revista digital semanal norminha · 2020. 4. 8. · o brasil, atualmente, figura entre os países...
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Norminha
Desde 18/08/2009
Nesta edição: 12 páginas Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - 51/09860-8 - Ano 12 - 09 de abril de 2020 - Nº 566
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SECRETARIA TRABALHO - ARQUIVOS - INMETRO - ANAMT - CBO - OBSERVATÓRIO SST - OBSERVATÓRIO VIÁRIO - MINISTÉRIO DA ECONOMIA - FACEBOOK NORMINHA - FUNDACENTRO - OIT BRASIL - ABHO - NRs
Por: Elenice Barbosa Furine
Fisioterapeuta do Trabalho e
Ergonomista
Norminha, 09/04/2020 Devido a pandemia que estamos
enfrentando, segue algumas di-
cas de ergonomia deixando o
trabalho Home Office muito
mais confortável, funcional e
produtivo.
Com relação postura, pode-
mos adotar algumas regras es-
senciais:
• Evite usar o computador
deitado no sofá ou na cama.
• Organize seu ambiente de
trabalho em uma mesa e cadeira
confortável, é importante manter
a coluna reta e apoiada no en-
costo da cadeira (verificar altura
e encosto da cadeira) e os ante-
braços sempre apoiados, com
Ergonomia em Home Office
Funcionários devem cuidar da postura mesmo em home office
COVID-19:
ANAMT cria guia pra ́tico para
Médico do Trabalho
Norminha, 09/04/2020 Diante da situação sanitária
atual, a Associação Nacional de
Medicina do Trabalho (ANAMT)
idealizou o Guia prático ANAMT
sobre COVID-19 para atuação
dos médicos do trabalho, um
material cujo objetivo é nortear
os especialistas em sua prática
clínica frente à pandemia do co-
vid-19. N
Covid-19: MPT ajuíza Ação Civil Pública para proibir revisão das NRs
Sábado de Capacitação
on line no SINTESP/SP
Norminha, 09/04/2020 Neste próximo sábado, dia 11
de abril de 2020, das 9 às 12 ho-
ras será realizado mais um “Sá-
bado de Capacitação” no SIN
TESP (Sindicato dos Técnicos
de Segurança do Trabalho no
Estado de São Paulo).
O tema “Vem aí um novo ci-
clo da SST: Sai o PPRA e entra
o PGR/GRO - Gestão é a pala-
vra-chave” será apresentado por
Armando Henrique.
CLIQUE AQUI, faça sua ins-
crição e participe. N
os cotovelos próximos do tron-
co ou sobre a mesa
• Dê preferência para teclado
e mouse avulsos
• Mantenha sempre o pes-
coço alinhado a altura da tela, e-
vitando a flexão ou a extensão
do pescoço, para isso podemos
utilizar os suportes de notebo-
oks ou objetos como livros para
fazermos a adequação da altura
e assim reduzirmos os descon-
fortos na região do pescoço,
ombros, cotovelos e punhos.
• Importante manter sempre
os pés apoiados no chão
• Não fique por horas ininter
ruptas na frente do computador
o corpo precisa de pausas e de
mudanças posturais. Micro pau-
sa é uma pequena pausa reali-
zada ao longo do dia com cerca
de 10 a 15 segundos para muda-
rmos a nossa postura de traba-
lho, espreguiçar ou até mesmo
realizar um alongamento.
Seguindo as dicas vamos ter
um ambiente de trabalho mais
confortável e produtivo sem
desconfortos ao longo dos dias.
Durante o uso do notebook,
fique atento, evitando (A)exten-
são de braços (B) flexão de pes-
coço e (C) dores nos membros
superiores.
Invista em acessórios como
suporte para o notebook, teclado
e mouse auxiliares, podendo su-
bstituir o suporte por livros, o
importante e manter a altura cor-
reta (distância olho tela) evitan-
do a flexão ou extensão do pes-
coço.
Clique aqui e assista entre-
vista que Eleine deu ao Bom Dia
Fronteira.
N
Elenice Barbosa Furine
Fisioterapeuta do Trabalho e
Ergonomista
Análise ergonômica NR17; Ginástica
laboral; Treinamentos de ergonomia;
Palestra; Professora universitária
postural.ergonomia@gmail.com
postural_fisioterapiaergonomia
(18) 98101-3720
Bate papo sobre SST no Rádio para “ST na TV” Paraíba estrea no rádio em 09 de abril de 2016 e atualmente exibe programa na TV aberta
buir levando informação e assim
reduzir os índices de acidentes
do trabalho no Estado da Paraí-
ba.
O Programa era transmitido
pela rádio FM Líder 100.5 e exi-
bido ao vivo pela internet, aos
sábados, com uma hora de du-
ração. Com aumento significati-
vo da audiência passou a ter
duas horas, constituído de en-
trevistas e diálogos acerca de
assuntos que abordam Seguran-
ça, Saúde e Meio Ambiente Ocu-
pacional.
O programa ficou no ar du-
rante dez meses, foi aí que sur-
giu o convite para o então apre-
sentador e idealizador do projeto
se tornar âncora do Jornal das
Cidades, transmitido diariamen-
te pela mesma emissora, passan
do a dedicar as sextas-feiras ao
tema Saúde e Segurança no Tra-
Norminha, 09/04/2020 A Procuradoria Regional do
Trabalho da 10ª Região, Distrito
Federal, do Ministério Público
do Trabalho – MPT, ajuizou A-
ção Civil Pública – ACP com pe-
dido de liminar contra a União, a
fim de proibir todo o processo
de revisão das Normas Regula-
mentadoras – NRs de Segurança
e Saúde do Trabalho promovido
pelo governo. A ACP pede tam-
bém a nulidade da Portaria nº
1.359/2019, da Secretaria Espe-
cial de Previdência e Trabalho,
que alterou os limites de tole-
rância para exposição ao calor, e
a retomada da vigência dos e-
nunciados normativos por ela
modificados ou revogados. A A
CP tramita na Vara do Trabalho
de Brasília.
O descumprimento da limi-
nar, caso concedida, resultará
em multa de R$ 1 milhão por
norma que altere, revogue ou re-
vise uma NR. O valor será des-
tinado a entidades públicas,
projetos ou fundos a serem a-
pontados pelo MPT, devendo,
em caso de incidência de multas
durante o estado de calamidade
pública reconhecido pelo Decre-
to Legislativo nº 6/2020, ser pri-
orizada a reversão para medidas
de combate à pandemia gerada
pelo coronavírus.
O Brasil, atualmente, figura
entre os países com maior nú-
mero de acidentes e mortes de-
balho.
Em 2018, eis que surge por
parte do Vereador João Pessoa,
Humberto Pontes o convite para
levar o Programa do rádio para
televisão, via TV Câmara, canal
aberto 39.2, que foi aprovado
por unanimidade pelos parla-
mentares da Câmara Municipal
de João Pessoa, com isso con-
quistando mais uma vez de for-
ma pioneira, um espaço com-
pleto exclusivo sobre SST numa
TV aberta semanalmente.
Assim o programa que co-
me-çou timidamente na rádio,
ganhou a TV e se propaga pela
internet através do YouTube pe-
lo SSTNATV, alcançando mun-
dialmente aos interessados no
Prevencionismo.
No estado da Paraíba o “SST
na TV” vai ao ar todos os sába-
dos às 10h30.
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correntes do trabalho em todo o
mundo. Os dados do Observa-
tório de Segurança e Saúde no
Trabalho, coletados a partir de
notificações recebidas pelo Ins-
tituto Nacional do Seguro Social
– INSS, revelam que somente
em 2018 ocorreram 623,8 mil
acidentes de trabalho, com 154,
8 mil benefícios previdenciários
acidentários concedidos. De
2012 a 2018, a Previdência So-
cial também gastou R$ 78,9 bi-
lhões com os afastamentos aci-
dentários.
Vale lembrar que os números
acima concernem somente a
empregados formais e a sinis-
tros registrados por meio de
CAT (comunicação de acidente
do trabalho). Portanto, são ex-
tremamente subdimensionados,
considerando-se a grande quan-
tidade de trabalhadores sem re-
gistro, bem como de subnotifi-
cações de acidentes laborais.
De acordo com o MPT, so-
mente nos últimos cinco meses,
seis NRs foram alteradas e, a
qualquer tempo, pode vir a ser
publicada mais uma portaria de
modificação, alusiva à NR-31,
que trata do meio ambiente no
trabalho rural. Tal norma foi dis-
cutida pela Comissão Tripartite
Paritária Permanente - CTPP so-
mente em dois dias de reuniões,
em 10 e 11 de março de 2020,
nas quais também se iniciaram
deliberações para ampla revisão
das NRs 17 – Ergonomia, 4 –
SESMT e 5 – CIPA.
O processo revisional tem ti-
do continuidade mesmo na atual
conjuntura do estado de calami-
dade pública em decorrência da
pandemia gerada pelo novo co-
ronavírus, contrariando os pedi-
dos até da bancada dos empre-
gadores e notificação recomen-
datória do MPT.
A ACP também requer que,
nos procedimentos de revisão,
alteração ou revogação de nor-
mas regulamentadoras, sejam
observadas a elaboração de tex-
to técnico básico e sua submis-
são a consulta pública, de modo
a promover a publicidade e pos-
sibilitar a análise e o encami-
nhamento de sugestões por par-
te da sociedade. N Proteção
Abril Verde
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Norminha, 09/04/2020 Em 09 de abril de 2016 estreava
o 1° programa de rádio Bate Pa-
po em SST em uma FM do Bra-
sil, totalmente voltado para a
prevenção de acidentes e doen-
ças relacionadas ao trabalho,
idealizado pelo presidente do
SINTEST-PB o Técnico de Se-
gurança do Trabalho e radialista
Nivaldo Barbosa, como ancora,
e a participação da também téc-
nica de segurança do trabalho e
jornalista Heloisa Leiros.
Nesse programa os assuntos
foram discutidos, divulgados e
esclarecidos à população por
meio de profissionais e empre-
sas especialistas no assunto.
Possibilitou aos paraibanos e
demais brasileiros a fazer parte
dessa iniciativa, que objetivou
elevar os padrões de Segurança
Ocupacional, bem como, contri-
Página 02/12 - Norminha - Nº 566 - 09/04/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
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JBS diz que vai contratar 3 mil pessoas
em 2020 Norminha, 09/04/2020 A JBS disse na quinta-feira (02)
que tem 3 mil vagas de empre-
gos abertas no Brasil para serem
preenchidas em 2020, segundo
comunicado enviado à impren-
sa.
As contratações fazem parte
do plano de investimentos da
companhia para o Brasil, o qual
a empresa já tinha afirmado na
outra semana que estava manti-
do apesar da crise causada pelo
coronavírus. A JBS tem um pla-
no de investir R$ 8 bilhões no
Brasil em cinco anos.
A processadora de carnes
também reafirmou que manterá
os empregos dos seus mais de
240 mil funcionários no mundo
e que adotou medidas de pre-
venção do coronavírus em suas
unidades, em conformidade
com orientações de autoridades
brasileiras e da Organização
Mundial da Saúde (OMS).
Entre essas medidas estão
práticas para coibir a aglome-
ração de pessoas, higienização e
desinfecção dos ambientes, a-
fastamento de pessoas do grupo
de risco, comunicação sistema-
tica para prevenção e proteção
individual, entre outras.
Empresas brasileiras de car-
nes são consideradas essenciais
para o abastecimento do país e
continuam operando durante o
período de contenção de conta-
gio do coronavírus. N Carnetec
59 Dinâmicas em Vídeo
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Norminha!
Norminha, 09/04/2020 O governo começa a pagar nesta
quinta-feira (9) a primeira parce-
la do auxílio emergencial de R$
600 para pessoas inscritas no
Cadastro Único (CadÚnico) com
conta no Banco do Brasil ou
poupança na Caixa Econômica
Federal. Para os clientes dos de-
mais bancos, o pagamento será
feito a partir do dia 14 deste
mês.
Na terça-feira (7) foram lan-
çados o site da Caixa e aplica-
tivos para iOS e Android para os
trabalhadores informais, autô-
nomos, microempreendedores
individuais (MEI) e contribuin-
tes da Previdência que ainda não
têm informações no CadÚnico.
O cadastramento também é ne-
ABRASTT emite nota sobre uso correto de EPIs pelos
profissionais da saúde
Norminha, 09/04/2020 A ABRASTT (Associação Brasi-
leira de Saúde do Trabalhador e
da Trabalhadora) emitiu uma nta
técnica sobre o uso de Equi-
pamento de Proteção Individual
pelos Trabalhadores de Saúde
no enfrentamento ao COVID-19.
De acordo com a Associação,
essa nota técnica tem por obje-
tivo orientar os gestores e traba-
lhadores de saúde sobre o uso
adequado dos EPIs.
Entre os tópicos abordados
na nota, estão: transmissão do
COVID-19; medidas de segu-
rança aos trabalhadores de saú-
de; uso da máscara de Proteção
Respiratória N95 ou PFF; uso de
máscara cirúrgica; uso de vesti-
menta de proteção individual;
vestimentas de proteção contra
o COVID-19; diferenças entre
aventais e macacões.
O documento foi elaborado
pela Fernanda Moura D’Almeida
Miranda, doutora em Enferma-
gem, conselheira fiscal da A
BRASTT, professora adjunta do
Departamento de Enfermagem
da Universidade Federal do Pa-
raná; professora permanente do
Programa de Pós-Graduação em
Enfermagem e em Prática do
Cuidado em Saúde - UFPR; ex-
periência profissional nas áreas
de Controle de Infecção Hospi-
talar, Unidade Terapia Intensiva
Adulto, Saúde do Trabalhador,
Epidemiologia e Centro Cirúr-
gico.
Baixe aqui, as informações
completas da nota técnica. N
Proteção
Governo começa a pagar auxílio emergencial de R$ 600
cessário para as pessoas que
não estavam no CadÚnico até o
dia 20 de março. Quem não sabe
se está no cadastro pode confe-
rir a situação ao digitar o núme-
ro do CPF no aplicativo.
“O aplicativo é só para quem
é MEI, que é contribuinte indi-
vidual do INSS ou informal.
Quem está no Bolsa Família ou
outros programas do governo
federal não precisa fazer o ca-
dastro”, ressaltou Onyx, em en-
trevista coletiva, nesta manhã,
no Palácio do Planalto.
Os recursos que forem trans-
feridos para conta de beneficiá-
rios não poderão ser usados pa-
ra pagar dívidas, como o cheque
especial. N
Agência Brasil
Norminha, 09/04/2020 Por Arthur Fortunato*
A medida provisória 936/2020
faz parte de um pacote de medi-
das adotadas pelo governo para
combater os impactos da crise
ocasionada pelo coronavírus
(covid-19) e atinge todos os tra-
balhadores da iniciativa privada,
inclusive domésticas e o apren-
diz.
As novas medidas do gover-
no atingem trabalhadores que
recebem até três salários (R$ 3.
135,00) ou aqueles que recebem
mais que o valor equivalente a
duas vezes o teto da previdência
(R$ 12.202,12) e tenha curso
superior.
Quem estiver entre essa faixa
de salário só poderá ter o con-
trato de trabalho suspenso ou ter
reduzido salário e jornada de
trabalho por instrumento coleti-
vo (Acordo ou Convenção cole-
tiva entre sindicatos tanto dos
empregados quanto dos empre-
gadores).
O ponto mais importante a se
saber é que tanto a suspensão
quanto o corte de salários e jor-
nada de trabalho só serão feitos
se o trabalhador aceitar, medi-
ante acordo com o patrão!
Sabendo disso, podem sur-
gir alguns questionamentos...
Como funciona a suspensão
do contrato de trabalho?
Primeiramente é importante
esclarecer que suspensão do
contrato de trabalho para o Di-
reito do Trabalho, quer dizer que
não haverá trabalho e não haverá
o recebimento de salário, bem
como também não há depósitos
de encargos como FGTS e INSS,
ou seja, o tempo não é contabi-
lizado como tempo de serviço
(tempo de contribuição).
59 Dinâmicas em Vídeo
O trabalhador irá receber o
Benefício Emergencial de Pre-
servação do Emprego e da Ren-
da nesse período em que seu
contrato estiver suspenso, que é
baseado nos valores do seguro-
desemprego.
A suspensão poderá durar
somente 60 dias. Se o empre-
gado for obrigado a trabalhar no
período de suspensão, ainda
que a distância, o empregador
terá que arcar com todos os sa-
lários do período de suspensão
e pagará também o FGTS, INSS
e todos os outros encargos.
Como será o pagamento do
benefício emergencial na sus-
pensão do contrato de trabalho?
Se a empresa do trabalhador
tiver faturamento bruto de até 4,
8 milhões no ano-calendário de
2019, o governo vai arcar com
100% do valor do seguro-de-
semprego que seria devido ao
trabalhador se ele fosse demiti-
do. Lembrando que o teto do se-
guro-desemprego é no valor de
R$ 1.813,00, então esse será o
valor máximo do benefício.
Se a empresa tiver receita
bruta anual maior que R$ 4,8
milhões, o governo arcará com
70% do valor da parcela do se-
guro que seria devido e a empre-
sa pagará 30% do salário do
funcionário.
59 Dinâmicas em Vídeo
Tanto na suspensão quanto
na redução de salário e jornada
o benefício será pago após o
empregador formalizar o acordo
com o empregado e enviar as in-
formações do acordo ao sindi-
cato e ao Ministério da Econo-
mia, que irá ainda regulamentar
como ocorrerá a disponibiliza-
ção do pagamento.
Como funciona a redução do
salário e da jornada de trabalho?
A redução do salário e da jor-
nada será de 25%, 50% e 70%
e poderá ocorrer por até 90 dias.
O trabalhador que fizer acor-
do com o empregador também
receberá o Benefício Emergen-
cial de Preservação do Emprego
e da Renda, que conforme já fa-
lado, é baseado nos valores do
seguro-desemprego.
. Se o trabalhador e a em-
presa optarem por um corte me-
nor que 25% o empregado não
receberá o benefício emergen-
cial para complementar a renda;
. Se optarem por redução de
25% até 49,99%, o valor do be-
nefício será de 25% do valor do
seguro-desemprego que o em-
pregado teria direito se fosse de-
mitido;
. Se optarem por reduzir de
50% até 69,99%, o governo vai
pagar de benefício 50% do valor
do seguro-desemprego que o
empregado teria direito se fosse
demitido;
. Se houver corte de 70% ou
mais, o governo pagará de bene-
fício emergencial 70% do valor
do seguro-desemprego que o
empregado teria direito se fosse
demitido;
Tire suas dúvidas e saiba os principais pontos da MP 936/2020 e o
benefício emergencial em caso de suspensão do contrato de
trabalho, redução de salário e jornada.
Estabilidade provisória do
empregado que recebeu o bene-
fício emergencial.
Está garantido a todos os tra-
balhadores que receberam o be-
nefício emergencial uma estabi-
lidade provisória do emprego,
isso quer dizer que durante o pe-
ríodo em que vigorar o acordo
entre o trabalhador e o empre-
gador e mais um período igual
ao que durou.
Exemplo: Se o empregado fez
acordo com o patrão para redu-
zir o salário e a jornada de traba-
lho durante 60 dias, esse empre-
gado não pode ser dispensado
pelos próximos 120 dias. 60
dias em que vigorar o acordo re-
cebendo o benefício + 60 dias
após o recebimento.
O empregado não poderá ser
demitido, a não ser que seja por
justa causa.
Demissão do empregado
com estabilidade provisória.
Se o empregador dispensar o
empregado nesse período de es-
tabilidade provisória terá de ar-
car com o pagamento integral da
rescisão e pagará também inde-
nização de 50% a 100% do que
o empregado teria para receber
MP 936/2020 autoriza a suspensão dos contratos de trabalho, corte de salários e jornada e cria benefício emergencial
no período de estabilidade.
O recebimento do benefício
emergencial prejudica o seguro-
desemprego se o empregado for
dispensado?
Não. O recebimento do bene-
fício neste momento, não irá im-
pedir que o trabalhador se habi-
lite ao seguro-desemprego se
for dispensado sem justa causa.
Quem não poderá receber o
benefício emergencial?
Não pode receber o benefício
emergencial, quem está rece-
bendo seguro-desemprego, be-
nefício de prestação continuada
(LOAS) e quem está recebendo
bolsa de qualificação profissio-
nal. O recebimento de seguro-
desemprego, por razões óbvias,
nem era para estar nesta lista, já
que a medida visa garantir o em-
prego e atinge somente pessoas
que estejam empregadas.
Eram essas as informações
importantes e necessárias. N
*Arthur Fortunato
Advogado Especialista em
Direito do Trabalho e
Previdência
@arthurfortunatoadv
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Saiba o que mudou em relação ao prazo do Imposto de Renda 2020
Norminha, 09/04/2020
A pandemia do Coronavírus, a
qual estamos vivenciando, tem
tomado proporções inimaginá-
veis não só no Brasil, mas no
mundo como um todo. Assunto
este de extrema relevância, uma
vez que traz consigo uma nova
perspectiva em um contexto glo-
bal, de maneira a impactar diver-
sas áreas, não só a da saúde pú-
blica. Dentre as quais se desta-
cam seus reflexos no direito tri-
butário.
Quais as consequências do
Coronavírus no prazo do Impos-
to de Renda de 2020?
Como se tem conhecimento,
o País reconheceu o estado de
calamidade pública em razão da
pandemia do Coronavírus, moti-
vo pelo qual fora adotada a me-
dida de quarentena como sendo
fundamental para o controle e
propagação da COVID-19. O
que nos leva a diversos questio-
namentos já que essa ação ines-
perada acarreta em uma mudan-
ça radical na vida de cada indi-
víduo.
Diante das adversidades en-
frentadas decorrente da pande-
mia, muito se falou sobre a pos-
sibilidade de adiamento do pra-
zo final, para que desta forma os
contribuintes possam ter mais
tempo para buscar informações
e juntar as documentações ne-
cessárias para a sua declaração
e também dar mais fôlego aos
empresários.
Nesse sentido, já houve po-
sicionamento do Governo para
antecipar o calendário de resti-
tuição de Imposto de Renda,
bem como a possibilidade de
prorrogação do prazo de reco-
lhimento de tributos federais, pa
ra que se atenue os efeitos do
Coronavírus.
Diante desse momento de
crise, não faria sentido a não
prorrogação do prazo, pois a de-
claração do imposto de renda
não se trata somente de um sim-
ples preenchimento no formulá-
rio, é necessária uma análise
minuciosa acerca de todas as
documentações necessárias pa-
ra não cair na malha fina, exi-
gindo muitas vezes o desloca-
mento do contribuinte para a sua
providência.
Além do que, dentre as medi-
das de saúde pública adotadas
para minimizar os impactos cau-
sado pelo coronavírus, é neces-
sário também providências pelo
próprio Governo Federal na eco-
nomia do País, para que esta
não se agrave ainda mais.
Apesar de a Receita Federal
ter prorrogado o prazo para a en-
trega das declarações anuais
das empresas que operam sob o
regime do Simples Nacional e
dos microempreendedores (ME
I) até o dia 30 de Junho de 2020,
esta até o dia 31 de março de
2020, havia decidido por manter
o prazo para a declaração das
pessoas físicas com a argumen-
tação de que ainda haveria tem-
po para que as entregas das de-
clarações fossem realizadas
dentro do prazo estabelecido.
Mas nem tudo está perdido,
com a forte movimentação e
pressão política para que ocor-
resse o adiamento do prazo, as
chances de o Fisco voltar atrás
em sua decisão aumentaram
significativamente. É provável
que a estratégia a qual fora ado-
tada seria a de que com o pro-
longamento da decisão a entre-
ga das declarações fossem mai-
ores.
Nesse sentido, houve proje-
tos na Câmara dos Deputados a-
cerca do tema, dentre os quais
se destacou o do deputado Ru-
bens Bueno, o qual previa o a-
diamento final do prazo para o
dia 31 de julho de 2020. Para
ele, é imprescindível que neste
momento de crise, os contribu-
intes tenham tempo necessário
para providenciar os documen-
tos exigidos para a declaração
do IR.
A OAB também encaminhou
pedido ao Ministro da Economia
solicitando a prorrogação do
prazo por 90 dias, da entrega do
IRFP, além de outras declara-
ções de ordem tributária. A or-
dem também sugeriu que a en-
trega fora do prazo ou sua au-
sência, não caracterize qualquer
penalidade em razão da crise
provocada pela COVD-19, pois
trata-se de medidas essenciais
para que empresários e contri-
buintes não sintam um impacto
ainda maior como consequência
desta crise.
59 Dinâmicas em Vídeo
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Adquira o produto agora
mesmo e colabore com a
sustentabilidade de
Norminha! Muito
Obrigado!
Conforme os dados forneci-
dos pela Receita Federal, até o
dia 30 de março de 2020, foram
Impactos do Coronavírus na declaração do Imposto de Renda 2020. O que você precisa saber!
Afinal de contas, o prazo para
a entrega da declaração do im-
posto de renda 2020 foi adiado?
A resposta é sim! Levando
em consideração que muitos
contribuintes se depararam com
dificuldades para o cumprimen-
to das obrigações tributárias,
principalmente em relação a de-
claração do imposto de renda,
cujo prazo final para a entrega
estava previsto para o dia 30 de
abril de 2020, às 23h59m, o Se-
cretário da Receita Federal, José
Tostes Neto, determinou a pror-
rogação do prazo de entrega do
Imposto de Renda da Pessoa Fí-
sica (IRPF) por mais 60 dias, ou
seja, seu término se dará no dia
30 de Junho de 2020.
recebidos apenas 8,1 milhões
de declarações. Esse número é
bem baixo quando comparado
com as expectativas do governo
federal, que esperava alcançar
que pelo menos 32 milhões de
contribuintes declarassem o IR
em 2020.
Portanto, podemos dizer que
no atual cenário que vivemos, o-
casionado pela pandemia do co-
ronavírus, nada mais justo do
que o adiamento do prazo para a
declaração do imposto de renda,
uma vez que o país precisa ur-
gentemente se adaptar as novas
circunstâncias que impactam si-
gnificativamente os aspectos e-
conômicos do País, buscando
um mínimo de equilíbrio entre o
Fisco e os contribuintes.
Bom, espero que tenha con-
tribuído com o conteúdo do ar-
tigo e se foi útil, compartilhe pa-
ra que outras pessoas possam
ter acesso. N
Jordana Carvalho
Também estou no Instagram
(@jordscarvalho)
Diante das restrições impostas pelo governo, devido o
coronavírus, como fica a situação das mensalidades
escolares?
Norminha, 09/04/2020 Diante das restrições impostas
pelo governo devido corona ví-
rus, onde há suspensão de au-
las, fechamento temporário de
comércios, como fica a situação
das mensalidades escolares?
Importante dizer que, escolas
regulares de ensino fundamen-
tal, médio e superiores podem
continuar a cobrar mensalidade,
porém são obrigadas a cumprir
a carga horária estipulada em
lei.
Muitas instituições escolares
estão adaptando o EAD (educa-
ção a distância), ocorre que tudo
tem que ser acordado entre as
partes, o aluno não pode ser
prejudicado. É possível a nego-
ciação de descontos de mensa-
Norminha, 09/04/2020 O Sebrae e a ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas)
vão oferecer normas técnicas
gratuitas aos pequenos negó-
cios. Serão 49 normas no total,
sendo que 31 delas correspon-
dem a normas específicas relati-
vas a respiradores e outros pro-
dutos essenciais para combater
os efeitos do Coronavírus, como
diretrizes para produzir respira-
dores, máscaras e outros produ-
tos relacionados, e 18 são relati-
vas ao aprimoramento de negó-
cios tradicionais, como salões
de beleza, turismo, serviços de
alimentação e implementação de
comércio eletrônico.
Os pequenos negócios pode-
rão obter essas normas a custo
zero durante o período de seis
lidades. Muitos alunos não pos-
suem equipamentos para acom-
panhar aulas a distância e deve
ser comunicado a instituição de
ensino, pra chegarem a um con-
senso. Quanto aos berçários e e-
ducação infantil, é possível a
rescisão do contrato sem a co-
brança de multas. Vejamos, que
no tocante aos berçários e edu-
cação infantil, são casos atípi-
cos em que não há a modalidade
de ensino a distância. O consu-
midor, não pode ser prejudicado
ou cobrado por um serviço que
não será prestado.
Trata-se de uma situação de
força-maior, onde é preciso ne-
gociar. N
Leticia Silveira
Sebrae e ABNT disponibilizam normas gratuitas para o
pequeno negócio
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meses com direito à visualização
ilimitada pelo tempo de validade
da norma e duas impressões. “A
iniciativa é fundamental, pois
estamos ampliando as possibili-
dades de trabalho para os pe-
quenos negócios, diretamente
impactados pela restrição à mo-
bilidade social. As normas vão
ajudar as micro e pequenas em-
presas a se adaptarem às de-
mandas de mercado e a encon-
trarem soluções inovadoras para
superar a crise gerada pelo novo
Coronavírus. Uma floricultura
pode se transformar em uma
produtora de máscaras, por e-
xemplo. Com isso, todo mundo
ganha.”, explica o presidente do
Sebrae, Carlos Melles.
Para ter acesso, basta acessar
o site e fazer um breve cadastro.
Página 04/12 - Norminha - Nº 566 - 09/04/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 566 - 09/04/2020 - Fim da Página 04/12
Norminha, 09/04/2020 De acordo com uma pesquisa da
consultoria Betania Tanure As-
sociados (BTA), divulgada re-
centemente, 43% das empresas
do Brasil estão com seus fun-
cionários trabalhando em casa,
pelo menos durante a fase da
pandemia do Coronavírus. Das
359 empresas entrevistadas,
60% delas adotaram o home of-
fice. Uma das principais preocu-
pações dos especialistas é a
saúde mental das pessoas devi-
do ao isolamento social. Este
mês, a revista científica The Lan-
cet, publicou uma revisão de ar-
tigos e estudos sobre os efeitos
psicológicos da quarentena du-
rante a epidemia da SARS (Sín-
drome Respiratória Aguda), em
2002. O levantamento apontou
que 29% das pessoas apresen-
taram estresse pós-traumático
(TEPT) e 31% tiveram depres-
são após o isolamento.
Uma outra pesquisa, também
publicada na The Lancet, e rea-
lizada na Califórnia (Estados U-
nidos) com 398 adultos, anali-
sou o comportamento psicosso-
cial das crianças e pais diante de
desastres de pandemia. Todos
os entrevistados passaram por
momento de reclusão e a pes-
quisa mostra que 30% das cri-
anças apresentaram sintomas de
estresse pós-traumático (TEPT)
e 25% dos pais também passa-
ram ela mesma situação, resul-
tando no aumento de quadros de
depressão. Dentre os principais
sentimentos relatados estavam o
medo (20%), o nervosismo (18
%) e a tristeza (18%).
“Precisamos ter consciência
de que somos impactados pelos
ambientes que frequentamos,
principalmente, por meio dos
nossos sentidos. Consequente-
mente isso vai influenciar no
nosso comportamento. Pode-
mos, por exemplo, criar sensa-
ções agradáveis por meio da de-
coração, para que as pessoas da
nossa casa sintam-se acolhidas
nesses ambientes, bem como
usar um aromatizador relaciona-
do com a natureza, pisar na gra-
ma e ouvir músicas que te façam
sentir mais calmo”, explica Pris-
cilla Bencke, especialista em
neurociência aplicada à arquite-
tura da Qualidade Corporativa.
De acordo com Priscilla, vale
inclusive preparar ambientes e
situações dentro de casa que
proporcionem memórias positi-
vas para a família, apesar de ser
um cenário de muita dificuldade.
“Há um tempo foi realizada uma
pesquisa pelo Happiness Rese-
arch Institute, da Dinamarca, no
qual pediu-se às pessoas para
descreverem uma memória feliz.
E nas respostas identificou-se
padrões em quase todas elas,
como 62% terem ligação direta
com aspectos multissensoriais e
56% emocionais. Essa fase da
quarentena vai ficar marcada na
memória das pessoas, mas a de-
cisão sobre como isso vai ser
lembrado depende da emoção
que cada um de nós vai dar para
esses momentos em família. Se
conseguirmos oferecer espaços
multissensoriais em casa, por
exemplo, podemos trabalhar is-
so de forma estratégia e contri-
buir com a formação de memó-
rias positivas”, explica.
Natureza e a iluminação na-
tural
A necessidade de qualquer
ser humano é a conexão com a
natureza. Pesquisa da Human
Spaces comprova que distribuir
folhagens e plantas próximas ao
espaço de trabalho aumenta em
15% a sensação de bem-estar,
15% a criatividade e 6% a pro-
dutividade. A vegetação pode
ser criada virtualmente através
de imagens, quadros, telas com
projeções de imagens ou reves-
timentos que simulam madeira,
pedras e plantas. Além de ser
econômico é bem fácil de aplicar
no ambiente”, evidencia a arqui-
teta.
Outro detalhe importante é
sobre quem permanece muito
tempo em ambientes fechados
com ausência de luz natural.
Segundo Priscilla Bencke, ficar
por longos períodos nesses lo-
cais faz com que a pessoa não
perceba o passar do dia, desco-
nectando-se do seu relógio bio-
lógico. Como resultado pode
haver uma dificuldade maior na
hora de descansar ou dormir,
ocorrendo a temida insônia e
que impacta diretamente na pro-
dutividade e na saúde. Janelas
com vista para a ‘natureza’ aju-
dam nesse ponto e contribuem,
inclusive, para diminuir a fre-
quência cardíaca e reduzir as
questões de estresse.
Ergonomia
“Um dos problemas é não se
atentar ainda aos limites físicos,
Coronavírus x home office: o impacto do ambiente no cérebro
como os de postura, e até mes-
mo psíquicos, transformando o
excesso de trabalho em estres-
se, bem como muitas horas na
mesma posição”, alerta a arqui-
teta. Segundo a Organização
Mundial de Saúde (OMS), 40%
das dores lombares resultam em
problemas mais sérios causan-
do incapacidade funcional e di-
minuição da produtividade.
Apesar de ser um home office
temporário – para muitos – é
fundamental alguns cuidados.
“O ideal para um ambiente de
trabalho home office é escolher
cadeiras que possuem pelo me-
nos três funções básicas: regu-
lagens de alturas do assento e
do braço, além de encosto com
o apoio para a lombar. Caso a
pessoa não tenha esse tipo de
cadeira em casa ela pode esco-
lher um assento que permita en-
costar a lombar na cadeira e
deixar a coluna reta. E, de prefe-
rência, que tenha apoio para os
braços”, indica a arquiteta Pris-
cilla Bencke.
Outra dica é para a maioria
dos profissionais que trabalha
em casa e utiliza o notebook.
“Muitas horas de trabalho po-
dem causar desconfortos físi-
cos. Para evitar que esses pro-
blemas influenciem na qualida-
de de vida acrescente um supor-
te para notebook com mouse e
teclado externo. Dessa forma,
vai ser possível trabalhar numa
postura adequada sem queixas e
com mais produtividade. Quem
não tem o suporte para notebook
pode utilizar temporariamente li-
vros para criar uma altura que
deixe o notebook na direção dos
olhos, permitindo uma postura
correta”, aconselha Priscilla.
Home office x higienização
das superfícies contra o Corona-
vírus
Segundo Caroline Berg, o-
torrinolaringologista, em decor-
rência do atual cenário do Coro-
navírus, alguns cuidados são
fundamentais para manter a saú-
de no espaço de trabalho em ca-
sa. “Higienização das mãos, de
preferência, com água e sabão.
Nas superfícies, use pano embe-
bido em álcool gel, pois ele não
evapora tão rápido. Máscara só
deve ser usada por quem está
doente. E evite colocar a mão no
rosto. O uso somente da luva,
sem o cuidado das roupas, dos
óculos, do cabelo, não adianta
em nada”, destaca a médica.
Segundo estudo, publicado
pela revista científica “The New
England Journal of Medicine”, o
novo coronavírus chega a per-
manecer por longos períodos
em superfícies como plástico (a-
té 72 horas); aço inoxidável (48
horas); papelão (24 horas); alu-
mínio e o cobre, como as moe-
das (cerca de quatro horas); vi-
dro (até quatro dias). A reco-
mendação, portanto, é que de
acordo com os estudos que es-
tão sendo feitos, o coronavírus
pode ser inativado em um mi-
nuto se for feita a higienização
correta das superfícies, usando
álcool em gel 70% ou 0,5% de
água oxigenada, ou ainda água
sanitária contendo 0,1% de hi-
poclorito de sódio. Todos são
produtos de limpeza doméstica
comuns e podem ser encontra-
dos no supermercado.
Outra orientação do Ministé-
rio da Saúde é sobre o cuidado
ao andar de elevador. É preciso
atenção ao apertar botões, e de-
ve-se entrar uma pessoa de cada
vez. Ao fazer aquela saída rápida
para ir à farmácia ou supermer-
cado, não ligue o ar condicio-
nado e ande com as janelas a-
bertas. Esta dica vale, inclusive,
para as janelas da casa, que de-
vem permanecer abertas o maior
tempo possível para ventilar a
casa. O órgão do governo reco-
menda ainda que as pessoas
mantenham distância de até um
metro (cerca de 3 passos).
Para concluir, Priscilla com-
partilha maios algumas dicas.
“Primeiro de tudo, procure um
local reservado na casa que aju-
de a evitar distrações, inclusive
em relação a celulares e redes
sociais. Se for possível combine
com a família de ser interrom-
pido somente em casos de e-
mergência. Vale até mesmo ado-
tar um visual mais “formal”, co-
mo se você estivesse no traba-
lho, para que todos entendam
que você está num momento
que exige tranquilidade e con-
centração. Além disso, invista
em espaços de descompressão,
como a sala, a cozinha ou outros
ambientes compartilhados da
casa, para ir durante os interva-
los e para que possa interagir
com a família. N Cipanet
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Norminha, 09/04/2020 A sociedade brasileira não tem
medido esforços para conter os
avanços da pandemia de coro-
navírus. Na Toledo Prudente
(Presidente Prudente, interior de
São Paulo), isso não é diferente.
Além de todas as medidas já a-
dotadas para a prevenção de a-
lunos, professores e colabora-
dores, agora o Centro Universi-
tário, por meio do laboratório
MAKER, deu início à produção
de máscaras de acetato que se-
rão doadas aos hospitais de
Prudente e região.
Classificadas como EPI (E-
quipamento de Proteção Indivi-
dual), as peças são compostas
por uma viseira transparente (a-
cetato), elásticos de fixação e
um suporte para cabeça produ-
zido na impressora 3D.
Essas máscaras de acetato
produzidas no laboratório MA-
KER da Toledo Prudente repre-
sentam mais um esforço de ga-
rantir a saúde dos diversos pro-
fissionais que atuam em hospi-
tais e outras unidades de trata-
mento, isso porque elas garan-
tem a proteção facial dessas
pessoas que estão na linha de
frente contra a Covid-19.
A estimativa inicial é produzir
aproximadamente 500 máscaras
que serão doadas a diversos
profissionais da saúde. Para is-
so, a Toledo Prudente está dispo
ponibilizando impressoras com
tecnologia 3D, mão de obra e
matéria prima, que também tem
chegado por meio de parceiros.
Esse número pode aumentar
conforme as doações e também
disponibilização, por parte de
outras empresas, de mais im-
pressoras 3D. Algumas empre-
sas já entenderam a importância
dessa ação e já emprestaram
suas impressoras, são eles: Co-
légio Braga Mello, Nuvem UaV,
Unesp de Presidente Prudente e
3D All.
Na última sexta-feira (3), as
primeiras doações já foram en-
caminhadas ao Hospital Nossa
Senhora das Graças de Presi-
dente Prudente. Outras doações
devem acontecer durante a se-
mana, a partir da conclusão das
peças.
Uma equipe técnica formada
por profissionais da segurança
do trabalho da saúde de alguns
hospitais da cidade esteve na
Toledo Prudente para testar as
peças e garantiu a qualidade das
máscaras, bem como, o fato de-
las estarem dentro das normas
previstas.
O tempo médio de produção
de cada máscara é de 85 minu-
Toledo Prudente produz e doa máscaras para hospitais
tos. Com a divulgação deste tra-
balho social, a Toledo Prudente
tem recebido doações de empre-
sários.
Zelly Pennacchi Machado,
reitora da Toledo Prudente, con-
ta que os trabalhos começaram
há aproximadamente 20 dias,
com o estudo e a execução do
protótipo. “Logo que falei com
os gestores dos hospitais e os
profissionais de saúde, todos
disseram da importância desse
equipamento e isso motivou o
nosso trabalho. Faz parte do DN
A da Toledo Prudente estar en-
gajada nas questões sociais”.
O Hospital e Maternidade
Nossa Senhora das Graças já re-
cebeu algumas unidades. Para
Dr. Luiz Eduardo Siqueira, res-
ponsável pelo hospital, afirmou
que essa iniciativa é louvável
porque permite prevenir a saúde
dos profissionais que atuam di-
retamente com as pessoas do-
entes. “O hospital tinha compra-
do algumas unidades, mas essa
doação ajudará mais gente. Só
temos a agradecer por essa doa-
ção”, contou.
Já Giovanna Costa Dillio, en-
genheira de segurança do traba-
lho da Santa Casa de Misericór-
dia de Presidente Prudente, con-
ta que a compra de Equipamen-
tos de Proteção Individual está
muito difícil devido à escassez
do produto e os custos eleva-
dos. “A doação das máscaras
pela Toledo Prudente e empre-
sas parceiras é, sem sombra de
dúvida, uma ótima notícia para
os hospitais. Elas tornarão o a-
tendimento mais eficaz e seguro.
Agradecemos a todos que estão
trabalhando e fazendo suas do-
ações”, disse.
Vitor de Barros, técnico do
espaço Maker da Toledo Pru-
dente, conta que abdicou ao ho-
me office para poder montar to-
da estrutura necessária para a
confecção das peças. “Falei com
os profissionais responsáveis
pelo hospital e pude entender a
necessidade deles. N
Notícias Toledo
Página 05/12 - Norminha - Nº 566 - 09/04/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
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Capacitação de Leigos para atuação em Primeiros Socorros nas Organizações Norminha, 09/04/2020 Por Jorge Gomes*
Leigo, do grego “laikos” e em latim “laicus”, são pessoas que não
possuem conhecimento aprofundado sobre determinada área. Atual-
mente, o termo se estendeu a nível geral, sendo usado em pratica-
mente todas as áreas humanas, mas em sua origem referia-se ao po-
vo que, segundo determinada elite religiosa, não possuía todos os
conhecimentos necessários para determinadas funções dentro das
organizações religiosas, fazendo parte, portanto de uma hierarquia.
No catolicismo, os leigos ou fiéis são aqueles que não são ordena-
dos, isto é, que não receberam o sacramento da ordem e nem por is-
so deixam de ser eficazes.
A capacitação do leigo em atendimento precoce em primeiros so-
corros nos cenários de urgência e emergência, quando das ocorrên-
cias de lesões resultante do acidente de trabalho no ambiente laboral
é reconhecidamente fundamental para salvar vidas, prevenir sequelas
e aliviar conflitos de estresse gerencial. Não há essencialmente, obri-
gatoriedade de capacitação em Atendimento Pré-Hospitalar (APH),
Suporte Básico de Vida (SBV) ou Suporte Avançado de Vida (SAV),
para trabalhadores voluntários para primeiros socorros conforme
exigência legal em âmbito federal. Os profissionais de SST vivendo
intensamente em campo conseguem ver isto.
“Art. 135, deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo
sem risco pessoal à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa
inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo de
vida; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública re-
sulta em omissão de socorro com pena de detenção de 1 (um) ano à
6 (seis) meses ou multa. Parágrafo Único: a pena é aumentada se, da
omissão resulta lesão corporal de natureza grave e, triplicada, se re-
sulta em morte, quando estaremos diante de um delito típico de
omissão”.
A omissão é a não realização de um comportamento exigido que
o sujeito tinha a possibilidade de concretizar. Assim, a possibilidade
de realização da conduta constitui pressuposto do dever jurídico de
agir. Só há omissão relevante quando o sujeito, tendo o dever de
agir, abstêm-se do comportamento.
Nosso querido amigo Dr. Dráuzio Varella, na Revista Época de
21.01.2002, publicada há mais de uma década e meia, afirma haver
necessidade de mudanças nas normas de socorro e diz: “para salvar
mais vidas, a solução seria ensinar leigos a utilização de Desfibrila-
dores Cardíacos, os famosos “Desfibriladores Externos Automáti-
cos” –DEA, máquinas de aplicar choques para recuperar o ritmo
normal dos batimentos cardíacos”. P.S. sem entraves, dizia.
Assim, as primeiras lições propostas para os voluntários no curso
de primeiros socorros para leigos nas organizações, atendendo as
Normas Regulamentadoras, em especial a NR7-Programa de Contro-
le Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, coordenado pelo médi-
co do trabalho, distinguiremos casos clínicos dos casos de acidentes
de trabalho, onde as lesões resultantes de acidentes de trabalho se
caracterizarão em “URGÊNCIA”, quando a vítima poderá ter de 10 a
30 minutos para atendimento e “EMERGÊNCIA”, o atendimento ocor-
rerá de imediato por existir o risco de morte em pouco espaço de
tempo.
Consultando a NBR 14280-Cadastro de acidentes do Trabalho,
Procedimento e Classificação, observamos que esta objetiva fixar
critérios para registros, comunicação, estatística e análise de aci-
dentes de trabalho, suas causas e consequências, aplicando-se a
quaisquer atividades laborativas. Aplica-se a qualquer empresa,
entidade ou estabelecimento interessado no estudo dos acidentes do
trabalho no estudo dos acidentes do trabalho, suas causas e conse-
quências. Define que a lesão pessoa inclui, tanto lesões prejudiciais
mentais, neurológicos ou sistêmicos, resultantes de exposições no
trabalho.
Notamos nesta Norma Técnica a descrição das consequências do
acidente no ambiente laboral como: Lesão Pessoal é característico
de qualquer dano sofrido pelo organismo humano, como conse-
quência do acidente do trabalho. A Natureza da Lesão é a expressão
que identifica a lesão, segundo suas características principais: esco-
riação, abrasão, distensão, torção, fratura, hemorragia, etc. A Locali-
zação da Lesão: é a indicação da sede da lesão. A Lesão Imediata,
quando a lesão se manifesta no momento do acidente. Lesão com A-
fastamento é a lesão pessoal que impede o acidentado de volta ao
trabalho no dia imediato ao do acidente ou de que resulte em inca-
pacidade permanente. Lesão sem Afastamento é a lesão pessoal que
não impede o acidentado de voltar ao trabalho no dia imediato ao do
acidente, desde de que não haja incapacidade permanente. Atentar
que esta lesão não provoca a morte, incapacidade permanente total
ou parcial ou incapacidade temporária total, exigindo, no entanto, pri
meiros socorros médicos de urgência. A remoção, de forma adequa-
da e segura da vítima do local do acidente para atendimento médico
é tarefa da pessoa prestadora dos primeiros socorros.
Casos em que haverá capacidade, após treinamento para o trei-
nando, discernir de forma segura as ações de “urgências” das “emer-
gências”, sem receios:
Entorse: é uma lesão que causa um estiramento ou ruptura de um
ou mais ligamentos da articulação. Primeiros Socorros de Urgência:
imobilidade do local.
Contusão: é o resultado da pancada ou tombo que machuca os
tecidos e até músculos, mas não causa dano ósseo. Primeiros So-
corros de Urgência: imobilidade do local.
Luxação: é o deslocamento da extremidade de um osso em sua
articulação. Primeiros Socorros de urgência: Imobilidade do local.
Fraturas (Fechada/Aberta): é a ruptura do osso. Fechada quando
a pele não é rompida e aberta quando a pele é rompida e surge a pos-
siblidade de hemorragia. Fraturas podem ser de Clavícula, baço, an-
tebraço, coxa (fêmur), patela, perna (tíbia), pé, cabeça, coluna verte-
bral (espinha), costela, pelve (bacia). Primeiros Socorros de Urgên-
cia: imobilidade do local nas fraturas fechadas; estancamento da he-
morragia, cobertura e imobilização da região.
Hemorragia (Externa/Interna): Externa é quando há a perda de
sangue provocada pelo rompimento de um vaso sanguíneo, podendo
ser arterial, venoso ou capilar. Toda hemorragia deve ser controlada
imediatamente ou resultará em morte se a perda for abundante. Nos
casos de hemorragia interna, não haverá visibilidade e sim sintomas
de dor sob a região afetada, sendo necessário a queixa ao médico.
Primeiros Socorros de Urgência: Em hemorragia externa, conter a
saída do sangue através de compressão. Em hemorragia interna, evi-
tar movimentos desnecessário da vítima, encaminhando o mais rápi-
do para atendimento da classe médica.
Desmaio (Estado de Choque): é o conjunto de manifestações que
resultam de um desiquilíbrio entre o volume de sangue circulante e
a capacidade do sistema vascular, causadas por, geralmente, choque
elétrico, hemorragia aguda, queimaduras extensas, ferimento grave,
envenenamento, exposição a extremos de calor e frio, fratura, emo-
ção violenta, distúrbios circulatórios, dor aguda e infecção grave.
Choque Cardiogênico: incapacidade do coração de bombear sangue
para o resto do corpo resultante de cardiopatias; Choque neurogê-
nico: dilatação dos vasos sanguíneos em função de uma lesão medu-
lar. Geralmente é provocado por traumatismo que afetam a coluna
cervical; Choque Séptico: ocorre devido a incapacidade do orga-
nismo em reagir a uma infecção provocada por bactérias ou vírus que
penetram na corrente sanguínea liberando grande quantidade de to-
xina; Choque Hipovolêmico: diminuição do volume sanguíneo, pelas
seguintes causas: perda sanguínea por hemorragias internas e ex-
ternas; perda de plasma por queimaduras e peritonites; perda de
fluidos e eletrócitos por vômitos e diarreia. Choque Anafilático: de-
corrente de severa reação alérgica. Primeiros Socorros de Emer-
gência: remoção imediata para assistência da classe médica mais
próxima, previamente identificada na portaria.
Queimaduras: são lesões nos tecidos produzidas por substâncias
corrosivas ou irritantes, pela ação do calor ou emanação radioativa.
A gravidade não se mede apenas pelo grau (1º/2º/3º) mas, pela ex-
tensão. Na queimadura de Primeiro Grau a lesão ocorre nas camadas
superficiais da pele. Na queimadura de Segundo Grau a lesão ocorre
nas camadas mais profundas da pele. Na queimadura de Terceiro
Grau a lesão ocorre em todas as camadas da pele, comprometendo
os tecidos mais profundos, podendo ainda alcançar músculos e os-
sos. Primeiros Socorros de Urgência para casos de pequenas lesões
como cobrir a região, encaminhado para tratamento adequado. Pri-
meiros Socorros de Emergência em caso de grandes lesões ao cor-
po, encaminhando para assistência da classe médica.
Insolação: é uma perturbação decorrente da exposição direta e
prolongada do organismo aos raios solares. Primeiros Socorros de
Urgência.
Intermação: perturbação do organismo causada por extremo calor
em locais úmidos e não arejados. Primeiros Socorros de Urgência.
Asfixia: dificuldade ou parada respiratória, podendo ser provoca-
da por: choque elétrico, afogamento, deficiência de oxigênio atmos-
férico, obstrução das vias aéreas (boca, nariz e garganta), por corpo
estranho, envenenamento, etc. A falta de oxigênio pode provocar se-
quelas dentro de 3 a 5 minutos, caso não haja atendimento de Pri-
meiros Socorros de Emergência. Afogamento é a asfixia provocada
pela obstrução do aparelho respiratório por líquidos e deve seguir as
mesmas condições para atendimento de Primeiros Socorros.
Parada Cardiorrespiratória: falência ou insuficiência do sistema
respiratório ou cardiovascular. As lesões começam após quatro (4)
minutos, a partir da parada respiratória. As células do cérebro mor-
rem em 10 minutos. Primeiros Socorros de Emergência: Ressus-
citação Cardiopulmonar (RCP) é o conjunto de medidas emergen-
ciais que permitem salvar uma vida, quando a disponibilização do
Desfibrilador Externo Automático (DEA) é uma única ação para con-
trole da situação enquanto encaminha a vítima para atendimento da
classe médica, conforme previamente estabelecido em treinamento
convencionado pela organização, ou seja, mapa logístico da Hospital
ou Pronto Socorro mais próximo na empresa.
Material para Socorro de Urgência, indicado pelo Professor Dou-
tor Elzio Teobaldo da Silveira CREF 000230-G/DF e o Professor Dou-
tor Alexandre Fachetti Vallant, CRF 000008 G-DF, ambos Conse-
lheiros do Conselho Regional de Educação Física da 79ª Região,
palestrantes sobre socorro de urgência em atividade física, publicado
em 09.09.2003, no site saúde em movimento.com.br: algodão hidró-
filo, tesoura, soro fisiológico, atadura de gaze, válvula para RCP, xi-
locaína, atadura de crepom, talas variadas, água oxigenada, banda-
gem, luva de procedimentos, líquido antesséptico, gaze esterilizada,
pinça hemostática, barra de sabão, lenço triangular, colar cervical,
compressas limpas, cotonete, esparadrapo. Observem que não há
qualquer indicação de medicamentos. Para atualização desta indi-
cação, podemos eliminar alguns itens, conforme sua realidade na or-
ganização e acrescentaria outros itens como: maca com amarrações,
cadeira de rodas, inclusive a cadeira para acesso por escadas é uma
grande ideia, veículo disponível para casos de emergência, mapa de-
monstrando rota empresa-hospital.
No treinamento teórico e prático de Primeiros Socorros para Lei-
gos nas Organizações, é necessário que se entenda o processo do
ferimento para as suas ações imediatas até a avaliação de profis-
sionais da classe médica. Portanto, devemos saber que a pele se
constitui como uma barreira mecânica da proteção ao corpo, além de
participar da termoregulação, da excreção de água e eletrócitos e das
percepções táteis de pressão, dor e temperatura. Ela apresenta três
camadas: epiderme, derme e tecido conjuntivo subcutâneo. Assim,
qualquer interrupção na continuidade da pele representa uma ferida
e, as feridas podem variar em espessura, pois algumas lesam a pele
apenas superficialmente e outras podem atingir tecidos profundos,
como: instrumentos de corte com lâminas de estilete causam lesões
incisas; martelos, marretas causam lesões de traumatismo; vidros e
arames farpados causam lesões lacerantes; agulhas causam lesões
perfurantes.
Instrumento Aplicação
Energia
Mecanismo Ferimento -
Lesão
Perfurante Um ponto Pressão +
Penetração
Punctório
Cortante Uma linha Deslizante Inciso
Contundente Área + massa Pressão +
Esmagamento
Contuso
Lácero
Perfuro-
cortante
Ponto + linha Pressão +
Penetração
Perfuro
Inciso
Corta-
contundente
Linha + massa Pressão +
Esmagamento
Perfuro
Contuso
Lacerante Linha + massa Esgarçamento Laceração
Primeiros socorros (P S): Atendimento prestado, inclusive por
Leigos, para manter a vida e evitar o agravamento das condições até
a assistência médica. Ideal, após treinamento efetivo, para aplicação
nas organizações privadas e públicas, aproveitando seus recursos
humanos disponíveis, através dos membros da Brigada de Incêndio,
Bombeiros Profissionais Civis, Eletricistas, Segurança Patrimoniais,
Membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA,
Porteiros.
Atendimento Pré-Hospitalar (APH): Atendimento prestado por
profissionais da área da saúde, treinados e capacitados para prover
os cuidados iniciais aos clientes, de forma organizada e sistemática.
Seguida de transporte até o Serviço de Saúde que proporcionará o
tratamento definitivo. Ideal para atendimento a sociedade carente da
periferia, carente de condições próprias.
Suporte Básico de Vida (SBV): Consiste em iniciar, imediata-
mente manobras que restituam a oxigenação e circulação em órgãos
nobres. N
*Jorge Gomes – Professor, Auditor Interno,
Diretor do Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho no
Estado de São Paulo – SINTESP
Página 06/12 - Norminha - Nº 566 - 09/04/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
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Norminha, 09/04/2020 O ministro da Saúde, Luiz Henri-
que Mandetta, disse na quarta-
feira (1º) que máscaras de prote-
ção podem servir como barreira
eficiente para a população em
geral contra o coronavírus. A su-
gestão de Mandetta tem como
foco o uso de máscaras alterna-
tivas, preservando as cirúrgicas
e as N95 para os profissionais
de saúde.
O G1 ouviu especialistas e
consultou órgãos como Anvisa e
OMS para montar um tira dúvi-
das, incluindo os pontos positi-
vos e negativos do uso das más-
caras pela população em geral.
1. Por que antes as máscaras
não eram recomendadas para a
população em geral?
2. O que afirmam os que são
a favor do uso geral das másca-
ras descartáveis?
3. Por que especialistas afir-
mam que a máscara pode ser ve-
tor de contaminação?
4. Não tenho Covid-19. A
máscara pode me proteger?
5. Como devo usar a másca-
ra?
6. A máscara é descartável?
De quanto em quanto tempo de-
vo trocar?
7. As máscaras caseiras po-
dem ser usadas?
8. Quais os cuidados de higi-
ene com as máscaras caseiras?
9. Como devo descartar a
máscara usada?
10. Como outros países u-
sam as máscaras?
11. O que diz a Anvisa sobre
o uso de máscaras descartáveis?
12. O que diz a OMS sobre o
uso de máscaras descartáveis?
Por que antes as máscaras
não eram recomendadas para a
população em geral?
Seguindo orientações da OM
S, o Ministério da Saúde e a
maioria dos especialistas apon-
tavam o risco de um uso irre-
gular das máscaras pela popula-
ção em geral. Não utilizada da
maneira correta, a máscara pode
ficar contaminada e expor as
pessoas ao coronavírus.
Outra preocupação da pasta
era quanto à falta do produto no
mercado, já que inúmeros pro-
fissionais da saúde denuncia-
Máscaras eram recomendadas somente para pessoas com
sintomas e profissionais da saúde. Agora, Ministério faz ressalvas,
mas diz que elas podem ser usadas por toda a população.
vam que não estavam tendo a-
cesso às máscaras e outros itens
de segurança individual. A difi-
culdade na importação dos pro-
dutos da China é um ponto de
atenção.
O que afirmam os que são a
favor do uso geral das máscaras
descartáveis?
As máscaras descartáveis fo-
ram recomendadas para uso ge-
ral em outras epidemias na Ásia,
como a de H1N1, depois que es-
tudos mostraram que o item,
quando associado com lavar as
mãos e evitar aglomerações, di-
minuía as transmissões de gri-
pe.
Isso porque, mesmo que seja
uma barreira de baixa proteção,
ainda é uma barreira, se usada
da maneira correta e junto das
demais medidas de proteção.
Além disso, no caso do corona-
vírus, como muitas pessoas in-
fectadas não apresentam sinto-
mas e não sabem que estão com
a Covid-19, a máscara para uso
geral pode ajudar a conter a
transmissão causada pelas pes-
soas que não têm sintomas.
Por que a máscara cirúrgica
pode ser vetor de contamina-
ção?
Um dos motivos pelos quais
a máscara pode ser vetor de
contaminação é o uso inade-
quado dela. “As pessoas podem
se sentir incomodadas porque
não estão acostumadas ao uso,
levando as mãos ao rosto com
maior frequência e de forma er-
rada”, diz o especialista do Ser-
viço de Alergia/Imunologia da
Santa Casa do Rio de Janeiro,
Thiago Luiz Bandeira.
Segundo o alergista Marcello
Bossois, a máscara também po-
de desmobilizar as pessoas em
relação à higienização periódica
das mãos por uma “falsa sen-
sação de maior proteção durante
o uso”.
Não tenho Covid-19. A más-
cara cirúrgica pode me prote-
ger?
De forma limitada, mas pode.
Isso porque o coronavírus é
transmitido através de gotículas
eliminadas por meio da tosse,
espirro ou pela fala. Apesar de
não filtrarem o ar, a máscara des
cartável pode servir de barreira
para impedir que essas gotícu-
las entrem em contato com as
mucosas da boca e do nariz.
“A máscara também ajuda a
evitar que a pessoa encoste a
mão no rosto”, diz o epidemio-
logista André Ricardo Ribas
Freitas, professor da Faculdade
São Leopoldo Mandic.
"Acho que máscaras de pano
para os comunitários funciona
muito bem como barreira. Não
é caro de fazer, faça você
mesmo, tem na internet, faça
você mesmo e lave com água
sanitária, ou o nome que você
conhece", disse Mandetta na
quarta-feira (1°)
Como devo usar a máscara?
Independentemente de quem
fizer uso do acessório, tendo ou
não sintomas, a Anvisa alerta
que é fundamental higienizar as
mãos com água e sabonete ou
álcool 70% antes e após usar a
máscara.
Com as mãos lavadas, é pre-
ciso colocar a máscara sobre o
rosto de modo que cubra tanto
queixo quanto nariz;
A máscara não pode ficar
frouxa no rosto. Para isso, uso o
acessório de metal na parte su-
perior da máscara para aderi-la
ao nariz para evitar entrada e saí-
da de ar.
Durante uso, não se deve to-
car na máscara. Por isso, não é
recomendado que se tire e colo-
que a máscara e nem que ela se-
ja removida durante a fala.
Quando for retirar a máscara,
a pessoa não deve encostar a
mão no tecido, apenas nas alças
laterais que ficam acopladas à o-
relha.
De quanto em quanto tempo
devo trocar a máscara?
Todas as máscaras de uso
caseiro, sejam as descartáveis
ou de tecido, precisam ser subs-
tituídas assim que ficarem úmi-
das. “Quando a máscara fica ú-
mida, perde a capacidade filtran-
te e precisa ser trocada”, diz
Freitas. “Por isso, se a pessoa
passa uma boa parte do tempo
fora de casa, é ideal ter 4 másca-
ras para fazer a troca”, diz Frei-
tas.
Quanto às máscaras cirúrgi-
cas, segundo Bandeira, o tempo
médio de eficácia é de duas ho-
ras, devendo ser descartada a-
pós esse período. Apesar disso,
a recomendação é para que es-
ses itens sejam deixados de pre-
ferência para uso dos profissio-
nais de saúde, já que elas estão
em falta no mercado.
As máscaras caseiras são se-
guras?
Segundo Freitas, as másca-
ras caseiras impedem a entrada
e saída de gotículas desde que
sejam feitas com um tecido fil-
trante, como o TNT, e em três
camadas: externa, intermediária
filtrante e interna. Elas também
devem ter o suporte de ferro na
parte superior onde encosta no
nariz, para garantir que a más-
cara fique bem presa ao rosto.
“Os melhores materiais são
os filtrantes. Se não tiverem, po-
dem ser tecidos a base de algo-
dão, que também tem capacida-
de filtrante”, explica.
Segundo Bandeira, as más-
caras feitas com apenas uma ca-
mada de tecido não devem ser
utilizadas. Além disso, elas pre-
cisam ser lavadas assim que fi-
carem úmidas durante o uso.
Costureira produz e doa
máscaras de tecido a idosos em
Ribeirão Preto (SP) - Foto:
Angélica Faleiros/Acervo pessoal
Como devo descartar a más-
cara usada?
Ao ser retirada, a máscara
precisa ser imediatamente colo-
cada em um saco plástico her-
meticamente fechado ou bem
amarrado antes de ser descarta-
da no lixo comum. Além disso,
a pessoa deve lavar as mãos
com água e sabonete após tocar
na máscara usada.
Quais os cuidados de higie-
ne com as máscaras caseiras de
tecido?
As máscaras de tecido preci-
sam ser lavadas com água e sa-
bão toda a vez que forem usadas
e, depois de secarem, devem ser
passadas com ferro quente.
O que diz a Anvisa sobre o
uso de máscaras cirúrgicas?
A Anvisa orienta que as más-
caras devem ser de TNT e seu
uso deve ter prioridade para pro-
fissionais da saúde e pessoas
sintomáticas.
“Usar máscaras quando não
indicado pode gerar custos des-
necessários e criar uma falsa
sensação de segurança que po-
de levar a negligenciar outras
medidas como a prática de hi-
giene das mãos”, diz um docu-
mento da entidade.
Para os casos sintomáticos,
o mesmo documento afirma que
“usar uma máscara é uma das
medidas de prevenção para limi-
tar a propagação de doenças
respiratórias, incluindo o novo
coronavírus.”
O que diz a OMS sobre o uso
de máscaras?
A OMS orienta que as más-
caras sejam usadas apenas por
profissionais da saúde e por
pessoas sintomáticas. A entida-
de alerta para o perigo de conta-
minação nos casos em que as
máscaras não são utilizadas e
descartadas de maneira segura
pela população assintomática e
afirma que o item oferece baixa
proteção contra o coronavírus.
No caso dos profissionais da
saúde, a organização reforça que
a máscara é eficaz porque é uti-
lizada com outros itens de segu-
rança individual, como óculos,
luvas e capote.
Além disso, igual a Anvisa, a
OMS teme que o uso indiscri-
minado possa levar à falta das
máscaras para quem realmente
necessita utilizá-las.
Como outros países usam as
máscaras?
O diretor-geral do Centro
Chinês de Controle e Prevenção
de Doenças, George Gao, disse
na sexta-feira (27) que não usar
máscaras é o grande erro dos
EUA e da Europa no combate à
Covid-19.
"O grande erro nos EUA e na
Europa, na minha opinião, é que
as pessoas não estão usando
máscaras. Este vírus é transmi-
tido por gotículas e contato pró-
ximo. Gotículas desempenham
um papel muito importante - vo-
cê precisa usar uma máscara,
porque quando você fala, sem-
pre há gotículas saindo da sua
boca. Muitas pessoas têm infec-
ções assintomáticas ou pré-sin-
tomáticas. Se eles estão usando
máscaras, isso pode impedir
que gotículas que levam o vírus
escapem e infectem outras pes-
soas", disse Gao em entrevista à
Science.
Na terça (31) o jornal Wa-
shington Post informou que fun-
cionários do Centro de Controle
e Prevenção a Doenças (CDC)
dos Estados Unidos estão con-
siderando alterar orientações
oficiais sobre o uso de máscaras
simples para todas as pessoas,
inclusive as que não manifes-
taram sintomas da Covid-19.
No entanto, o CDC não divul-
gou nenhuma nota oficial sobre
o assunto, e as recomendações
nos EUA sobre o uso de másca-
ras se mantêm somente para
profissionais de saúde e pes-
soas que apresentam sintomas.
Especialistas ouvidos pelo jor-
nal informam que o uso de más-
caras simples, até mesmo feitas
de pano, podem ajudam a acha-
tar a curva de transmissão e dimi
Quem deve usar máscara? Ministério amplia indicação e recomenda até a produção caseira; tire dúvidas
nuir o número de casos.
Na Áustria, o governo passou
a exigir que funcionários e con-
sumidores passem a utilizar
máscaras cirúrgicas obrigatória-
mente em supermercados, como
uma tentativa de diminuir a dis-
seminação da Covid-19. O
chanceler do país informou à
Reuters que as máscaras serão
entregues às pessoas na entrada
dos supermercados. N G1
Abril Verde alerta para a prevenção
de acidentes e doenças
ocupacionais Norminha, 09/04/2020 No mês em que se chama
a atenção da sociedade para a
saúde no ambiente profissional,
práticas focadas na prevenção
de acidentes e doenças ocupa-
cionais ganham força. As mais
comuns são campanhas internas
e palestras que tratam de ques-
tões como: o uso de equipa-
mentos de proteção individual (E
PIs); alimentação balanceada;
consumo de álcool, cigarro e ou-
tras drogas; atividade física; as-
sédio sexual e moral, depressão
e outros. Além disso, durante o
Abril Verde, aparelhos como
drogômetros e bafômetros po-
dem ser utilizados, de forma e-
ducativa, para conscientizar so-
bre os impactos do uso das dro-
gas ilícitas e do álcool no tra-
balho.
Dados de um relatório da Or-
ganização Internacional do Tra-
balho (OIT) revelam que 20% a
25% dos acidentes do trabalho
no mundo em 2009 envolveram
pessoas que estavam sob o e-
feito de álcool ou outras drogas.
Além disso, um Levantamento
Nacional de Álcool e Drogas,
produzido pela Universidade Fe-
deral de São Paulo (Unifesp), em
2012, mostrou que 7,4 milhões
de pessoas sinalizaram que o
uso do álcool gerou efeito preju-
dicial no seu trabalho e 4,6 mi-
lhões confirmaram já terem per-
dido o emprego por consumir
bebida alcóolica.
“A prevenção de doenças e
acidentes deve fazer parte do dia
a dia das empresas, ela contribui
para o bem-estar de todos e ain-
da evita problemas para os pro-
fissionais e empresas. Questões
como o consumo de álcool e
drogas, por exemplo, podem
causar implicações sérias no
ambiente de trabalho, inclusive
acidentes, principalmente quan-
do envolve máquinas pesadas e
serviços manuais”, comenta Ro-
drigo Silveira, diretor da Orbitae,
empresa de diagnósticos huma-
nos e forenses. N Leia mais
Página 07/12 - Norminha - Nº 566 - 09/04/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
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Saiba quais são os efeitos do estresse térmico em trabalhadores
Norminha, 09/04/2020 Não é só durante a exposição
excessiva ao sol no verão que
nos colocamos em risco, muitas
atividades laborais acabam so-
frendo com o calor, especial-
mente quem trabalha em side-
rúrgicas ou em atividades a céu
aberto.
Por isso, não é só na época
mais quente do ano que as em-
presas precisam se preocupar
em adotar um ambiente confor-
tável termicamente para os seus
colaboradores.
Dentre os principais proble-
mas ocasionados pelo calor, es-
tá o estresse térmico. Ele ocorre
quando há um aumento exage-
rado da temperatura interna do
corpo causando mudanças físi-
cas e mentais no indivíduo.
Daí a importância de garantir
que os colaboradores mante-
nham-se em locais de trabalho
com temperaturas adequadas,
ou seja, abaixo dos 35°C. Na re-
alidade, segundo a OIT (Organi-
zação Mundial do Trabalho), o
ideal é que um ambiente de tra-
balho tenha temperatura em tor-
no de 20° a 25°C.
Quais os problemas que o
estresse térmico pode causar?
Estudos provam que um ser
humano submetido a altas tem-
peraturas pode apresentar fadiga
Norminha, 09/04/2020 Uma ação que começou com
uma postagem numa rede social
em poucos dias já mobiliza mais
de 200 pessoas, espalhadas pe-
lo Brasil inteiro, para produzir e
doar equipamentos de proteção
individual para profissionais de
saúde que atuam na linha de
frente do combate ao coronaví-
rus. São engenheiros, professo-
res, estudantes e técnicos, cada
um com sua especialidade, atu-
ando de forma colaborativa para
aumentar os estoques de EPI
que são escassos no país.
Com cerca de 50 funcioná-
rios, a empresa de fabricação de
Stress nunca é bom, térmico então!
mental e exaustão física, com-
prometendo assim o seu racio-
cínio.
Entenda que, em condições
de temperatura normal, o nosso
organismo possui uma capaci-
dade de se “auto resfriar” por
meio do suor. Ocorre que, em
ambientes desfavoráveis, há um
desequilíbrio dessa função, fa-
zendo com que as glândulas su-
doríparas, ao tentarem resfriar o
organismo, consumam mais e-
nergia e aumentem ainda mais a
temperatura corpórea.
Para ilustrar esse exemplo:
imagine uma máquina que co-
meçou a superaquecer. Quanto
mais ela trabalhar, mais quente
ficará, comprometendo todo o
seu funcionamento. É assim que
o nosso corpo age frente ao ca-
lor excessivo.
Mas não é só isso. Através de
um estudo, a NASA constatou
que um indivíduo, exposto um
longo período a uma tempera-
tura de 35°, é capaz de cometer
até 60 erros por hora. E o pior!
Ele se quer se dá conta de que
cometeu esses erros.
Lembra-se da máquina supe-
raquecida? Normalmente, ela vai
operar mais lentamente para
tentar se resfriar, correto? É o
mesmo processo que o corpo
inicia.
resinas para impressão 3D, Yller
Biomateriais foi recém-adquiri-
da pela Neodent e viu sua pro-
dução reduzir com a chegada do
coronavírus ao Brasil. Veio en-
tão a ideia de fazer uma posta-
gem no LinkedIn colocando a
indústria de Pelotas, no Rio
Grande do Sul, à disposição de
projetos que tivessem como fi-
nalidade o combate à pandemia.
A partir daí os contatos não
pararam e a empresa agora re-
passa a matéria-prima para a
impressão em 3D de peças usa-
das na montagem de óculos e
máscaras de proteção de médi-
cos, enfermeiros e outros profis-
Quando exposto a altas tem-
peraturas, o organismo humano
passa a operar com menos fluxo
sanguíneo que o necessário e
isso inclui cérebro e músculos.
Assim, não só a capacidade co-
gnitiva fica comprometida, mas
os reflexos e até o compor-
tamento são alterados.
Primeiros sintomas do es-
tresse térmico
Quando exposto ao calor ex-
cessivo, quase a metade do san-
gue se move para a pele como
forma de tentar um arrefeci-
mento natural. Desse modo, o
coração bombeia cerca de 150
vezes por minuto e com menor
volume para manter esse pro-
cesso.
Assim, é comum que antes
de ter um comprometimento
mental e físico, o indivíduo de
sinais de exaustão, como: fadi-
ga; desmaios; câimbras; desi-
dratação.
O uso de EPIS adequados e o
estresse térmico
É importante alertar que não é
qualquer EPI para alta tempera-
tura que será capaz de amenizar
os efeitos do estresse térmico.
Afinal, o uso de certas vestimen-
tas pode, justamente, acelerar o
processo de aquecimento cor-
poral ao impedir a transpiração
adequada do funcionário.
É por este motivo que os EPIs
da SUPREMA, por exemplo, são
confeccionados em algodão an-
tichama: um tecido de fácil
transpiração e que não gera in-
cômodos ou alergias em contato
com a pele.
Quando o assunto é a segu-
rança e o bem-estar dos fun-
cionários, é preciso ficar atento
à escolha de EPIs para Alta Tem-
peratura que estejam em confor-
midade com as exigências, mas
que também tenham a preocu-
pação de garantir os movimen-
tos e o conforto deles. N
Pedro Bezerra - Suprema
Empresas se mobilizam para produzir EPI para profissionais de saúde
sionais de saúde. “São pessoas
e pequenos grupos que tinham
impressoras 3D e decidiram co-
locá-las para funcionar com es-
se mesmo propósito. Dentro da
nossa equipe, se fossemos pen-
sar apenas na nossa rotina tradi-
cional de trabalho estaríamos
hoje parados. Mas decidimos
focar nesse objetivo comum”,
conta o CEO e fundador da Yller,
Dr. Fabrício Ogliari.
Os clipes feitos nas impres-
soras 3D são peças estruturais
que servem para adaptar os ócu-
los de proteção ou viseira ao
rosto, um ajuste imprescindível
para que os equipamentos se-
eSocial, Nota Orientativa
Norminha, 09/04/20202 Durante os primeiros quinze
dias consecutivos ao do afasta-
mento da atividade por motivo
de doença, incumbirá à empresa
pagar ao segurado empregado o
seu salário integral.
A Lei nº 13.982 de 02 de abril
de 2020, artigo 5º, autoriza as
empresas a deduzirem de suas
contribuições devidas à previ-
dência social os valores pagos
em relação aos 15 primeiros
dias de salário do trabalhador a-
fastado por enfermidade causa-
da pelo Covid-19.
Para usufruírem de imediato
do direito previsto na norma, as
empresas devem adotar as se-
guintes ações no eSocial:
1) A empresa deve continuar
lançando o valor referente aos
15 primeiros dias de afasta-
mento na rubrica usual. Ou seja,
deve ser mantido o tipo, a inci-
dência e informado o valor total
da rubrica. Isto se deve ao fato
de a lei limitar o direito apenas
aos casos de Covid-19 e ainda
em decorrência da limitação do
direito ao limite máximo do sa-
lário-de-contribuição.
2) Adicionalmente, em afas-
tamento por motivo de Covid-
19, deve criar uma nova rubrica
informativa utilizando o código
de incidência de contribuição
previdenciária = 51 (o mesmo de
salário-família) e a Natureza de
Rubrica = 9933 (auxílio-doença)
e informar o valor da rubrica
(quinze primeiros dias de afas-
tamento por Covid-19) até o li-
mite máximo do saláriode-con-
tribuição.
Desta forma não haverá tri-
butação e o valor dessa rubrica
será enviado para a DCTFWeb
para dedução, junto com os va-
lores referentes ao salário-famí-
lia, quando for o caso. A RFB
fará a distinção dos benefícios a
partir do código da tabela de na-
tureza de rubrica. N
Portal eSocial
jam efetivos. Os insumos saem
do Rio Grande do Sul para várias
partes do Brasil. Por ser uma
matéria-prima para a área da
saúde, essa logística tem priori-
dade nas transportadoras. Após
contato inicial, a Yller faz uma
triagem e destina a resina para
os interessados, que produzem
as peças finais e doam para hos-
pitais de suas regiões. Mais de
50 solicitações já foram atendi-
das pela empresa.
“Acreditamos que criar redes
colaborativas que se articulam
na defesa à vida é um dos ca-
minhos para vencermos essa si-
tuação. Juntos, e somente as-
sim, sairemos desse momento
difícil. Podemos fazer a diferen-
ça. N Cipanet
MEDO DE CALAMIDADES, CATÁSTROFES
Norminha, 09/04/2020 Olá caro leitor!
Conforme o dito popular: “o bom filho a casa torna”, aqui estou
eu! Com muita alegria e satisfação, voltaremos a nos reencontrar
semanalmente. Vamos juntos trocar alguns conhecimentos na busca
incessante do aprender.
E neste retorno pensei em já abordarmos um assunto atual que
tem proporcionado para algumas pessoas medo, pânico, pavor e ou
demais sentimentos correlacionados à estes.
O medo de catástrofes, calamidades, pandemias, epidemias, den-
tre outros, sendo geralmente fatores provenientes da natureza, é um
típico medo arquetípico (medo que advém de um modelo), todos nós
temos este medo num grau maior ou menor, uma vez que não há
controle ou domínio sobre o evento em si. Porém, é importante lem-
brar que ficar pensando nisso, alimentando pensamentos catastró-
ficos irá desencadear uma ansiedade negativa muito intensa. Contro-
lar, dominar os pensamentos é interessante. Afinal, no aqui e agora
não está acontecendo nada, lembre-se disso!
Em situações em que no qual não obtemos o devido controle de
forma direta, devemos buscar dentro de nós a serenidade necessária
em prol de tais enfrentamentos, evitando alimentar os pensamentos
com informações exageradas e muitas vezes errôneas e perturba-
doras.
É fundamental lembrarmos que justamente nas situações de caos,
calamidades, catástrofes, conflitos, estresse e outras situações cor-
relacionadas à estas, é que temos a verdadeira oportunidade para
demonstrarmos para nós mesmos quem realmente somos. Será que
em meio às calamidades temos sido capazes de nos gerenciarmos
adequadamente? Mantendo a consciência da situação adversa sim,
mas ao mesmo tempo, mantendo um equilíbrio mental e fisiológico,
propiciando-nos refletir sobre as melhores formas de ação em prol à
extinção ou equilíbrio do problema? Ou será que temos nos permiti-
do ser absorvidos pelo caos, mantendo dentro de nós um medo de-
sequilibrado que muitas vezes chega a roubar o nosso sono, atrapa-
lhar a nossa prática alimentar, tumultuar o nosso humor? É o mo-
mento de refletirmos sobre tudo isto. Devemos ser sim capazes de
manter nossa cabeça erguida, nossa autogestão pessoal fortalecida,
nossos pensamentos sensatos, principalmente quando o problema
está tentando nos envolver.
Lembrem-se: “Ocupe-se mais com as ações do que com as preo-
cupações”. Serenidade para aceitar o que de forma direta não pode-
remos modificar é fundamental!
Forte abraço e tenham uma excelente semana!! N
CONTATO: (18) 3406-2096
Carina Almeida Ramos Medina
Psicóloga, Neuropsicóloga & Hipnoterapeuta Clínica
CRP/SP 06/82542
www.centrodeterapiaaplicada.com.br
carina@centrodeterapiaaplicada.com.br
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Norminha, 09/04/2020 A crise provocada pelo novo
coronavírus paralisou ativida-
des, estagnou setores e impac-
tou diretamente na economia
nacional. Apesar de considerada
atividade essencial desde o iní-
cio da pandemia, a produção de
alimentos, que se mantém na
ativa, também sentiu os efeitos
das medidas de combate ao ví-
rus. Em Santa Catarina, esses
impactos do agronegócio foram
analisados pelo presidente da
Federação da Agricultura e Pe-
cuária do Estado (Faesc), José
Zeferino Pedrozo.
Segundo o dirigente, alguns
setores do agro foram mais im-
pactados. O transporte de pro-
dutos e mercadorias produzidas
no estado mantém o fluxo, po-
rém, com limitações por conta
das restrições impostas pelo de-
creto de isolamento.
Devido à proibição de aglo-
merações em todo o território
catarinense, as tradicionais fei-
ras agropecuárias também fo-
ram suspensas. Estavam previs-
tas 52 só para os meses de mar-
ço, abril e maio no estado – 106
no ano. Sem as feiras e leilões,
grande parte dos terneiros ficou
retida nas fazendas de Santa Ca-
tarina à espera de comercializa-
ção, justamente no período de
maior demanda, que ocorre nos
meses citados.
Para minimizar os efeitos, a
Faesc conseguiu com o governo
do estado a liberação da comer-
cialização via leilões virtuais,
experiência pioneira em Santa
Catarina. De acordo com Pedro-
zo, os sindicatos de todo o esta-
do estão se preparando para a
novidade para tentar reparar as
perdas.
“Os leilões seguirão regras
do setor da saúde estadual, sem
a presença de público. Também
haverá a venda direta nas pro-
priedades, com a presença ape-
nas do comprador. É uma expe-
riência nova, não sabemos co-
mo vai ser ainda porque não te-
mos essa cultura aqui no estado,
mas esperamos que em abril e
maio possamos reparar um pou-
co esta expectativa negativa que
tínhamos neste setor”, disse Pe-
drozo, em nota, ao destacar a
preocupação e a expectativa da
Faesc.
Faesc analisa impactos da pandemia no agronegócio
“Dizer que não tivemos pre-
juízos é faltar com a verdade, até
porque houve paralisação abru-
pta do fluxo do comércio em to-
dos os setores. A preocupação
existe e a expectativa é que nós
tenhamos, paulatinamente, em
Santa Catarina, a abertura de to-
do o comércio.”
O presidente da Faesc tam-
bém destaca que a pandemia es-
tá provocando mudanças na ro-
tina dos produtores rurais e da
indústria que, assim como todos
os brasileiros, aumentaram o ri-
gor das medidas preventivas e
protetivas na saúde.
“Temos de reconhecer que
assim como ocorreu em outros
setores, indústria e comércio
por exemplo, o setor da agricul-
tura também está sentindo o re-
vés dessa situação aqui em San-
ta Catarina. Mas podemos afir-
mar com tranquilidade que o a-
gronegócio catarinense mantém
o fluxo da atividade e é setor es-
sencial para superar a crise”, a-
firmou Pedrozo.
A colheita de grãos em Santa
Catarina já está no final, com
produção fluindo dentro da nor-
malidade. Apesar dos reflexos
da estiagem, o setor de grãos
está sendo beneficiado pelos
preços vigentes, principalmente
do milho e da soja, produtos de
exportação alavancados pelo
dólar acima dos R$ 5. O presi-
dente da Faesc destaca que não
há escassez de insumos agríco-
las no estado, nem descontrole
de preços, assim como segue
normal o abastecimento de pro-
dutos como sementes, fertilizan-
tes, vacinas, corretivos de solo,
genética e rações. N CARNETEC
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Norminha, 09/04/2020
Grande parte dos profissionais
brasileiros estão trabalhando no
modelo home office, em função
da pandemia do coronavírus.
Contudo, fato que poucos estão
se preocupando e que pode o-
correr mesmo com os colabora-
dores estando em casa, são os
acidentes de trabalho.
São muitas as dúvidas rela-
cionadas a esse tema, exemplo é
como ficam os casos de doen-
ças ou acidentes de trabalho?
Quem é responsável por essa si-
tuação, o trabalhador ou a em-
presa? E para empresa, como se
dá o controle? Saber se o funci-
onário está trabalhando ou não?
O advogado trabalhista e só-
cio da Boaventura Advogados
Associados, Mourival Ribeiro,
explica que esse modelo de tra-
balho ainda é recente. O home
office começou a surgir no Bra-
sil, ainda de forma tímida, por
volta do ano de 2010 e a partir
de então a cada ano temos veri-
ficado um crescente número de
empresas que têm autorizado tal
modalidade de trabalho. A partir
de novembro de 2017, com a
denominada “reforma trabalhis-
ta” o legislador inseriu esta mo-
dalidade de trabalho na CLT, o
chamado “teletrabalho”, pas-
sando a tratar do tema de modo
mais específico.
“Sem dúvida alguma, além
da necessidade que passamos,
ao alocar um colaborador fora
do ambiente de trabalho da em-
presa, esta tem uma redução de
custos com espaço, insumos,
consumo de energia elétrica, á-
gua, dentre outras, o profissio-
nal, por sua vez, não se vê obri-
gado a gastar tempo com deslo-
camentos, transportes, etc.,
cria-se uma nova mentalidade”,
avalia Ribeiro.
Mas, como diz o ditado po-
pular: ‘nem tudo são flores’. Ao
implementar esse sistema de tra
balho as empresas devem se
Norminha, 09/04/2020 Médicos e enfermeiros de todo
o Brasil denunciam a falta de e-
quipamentos de proteção indivi-
dual (EPI) para enfrentamento ao
Coronavírus. Até o final de mar-
ço, a Associação Médica Brasi-
leira e o Conselho Federal de
Enfermagem receberam quase 5
mil relatos da falta dos equipa-
mentos, essenciais para o traba-
lho de quem está na linha de
frente no tratamento de pacien-
tes.
Para minimizar esse impacto
e contribuir na luta contra o ví-
rus, a Marluvas Equipamentos
Profissionais fez a doação de 2
mil pares de calçados para hospi
Os riscos de acidentes de trabalho no home office
blindar também, pois ainda con-
tinuarão a ter responsabilidade
diante a estrutura e a saúde e
bem-estar dos trabalhadores.
Por isso é importante se prote-
ger juridicamente.
Outro ponto previsto na lei é
que o empregador deverá ins-
truir os empregados, de maneira
expressa e ostensiva, quanto às
precauções a tomar a fim de evi-
tar doenças e acidentes de tra-
balho.
“Resumindo, ao contratar um
profissional para prestação de
serviços em tal modalidade (te-
letrabalho), o empregador deve
elaborar um contrato individual
de trabalho, explicitando ao má-
ximo as condições e termos do
mesmo”, complementa Mouri-
val Ribeiro.
De quem é a responsabili-
dade?
A opinião é compartilhada
por Tatiana Gonçalves, diretora
da Moema Medicina do Traba-
lho, ela explica que muito se en-
gana quem pensa que no home
office não existem mais regras
de medicina e segurança do tra-
trabalho. Elas não só existem,
como são de responsabilidade
do contratante.
Isso pelo fato de que o con-
trato de trabalho deverá indicar
o responsável pela aquisição,ma
nutenção ou fornecimento dos
equipamentos tecnológicos e da
Marluvas doa dois mil pares de calçados para hospitais
tais de cidades mineiras, como
também de outros estados que
demonstraram forte preocupa-
ção pela falta dos materiais. Tais
equipamentos de proteção são
destinados exatamente a médi-
cos, enfermeiros e técnicos.
Somente em Minas Gerais,
quase 20 instituições já foram
beneficiadas, como Risoleta Ne-
ves (BH), Mario Penna (BH),
Hospital Municipal de Conta-
gem e das cidades de São João
del Rei, Tiradentes, Barbacena,
Dores de Campos, Prados, Ca-
pitão Enéas, Barroso, São Vi-
cente de Minas, Oliveira, Madre
de Deus de Minas, entre outras.
N Cipanet
infraestrutura necessária e ade-
quada à prestação do trabalho
remoto e como será realizado o
reembolso de despesas arcadas
pelo empregado. Neste contrato
será dito quem será o respon-
sável pela compra do mobiliário,
equipamentos e suportes ergo-
nômicos.
“A norma legal define que o
empregador deve instruir o tra-
balhador, de maneira expressa e
ostensiva, quanto às precauções
contra doenças e acidentes de
trabalho, e fornecer um termo de
responsabilidade a ser assinado
pelo empregado, comprometen-
do-se em seguir as instruções
recebidas da empresa”, comple-
menta.
Mas acidentes acontecem e
nesse caso começam dúvidas de
quem é a responsabilidade. Fato
é que um acidente pode aconte-
cer em qualquer lugar, não sen-
do o domicílio do empregado
um local livre de possíveis aci-
dentes, e muitas vezes os moti-
vos não se correlacionam com a
prestação de serviços realizada.
“O trabalhador pode sofrer a-
cidente em sua própria casa,
promovendo um reparo hidráu-
lico, cuidando do jardim ou nu-
ma atividade de lazer, ou, ainda,
numa viagem recreativa, mas
nesses casos não há implicação
relacionada ao contrato de tra-
balho”, explica Gonçalves.
Todavia, o empregado pode
se lesionar em seu domicílio em
decorrência da prestação de ser-
viço, ao não se utilizar de equi-
pamentos ergométricos neces-
sários para postura correta nas
horas em que passa à frente do
notebook ou computador reali-
zando as tarefas necessárias.
Nesse caso a situação muda de
figura e a responsabilidade pode
ser da empresa.
Mourival Ribeiro explica que
em acidentes que ocorrem du-
rante o trabalho se tem atualmen
te a jurisprudência, entendendo
esse como “acidente de traba-
lho”. Ele cita decisão da Justiça
do Trabalho, que reconheceu a
queda em casa de uma funcio-
nária em Belém do Pará como a-
cidente de trabalho. Isso com-
prova a necessidade de preocu-
pação das empresas em aciden-
te ocorrido em home office, já
que o mesmo pode ser equi-
parado ao acidente de trabalho.
“É fundamental que empre-
sas portadoras de trabalhadores
que atuem em casa determinem
firmemente seu horário de expe-
diente. Façam isso no sentido de
terem mais controle sobre a jor-
nada laboral dos seus trabalha-
dores, e assim, em caso de aci-
dente terão menos dúvidas para
determinar se foi acidente de tra-
balho ou não”, alerta Tatiana.
Prevenção é o caminho
Para se blindar, a empresa
deve atender as normas regula-
tórias do trabalho, mesmo em
casos de home office, e treinar o
trabalhador para ter certeza de
que esse está em um ambiente
seguro.
Um exemplo é a preocupação
com a NR-17, que possui im-
portantes previsões sobre ergo-
nomia aos trabalhadores, com
previsão de tamanho e altura das
mesas, distância dos monitores,
entre outras.
Nesse caso, segundo regras
da Reforma Trabalhista, cabe ao
empregador apenas instruir o
empregado e sobretudo, de que
eventuais custos decorrentes
desta instrução serão regula-
mentados por contrato entre as
partes, e não correr necessária-
mente pelo empregador, que co-
manda e controla o serviço.
“Lembremos ainda que, pela
atual regulamentação, o empre-
gador apenas orientará o empre-
gado para tomar precauções a
fim de se evitar o seu adoeci-
mento no trabalho, do qual o
empregado passará recibo por
meio de termo de responsabili-
dade”, finaliza Tatiana, reforçan-
do que a prevenção, mais uma
vez, é o melhor caminho nesses
casos.
Mas como fazer isso? É um
ponto complexo, mas além de
ter ferramentas de acompanha-
mento do período de trabalho de
quem está em home office, é
preciso haver capacitação e
constante treinamento. Outro
ponto é que, mesmo estando
distante, é preciso medir o índi-
ce de satisfação e dedicação dos
trabalhadores. Lembrando que a
tecnologia pode ser uma forte a-
liada. N
Cipanet
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Norminha 09/04/2020 1) Quero desistir da viagem.
Como faço?
Primeiro, entre em contato
com a empresa onde comprou a
passagem. Se for agência de vi-
agem, fale diretamente com eles.
Caso tenha realizado as com-
pras separadamente, converse
com a companhia aérea, com os
hotéis ou sites de reserva.
Verifique os canais de aten-
dimento nos sites e Informe o
motivo do cancelamento. Por e-
xemplo: o risco de sofrer uma
infecção pelo coronavírus, prin-
cipalmente se for grupo de risco
ou se a região da viagem decre-
tou medidas de afastamento so-
cial.
Após isso, documente toda
comunicação. Guarde os núme-
ros de protocolo, e-mails e ou-
tros que podem comprovar sua
comunicação. Caso tenha difi-
culdades para fazer o cancela-
mento, registre sua reclamação
na ouvidoria, SAC ou no site da
Anac, além de fazer uma recla-
mação no site do Procon e na
plataforma:
www.consumidor.gov.br.
Afinal, é um direito do con-
sumidor fazer o cancelamento
da compra por motivo de força
maior.
Cada empresa tem oferecido
diferentes possibilidades pelo
cancelamento (remarcação da
viagem sem custos adicionais,
créditos para uso posterior ou
reembolsos). Todas essas tenta-
tivas de renegociação feitas pe-
los canais oficiais das empresas
envolvidas na sua viagem lhe
darão respaldo para uma possí-
vel ação judicial, caso você não
consiga cancelar através de a-
cordo.
2) O hotel não quer desfazer
a reserva. E agora? E em caso de
hospedagem comprada sem di-
reito a cancelamento grátis?
Se não houve negociação
com o hotel, você pode enviar
uma reclamação para o Procon e
para a plataforma
www.consumidor.gov.br. Os ór-
gãos do governo têm recomen-
dado a flexibilizações para o
cancelamento de hospedagem,
com a possibilidade remarcação
de data sem custo ou reem-
bolso.
Em caso de reservas no Air
bnb, o site ofereceu uma medida
de solução. Entenda melhor cli-
cando aqui.
3) Quem comprou passa-
gens aéreas pode pedir o di-
nheiro de volta?
Sim. Segundo o Procon e o
Idec, os consumidores podem
pedir reembolso, mas não há re-
gras que obriguem as empresas
a devolverem o dinheiro. Caso a
empresa ofereça o reembolso,
ela tem até 12 meses para rea-
lizá-lo e, normalmente este re-
embolso vem acompanhado do
desconto de multas e taxas.
Os órgãos de defesa ao con-
sumidor recomendam a flexibi-
lização dos cancelamentos por
meio de remarcações sem taxas,
oferecimento de créditos sem ta-
xas e reembolsos. É importante
informar o motivo do cancela-
mento (no caso do COVID-19 é
considerado caso fortuito ou
força maior pelo art. 393 do Có-
digo Civil).
Cada caso depende da com-
panhia aérea, então verifique
nos sites das empresas quais
são as medidas adotadas. Por
exemplo, as companhias Azul,
Gol, Latam, Passaredo e MAP,
em viagens reservadas entre 01/
03/20 e 30/06/20, permitem re-
marcar a passagem sem qual-
quer custo adicional (Regras no
Termo de Ajustamento de Con-
duta).
Em caso de dificuldade de
negociação com a empresa, vo-
cê pode registrar sua reclama-
ção na ouvidoria, SAC ou no site
da Anac, além de fazer uma re-
clamação no site do Procon ou
na plataforma:
www.consumidor.gov.br
Consulte este link da Anac
caso tenha outras dúvidas se-
melhantes.
4) Comprei uma escova da
China e cancelei a compra por
medo do vírus, mas eles alegam
que só vão devolver o dinheiro
quando chegar de volta para
eles o produto, mas ainda não
chegou na minha casa. Eles po-
dem fazer isso?
No caso de site estrangeiro
que não tenha representação no
Brasil, é importante consultar a
política de cancelamento e re-
embolso do próprio site onde o
produto foi comprado, além da
legislação do país, pois a pro-
teção do Código de Defesa do
Consumidor se aplica apenas às
compras feitas em empresas ou
sites com representação nacio-
nal, ou seja, no Brasil.
Se não houver negociação
com a empresa, vale entrar em
contato com a administradora
do seu cartão para tentar um
cancelamento diretamente com
ela.
No caso da empresa possuir
representação no país, a regra é
de que você pode cancelar uma
compra online em até 7 dias do
recebimento do produto, de acor
do com o Código de Defesa do
Consumidor.
Mas é importante saber que a
Organização Mundial da Saúde
declarou que é mínima a possi-
bilidade de transmissão do vírus
por recebimento de encomendas
vindas de outros países.
5) Meu voo para a Europa foi
cancelado, a companhia tem
que me ressarcir? Querem em-
purrar outra data pra escolher
em até 6 meses alegando que
estão na mesma situação. Pode
isso?
De acordo com o Procon e
Idec, se seu voo foi cancelado
pela companhia aérea você tem
direito ao reembolso integral do
dinheiro sem nenhum custo e o
prazo para ressarcimento é de
12 meses (Medida Provisória nº
925). Porém, se ao invés do re-
embolso o consumidor aceitar
créditos para uso futuro, os cré-
ditos podem ser usados em até
12 meses. Antes do COVID-19,
a Anac já recomendava que alte-
rações no voo (horário ou dia),
feitas pela companhia, garan-
tiam o direito do consumidor ter
o reembolso total do dinheiro.
6) Comprei passagem em
marcado virtual e não consigo
entrar em contato com eles,
nunca tenho resposta. O que fa-
ço?
O contato deve ser feito com
a empresa que vendeu a passa-
gem para você. Devido ao fluxo
do momento é possível que as
empresas estejam sobrecarrega-
das e priorizando o atendimento
de viagens programadas com
mais proximidade.
Procure possibilidades de
cancelamento online (sites co-
mo smiles, decolar e viajanet a-
dotam essa medida) ou tente o
contato em horário alternativos.
Caso sua viagem esteja próxi-
ma, registre uma reclamação na
plataforma
www.consumidor.gov.br e no
site do Procon. Também vale
entrar em contato com a com-
panhia, afinal, a depender da si-
tuação, há decisões judiciais
que determinam a existência de
responsabilidade das empresas
mesmo em caso de venda feita
no marketplace. Lembre-se de
COVID-19: respondemos 10 dúvidas de consumidores durante a pandemia do Coronavírus
Entenda seus direitos sobre compra e venda, cancelamento e
devolução de produtos e serviços em tempos de pandemia.
guardar os protocolos abertos
ou comunicações eletrônicas
como evidência da sua tentativa
de contato e resolução amigável
da situação.
7) Eu fechei uma viagem com
uma empresa pequena, eles têm
escolha entre remarcar ou de-
volver o dinheiro? Ou essa es-
colha é minha? E se eles falirem,
podem me ressarcir?
Independentemente do tama-
nho da empresa, prevalece o que
foi disposto na medida provisó-
ria 925/2020. Sendo assim, a
escolha é do consumidor. Aque-
les que adquiriram passagens
aéreas poderão cancelar os bi-
lhetes e utilizar como crédito em
outros vôos (para o mesmo des-
tino ou não) dentro do prazo de
um ano, sem pagamento de
multas, ou requerer o reembolso
do valor.
Caso o consumidor deseje o
reembolso do valor, a MP prevê
que deverá arcar com a multa
correspondente à tarifa contrata-
da e, além disso, aguardar 12
meses para o recebimento do
valor restante.
Se houve cancelamento do
voo por parte da companhia aé-
rea, de acordo com a Resolução
400 da Anac, você tem o direito
de escolher entre a reacomo-
dação, reembolso integral do
valor pago ou execução por ou-
tras modalidades.
Se a empresa falir antes de
realizar o ressarcimento, pode
ser iniciado um processo de re-
cuperação judicial, que suspen-
derá por pelo menos 270 dias, o
pagamento de todas as dívidas
da empresa, ou declarada a fa-
lência. E os devedores serão pa-
gos conforme a ordem disposta
na Lei 11.101/2015 (não haven-
do garantia de que haverá patri-
mônio para pagar todos os cre-
dores), o que também pode levar
certo tempo. O ideal, portanto, é
requerer o ressarcimento o
quanto antes.
8) Se o pagamento do plano
de saúde estiver atrasado, posso
ser atendido mesmo assim?
Sim. De acordo com o art. 13
da Lei dos Planos de Saúde (9.
656/98), você pode ser atendido
mesmo se o plano de saúde (9.
656/98), você pode ser atendido
mesmo se o plano de saúde es-
tiver atrasado, desde que tal a-
traso não exceda 60 dias, con-
secutivos ou não, no período
dos últimos 12 meses. Impor-
tante dizer que é obrigação do
plano avisar ao consumidor
quando tiver 50 dias de atraso.
9) O plano de saúde pode ser
cancelado enquanto meu Con-
trato de Trabalho está suspen-
so?
Depende. Nas situações em
que há suspensão do contrato
de trabalho, seus efeitos são
suspensos. Portanto, é possível
que haja o cancelamento do pla-
no de saúde. No entanto, o en-
tendimento majoritário é de que
o acesso ao plano de saúde de-
corre do contrato de trabalho, e
já que este não foi extinto, não
deve haver cancelamento do
plano de saúde do funcionário.
10) Todos os contratos ban-
cários estão isentos de juros?
Não há isenção de juros e
sim a prorrogação da dívida por
até 60 dias. A prorrogação não é
automática, os clientes (pessoas
físicas, micro e pequenas em-
presas) devem entrar em contato
com seu banco, para saber das
condições de prorrogação da dí-
vida.
O novo prazo e as condições
dos novos pagamentos ficará a
critério de cada instituição ban-
cária. As medidas valem para to-
dos os contratos de crédito fei-
tos pelo cliente com o banco,
mas não se estende às dívidas
no cartão de crédito e cheque
especial. N
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Governo edita MP com
medidas de segurança para setor portuário
Norminha, 09/04/2020 Por Agência Brasil
A Presidência da República
editou no último sábado (04) a
Medida Provisória 945/20, com
foco no setor portuário. O texto
pretende garantir um ambiente
mais seguro para os trabalha-
dores dos portos brasileiros e
tem validade por 120 dias.
A medida altera a forma de
escalação dos trabalhadores a-
vulsos, que realizam operações
de carga e descarga nos portos
públicos sob demanda. Atual-
mente, eles são escalados em
meio a grandes aglomerações
nos terminais, o que não é re-
comendável em tempos de pan-
demia. A partir da MP, os órgãos
gestores de mão de obra (OG
MOs) deverão realizar a escala-
ção com o uso de novas tec-
nologias, por meios eletrônicos
de forma remota, que permita ao
profissional somente compare-
cer ao porto no momento efetivo
da execução do trabalho.
Outro detalhe da MP é que os
OGMOs não poderão escalar
trabalhadores que apresentem
sintomas semelhantes à gripe
ou resfriado; diagnosticados
com covid-19; que estejam ges-
tantes ou lactantes; com idade
igual ou superior a sessenta a-
nos; e que tenham imunodefi-
ciência ou doenças respiratórias
ou doenças preexistentes crôni-
cas ou graves.
A MP também assegura que
os trabalhadores que estejam
enquadrados nas situações cita-
das tenham o direito de receber
indenização compensatória
mensal de 50% da média men-
sal recebida entre 1º de outubro
de 2019 e 31 de março de 2020.
O custo com o pagamento das
indenizações será suportado pe-
los operadores portuários que
requisitarem os trabalhadores,
que terão direito a desconto nas
tarifas portuárias em valor equi-
valente ao da indenização a ser
paga, ou reequilíbrio de seus
contratos. Os OGMOs serão res-
ponsáveis por calcular, arreca-
dar e repassar aos beneficiários
o valor a ser pago.
Ainda com o objetivo de não
ocasionar interrupções nas ope-
rações, fica previsto que os ope-
radores portuários que não se-
jam atendidos possam contratar
livremente trabalhadores com
vínculo empregatício. N
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Norminha, 09/04/2020 O uso dos Aventais de Raspa é
imprescindível para o dia a dia
dos trabalhadores, e disso todos
nós já sabemos! Mas, você sabe
distinguir a importância de cada
um deles?
Decidimos atualizar nosso
conteúdo, a fim de sanar novas
dúvidas e te manter ainda mais
informado sobre o assunto. En-
tão, que tal aprender um pouco
mais sobre esse EPI tão impor-
tante, responsável por proteger
o corpo dos trabalhadores de
possíveis danos?
Classificado como um item
obrigatório para empresas que
possuam trabalhadores expos-
tos a situações de risco, o Aven-
tal de Raspa é, sem sombra de
dúvida, também presença obri-
gatória nas Distribuidoras e Re-
vendedoras de EPIs.
Utilidade do Avental de Ras-
pa
Esse equipamento tem o ob-
jetivo de proteger a parte supe-
rior e inferior do tronco do traba-
lhador em situações de solda-
gens como, por exemplo: solda
elétrica, solda oxi-acetileno,
corte de plasma, solda MIG, sol-
da TIG, entre outros trabalhos.
De maneira geral, ele é indi-
cado para a proteção do traba-
lhador junto a agentes abrasivos
e escoriantes.
A proteção do tronco do cor-
po é extremamente necessária
para àqueles trabalhadores que
entram em contato constante-
mente com produtos e materiais
de risco. Profissionais que mo-
vimentam peças em fusão ou em
altas temperaturas e materiais
cortantes precisam se proteger
para não se cortar ou se queimar
com resquícios/fagulhas que
venham a ricochetear durante o
seu trabalho.
É por isso que o uso de A-
ventais de Raspa é tão impor-
tante, para que seja bloqueado o
contato entre o corpo e o ma-
terial, evitando acidentes de tra-
balho e danos à pele.
Vale também ressaltar, ainda,
que o uso desse EPI só deve ser
feito se o produto tiver uma boa
procedência! Só assim é possí-
vel garantir a total integridade e
segurança do trabalhador.
Tipos de Aventais de Raspa
disponíveis no mercado
Existem 3 tipos de Aventais
de Raspa. Saber a diferença en-
tre eles é extremamente válido,
tanto para a empresa que com-
pra, quanto para as Distribui-
doras e Revendedoras de EPIs.
Os tipos são:
Avental de Raspa Sem Man-
ga Tipo Açougueiro (Soldador)
O Avental de Raspa sem
Mangas também é conhecido
como Avental de Raspa tipo A-
çougueiro. Ele é um modelo de
proteção frontal e, geralmente, é
utilizado para atividades de sol-
da.
Possui tira em raspa no pes-
coço e nas laterais para fixação
e um perfeito ajuste. O tamanho
mais comum desse Avental de
Raspa é de 1m x 0,60m, porém
existem outras dimensões dis-
poníveis.
Avental de Raspa tipo açou-
gueiro é muito utilizado em In-
dústrias Metalúrgicas, Serralhe-
rias, Siderúrgicas e Marcena-
rias.
(Atualizado) Avental de Raspa: O que você precisa saber sobre esse EPI
Avental de Raspa com Man-
gas tipo Barbeiro (Soldador)
O Avental de Raspa com
Mangas, também conhecido co-
mo Avental de Raspa tipo Bar-
beiro é uma espécie de avental
de segurança que já vem com as
mangas acopladas, e tem por o-
bjetivo proteger os membros su-
periores, tórax e parte dos mem-
bros inferiores.
Apesar de ser fechado, ele
promove conforto e mobilidade
ao trabalhador, pois as costas
ficam praticamente livres.
Ele possui tiras de raspa nas
laterais, elásticos de ajuste nas
costas e nos canos das mangas.
O Avental de Raspa tipo Bar-
beiro é o mais indicado para
quem desenvolve trabalhos com
solda ou materiais quentes, mas
também é muito utilizado na
Construção Civil, Siderúrgicas,
Metalúrgicas, Fundições, Funi-
larias Industriais e Caldeirarias.
O tamanho mais comerciali-
zado é de 1,20m x 0,60m e o seu
peso é de aproximadamente
815grs.
Avental de Raspa com Man-
gas tipo Barbeiro Ignifugado
O Avental de Raspa Ignifuga-
do é confeccionado com a Raspa
Kourion e passa por um pro-
cesso químico chamado ignifu-
gação. Esse processo visa am-
pliar a resistência da raspa ao
calor, inclusive, mantendo o
produto macio por muito mais
tempo.
O Avental Ignifugado é pro-
duzido na cor Azul Royal, com
acabamento em viés azul, tipo
jaqueta ou paletó. Seu fecha-
mento é feito em velcro ou bo-
tão, é costurado com linha de
Kevlar e totalmente forrado com
manta GO150, uma manta de
poliéster que trabalha como re-
fratário, trazendo mais conforto
ao trabalhador.
Como os demais Aventais de
Raspa, é utilizado em Serralhe-
rias, Siderúrgicas, Metalúrgicas
e até em Marmorarias.
O tamanho mais comerciali-
zado é de 1,20m x 0,60m e o seu
peso, também, é de aproxima-
damente 815grs.
Agora que sabemos os tipos
de Aventais de Raspa e as suas
funcionalidades, é preciso en-
tender o contexto de que eles fa-
zem parte.
Independente do produto ser
de Raspa ou de Vaqueta, os EPIs
são indispensáveis dentro do
contexto empresarial que pos-
sua profissionais sujeitos a situ-
ações de risco. N
Fernando Zanelli
Norminha, 09/04/2020 Atenta às questões que envol-
vem, prioritariamente, trabalha-
doras e trabalhadores da Saúde
no contexto da pandemia pela
COVID-19, a “FRENTE AMPLA
EM DEFESA DA SAÚDE DOS
TRABALHADORES”, constituída
por 23 entidades, instituições e
movimentos sociais, e por deze-
nas de profissionais e lideranças
do campo da Saúde do Traba-
lhador e áreas afins, elaborou
importante NOTA TÉCNICA de
“ORIENTAÇÃO SOBRE DIREI-
TOS DE TRABALHADORAS E
TRABALHADORES DOS SERVI-
ÇOS DE SAÚDE, ENQUANTO
GRUPO VULNERÁVEL PRIORI-
TÁRIO NA PANDEMIA DA CO-
VID-19”:
https://abrastt.wixsite.com/abra
sttoficial/acontece
O documento destina-se, es-
pecialmente:
➢ a trabalhadores e traba-
lhadoras em Serviços de Saúde;
➢ às entidades sindicais
representativas dessas catego-
rias profissionais;
➢ aos médicos e médicas
do trabalho e outros integrantes
dos Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho (SESMT);
➢ aos empregadores de ser-
Norminha, 09/04/2020 O WhatsApp informou na terça-
feira (7) que adotou novas medi-
das para evitar o compartilha-
mento de informações falsas pe-
la plataforma em meio à pan-
demia do novo coronavírus. A-
gora uma mensagem que não foi
criada pela pessoa que irá reen-
viá-la só poderá ser encaminha-
da para um destinatário por vez.
Por meio de nota divulgada
em seu site, o aplicativo infor-
mou que também passará a usar
a sinalização de setas duplas pa-
ra indicar que a mensagem rece-
bida não foi criada por quem a
enviou.
"Geralmente, as mensagens
encaminhadas muitas vezes po-
dem conter informações falsas e
não são tão pessoais quanto as
mensagens típicas enviadas pe-
los seus contatos no WhatsApp.
Agora, atualizamos o limite de
encaminhamento para que essas
mensagens só possam ser enca-
minhadas para uma conversa
por vez", diz comunicado.
Segundo o WhatsApp, não é
viços de saúde públicos e pri-
vados;
➢ à sociedade em geral, aos
meios de comunicação, entre
outros.
Reafirma-se a obrigação (di-
reito) do afastamento imediato
do trabalho em casos suspeitos,
isto é, trabalhadores/trabalha-
doras com sintomas como febre,
tosse, mal estar e dispneia. To-
dos os quadros gripais deverão,
preventivamente, ser tratados
como se fossem COVID-19, até
prova em contrário, com exame
médico e/ou laboratorial. Os a-
fastamentos do trabalho não po-
dem acarretar perdas salariais,
devendo ser comunicados se-
gundo as normativas dos distin-
tos sistemas previdenciários
É reafirmado, também, cate-
goricamente, que, nas profis-
sões de saúde onde existe expo-
sição ocupacional ao novo coro-
navírus (e em outras atividades
essenciais de contato direto com
pacientes) a COVID-19 deve ser
considerada como “doença rela-
cionada ao trabalho”. Para fins
previdenciários, a COVID-19
deve ser caracterizada como
“doença profissional” ou “doen-
ça do trabalho”, conforme con-
dições em que o trabalho é re-
alizado com exposição ou con-
ruim que os usuários encami-
nhem informações úteis, vídeos
divertidos, pensamentos ou ora-
ções. "Entretanto, temos visto
um aumento significante na
quantidade de mensagens enca-
minhadas que, de acordo com
nossos usuários, podem contri-
buir para a disseminação de bo-
atos e informações falsas."
Redução do limite de reenvio
em 2019
Em janeiro de 2019, o Whats
App já tinha decidido mudar as
regras de encaminhamento de
mensagens. Na ocasião, caiu
para cinco o total de destinatá-
rios por vez que poderiam rece-
ber uma mensagem encaminha-
da por alguém que a recebeu de
outra pessoa.
"No ano passado, quando
criamos o limite de encami-
nhamento para conter a dissemi
No Dia Mundial da Saúde, a “FRENTE AMPLA em Defesa da Saúde dos Trabalhadores” lança Nota
Técnica orientadora sobre
DIREITOS TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIOS DE TRABALHADORAS E TRABALHADORES DOS SERVIÇOS DE SAÚDE
tato direto (Artigos 19 e 20 da
Lei 8.213/91), com emissão da
Comunicação de Acidente do
Trabalho (CAT).
O documento estabelece um
elenco de 17 medidas de caráter
preventivo, assim como reafirma
um conjunto de “direitos das
trabalhadoras e trabalhadores
portadores de COVID-19”. Ori-
enta, por fim, procedimentos
previdenciários e a necessária
emissão da Comunicação de A-
cidente do Trabalho (CAT).
A FRENTE AMPLA ressalta
que a quase totalidade das ori-
entações direcionadas, nesta
Nota Técnica, a trabalhadores e
trabalhadoras em Serviços de
Saúde aplica-se, também, a ou-
tras categorias ocupacionais,
em especial àquelas considera-
das como “serviços essenciais”
no atual contexto da pandemia.
N
CONTATOS:
Prof. René Mendes
rene.mendes@uol.com.br
WhatsApp/Celular 11 95050 3263
Prof. Zuher Handar
zuherhandar@yahoo.com.br
WhatsApp/Celular 41 99991 8703
Profa. Mônica Angelim
monicangelim@gmail.com
WhatsApp/Celular 71 99941 2943
comunicacaoabrastt@gmail.com
nação de notícias falsas, ajuda-
mos a diminuir em 25% o nú-
mero de mensagens encaminha-
das em todo o mundo", diz a
nota.
Função 'lupa' em testes
Os usuários da versão beta
do aplicativo já podem utilizar
uma função que busca oferecer
mais informações sobre as men-
sagens encaminhadas.
Nelas, um ícone de lupa per-
mite que os usuários busquem
mais detalhes, notícias ou ou-
tras fontes sobre a informação
compartilhada, checando assim
sua veracidade.
O recurso está atualmente em
testes e não tem data para che-
gar a todos os usuários do
WhatsApp.
N
G1
WhatsApp limita reenvio de mensagens a 1 destinatário por vez em meio à crise do
novo coronavírus
Página 11/12 - Norminha - Nº 566 - 09/04/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 566 - 09/04/2020 - Fim da Página 11/12
Norminha, 09/04/2020 Desde das 9h da última terça-
feira (07/04), de 15 milhões a 20
milhões de trabalhadores infor-
mais não inscritos em progra-
mas sociais podem baixar o a-
plicativo Caixa Auxílio Emer-
gencial que permitirá o cadas-
tramento para receberem a renda
básica emergencial.
O auxílio - de R$ 600 ou de
R$ 1,2 mil para mães solteiras -
será pago por pelo menos três
meses para compensar a perda
de renda decorrente da pande-
mia de coronavírus.
A Caixa também lançou uma
página na internet para a retirada
de dúvidas e a central de aten-
dimento telefônico 111 para a
retirada de dúvidas. Os minis-
tros da Cidadania, Onyx Loren-
zoni, e da Economia, Paulo Gue-
des; pelo presidente da Caixa,
Pedro Guimarães; e pelo presi-
dente do Dataprev, Gustavo Ca-
nuto, divulgaram os detalhes em
evento no Palácio do Planalto.
Deverão cadastrar-se traba-
lhadores autônomos não inscri-
tos no Cadastro Único de Pro-
gramas Sociais (CadÚnico) e
que não pagam nenhuma contri-
buição para o Instituto Nacional
do Seguro Social (INSS). Quem
não sabe se está no CadÚnico
pode conferir a situação ao di-
gitar o número do Cadastro de
Pessoas Físicas (CPF) no apli-
cativo.
COVID-19: Psicólogos criam plataforma gratuita para atender profissionais da saúde Norminha, 09/04/2020 Conectar profissionais de saúde
que estão na linha de frente do
combate ao COVID-19 a psicó-
logos voluntários dispostos a a-
tendê-los gratuitamente. Esse é
o objetivo da Rede de Apoio Psi-
cológico, uma plataforma que
nasceu da mobilização de cinco
especialistas: Camila Munhoz
(CRP 51.186-1/06); Evelyse
Stefoni de Freitas Clausse (CRP
06/65407); Luciana Lafraia (CR
P 51.019/06); Jonas Boni (CRP
85.023/06); Marina Bragante
(CRP 06/78011). E que conta
com o apoio do gabinete da De-
putada estadual Marina Helou
(Rede-SP), da Evelyn Gomes, do
Cuidame, e do Nossas.
A iniciativa nasceu a partir da
vivência dos próprios psicólo-
gos que começaram a receber
em seus consultórios relatos de
angústia e medo de trabalhado-
res da saúde. No entanto, já e-
xistem estudos para embasar a
necessidade de apoio para a ca-
tegoria.
Uma pesquisa da Escola de
Medicina de Zhejiang, na China,
mostrou que uma quantidade
Quem contribui para a Previ-
dência como autônomo ou co-
mo microempreendedor indivi-
dual (MEI) também precisa ca-
dastrar-se. Embora estejam na
base de dados da Previdência
Social e da Receita Federal, eles
precisam complementar infor-
mações como a renda familiar.
O ministro Onyx Lorenzoni
disse que os primeiros benefí-
cios começarão a ser pagos para
quem está no Cadastro Único.
Segundo ele, o pagamento para
boa parte desse primeiro grupo
deve ser concluído até quinta-
feira (9).
Funcionamento
Quanto aos trabalhadores
autônomos informais, MEI e
contribuintes individuais ou fa-
cultativos da Previdência Social,
o pagamento será feito até 48
horas depois da conclusão do
cadastro no aplicativo. O bene-
fício será depositado em contas
poupança digitais, autorizadas
recentemente pelo Conselho
Monetário Nacional, e poderá
ser transferido para qualquer
conta bancária sem custos.
Quem não tem conta em ban-
cos poderá retirar o benefício em
casas lotéricas. O próprio apli-
cativo, ao analisar o CPF (Ca-
dastro de Pessoa Física), verifi-
cará se o trabalhador cumpre os
cerca de dez requisitos exigidos
pela lei para o recebimento da
renda básica.
considerável de profissionais da
saúde que estão na linha de
frente do combate ao Corona-
vírus relatou ter sintomas de de-
pressão, ansiedade, insônia e
estresse – especialmente entre
as mulheres que são maioria
nos cargos de enfermagem.
Segundo o estudo, esses
profissionais têm uma probabi-
lidade até 95% maior de desen-
volver depressão e podem preci-
sar de suporte e intervenções
psicológicas. “Numa situação
de crise, o sujeito perde as bali-
zas do cotidiano dele. Do que ele
acredita. E num atendimento
pontual, a gente pode tentar re-
cuperar algumas delas. E isso
ajuda ele a se movimentar no
meio caótico em que está tra-
balhando” explica a psicóloga
Camila Munhoz, membro do
grupo Faces do traumático do
Departamento de Psicanálise do
Instituto Sedes Sapientiae. “É
como se a pessoa tivesse que
recuperar algo de si muito fun-
damental para poder continuar.
E é isso que uma escuta pontual
se propõe a fazer”, completa Ca-
mila que também é uma das ide-
Autônomo pode baixar aplicativo para renda de R$ 600
Trabalhador deve receber auxílio emergencial em até 48 horas
Bolsa Família
O terceiro grupo é formado
pelos beneficiários do Programa
Bolsa Família, que não precisa-
rão baixar o aplicativo. Segundo
Lorenzoni, eles já estão inscritos
na base de dados e receberão o
benefício mais vantajoso entre o
Bolsa Família e a renda básica
emergencial nos últimos dez
dias úteis de abril, maio e junho.
O ministro da Cidadania lem-
brou que o benefício de março
do Bolsa Família terminou de
ser pago no último dia 30. Para
ele, o pagamento do novo bene-
fício a essas famílias antes do
dia 16 complicaria o trabalho do
governo federal, que ainda está
consolidando a base de dados,
de separar os grupos de benefi-
ciários.
Outro aplicativo
Além da ferramenta para o
cadastro de trabalhadores autô-
nomos, a Caixa deverá lançar
um aplicativo exclusivo para o
pagamento da renda básica e-
mergencial.
Segundo o presidente do
banco, Pedro Guimarães, esse
segundo aplicativo funcionará
de modo semelhante ao do sa-
que imediato do Fundo de Ga-
rantia do Tempo de Serviço (FG
TS), permitindo escolher uma
conta bancária para o recebi-
mento ou optar pelo saque em
casas lotéricas. N
Agência Brasil
alizadoras da plataforma.
Mais de 3 800 psicólogos já
se inscreveram e mais de 400
conexões foram realizadas na
primeira semana de testes.
“Nossa expectativa é que a fer-
ramenta chegue nos quatro can-
tos do país e apoie o maior nú-
mero possível de agentes da
saúde”, avisa Marina Bragante,
psicóloga e chefe de gabinete da
deputada estadual Marina Helou
(REDE-SP), cujo mandato apoia
a iniciativa.
A parlamentar inclusive acre-
dita que essa iniciativa tem um
grande potencial. “Profissionais
da saúde estão entre nossos
grandes heróis na linha de fren-
te. E estamos falando apenas
dos médicos, mas também dos
enfermeiros, dos recepcionistas
e profissionais de limpeza do
hospital e de todas as pessoas
envolvidas para que o sistema
continue funcionando”, explica
Marina. Para ela, oferecer apoio
a eles é tão importante quanto os
cuidados que eles oferecem.
A gestora cultural e terapeuta
social, Evelyn Gomes, chama a
atenção para a importância de
Sesi Saúde produz conteúdos para orientar indústria e trabalhadores durante a pandemia Norminha, 09/04/2020 O Sesi Saúde vem trabalhando
intensamente para orientar as
empresas sobre como agir dian-
te a pandemia da Covid-19. As
ações vão desde elaboração de
materiais orientativos a abertura
de um canal direto com as em-
presas para esclarecimento de
dúvidas.
A Central de Saúde é um ca-
nal aberto para tirar dúvidas so-
bre a Covid-19, sobretudo
quanto a medidas de Saúde e
Segurança do Trabalho, uma vez
que as empresas devem prepa-
rar o ambiente para evitar a con-
taminação de seus colaborado-
res. O contato pode ser feito por
meio do endereço de email cen-
traldesaude@findes.org.br ou
pelo whatsapp (27) 98818-
2896.
Uma equipe de profissionais
do Sesi Saúde está preparadas
para tirar dúvidas sobre méto-
dos de prevenção à Covid-19 e
combate à transmissão do no
coronavírus, abem como medi-
das a serem adotadas no ambi-
ente de trabalho, EPIs necessá-
rios, entre outras informações.
Cartilha
A equipe de médicos do tra-
balho e infectologistas do Ses e-
laborou uma cartilha com con-
teúdo que vão desde prevenção
da doença até um passo a passo
iniciativas que articulem políti-
cos e sociedade civil. “Platafor-
mas que consigam unir volunta-
riado a entidades com poder de
tomada de decisão são uma fer-
ramenta poderosa que devemos
estimular em momentos de crise
como o atual”, argumenta. Eve-
lyn é uma das idealizadoras do
CuidaMe, uma plataforma que
conecta profissionais que cui-
dam de saúde mental a políticos
e seus gabinetes, e faz parte do
time de voluntários que colocou
a Rede de Apoio Psicológico de
pé.
A ferramenta também contou
com o apoio da equipe do Mapa
do Acolhimento, uma rede de
solidariedade que conecta um-
lheres que sofreram violência
baseada no gênero com psicólo-
gas e advogadas voluntárias,
idealizada pelo Nossas. Para
Ana El Kadri, articuladora do
Mapa, a formação de redes de
solidariedade a partir do volun-
tariado tem sido uma maneira de
unir pessoas com um objetivo
social comum. “O Mapa do Aco-
lhimento é baseado nisso e tem
demonstrado ter grande impacto
para ajudar as empresas a cria-
rem planos de contingencia-
mento da doença, envolvendo
também fornecedores e opera-
doras no combate à pandemia.
O documento passa por
constantes atualizações a partir
de mudanças em protocolos na-
cionais e internacionais de pro-
cedimentos em relação ao coro-
navírus.
Exercícios
Para esse período de isola-
mento social, a equipe de Pro-
moção da Saúde do Sesi ES pre-
parou alguns vídeos com orien-
tações para a prática de exer-
cícios físicos que podem ser
na vida das mulheres, desde
2016. Por isso, sabemos da im-
portância deste tipo de suporte
para pessoas que estão em vul-
nerabilidade e, neste momento
de crise, achamos fundamental
apoiar uma iniciativa como es-
sas”, defende Ana.
Mas o que aflige os agentes
da saúde?
Segundo os psicólogos, as
angústias e preocupações dos
agentes de saúde são singula-
res. “Apesar de toda sociedade
estar passando por dificuldades
semelhantes, tais profissionais
passam por conflitos pessoais e
éticos de modo acentuado. Po-
der escutá-los em suas angus-
tias tão legítimas, pode fazer
com que se sintam amparados”,
alerta Jonas Boni, psicanalista e
doutor em psicologia pela Uni-
versidade de São Paulo.
A psicóloga Evelyse Stefoni
de Freitas Clausse, membro do
Departamento de Psicanálise do
Instituto Sedes Sapientiae e uma
das idealizadoras, complemen-
ta: “Além de vivenciarem toda
mudança social que está em
curso, o medo do contágio e a
Entre as ações, está a Central de Saúde, um canal de diálogo direto
entre a instituição e profissionais da equipe de Saúde e Segurança
do Trabalho do Espírito Santo.
realizados em casa.
São exercícios simples, sem
a necessidade de equipamentos
e materiais de academia.
Há também sugestões de
sessões de ginástica laboral pa-
ra quem adotou a modalidade
home office, com atividades pa-
ra aliviar a tensão e ativação
muscular, controle do stress e
da ansiedade, contribuindo para
o bem estar físico e mental.
Para conferir todas as ações,
acesse a seção de Orientações e
Boas Práticas do nosso site
“Medidas Coronavírus”
(http://findes.com.br/medidasc
oronavirus). N
a angústia de serem vetores do
vírus, emocionalmente experi-
mentam uma posição de grande
desamparo”.
O diferencial da plataforma
Seguindo a mesma lógica de
cuidar de quem cuida com res-
peito e sigilo profissional, a Re-
de de Apoio Psicológico tam-
bém vai oferecer uma rede de
dispositivos de suporte para os
psicólogos voluntários. Luciana
Lafraia, psicanalista, mestre em
Psicologia Clínica pela USP e
doutoranda da Université Bour-
gogne-Franche-Comté, explica
que essa rede contará, inicial-
mente, com grupos de apoio que
visam “proporcionar um conti-
nente onde os psicólogos pos-
sam processar em grupo as re-
percussões e impactos dos a-
tendimentos em si mesmos”.
A plataforma já está funcio-
nando e disponível para o Brasil
todo. Os profissionais da saúde
que desejarem apoio qualificado
podem se inscrever por meio do
site. Dúvidas e problemas po-
dem ser encaminhados para o
seguinte e-mail:
apoiopsi.sus@gmail.com. N
Página 12/12 - Norminha - Nº 566 - 09/04/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 566 - 09/04/2020 - Fim da Página 12/12
Norminha, 09/04/2020 ©José Augusto da Silva Filho
Para acessar e se inscrever no
Curso GRO/PGR, acessar o se-
guinte link:
https://comexito.com.br/curso/
483/GRO-PRO-conforme-a-NR-
1-de-2020
(OBS: O Curso presencial a ser
realizado em Presidente Pruden-
te (SP) está confirmado. Só falta
liberação de circulação de pes-
soas para que possamos marcar
a data).
Atualmente, não basta o pro-
fissional da área de segurança
do trabalho conhecer bem as
Normas Regulamentadoras -
NR’s ou as diversas Instruções
Normativas - IN’s do Instituto
Nacional do Seguro Social – IN
SS, Decretos e Leis da Previdên-
cia Social.
A demanda principal e o
grande desafios para esses pro-
fissionais será a de implantar
um sistema eficaz de Gestão em
Segurança e Saúde Ocupacional
na sua organização.
Cada vez mais tem sido soli-
citado das organizações que a-
presentem um sistema de gestão
em segurança e saúde ocupa-
cional, eu diria mesmo que a e-
laboração desses procedimen-
tos de forma correta é que vai
diferenciar os profissionais do
século XXI dos demais profis-
sionais, que apenas se ocupa-
vam elaborando os documentos
formais exigidos apenas para
fins de fiscalização e não como
uma forma proativa de gestão
dos riscos da organização.
Temos aí pela frente o Geren-
ciamento de Riscos Ocupacio-
nais - GRO, o Fator Acidentário
de Prevenção - FAP e NTEP, a
NR 17 Ergonomia com uma no-
va redação, que aguardamos a
sua publicação, onde apenas ela
que irá caracterizar as condições
de trabalho e, os Eventos de SST
- Saúde e Segurança do Tra-
balhador, para 2012, 2022 e
2023. Portanto, este é o quadro.
Com este quadro apresentado
mostro que passa a existir, e isto
é real, uma harmonização e sin-
cronização com as normas e
com legislações previdenciá-
rias, ambas atualmente vincula-
das ao Ministério da Economia,
onde o trabalho a ser feito pelas
organizações e pelos profissio-
nais da área de SST, devem estar
afinadíssimos para atender três
tipos de Gestão, tanto para o
GRO/PGR, FAP/NTEP e e-Social
vindo alimentar o sistema com
os Eventos de SST - Saúde e
Segurança do Trabalhador, para
seus respectivos Grupos já defi-
nidos e nos respectivos calen-
dários 2021, 2022 e 2023.
Com a finalidade de dar uma
dica aos profissionais da área de
segurança e saúde no trabalho e
administradores, passamos a a-
presentar um modelo básico de
um sistema de gestão para a á-
rea de segurança do trabalho.
Inicialmente devemos desen-
volver diretrizes básicas e apro-
vá-las junto a alta direção da
empresa. Segue abaixo exemplo
de diretrizes que deverão ser a-
justadas de acordo com a polí-
tica de cada empresa:
MISSÃO DA SEGURANÇA
DO TRABALHO: Contribuir para
os resultados da empresa, atra-
vés da execução das funções de
Segurança do Trabalho, harmo-
nizando custo com segurança e
satisfação dos empregados.
VISÃO DA SEGURANÇA DO
TRABALHO: Ser reconhecido
como um excelente prestador de
serviços de Segurança do Tra-
balho sob os aspectos de aten-
dimento aos clientes internos e
externos; custos e moral elevada
dos trabalhadores.
NEGÓCIO DA SEGURANÇA
DO TRABALHO: Implantar, de-
senvolver e capacitar a área de
Segurança do Trabalho no âm-
bito da empresa, para permitir a
prestação de serviços específi-
cos, dentro de um modelo de
Empresa moderna e competitiva.
OBJETIVOS DA SEGURAN-
ÇA DO TRABALHO: Planejar,
desenvolver e implantar novos
negócios, projetos, produtos e
serviços, agregando a referência
de Segurança do Trabalho à
marca da empresa; ampliar a a-
tuação da área de Segurança do
Trabalho a nível corporativo, de-
senvolvendo a área de treina-
mento e desenvolvimento de
pessoal em Segurança do Tra-
balho.
DESAFIOS DA SEGURANÇA
DO TRABALHO: Desenvolvi-
mento e formação técnica e ge-
rencial em Segurança no Traba-
lho dos colaboradores, estudan-
do possíveis parcerias com enti-
dades representativas da área;
atualização gerencial com foco
nos temas de alteração das le-
gislações do ME e do INSS e
promoção de seus produtos tais
como: palestras na empresa, or-
ganização de SIPAT, cursos de
desenvolvimento, etc.
PROJETOS DA SEGURANÇA
DO TRABALHO:
PROJETOS DE CURTO PRA-
ZO: Assessorar e controlar a rea-
lização de todos os serviços de
Segurança do Trabalho da orga-
nização; ampliar a rede de for-
necedores e prestadores de ser-
viços na área de Segurança do
Trabalho; orientar os credencia-
dos na realização dos serviços
de Segurança do Trabalho; de-
senvolver e manter atualizado
banco de dados informatizado
dos assuntos inerentes a área e
recomendar novos serviços em
função das atividades dos rela-
tórios de irregularidades.
PROJETOS DE MÉDIO PRA-
ZO: Desenvolver manuais de
procedimentos específicos por
atividades; formatar e executar/
orientar os cursos de treinamen-
to e estabelecer/fortalecer parce-
rias.
PROJETOS DE LONGO PRA-
ZO: Consolidação das ativida-
des de Segurança do Trabalho
na organização e avaliar a possi-
bilidade de criação de núcleos
nas diversas filiais ou departa-
mentos.
Apresentamos a seguir uma
relação de documentos e pro-
gramas, a título de exemplo, que
são necessários para a implan-
tação de um sistema de gestão:
1 - Cópias dos prontuários
dos empregados acidentados 2 -
Descrição detalhada de todas as
atividades de risco 3 - NR 09 A-
valiação e Controle das Exposi-
ções Ocupacionais a Agentes Fí-
sicos, Químicos e Biológicos 4 -
Laudo Técnico de Riscos Ergo-
nômicos – LTRE 5 - Perfil Pro-
fissiográfico Previdenciário – P
PP 6 - Programa de Conserva-
ção da Audição – PCA 7 – Pro-
grama de Proteção Respiratória
– PPR 8 - Programa de Controle
Médico e Saúde Ocupacional –
PCMSO. 9 - Atestado de Saúde
Ocupacional – ASO e exames
médicos periódicos. 10 – Com-
provantes de treinamentos espe-
cíficos por função 11 - Ordens
de Serviço 12 - Diálogos Diário
de Segurança - DDS 13 – Co-
missão Interna de Prevenção de
Acidentes - CIPA 14 – Realiza-
ção da Semana Interna de Pre-
venção de Acidentes – SIPAT 15
- Relatórios de Investigação de
Acidentes do Trabalho - RIAT 16
- Desenvolvimento dos Equipa-
mentos de Proteção Individual -
EPI’s 17 - Fichas de Controle de
Entrega dos EPI’s assinadas pe-
los empregados. 18 - Serviço
Especializado em Segurança e
Medicina do Trabalho - SESMT.
19 - Demonstrar investimento
em melhorias de máquinas, e-
quipamentos e processos. 20 -
Desenvolvimento dos Equipa-
mentos de Proteção Coletiva -
EPC’s.
As grandes, médias e até
mesmo pequenas empresas pre-
cisam de ajuda para melhorar o
desenvolvimento das suas ativi-
POR QUE É IMPORTANTE E FUNDAMENTAL FAZER O CURSO GRO / PGR?
Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional - A hora da verdade.
dades na área de Segurança do
Trabalho. Apresentamos a se-
guir alguns modelos de audito-
rias comportamentais para auxi-
liar na implementação de um
programa mínimo de gestão de
segurança.
Os 3 pilares de sustentação
de um sistema de gestão são os
seguintes:
I - A empresa deverá reco-
nhecer a existência dos seus ris-
cos e conhecer perfeitamente as
novas legislações, o mais rápido
possível.
II - A empresa deverá ter
sempre pronta toda documenta-
ção necessária e os profis-
sionais especializados para im-
plantar o sistema de gestão.
III - A empresa deverá agir a
tempo, eliminando os riscos e e-
vitando os acidentes bem como
atendendo os prazos legais para
evitar o aumento da sua alíquota
do Seguro contra Acidentes do
Trabalho – RAT/SAT e do Fator
Acidentário de Prevenção - FAP.
Um programa mínimo de
gestão de segurança do trabalho
deverá incluir as seguintes ativi-
dades:
1 - Checklist de todas as ati-
vidades de risco desenvolvidas
na empresa. 2 - Implementação
das técnicas de avaliação dos
incidentes críticos 3 – Classifi-
cação da série de riscos e aci-
dentes ocorridos 4 – Implanta-
ção da Análise Preliminar de
Riscos - APR 5 - Implantação da
Permissão de Trabalho - PT 6 -
Análise dos riscos por Diagrama
de Blocos - ADB 7 - Análise dos
riscos pela metodologia de Ár-
vore de Falhas - AAF.
Adicionalmente podemos in-
cluir no sistema de gestão da
empresa o conceito mais avan-
çado que inclui as seguintes 14
ferramentas:
1 - Auditoria quanto ao uso
apropriado dos EPI´s. 2 – Audi-
toria quanto à elaboração das
permissões de trabalho - PT e de
APR’s. 3 - Auditoria quanto à u-
tilização das permissões de tra-
balho e das APR’s. 4 - Inspeção
diária de área crítica. 5 – Inves-
tigação de todos aos acidentes
ocorridos. 6 - Registro e contro-
le dos Acidentes e Incidentes 7 -
Registro de Anomalias Ambien-
tais - Desvios. 8 - Emprego do
Diálogo Diário de Segurança -
DDS 9 - Implementação de um
programa de treinamento em S
ST. 10 - Reuniões periódicas
com Gerentes, Supervisores e
Empregados 11 - Emissão de re-
latórios semestrais 12 – Imple-
mentação de campanhas de
conscientização 13 – Implanta-
ção de programas de incentivos
quanto à prevenção 14 – Reali-
zação de Auditorias Semestrais.
Finalmente, a empresa pode
optar por um sistema de gestão
mais completo conhecido como
Sistema de Gestão Integrado
(SIG), que deverá ser composto
de módulos Estruturais, Concei-
tuais, Operacionais, Tecnológi-
cos e das Instalações, compre-
endendo as seguintes 21 etapas:
1 - Compromisso visível e
compreensível 2 - Política de
SMS 3 - Organização integrada
4 - Responsabilidade da lideran-
ça 5 - Metas e objetivos desafia-
dores 6 - Profissionais de SES
MT como suporte 7 - Normas,
procedimentos e relatórios téc-
nicos. 8 - Treinamento e avalia-
ção de desempenho 9 – Comu-
nicação eficaz 10 - Motivação,
conscientização e sensibilização
11 - Auditorias comportamen-
tais e gerenciais 12 – Investi-
gação, Análise de perdas e des-
vios. 13 - Rotatividade de pes-
soal 14 - Avaliação e controle
dos contratados 15 - Qualidade
assegurada 16 - Revisões de
pré-partidas 17 - Integridade
mecânica dos equipamentos 18
- Mudanças das instalações 19 -
Informações de processo 20 -
Mudanças de tecnologia 21 -
Estudo de riscos.
Finalizando, aguardamos vo-
cês nas Salas de Aula e no Cur-
so EaD também. Se inscrevam!
O link se encontra no início des-
te artigo. N
Por José Augusto da Silva Filho
Jornalista - Registro nº 0089062
Consultor Técnico em Segurança e
Saúde Ocupacional
Auditor Líder em Sistemas de
Gestão em SSO
Assistente Técnico Judicial
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sustentabilidade de Norminha!
Muito Obrigado!
Governo interdita 47 barragens
por falta de declaração de estabilidade
Crédito: José Cruz/Agência Brasil3
Norminha, 09/04/2020 Fonte: Agência Brasil
A Agência Nacional de Minera-
ção (ANM) informou que inter-
ditou 47 barragens por falta da
Declaração de Condição de Es-
tabilidade (DCE). A medida foi
tomada após o encerramento, no
último dia 31 de março, do prazo
para entrega da documentação
sobre a estabilidade das estrutu-
ras.
De acordo com a ANM, as
barragens de mineração que não
atestaram a segurança ou não
enviaram a DCE ficaram auto-
maticamente proibidas de rece-
ber novos aportes de rejeitos ou
sedimentos desde o início de
abril.
A agência explicou que, das
431 barragens de mineração a-
tualmente inseridas na Política
Nacional de Segurança de Bar-
ragens (PNSB), 384 enviaram a
documentação atestando a esta-
bilidade.
Das barragens restantes, 31
entregaram declaração não ates-
tando a estabilidade das estrutu-
ras e 16 não enviaram a DCE.
Para a ANM, a ausência da
documentação indica que as
barragens não têm a estabili-
dade da estrutura atestada.
“Estas últimas também são
automaticamente multadas por
não entregarem o documento”,
informou a ANM.
A maior parte das estruturas
interditadas fica em Minas Ge-
rais (37). Em seguida, figuram
Mato Grosso, com quatro barra-
gens interditadas; Paraná e São
Paulo, com duas cada; e Amapá
e Rio Grande do Sul, com uma
cada.
A agência disse, também,.
que decidiu manter a data de en-
trega da documentação mesmo
com a atual situação de pande-
mia do novo coronavírus (covid-
19), devido a “atividade ser es-
sencial e a declaração ser de su-
ma importância para manter a
segurança e tranquilidade de to-
dos.” N
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