cunha5 e Luciana Cunha6

Introdução: No cenário da Qualidade do Cuidado, a diversidade de locais de assistência e profissionais envolvidos torna a atenção materna e neonatal uma das áreas prioritárias para ações voltadas à segurança do paciente. Objetivo: Descrever as melhorias da Unidade de Nutrição Clínica em uma Maternidade Escola, na cidade de Salvador, Bahia. Metodologia: Relato de experiência, no período de março de 2015 a agosto de 2016. Resultados: Desde 2015, a unidade de Nutrição Clínica vem adequando, construindo e implementando diversas ações visando a melhoria da assistência nutricional. As adequações da assistência realizadas foram a criação, padronização e revisão de materiais educativos e informativos para a educação de gestantes e puérperas; revisão do conteúdo dos documentos normativos internos; criação de formulário específico para transcrição de solicitação de dietas; reformulação da sistematização da assistência nutricional; reestruturação da rotina da ocorrência do serviço de Nutrição Clínica; elaboração e implementação de protocolos e procedimentos operacionais padrões (POP’s), construção de formulários específicos para admissão e evolução nutricional, revisão e atualização do manual de dietas, cálculo das dietas padronizadas, criação e normatização das rotinas da unidade de terapia intensiva neonatal. As melhorias descritas estão relacionadas aos processos, à estrutura e aos resultados pensados e esperados da Unidade de Nutrição Clínica, em consonância com o esperado pela gestão. Conclusões: As melhorias implementadas na Nutrição Clínica têm contribuído para uma assistência segura e de qualidade aos pacientes da Maternidade, por serem excelentes estratégias para a otimização da atuação do nutricionista nesse âmbito. Descritores: Qualidade da Assistência à Saúde; Equipe de Assistência ao Paciente; Maternidade; Segurança do Paciente. Eixo 2 - Qualidade em Serviços de Saúde Referências SCARROW, P. K. Patient Safety in Obstetrics and Beyond. J. Healthcare Qual. v.31, n.5, p.3, September/October 2009.

Jorge MJ; Carvalho FA; Medeiros, R O. Esforços de inovação organizacional e qualidade do serviço: um estudo empírico sobre unidades hospitalares. Rev. Adm. Pública — Rio de Janeiro 47(2):327-356, mar./abr. 2013.

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1 Nutricionista, Mestre em Medicina e Saúde (UFBA), Especialista em Nutrição Clínica sob a forma de Residência- UFBA/SESAB. Nutricionista Clínica da Maternidade Climério de Oliveira (MCO)- UFBA/EBSERH. Email: [email protected] 2 Nutricionista, Especialista em Nutrição Clínica- São Camilo. Nutricionista Clínica da Maternidade Climério de Oliveira (MCO)- UFBA/EBSERH. Email: [email protected] 3 Nutricionista, Especialista em Nutrição Clínica – Gama Filho. Nutricionista Clínica da Maternidade Climério de Oliveira (MCO)- UFBA/EBSERH. Email: [email protected] 4 Nutricionista. Nutricionista Clínica da Maternidade Climério de Oliveira (MCO)- UFBA/EBSERH. Email:[email protected] 5 Nutricionista, Especialista em Nutrição Clínica sob a forma de Residência- UFBA/SESAB. Nutricionista Clínica da Maternidade Climério de Oliveira (MCO)- UFBA/EBSERH. Email: [email protected] 6 Nutricionista, Especialista em Nutrição Clínica sob a forma de Residência- UFBA/SESAB. Coordenadora da Unidade de Nutrição Clínica da Maternidade Climério de Oliveira (MCO)- UFBA/EBSERH. Email: [email protected]

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TRABALHO 80 – SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL: GARANTIA DA QUALIDADE E SEGURANÇA AO PACIENTE EM UMA MATERNIDADE ESCOLA

Ana Regina N. Meirelles1; Ana Paula Menezes2; Cássia Maria Bastos3; Cristiane Morais4; Tatiane Cunha5 e Luciana Cunha6

Introdução: A padronização dos processos e sistematização da assistência nutricional, reduz o erro humano e garante a homogeneidade da prática, contribuindo para a garantia da qualidade e segurança do paciente. Objetivo: Descrever a sistematização da assistência nutricional em uma Maternidade Escola na cidade de Salvador, Bahia. Métodos: Relato de experiência, realizado na Unidade de Nutrição Clínica, no período de março de 2015 a agosto de 2016. Resultados: Foram criados novas rotinas, normas, protocolos e os formulários de admissão e evolução nutricional, com base na construção de três níveis assistenciais adequados à realidade da instituição, com o intuito de contribuir para a qualidade do cuidado nutricional prestado. A partir dos diagnósticos nutricional e clínico, o paciente é classificado como nível de assistência um, dois ou três, o que direciona toda a sistemática da atuação e monitoramento da nutrição clínica durante a hospitalização. A partir da construção e implantação da classificação em níveis assistenciais, observou-se uma melhor organização do atendimento prestado e direcionamento das condutas, garantindo a qualidade do cuidado e segurança do processo como um todo, de forma padronizada e individualizada. Conclusão: A sistematização da assistência nutricional é fundamental para os serviços de saúde, particularmente quando se refere à Maternidade Escola, por ser referência para o Sistema único de Saúde, na busca de uma assistência humanizada, de qualidade e segura aos pacientes. Descritores: Qualidade da Assistência à Saúde; Estado Nutricional; Equipe de Assistência ao Paciente; Maternidade; Segurança do Paciente. Eixo 2 - Qualidade em Serviços de Saúde Referências Waitzberg D. Ll. Indicadores de qualidade em terapia nutricional: aplicação e resultados. São Paulo: ILSI; 2010. Borges Andrade, Taciana, et al. "Qualidade em assistência nutricional em pacientes clínicos e cirúrgicos de um Hospital Universitário." Revista Acreditação 3.5 (2013): 53- 62. 1 Nutricionista, Mestre em Medicina e Saúde (UFBA), Especialista em Nutrição Clínica sob a forma de Residência- UFBA/SESAB. Nutricionista Clínica da Maternidade Climério de Oliveira (MCO)- UFBA/EBSERH. Email: [email protected] 2 Nutricionista, Especialista em Nutrição Clínica- São Camilo. Nutricionista Clínica da Maternidade Climério de Oliveira (MCO)- UFBA/EBSERH. Email: [email protected] 3 Nutricionista, Especialista em Nutrição Clínica – Gama Filho. Nutricionista Clínica da Maternidade Climério de Oliveira (MCO)- UFBA/EBSERH. Email: [email protected] 4 Nutricionista. Nutricionista Clínica da Maternidade Climério de Oliveira (MCO)- UFBA/EBSERH. Email:[email protected] 5 Nutricionista, Especialista em Nutrição Clínica sob a forma de Residência- UFBA/SESAB. Nutricionista Clínica da Maternidade Climério de Oliveira (MCO)- UFBA/EBSERH. Email: [email protected] 6 Nutricionista, Especialista em Nutrição Clínica sob a forma de Residência- UFBA/SESAB. Coordenadora da Unidade de Nutrição Clínica da Maternidade Climério de Oliveira (MCO)- UFBA/EBSERH. Email: [email protected]