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Geologia do Ferro, Ouro e Manganês no Quadrilátero FerríferoNomes: Fábio Santana

Leonardo CamposLuis GustavoMellina Las Casas

Professor: Antônio Wilson Romano

Estratigrafia do Quadrilátero Ferrífero

• O Quadrilátero Ferrífero ocupa uma área de 7.200km2 na porção central do estado de Minas Gerais e é considerado uma das mais importantes províncias minerais do Brasil devido as suas jazidas de ouro, ferro, manganês, topázio imperial e bauxita.

Estratigrafia do Quadrilátero Ferrífero

• A estratigrafia do Quadrilátero Ferrífero consiste, na escala regional, dos seguintes conjuntos maiores:• Terrenos granito-gnáissicos arqueanos;• Sequências vulcanossedimentares arqueanas• Sequências sedimentares e vulcanossedimentares proterozóicas ;• Coberturas sedimentares recentes.

Terrenos Granito-Gnáissicos Arqueanos

• Os terrenos granito-gnáissicos compõem vários complexos de rochas cristalinas arqueanas. Por estar localizado no centro do Quadrilátero Ferrífero, e ter tido importante participação em sua estruturação, merece destaque o Complexo Bação, composto por migmatitos, gnaisses de composição granítica, tonalítica e granodiorítica.

Sequências Vulcanosedimentares arqueanas

• Terrenos greenstone arqueanos associados a rochas metassedimentares compõem o Supergrupo Rio das Velhas.

Supergrupo Rio das Velhas

Grupo Quebra Osso• É constituído por metakomatiito peridotítico, metakomatiito,

serpentinito, formação ferrífera, metachert, turmalinito, filito carbonoso.

Supergrupo Rio das Velhas

Grupo Nova Lima• O Grupo Nova Lima, tratado de forma indivisa neste trabalho,

consiste principalmente de xisto verde metassedimentar e metavulcânico e filito com intercalações de quartzito, grauvaca, dolomito, talco xisto e formação ferrífera.

Supergrupo Rio das VelhasGrupo Maquiné Definido por Dorr II et al. (1957), o Grupo Maquiné foi dividido nas formações Palmital, basal, e Casa Forte, de topo.• Formação Palmital: quartzito sericítico, quartzo-sericita xisto e

xisto carbonoso subordinado, representando metarenito, metagrauvaca e metargilito, com estratificação cruzada preservada de pequeno a médio porte.

• Formação Casa Forte: quartzito sericítico, clorítico a xistoso e filito. O contato desta formação com a Formação Palmital é gradacional e marcado por uma camada de conglomerado.

Sequencias Sedimentares e Vulcanosedimentares Proterozóicas

Supergrupo Minas

Grupo Caraça• constituído pelo quartzito Caraça e xisto Batatal, ou Formação

Batatal e Formação Moeda

• Formação Moeda: conglomerados e quartzitos grossos de origem fluvial e quartzitos finos e filitos de origem transicional-marinha.

• Formação Batatal: filitos sericíticos, grafitosos e localmente esta formação pode apresentar clorita e sedimentos carbonáticos, sendo que na parte superior podem ser vistas finas camadas de chert e hematita

Supergrupo MinasGrupo Itabira• Subdividido em duas formações, da base para o topo:

• Formação Cauê: formação ferrífera. Subordinadamente ocorrem itabiritos dolomíticos e anfibolíticos com pequenas lentes de filitos e margas, e horizontes manganesíferos.

• Formação Gandarela: rochas carbonáticas representadas principalmente por dolomitos e subordinadamente por itabiritos, filitos dolomíticos e filitos.

Supergrupo MinasGrupo Piracicaba• Dividido em quatro formações, da base para o topo:• Formação Cercadinho: quartzito ferruginoso, filito

ferruginoso, filito, quartzito e pequenas intercalações de dolomito;

• Formação Fecho do Funil: filito dolomítico, filitos e dolomitos impuros;

• Formação Taboões: quartzito fino e maciço;• Formação Barreiro: filito e filito grafitoso.

Supergrupo MinasGrupo Sabará• é uma sequência metavulcanossedimentar, constituída de

mica xisto e clorita xisto com intercalações de metagrauvaca, quartzito, quartzito feldspático, quartzito ferruginoso, formação ferrífera e metaconglomerado.

Supergrupo Espinhaço

• Formação Cambotas: quartzitos, quartzitos sericíticos e finas lentes de conglomerado de formação ferrífera. Estas rochas, presentes nas serras das Cambotas e Tamanduá, são atribuídos ao Supergrupo Espinhaço segundo proposta de Crocco-Rodrigues et al. (1992).

Ferro Quadrilátero Ferrífero

Início da Descoberta• Os primeiros trabalhos geológicos e as primeiras campanhas

de exploraçaõ sobre o Ferro foram realizadas em 1913 por Harder & Chamberlim

Geologia Ferro• A maior parte dos depósitos de Fe no QF são BIF’s do tipo Lago

Superior que ocorrem exclusivamente no supergrupo Minas (Grupo Itabira).

Origem do Ferro• A formação destes depósitos começou por volta de 2,7Ga.

Minérios Tipo Lago Superior• Os minérios apresentam camadas de óxido de ferro

intercaladas com camadas silicatadas.

Minérios Tipo Lago Superior• No QF dominam os minérios de fácies silicatada com os

minerais hematita e quartzo

Minérios Tipo Lago Superior• Subordinadamente ocorrem minérios de fácies carbonatada

com hematita e calcita/dolomita

Minérios Tipo Algoma• Os minérios do Tipo Algoma são menos comuns. A sua

ocorrência é limitada ao arqueano do supergrupo Rio das Velhas (Grupo Nova Lima)

Minas de Ferro do Quadrilátero Ferrífero

• Atualmente, se encontram cerca de 30 minas no QF explotando Ferro.

• A maior parte destas minas são operadas pela VALE.

Transporte do minério de Fe• A maior parte desse minério é transportado por trilhos até o

porto de Vitória-ES ou ao porto do Rio de Janeiro-RJ

Transporte do Minério de Fe• Uma nova forma de transportar o minério é por minerodutos.• A pioneira nesse método de transporte foi a Samarco, na Mina de

Alegria em Mariana-MG• A AngloAmerican, no projeto Minas-Rio vai construir o maior

mineroduto do mundo.

Ouro Quadrilátero Ferrífero

Ouro• Depósito de ouro orogênico é o termo utilizado para definir

depósitos de ouro associados a orógenos, ou seja, a zonas de fechamento orogenéticos e que, não necessariamente, se aplicam ao Arqueano ou a terrenos greenstone.

• Sabe-se, no entanto, que a maioria dos depósitos de ouro econômicos estão ligados a greenstone belts Arqueanos.

Depósitos associados a ambientes vulcanosedimentares do tipo greenstone belt• Este tipo de ambiente constitui uma sequência de rochas

vulcânicas e sedimentares afetadas pelo metamorfismo de baixo grau, normalmente de idade Arqueana ou Paleoproterozóica.

• O Greenstone Belt Rio das Velhas é o principal e mais tradicional, representado pelas minas de Morro Velho, Raposos, Cuiabá, etc.

• Encontrado nas BIF’s

Depositos associados a metaconglomerados de idade Paleoproterozoica

• O tipo de mineralização associada é o stratabound (estrato ligado) e estratiforme, pois se relaciona com horizontes sedimentares específicos. Os metaconglomerados são característicos do Paleoproterozóico e repousam sobre o embasamento Arqueano, normalmente próximo a ambientes do tipo “greenstone belt”, que supostamente serviram como fonte de ouro depositados nos metaconglomerados.

• Formação Moeda

Depósitos associados a itabiritos

• Estes depósitos são genericamente denominados de Jacutingas e estao associados a formações ferríferas do Supergrupo Minas.

• Os depósitos são de pequena tonelagem e podem atingir altos teores, como no caso da mina de Congo Soco, variando entre 20 e 35 g de Au/tonelada.

• O minério de ouro é extraído como subproduto do minério de ferro.

Depósitos associados a sequências metassedimentares de natureza diversa• São depósitos associados à ambientes metassedimentares de

contribuição vulcânica e são predominantemente de idade Proterozóica.

• Depósito de Morro do Ouro, em Paracatu, encontra-se encaixado em metassedimentos plataformais de idade Neoproterozóica, compostos por filitos grafitosos ritmicamente intercalados com sedimentos clásticos e químicos, onde o ouro ocorre em finas vênulas de quartzo.

Depositos aluvionares• Normalmente é encontrado em concentracoes pequenas.

Uma excecao ocorre no Rio Jequitinhonha (MG), onde se produz cerca de 15, 6 toneladas de ouro como subproduto do diamante

• Muitos casos de jazidas de ouro aluvionar tem como área fonte regiões de seqüências de “greenstone belts”.

Referências Bibliográficas• O QUADRILÁTERO FERRÍFERO - MG, BRASIL: ASPECTOS SOBRE

SUA HISTÓRIA, SEUS RECURSOS MINERAIS E PROBLEMAS AMBIENTAIS RELACIONADOS, ROESER,H. M. P.; ROESER, P.A., (Disponível em http://www.igc.ufmg.br/geonomos/PDFs/1.06_Hubertetal_33_37.pdf)

• Slides da professora Rosaline na disciplina Geologia Econômica

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