pragas e doenças do feijoeiro

Post on 07-Jul-2015

1.787 Views

Category:

Education

7 Downloads

Preview:

Click to see full reader

DESCRIPTION

Slide sobre Pragas e Doenças do Feijoeiro

TRANSCRIPT

CULTURA DO

FEIJÃO

PRAGAS E DOENÇAS DO FEIJOEIRO

Pragas do feijão

1980 2005Principal

Lagarta Elasmo

Lagarta Rosca

Vaquinhas

Cigarrinha Verde

Mosca Branca

Lagarta das Vagens

Status inalterado

Secundária

Mudança de Status

Lagarta enroladeira

TripesLesmas

Minadora

Larva da Semente

ÁcarosFonte: MAGALHÃES & CARVALHO, 1988

Percevejos

N

o

v

a

s

Lagartas CortadeirasGorgulho do soloMosca Branca biótipo B (introduzida)

Thrips palmi (introduzida)Broca das axilasTamanduá da SojaPercevejo manchador e outros

TOTAL

15

1980 2005

28

Fonte: QUINTELA, 2002

Pragas do feijão

Expansão da área cultivada sob irrigação;

Cultivo sucessivo (soja, feijoeiro);

Uso intensivo das áreas (milho safrinha);

Aumento de temperatura;

Aumento no uso de inseticidas (inimigos

naturais);

Aumento de pragas

INTRODUÇÃO

Pragas de solo: Lagarta-rosca

Lagarta-elasmo

Pragas da parte aérea – folhas: Vaquinhas

Minadora

Cigarrinha

Mosca-branca

Tripes

Ácaro-branco

Pragas da parte aérea – vagens: Percevejos

Lagarta das vagens

Carunchos

Pragas de solo: LAGARTA-ROSCA

(Agrotis Ipsilon)

Pragas de solo: LAGARTA-ROSCA

(Agrotis Ipsilon)

Prejuízo!

Pragas de solo: LAGARTA-ROSCA

(Agrotis Ipsilon)

Ataques severos - se houver alta população de

lagartas grandes, provenientes de plantas

hospedeiras, na fase de germinação;

As plantas mais desenvolvidas atacadas – podem

sobreviver, porém podem murchar e sofrer

tombamento;

Pragas de solo: LAGARTA-ELASMO

(Elasmopalpus lignosellus)

coloca 129 ovos em média por ciclo

Pragas de solo: Broca-do-caule /

LAGARTA-ELASMO (Elasmopalpus lignosellus)

Inseto polífago - soja, sorgo, milho,

algodão, arroz e cana-de-açúcar;

As lagartas se movimentam do solo

para a base da planta com muita

agilidade;

Essas perfuram a base do caule

próximo ao solo – fazendo galerias

ascendentes;

Pragas de solo: LAGARTA-ELASMO

(Elasmopalpus lignosellus)

As plântulas atacadas sofre amarelecimento,

murcha e morrem;

Dano maior quando as plantas são atacadas na

fase inicial de desenvolvimento (+ 20 dias

raramente são atacadas);

Na lavoura, a distribuição de ataques são

irregulares, quando as plantas estão com 10 a 12

cm de altura;

Solos arenosos e verânicos intensificam os

ataques;

Pragas da parte áerea - folhas:

VAQUINHAS)

Diabrotica speciosa

Cerotoma arcuata

6 mm comprimento

A fêmea põe, em média,

1200 ovos no solo

A fêmea põe cerca de

420 ovos

larvas branco-leitosas,

com a cabeça e o

último segmento

abdominal escuros –

10 mm

Pragas da parte áerea - folhas: VAQUINHAS

(Diabrotica speciosa – Cerotoma arcuata)

Os adultos (coleópteros) causam desfolha durante todo o ciclo da cultura – reduz área fotossintética;

Os danos mais severos ocorrem no estádio de plântulas, podendo consumir o broto e deixá-la sem área foliar suficiente para sua sobrevivência;

Podem se alimentar de flores e vagens, quando há alta incidência desses insetos;

As larvas podem se alimentar das raízes, nódulos e semente – danos mais esporádicos;

Pragas da parte áerea - folhas:

MINADORA (Lirimyza buidobrensis)

medem cerca

de 1-1,5 mm

Pragas da parte áerea - folhas:

MINADORA (Lirimyza buidobrensis)

A fêmea adulta ovoposita dentro do tecido da

planta, no período da manhã;

As larvas ao eclodirem abrem galerias serpentedas

na epiderme superior e inferior da folha, formando

lesões esbraquiçadas, e podem penetrar nas

nervuras;

Quando a população de larvas nas folhas é alta,

ocorre redução da área fotossintética – murcha e

queda prematura das folhas;

Pragas da parte áerea - folhas: CIGARRINHA-

VERDE (Empoaska kraemeri)

Adultos medem cerca de 3 mm;

São esverdeados;

Ninfas facilmente reconhecidas pela sua

movimentação lateral;

Maior

ocorrência no

período da seca

Pragas da parte áerea - folhas: CIGARRINHA-

VERDE (Empoaska kraemeri)

Os danos são ocasionados pelas ninfas e adultos,

que sugam a seiva da planta provocando –

enfezamento (possivelmente pela introdução de

toxina)

Folíolos enrolados

Infestação severa: amarelecimento dos folíolos

próximo as margens;

Maiores danos quando altas populações aparecem

em estádios iniciais de desenvolvimento do feijão –

danos acima de 60%.

Pragas da parte áerea - folhas: MOSCA-BRANCA

(Bemisia tabaci Biótipo A e B)

Causa danos diretos –

sucção da seiva

Danos indiretos –

transmissão de vírus

Os danos indiretos podem causar perdas de 100%,

quando aparecem em estádios iniciais no feijoeiro;

No campo – o mosaico dourado é observado com

maior nitidez quando o feijoeiro atinge o 3º ou 4º

trifólio;

Maiores problemas no feijoeiro cultivado na 2ª safra;

Feijão, tomate, abóbora, melão, berinjela, brócolos,

algodão, soja, mandioca, melancia, pimentão, plantas

ornamentais, silvestres e ervas daninhas.

700 espécies

Biótipo A Biótipo B

• 470 espécies

• Capacidade de colonização de hospedeiros diferentes

Mosca Branca -Bemisia tabaci

Disseminação

Fraco em poder de vôo

Veículo principal – Vento

Altura de vôo = Normalmente de 3 a 4 metros.

Danos Indiretos

Transmissão do vírus do mosaico dourado do

feijoeiro (VMDF);

Plantas mais jovens são mais suscetíveis ao vírus

(45-50 dias).

Pragas da parte áerea - folhas:

TRIPES (Trips palmi)

Ocorrem em locais que apresentem altas

temperaturas e baixa umidade;

Alimentam-se de folhas e flores – ninfas e adultos;

Pragas da parte áerea - folhas:

TRIPES (Trips palmi)

No início do ataque – surgem pontos brancos e

prateados no limbo;

Com o tempo, esses tecidos necrosam, ficando

bronzeado ou ressecam, tornando-se quebradiços;

Em altas populações, podem ocorrer queda

prematura dos botões florais e vagens;

Pragas da parte áerea - folhas: ÁCARO BRANCO

(Polyphagotarsonemus latus)

Ocorrência têm aumentado

no feijão cultivado na 2ª

e 3ª safras;

O ácaro fica na parte inferior das folhas, sendo

praticamente invisível ao olho humano;

O início do ataque ocorre em reboleiras;

Pragas da parte áerea – vagens:

PERCEVEJO DOS GRÃOS

Neomegalotomus

parvus

Thyanta perditor

Piezodorus

guildini

Nezara viridula

Acrosternum Euschistus

heros

Pragas da parte áerea – vagens:

PERCEVEJO DOS GRÃOS

Vários desses percevejos são oriundos de lavouras de soja;

Alta capacidade de danos – alimentam-se diretamente dos gãos;

Os grãos ficam menores, enrugados, chochos e mais escuros;

Dano dos Percevejos• Afetam a qualidade da semente;

•Sugam as vagens, deformações e má formação

dos grãos

•Mais importante no enchimento de vagem;

• Reduz vigor e poder germinativo;

Pragas da parte áerea – vagens:

LAGARTA DAS VAGENS (Maruca vitrata)

Em algumas regiões é considerada praga-secundária;

DANOS: penetram nas vagens e consomem os grãos, principalmente nos locais em que as folhas encostam nas vagens;

Pragas da parte áerea – vagens:

CARUNCHOS

Zabrotes subfasciatus

A. obtectus, inseto adulto

(A). Fases larval de A.

obtectus, nessa fase é que

atacam as sementes (B).

Acanthoscelides obtectus

Pragas da parte áerea – vagens:

CARUNCHOS

Em algumas regiões é consideradas pragas-secundárias

Acanthoscelides obtectus – ataca antes da colheita;

Zabrotes subfascientus – infesta após a colheita no armazenamento;

DANOS:

galerias – larvas causam a destruição dos cotilédones e favorecem a entradas de fungos saprófitas;

Afeta germinação (destruição do embrião) e qualidade comercial

CONTROLE!!!

Existem várias estratégias de controle, porém a

mais empregada atualmente é o manejo integrado,

que consiste em um conjunto de práticas de

combate á praga.

MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS

CONTROLE!!!

Capacidade de recuperação

• Conhecer osinsetos

• Inseticidas seletivos e de forma criteriosa

• Nível de controle

Manejo integrado de pragas

1. Conhecer as pragas e seus inimigos naturais

PRAGA OU INIMIGO NATURAL?

Geocoris -lagartas e ovos

Callida - lagartas

Geocoris – lagartas e ovos

Joaninha – pulgões e

cochonilhas

Nabis – lagartas e ovos

Tesourinha - ovos

Zelus - lagartas e

coleópteros

Tynacantha

Calossoma – importante predador de

lagartas e pulpas

Inimigos naturais

Capacidade de Recuperação

Posição de equilíbrio

Nível de controle

Dens

idade P

opulacion

al

Tempo

Nível de Dano

AMOSTRAGEM

Kit para amostragem das pragas• Metro

• Pano de batida (1,0 x 0,5 m)

• Placa branca (0,5 x 0,4 m)

• Lupa de bolso (20 x)

• Prancheta

• Ficha de amostragem

(pragas, tripes nas flores,

predadores)

Amostras de solo

15 amostras de solo/ 100 ha.

(1 m de largura x 1 m de

comprimento x

5 cm de profundidade)

Amostrar

Até o estágio de 3-4 folhas trifoliadas ( 2 m de linha)

Após o estágio de 3-4 folhas

trifoliadas – PANO DE BATIDA

Florescimento e formação de vagens

Percevejo manchador dos grãos

Número de amostragens

Até 5 ha - 4 pontos

Até 10 ha - 5 pontos

Até 30 ha - 6 pontos

Até 50 ha - 8 pontos

Até 100 ha - 10 pontos

Acima de 100 ha, dividir os talhões

• Frequência semanal

Anotar os resultados das amostragens

PRAGA

PLANILHA DE LEVANTAMENTO

Nível decontrole

2 plantas cortadasou com sintomasde murcha

20 insetos/panoou em 2 metrosde linha

Não determinado

40 ninfas/pano ou em 2 metrosde linha

100 tripes em 1 metro3 tripes/flor

4 plantas com sin-tomas e presençado ácaro

30% desfolhaantes floração ou15% após floração

5 percevejos em5 redadas ou2 percevejos/pano

20 vagens ataca-das em 2 metros de linha

50% fls. Primárias30% antes floração15% após floração

1 a 2 larvas vivas/folha, não considerarfolhas primárias

Tota

l

dia

Data:

Área ( ):tamanho e local Variedade:Idade da cultura: DAE

Data/semeadura:Amostrador:

Não controlar

PREDADORES DAS PRAGAS PRAGAS DO FEIJOEIRO

TRIPES EM FLORES

DO FEIJOEIRO

Tota

l

dia Pontos de amostra gemPontos de amostra gemPontos de amostra gem

Níve l d e co n trol e

3 tripes/flor

1

111 PREDADOR

Joa ninha

Planta s morta s(pra ga s)

Vaquinhas

Desfolha

Mina dora

Tripes

Percevejos

Ác

aro Bra nco

Ra jado

Moscabranca

Cigarrinhaverde

Lagartaenroladeira

Lagartada vagem

Outros insetos

Idi Amin

Chrysopa

Ara nha

Geocoris

Nabis

Callida

Zellus

Lebia

Orius

Outros

22 33 44 55 66 77 88 99 1010 FLO

R

2 3 4 5 6 7 8 9 10

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

Total

Média

Mé di a to tal

Man

ejo Fitossanitário

1. Qual o produto?

2. Qual a dose?

3. Qual é o mais seletivo, mata menos inimigos naturais?

4. Tem produto biológico para o controle da praga?

Inseticidas seletivos e de forma criteriosa

Período de proteção

“A decisão de controlar ou não as pragas

deve ser feita após amostragem da lavoura

e observando-se os níveis de controle

específico para cada espécie de praga”

A Campo

Reduz custo de produção

Aumenta os inimigos naturais

Reduz aparecimento de pragas

resistentes

Reduz ressurgência de pragas, pragas

secundárias ou novas pragas

Maior controle da produção

Vantagens - MIP

DOENÇAS NA CULTURA

DO FEIJOEIRO

INTRODUÇÃO

DOENÇAS FÚNGICAS COM ORIGEM NO SOLO

Mofo branco

Podridões radiculares - Fusarium sp. e Rhizoctonia sp.

Murcha de fusário

Mela

DOENÇAS FÚNGICAS DA PARTE AÉREA

Antracnose

Mancha angular

Ferrugem

DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS E POR VÍRUS

Crestamento bacteriano comum

Murcha de Curtobacterium

Mosaico dourado

Temperatura (4 –

20ºC) e alta umidade

Apotécios podem ser formados na

presença ou ausência de luz, mas

os ascósporos são liberados

somente em condições de

luminosidade

MOFO BRANCO (Sclerotinia

sclerotiorum)

No Brasil 1º relato em 1954 – no entanto sua importância econômica aumentou nos últimos 7 anos

Principalmente em áreas de cultivo de inverno;

Perdas de até 70% em feijoeiro irrigado na região do cerrado, podem chegar 100%;

Alto poder destrutivo

Mofo branco - Sintomas

Início da infecção - fechamento

da cultura e o florescimento

(presença de a-celulose flores

senescente) – substrato para a

germinação dos ascósporos.

Ataca parte aérea da

planta

Mofo branco - CONTROLE

Controle químico: pouco eficiente; CARO!!!

Fluazinam - Frowncide 500 SC (500-750 g/ha)

Procimidone -Sialex 500 (500-750 g/ha)

Sumilex 500 PM (500-750 g/ha)

Impactos negativos:

Ambiente

Microrganismos benéficos

Seleção de patógenos resistentes

Mofo branco - CONTROLE

Controle cultural:

Controle rigoroso da irrigação;

Presença de palhada - SPD;

Sementes sadias;

Controle tráfego;

Espaçamentos maiores;

Cultivares eretos – evitar cultivares prostados;

Controle biológico: Trichoderma sp. (Fungo)

PODRIDÕES RADICULARES - Fusarium

solani f. sp. phaseoli e Rhizoctonia solani

Caracterizado pelas perdas de estande e vigor das

plântulas;

Temperaturas amenas e solos com excesso de

umidade – áreas irrigadas;

Severidade agravada: solos compactados e ácidos;

Ocorre concomitantemente à emergência;

PODRIDÃO RADICULAR SECA (F. solani f. sp.

Phaseoli)

Lesões avermelhadas, irregular; coalescer até a superfície do solo

PODRIDÃO RADICULAR DE RHIZOCTONIA

Lesões pronunciadas, formando cancros avermelhados (+clara)

Destruir parcialmente a raiz principal

PODRIDÕES RADICULARES

Disseminação:

Implementos agrícolas;

Sementes infectada;

Enxurradas.

PODRIDÕES RADICULARES

CONTROLE:

Sementes sadias;

Tratamento de sementes;

Lavar máquina e implementos;

Rotação de culturas;

Plantios prévios de gramíneas: supressores das

populações de Rhizoctonia spp. e Fusarium spp.

no solo

Maior

acúmulo de

água nesta

camada

“A compactação favorece a ocorrência de todas as doenças causadas por patógenos de solo”

MuraMurcha de Fusarium (F. oxysporum f.sp. phaseoli)

Murcha de Fusarium

(F. oxysporum f.sp. phaseoli)

CONTROLE:

Resistência genética do hospedeiro;

Pérola e Aporé – resistência moderada

FT Tarumã, IAPAR 44, Mineiro precoce – mais resistentes;

Práticas culturais:

Sementes sadias;

Partículas solo infectada (equipamentos agrícolas);

Adubação equilibrada.

Uso de fungicidas em tratamento de sementes.

MELA OU MURCHA DA TEIA MICÉLICA

(Thanatephorus cucumeris – Rhizoctonia solani)

Temperaturas elevadas e com chuvas freqüentes

acompanhadas com alta umidade relativa;

Perdas da produção em condições favoráveis;

É disseminado pelo vento, pela chuva, pela

movimentação de implementos agrícolas, sementes

infectadas.

Bianchini et al. (2005)

MELA OU MURCHA DA TEIA MICÉLICA

MELA OU MURCHA DA TEIA MICÉLICA

Difícil controle;

Controle cultural;

Semente de boa qualidade;

Espaçamento;

Cobertura morta (respingos da água da chuva);

Estado nutricional;

Cultivo mínimo;

Cultivares tolerantes;

Controle químico;

DOENÇAS FÚNGICAS

DA PARTE AÉREA

Antracnose

Mancha angular

Ferrugem

DOENÇAS FÚNGICAS DA PARTE AÉREA

ANTRACNOSE

(Colletotrichum lindemuthianum)

Uma das doenças mais graves – pode

ocorrer em toda parte aérea da planta;

Temperaturas amenas: 13ºC e 27°C

UR acima de 91%

Perdas de até 100% na produção;

Brasil: mais de 32 raças

Silva et al. (2006); Bianchini et al. (2005)

ANTRACNOSE (Colletotrichum lindemuthianum)

Hipocótilo: lesões alongadas, superficiais ou

deprimidas, estrangulamento e morte

Caule e pecíolos: alongadas, escuras e às vezes

deprimidas

Ataques severos: necrose de parte do tecido

ANTRACNOSE (Colletotrichum

lindemuthianum)

Circulares, deprimidas, marrom,

bordos escuros e salientes

Centro: mais claro ou rosada

Descolorida,

levemente

deprimidas,

marrom

ANTRACNOSE

(Colletotrichum lindemuthianum)

O patógeno sobrevive de uma estação para

outra em restos culturais;

Disseminação ocorre pela semente e

respingos de chuva;

MANCHA ANGULAR(Phaeoisariopsis griseola)

Surtos mais precoces e intensos;

Na ausência de controle da doença as perdas

são significativas, índices de 62% em Goiás;

29 raças de P. griseola no Brasil;

Temperaturas moderadas (16 a 28ºC);

Alta umidade.

Sartorato (2006); Bianchini et al. (2005)

MANCHA ANGULAR - Sintomas

Manchas pardas

Acizentadas:

frutificação do fungo

Bianchini et al. (2005)

MANCHA ANGULAR - Sintomas

Angulares

Delimitadas

Desfolha prematura

Bianchini et al. (2005)

Antracnos

e

MANCHA ANGULAR(Phaeoisariopsis griseola)

Fonte de inóculo primário inclui

sementes contaminadas e restos de

plantas infectadas;

Esporos são disseminados para as

folhas pela ação do vento e respingos de

chuva;

FERRUGEM

(Uromyces appendiculatus)

Mais severos quanto mais cedo ocorre na cultura;

Ampla distribuição;

Temperatura: 16 a 28°C;

UR maior que 95% por 10 a 18 hs;

Mundo: 200 raças fisiológicas

Bianchini et al. (2005)

FERRUGEM (Uromyces appendiculatus)

Vagens, hastes e folhas

Pústulas circundadas por

halo clorótico

FERRUGEM (Uromyces

appendiculatus)

FERRUGEM

(Uromyces appendiculatus)

Disseminação pelo homem, por implementos,

animais e principalmente pelo vento;

Sobrevive entre as estações de cultivo, iniciando

nova epidemia quando as condições são

favoráveis;

MEDIDAS DE CONTROLE: Antracnose,

Mancha angular e Ferrugem

MEDIDAS DE CONTROLE: Antracnose,

Mancha angular e Ferrugem

Uso de sementes livres de doenças

(*Ferrugem);

Tratamento de sementes (redução da

quantidade de inóculo);

Rotação de culturas (outras cultura num

período 2 anos) – não é totalmente eficiente;

MEDIDAS DE CONTROLE: Antracnose,

Mancha angular e Ferrugem

Evitar movimentação na lavoura quando as

folhas estão molhadas;

Espaçamento adequado;

Controle químico

Doenças causadas por

bactérias e por vírus

Crestamento bacteriano

Murcha de Curtubacterium

Mosaico dourado

Crestamento bacteriano -

Xanthomonas campestris pv. phaseoli

Ampla distribuição geográfica;

A doença é fortemente favorecida por

condições de alta temperatura e

umidade.

A umidade é vital à bactéria, pois é sua

principal forma de locomoção.

Crestamento bacteriano -

Xanthomonas campestris pv. phaseoli

Manchas

amarelas,

enrugamento e

mal formação

Folhas: causam

manchas

encharcadas, que

se desenvolvem

para manchas

necróticas com alo

amarelado;

Crestamento bacteriano - Xanthomonas

campestris pv. phaseoli

Disseminação:

Longas distâncias – sementes infectadas

Curtas distâncias – chuvas e ventos

Controle:

não existe nenhum produto químico de eficiência

comprovada

Variedades resistentes;

Rotação de culturas;

Uso de sementes sadias;

Evitar o trânsito enquanto as plantas tiverem

úmidas

MURCHA DE CURTOBACTERIUM

(Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens)

Mais comum no Centro-Oeste e Sudeste;

Parasita vascular – causa murcha durante

horas quentes do dia

Entrada por ferimentos ou aberturas

naturais (Meloidogyne incognita)

Disseminação: sementes infectadas;

MURCHA DE CURTOBACTERIUM

(Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens)

Vaso do xilema

Murcha e amarelecimento nos bordos dos folíolos

Plantas morrem

MURCHA DE CURTOBACTERIUM

(Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens)

Controle:

sementes sadias

cultivares resistentes;

Resistêntes: IAC Carioca Aruã, IAC Carioca Akytã e IAC

Carioca Pyatã

Suscetíveis: Carioca MG, Carioquinha, Catu, Corrente,

Diamante Negro, FT Bonito, FT Nobre, FT-120, IAC Carioca,

IAC Maravilha, IAC Una, IAPAR 14, IAPAR 16, Jalo Precoce,

Jamapa, Onix, Ouro Negro, Pérola, Rio Tibagi, Rosinha G2,

Roxo 90, Rudá, Safira, Tarumã e Xamego

Resistentes apresentaram menor redução da matéria seca

da parte aérea do que das suscetíveis, quando

inoculadas

MOSAICO DOURADO DO FEIJOEIRO

(Bean golden mosaic vírus - BGMV)

Brasil: 1965;

Década de 60 (soja e algodoeiro) o vírus disseminou-se

rapidamente;

Mosca branca (Bemisia tabaci)

1973: virose mais importante na maioria dos estados

produtores do Brasil;

Início da década de 1990, o problema se agravou-se com a

chegada do biótipo B da mosca-branca, que é mais

eficiente na transmissão do vírus.

Vírus do Mosaico Dourado

(Geminivírus)

Reduz tamanho e no. vagens

(tamanho e peso sementes)

Reduz o crescimento das

plantas

Deforma e amarelece as

folhas

MOSAICO DOURADO DO FEIJOEIRO

Não é transmitido através da semente;

A introdução e disseminação dá-se exclusivamente pela

mosca branca;

Temperaturas acima de 28°C – altas populações de

mosca branca;

Plantios de janeiro a março – problema mais sério;

MOSAICO DOURADO DO FEIJOEIRO

CONTROLE:

Variedades resistentes ou tolerantes:

IAPAR 57, IAPAR 65 e IAPAR 72 (PR)

Uso de inseticidas sistêmicos a partir do

desenvolvimento das plantas;

Bianchini et al. (2005)

CONSIDERAÇÕES FINAIS

CONTROLE INTEGRADO!!!

Utilização de sementes sadias (exceto ferrugem e mosaico

dourado);

Tratamento químico das sementes;

Cultivares com resistência ou tolerância;

Práticas culturais: sementes de boa qualidade, rotação

de culturas e manejo correto do solo;

Controle químico;

OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

Prof. Laerton

laerton.leite@bol.com.br

top related