publicidade comparativa

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Apresentação do trabalho sobre Publicidade Comparativa no âmbito da Cadeira de Direito de Marketing. UBi - Marketing - 2009

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Publicidade comparativa

Christine Ferreira, nº 20365Gonçalo Reis, nº 18695

Maria Luísa Pires, 20449

RoteiroO O que é a publicidade comparativaO Código da publicidadeO Código da autodisciplina do ICAPO Exemplo práticos

Coca Vs Pepsi BMW, Subaru, Audi Sunny delight

O Propostas de alteração

O que é a publicidade Comparativa?

A publicidade comparativa define-se como qualquer publicidade explicita

ou implicitamente, idêntica a um concorrente ou bem/serviço

oferecido por um concorrente.Tornou-se necessário fixar critérios a

fim de determinar se uma publicidade comparativa é ou não

lícita.

Não ser enganosa;

Comparar bens/serviços que respondem as

mesmas necessidades ou tem os mesmos fins;

Comparar objectivamente características

essenciais, pertinentes, comprováveis e

representativas desses bens/serviços, entre as

quais se pode incluir o preço;

Não gerar confusão no mercado entre o

anunciante e um concorrente;

É lícita toda a publicidade comparativa que respeite as seguintes condições:

Referir-se, em todos os casos de produtos com

denominação de origem, a produtos com a mesma

denominação;

Não tirar partido indevido do renome de uma marca ou

de outro sinal distintivo de um concorrente;

Não apresentar um bem ou serviço como sendo

imitação ou reprodução de um bem ou serviço cuja

marca ou designação comercial seja protegida;

É lícita toda a publicidade comparativa que respeite as seguintes condições:

Com o objectivo de regular a publicidade enganosa e a publicidade comparativa ilícita, os Estados Membros da EU devem velar por que as pessoas/organizações que nisso tenham um interesse legítimo possam:Intentar uma acção judicial contra esse tipo

de publicidade;

Submeter esse tipo de publicidade a uma

autoridade administrativa competente para

decidir da denúncia ou para mover os

procedimentos legais adequadas.

Assim, os Estados-Membros conferirão aos tribunais ou as autoridades administrativas competências que os habilitem a:

Ordenar a cessação de uma publicidade comparativa

ilícita ou instaurar processos judiciais adequados para que

seja ordenada a cessação da publicidade em questão;

Proibir uma publicidade enganosa ou uma publicidade

comparativa ilícita cuja publicação seja iminente ao

instaurar os processos judiciais adequados para cumprir

esse objectivo, mesmo na ausência de prova de uma

perda de um prejuízo real, ou de intenção de negligência

por parte do anunciante.

Os Estados-Membros podem habilitar os tribunais administrativos a exigir a publicação:

O Da decisão de cessação da publicidade enganosa ou da publicidade comparativa;

O De um comunicado rectificado.

Estas medidas podem ser tomadas no âmbito de um processo acelerado com efeitos provisórios ou definitivos.

Código da publicidadeCriação publicitária: artigo 29º

Publicidade comparativa: artigo 16º

Publicidade enganosa: artigo16 nº2 a)

Direito da propriedade industrial: artigo 11 nº2

c)

Sanções: artigo 34 nº1 a)

Sanções acessórias: artigo 35 nº1

Responsabilidade pela contra-ordenação: artigo 36º

Medidas cautelares: artigo 41 nº1

Código da autodisciplina do ICAP

Veracidade: artigo 14º

Comparações: artigo 15º

Imitação: artigo 20º

Responsabilidade: artigo 27º

Correcção da infracção: artigo 29º

Respeito pelas decisões do organismo de

autodisciplina: artigo 31º

Implementação: artigo 32º

 

BMW vs Audi vs SUBARU

Considerações finaisO conceito por apresenta uma noção

demasiado ampla ao ponto de abraçar realidades que nunca se poderão classificar como tal como no caso do Sunny Delight e a controvérsia da identificação dos produtos concorrentes, de ser explícita ou implícita. Assim segundo artigo 16/ 1 é possível fazer-se referência a uma comparação implícita mas é duvidoso identificar concretamente essas comparações e prova-las.

Considerações finaisO essencial da mensagem comparativa é a

comparação entre dois bens ou serviços podendo haver a identificação de outro concorrente, sem comparação, como vimos no caso da BMW, Audi e SUBARU.

O artigo 16º só por si não responde a uma situação de comparação e o seu preceito estão muito relacionados com os direitos de autor e criação publicitaria, concorrência leal, e direito de propriedade industrial.

Em relação as coimas a pagar pela violação dos artigos 16º do código da publicidade encontramo-las demasiado leves, uma vez que o retorno que uma empresa pode vir a ter ao cometer uma infracção é muito superior ao valor da coima. Na nossa opinião este valor deveria ser mais elevados.

Obrigado pela atenção!!

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