trabalhando habilidades e competências
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Trabalhando Habilidades e Competências
3º Encontro
Pós-graduação em A Moderna Educação: metodologias, tendências e foco no aluno
APRESENTAÇÃO
DE APOIO
A disciplina aborda as oportunidades em organizar currículos, temas e avaliações com o objetivo de desenvolver competências técnicas ou socioemocionais nos alunos. A metodologia tem como essência criar um ambiente e sistemática de ensino que significam melhor os conteúdos abordados para a vida dos alunos, e otimizam seu crescimento. Também tem a tarefa de analisar as competências que o professor e a escola necessitam desenvolver para dar conta das demandas do nosso tempo. Propõe religar, metodológica e tecnicamente: conhecimento, sabedoria e vivências.
EMENTA DA DISCIPLINA
1º Encontro 2º Encontro 3º Encontro
Mestre em Ciências da Educação pela Universidade do Porto (Portugal) e especialista em Música e Alfabetização. Fundador da Escola da Ponte, em Portugal, uma referência de sucesso mundial em pedagogia inovadora. Foi membro do Conselho Nacional de Educação de Portugal, coordenou o projeto "Educação para Todos", de 2001 a 2004, desenvolvido pelo Instituto Paulo Freire, e o projeto "Fazer a Ponte", da Escola da Ponte de 1976 a 2004. Pela sua relevante contribuição para a educação, Pacheco recebeu os prêmios: " Excelência Acadêmica da Fundação Eng Antônio de Almeida" e "Experiências Inovadoras no Ensino", a "Comenda da Ordem da Instrução Pública", e o título de notório especialista. Em 2007 passou a residir no Brasil e, desde então, viaja pelo país mobilizando professores, educadores, estudantes, crianças, jovens e entusiastas da educação que acreditam em uma educação transformadora, democrática, que integra comunidades e as artes. Acompanha mais de 100 projetos para uma nova educação no Brasil e colabora voluntariamente no Projeto Âncora, uma ONG sediada em Cotia (SP), que segue os mesmos princípios da Escola da Ponte. No IBICT (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia) no Projeto Brasília 2060 - Plano Estratégico para uma Cidade Sustentável, coordenou, de 2014 a 2016, pesquisa sobre indicadores de boa qualidade da educação no Distrito Federal. No MEC (Ministério da Educação) integrou o Grupo de Trabalho de Inovação e Criatividade da Educação Básica. Foi facilitador do Gaia Brasil de 2009 a 2016.
JOSÉ PACHECO
PROFESSOR CONVIDADO
CATERINE FONSECA
PROFESSORA PUCRS
Doutorado em Educação pela Universidade de Barcelona em Métodos de Pesquisa e Diagnóstico em Educação. Possui Graduação em História pela PUCRS (1998). Pós-Doutora pelo Programa Nacional doutoramento da CAPES junto ao Programa de Pós-Graduação em Políticas e Gestão de Processos
Educacionais. Atuou como pesquisadora associada ao Núcleo de Estudos de Política e Gestão da Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), como professora-pesquisadora da educação superior,
nas disciplinas de História da Educação, Avaliação da Educação e de Metodologia de Pesquisa Cientifica. Foi docente e coordenadora de disciplina do curso de especialização em Coordenação Pedagógica da Escola de
Gestores da Educação Básica. Atuou como consultora e membro da Secretaria Executiva do Observatório de las Relaciones Europa y América Latina (OBREAL) da Universidade de Barcelona. Já exerceu como
coordenadora pedagógica e professora de História no Ensino Fundamental e Médio. Atualmente, é Coordenadora de Inovação pedagógica da Universidade Veiga de Almeida, atuando junto à Pró-reitoria de
Graduação e docente no curso de Pedagogia, atuando na disciplina de Política Educacional Brasileira.
DESENVOLVER
COMPETÊNCIAS NA EDUCAÇÃO SUPERIOR
PROF. DRA.
CATERINE VILA
FAGUNDES
INOVAÇÃO PEDAGÓGICA
Conjunto de possibilidades, criadas pelas escolas, capaz de superar limitações ou necessidades,
de forma a viabilizar ou qualificar o trabalho docente e pedagógico realizado pelas instituições.
Tem-se, dessa forma, um conceito de inovação “a partir de dentro” (IMBERNÓN, 2013), ou seja,
a partir das concepções dos sujeitos envolvidos no processo educacional como busca e
construções de novas práticas educativas para dar conta de insuficiências ou de situações
problemáticas.
Políticas Educacionais: pautadas na reflexão, nos ideais que contemplam:
- O aluno como construtor do conhecimento;
- A escola como um ambiente propiciador de novas descoberta;
- O professor como mediador da aprendizagem.
Tudo isso implica considerar o professor como um agente dinâmico cultural, social e curricular,
capaz de tomar decisões educativas, éticas e morais, de desenvolver o currículo em um contexto
determinados e de elaborar projetos e materiais curriculares com a colaboração dos colegas,
situando o processo em um contexto específico controlado pelo próprio coletivo. (IMBERNÓN,
2011)
Nessa perspectiva, a escola é reconhecida como espaço privilegiado de formação para o
exercício da cidadania e deve construir conhecimentos que sejam significativos para
suprir as necessidades educacionais.
Sistema Educacional: levar em conta a complexidade humana e todo o contexto
sociocultural em que os sujeitos estão inseridos.
Nesse contexto, a política educacional pode ser entendida como um processo, mais
do que um produto.
Os princípios que norteiam a Gestão Democrática são:
Descentralização: a administração, as decisões, as ações devem ser elaboradas e
executadas de forma não hierarquizada.
Participação: todos os envolvidos no cotidiano escolar devem participar da gestão -
professores, estudantes, funcionários, pais ou responsáveis, pessoas que participam de
projetos na escola e toda a comunidade ao redor.
Transparência: qualquer decisão e ação tomada ou implantada na escola tem que ser
de conhecimento de todos.
O QUE É UMA “EDUCAÇÃO PARA O SÉCULO 21”? QUAIS
CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES SÃO
NECESSÁRIOS NESSE NOVO CONTEXTO? POR QUÊ?
Já no século 20, urgia assegurar uma educação que permitisse
o desenvolvimento da autonomia e do estabelecimento de
objetivos pessoais com base nos valores da ética universal,
especialmente, o respeito ao outro, ao ambiente e à vida.
E continua urgente essa necessidade!
O QUE É UMA “EDUCAÇÃO PARA O SÉCULO 21”? QUAIS
CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES SÃO
NECESSÁRIOS NESSE NOVO CONTEXTO? POR QUÊ?
No restrito domínio da educação escolar, urge desenvolver a
capacidade de aprender pela pesquisa, uma atividade que
convoque processos complexos de pensamento –
- selecionar;
- analisar;
- criticar;
- comparar;
- sintetizar;
- avaliar informação pertinente.
Não praticar uma educação para a cidadania, mas uma educação na
cidadania.
Na cidadania se constrói autonomia!
NO SÉCULO 21, TALVEZ A MAIS
IMPORTANTE COMPETÊNCIA
SEJA A DA COMUNICAÇÃO.
UMA FRATERNA COMUNICAÇÃO, QUE SEJA
PARTILHA!
E PARA PARTILHAR É PRECISO
SABER QUAL A NECESSIDADE
DO OUTRO
Ouvir
Observar
Analisar
Compreender
Algumas técnicas utilizadas para
trabalhar estratégias e planos
específicos de comunicação
podem melhorar a forma como nos
comunicamos.
1. Começar pelo propósito
(não necessariamente pelo que você
entende que pode ser o começo)
DO QUE/QUEM
PRECISAMOS?
COMO
FAREMOS?
QUAL
OBJETIVO A
SER
ATINGIDO?
POR QUE
2. Entender que nem sempre saber
muito é suficiente para fazer com
que o outro compreenda o que você
sabe.
DETENÇÃO DA INFORMAÇÃO
VS
EFICIÊNCIA NA COMUNICAÇÃO
3. Organizar a forma como o
conteúdo é apresentado,
valorizando o que é mais
importante, ajuda a contar uma boa
história
4. Qual é a sua história e como
você escolherá contá-la aos
demais?
Empatia
GESTÃO DEMOCRÁTICA
PESQUISA
AUTONOMIA
COMUNICAÇÃO
EMPATIA
__________________________
INOVAÇÃO
PLANO DE ENSINO
PARA DESENVOLVER
COMPETÊNCIAS
____________________
EDUCAÇÃO SUPERIOR
Educação Superior?
• Para a Formação Continuada na Escola;
• Para identificar as competências que podem ser
desenvolvidas na Educação Básica;
• Para planejar a Formação Continuada na escola.
FORMAÇÃO CONTINUADA
PAPEL CENTRAL- Coordenadores Pedagógicos
consciência de que é preciso ter um modelo formativo mais
reflexivo que contemple práticas colaborativas. Isso é
essencial para criar espaços de aperfeiçoamento,
inovação.
FORMAÇÃO CONTINUADA
Mudanças profundas só acontecerão quando a formação
deixar de ser um processo de atualização, feito de cima para
baixo, e se converter em um verdadeiro processo de
aprendizagem.
Isso implica ter uma visão diferente do que é o
aperfeiçoamento e de qual é o papel docente, além de uma
nova metodologia de trabalho.
FORMAÇÃO CONTINUADA
O coordenador pode transformar o cenário atual!
Busca por um ensino eficaz mediante técnicas
didáticas deduzidas de princípios gerais
Reflexão que considere o desenvolvimento dos alunos e do
professor e promova relações sociais igualitárias e justas
em sala de aula (IMBERNÓN, 2011).
FORMAÇÃO CONTINUADA
COMO FAZER?
EM CONJUNTO COM AS COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
DESENVOLVIDAS NA EDUCAÇÃO SUPERIOR
PARA TAL, É PRECISO SABER COMO SE PLANEJA O DESENVOLVIMENTO
DE COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
QUE DEVEM SER DESENVOLVIDOS NA EDUCAÇÃO SUPERIOR
PLANO DE ENSINO
Como desenvolver um Plano de Ensino de
Componentes Curriculares de uma Matriz de
Curso de Graduação?
Alinhamento:
• Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI;
• Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN/MEC dos cursos
de Ensino Superior.
• Projeto Pedagógico de cada Curso – PPC
consolida o currículo da universidade ao garantir uma articulação
coerente entre os objetivos, o perfil do egresso, a missão da
Universidade, os objetivos institucionais e as Diretrizes
Curriculares Nacionais.
Os componentes curriculares, como unidades da
matriz curricular, com seus Planos de Ensino,
viabilizam essas ações.
A sistematização dos planos de
ensino é essencial para a
organização e o acompanhamento
didático-pedagógico dos cursos e
um direito do aluno para gerir seu
desempenho acadêmico.
• DCN - DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS
- Normas e orientações obrigatórias que orientam o planejamento curricular do
ensino para cada curso.
- Têm como base a LDBEN (1996) e são fixadas pelo Conselho Nacional da
Educação - CNE - após consultas públicas às entidades de cada área.
- Constam nesse documento os componentes curriculares, abrangendo a
organização do curso, o projeto pedagógico, o perfil desejado do formando, as
competências e habilidades, os conteúdos curriculares, o estágio curricular, as
atividades complementares, o acompanhamento, a avaliação e o trabalho de
curso como componente obrigatório.
• PDI-PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Instrumento de planejamento e gestão da IES, onde são definidos a
missão, os valores, metas, estratégias e ações, metodologias de
implantação e a política pedagógica institucional para ensino, pesquisa e
extensão.
• PPI - PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL
Um desdobramento do PDI, apresenta a estrutura e organização
didático pedagógica que irá orientar os docentes e coordenadores em
suas ações.
PPC – PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Instrumento elaborado a partir das DCN, do PDI/ PPI, que concentra
a concepção do curso, os fundamentos de gestão acadêmica,
pedagógica e administrativa, os princípios educacionais que irão
conduzir as ações do processo de ensino-aprendizagem, os
conteúdos e as competências e habilidades essenciais para a
formação profissional e delimitação do perfil do egresso.
A Matriz Curricular é parte do PPC e define os componentes
curriculares de um curso de graduação e sua distribuição em
tempo e integração.
Ela deve ser capaz de articular as disciplinas acadêmicas que
a compõem.
Uma disciplina representa um ramo do conhecimento
formalmente sistematizado em competências básicas e
profissionais, conteúdos e práticas necessárias à
aprendizagem e autonomia discente.
O PLANO DE ENSINO (PE) INTEGRA
AS DIRETRIZES E NORMAS DA DCN
E DO PDI/PPI, CONSOLIDADAS NO
PPC.
PLANO DE ENSINO
O plano de ensino de uma disciplina acadêmica é o planejamento para o desenvolvimento do currículo durante um período, a partir das diretrizes estabelecidas no PPC.
Compreende o processo ensino/aprendizagem, articula competências, habilidades, objetivos e o conteúdo programático para formação do perfil do egresso.
Se constitui a partir de uma visão integradora e interdisciplinar.
É a linha mestra para a ação do curso!
SÃO PRESSUPOSTOS DA
ELABORAÇÃO DO PLANO DE ENSINO
• Contribuir para a formação do perfil do egresso;
• Estruturar-se a partir de competências, habilidades, práticas e
conteúdos necessários ao domínio de um ramo do conhecimento
do Curso;
• Instrumentalizar os graduandos para a realização do Exame
Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) que faz
parte do Sinaes (Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior), cujo objetivo é avaliar a qualidade dos cursos de
formação superior.
ESTRUTURA DO PLANO DE ENSINO
O plano de ensino deve conter:
Curso: nome do Curso de Graduação de referência da disciplina.
Uma disciplina pode atender um ou mais cursos. Isso definirá o
direcionamento do plano.
Exemplos: uma disciplina como Metodologia Científica é elaborada para todos os cursos
de graduação e, por isso, deverá alinhar-se com as competências gerais do egresso da
IES. Já uma disciplina como Educação a Distância e Culturas Digitais foi desenvolvida
para contemplar as competências gerais de um egresso do curso de Pedagogia.
Disciplina: disciplina acadêmica representa um ramo do
conhecimento formalmente sistematizado em competências
básicas e profissionais, conteúdos e práticas necessárias à
aprendizagem e autonomia discente. É parte da Matriz Curricular
(PPC) que define e distribui os componentes curriculares de um
curso de graduação.
Carga horária: tempo disponível para o desenvolvimento da
disciplina e das atividades didáticas, distribuído na matriz
curricular. Nossas disciplinas se distribuem entre 44, 66 e 88
(Presenciais) e 88 horas (EAD).
IMPORTANTE: a relação
tempo/distribuição do conteúdo é
essencial para garantir o desempenho
esperado do aluno na disciplina.
O equilíbrio é sempre um fator chave para
evitar a uma sobrecarga de informações
nos conteúdos programáticos.
Ementa: é o resumo dos temas (conteúdos conceituais e
procedimentais) a serem abordados, evidenciando a relação
destes com o estabelecido no PPC. Os tópicos essenciais da
disciplina são apresentados sob a forma de frases nominais
(frases sem verbo), com redação contínua e separados por
pontos.
Exemplo: culturas digitais sob o potencial educativo das novas tecnologias na
contemporaneidade. O potencial da Internet e das Redes Sociais, como ferramentas de
produção de sentidos. O papel do educador diante do novo paradigma educacional. A
Educação a Distância e culturas digitais: práticas atuais na educação básica.
ATENÇÃO
É possível um conteúdo repetir-se em
diferentes disciplinas, articuladas com
outros saberes, objetivos de
aprendizagem e competências.
A distribuição dos conteúdos entre as
disciplinas deve garantir que todas
contribuam para a formação das
competências essenciais e profissionais.
Objetivo da disciplina: é o objetivo geral de aprendizagem. É
o resultado mais amplo, esperado, do aluno quanto aos
conhecimentos/habilidades/atitudes ao longo da disciplina. Em
linhas gerais, completa a frase: “Ao fina desta Disciplina,
espera-se que o aluno tenha aprendido a/tenha sido capaz
de:” Na sua redação, aplica-se um verbo da ação associado à
classe de objetivo (cf. taxonomia de Bloom).
Exemplo: avaliar uma proposta de EAD enquanto uma modalidade educacional
considerando seus suportes teóricos, seu planejamento didático pedagógico, bem
como as diversas ferramentas virtuais presentes nas culturas digitais para seu
efetivo funcionamento.
ATENÇÃO
Os objetivos de aprendizagem devem indicar comportamentos do aluno e não do professor.
Para alcançar esse objetivo, o plano de ensino desdobrá-lo em objetivos específicos a cada unidade programática.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
São as competências e habilidades essenciais do
egresso, ou seja, que devem ser mobilizadas em sua
formação profissional.
Estão disponíveis no PPC e/ou na matriz de
competências* do curso, elaboradas a partir de suas
Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN/MEC (normas e
orientações obrigatórias que orientam o planejamento
curricular do ensino) e orientam as ações na disciplina.
A MATRIZ É A EXPRESSÃO DOS CONSENSOS
COLETIVOS ACERCA DO QUE É IMPRESCINDÍVEL
EM TERMOS DE COMPETÊNCIAS HABILIDADES E
CONTEÚDOS QUE TODOS OS EGRESSOS DEVEM
DESENVOLVER ATÉ SE FORMAR.
NUMA MATRIZ DE COMPETÊNCIAS HÁ UMA
INVERSÃO DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR, NA
QUAL AS COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS (GERAIS E
ESPECIFICAS) ORGANIZAM OS CONTEÚDOS E
ÁREAS DE CONHECIMENTO.
COMPETÊNCIA*
É uma capacidade, uma potencialidade (não observável) dos indivíduos de
saber mobilizar, integrar e transferir os conhecimentos, recursos e habilidades,
em um contexto profissional determinado e são sempre contextualizadas.
Por isso a competência é revelada quando o indivíduo é colocado em um
conjunto de situações complexas.
• Se difere da aptidão (talento pessoal) e de desempenho (sua
manifestação concreta).
A competência não se trata de um conhecimento específico, e sim um
conjunto de aprendizagens e formação!
CONJUNTO DE CONHECIMENTOS (SABERES),
HABILIDADES (SABER–FAZER) E ATITUDES (SABER–
SER) QUE SE MANIFESTAM POR COMPORTAMENTOS
OBSERVÁVEIS E TRAZEM IMPLÍCITOS
- CONHECIMENTOS TECNOLÓGICOS;
- ATITUDES;
- VALORES INERENTES À REALIZAÇÃO DO TRABALHO.
Permite mobilizar conhecimentos para enfrentar uma
determinada situação.
Não se trata de usar regras, mas da capacidade de lançar
mão de vários recursos para usar no momento certo e na
hora certa os conhecimentos de forma criativa, inovadora e
de um modo próprio compreensivo em situações novas e
complexas.
Desta forma, será necessário mobilizar conhecimentos e
esquemas de percepção, pensamento, avaliação e ação
que se completam para desenvolver respostas novas,
criativas e eficazes para problemas, compondo-se das
habilidades harmonicamente dispostas no contexto
problema.
A noção de competência pode ser associada aos verbos
saber agir, mobilizar recursos, integrar saberes
múltiplos e complexos, saber aprender, saber engajar-
se, assumir responsabilidades, ter visão estratégica.
Competência, portanto, significa agir,
intervir e decidir em situações nem sempre
previstas.
Rompem com as barreiras que se criaram
entre as diferentes disciplinas, possibilitando
que uma mesma competência possa envolver
mais de uma disciplina.
HABILIDADES
As habilidades serão menos amplas do que as competências e estão
vinculadas ao saber fazer.
Uma habilidade não é especificamente pertencente a uma
competência, mas pode se constituir de várias competências
diferentes e, desta forma, estará presente em diversas competências.
Um conjunto de habilidades podem se constituir de uma ou mais
competências!
Habilidade, ao ser vista como a capacidade adquirida do saber-
fazer, pode ser associada por exemplo a:
- identificar variáveis;
- compreender fenômenos;
- buscar e selecionar informações;
- relacionar informações;
- analisar situações problemas;
- sintetizar, julgar ou correlacionar;
- manipular informações, que poderão vir a se tornar
conhecimentos, ou seja, compor uma competência.
`
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
São os resultados, esperados, mais imediatos com
relação à interpretação de fatos, expressão de ideias,
compreensão da temática, formação de conceitos,
estabelecimento de relações entre o assunto estudado e
conhecimentos anteriores, sejam do cotidiano, sejam
acadêmicos, relacionados às unidades temáticas.
Na sua redação, aplica-se um verbo da ação associado à classe
de objetivo (cf. taxonomia de Bloom).
Os objetivos específicos estão contidos no objetivo geral da
disciplina.
Para ser alcançada de forma mais imediata (em uma aula, em
uma atividade), ela se vincula à habilidade, sendo esta a
capacidade de realizar uma tarefa ou um conjunto de tarefas em
conformidade com determinados padrões exigidos pela
organização (objetivos).
`
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
Conhecimentos produzidos por um campo de saber que devem
ser mobilizados por uma área de formação profissional. Temas,
assuntos, conceitos a serem trabalhados pelo aluno,
desdobrados a partir da ementa e organizados em função do
tempo e quantidade de aulas (ou recursos no caso do EAD)
para desenvolvê-los.
Trabalharemos com a seguinte métrica: • 4 unidades
• 3 conteúdos em cada uma delas que podem ser
distribuídos em diversas aulas (presencial) / recursos e atividades (online).
METODOLOGIA
É o conjunto de procedimentos didáticos, representados
por seus métodos e técnicas de ensino e aprendizagem.
Os procedimentos metodológicos escolhidos devem
permitir atender aos objetivos propostos na disciplina.
Deve expressar a linha metodológica adotada: ativa ou
reativa, interativa, unilateral, se envolve pesquisa, com
ações de caráter coletivo ou individual, se é de cunho
mais teórico ou teórico-prático.
A seleção dos métodos adotados pode variar conforme a modalidade de
aprendizagem (presencial, híbrida ou totalmente a distância).
Dependerá das competências que o aluno precisa mobilizar, dos objetivos
propostos para ele alcançar e do caráter do conteúdo que ele precisa se
apropriar e dos recursos de aprendizagem que a universidade oferta ao aluno
(laboratórios, recursos educacionais abertos, recursos digitais, bibliotecas,
salas interativas, recursos para visitas técnicas, produção de materiais e
outros).
O importante é que o foco da ação esteja na aprendizagem e não no
ensino.
`
AVALIAÇÃO
Os procedimentos avaliativos seguem as orientações institucionais. Mas a construção dos instrumentos de avaliação (atividades, provas) devem estar inseridos na concepção de uma avaliação formativa e mediadora.
Para mobilizar os recursos que ele necessita para sua formação profissional, o aluno precisa ser colocado em uma série de situações simples e complexas, situações-problemas, situações de competência, práticas ou teóricas, reais ou hipotéticas. Assim, o professor precisará criar situações ou tarefas de avaliação com a intenção de estimular os alunos a mobilizarem seus recursos.
REFERÊNCIA
São as fontes utilizadas para explorar a aprendizagem
dos conteúdos solicitados. Elaboradas a partir da Norma
ABNT NBR 6023.
Nas referências Básica e Complementar só poderão
conter publicações existentes na Biblioteca,
preferencialmente virtual (e, no caso das disciplinas de
aprendizagem a distância, exclusivamente virtuais).
Devem estar em língua portuguesa (exceto em disciplinas
de cursos específicos com Inglês, Espanhol).
Na referência básica há a obrigatoriamente de três livros. Devem
ser representativos na área e e atender a ementa. Somente
edições dos últimos 5 anos. Não podem ser artigos de
periódicos.
Na referência complementar devem ser indicados 5 fontes entre
livros e periódicos da área. Estes devem, preferencialmente, ser
de qualis A1 até B2, conforme a avaliação Capes.
`
DIRETRIZES CURRICULARES
NACIONAIS PARA O CURSO DE
PEDAGOGIA
RESOLUÇÃO Nº 2, DE 01 DE JULHO DE
2015
Art. 8º O(A) egresso(a) dos cursos de formação inicial em nível superior
deverá, portanto, estar apto a:
I - atuar com ética e compromisso com vistas à construção de uma sociedade
justa, equânime, igualitária;
II - compreender o seu papel na formação dos estudantes da educação básica
a partir de concepção ampla e contextualizada de ensino e processos de
aprendizagem e desenvolvimento destes, incluindo aqueles que não tiveram
oportunidade de escolarização na idade própria;
III - trabalhar na promoção da aprendizagem e do desenvolvimento de sujeitos
em diferentes fases do desenvolvimento humano nas etapas e modalidades de
educação básica; 2
`
IV - dominar os conteúdos específicos e pedagógicos e as abordagens teórico
metodológicas do seu ensino, de forma interdisciplinar e adequada às
diferentes fases do desenvolvimento humano;
V - relacionar a linguagem dos meios de comunicação à educação, nos
processos didático-pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias de
informação e comunicação para o desenvolvimento da aprendizagem;
VI - promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição educativa, a
família e a comunidade;
VII - identificar questões e problemas socioculturais e educacionais, com
postura investigativa, integrativa e propositiva em face de realidades
complexas, a fim de contribuir para a superação de exclusões sociais, étnico-
raciais, econômicas, culturais, religiosas, políticas, de gênero, sexuais e outras;
`
VIII - demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de
natureza ambiental-ecológica, étnico-racial, de gêneros, de faixas geracionais,
de classes sociais, religiosas, de necessidades especiais, de diversidade sexual,
entre outras;
IX - atuar na gestão e organização das instituições de educação básica,
planejando, executando, acompanhando e avaliando políticas, projetos e
programas educacionais;
X - participar da gestão das instituições de educação básica, contribuindo para a
elaboração, implementação, coordenação, acompanhamento e avaliação do
projeto pedagógico;
`
XI - realizar pesquisas que proporcionem conhecimento sobre os estudantes e
sua realidade sociocultural, sobre processos de ensinar e de aprender, em
diferentes meios ambiental-ecológicos, sobre propostas curriculares e sobre
organização do trabalho educativo e práticas pedagógicas, entre outros;
XII - utilizar instrumentos de pesquisa adequados para a construção de
conhecimentos pedagógicos e científicos, objetivando a reflexão sobre a própria
prática e a discussão e disseminação desses conhecimentos;
`
XIII - estudar e compreender criticamente as Diretrizes Curriculares Nacionais,
além de outras determinações legais, como componentes de formação
fundamentais para o exercício do magistério.
Parágrafo único. Os professores indígenas e aqueles que venham a atuar em
escolas indígenas, professores da educação escolar do campo e da educação
escolar quilombola, dada a particularidade das populações com que trabalham
e da situação em que atuam, sem excluir o acima explicitado, deverão:
I - promover diálogo entre a comunidade junto a quem atuam e os outros
grupos sociais sobre conhecimentos, valores, modos de vida, orientações
filosóficas, políticas e religiosas próprios da cultura local;
II - atuar como agentes interculturais para a valorização e o estudo de temas
específicos relevantes.
`
PROPOSTA
Após a análise das Diretrizes Curriculares ou Catálogos, que se elabore uma
competência equivalente a cada nível cognitivo da Taxionomia de Bloom:
• CONHECIMENTO: (recordar, definir, reconhecer ou identificar informação
específica, a partir de situações de aprendizagem anteriores)
Identificar a dinâmica da escola em toda a sua multiplicidade para a resolução
de entraves sociais e educacionais que se apresentem no cotidiano escolar;
• COMPREENSÃO: (demonstrar compreensão pela informação, sendo capaz
de reproduzir a mesma por ideias e palavras próprias)
Examinar os problemas socioculturais e educacionais, retroalimentando
programas e projetos para a organização do trabalho pedagógico;
`
• APLICAÇÃO: (recolher e aplicar informação em situações ou problemas
concretos)
Empregar na gestão e organização das instituições de educação básica e na
docência o planejando, em todos os seus níveis, executando políticas, projetos
e programas educacionais;
• ANÁLISE: (estruturar informação, separando as partes das matérias de
aprendizagem e estabelecer relações, explicando-as, entre as partes
constituintes)
Analisar as múltiplas linguagens educacionais utilizadas nos processos
didático-pedagógicos, adequando-as aos diferentes contextos sociais;
`
• SÍNTESE: (recolher e relacionar informação de várias fontes, formando um
produto novo)
Articular dados coletados na unidade escolar com os instrumentos de
pesquisa adequados para a construção de conhecimentos didáticos,
pedagógicos e científicos;
• AVALIAÇÃO: (fazer julgamentos sobre o valor de algo (produtos, ideias, etc.)
tendo em consideração critérios conhecidos)
Selecionar estratégias diversificadas para a consecução da ação docente e da
gestão, visando a formulação de propostas de intervenção pedagógica.
`
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Pós-graduação em A Moderna Educação: metodologias, tendências e foco no aluno
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