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FEVEREIRO DE 2014 ÁGUA ESGOTO DRENAGEM RESÍDUOS PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO Petrópolis/RJ Agosto de 2014

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Page 1: PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO€¦ · Qual a importância do Plano de Saneamento Básico? O Que é o Projeto? Projeto é um esforço a ser realizado para criar um resultado

FEVEREIRO DE 2014

ÁGUA ESGOTO

DRENAGEM RESÍDUOS

PLANO MUNICIPALDE SANEAMENTO

BÁSICO

Petrópolis/RJAgosto de 2014

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ENTENDA O PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE PETRÓPOLIS - PMSB

O que é Saneamento Básico?O que é Saneamento Básico?

Saneamento Básico é a atividade relacionada com o abastecimento de água potável, o esgotamento sanitário, a drenagem e o manejo de águas pluviais urbanas, e a limpeza urbana e o manejo de resíduos sólidos. O saneamento básico deve promover a saúde pública preventiva.

O que é o Plano de Saneamento?O que é o Plano de Saneamento?

Plano é uma ferramenta que define diretrizes para os serviços públicos de saneamento básico, devendo expressar um compromisso coletivo da sociedade em relação à forma de construir o futuro do saneamento. O Plano deve partir da análise da realidade e traçar os objetivos e estratégias para transformá-la positivamente e, assim, definir como cada segmento deve se comportar para atingir os objetivos e as metas traçadas. A lei federal Nº 11.445, de janeiro de 2007, determina que todas as cidades brasileiras deverão elaborar seus planos de saneamento básico que irão definir as necessidades e as prioridades de obras e ações de saneamento nos próximos 20 anos.

O Plano deve promover o acesso universal aos serviços de saneamento básico, a saúde , a qualidade de vida e a preservação do meio ambiente. Para que isso aconteça, é necessário através do Plano, organizar a gestão e estabelecer as condições para a prestação dos quatro serviços de saneamento básico integralmente, sem interrupção e com qualidade.

Qual a importância do Plano de Saneamento Básico?Qual a importância do Plano de Saneamento Básico?

O Que é o Projeto?O Que é o Projeto?

Projeto é um esforço a ser realizado para criar um resultado exclusivo, devendo apresentar todas as orientações necessárias para quem irá executá-lo, como desenhos técnicos, memorial descritivo e especificação de equipamentos, serviços e materiais. Além disso, a aprovação de um projeto depende de seu licenciamento nos orgãos públicos competentes, devendo respeitar a legislação vigente e as normas técnicas.

Qual a diferença entre PLANO e PROJETO?Qual a diferença entre PLANO e PROJETO?

Ao contrário do projeto, o plano não oferece orientações para os executores das obras, e sim aos profissionais que irão elaborar os projetos. A finalidade do plano é que todos os projetos respeitem as diretrizes gerais para garantir que as metas e objetivos sejam alcançados.

Como se dá o processo participativo do Plano ?Como se dá o processo participativo do Plano ?

Cabe à Prefeitura a liderança do processo de elaboração do Plano de Saneamento Básico, ou seja, o papel de coordenação geral e orientação dos trabalhos técnicos. A Prefeitura assegura as condições para a ampla e efetiva participação da sociedade civil e dos prestadores dos serviços que não pertençam à administração pública, bem como de outras instituições com interfaces com o saneamento.

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Construção do Plano Panorama atual do saneamento básico no município ou região.Panorama atual do saneamento básico no município ou região.A realização dos diagnósticos é requisito essencial para a elaboração dos estudos de planejamento, planos de trabalho e a formulação dos instrumentos de regulação para o setor de saneamento. O diagnóstico descreve a situação atual de cada um dos quatro setores do saneamento, além dos aspectos físicos e sociais, contendo informações, análises e, inclusive, impactos nas condições de vida.

Horizonte do Plano e sua revisãoHorizonte do Plano e sua revisão

O período de estudo do Plano de Saneamento é de 20 anos, contados a partir do início do processo em 2015 até o ano de 2034, conforme a Lei Nº 11.445/2007. Além disso, é importante destacar, que a mesma lei determina que o plano deverá ser revisado a cada 4 (quatro) anos.

Objetivos, metas e ações: onde queremos chegar?Objetivos, metas e ações: onde queremos chegar?

A partir do diagnóstico elaborado, foram reunidos os elementos básicos para montagem dos cenários futuros, em cada setor, detalhando-se os objetivos, as metas a serem atingidas e as ações (programas, planos e projetos) a serem desenvolvidas tendo em vista a universalização dos serviços prestados à população Petropolitana. Nesta fase, o PMSB assume a consolidação das propostas nos quatro setores do saneamento básico e apresenta as estimativas de custos para implantação das propostas, buscando as prováveis fontes de recursos para investimentos, bem como estabelecendo as bases de sustentabilidade dos sistemas, em sua análise econômico-financeira.

Qual o modelo para a gestão do saneamento básico em Petrópolis?Qual o modelo para a gestão do saneamento básico em Petrópolis?

Os diferentes modelos para a gestão do saneamento básico foram detalhados a partir da modelagem institucional existente na região, estabelecendo-se após a análise institucional, a proposta recomendada para a integração entre Poder Concedente – Município de Petrópolis, os prestadores de serviços de saneamento e a regulação e fiscalização dos serviços prestados.

Quais os elementos de apoio à efetiva implementação do Plano?Quais os elementos de apoio à efetiva implementação do Plano?

Controle Social Controle Social

Para a efetiva implementação do PMSB foram sugeridas: - Recomendações institucionais; - Acompanhamento através de indicadores para cada setor de saneamento básico; - Ações emergenciais e contingenciais, e, - Divulgação do PMSB.

Finalmente, o PMSB estabelece os instrumentos do Controle Social, através dos quais a população se faz presente, tendo em vista a necessidade de avaliação e monitoramento das ações previstas no Plano, detalhados a seguir:

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SETOR DE ABASTECIMENTO DE ÁGUASETOR DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

DIAGNÓSTICOPrincipais características do Sistema:

Até 1997, os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário foram

concessionados à Companhia de Água e Esgoto do Município de Petrópolis – CAEMPE.

Em 1998, o Governo Municipal subconcedeu, após licitação pública, os serviços à Companhia

Águas do Imperador (CAI) do Grupo Águas do Brasil, sendo a primeira cidade do Estado do Rio de

Janeiro a outorgar a prestação dos serviços à iniciativa privada. Os serviços foram concedidos com

horizonte inicial de 30 (trinta) anos, sendo que, em 2012, o prazo foi prorrogado por mais 15 (quinze)

anos em virtude da alteração e expansão de metas contratuais e obtenção de reequilíbrio

econômico financeiro contratual.

Por não existir uma agência reguladora específica, estruturada com personalidade jurídica

de direito público e autonomia administrativa, técnica e financeira, os serviços são executados pela

COMDEP – Companhia de Desenvolvimento de Petrópolis.

O abastecimento de água de Petrópolis é composto de 08 (oito) subsistemas produtores de

água, incluindo o aproveitamento de mananciais superficiais e do manancial subterrâneo,

projetados para atender a demanda populacional do município nos próximos 30 anos. São eles:

04 ETA’s – Tipo Convencional 02 ETA’s – Filtração Direta de Fluxo Ascendente. 01 ETA – Filtração Direta de Fluxo Contínuo. 12.980 m³ - Reservatórios de Água Tratada (30 unidades). 641,54 Km – Rede de distribuição (25 a 500 mm). 25 Elevatórias de água tratada – 88 Booster. 44.969 ligações – 70.579 economias – 100% com hidrômetros. 14.431 ligações inativas – 19.918 economias. 66,44% (adesão) – índice de atendimento. 92% disponibilidade.

Sistema MONTEVIDEO

Captação Caxambu Grande

Captação Ponte de Ferro / EEAB

Captação Caxambu Pequena

Adutoras

ETA

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HISTÓRICO

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Sistema MOSELA

Sistema BONFIM

Captação Rio Santo Antônio

EEAB

ETA

Sistema ITAIPAVA

SETOR DE ABASTECIMENTO DE ÁGUASETOR DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Captação Vargem Grande e Quilombo da Direita

Captação Vargem Grande e Quilombo da Esquerda

Captação Rio da Cidade

ETA

Captação Pinheiral

Captação Mata Porcos

ETA

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SETOR DE ABASTECIMENTO DE ÁGUASETOR DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Captação José dos Santos

Captação do Gato

Captação Pedro do Rio

ETA

Sistema PEDRO DO RIO

Captação Taquaril

Captação Taquarilzinho

ETA

Sistema TAQUARIL

Captação Maria Comprida

ETA

Sistema SECRETÁRIO

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PERDAS – 42%(volumes produzidos, consumidos e faturados)

24% (volumes faturados)

MONITORAMENTO DE QUALIDADE – Laboratórios operacionais e central para análises físico-químicas e microbiológicas.

CENTRO DE CONTROLE OPERACIONAL (CCO) – Sistema automatizado e remoto de algumas unidades.

Principais Metas e Propostas para universalização dos serviços e redução do Índice de Perdas.

SETOR DE ABASTECIMENTO DE ÁGUASETOR DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Metas Cobertura Água Adesão Perdas Hidrômetros Cobertura Esgoto

2015 98% 72% 42% 100% 80%

2042 98% 96% 30% 100% 80%

Rede de Distribuição – 2012 – 641,44 km / 2042 – 1.072.522,17 Investimentos Previstos – R$ 234.398.449,52

04 ETA’s – Tipo Convencional Abastecimento contínuo e regularidade desejável – Sistema de Controle

Operacional e dos Padrões de Potabilidade (Portaria do MS, nº 2.914). Estrutura tarifária alinhada com a capacidade de pagamento da população e

adoção da Tarifa Social. Existência de fontes alternativas de abastecimento, com ausência de

fiscalização da vigilância sanitária. Concessão em caráter de exclusividade – qualidade das águas utilizadas pela

população não aderida aos sistemas públicos, e suas licenças ambientais de exploração e comercialização, mediante ação integrada institucionalmente.

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SETOR DE ESGOTAMENTO SANITÁRIOSETOR DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

HISTÓRICO

Principais características do Sistema:

O sistema é composto por 22 (vinte e duas) unidades de tratamento, sendo 06 (seis) Biodigestores em pequenas comunidades além de 14 (quatorze) estações elevatórias. As ETE’s Palatino, Quitandinha, Piabanha e Posse representam 90% do total de atendimento. A dificuldade apresentada pela ocupação urbanística, notadamente no centro histórico, dificultou a instalação de um sistema separador absoluto em grande parte das vias, optando o Município e a Concessionária pela implantação de um sistema unitário.

DIAGNÓSTICO

ETE Quitandinha

Tratamento biológico anaeróbio com pós-tratamento em filtro biológico aerado submerso e decantador secundário (UASB + FBAS + DS).

ETE Itaipava (Granja Brasil)

Tratamento biológico anaeróbio com pós-tratamento em filtro submerso.

ETE Piabanha

Tratamento Biológico com leito móvel (MBBR).

SETOR DE ESGOTAMENTO SANITÁRIOSETOR DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

HISTÓRICO

SETOR DE ESGOTAMENTO SANITÁRIOSETOR DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

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ETE Palatino (243,35 l/s)

Tratamento anaeróbio com pós-tratamento de reator rotativo de leito fixo – BIODRUM.

Índice de atendimento com esgotamento sanitário na área urbana é de 60,26%. A rede coletora, com 255,37 km foi implantada com tubulações variando de 100 a 800 mm, com uma taxa de incremento de 3% a.a.

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SETOR DE ESGOTAMENTO SANITÁRIOSETOR DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Outras ETE’s

Ligações irregulares de água da chuva na rede coletora de esgoto;

ETE Rua O

ETE Rodoviária

ETE Lago da Nogueira

ETE Vila Ipanema

ETE Bonfim

ETE Vai quem quer

ETE Roseiral

Centro de Controle Operacional (CCO) – Comando remoto Carga poluidora – total – 2013 – 12.632,98 kgDBO5/dia

2042 – 13.885,07 kgDBO5/dia

ETE’s e Biodigestores em Implantação – 04 (quatro) unidades: Itaipava, Pedro do Rio, Itamarati, e Cascatinha – 100% da mancha urbana (universalização). Tomada em tempo seco - 56,20% da tarifa de água (sem sistema unitário)

- 93,80% da tarifa de água (sistema separador absoluto) Rede Coletora – 255.370,0 m para 34.543 ligações para 57.414 economias ativas.

Prognósticos: Propostas para a universalização

� Extensão da rede (60 a 80%): 2012: 254.142,0 m – 2034: 405.444,0 m – 2042: 414.357,0 m

� Geração de empregos: 2012: 237 pessoas – 2042: 354 pessoas � Plano de Intervenções detalhadas � Investimentos Previstos (2012 – 2034): R$ 165.686.394,99

Principais Metas e Propostas

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SETOR DE DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS SETOR DE DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS URBANAS

DIAGNÓSTICO

Principais características do Sistema:

HISTÓRICO

Ī ÑÕÑvo de Petrópolis (Google Earth)

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O município de Petrópolis apresenta características de relevo, geologia e pluviometria

próprias, que tornam o município vulnerável a desastres naturais, como a tragédia ocorrida em

2011 no Vale do Cuiabá (Distrito de Itaipava), entre outros eventos históricos. As principais

características são:

Relevo acidentado, variando de 810 a 2.000 metros de altitude; Camada de solo espessa, baixa cobertura vegetal e afloramentos rochosos nos morros aumentando os riscos de escorregamentos planares (deslizamentos), e a velocidade de escoamento das chuvas;

Índice pluviométrico variando entre 1.500 a 2.000 mm/ano, com chuvas concentradas entre novembro a março, atingindo uma média de 300mm no mês de janeiro.

O Diagnóstico realizado apontou as principais ameaças e oportunidades ao sistema de

Drenagem e Manejo de Águas Pluviais no município, destacando:

Características naturais (relevo e índices pluviométricos) favorecem a ocorrência

de desastres naturais;

Presença e atuação de órgãos como AGEVAP, CEIVAP, Comitê do Piabanha,

INEA;

Existência de estudos, planos e projetos relacionados à drenagem (PLANCON,

PMRR, entre outros);

Ocupação de encostas e das margens dos rios;

Histórico de ocorrência de desastres naturais na região;

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SETOR DE DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS SETOR DE DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS URBANAS

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SETOR DE DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS SETOR DE DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS URBANAS

Existência da Secretaria Municipal de Proteção e Defesa Civil;

Obras de recuperação de canais de macrodrenagem em execução;

Mapeamento das áreas de risco de deslizamento, alagamentos e

inundações;

Existência de sistema de alerta de cheias, e,

Inexistência de Plano Diretor de Drenagem Urbana e cadastro

georreferenciado da rede de drenagem.

Principais canais de macrodrenagem:

Rio Quitandinha

Rio Piabanha

Rio Palatino

O Município conta com um sistema de alerta de cheias, elaborado em conjunto com o INEA, o qual realiza o monitoramento em tempo real dos pluviômetros e medidores de nível dos rios instalados na região. Quando há previsão de chuvas fortes ou possibilidade de transbordamento dos rios, o INEA envia alertas para a Defesa Civil Municipal, que aciona o sistema de sirenes, e prepara os pontos de apoio para garantir a segurança da população.

Ressalta-se a importância da criação da Secretaria Municipal de Proteção e Defesa Civil - SEMPDEC em 2013, garantindo maior autonomia para o órgão na busca de recursos e consolidação de programas de prevenção e emergências.

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SETOR DE DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS SETOR DE DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS URBANAS

2017

2022

Principais Metas e Propostas

Durante os 20 anos

1111

Pluviômetro – sede da

SEMPDEC

Ponto de apoio para

chuvas fortes

Sirene de alerta -

Castelândia

Desastre natural em

Petrópolis

Distrito de Itaipava

Inundação em

Nogueiras

Elaborar cadastro georreferenciado da rede de microdrenagem do município;

Elaborar o Plano Diretor de Drenagem, e,

Definição de Agência Reguladora.

Implantação de bacias de amortecimento de cheias e de regularização de vazões.

Obras para diminuição dos riscos nos Rios Quitandinha e Piabanha;

Obras de recuperação e manutenção dos canais de macrodrenagem;

Obras de reposição da microdrenagem já existente, e,

Atualização periódica das áreas de risco de deslizamento e enchentes

Investimentos previstos para os 20 anos: R$ 231.457.939,07

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Galpão Carangola

SETOR DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SETOR DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOSSÓLIDOS

DIAGNÓSTICO

Principais características do Sistema:

Existência de locais para triagem dos resíduos potencialmente recicláveis, tais como: Carangola, Oficina de Jesus, Associação Comunidade D’Esperança, Sociedade Cooperativa de Reciclagem e Ecoponto Mosela;

Tempo de vida útil do atual aterro sanitário de Pedro do Rio em fase de saturação, previsto para início do próximo ano (abril de 2015);

Existência de Estação de Transbordo em condições precárias;

Existência do Consórcio Serrana II, o qual após a sua efetivação permitirá a disposição dos resíduos sólidos de Petrópolis em conjunto com municípios vizinhos;

Não há coleta seletiva de resíduos orgânicos separadamente; Dados enviados anualmente pela COMDEP a

Secretaria Nacional de Saneamento (SNIS); Chorume produzido no Aterro Sanitário de Pedro do Rio

é tratado na ETE Palatino da Concessionária Águas do Imperador;

Não existe controle dos Resíduos da Construção Civil – RCC,e, A taxa de coleta de lixo não cobre os custos envolvidos no manejo de

resíduos sólidos no município.

HISTÓRICO

Ecoponto Mosela

Resíduos da Construção Civil

Os serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos no Município de Petrópolis são gerenciados pela COMDEP – Companhia Municipal de Desenvolvimento de Petrópolis. A COMDEP executa diretamente os serviços de limpeza urbana (poda, capina, roçada, varrição, limpeza de rios e canais, entre outros), e terceiriza com a iniciativa privada o Manejo de Resíduos Sólidos (coleta, transporte, transbordo e disposição final dos resíduos domésticos, comerciais e de prestadores de serviços, no aterro sanitário de Pedro do Rio). Também é a responsável pelo programa de coleta seletiva para a reciclagem e pelos programas de educação ambiental.

Estação de Transbordo Aterro Sanitário de Pedro do Rio

1212

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2015

2022

Principais Metas e Propostas

Redução de 33% de resíduos recicláveis e 30% de resíduos orgânicos dispostos no aterro sanitário através da implantação da Coleta seletiva de materiais recicláveis e orgânicos, e do Programa de Compostagem para Zona Rural;

Elaborar e implantar projeto de Remediação do Aterro Sanitário Pedro do Rio; Definir novo local para Disposição final de resíduos sólidos urbanos; Projeto de Nova Estação de Transbordo e Remediação da antiga; Definição Agência Reguladora; Estabelecimento de Acordos Setoriais para Logística Reversa; Elaborar e Implantar Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil; Elaborar e Implantar Plano de Coleta para remédios vencidos, e, Elaborar e Implantar Programa de Educação Ambiental.

Redução de 40% de resíduos recicláveis e orgânicos dispostos no aterro sanitário; Monitorar as áreas de passivos ambientais Aprimorar e ampliar a coleta seletiva de resíduos recicláveis e orgânicos

Redução de 60% de resíduos recicláveis e 62% de resíduos orgânicos dispostos no aterro sanitário;

Manter e aprimorar os programas propostos.

2034

SETOR DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SETOR DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOSSÓLIDOS

Chorume Tratado ETE Palatino Lixeiras semi-enterradas Varrição - COMDEP

Sacola Coleta Seletiva Lixeira

1313

Investimentos previstos para os 20 anos: R$ 20.625.108,00

Contêiner PEAD 1000 L, com tampa e rodas

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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

DE PETRÓPOLIS/RJ

AGOSTO/2014

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Apoio:

COMPANHIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO DE PETRÓPOLIS

Conselho Municipal da Cidade

ComCidade

Realização:

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AUDIÊNCIA PÚBLICA : 11/08/2014

LOCAL: Auditório da Universidade Católica de Petrópolis - UCP

Horário: 19:00 horas