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Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental PROJETO RESSANEAR SANEAMENTO E RESÍDUOS SÓLIDOS EM PAUTA POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO JOHNNY FERREIRA DOS SANTOS Diretor de Água e Esgoto Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental - Ministério das Cidades Porto Alegre, 01 de Setembro de 2011

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Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

PROJETO RESSANEAR – SANEAMENTO E

RESÍDUOS SÓLIDOS EM PAUTA

POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO

JOHNNY FERREIRA DOS SANTOSDiretor de Água e Esgoto

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental - Ministério das Cidades

Porto Alegre, 01 de Setembro de 2011

Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO

MARCOS LEGAIS E POLÍTICO-INSTITUCIONAIS

Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO

1969 – Instituição do Plano Nacional de Saneamento - PLANASA Primeira iniciativa de atuação sistematizada do Governo Federal no setor

Implementação efetiva iniciada a partir de 1971

Recursos do FGTS, sob a gestão do BNH

Extinção formal do modelo em 1986 – manutenção de parte dos

instrumentos

Principais características:

Priorização de abastecimento de água e esgotamento sanitário

Modelo institucional – Companhias Estaduais de Saneamento

Regulação centralizada no Governo Federal

Redução da autonomia e participação dos municípios

Contexto político de autoritarismo e centralização político -

administrativa

SANEAMENTO – MARCOS LEGAIS E POLÍTICO-INSTITUCIONAIS

Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO

Período 1986 - 2007 – Indefinição política e institucional Instabilidade institucional no Governo Federal

Baixo nível de regulação no setor

Falta de consenso sobre a nova política

Conflitos entre correntes: municipalistas x estadualistas, prestação

pública x privada

Crise fiscal do Estado

Restrição ao endividamento: período 1995 – 2003

Perda da qualidade na prestação dos serviços

Constituição Federal de 1988 – novo contexto político-administrativo

SANEAMENTO – MARCOS LEGAIS E POLÍTICO-INSTITUCIONAIS

Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO

1993 – Criação do Programa de Modernização do Setor Saneamento -

PMSS Acordo de Empréstimo Firmado entre o Governo Brasileiro e o Banco Mundial -

BIRD

2003 - Criação do Ministério das Cidades

Retomada das Operações de Crédito com o Setor Público

Resolução nº 3.153, de 11/12/2003, do Conselho Monetário Nacional – CMN –

início do descontigenciamento de crédito ao setor público, possibilitando o

financiamento aos Estados, Municípios e Companhias de Saneamento e

consolidação do Ministério das Cidades como o responsável pela seleção dos

empreendimentos a serem contratados

Instituído Grupo de Trabalho Interministerial: Organização dos programas do

Governo Federal e preparação de Projeto de Lei para a nova política do setor

SANEAMENTO – MARCOS LEGAIS E POLÍTICO-INSTITUCIONAIS

Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO

2004 – Criação do Conselho Nacional das Cidades – CONCIDADES

Viabiliza o debate em torno da política urbana, de forma continuada,

respeitando a autonomia e as especificidades dos segmentos que o compõem,

tais como: setor produtivo, organizações sociais, ONG’s, entidades

profissionais, acadêmicas e de pesquisa, entidades sindicais, e órgãos

governamentais

2005 – Lei de Consórcios Públicos – Lei nº 11.107, de 06/04/2005 Estabelece normas gerais de contratação de Consórcios Públicos,

possibilitando a criação de consórcios entre os Entes Federados para a

gestão, prestação, regulação e fiscalização dos serviços de saneamento

2007 – Lei do Saneamento – Lei nº 11.445, de 05/01/2007 Estabelece Diretrizes Nacionais para o Saneamento Básico e para a Política

Federal de Saneamento Básico

SANEAMENTO – MARCOS LEGAIS E POLÍTICO-INSTITUCIONAIS

Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO

SANEAMENTO – MARCOS LEGAIS E POLÍTICO-INSTITUCIONAIS

2007 – Consolidação da Retomada de Investimentos no Setor -

Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 1ª Etapa do Programa – 2007 a 2010 - R$ 40 bilhões

2ª Etapa do Programa – 2011 a 2014 - R$ 45 bilhões

2008 – PLANSAB – 1ª etapa – “Pacto pelo Saneamento Básico: Mais

Saúde, Qualidade de vida e Cidadania” Aprovado pelo ConCidades julho/2008 e homologado pelo Ministro das

Cidades em Dez/2008

Estabelece, em linhas gerais, a concepção do Plano e marca o início do

processo de mobilização e articulação com vistas à elaboração do PLANSAB

2010 – Publicação da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico Dados 2008 – parceria com o IBGE

Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO

SANEAMENTO – MARCOS LEGAIS E POLÍTICO-INSTITUCIONAIS

2010 – Decreto 7.217, de 21/06/10 – Regulamenta a Lei de

Saneamento Estabelece condicionantes para acesso aos recursos da União a partir de 2014: a)

plano de saneamento básico, elaborado pelo titular dos serviços; b) existência de

controle social realizado por órgão colegiado

2010 – Lei 12.305, de 02/08/2010 - Política Nacional de Resíduos

Sólidos Determina o final dos lixões em até 04 anos

2010 – Decreto nº 7.404, de 23/12/2010 – Regulamenta a Lei de

Resíduos Sólidos Planos de Resíduos Sólidos Urbanos

Priorização dos recursos para soluções regionalizadas

Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO

RETOMADA DOS INVESTIMENTOS NO SETOR

Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO

Previsto Selecionado

Municípios acima de 50 mil hab - OGU e

Financiamento ao Setor Público26,0 31,6

Financiamento ao Setor Privado 10,0 4,6

TOTAL PAC 1 36,0 36,2

Grupos 1 e 2 35,1 12,6

Grupo 3 1,0 0

Financiamento ao Setor Privado 5,0 0,4

TOTAL PAC 2 41,1 13,0

77,1 49,2

PAC Saneamento*

PAC 1**

PAC 2***

TOTAL GERAL

PAC-SANEAMENTO

Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO

PAC-SANEAMENTO

Operações R$ milhões Operações R$ milhões Operações R$ milhões Operações R$ milhões

Abastecimento de Água 41 328,7 11 300,2 52 628,9

Esgotamento Sanitário 34 1.098,0 18 575,6 52 1.673,6

Des. Institucional 1 59,0 1 59,0

Saneamento Integrado 6 132,1 6 132,1

Drenagem Urbana 48 443,8 48 443,8

Resíduos Sólidos 14 12,9 1 42,6 15 55,5

Estudos e Projetos 73 56,3 34 25,0 1 4,8 108 86,1

Total 149 1.542,0 131 1.489,6 2 47,4 282 3.079,0

TotalModalidade

Estado/Corsan Municípios Consórico/Privado

RESUMO – RIO GRANDE DO SUL

Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO

DIRETRIZES NACIONAIS PARA O SANEAMENTO -

LEI Nº 11.445/2007

Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO

DIRETRIZES NACIONAIS PARA O SANEAMENTO - LEI Nº 11.445/2007

Define o Conceito de Saneamento Básico:

Abastecimento de Água

Esgotamento Sanitário

Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos

Drenagem e Manejo de Águas Pluviais

Princípios Fundamentais para a Prestação dos Serviços

Universalização do Acesso

Integralidade das Ações

Articulação com as políticas setoriais: desenvolvimento urbano e regional, habitação, combatea pobreza, proteção ambiental, promoção da saúde

Controle Social e direito à informação

Transparências das ações – processos decisórios institucionalizados

Eficiência e sustentabilidade econômica

Segurança, qualidade e regularidade

Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO

DIRETRIZES NACIONAIS PARA O SANEAMENTO - LEI Nº 11.445/2007

Gestão do Saneamento Planejamento

Regulação

Fiscalização

Prestação dos Serviços

Participação e Controle Social

Prestação dos serviços mediante contrato, no caso de delegação

Contrato de Concessão – Lei nº 8.987/1995

Contrato de Programa – Lei nº 11.107/2005

Contrato de Prestação de Serviços

Fortalece os mecanismos de Planejamento – Obrigatoriedade de Planos

Planos Municipais de Saneamento - titular

Plano Nacional de Saneamento

Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO

DIRETRIZES NACIONAIS PARA O SANEAMENTO - LEI Nº 11.445/2007

Regulação da Prestação dos Serviços

Princípios:

Independência decisória, incluindo autonomia administrativa, orçamentária e financeira da entidade reguladora

Controle Social

Mecanismos:

Debates e audiências públicas

Consultas públicas

Conferências das Cidades

Participação de Órgãos Colegiados

Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO

DIRETRIZES NACIONAIS PARA O SANEAMENTO - LEI Nº 11.445/2007

Regularização da Prestação dos Serviços

Alteração da Lei nº 8.987/1995 – Lei de Concessões, estabelecendo a datalimite de 31.12.2010 para o fim dos contratos precários de prestação deserviços públicos

Possibilidade da Gestão Associada de Serviços Públicos

Articulação com a Lei de Consórcios Públicos – Lei nº 11.107/2005 –Cooperação Federativa

Utilização do Contrato de Programa

Sistema Nacional de Informações – SINISA

Articulação entre os diversos sistemas de informação

Articulação com o Sistema Nacional de Informações em Resíduos Sólidos -SINIR

Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO

DIRETRIZES NACIONAIS PARA O SANEAMENTO - LEI Nº 11.445/2007

Define as responsabilidades do titular dos serviços – Art. 9º:

Formulação da Política de Saneamento Básico

Elaborar os Planos de Saneamento Básico

Prestar diretamente os serviços ou autorizar a delegação dos serviços

Definir o Ente responsável pela Regulação e Fiscalização e procedimentos para atuação

Adotar parâmetros para a garantia do atendimento essencial à saúde pública

Fixar os direitos e deveres dos usuários

Estabelecer mecanismos de controle social

Estabelecer sistema de informações sobre os serviços, articulado com o Sistema Nacional de Informações em Saneamento

Intervir e retomar a operação dos serviços delegados, por indicação da entidade reguladora, nos casos e condições previstos em lei e nos documentos contratuais

Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

ATIVIDADES DELEGÁVEIS ATIVIDADES INDELEGÁVEIS

FORMULAÇÃO DA POLÍTICA

ELABORAÇÃO DO PLANO

REGULAÇÃO

FISCALIZAÇÃO

GESTÃO DOS SERVIÇOS

PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO

TITULAR DOS SERVIÇOS - RESPONSABILIDADES

Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

FUNÇÃO RESPONSÁVEL

Planejamento Titular

Regulação

Titular, que também pode delegar a:

- Ente ou órgão de outro Ente da Federação

- Consórcio Público

Fiscalização

Titular, que pode delegar a:

- Ente ou órgão de outro Ente da Federação

- Consórcio Público

Prestação

- Órgão ou entidade do titular, a quem se tenha atribuído por lei a competência

de prestar o serviço público

- Órgão ou entidade de consórcio público ou de ente da Federação com quem

o titular celebrou convênio de cooperação, desde que delegada a prestação

por meio de contrato de programa

- Órgão ou entidade a quem se tenha delegado a prestação dos serviços por

meio de concessão

POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO

TITULAR DOS SERVIÇOS - RESPONSABILIDADES

Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO

Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO

O Plano de Saneamento Básico é um instrumento

estratégico de planejamento e gestão participativa

com o objetivo de atender ao que determina os

preceitos da Lei 11.445/2007.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO

Permite a continuidade dos programas e ações

Perpassa a administração de plantão

Conjuga os diversos interesses

Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO - IMPLICAÇÕES

Condição de validade dos contratos de delegação da prestação

dos serviços“Art. 11. São condições de validade dos contratos que tenham por objeto a prestação de

serviços públicos de saneamento básico:

I - a existência de plano de saneamento básico;

II - a existência de estudo comprovando a viabilidade técnica e econômico-financeira da

prestação universal e integral dos serviços, nos termos do respectivo plano de saneamento

básico;

III - a existência de normas de regulação que prevejam os meios para o cumprimento das

diretrizes desta Lei, incluindo a designação da entidade de regulação e de fiscalização;

IV - a realização prévia de audiência e de consulta públicas sobre o edital de licitação, no

caso de concessão, e sobre a minuta do contrato”

Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO - IMPLICAÇÕES

Condição para acesso aos Recursos do Governo Federal – Decreto

Nº 7.217/2010“Art. 26. A elaboração e a revisão dos planos de saneamento básico deverão efetivar-se, de forma a garantir a

ampla participação das comunidades, dos movimentos e das entidades da sociedade civil, por meio de

procedimento que, no mínimo, deverá prever fases de:

I - divulgação, em conjunto com os estudos que os fundamentarem;

II - recebimento de sugestões e críticas por meio de consulta ou audiência pública; e

III - quando previsto na legislação do titular, análise e opinião por órgão colegiado criado nos termos do art. 47

da Lei no 11.445, de 2007.

§ 1o A divulgação das propostas dos planos de saneamento básico e dos estudos que as fundamentarem dar-

se-á por meio da disponibilização integral de seu teor a todos os interessados, inclusive por meio da rede

mundial de computadores - internet e por audiência pública.

§ 2o A partir do exercício financeiro de 2014, a existência de plano de saneamento básico, elaborado pelo titular

dos serviços, será condição para o acesso a recursos orçamentários da União ou a recursos de financiamentos

geridos ou administrados por órgão ou entidade da administração pública federal, quando destinados a

serviços de saneamento básico.”

Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO – REQUISITOS BÁSICOS

Conteúdo Mínimo“Art. 19. A prestação de serviços públicos de saneamento básico observará plano, que poderá ser

específico para cada serviço, o qual abrangerá, no mínimo:

I - diagnóstico da situação e de seus impactos nas condições de vida, utilizando sistema de

indicadores sanitários, epidemiológicos, ambientais e socioeconômicos e apontando as causas

das deficiências detectadas;

II - objetivos e metas de curto, médio e longo prazos para a universalização, admitidas soluções

graduais e progressivas, observando a compatibilidade com os demais planos setoriais;

III - programas, projetos e ações necessárias para atingir os objetivos e as metas, de modo

compatível com os respectivos planos plurianuais e com outros planos governamentais correlatos,

identificando possíveis fontes de financiamento;

IV - ações para emergências e contingências;

V - mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência e eficácia das ações

programadas.”

Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO – REQUISITOS BÁSICOS OUTRAS CONDIÇÕES – DECRETO Nº 7.217/2010“§ 1o O plano de saneamento básico deverá abranger os serviços de abastecimento de água, de

esgotamento sanitário, de manejo de resíduos sólidos, de limpeza urbana e de manejo de águas

pluviais, podendo o titular, a seu critério, elaborar planos específicos para um ou mais desses

serviços.

§ 2o A consolidação e compatibilização dos planos específicos deverão ser efetuadas pelo titular,

inclusive por meio de consórcio público do qual participe.

§ 3o O plano de saneamento básico, ou o eventual plano específico, poderá ser elaborado

mediante apoio técnico ou financeiro prestado por outros entes da Federação, pelo prestador dos

serviços ou por instituições universitárias ou de pesquisa científica, garantida a participação das

comunidades, movimentos e entidades da sociedade civil.

§ 4o O plano de saneamento básico será revisto periodicamente, em prazo não superior a quatro

anos, anteriormente à elaboração do plano plurianual.

§ 5o O disposto no plano de saneamento básico é vinculante para o Poder Público que o elaborou

e para os delegatários dos serviços públicos de saneamento básico.”

Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO – REQUISITOS BÁSICOS

METODOLOGIA PARTICIPATIVA

Ampla Participação da Sociedade

Participação das Comunidades, dos movimentos e entidades da

sociedade civil

Divulgação do processo de elaboração e dos estudos

Recebimento de críticas e sugestões – consulta ou audiência pública

Possibilidade de apreciação por órgãos colegiados

Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

Agência

Reguladora

Secretarias

Municipais

Ministério

Público

Associações

de

Moradores

Consórcio

Público

Universidades

Prestador

de Serviços

‘’

CREA’s

ABES OABConselhos de

Saneamento,

Cidades, Saúde

Movimentos

Sociais

Política e Plano de

Saneamento Básico

Prefeitura

POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO

Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO – PROCESSO DE ELABORAÇÃO

FASE I – PLANEJAMENTO DO PROCESSO

Etapa 1 – Coordenação, Participação Social e comunicação

Etapa 2 - Projeto Básico, Termo de Referência e assessoramento

FASE II – ELABORAÇÃO DO PLANO

Etapa 3 – Diagnóstico da Situação do Saneamento Básico

Etapa 4 – Prognósticos e alternativas para a universalização, Diretrizes, Objetivos e Metas

Etapa 5 – Programas, projetos e ações

Etapa 6 – Ações para emergência e contingências

Etapa 7 – Mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência, eficácia e efetividade

das ações do PMSB

Etapa 8 – Sistema Municipal de Informações erm Saneamento Básico

FASE III – APROVAÇÃO DO PLANO

Etapa 9 – Aprovação do PMSB

Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO

Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO

Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO

Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO

Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

UF PROPONENTEPLANOS

MUNICIPAIS

PLANOS

REGIONAIS

TOTAL

PLANOSR$ Milhões

21 99 154 6 160 74,7

Planos Municipais e Regionais – Resumo – 2ª Fase PAC

POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO

Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO

UFQTE

UFPROPONENTE

PLANOS

MUNICIPAIS

PLANOS

REGIONAIS

TOTAL

PLANOSR$ Milhões

NE 9 43 43 43 27,2

N 3 5 13 1 14 4,0

CO 2 3 3 3 2,4

SE 4 39 62 4 66 29,3

S 3 9 33 1 34 11,7

Total 21 99 154 6 160 74,7

Planos Municipais e Regionais – Resumo – 2ª Fase PAC

Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO

Planos Municipais e Regionais – Resumo – 2ª Fase PAC

UF PROPONENTEPLANOS

MUNICIPAIS

PLANOS

REGIONAIS

TOTAL

PLANOSR$ Milhões

PR 3 3 3 1,9

RS 5 29 1 30 8,3

SC 1 1 1 1,5

Total 9 33 1 34 11,7

REGIÃO SUL

Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

Fonte:Cavalcanti e outros, 2008.

Plano: instrumento estratégico de planejamento

POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO

Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

Fonte:Cavalcanti e outros, 2008.

POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO

www.cidades.gov.br

[email protected]

(61)2108-1653

Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

DISPOSITIVOS LEGAIS

Lei nº 12.305, de 02 de agosto de 2010, Institui a Política Nacional de Resíduos

Sólidos Urbanos

Decreto nº 7.404, de 23 de dezembro de 2010, Regulamenta a Lei nº 12.305/2010 e

Cria o Comitê Interministerial para a Política Nacional de Resíduos Sólidos e o

Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa

Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

PRINCIPAIS INSTRUMENTOS

Planos de Resíduos Sólidos

Sistema Nacional de Informação sobre a Gestão de Resíduos Sólidos – SINIR

Logística Reversa e Sistema de Coleta Seletiva

Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos

Acordos Setoriais

Fundo Nacional de Meio Ambiente e Fundo Nacional de Desenvolvimento

Científico e Tecnológico

Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

CONDIÇÕES DE ACESSO AOS RECURSOS FEDERAIS

A partir de 04.08.2012 a existência de Plano de Resíduos é condição para

Estados e Municípios acessarem os Recursos Federais

O Componente de Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos deve

estar inserido no Plano Municipal de Saneamento

Priorização dos recursos para soluções regionalizadas e consorciadas

Ministério das Cidades

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

A partir de 04.08.2012 a existência de Plano de Resíduos é condição para

Estados e Municípios acessarem os Recursos Federais

O Componente de Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos deve

estar inserido no Plano Municipal de Saneamento