trabalho direito civil iii
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IUNI – UNIC
Campus Sinop Industrial
DIREITO CIVIL III
MARIAH PETROSKI
SINOP2011
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MARIAH PETROSKI
CONTRATOS
Trabalho apresentado à UNIC, comorequisito parcial para obtenção do Títulode Bacharel em Direito, sob a orientaçãoda professora Eliette.
SINOP2011
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1.0Contratos
O contrato tem uma função social, sendo veículo de circulação da riqueza,
centro da vida dos negócios e propulsor da expansão capitalista. Segundo
Beviláqua, contrato é "um acordo de vontades que tem por fim criar, modificar eextinguir direitos".
No sistema jurídico francês o contrato opera a transferência dos direitos
reais. Já no direito alemão e no nosso direito, o contrato só cria obrigações.
O Estado intervém constantemente na relação contratual privada para
assegurar a supremacia da ordem pública, prevalecendo o interesse público (a
coletividade), razão do dirigismo contratual em certos setores.
•
Contrato é uma das fontes das obrigações.• Outra fonte das obrigações são os atos ilícitos. É uma
responsabilidade extra-contratual (arts. 186 e 927 NCC).
• Quando uma pessoa contrata outra, e esta deixa de cumprir com a
obrigação, surge para o credor o direito de ajuizar uma ação, porque
houve uma responsabilidade contratual (art. 389 NCC).
1.1Contrato de Seguros
O contrato de seguro possui grande utilidade nos dias atuais, sendo que
seu surgimento deu-se no direito medieval, com o advento do desenvolvimento
da navegação, sendo o seguro marítimo o primeiro do ramo a ser conhecido,
no século XVI.
No Direito Brasileiro, a matéria está disciplinada no Código Civil, em seus
artigos 1.432 a 1.476, e a sua definição advém do artigo 1.432 do referido
estatuto material:Art. 1.432. Considera-se contrato de seguro aquele peloqual uma das partes se obriga para com a outra,mediante a paga de um prêmio, a indenizá-la do prejuízoresultante de riscos futuros, previstos no contrato.
O Contrato de Seguro é um contrato que tem como partes o segurador e
o segurado, sendo que ao segurado compete o pagamento do prêmio, que é a
contraprestação ao segurador, em virtude do risco que este assume, e ao
segurador compete pagar a indenização prevista ao segurado de seus
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prejuízos, na hipótese de ocorrer o risco previsto contratualmente. É um
contrato bilateral, oneroso, aleatório e de adesão.
Cabe analisar que, sendo o contrato de seguro um contrato de adesão,
onde as cláusulas já estão preestabelecidas, cabendo a parte contraente aderir
a todas as cláusulas, inclusive as limitativas, e estando ele sob a proteção
Contratual do Código de Proteção do Consumidor, surge o problema de como
devem ser interpretadas tais cláusulas, e se elas se caracterizam cláusulas
abusivas.
O contrato de seguro exige o cumprimento de formalidades, a primeira é
que deve ser sempre escrito, representado pela apólice ou bilhete de seguro,
que é prova da sua celebração. Essa deverá ser precedida de proposta escrita
que contenha as condições gerais do contrato, todas as vantagens previstas,
sua vigência, bem como o valor do bem e o prêmio. Deve-se ainda observar
que as apólices de seguro poderão ser nominativas ou à ordem, vedando-se,
no entanto, a apólice ou bilhete ser ao portador no caso de seguro de pessoas.
O artigo 761, do CC, dispõe sobre o co-seguro, modalidade através da
qual o segurado realiza contratação plúrima, com dois ou mais seguradores.
Há que se destacar que, entre as seguradoras contratadas elege-se aquela
que irá administrar e representar as demais. Não há que se falar que se
obrigam solidariamente perante o segurado, contudo se a seguradora
administradora for exigida pelo segurado, poderá intentar contra as demais,
ação de regresso, nos limites da responsabilidade de cada uma.
O contrato de seguros será nulo quando o risco for proveniente de ato
doloso do segurado. O ato ilícito materializado na conduta de má-fé extingue o
contrato por nulidade.
Pode-se dizer que o contrato de seguros é aleatório, no qual o segurado
sempre se obriga a pagar o prêmio estipulado, ainda que o risco segurado,
previsto no contrato nunca ocorra. Assim, a contraprestação do segurador seria
de certa forma, o risco que ele assume.
1.2Constituição de Renda
Diniz (2002) traz a conceituação de Clóvis Beviláqua: “renda vem a ser asérie de prestações em dinheiro ou em outros bens, que uma pessoa recebe
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de outra, a quem foi entregue para esse efeito certo capital. Logo, a
constituição de renda seria o contrato pelo qual uma pessoa – rendeiro ou
censuário – se obriga a fazer certa prestação periódica à outra – o instituidor –
por um prazo determinado, em troca de um capital que lhe é entregue e que
pode consistir em bens móveis, imóveis ou dinheiro.
Ferreira (2004) traz a seguinte explicação:
Nesse contrato, A transfere a B a propriedade de umcapital, por não estar seguro de que vai apurar rendasuficiente para a sua sobrevivência; B deverá, então,pagar uma renda, vitalícia ou não, ao próprio instituidor ou a terceiro, que será o beneficiário. B secomprometerá, portanto, a efetuar uma série de
prestações periódicas, em dinheiro ou em outros bens,durante prazo certo ou incerto. Será certo, quando otermo final for dies certus, e incerto, se relacionado a umfato certo, mas de ocorrência incerta, como a hipótesedo falecimento do beneficiário. Há uma troca de rendapor um capital.
Observamos até o presente momento que, dois são os titulares neste
tipo de contrato: o censuário (ou rendeiro), que recebe o capital com o encargo
de pagar certa renda; é o devedor da renda e o adquirente do capital; e o
censuísta (ou instituidor), que entrega o capital e constitui renda em benefíciopróprio ou alheio; é o credor da renda.
O Contrato de Constituição de Rendas tem características que devem
ser pormenorizadamente analisadas. Conforme expõe generalizadamente
Monteiro (1985):
“A renda pode ser constituída por ato entre vivos, ou por disposição de última vontade; embora constituída por testamento não perde o caráter contratual; a constituiçãopode ser a título gratuito, ou a título oneroso [...]. É denatureza real, perfazendo-se com a entrega de umcapital (dinheiro ou bens de raiz), à pessoa que seobriga a pagar as prestações. Essa entrega é definitiva,perpétua, o que distingue a constituição de renda docontrato de mútuo, em que a entrega é temporária esujeita a restituição.”
Trata-se de um contrato raro como já exposto pelo autor Monteiro,
porém ainda utilizando, assim é interessante analisar cada uma de suas
características principais, lembrando o que comenta inclusive Ferreira (2004):
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“A constituição de renda é instituto de difícil caracterização jurídica, podendo
assumir aspectos diversos conforme o ângulo pelo qual seja examinada.”
O contrato de constituição de renda pode ser bilateral ou unilateral.
Expõe Ferreira (2004) que será bilateral se ambos os contraentes tiverem
direitos e deveres, e unilateral se só um deles tiver vantagens.
Podemos dizer ainda que é bilateral quando oneroso, e unilateral,
quando gratuito.
Na constituição de renda a título gratuito, de acordo com Ferreira (2004)
o devedor institui a renda por liberalidade, sem receber a tradição de um capital
da parte do beneficiário, caso em que à constituição da renda inter vivos se
aplicam as regras da doação, e causa mortis as do testamento.
Sendo a título oneroso, de acordo com Ferreira (2004) assume o
aspecto de uma compra e venda, de um empréstimo ou ainda de uma forma
particular de contrato, gerando benefícios ou vantagens para ambas as partes,
o que justifica a sua bilateralidade, pois haverá uma contraprestação.
1.3Jogo e Aposta
Contrato de jogo e aposta é aquele em que duas ou mais pessoas
prometem, entre si, pagar certa soma àquela que conseguir um resultado
favorável de um acontecimento incerto, ao passo que aposta é a convenção
em que duas ou mais pessoas de opiniões discordantes sobre qualquer
assunto prometem, entre si, pagar certa quantia ou entregar determinado bem
àquela cuja opinião prevalecer em virtude de um evento incerto; são contratos
regulados pelos mesmos dispositivos legais.
Contrato de jogo é na verdade, a convenção pela qual duas ou mais
pessoas entregam cada uma certa soma de dinheiro ou outra coisa
determinada, comprometendo-se a perdê-la a favor daquele de entre elas que
vença o jogo, “ quer este consista numa atividade a desenvolver pelas próprias
partes, quer na verificação ou não verificação de um fato determinado. Jogamquer o que diretamente e pessoalmente tomam parte, quer aqueles que
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somente assistam e que não podem portanto com a sua atividade influir sobre
a vitória ou,sequer, determinar a eventualidade, que se preestabeleceu como
decisiva”. A aposta é, pelo contrário, “uma convenção na qual o prêmio é
distribuído àquelas das partes cuja afirmação acerca de um fato incerto ou cuja
opinião acerca de uma matéria discutida se demonstrar ser verdadeira e
exata”.
O Código Civil não regulou propriamente os contratos de jogo e da
aposta. Limitou-se a prescrever a inexigibilidade e a irrepetibilidade do
pagamento das dívidas de jogo. As dívidas de jogo ou aposta não obrigam a
pagamento, mas não se pode recobrar a quantia, que voluntariamente se
pagou.
A dívida de jogo não terá validade mesmo existindo contrato destinado a
encobrir-lhe o defeito originário. Não é passível de reconhecimento, novação,
fiança. A nulidade, entretanto, não é oponível ao terceiro de boa-fé, isto é, não
pode ser oposta “àquele que ignore a origem reprovada da dívida”.
É inexigível o reembolso do que se emprestou para o jogo, ou aposta,
“no ato de apostar, ou jogar”. Para que se verifique a nulidade é necessário que
o empréstimo tenha sido no ato de jogar ou apostar, naquele estado de espírito
anormal, próprio do jogador profissional, que só tem por fito ganhar mais ou
recuperar o que perdeu.
Sortear é repartir por sorte, escolher à sorte. Fala-se constantemente
em sorteio de bilhetes de loterias e outros jogos. O sorteio, para dirimir
questões, ou dividir coisas comuns, considerar-se-á sistema de partilha, ouprocesso de transação, conforme o caso (art 1.480 Cód Civil).
O Código excluiu do rol dos jogos o emprego de sorteio para dirimir
questões ou dividir coisas comuns, considerando-se sistema de partilha, ou
processo de transação.
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1.4Fiança
Fiança vem a ser a promessa, feita por uma ou mais pessoas, de
satisfazer a obrigação de um devedor, se este não a cumprir, assegurando ao
credor o seu efetivo cumprimento. O contrato será intuitu personae
relativamente ao fiador, porque para sua celebração será imprescindível a
confiança que inspirar ao credor; o fiador terá responsabilidade por débito
alheio.
A respeito da fiança, Dr. Ricardo Fiuza afirma que:
“É um contrato mediante o qual uma parte (fiador)assume para com a outra, credor de determinadaobrigação de terceiro (afiançado), a garantia de por elaresponder caso aquele não venha adimpli-la. Essasegurança oferecida constitui contrato acessório aoprincipal, onde subsiste a obrigação por esta garantida.É garantia fidejussória, por trata-se de garantia pessoal,e, como tal, uma espécie do gênero garantia. A doutrinao reconhece como um contrato unilateral, em regra nãooneroso, acessório, solene e ‘intuitu personae’ ”.
O contrato de fiança tem natureza absolutamente unilateral, haja vista
que o fiador se obriga perante o credor, mas, em contrapartida, o credor não
assume nenhum compromisso para com aquele. Inexiste relação obrigacional
ou qualquer tipo de dever do credor em relação ao fiador.
A fiança é assumida, obrigatoriamente, na forma escrita (art. 819 CC),
não se admitindo estabelecer, sob qualquer hipótese, a fiança verbal, pois esta
modalidade não traz nenhuma segurança à dívida que irá garantir. Não
obstante, não se exige solenidade e pode ser feita por instrumento público ouparticular, ou por qualquer outro documento que apresente os requisitos
peculiares a ela relacionados.
A priori, a fiança é gratuita, pois o fiador, ao se obrigar perante o credor,
o faz confiando na lealdade, honestidade e, principalmente, na solvência do
afiançado. Estas são as principais garantias que, normalmente, o fiador tem em
relação ao devedor no cumprimento de suas obrigações, e, regra geral, não
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exige nada em troca. Porém, não há nenhum impedimento para que se ajuste
uma remuneração para o fiador assumir esta obrigação.
Diniz (1997) também cita como requisito a subsidiariedade, pois o fiador
só responde pela dívida se o devedor principal não a cumpre, a menos que se
tenha estipulado solidariedade. Nesse caso, o fiador assumirá a posição de co-
devedor sem que isso descaracterize a fiança.
Segundo o Código Civil, podem ser fiadores todos aqueles que são
maiores ou emancipados e com direito à livre disposição dos seus bens. Além
disso, deve ser pessoa idônea, domiciliada no mesmo município do local em
que vai prestar a fiança e tenha bens passíveis de honrar com o compromisso,caso contrário, o credor pode recusá-lo (art. 825, CC). Outrossim, vale ressaltar
que o cônjuge, sem outorga uxória ou marital (anuência expressa), não poderá
assumir esta responsabilidade, exceto no regime da separação absoluta de
bens (art. 1.647, CC).
A fiança é um contrato acessório em relação ao contrato principal, seus
efeitos estão restritos à forma contratada e não pode ir além da dívida nem lhe
ser mais onerosa. O credor não pode exigir o cumprimento da fiança do fiador
antes do inadimplemento da obrigação, pois, a fiança só poderá ser acionada
mediante o descumprimento da obrigação pelo devedor principal. No entanto, o
credor só poderá exigir aquilo que foi afiançado para a obrigação principal.
O benefício de ordem, legalmente previsto, é um direito que tem o fiador
de só responder pela dívida se, primeiramente, for acionado o devedor principal
e este não cumprir a obrigação de pagar. Segundo as disposições do CódigoCivil, constantes no artigo 827, que manteve a mesma redação do artigo 1.491
do Código Civil de 1916, o fiador tem direito de exigir, até a contestação da
lide, se demandado em ação de cobrança ou no prazo da nomeação de bens à
penhora, se demandado em execução, que primeiro sejam executados os bens
do devedor.
No que diz respeito à exoneração da fiança, primeiramente, deve-se
analisar se o contrato foi assinado por tempo determinado ou indeterminado,
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pois, no primeiro caso, a fiança se extingue no momento em que se dá por
encerrado o prazo contratado. No segundo caso, isto é, se o contrato é por
prazo indeterminado, o fiador pode dela se exonerar.
Segundo a disposição contida no artigo 835 do Código Civil, se a fiança
não tiver limite temporal, isto é, vigorar por prazo indeterminado, poderá o
fiador dela se exonerar se assim lhe convier, não obstante, se responsabiliza
por todos os efeitos dela decorrentes, ficando obrigado até sessenta dias após
a notificação ao credor.
Da redação do artigo 835, em comparação com artigo 1.500 do Código
de 1916, que exigia anuência do afiançado ou decisão judicial, verifica-se que ofiador poderá se exonerar da fiança sempre que lhe aprouver e de maneira
bem mais simplificada, bastando para tanto enviar uma notificação ao credor
cientificando-o da sua decisão. O período de sessenta dias, determinado pelo
legislador, é tempo hábil para que o devedor constitua novo fiador em
substituição.
1.5Transação
Diniz (2002) “a transação seria uma composição amigável entre os
interessados sobre os seus direitos, em que cada qual abre mão de suas
pretensões fazendo cessar as discórdias”.
Para que se constitua a transação, são necessários alguns elementos,
são eles:
a) O acordo entre as partes – como já dito anteriormente no que tange a
forma de resolução de conflito caracterizada como uma autocomposição, e por
ser de natureza contratual é elementar que um acordo entre as partes seja
necessário para sua composição.
Se não há acordo entre as partes não há como resolver um conflito de
forma extrajudicial, as partes devem concordar em abrir mãos de alguns
direitos, o que lhes impõe a necessidade de capacidade ordinária e legitimação
para ordenar.
b) A existência de relações controvertidas e a intenção de lhes por termoDiniz (2002) “Relações controvertidas existem quando as partes as debatem
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em processo judicial ou estão na iminência de o fazer.” Se não há litígio a
essência da transação desaparece, podendo o contrato se tornar uma doação
ou uma remissão de dívidas.
Deste modo a existência de uma dúvida é elementar para a transação,
se não há mais dúvida devido sentença judicial, sem a ciência do vencedor, ou
se jamais existiu controversa, não há de se falar em transação. Conforme
estatui o art. 850 do Código Civil.
Art. 850. É nula a transação a respeito do litígio decidido por sentença
passada em julgado, se dela não tinha ciência alguns dos transadores, ou
quando por título ulteriormente descoberto, se verificar que nenhum deles tinha
direito sobre o objeto da transação.
c) O recurso a concessões recíprocas para alcançar tal escopo – Como
já dito a concessão recíproca é mister para a caracterização da transação.
Cada parte tem obrigatoriamente que abrir mão de um direito que acredita ter,
se não, acorreria uma liberalidade, e não a transação. Tem que haver um
sacrífico de cada um dos transadores, em troca da situação pacífica,
lembrando também que não é necessária a equivalência entre as concessões.
1.6Compromisso
Compromisso é acordo bilateral em que partes que podem contratar
submetem seus litígios ou controvérsias à decisão de árbitros, obrigando-se,
naturalmente, a acatá-la.
Assim como na transação, não é possível firmar compromisso para a
solução de questões de estado, de direito pessoal de família e de outras que
não tenham caráter estritamente patrimonial (art. 852).Cláusula compromissória: A definição de cláusula compromissória está no art.
4º da Lei 9.307/96:
“A cláusula compromissória é a convenção através daqual as partes em um contrato comprometem-se asubmeter à arbitragem os litígios que possam vir asurgir, relativamente a tal contrato”.
O art. 853 do Código Civil de 2002 admite expressamente a inserção de
cláusula compromissória em contratos, sempre lembrando as restrições do art.852.
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Referências
BEVILAQUA, Clovis, Direito das Obrigações. Terceira Edição
acrescentada. 1931
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. Volume 3. São
Paulo: Saraiva, 2002.
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. Teoria das
Obrigações Contratuais e Extracontratuais, v. 3. SP. Ed. Saraiva,
1997
FERREIRA, Renata Cirne (05/07/2004). Aspectos Gerais do Contrato
de Constituição de Renda. Acesso no dia 03/08/2011. Disponível em:
www.unifacs.br/revistajuridica/edicao_junho2004/principal.htm
FIUZA, Ricardo. Novo Código Civil Comentado, 4ª. ed., 2005, Ed.
Saraiva, p.750.
MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil. Volume 5.20 ed. São Paulo: Saraiva, 1985.
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