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Ministério das Cidades / SNSA
Mesa 2: FINANCIAMENTOS DAS GESTÕES DOS RESÍDUOS
SÓLIDOS
20 DE JUNHO DE 2017
MINISTÉRIO DAS CIDADES
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
Ministério das Cidades / SNSA
SANEAMENTO
BÁSICO
(Lei 11.445/07)
DRENAGEM
PLUVIAL
RESÍDUOS SÓLIDOS
URBANOS
ÁGUA
POTÁVEL
ESGOTAMENTO
SANITÁRIO
Ministério das Cidades / SNSA
Organização da gestão do saneamento e dos resíduos sólidos no
Governo Federal
COMPETÊNCIAS NO GOVERNO FEDERAL
INSTITUIÇÕES RESPONSABILIDADES
Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades - SNSA/MCidades
Coordena a implementação da Política Federal
de Saneamento Básico - Lei nº 11.445/07 e do
PLANSAB. Apoio aos PMSB
Ministério do Meio Ambiente Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente – SRHU/MMA
Coordena a implementação da Política Nacional
de Resíduos Sólidos - Lei nº 12.305 e do Plano
Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS. Apoio aos
PMGIRS.
Ministério das Cidades / SNSA
Destinação
Final
2014 – Regiões do Brasil
Norte Nordeste Centro-
Oeste
Sudeste Sul BRASIL
Aterro
Sanitário
93 455 164 820 704 2.236
Aterro
Controlado
112 505 147 644 367 1.775
Lixão 245 834 156 204 120 1.559
BRASIL 450 1.794 467 1.668 1.191 5.570
DIAGNÓSTICO RSU NO BRASIL
Quantidade de Município por Tipo de Destinação Adotada
Fonte: Pesquisa ABRELPE
Ministério das Cidades / SNSA
DIAGNÓSTICO RSU NO BRASIL
Lixões:
45 % dos municípios (2.509 )
17 % da pop. urbana (29,58 mi
hab.)
Aterro Controlado:
16 % dos municípios (875)
11 % da pop. urbana (19,4 mi
hab.)
Aterro Sanitário:
39 % dos municípios (2.182)
72 % da pop. urbana ( 125,3 mi
hab.)
Fonte: SNIS 2014 e 2015,
MMA 2015
Legenda
Lixão
Aterro Sanitário
Aterro Controlado
Ministério das Cidades / SNSA
• Encerrar cerca de 1.500 Lixões e 1.700 Aterros Controlados; • Implantar/ampliar aproximadamente 400 aterros sanitários regionais; • Implantar/ampliar a coleta seletiva municipal; • Acolher os catadores dos lixões com emprego e renda; • Garantir a sustentabilidade econômico-financeira para a operação do sistema.
DESAFIOS E DEMANDA NACIONAL
Ministério das Cidades / SNSA
FASE 1 - promover nos municípios a infraestrutura mínima para atender a PNRS, disposição final dos rejeitos em aterros sanitários;
FASE 2- promover a ampliação gradativa do reaproveitamento e reciclagem dos RSU secos, reduzindo a quantidade de rejeitos, incluindo o aproveitamento energético do biogás dos aterros sanitários;
FASE 3 - promover gradativamente a reciclagem da fração orgânica dos RSU por meio de coleta diferenciada do orgânico e compostagem convencional, reduzindo a quantidade de rejeitos nos aterros sanitários;
FASE 4 – promover a reciclagem da fração orgânica em escala industrial por meio de compostagem e biodigestão acelerada com o aproveitamento energético do biogás.
ESTRATÉGIA DO MINISTÉRIO DAS CIDADES
Ministério das Cidades / SNSA
MODALIDADES DE APOIO DO MINISTÉRIO DAS CIDADES
Estações de Transbordo Unidades de Triagem
Aterros Sanitários e ASPP
Unidades de Compostagem Unidades de Biodigestão Unidades de Incineração
Ministério das Cidades / SNSA
• Ampliação da escala das intervenções (regional/consórcios);
• Condicionalidades Institucionais;
• Política de recuperação de custos;
• Acompanhamento das intervenções após a conclusão das obras;
• Fomento a profissionalização da gestão e da operação.
• Instituição de tributo municipal para tratamento e disposição final dos RSU;
• Sustentabilidade econômico-financeira do referido tributo;
REQUISITOS PARA SUSTENTABILIDADE NAS AÇÕES DO GOVERNO FEDERAL
Ministério das Cidades / SNSA
Art. 18. A elaboração de plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos, nos
termos previstos por esta Lei, é condição para o Distrito Federal e os Municípios terem
acesso a recursos da União, ou por ela controlados, destinados a empreendimentos e
serviços relacionados à limpeza urbana e ao manejo de resíduos sólidos, ou para serem
beneficiados por incentivos ou financiamentos de entidades federais de crédito ou fomento
para tal finalidade.
Art. 54. A disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, observado o disposto no
§ 1o do art. 9o, deverá ser implantada em até 4 (quatro) anos após a data de publicação
desta Lei.
Art. 55. O disposto nos arts. 16 e 18 entra em vigor 2 (dois) anos após a data de publicação
desta Lei.
A Lei foi sancionada em 02 de agosto de 2010 e publicada no D.O.U. no dia 03 de agosto
de 2010.
Portanto, encerrou-se o prazo em 02 de agosto de 2012 para elaboração dos Planos
Municipais de Resíduos Sólidos (PMGIRS) e em 02 de agosto de 2014 para a
disposição final ambientalmente adequada.
PNRS - PRAZOS
Ministério das Cidades / SNSA
1- FGTS SPT – Público
. Prefeituras
. 18 Empreendimentos
. Empréstimo total de R$ 55,37 milhões
. Investimento total de R$ 64,77 milhões
. Menor: R$ 140,28 mil
. Maior: R$ 15,89 milhões
. Média: 3,60 milhões
CARTEIRA- DFIN/SNSA/MCID
Ministério das Cidades / SNSA
1- FGTS SPT – Privado
. SPEs
. 05 Empreendimentos
. Empréstimo total de R$ 699,64 milhões
. Investimento total de R$ 864,12 milhões
. Menor: R$ 19,96 milhões
. Maior: R$ 356,28 milhões
CARTEIRA- DFIN/SNSA/MCID
Ministério das Cidades / SNSA
1- FGTS Carteiras Administradas
. SPEs (Debêntures)
. 02 Empreendimentos
. Investimento total de R$ 464,7 milhões
. Menor: R$ 166,7 milhões
. Maior: R$ 298,0 milhões
CARTEIRA- DFIN/SNSA/MCID
Ministério das Cidades / SNSA
AÇÕES DO MCIDADES VOLTADAS PARA RSU
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS
Programa Saneamento para Todos
Mutuário Público - Estados, municípios, Distrito Federal, prestadores
públicos de saneamento. IN 39/2012
Acesso aos recursos – via seleção pública do MCIDADES.
Empréstimos para consórcios necessitam de regulamentação pelo
Senado
Mutuário Privado - Concessionárias ou sub-concessionárias privadas
de serviços públicos de saneamento básico, ou empresas privadas,
organizadas na forma de sociedade de propósito específico -SPE para
a gestão e o manejo de resíduos sólidos. IN 43/2012
Companhias estatais habilitadas e mutuários privados podem ter
debêntures compradas pelo FGTS. IN 11/2012
FI-FGTS pode ter participação societária e/ou investir em Fundos
Ministério das Cidades / SNSA
AÇÕES DO MCIDADES VOLTADAS PARA RSU
BNDES - Finem
Mutuário Público - Estados, municípios, Distrito Federal, prestadores
públicos de saneamento.
Acesso aos recursos – via seleção pública do MCIDADES. IN 39/2012
para enquadramento
Mutuário Privado - Concessionárias ou sub-concessionárias privadas
de serviços públicos de saneamento básico, ou empresas privadas,
organizadas na forma de sociedade de propósito específico -SPE para
a gestão e o manejo de resíduos sólidos.
Acesso aos recursos – diretamente no banco
Companhias estatais habilitadas e mutuários privados podem ter
debêntures compradas pelo BNDES.
O BNDES pode ter participação societária por meio do BNDESPAR
Ministério das Cidades / SNSA
PROPOSTA PARA RECUPERAÇÃO
ENERGÉTICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
URBANOS
Ministério das Cidades / SNSA
2 - MODELOS DE NEGÓCIO
• AUTOPRODUTOR – (compensação no município até 5MWh)
• PRODUTOR INDEPENDENTE DE ENERGIA ELÉTRICA (PIE) (mercado
regulado e livre)
• COPROCESSAMENTO EM FORNOS DE CIMENTO (substituição de
combustível fóssil)
• MUNICÍPIOS COM POPULAÇÃO ACIMA DE 300 MIL HAB.
• CONSÓRCIOS PÚBLICOS COM POP. ACIMA DE 300 MIL HAB.
• ESTADOS – COMPANHIAS DE SANEAMENTO
• INICATIVA PRIVADA – EMPRESA PRIVADA (SPE OU CONCESSÃO)
1 - ATORES - PROPONENTES
Ministério das Cidades / SNSA
AUTOPRODUTOR - geração até 5 MWh
• VANTAGENS
• PODE SER APLICADO EM TODO TERRITORIO NACIONAL
• REGULAMENTADO PELA ANEEL (RN Nº 482, de17 de abril de 2012)
(microgeração e minigeração distribuída)
• PODE COMPENSAR A ENERGIA NO AMBITO DO MUNICIPIO PAGANDO
DE R$400 A R$700/MWh
• PREÇO PAGO PELA ENERGIA VIABILIZA O NEGÓCIO > R$400/MWh
• DESVANTAGENS
• VIÁVEL SOMENTE PARA POPULAÇÃO ACIMA DE 300mil hab.
• GERAÇÃO LIMITADA, SOMENTE PODERÁ COMPENSAR ATÉ 5MWh
• SOMENTE PODE GERAR E CONSUMIR NO ÂMBITO DA
CONCESSIONÁRIA
• O MUNICÍPIO TEM QUE ESTAR PAGANDO EM DIA A DISTIRBUIDORA
Ministério das Cidades / SNSA
COPROCESSAMENTO – FORNOS DE CIMENTO
• VANTAGENS
• JÁ REGULAMENTADO PELO CONAMA Resolução 264/99
• CETESB (SP); FEAM (MG); FEPAM (RS); IAP (PR) JÁ REGULAMENTARAM O
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
• EXISTEM 98 FÁBRICAS DE CIMENTO DISTRIBUIDAS NO PAIS
• ALGUMAS PLANTAS JÁ POSSUEM LICENCIAMENTO PARA CDR
• JÁ POSSUI OS DISPOSITIVOS DE QUEIMA FORNO
• PODE SUBSTITUIR O COMBUSTÍVEL FÓSSIL E REDUZ GEE
• UMA PARTE DO MERCADO ESTARIA DISPOSTA A PAGAR CERCA DE
R$100,00/T(CDR), O CUSTO ESTARIA EM TORNO DE R$ 200,00/T, GATE
FEE (ATOR) R$ 100,00/T
• DESVANTAGENS
• VIÁVEL SOMENTE PARA UM RAIO MÁXIMO DE 150 KM DAS FÁBRICAS.
• DIFICULDADES EM CONVENCER O MERCADO A PAGAR PELO CDR
• POUCAS PLANTAS LICENCIADAS PARA RECEBER CDR DE RSU
• CDR TEM QUE TER QUALIDADE (ALTO PODER CALORÍFICO)
Ministério das Cidades / SNSA
Fonte: SNIC 2016
FÁBRICAS DE CIMENTO NO BRASIL
Fonte: ABCP
Ministério das Cidades / SNSA
3 – TECNOLOGIAS DE TRATAMENTO
Aterro Sanitário Biodigestão
Incineração
Forno de Cimento
Produção de CDR
Gaseificação
Ministério das Cidades / SNSA
Previsão de investimentos para atender até 2033 a demanda nacional com Ações Estruturais para o setor de RSU.
R$ 15,52 bilhões
CUSTOS PLANSAB – VERSÃO 2015
Ministério das Cidades / SNSA
OBRIGADO
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
Ministério das Cidades
www.cidades.gov.br
snsa@cidades.gov.br
residuossolidos@cidades.gov.br
(61) 2108-1733
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