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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO ERECHIM - RS RELATÓRIO TÉCNICO FINAL

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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

ERECHIM - RS

RELATÓRIO TÉCNICO FINAL

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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE ERECHIM – RS

2ª Edição

2015

Elaboração: ENTAAL Engenharia, Tratamento de Água e Análises Ltda

Colaboração: Prefeitura Municipal de Erechim

AGER – Agência Reguladora de Erechim

CORSAN – Companhia Riograndense de Saneamento

Erechim, Abril de 2015.

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ELABORAÇÃO DA REVISÃO:

Razão: ENTAAL Engenharia, Tratamento de Água e Análises Ltda.

CNPJ: 12.305.407/0001-06

Endereço: Rua Isidoro Gaspareto, 154, Centro

Cidade: Jacutinga – RS

CEP: 99700-000

Coordenação: Eng°. Adonis Alan Betiato

Registro Crea: RS197163

ART nº: 7914609

Cooperação: Prefeitura Municipal de Erechim

AGER – Agência Reguladora de Erechim

CORSAN – Companhia Riograndense de Saneamento

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E N G E N H A R I A

A N Á L I S E S T É C N I C A S

S I S T E M A S D E T R A T A M E N T O D E Á G U A

R U A I S I D O R O G A S P A R E T O , 1 5 4 – C E N T R O

C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

SUMÁRIO

A – ASPECTOS GERAIS ..................................................................................................... 19

1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 19

1.1 PELA VIDA.............................................................................................................. 19

1.2 A HISTÓRIA DO MODELO PLANASA ...................................................................... 20

1.3 A CRISE DO MODELO PLANASA ............................................................................ 21

1.4 BUSCANDO ALTERNATIVAS ................................................................................... 22

1.5 NOVO MARCO REGULATÓRIO .............................................................................. 23

1.6 A CAMINHO DO PLANO ........................................................................................ 29

1.7 DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL............................................................. 30

1.8 DO ESGOTAMENTO SANITÁRIO ............................................................................ 34

1.9 REGISTROS DE UMA NOVA TENDÊNCIA ............................................................... 42

2. PARTICIPAÇÃO POPULAR – AUDIÊNCIA E/OU CONSULTA PÚBLICA .......................... 43

3. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MUNICÍPIO .................................................................. 45

3.1 HISTÓRIA ............................................................................................................... 45

3.2 TRAÇADO HISTÓRICO DA CIDADE DE ERECHIM ................................................... 46

3.3 LOCALIZAÇÃO ........................................................................................................ 47

3.3.1 Acessos .......................................................................................................... 48

3.3.2 Limites ............................................................................................................ 49

3.4 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS .................................................................................... 49

3.4.1 Clima .............................................................................................................. 49

3.4.2 Relevo e Geologia .......................................................................................... 51

3.4.3 Vegetação ...................................................................................................... 52

3.4.4 Hidrografia ..................................................................................................... 55

3.5 DEMOGRAFIA ........................................................................................................ 56

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R U A I S I D O R O G A S P A R E T O , 1 5 4 – C E N T R O

C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

3.6 INDICADORES SANITÁRIOS, EPIDEMIOLÓGICOS, AMBIENTAIS E SOCIO-

ECONÔMICOS ............................................................................................................. 60

3.6.1 Indicadores Epidemiológicos ......................................................................... 60

3.6.2 Indicadores Ambientais ................................................................................. 68

3.6.3 Indicadores Socioeconômicos ....................................................................... 72

3.7 OS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO NOS MUNICÍPIOS DO RS ... 83

3.8 PROJEÇÃO DEMOGRÁFICA .................................................................................... 86

3.8.1 Análise dos Dados-Base ................................................................................. 86

3.8.2 Projeção da População Urbana do Município ............................................... 87

3.8.3. Definição da Projeção Populacional Urbana ................................................ 95

B – PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL E DE

ESGOTAMENTO SANITÁRIO .......................................................................................... 100

1. CARACTERIZAÇÃO DOS SISTEMAS EXISTENTES – LEVANTAMENTO E ANÁLISE DOS

DADOS GERAIS .............................................................................................................. 100

1.1 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ............................................................ 100

1.1.1 Manancial .................................................................................................... 100

1.1.2 Adução de Água Bruta ................................................................................. 106

1.1.3 Estação de Tratamento de Água ................................................................. 109

1.1.4 Adução de Água Tratada ............................................................................. 128

1.1.5 Sistema Elevatório de Água Bruta e Tratada ............................................... 130

1.1.6 Reservação ................................................................................................... 146

1.1.7 Distribuição e Ligações ................................................................................ 152

1.1.8 Cadastro Técnico ......................................................................................... 153

1.1.9 Macromedição ............................................................................................. 153

1.1.10 Micromedição ............................................................................................ 154

1.1.11 Controle da Operação ............................................................................... 154

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C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

1.1.12 Perdas ........................................................................................................ 155

1.1.13 Projetos existentes .................................................................................... 155

1.2 DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO – SES ........................ 155

1.2.1 Sistema Coletivo .......................................................................................... 156

1.2.2 Sistema Individual ........................................................................................ 157

1.2.3 Projeto Existente ......................................................................................... 158

2 - DIAGNÓSTICO DOS SISTEMAS ................................................................................. 160

2.1. SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ........................................................... 160

2.1.1 Manancial .................................................................................................... 161

2.1.2 Captação e Adução de Água Bruta .............................................................. 165

2.1.3 Estação de Tratamento de Água ................................................................. 166

2.1.4 Estações de Recalque de Água Bruta e Tratada .......................................... 169

2.1.5 Reservação ................................................................................................... 170

2.1.6 Distribuição e Ligações ................................................................................ 170

2.1.7 Cadastro Técnico ......................................................................................... 171

2.1.8 Macromedição ............................................................................................. 171

2.1.9 Micromedição .............................................................................................. 172

2.1.10 Controle da Operação ............................................................................... 172

2.1.11 Perdas ........................................................................................................ 173

2.2. DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO - SES .................... 174

2.2.1 Sistema Coletivo Existente .......................................................................... 174

2.2.2 Sistema Individual de Tratamento .............................................................. 174

2.2.3 Consequência do Lançamento do Esgoto Não Tratado .............................. 176

2.2.4 – Análise do Estudo de Concepção do SES Erechim .................................... 177

2.2.5 Considerações dos Dados do Estudo de Concepção ................................... 187

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F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

3. PROGNÓSTICO DAS NECESSIDADES ......................................................................... 192

3.1.PREMISSAS, OBRIGAÇÕES E METAS FIXADAS. .................................................... 192

3.1.1 Premissas ..................................................................................................... 192

3.1.2 Obrigações ................................................................................................... 194

3.2 METAS FIXADAS .................................................................................................. 195

3.2.1 Metas Referentes ao Sistema de Abastecimento de Água ......................... 195

3.2.2 Metas Referentes ao Sistema de Esgotamento Sanitário ........................... 202

3.2.3 Metas Referentes ao Sistema de Gestão .................................................... 205

3.3 PROJEÇÃO DAS DEMANDAS DE ÁGUA ................................................................ 210

3.3.1 Critérios e Parâmetros Adotados ................................................................ 210

3.3.2 Evolução das Demandas e das Componentes do SAA ................................ 212

3. 4 PROJEÇÃO DA DEMANDA DE ESGOTO............................................................... 213

3.4.1 Critérios e Parâmetros Adotados ................................................................ 213

3.5 AVALIAÇÃO AS NECESSIDADES FUTURAS ........................................................... 218

3.5.1 Sistema de Abastecimento de Água e Gestão de Serviços ......................... 218

3.5.2 Manancial .................................................................................................... 218

3.5.3 Adução Água Bruta ...................................................................................... 219

3.5.4 Tratamento de Água .................................................................................... 220

3.5.6 Programa de Recuperação de Unidades Operacionais ............................... 221

3.5.7 Captação e Adução de Água Bruta e Tratada no Sistema Existente ........... 222

3.5.8 Sistema de Abastecimento de Água para o Distrito de Capo-Ere e Jaguaretê.

.............................................................................................................................. 224

3.5.9 Sistema de Gestão de Serviços .................................................................... 224

3.5.10 Resumo e Cronograma das Etapas de Implantação .................................. 225

3.6 SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ........................................................... 239

3.6.1 - Bacias a Serem Atendidas com População Final de Plano ........................ 239

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3.6.2 - Redes Coletoras ......................................................................................... 241

3.6.3 Interceptores ............................................................................................... 242

3.6.4 Elevatórias ................................................................................................... 243

3.6.5 Estação de Tratamento de Esgoto - ETE ...................................................... 246

3.7. SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO PARA O DISTRITO DE CAPO- ERE e

JAGUARETÊ. .............................................................................................................. 255

4. QUANTIFICAÇÃO E ESTIMATIVA DE CUSTOS DAS NECESSIDADES E RESPECTIVO

CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO ............................................................................ 256

4.1 QUANTIFICAÇÃO E ESTIMATIVA DE CUSTOS DAS NECESSIDADES ..................... 256

4.1.1 Sistema de Abastecimento de Água ............................................................ 257

4.1.2 Sistema de Esgotamento Sanitário .............................................................. 258

4.1.3 Sistema Gerencial de Serviços ..................................................................... 259

4.2. CRONOGRAMA FINANCEIRO DAS NECESSIDADES ............................................. 260

4.2.1 Sistema de Abastecimento de Água ............................................................ 260

4.2.2 Sistema de Esgotamento Sanitário .............................................................. 264

4.2.3 Sistema Gerencial dos Serviços ................................................................... 268

4.2.4. Investimento Total nos Sistemas de Abastecimento de Água, Esgoto Sanitário

e Gerencial dos Serviços ....................................................................................... 270

5. ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICA E FINANCEIRA ............................................ 272

5.1. ESTRUTURAÇÃO, CRITÉRIOS E PARÂMETROS ECONÔMICOS-FINANCEIROS .... 272

5.2. DEMONSTRATIVO DE RESULTADO E FLUXO DE CAIXA ...................................... 282

5.2.1 Demonstrativo de Resultado ....................................................................... 282

5.2.2. Fluxo de Caixa e Determinação da VPL e TIR ............................................. 286

6. AÇÕES DE EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA PARA ERECHIM .................................... 293

7 - SISTEMA DE INDICADORES ...................................................................................... 307

7.1 USOS POTENCIAIS DOS INDICADORES DE DESEMPENHO .................................. 309

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F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

7.2. DIRETRIZES PARA O LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES E CONSTRUÇÃO DE

INDICADORES ............................................................................................................ 310

7.3. MELHORIAS OPERACIONAIS E AUMENTO DE CONFIABILIDADE DOS INDICADORES

.................................................................................................................................. 311

7.4 DESCRIÇÃO DOS INDICADORES........................................................................... 312

7.5. FORMAÇÃO DOS INDICADORES ......................................................................... 315

7.6. ESTRATÉGIA PARA IMPLANTAÇÃO DE INDICADORES ........................................ 328

7.7 AVALIAÇÃO DOS INDICADORES NA 1ª REVISÃO ................................................. 329

8. BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................... 332

9. ANEXOS ..................................................................................................................... 333

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C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1: Traçado do Município de Erechim (Fonte: Prefeitura Municipal de Erechim).

........................................................................................................................................ 47

Figura 2: Mapa de Localização do Município de Erechim – RS (Fonte: Google Maps) .. 48

Figura 3: Acessos à Erechim (Fonte: Google Maps). ...................................................... 48

Figura 4: Limites de Erechim (Fonte: Google Maps). ..................................................... 49

Figura 5: Mapa de Faixas de Precipitação Anual e Comportamento de Temperatura para

o Estado do Rio Grande do Sul, que inclui Erechim (Fonte: Univ. Fed. De Sta Maria –

UFSM) ............................................................................................................................. 50

Figura 6: Tipos Fitogeográficos (Fonte: Univ. Fed. De Sta Maria - UFSM). .................... 53

Figura 7: Bacia Hidrográfica do Rio Passo Fundo (U20). (Fonte Fepam – RS) ................ 55

Figura 8: Bacia Hidrográfica dos Rios Apuaê-Inhandava. (Fonte: Comitê de

Gerenciamento da Bacia Hidrográfica) .......................................................................... 56

Figura 9: Pirâmide Etária referente aos dados do Censo IBGE 2010 – ANO 2010 ......... 58

Figura 10: Pirâmide Etária referente ás estimativas do IBGE para Erechim – Ano 201459

Figura 11: Mortalidade Proporcional. (Fonte: DATASUS – Caderno de Informações da

Saúde) ............................................................................................................................. 62

Figura 12: Gráfico da Proporção de Moradores por Tipo de Destino de Lixo (Fonte:

Caderno de Informações de Saúde – 2009). .................................................................. 72

Figura 13: Dados de evolução de Habitação x Saneamento. (Fonte: FEE 2014) ........... 75

Figura 14: Gráfico Comparativo de Admitidos e Desligados de Erechim e Micro Região

(Fonte: MTE – 2014). ...................................................................................................... 80

Figura 15 – Valor do índice Gini para Erechim. .............................................................. 82

Figura 16 – Objetivos de Desenvolvimento do Milênio para Erechim ........................... 84

Figura 17: Percentual de alcance das metas para o município de Erechim – RS (Fonte:

Portal ODM) .................................................................................................................... 85

Figura 18: População segundo IBGE. .............................................................................. 86

Figura 19: Retas do Processo Aritmético da Projeção da População URBANA.............. 89

Figura 20: Melhor Reta da Projeção da População URBANA pelo Processo Aritmético –

IBGE. ............................................................................................................................... 90

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F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

Figura 21: Retas do processo geométrico da projeção da população urbana. ............. 91

Figura 22: Melhor curva da projeção da população urbana pelo Processo Geométrico –

GEO 4. ............................................................................................................................. 92

Figura 23: Projeção da População Urbana pelo Método da Regressão Parabólica. ...... 94

Figura 24: Projeções da população URBANA pelo método aritmético, geométrico,

regressão parabólica e taxa medial anual (2000 a 2007). .............................................. 96

Figura 25: Barragem do reservatório formado pelos rios Leãozinho e Ligeirinho. ..... 102

Figura 26: Barragem do reservatório formado pelo rio Campo. ................................. 102

Figura 27: Futura área manancial do Rio Cravo. .......................................................... 102

Figura 28: Poço do Aquífero Serra Geral situado à Rua David Pinto de Souza. .......... 104

Figura 29: Poço do Aquífero Serra Geral situado à Rua Hermínio Vitor. ..................... 104

Figura 30: Poço do Aquífero Serra Geral situado à Rua José Reinaldo Andonesi. ....... 104

Figura 31: Poço do Aquífero Serra Geral situado na área da barragem do rio Campo.

...................................................................................................................................... 105

Figura 32: Poço do Aquífero Guarani. .......................................................................... 105

Figura 33: Duas tubulações de Ø 200 mm que vão ao poço de sucção da elevatória da

barragem do rio Campo. ............................................................................................... 106

Figura 34: Chegada da adutora de 375 mm no reservatório da barragem formado pelos

rios Leãozinho e Ligeirinho. .......................................................................................... 107

Figura 35: Tubulação de sucção Ø 500 mm que alimenta os 3 conjuntos moto bomba da

elevatória da barragem dos rios Leãozinho e Ligeirinho. ............................................ 107

Figura 36: Tubulação de Ø 450 mm que transporta água bruta para a ETA 1 e o sistema

de alívio de transiente hidráulico. ................................................................................ 108

Figura 37: Tubulação de Ø 500 mm que alimenta os 2 conjuntos moto bomba da

elevatória da barragem dos rios Leãozinho e Ligeirinho. ............................................ 108

Figura 38: Tubulação de Ø 350 mm que transporta água bruta para a ETA 2 e o sistema

de alívio de transiente hidráulico. ................................................................................ 109

Figura 39: Calha Parshall da ETA 1, medidor de vazão e aplicação de coagulante. .... 110

Figura 40: Floculadores verticais de fluxo horizontal. ................................................. 110

Figura 41: Decantador circular da ETA 1, placas de cimento amianto e calhas de coleta

de água decantada afogadas. ....................................................................................... 111

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C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

Figura 42: Filtros da ETA 1 de fluxo descendente. ....................................................... 112

Figura 43: Chegada da água de lavagem dos filtros para reaproveitamento. ............. 112

Figura 44: Equipamentos e vidraria. ............................................................................ 113

Figura 45: Jar teste e outros equipamentos. ............................................................... 114

Figura 46: Destilador e vidraria. ................................................................................... 114

Figura 47: Computador para registro das informações. .............................................. 114

Figura 48: Estufa para análises microbiológicas. ......................................................... 115

Figura 49: Forno para esterilização de materiais. ........................................................ 115

Figura 50: Autoclave para esterilização de instrumentos. ........................................... 116

Figura 51: Planilha para controle das limpezas dos reservatórios. .............................. 116

Figura 52: Estoque de cal e tina de preparação da solução. ........................................ 117

Figura 53: Depósito de Ácido Fluorsilícico. .................................................................. 118

Figura 54: Dispositivo de aplicação do cloro gás.......................................................... 118

Figura 55: ETA 2 no bairro Industrial. ........................................................................... 119

Figura 56: Calha Parshall e régua de medição do nível. ............................................... 120

Figura 57: Floculadores hidráulicos. ............................................................................. 120

Figura 58: Decantador da ETA 2. .................................................................................. 121

Figura 59: Filtros da ETA 2. ........................................................................................... 121

Figura 60: Lagoa de decantação do lodo da ETA 2....................................................... 122

Figura 61: Lagoa de decantação operando como leito de secagem do lodo. ............. 123

Figura 62: Elevatória da lagoa de decantação de lodo. ............................................... 123

Figura 63: Chegada da água da lagoa na entrada da Calha Parshall. ........................... 123

Figura 64: Jar teste e vidraria. ...................................................................................... 124

Figura 65: Espectrofotômetro e vidraria. ..................................................................... 125

Figura 66: Equipamentos de teste e reagentes. .......................................................... 125

Figura 67: Reservatório de Sulfato de Alumínio Líquido. ............................................. 127

Figura 68: Dosador de Flúor e cloro gás. ...................................................................... 127

Figura 69: Cilindro de 900 kg de cloro. ......................................................................... 127

Figura 70: Adutora de recalque da ETA 2 para ETA 1. ................................................. 128

Figura 71: Elevatória de água bruta do Rio Campo. ..................................................... 130

Figura 72: Quadro de comando dos motores partida direta. ...................................... 131

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Figura 73: Elevatória de água bruta para ETA 1. .......................................................... 132

Figura 74: Quadro de comando dos motores partida direta. ...................................... 132

Figura 75: Elevatória de água bruta para ETA 2. .......................................................... 134

Figura 76: Quadro de comando dos motores partida por soft-start. .......................... 134

Figura 77: Elevatória de água tratada para o REL da ETA 2. ........................................ 135

Figura 78: Quadro de comando dos motores partida por soft-start. .......................... 136

Figura 79: Quadro de comando dos motores por soft-start. ....................................... 137

Figura 80: Elevatória de água tratada para o REL da ETA 1. ........................................ 138

Figura 81: Quadro de comando dos motores partida direta. ...................................... 139

Figura 82: Elevatória de água tratada da ETA 1 para os reservatórios das ruas Portugal e

Polônia. ......................................................................................................................... 140

Figura 83: Quadro de comando dos motores partida direta. ...................................... 140

Figura 84: Elevatória de água tratada da rua Polônia para o reservatório elevado da rua

Soledade. ...................................................................................................................... 142

Figura 85: Quadro de comando dos motores partida direta. ...................................... 142

Figura 86: Booster 3 vendas. ........................................................................................ 143

Figura 87: Quadro de comando dos motores partida por timer. ................................ 143

Figura 88: Booster Presidente Vargas e quadro de comando. .................................... 144

Figura 89: Transformador de tensão no booster Presidente Vargas. .......................... 145

Figura 90: Reservatório elevado de 500 m³ e apoiado de 1.000 m³ na ETA 2. ............ 147

Figura 91: Reserv. elevado de 250 m³ e apoiado de 2.000 m³ na ETA 2. .................... 147

Figura 92: Reservatórios enterrado de 1.500 m³ e apoiado de 2.000 m³ na ETA 1. .... 148

Figura 93: Reservatório elevado de 150 m³ da Rua Portugal. ..................................... 148

Figura 94: Reservatório apoiado de 1.500 m³ da Rua Polônia. .................................... 149

Figura 95: Reservatório elevado de 250 m³ da Rua Soledade (RBS). ........................... 150

Figura 96: Reservatório elevado de 500 m³ da Rua Travessa 2. .................................. 150

Figura 97: Reservatório elevado de 500 m³. ................................................................ 151

Figura 98: Reservatório elevado de 500 m³ (em construção). ..................................... 152

Figura 99: ETA 1 macromedidor ultrassônico na calha Parshall e conversor na sala do

laboratório. ................................................................................................................... 154

Figura 100: Régua de medição de nível na calha Parshall da ETA 2. ........................... 154

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Figura 101: Antena de rádio frequência e Centro de controle. ................................... 155

Figura 102: Rio Tigre no Perímetro Urbano de Erechim. ............................................. 163

Figura 103: Esquema de Tratamento Individual Fossa Séptica + Filtro Anaeróbio. .... 175

Figura 104: Evolução das concepções sob o enfoque do SES em Erechim .................. 184

Figura 105- População Total por Bacia. ........................................................................ 241

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ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1: População residente por Faixa etária e sexo, Censo 2010 e Estimativa 2014.

(Fonte: IBGE 2014) .......................................................................................................... 58

Tabela 2 – Óbitos do município por faixa etária. (Fonte: DATASUS – Caderno de

Informações da Saúde) ................................................................................................... 62

Tabela 3: Indicadores de Mortalidade Infantil. (Fonte: DATASUS – Caderno de

Informações da Saúde) ................................................................................................... 63

Tabela 4: Coeficiente de Mortalidade para Causas Selecionadas. (Fonte: DATASUS –

Caderno de Informações da Saúde) ............................................................................... 64

Tabela 5: Cobertura Vacinal por tipo de Imunobiológico. (Fonte: DATASUS – Caderno de

Informações da Saúde) ................................................................................................... 65

Tabela 6: Distribuição Percentual das Internações por Grupo de Causas e Faixa Etária.

(Fonte: DATASUS – Caderno de Informações da Saúde) ................................................ 66

Tabela 7: Despesas com Saúde. (Fonte: DATASUS – Caderno de Informações da Saúde)

........................................................................................................................................ 67

Tabela 8: Informações sobre Nascimentos de Erechim. (Fonte: DATASUS – Caderno de

Informações da Saúde) ................................................................................................... 68

Tabela 9: Proporção de Moradores por Tipo de Destino de Lixo .................................. 71

Tabela 10: Classificação de Erechim, segundo o IDESE (Fonte: FEE 2012). ................... 73

Tabela 11: Habitação x Saneamento no município de Erechim (Fonte: FEE 2014). ...... 74

Tabela 12: Empregos em Erechim e Micro região (Fonte: Ministério do Trabalho e

Emprego) ........................................................................................................................ 80

Tabela 13: Valor do PIB de Erechim (Fonte: FEE). .......................................................... 81

Tabela 14: População segundo o IBGE. .......................................................................... 86

Tabela 15 - Composição das Retas ................................................................................. 88

Tabela 16 - Tabela de Entrada de Dados ........................................................................ 91

Tabela 17 - Montagem do sistema para calcular a equação que irá definir a parábola da

estimativa Populacional TOTAL. ..................................................................................... 93

Tabela 18 - Valores da População Urbana Utilizando o Método da Regressão Parabólica.

........................................................................................................................................ 94

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Tabela 19 - Valores correspondentes a aplicação da taxa média (TM) anual. .............. 95

Tabela 20 – Estimativa da população futura URBANA (todos os métodos). ................. 95

Tabela 21: População final de plano adotada. ............................................................... 98

Tabela 22 – Tabela de Indicadores aplicáveis ao município. Com resultados para o ano

de 2014. (Conforme variáveis informadas pela concessionária) ................................. 314

Tabela 23: Quadro de resultados dos indicadores na 1ª revisão. ............................... 331

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ÍNDICE DE QUADROS

Quadro 1: População Residente por ano (Fonte: IBGE 2014) ........................................ 59

Quadro 2: Histórico da taxa de analfabetismo de Erechim. (Fonte: IBGE e deepask)... 60

Quadro 3: Valores por ano da Reta Ari 11 da POPULAÇÃO URBANA do Processo

Aritmético. ...................................................................................................................... 90

Quadro 4: Valores da população urbana pelo Processo Geométrico- GEO4 ................ 92

Quadro 5- Valores por ano da Reta 11 da POPULAÇÃO URBANA do Processo Aritmético

........................................................................................................................................ 96

Quadro 6 – Referencial de outorgas de uso dos mananciais ....................................... 100

Quadro 7- Relação dos Produtos Químicos Utilizados na ETA 1.................................. 117

Quadro 8– Relação dos Produtos Químicos Utilizados na ETA 2. ................................ 126

Quadro 9 – Consumo Médio (kg/dia) dos produtos químicos nas ETAS 1 e 2. ........... 126

Quadro 10 – Características dos CMB´s da elevatória de água bruta para ETA 1. ...... 131

Quadro 11 – Características dos CMB´s da elevatória de água bruta para ETA 2. ...... 133

Quadro 12 – Características dos CMB da elevatória de recalque para o elevado. ...... 134

Quadro 13 – Características dos CMB´s da elevatória de recalque para o elevado. ... 136

Quadro 14 – Características dos CMB´s da elevatória de recalque para o elevado. ... 137

Quadro 15– Características dos CMB´s da elevatória de recalque para o elevado. .... 139

Quadro 16 – Características dos CMB´s da elevatória de recalque para o elevado. ... 141

Quadro 17 - Resumo dos dados das Elevatórias. ......................................................... 145

Quadro 18– Características dos centros de reservação. .............................................. 146

Quadro 19: Outorgas mananciais superficiais. ............................................................ 160

Quadro 20: Outorga mananciais subterrâneos em uso. .............................................. 160

Quadro 21: Regularização de tamponamento de poços inativos. ............................... 160

Quadro 22 - Disponibilidade Hídrica dos Rios Ligeirinho e Leãozinho. ....................... 162

Quadro 23 - Disponibilidade Hídrica do Rio Campo..................................................... 162

Quadro 24: Consequências do Lançamento do Esgoto sem Tratamento. .................. 176

Quadro 25 - Projeção da população urbana de Erechim (pág. 28) do Estudo de

Concepção contratado pela CORSAN. .......................................................................... 177

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Quadro 26 - Projeção da população urbana de Erechim do Estudo de Concepção

contratado pela Corsan e do Plano Municipal de Saneamento. .................................. 188

Quadro 27– Componentes de Cálculo do IQA. ............................................................ 197

Quadro 28 – Metas do IQA. .......................................................................................... 198

Quadro 29 – Metas do ICA. .......................................................................................... 200

Quadro 30– Metas do IPD. ........................................................................................... 201

Quadro 31 – Metas de Cobertura de Esgoto – CBE. .................................................... 203

Quadro 32 – Condições para o IQE. ............................................................................. 204

Quadro 33– Prazos para Execução dos Serviços. ......................................................... 206

Quadro 34 – Metas para o IEPA. .................................................................................. 207

Quadro 35 – Condições a Serem Verificadas na Satisfação dos Clientes. ................... 207

Quadro 36 – Metas para o ISCA. .................................................................................. 208

Quadro 37 – Metas para o IEAR. .................................................................................. 209

Quadro 38– Índice de Perdas de Erechim – Fonte Corsan. .......................................... 210

Quadro 39 – Evolução da Demanda de Água. .............................................................. 212

Quadro 40 – Evolução da Cobertura de Esgoto. .......................................................... 213

Quadro 41 – Projeção das Vazões e Extensão de Rede. .............................................. 217

Quadro 42- Descrição das Atividades a Serem Implantadas no SAA. (continua). ....... 226

Quadro 43 – Descrição das Atividades a Serem Implantadas no Sistema de Gestão de

Serviços – SGS. .............................................................................................................. 237

Quadro 44- Resumo da População a ser atendida por Sub-Bacia. .............................. 240

Quadro 45 - Características dos interceptores por Sub-bacia. .................................... 243

Quadro 46 - Resumo das Elevatórias Principais. .......................................................... 244

Quadro 47 - Resumo do Número de Elevatórias e suas Respectivas Potências. ......... 245

Quadro 48 - Resumo dos Diâmetros da Linha de Recalque. ........................................ 245

Quadro 49 - Tipos de Tratamento e suas Características. ........................................... 247

Quadro 50 – Descrição das Atividades a Serem Implantadas no SES. ......................... 252

Quadro 51- Resumo Estimativas de Custo dos Investimentos - SAA, SES e SGS. ........ 256

Quadro 52 - Estimativa de Custo para o Sistema de Abastecimento de Água e Gestão dos

Serviços. ........................................................................................................................ 257

Quadro 53 - Estimativa de Custo para o Sistema de Esgotamento Sanitário. ............. 258

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Quadro 54 - Estimativa de Custo para o Sistema Gerencial de Serviços ..................... 259

Quadro 55 - Cronograma Financeiro do Sistema de Abastecimento de Água. ........... 261

Quadro 56 - Cronograma Financeiro do Sistema de Esgotamento Sanitário .............. 265

Quadro 57 - Cronograma Financeiro do Sistema de Esgotamento Sanitário (Continuação)

...................................................................................................................................... 269

Quadro 58 - Cronograma Resumo dos Investimentos Nos Sistemas de Água, Esgoto e

Gerencial. ...................................................................................................................... 271

Quadro 59 – Faturamento Anual. ................................................................................ 274

Quadro 60 – Despesas de exploração ano a ano (R$ x 1.000). .................................... 277

Quadro 61– Depreciação Anual dos Investimentos (R$ X 1.000). ............................... 280

Quadro 62- Demonstrativo de Resultado (R$ X 1.000). ............................................... 283

Quadro 63– Fluxo de Caixa (R$ x 1.000). ..................................................................... 287

Quadro 64 – Resultado Final do Saldo de Caixa Anual e Acumulado (R$ X 1.000). .... 290

Quadro 65: Formação dos Indicadores. (continua) ..................................................... 316

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A – ASPECTOS GERAIS

1. INTRODUÇÃO

1.1 PELA VIDA

A precária situação sanitária é um dos mais sérios problemas do País. O Brasil

possui um dos piores níveis de atendimento do mundo e as soluções para as questões

como: água tratada, esgotamento sanitário, drenagem, coleta e disposição final do lixo,

devem começar a ser encaradas com muita responsabilidade e em caráter emergencial.

O descaso e a ausência de investimentos no setor de saneamento em nosso País,

em especial nas áreas urbanas, compromete a qualidade de vida da população e do meio

ambiente. Enchentes, lixo, contaminação dos mananciais, água sem tratamento e

doenças apresentam uma relação estreita. Diarreia, dengue, febre tifoide e malária, que

resultam em milhares de mortes anuais, especialmente de crianças, são transmitidas

por água contaminada com esgoto humano, dejeto animal e lixo.

A falta de saneamento básico é uma questão que deveria ter sido resolvido no

século passado. Segundo pesquisas do Instituto Trata Brasil, a universalização do acesso

à rede geral do esgoto só acontecerá daqui a 115 anos, por volta do aniversário de 300

anos da independência do Brasil. Ao projetarmos a tendência dos últimos 15 anos para

frente em termos de falta de saneamento nos domicílios (e não pessoas), concluímos

que demorará cerca de 60 anos para o déficit de acesso ser reduzido à metade.

A ausência ou inadequação dos serviços de saneamento constitui risco à saúde

pública. A população não relaciona falta de saneamento básico aos índices de

mortalidade e morbidade por doenças parasitárias e infecciosas.

No Brasil, são verificados elevados índices de doenças causadas pela deficiência

ou mesmo a inexistência de saneamento básico. O desconhecimento da sociedade sobre

os impactos da falta desses serviços no dia-a-dia é enorme.

Na educação, os impactos da inexistência desses serviços, além de uma pequena

contribuição para um maior absentismo, afetam de forma absurda no aproveitamento

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escolar. Crianças que vivem em ambientes sem os serviços de saneamento básico têm

um aproveitamento muito inferior às que tem acesso aos serviços. De certa forma, isso

explica as dificuldades enfrentadas pelos moradores de comunidades e bairros sem

saneamento para conseguirem subir na pirâmide que estratifica as classes sociais. As

crianças dessas áreas aprendem menos e por consequência se tornam adultos menos

preparados.

No trabalho, o saneamento também se apresenta como fator de peso

considerável no resultado final da equação. Pesquisas revelam que trabalhadores que

vivem em áreas sem saneamento adequado faltam mais ao trabalho dos que vivem em

áreas saneadas.

Os serviços de saneamento básico são serviços essenciais à vida, com fortes

impactos na saúde da população e ao meio ambiente. Sua prestação é uma obrigação

do Estado, que pode executá-la diretamente ou indiretamente, assegurando que todos

os cidadãos tenham acesso aos serviços em quantidade e qualidade que garantam o

suprimento da demanda essencial.

A sociedade clama por reformas no que tange às questões de saneamento

básico. As pessoas estão vivendo em condições inadequadas ao pleno desenvolvimento

humano, sendo inadmissível mantê-las assim. O desenvolvimento econômico e social

do País depende da efetivação de políticas adequadas em prol do saneamento básico. A

Sociedade necessita que seus agentes decisórios promovam ações desafiadoras e

eficazes, para reversão do melancólico cenário.

1.2 A HISTÓRIA DO MODELO PLANASA

A União passou a atuar mais fortemente na área do saneamento a partir da

década de 1960, quando foram criados o Banco Nacional de Habitação (BNH) e o FGTS,

e mais tarde, autorizados a aplicar parte dos recursos em saneamento. Uma política

mais incisiva só foi implantada em 1971, quando o Plano Nacional de Saneamento –

Planasa, foi oficialmente constituído e determinou a criação das atuais companhias

estaduais de saneamento básico.

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A União definiu e induziu o modelo institucional que ainda hoje é dominante no

setor. Para isso, foram criadas 27 companhias estaduais, que passaram a operar na

maioria dos municípios brasileiros, por meio de contratos de concessão firmados por

prazos entre 20 e 30 anos.

A adesão dos municípios foi uma imposição do governo federal, porque era pré-

requisito para o acesso ao Sistema Financeiro de Saneamento. Se os municípios não

aderissem, teriam grandes dificuldades de acesso aos recursos para investimentos, pois

todos os recursos eram alocados com exclusividade às empresas estaduais. A prestação

dos serviços por empresas estaduais abrangeu aproximadamente 75% dos municípios

brasileiros.

A meta do Planasa pretendia atingir no mínimo 80% da população urbana com

água potável e 50%, com serviços de coleta e tratamento de esgoto até o ano de 1980.

Esse modelo embora centralizador e pouco democrático, foi

inquestionavelmente o responsável pelo grande avanço no setor entre o início da

década de 1970 e o início da década de 90. Nesse período houve uma expansão no

atendimento urbano de 60% para 91%, com água potável.

A cobertura da coleta de esgotos (incluindo fossas sépticas) evoluiu de 20% para

49% dos domicílios urbanos. Não houve evolução no tratamento de esgotos e ainda hoje

menos de 10% do esgoto coletado no Brasil é tratado.

1.3 A CRISE DO MODELO PLANASA

O Planasa entrou em crise devido a uma série de fatores: final do período de

carência dos financiamentos feitos anteriormente; crise fiscal generalizada em todos os

níveis de governo; utilização das empresas como instrumento de clientelismo e

fisiologismo.

Com o final do "milagre econômico”, o ânimo com que o Planasa foi introduzido

foi diminuindo, até que em 1986, a crise do sistema se aprofundou e determinou a

extinção por decreto do BNH. Quatro anos depois, o Planasa foi enterrado.

Uma das principais “causa mortis” do Planasa pode ser atribuída aos contratos

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de concessão entre as empresas estaduais e os municípios, especialmente por sua

fragilidade jurídica, que pode ser resumida em três pontos: falta de normas sobre a

estruturação tarifária; inexistência de obrigações (metas) de atendimento; e, ausência

de definições claras sobre os bens reversíveis ou fórmula para cálculo das amortizações.

Na prática os serviços foram prestados e ainda os são, em muitos casos, como se

fossem de competência estadual, portanto, isentos de qualquer tipo de regulação

municipal.

O modelo não apresenta uma contabilidade separada para cada município

atendido. Fixa-se uma tarifa homogênea para todo o território estadual na tentativa de

cobrir todos os custos existentes. Esta fórmula prejudica os municípios que apresentam

custos menores. Em contrapartida, municípios com custos maiores são subsidiados e

pagam uma tarifa insuficiente para financiar os custos de provisão dos serviços. É o

modelo adotado pelas companhias estaduais, conhecido como “subsídios cruzados”.

Como resultado, verifica-se que a maioria das companhias de saneamento são

deficitárias e ineficientes. É alto o índice de perdas. As tarifas não são suficientes para

financiar a expansão do serviço ou mesmo para a manutenção adequada da

infraestrutura já existente.

1.4 BUSCANDO ALTERNATIVAS

Em resposta a este quadro, novas alternativas de gestão para o setor passam a

ser buscadas. Muitos municípios têm optado por desvincular-se das companhias

estaduais, na expectativa de poder oferecer serviços de melhor qualidade a menores

preços.

Alguns municípios criaram órgãos próprios para a gestão do saneamento, que

podem assumir a forma de departamentos da administração direta centralizada ou

descentralizada (autarquias, sociedades de economia mista e fundações). O principal

estímulo nesse sentido é a imunidade tributária atribuída constitucionalmente a essas

figuras de direito público, em contrapartida, apresentam falta de desenvoltura para as

atividades consideradas de caráter industrial como são os serviços de saneamento

básico.

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Outros municípios preferiram a prestação do serviço de forma indireta e fizeram

contratos de concessões ou permissões para a iniciativa privada, após o término dos

contratos com as companhias estaduais.

Há, ainda, a gestão associada dos serviços, por convênio de cooperação ou

consórcio público. Essa gestão associada pode ser muito útil, especialmente para a

integração de funções públicas de interesse comum aos municípios entre si e entre estes

e o respectivo estado federado em regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e

microrregiões.

Trata-se de um importante mecanismo de racionalização das ações municipais

em relação ao saneamento básico, principalmente no caso dos municípios que

compartilham recursos hídricos oriundos da mesma bacia hidrográfica ou dos

municípios que compartilham a mesma infraestrutura de distribuição de água e esgoto

sanitário.

1.5 NOVO MARCO REGULATÓRIO

Desde a extinção do Planasa, o setor de saneamento estava estagnado pela

ausência de normas reguladoras, falta de diretrizes claras para a prestação dos serviços

e de indicações objetivas de fontes de financiamento.

O setor vinha debatendo-se em busca de um novo modelo institucional. O

Projeto de Lei Federal que estabeleceu as diretrizes para Política Nacional de

Saneamento Básico, foi objeto de vários anos de debates e tramitações no Congresso

Nacional, até a aprovação da Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007.

Com a promulgação da Lei nº 11.445/07, essa página foi virada e se iniciou uma

nova era que podemos chamar de pós-Planasa. Definiu-se a nova Política Nacional de

Saneamento e terminou com o vazio institucional no setor que perdurava por quase

duas décadas.

O novo marco regulatório dispõe sobre questões importantes que vão passar a

nortear o saneamento básico no Brasil, entre as quais destacamos:

a) Os Princípios Fundamentais

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• Universalização do acesso ao saneamento - O serviço deverá ser efetivamente

acessado e usufruído por toda sociedade, oferecendo salubridade ambiental e

condições de saúde para os cidadãos.

• Integralidade - Visa a proporcionar à população o acesso a todos os serviços de

acordo com suas necessidades. Se o serviço for necessário, ainda que o usuário assim

não entenda e não possa remunerá-lo, este princípio garante que ele será colocado à

disposição da população de forma efetiva ou potencial.

• Prestação dos serviços de forma adequada à saúde pública e à proteção do

meio ambiente, à segurança da vida e do patrimônio público e privado, habilitando a

cobrança de tributos - São os serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário,

limpeza urbana, manejo dos resíduos sólidos e serviços de drenagem e de manejo das

águas pluviais.

• Adoção de métodos, técnicas e processos que considerem as peculiaridades

locais e regionais - De regra, os serviços de saneamento são executados sob a ótica do

interesse local, tomando-se por referência o Município, operando-se excepcionalmente

de forma regional, embora a Bacia Hidrográfica deva ser considerada como unidade de

planejamento, racionalizando as relações e ações dos diversos usuários e dos atores das

áreas de saneamento, recursos hídricos e preservação ambiental.

• Articulação com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de

habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de

promoção da saúde e outras de relevante interesse social voltadas para a melhoria da

qualidade de vida, para as quais o saneamento básico seja fator determinante - Reflete

a necessidade de articulação entre as ações de saneamento com as diversas outras

políticas públicas.

• Eficiência e sustentabilidade econômica - A eficiência não significa apenas

prestar serviços, mas sim buscar formas de gestão dos serviços de maneira a possibilitar

a melhor aplicação dos recursos, expansão de rede e de pessoal.

• Utilização de tecnologias apropriadas, considerando a capacidade de

pagamento dos usuários e a adoção de soluções graduais e progressivas - A falta de

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condições econômicas do usuário não é fator inibidor para a adoção de melhores

tecnologias, e o princípio deixa explícita a necessidade de implantação dos serviços,

ainda que de forma gradual e progressiva.

• Transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos

decisórios institucionalizados - O que se pretende é dar transparência às ações

fundamentais e aos processos de decisão na gestão dos serviços, exigindo-se a criação

de Conselhos Municipal e Estadual de Saneamento.

• Controle social - Por meio de tal princípio, há a possibilidade de discussões

pelos representantes da sociedade, preferencialmente pelos Conselhos instituídos para

esse fim, em torno das opções técnicas que poderão ser adotadas pelos gestores dos

serviços de saneamento, sem a violação do princípio da discricionariedade

administrativa.

• Segurança, qualidade e regularidade - Por segurança e qualidade, entenda-se

a eficiência da prestação do serviço e o respeito à incolumidade dos consumidores; e,

por regularidade, a prestação ininterrupta.

• Integração das infraestruturas e serviços com a gestão eficiente dos recursos

hídricos - A titularidade da água-bruta, matéria-prima, não se confunde com a

titularidade da prestação de serviço saneamento-água, podendo ser exigida a outorga,

contudo ambos deverão ter suas gestões e infraestruturas manejadas de forma

integrada.

b) A Titularidade

Sabe-se que as companhias estaduais polemizam principalmente quanto à

competência da titularidade dos municípios nos serviços públicos de saneamento

básico. Esse foi o assunto responsável pelas idas e vindas do projeto de lei, tendo em

vista divergências quanto à titularidade dos serviços.

A Lei º 11.445 de 2007, que estabeleceu as diretrizes nacionais para o

saneamento básico e passou a ser o novo marco regulatório, não determinou a que nível

de governo pertenceria a titularidade dos serviços.

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Apesar da clareza da Constituição Federal e posição firme e uniforme da

doutrina, a discussão sobre a titularidade dos serviços de saneamento básico, foi ao

Supremo Tribunal Federal, já que as companhias estaduais buscaram desconstituir a

competência municipal para prestação de tais serviços e assim permanecer nos

contratos e insistir no modelo. Mas basta uma breve interpretação no texto

constitucional para chegar a rápida conclusão de que a titularidade dos serviços

pertence aos municípios.

A titularidade dos serviços pertence aos municípios, mesmo nas regiões

metropolitanas. A Constituição do Brasil, em seu artigo 30, inciso V, assim dispõe, in

verbis:

“Art. 30. Compete aos Municípios”:

(...)

V – organizar e prestar, diretamente ou sob o regime

de concessão ou permissão, os serviços públicos de

interesse local, incluindo o de transporte coletivo,

que tem caráter essencial.

Se dentro do seu território, a prestação dos serviços de saneamento básico é de

competência do município, cabe ao município na qualidade de poder concedente,

estabelecer as condições em que o serviço terá de ser prestado pelo concessionário.

Também é na esfera local que se decide sobre a conveniência ou não de conceder os

serviços à iniciativa privada.

c) O Planejamento

O planejamento dos serviços de saneamento aparece como importante

instrumento no qual deverão ser definidas todas as questões técnicas dos serviços, a

forma de sua prestação, os objetivos a serem alcançados e os meios para verificar se as

ações propostas estão sendo cumpridas.

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O artigo 19 da Lei nº 11.445/2007, define que os planos básicos podem ser

elaborados especificamente para cada serviço prestado, desde que atendam as

condições mínimas de abrangência quanto ao seu planejamento individual, quais sejam:

I - diagnóstico da situação e de seus impactos nas

condições de vida, utilizando sistema de indicadores

sanitários, epidemiológicos, ambientais e

socioeconômicos e apontando as causas das

deficiências detectadas;

II - objetivos e metas de curto, médio e longo prazos

para a universalização, admitidas soluções graduais

e progressivas, observando a compatibilidade com

os demais planos setoriais;

III - programas, projetos e ações necessárias para

atingir os objetivos e as metas, de modo compatível

com os respectivos planos plurianuais e com outros

planos governamentais correlatos, identificando

possíveis fontes de financiamento;

IV - ações para emergências e contingências;

V - mecanismos e procedimentos para a avaliação

sistemática da eficiência e eficácia das ações

programadas.

§ 1º Os planos de saneamento básico serão editados

pelos titulares, podendo ser elaborados com base

em estudos fornecidos pelos prestadores de cada

serviço.

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§ 2º A consolidação e compatibilização dos planos

específicos de cada serviço serão efetuadas pelos

respectivos titulares.

§ 3º Os planos de saneamento básico deverão ser

compatíveis com os planos das bacias hidrográficas

em que estiverem inseridos.

§ 4º Os planos de saneamento básico serão revistos

periodicamente, em prazo não superior a 4 (quatro)

anos, anteriormente à elaboração do Plano

Plurianual.

§ 5º Será assegurada ampla divulgação das

propostas dos planos de saneamento básico e dos

estudos que as fundamentem, inclusive com a

realização de audiências ou consultas públicas.

§ 6º A delegação de serviço de saneamento básico

não dispensa o cumprimento pelo prestador do

respectivo plano de saneamento básico em vigor à

época da delegação.

§ 7º Quando envolverem serviços regionalizados, os

planos de saneamento básico devem ser editados

em conformidade com o estabelecido no art. 14

desta Lei.

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§ 8º Exceto quando regional, o plano de saneamento

básico deverá englobar integralmente o território do

ente da Federação que o elaborou.

Essas exigências são altamente salutares e denotam a seriedade com que o

legislador tratou o assunto. Dessa maneira, percebe-se que o planejamento dos serviços

de saneamento assume papel relevante, com intuito de direcionar o modo como são

prestados os serviços, bem como garantir a boa execução dos mesmos.

1.6 A CAMINHO DO PLANO

O novo marco regulatório de 2007, que estabeleceu as diretrizes para o

saneamento básico no Brasil, determinou que os titulares dos serviços públicos, devem

instituir seus próprios planos de saneamento básico.

Cabe então aos municípios, a feitura dos referidos planos, sob pena de tornarem

inválidos os contratos que tenham por objeto a prestação de serviços de saneamento

básico.

O município de Erechim, priorizou elaborar o plano de saneamento básico de

“abastecimento de água potável” e de “esgotamento sanitário”, que para efeitos da Lei

nº 11.445/2007, considera:

a) abastecimento de água potável: constituído pelas

atividades, infraestruturas e instalações necessárias

ao abastecimento público de água potável, desde a

captação até as ligações prediais e respectivos

instrumentos de medição.

b) esgotamento sanitário: constituído pelas

atividades, infraestruturas e instalações

operacionais de coleta, transporte, tratamento e

disposição final adequados dos esgotos sanitários,

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desde as ligações prediais até o seu lançamento final

no meio ambiente.

1.7 DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL

A água é um elemento necessário em quantidade suficiente e qualidade

adequada à proteção da saúde humana, à consecução de suas atividades corriqueiras e

ao desenvolvimento econômico. Com o intuito de obtê-la, o usuário pode valer-se tanto

de soluções individuais quanto de soluções coletivas. Entretanto, em ambos os casos, o

usuário deverá vincular-se a entidade responsável pelo abastecimento, cabendo a essa

a fiscalização desse vínculo.

O sistema de abastecimento de água é uma solução coletiva que apresenta as

seguintes vantagens: maior facilidade na proteção do manancial que abastece a

população, já que só há um ponto de distribuição de água, ainda que oriunda de vários

locais de captação desse manancial; maior facilidade na manutenção e supervisão das

unidades que compõem o sistema; e maior controle da qualidade da água consumida e

por último ganhos de escala.

As unidades que compõem o sistema de abastecimento de água são manancial,

captação, adução, tratamento, reservação, rede de distribuição e alguns casos de

estações elevatórias ou de recalque.

Manancial

É toda fonte de onde se retira a água utilizada para abastecimento doméstico,

comercial, industrial e outros fins. De maneira geral, quanto à origem, os mananciais são

classificados em:

- Manancial Superficial: é toda parte de um manancial que escoa na superfície

terrestre, compreendendo os córregos, os rios, os lagos, as represas e os reservatórios

artificialmente construídos com a finalidade de reter o volume necessário para proteção

de captações ou garantir o abastecimento em épocas de estiagem; e

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- Manancial Subterrâneo: é aquele cuja água vem do subsolo, podendo aflorar à

superfície (nascentes, minas etc.) ou ser elevado à superfície por meio de obras de

captação (poços rasos, poços profundos, galerias de infiltração etc.).

As reservas de água subterrânea provêm de dois tipos de lençol d’água ou

aquífero:

- Lençol freático: é aquele em que a água encontra-se livre, com sua superfície

sob a ação da pressão atmosférica. Em um poço perfurado nesse tipo de aquífero, a

água, no seu interior, terá o nível coincidente com o nível do lençol, ficando mais

suscetível à contaminação.

- Lençol confinado: é aquele em que a água encontra-se confinada por camadas

impermeáveis e sujeita a uma pressão maior que a pressão atmosférica. Em um poço

profundo que atinge esse lençol, a água subirá acima do nível do lençol. Poderá, às

vezes, atingir a boca do poço e produzir uma descarga contínua e jorrante.

A escolha do manancial se constitui na decisão mais importante na implantação

de um sistema de abastecimento de água, seja ele de caráter individual ou coletivo.

Havendo mais de uma opção, sua definição deverá levar em conta, além da pré-

disposição da comunidade em aceitar as águas do manancial a ser adotado, os seguintes

critérios (Manual FUNASA, 2004):

1º. Critério: previamente é indispensável a realização de análises do

manancial segundo os limites da resolução CONAMA N. 357/2005;

2º. Critério: vazão mínima do manancial, necessária para atender a demanda

por um determinado período de anos;

3º. Critério: mananciais que dispensam tratamento, incluem águas

subterrâneas não sujeitas a qualquer possibilidade de contaminação;

4º. Critério: mananciais que exigem apenas desinfecção: inclui as águas

subterrâneas e certas águas de superfície bem protegidas, sujeita a baixo

grau de contaminação.

Ainda existe a possibilidade de se utilizar água das chuvas. Ela pode ser utilizada

como manancial abastecedor, sendo armazenada em cacimbas. As cacimbas são

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reservatórios que acumulam a água da chuva captada na superfície dos telhados e

prédios, ou a que escoa pelo terreno.

A cacimba tem sua aplicação em áreas de grande pluviosidade, ou em casos

extremos, em áreas de seca, onde se procura acumular a água da época de chuva para

a época de seca.

A qualidade quer dos mananciais superficiais e subterrâneos, quer das águas das

chuvas está sujeita a inúmeros fatores, como as condições da atmosfera no momento

da precipitação, a limpeza das vias públicas, a qualidade do solo em que essa água escoa,

o lançamento de esgoto sem o devido tratamento, a prática de atividades

potencialmente poluidoras e outros.

Captação

A captação é o conjunto de equipamentos e instalações utilizados para a retirada

de água do manancial. Independentemente do tipo de manancial, alguns cuidados são

universais. Em primeiro lugar, a captação dever estar num ponto em que, mesmo nos

períodos de maior estiagem, ainda seja possível a retirada de água em quantidade e

qualidade satisfatórias. Em segundo lugar, deve-se construir aparelhos que impeçam a

danificação e obstrução da captação. Em terceiro lugar, as obras devem ser realizadas

sempre com o escopo de favorecer a economia nas instalações e a facilidade de

operação e manutenção ao longo do tempo. Atentando, ainda, às obras construídas

próximo ou dentro da água, já que sua operação, manutenção e suas ampliações são

custosas e complicadas.

Adução

A adução é o nome dado ao transporte de água, podendo ser de água bruta, ou

seja, sem tratamento, que ocorre entre a captação e a Estação de Tratamento de Água

(ETA), ou ainda, de água tratada, entre a ETA e os reservatórios.

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O transporte da água pode dar-se de duas formas: utilizando energia elétrica ou

energia potencial – gravidade. A utilização de uma ou de outra forma está

intrinsecamente ligada ao relevo da região onde se encontra a captação, a ETA e os

reservatórios. Sempre que possível irá se optar pelo transporte pela gravidade. Assim,

caso a captação ou a ETA estejam em uma cota superior à ETA ou aos reservatórios, far-

se-á uso da gravidade para o transporte. Já, nos casos em que a ETA ou os reservatórios

encontrem-se em uma cota acima da captação ou da ETA, é necessário o emprego de

equipamento de recalque (conjunto motor-bomba e acessórios). Ainda existe a

possibilidade, devido ao relevo, da necessidade de utilização de adutoras mistas, ou

seja, até determinado ponto se utiliza a força da gravidade e, daí em diante, empregam-

se equipamentos de recalque.

Estações Elevatórias

As estações elevatórias são instrumentos utilizados nos sistemas de

abastecimento de água para captar a água de superfície ou de poços; recalcar a água a

pontos distantes ou elevados e reforçar a capacidade de adução. A utilização desses

equipamentos, embora geralmente necessária, eleva as despesas com custos de

operação devido aos gastos com energia elétrica.

Estações de Tratamento

Por melhor que seja a qualidade da água bruta, aquela captada no manancial,

ainda assim ela necessita de alguma espécie de tratamento para se tornar apta ao

consumo humano. Um dos principais objetivos do tratamento da água é adequá-la aos

padrões de potabilidade prescritos na Portaria n. 518, de 25 de março de 2004, do

Ministério da Saúde. Além da potabilidade, o tratamento visa a prevenir o aparecimento

de doenças de vinculação hídrica, o aparecimento da cárie dentária – por meio de

fluoretação – e ainda proteger o sistema de abastecimento dos efeitos da corrosão e do

encrustamento.

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O processo de tratamento de água é composto pelas seguintes etapas:

clarificação, com o objetivo de remover os sólidos presentes na água; desinfecção, para

eliminação dos microorganismos que provocam doenças; e fluoretação, para prevenção

das cáries e controle de corrosão. No entanto, nem todas essas fases de tratamento são

sempre requeridas. Na prática, são as características de cada água que irão determinar

quais processos serão necessários para que se obtenha um efluente final de qualidade.

As águas superficiais, usualmente encontradas, em geral, não atendem aos padrões de

potabilidade. Já as águas subterrâneas, geralmente, dispensam, devido à baixa turbidez,

o processo de clarificação.

Apesar de haver uma certa maleabilidade quanto aos processos empregados, a

Resolução CONAMA 357/05, quando trata do abastecimento humano, impõe

obrigatoriamente, mesmo para as águas de melhor qualidade, as de classe especial, o

processo de desinfecção.

1.8 DO ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Como consequência do tratamento do esgoto, tem-se melhorias nas condições

sanitárias locais, conservação dos recursos naturais, eliminação de focos de poluição e

contaminação, redução de doenças ocasionadas pela água contaminada por dejetos,

redução dos recursos aplicados no tratamento de doenças, uma vez que grande parte

delas está relacionada com a falta de uma solução adequada de esgotamento sanitário,

diminuição dos custos no tratamento de água para abastecimento (que seriam

ocasionados pela poluição dos mananciais), entre outros.

As soluções para o esgotamento sanitário podem ser individuais ou coletivas.

Sistemas individuais

Sistemas adotados para atendimento unifamiliar. Consistem no lançamento dos

esgotos domésticos gerados em uma unidade habitacional, usualmente em fossa

séptica, seguida de dispositivo de infiltração no solo (sumidouro, irrigação

subsuperficial). Tais sistemas podem funcionar satisfatória e economicamente se as

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habitações forem esparsas (grandes lotes com elevada porcentagem de área livre e/ou

em meio rural), se o solo apresentar boas condições de infiltração e, ainda, se o nível de

água subterrânea encontrar-se a uma profundidade adequada, de forma a evitar o risco

de contaminação por microrganismos transmissores de doenças.

A ação de saneamento executada por meio de soluções individuais não constitui

serviço público, desde que o usuário não dependa de terceiros para operar os serviços,

e as ações e os serviços de saneamento básico de responsabilidade privada, incluindo o

manejo de resíduos de responsabilidade do gerador.

Fossas sépticas

A fossa séptica é um dispositivo de tratamento de esgoto destinado a receber a

contribuição de um ou mais domicílios e com capacidade de dar aos esgotos um grau de

tratamento compatível com a sua simplicidade e seu custo. São câmaras

convenientemente construídas para reter os despejos por um período de tempo

especificamente determinado, de modo a permitir a sedimentação dos sólidos e

retenção do material graxo contido nos esgotos, transformando-os, bioquimicamente,

em substâncias e compostos mais simples e estáveis.

O dimensionamento das fossas sépticas deve atender aos preceitos contidos na

NBR 7229/93, que fixa as condições exigíveis para projeto, construção e operação de

sistemas de tanques sépticos, incluindo o tratamento e a disposição de efluentes e lodo

sedimentado.

Sistemas coletivos

À medida que a população cresce, aumentando a ocupação de terras (maior

concentração demográfica), as soluções individuais passam a apresentar dificuldades

cada vez maiores para a sua aplicação. A área requerida para a infiltração torna-se

demasiadamente elevada, às vezes, maior que a área disponível. Os sistemas coletivos

passam a ser os mais indicados como solução para maiores populações.

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Os sistemas coletivos consistem em canalizações que recebem o lançamento dos

esgotos, transportando-os ao seu destino final, de forma sanitariamente adequada. Em

alguns casos, a região a ser atendida poderá estar situada em área afastada do restante

da comunidade, ou mesmo em áreas cujas altitudes encontram-se em níveis inferiores.

Nesses casos, existindo área disponível, cujas características do solo e do lençol

d’água subterrâneo sejam propícias à infiltração dos esgotos, poder-se-á adotar a

solução de atendimento coletivo da comunidade por meio de uma única fossa séptica

de uso coletivo, que também atuará como unidade de tratamento dos esgotos.

Em áreas urbanas, a solução coletiva mais indicada para a coleta dos esgotos

pode ter as seguintes variantes:

- Sistema unitário ou combinado

Os esgotos sanitários e as águas da chuva são conduzidos ao seu destino final,

dentro da mesma canalização, tratando-se um volume maior de material. Neste sistema

pode-se contar com o efeito de dissolução que o volume de água da chuva pode causar

ao esgoto tratado.

Na realidade do cenário nacional este método pode ser o melhor aplicável, visto

que os municípios já contam com um sistema de drenagem pluvial integralmente

implantado. Neste tipo de solução pode-se evitar gastos extras como:

Redução na construção de PVs;

Redução de remoção e reposição de pavimentos;

Utilização de tubulações já existentes;

Redução de gastos com fiscalização de ligações clandestinas;

- Sistema separador

Os esgotos sanitários e as águas da chuva são conduzidos ao seu destino final,

em canalizações separadas.

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No sistema unitário ou combinado, as canalizações são construídas para coletar

e conduzir as águas residuárias juntamente com as águas pluviais. Tal sistema não tem

sido utilizado no Brasil, devido aos seguintes inconvenientes:

Grandes dimensões das canalizações;

Custos iniciais elevados;

Riscos de refluxo do esgoto sanitário para o interior das residências por ocasião das

cheias; e

As estações de tratamento não podem ser dimensionadas para tratar toda a vazão

que é gerada no período de chuvas.

Assim, uma parcela de esgotos sanitários não tratados que se encontram diluídos

nas águas pluviais será extravasada para o corpo receptor, sem sofrer tratamento;

ocorrência do mau cheiro proveniente de bocas de lobo e demais pontos do sistema; e

o regime de chuvas torrencial no País demanda tubulações de grandes diâmetros, com

capacidade ociosa no período seco.

Algumas cidades que já contavam com um sistema unitário ou combinado, há

décadas, passaram a adotar o sistema que separa as águas residuárias das águas pluviais

– separador -, procurando converter pouco a pouco o sistema inicial ao novo sistema.

Outras cidades que ainda não tinham sido beneficiadas por serviços de esgotos,

adotaram, desde o início, o sistema separador absoluto, no qual se procura evitar a

introdução das águas pluviais nas canalizações sanitárias.

No Brasil, adota-se basicamente o sistema separador absoluto, devido às

vantagens relacionadas a seguir:

O afastamento das águas pluviais é facilitado, pois pode-se ter diversos

lançamentos ao longo do curso d’água, sem necessidade de seu transporte a longas

distâncias;

Menores dimensões das canalizações de coleta e afastamento das águas

residuárias;

Possibilidade do emprego de diversos materiais para as tubulações de esgotos, tais

como tubos cerâmicos, de concreto, PVC ou, em casos especiais, ferro fundido;

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Redução dos custos e prazos de construção;

Possível planejamento de execução das obras por partes, considerando a

importância para a comunidade e possibilidades de investimentos;

Melhoria nas condições de tratamento dos esgotos sanitários; e

Não-ocorrência de transbordo dos esgotos nos períodos de chuva intensa,

reduzindo-se a possibilidade da poluição dos corpos d’água.

O sistema separador possui duas modalidades principais:

Sistema convencional

É a solução de esgotamento sanitário mais frequentemente utilizada.

As unidades que podem compor um sistema convencional de esgotamento

sanitário são as seguintes:

Canalizações: coletores, interceptores, emissários;

Estações elevatórias;

Órgãos complementares e acessórios;

Estações de tratamento;

Disposição final; e

Obras especiais.

Sistema condominial

O sistema condominial de esgotos tem sido apresentado como uma alternativa

a mais no elenco de opções disponíveis ao projetista, para que ele faça a escolha quando

do desenvolvimento do projeto, constituindo uma nova relação entre a população e o

poder público, tendo como características uma importante cessão de poder e a

ampliação da participação popular, alterando, destarte, a forma tradicional de

atendimento à comunidade.

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O grau da remoção dos poluentes, no tratamento de esgoto, de forma a adequar

o lançamento do efluente a uma qualidade desejada ou ao padrão vigente está

associado aos conceitos de nível e eficiência do tratamento. Usualmente, consideram-

se os seguintes níveis:

Tratamento preliminar: objetiva apenas a remoção dos sólidos grosseiros;

Tratamento primário: visa à remoção de sólidos sedimentáveis e parte da matéria

orgânica; e

Tratamento secundário: predominam mecanismos biológicos, cujo objetivo é

principalmente a remoção de matéria orgânica e eventualmente nutriente

(nitrogênio e fósforo).

Uma estação de tratamento de esgoto conterá os níveis necessários para o

tratamento do efluente de acordo com o tipo e quantidade de poluentes encontrados

nele.

Os mecanismos de remoção dos poluentes independem do nível de tratamento

do esgoto, e são eles:

Para remoção dos sólidos: gradeamento, retenção de sólidos com dimensões

superiores a tubulação; sedimentação, separação de partículas com densidade

superior à do esgoto; absorção, retenção na superfície de aglomerados de bactérias

ou biomassa;

Para remoção da matéria orgânica: sedimentação, separação de partículas com

densidade superior à do esgoto; absorção, retenção na superfície de aglomerados

de bactérias ou biomassa; estabilização, utilização pelas bactérias como alimento,

com conversão a gases, água e outros compostos inertes; e

Para remoção de organismos transmissores de doenças: radiação ultravioleta,

radiação do sol ou artificial; condições ambientais adversas, pH, falta de alimento,

competição com outras espécies; desinfecção, adição de algum agente

desinfetante.

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O padrão da qualidade da água que deve sair da estação de tratamento de esgoto

está regulamentado pela resolução CONAMA N. 357/05. Dentre outras substâncias, o

nível de coliformes fecais não deve ultrapassar um limite de 200 coliformes termo

tolerantes por 100 mililitros em 80%, ou mais, de, pelo menos, 6 amostras, coletadas

durante o período de um ano, com frequência bimestral.

Conforme as NBR 12209 e 9648, que tratam de Projetos de Estações de

Tratamento de Esgoto Sanitário e Estudo de Concepção de Esgoto Sanitário,

respectivamente, adota-se para este plano os seguintes conceitos:

Estudo de concepção: Primeira etapa de um Sistema de Esgotamento Sanitário.

Estudo de arranjos das diferentes partes de um sistema, organizadas de modo a

formarem um todo integrado e que devem ser qualitativa e quantitativamente

comparáveis entre si para a escolha da concepção básica.

Concepção básica: Proposta com a melhor opção de arranjo, dentre as propostas

no Estudo de Concepção, sob os pontos de vista técnico, econômico, financeiro e

social.

Sistema de esgoto sanitário separador: Conjunto de condutos, instalações e

equipamentos destinados a coletar, transportar, condicionar e encaminhar

somente esgoto sanitário a uma disposição final conveniente, de modo contínuo e

higienicamente seguro.

Estação de tratamento de esgoto (ETE): Conjunto de unidades de tratamento,

equipamentos, órgãos auxiliares, acessórios e sistemas de utilidades cuja finalidade

é a redução das cargas poluidoras do esgoto sanitário e o condicionamento da

matéria residual resultante do tratamento.

Esgoto sanitário: Despejo líquido constituído de esgotos doméstico e industrial,

água de infiltração e a contribuição pluvial parasitária.

Esgoto doméstico: Despejo líquido resultante do uso da água para higiene e

necessidades fisiológicas humanas.

Esgoto industrial: Despejo líquido resultante dos processos industriais, respeitados

os padrões de lançamento estabelecidos.

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Água e infiltração: Toda água, proveniente do subsolo, indesejável ao sistema

separador e que penetra nas canalizações.

Contribuição pluvial parasitária: Parcela de deflúvio (escoamento) superficial

inevitavelmente absorvida pela rede coletora de esgoto sanitário.

Corpo receptor: Qualquer coleção de água natural ou solo que recebe o lançamento

de esgoto em seu estágio final.

Sistema individual de tratamento de esgoto: Sistema composto por (de acordo com

as NBR 7229/1992 e 13.969/1997):

Tanque séptico ou fossa: unidade cilíndrica ou prismática retangular de fluxo

horizontal, para tratamento de esgotos por processos de sedimentação, flotação e

digestão;

Filtro anaeróbio: unidade destinada ao tratamento de esgoto mediante afogamento

do meio biológico filtrante; e

Sumidouro: Poço seco escavado no chão e não impermeabilizado, que orienta a

infiltração da água residuária no solo.

O CONAMA exige licença para o esgotamento sanitário, conforme prevê sua

Resolução nº. 377, art. 2º, V, VI, nas unidades de coleta, transporte e tratamento de

esgoto sanitário, é necessária a Licença Ambiental de Instalação (LAI) e Licença

Ambiental de Operação (LAO) ou ato administrativo equivalente: ato administrativo

único que autoriza a implantação e operação de empreendimento.

Diante da Lei n. 11.445/07, em seu art. 45, as edificações urbanas deverão,

obrigatoriamente, conectar-se às redes públicas de água e esgotamento sanitário,

utilizando-se dos serviços prestados pelo Poder Público (diretamente ou por intermédio

de terceiros).

Enquanto ausentes as redes coletivas de esgotamento sanitário, tanto em zona

urbana quanto em zona rural, deverão as residências utilizarem sistemas individuais, os

quais são adotados para atendimento unifamiliar, através do lançamento dos esgotos

domésticos gerados em uma unidade habitacional, usualmente em fossa séptica seguida

de dispositivo de infiltração no solo (sumidouro, irrigação sub-superficial).

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A edificação de obra pública possui as mesmas obrigações que as particulares,

ou seja, deverá atender as exigências legais, inclusive de implantação de sistema de

esgoto sanitário.

1.9 REGISTROS DE UMA NOVA TENDÊNCIA

Uma forte inclinação vem se apresentando quanto à ampliação da participação

da iniciativa privada na prestação de serviços de saneamento básico. Essa participação

ocorre principalmente pela edição da Lei Federal nº 11.445/2007, que reduziu a

insegurança jurídica, e assim, aumentou a atratividade do segmento.

A desestatização do setor de saneamento parece ser um processo natural e

irreversível em face das enormes dificuldades existentes no setor público, que insiste

em manejar um modelo obsoleto, à revelia do enorme prejuízo social e estagnação do

setor.

Vivemos atualmente num movimento inverso. O Estado deve entender que

cumpriu sua missão desenvolvimentista, procurar reduzir suas atividades empresariais

e voltar-se com mais eficiência às suas funções essenciais.

De igual forma, esgotou-se a capacidade de investimento do setor público, sendo

imperiosa a convocação da iniciativa privada para modernizar e aumentar a oferta dos

serviços públicos. A eficiência na gestão é fundamental para garantir os investimentos

necessários ao cumprimento do princípio da universalização do acesso ao saneamento

básico.

É importante aprender com o passado, para começar imediatamente a definir o

futuro, delinear os princípios que deverão nortear o novo modelo de organização

institucional do setor. Esse desenho deve levar em conta não somente os novos

instrumentos jurídicos disponíveis, mas também a atual realidade política e econômica

do país. Mesmo com os avanços conseguidos depois de muitos anos de luta, corremos

o risco de repetir velhos erros se não estivermos realmente convencidos que a fase do

“Planasa” acabou.

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2. PARTICIPAÇÃO POPULAR – AUDIÊNCIA E/OU CONSULTA PÚBLICA

A realização de audiência ou consulta pública, como instrumento da participação

popular na função administrativa, é inerente ao Estado Social e Democrático de Direito,

servindo, também, para controle da atividade administrativa.

Essa participação popular tende a ser ampliada para "maior afirmação de um

costume democrático" e para que a autoridade administrativa tenha condições de

melhor administrar, munida de opiniões mais próximas da realidade, trazidas pelos

representantes dos interesses coletivos.

Sempre que direitos coletivos estiverem em jogo, haverá espaço para a

realização de audiências ou consultas públicas.

A audiência e consulta pública, no Brasil, tem previsão na Lei nº 9.784/1999,

como mecanismo de instrução do processo administrativo federal, visando ao

desempenho da função administrativa pelos entes da Administração Pública Direta e

Indireta, dos três Poderes da União.

Há de se ressalvar, no entanto, que os passos dados pelo legislador nacional no

sentido de incrementar a participação popular na Administração Pública e demais

setores do Estado, através, entre outras modalidades, da realização de audiência e

consulta pública, não serão suficientes para consecução dos objetivos se não for

resolvida a questão política atinente ao "grau de desenvolvimento e efetivação da

democracia", vez que os mecanismos jurídicos não bastam, por si só, para determinar a

participação do povo – via de regra acomodado e desinteressado das questões sociais.

Embora parecidas, “audiência” e “consulta pública” não se confundem, haja vista

que ocorrem em situações e procedimentos diferentes, especificamente abalizados pelo

ordenamento jurídico vigente.

A Audiência Pública caracteriza-se pelo debate público e pessoal entre a

Administração e cidadãos ou entidades representativas da sociedade civil sobre temas

de relevante interesse público. Como o próprio nome remete, trata-se de audiência, e

por este motivo ocorre com horário e local previamente designados. Faz-se muito

importante a publicidade, para que os cidadãos e entidades representativas possam

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tomar prévio conhecimento de sua realização. Geralmente a publicação é

complementada através de convite divulgado junto à coletividade.

A Consulta Pública, por sua vez, ocorre através de consultas feitas pelo órgão

administrativo a integrantes da coletividade e entidades representativas, no intuito de

coletar dados de opinião pública, sendo estas reduzidas a termo, em peças formais que

farão parte integrante do processo administrativo que a gerou.

A principal diferença é o caráter presencial e menos formal da audiência pública,

onde prevalece a oralidade, nada obstando que pontos importantes do debate sejam

reduzidos a termo, enquanto que na consulta pública prevalece uma maior formalidade

e não há necessidade de reuniões dos consultados.

A utilização da audiência ou da consulta pública é na verdade uma forma de

efetivação dos princípios do Estado Democrático e Social de Direito, pois o cidadão ao

interagir com a administração estará exercitando o poder.

Com relação aos planos de saneamento, e em cumprimento ao princípio da

transparência e do controle social, assegura o artigo 19, § 5º da Lei 11.445/2007, a ampla

divulgação das propostas dos planos de saneamento básico e dos estudos que as

fundamentem, inclusive com a “realização de audiências ou consultas públicas”.

Cabe a Administração estabelecer o critério à adoção do Instrumento

Administrativo que melhor convir, pois ambas as modalidades participativas

possibilitam aos cidadãos a obtenção de informações e conhecimentos das ações da

Administração, bem como a esta, a possibilidade de avaliar a conveniência e intensidade

das suas ações, na medida em que estará administrando de forma compartilhada.

Em anexo a este plano seguem os relatórios de participação popular referentes

às Audiências e Consultas Públicas.

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3. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MUNICÍPIO

3.1 HISTÓRIA

O nome Erechim, de origem Caingangue, significa "Campo Pequeno",

provavelmente porque os campos eram cercados por florestas.

A estrada de ferro Rio Grande do Sul/São Paulo, que no início do século

atravessava regiões despovoadas e cobertas de matas virgens, foi responsável direta

pelo surgimento de várias cidades ao longo de seu percurso. E foi assim, que em 1908

se originou o povoado de Paiol Grande, ocupado inicialmente por trinta e seis pioneiros,

entre imigrantes europeus e outros vindos das terras velhas (Caxias do Sul), pela estrada

de ferro.

Desprovido de um mínimo de conforto, ao colonizador restou ir à luta, desbravar,

trabalhar e esperar pelos frutos do seu esforço. As quatro etnias que se estabeleceram

foram: alemã, italiana, polonesa e israelita, que em sua maioria, vinham em busca de

uma vida melhor. A pequena propriedade rural, logo gerou o comércio, o

aproveitamento da erva-mate, o cultivo dos barbaquás e carijós e os engenhos de serra

que serravam a madeira.

Desbravar a nova terra era o objetivo dos pioneiros, que iniciaram os trabalhos

de demarcação do futuro município. Devido ao clima, parecido com o europeu,

continuaram afluindo imigrantes poloneses, italianos, alemães, franceses, austríacos e

outros. Na época da colonização foi instaurada a chamada Comissão de Terras, que

exercia papel preponderante para o desenvolvimento do município. Essa Comissão era

responsável pela demarcação e financiamento de terras, cadastramento de imigrantes,

construção de hospedagens e abertura de caminhos. Encarretava-se, também, de

fornecer alimentos, material agrícola, sementes, assistência médica, além de aferir

dados demográficos e climáticos de produção e exportação, bem como locar a sede do

Município e promover a urbanização.

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O fato típico da colonização foi a variedade de etnias que vieram. O controle da

colonização estava a cargo de descendentes portugueses, sendo que a chefia da

Comissão de Terras era da responsabilidade do engenheiro Severiano de Souza Almeida.

Em 1918, emancipação, através do Decreto nº 2343, de 30 de abril, deixou de ser

Distrito de Passo Fundo, tornando-se Município. Inicialmente, chamado de Paiol Grande

e depois, sucessivamente de Boa Vista, Boa Vista de Erechim, José Bonifácio e

finalmente Erechim.

Este município sofreu bastante com as revoluções de 1923 e 1926. Erechim

dedicou-se ao cultivo de cereais, sendo denominada a Capital do Trigo. Posteriormente

perdeu grande parte de suas terras para a formação de novos municípios. Hoje conta

com dois distritos: Jaguaretê e Capoerê.

Decorridos mais de 87 anos de trajetória histórica, Erechim se transformou em cidade

pólo do Alto Uruguai, integrando-se cada vez mais ao Mercosul, levando seu nome, seu

trabalho e seu progresso além fronteiras.

3.2 TRAÇADO HISTÓRICO DA CIDADE DE ERECHIM

O planejamento viário de Erechim foi inspirado em conceitos urbanísticos usados

nos traçados de Washington (1791) e Paris (1850), caracterizando-se por ruas muito

largas, forte hierarquização e criação, através de ruas diagonais ao xadrez básico e de

pontos de convergência. Esta cidade foi planejada e projetada pelo engenheiro Carlos

Torres Gonçalves. (Fonte: Prefeitura Municipal de Erechim – 2009). Como mostra a

Figura 1.

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F igur a 1 : Traçado do Munic íp io de Erech im (Fonte: Prefei tura Municipa l de Erech im).

3.3 LOCALIZAÇÃO

Erechim é um município do Estado do Rio Grande do Sul, no Brasil. Pertence à

mesorregião do Noroeste Rio-grandense e à microrregião de Erechim. O município

localiza-se ao Norte do Rio Grande do Sul, na região do Alto Uruguai, sobre a cordilheira

da Serra Geral.

Erechim está situada a 783m acima do nível do mar, latitude 27º83'3" sul e

longitude 52º16'26" oeste.

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Figur a 2 : Mapa de Loca l ização do Municíp io de Erechim – RS (Fonte: Google Maps)

3.3.1 Acessos

Os acessos à cidade dá-se por via aérea, pelo Aeroporto Federal Comandante

Kraemer, por via rodoviária, pelas RS-135, RS-331, RS-419, RS-420, RST-480, BR-153 e

BR-480, ligando os vários municípios da região (todas pavimentadas) e a distância da

capital do Estado, Porto Alegre, é de 362 km. Na figura 3 temos um mapa com os acessos

a Erechim.

Figur a 3 : Acessos à Erechim (Fonte: Google Maps).

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3.3.2 Limites

Tem como limites territoriais:

Ao Norte: os municípios de Aratiba e Três Arroios,

Ao Sul: Getúlio Vargas e Erebango,

Ao Leste: Gaurama e Áurea e

Ao Oeste: os municípios de Paulo Bento e Barão de Cotegipe.

Figur a 4 : L imites de Erechim (Fonte: Google Maps).

3.4 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

3.4.1 Clima

Segundo o sistema de Köppen, o Rio Grande do Sul se enquadra na zona

fundamental temperada ou "C" e no tipo fundamental 'Cf" ou temperado úmido. No

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Estado este tipo "Cf" se subdivide em duas variedades específicas, ou seja, "Cfa" e "Cfb"

(MORENO, 1961).

A variedade "Cfa" se caracteriza por apresentar chuvas durante todos os meses

do ano e possuir a temperatura do mês mais quente superior a 22°C, e a do mês mais

frio superior a 3°C. A variedade "Cfb" também apresenta chuvas durante todos os meses

do ano, tendo a temperatura do mês mais quente inferior a 22°C e a do mês mais frio

superior a 3°C.

Desta forma, de acordo com a classificação de Köppen, o Estado fica dividido em

duas áreas climáticas, "Cfa" e "Cfb", sendo que a variedade "b" se restringe ao planalto

basáltico superior e ao escudo Sul-Rio-Grandense, enquanto que as demais áreas

pertencem à variedade "a".

Com clima sub-tropical, o município de Erechim apresenta as quatro estações

bem definidas (primavera, verão, outono e inverno). A temperatura média anual é de

15,9°C. Máxima 35°C. Mínima -6°C. As chuvas são irregulares, chegando a precipitação

pluviométrica de 1618mm ano.

Figur a 5 : Mapa de Faixas de Precip itação Anual e Comportamento de Temperatura

para o Estado do R io Grande do Su l , que inclu i Erechim (Fonte: Univ. Fed. De Sta

Mar ia – UFSM)

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3.4.2 Relevo e Geologia

Erechim faz parte da Região Fisiográfica do Alto Uruguai, estando situada entre

o Rio Uruguai e o Rio Ijuí, até Marcelino Ramos, na parte Meridional do Estado. Os

principais municípios formadores são: Erechim, Tenente Portela, Palmeira das Missões,

Sarandi, Santa Rosa, Frederico Westephalen, Getúlio Vargas, Três Passos, Giruá e Três

de Maio. Segundo FORTES (1956), sua área é de 26.062 km².

O basalto é o material de origem da região, que se apresenta como planície

profundamente recortada pelos afluentes do Rio Uruguai.

O relevo é suave em direção ao Rio Uruguai e mais acidentado no sentido

contrário ao deslocamento das águas. A altitude no planalto chega até 500 a 700 metros,

havendo vales profundos e de encostas íngremes de 100 a 300 metros.

Numa faixa de 100 Km paralela ao Rio Uruguai, encontra-se a mata latifoliada.

Em altitudes acima de 300 a 400 metros, no planalto, esta floresta se limita com os

campos. Na altura de Tenente Portela, para Leste, começam os pinhais, inicialmente

esporádicos mais ao Leste com maciços, acompanhando as florestas latifoliadas. Os

pinhais são entrelaçados com campos.

Segundo KAUL (1990), o Rio Grande do Sul é constituído por terrenos rochosos

cuja origem ou transformação recuam aos mais diferentes períodos da história da crosta

terrestre, trazendo o registro de distintos eventos geodinâmicos. Do Arqueano Precoce

aos tempos cenozóicos, os processos magmáticos, metamórficos e sedimentares,

aliados aos movimentos tectônicos, foram engendrando uma crosta cada vez mais

diferenciada e mais estável, com predomínio, de modo geral crescente, da atividade

sedimentogênica sobre as atividades ígneo-metamórficas.

Segundo KAUL (1990), o Estado do Rio Grande do Sul abrange três grandes

domínios geológicos: Terrenos Pré-Cambriânicos, Bacia do Paraná e Cobertura de

Sedimentos Cenozóicos. O domínio da Bacia do Paraná onde se encontra o município de

Erechim engloba no Rio Grande do Sul, as Efusivas Ácidas e Básicas e a Cobertura

Sedimentar Gonduânica. Segundo KAUL (1990) a Cobertura Sedimentar Gonduânica,

implantada na Bacia do Paraná, nos tempos do Siluriano Inferior, marcou o início de uma

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nova sedimentogênese. Nessa bacia formam-se, a partir daquele período, até o

Jurássico, extensas e espessas sequências de sedimentos de granulação essencialmente

fina, com intercalações de calcários e raríssimos conglomerados.

A Sequência Básica da Formação Serra Geral que predomina grandemente em

área e volume sobre a ácida, compreende derrames de basalto, andesito e basalto com

vidro, além de brechas vulcânicas e sedimentares, diques e soleiras de diabásio e corpos

de arenitos interderrames. Essa sequência originou-se, fundamentalmente, de um

magma básico de filiação toleiítica, gerado no Manto Superior. Os arenitos

interderrames, sob a forma de camadas descontínuas de arenitos eólicos, mais

raramente fluviais, representam a persistência, à época Serra Geral, de condições

desérticas semelhantes àquelas que perduravam por ocasião da deposição da Formação

Botucatu.

3.4.3 Vegetação

A vegetação do Rio Grande do Sul é classificada em florestal e não-florestal.

Considera-se vegetação florestal aquela, ombrófila ou estacional, cujas formações são

constituídas por comunidades arbóreas mais ou menos estáveis e compatíveis com o

clima atual. São consideradas vegetação não-florestal todos os demais tipos de

formações, que por diversas causas não alcançaram os níveis de desenvolvimento e

organização tidos como em equilíbrio com o clima. Trata-se de vegetação xeromorfa e

xerofítica e das formações pioneiras.

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Figur a 6 : T ipos F i togeográf icos (Fonte: Un iv. Fed. De Sta Maria - UFSM).

3.4.3.1. Região da Floresta Estacional Decidual

Segundo LEITE & KLEIN (1990) esta região compreende as florestas das porções

médias e superiores do vale do Rio Uruguai, onde está inserido o município de Erechim,

da maior parte da vertente sul da Serra Geral e de diversas áreas dispersas pelas bacias

dos Rios Ijuí, Jacuí e Ibicuí, cobrindo, no sul do Brasil, uma superfície territorial de

aproximadamente 47.000 km².

Para os mesmos autores a área, em geral, é tipicamente Ombrófila sem período

seco e com bastante intensidade e regularidade pluviométricas. Seus índices térmicos

determinam dois períodos bem distintos: um de 4 a 5 meses, centrado no verão, com

médias compensadas iguais ou superiores a 20º C e outro de 2 a 3 meses, centrados no

inverno, com médias iguais ou inferiores a 15º C. O clima, apesar de quente-úmido

durante boa parte do ano, conserva, por apreciável período, caráter frio, capaz de

imprimir restrições à proliferação e ao desenvolvimento de grande número de espécies

tipicamente tropicais.

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Dentro da região, as espécies estão distribuídas muito irregularmente,

selecionadas, que são, naturalmente, conforme a aptidão dos diversos ambientes. Em

face disto, três tipos de formações podem ser determinados, numa escala ampla de

mapeamento: uma aluvial; uma submontana, compreendendo terrenos ondulados e

dissecados em altitudes entre aproximadamente 30 e 400 m e uma montana,

abrangendo áreas dissecadas com altitudes superiores a 400 m.

Na mata virgem típica nota-se a seguinte distribuição: a orla da mata, a faixa

marginal e a mata alta. A orla da mata é uma verdadeira cerca viva de arbustos e ervas,

entre as quais a cressiuma (Chusquea ramosissima) ocupa o lugar principal.

A faixa marginal consiste de arbustos e árvores pequenas, como Gymnanthes

concolor (laranjeira-do-mato), Sorocea bonplandii (cincho), Urera baccifera (urtigão) e

espécies de Abutilon e Boehmeria. A mata alta compõe-se em toda extensão da Serra,

das seguintes espécies típicas: Phytolacca dioica (umbú), Zanthoxylum spp. (mamica-de-

cadela), Cedrela fissilis (cedro), Cabralea canjerana (cangerana), Cordia trichotoma

(louro), Myrocarpus frondosus (cabriúva), Parapiptadenia rigida (angico), Apuleia

leiocarpa (grápia), Enterolobium contortisiliquum (timbaúva), Luehea divaricata (açoita-

cavalo), Patagonula americana (guajuvira), Ocotea spp. e Nectandra spp. (canelas) e

Vitex megapotamica (tarumã) (RAMBO, 1956).

Segundo o mesmo autor, a mata compõe-se de cinco andares: a vegetação de

solo, com avencas, gramíneas, arbustos e ervas de pequena altura. A mata baixa,

constituída essencialmente de laranjeira-do-mato, cincho, cressiuma, Piper spp., Celtis

spinosa (tala-espinhosa), urtigão, Trichilia elegans (pau-de-ervilha), Geonoma

weddelliana (uricana). Os cipós são: Mikania sp. (guaco), Aristolochia sp. (cipó mil-

homens), Smylax spp. (salsaparrilhas), Bignonia unguis-cati, arrabidea chica, Cuspidaria

sp., Srjania sp., Paullinea sp. e Bauhinia microstachya (cipó-escada-de-macaco).

As epífitas são orquídeas (Cattleya sp. e Oncidium sp.), cactáceas como Rhipsalis

sp., bromeliáceas (Tillandsia sp. e Uredsia sp.), musgos e líquens.

As matas secundárias (lavouras abandonadas) consistem de Solanum

mauritianum, Trema micrantha, Baccharis dracunculifolia no início, surgindo depois

ingá-feijão (Inga marginata), angicos, canelas e pata-de-vaca (Bauhinia forficata).

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3.4.4 Hidrografia

Quanto à hidrografia, o Município está localizado na cordilheira que delimita as

bacias hidrográficas do Rio Passo Fundo (U20) e dos Rios Apuaê-Inhandava (U10). Em

dados extraoficiais, ainda não mensurados, estima-se que aproximadamente 80% do

território físico de Erechim integra a Bacia Hidrográfica U10, contribuindo para tal, com

nascentes afluentes importantes como: os Rios Tigre e Toldo para o Rio Apuaê Mirim, e

os Rios Suzana e Dourado para o Rio Uruguai. A faixa restante do território municipal,

região sudoeste, é pertencente à Bacia Hidrográfica U20 (Figura 7), de onde nascem as

águas afluentes do Rio Cravo.

Figur a 7 : Bac ia Hidrográf ica do R io Passo Fundo (U20) . (Fonte Fepam – RS)

Basicamente o perímetro urbano do município bem como os distritos industriais fica

pertencentes à Bacia Hidrográfica do Rio Apuaê-Inhandava, da qual o município tem

grande representatividade dentro do Comitê da Bacia. Esta Bacia tem uma área total de

14.510 km² e estão situados na região fisiográfica Norte e Nordeste do Rio Grande do

Sul, desde o Alto Uruguai até os Campos de Cima da Serra, limitando-se ao norte com o

Rio Uruguai (Estado de Santa Catarina), ao sul e oeste com as Bacias da região

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Hidrográfica do Guaíba e, ao Leste com a Bacia Hidrográfica do Rio Passo Fundo (U20),

conforme se verifica na figura 8.

Figur a 8 : Bacia Hidrográf ica dos Rios Apuaê -Inhandava. (Fonte: Comitê de

Gerenciamento da Bacia Hidrográf ica )

O Comitê foi criado em 2002, através do Decreto Estadual n° 41.490, de 18 de março

de 2002, abrange 52 municípios, com população total de 392.163 hab. Atualmente a

sede é em Erechim, na Rua Léo Neuls, 113.

3.5 DEMOGRAFIA

A Demografia é uma área que estuda a dinâmica populacional humana. O seu

objeto de estudo engloba as dimensões, estatísticas, estrutura e distribuição das

diversas populações humanas. Estas não são estáticas, variando devido à natalidade,

mortalidade, migrações e envelhecimento.

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A análise demográfica centra-se também nas características de toda uma

sociedade ou um grupo específico, definido por critérios como a Educação, a

nacionalidade, religião e pertença étnica.

Conforme o Censo Demográfico 2010 do IBGE, a população do município de

Erechim no ano totalizou 96.087 habitantes, com uma densidade demográfica de 223,11

hab/ Km2. Deste total, 46.224 são homens e 49.863 são mulheres. Sua taxa de

urbanização no período foi de 94,24%. Atualmente a estimativa populacional do IBGE

para o município é de 101.752 habitantes, porém dados estimados podem não contar

com variáveis fundamentais, como a implantação da Universidade Federal da Fronteira

Sul (UFFS) e também a aprovação de sediar um curso de graduação em Medicina, que

diretamente geram aumento populacional, e indiretamente geram crescimento no setor

da indústria, comércio e serviços, proporcionando ao final aumento nos índices de

crescimento populacional.

Seguindo a proporcionalidade apresentada pelo Censo IBGE 2010, estão

representados nas ilustrações a seguir (Tabela 1, Figura 9 e Figura 10 e Quadro 1) dados

referentes à demografia do município de Erechim.

Idade Erechim 2010 Erechim 2014 (Estimativa)

Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total

0 a 4 anos 2.226 2.133 4.359 2.357 2.259 4.616

5 a 9 anos 2.962 2.950 5.912 3.137 3.124 6.261

10 a 14 anos 3.614 3.540 7.154 3.827 3.749 7.576

15 a 19 anos 3.836 3.931 7.767 4.062 4.163 8.225

20 a 24 anos 4.275 4.384 8.659 4.527 4.642 9.170

25 a 29 anos 4.401 4.470 8.871 4.660 4.734 9.394

30 a 34 anos 3.991 4.112 8.103 4.226 4.354 8.581

35 a 39 anos 3.467 3.733 7.200 3.671 3.953 7.624

40 a 44 anos 3.415 3.655 7.070 3.616 3.870 7.487

45 a 49 anos 3.253 3.653 6.906 3.445 3.868 7.313

50 a 54 anos 2.789 3.110 5.899 2.953 3.293 6.247

55 a 59 anos 2.265 2.558 4.823 2.399 2.709 5.107

60 a 64 anos 1.741 2.009 3.750 1.844 2.127 3.971

65 a 69 anos 1.205 1.525 2.730 1.276 1.615 2.891

70 a 74 anos 903 1.289 2.192 956 1.365 2.321

75 a 79 anos 654 1.009 1.663 693 1.068 1.761

80 a 84 anos 395 699 1.094 418 740 1.158

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S I S T E M A S D E T R A T A M E N T O D E Á G U A

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R U A I S I D O R O G A S P A R E T O , 1 5 4 – C E N T R O

C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

85 a 89 anos 172 349 521 182 370 552

90 a 94 anos 55 141 196 58 149 208

95 a 99 anos 8 27 35 8 29 37

Mais de 100

anos 1 3 4 1 3 4

Não

Contabilizada 0 0 1.179 0 0 1.249

Total 45.628 49.280 96.087 48.318 52.185 101.752

Tabela 1 : Popu lação residente por Fa ixa etár ia e sexo , Censo 2010 e Est imat iva 2014.

(Fonte: IBGE 2014)

Figur a 9 : P i râmide Etár ia referente aos dados do Censo IBGE 2010 – ANO 2010

6000 4000 2000 0 2000 4000 6000

0 a 4 anos

10 a 14 anos

20 a 24 anos

30 a 34 anos

40 a 44 anos

50 a 54 anos

60 a 64 anos

70 a 74 anos

80 a 84 anos

90 a 94 anos

Mais de 100 anos

PIRÂMIDE ETÁRIA - CENSO 2010

Mulheres

Homens

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C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

Figur a 10: Pirâmide Etár ia referente ás est imat ivas do IBGE para Erechim – Ano 2014

Quadro 1 : População Residente por ano (Fonte: IBGE 2014)

População Residente por ano

Ano Erechim Método

1991 72.318 Censo Demográfico

1996 81.405

2000 90.347 Censo Demográfico

2007 92.945

2010 96.087 Censo Demográfico

2014 101.752 Estimativa

Conforme está ilustrado no Quadro 2, o município de Erechim apresentou

crescimento populacional constante dos anos de 2000 a 2010, e pela estimativa

populacional manterá o crescimento.

6000 4000 2000 0 2000 4000 6000

0 a 4 anos

10 a 14 anos

20 a 24 anos

30 a 34 anos

40 a 44 anos

50 a 54 anos

60 a 64 anos

70 a 74 anos

80 a 84 anos

90 a 94 anos

Mais de 100 anos

PIRÂMIDE ETÁRIA - ESTIMATIVA 2014

Mulheres

Homens

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C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

Segundo dados do portal de informações DEEPASK, em 2010 a taxa de

analfabetismo no município apresentava um índice de 3,31%, como apresentado no

Quadro 2.

Quadro 2 : Histór ico da taxa de anal fabet ismo de Erech im. (Fonte: IBGE e deepask)

Taxa de Analfabetismo

1970 1980 1991 2000 2010

Taxa IBGE (%) 13,5 11,4 8,7 5,2

Taxa DEEPASK (%) 8,47 5,04 3,31

3.6 INDICADORES SANITÁRIOS, EPIDEMIOLÓGICOS, AMBIENTAIS E SOCIO-

ECONÔMICOS

Indicadores podem ser definidos como índices estatísticos que refletem uma

determinada situação num dado momento e, sua abrangência depende da finalidade

para qual se deseja executar a medição/ diagnóstico.

Indicadores são estabelecidos com o objetivo de sinalizar o estado (como se encontra)

de um aspecto ou a condição de uma variável, comparando as diferenças observadas no

tempo e no espaço. Podem ser empregados para avaliar políticas públicas, ou para

comunicar ideias com decisões e o público em geral, de forma direta e simples.

Em síntese, indicadores são abstrações simplificadas de modelos e contribuem

para a percepção dos progressos alcançados e despertar a consciência da população. A

seguir serão apresentados os indicadores mais relevantes que caracterizam as condições

do município.

3.6.1 Indicadores Epidemiológicos

Indicadores epidemiológicos são importantes para representar os efeitos das ações de

saneamento - ou da sua insuficiência - na saúde humana e constituem, portanto,

ferramentas fundamentais para a vigilância ambiental em saúde e para orientar

programas e planos de alocação de recursos em saneamento ambiental.

A escolha de um indicador deve refletir o estado de saúde de uma população,

portanto, indicadores que envolvem populações mais sensíveis que outras (como por

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R U A I S I D O R O G A S P A R E T O , 1 5 4 – C E N T R O

C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

exemplo, crianças e idosos), indubitavelmente também abrangem as populações mais

resistentes. Consequentemente, os indicadores epidemiológicos adotados neste

diagnóstico englobam a faixa etária de crianças menores de um ano e menores de cinco

anos, mostrando que as ações de melhoria das condições de saneamento refletem-se

mais especificamente na saúde das crianças. Serão apresentados também os valores

para as taxas de mortalidade, morbidade e despesas com saúde.

3.6.1.1 Mortalidade

A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é o dado demográfico do

número de óbitos para cada mil habitantes, em uma dada região em um período de um

ano.

Mortalidade pode representar um forte indicador social, já que, quanto piores

as condições de vida, maior a taxa de mortalidade e menor a esperança de vida. No

entanto, pode ser fortemente afetada pela longevidade da população, perdendo a

sensibilidade para acompanhamento demográfico.

Outros indicadores de saúde, como a taxa de mortalidade infantil, são mais

significativos, pois têm forte correlação com as condições de vida em geral.

São apresentados na Tabela 2 e Figura 11 os dados do município de Erechim,

sendo que nas fontes de pesquisa consultadas (Caderno de Informações de Saúde) não

foi possível identificar a mortalidade com as doenças de veiculação hídrica.

Mortalidade Proporcional (%) por Faixa Etária Segundo Grupo de Causas - CID10

2008

Grupo de Causas Menor 1 1 a 4 5 a 9 10 a 14

15 a 19

20 a 49

50 a 64

65 e mais

60 e mais

Total

I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias

-

-

50,0

-

-

5,2

6,0

2,5

2,5

3,6

II. Neoplasias (tumores) -

-

-

-

-

13,5

27,0

23,8

24,5

21,4

IX. Doenças do aparelho circulatório

-

-

-

-

-

3,1

34,0

36,8

36,6

28,5

X. Doenças do aparelho respiratório

-

-

-

-

-

3,1

2,0

11,8

10,7

7,8

XVI. Algumas afec originadas no período perinatal

77,8

-

-

-

-

-

-

-

-

2,6

XX. Causas externas de morbidade e mortalidade

11,1

-

-

100,0

83,3

46,9

7,0

2,5

2,5

12,4

Demais causas definidas 11,1

100,0

50,0

-

16,7

28,1

24,0

22,6

23,1

23,7

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R U A I S I D O R O G A S P A R E T O , 1 5 4 – C E N T R O

C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

Total 100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

T a b e l a 2 – Ó b i t o s d o m u n i c í p i o p o r f a i x a e t á r i a . ( F o n t e : D A T A S U S – C a d e r n o d e I n f o r m a ç õ e s d a S a ú d e )

F i g u r a 1 1 : M o r t a l i d a d e P r o p o r c i o n a l . ( F o n t e : D A T A S U S – C a d e r n o d e I n f o r m a ç õ e s d a S a ú d e )

A taxa de mortalidade infantil indica o risco de morte infantil através da

frequência de óbitos de menores de um ano de idade na população de nascidos vivos.

Este indicador utiliza informações sobre o número de óbitos de crianças menores de um

ano de idade, em um determinado ano, e o conjunto de nascidos vivos, relativos ao

mesmo ano civil.

Por estar estreitamente relacionado à renda familiar, ao tamanho da família, à

educação das mães, à nutrição e à disponibilidade de saneamento básico, é considerado

importante para o desenvolvimento sustentável, pois a redução da mortalidade infantil

representa uma melhoria global destes aspectos, que é um dos objetivos universais do

desenvolvimento sustentável. Este indicador também contribui para uma avaliação da

3,6%

21,4%

28,5%

7,8%2,6%

12,4%

23,7%

Mortalidade Proporcional (todas as idades)

I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias

II. Neoplasias (tumores)

IX. Doenças do aparelho circulatório

X. Doenças do aparelho respiratório

XVI. Algumas afec originadas no período perinatal

XX. Causas externas de morbidade e mortalidade

Demais causas definidas

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R U A I S I D O R O G A S P A R E T O , 1 5 4 – C E N T R O

C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

disponibilidade e acesso aos serviços e recursos relacionados à saúde, especialmente ao

pré-natal e seu acompanhamento.

O sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos (SINASC) fornece as informações

sobre os nascidos vivos, e sua situação ao nascer, mas necessita de um tempo maior de

análise, para assim obter as tendências mais exatas dos indicadores. Esse sistema

apresenta um sistema de boa qualidade, considerando-se que o percentual de não

registro por variáveis é muito pequeno Na tabela 3 são apresentados os indicadores de

mortalidade de Erechim. Na tabela 4, são apresentados o Coeficiente de Mortalidade

por algumas causas.

Outros Indicadores de Mortalidade

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Total de óbitos 597

503

621

530

535

594

558

Nº de óbitos por 1.000 habitantes

6,6

5,4

6,6

5,4

5,3

5,8

5,8

% óbitos por causas mal definidas

2,5

3,2

1,8

3,4

5,6

6,2

1,8

Total de óbitos infantis 25

17

24

12

21

18

18

Nº de óbitos infantis por causas mal definidas

- 1 - 1 - 1 -

% de óbitos infantis no total de óbitos *

4,2

3,4

3,9

2,3

3,9

3,0

3,2

% de óbitos infantis por causas mal definidas

- 5,9

- 8,3

- 5,6

-

Mortalidade infantil por 1.000 nascidos-vivos **

19,0

12,8

19,7

9,8

17,1

16,7

15,4

T a b e l a 3 : I n d i c a d o r e s d e M o r t a l i d a d e I n f a n t i l . ( F o n t e : D A T A S U S – C a d e r n o d e I n f o r m a ç õ e s d a S a ú d e )

Coeficiente de Mortalidade para algumas causas selecionadas

(por 100.000 habitantes)

Causa do Óbito 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Aids 13,2

3,2

7,4

4,1

4,0

2,9

8,2

Neoplasia maligna da mama (/100.000 mulheres)

19,1

12,5

22,5

19,7

19,3

24,6

18,0

Neoplasia maligna do colo do útero (/100.000 mulh)

6,4

10,4

12,3

3,9

9,6

1,9

6,0

Infarto agudo do miocardio 28,6

24,8

30,7

18,3

19,0

31,3

29,9

Doenças cerebrovasculares 78,0

51,8

65,7

75,3

46,9

52,8

52,6

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R U A I S I D O R O G A S P A R E T O , 1 5 4 – C E N T R O

C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

Diabetes mellitus 24,2

22,6

25,4

28,5

19,0

12,7

32,0

Acidentes de transporte 18,7

20,5

23,3

23,4

27,9

16,6

22,7

Agressões 27,5

30,2

16,9

11,2

13,0

17,6

19,6

T a b e l a 4 : C o e f i c i e n t e d e M o r t a l i d a d e p a r a C a u s a s S e l e c i o n a d a s . ( F o n t e : D A T A S U S – C a d e r n o d e

I n f o r m a ç õ e s d a S a ú d e )

Como se pôde observar na Tabela 7, a causa de óbito por Aids voltou a aumentar em

2008 após um período de declínio consecutivo de 4 anos, assim como os óbitos por

diabetes. Estão registrados ainda aumentos nos casos de agressões, neoplasia maligna

do colo do útero e acidentes de transporte, mostrando uma necessidade maior nesses

indicadores.

Já no que diz respeito a vacinas, a cobertura mínima para crianças menores de 1 ano,

para o controle de doenças é de 83,3%, e Erechim tem tido uma aplicação média de

90,15% das vacinas para todos os tipos de doenças. As menores coberturas observadas

em 2009 foram de 84 % e 83,3 % para Influenza e Hepatite B respectivamente.

Importante ressaltar que não foi observado aumento no número de casos notificados

de doenças imunopreveníveis. Na Tabela 5 são apresentados a Cobertura Vacinal por

Tipo de Imunobiológico.

Cobertura Vacinal (%) por Tipo de Imunobiológico

Menores de 1 ano

Imunobiológicos 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

BCG (BCG) 101,4

108,9

99,5

91,5

98,9

104,0

100,1

99,7

94,4

97,9

Contra Febre Amarela (FA) -

-

0,1

0,4

0,2

0,7

0,4

0,3

1,2

1,5

Contra Haemophilus influenzae tipo b (Hib)

83,0

100,9

20,2

5,7

1,9

1,1

0,9

2,0

2,7

0,9

Contra Hepatite B (HB) 98,5

107,8

87,5

86,2

90,8

95,2

92,1

100,3

83,5

83,3

Contra Influenza (Campanha) (INF) 61,4

68,1

70,6

67,5

64,4

75,3

74,8

68,3

78,1

84,0

Contra Sarampo 104,1

108,7

92,4

-

-

-

-

-

-

-

Dupla Viral (SR) -

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Oral Contra Poliomielite (VOP) 99,6

107,2

93,8

86,9

98,9

95,9

94,1

102,4

84,9

89,0

Oral Contra Poliomielite (Campanha 1ª etapa) (VOP)

96,1

99,5

102,1

92,5

89,5

86,8

82,5

87,7

94,0

89,7

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E N G E N H A R I A

A N Á L I S E S T É C N I C A S

S I S T E M A S D E T R A T A M E N T O D E Á G U A

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R U A I S I D O R O G A S P A R E T O , 1 5 4 – C E N T R O

C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

Oral Contra Poliomielite (Campanha 2ª etapa) (VOP)

94,9

99,4

94,3

93,4

90,8

83,6

81,1

88,4

92,8

95,6

Oral de Rotavírus Humano (RR) -

-

-

-

-

-

54,6

96,7

88,3

88,4

Tetravalente (DTP/Hib) (TETRA) -

-

71,9

81,4

97,4

95,5

93,5

101,9

84,3

88,2

Tríplice Bacteriana (DTP) 99,6

105,5

21,5

4,5

0,3

-

-

-

-

-

Tríplice Viral (SCR) 75,2

23,7

83,6

108,8

83,6

98,1

97,9

96,8

99,4

94,3

Tríplice Viral (campanha) (SCR) -

-

-

-

19,0

-

-

-

-

-

Totais das vacinas contra tuberculose

-

-

-

-

-

-

100,1

99,7

94,4

97,9

Totais das vacinas contra hepatite B

-

-

-

-

-

-

92,1

100,3

83,5

83,3

Totais das vacinas contra poliomielite

-

-

-

-

-

-

94,1

102,4

84,9

89,0

Totais das vacinas Tetra + Penta + Hexavanlente

-

-

-

-

-

-

93,5

101,9

84,3

88,2

Totais das vacinas contra sarampo e rubéola

-

-

-

-

-

-

97,9

96,8

99,4

94,3

Totais das vacinas contra difteria e tétano

-

-

-

-

-

-

93,5

101,9

84,3

88,2

Fonte: SI/PNI. Situação da base de dados nacional em 25/03/2010.

T a b e l a 5 : C o b e r t u r a V a c i n a l p o r t i p o d e I m u n o b i o l ó g i c o . ( F o n t e : D A T A S U S – C a d e r n o d e I n f o r m a ç õ e s

d a S a ú d e )

3.6.1.2 Morbidade

Em epidemiologia, quando se fala em morbidade, pensa-se nos indivíduos de um

determinado território (país, estado, município, distrito municipal, bairro) que

adoeceram num dado intervalo do tempo neste território e/ou que passaram por

internações.

Ao contrário da mortalidade infantil, não há distinção de faixa etária nos dados

apresentados neste indicador. A categoria de classificação nesta ocasião são as

internações por doenças infecciosas parasitárias (CID-10). A razão para esta definição se

deve ao fato de que a muitas doenças parasitárias são decorrentes da falta de

saneamento básico. A Tabela 6 apresenta os resultados para o município de Erechim.

Distribuição Percentual das Internações por Grupo de Causas e Faixa Etária - CID10

% (por local de residência) 2009

Capítulo CID Menor 1

1 a 4 5 a 9 10 a 14

15 a 19

20 a 49

50 a 64

65 e mais

60 e mais

Total

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E N G E N H A R I A

A N Á L I S E S T É C N I C A S

S I S T E M A S D E T R A T A M E N T O D E Á G U A

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R U A I S I D O R O G A S P A R E T O , 1 5 4 – C E N T R O

C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias

13,4

22,1

21,5

12,1

3,4

2,7

3,3

5,5

5,1

5,8

II. Neoplasias (tumores) 0,3 4,0 2,0 4,5 4,8 9,0 11,8 15,8 14,7 9,0

III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár

0,3

0,5

-

-

-

0,3

0,2

1,6

1,2

0,4

IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas

1,3

0,5

0,7

0,8

0,4

0,9

2,6

1,4

1,6

1,2

V. Transtornos mentais e comportamentais

-

-

-

1,5

6,6

3,2

0,9

0,2

0,2

2,1

VI. Doenças do sistema nervoso

1,1

2,5

0,3

3,8

1,8

4,9

4,6

7,4

6,7

4,5

VII. Doenças do olho e anexos - - - - - 0,3 0,2 0,1 0,1 0,2

VIII.Doenças do ouvido e da apófise mastóide

-

-

-

1,5

-

0,1

-

-

-

0,1

IX. Doenças do aparelho circulatório

0,3

0,3

-

1,5

2,0

9,4

21,7

23,7

23,4

11,4

X. Doenças do aparelho respiratório

39,8

53,4

29,0

17,7

5,4

6,0

13,7

19,4

19,2

14,5

XI. Doenças do aparelho digestivo

2,4

3,5

5,4

7,2

5,0

11,0

14,4

7,3

8,2

9,5

XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo

-

1,0

1,7

1,5

2,6

1,5

2,9

1,1

1,9

1,7

XIII.Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo

0,3

1,3

4,4

11,7

7,8

8,8

6,4

2,9

4,0

6,7

XIV. Doenças do aparelho geniturinário

1,1

3,3

4,7

6,4

5,2

6,3

5,2

5,2

5,3

5,4

XV. Gravidez parto e puerpério - - - 4,2 33,4 17,0 - - - 10,1

XVI. Algumas afec originadas no período perinatal

38,0

-

-

-

0,2

0,1

-

-

-

1,9

XVII.Malf cong deformid e anomalias cromossômicas

1,6

2,0

3,4

1,9

0,4

0,4

0,4

-

-

0,6

XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat

-

-

0,3

0,4

0,8

0,8

1,6

1,6

1,7

0,9

XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas

0,3

5,0

19,5

20,4

16,3

14,1

8,9

6,2

6,2

11,6

XX. Causas externas de morbidade e mortalidade

-

-

-

-

0,2

0,1

-

0,1

0,1

0,1

XXI. Contatos com serviços de saúde

-

0,8

7,1

3,0

4,0

3,2

1,1

0,5

0,5

2,4

CID 10ª Revisão não disponível ou não preenchido

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Fonte: SIH/SUS. Situação da base de dados nacional em 03/05/2010.

T a b e l a 6 : D i s t r i b u i ç ã o P e r c e n t u a l d a s I n t e r n a ç õ e s p o r G r u p o d e C a u s a s e F a i x a E t á r i a . ( F o n t e :

D A T A S U S – C a d e r n o d e I n f o r m a ç õ e s d a S a ú d e )

3.6.1.3 Despesas com Sistemas de Saúde

O gasto municipal com saúde corresponde ao somatório das despesas diretas

com saúde efetuadas pela administração pública, mais as transferências a instituições

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E N G E N H A R I A

A N Á L I S E S T É C N I C A S

S I S T E M A S D E T R A T A M E N T O D E Á G U A

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R U A I S I D O R O G A S P A R E T O , 1 5 4 – C E N T R O

C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

privadas. Excluem-se os gastos com encargos da dívida (juros e amortização), e os

realizados com inativos e pensionistas do setor saúde.

Estes indicadores medem a dimensão do gasto público com saúde no valor total

da economia, ou seja, o esforço fiscal com saúde realizado na esfera municipal. Isto é

importante para que se façam ponderações quanto aos investimentos aplicados em

saúde e saneamento, uma vez que existe uma relação econômica de R$4,00 em saúde

para cada R$1,00 gasto em saneamento (SIGRH). Na Tabela 7 serão detalhados esses

gastos.

Município: Erechim – RS

Dados e Indicadores 2006 2007 2008 2009

Despesa total com saúde por habitante (R$) 159,46 162,17 189,91 232,04

Despesa com recursos próprios por habitante

121,33 122,01 151,52 172,73

Transferências SUS por habitante 34,29 44,88 50,02 67,29

% despesa com pessoal/despesa total 41,2 48,4 50,3 46,9

% despesa com investimentos/despesa total

5,5 4,0 9,9 7,9

% transferências SUS/despesa total com saúde

21,5 27,7 26,3 29,0

% de recursos próprios aplicados em saúde (EC 29)

20,4 17,6 18,7 20,4

% despesa com serv. terceiros - pessoa jurídica /despesa total

12,4 14,3 14,4 14,1

Despesa total com saúde 15.985.902,93 15.073.157,92 18.423.831,92 22.720.659,63

Despesa com recursos próprios 12.163.396,85 11.340.122,78 14.698.721,72 16.913.202,38

Receita de impostos e transferências constitucionais legais

59.603.055,96 64.571.932,61 78.418.583,28 82.905.252,39

Transferências SUS 3.437.404,04 4.171.208,37 4.852.410,34 6.589.013,83

Despesa com pessoal 6.588.088,30 7.290.267,09 9.257.880,00 10.664.091,48

Fonte: SIOPS. Situação da base de dados nacional em 24/05/2010.

T a b e l a 7 : D e s p e s a s c o m S a ú d e . ( F o n t e : D A T A S U S – C a d e r n o d e I n f o r m a ç õ e s d a S a ú d e )

3.6.1.4 Natalidade

Taxa de natalidade deve ser entendida como o número de crianças que nascem

vivas anualmente por cada mil habitantes, numa determinada área, sendo verificada

atualmente uma queda global desse índice.

Dado que a fertilidade feminina ou masculina (ou de um casal) não é o único

fator que determina o aumento/diminuição desta taxa, deve-se ter em conta uma série

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A N Á L I S E S T É C N I C A S

S I S T E M A S D E T R A T A M E N T O D E Á G U A

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R U A I S I D O R O G A S P A R E T O , 1 5 4 – C E N T R O

C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

de outros fatores que estão relacionados com esse aumento/diminuição: sociais,

econômicos e outros.

Deste modo, a taxa de natalidade nos países desenvolvidos é, em geral, mais

baixa (devido ao conhecimento de métodos contraceptivos, melhores condições

médicas e econômicas), enquanto que nos países em desenvolvimento a taxa de

natalidade é, em geral, superior face ao desconhecimento ou não-divulgação de

métodos contraceptivos e à tendência para seguir tradições familiares e religiosas.

Para tanto, são apresentados os dados do município de Erechim, onde se verifica

que o índice segundo a classificação se encontra mais para aqueles de países

desenvolvidos que os de terceiro mundo, estando com taxa bruta de natalidade para o

ano de 2008 em 12%. Percebe-se também uma queda nessa taxa. Na Tabela 8 estão

apresentados os números das condições de nascimentos do município.

Informações sobre Nascimentos

Condições 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Número de nascidos vivos 1.725 1.623 1.397 1.314 1.324 1.216 1.229 1.230 1.077 1.167

Taxa Bruta de Natalidade 19,6 18,0 15,6 14,4 14,3 12,9 12,5 12,3 10,5 12,0

% com prematuridade 6,3 6,1 5,7 7,6 5,1 7,0 6,9 8,4 8,1 8,0

% de partos cesáreos 40,3 39,0 42,7 40,3 47,0 51,0 52,2 52,6 52,1 53,8

% de mães de 10-19 anos 18,5 17,8 19,7 18,4 17,2 15,8 17,2 16,7 15,6 16,8

% de mães de 10-14 anos 0,6 0,7 0,8 0,5 0,7 1,0 0,7 0,9 0,6 0,8

% com baixo peso ao nascer

- geral 9,2 9,6 8,5 11,0 8,5 11,1 9,3 9,9 10,0 10,2

- partos cesáreos 7,8 11,2 7,9 10,0 8,7 8,7 9,5 9,9 9,8 9,4

- partos vaginais 10,1 8,6 9,0 11,7 8,4 13,6 9,0 9,9 10,3 11,1

Fonte: SINASC. Situação da base de dados nacional em 14/12/2009.

Nota: Dados de 2008 são preliminares.

T a b e l a 8 : I n f o r m a ç õ e s s o b r e N a s c i m e n t o s d e E r e c h i m . ( F o n t e : D A T A S U S – C a d e r n o d e I n f o r m a ç õ e s d a

S a ú d e )

3.6.2 Indicadores Ambientais

Os indicadores ambientais procuram denotar o estado do meio ambiente e as

tensões nele instaladas, bem como a distância em que este se encontra de uma condição

de desenvolvimento sustentável.

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S I S T E M A S D E T R A T A M E N T O D E Á G U A

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R U A I S I D O R O G A S P A R E T O , 1 5 4 – C E N T R O

C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

Como indicadores ambientais voltados para os recursos hídricos, são utilizados

os índices de qualidade das águas. Destacam-se aí o teor de oxigênio dissolvido, a

demanda biológica de oxigênio, o teor de nitrogênio e de fósforo, além de dos diferentes

índices de qualidade de água, estabelecidos de acordo com os interesses dos seus

proponentes.

Como indicadores ambientais, também devem ser apontados os graus de

cobertura de serviços de abastecimento de água potável, coleta de esgoto e coleta de

lixo, podendo ser interpretado como as condições de saneamento existentes.

A seguir serão caracterizados sucintamente os principais indicadores ambientais

aplicáveis diretamente às questões que envolvem o Saneamento Básico.

3.6.2.1 Índice de Abastecimento de Água

Expressa a parcela da população com acesso adequado a abastecimento de água.

As informações utilizadas são relativas à população residente em domicílios particulares

permanentes que estão ligados à rede geral de abastecimento de água e o conjunto de

moradores em domicílios particulares permanentes. A relação entre os dois é expressa

em porcentagem e considera tanto áreas urbanas como rurais.

O acesso à água tratada é fundamental para a melhoria das condições de saúde

e higiene. Associado a outras informações ambientais e sócio econômico, incluindo

outros serviços de saneamento, saúde, educação e renda, é um indicador universal de

desenvolvimento sustentável.

Trata-se de um indicador importante para a caracterização básica da qualidade

de vida da população, quanto ao acompanhamento das políticas públicas de

saneamento básico e ambiental.

Segundo dos dados apurados no Sistema Nacional de Informações de

Saneamento, SNIS, do ano de 2012, o município de Erechim apresenta uma cobertura

de 100%. E devido sua grande importância será mais bem detalhado nos próximos

relatórios.

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S I S T E M A S D E T R A T A M E N T O D E Á G U A

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R U A I S I D O R O G A S P A R E T O , 1 5 4 – C E N T R O

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F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

3.6.2.2 Índice de Coleta de Esgoto

Expressa a relação entre o contingente populacional atendido por sistema de

esgotamento sanitário e o conjunto da população residente no município. As

informações utilizadas são relativas à população residente em domicílios particulares

permanentes e às ligações existentes nestes domicílios a rede pública coletora de

esgoto.

A ausência ou deficiência dos serviços de esgotamento sanitário é fundamental

para a avaliação das condições de saúde, pois o acesso adequado a este sistema de

saneamento é essencial para o controle e a redução de doenças. Trata-se de indicador

muito importante tanto para a caracterização básica da qualidade de vida da população

residente em um território, quanto para o acompanhamento das políticas públicas de

saneamento básico e ambiental.

O acesso adequado aos serviços de esgotamento sanitário pode ser assumido

como domicílios ligados à rede geral.

Segundo dos dados apurados no Sistema Nacional de Informações de

Saneamento, SNIS, do ano de 2010, o município de Erechim apresenta uma cobertura

de aproximadamente 20 % de coleta. E devido sua grande importância será mais bem

detalhado nos próximos relatórios.

3.6.2.3 Índice de Coleta de Lixo

Informações sobre a quantidade de lixo produzido e quantidade de lixo coletado

são de extrema relevância, fornecendo um indicador que pode ser associado tanto à

saúde da população quanto à proteção do ambiente, pois resíduos não coletados ou

dispostos em locais inadequados acarretam a proliferação de vetores de doenças e,

ainda, podem contaminar, o solo e corpos d’água.

O índice de coleta de lixo expressa a parcela da população atendida pelos

serviços de coleta de lixo doméstico em um determinado território. As informações

utilizadas são: a população residente em domicílios particulares permanentes e as

distintas formas de coleta de lixo.

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S I S T E M A S D E T R A T A M E N T O D E Á G U A

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R U A I S I D O R O G A S P A R E T O , 1 5 4 – C E N T R O

C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

3.6.2.4 Destinação Final do Lixo

Expressa a capacidade de fornecimento de um destino final adequado ao lixo

coletado em um determinado território.

As variáveis utilizadas neste indicador são o volume de lixo com destino final

adequado e o volume total de lixo coletado (toneladas/ dia). A razão destas variáveis é

expressa em percentual.

Considera-se um destino adequado ao lixo a sua disposição final em aterros

sanitários; sua destinação a estações de triagem, reciclagem e compostagem; e sua

incineração através de equipamentos e procedimentos próprios para este fim.

Por destino final inadequado compreende-se seu lançamento, em bruto, em

vazadouros a céu aberto, vazadouros em áreas alagadas, locais não fixos e outros

destinos, como a queima a céu aberto sem nenhum tipo de equipamento. A disposição

do lixo em aterros controlados também é considerada inadequada, principalmente pelo

potencial poluidor representado pelo chorume que não é controlado neste tipo de

destino.

Na Tabela 9 e Figura 12 é apresentada a proporção de moradores por tipo de

destino de lixo, sendo possível ver aumento no índice de lixo coletado e diminuição no

índice de lixo queimado, enterrado, jogado e outro destino.

T a b e l a 9 : P r o p o r ç ã o d e M o r a d o r e s p o r T i p o d e D e s t i n o d e L i x o

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A N Á L I S E S T É C N I C A S

S I S T E M A S D E T R A T A M E N T O D E Á G U A

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R U A I S I D O R O G A S P A R E T O , 1 5 4 – C E N T R O

C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

F i g u r a 1 2 : G r á f i c o d a P r o p o r ç ã o d e M o r a d o r e s p o r T i p o d e D e s t i n o d e L i x o ( F o n t e : C a d e r n o d e

I n f o r m a ç õ e s d e S a ú d e – 2 0 0 9 ) .

3.6.3 Indicadores Socioeconômicos

A caracterização socioeconômica tem o objetivo de gerar informações e

conhecimentos para a tomada de decisões e a elaboração, o monitoramento e a

avaliação das políticas sociais do Estado, estimulando, assim, um maior controle por

parte da sociedade.

O conjunto de indicadores de natureza socioeconômica procura expressar um

quadro mais amplo das condições socioeconômicas e culturais. Exemplo desta categoria

é o IDH – Índice de Desenvolvimento Humano, que pondera a esperança de vida ao

nascer, o nível educacional (medido pela ponderação de alfabetização adulta e taxa

combinada de escolaridade) e o nível de vida (medido pelo PIB real per capita).

3.6.3.1 Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa de

pobreza, alfabetização, educação, esperança de vida, natalidade e outros fatores para

as diversas regiões, podendo ser aplicadas entre países, estados e municípios. É uma

maneira padronizada de avaliação e medida do bem-estar de uma população,

especialmente bem-estar infantil. O índice varia de zero (nenhum desenvolvimento

humano) até 1 (desenvolvimento humano total), sendo classificados da seguinte forma:

quando o IDH está entre 0 e 0,499, é considerado baixo; quando o IDH está entre 0,500

e 0,799, é considerado médio; quando o IDH está entre 0,800 e 1, é considerado alto.

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A N Á L I S E S T É C N I C A S

S I S T E M A S D E T R A T A M E N T O D E Á G U A

73

R U A I S I D O R O G A S P A R E T O , 1 5 4 – C E N T R O

C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

O IDH pode ser realizado para somente os seus quesitos de comparação, ou seja,

envolvendo as questões de renda, longevidade e educação e através de uma média

aritmética simples desses quesitos é obtido o valor municipal.

A Fundação de Economia e Estatística (FEE) apresenta o Índice de

Desenvolvimento Socioeconômico para o Rio Grande do Sul, seus municípios e Coredes.

O Idese é um índice sintético, independente de outros índices, que abrange um

conjunto amplo de indicadores sociais e econômicos classificados em três blocos

temáticos: Educação; Renda; e Saúde. Este tem por objetivo mensurar e acompanhar o

nível de desenvolvimento do Estado, de seus municípios e Coredes, informando a

sociedade e orientando os governos municipais e estaduais nas suas políticas

socioeconômicas.

O Idese varia de zero a um e, assim como o IDH, permite que se classifique o

Estado, os municípios ou os Coredes em três níveis de desenvolvimento: baixo (índices

até 0,499), médio (entre 0,500 e 0,799) ou alto (maiores ou iguais que 0,800). Será

apresentado na Tabela 10, referente ao município de Erechim do ano de 2012.

T a b e l a 1 0 : C l a s s i f i c a ç ã o d e E r e c h i m , s e g u n d o o I D E S E ( F o n t e : F E E 2 0 1 2 ) .

Como podemos observar, o município de Erechim tem um desenvolvimento

considerado Alto, já que o seu IDESE está nessa faixa que varia entre 0,800 e 1.

3.6.3.2 Educação

O município de Erechim conta com 65 escolas segundo a FEE, sendo que 2 são

consideradas de classe especial, 59 de Educação Infantil, 15 de Ensino Médio e 34 do

tipo Ensino Fundamental, podendo estas estarem em uma mesma modalidade ou não.

Também atuam no município Universidades, como UFFS – Universidade Federal

da Fronteira Sul, UERGS – Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, URI -

Universidade Regional Integrada, FAE – Faculdade Anglicana de Erechim, FATEC -

Faculdade de Tecnologia e UNIDERP - Universidade para o Desenvolvimento da Região

MUNICÍPIO EDUCAÇÃO RENDA SAÚDE NOVO IDESE

Índice Ordem

Erechim 0,796 0,791 0,834 0,804 40°

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do Pantanal - Ensino Distância, bem como Institutos como IFRS – Instituto Federal do

Rio Grande do Sul. Além das citadas estruturas educacionais físicas e como sistemas,

Erechim destaca-se atualmente no cenário nacional como tendo a melhor educação

inclusiva do País, assim como pelo sucesso do usufruto de políticas públicas de ensino

como o PRONATEC e o PROUNI.

3.6.3.3 Segurança Pública

O município de Erechim conta com 2 Delegacias de Polícia, e um grupo de

Destacamento da Brigada Militar, 13º BPM, com um efetivo aproximado de 180 policiais.

3.6.3.4 Habitação

São apresentados os dados referentes à habitação de Erechim. Estão

representados na Tabela 11 e Figura 13.

Dados Habitação x Saneamento Evolução

1991 2000 2010

Domicílios particulares permanentes

19.434 26.999 33.097

Urbano 16.995 24.710 31.368

Rural 2.439 2.289 1.729

Ligados a rede de esgoto 32 10.517 20.951

Urbano 32 10.502 20.912

Rural 0 15 39

Ligados a rede geral de abastecimento de água

16.347 24329 31.734

Urbano 16.183 24.034 31.041

Rural 164 295 693

Com acesso ao serviço de coleta de lixo

15.318 24.242 32.144

Urbano 15.211 24030 31.247

Rural 107 212 897

T a b e l a 1 1 : H a b i t a ç ã o x S a n e a m e n t o n o m u n i c í p i o d e E r e c h i m ( F o n t e : F E E 2 0 1 4 ) .

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F i g u r a 1 3 : D a d o s d e e v o l u ç ã o d e H a b i t a ç ã o x S a n e a m e n t o . ( F o n t e : F E E 2 0 1 4 )

Conforme os dados apresentados, Erechim apresentava para o ano de 2010,

95,88% de domicílios ligados a rede geral de abastecimento de água e 97,12% com

acesso a serviço de coleta de lixo, apresentando também uma significativa evolução no

quadro de lançamento de esgoto na rede.

3.6.3.5 Água e Esgoto

Capacidade de abastecimento de 1.260 litros por segundo, produção global de

39.735.360 m3/ano, reserva total de 9.200 m3 e barragem de captação com 790.000

m3. (Dados Prefeitura Municipal de Erechim – 2009).

3.6.3.6 Energia Elétrica

Uma subestação 138/13,8 KV - 42 Mva, com demanda atual de 36 Mva. Possui 9

alimentadores em 13,8 kV, sendo um exclusivo para o Distrito Industrial. Tem

capacidade instalada em transformadores de distribuição de 92.200 kVA. O consumo

médio anual no município é de 174.000 Mwh e capacidade disponível de 6Mva. (Dados

Prefeitura Municipal de Erechim – 2009).

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

1991 2000 2010

Eco

nim

ias

Evolução Habitação

Domicílios particularespermanentes

Ligados a rede deesgoto

Ligados a rede geral deabastecimento deágua

Com acesso ao serviçode coleta de lixo

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3.6.3.7 Saúde

A Secretaria Municipal de Saúde de Erechim conta com uma ampla estrutura

física distribuída em 18 Unidades de extensão dos seus serviços de saúde; e 2 hospitais:

Fundação Hospitalar de Santa Terezinha e Hospital de Caridade (Dados Prefeitura

Municipal de Erechim, 2014).

O Hospital Santa Terezinha é referência como hospital de atendimento ao SUS-

Sistema Único de Saúde na região da 11ª da Coordenadoria Regional de Saúde na qual

abrange 31 municípios do Alto Uruguai.

O Hospital de Caridade de Erechim tem sua origem como uma instituição

filantrópica sem cunho lucrativo, voltando-se ao atendimento de pacientes de saúde

suplementar da rede privada e gratuita.

3.6.3.8 Economia

A economia erechinense baseia-se principalmente no setor industrial, são

industrias de micro, pequeno, médio e grande porte, que atuam nos mais diversos

setores como, metal mecânica, alimentação, agroindústria, eletromecânica, cerâmica,

moveleira, confecções, calçados, etc, fornecendo ao mercado global, produtos de alta

tecnologia e dentro dos padrões de qualidade internacionais.

O Setor de Serviços, tido como grande alternativa de emprego, também tem

crescido a cada ano em Erechim. Na última década este segmento passou do quarto

para o primeiro lugar em termos de arrecadação, refletindo uma tendência mundial de

crescimento e absorção de mão-de-obra.

Setor primário: 2.521 estabelecimentos - 5,03% (2009)

A atividade que propiciou o desenvolvimento desta região representou em 2012,

1,58% do PIB municipal (IBGE, 2015), porém a sua importância não pode ser medida

somente por este índice, já que a agricultura e pecuária são atividades que garantem a

matéria prima da agroindústria forte da região e, também, exercem influência direta

sobre a atividade comercial.

São hoje cerca de 2.521 pequenos produtores no município, que cultivam: milho,

soja, feijão, arroz, erva mate, aves, suínos, leite, alcachofra, peixes, hortaliças, fumo,

frutas e outros.

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Os produtores conseguem, através do Cooperativismo, a organização necessária

para desenvolver novas técnicas de produção, alternativas de diversificação, assistência

técnica e garantia de comercialização que, aliadas à característica do povo trabalhador

de nossa região, conseguem fixar o homem ao campo, proporcionando qualidade de

vida e conforto para o meio rural.

Setor Secundário: 699 estabelecimentos - 37,96% (2009)

Erechim é um município industrializado. Existem 699 indústrias de micro,

pequeno, médio e grande porte que contribuíram em 2012 com 31,59% do PIB

municipal (IBGE, 2015). São indústrias que atuam nos mais diversos setores como,

metal-mecânica, alimentação, agroindústria, eletromecânica, cerâmica, moveleira,

confecções, calçados, etc., fornecendo ao mercado global, produtos de alta tecnologia

e dentro dos padrões de qualidade internacionais.

O Distrito Industrial Irani Jaime Farina, criado no ano de 1978 compreende uma

área de um milhão de metros quadrados na qual estão instaladas 40 empresas em pleno

funcionamento, juntas empregam 5.000 pessoas. A área também conta com um espaço

de preservação ambiental em conformidade da legislação e normas dos órgãos de

proteção ambiental, o que demonstra a preocupação com o patrimônio ecológico.

Setor terciário: 5.509 estabelecimentos - 57,02% (2009)

COMÉRCIO: A participação do comércio na economia de Erechim é significativa

e tem evoluído tanto no aspecto quantitativo como qualitativo do município, sendo em

2012 21,34%, do PIB municipal, tornando Erechim um centro comercial para a região

destacando-se como pólo econômico do Alto Uruguai.

SERVIÇOS: O setor de prestação de serviços destaca-se pelo índice da

porcentagem da economia na qual duplicou em dez anos, e em 2012 foi 33,01 % do PIB

municipal (IBGE 2015) e é também o que mais emprega mão-de-obra, os números

demonstram a tendência de crescimento cada vez maior neste setor já que é

considerada a atividade com melhores perspectivas quanto à capacidade de geração de

empregos a nível global.

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3.6.3.9 Distrito Industrial

O Distrito Industrial Irani Jaime Farina dispõe de um milhão de metros

quadrados. Dotado de completa infra-estrutura o local já tem 40 empresas instaladas,

contribuindo com parcela significativa do Produto Interno Bruto. É equipado com uma

subestação de energia elétrica de 42 MVA, exclusivo para atender a demanda das

empresas, com uma oferta de mercado de trabalho na faixa de duas mil pessoas.

Além deste, o município contará com um segundo Distrito Industrial, a área está

localizada no km 111 da BR 153. Atualmente encontra-se em fase de licenciamento

ambiental junto à Fepam.

3.6.3.10 Turismo

O turismo é uma atividade que atua transversalmente às demais, promovendo

estímulos na indústria, comércio, serviços e atividade primária, está sendo explorado

cada vez mais para no futuro poder tornar-se uma importante fonte de renda e emprego

à população.

A cidade possui uma história que se encontra registrada em sua arquitetura, no

Castelinho, nosso Patrimônio Histórico. Possuímos belezas naturais que se constituem

em atrativos turísticos potenciais, como o Parque Longines Malinowski, a Lagoa da

Fantasia, o Centro de Lazer da Estância Hidromineral das Águas da Cascata, além do

Centro Cultural 25 de Julho, um dos melhores teatros do interior do estado, que serve

de palco para a realização de eventos de âmbito nacional e internacional e outros como

Centro Internacional de Cultura Artes Feiras e Eventos (CICAFE), o Pólo de Cultura do

Norte e Nordeste do RS, a URI Campus de Erechim, a Catedral São José e o Estádio

Colosso da Lagoa Ypiranga F.C.

Esta é uma cidade de braços abertos que procura se integrar com outros povos

e lugares na sublime missão de vivenciar ideias, valores e projetos, rumo ao progresso.

O Turismo é atividade que mais cresce em nível mundial e, em Erechim existe um grande

potencial ainda não explorado, mas que está sendo trabalhado para, no futuro, tornar-

se uma importante fonte de renda e emprego à população.

OUTROS:

10 Instituições de Cursos Técnicos

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06 locadoras de automóveis

4 agências receptivas (turismo)

3 centrais de informações turísticas.

3.6.3.11 Guia da Cidade

Erechim é uma cidade planejada, concebida em 1910, com belas praças e amplas

avenidas. Seu traçado urbano foi inspirado em grandes cidades tais como Belo

Horizonte, Mar del Plata e Paris. Daí a sua elegância e grandiosidade estética, com belos

prédios arquitetônicos, salientando-se o Castelinho, que representa a alma vibrante de

todas as etnias que aqui vieram se estabelecer.

O legado histórico e cultural de Erechim foi construído por homens valorosos que

fizeram do trabalho cotidiano um exercício de fé e esperança na construção de uma

comunidade progressiva. Erechim é uma cidade de braços abertos que quer se integrar

com outros povos e lugares na sublime missão de vivenciar ideias, valores e projetos

rumo ao progresso e a felicidade. O turismo representa uma trajetória perene na

integração entre os povos. (Fonte: Prefeitura Municipal de Erechim – 2009)

3.6.3.11. Aeroporto

O Aeroporto Federal Comandante Kraemer de Erechim possui uma pista de 1280

metros por 30 de largura, pavimentada e sinalizada com balizamento noturno e farol

rotativo na qual são utilizados por pequenos aviões, ou até mesmo aviões comerciais

com capacidade de até 30 lugares. Atualmente o aeroporto não se encontra em

funcionamento com vôos comerciais, sendo que a população desloca-se às cidades mais

próximas a procura destes serviços: Chapecó/CS e ou Passo Fundo/RS.

3.6.3.12. Meios de comunicação

O município de Erechim conta com 1 emissora de televisão, 6 jornais, 3 rádios

em AM e 3 rádios em FM, 1 revista impressa e 1 jornal on line.

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3.6.3.13. Trabalho

Os dados referentes ao trabalho no município de Erechim foram retirados do

cadastro geral de empregados e desempregados, e são apresentados a evolução

referente aos anos de 2010 até o ano de 2014. É feito um comparativo com os dados da

micro região na qual Erechim está inserida, conforme mostram a Tabela 12 e Figura 14.

Dados Empregos de Nov/2010 a Nov/2014

Movimentação Município Micro

Região Qtde %

Admissões 113.777 81,01 140.445

Desligamentos 106.905 82,02 130.340

Variação Absoluta 6.872 10.105

N° de empregos formais 1º de Jan/2014

39.901 74,79 53.350

Total de Estabelecimentos

8.511 53,62 15.873

T a b e l a 1 2 : E m p r e g o s e m E r e c h i m e M i c r o r e g i ã o ( F o n t e : M i n i s t é r i o d o T r a b a l h o e

E m p r e g o )

F i g u r a 1 4 : G r á f i c o C o m p a r a t i v o d e A d m i t i d o s e D e s l i g a d o s d e E r e c h i m e M i c r o

R e g i ã o ( F o n t e : M T E – 2 0 1 4 ) .

Conforme foi mostrado, tanto o município como a micro região tiveram nesse

período mais criação de empregos, onde foi considerado como admitidos, do que

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

Admissões Desligamentos

Município

Micro Região

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pessoas desligadas. Sendo que para o ano de 2014 o município conta com um total de

39.901 empregos formais (em janeiro de 2014) segundo dados do MTE.

3.6.3.14. Produto Interno Bruto

O Produto Interno Bruto per capita indica o nível médio de renda da população

em um país ou território, e sua variação é uma medida do ritmo do crescimento

econômico daquela região. É definido pela razão entre o Produto Interno Bruto - PIB e a

população residente.

O crescimento da produção de bens e serviços é uma informação básica do

comportamento de uma economia. O PIB per capita, por sua definição, resulta num

sinalizador do estágio de desenvolvimento econômico de uma região. A análise da sua

variação ao longo do tempo faz revelações do desempenho daquela economia.

Habitualmente, o PIB per capita é utilizado como indicador-síntese do nível de

desenvolvimento de um país, ainda que insuficiente para expressar, por si só, o grau de

bem-estar da população, especialmente em circunstâncias nas quais esteja ocorrendo

forte desigualdade na distribuição da renda.

Na Tabela 13 é apresentado o valor do PIB do município, e o valor do Estado do

Rio Grande do Sul.

Contabilidade Social - PIB 2012

Local PIB (R$ mil) PIB per capita (R$)

Erechim 2.871.014 29.475

Rio Grande do Sul 277.657.666 25.779

T a b e l a 1 3 : V a l o r d o P I B d e E r e c h i m ( F o n t e : F E E ) .

Como se observa, o PIB per capita do município de Erechim torna-se superior à

média do PIB do Estado, superando assim os valores de 2009 quando o PIB per capita

municipal não chegava a se igualar ao estadual.

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3.6.3.15. Indicadores de Renda e Desigualdade

Entre os diversos indicadores aplicáveis um dos mais frequentemente utilizados

é o Índice de Gini.

O Índice de Gini é uma das medidas mais utilizadas para a mensuração do grau

de concentração de renda de uma determinada distribuição populacional.

Para a construção do indicador, utilizam-se as informações relativas à população

ocupada e seus rendimentos mensais. O índice de Gini é expresso através de um valor

que varia de zero (perfeita igualdade) a um (desigualdade máxima).

O índice de Gini é um indicador importante para a mensuração das desigualdades

na apropriação de renda. Na perspectiva do desenvolvimento sustentável, esse

indicador é um valioso instrumento, tanto para acompanhar as variações da

concentração de renda ao longo do tempo, como para subsidiar estratégias de combate

à pobreza e à redução das desigualdades.

Seu valor varia de 0, quando não há desigualdade (a renda de todos os indivíduos

tem o mesmo valor), a 1, quando a desigualdade é máxima (apenas um indivíduo detém

toda a renda da sociedade e a renda de todos os outros indivíduos é nula).

Serão apresentados na Figura 15 os valores disponibilizados desse índice para o

município de Erechim, do ano de 2010, segundo o Portal ODM, o qual apresenta em seu

endereço eletrônico uma interface para acompanhamento de indicadores.

uf Município Índice de GINI

RS Erechim 0,487

F i g u r a 1 5 – V a l o r d o í n d i c e G i n i p a r a E r e c h i m .

O município de Erechim apresenta um valor de 0,487, que indica uma

desigualdade, uma vez que quanto mais próximo de zero melhor é para o município.

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3.7 OS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO NOS MUNICÍPIOS DO RS

Como importante guia para realizar planejamentos de combate a pobreza e

desigualdade a ONU criou em consenso com 191 países, incluindo o Brasil, os Objetivo

de Desenvolvimento para o Milênio (ODM) como sendo a maneira de melhorar o

mundo. Atualmente estes índices são monitorados e expressados como 8 objetivos,

dentro dos quais estão inseridos vários indicadores básicos.

Para a atualização deste item constatamos a necessidade de expressar os

resultados obtidos até agora, sendo que desta forma informamos quais objetivos estão

sendo alcançados e quais necessitam de uma atenção especial, uma vez que o prazo de

atendimento destes objetivos é até o ano de 2015. Portanto este item será composto

do texto que segue:

As informações aqui apresentadas constituem a versão para a internet do

trabalho da Federação de Economia e Estatística (FEE), lançado em maio de 2007 e pelo

Fórum Permanente de Responsabilidade Social do RS (Fórum RS). Os Objetivos de

Desenvolvimento do Milênio (ODM) propostos pela ONU em 2000 e ratificados por 191

países têm como finalidade a redução da extrema pobreza e da fome no mundo até

2015. Este trabalho visa avaliar em que medida os ODM vêm sendo efetivados nos 496

municípios do Rio Grande do Sul, tendo sido escolhidos, para tanto, sete objetivos, nove

metas e 18 indicadores. Esses dados estão apresentados na Figura 16.

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Figur a 16 – Objet ivos de Desenvolv imento do Mi lên io para Erech im

Como ferramenta para o acompanhamento dos dados das metas estipuladas, o

Portal ODM disponibiliza relatórios dinâmicos que são baseados nos dados estatísticos

oficiais adotados pelos municípios, estados e nação. Os relatórios são dinâmicos uma

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vez que sempre que tais dados são atualizados, os relatórios atualizam-se

automaticamente.

Seguindo as informações apresentadas no Portal ODM, apresentamos a seguir o

percentual de alcance das metas para o município de Erechim, destacando os dados aqui

descritos possuem variação de atualizações, ou seja, são os dados mais atualizados

disponíveis, podendo ser do ano de 2011 a 2013.

PERCENTUAL DE ALCANCE DAS METAS NO MUNICÍPIO

Erechim – RS

Meta 1 - Reduzir pela metade, até 2015, a proporção da população com renda abaixo da linha da pobreza.

Meta 2 - Reduzir pela metade, até 2015 a proporção da população que sofre de fome.

Meta 3 - Garantir que, até 2015, todas as crianças, terminem o ensino fundamental.

Meta 4 - Eliminar a disparidade entre os sexos no ensino fundamental e médio até 2015.

Meta 5 - Reduzir em dois terços, até 2015, a mortalidade de crianças menores de 5 anos.

Meta 6 - Reduzir em três quartos, até 2015, a taxa de mortalidade materna.

Meta 7 - Até 2015, ter detido e começado a reverter a propagação do HIV/AIDS.

Meta 8 - Até 2015, ter detido e começado a reverter a propagação da malária e de outras doenças.

Meta 10 - Reduzir à metade, até 2015, a proporção da população sem acesso sustentável à água potável segura.

Meta 11 - Reduzir pela metade, até 2015, a proporção da população sem acesso a saneamento e serviços essenciais.

Figur a 17: Percentual de a lcance das metas para o municíp io de Erech im – RS (Fonte:

Portal ODM )

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3.8 PROJEÇÃO DEMOGRÁFICA

3.8.1 Análise dos Dados-Base

Para obtenção dos dados-base populacionais do Município de Erechim, foi

consultado o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, estando os valores

obtidos apresentados na Tabela 14 e expressos na Figura 18.

Ano Pop. Urbana

(hab)

Taxa

Crescimento

Anual (%)

Pop. Rural

(hab)

Taxa

Crescimento

Anual (%)

População

Total

Taxa

Crescimento

Anual (%)

19701 33.916 - 14.761 - 48.677 -

19801 48.224 4,22 12.890 -1,27 61.114 2,56

19911 62.377 2,67 9.941 -2,08 72.318 1,67

20001 82.026 3,50 8.321 -1,81 90.347 2,77

20072 87.562 0,96 5.383 -5,04 92.945 0,41

20101 90.553 1,14 5.534 0,94 96.087 1,13

Média Anual 2,83 -2,11 1,88

1 = Censo Demográfico – IBGE; 2 = Contagem Populacional IBGE

Tabela 14 : População segundo o IBGE.

Figur a 18 : População segundo IBGE.

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

1970 1980 1991 2000 2007 2010

Po

pu

laçã

o (

hab

)

Ano

População IBGE Erechim -RS

Pop. Rural (hab)

Pop. Urbana (hab)

População Total

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Da análise dos dados compilados e apresentados na Tabela 14, tem-se que a

população urbana de Erechim é de 90.553 habitantes para 2010, o que equivale a

94,24% da população total. Este índice de urbanização é maior que a média do estado

do Rio Grande do Sul que é de 85,1% (Agenda 2018).

Entre os anos de 1970 a 2010 a população rural sofreu um decréscimo em torno

de – 2,11% a.a., a urbana com crescimento positivo de 2,83% a.a. e a total com 1,88%

a.a.

Como ainda pode ser observado na Tabela 14, o percentual de crescimento da

taxa urbana apresentou uma sequência de reduções, chegando a ficar em 0,96% a.a. no

período entre 2000 e 2007, posterior a isso, em 2010 foi constatado um aumento nesta

taxa, fechando em 1,14% a.a. Existe ainda uma forte e consistente tendência a um

declínio da população rural até o ano de 2007, caracterizando o êxodo rural para a área

urbana do município, já nos últimos 3 anos observou-se um leve aumento populacional,

que pode estar ligado com as políticas de incentivo e a acessibilidade oferecida como

políticas públicas. Acredita-se ainda que a contagem populacional da área rural irá se

estabilizar devido ao número de propriedades rurais.

De acordo com a Prefeitura Municipal de Erechim serão objetos de estudo além

da área urbana os distritos de Jaguaretê e Capo-Ere.

3.8.2 Projeção da População Urbana do Município

O plano municipal de saneamento terá um horizonte de 30 anos.

Para obter a população final do plano primeiramente serão utilizados quatro

processos estatísticos:

a) Aritmético;

b) Processo Geométrico;

c) Regressão Parabólica;

d) Taxa Média (TX) Anual fixa correspondente aos últimos índices (2000 – 2010).

Após obter as informações utilizando os quatro métodos citados e analisar os

valores obtidos, será definida a população final de plano.

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3.8.2.1 Processo Aritmético

Neste processo serão realizadas interpolações entre todos os anos gerando

várias retas com os dados populacionais ao longo dos anos.

Fórmulas utilizadas:

r = (P1 – P0) / (t1 – t0)

P = P0 + R . (t – t0), onde:

R = razão (hab/ano)

P = População futura (hab)

P1 = população no ano 1

P0 = população no ano 0

tt = ano 1

t0 = ano 0

Reta t0 P0 tt P1 Reta t0 P0 tt P1

Ari 1 1970 33.916 1980 48.224 Ari 8 1980 48.224 2007 87.562

Ari 2 1970 33.916 1991 62.377 Ari 9 1980 48.224 2010 90.553

Ari 3 1970 33.916 2000 82.026 Ari 10 1991 62.377 2000 82.026

Ari 4 1970 33.916 2007 87.562 Ari 11 1991 62.377 2007 87.562

Ari 5 1970 33.916 2010 90.553 Ari 12 1991 62.377 2010 90.553

Ari 6 1980 48.224 1991 62.377 Ari 13 2000 82.026 2007 87.562

Ari 7 1980 48.224 2000 82.026 Ari 14 2000 82.026 2010 90.553

Ari 15 2007 87.026 2010 90.553

Tabela 15 - Composição das Retas

Os dados acima geraram um gráfico (Figura 19), mostrada abaixo com as várias

retas a serem estudadas.

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Figur a 19 : Retas do Processo Ar itmético da Projeção da População URBANA.

A reta que melhor se aproximar da tendência dos dados fornecidos pelo IBGE

será denominada “melhor reta” que servirá de referência para os estudos a serem

desenvolvidos.

Traçando uma reta (preta) média com os valores de crescimento mediano dos

últimos censos e a contagem de 2007, observa-se que esta corta as retas Ari 8, Ari 9, Ari

11 e Ari 12.

Trabalhando num cenário mais otimista, utilizaremos a Reta Ari 11 como sendo

a melhor reta para geração da evolução populacional para os próximos 30 anos (início

em 2009), conforme Figura 20.

0

20000

40000

60000

80000

100000

120000

140000

160000

180000

1970 1980 1991 2000 2007 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2039

Po

pu

laçã

o (

hab

)

ANO

Ari 1

Ari 2

Ari 3

Ari 4

Ari 5

Ari 6

Ari 7

Ari 8

Ari 9

Ari 10

Ari 11

Ari 12

Ari 13

Ari 14

Ari 15

IBGE

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Figur a 20 : Melhor Reta da Projeção da População URBANA pelo Processo Ar itmét ico

– IBGE.

A evolução populacional urbana projetada pelo método aritmético – Ari 11 está

apresentada no quadro que segue:

Quadro 3 : Valores por ano da Reta Ar i 11 da POPULAÇÃO URBANA do Processo

Ar i tmético.

Ano 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2039

Ari 11 92245 100115 107986 115856 123727 131597 137894

3.8.2.2. Processo Geométrico

Nesse processo admite-se que o município cresça conforme uma progressão

geométrica, não considerando o decréscimo da população e admitindo um crescimento

ilimitado.

As interações são feitas tendo como base os dados do último censo ou contagem.

Conhecendo-se dois dados de população, P0 e P1, correspondentes

respectivamente aos anos t0 e t1, pode-se calcular o crescimento geométrico, no

período conhecido (q):

q = t1 – t0 P1

P0

A partir do qual resulta a previsão de população (P):

P = P0 x q(t – t0)

0

20000

40000

60000

80000

100000

120000

140000

160000

1970 1980 1991 2000 2007 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2039

Po

pu

laçã

o (

hab

)

ANO

Ari 11

IBGE

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Reta t0 P0 t1 P1

GEO 1 1970 33.916 2007 87.562

GEO 2 1980 48.224 2007 87.562

GEO 3 1991 62.377 2007 87.562

GEO 4 2000 82.026 2007 87.562

Tabela 16 - Tabela de Entrada de Dados

Aplicando-se o método geométrico têm-se a Figura 21 onde se apresenta a reta

histórica e as retas comparativas.

Figur a 21 : Retas do processo geométr ico da pro jeção da população urbana.

Traçando a reta média (rosa), esta se aproxima mais da curva GEO 4, sendo

apresentada isoladamente na Figura 22.

Projeção da População URBANA

Método Geométrico

10000

30000

50000

70000

90000

110000

130000

150000

170000

190000

210000

1970 1980 1991 2000 2007 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2039

Ano

Po

pu

laç

ão

(h

ab

)

IBGE

GEO 1

GEO 2

GEO 3

GEO 4

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Figur a 22 : Melhor curva da pro jeção da população urbana pelo Processo Geométr ico

– GEO 4 .

A evolução populacional urbana projetada pelo método – GEO 4 está

apresentada no quadro que segue:

Quadro 4 : Valores da população urbana pelo Processo Geométr ico - GEO4

Ano

2007

2010

2015

2020

2025

2030

2035

2039

População

87.562

90.048

94.348

98.853

103.574

108.521

113.703

118.027

3.8.2.3. Processo da Regressão Parabólica

É a relação entre as variáveis anuais até o valor mais atual.

Possui um modelo matemático onde através de uma matriz se obtém a equação

de segundo grau da parábola.

Onde X é a variável anual e Y a variável populacional.

Para achar o valor da população de determinado ano, substitui-se na variável X

a diferença entre o ano mais presente e o ano a ser obtido o resultado.

Melhor Curva - Processo Geométrico

População URBANA

10000

30000

50000

70000

90000

110000

130000

1970 1980 1991 2000 2007 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2039

Ano

Po

pu

laç

ão

(h

ab

)

IBGE

GEO 4

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Com a posse das variáveis anuas (Y) e populacionais (Y) obtém-se um quadro que

formará a matriz que definirá os valores de A, B e C da seguinte equação parabólica:

Y = AX2 + BX + C

Ano População

TOTAL

X

Y

X2

X3

X4

X.Y

X2.Y

1980 48.224 -

27

48224 729 -19683 531441 -

1302048

35155296

1991 62.377 -

16

62377 256 -4096 65536 -998032 15968512

2000 82.026 -7 82026 49 -343 2401 -574182 4019274

2007 87.562 0 87562 0 0 0 0 0

Somatório -

50

280189 1034 -24122 599378 -

2874262

55143082

Tabela 17 - Montagem do s i stema para ca lcu lar a equação que irá def in i r a parábo la

da est imat iva Popu lac ional TOTAL.

Dos dados acima temos o seguinte sistema:

4a – 50b + 1034c = 280189

- 50a +1034b – 24122c = - 2874262

1034a – 24122b + 599378c = 55143082

O resultado do sistema acima gera a seguinte equação:

Y = 92.322 + 1.884 X + 8,56 . X2

Substituindo os valores de x pela diferença entre o ano base (2007) e o ano que

se quer obter o valor da população têm-se o seguinte resultado:

Ano Valor de X População

2007 - 87.562

2010 3 98.051

2015 8 107.942

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F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

2020 13 118.261

2025 18 129.007

2030 23 140.182

2035 28 151.785

2039 31 161.375

Tabela 18 - Valores da Popu lação Urbana Ut i l i zando o Método da Regressão

Paraból ica .

Pode-se visualizar a evolução populacional com o método da regressão

parabólica na Figura 23.

Figur a 23 : Projeção da População Urbana pelo Método da Regressão Paraból ica .

3.8.2.4. Taxa Média (TM) Anual fixa correspondente aos últimos índices (2000 – 2007)

Neste item utilizou-se a taxa média de crescimento anual de 0,96% a.a.

correspondente aos valores mais recentes dos anos de 2000 e 2007, que será aplicada

ao longo dos 30 anos estipulados para o Plano.

Segue abaixo tabela com a aplicação da taxa a partir do ano de 2007.

Ano Valor de X População

Regressão Parabólica

População Urbana Erechim

20000

40000

60000

80000

100000

120000

140000

160000

180000

1970 1980 1991 2000 2007 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2039

Ano

Po

pu

lação

IBGE

REGREÇÃO

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2007 - 87.562

2010 3 90.215

2015 8 94.817

2020 13 99.654

2025 18 104.737

2030 23 110.080

2035 28 115.695

2039 31 120.393

Tabela 19 - Va lores correspondentes a ap l icação da taxa média (TM) anual .

3.8.3. Definição da Projeção Populacional Urbana

Para obter a população final para o Plano serão analisadas as melhores

alternativas dos métodos aritmético e geométrico, e as resultantes dos outros métodos,

estando os resultados resumidos dos mesmos apresentados na Tabela 20 e Figura 24.

Pode-se conferir a estimativa da população futura URBANA dos métodos

aritmético, regressão parabólica, geométrico e utilizando a taxa média (TM) anual entre

os anos de 2000 e 2007 que foi de 0,96% a.a. como segue:

Ano 2007 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2039

a) Aritmético 87.562 92.245 100.115 107.986 115.856 123.727 131.597 137.894

b) Geométrico 87.562 90.048 94.348 98.853 103.574 108.521 113.703 118.027

c) Regressão 87.562 98.051 107.942 118.261 129.007 140.182 151.785 161.375

d) Taxa Média

Anual (TM)

87.562 90.215 94.817 99.654 104.737 110.080 115.695 120.393

Tabela 20 – E st imat iva da popu lação futura URBANA (todos os métodos).

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Figur a 24 : Projeções da popu lação URBANA pelo método ar itmético, geométr ico,

regressão paraból ica e taxa medial anual (2000 a 2007) .

Analisando a Figura 24 e de acordo com os diversos valores obtidos dos métodos

estudados, o crescimento populacional urbano de Erechim continuará sendo crescente.

A reta média (rosa) apresentada na Figura 24, dos últimos censos corta

novamente a Reta ARI 09 do Processo Aritmético, que será utilizada como referência

para a população final do Plano.

Quadro 5 - Va lores por ano da Reta 11 da POP ULAÇÃO URBANA do Processo Ar itmét ico

Ano 2007 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2038

População 87.562 92.284 100.155 108.025 115.895 123.765 131.636 137.932

A exigência da Lei 11.445/07, de se efetuar revisões do Plano a cada 4 anos,

exigirá a análise das projeções efetuadas e se estas estão apontando populações dentro

do previsto nesse estudo, bem como sempre que ocorrerem censos e contagens do

IBGE.

Ainda ocorreu no primeiro semestre de 2010, a instalação e o início das aulas da

primeira turma da Universidade Federal em Erechim que futuramente terá a capacidade

máxima instalada em 5 anos para atender 2.000 alunos (400 novos alunos por

População Urbana - Erechim

Comparação entre os métodos estatísticos

0

20000

40000

60000

80000

100000

120000

140000

160000

180000

1970 1980 1991 2000 2007 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2039

Ano

Po

pu

laç

ão

(h

ab

)

IBGE

Ari 9

GEO 4

REGRE

T.M

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semestre), onde 60% estima-se que sejam alunos oriundos de outros municípios e 40%

de Erechim.

Segundo informações da Secretaria de Educação é prevista a abertura de 50

vagas de empregos diretos e a criação de 200 indiretos, com a instalação desse núcleo

educacional.

Estima-se ainda que para emprego direto e indireto aberto obtêm-se um

incremento de 3 habitantes por emprego criado, e que 60% destes serão ocupados por

pessoas vindas de outros municípios.

Logo o número total de habitantes a serem adotados no estudo em função da

instalação da Universidade será de:

1.200 alunos de outros municípios = 1.200 hab, mais

250 (empr. novos) x 3 (hab/emprego) x 60% (taxa de ocupação externa) = 450 hab.

Total = 1.650 habitantes, distribuídos ao longo dos 5 anos.

Como as intervenções na área de abastecimento de água e esgotamento

sanitário serão basicamente na área urbana e levando-se em consideração a instalação

da Universidade serão adotados os seguintes valores para a POPULAÇÃO FINAL DE

PLANO, sendo apresentados na Tabela 21:

Ano População

2010 92245

2011 93819

2012 95393

2013 96967

2014 98541

2015 100115

2016 101689

2017 103263

2018 104838

2019 106412

2020 107986

2021 109560

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2022 111134

2023 112708

2024 114282

2025 115856

2026 117430

2027 119004

2028 120579

2029 122153

2030 123727

2031 125301

2032 126875

2033 128449

2034 130023

2035 131597

2036 133171

2037 134746

2038 136320

2039 137894

Tabela 21 : População f inal de p lano adotada.

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B – PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

POTÁVEL E DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

1. CARACTERIZAÇÃO DOS SISTEMAS EXISTENTES – LEVANTAMENTO E

ANÁLISE DOS DADOS GERAIS

1.1 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Para visualização geral do sistema e das principais unidades operacionais que

atendem a área urbana, apresenta-se nos Anexos A e B respectivamente, o Mapa do

Arruamento da cidade mostrando a localização das unidades operacionais e o Esquema

Hidráulico do Sistema de Abastecimento de Água.

1.1.1 Manancial

Para o abastecimento de água da população urbana de Erechim são utilizados

mananciais de superfície e em épocas de estiagem utiliza também o manancial

subterrâneo, ambos regulares e com outorga de exploração, conforme demonstrado no

quadro abaixo:

Quadro 6 – Referencia l de outorgas de uso dos mananc ia is

MANCIAL SUPERFICIAL OUTORGA

Barragem de Captação – Arroio Ligeirinho Portaria DRH 348/2010

L.O 2717/2012

Barragem de Transposição – Rio do Campo Portaria DRH 348/2010

Barragem de Transposição – Rio Cravo Portaria DRH 800/2011

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Manancial de Superfície - Bacia Hidrográfica do Município

O capacidade de reservação do sistema está dividido em três barragens, a dos

Rios Leãozinho e Ligeirinho, a do Rio do Campo e, a do Rio Cravo. A água é recalcada

para tratamento apenas na primeira (Leãozinho e Ligeirinho), sendo que nas outras duas

(Campo e Cravo) existe apenas o sistema de transposição de água para a principal. As

barragens estão inseridas na bacia hidrográfica do Rio Apauê-Inhandava, com exceção

do Rio Cravo que pertence à bacia hidrográfica do Rio Passo Fundo, ambas bacias

pertencentes à Região Hidrográfica do Rio Uruguai.

O município de Erechim localiza-se na região norte do estado do Rio Grande do

Sul, a 27º37’54” de latitude sul e a 52º16’52” de longitude oeste. Possui uma área de

425,86 Km2 e situa-se a 768 m acima do nível do mar, apresentando um clima

subtropical com temperatura média anual de 18,7ºC (RAMPAZZO, 2003).

A micro bacia do rio Tigre, pertencente a bacia hidrográfica do Rio Apuaê-

Inhandava, tem uma área de drenagem de 90,71 km2, sendo os principais afluentes os

rios Ligeirinho e Leãozinho que abastecem o reservatório da barragem da CORSAN de

onde é captada em média uma vazão de 340 L/s. Essa micro bacia abrange mais de 90%

do perímetro urbano de Erechim, recebendo deste município a quase totalidade da

carga orgânica gerada diariamente, sendo necessário constar que a barragem situa-se à

montante do ponto de encontro do Rio Ligeirinho com o Rio Tigre.

A micro bacia do rio Campo, pertencente a bacia hidrográfica do Rio Apuaê-

Inhandava, tem uma área de 80,35 km2 e as margens da rodovia que dá acesso ao

município de Áurea tem uma barragem de elevação de nível que fornece uma vazão em

média de 100 L/s que é recalcada em épocas de estiagem para o reservatório da

barragem da CORSAN para o complemento da vazão necessária para o abastecimento

da população da Cidade de Erechim.

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Figur a 25: Barragem do reservatór io formado pelos r ios Leãoz inho e L igei r inho.

Figur a 26: Barragem do reservatór io formado pelo r io Campo.

Figur a 27 : Futura área mananc ia l do Rio Cravo .

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Manancial Subterrâneo

Também em períodos de estiagem, quando os mananciais de superfície não são

suficientes para atender a demanda de água da população é utilizado o manancial

subterrâneo.

A atual operadora do sistema de abastecimento de água da Cidade de Erechim,

CORSAN, perfurou entre os anos de 2005 a 2012, um total de 31 poços no Sistema

Aquífero Serra Geral. Deste total, 23 poços não produziram quantidade significativa de

água, vazões abaixo de 5 m³/h, e foram abandonados e lacrados.

Os 8 poços em operação são os seguintes:

Poço do Aquífero Serra Geral situado à Rua David Pinto de Souza, na estiagem

auxilia o abastecimento do bairro Presidente Vargas

Poço do Aquífero Serra Geral situado à Rua Hermínio Vitor Pessini, na estiagem

auxilia o abastecimento do bairro Frinape.

Poço do Aquífero Serra Geral situado à Rua José Reinaldo Andonesi, na estiagem

auxilia o abastecimento do bairro José Bonifácio.

Poço do Aquífero Serra Geral situado na área da barragem do rio Campo, na

estiagem alimenta o poço de sucção da elevatória.

Poço do Aquífero Serra Geral situado à Rua Tomazzo Slongo, na estiagem auxilia

o abastecimento do bairro Koller.

Poço do Aquífero Serra Geral situado à Rua Santos Dumont, na estiagem auxilia

o abastecimento do bairro São Cristóvão.

Poço do Aquífero Serra Geral situado à Rua José Cantelle Filho, na estiagem

auxilia o abastecimento do bairro Três Vendas.

Poço do Aquífero Serra Geral situado à Linha dos Verdureiros, na estiagem auxilia

o abastecimento do bairro Agrícola.

Nas Figuras que seguem apresenta-se as fotos de alguns poços:

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Figur a 28: Poço do Aqu ífero Serra Geral s i tuado à Rua David Pinto de Souza .

Figur a 29: Poço do Aquí fero Serra Gera l s i tuado à Rua Hermínio V itor.

Figur a 30 : Poço do Aquí fero Serra Gera l s i tuado à Rua José Reina ldo Andonesi .

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Figur a 31: Poço do Aquí fero Serra Gera l s i tuado na área da barragem do r io Campo.

No ano de 2005 a atual operadora efetuou a perfuração de um poço no Sistema

Aquífero Guarani, situado na área da barragem do reservatório abastecido pelos rios

Leãozinho e Ligeirinho, que atingiu uma profundidade de 929 metros e os testes de

vazão indicaram uma produção de 255 m³/h (62,5 L/s) para um tempo de bombeamento

de 20 h/dia, com o nível dinâmico estável a 274 metros de profundidade e atualmente

está produzindo uma vazão de 180 m³/h (50 L/s), conforme Figura 31.

Figur a 32 : Poço do Aquí fero Guaran i .

A atual operadora informou que o poço só é utilizado na época de estiagem, com

funcionamento nesse período de 18 horas por dia.

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1.1.2 Adução de Água Bruta

A captação de água bruta no manancial de superfície para o abastecimento da

população de Erechim é realizada em locais distintos, quais sejam:

Adução do reservatório da Barragem do rio Campo

Adutora de Ø 200 mm, do reservatório formado pelo rio Campo sai da barragem

de elevação de nível duas adutoras de Ø 200 mm, fºfº, junta elástica, extensão

aproximada de 30 metros, que vai ter ao poço de sucção que alimenta a elevatória

constituída de 02 conjuntos moto bomba sendo um reserva do tipo eixo horizontal

afogados, conforme Figura 33.

Figur a 33: Duas tubulações de Ø 200 mm que vão ao poço de sucção da elevatór ia da

barragem do r io Campo.

Adutora de Ø 375 mm, do barrilete de recalque da elevatória sai uma adutora Ø

375 mm fºfº/CA, junta elástica provida de sistema de proteção de alívio de transiente

hidráulico com uma extensão aproximada de 3.000 metros que aduz uma vazão em

média de 100 L/s para o reservatório da barragem da CORSAN formada pelos rios

Leãozinho e Ligeirinho, conforme Figura 34.

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Figur a 34: Chegada da adutora de 375 mm no reservatór io da barragem formado pelos

r ios Leãoz inho e L igeir inho.

Do reservatório da barragem formado pelos rios Leãozinho e Ligeirinho é

captada a água bruta para ser tratada nas duas ETA´s da cidade de Erechim.

Adução do reservatório dos rios Leãozinho e Ligeirinho para a ETA 1

Adutora de Ø 500 mm, do reservatório formado pelos rios Leãozinho e Ligeirinho

sai da barragem de elevação de nível uma adutora de Ø 500 mm, extensão aproximada

de 50 metros, que alimenta a elevatória constituída de 03 conjuntos moto bomba sendo

um reserva do tipo eixo horizontal afogados, conforme Figura 35.

Figur a 35 : Tubulação de sucção Ø 500 mm que a l imenta os 3 con juntos moto bomba

da e levatór ia da barragem dos r ios Leãozinho e L ige ir inho.

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Adutora de Ø 450 mm, do barrilete de recalque desta elevatória sai uma adutora

Ø 450 mm fºfº, junta elástica, provida de sistema de proteção de alívio de transiente

hidráulico com uma extensão aproximada de 7.000 metros que aduz uma vazão média

aproximada de 200 L/s para a ETA 1 localizada no centro da Cidade, conforme Figura 36.

Figur a 36: Tubulação de Ø 450 mm que t ransporta água bruta para a ETA 1 e o s i stema

de a l ív io de trans iente h idráu l ico .

Adução do reservatório dos rios Leãozinho e Ligeirinho para a ETA 2

Adutora de Ø 500 mm, do reservatório formado pelos rios Leãozinho e Ligeirinho

sai da barragem de elevação de nível uma adutora de Ø 500 mm, extensão aproximada

de 50 metros, que alimenta a elevatória constituída de 02 conjuntos moto bomba sendo

um reserva do tipo eixo horizontal afogados, conforme Figura 37.

Figur a 37: Tubu lação de Ø 500 mm que a l imenta os 2 conjuntos moto bomba da

elevatór ia da barragem dos r ios Leãozinho e L igei r inho.

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Adutora de Ø 350 mm, do barrilete de recalque desta elevatória sai uma adutora

Ø 350 mm fºfº, junta elástica, provida de sistema de proteção de alívio de transiente

hidráulico com uma extensão aproximada de 4.000 metros que aduz uma vazão média

aproximada de 150 L/s para a ETA 2 localizada no bairro industrial.

Figur a 38: Tubulação de Ø 350 mm que t ransporta água bruta para a ETA 2 e o s i stema

de a l ív io de trans iente h idráu l ico .

1.1.3 Estação de Tratamento de Água

A cidade de Erechim conta com duas estações de tratamento de água ETA, quais

sejam:

1.1.3.1 ETA 1

a) Unidade de Produção

A ETA 1 existente, está localizada na Rua Paraná, bairro Centro, é de ciclo

completo com capacidade nominal de tratamento de 270 L/s, sendo que no momento

da visita a mesma operava com uma vazão de 200 L/s, operando 24 h/dia, e em termos

de energia elétrica a unidade no todo é alimentada em alta tensão.

A água bruta chega numa caixa e daí para um canal onde tem instalada uma calha

Parshall onde é feita a medição da vazão por meio de um medidor ultrassônico e

também onde é aplicado o coagulante no ponto de turbilhonamento.

O coagulante atualmente utilizado é somente o sulfato de alumínio líquido, com

uma dosagem na hora da visita de 13 mg/L e um consumo médio de 250 kg/dia, porém,

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em função das características da água bruta em determinados períodos do ano utiliza

também polímero, cal e carvão, conforme Figura que segue.

Figur a 39 : Calha Parsha l l da ETA 1 , medidor de vazão e apl icação de coagulante.

Saindo da calha Parshall a água coagulada percorre um canal e entra no conjunto

de floculadores, que é formado por quatro unidades de floculação hidráulica do tipo

vertical com fluxo horizontal e com tempo de mistura em média de 25 minutos,

conforme Figura 40.

Figur a 40: F loculadores vert ica is de f luxo hor izontal .

Saindo dos floculadores a água floculada entra num canal de distribuição para o

decantador, formado por 3 câmaras com placas de cimento amianto, onde as câmaras

têm um formato de “caracol”, ou seja, a água floculada que sai do floculador passa por

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um decantador circular em forma de caracol, cujas calhas coletoras de água decantada

estão afogadas.

A lavagem de um decantador ocorre em intervalos de 20 a 90 dias em função da

qualidade da água bruta, cujo esgoto vai para a galeria de águas pluviais e daí para o

corpo receptor que no caso é o rio Tigre, que recebe a quase totalidade da carga

orgânica gerada na cidade. Durante a lavagem de um decantador a ETA opera com o

outro com vazão reduzida, conforme Figura 41.

Figur a 41 : Decantador c i rcu lar da ETA 1, p lacas de c imento amianto e ca lhas de co leta

de água decantada afogadas.

A água decantada é direcionada a duas caixas de onde sai de cada uma delas

tubulação que transporta a água decantada para os filtros em número de 6 unidades de

fluxo descendente com leito filtrante formado somente de areia.

As dimensões e taxas de filtração não foram informadas, porém o operador da

ETA informou que os filtros operam por um período de 20 a 45 horas entre uma lavação

e outra em função da qualidade da água decantada. Em cada lavação o processo de

reversão dura em média 6 minutos sendo utilizado neste processo água do reservatório

elevado de 250 m³.

Cada filtro possui uma válvula de controle de entrada de água decantada, uma

válvula controladora de água de reversão, uma para a drenagem e outra para controlar

a saída de água filtrada. Todas as válvulas são manuais possuindo um pedestal com

alongador de comando e volante, conforme a Figura que segue.

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Figur a 42 : F i l t ros da ETA 1 de f luxo descendente.

Saindo dos filtros a água vai para uma câmara de mistura onde é aplicada a pós-

cloração e o fluorsilicato de sódio e dessa câmara a água é aduzida por gravidade para

os reservatórios da ETA 1 de 1.500 e 2.000 m³, enterrado e apoiado, respectivamente.

Os resíduos sólidos gerados na ETA, somente os da água de retrolavagem dos

filtros são reaproveitados sendo recalcados para a entrada do canal de água bruta para

um novo tratamento.

Já os lodos gerados nos decantadores e floculadores não têm reaproveitamento

sendo lançados na rede de galeria de águas pluviais e daí para o corpo receptor que no

caso é o Rio Tigre.

Figur a 43: Chegada da água de lavagem dos f i l t ros para reaproveitamento.

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b) Laboratório da ETA

O laboratório da ETA 1 para análise da água contém os seguintes equipamentos:

1 Jar teste elétrico;

1 Fluorímetro SL2K da Solar;

1 Balança de precisão da Marte AL 500;

1 Aqua tester da Orbeco Héllige para cor, cloro residual, manganês, ferro, flúor,

oxigênio dissolvido e etc;

1 Turbidímetro da Hach 2100 P;

1 Destilador;

Vidraria a mais diversa possível;

1 computador para registro das informações com software não informado;

2 Estufas;

1 Forno;

1 Auto-clave;

1 Geladeira.

São mostrados nas Figuras que seguem.

Figur a 44: Equipamentos e v idrar ia .

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Figur a 45: Jar teste e outros equ ipamentos.

Figur a 46 : Dest i lador e vidrar ia .

Figur a 47: Computador para registro das in formações.

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Figur a 48 : Estu fa para anál i ses microbiológicas.

Figur a 49: Forno para ester i l ização de mater ia i s .

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Figur a 50: Autoc lave para ester i l i zação de instrumentos.

A operadora do sistema afirmou que são realizadas vistorias semestrais nos

reservatórios. Conforme o procedimento descrito pelo responsável, a limpeza e

desinfecção é realizada sempre que seja constatado um mínimo de contaminação na

água, apresentando também uma planilha de controle, em modelo físico, para registro

das operações de limpeza dos reservatórios, conforme figura que segue.

Figur a 51: P lani lha para contro le das l impezas dos reservatór ios.

Não foram fornecidos procedimentos operacionais, planos de contingências ou

emergenciais, mapas de risco ou plano de descarga em rede.

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Quanto aos relatórios anuais relativo à qualidade da água para cumprimento do

decreto 5.440/05, bem como os relatórios semestrais trimestrais e semanais ou mensais

exigidos pela portaria 2914 do Ministério da Saúde, não foram informados.

O controle operacional ou de qualidade é realizado através de preenchimento

de planilhas específicas de aplicação exclusiva da operação da ETA.

c) Insumos utilizados na ETA 1

Os produtos químicos utilizados na ETA 1 são os mostrados no Quadro 25 abaixo.

Quadro 7 - Re lação dos Produtos Qu ímicos Ut i l i zados na ETA 1.

Item Produto Consumo

(kg/dia)

Observação

1 Sulfato de alumínio líquido 250

2 Cloro gás 70

3 Ácido Fluorcilícico 70

4 Polímero Quando ocorrem alterações

nas características da água

bruta.

5 Cal hidratada

6 Carvão

A sala de estocagem dos insumos utilizados na ETA 1 situa – se no piso térreo

onde é feita a diluição e preparação de insumos de utilização no tratamento da água.

Figur a 52: E stoque de cal e t ina de preparação da solução.

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A solução de sulfato de alumínio líquido é descarregada diretamente no

reservatório.

O Ácido Fluorsilícico é descarregado diretamente no reservatório.

Figur a 53 : Depósito de Ác ido Fluorsi l í c i co .

O cloro gasoso é armazenado em cilindros de 900 kg, cujo cloro gasoso é extraído

do cilindro através de dosador para gás cloro.

Figur a 54 : D ispos it ivo de ap l icação do c loro gás .

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1.1.3.2 ETA 2

a) Unidade de Produção

A ETA 2 (Figura abaixo) foi inaugurada em setembro de 2002, está localizada na

Rua Dr. Hiram Sampaio, bairro Industrial, é de ciclo completo com capacidade nominal

de tratamento de 200 L/s, sendo que no momento da visita a mesma operava com uma

vazão de 140 L/s, trabalhando somente durante os turnos diurnos, em média 14 h/dia,

e em termos de energia elétrica a unidade no todo é alimentada em alta tensão.

Figur a 55: ETA 2 no bai r ro Industr ia l .

A água bruta chega numa caixa e então para um canal onde tem instalada uma

calha Parshall onde é feita a medição da altura (H) do nível da lâmina de água e a vazão

extraída de uma planilha de cálculo em função de (H), também é na Calha Parshall, onde

é aplicado o coagulante no ponto de turbilhonamento. Conforme Figura que segue.

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Figur a 56: Calha Parshal l e régua de medição do n ível .

O coagulante atualmente utilizado é somente o sulfato de alumínio líquido com

uma dosagem na hora da visita de 12 mg/L e um consumo médio de 90 kg/dia, porém,

em função das características da água bruta em determinados épocas do ano utiliza

também polímero, cal e carvão.

Saindo da calha Parshall a água coagulada percorre um canal e entra no conjunto

de floculadores que é formado por duas unidades de floculação hidráulica do tipo

vertical com fluxo horizontal com tempo de mistura em média de 25 minutos, conforme

Figura abaixo.

.

Figur a 57: F loculadores h idráu l icos .

Saindo dos floculadores a água floculada entra num canal e passa por uma

cortina difusora e daí faz a distribuição para o decantador de fluxo descendente formado

por 2 câmaras.

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A lavagem de uma câmara do decantador ocorre em intervalos de 30 a 90 dias,

em função da qualidade da água bruta e durante a lavagem de um decantador a ETA

opera com o outro com vazão reduzida, conforme a figura abaixo.

Figur a 58 : Decantador da ETA 2.

Do decantador a água decantada segue através de tubulação e por gravidade

para os quatro filtros de fluxo descendente com leito filtrante, formado por antracito,

areia e pedras e com retrolavagem em média a cada quatro dias utilizando neste

processo água do reservatório elevado de 250 m³.

Figur a 59: F i l t ros da ETA 2 .

Dos filtros a água tratada vai ao reservatório de contato onde é aplicado o cloro

gás e Ácido Fluorsilícico e então, por gravidade, para o reservatório apoiado de 1.000

m³.

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Os resíduos sólidos gerados pelos floculadores, decantadores e filtros na ETA 2

são direcionados para uma lagoa de decantação composta de duas câmaras para

reaproveitamento.

Uma câmara opera como receptor da água de lavagem dos floculadores,

decantadores e filtros enquanto a outra opera como leito de secagem do lodo e este

rodízio na funcionalidade sempre ocorre na medida em que o lodo atinge o nível

operacional da lagoa.

Da lagoa a água é direcionada para o poço de sucção de uma elevatória de onde

é recalcada para a entrada da ETA 2 para um novo tratamento.

O lodo resultante da decantação mostrou nas análises laboratoriais um pH

alcalino e para não danificar a camada de areia do fundo da lagoa o lodo é retirado

manualmente da lagoa e espalhados na área da própria ETA 2. Conforme Figuras 60, 61,

62 e 63.

Figur a 60: Lagoa de decantação do lodo da ETA 2.

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Figur a 61: Lagoa de decantação operando como le ito de secagem do lodo.

Figur a 62: E levatór ia da lagoa de decantação de lodo.

Figur a 63: Chegada da água da lagoa na entrada da Calha Parsha l l .

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b) Laboratório da ETA 2

O laboratório da ETA 2 para análise da água contém os seguintes equipamentos:

1 Jar teste elétrico da Alfa Tecnoquímica;

1 Fluorímetro SL2K da Solar;

Uma balança de precisão da Marte AL 500;

1 Espectrofotômetro da Aqua tester da Orbeco Héllige para cor, cloro residual,

manganês, ferro, flúor, oxigênio dissolvido e etc;

1 Turbidímetro da Policontrol AP 200;

1 Phgametro da Aqua Litic;

1 Destilador;

Vidraria a mais diversa possível;

1 computador para registro das informações com software não informado.

São mostrados nas Figuras 64, 65 e 66.

Figur a 64 : Jar teste e vidrar ia .

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Figur a 65: E spectrofotômetro e vidrar ia .

Figur a 66: Equipamentos de teste e reagentes .

Não foram fornecidos procedimentos operacionais planos de contingências ou

emergenciais, mapas de risco empregados na ETA 2.

Quanto aos relatórios anuais relativo à qualidade da água para cumprimento do

decreto 5.440/05, bem como os relatórios semestrais trimestrais e semanais ou mensais

exigidos pela portaria 2914 do Ministério da Saúde, não foram informados.

O controle operacional ou de qualidade é realizado através de preenchimento

de planilhas específicas de aplicação exclusiva da operação da ETA 2.

c) Insumos utilizados na ETA 2

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Os produtos químicos utilizados na ETA 2 são os mostrados no Quadro 8 abaixo.

Quadro 8– Re lação dos Produtos Qu ímicos Ut i l i zados na ETA 2.

Item Produto Consumo

(kg/dia)

Observação

1 Sulfato de alumínio líquido 90

2 Cloro gás 35

3 Ácido Fluorsilícico 8

4 Polímero

Quando ocorrem alterações

nas características da água

bruta.

5 Cal hidratada

6 Carvão

O Quadro 9 abaixo mostra o consumo Médio diário das ETA´s 1 e 2 em Janeiro

de 2015.

Quadro 9 – Consumo Médio (kg/dia) dos produtos químicos nas ETAS 1 e 2.

Sulfato de Alumínio Líquido Cloro Flúor

ETA 1 ETA 2 Total ETA 1 ETA 2 Total ETA 1 ETA 2 Total

250 90 340 70 35 105 70 8 78

A sala de estocagem dos insumos utilizados na ETA 2 situa – se no piso térreo

onde é feita a diluição e preparação de insumos de utilização no tratamento da água.

A solução de sulfato de alumínio líquido é descarregada diretamente no

reservatório.

O Ácido Fluorsilícico é descarregado no reservatório próprio.

O cloro gasoso é armazenado em cilindros de 900 kg, cujo cloro gasoso é extraído

do cilindro através de dosador para gás cloro. Conforme Figuras 67, 68 e 69.

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Figur a 67 : Reservatór io de Sul fato de Alumínio L íquido.

Figur a 68: Dosador de F lúor e c loro gás .

Figur a 69: C i l indro de 900 kg de c loro .

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1.1.4 Adução de Água Tratada

Adução da água tratada produzida na ETA 2

A ETA 2 não tem distribuição por gravidade, sendo que toda água produzida é

recalcada para o reservatório elevado utilizado somente no processo de produção e

para o reservatório enterrado localizado na ETA 1 através de uma adutora que tem as

seguintes características:

Ø 350 mm – adutora de fºfº, junta elástica sem macromedidor, extensão

aproximada de 3.000 metros, faz a adução por recalque da água tratada na ETA 2 para

o reservatório apoiado localizado na ETA 1 sendo que em todo o seu percurso não existe

derivação para o abastecimento da rede de distribuição, conforme Figura 70.

Figur a 70: Adutora de recalque da ETA 2 para ETA 1 .

Adução da água tratada produzida na ETA 1

Toda água produzida na ETA 1 e ETA 2 vai para os dois reservatórios enterrados

localizados na própria área da ETA 1 e a partir destes é feito, por gravidade e recalque,

o abastecimento da rede de distribuição.

Por gravidade

Para o abastecimento da zona baixa saem dos dois reservatórios enterrados

redes de diâmetros de 200 mm / fºfº, 250 mm / DE fºfº, 300 mm / PVC e 300 mm /

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cimento amianto, que se interligam logo após a saída e se ramificam para o

abastecimento da rede de distribuição da zona baixa.

Por recalque

Ø 150 mm - Adutora de fºfº junta elástica sem macromedidor, faz a adução

através do recalque da elevatória composta de 3 conjuntos moto-bomba (CMB), que é

alimentada pelo reservatório enterrado para o reservatório elevado que opera como

unidade de montante e fornece água para todo o processo de produção da ETA 1 e

abastece também a rede de distribuição da zona alta em torno da ETA.

Ø 350 mm - Adutora fºfº junta elástica sem macromedidor, extensão aproximada

de 5.000 metros, faz a adução através do recalque da elevatória composta de 3 CMB´s,

que é alimentada pelo reservatório enterrado da ETA para o reservatório elevado de

jusante localizado na Rua Portugal, bairro Centro e para o reservatório apoiado de

jusante localizado na Rua Polônia, bairro Ipiranga.

Ø 200 mm - Adutora fºfº junta elástica sem macromedidor, extensão aproximada

de 500 metros, faz a adução através do recalque da elevatória composta de 2 CMB´s,

localizada junto ao reservatório apoiado da Rua Polônia para o reservatório elevado de

jusante localizado na Rua Soledade junto à emissora RBS.

Ø 200 mm - Adutora fºfº junta elástica sem macromedidor, extensão aproximada

de 2.000 metros, faz a adução através do recalque do booster composta de 2 CMB´s,

localizado à Rua José Oscar Salazar, bairro Santa Catarina que é abastecido pela rede de

distribuição do reservatório apoiado da Rua Polônia para o reservatório elevado

metálico de jusante localizado na Rua Francisco Strovonski, bairro Jaboticabal.

Ø 200 mm - Adutora fºfº junta elástica sem macromedidor, extensão aproximada

de 2.000 metros, faz a adução através do recalque do booster composta de 2 CMB´s,

localizado à Rua Francisco Cechete, bairro Koller que é abastecido pela rede de

distribuição do reservatório enterrado da ETA 1 para o reservatório elevado de jusante

localizado à travessa 2, bairro Presidente Vargas.

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1.1.5 Sistema Elevatório de Água Bruta e Tratada

1.1.5.1 Elevatória de Água Bruta

Existem no sistema de abastecimento de água da cidade de Erechim 3 estações

de recalque de água bruta, quais sejam:

Barragem do Rio Campo para o reservatório formado pelos rios Leãozinho e

Ligeirinho

Unidade operacional composta de 2 CMB´s, sendo 1 reserva do tipo eixo

horizontal afogado instaladas dentro de um tubulão capta água bruta do poço de sucção

alimentado pelo reservatório da barragem e faz a adução através de uma adutora de Ø

350 mm de uma vazão em média de 100 L/s para o reservatório da barragem formada

pelos rios Leãozinho e Ligeirinho.

O conjunto moto bomba maior é da marca Worthington, modelo 8LN-19, vazão

de 100 L/s e motor da marca Búfalo de 350 CV. O conjunto moto bomba menor é do

tipo bipartida de dois estágios, modelo 3GT2S, motor Búfalo de 150 CV.

A unidade operacional é alimentada em alta tensão cuja cabine primária

apresenta boas condições de conservação, operando somente em épocas de estiagem,

ou seja, quando o reservatório formado pelos rios Leãozinho e Ligeirinho apresenta

baixo nível na barragem e neste caso a unidade opera 24 h/dia e o controle operacional

é feito pelos operadores da ETA, via telemetria, conforme Figuras 71 e 72.

Figur a 71: E levatór ia de água bruta do Rio Campo.

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Figur a 72: Quadro de comando dos motores part ida d ireta.

Barragem do reservatório dos rios Leãozinho e Ligeirinho para ETA 1

Unidade operacional composta de 3 CMB´s, sendo 1 reserva denominada de EBA

1-ETA 1, do tipo eixo horizontal afogada, instaladas dentro de uma casa de abrigo capta

água bruta do reservatório da barragem através de uma tubulação Ø 500 mm e faz a

adução através de uma adutora de Ø 450 mm de uma vazão em média de 200 L/s para

a ETA 1 cujas principais características estão descrita no Quadro 10 abaixo.

Quadro 10 – Caracter í st icas dos CMB´s da e levatór ia de água bruta para ETA 1 .

Características Bomba 1 Motor 1 Bomba 2 Motor 2 Bomba 3 Motor 3

Marca Worthington Weg Worthington Weg Worthington Weg

Modelo 8-LN-21 8-LN-21 8-LN-21

Vazão (m³/h)

Altura (m)

Potência (CV) 600 600 750

Tensão (v) 440 440 440

Corrente (A) 700 693

Rotação (rpm) 1775 1775 1775

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A unidade operacional é alimentada em alta tensão cuja cabine primária

apresenta boas condições de conservação e segurança com 2 transformadores de 750

KVA.

A casa que abriga os 3 CMB´s apresenta boas condições de conservação e

segurança e no barrilete de recalque tem instalado um sistema de proteção contra

transientes hidráulicos.

O quadro de comando dos motores é do tipo partida direta com chave

compensadora e a operação de liga/desliga dos conjuntos moto bomba é feita por

sistema via telemetria pelos operadores da ETA 1, conforme Figuras 73 e 74.

F igura 73: E levatór ia de água bruta para ETA 1.

Figur a 74: Quadro de comando dos motores part ida d ireta.

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Barragem do reservatório dos rios Leãozinho e Ligeirinho para ETA 2

Unidade operacional composta de 2 CMB´s, sendo 1 reserva denominada de EBA

1-ETA 2, do tipo eixo horizontal afogado, instalados dentro de uma casa de abrigo Capta

água bruta do reservatório da barragem através de uma tubulação Ø 500 mm e faz a

adução através de uma adutora de Ø 350 mm de uma vazão em média de 140 L/s para

a ETA 2, localizada no bairro Industrial, cujas principais características está descrita no

quadro abaixo.

Quadro 11 – Caracter í st icas dos CMB´s da e levatór ia de água bruta para ETA 2 .

Características Bomba 1 Motor 1 Bomba 2 Motor 2

Marca Worthington Weg Worthington Weg

Modelo 8-LN-18C 8-LN-18C

Vazão (m³/h) 540 540

Altura (m) 97 97

Potência (CV) 350 350

Tensão (v) 380 380

Corrente (A) 468 468

Rotação (rpm) 1785 1785

A unidade operacional é alimentada em alta tensão cuja cabine primária

apresenta boas condições de conservação e segurança com 2 transformadores de 500

KVA, sendo um para a EBA 1-ETA 2 e o outro para o poço profundo do aquífero Guarani.

A casa que abriga os 2 CMB´s apresenta boas condições de conservação e

segurança e no barrilete de recalque tem instalado um sistema de proteção contra

transientes hidráulicos.

O quadro de comando dos motores é do tipo soft-start e a operação de

liga/desliga dos conjuntos moto bomba é feita por sistema via telemetria pelos

operadores da ETA 1 e da ETA 2, conforme Figuras 75 e 76.

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Figur a 75: E levatór ia de água bruta para ETA 2 .

Figur a 76 : Quadro de comando dos motores part ida por soft -start .

1.1.5.2 Elevatórias e Booster de Água Tratada

Elevatória de recalque da ETA 2 para o reservatório elevado da ETA 2

Elevatória composta de dois conjuntos moto bomba de eixo horizontal afogado,

sendo 1 reserva, que é abastecida pelo reservatório apoiado e recalca através de uma

rede de Ø 150 mm fºfº para o reservatório elevado que é utilizado apenas para o

processo de produção e lavagem de filtros, cujas principais características está descrita

no quadro abaixo:

Quadro 12 – Caracter í st icas dos CMB da e levatór ia de reca lque para o e levado.

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Características Bomba 1 Motor 1 Bomba 2 Motor 2

Marca KSB Weg KSB Weg

Modelo Meganorm Meganorm

Vazão (m³/h)

Altura (m) 20 20

Potência (CV) 10 10

Tensão (v) 380 380

Corrente (A) 14,4 14,4

Rotação (rpm) 3.500 3.500

.

Esta elevatória é alimentada em alta tensão - transformador de 500 kVA, que

alimenta todas as unidades operacionais da ETA 2 e os conjuntos moto bomba estão

instalados dentro de uma edificação com boa ventilação e apresenta boas condições de

conservação e segurança.

O quadro de comando dos motores é do tipo soft-start e a operação de

liga/desliga dos conjuntos moto bomba é feita por sistema via telemetria pelos

operadores da ETA 1 ou ETA 2, conforme Figuras 77 e 78.

F igur a 77 : E levatór ia de água tratada para o REL da ETA 2 .

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Figur a 78 : Quadro de comando dos motores part ida por soft -start .

Elevatória de recalque da ETA 2 para o reservatório apoiado na ETA 1

Elevatória composta de dois conjuntos moto bomba de eixo horizontal afogado,

sendo 1 reserva, que é abastecida pelo reservatório apoiado e recalca através de uma

adutora virgem de Ø 350 mm fºfº toda a água produzida na ETA 2 para o reservatório

enterrado de 2.000 m³ localizado na ETA 1, cujas principais características está descrita

no quadro abaixo:

Quadro 13 – Caracter í st icas dos CMB´s da e levatór ia de recalque para o elevado.

Características Bomba 1 Motor 1 Bomba 2 Motor 2

Marca Imbil Weg Imbil Weg

Modelo BP 150580 BP 150580

Vazão (m³/h) 540 540

Altura (m) 107 107

Potência (CV) 350 350

Tensão (v) 380 380

Corrente (A) 473 473

Rotação (rpm) 1.790 1.790

Esta elevatória é alimentada em alta tensão transformador de 500 kVA que

alimenta todas as unidades operacionais da ETA 2 e os conjuntos moto bomba estão

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instalados dentro de uma edificação com boa ventilação e apresenta boas condições de

conservação e segurança.

O quadro de comando dos motores é do tipo soft-start e a operação de

liga/desliga dos conjuntos moto bomba é feita por sistema via telemetria pelos

operadores da ETA 1 ou ETA 2, conforme Figuras abaixo.

Figur a 79: Quadro de comando dos motores por soft -start .

Elevatória de recalque da ETA 1 para o reservatório elevado da ETA 1

Elevatória composta de 3 conjuntos moto bomba de eixo horizontal afogado,

sendo 1 reserva, que é abastecida pelo reservatório enterrado e recalca através de uma

rede de Ø 200 mm fºfº para o reservatório elevado que é utilizado tanto para o processo

de produção e lavagem de filtros como para o abastecimento da rede de distribuição da

zona alta em torno da ETA 1, cujas principais características está descrita no Quadro 14

abaixo:

Quadro 14 – Caracter í st icas dos CMB´s da e levatór ia de recalque para o elevado .

Características Bomba 1 Motor 1 Bomba 2 Motor 2 Bomba 3 Motor 3

Marca Joseph Arno Joseph Arno Joseph Arno

Modelo 5 SEA 5 SEA 5 SEA

Vazão (m³/h) 40 40 40

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F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

Altura (m) 15 15 15

Potência (CV) 20 20 20

Tensão (v) 380 380 380

Corrente (A) 34 34 34

Rotação (rpm) 960 960 960

Esta elevatória é alimentada em alta tensão transformador de 500 kVA, que

alimenta todas as unidades operacionais da ETA 1 e os conjuntos moto bomba estão

instalados dentro de uma edificação com boa ventilação e apresenta boas condições de

conservação e segurança.

O quadro de comando dos motores é do tipo partida direta chave compensadora

e a operação de liga/desliga dos conjuntos moto bomba é feita por boia de nível

instalada no reservatório elevado, conforme Figuras que seguem.

Figur a 80: E levatór ia de água tratada para o REL da ETA 1.

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Figur a 81: Quadro de comando dos motores part ida d ireta.

Elevatória de recalque da ETA 1 para os reservatórios das Ruas Portugal e Polônia.

Elevatória composta de 2 conjuntos moto bomba, denominada de EBA 5, de eixo

horizontal afogado, sendo 1 reserva, que é abastecida pelo reservatório enterrado e

recalca através de uma rede de Ø 350 mm fºfº para dois reservatórios de jusante, sendo

um deles do tipo elevado localizado na Rua Portugal e outro apoiado localizado na Rua

Polônia, as principais características dos CMB desta elevatória está descrita no Quadro

abaixo:

Quadro 15– Caracter í st icas dos CMB´s da elevatór ia de recalque para o elevado.

Características Bomba 1 Motor 1 Bomba 2 Motor 2

Marca Worthington Weg Worthington Weg

Modelo 64BE-134 64BE-134

Vazão (m³/h)

Altura (m)

Potência (CV) 100 100

Tensão (v) 380 380

Corrente (A) 145 145

Rotação (rpm) 1.780 1.780

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F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

Esta elevatória é alimentada em alta tensão transformador de 150 kVA e os

conjuntos moto bomba estão instalados dentro de uma edificação com boa ventilação

e apresenta boas condições de conservação e segurança.

O quadro de comando dos motores é do tipo partida direta chave compensadora

e a operação de liga/desliga dos conjuntos moto bomba é feita via telemetria pelos

operadores da ETA 1, conforme Figuras que seguem.

Figur a 82 : E levatór ia de água t ratada da ETA 1 para os reservatór ios das ruas Portugal

e Polônia .

F igur a 83 : Quadro de comando dos motores part ida d i reta.

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Elevatória de recalque da Rua Polônia para o reservatório da Rua Soledade (RBS).

Elevatória composta de 2 conjuntos moto bomba, denominada de EBA 6, de eixo

horizontal afogado, sendo 1 reserva, que é abastecida pelo reservatório apoiado e

recalca através de uma rede de Ø 200 mm fºfº para o reservatório elevado de jusante

localizado na Rua Soledade (RBS), cujas principais características dos CMB desta

elevatória está descrita no Quadro abaixo:

Quadro 16 – Caracter í st icas dos CMB´s da e levatór ia de recalque para o elevado.

Características Bomba 1 Motor 1 Bomba 2 Motor 2

Marca Worthington Worthington

Modelo 5-CNE-104 6-DNE-104

Vazão (m³/h) 237,6 160

Altura (m) 45 45

Potência (CV) 50 40

Tensão (v) 380 380

Corrente (A) 60 60

Rotação (rpm) 1450 1765

Esta elevatória é alimentada em alta tensão transformador de 75 kVA e os

conjuntos moto bomba estão instalados dentro de uma edificação com boa ventilação

e apresenta boas condições de conservação e segurança.

O quadro de comando dos motores é do tipo partida direta chave compensadora

e a operação de liga/desliga dos conjuntos moto bomba é automatizada por boia

instaladas no reservatório elevado de jusante da rua Soledade, conforme Figuras abaixo.

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Figur a 84 : E levatór ia de água tr atada da rua Polônia para o reservatór io e levado da

rua Soledade.

Figur a 85: Quadro de comando dos motores part ida d ireta.

Booster 3 Vendas

Unidade operacional localizada à Rua José Oscar Salazar, bairro Santa Catarina,

sendo este booster composto de 2 conjuntos moto bomba de eixo horizontal afogado,

sendo 1 reserva, que é abastecido pela rede de distribuição do reservatório apoiado da

rua Polônia e recalca em marcha através de uma rede de Ø 200 mm fºfº para o

reservatório metálico elevado de jusante localizado na rua Francisco Strovonski, bairro

Jaboticabal.

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O quadro de comando dos motores é do tipo partida direta chave compensadora

e a operação de liga/desliga dos conjuntos moto bomba é automatizada por inversor de

frequência que trabalha conforme demanda, sendo que, não foi possível ler os dados de

placa dos conjuntos moto bomba e nem obter estes dados com a atual operadora.

Esta elevatória é alimentada em baixa tensão e os conjuntos moto bomba estão

instalados dentro de uma edificação com boa ventilação e apresenta boas condições de

conservação e segurança, conforme Figuras seguintes.

F igura 86 : Booster 3 venda s.

Figur a 87 : Quadro de comando dos motores part ida por t imer.

Booster Presidente Vargas

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Unidade operacional localizada à Rua David Pinto de Souza, bairro Cerâmica,

sendo este booster composto de 2 conjuntos moto bomba de eixo horizontal afogado,

sendo 1 reserva, que é abastecido pela rede de distribuição do reservatório enterrado

da ETA 1 e recalca em marcha através de uma rede de Ø 200 mm fºfº para o reservatório

elevado de jusante localizado na Travessa 2, bairro Jaboticabal.

O quadro de comando dos motores é do tipo partida direta chave compensadora

e a operação de liga/desliga dos conjuntos moto bomba é automatizada por sensor de

pressão instalados no reservatório elevado da Travessa 2, sendo que, não foi possível

identificar os dados de placa dos conjuntos moto bomba e nem obter estes dados com

a atual operadora.

Esta elevatória é alimentada em alta tensão, transformador de 75 kVA, e os

conjuntos moto bomba estão instalados dentro de uma edificação com boa ventilação

e apresenta boas condições de conservação e segurança, conforme Figuras 88 e 89.

F igur a 88 : Booster Pres idente Vargas e quadro de comando.

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Figur a 89: Transformador de tensão no booster Presidente Vargas .

Apresenta-se no Quadro abaixo, um resumo das principais características das

elevatórias.

Quadro 17 - Resumo dos dados das E levatór ias.

Elevatória Localização Un Vazão (m³/h) H (m) Potência (CV)

Água bruta Rio Campo 2 360 350/150

EBA 1/ETA 1 Barragem 3 720 600/750

EBA 1/ETA 2 Barragem 3 540 97 350

REL/ETA 2 ETA 2 2 20 10

ETA 2/ETA 1 ETA 2 2 504 107 350

REL/ETA 1 ETA 1 3 40 15 20

ETA 1/Rua Polônia ETA 1 3 100

Rua Polônia/RBS Rua Polônia 2 237,6/160 45 50/40

Booster 3 Vendas Rua José Oscar

Salazar

2

Booster Presidente

Vargas

Rua Francisco

Cechete

2

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1.1.6 Reservação

O sistema de abastecimento de água da cidade de Erechim conta com 9 centros

de reservação, cujos locais onde estão situados e suas características estão mostradas

no Quadro a seguir apresentado.

Quadro 18– Caracter í st icas dos centros de reservação.

Centros de Reservação

Local Bairro Tipo Volume (m³)

Rua Hiram Sampaio – ETA 2 Industrial Elevado 500

Rua Hiram Sampaio – ETA 2 Industrial Apoiado 1.000

Rua Paraná – ETA 1 Centro Elevado 250

Rua Paraná Centro Enterrado 1.500

Rua Paraná Centro Apoiado 2.000

Rua Portugal Centro Elevado 150

Rua Polônia Ipiranga Apoiado 1.500

Rua Soledade Ipiranga Elevado 250

Travessa 2 Presidente Vargas Elevado 500

Rua Francisco Strovonski Jaboticabal Elevado 500

Rua Alvar Izidro Coffy* Atlântico Elevado 500

Rua Leodoro Dias da Silva Copas Verdes Elevado 30

Reservação Total Atual (m³) 8.180

Reservação Total Futura (m³) 8.680

Observações:

*Reservatório em fase de construção.

Na sequência é mostrada uma relação de Figuras de alguns dos reservatórios

descritos no Quadro acima.

Centro de Reservação da ETA 2

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Figur a 90: Reservatór io elevado de 500 m³ e apoiado de 1 .000 m³ na ETA 2 .

Este centro de reservação é abastecido pela ETA 2 está localizado junto a mesma,

ou seja, na Rua Hiram Sampaio, bairro Industrial sendo que o reservatório elevado

fornece água somente para fazer a retrolavagem dos filtros e para o processo de

produção enquanto que o reservatório apoiado opera como poço de sucção da

elevatória que faz a transferência de toda água produzida na ETA 2 para o reservatório

enterrado da ETA 1.

O controle operacional desta unidade é realizado através de um sistema via

rádio, cujo centro de controle está localizado na ETA 1, que em função do nível comanda

o liga/desliga dos conjuntos moto bomba.

Centro de Reservação da ETA 1

F igura 91: Reserv. elevado de 250 m³ e apoiado de 2.000 m³ na ETA 2.

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Figur a 92 : Reservatór ios enterrado de 1 .500 m³ e apoiado de 2.000 m³ na ETA 1.

Este centro de reservação é abastecido pela ETA 1 está localizado junto a mesma,

ou seja, na Rua Paraná, bairro Centro sendo que o reservatório elevado fornece água

para todo processo da ETA 1 e para a zona alta em torna da mesma, enquanto, que os

reservatórios enterrados abastecem a rede de distribuição da zona baixa e as elevatórias

existentes na área da ETA 1.

O controle operacional desta unidade é realizado através de um sistema via

rádio, cujo centro de controle está localizado na ETA 1, que em função do nível comanda

o liga/desliga dos conjuntos moto bomba.

Centro de Reservação da Rua Portugal

Figur a 93 : Reservatór io elevado de 150 m³ da Rua Portugal .

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Este centro de reservação está localizado na Rua Portugal, bairro Centro, junto

ao escritório da CORSAN de atendimento ao público é abastecido pela elevatória junto

a ETA 1 e abastece a rede de distribuição da zona alta do centro da cidade.

O controle operacional desta unidade é realizado através de um sistema via

rádio, cujo centro de controle está localizado na ETA 1, que em função do nível comanda

o liga/desliga dos conjuntos moto bomba.

Centro de Reservação da Rua Polônia

Figur a 94: Reservatór io apoiado de 1.500 m³ da Rua Polônia .

Este centro de reservação está localizado na Rua Polônia, bairro Ipiranga é

abastecido pela elevatória junto a ETA 1 e abastece por gravidade a rede de distribuição

da zona baixa do centro da cidade e também a elevatória situada junto ao mesmo.

O controle operacional desta unidade é realizado através de um sistema via

rádio, cujo centro de controle está localizado na ETA 1, que em função do nível comanda

o liga/desliga dos conjuntos moto bomba.

Centro de Reservação da Rua Soledade (RBS)

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Figur a 95 : Reservatór io elevado de 250 m³ da Rua So ledade (RBS) .

Este centro de reservação está localizado na Rua Soledade ao lado da emissora

RBS, bairro Ipiranga é abastecido pela elevatória junto a ETA 1 e abastece a rede de

distribuição da zona alta do bairro Jaboticabal.

O controle operacional desta unidade é automatizado por boia instalado no

reservatório, que em função do nível comanda o liga/desliga dos conjuntos moto bomba

que o abastece.

Centro de Reservação da Travessa 2

Figur a 96: Reservatór io elevado de 500 m³ da Rua Travessa 2.

Este centro de reservação está localizado na Travessa 2 com Rua Belo Cardoso,

bairro Presidente Vargas é abastecido pela adutora Ø 200 mm recalque do booster da

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Rua Francisco Cechete e abastece a rede de distribuição da zona alta do bairro

Presidente Vargas.

O controle operacional desta unidade é automatizado por sensor de pressão

instalado no reservatório elevado, que em função do nível comanda o liga/desliga dos

conjuntos moto bomba que o abastece.

Centro de Reservação da Rua Francisco Strovonski

Figur a 97: Reservatór io elevado de 500 m³.

Este centro de reservação está localizado na Rua Francisco Strovonski, bairro

Jaboticabal é abastecido pela adutora Ø 200 mm recalque do booster 3 vendas da Rua

José Oscar Salazar e abastece a rede de distribuição da zona alta do bairro Jaboticabal.

Esta unidade operacional não tem controle de nível automatizado.

Centro de Reservação da Rua Alvar Izidro Coffy

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Figur a 98 : Reservatór io elevado de 500 m³ (em construção) .

Este centro de reservação conta com um volume de 500m³, porém ainda

encontra-se em fase de construção. Este reservatório está previsto desde o

planejamento original do PMSB quando ainda estava em fase de construção. Pôde-se

verificar um avanço nas obras de construção do mesmo, porém sem a efetiva conclusão

e uso do mesmo.

1.1.7 Distribuição e Ligações

A rede de distribuição do sistema de abastecimento de água da cidade de

Erechim conta com uma extensão aproximada de 400.000 metros de tubulações com

diâmetros de 32 a 450 mm em materiais de PVC, De fºfº, CA, e fºfº. Conectados à rede

de distribuição o sistema conta com um total de 27.754 ligações, cobrindo todas as

categorias de um total de 33.089 economias (CORSAN 2014).

Os colares de tomadas das ligações são de fºfº para as redes de fºfº e para as de

diâmetros maiores que 100 mm. Para as redes de PVC e diâmetros inferiores a 100 mm

os colares são de PVC, os ramais prediais são na grande maioria de PEAD de Ø 20 mm

existindo também em PVC e no centro da cidade onde a rede é antiga encontra-se ainda

ramais em ferro galvanizado.

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Não foi possível mensurar os quantitativos mensais de manutenção na rede de

distribuição.

1.1.8 Cadastro Técnico

A operadora do sistema apresentou em meio físico, através de mapeamento e

registros operacionais, um banco de dados representativo ao cadastro técnico, sendo

este de uso exclusivo e interno da companhia.

Conforme pôde-se observar, os documentos e registros do sistema trazem um

grau satisfatório de confiabilidade, haja visto que estes são relatos de operações

vistoriais “in loco”. Segundo a operadora, este banco de dados é parte integrante do

sistema de registro e monitoramento que está sendo implantado no município.

1.1.9 Macromedição

O sistema de abastecimento de água da cidade de Erechim não conta com

nenhum tipo de macromedidor instalado para a medição da vazão/volume de água

tratada contando apenas com a macromedição de vazão/volume de água bruta na

entradas das ETAS 1 e 2, quais sejam:

ETA 1: Calha Parshall onde a leitura do nível de água é feita utilizando um

macromedidor ultrassônico (Figura 74), que envia o sinal do nível para o conversor

instalado na sala do laboratório, segundo a operadora a pitometria ainda não fez

nenhuma aferição deste macromedidor para se saber se existe ou não um percentual

de erro.

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Figur a 99 : ETA 1 macromedidor u lt rassôn ico na ca lha Parsha l l e conversor na sa la do

laboratór io .

ETA 2: Calha Parshall onde a leitura é feita com auxílio de régua (Figura 100) e a

vazão obtida em tabela em função da medida da altura h da lâmina de água, ou seja,

não tem a unidade secundária eletrônica e segundo informações da operadora não foi

feito nenhuma aferição da calha pela pitometria;

Figur a 100: Régua de medição de n íve l na ca lha Parshal l da ETA 2 .

1.1.10 Micromedição

Os dados referentes à micromedição foram extraídos do controle interno da

operadora do sistema, portanto os dados da CORSAN foram:

Total de ligações de água existentes: 27.754 unidades;

Total de ligações ativas de água existentes: 26.615 unidades;

Total de ligações ativas de água existentes micromedidas: 26.539 unidades;

Total de economias ativas de água existente: 33.089 unidades;

Total de economias residenciais ativas de água: 27.790

1.1.11 Controle da Operação

O sistema de supervisão e telecomando em tempo real existente é via rádio

frequência, de protocolo fechado e é parcial, cobrindo apenas as unidades operacionais

julgadas as mais importantes, cujo Centro de Controle da Operação -CCO, está localizado

na área física da ETA 1, conforme Figura 101.

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Figur a 101 : Antena de rádio frequência e Centro de contro le.

1.1.12 Perdas

Os dados referentes à perda física nas unidades operacionais do sistema de

abastecimento de água da cidade de Erechim foram extraídos do controle interno da

operadora do sistema, como segue:

Índice de perdas na distribuição, dezembro de 2014: 34,17 %;

Índice de perdas na distribuição, média anual 2014: 32,80 %.

1.1.13 Projetos existentes

Tomou-se ciência da existência dos seguintes materiais referenciados ao sistema

de água de Erechim, sendo que ainda não tivemos acesso a esses trabalhos:

Projeto de transposição da Bacia do Rio Cravo.

Estudo de Plano de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica dos Rios Ligeiro e

Forquilhinha, coordenado pelo Comitê de Bacia Apuaê-Inhandava, em elaboração pela

empresa ACL, contratada pelo DRH – Depto de Recursos Hídricos.

1.2 DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO – SES

Além do abastecimento de água para consumo humano, os serviços de coleta e

tratamento de esgoto são de suma importância para a melhoria da condição sanitária e

ambiental das cidades brasileiras.

Entendem-se como Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) os seguintes itens:

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- Coleta do esgoto através do sistema de separador absoluto – rede, seus

acessórios e ligações;

- Tratamento, e

- Disposição final de esgoto tratado e lodo gerado no processo.

Na criação do PLANASA em meados de 1970, a principal prioridade de

atendimento das companhias estaduais era o abastecimento de água, mesmo tendo o

conhecimento que os contratos também previam a implantação de sistemas de

esgotamento sanitário. Estas conseguiram atingir o primeiro objetivo ampliando

significativamente a cobertura com água tratada nos municípios operados por elas.

Os contratos firmados pela CORSAN com alguns dos municípios do Rio Grande

do Sul também previam o serviço de coleta e tratamento de esgoto sanitário.

O município de Erechim está inserido nos sistemas operados pela CORSAN,

sendo que o contrato outrora assinado pelo o município e a operadora estadual previa

além da implantação do sistema de água, o sistema de esgotamento sanitário.

No entanto, o serviço não foi executado, e atualmente não existe sistema

coletivo de coleta e tratamento de esgoto sanitário.

Notoriamente a CORSAN está buscando uma solução efetiva para o caso de

Erechim. Durante os últimos dois anos acompanhamos um esforço da operadora e da

administração pública para a execução dos projetos já existentes, estes foram seguidos

de atualizações, contradições e melhoramentos, até chegarem na fase atual de licitação

da execução da rede coletora e da Estação de Tratamento de Efluentes. Tais esforços

culminaram na adoção do modelo de licitação de Locação de Ativos, a qual encontra-se

em aberto.

1.2.1 Sistema Coletivo

Atualmente o município de Erechim não possui rede de coleta e tratamento

coletivo de esgoto sanitário, porém nota-se o uso em larga escala de sistemas de

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tratamento primário individuais com posterior lançamento em galerias pluviais, sendo

esta a realidade verificada durante as visitas técnicas em dezembro/2014.

1.2.2 Sistema Individual

A Prefeitura fiscaliza e exige tratamento individual na aprovação do Alvará de

Licença para Execução de Obras conforme Lei Municipal 2.598/94 que Disciplina as

Edificações – Consolidado, conforme artigos citados a seguir.

No item 3.6 – Alvará de Aprovação, no sub-item 3.6.4, Item II, cita:

“...projeto de arquitetura completo, composto por peças

gráficas e descritivas que permitam a perfeita compreensão e

análise do projeto, em especial quanto ao atendimento das

condições mínimas previstas nesta Lei e na LUSU, o sistema de

tratamento dos efluentes adotado e solução construtiva

estrutural...”

No seu Anexo II - Materiais e Componentes das Edificações da Lei 2.598, cita:

“Item 7.1 Instalações Hidráulicas

Todas as edificações serão dotadas de instalações hidráulicas,

obedecendo as normas da empresa concessionária, as NBR’s e

as especificações dos fabricantes de materiais.

Item 7.2 Instalações Sanitárias

Os prédios abastecíveis pela rede pública de distribuição de

água, deverão ser dotados de instalações sanitárias

dimensionadas de acordo com as disposições desta Lei,

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obedecendo aos critérios da empresa concessionária, as NBR’s e

as especificações dos fabricantes de materiais.

Item 7.2.1 – Todas as edificações deverão ser providas de

instalações destinadas ao armazenamento, tratamento e

destinação do esgoto de acordo com as NBR’s, cujo o projeto

deverá ser apresentado quando da solicitação do Alvará de

Aprovação de Projeto...

Item 7.2.2 – Onde não existir rede cloacal de esgoto é obrigatória

a instalação de caixa de gordura e fossa séptica, podendo o

efluente da fossa séptica ser lançado individualmente ou

coletivamente à rede pluvial, desde que trate por tratamento

primário por filtro anaeróbio ou similar.

Estes artigos permitem que a Prefeitura Municipal de Erechim possa exigir na

emissão do alvará, o projeto hidro-sanitário, tendo como principal objetivo exigir o

tratamento do esgoto sanitário gerado pelas edificações através das unidades descritas

no item 7.2.2 da Lei.”

1.2.3 Projeto Existente

Foi fornecido pela CORSAN o VOLUME I do Estudo de Concepção (EC), Relativo

ao(s) Sistema(s) de Esgoto Sanitário e de Drenagem Pluvial (SESDPS) da Localidade de

Erechim, contratada pela CORSAN e executada pela JSB – Serviços Técnicos Ltda no ano

de 2003.

Este estudo será importante para o andamento dos trabalhos a serem

apresentados.

O trabalho apresenta os seguintes itens:

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VOLUME I: MEMORIAL DESCRITIVO E PEÇAS GRÁFICAS

Apresentação;

Justificativa;

Premissas Básicas e Fontes de Referência;

1.Informações Básicas;

2.Administração dos serviços de Abastecimento de Água;

3.Administração dos Serviços de Drenagem Líquida e/ou Esgotamento Sanitário;

4.Dados e Parâmetros de Projeto;

5.Avaliação de Impactos Ambientais;

6.Concepção Básica dos SESDP’s

7.Estudo Técnico-Econômico das Concepções Gerais do SESDP’s

8.Resenha Fotográfica

9.Anexos

10.Peças Gráficas

No do Diagnóstico do SES será apresentado um resumo e uma análise deste

estudo para auxiliar nas soluções a serem sugeridas neste Plano Municipal de

Saneamento, no item Esgoto Sanitário.

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2 - DIAGNÓSTICO DOS SISTEMAS

2.1. SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Outorga e LAO

Manancial de Superfície

Quadro 19 : Outorgas mananc ia is superf ic ia i s.

MANCIAL SUPERFICIAL OUTORGA

Barragem de Captação – Arroio Ligeirinho Portaria DRH 348/2010

L.O 2717/2012

Barragem de Transposição – Rio do Campo Portaria DRH 348/2010

Barragem de Transposição – Rio Cravo Portaria DRH 800/2011

Manancial Subterrâneo

As outorgas fornecidos pela CORSAN foram:

Quadro 20: Outorga mananc ia is subterrâneos em uso .

CIDADE IDENTIFICAÇÃO Nº DOCUMENTO EMISSÃO

Erechim COR ERE 19 000778-05.00/06-4 6/2/2006

Erechim COR ERE 07 018496-05.67/10-8 8/12/2010

Erechim COR ERE 16 018949-05.67/10-8 16/12/2010

Quadro 21 : Regu lar ização de tamponamento de poços inat ivos.

CIDADE IDENTIFICAÇÃO N° DOC. SITUAÇÃO LICENÇA EMISSÃO

Erechim COR ERE 02 000638-05.00/08-5 29/1/2008 deferido

1192/08 11/8/2008

Erechim COR ERE 03 000637-05.00/08-2 29/1/2008 deferido

1192/08 11/8/2008

Erechim COR ERE 04 000636-06.00/08-0 29/1/2008 deferido

1192/08 11/8/2008

Erechim COR ERE 06 000640-05.00/08-5 29/1/2008 deferido

1192/08 11/8/2008

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Erechim COR ERE 08 000639-05.00/08-8 29/1/2008 deferido

1192/08 11/8/2008

Erechim COR ERE 11 000169-05.00/08-2 08/1/2008 deferido

1192/08 11/8/2008

Erechim COR ERE 14 000170-05.00/08-0 08/1/2008 deferido

1192/08 11/8/2008

Erechim COR ERE 15 000164-05.00/08-9 08/1/2008 deferido

1192/08 11/8/2008

Erechim COR ERE 17 000171-05.00/08-2 08/1/2008 deferido

1192/08 11/8/2008

Erechim COR ERE 18 000163-05.00/08-6 08/1/2008 deferido

1192/08 11/8/2008

Erechim COR ERE 20 000603-05.00/08-6 29/1/2008 deferido

1192/08 11/8/2008

Erechim COR ERE 21 000604-05.00/08-9 29/1/2008 deferido

1192/08 11/8/2008

Erechim COR ERE 22 000643-05.00/08-3 29/1/2008 deferido

1192/08 11/8/2008

Erechim COR ERE 23 000644-05.00/08-6 29/1/2008 deferido

1192/08 11/8/2008

Unidades Operacionais

LAO: Não foram fornecidas informações sobre as licenças de operação das

Estações de Tratamento de Água no município.

2.1.1 Manancial

2.1.1.1 Manancial de Superfície

Os mananciais de superfície que fornecem água bruta para o abastecimento da

população da cidade de Erechim são os que formam o reservatório de acumulação da

barragem da CORSAN com capacidade de 790.000 m³, quais sejam: rios Leãozinho e

Ligeirinho, afluentes da sub-bacia do arroio Tigre e em períodos de estiagem faz-se a

transposição das águas da sub-bacia do Rio Campo para reservatório da barragem,

sendo essas sub-bacias pertencentes à bacia hidrográfica Apuaê-Inhandava (U10) da

região hidrográfica do rio Uruguai.

No primeiro semestre do ano de 2009 a Empresa ACL – Assessoria & Consultoria

Ltda., em contrato firmado com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente/RS - SEMA,

elaborou o diagnóstico e prognóstico dos recursos hídricos das sub-bacias do Arroio

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Tigre e do Rio Campo, cujos resultados da disponibilidade hídrica determinadas nesse

trabalho estão transcritos nos Quadros 22 e 23 em sequência:

Quadro 22 - D ispon ibi l idade Hídr ica dos R ios L ige ir inho e Leãoz inho.

Área (km) QMLT

(m³/s)

Q7,10

(m³/s)

Vazões de Permanência (m³/s)

Q80% Q85% Q90% Q95% Q100%

26,47 0,7422 0,0538 0,220 0,200 0,170 0,130 0,040

Quadro 23 - D ispon ibi l idade Hídr ica do R io Campo.

Área (km) QMLT (m³/s)

Q7,10 (m³/s)

Vazões de Permanência (m³/s)

Q80% Q85% Q90% Q95% Q100%

61,36 1,7201 0,1212 0,5099 0,4635 0,3940 0,3013 0,0927

As vazões de permanência em ambas as sub-bacias foram obtidas no exutório

(ponto de um curso d'água onde se dá todo o escoamento superficial gerado no interior

da bacia hidrográfica banhada pelo mesmo).

A vazão de permanência define a vazão disponível calculada em um determinado

percentual de tempo, assim as Q100% representam as vazões esperadas em 100% do

tempo.

Segundo a CORSAN, atual operadora do Sistema, para atender a demanda da

população de Erechim é captada uma vazão média anual de 340 L/s (média do ano de

2014).

O grande problema decorre no período de estiagem onde se somarmos as vazões

de permanência Q100% dos dois mananciais obtém-se apenas uma vazão teórica de 133

L/s. Esse valor já mostra um risco elevado para o suprimento das demandas de

abastecimento de Erechim, uma vez que existe a probabilidade de não haver água em

quantidade suficiente, mesmo com a acumulação da barragem para o suprimento da

população como os ocorridos nos anos de 2004, 2005, 2009 e 2012 onde houve a

necessidade da implantação do racionamento no fornecimento de água à população.

Essa vazão teórica, calculada por metodologia estatística e de comparação com

outras bacias mostrou-se inadequada, pois na estiagem de 2005 a Corsan efetuou

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medições reais em campo sendo obtidos valores de 20 e 25 L/s, para o

Ligeirinho/Leãozinho e rio Campo, respectivamente.

Conforme faz constar, a operadora do sistema informou que o município de

Erechim conta com o sistema de reservação estável e com abastecimento ininterrupto

desde março/2012, o que somam quase 3 anos de período sem necessidade de

racionamento, sendo que assim que for necessário, a transposição do Rio Cravo virá a

auxiliar a manter este abastecimento nos padrões atuais.

Atualmente as obras de transposição da bacia do Rio Cravo encontram-se

paralisada, devido aos tramites da posse dos terrenos situados na área que será da

barragem de elevação de nível do Rio Cravo. A obra da adutora da água está concluída,

podendo assim assegurar que atingiu mais de 90% das obras do projeto concluídas,

ressalvando ainda que o sistema já encontra-se funcional caso seja demandada sua

utilização.

Para o rio Tigre, outro manancial que poderia ter suas águas utilizadas para o

abastecimento da população, não pode ser considerado como alternativa, pois é nesse

manancial que está inserido mais de 90 % do perímetro urbano e que recebe deste toda

a carga orgânica, tornando suas águas impróprias para consumo humano, mesmo com

a utilização do tratamento convencional.

Figur a 102 : R io Tigre no Per ímetro Urbano de Erech im.

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2.1.1.2 Manancial Subterrâneo

A Corsan, atual operadora do sistema, com o intuito de minimizar a falta de água

na época de estiagem planejou uma bateria de poços tubulares profundos, visando à

captação de água subterrânea no Aquífero Serra Geral e também no Aquífero Guarani,

para que somado à vazão do manancial de superfície viesse a atender a demanda da

população sem os indesejáveis racionamentos como os já ocorridos.

Porém os resultados esperados não concretizaram, haja vista, que a atual

operadora perfurou entre os anos de 2005 e 2012, um total de 31 poços no Aquífero

Serra Geral, dos quais, 23 poços não produziram vazões significativas e foram lacrados,

estando, portanto em operação apenas 8 poços, que juntos produzem um volume

médio diário de 1.500 m³/dia ou 20,8 L/s, produção ainda abaixo do que o sistema

necessita em época de estiagem.

No ano de 2005 a operadora do sistema perfurou um poço no Aquífero Guarani,

que atingiu uma profundidade final de 929 metros e cujo teste de vazão indicou uma

produção de 225 m³/h - 62,5 L/s para um tempo de bombeamento de 20 horas, com o

nível dinâmico estável a 274 metros, porém os resultados das análises químicas de água

indicaram uma quantidade excessiva de sais.

A vazão de exploração do poço foi, então, reduzida para apenas 120 m³/h (33,3

L/s), isto para minimizar o excesso de sais contido na água, que após passar por uma

câmara de resfriamento está sendo lançada no reservatório de acumulação da barragem

formado pelos rios Leãozinho e Ligeirinho e daí recalcada para tratamento convencional

nas ETAS 1 e 2.

Com todas as experiências já vivenciadas pela atual operadora do sistema, no

que diz respeito à exploração do manancial subterrâneo, mostrou que o retorno tanto

na quantidade como na qualidade foi muito abaixo do esperado, enquanto que os custos

de operação e manutenção para exploração deste manancial são por demais elevados.

Diante dos maus resultados obtidos na exploração do manancial subterrâneo,

tanto no Aquífero Serra Geral como no Guarani, indica que a melhor solução sob o ponto

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de vista custo x benefício é investir na exploração dos mananciais de superfície para

atender as demandas necessárias da população de Erechim.

2.1.2 Captação e Adução de Água Bruta

São três as unidades operacionais de captação e adução de água bruta do

sistema de abastecimento de água da cidade de Erechim e os principais problemas

atualmente relacionados com a captação e a adução de água bruta dessas unidades são:

1. Transposição do rio Campo para o reservatório de acumulação formado pela

barragem dos rios Leãozinho e Ligeirinho - adutora Ø 375 mm fºfº/CA, junta

elástica.

Sem macromedidor, extensão aproximada de 3.000 metros com caminhamento

em alguns trechos desconhecido que faz a adução através do recalque da

elevatória que é alimentada pelo reservatório de acumulação da barragem do

rio Campo para o reservatório de acumulação da barragem formado pelos rios

Leãozinho e Ligeirinho;

O sistema de alívio de transiente hidráulico existente é muito antigo e de baixa

confiabilidade se comparado com os modernos sistemas hoje existentes.

2. Adução de água bruta do reservatório de acumulação formado pela barragem

dos rios Leãozinho e Ligeirinho para a ETA 1 - Adutora Ø 450 mm fºfº, junta

elástica.

Sem macromedidor, extensão aproximada de 7.000 metros percurso com

trechos de caminhamento desconhecido e com suspeita de estar em terrenos de

terceiros, responsável pela adução de uma vazão de até ± 270 L/s através do

recalque da elevatória;

O sistema de alívio de transiente hidráulico existente é muito antigo e de baixa

confiabilidade se comparado com os modernos sistemas hoje existentes;

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3. Adução de água bruta do reservatório de acumulação formado pela barragem

dos rios Leãozinho e Ligeirinho para a ETA 2 - adutora Ø 350 mm fºfº, junta

elástica.

Sem macromedidor, extensão aproximada de 4.000 metros, responsável pela

adução de uma vazão de até 200 L/s através do recalque da elevatória que é

alimentada pelo reservatório de acumulação da barragem formado pelos rios

Leãozinho e Ligeirinho para a ETA 2;

O sistema de alívio de transiente hidráulico existente é muito antigo e de baixa

confiabilidade se comparado com os modernos sistemas hoje existentes.

2.1.3 Estação de Tratamento de Água

O sistema de abastecimento de água da cidade de Erechim conta com duas

estações de tratamento de água, ETA 1 no centro da cidade com capacidade nominal de

produção de até 270 L/s e a ETA 2 no bairro Industrial com capacidade nominal de

produção de até 200 L/s e os principais problemas detectados são os seguintes:

2.1.3.1 ETA 1

Os coletores de água decantada estão subdimensionadas, acentuando o

afogamento e consequentemente dificultando a decantação favorecendo assim

o a quebra dos flocos;

O descarte de águas de lavagem dos floculadores, decantadores e as águas

servidas no laboratório não possuem sistemas de tratamento, recuperação e

destinação adequados, portanto esses lançamentos são efetuados diretamente

na rede pluvial e tendo como destino final o Rio Tigre; somente a água de

lavagem dos filtros é reaproveitada;

Não existe sistema auxiliar de desinfecção, portanto, caso haja algum problema

no dosador de cloro gás resultará na paralisação da ETA para não comprometer

a qualidade da água disponibilizada à população;

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Para a estocagem de cal e sulfato de alumínio líquido são divididos o espaço na

sala com outros produtos, sem a devida separação e diques de contenção,

propiciando o aparecimento de resíduos causadores de incrustações e corrosão,

caracterizando um local insalubre e fora dos padrões de higiene para uma ETA;

Os controles laboratoriais de operação realizados na ETA são poucos detalhados;

Todos os equipamentos e vidrarias não possuem certificação de calibração ou

outro qualquer.

2.1.3.2 ETA 2

Unidade operacional moderna inaugurada em 2002, localizada no bairro

Industrial entrada Leste da cidade com todas as condições favoráveis de serem ampliada

para atender a demanda total da população tanto no que diz respeito à área disponível,

esperas para conexões hidráulicas e adução em marcha na rede de distribuição o que

possibilitaria um alívio de carga de trabalho da ETA 1, no centro de cidade ficando esta

unidade operando apenas em horário facilitado e em períodos de maior demanda.

Nessa ETA 2 tem implantado e em operação todas as unidades necessárias para

o reaproveitamento das águas de lavagem dos floculadores, decantadores e filtros

faltando ainda à implantação do tratamento do lodo que é gerado pela decantação nas

lagoas.

Pequenas adequações de melhoria se fazem necessário para torná-la mais eficaz,

quais sejam:

Não existe sistema auxiliar de desinfecção, portanto, caso haja algum problema

no dosador de cloro gás resultará na paralisação da ETA para não comprometer

a qualidade da água disponibilizada à população;

Para a estocagem de cal e sulfato de alumínio são divididos o espaço na sala com

outros produtos sem a devida separação e diques de contenção, propiciando o

aparecimento de resíduos causadores de incrustações e corrosão,

caracterizando um local insalubre e fora dos padrões de higiene para uma ETA.

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Os controles laboratoriais de operação realizados na ETA são poucos detalhados;

Todos os equipamentos e vidrarias utilizados não possuem certificação de

calibração ou outro qualquer;

O plano de amostragem exigido pela Portaria 2914/2011 do Ministério da Saúde

em seu Capítulo VI, nos anexos XI, XII, XIII e XIV, não estava visível na ETA durante

a visita bem como não houve informação da existência do mesmo;

2.1.3.3 Adução de Água Tratada

A adução de água tratada para os principais centros de reservação do sistema de

abastecimento de água da cidade de Erechim é efetuada através das seguintes adutoras,

quais sejam:

Ø 350 mm – adutora virgem, fºfº junta elástica, extensão aproximada de 4.000

metros, faz a adução através de recalque de toda água produzida na ETA 2 para o

reservatório enterrado localizado na ETA 1;

Ø 350 mm – adutora de distribuição em marcha, fºfº junta elástica, extensão

aproximada de 5.000 metros, faz a adução através do recalque da elevatória que é

alimentada pelo reservatório enterrado da ETA 1 para os reservatórios de jusante das

Ruas Portugal e Polônia;

Ø 200 mm - Adutora de distribuição em marcha, fºfº junta elástica, extensão

aproximada de 500 metros, faz a adução através do recalque da elevatória localizada na

Rua Polônia para o reservatório elevado de jusante localizado na Rua Soledade junto à

emissora RBS;

Ø 200 mm - Adutora de distribuição em marcha, fºfº junta elástica, extensão

aproximada de 2.000 metros, faz a adução através do recalque do booster localizado à

Rua José Oscar Salazar, bairro Santa Catarina que é abastecido pela rede de distribuição

do reservatório apoiado da Rua Polônia para o reservatório elevado metálico de jusante

localizado na Rua Francisco Strovonski, bairro Jaboticabal;

Ø 200 mm - Adutora de distribuição em marcha, fºfº junta elástica, extensão

aproximada de 2.000 metros, faz a adução através do recalque do booster localizado à

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Rua Francisco Cechete, bairro Koller que é abastecido pela rede de distribuição do

reservatório enterrado da ETA 1 para o reservatório elevado de jusante localizado à

travessa 2, bairro Presidente Vargas.

Os principais problemas operacionais dessas adutoras são:

Não se conhece o coeficiente de rugosidade “C” dessas adutoras, portanto não

se conhece sua real capacidade de trabalho;

Não existe em nenhuma delas dispositivo de proteção contra transiente

hidráulico;

Não existe macromedidor em nenhuma delas.

2.1.4 Estações de Recalque de Água Bruta e Tratada

Com exceção da elevatória de recalque de água bruta para a ETA 2, os problemas

operacionais identificados para as demais que causam um grande desperdício de

energia elétrica são comuns a todas, sejam as estações de recalque de água bruta como

as de água tratada, quais sejam:

Os conjuntos moto-bomba existentes apresentam sinais de desgaste através de

ruídos excessivos que podem ser ligados ao desgaste natural das peças, e sinais

de ferrugem na carcaça;

Não foi apresentado um controle de manutenção dos conjuntos moto-bomba,

deixando assim de ser verificado a segurança de operação e da real capacidade

de recalque de cada centro;

Alguns quadros de comando elétrico dos CMB ainda encontram-se com partida

direta via chave compensadora, o que eleva em muito à corrente elétrica no

momento da partida dos motores;

Não existe um sistema de supervisão em tempo real das variáveis elétricas,

hidráulicas e telecomando do liga/desliga de conjuntos moto bomba implantado

em todas as unidades operacionais;

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2.1.5 Reservação

Os principais problemas com a reservação dizem respeito a:

O volume total armazenado é de 8.180 m³ que segundo normas da ABNT está

incompatível para os 98.541 habitantes urbanos atualmente abastecidos que

necessitariam de um volume mínimo de 9.200 m³, portanto um déficit de 1.050

m³ no volume de reservação que corresponde a um índice de 89%.

2.1.6 Distribuição e Ligações

Segundo os dados técnicos fornecido pela CORSAN, a rede de distribuição do

sistema de abastecimento de água da cidade de Erechim conta com uma extensão

aproximada de 394.732 metros de tubulações com diâmetros de 32 a 450 mm em

materiais de PVC, CA, fºgº e de fºfº e tem como principais problemas o seguinte:

Não tem implantado os DMC´s (distritos de medição e controle) para redução e

controle de perdas através de medição de vazão e controle de pressões com

VRPs, haja vista, segundo informações prestadas existem pontos na rede com

elevadas pressões;

A rede de distribuição opera continuamente, porém, nos pontos altos ocorrem

pressões baixas gerando intermitência no abastecimento com pressões mínimas

em determinados horários do dia quando o consumo é mais elevado.

Os registros de parada instalados na rede de distribuição em condições

favoráveis de operação não são suficientes, resulta em dificuldade na manobra

para isolar pequenos trechos da rede quando da necessidade de manutenção;

Não existe um cadastro técnico atualizado dos pontos de manobra de rede,

existindo também casos de redes passando por dentro de terrenos de terceiros;

As redes mais antigas em f°f° existentes no centro do município encontram-se

com capacidades comprometidas e qualidade física deteriorada, necessitando

de substituição eminente;

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2.1.7 Cadastro Técnico

Não existe cadastro técnico nem das unidades lineares e nem das não lineares,

o que existe, segundo informações prestadas pelo operador do sistema é um

lançamento manual precário e provisório das redes de distribuição, causando

dificuldades de revisão do histórico de manutenções dos setores para novos trabalhos.

Segundo a Gerência operacional da concessionária as informações sobre setores,

ramais e redes estão sendo transferidas para formatos digitais, através de relatórios

internos que facilitarão a possibilidade de criação de um cadastro técnico dinâmico.

Assim todas as vantagens e benefícios advindos da existência de um cadastro técnico

confiável e de fácil acesso por hora não são encontrados no sistema de Erechim.

2.1.8 Macromedição

Não existe macromedição adequada e suficiente no sistema de abastecimento

de água da cidade de Erechim, que permita obter o real índice de perdas físicas no

sistema.

A macromedição existente apresenta as seguintes deficiências:

ETA 1 – Macromedidor do tipo ultrassônico de nível, instalado na calha Parshall

cujo conversor de unidades está instalado na sala do laboratório, porém, este

macromedidor nunca foi aferido pela pitometria, segundo informações da

operação da ETA.

ETA 2 – Macromedição de nível realizada através da leitura de régua instalada

na calha Parshall cuja vazão é obtida em tabela pré-definida em função da altura

(H) do nível da lâmina de água, macromedidor que também nunca foi aferido

pela pitometria, segundo informações da operação da ETA.

Falta macromedir:

Adutora de água bruta - Ø 375 mm;

Adutoras de água tratada;

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Rede de distribuição.

2.1.9 Micromedição

Segundo informações verbais prestadas durante a visita técnica pela operação

do sistema, das ligações micromedidas aproximadamente 25% dos hidrômetros estão

com idade acima de 5 anos e/ou estão necessitando de reparos ou substituições.

Parte reduzida das instalações está em desacordo com as condições técnicas de

funcionamento dos hidrômetros, gerando desgastes prematuros dos componentes do

hidrômetro, além da perda de precisão da medição elevando à perda não física.

Deduz-se que, em virtude da antiguidade de parte dos hidrômetros instalados, a

classe e a capacidade dos mesmos e a existência de reservatórios domiciliares geram

submedição, que impacta bastante a composição das perdas aparentes e causam

redução do volume faturado.

Muitas ligações não obedecem a um padrão de instalação, existindo ligações

junto ao muro frontal e outras internas ao imóvel ou em locais de difícil acesso, ou ainda

com acesso bloqueado aos leituristas.

2.1.10 Controle da Operação

Não existe um centro de controle da operação que faça em tempo real, a

supervisão das variáveis hidráulicas e elétricas e o telecomando do liga/desliga dos

conjuntos moto bombas e abertura e fechamento de válvulas, principalmente daquelas

na entrada dos reservatórios, permitindo uma modulação da vazão do sistema para um

melhor equilíbrio do balanço hidráulico do sistema de abastecimento de água.

Existe sim, um sistema via rádio de protocolo fechado para algumas estações

elevatórias e os reservatórios julgados como refletores dos níveis de reservação do

sistema.

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A implantação de um sistema completo de supervisão e controle da operação é

necessária, permitindo melhor monitoramento e controle em tempo real das diversas

variáveis das unidades operacionais do sistema de abastecimento de água, além de

facilitar o acionamento remotamente das elevatórias, boosters e válvulas através do

CCO.

2.1.11 Perdas

32 %: Média do índice de perda extraído do relatório técnico fornecido pela

Corsan ano base 2013, porém conforme conhecimento técnico disponível este valor não

é confiável, pois não há uma sistemática adequada para sua determinação, uma vez que

a macromedição é inadequada e também pode estar apresentando um alto índice de

submedição na micromedição em função da inadequação de alguns dos hidrômetros

instalados nos ramais prediais;

Não existe uma sistemática de pesquisa de vazamentos não visíveis e caça

fraude, ou seja, não existe equipe de pitometria e nem equipamentos para realizar

continuamente esta atividade na rede e ramais de distribuição da cidade de Erechim.

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2.2. DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO - SES

2.2.1 Sistema Coletivo Existente

De acordo com a CORSAN, o município de Erechim não possui coleta e

tratamento coletivo de esgoto sanitário, existe apenas a exigência para a instalação de

rede coletora e tratamento nos loteamentos a serem construídos.

Hoje todo o esgoto tratado individualmente é encaminhado para a rede de

drenagem pluvial, valas próximas e sumidouros.

2.2.2 Sistema Individual de Tratamento

No tratamento individual exigido pela Prefeitura e de acordo com as normas da

ABNT, são exigidas as seguintes unidades:

Caixa de Gordura,

Fossa Séptica, e

Filtro Anaeróbio.

Apresenta-se na figura a seguir, um esquema em corte de um sistema genérico

aplicável no município, composto de fossa séptica seguido de filtro anaeróbio.

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Figur a 103 : Esquema de Tratamento Ind ividual Fossa Sépt ica + F i l t ro Anaeróbio.

Nos sistemas individuais o esgoto tratado é encaminhado para a galeria de águas

pluviais, e na ausência dessas, para sumidouro ou córregos mais próximos.

Com relação a esta solução, a Prefeitura tem adotado este procedimento para

minimizar a poluição dos recursos hídricos pela falta de um sistema público coletivo de

coleta e tratamento de esgoto.

O sistema composto de fossa séptica seguido de filtro anaeróbio atende

“teoricamente” o pré-requisito de redução da carga orgânica que a legislação ambiental

exige, porém na prática estes sistemas possuem as seguintes dificuldades:

Geralmente o proprietário não realiza a limpeza prevista em norma, diminuindo

a eficiência do sistema;

Com o passar do tempo a fossa e o filtro podem sofrer fissuras na sua parede e

no fundo causando vazamento, podendo contaminar o lençol freático;

Estas unidades não reduzem totalmente os microrganismos causadores de

doenças de vinculação hídrica;

Na maioria das vezes a prefeitura apenas fiscaliza a instalação das unidades antes

que o munícipe as coloque em operação, podendo o mesmo desativar o sistema

quando este apresentar os primeiros sinais de necessidade de manutenção.

Anteveem-se dificuldades para interligação da parte interna dos imóveis aos

futuros ramais, quando da implantação do sistema público de esgoto, uma vez

que muitas vezes o escoamento atual se direciona para o fundo do lote, o que

exigirá intervenções de quebra e recomposição de piso e adequação de caimento

da tubulação da parte interna.

Antecipa-se essa situação por ser de conhecimento que, em diversos municípios

de todo país onde foi implantado um novo sistema de esgoto, não houve a

adesão prevista dos munícipes, permanecendo as consequências danosas para

o meio ambiente em decorrência do lançamento inadequado, pela não ligação

dos imóveis à rede pública e ainda gerando dificuldades financeiro para

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amortizar os investimentos efetuados em ramais, redes, coletores tronco e

estação de tratamento de esgoto, pela não cobrança do serviço.

2.2.3 Consequência do Lançamento do Esgoto Não Tratado

Importante lembrar as consequências do lançamento de esgotos não tratados

nos corpos d água.

No Quadro 24 a seguir indica-se alguns elementos presentes no esgoto e as

consequências do lançamento no meio ambiente:

Quadro 24 : Consequências do Lançamento do Esgoto sem Tratamento .

Fonte: (Fonte: PACHECO. J . Eduardo)

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2.2.4 – Análise do Estudo de Concepção do SES Erechim

Neste item estão redigidas diretrizes que se fazem importantes para a execução

do Sistema de Esgoto Sanitário de Erechim, estas foram previstas no “Estudo de

Concepção (E.C.), Relativo ao Sistema de Esgoto Sanitário e de Drenagem Pluvial do

Município de Erechim”, elaborado em 2003 pela empresa JSB – Serviços Técnicos Ltda

para a CORSAN. Através deste estudo surgiu a concepção do sistema unitário, bem como

a priorização de atendimento à população inserida na área de projeto, definidas pelas

sub-bacias hidrossanitárias. Tal estudo abordou todos os dispositivos e estruturas

necessárias para o aproveitamento do sistema de drenagem pluvial conjuntamente a

coleta e transporte do esgoto sanitário.

As projeções iniciais referidas no E.C. sofreram duas atualizações: a primeira

realizada em 2008, pelo Consórcio Boursheid e Magna Engenharia, que adequou o

processo de tratamento proposto no Estudo de Concepção aos dispostos na Resolução

CONSEMA 128/2006, detalhando também a elevatória final e as unidades de pré-

tratamento e, concebendo a estrutura de amortecimento de vazões do pico de cheia, à

montante do sistema de tratamento; a segunda, em 2013, a empresa Ecoplan

Engenharia Ltda atualizou o projeto da estação de tratamento devido a uma alteração

na área inicialmente prevista para implantação do processo.

2.2.4.1. – Estudo Populacional

O estudo populacional efetuado utilizou a metodologia de projeção demográfica

com Taxa de Crescimento Variável, iniciando com uma taxa de 2,8% a.a. e terminando

em 1,25% a.a. para o ano de 2039, sendo os resultados finais apresentados no Quadro

25:

Quadro 25 - Projeção da popu lação urbana de Erech im (pág. 28) do Estudo de

Concepção contratado pela CORSAN.

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ANO POPULAÇÃO TOTAL URBANA DO

ESTUDO (hab)

2010 105.873

2015 119.786

2020 133.553

2025 147.453

2030 160.418

2039 182.518

2.2.4.2 Alternativas de Cobertura

O Estudo de Concepção cita três alternativas para o SES de Erechim, descritos

literalmente a seguir:

Alternativa 1:

“A Alternativa 1 é constituída pela Sub-bacias SE2 e SE4, com 102.881 habitantes

atendidos, representando 57,78% da população total futura do perímetro urbano.

Nestas hipóteses, além da rede coletora complementar, o sistema ficará constituído por

dois grandes interceptores de vazão limitada – os interceptores SE2 e SE4-, um trecho

de interceptor comum a ambos, a Estação Elevatória Final e sua Linha de Recalque e a

Estação de Tratamento de Esgoto Sudeste.”

Alternativa 2:

“A Alternativa 2 é constituída pelas Sub-bacias SE1, SE2 e SE4, com 124.190 habitantes

atendidos, representando 69,75% da população total futura do perímetro urbano.

Nestas hipóteses, além da rede coletora complementar, o sistema ficará constituído por

três grandes interceptores de vazão limitada – os interceptores, SE1, SE2 e SE4-, um

trecho de interceptor comum aos mesmos, a Estação Elevatória Final e sua linha de

Recalque e a Estação de Tratamento de Esgoto Sudeste.”

Alternativa 3:

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“A Alternativa 3 é constituída pelas Sub-bacias SE1, SE2, SE3 e SE4, com 139.862

habitantes atendidos, representando 78,55% da população total futura do perímetro

urbano. Nesta hipótese, além da rede coletora complementar, o sistema ficará

constituído por quatro grandes interceptores de vazão limitada – os Interceptores, SE1,

SE2, SE3 e SE4-, um trecho de interceptor comum aos mesmos, a Estação Elevatória Final

e sua Linha de Recalque e a Estação de Tratamento de Esgoto Sudeste.”

Dentro dos critérios de máxima eficiência e economicidade estabelecidos no

estudo, foi definido e aceito pela Corsan como solução ideal a Alternativa 3.

Ressalta-se que em todas as alternativas propostas o sistema prevê o método de

coleta e transporte em um sistema misto ou unitário, que aproveita a rede de drenagem

pluvial.

2.2.4.3. – SES Erechim concepção e projeto

Conforme descrito no Estudo de Concepção, a área a ser atendida é aquela

contida no limite urbano da cidade. O centro urbano de Erechim está situado em um

ponto altimétrico bastante elevado, onde convergem vários divisores que geram dezoito

Sub-bacias inseridas em quatro Bacias, denominadas no formato que segue:

Bacia Norte: Sub-bacias N1 a N5;

Bacia Oeste: Sub-bacias O1 a O7;

Bacia Sul: Sub-bacias S1 e S2; e

Bacia Sudeste ou Principal: Sub-bacias SE1, SE2, SE3 e SE4.

O projeto executivo existente foi elaborado conforme a alternativa vencedora,

disposta no Estudo de Concepção como “Alternativa 3” e descrita no item anterior

2.2.4.2.

Seguindo essa prerrogativa o sistema de esgotos de Erechim deverá ser do tipo

unitário, em um primeiro momento, onde os esgotos sanitário e pluvial são coletados

em uma rede comum e tratados conjuntamente. O sistema deverá contar com

interceptores dispostos ao longo dos talvegues que conduzirão todo o efluente até a

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EBE final e ETE e o excedente, correspondente aos períodos chuvosos, extravasado no

arroio, quando necessário.

A ETE será implantada em etapa única, através de quatro módulos de 60 L/s,

perfazendo assim a vazão média de 240 L/s. O processo de tratamento utilizado deverá

abranger as seguintes unidades:

Estrutura de pré-tratamento (segue a concepção do projeto da Magna

Engenharia): Partido e Caixa de Areia;

Demais Estruturas: Reator UASB seguido de Lodos Ativados em aeração

convencional, decantação assistida para a complementação da remoção de

fósforo e desinfecção do efluente final, além das unidades destinadas ao

deságue do lodo.

A EBE final ou EBE Erechim terá seu poço de bombas implantado para atender a

vazão final de projeto. A referida EBE será de poço úmido, com utilização de bombas do

tipo submersível, a qual foi dimensionada para uma vazão de 382,44 L/s.

Está prevista também a implantação de uma Bacia de Amortecimento a

montante das unidades de pré-tratamento, evitando assim que o pico de cheia, em

situações extremas, prejudique as unidades de tratamento com processo biológico, bem

como armazenar as águas da primeira chuva que deverão ser tratadas gradativamente

na ETE.

Quanto ao lodo gerado no processo de tratamento, destacam-se como solução

para o deságue, a utilização de adensadores seguidos de centrífuga.

2.2.4.4 – Embasamento Técnico para Implantação do Sistema unitário

Apesar de o sistema separador absoluto ser estabelecido legalmente para todo

o território brasileiro, grande parcela do sistema de drenagem pluvial das cidades

recebem, de forma ilegal e clandestina, despejos de origem doméstica e industrial,

através da interconexão entre os referidos sistemas.

Na realidade, é possível caracterizar o esgotamento que ocorre na maior parte

das cidades brasileiras como separador parcial, misto ou separador parcial inglês. O

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sistema misto ou separador parcial é constituído por duas redes coletoras distintas: uma

que coleta e transporta o esgoto sanitário e a parcela das águas de chuvas precipitadas

nos telhados e pátios internos das propriedades e a outra, que viria a receber a parcela

das águas pluviais de áreas externas às edificações, mais especificamente aquelas

provenientes das áreas públicas.

A cidade de Erechim, como a grande maioria das comunidades gaúchas, adotou

no passado a concepção de um sistema unitário de esgotos, onde pela mesma tubulação

escoam os esgotos sanitário e pluvial.

O sistema de esgotamento unitário apresentou bom desempenho em regiões de

clima temperado e subtropical, com baixo índice de pluviosidade e atendendo cidades

com ruas pavimentadas e com bom nível econômico.

No entanto, em regiões tropicais, devido às elevadas precipitações pluviais, baixa

densidade demográfica, falta de pavimentação em áreas significativas das cidades, além

da limitação de recursos financeiros, foram observadas muitas dificuldades para a

aplicação deste tipo de sistema.

Aliado a estes fatores, citam-se outras limitações para a sua introdução dentro

da realidade brasileira, quando não são adotadas ações estruturadas e planejadas. Os

principais problemas vinculados ao sistema unitário não planejado estão associados à

dificuldade do gerenciamento da drenagem urbana, emanação de odores,

principalmente nos meses do ano mais secos e o extravasamento dos esgotos sanitários

em picos de cheia, devido a superação da capacidade de condução das tubulações.

Paralelamente a isto, observa-se, no Brasil, uma concentração de esforços e

recursos que visam, essencialmente, à priorização do controle de lançamentos de

efluentes nos corpos receptores de forma pontual, tais como os resíduos industriais e

domésticos.

Não obstante, Dias e Rosso (2003) comentam que a poluição difusa, resultante

do escoamento superficial contaminado, não pode ser mais desconsiderada na

perspectiva dos corpos receptores e das bacias hidrográficas. O equacionamento deste

problema deverá ser articulado com as fontes pontuais de poluição, pois as relações

causais destes problemas se inter-relacionam e são interdependentes.

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Neste ponto é iniciada uma discussão sobre as técnicas alternativas de

saneamento para preservar os corpos d água que, na atualidade, sofrem com os

constantes despejos de efluentes sem o devido tratamento. Aliado a isto, as limitações

financeiras para implantar sistemas separadores absolutos podem contribuir, também,

para a estruturação de novos conceitos e técnicas para tratar o problema (PORTZ, 2009).

Tucci (2002) respalda esta ideia e sugere que a utilização das redes existentes em

uma comunidade pode ser o caminho para resolver o problema. O autor argumenta que

a grande vantagem do sistema combinado é aproveitar a rede existente para o

transporte de esgoto reduzindo, deste modo, o custo de implantação da rede. Ainda,

observa que não existem soluções únicas e milagrosas para resolver esta questão, mas

soluções adequadas e racionais a cada realidade.

Wartchow (1998) argumenta que a adequação de um sistema de drenagem para

um sistema de esgoto sanitário combinado, compatibilizando as questões sanitárias,

ambientais e financeiras poderia ser uma alternativa viável a curto prazo para resolver

as questões de saneamento no Brasil.

Dentro deste quadro, respaldando as argumentações dos autores, cabe ressaltar

que os custos de implantação das redes coletoras, em um sistema separador absoluto,

é bastante preponderante, à luz de um sistema de esgotamento sanitário. Observa-se

que, normalmente, este investimento corresponde a 70% do valor total das obras que

inclui, além das redes coletoras, as estações elevatórias, emissários e a estação de

tratamento de esgotos.

Assim, quando da época do Estudo de Concepção, realizado para Erechim, no

ano de 2003, a premissa da existência da rede coletora unitária foi elemento

fundamental para o estabelecimento das alternativas e soluções para tal sistema.

Os altos custos necessários para implantar, em um primeiro momento, a rede do

tipo separador absoluto poderia ser uma alternativa precipitada e limitante no que diz

respeito ao índice de atendimento da população pelo sistema de esgotamento sanitário

a implantar. Além disto, a repercussão física das obras das redes coletoras, enquanto

persistisse a sua execução, poderia gerar desconforto para a população, em termos de

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mobilidade urbana, através de trânsito interrompido e movimentação de equipamentos

pesados, além de ruídos e poeiras.

O Estudo de Concepção, no entanto, não descartou a hipótese de implantar a

rede separadora absoluta em Erechim e tampouco desconsiderou as suas vantagens do

ponto de vista ambiental e sanitário.

Assim, na época, o referido estudo estabeleceu alternativas para o sistema de

esgotamento sanitário de Erechim que contemplavam as seguintes diretrizes:

Para as áreas já fortemente densificadas, uma solução técnica e

economicamente interessante é manter-se o sistema de coleta unitário,

posicionando-se estrategicamente, nas extremidades da rede pluvial,

interceptores, que em condição de tempo seco carreariam o esgoto sanitário e

em situação de chuva captariam também um volume adicional de água pluvial,

que corresponderia a um percentual do volume de água de chuva precipitado;

esta fração seria também encaminhada ao tratamento, e determinaria um efeito

diluidor que pode ser interessante para o sistema. O excedente pluvial seria

desviado por estruturas vertedoras especiais para o sistema de macrodrenagem,

caracterizado pelos talvegues existentes, canalizados ou não;

Para as áreas de desenvolvimento futuro ou de expansão da ocupação urbana,

considerou-se o sistema separador absoluto, com a transposição de bacias (que

se impõe pela morfologia local) via bombeamento e encaminhamento dos

esgotos para a rede coletora das bacias principais ou prioritárias;

Finalmente, independentemente da repercussão que as obras viriam a causar

junto à comunidade, uma possibilidade técnica embora economicamente mais

onerosa em relação as demais anteriormente citadas, seria de contemplar a sede

urbana com um sistema de esgoto sanitário em sua totalidade separador

absoluto.

Através de uma avaliação técnico-econômica, as alternativas que contemplaram

o aproveitamento inicial da rede unitária nas áreas com maior densidade populacional

foram contempladas. Inclusive, dentro desta perspectiva, a Alternativa 3 foi a solução

preconizada na época como a que apresentava maior viabilidade econômica e que

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agregava em seu escopo o atendimento de 78,55% da população compreendida na área

de projeto, através das sub-bacias SE1, SE2, SE3 e SE4.

Passados onze anos da realização deste estudo, observa-se que o mesmo ainda

está bastante atualizado dentro de sua concepção. A perspectiva do conceito de

progressividade na implantação das redes coletoras separadoras é justamente o fator

que irá propiciar, já na primeira fase de implantação do projeto, uma cobertura ampla

da população atendida por coleta e tratamento de esgotos em Erechim.

Ainda, assume-se que os sistemas unitários adequadamente concebidos e

projetados, onde são inseridos dispositivos de regulagem, manobra e amortecimento

de picos de vazão, podem ser, também interessantes do ponto de vista ambiental,

através do tratamento do first-flush e da minimização da poluição difusa que contribui

diretamente para os corpos receptores.

A Figura abaixo apresenta a evolução das concepções existentes e a serem

adotadas, no que se refere ao sistema de esgotamento sanitário de Erechim, ao longo

do alcance de projeto.

Figur a 104 : Evolução das concepções sob o enfoque do SES em Erech im

Legenda da Figura:

Linha Lilás: Sistema de Tratamento

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Linha Vermelha: Sistema Misto

Linha Verde: Sistema Separador

Linha Azul: Sistema Individual

Através da Figura 104, observa-se que o projeto pretende aumentar

gradativamente a quantidade de rede coletora do tipo separador absoluto ao longo de

seu alcance. Ao final do período, estima-se, segundo o gráfico da figura, a seguinte

concepção para o SES de Erechim:

Cerca de 40% das redes serão do tipo separador absoluto;

Cerca de 50% das redes continuarão, ainda, dentro do enfoque de sistema

unitário;

Cerca de10% dos domicílios não estarão interligados em redes e a solução dos

esgotos gerados ocorrerá por meio de sistemas de tratamento simplificados;

Cerca de 90% dos domicílios terão seus esgotos coletados e tratados na ETE.

2.2.4.5 - Critérios e Parâmetros de Projeto do Estudo de Concepção

Os critérios e parâmetros adotados para a estimativa de vazão no Estudo de

Concepção realizado em 2003 foram os seguintes:

Período de alcance de projeto: 30 anos

Consumo “Per Capita”: 150 l/hab.dia

Coeficiente de retorno de esgoto: 0,8

Coeficientes de variação:

Coef. de máxima vazão diária: k1 = 1,2

Coef. de máxima vazão horária: k2 = 1,5

Coef. de mínima vazão horária: k3 = 0,5

Coeficiente de infiltração para a rede coletora: 0,50 L/s x km

Coeficiente de infiltração para o tratamento: 0,25 L/s x km

Vazões de contribuição industrial: Diluída no consumo per capita, uma vez que a

contribuição é pequena de acordo com o EC.

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A vazão média da ETE adotada para fins de dimensionamento não é aquela que

consta no EC, mas sim a proposta pelo Consórcio Magna Engenharia e Boursheid, em

2008, e que equivale a 240L/s.

A vazão que, teoricamente, foi estabelecida pelo EC que chegaria a elevatória

final incorporando o first flush, na pior hipótese, é 382,44L/s. A elevatória final foi

concebida com um poço de acumulação maior, prevendo um acúmulo parcial do

excedente de vazão quando ocorrer o pico de cheia. Também, à montante das

estruturas de pré-tratamento e interligada ao poço de sucção da elevatória, foi prevista,

no projeto do referido Consórcio, uma bacia de amortecimento, cujo volume projetado

foi de 500 m³.

Esta bacia tem como objetivo, também, armazenar o first flush de tal forma a

introduzi-lo de forma gradual na ETE. Esta estrutura irá proteger o tratamento e dar

flexibilidade operacional ao SES, enquanto o mesmo funcionar dentro da concepção de

unitário.

À medida que as redes separadoras forem sendo implantadas, o first flush

afluente a ETE vai diminuindo e a capacidade da ETE ficará toda voltada para o esgoto

sanitário permitindo, assim, a inclusão de mais população ao sistema de tratamento.

Neste contexto, a Bacia de Amortecimento poderá alterar sua função inicial de

amortecer e armazenar o first flush e servir, futuramente, como um tanque reserva para

o recebimento dos lodos provenientes das limpezas dos tanques sépticos.

Em termos práticos, é possível correlacionar a vazão de dimensionamento da ETE

com os parâmetros sugeridos pelo Plano de Saneamento:

Qmed= 240L/s

População a ser atendida pelo SES em 2039= 139.582 habitantes

Taxa de infiltração= 0,15 L/s.km

Extensão total de rede das sub-bacias SE1, SE2, SE3 e SE4= 164 km

Per capita= 144L/hab.dia

Com estes dados é possível calcular as vazões domésticas e de infiltração:

Qdom= 186L/s

Qi= 24,6L/s

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Assim, resulta em uma vazão total, em 2039, de 210,6 L/s. A folga de 29,4L/s de

vazão no dimensionamento tem como objetivo agregar o lodo dos tanques sépticos,

dentro da nova concepção proposta para a ETE de Erechim.

Também, esta folga de vazão torna-se importante enquanto o SES de Erechim

estiver operando na concepção de unitário. Ainda que a estimativa de população na

época do EC não tenha se confirmado e tenha atingido valores inferiores, ao contrário,

o escoamento superficial, com certeza, na atualidade é maior, tendo em vista o aumento

das superfícies impermeabilizadas dentro da malha urbana de Erechim.

2.2.4.6 - Alternativas de Tratamento Apresentadas

Conforme foi citado anteriormente o Estudo de Concepção do SES Erechim

sofreu atualizações dos projetos paralelamente ao seu estudo, mais especificamente

nos anos de 2008 e 2013, assim alterando as alternativas de tratamento inicialmente

apresentadas no ano de 2003. Estas alterações foram concebidas devido às alterações

legislativas que por hora vigoram, adequando assim o projeto para atender os

parâmetros legais.

Atualmente o sistema segue as diretrizes estabelecidas pelo PMSB Erechim,

assumidos à partir do item 3.6.5, as quais definiram como modelo proposto para o SES

Erechim a utilização em série dos processos Anaeróbio e Aeróbio.

2.2.5 Considerações dos Dados do Estudo de Concepção

Serão feitas algumas considerações referentes ao Estudo e do Plano de

Saneamento sob nossa responsabilidade.

2.2.5.1 Estudo Populacional

Apresenta-se no Quadro 26 um resumo da evolução populacional comparativa:

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Quadro 26 - Projeção da popu lação urbana de Erechim do Estudo de Concepç ão

contratado pela Corsan e do Plano Munic ipal de Saneamento.

ANO

POP TOTAL URBANA

PLANO (hab)

POP TOTAL URBANA

ESTUDO (hab)

2010 92.245 105.873

2015 100.115 119.786

2020 107.986 133.553

2025 115.856 147.453

2030 123.727 160.418

2039 137.894 182.518

Pode-se observar que a população final de projeto do estudo da Corsan difere

em 44.624 habitantes como a do Plano de Saneamento, com uma diferença considerável

de 24,44%.

Um dos motivos que levam o estudo populacional da Corsan ficar muito distante

do proposto no Plano de Saneamento, é que o primeiro adotou como crescimento

populacional o método da Taxa de Crescimento Variável, iniciando com uma taxa de

2,8% a.a. e terminando em 1,25% a.a. para o ano de 2039.

Já no Plano de Saneamento, a metodologia que mais se aproxima dos dados do

IBGE, foi a do Método Aritmético, que interpolou os dados do censo de 1991 e a

contagem da população urbana de 2007, que mostram uma tendência de decréscimo

da taxa de crescimento, ficando em 0,96% a.a. comparado com o ano de 2000.

Como pode ser constatada essa taxa de crescimento é bem menor do que as

adotadas pelo Estudo de Concepção.

O Estudo de Concepção elaborado em 2003 utilizou os dados populacionais

existentes na época, resultando como na maioria das projeções efetuadas no período,

em uma superestimativa de valores, fato esse não confirmado pela contagem do IBGE

de 2007, que apontou para um decréscimo generalizado e acentuado na taxa de

crescimento da população urbana em todo o país.

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Assim, o estudo populacional apresentado no Estudo de Concepção não deverá

ser aproveitado, prevalecendo o proposto no Plano Municipal de Saneamento, pois esse

leva em consideração dados mais recentes de censo e acompanha a tendência nacional

de decréscimo na taxa de crescimento urbano.

A apresentação desses valores populacionais projetados tão díspares, apesar de

em ambos os estudos terem utilizado dados confiáveis (IBGE) e metodologias

consagradas, vem demonstrar a necessidade de se efetuar as revisões periódicas do

Plano, principalmente em um de seus pontos chave que é a evolução populacional.

Importante lembrar que a Lei 11.445/07, que regulamenta a elaboração dos

Planos Municipais de Saneamento, prevê uma revisão no máximo a cada 4 anos, à qual

nos permitimos acrescentar que devam ser efetuadas todas as vezes em que houver

divulgação de censos e contagens oficiais do IBGE.

2.2.5.2 Sistema de Esgotamento Sanitário

A divisão da região urbana da cidade em Bacias e Sub-bacias deverá será mantida

no Plano, pois leva em conta principalmente a topografia local.

A posição da ETE Principal Sudeste será mantida, uma vez que recebe a

contribuição das duas maiores bacias por gravidade.

Nas demais bacias serão mantidas as posições das elevatórias para transposição

do esgoto sanitário das mesmas, centralizando todo o tratamento do esgoto para a ETE

Principal.

Para o Plano de Saneamento será adotado o sistema do tipo Misto Progressivo,

que recolhe e trata o esgoto sanitário conjuntamente a coleta da água pluvial, usando a

água como fluído transportador.

Entendemos que este sistema apresentará maior custo-benefício, uma vez que

deverá ser implantado em menor tempo, evitando assim transtornos de locomoção

causados por obras e a agilidade de tratar o quanto antes o esgoto atual que continua a

ser lançado nas galerias pluviais e corpos hídricos do município.

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O sistema proposto no Estudo de Concepção – Sistema Unitário First Flush,

deverá ser adotado uma vez que apresentar, ao nosso entendimento soluções viáveis,

durante sua implantação, para os seguintes problemas:

Dispositivos que visem a minimização de odores desagradáveis expelidos pela

tubulação, principalmente nos meses secos;

Contar com a instalação de dispositivos que exerçam a função de válvulas de

retenção contra o refluxo em tempos de alta pluviosidade;

Apresentar juntamente com o escopo do projeto os planos eficientes de

desinsetização e controle de pragas nas tubulações;

2.2.5.3 Alternativas de Cobertura

A Alternativa 3 adotada pelo Estudo, é constituída pelas Sub-bacias SE1, SE2, SE3

e SE4, com 139.862 habitantes atendidos, representando 78,55% da população total

futura do perímetro urbano com projeção do Estudo de Concepção.

Para o Plano deverá ser prevista uma cobertura mínima de 96% da população

total futura urbana totalizando 132.603 habitantes, atendendo o máximo de habitantes

possíveis, buscando sempre o cenário ideal, que seria a universalização do sistema.

2.2.5.5 Critérios e Parâmetros de Projeto do Estudo de Concepção

O consumo per capita adotado no estudo de concepção ficou em 150 L/hab x

dia, podendo sofrer variações após a implantação do sistema.

O coeficiente de infiltração de 0,50 L/s x km adotado é alto em comparação com

utilizados em outros estudos contratados pela Corsan para outros municípios, que ficou

em torno de 0,15 L/s x km, fato este que trará um leve superdimensionamento que será

importante para o horizonte de projeto do sistema.

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2.2.5.6 Tratamento

O sistema de tratamento do tipo lagoa sugerido pelo Estudo de Concepção,

apesar de ser uma técnica aceita por alguns órgãos ambientais, possui os seguintes

inconvenientes:

Necessita de grandes áreas para implantação;

Sistema suscetível à variação brusca e/ou elevada de temperatura, podendo

causar os seguintes ocorrências:

Diminuição da eficiência;

Aumento na geração de odores inconvenientes;

Problemas operacionais, como proliferação de algas;

Com o aparecimento de problemas, geram custos adicionais com medidas

corretivas como correção de pH, entre outros.

Atendem no limite, quando bem operadas, a eficiência exigida na legislação no

que se refere ao tratamento de nutrientes como fósforo e nitrogênio.

Por esses motivos o sistema de lagoa certamente continuará não sendo proposto

como alternativa de tratamento de esgoto, sendo que no Item Prognóstico do Plano,

será aprofundado o estudo de outras tecnologias mais eficientes, que poderão ser

adotadas para o município de Erechim.

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3. PROGNÓSTICO DAS NECESSIDADES

3.1.PREMISSAS, OBRIGAÇÕES E METAS FIXADAS.

Considerou-se para fim de padronização de datas manter o planejamento

original do PMSB como Ano 1 o ano de 2010 e o Ano 2039 como final de Plano (30 anos).

As necessidades futuras dos sistemas de abastecimento de água, de

esgotamento sanitário e de gestão, foram subdivididas em três grupos: curto prazo,

médio prazo e longo prazo.

As ações de curto prazo deverão ser executadas nos 4 (quatro) primeiros anos,

as de médio prazo do 5º (quinto) ao 8º (oitavo) ano inclusive, e as de longo prazo a partir

do 9º ano.

Serão admitidas, excepcionalmente, para o Ano 1 divergências em relação às

metas fixadas nos diversos indicadores, por conta da implantação das ações propostas

e acertos na metodologia de apuração das variáveis intervenientes.

A distribuição das ações internamente nesses intervalos de tempo deverá ser tal

que, permita ser atingido 100% das metas fixadas a seguir.

3.1.1 Premissas

Premissas

Os Sistemas de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário só poderão

ser considerados como eficazes e eficientes se atenderem aos seus usuários e serem

autossuficientes financeiramente, para tanto devem ser atendidas as seguintes

premissas:

Que ocorra a universalização dos serviços;

Que a qualidade da água esteja, a qualquer tempo, dentro dos padrões de

potabilidade, no mínimo, atendendo aos dispositivos legais da Portaria

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2914/2011 do Ministério da Saúde ou aqueles que venham a ser fixados pela

administração do sistema;

Que o esgoto coletado seja devidamente tratado e sua disposição final atenda

aos dispositivos legais vigentes ou aqueles que venham a ser fixados pela

administração do sistema;

Que ocorra regularidade e continuidade na prestação de serviços de

abastecimento de água, no que se refere à quantidade e pressão dentro dos

padrões estabelecidos pela ABNT;

Que o usuário é a razão de ser da empresa, independentemente da mesma ser

pública, mista, autarquia ou privada;

Que a prestação de serviços originados pelos usuários atendam suas

expectativas em termos de prazos de atendimento e qualidade do serviço

prestado;

Que o custo do m³ cobrado de água produzido e distribuído e do esgoto coletado

e tratado seja justo e que possa ser absorvido pela população, mesmo aquela de

baixa renda, sem causar desequilíbrio financeiro domiciliar e sem, contudo,

inviabilizar os planos de investimentos necessários;

Que a grade tarifária a ser aplicada privilegie os usuários que pratiquem a

economicidade no consumo de água;

Que a relação preço/qualidade dos serviços prestados esteja otimizada e que a

busca pela diminuição de perdas físicas, de energia e outras seja permanente;

Que a operação do sistema seja adequada, no que se refere à medição correta

de consumos e respectivos pagamentos;

Que a empresa atue com isonomia na prestação de serviços a seus clientes;

Que sejam previstas nos projetos de implantação das obras, condições de

minimizar as interferências com a segurança e tráfego de pessoas e veículos;

Que os serviços de manutenção preventiva/preditiva tenham prevalência em

relação aos corretivos;

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Que esteja disponibilizado um bom sistema de geração de informações e que os

dados que venham a alimentar as variáveis dos indicadores sejam verídicos e

obtidos da boa técnica;

Que os indicadores selecionados permitam ações oportunas de correção e

otimização da operação dos serviços;

Que seja buscado permanentemente prover soluções otimizadas ao cliente;

Que seja aplicada a tecnologia mais avançada dentro da viabilidade financeira,

adequada às suas operações;

Que seja viabilizado o desenvolvimento técnico e pessoal dos profissionais

envolvidos nos trabalhos;

Que seja buscado a melhoria contínua do desempenho do corpo profissional

envolvido.

3.1.2 Obrigações

Para que as premissas fixadas sejam atendidas é necessário o estabelecimento

de obrigações e metas a serem cumpridas pelo operador dos sistemas

A Prefeitura Municipal ou a quem a mesma delegar a operação dos sistemas

deverá obter todas as licenças ambientais para execução de obras e operação dos

serviços nos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, tendo em

vista que diversas dessas obras são passíveis de licenciamento ambiental nos termos da

legislação específica (Lei Federal nº 6.938/1998, Decreto Federal nº 99.274/1990 e

Resoluções CONAMA nºs 5/1988, 237/1997 e 377/2006).

As obrigações em relação às intervenções nos sistemas de abastecimento de

água, de esgotamento sanitário e de gestão referem-se aos estudos, projetos e obras de

recuperações, adequações, melhorias físicas, operacionais, gerenciais, implantação e

ampliação e serão decorrentes das metas ora fixadas.

Outra obrigação a ser atendida é a implantação de um sistema de qualidade

envolvendo todas as etapas do processo, inicialmente com a ISO 9001/2000, sendo

complementado posteriormente pela ISO 14001.

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3.2 METAS FIXADAS

Para fim do Plano de Saneamento entende-se como meta alcançar um objetivo

físico determinado num determinado tempo, devidamente definido.

O Plano de Saneamento têm como princípio básico o cumprimento de metas,

sendo as ações decorrentes aos meios de atendimento das mesmas.

Essas metas deverão ser aferidas quanto à viabilidade de implantação durante o

estudo econômico de sustentabilidade do Plano. Em caso de não gerar viabilidade

econômica deverão ser revistas para o Relatório Final, adequando as variáveis a uma

nova realidade de projeção de implantação e/ou de cobertura.

As metas fixadas estão agrupadas por sistema de serviço: água, esgoto e gestão,

sendo esses parâmetros de fundamental importância no Plano de Saneamento, uma vez

que é através deles que se operacionalizam as premissas adotadas.

Concomitantemente à apresentação de cada meta fixada, faz-se também a

indicação da forma de avaliação das mesmas, através da formulação de indicador

específico, dessa maneira atende-se ao item da Lei 11.445/07, no que se refere ao

cumprimento do art.19, V – “Mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática

da eficiência e eficácia das ações programadas”.

3.2.1 Metas Referentes ao Sistema de Abastecimento de Água

As metas a serem atendidas são as descritas a seguir, devendo obrigatoriamente

ser revistas periodicamente em prazo não superior a 04 (quatro) anos, conforme

determinado na Lei 11.445/2007.

Universalização dos serviços - CBA

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A cobertura do sistema de abastecimento de água – CBA ao longo do tempo será

medida pelo indicador e será calculada anualmente pela seguinte expressão:

CBA = (NIL x 100)/NTE

Onde:

CBA = cobertura pela rede de distribuição de água, em porcentagem;

NIL = número de imóveis ligados à rede de distribuição de água;

NTE = número total de imóveis edificados na área de prestação.

Na determinação do número total de imóveis edificados na área de prestação dos

serviços – NTE, não serão considerados os imóveis que não estejam ligados à rede de

distribuição, tais como: localizados em loteamentos de empreendedores particulares

que estiverem inadimplentes com suas obrigações perante a legislação vigente, a

Prefeitura Municipal e demais poderes constituídos e com o prestador dos serviços, e

ainda, não serão considerados os imóveis abastecidos exclusivamente por fontes

próprias de produção de água.

Atualmente a cobertura do sistema de abastecimento de água CBA já é de 100%

(dado SNIS /2012), devendo ser mantido ao longo de todo período do estudo.

Qualidade da água - IQA

O sistema de abastecimento de água, em condições normais de funcionamento,

deverá assegurar o fornecimento de água demandada pelas ligações existentes no

sistema, garantidas o padrão de potabilidade estabelecido pelos órgãos competentes.

A qualidade da água distribuída será medida pelo Índice de Qualidade da Água –

IQA; em sua definição serão considerados os parâmetros de avaliação da qualidade mais

importantes, cuja boa performance depende não apenas da qualidade intrínseca dos

mananciais, mas, fundamentalmente, de uma operação correta, tanto do sistema

produtor quanto do sistema de distribuição de água.

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O índice deverá ser calculado mensalmente a partir de princípios estatísticos que

privilegiam a regularidade da qualidade da água distribuída, sendo o valor final do índice

pouco afetado por resultados que apresentem pequenos desvios em relação aos limites

fixados.

O IQA será calculado com base no resultado das análises laboratoriais das

amostras de água coletada na rede de distribuição, segundo um programa de coleta que

atenda a legislação vigente e seja representativa para o cálculo estatístico.

Para garantir a representatividade, a frequência de amostragem do parâmetro

colimetria, fixado pelos órgãos competentes, deverá também ser adotado para os

demais parâmetros que compõem o índice.

A frequência de apuração do IQA será mensal, utilizando os resultados das análises

efetuadas nos últimos 03 meses. Para apuração do IQA, o sistema de controle da

qualidade da água deverá incluir um sistema de coleta de amostras e de execução das

análises laboratoriais que permitam o levantamento dos dados necessários além de

atender a legislação vigente.

O IQA é calculado como a média ponderada das probabilidades de atendimento

da condição exigida de cada um dos parâmetros constantes do Quadro 27, considerados

os respectivos pesos:

Quadro 27– Componentes de Cálcu lo do IQA.

Parâmetro Símbolo Condição exigida Peso

Turbidez TB Menor que 1,0 U.T. (unidade de turbidez) 0,20

Cloro residual livre CRL Maior que 0,2 (dois décimos) e menor que um

valor limite a ser fixado de acordo com as

condições do sistema

0,25

pH pH Maior que 6,5 (seis e meio) e menor que 8,5

(oito e meio)

0,10

Fluoreto FLR Maior que 0,7 (sete décimos) e menor que 0,9

(nove décimos) mg/L (miligramas por litro)

0,15

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Bacteriologia BAC Menor que 1,0 (uma) UFC/100 mL (unidade

formadora de colônia por cem mililitros)

0,30

A probabilidade de atendimento de cada um dos parâmetros da tabela será obtida

através da teoria da distribuição normal ou de Gauss; no caso da bacteriologia, será

utilizada a frequência relativa entre o número de amostras potáveis e o número de

amostras analisadas.

Determinada a probabilidade de atendimento para cada parâmetro, o IQA será

obtido através da seguinte expressão:

IQA = 0,20 x P(TB) + 0,25 x P(CRL) + 0,10 x P(pH) + 0,15 x P(FLR) + 0,30 x P(BAC)

Onde:

P(TB) – probabilidade de que seja atendida a condição exigida para a turbidez;

P(CRL) – probabilidade de que seja atendida a condição para o cloro residual;

P(pH) – probabilidade de que seja atendida a condição exigida para o pH;

P(FLR) – probabilidade de que seja atendida a condição exigida para os fluoretos;

P(BAC) – probabilidade de que seja atendida a condição para a bacteriologia.

A apuração mensal do IQA não isentará o prestador do serviço de abastecimento

de água de suas responsabilidades perante outros órgãos fiscalizadores e perante a

legislação vigente, sendo a qualidade de água distribuída no sistema calculada de acordo

com a média dos valores do IQA verificados nos últimos 12 meses.

Para efeito de cumprimento da evolução da meta em relação ao IQA, a água

produzida será considerada adequada se a média dos IQA’s apurados nos últimos 12

meses atender os valores especificados no Quadro 28.

Quadro 28 – Metas do IQA.

Ano Meta do IQA (%)

1 ao 2 80

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3 ao 4 90

5 em diante 95

Continuidade do abastecimento de água - ICA

Para verificar o atendimento da meta referente a esse item, utilizar-se-á o Índice

de Continuidade do Abastecimento – ICA.

Este índice estabelecerá um parâmetro objetivo de análise para verificação do

nível de prestação do serviço, no que se refere à continuidade do fornecimento de água

aos usuários, sendo estabelecido de modo a garantir as expectativas dos usuários

quanto ao nível de disponibilização de água em seu imóvel e consequentemente, o

percentual de falhas por eles aceito.

Consiste na quantificação do tempo em que o abastecimento pode ser

considerado normal, comparado ao tempo total de apuração do índice, que será

apurado mensalmente.

Para apuração do valor do ICA deverá ser registrado continuamente o nível de água

em todos os reservatórios em operação no sistema, e registrados continuamente as

pressões em pontos da rede de distribuição, devendo a seleção dos pontos ser

representativa e abranger todos os setores de abastecimento e ser instalado pelo menos

um registrador de pressão para cada 5.000 ligações.

O ICA será calculado através da seguinte expressão:

ICA = [ ( Σ TPMB + Σ TNMM ) X 100 ] / (NPM X TTA)

Onde:

ICA – índice de continuidade do abastecimento de água, em porcentagem (%);

TTA – tempo total da apuração, que é o tempo total, em horas, decorrido entre

o início e o término do período de apuração;

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TPMB – tempo com pressão maior que 10 (dez) mca. É o tempo total, medido

em horas, dentro do período de apuração, durante o qual um determinado

registrador de pressão registrou valores iguais ou maiores que 10 (dez) mca;

TNMM – tempo com nível maior que o mínimo. É o tempo total, medido em

horas, dentro do período de apuração, durante o qual um determinado

reservatório permaneceu com o nível de água em cota superior ao nível mínimo

da operação normal;

NPM – número de pontos de medida, que é o número total dos pontos de

medida utilizados no período de apuração, assim entendidos os pontos de

medição de nível de reservatórios e os de medição de pressão na rede de

distribuição.

Na determinação do ICA não deverão ser considerados registros de pressões ou

níveis de reservatórios abaixo dos valores mínimos estabelecidos, no caso de

ocorrências programadas e devidamente comunicadas à população, bem como no caso

de ocorrências decorrentes de eventos além da capacidade de previsão e

gerenciamento do prestador, tais como inundações, incêndios, precipitações

pluviométricas anormais, interrupção do fornecimento de energia elétrica, greves em

setores essenciais ao serviço e outros eventos semelhantes, que venham a causar danos

de grande monta às unidades operacionais do sistema.

O Quadro 29 mostra os valores do ICA a serem atingidos ao longo do tempo.

Quadro 29 – Metas do ICA.

Ano Meta do ICA (%)

1 ao 4 90

5 ao 8 95

9 em diante > 98

Índice de perdas no sistema de distribuição - IPD

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O índice de perdas no sistema de distribuição de água deverá ser determinado e

controlado para verificação da eficiência das unidades operacionais do sistema e

garantir que o desperdício dos recursos naturais seja o menor possível.

O índice de perdas de água no sistema de distribuição será calculado pela seguinte

expressão:

IPD = (VLP – VAM) x 100/VLP

Onde:

IPD – índice de perdas de água no sistema de distribuição em percentagem (%);

VLP – volume total de água potável macromedido e disponibilizada para a rede

de distribuição por meio de uma ou mais unidade de produção;

VAM – volume de água fornecido em m³ resultante da leitura dos

micromedidores e do volume estimado das ligações que não os possuem. O

volume estimado consumido de uma ligação sem hidrômetro será a média do

consumo das ligações com hidrômetros de mesma categoria de uso.

As metas do IPD a serem atingidas em relação ao índice de perdas são as

apresentadas no Quadro 30, partindo de um valor de 42%, obtido do da média mensal

do ano de 2008, fornecido pela Corsan.

Quadro 30– Metas do IPD.

Ano Meta do IPD (%)

Do 1 a 4 Diminuição de 4 % ao ano

Do Ano 5 até atingir um valor de 25 %, que deverá ser

o limite máximo admitido por todo restante do

período de estudo.

Diminuição de 3 % ao ano

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3.2.2 Metas Referentes ao Sistema de Esgotamento Sanitário

As metas a serem atendidas são as descritas a seguir, devendo obrigatoriamente

ser revistas periodicamente em prazo não superior a 04 (quatro) anos, conforme

determinado na Lei 11.445/2007.

Universalização dos serviços - CBE

A cobertura do sistema de esgoto – CBE ao longo do tempo é o indicador utilizado

para verificar o atendimento ao registro de universalização dos serviços e essa cobertura

é calculada anualmente pela seguinte expressão:

CBE = (NIL x 100)/NTE

Onde

CBE = cobertura pela rede coletora de esgoto, em porcentagem;

NIL = número de imóveis ligados à rede coletora de esgoto;

NTE = número total de imóveis edificados na área de prestação.

Na determinação do número total de imóveis edificados na área de prestação dos

serviços – NTE, não serão considerados os imóveis que não estejam ligados à rede

coletora, tais como: localizados em loteamentos cujos empreendedores estiverem

inadimplentes com suas obrigações perante a legislação vigente, a Prefeitura Municipal

e demais poderes constituídos e com o prestador dos serviços.

Na determinação do número total de imóveis ligados à rede coletora de esgoto –

NIL, não serão considerados os imóveis ligados às redes que não estejam conectadas a

coletores tronco, interceptores ou outros condutos de transporte dos esgotos a uma

instalação adequada de tratamento.

Não serão considerados ainda, os imóveis cujos proprietários se recusem

formalmente a ligarem seus imóveis ao sistema público, para os quais a Prefeitura de

Erechim tomará as providências legais para regularizar o esgotamento.

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Assim, as metas de cobertura para a cidade de Erechim a serem cumpridas são as

apresentadas no Quadro a seguir.

Quadro 31 – Metas de Cobertura de Esgoto – CBE.

Ano Meta de CBE (%)

1 ao 3 0

2 10

3 20

4 30

5 40

6 45

7 50

8 55

9 60

10 65

11 70

12 75

13 80

14 85

15 90

16 ao 30 95

Eficiência do tratamento de esgoto - IQE

Todo o esgoto coletado deverá ser adequadamente tratado de modo a atender a

legislação vigente e às condições locais, sendo que a qualidade dos efluentes lançados

nos cursos de água naturais será medida pelo índice de qualidade do efluente – IQE.

O índice será calculado a partir de princípios estatísticos que privilegiam a

regularidade da qualidade dos efluentes lançados nos corpos receptores, sendo o valor

final do índice pouco afetado por resultados que apresentem pequenos desvios em

relação aos limites fixados.

O IQE será calculado com base no resultado das análises laboratoriais das amostras

de efluentes coletados no conduto de descarga final das estações de tratamento de

esgotos, segundo um programa de coleta que atenda a legislação vigente e seja

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representativa para o cálculo estatístico adiante definido. A frequência de apuração do

IQE será mensal, utilizando os resultados das análises efetuadas nos últimos 03 meses.

Para apuração do IQE, o sistema de controle de qualidade dos efluentes a ser

implantado pelo prestador deverá incluir um sistema de coleta de amostras e de

execução de análises laboratoriais que permitam o levantamento dos dados

necessários, além de atender a legislação vigente.

O IQE será calculado como a média ponderada das probabilidades de atendimento

da condição exigida para cada um dos parâmetros constantes do Quadro 32,

considerados os respectivos pesos, sendo que a probabilidade de atendimento de cada

um dos parâmetros será obtida através da teoria da distribuição normal ou de Gauss.

Quadro 32 – Condições para o IQE .

Parâmetro Símbolo Condição Exigida Peso

Materiais

sedimentáveis.

SS Menor que 0,1 ml/L, Obs. 1. 0,35

Substâncias solúveis em

hexana

SH Menor que 100 mg/L 0,30

DBO DBO Menor que 60 mg/l, Obs. 2. 0,35

Obs 1: em teste de uma hora em cone Imhoff.

Obs 2: DBO de cinco dias a 20º C.

Determinada a probabilidade de atendimento para cada parâmetro, o IQE será

obtido através da seguinte expressão:

IQE = 0,35 x P(SS) + 0,30 x P(SH) + 0,35 x P(DBO)

Onde:

P(SS) – probabilidade de que seja atendida a condição exigida para materiais

sedimentáveis;

P(SH) – probabilidade de que seja atendida a condição exigida para substâncias

solúveis em hexana;

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P(DBO) – probabilidade de que seja atendida a condição exigida para a demanda

bioquímica de oxigênio;

A apuração mensal do IQE não isenta o prestador da obrigação de cumprir

integralmente o disposto na legislação vigente, nem de suas responsabilidades perante

outros órgãos fiscalizadores.

A meta a ser cumprida, desde o início de operação do sistema, é de 95%.

Integração do Planejamento de drenagem urbana ao PMSB

Motivado pela consulta pública, fica definido a realização do planejamento

independente do sistema de drenagem e manejo de águas pluviais a ser integrado ao

PMSB na próxima revisão e atualização do mesmo.

Para verificação de cumprimento deste item, deverá ser implantado na próxima

revisão o quadro de cumprimento ou não desta meta.

Este item pode ser cumprido tanto pela administração pública quanto pela

concessionária do serviço de esgotamento sanitário, desde que algum destes execute o

planejamento em concordância ao PMSB e seus métodos de execução.

Fica definido como prazo para cumprimento desta meta como CURTO, ou seja,

desenvolvimento em no máximo 4 anos.

3.2.3 Metas Referentes ao Sistema de Gestão

As metas a serem atendidas são as descritas a seguir, devendo ser revistas

periodicamente, visando garantir a satisfação do cliente.

Índice de eficiência nos prazos de atendimento - IEPA

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F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

A eficiência no atendimento ao público e na prestação do serviço pelo prestador

será avaliada através do Índice de Eficiência nos Prazos de Atendimento – IEPA.

O índice será calculado mensalmente com base no acompanhamento e avaliação

dos prazos de atendimento dos serviços de maior frequência; propõe-se como prazo o

período de tempo decorrido entre a solicitação do serviço pelo usuário e a data de início

dos trabalhos, sendo que no Quadro 33 estão apresentados os prazos de atendimento

dos serviços.

Os prazos são para solicitações efetuadas dentro do horário comercial (2ª a 6ª

feira, das 8:00 às 17:00 h), fora desse período os mesmos deverão ser majorados em

100%.

Quadro 33– Prazos para Execução dos Serviços.

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O índice de eficiência dos prazos de atendimento será determinado como segue:

IEPA = (Quantidade de serviços realizados no prazo estabelecido x 100)/(quantidade

total de serviços realizados).

As metas fixadas para esse indicador estão apresentadas no Quadro a seguir:

Quadro 34 – Metas para o IEPA.

Ano Meta do IEPA (%)

Do 1 ao 2 80

Do 3 ao 4 90

Do ano 5 em diante 95

Índice de satisfação do cliente no atendimento - ISCA

O indicador de satisfação do cliente no atendimento - ISCA deve mensurar o grau

de satisfação do usuário em relação ao atendimento recebido, devendo ser calculado

mensalmente e avaliado como média anual.

A obtenção dos dados para integrar o índice deve ser efetuado por amostragem,

em quantidade suficiente que garanta a representatividade do universo de solicitações,

sendo que da pesquisa deverão constar obrigatoriamente os itens relacionados no

Quadro a seguir apresentados.

Quadro 35 – Condições a Serem Veri f icadas na Sat i sfação dos C l ientes.

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O indicador deverá ser calculado como segue:

ISCA = (quantidade de atendimentos pesquisados no padrão X 100)/(Quantidade total

de serviços pesquisados).

As metas fixadas para esse indicador estão apresentadas no Quadro 36.

Quadro 36 – Metas para o ISCA.

Ano Meta do ISCA (%)

Do 1 ao 2 90

Do 3 ao 4 95

Do ano 5 em diante 98

Índice de Eficiência na Arrecadação – IEAR

A eficiência da arrecadação é um indicador que permite o acompanhamento da

efetividade das ações que viabilizem o recebimento dos valores faturados.

O acompanhamento deverá ser mensal e referenciado sempre ao mês base,

devendo ser apurado até o terceiro mês do faturamento. Após esse período passará a

ser considerado como um serviço ineficiente em relação à efetividade de arrecadação.

Deverá ser calculado como segue:

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IEAR = (Valor arrecadado (mês base)/ Valor faturado (mês base)) + (Valor arrecadado

(mês base) no mês base + 1/ Valor faturado (mês base)) + (Valor arrecadado (mês base)

no mês base + 2/ Valor faturado (mês base)).

As metas fixadas para esse indicador são as apresentadas no Quadro seguinte:

Quadro 37 – Metas para o IEAR.

Ano Meta do IEAR (%)

Do Ano1 ao 2 Diminuição de 2% ao ano em relação ao ano anterior

Do Ano 3 em

diante

Diminuição de 1% ao ano em relação ao ano anterior, até atingir

uma eficiência de 99%.

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3.3 PROJEÇÃO DAS DEMANDAS DE ÁGUA

3.3.1 Critérios e Parâmetros Adotados

3.3.1.1 Consumo per Capita

Em função da não disponibilidade dos dados referentes a população urbana

abastecida mensalmente no ano de 2008 e no primeiro semestre de 2009, foi adotado

para o início do projeto o consumo per capita do SNIS ano base 2007 qual seja:

Per capita = 136 L/habitante x dia – SNIS 2007

3.1.1.2 Índice de Perda

O Índice de Perdas é a percentagem entre o volume medido e o produzido no

sistema; este valor inclui as perdas físicas e não físicas, conforme Quadro 38 abaixo.

Quadro 38– Índ ice de Perdas de Erechim – Fonte Corsan.

Índice de Perdas - Relatório Corsan ano 2008

Meses

Volumes (m³/mês) Índice de Perdas (%)

Disponibilizado (VD) Utilizado

(VU) Distribuição

1 645.785 398.459 38,30

2 618.379 395.555 36,03

3 664.772 374.043 43,73

4 639.234 377.493 40,95

5 645.610 362.490 43,85

6 605.636 344.121 43,18

7 643.440 342.580 46,76

8 635.166 382.463 39,79

9 628.181 354.082 43,63

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10 659.354 362.079 45,09

11 653.954 389.784 40,40

12 678.343 381.160 43,81

Média 643.155 372.026 42,13

O índice de perdas obtido através do material fornecido pela CORSAN resultou

num percentual de 42% valor que foi adotado para início da determinação das

demandas de água ao longo do período de estudo (2010 a 2039).

O quadro de evolução para eficiência na redução do índice de perdas segue o

definido no item 3.1.3 Metas Referentes ao Sistema de Abastecimento de Água.

Diminuição de 4 % ao ano no IP total - até Ano 4;

Diminuição de 3 % ao ano no IP total – do Ano 5 até atingir um valor de 25%, que

deverá ser o limite máximo admitido por todo restante do período de estudo.

Para calcular as demandas de produção de água é de fundamental importância

utilizar o índice de perdas no sistema.

3.3.1.3 Universalização do Serviço

A cobertura dos serviços de abastecimento de água (CBA) já atinge 100 % da

população urbana e este índice será mantido.

3.3.1.4 Parâmetros Normatizados

Reservação: utilizado no mínimo 1/3 do volume consumido no dia de maior

consumo;

Coeficiente de variação máxima diária – K = 1,2;

Coeficiente de variação máxima horária - K2 =1,5.

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3.3.1.5 Evolução da Extensão de Rede de Água

Para calcular a evolução da extensão da rede de água, será utilizada como base

a relação metros/habitante, haja vista, que a população é crescente ao longo do tempo.

A extensão atual da rede informada é de 295.363 metros para uma população

total abastecida de 89.136 habitantes o que resulta numa extensão de 3,31 metros de

rede por habitante.

3.3.2 Evolução das Demandas e das Componentes do SAA

O Quadro a seguir resume as principais características da evolução da demanda

de água e variáveis do sistema de abastecimento.

Quadro 39 – Evolução da Demanda de Água.

Extensão total da rede da área urbana - Relatório Corsan 2008 (m) 295.363

População urbana em 2008 - projeção estudo Ampla (hab.) 89.136

População urbana em 2010 - Censo demográfico IBGE 92.245

Número de ligações - Relatório Corsan 2008 (un.) 23.464

Número de habitantes abastecidos por ligação (hab/lig.) 3,80

Extenção de rede por população urbana (m/hab.) 3,31

Extenção de rede por ligação (m/lig.) 12,59

Cobertura do sistema de abastecimento de água - CBA (%) 100

Índice de perdas: Relatório Corsan relativo a média de 2008 (%) 42

Per capita: Histograma Corsan abril/2008 (L/hab x dia) 144

Ano População CBA (%)

População abastecida

(hab)

Índice de

perdas (%)

Vazões (l/s) Vazão

Reserva (m³)

Extensão de Rede

(km) Média Dia Hora m³/dia

2010 92.245 100 92.245 42 265,03 318,13 477,09 27.486,21 9070 305,33

2011 93.819 100 93.819 38 252,22 302,65 453,92 26.148,54 8629 310,54

2012 95.393 100 95.393 34 240,90 289,08 433,62 24.976,66 8242 315,75

2013 96.967 100 96.967 30 230,86 277,02 415,58 23.934,32 7898 320,96

2014 98.541 100 98.541 27 224,94 269,97 404,96 23.325,64 7697 326,17

2015 100.115 100 100.115 25 222,44 266,99 400,44 23.068,20 7613 331,38

2016 101.689 100 101.689 25 225,94 271,19 406,74 23.431,07 7732 336,59

2017 103.263 100 103.263 25 229,44 275,39 413,04 23.793,95 7852 341,80

2018 104.838 100 104.838 25 232,95 279,60 419,34 24.157,06 7972 347,01

2019 106.412 100 106.412 25 236,45 283,80 425,64 24.519,93 8092 352,22

2020 107.986 100 107.986 25 239,95 288,00 431,94 24.882,81 8211 357,43

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F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

2021 109.560 100 109.560 25 243,45 292,20 438,24 25.245,69 8331 362,64

2022 111.134 100 111.134 25 246,95 296,40 444,54 25.608,56 8451 367,85

2023 112.708 100 112.708 25 250,45 300,60 450,84 25.971,44 8571 373,06

2024 114.282 100 114.282 25 253,95 304,80 457,14 26.334,32 8690 378,27

2025 115.856 100 115.856 25 257,45 309,00 463,44 26.697,20 8810 383,48

2026 117.430 100 117.430 25 260,95 313,20 469,74 27.060,07 8930 388,69

2027 119.004 100 119.004 25 264,45 317,30 476,04 27.414,43 9047 393,90

2028 120.579 100 120.579 25 267,95 321,50 482,35 27.777,54 9167 399,12

2029 122.153 100 122.153 25 271,45 325,70 488,65 28.140,42 9286 404,33

2030 123.727 100 123.727 25 274,95 329,90 494,95 28.503,29 9406 409,54

2031 125.301 100 125.301 25 278,45 334,10 501,24 28.865,94 9526 414,75

2032 126.875 100 126.875 25 281,95 338,30 507,54 29.228,82 9646 419,96

2033 128.449 100 128.449 25 285,45 342,50 513,84 29.591,69 9765 425,17

2034 130.023 100 130.023 25 288,95 346,70 520,04 29.954,57 9885 430,38

2035 131.597 100 131.597 25 292,45 350,90 526,34 30.317,45 10005 435,59

2036 133.171 100 133.171 25 295,95 355,10 532,64 30.680,32 10125 440,80

2037 134.746 100 134.746 25 299,43 359,37 539,01 31.049,69 10246 446,01

2038 136.320 100 136.320 25 302,95 373,38 545,25 32.259,74 10646 451,22

2039 137.894 100 137.894 25 306,45 367,70 551,55 31.769,18 10484 456,43

3. 4 PROJEÇÃO DA DEMANDA DE ESGOTO

3.4.1 Critérios e Parâmetros Adotados

Segue abaixo os critérios e os valores obtidos referente ao volume de esgoto a

ser recolhido e tratado no SES de Erechim.

3.4.1.1 Índice de Atendimento

O índice de atendimento seguirá a evolução proposta nas metas de cobertura de

esgoto, conforme pode ser observado no Quadro a seguir:

Quadro 40 – Evolução da Cobertura de Esgoto .

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Ano Meta de CBE (%)

1 ao 3 0

2 10

3 20

4 30

5 40

6 45

7 50

8 55

9 60

10 65

11 70

12 75

13 80

14 85

15 90

16 ao 30 95

Assim, os primeiros quatro anos da projeção do Plano – curto prazo servirão para

contratação de projeto executivo, licenciamento ambiental, e construção das primeiras

etapas dos emissários, elevatórias e da ETE, bem como da extensão de rede e ligações

suficientes para atender às metas anuais de universalização do serviço de esgoto.

A partir do ano 4 as redes continuarão a ser executadas e interligadas no sistema

de tratamento modular que já será construído nos primeiros anos.

Para final de 15 anos esta cobertura deverá chegar gradativamente até um valor

de 90% dos imóveis da área urbana, passando no ano seguinte para 95%, o que deverá

ser mantido até o final de Plano.

3.4.1.2 Coeficiente de Retorno

É o valor do consumo de água que retorna como esgoto na rede coletora, sendo

o valor a ser adotado previsto em norma de C = 0,80.

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F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

3.4.1.3 Coeficientes de Variação de Vazão

Para os coeficientes de variação de vazão são adotados os valores preconizados

por norma, quais sejam:

Coeficiente de variação máxima diária (K1) = 1,2;

Coeficiente de variação máxima horária (K2) = 1,5;

Coeficiente de variação mínima horária (K3) = 0,5.

3.4.1.4 Vazão de Infiltração

Adotou-se o valor de 0,15 L/s.km para a vazão de infiltração.

3.4.1.5 Produção per Capita de Esgoto

O volume per capita de esgoto gerado por habitante é calculado em função do

valor do consumo de água per capita adotado, que foi de 144 L/hab.dia. A fórmula para

o cálculo do volume de esgoto per capita utilizada é:

P = Q x C

Onde:

P: Produção diária de esgoto em L/hab.dia

Q: Consumo médio diário per capita de água em L/hab.dia

C: Coeficiente de retorno que vale 0,80

P = 144 L água/hab.dia x 0,8 P = 115,2 L esgoto/hab.dia

3.4.1.6 Projeção da Extensão de Rede Coletora

Será adotada para a área urbana, uma extensão total de rede de esgoto a ser

instalada para o final de plano, o valor de 95% da rede de água existente e a ser

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C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

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executada, uma vez que o horizonte de projeto para atendimento da rede de água será

de 100%. A evolução anual da cobertura de esgoto será referenciada como um

percentual da extensão da rede de água.

Propõe-se para a região central que a rede coletora seja dupla, ou seja, executadas

nos passeios, e que este valor corresponda a 20% da extensão atual da rede de água.

Assim a rede na área central deverá estar concluída nos Anos 4 e 5.

Para os cálculos de demanda do esgotamento poderá ser utilizada a construção

virtual de toda a rede, pois mesmo sabendo que a rede pluvial poderá ser utilizada, esta

deverá sofrer ligações e extensões durante sua preparação.

3.4.1.7 Evolução das Demandas e Componentes do SES

No Quadro seguinte é apresentada a tabela dos cálculos para apuração da

evolução anual das vazões de contribuição de esgoto e da extensão da rede coletora

para a área urbana.

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Quadro 41 – Projeção das Vazões e Extensão de Rede.

Ano População CBE (%)

População atendida

(hab)

Vazões

Ext. Rede de

água

Ext. Rede

de esgoto

Vazão de infiltração (m³/dia)

Vazões de Tratamento

Média (m³/dia)

Máx diária (m³/dia)

Min. Hora (m³/h)

Média (m³/dia) (L/s)

Max. Diária (m³/d)

Max. Horária (m³/h)

2010 92.245 0 0 0 0 305,33 0 0 0 0 0 0 0

2011 93.819 0 0 0 0 310,54 0 0 0 0 0 0 0

2012 95.393 0 0 0 0 315,75 0 0 0 0 0 0 0

2013 96.967 10 9.697 1.117 1.340 320,96 30 395 954 1.736 20 1.736 2.071

2014 98.541 20 19.708 2.270 2.724 326,17 62 803 1.938 3.528 41 3.528 4.209

2015 100.115 30 30.035 3.460 4.152 331,38 94 1.224 2.954 5.376 62 5.376 6.414

2016 101.689 40 40.676 4.686 5.623 336,59 128 1.658 4.001 7.281 84 7.281 8.686

2017 103.263 45 46.468 5.353 6.424 341,80 146 1.894 4.570 8.317 96 8.317 9.923

2018 104.838 50 52.419 6.039 7.246 347,01 165 2.136 5.156 9.383 109 9.383 11.194

2019 106.412 55 58.527 6.742 8.091 352,22 184 2.385 5.756 10.476 121 10.476 12.499

2020 107.986 60 64.792 7.464 8.957 357,43 204 2.640 6.372 11.597 134 11.597 13.836

2021 109.560 65 71.214 8.204 9.845 362,64 224 2.902 7.004 12.747 148 12.747 15.208

2022 111.134 70 77.794 8.962 10.754 367,85 245 3.170 7.651 13.925 161 13.925 16.613

2023 112.708 75 84.531 9.738 11.686 373,06 266 3.445 8.314 15.130 175 15.130 18.052

2024 114.282 80 91.426 10.532 12.639 378,27 287 3.726 8.992 16.365 189 16.365 19.524

2025 115.856 85 98.478 11.345 13.614 383,48 310 4.013 9.686 17.627 204 17.627 21.030

2026 117.430 90 105.687 12.175 14.610 388,69 332 4.307 10.395 18.917 219 18.917 22.570

2027 119.004 95 113.054 13.024 15.629 393,90 355 4.607 11.119 20.236 234 20.236 24.143

2028 120.579 95 114.550 13.196 15.835 399,12 360 4.668 11.266 20.504 237 20.504 24.462

2029 122.153 95 116.045 13.368 16.042 404,33 365 4.729 11.413 20.771 240 20.771 24.782

2030 123.727 95 117.541 13.541 16.249 409,54 370 4.790 11.560 21.039 244 21.039 25.101

2031 125.301 95 119.036 13.713 16.456 414,75 374 4.851 11.708 21.307 247 21.307 25.420

2032 126.875 95 120.531 13.885 16.662 419,96 379 4.912 11.855 21.574 250 21.574 25.740

2033 128.449 95 122.027 14.057 16.869 425,17 384 4.973 12.002 21.842 253 21.842 26.059

2034 130.023 95 123.522 14.230 17.076 430,38 388 5.034 12.149 22.110 256 22.110 26.378

2035 131.597 95 125.017 14.402 17.282 435,59 393 5.095 12.296 22.377 259 22.377 26.698

2036 133.171 95 126.512 14.574 17.489 440,80 398 5.156 12.443 22.645 262 22.645 27.017

2037 134.746 95 128.009 14.747 17.696 446,01 403 5.217 12.590 22.913 265 22.913 27.337

2038 136.320 95 129.504 14.919 17.903 451,22 407 5.278 12.737 23.180 268 23.180 27.656

2039 137.894 95 130.999 15.091 18.109 456,43 412 5.339 12.884 23.448 271 23.448 27.975

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3.5 AVALIAÇÃO AS NECESSIDADES FUTURAS

As proposições apresentadas foram desenvolvidas atendendo às Obrigações,

Premissas e ao Plano de Metas fixadas e as projeções de demanda de água e projeções

das vazões e cargas orgânicas de esgoto.

3.5.1 Sistema de Abastecimento de Água e Gestão de Serviços

O prognóstico do sistema de abastecimento de água da cidade de Erechim

envolve todas as ações de melhorias para se obter uma melhor eficiência das unidades

operacionais e ampliações para atender a evolução da demanda de água envolvendo

mananciais, captação e adução de água bruta, estação de tratamento de água – ETA,

adução de água tratada, reservação, rede de distribuição, macromedição,

micromedição, controle de perdas e controle operacional monitorado em tempo real

deste sistema.

3.5.2 Manancial

No ano de 2009, quando da elaboração do PMSB, a realidade dos reservatórios

de captação de água bruta para o sistema de abastecimento de água era, definida pelos

técnicos que o elaboraram, situação emergencial para a regularização de volumes.

Conforme segue o relatório abaixo, inalterado do Plano:

Na oportunidade, a previsão de consumo mensal de água bruta para 2010 era de

780.000 m³/mês, sendo que a capacidade de reservação da barragem do Rio Ligeirinho

era e é atualmente de 790.000 m³. Em uma análise técnica realizada na elaboração do

plano, assumiu-se que por segurança para o sistema a reservação deveria ser compatível

com no mínimo 4 meses de captação, descontando os volumes da capacidade de

reposição da bacia.

Ainda durante a análise técnica deste item, em 2009, relatou-se os estudos e

projetos históricos realizados para o aprimoramento do volume disponível para

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captação, onde foram citados o projeto de Exploração do Aquífero Guarani, que

culminou em sendo não suficiente e muito aquém do esperado, e o Projeto de

transposição da Bacia do Rio Cravo, que ainda em fase de estudo hidrológico foi tomado

como a solução mais acertada para aquele momento e para a demanda futura de água.

Para a base desta definição, os dados mais relevantes foram o cumprimento do mínimo

de reserva estabelecido pelo plano para a população projetada em 2039, que segundo

a previsão da CORSAN, em 2020 a barragem geraria um volume acumulado de 4.000.000

de m³, sendo este valor o suficiente para garantir o abastecimento para a população de

fim de plano, prevista para demandar de 912.000 m³/mês, cumprindo a margem de

segurança estabelecida pelo plano de reservar água para a demanda de 4 a 6 meses.

Atualmente o projeto de transposição da Bacia do Rio Cravo encontra-se com a

primeira etapa, captação do fio d’água do rio, concluída. Esta etapa garante o acréscimo

à capacidade de reposição da atual reserva em 240 l/s. A captação encontra-se parada

devido a não haver demanda no período atual, porém pronta para ser usada em

situações adversas. A segunda etapa da execução do projeto resume-se a construção do

barramento para elevação de nível, assegurando a reserva supracitada.

Portanto, como item faltante para atendimento total das exigências

estabelecidas anteriormente, se espera a conclusão da segunda etapa do projeto

executivo da Transposição do Rio Cravo.

3.5.3 Adução Água Bruta

Conforme estabeleceu inicialmente em 2009, o PMSB propôs a mudança do

estudo de concepção para que a adução do volume oriundo da Bacia do Rio Cravo fosse

realizada diretamente para a ETA 2, sendo que as justificativas seriam a redução da

perda por evaporação e a diminuição do consumo de energia elétrica.

Segundo as informações repassadas pela Superintendência de Projetos da

CORSAN (SUPRO), durante visita técnica, os estudos posteriores de viabilidade

descartaram tal alteração devido a elevação dos custos para transpassar terrenos

particulares e as indenizações referentes à estes.

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Presando pela salubridade financeira de qualquer empresa que administre ou

venha a administrar o sistema de abastecimento de Erechim, é correto aceitar o não

atendimento ao proposto, uma vez que a empresa executora dos estudos tenha

admitido em seu corpo técnico responsáveis pelos estudos e que garantam a

funcionalidade do sistema, sempre em acordo com a necessidade maior, a boa

qualidade dos serviços oferecidos.

3.5.4 Tratamento de Água

O sistema de abastecimento de água da cidade de Erechim conta com duas

estações de tratamento de água, ETA 1 no centro da cidade com capacidade nominal de

produção de até 270 L/s e ETA 2 no bairro Industrial com capacidade nominal de

produção de até 200 L/s.

A proposição que se faz é a duplicação da capacidade da ETA 2, que com a

conclusão das obras permitiria uma grande redução de custos operacionais e

possibilitando a desativação da ETA 1, isto devido aos seguintes fatos:

A ETA 2 é uma unidade operacional moderna inaugurada em 2002, localizada

no bairro Industrial, entrada leste da cidade e com todas as condições

favoráveis de ser ampliada para atender a demanda total da população,

tanto no que diz respeito à área disponível, estrutura física, esperas para

conexões hidráulicas.

Pela sua localização propicia uma adução mais curta da água bruta e melhor

condição da distribuição da água tratada.

A ETA 2 é uma unidade operacional que está localizada em cota geométrica

inferior a da ETA 1 o que diminuiria a altura manométrica das bombas de

recalque de água bruta e consequentemente reduziria o consumo de energia

elétrica.

Com a desativação da ETA 1 será viável aproveitar, após as devidas

adequações, suas unidades como reservatório, que somada à reservação dos

existentes no local passaria a ter um volume de até 10.000 m³. Uma

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reservação nessa área é interessante por ser um local geograficamente bem

posicionado em termos de abastecimento de água, centro da cidade,

proporcionando condições favoráveis para economia de energia no horário

de ponta e um aumento considerável na regularidade do abastecimento.

Nessa ETA 2 tem implantado e em operação todas as unidades necessárias

para o reaproveitamento das águas de lavagem dos floculadores,

decantadores e filtros, faltando apenas à implantação do tratamento do lodo

gerado pela decantação nas lagoas. Na ETA 1 ocorre apenas o

reaproveitamento da água de lavagem dos filtros, sendo necessária a

construção dessas unidades complementares, com o limitador da

inexistência de área física disponível no local.

A produção atual da ETA 2 é recalcada, através de uma adutora virgem para

o reservatório enterrado localizado na ETA 1, para só então fazer a

distribuição o que será totalmente modificado na nova configuração

hidráulica, ou seja, a adutora hoje virgem passará a abastecer primeiramente

a rede de distribuição ficando os reservatórios operando como unidades de

jusante.

Em desativando a ETA 1 a adutora de água bruta seria então utilizada como

rede de distribuição, após limpeza e desinfecção.

A operação de uma ETA nova comparativamente a uma antiga, certamente

gera custos operacionais menores.

Ter-se-á uma centralização do gerenciamento da produção, com diminuição

dos custos com mão de obra com uma única ETA, do controle laboratorial e

da estocagem de produtos químicos.

A ETA 1 deverá permanecer em regime de trabalho regular até o início de

operação da duplicação da ETA 2.

3.5.6 Programa de Recuperação de Unidades Operacionais

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Envolve ações de limpeza, pintura e roçada de todas as unidades, recuperação

da estrutura física das unidades e a recuperação da mata ciliar dos rios Leãozinho e

Ligeirinho e do entorno da barragem de acumulação existente.

3.5.7 Captação e Adução de Água Bruta e Tratada no Sistema Existente

Compreende a substituição do sistema de proteção contra transientes

hidráulicos dos barriletes de recalque - Ø 350 mm e Ø 450 mm de água bruta e limpeza

das adutoras de água bruta e tratada.

3.5.7.1 Sistema de Recalque Existente – Água Bruta e Tratada

Prevê-se a instalação de inversores de frequência nos quadros de acionamento

das principais elevatórias.

3.5.7.2 Reservação

Propõe-se a execução de projeto e construção de 2 novos reservatórios de 3.000

m³, conforme definido no estudo de demanda.

3.5.7.3 Distribuição – Crescimento Vegetativo e Programa de Melhoria Operacional

Prevê-se que o operador do sistema deverá atender 90% do crescimento

vegetativo, ficando os demais 10% por conta de empreendimentos imobiliários de

particulares, os quais deverão consultar previamente o operador para análise de

viabilidade do projeto e fiscalização das obras.

Em relação ao programa de melhorias operacionais na rede propõe-se a

substituição de redes inadequadas – idade, diâmetro, material, posicionamento, bem

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como de ramais antigos. Outras ações passíveis de serem implementadas estão

apresentadas no Programa de Redução de Perdas.

Deverá ser implementado ainda um programa de descobrimento, nivelamento,

substituição e instalação de registros e hidrantes.

3.5.7.4 Programa de Redução de Perdas

As ações do Programa de Redução de Perdas, além da institucionalização de

procedimentos, envolvem os projetos de Setorização, Macromedição, Micromedição,

Controle da Operação e Cadastro Técnico.

A pesquisa de vazamentos não visíveis será considerada como rotina

operacional, estando prevista no custo de exploração, ou seja, no custo de manutenção

do SAA.

Na Setorização propõe-se a elaboração de estudos e implantação de setorização

estanque das áreas de influência dos reservatórios e de Distritos de Medição e Controle

– DMC´s, estes para extensões de até 20 km de rede.

Na Macromedição prevê-se a instalação de medidor na calha Parshall da entrada

da ETA 2 e de macromedidores nos principais pontos do sistema, bem como nas

entradas dos DMC´s.

Em relação à Micromedição propõe-se a substituição de todos os hidrômetros

com idade superior a 5 anos completados em 2010, instalação de hidros nas ligações

desprovidas de medição, instalação de hidrômetros em todas novas ligações, rotação

do parque de hidrômetros instalados a cada 5 anos da instalação e ainda um projeto de

padronização de cavaletes.

Visando otimizar o Controle da Operação do sistema propõe-se a elaboração de

estudo e implantação de sistema de supervisão, telemetria e telecomando dos

conjuntos moto-bomba e válvulas existentes nas principais unidades operacionais

monitoramento on-line da qualidade da água bruta na captação e automação da ETA 2.

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Em relação ao Cadastro das Unidades Operacionais deverá ser elaborado um

projeto específico para o cadastramento em meio digital de todas as unidades

localizadas e das unidades lineares existentes e das serem implantadas.

3.5.8 Sistema de Abastecimento de Água para o Distrito de Capo-Ere e Jaguaretê.

Abastecimento através de poço artesiano e deverão ser previstas as seguintes

melhorias e instalação das seguintes unidades:

Melhoria no sistema de bombeamento para distribuição;

Instalação de reservatório de 50.000 litros;

Instalação e substituição de todos os hidrômetros;

Substituição e instalação de bombas dosadoras e cloro e flúor;

Instalação de um sistema supervisório de controle operacional.

3.5.9 Sistema de Gestão de Serviços

O Sistema proposto tem os seguintes Projetos:

Projetos de Gerenciamento dos Serviços que compreende as seguintes atividades:

Elaboração e implantação do Plano de Risco nas unidades operacionais;

Adequação inicial de recursos para atendimento dos prazos fixados nas metas de

atendimento ao público;

Elaboração e implantação de sistema informatizado de gerenciamento;

Elaboração e implantação do sistema de qualidade;

Elaboração e implantação do programa de manutenção preventiva nas unidades

operacionais do sistema;

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Elaboração e implantação de programa de trabalho técnico social (TTS) para

atuar junto à população na divulgação do uso racional da água e conscientização

sanitária.

Projeto de Revisão Comercial que compreende as seguintes atividades:

Recadastramento comercial de todos os clientes;

Implementação da atividade de caça fraude e ligações clandestinas.

3.5.10 Resumo e Cronograma das Etapas de Implantação

As obras e serviços previstos nos programas e projetos estão detalhados pelas

etapas, quais sejam:

Ações a curto prazo (ano 1 ao 4);

Ações a médio prazo (ano 5 ao 8);

Ações a longo prazo (ano 9 ao diante).

As propostas a serem adotadas no Sistema de Abastecimento de Água - SAA e

Sistema Gestão dos Serviços - SGS, por etapa de implantação, estão demonstradas nos

Quadros 42 e 43 respectivamente:

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Quadro 42 - Descr ição das At ividades a Serem Implantadas no SAA. ( Cont inua ).

Item

Descrição das Atividades

Etapas de Implantação VERIFICAÇÃO

Curto Médio Longo CUMPRIMENTO

EM % (2015)

1 Programa de Recuperação de Unidades Operacionais 81,6

1.1 Limpeza, roçada e pintura em todas as unidades operacionais

existentes.

100 % 100%

1.2 Recuperação das construções civis existentes. 100 % 100%

1.3 Recuperação da mata ciliar das margens dos Rios Leãozinho e

Ligeirinho e do entorno do reservatório de acumulação.

100 % 45%

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Quadro 4 2 - Descr ição das At ividades a Serem Implantadas no SAA. ( Cont inuação ).

Item

Descrição das Atividades

Etapas de Implantação VERIFICAÇÃO

Curto Médio Longo CUMPRIMENTO

EM % (2015)

2 Sistema de Captação e Adução de Água Bruta – Transposição rio

Cravo

100%

2.1 Elaboração do projeto do executivo do novo sistema de captação e

adução de água bruta da transposição do rio Cravo.

100 % 100%

2.2 Implantação das obras do novo sistema de captação e adução de

água bruta do rio Cravo – Etapa 1 (Fio d´água).

100 % 100%

2.3 Implantação das obras do novo sistema de captação e adução de

água bruta do rio Cravo – Etapa 2 (Barramento e reservatório de

acumulação).

100% 100%

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F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

Quadro 4 2 - Descr ição das At ividades a Serem Implantadas no SAA. ( Cont inuação ).

Item

Descrição das Atividades

Etapas de Implantação VERIFICAÇÃO

Curto Médio Longo CUMPRIMENTO

EM % (2015)

3 Estação de Tratamento de Água - ETA 2 50,8%

3.1 Elaboração do projeto de duplicação da capacidade de produção da

ETA 2 e para o tratamento do lodo gerado nos floculadores,

decantadores e filtros.

100 % 0%

3.2 Implantação das obras de ampliação da capacidade de produção. 100 % 0%

3.3 Implantação das obras do processo de tratamento do lodo. 100 % 25%

3.4 Complementação do laboratório físico químico e bacteriológico da

ETA, que atenda as exigências da Portaria 2914 do MS.

100 % 80%

3.5 Implantação de software de monitoramento. 100 % 100%

3.6 Complementação da implantação de bombas dosadoras de produtos

químicos.

100 % 100%

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F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

Quadro 4 2 - Descr ição das At ividades a Serem Implantadas no SAA. ( Cont inuação ).

Item

Descrição das Atividades

Etapas de Implantação VERIFICAÇÃO

Curto Médio Longo CUMPRIMENTO

EM % (2015)

4 Estações de Recalque de Água Bruta e Tratada 100%

4.1 Instalação de inversores de frequência nos quadros de acionamento nas seguintes

elevatórias:

Recalque para o elevado da ETA 1 -3 CMB, 20 CV;

Recalque da ETA 1 para os reservatórios de distribuição, 2 CMB, 100 CV;

Recalque da Rua Polônia para Rua Soledade, 2 CMB, 50 e 40 CV;

Booster 3 Vendas, 2 CMB, 20 CV;

Booster Presidente Vargas, 2 CMB, 40 CV.

100 % 100%

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Quadro 42 - Descr ição das At ividades a Serem Implantadas no SAA. ( Cont inuação ).

Item

Descrição das Atividades

Etapas de Implantação VERIFICAÇÃO

Curto Médio Longo CUMPRIMENTO

EM % (2015)

5 Captação e Adução de Água Bruta e Tratada Existente 0%

5.1 Substituir o sistema de proteção contra transiente hidráulico do

barrilete de recalque Ø 350 mm e Ø 450 mm de água bruta.

100 % 0%

5.2 Limpeza das adutoras de água bruta Ø 350 e 450 mm. 100 % 0%

5.3 Limpeza das adutoras de água tratada, sendo:

Ø 350 mm - duas adutoras;

Ø 200 mm - três adutoras.

100 % 0%

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F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

Quadro 42 - Descr ição das At ividades a Serem Implantadas no SAA. ( Cont inuação ).

Item

Descrição das Atividades

Etapas de Implantação VERIFICAÇÃO

Curto Médio Longo CUMPRIMENTO

EM % (2015)

6 Reservação 22%

6.1 Elaboração de projeto executivo de reservatório em concreto

armado com capacidade de 6.000 m³ em dois módulos de 3.000 m³

onde hoje é a ETA 1.

100 % 0%

6.2 Construção de 2 novos reservatórios de 3.000 m³ cada conforme

definido em projeto.

50% 50% 33%

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Quadro 4 2 - Descr ição das At ividades a Serem Implantadas no SAA. ( Cont inuação ).

Item

Descrição das Atividades

Etapas de Implantação VERIFICAÇÃO

Curto Médio Longo CUMPRIMENTO

EM % (2015)

7 Rede distribuição (Corsan - dez/08) - extensão da rede: 295 km e ligações: 23.464 un 44%

7.1 Assentamento de cerca de 135 km de novas redes de distribuição por crescimento

vegetativo e 12.500 novas ligações e substituição de 10 % da rede existente (30 km)

compreendendo substituição de rede de diâmetros e materiais inadequados.

40 % 30 % 30 % 77%

7.2 Substituição de 10 % dos ramais prediais existentes. 35 % 50% 15 % 35%

7.3 Recuperação/substituição/instalação de registros de manobra. 100 % 20%

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Quadro 42 - Descr ição das At ividades a Serem Implantadas no SAA. ( Cont inuação ).

Item

Descrição das Atividades

Etapas de Implantação VERIFICAÇÃO

Curto Médio Longo CUMPRIMENTO

EM % (2015)

8 Programa de Perdas 39%

8.1 Setorização 40%

8.1.1 Elaboração de projeto para implantação de 10 setores que

corresponde a área de influência dos reservatórios existentes e de

± 20 distritos de medição e controle (DMC´s) na rede de

distribuição.

100 % 100%

8.1.2 Implantação da setorização. 100 % 0%

8.1.3 Implantação de DMC´s com extensões de 15 a 20 km de rede. 50 % 50 % 0%

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Quadro 4 2 - Descr ição das At ividades a Serem Implantadas no SAA. ( Cont inuação ).

Item

Descrição das Atividades

Etapas de Implantação VERIFICAÇÃO

Curto Médio Longo CUMPRIMENTO

EM % (2015)

8.2 Macromedição – Projeto e Instalação 0%

8.2.1 1 macromedidor de vazão de água bruta na calha Parshall da Eta 2; 100 % 0%

8.2.2 Ø 350 mm - 1 macromedidor na saída do recalque da ETA 2 para

distribuição;

100 % 0%

8.2.3 Ø 200 mm – 3 macromedidor na entrada de cada DMC; 50 % 50 % 0%

8.2.4 Ø 150 mm – 3 macromedidor na entrada de cada DMC; 50 % 50 % 0%

8.2.5 Ø 100 mm – 4 macromedidor na entrada de cada DMC 50 % 50 % 0%

8.2.6 Ø 80 mm - 6 macromedidor na entrada de cada DMC. 50 % 50 % 0%

8.2.7 Ø 50 mm - 4 macromedidor na entrada de cada DMC. 50 % 50 % 0%

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Quadro 4 2 - Descr ição das At ividades a Serem Implantadas no SAA. ( Cont inuação ).

Item

Descrição das Atividades

Etapas de Implantação VERIFICAÇÃO

Curto Médio Longo CUMPRIMENTO

EM % (2015)

8.3 Micromedição 74%

8.3.1 Substituição de todos os hidrômetros existentes com idade superior

a 5 anos até o ano de 2010 e instalação nas ligações só com

cavaletes.

100 % 20%

8.3.2 Instalação de hidrômetros nas ligações novas. 100 % 100 % 100 % 100%

8.3.3 Padronização de cavaletes - 30 % das ligações existentes. 100 % 100%

8.3.4 Substituição de hidrômetros com idade superior a 5 anos. 100% 100%

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Quadro 4 2 - Descr ição das At ividades a Serem Implantadas no SAA. ( Cont inuação ).

Item

Descrição das Atividades

Etapas de Implantação VERIFICAÇÃO

Curto Médio Longo CUMPRIMENTO

EM % (2015)

8.4 Controle da Operação 40%

8.4.1 Estudo e projeto de um sistema de telemetria, telecomando e

supervisão dos CMB´s e válvulas, automação da ETA e

monitoramento online de água bruta na captação.

100 % 100%

8.4.2 Implantação do sistema projetado. 100 % 0%

8.5 Cadastro das Unidades Operacionais 100%

8.5.1 Cadastramento em meio digital de todas as unidades localizadas. 100% 0%

8.5.2 Cadastramento em meio digital das unidades lineares redes e

conexões.

100% 0%

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Quadro 43 – Descr ição das At ividades a Serem Implantadas no S istema de Gestão de Serviços – SGS.

Item

Descrição das Atividades

Etapas de Implantação VERIFICAÇÃO

Curto Médio Longo CUMPRIMENTO

EM % (2015)

9 Gerenciamento dos Serviços 58%

9.1 Elaboração e implantação do Plano de Risco nas unidades

operacionais.

100 % 100%

9.2 Adequação inicial de recursos para atendimento dos prazos fixados

nas metas de atendimento ao público.

100 % 0%

9.3 Elaboração e implantação de sistema informatizado de

gerenciamento.

100 % 50%

9.4 Elaboração e implantação do sistema de qualidade. 100 % 100%

9.5 Elaboração e implantação do programa de manutenção preventiva

nas unidades operacionais do sistema.

100% 0%

9.6 Elaboração e implantação de programa de trabalho técnico social

(TTS) para atuar junto à população na divulgação do uso racional

da água e conscientização sanitária.

100 % 100%

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Quadro 43 - Descr ição das At ividades a Serem Implantadas no S istema de Gestão de Serviços – SGS.

Item

Descrição das Atividades

Etapas de Implantação VERIFICAÇÃO

Curto Médio Longo CUMPRIMENTO

EM % (2015)

10 Revisão Comercial 100%

10.1 Recadastramento comercial de todos os clientes. 100 % 100%

10.2 Implementação da atividade de caça fraude e ligações

clandestinas.

100 % 100%

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3.6 SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Em relação ao sistema de esgotamento sanitário da cidade de Erechim prevê-se

a necessidade de significativo plano de obras e de serviços para atendimento das metas

fixadas.

A concepção geral das bacias de esgotamento sanitário do perímetro urbano,

posição das elevatórias de transposição das mesmas e a posição da ETE Principal ou

Sudeste serão mantidas de acordo com o Estudo de Concepção fornecido pela Corsan

(Anexo Mapa do Sistema Coletor Traçado Geral).

Além do perímetro urbano será feito o estudo para atender também o distrito

de Capo-Ere e Jaguaretê (Anexo Mapa do Distrito de Capo-Ere, Erechim, RS).

A seguir serão detalhadas todas as etapas do Sistema de Esgotamento Sanitário

para a população final de plano.

O prognóstico do sistema de esgotamento da cidade de Erechim envolve todas

as ações de melhorias para se obter uma melhor eficiência das unidades operacionais e

ampliações para atender a evolução da população final de plano.

3.6.1 - Bacias a Serem Atendidas com População Final de Plano

As bacias de contribuição propostas no Estudo de Concepção, realizado em 2003,

foram mantidas. O percentual da população inserida em cada uma das bacias foi feito

conforme o referido estudo, através dos setores censitários propostos pelo IBGE.

A percentagem da população por bacia calculada em função do quadro da página

38 do Estudo de Concepção que mostra a distribuição da população por setor censitário

inserida nas Sub-Bacias – Erechim/RS.

No mesmo quadro foi feita a multiplicação da percentagem com a população de

final de plano para a área urbana definida no estudo demográfico do Plano Municipal

de Saneamento que foi de 139.582.

Na coluna seguinte foi multiplicado o valor de 95% que é a cobertura de

atendimento para obter a população final a ser atendida pelo SES que é de 132.603

habitantes.

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Segue abaixo o Quadro 44 com o resultado obtido e Figura 105 ilustrativa da

distribuição percentual da população por sub-bacia:

População por Setor Censitário inserido nas Sub-Bacias;

Percentagem da população por Sub-Bacia de acordo com a população total;

População de final de plano por Sub-Bacia e,

População atendida (95%) por Sub-Bacia para o final de plano.

Quadro 44- Resumo da População a ser atend ida por Sub -Bacia .

Bacia Pop. Setor Censitário % Pop. Final Plano Pop. Atendida (95%)

SE1 8.796 10,85 15.151 14.394

SE2 30.701 37,89 52.883 50.239

SE3 8.163 10,07 14.061 13.358

SE4 20.750 25,61 35.742 33.955

N1 443 0,55 763 725

N2 1.010 1,25 1.740 1.653

N3 264 0,33 455 432

N4 158 0,19 272 259

N5 1.266 1,56 2.181 2.072

O1 2.163 2,67 3.726 3.540

O2 383 0,47 660 627

O3 2.061 2,54 3.550 3.373

O4 1.320 1,63 2.274 2.160

O5 2.286 2,82 3.938 3.741

O6 688 0,85 1.185 1.126

O7 450 0,56 775 736

S1 103 0,13 177 169

S2 29 0,04 50 47

TOTAL 81.034 100,00 139.582 132.603

Pop. Atendida (95%)

14.394; 11%

50.239; 38%

13.358; 10%

33.955; 26%

SE1 SE2 SE3 SE4 N1 N2 N3 N4 N5 O1 O2 O3 O4

O5 O6 O7 S1 S2

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Figur a 105- População Total por Bacia.

Planejadamente, este modelo faz-se importante do ponto de vista da priorização

do atendimento à população a ser contemplada em primeira etapa. Pode-se observar

na Figura 103 que as bacias SE-1, SE-2, SE-3 e SE-4 totalizam 111.946 habitantes

atendidos com a rede coletora, ou seja, aproximadamente 80% da população total

urbana e 85% da população a ser atendida pelo projeto, atendendo assim as metas

atualmente propostas pelo Plano.

Seguindo o princípio básico da universalização do serviço à população, propõe-

se que as demais bacias (N, O e S) sejam igualmente beneficiadas pelo SES de Erechim

na primeira etapa, aumentando assim progressivamente o atendimento à população.

Conforme sustenta a SUPRO – Superintendência de Projetos da CORSAN, o

projeto executivo da ETE conta, devido à adequação realizada no E.C. pelo Consórcio

Boursheid e Magna Engenharia (2008), com um tanque de amortecimento de vazões

para os picos de pluviosidade, assim conta com a possibilidade de receber, durante os

períodos de baixas precipitações, os lodos provenientes dos tanques sépticos

localizados nas demais bacias. Desta forma quando da verificação hidráulica da ETE

projetada, além da carga e vazão previstas, associada a população da bacia sudoeste,

deverá ser contemplado um aporte excedente de carga e vazão para estes tanques

sépticos.

3.6.2 - Redes Coletoras

A rede coletora deverá ser do tipo Sistema Misto Progressivo, abrangendo

trechos de sistema unitário, trechos de sistema separador e áreas de sistema individual

de coleta, sendo que conforme avança o tempo de projeto a cobertura do sistema

separador cresça progressivamente, conforme prevê a Figura 102, no item 2.2.4.4,

podendo esta ser alterada a fim de seguir exclusivamente as metas numéricas de

cobertura propostas pelo Plano Municipal de Saneamento Básico, na íntegra ou em suas

atualizações.

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A rede coletora, em um sistema unitário de coleta, tem por objetivo receber o

esgotamento sanitário e pluvial direto das ligações domiciliares.

Na área central onde há maior adensamento populacional, pavimentação

asfáltica e ruas largas a rede coletora de esgoto será conjunta à rede coletora pluvial, ou

seja, utilizar-se-á a rede de drenagem pluvial para transporte do esgoto sanitário,

gerando as seguintes vantagens:

Economia na reposição de pavimento;

Economia nos custos efetivos da obra;

Agilizando o período da faze de obras da rede, reduzindo o mal-estar da

população; e,

Evitando incômodos no trânsito e no comércio devido às obras.

Analisando as peculiaridades evidentes para um sistema de esgotamento

sanitário do tipo unitário, convêm enfatizar a necessidade de utilização de dispositivos

especiais nos pontos de admissão das vazões do sistema, principalmente nos bueiros,

poços de visita e nos pontos de extravasamento das águas das chuvas. Estes dispositivos

devem ser previstos no projeto executivo das obras, cujos quais terão a finalidade de

evitar a exalação de maus odores, reduzir a poluição difusa da rede e evitar a

proliferação de vetores de doenças.

Anteriormente a execução da obra será necessário apresentar um estudo técnico

de diagnóstico e dimensionamento das redes e dispositivos a serem utilizados, sendo

eles já existentes ou não. Este estudo deverá atender as legislações vigentes e ser

aprovado pelos órgãos competentes, sejam nas esferas federal, estadual e/ou

municipal.

3.6.3 Interceptores

O interceptor tem como objetivo receber nos seus poços de visitas (PVs) o esgoto

da rede coletora. No trecho da tubulação entre PVs, o interceptor não recebe

contribuição da rede coletora nem ligações domiciliares.

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Com os dados populacionais por bacias, mensuração territorial e

dimensionamento estrutural, a projeção para o SES Erechim contará com 4

interceptores, um para cada sub-bacia da bacia Sudeste, que serão interseccionadas

formando um emissor até a EBE final.

O dimensionamento das tubulações deverá ser atualizado a partir do momento

da contratação da empresa executora do projeto, devendo garantir a abrangência do

atendimento para expansão populacional não prevista no atual projeto.

Os interceptores devem garantir o atendimento à coleta e transporte de no

mínimo de 90% da população residente na área urbana de Erechim, evitando assim o

subdimensionamento dentro do horizonte do plano e do projeto.

Seguem no Quadro abaixo as características quantitativas dos interceptores que

receberão o esgoto do SES até a estação elevatória final da ETE.

Quadro 45 - Caracter í st icas dos interceptores por Sub -bacia .

SUB-

BACIA

INTERCEPTOR EXTENSÃO

(m)

TRAVESSIAS

(Un)

POÇOS DE

VISITA (PVs)

CAIXAS

INTERCEPTORAS

SE-1 1 8.554 12 151 62

SE-2 2 3.198 8 63 35

SE-3 3 2.161 2 43 8

SE-4 4 8.379 12 158 48

TOTAL 4 22.292 34 415 153

3.6.4 Elevatórias

As estações elevatórias têm por objetivo recalcar o esgoto para uma cota mais

elevada, geralmente em um PV, para que este continue o caminhamento até a ETE por

gravidade.

No SES de Erechim as elevatórias das bacias S1, S2, O1, O2, O3, O4, O5, O6, O7,

N1, N2, N3, N4 e N5 foram mantidas em suas posições estipuladas no estudo de

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concepção fornecido pela Corsan, mesmo este estipulando sua execução em um

momento posterior ao da implantação na bacia principal. Exige-se através deste

planejamento, que o SES atenda estas bacias assim que o sistema contar com fluxo de

caixa positivo, ou seja, quando a arrecadação estiver superando os investimentos

implantados.

Todas estas bacias acima citadas possuirão rede coletora. O esgoto gerado nestas

bacias será encaminhado até as elevatórias que recalcarão SE2 e SE4.

As estimativas para a implementação das elevatórias foram mantidas, devendo

estas serem recalculadas por um novo estudo anteriormente ao projeto de implantação

das redes coletoras. Para cada bacia foi calculada a potência estimada de cada

elevatória, o diâmetro e o material da tubulação de recalque, descritos no Quadro 46

abaixo.

Quadro 46 - Resumo das E lev atór ias Pr inc ipa is.

(*) A bacia O3 recebe das elevatórias das bacias O2 e O4.

A seguir nos Quadros 47 e 48 são apresentados resumos com a quantidade de

elevatórias principais, estimando suas respectivas potências e extensão das linhas de

recalque.

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Quadro 47 - Resumo do Número de E levatór ias e suas Respect ivas Potências .

Quadro 48 - Resumo dos Diâmetros da L inha de Reca lque.

A elevatória final está descrita no item 3.6.5 Estação de Tratamento de Esgoto.

Além das elevatórias principais das bacias acima citadas, devem-se ser previstas

algumas elevatórias de pequeno porte que recalcam o esgoto da rede coletora de PV

para PV.

Estima-se uma quantidade de 20 pequenas elevatórias que variam entre 1 a 5

CV, separadas da seguinte forma:

5 elevatórias de 1 CV;

10 elevatórias de 3 CV e,

5 elevatórias de 5 CV.

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3.6.5 Estação de Tratamento de Esgoto - ETE

O sistema de tratamento sugerido pelo Estudo de Concepção fornecido pela

Corsan previa duas ETEs, distribuídas da seguinte maneira:

ETE Cotrel: que receberia o esgoto proveniente das bacias O2, O3 e O4, e

ETE Principal ou Sudeste: que receberia o esgoto das demais bacias.

No intuito de reduzir custos operacionais, será adotada apenas uma ETE, sendo

localizada na mesma posição sugerida pelo estudo de concepção, que a da ETE Principal

ou Sudeste. O esgoto gerado nas bacias O2, O3 e O4 deverá ser recalcado para a bacia

SE1.

A solução para o tratamento da ETE principal de acordo como estudo de

concepção, mais economicamente viável foi a do tipo Lagoa anaeróbia + Aerada

facultativa + Lagoa de decantação, pois teriam o menor custo de implantação e

operação.

Como já citado no item do diagnóstico do sistema de esgoto, a solução do tipo

Lagoa de Estabilização não será adotado como processo de tratamento de esgoto para

o município de Erechim.

Segue no Quadro 49 com várias tecnologias de tratamento com suas respectivas

características principais:

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Quadro 49 - T ipos de Tratamento e suas Cara cter í st icas.

O modelo de ETE a ser adotado deverá levar em consideração os seguintes

parâmetros:

Eficiência que atenda a legislação ambiental vigente;

Possua área menor de implantação do que a exigida para o sistema de lagoa;

Não cause significativos incômodos para vizinhança.

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O modelo de ETE proposto para o SES de Erechim, já estando em fase de estudos

por parte da CORSAN, deverá ser a utilização em série de pré-tratamento, seguido dos

processos Anaeróbio e Aeróbio, com posterior desinfecção do efluente,

complementado pela separação e disposição final do efluente líquido e sólido.

Por se tratar de um sistema unitário de esgotamento sanitário, a estrutura

deverá obrigatoriamente contar com uma lagoa de amortecimento de vazão, com

estrutura capaz de amortizar a vazão exponencial das chuvas, o first-flush, regulando

assim a vazão admitida par a ETE.

Etapa de tratamento preliminar - Pré-tratamento

A estrutura deverá ser composta por partidor e caixa de areia. São utilizados

como preparação do efluente líquido, com remoção de sólidos grosseiros e sólidos

sedimentáveis, garantindo a segurança do funcionamento da estação de tratamento.

Deverão ser previstas duas estruturas de igual dimensão, prevendo assim um

acesso reserva para o tempo de limpeza e manutenção do outro.

Cada câmara de acesso deverá ser dimensionada, no mínimo, para atendimento

da população urbana final de plano, prevista neste ou em qualquer estudo oficial que

aponte alteração crescente no coeficiente de crescimento populacional.

Esta unidade é dimensionada para atender a vazão máxima horária que é de

380,44 L/s.

As unidades que compões o tratamento preliminar são:

Unidade de gradeamento;

Desarenador, composto de duas unidades;

Unidade de medição da vazão de esgoto afluente (Calha Parshall);

Unidade de desidratação da areia;

Construção e montagem do Laboratório de Análise.

Tratamento Anaeróbio – Etapa de tratamento primário

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O uso de Reator Anaeróbio do tipo UASB (“Reator de Manta de Lodo”) ou

também do tipo RALF (Reator Anaeróbio de Leito Fluidizado) no tratamento primário é

de suma importância para redução da carga orgânica, uma vez que estas unidades,

quando bem operados, possuem uma eficiência de até 70% (FONTE: Jordão P. Eduardo)

da redução da DBO5, além de possuírem um sistema de operação extremamente

simples e econômico.

Para que o reator possua uma boa eficiência, alguns itens devem ser observados:

Evitar curto-circuitos na manta de lodo;

Evitar a formação de zonas mortas;

Evitar a colmatação ou entupimentos nos sistema de distribuição;

Possuir um eficiente sistema de gradeamento a fim de evitar a entrada de sólidos

grosseiros no tanque;

Possuir um eficiente sistema de remoção de areia.

Este sistema tem como objetivo fazer com que o esgoto passe por uma “manta

de lodo” rica em microorganismos que fazem à decomposição da matéria orgânica. Mas

só o tratamento anaeróbio não atende os parâmetros exigidos pela legislação ambiental

vigente para o lançamento de efluente tratado, necessitando de um tratamento

secundário, principalmente no que diz respeito à remoção de nutrientes como Fósforo

e Nitrogênio.

A implantação de Reator Anaeróbio no Tratamento Primário tem como principal

objetivo a redução inicial de carga orgânica visando principalmente minimizar os custos

de processo secundário a ser adotado, como energia elétrica, área de implantação e

geração de lodo.

Tratamento Aeróbio – Etapa de tratamento secundário

O processo de lodos ativados é biológico. Nele o esgoto afluente e o lodo ativado

são misturados, agitados e aerados (numa unidade chamada tanque de aeração), para

logo após se separar os lodos ativados do esgoto (por sedimentação ou decantação). A

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maior parte do lodo decantado retorna para o processo, enquanto uma parcela menor

é retirada para um tratamento específico e destino final. (FONTE: Jordão P. Eduardo)

Este processo possui as seguintes vantagens e desvantagens:

Vantagens:

Alta eficiência no tratamento, principalmente na remoção de nutrientes;

Flexibilidade operacional;

Pequena área de ocupação com relação a lagoa de estabilização.

Desvantagens:

Operação mais complexa;

Necessidade de completo controle laboratorial;

Custo maior de operação com relação a lagoas e processos anaeróbios.

O tratamento aeróbio é constituído basicamente de um Tanque de Aeração,

podendo o sistema de injeção de ar ser do tipo Tanque Aerado Convencional ou Sistema

de Biodisco. Esta etapa é constituída das seguintes unidades:

Tanque de aeração;

Sistema de recirculação de lodo (Ativação do sistema);

Decantador secundário e;

Desidratação do lodo (Adensadores seguidos de centrifugação).

Tratamento final – Etapa de disposição final

O efluente tratado antes de ser encaminhado para o corpo receptor, deverá

passar pelas seguintes unidades:

Tanque de contato para desinfecção do efluente líquido tratado;

Medição da vazão do efluente líquido tratado (Calha Parshall).

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O lodo gerado no processo de tratamento, após a desidratação através de um

conjunto de filtro prensa ou similar, deverá primeiramente, ser encaminhado para

aterro sanitário devidamente licenciado, e se depois de realizadas análises laboratoriais

e aprovação dos órgãos ambientais, poderá vir a ser utilizado na agricultura,

principalmente no processo de reflorestamento de árvores exóticas (Pinus e Eucaliptos).

Apresenta-se a seguir a modulação de implantação das etapas da ETE:

Lagoa de amortização de vazão – Capacidade mínima de 30.000 (Capacidade

para 24h de amortização de precipitações) – Início de operação no Ano 04;

Elevatória Final e linha de recalque para a ETE: Etapa única – 380 L/s (vazão

máxima horária). Desnível de 25 metros (pg 179 estudo CORSAN) com 2.400

metros de extensão de tubulação de 800 mm de f°g° dúctil K-7. Potência

calculada de 273 CV, sendo distribuídos em 4 conjuntos de 100 CV, sendo 1

reserva.

Tratamento Preliminar: Etapa única – 380 L/s (vazão máxima horária) com início

de operação no Ano 04;

Tratamento Primário: 240 l/s (Vazão média) – Duas etapas – Com quatro

módulos de 60 L/s cada um com início de operação de dois módulos no Ano 4 e

outros dois até o Ano 9;

Tratamento Secundário: 240 l/s (Vazão média) – Duas etapas – Com quatro

módulos de 60 L/s cada um com início de operação de dois módulos no Ano 4 e

outros dois até o Ano 9;

Disposição Final – 1 Etapa – 240 L/s - (Início de operação no Ano 4).

O efluente líquido tratado terá como corpo receptor o rio Tigre.

As ações propostas a serem adotadas no Sistema de Esgotamento Sanitário –

SES, por etapa de implantação, estão demonstradas no Quadro 45:

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Quadro 50 – Descr ição das At ividades a Serem Implantadas no SES.

Item

Descrição das Atividades

Etapas de Implantação VERIFICAÇÃO

Curto Médio Longo CUMPRIMENTO

EM % (2015)

1 Elaboração de projeto executivo das unidades do SES e obtenção das Licenças

Ambientais de implantação e operação. 100 % 50%

2 Implantação de Rede Coletora e Interceptor

Assentamento de 453,7 km de rede coletora de PVC Ø 150 mm

Assentamento de 31,7 km de rede coletora de PVC Ø 200 mm

Assentamento de 19,5 km de rede coletora de PVC Ø 250 mm

Assentamento de 16,1 km de interceptor de PVC Ø 150 mm

Assentamento de 5,6 km de interceptor de PVC Ø 200 mm

Assentamento de 13 km de interceptor de PVC Ø 250 mm

Assentamento de 3,7 km de interceptor de PVC Ø 300 mm

Assentamento de 2,7 km de interceptor de PVC Ø 400 mm

Assentamento de 4 km de rede interceptor de concreto Ø 600 mm

Assentamento de 0,1 km de rede interceptor de concreto Ø 800 mm

25% 65% 10% 0%

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Quadro 5 0 – Descr ição das At ividades a Serem Implantadas no SES – Cont inuação.

3 Implantação das estações de Recalque de Esgoto

4 conjuntos de elevatória com vazão de 95 L/s (Recalque ETE) totalizando 275 CV;

7 conjuntos de elevatórias com potência 1 CV

1 conjunto de elevatória com potência de 1,5 CV

13 conjuntos de elevatórias com potência de 3 CV

6 conjuntos de elevatória com potência de 5 CV

1 conjunto de elevatória com potência de 7,5 CV

2 conjuntos de elevatórias com potência de 12,5 CV

1 conjunto de elevatória com potência de 15 CV

1 conjunto de elevatória com potência de 20 CV

1 conjunto de elevatória com potência de 25 CV

1 conjunto de elevatória com potência de 40 CV

25% 25% 50% 0%

4 Ligações domiciliares de esgoto com fornecimento de tubos e conexões;

Regularização das ligações internas, 50 % das ligações. 20% 70% 10% 0%

5 Implantação da Estação de Tratamento de Esgoto – 2 módulos com vazão de 122

L/s em cada módulo;

Implantação de um software de monitoramento.

60%

10%

40%

40% 50%

0%

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6 Implantação de Sistema Supervisório das Elevatórias e da ETE 60% 40% 0%

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3.7. SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO PARA O DISTRITO DE

CAPO- ERE e JAGUARETÊ.

O sistema de esgoto sanitário do distrito de Capo-Ere e Jaguaretê será tratado

de forma separada.

Por se tratar de um distrito fora do perímetro urbano, o tratamento deverá ser

de fácil manutenção que baixo custo operacional.

Para o tratamento deverá ser implantado um sistema coletivo do tipo anaeróbio,

composto das seguintes unidades:

Fossa Séptica;

Filtro Anaeróbio e,

Desinfecção.

A extensão da rede coletora ficará em torno de 4.000 metros de diâmetro de 150

mm. Esta extensão foi retirada do mapa fornecido pela prefeitura municipal de Erechim.

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4. QUANTIFICAÇÃO E ESTIMATIVA DE CUSTOS DAS NECESSIDADES E

RESPECTIVO CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO

4.1 QUANTIFICAÇÃO E ESTIMATIVA DE CUSTOS DAS NECESSIDADES

No Quadro 51 têm-se o Resumo das Estimativas de Custo dos investimentos

necessários no Sistema de Abastecimento de Água - SAA, Sistema de Esgotamento

Sanitário - SES e Sistema Gerencial de Serviços - SGS, baseados nas obras e serviços

descritos no Item - Avaliação das Necessidades Futuras.

Quadro 51 - Resumo Est imat ivas de Custo dos Invest imentos - SAA, SES e SGS.

Item Descrição dos Serviços Valor Total

(R$ x 1.000)

%

1 Sistema de Abastecimento de Água 129.930 53,67

2 Sistema de Esgotamento Sanitário 110.524 45,65

3 Sistema Gerencial de Serviços 1.640 0,68

TOTAL DOS INVESTIMENTOS AO LONGO DO PERÍODO 242.094

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4.1.1 Sistema de Abastecimento de Água

Apresenta-se no Quadro a seguir as estimativas de custo para os investimentos

no Sistema de Abastecimento de Água - SAA.

Quadro 52 - Est imat iva de Custo para o S i stema de Abastecimento de Água e Gestão

dos Serv iços.

Item Descrição dos Serviços Valor Total

(R$ x 1.000)

%

1 Serviços Gerais 3.462 2,7

2 Captação e Adução de Água Bruta 77.900 60,7

3 Estação de Tratamento de Água 3.706 2,9

4 Estações de Recalque de Água Bruta e Tratada 383 0,35

5 Adução de Água Bruta e Tratada Existente 60 0,06

6 Reservação 2.544 1,9

7 Rede de Distribuição 15.776 12,3

8 Programa de Perdas 24.151 18,8

9 Distritos 360 0,29

TOTAL DO SAA 128.342 100

SISTEMA DE GESTÃO

1 Gestão Operacional 1.280 78,05

2 Gestão da Inadimplência e Recadastramento

Comercial 360

21,95

TOTAL DO SISTEMA DE GESTÃO 1.640 100

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4.1.2 Sistema de Esgotamento Sanitário

No Quadro 53 têm-se as estimativas de custos os investimentos necessários para

atender a significativa evolução de atendimento e da qualidade no tratamento

propostos.

Quadro 53 - Est imativa de Custo para o S i stema de Esgotamento San itár io.

Item Descrição dos Serviços Valor Total

(R$ x 1.000)

%

1 Projetos 3.604 3,3%

2 Redes Coletoras e Interceptores 72.567 65,7%

3 Estações de Recalque de Esgoto 2.967 2,7%

4 Ligações Prediais de Esgoto 16.137 14,6%

5 Estação de Tratamento de Esgoto 13.535 12,2%

6 Centro de Controle da Operação 512 0,5%

7 Distritos 1.200 1,1%

TOTAL SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO 110.524 100%

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4.1.3 Sistema Gerencial de Serviços

No Quadro 54 têm-se as estimativas de custos os investimentos necessários para

atingir o nível de qualidade esperado para a gestão dos serviços e da administração da

inadimplência e recadastramento comercial.

Quadro 54 - Est imativa de Custo para o S i stema Gerencia l de Serviços

Item Descrição dos Serviços Valor Total

(R$ x 1.000)

%

1 Gestão Operacional 1.280 78,05

2 Gestão da Inadimplência e Recadastramento

Comercial 360

21,95

TOTAL DO SISTEMA GERENCIAL 1.640 100

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4.2. CRONOGRAMA FINANCEIRO DAS NECESSIDADES

4.2.1 Sistema de Abastecimento de Água

O cronograma financeiro dos investimentos no sistema de abastecimento de

água está agrupado por período de 10 anos para melhor visualização dos dados e esta

apresentado no Quadro 55 a seguir.

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Quadro 55 - Cronograma F inanceiro do Sistema de Abastecimento de Água.

Período de Investimento Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10

Item Serviço/Fornecimento 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019

Sistema de Abastecimento de Água

3.036.445

13.216.570

18.271.491

9.303.399

1.759.131

1.453.791

1.411.352

3.251.260

25.735.668

26.442.299

1 - Serviços Gerais

631.250

431.250

300.000

300.000

300.000

300.000

300.000

300.000

300.000

300.000

2- Captação e Adução de Água Bruta

875.000

6.875.000

13.750.000

6.875.000

1.525.000

24.000.000

24.000.000

3 - ETA

264.250

2.596.000

2.360.000

4 - Estações de Recalque de Água Bruta e

Tratada

314.500

68.500

5 - Adução de Água Bruta e Tratada

60.000

6 - Reservação

72.000

1.200.000

72.000

1.200.000

7 - Rede de Distribuição

159.269

986.440

986.440

986.440

827.172

827.172

827.172

827.172

827.172

405.803

8 - Programa de Perdas

1.201.426

1.400.630

1.085.051

1.351.959

931.959

626.619

584.180

899.088

836.496

836.496

9 - Distritos

90.000

90.000

90.000

90.000

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Quadro 55 - Cronograma F inanceiro do Sistema de Abastecimento de Água. (Cont inuação)

Período de Investimento Ano 11 Ano 12 Ano 13 Ano 14 Ano 15 Ano 16 Ano 17 Ano 18 Ano 19 Ano 20

Item Serviço/Fornecimento 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029

Sistema de Abastecimento de Água

875.232

835.845

1.058.753

1.281.661

1.281.661

914.594

875.207

1.098.115

1.321.023

1.321.023

1 - Serviços Gerais

2- Captação e Adução de Água Bruta

3 - ETA

4 - Estações de Recalque de Água Bruta e

Tratada

5 - Adução de Água Bruta e Tratada

6 - Reservação

7 - Rede de Distribuição

405.803

405.803

405.803

405.803

405.803

405.803

405.803

405.803

405.803

405.803

8 - Programa de Perdas

469.429

430.042

652.950

875.858

875.858

508.791

469.404

692.312

915.220

915.220

9 - Distritos

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S I S T E M A S D E T R A T A M E N T O D E Á G U A

263

R U A I S I D O R O G A S P A R E T O , 1 5 4 – C E N T R O

C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

Quadro 55 - Cronograma F inanceiro do Sistema de Abastecimento de Água. (Cont inuação)

Período de Investimento Ano 21 Ano 22 Ano 23 Ano 24 Ano 25 Ano 26 Ano 27 Ano 28 Ano 29 Ano 30

Item Serviço/Fornecimento 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039

Sistema de Abastecimento de Água

953.956

914.646

1.137.477

1.360.385

1.360.385

993.318

953.956

1.177.603

1.398.984

1.399.747

1 - Serviços Gerais

2- Captação e Adução de Água Bruta

3 - ETA

4 - Estações de Recalque de Água Bruta e

Tratada

5 - Adução de Água Bruta e Tratada

6 - Reservação

7 - Rede de Distribuição

405.803

405.803

405.803

405.803

405.803

405.803

405.803

405.803

405.803

405.803

8 - Programa de Perdas

548.153

508.843

731.674

954.582

954.582

587.515

548.153

771.800

993.181

993.944

9 - Distritos

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R U A I S I D O R O G A S P A R E T O , 1 5 4 – C E N T R O

C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

4.2.2 Sistema de Esgotamento Sanitário

O cronograma financeiro dos investimentos no sistema de esgotamento

sanitário está agrupado por período de 10 anos para melhor visualização dos dados e

está apresentado no Quadro a seguir.

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R U A I S I D O R O G A S P A R E T O , 1 5 4 – C E N T R O

C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

Quadro 56 - Cronograma F inanceiro do Sistema de Esgotamento Sani tár io

Período de Investimento Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10

Item Serviço/Fornecimento 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019

Sistema de Esgotamento Sanitário

1.802.369

6.079.462

15.877.612

9.956.002

7.783.739

7.495.812

6.962.726

12.281.210

7.699.965

1 - Projeto

1.802.369

1.802.369

2- Rede coletora e Interceptores

3.669.000

5.834.815

8.515.815

6.181.315

5.757.496

5.278.384

5.272.226

5.633.570

3- Estação de Recalque de Esgoto

290.000

149.500

60.000

260.000

57.500

60.000

115.000

4- Ligações Prediais

608.093

931.547

1.263.187

1.408.674

1.450.816

1.493.092

1.535.234

1.577.645

5- Estação de Tratamento de Esgoto ETE

+ EEE

8.135.000

5.400.000

6- Centro de Controle e Operação

86.250

27.500

13.750

27.500

13.750

13.750

13.750

7 - Distritos

600.000

120.000

120.000

360.000

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R U A I S I D O R O G A S P A R E T O , 1 5 4 – C E N T R O

C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

Quadro 56 - Cronograma F inanceiro do Sistema de Esgotamento Sani tár io (Cont inuação)

Período de Investimento Ano 11 Ano 12 Ano 13 Ano 14 Ano 15 Ano 16 Ano 17 Ano 18 Ano 19 Ano 20

Item Serviço/Fornecimento 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029

Sistema de Esgotamento Sanitário

7.601.949

10.764.851

1.194.253

852.559

855.059

910.059

852.559

855.059

910.059

781.309

1 - Projeto

2- Rede coletora e Interceptores

5.910.912

8.282.425

963.214

679.020

679.020

679.020

679.020

679.020

679.020

679.020

3- Estação de Recalque de Esgoto

57.500

60.000

115.000

57.500

60.000

115.000

57.500

60.000

115.000 -

4- Ligações Prediais

1.619.787

2.408.676

102.289

102.289

102.289

102.289

102.289

102.289

102.289

102.289

5- Estação de Tratamento de Esgoto ETE

+ EEE

6- Centro de Controle e Operação

13.750

13.750

13.750

13.750

13.750

13.750

13.750

13.750

13.750 -

7 - Distritos

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R U A I S I D O R O G A S P A R E T O , 1 5 4 – C E N T R O

C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

Quadro 56 - Cronograma F inanceiro do Sistema de Esgotamento Sani tár io (Cont inuação)

Período de Investimento Ano 21 Ano 22 Ano 23 Ano 24 Ano 25 Ano 26 Ano 27 Ano 28 Ano 29 Ano 30

Item Serviço/Fornecimento 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039

Sistema de Esgotamento Sanitário

855.059

923.809

983.809

923.809

970.059

1.016.478

1.006.209

992.711

615.344

720.100

1 - Projeto

2- Rede coletora e Interceptores

679.020

679.020

679.020

679.020

679.020

679.020

679.020

630.020

513.670

618.100

3- Estação de Recalque de Esgoto

60.000

115.000

175.000

115.000

175.000

172.500

232.500

232.500

4- Ligações Prediais

102.289

102.289

102.289

102.289

102.289

137.458

67.189

102.691

101.674

102.000

5- Estação de Tratamento de Esgoto ETE

+ EEE

6- Centro de Controle e Operação

13.750

27.500

27.500

27.500

13.750

27.500

27.500

27.500

7 - Distritos

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R U A I S I D O R O G A S P A R E T O , 1 5 4 – C E N T R O

C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

4.2.3 Sistema Gerencial dos Serviços

O cronograma financeiro dos investimentos no sistema gerencial de serviços está

agrupado por período de 10 anos para melhor visualização dos dados e esta

apresentado no Quadro 57 a seguir.

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R U A I S I D O R O G A S P A R E T O , 1 5 4 – C E N T R O

C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

Quadro 57 - Cronograma F inanceiro do Sistema de Esgotamento Sani tár io (Cont inuação)

Período de Investimento Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10

Item Serviço/Fornecimento 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019

Sistema Gerencial 640.000 460.000 180.000 180.000 180.000 - - - - -

1 - Gerencial 400.000 340.000 180.000 180.000 180.000

2 - Gestão da inadimplência e recadastramento comercial 240.000 120.000

Período de Investimento Ano 11 Ano 12 Ano 13 Ano 14 Ano 15 Ano 16 Ano 17 Ano 18 Ano 19 Ano 20

Item Serviço/Fornecimento 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029

Sistema Gerencial - - - - - - - - - -

1 - Gerencial

2 - Gestão da inadimplência e

recadastramento comercial

Período de Investimento Ano 21 Ano 22 Ano 23 Ano 24 Ano 25 Ano 26 Ano 27 Ano 28 Ano 29 Ano 30

Item Serviço/Fornecimento 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039

Sistema Gerencial - - - - - - - - - -

1 - Gerencial

2 - Gestão da inadimplência e

recadastramento comercial

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S I S T E M A S D E T R A T A M E N T O D E Á G U A

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R U A I S I D O R O G A S P A R E T O , 1 5 4 – C E N T R O

C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

4.2.4. Investimento Total nos Sistemas de Abastecimento de Água, Esgoto Sanitário e

Gerencial dos Serviços

Apresenta-se no Quadro 58, o resumo anual dos investimentos.

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A N Á L I S E S T É C N I C A S

S I S T E M A S D E T R A T A M E N T O D E Á G U A

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R U A I S I D O R O G A S P A R E T O , 1 5 4 – C E N T R O

C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

Quadro 58 - Cronograma Resumo dos Invest imentos Nos Si stemas de Água, Esgoto e Gerencia l .

Período de Investimento Ano 11 Ano 12 Ano 13 Ano 14 Ano 15 Ano 16 Ano 17 Ano 18 Ano 19 Ano 20

Item Serviço/Fornecimento 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029

TOTAL GERAL 8.477.181 11.600.696 2.253.006 2.134.220 2.136.720 1.824.653 1.727.766 1.953.174 2.231.082 2.102.332

Sistema de Abastecimento de Água 875.232 835.845 1.058.753 1.281.661 1.281.661 914.594 875.207 1.098.115 1.321.023 1.321.023

Sistema de Esgotamento Sanitário 7601949 10764851 1194253 852559 855059 910059 852559 855059 910059 781309

Sistema Gerencial - - - - - - - - - -

Período de Investimento Ano 21 Ano 22 Ano 23 Ano 24 Ano 25 Ano 26 Ano 27 Ano 28 Ano 29 Ano 30

Item Serviço/Fornecimento 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039

TOTAL GERAL 1.809.015 1.838.455 2.121.286 2.284.194 2.330.444 2.009.796 1.960.165 2.170.314 2.014.328 2.119.847

Sistema de Abastecimento de Água 953.956 914.646 1.137.477 1.360.385 1.360.385 993.318 953.956 1.177.603 1.398.984 1.399.747

Sistema de Esgotamento Sanitário 855059 923809 983809 923809 970059 1016478 1006209 992711 615344 720100

Sistema Gerencial - - - - - - - - - -

Período de Investimento Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10

Item Serviço/Fornecimento 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019

TOTAL GERAL 3.676.445 15.478.939 24.530.953 25.361.011 11.895.133 9.237.530 8.907.164 10.213.986 38.016.878 34.142.264

Sistema de Abastecimento de Água 3.036.445 13.216.570 18.271.491 9.303.399 1.759.131 1.453.791 1.411.352 3.251.260 25.735.668 26.442.299

Sistema de Esgotamento Sanitário - 1802369 6079462 15877612 9956002 7783739 7495812 6962726 12281210 7699965

Sistema Gerencial 640.000 460.000

180.000 180.000 180.000 - - - - -

Page 273: PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO ERECHIM - RS · PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE ERECHIM – RS 2ª Edição 2015 Elaboração:

E N G E N H A R I A

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S I S T E M A S D E T R A T A M E N T O D E Á G U A

272

R U A I S I D O R O G A S P A R E T O , 1 5 4 – C E N T R O

C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

5. ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICA E FINANCEIRA

5.1. ESTRUTURAÇÃO, CRITÉRIOS E PARÂMETROS ECONÔMICOS-

FINANCEIROS

Para elaboração do estudo de viabilidade econômico-financeira utilizou-se os

seguintes parâmetros: faturamento e receita (arrecadação), provisão para

inadimplência, despesas de operação/exploração, investimentos em obras e serviços no

curto, médio e longo prazo, conforme explicitado no Item 4 deste trabalho, depreciação

dos investimentos e impostos incidentes.

Para efeito de data-base para comparação, adotou-se o ano de 2010, tanto para

as receitas como para as despesas, sendo que esses valores serão tratados

oportunamente nos estudos econômico-financeiros, atendendo ao conceito de Valor

Líquido Presente – VLP.

Receitas Operacionais (Faturamento)

No cálculo do faturamento foram utilizados os seguintes critérios e parâmetros:

Faturamento anualizado CORSAN para o ano de 2007, sendo os valores obtidos do

SNIS.

Para atualização desse faturamento até o ano de 2010, utilizou-se os fatores de

correção praticados pela CORSAN – 4,36% (2007/2008), 8,25% (2008/2009) e 4,78%

(2009/2010).

A previsão de inadimplência proposta evolui anualmente como segue: 8%, 5%, 3%,

2% e estabiliza em 1% mantendo esse percentual ao longo de todo período.

Admitiu-se uma recuperação de 12 m³/ano no volume micromedido por

hidrômetro instalado ou substituído, sendo esse o resultado esperado com o

investimento na micromedição e para que seja possível atingir a evolução

proposta na redução do Índice de Perdas.

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E N G E N H A R I A

A N Á L I S E S T É C N I C A S

S I S T E M A S D E T R A T A M E N T O D E Á G U A

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R U A I S I D O R O G A S P A R E T O , 1 5 4 – C E N T R O

C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

Foi admitido ainda um acréscimo de 0,25% nos faturamentos dos Anos 1 e 2 por

conta da execução de recadastramento comercial previsto no Plano de

Investimento.

Para efeito de cálculo das arrecadações futuras utilizou-se a tarifa média corrigida

até 2010 e as projeções futuras dos volumes faturados.

Apresenta-se no Quadro 59 a previsão de faturamento anual

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E N G E N H A R I A

A N Á L I S E S T É C N I C A S

S I S T E M A S D E T R A T A M E N T O D E Á G U A

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R U A I S I D O R O G A S P A R E T O , 1 5 4 – C E N T R O

C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

Quadro 59 – Faturamento Anual .

Descrição Unidade Projeções

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019

1. Receitas Operacionais R$/ano x mil 18.388 18.901 19.398 21.587 24.011 26.471 28.566 30.710 32.904 35.146

Água R$/ano x mil 19.936 20.474 21.013 21.681 22.478 23.204 23.543 23.882 24.220 24.559

Esgoto R$/ano x mil - - - 1.734 3.596 5.569 7.534 9.553 11.626 13.753

Indiretas R$/ano x mil 309 318 326 336 349 360 365 370 376 381

Ganho de Recadastramento R$/ano x mil 17 36 36 36 36 36 36 36 36 36

Descrição Unidade Projeções

2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029

1. Receitas Operacionais R$/ano x mil 39.246 40.696 41.243 41.787 42.334 42.880 43.426 43.972 44.517 45.063

Água R$/ano x mil 24.898 25.237 25.576 25.914 26.253 26.592 26.931 27.270 27.609 27.947

Esgoto R$/ano x mil 17.927 19.180 19.438 19.695 19.953 20.210 20.468 20.725 20.982 21.240

Indiretas R$/ano x mil 386 391 397 402 407 413 418 423 428 434

Ganho de Recadastramento R$/ano x mil 36 36 36 36 36 36 36 36 36 36

Descrição Unidade Projeções

2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039

1. Receitas Operacionais R$/ano x mil 45.609 46.155 46.701 47.329 47.794 48.338 48.885 49.435 49.977 50.523

Água R$/ano x mil 28.286 28.625 28.964 29.393 29.642 29.980 30.319 30.660 30.997 31.336

Esgoto R$/ano x mil 21.497 21.755 22.013 22.270 22.528 22.785 23.043 23.302 23.558 23.815

Indiretas R$/ano x mil 439 444 449 455 460 465 470 476 481 486

Ganho de Recadastramento R$/ano x mil 36 36 36 36 36 36 36 36 36 36

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F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

A reavaliação do faturamento da CORSAN, mostrou-se dispensável perante os

cálculos de aplicação de taxas inflacionárias cumulativas desde 2010. Apresentando uma

variação não superior a 5,82%, de modo que quaisquer reajuste que tenham sido

aplicados às tarifas cobradas pelo serviço, de modo cumulativo, ficaram acima do limite

do IPCA, índice este que mede a variação de preços para o consumidor amplo.

Por influenciar diretamente em custos operacionais e investimentos em

produtos, a regra básica a não ser quebrada é aplicar os reajustes entendidos como

influenciáveis para o custo de produção, minimamente relativos aos índices gerais. De

modo a ressaltar que as corretas aplicações realizadas de reajustes só tendem a salutar

os índices de Liquidez da empresa, é correto afirmar que deve ser mantido o

planejamento financeiro desenvolvido no ano de 2009.

Despesas com Exploração

Para a projeção das despesas com exploração ou operacionais futuras foram

utilizados os seguintes conceitos e parâmetros:

Foram levadas em consideração todas as premissas relacionadas às despesas de

exploração, sendo que esse conjunto de premissas e obrigações atribuídas ao

operador do sistema foi apresentado em item anterior desse trabalho, tendo o

mesmo sido previamente validado pela Contratante.

Os itens considerados como despesas operacionais foram: pessoal próprio,

materiais (produtos químicos, reagentes, hidráulicos), equipamentos e veículos,

terceiros, energia elétrica, valores a serem pagos pela água bruta e para operação

da futura Agência Reguladora. A metodologia adotada para cálculo da evolução dos

custos de cada um desses itens foi de determinar o custo individual de cada um

deles no ano de 2010. No dimensionamento desses insumos foi utilizada a

experiência do corpo técnico da Ampla Consultoria e os valores financeiros foram

obtidos em pesquisa de mercado.

Evolução dos níveis de cobertura dos sistemas de água e esgoto.

Evolução das demandas de água quanto de esgoto.

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F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

Benefícios econômicos correspondentes ao Plano de Investimento e seu respectivo

cronograma de implantação, no que se refere otimização da mão de obra, ao

consumo de produtos químicos, ao consumo de material hidráulico, ao consumo de

energia elétrica e à otimização dos equipamentos, veículos, e serviços de terceiros.

Para simplificação da metodologia de cálculo admitiu-se que os equipamentos e

veículos em geral tivessem seus preços calculados como locação, a preços de

mercado.

Os custos dos impostos incidentes estão apresentados em outro item desse

relatório.

Apresenta-se no Quadro a seguir a evolução anual dos custos de exploração:

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R U A I S I D O R O G A S P A R E T O , 1 5 4 – C E N T R O

C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

Quadro 60 – Despesas de exp loração ano a ano (R$ x 1.000).

Custos de Operação Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10

Item 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019

TOTAL SAA+SES+SGS 10.560 10.205 10.116 11.160 11.945 12.297 12.685 13.144 11.908 13.957

1- Mão de Obras 3.345 3.379 3.413 3.690 3.934 4.073 4.215 4.360 4.508 4.610

2- Produtos Químicos 900 859 823 888 915 925 956 988 1.020 1.033

3- Material 318 323 327 368 400 411 422 434 445 454

4- Equipamento 780 788 796 937 1.069 1.108 1.148 1.189 1.232 1.250

5- Transporte 310 314 318 356 389 400 411 422 433 439

6- Terceiros 1.530 1.546 1.561 1.727 1.803 1.848 1.893 1.940 187 2.030

7- Energia 2.736 2.547 2.441 2.766 3.013 3.113 3.217 3.384 3.553 3.707

8- Água Bruta 281 269 257 248 242 239 243 247 350 254

9- Agência Reguladora 360 180 180 180 180 180 180 180 180 180

Custos de Operação Ano 11 Ano 12 Ano 13 Ano 14 Ano 15 Ano 16 Ano 17 Ano 18 Ano 19 Ano 20

Item 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029

TOTAL SAA+SES+SGS 14.120 14.800 15.052 15.104 15.256 15.406 15.557 15.709 15.858 16.010

1- Mão de Obras 4.712 4.848 4.886 4.923 4.961 4.998 5.036 5.073 5.110 5.148

2- Produtos Químicos 1.064 1.123 1.138 1.154 1.170 1.185 1.201 1.217 1.232 1.248

3- Material 456 476 481 486 492 497 502 507 512 518

4- Equipamento 1.257 1.298 1.307 1.317 1.326 1.336 1.345 1.355 1.364 1.373

5- Transporte 443 462 467 471 476 480 485 489 494 498

6- Terceiros 2.055 2.146 2.166 2.186 2.205 2.225 2.244 2.264 2.283 2.303

7- Energia 3.695 4.006 4.062 4.118 4.173 4.229 4.284 4.340 4.396 4.451

8- Água Bruta 258 261 365 269 273 276 280 284 287 291

9- Agência Reguladora 180 180 180 180 180 180 180 180 180 180

Custos de Operação Ano 21 Ano 22 Ano 23 Ano 24 Ano 25 Ano 26 Ano 27 Ano 28 Ano 29 Ano 30

Item 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039

TOTAL SAA+SES+SGS 16.161 16.312 16.462 16.615 16.767 16.929 17.068 17.220 17.369 17.521

1- Mão de Obras 5.185 5.223 5.260 5.298 5.335 5.376 5.410 5.448 5.485 5.522

2- Produtos Químicos 1.264 1.280 1.295 1.311 1.327 1.343 1.358 1.374 1.389 1.405

3- Material 523 528 533 538 544 549 554 559 564 570

4- Equipamento 1.383 1.392 1.402 1.411 1.421 1.430 1.440 1.449 1.458 1.468

5- Transporte 502 507 511 516 520 525 529 534 538 543

6- Terceiros 2.322 2.342 2.361 2.381 2.401 2.422 2.440 2.459 2.479 2.498

7- Energia 4.507 4.562 4.618 4.674 4.729 4.791 4.840 4.896 4.952 5.007

8- Água Bruta 295 298 302 306 310 313 317 321 324 328

9- Agência Reguladora 180 180 180 180 180 180 180 180 180 180

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Investimentos

O termo “Investimentos” utilizado nesse trabalho é identificado como as obras,

serviços e ações onerosas que terão de ser suportadas pelo operador dos sistemas.

Os valores e os cronogramas de implantação foram apresentados no Item 4 do

planejamento.

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Depreciação

Foi considerada uma depreciação linear ao longo dos 30 anos para todos os

investimentos; justifica-se tal simplificação uma vez que os maiores valores são

referentes às obras civis e redes.

Foi considerado ainda que a depreciação total ocorra dentro do período do

estudo.

No Quadro 61 apresenta-se a distribuição anual das depreciações dos

investimentos, seguindo inalterada pelas atualizações realizadas.

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Quadro 61– Depreciação Anual dos Invest imentos (R$ X 1.000) .

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R U A I S I D O R O G A S P A R E T O , 1 5 4 – C E N T R O

C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

Impostos

Para simplificação do trabalho efetuou-se a determinação dos valores dentro do

Lucro Real, sendo considerados os seguintes percentuais e critérios:

PIS – 1,65% sobre o faturamento;

COFINS – 7,60% sobre o faturamento;

IRPJ + CSLL – 24% sobre o lucro real antes do IR e CSLL;

IRPJ sobre o excedente – 10%.

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R U A I S I D O R O G A S P A R E T O , 1 5 4 – C E N T R O

C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

5.2. DEMONSTRATIVO DE RESULTADO E FLUXO DE CAIXA

5.2.1 Demonstrativo de Resultado

No Quadro 62 apresentado a seguir expõe-se o demonstrativo de resultado

gerado com os valores calculados anteriormente:

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R U A I S I D O R O G A S P A R E T O , 1 5 4 – C E N T R O

C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

Quadro 62 - Demonstrat ivo de Resul tado (R$ X 1.000) .

Descrição Unidade Projeções

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019

1. Receitas Operacionais R$/ano x mil 18.388 18.901 19.398 21.587 24.012 26.471 28.566 30.711 32.904 35.147

Água R$/ano x mil 19.936 20.474 21.013 21.681 22.478 23.204 23.543 23.882 24.220 24.559

Esgoto R$/ano x mil - - - 1.734 3.596 5.569 7.534 9.553 11.626 13.753

Indiretas R$/ano x mil 309 318 326 336 349 360 365 370 376 381

Ganho de Recadastramento R$/ano x mil 17 36 36 36 36 36 36 36 36 36

Imposto Incidente sobre Receita R$/ano x mil 1.874 1.927 1.977 2.200 2.447 2.698 2.912 3.130 3.354 3.582

2. Despesas com Exploração R$/ano x mil 10.548 10.025 9.937 10.980 11.774 12.117 12.505 12.963 13.428 13.777

Pessoal R$/ano x mil 3.345 3.379 3.413 3.690 3.943 4.073 4.215 4.360 4.508 4.610

Materiais - Químicos + Hidráulico + Outros R$/ano x mil 1.218 1.182 1.151 1.256 1.315 1.336 1.378 1.421 1.465 1.487

Equipamentos R$/ano x mil 780 788 796 937 1.069 1.108 1.148 1.189 1.232 1.250

Transporte R$/ano x mil 310 314 318 356 389 400 411 422 433 439

Serviços de Terceiros R$/ano x mil 1.530 1.546 1.561 1.727 1.803 1.848 1.893 1.940 1.987 2.030

Energia R$/ano x mil 2.736 2.547 2.441 2.766 3.013 3.113 3.217 3.384 3.553 3.707

Agencia Reguladora e Pagamento Água Bruta R$/ano x mil 281 269 257 248 242 239 243 247 250 254

3. Resultado (antes da DPA) - (1-2) R$/ano x mil 7.840 8.876 9.461 10.607 12.238 14.354 16.061 17.748 19.476 21.370

4. Depreciação, Amortiz. De desp. E Provisões R$/ano x mil 53 562 1.488 2.520 3.111 3.588 4.062 4.540 6.368 8.114

5. Juros De dívidas e outros encargos R$/ano x mil - - - - - - - - - -

6. Resultado antes do IR - (3-4-5) R$/ano x mil 7.787 8.314 7.973 8.087 9.127 10.766 11.999 13.208 13.108 13.256

7. IR e contribuições sem Lucro R$/ano x mil 2.643 2.766 2.650 2.689 3.045 3.599 4.018 4.430 4.395 4.446

8. Resultado Final (6-7) R$/ano x mil 5.144 5.548 5.323 5.398 6.082 7.167 7.981 8.778 8.713 8.810

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C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

Quadro 6 2 - Demonstrat ivo de Resu ltado (R$ X 1 .000). (Cont inuação)

Descrição Unidade Projeções

2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029

1. Receitas Operacionais R$/ano x mil 39.247 40.696 41.243 41.788 42.334 42.880 43.427 43.972 44.517 45.064

Água R$/ano x mil 24.898 25.237 25.576 25.914 26.253 26.592 26.931 27.270 27.609 27.947

Esgoto R$/ano x mil 17.927 19.180 19.438 19.695 19.953 20.210 20.468 20.725 20.982 21.240

Indiretas R$/ano x mil 386 391 397 402 407 413 418 423 428 434

Ganho de Recadastramento R$/ano x mil 36 36 36 36 36 36 36 36 36 36

Imposto Incidente sobre Receita R$/ano x mil 4.000 4.148 4.204 4.259 4.315 4.371 4.426 4.482 4.538 4.593

2. Despesas com Exploração R$/ano x mil 13.940 14.619 14.772 14.924 15.075 15.226 15.377 15.529 15.679 15.830

Pessoal R$/ano x mil 4.712 4.848 4.886 4.923 4.961 4.998 5.036 5.073 5.110 5.148

Materiais - Químicos + Hidráulico + Outros R$/ano x mil 1.520 1.598 1.619 1.640 1.661 1.682 1.703 1.724 1.745 1.766

Equipamentos R$/ano x mil 1.257 1.298 1.307 1.317 1.326 1.336 1.345 1.355 1.364 1.373

Transporte R$/ano x mil 443 462 467 471 476 480 485 489 494 498

Serviços de Terceiros R$/ano x mil 2.055 2.146 2.166 2.186 2.205 2.225 2.244 2.264 2.283 2.303

Energia R$/ano x mil 3.695 4.006 4.062 4.118 4.173 4.229 4.284 4.340 4.396 4.451

Agencia Reguladora e Pagamento Água Bruta R$/ano x mil 258 261 265 269 273 276 280 284 287 291

3. Resultado (antes da DPA) - (1-2) R$/ano x mil 25.307 26.077 26.471 26.864 27.259 27.654 28.050 28.443 28.838 29.234

4. Depreciação, Amortiz. De desp. E Provisões R$/ano x mil 8.665 9.462 9.610 9.753 9.904 10.046 10.190 10.362 10.573 10.790

5. Juros De dívidas e outros encargos R$/ano x mil - - - - - - - - - -

6. Resultado antes do IR - (3-4-5) R$/ano x mil 16.642 16.615 16.861 17.111 17.355 17.608 17.860 18.081 18.265 18.444

7. IR e contribuições sem Lucro R$/ano x mil 5.597 5.587 5.671 5.757 5.840 5.926 6.011 6.087 6.149 6.210

8. Resultado Final (6-7) R$/ano x mil 11.045 11.028 11.190 11.354 11.515 11.682 11.849 11.994 12.116 12.234

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C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

Quadro 62 - Demonstrat ivo de Resu ltado (R$ X 1 .000). (Cont inuação)

Descrição Unidade Projeções

2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039

1. Receitas Operacionais R$/ano x mil 45.609 46.155 46.702 47.330 47.794 48.339 48.885 49.435 49.978 50.523

Água R$/ano x mil 28.286 28.625 28.964 29.393 29.642 29.980 30.319 30.660 30.997 31.336

Esgoto R$/ano x mil 21.497 21.755 22.013 22.270 22.528 22.785 23.043 23.302 23.558 23.815

Indiretas R$/ano x mil 439 444 449 455 460 465 470 476 481 486

Ganho de Recadastramento R$/ano x mil 36 36 36 36 36 36 36 36 36 36

Imposto Incidente sobre Receita R$/ano x mil 4.649 4.705 4.760 4.824 4.872 4.927 4.983 5.039 5.094 5.150

2. Despesas com Exploração R$/ano x mil 15.981 16.132 16.282 16.435 16.586 16.749 16.888 17.040 17.190 17.341

Pessoal R$/ano x mil 5.185 5.223 5.260 5.298 5.335 5.376 5.410 5.448 5.485 5.522

Materiais - Químicos + Hidráulico + Outros R$/ano x mil 1.787 1.808 1.828 1.849 1.870 1.892 1.912 1.933 1.954 1.975

Equipamentos R$/ano x mil 1.383 1.392 1.402 1.411 1.421 1.430 1.440 1.449 1.458 1.468

Transporte R$/ano x mil 502 507 511 516 520 525 529 534 538 543

Serviços de Terceiros R$/ano x mil 2.322 2.342 2.361 2.381 2.401 2.422 2.440 2.459 2.479 2.498

Energia R$/ano x mil 4.507 4.562 4.618 4.674 4.729 4.791 4.840 4.896 4.952 5.007

Agencia Reguladora e Pagamento Água Bruta R$/ano x mil 295 298 302 306 310 313 317 321 324 328

3. Resultado (antes da DPA) - (1-2) R$/ano x mil 29.628 30.023 30.420 30.895 31.208 31.590 31.997 32.395 32.788 33.182

4. Depreciação, Amortiz. De desp. E Provisões R$/ano x mil 11.000 11.237 11.538 11.906 12.343 12.803 13.366 14.180 15.297 17.682

5. Juros De dívidas e outros encargos R$/ano x mil - - - - - - - - - -

6. Resultado antes do IR - (3-4-5) R$/ano x mil 18.628 18.786 18.882 18.989 18.865 18.787 18.631 18.215 17.491 15.500

7. IR e contribuições sem Lucro R$/ano x mil 6.273 6.326 6.358 6.367 6.353 6.326 6.274 6.132 5.886 5.209

8. Resultado Final (6-7) R$/ano x mil 12.355 12.460 12.524 12.622 12.512 12.461 12.357 12.083 11.605 10.291

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C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

5.2.2. Fluxo de Caixa e Determinação da VPL e TIR

O Fluxo de Caixa está apresentado no Quadro 63, que foi elaborado sem

financiamento e com tarifação Corsan para água e esgoto (80% da tarifa da água).

Os valores resultantes do Fluxo de Caixa Descontado são:

VPL = R$ 24.625.000 e

TIR = 8,62%.

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R U A I S I D O R O G A S P A R E T O , 1 5 4 – C E N T R O

C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

Quadro 63– F luxo de Ca ixa (R$ x 1 .000) .

Descrição Unidade Projeções

2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029

1. Resultado Final R$/ano x mil 11.045 11.028 11.190 11.354 11.515 11.682 11.849 11.994 12.116 12.234

2. Depreciação R$/ano x mil 8.665 9.462 9.610 9.753 9.904 10.046 10.190 10.362 10.573 10.790

3. Evasão de Receita R$/ano x mil 432 448 454 460 466 473 479 485 491 497

4. Receita Arrecadada (1+2-3) R$/ano x mil 19.278 20.042 20.346 20.647 20.953 21.255 21.560 21.871 22.198 22.527

5. Recursos Próprios para Investimentos R$/ano x mil 19.278 20.042 20.346 20.647 20.953 21.255 21.560 21.871 22.198 22.527

6. Empréstimos e Financiamento R$/ano x mil - - - - - - - - - -

6.1. Outras Fontes (Retorno Inst. Interna Esg.) R$/ano x mil

7. Recursos Totais para Investimento (5+6+6.1) R$/ano x mil 19.278 20.042 20.346 20.647 20.953 21.255 21.560 21.871 22.198 22.527

8. Plano de Investimento R$/ano x mil 8.477 11.601 2.253 2.134 2.137 1.825 1.728 1.953 2.231 2.102

8.1 Abastecimento de Água R$/ano x mil 875 836 1.059 1.282 1.282 915 875 1.098 1.321 1.321

8.2 Esgotamento Sanitário R$/ano x mil 7.602 10.765 1.194 853 855 910 853 855 910 781

Descrição Unidade Projeções

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019

1. Resultado Final R$/ano x mil 5.144 5.548 5.323 5.398 6.082 7.167 7.981 8.778 8.713 8.810

2. Depreciação R$/ano x mil 53 562 1.488 2.520 3.111 3.588 4.062 4.540 6.368 8.114

3. Evasão de Receita R$/ano x mil 1.621 1.041 641 476 265 292 315 338 363 387

4. Receita Arrecadada (1+2-3) R$/ano x mil 3.576 5.069 6.170 7.442 8.928 10.463 11.728 12.980 14.718 16.537

5. Recursos Próprios para Investimentos R$/ano x mil 3.576 5.069 6.170 7.442 8.928 10.463 11.728 12.980 14.718 16.537

6. Empréstimos e Financiamento R$/ano x mil - - - - - - - - - -

6.1. Outras Fontes (Retorno Inst. Interna Esg.) R$/ano x mil 773 794 1.181

7. Recursos Totais para Investimento (5+6+6.1) R$/ano x mil 4.349 5.863 7.351 7.442 8.928 10.463 11.728 12.980 14.718 16.537

8. Plano de Investimento R$/ano x mil 3.676 15.479 24.531 25.361 11.895 9.238 8.907 10.214 38.017 34.142

8.1 Abastecimento de Água R$/ano x mil 3.036 13.217 18.271 9.303 1.759 1.454 1.411 3.251 25.736 26.442

8.2 Esgotamento Sanitário R$/ano x mil - 1.802 6.079 15.878 9.956 7.784 7.496 6.963 12.281 7.700

8.3 Gestão dos Serviços R$/ano x mil 640 460 180 180 180 - - - - -

9. Saldo de Caixa R$/ano x mil 673 - 9.616 - 17.180 - 17.919 - 2.968 1.225 2.821 2.766 - 23.299 - 17.606

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F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

8.3 Gestão dos Serviços R$/ano x mil - - - - - - - - - -

9. Saldo de Caixa R$/ano x mil 10.800 8.441 18.093 18.512 18.816 19.431 19.832 19.918 19.967 20.424

Quadro 63 – F luxo de Ca ixa (R$ x 1 .000) . (Cont inuação)

Descrição Unidade Projeções

2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039

1. Resultado Final R$/ano x mil 12.355 12.460 12.524 12.622 12.512 12.461 12.357 12.083 11.605 10.291

2. Depreciação R$/ano x mil 11.000 11.237 11.538 11.906 12.343 12.803 13.366 14.180 15.297 17.682

3. Evasão de Receita R$/ano x mil 503 509 515 521 527 533 539 545 551 557

4. Receita Arrecadada (1+2-3) R$/ano x mil 22.852 23.188 23.547 24.007 24.328 24.731 25.184 25.718 26.351 27.416

5. Recursos Próprios para Investimentos R$/ano x mil 22.852 23.188 23.547 24.007 24.328 24.731 25.184 25.718 26.351 27.416

6. Empréstimos e Financiamento R$/ano x mil - - - - - - - - - -

6.1. Outras Fontes (Retorno Inst. Interna Esg.) R$/ano x mil

7. Recursos Totais para Investimento (5+6+6.1) R$/ano x mil 22.852 23.188 23.547 24.007 24.328 24.731 25.184 25.718 26.351 27.416

8. Plano de Investimento R$/ano x mil 1.809 1.838 2.121 2.284 2.330 2.010 1.960 2.170 2.014 2.120

8.1 Abastecimento de Água R$/ano x mil 954 915 1.137 1.360 1.360 993 954 1.178 1.399 1.400

8.2 Esgotamento Sanitário R$/ano x mil 855 924 984 924 970 1.016 1.006 993 615 720

8.3 Gestão dos Serviços R$/ano x mil - - - - - - - - - -

9. Saldo de Caixa R$/ano x mil 21.043 21.350 21.425 21.723 21.998 22.721 23.224 23.548 24.337 25.296

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C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

CONSIDERAÇÕES GERAIS

A TIR atualizada do projeto resultou num valor de 8,62%, valor esse menor do

que no planejamento original do PMSB, sendo pouco abaixo do recomendável para

empreendimentos de longo prazo mesmo no setor público, porém há que se considerar

que no cálculo do fluxo de caixa não foi utilizada a possibilidade de financiamento e da

opção do cálculo do imposto de renda no lucro presumido, até o período de

faturamento bruto de R$ 48.000.000, conforme admitido legalmente.

É conveniente citar também que o valor percentual da TIR pode ser

desconsiderado quando o VPL tornar-se mais atraente ou divergente do contexto da

taxa de retorno. Portanto a decisão do investimento deve ser considerada na base que

mais interessar ao investidor.

No Quadro abaixo tem-se que nos primeiros 15 anos será necessário que o

responsável pelos sistemas invista maciçamente para atendimento ao plano de

investimento, conforme demonstrado no Quadro 64 a seguir:

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R U A I S I D O R O G A S P A R E T O , 1 5 4 – C E N T R O

C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

Quadro 64 – Resu ltado Fina l do Saldo de Caixa Anua l e Acumulado (R$ X 1 .000).

Descrição Unidade Projeções

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019

1. Saldo de Caixa Anual R$/ano x mil 673 - 9.616 - 17.180 - 17.919 - 2.968 1.225 2.821 2.766 - 23.299 - 17.606

2. Saldo de Caixa Acumulado R$/ano x mil 673 - 8.943 - 26.123 - 44.042 - 47.010 - 45.785 - 42.964 - 40.198 - 63.497 - 81.102

Descrição Unidade Projeções

2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029

1. Saldo de Caixa Anual R$/ano x mil 10.800 8.441 18.093 18.512 18.816 19.431 19.832 19.918 19.967 20.424

2. Saldo de Caixa Acumulado R$/ano x mil - 70.302 - 61.861 - 43.767 - 25.255 - 6.439 12.992 32.824 52.742 72.709 93.133

Descrição Unidade Projeções

2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039

1. Saldo de Caixa Anual R$/ano x mil 21.043 21.350 21.425 21.723 21.998 22.721 23.224 23.548 24.337 25.296

2. Saldo de Caixa Acumulado R$/ano x mil 114.176 135.526 156.952 178.674 200.672 223.394 246.618 270.165 294.502 319.798

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Têm-se conhecimento de opção de financiamento junto ao BNDES ou da CEF,

ambas com juros subsidiados, período de amortização longo e ainda carência nos

pagamentos das prestações, entretanto a tomada de um financiamento depende

fundamentalmente da capacidade de endividamento da Concessionária. Outro método,

qual já está em estudo, é a Locação de Ativos que consiste na terceirização do

investimento e construção do sistema com ressarcimento gradual das despesas

corrigidas por taxas a serem previamente fixadas.

No caso dessa opção não ser viável, fica a possibilidade de passar a prestação

dos serviços de saneamento para a iniciativa privada, incluindo no processo licitatório

as obrigações e metas fixadas nesse Plano, além da perspectiva de disputa do mercado

entre as licitantes através da oferta de uma menor tarifação, não existindo nenhum

obstáculo que a empresa de saneamento estadual participe do certame licitatório.

A nosso ver e dentro do aspecto estritamente técnico, o importante não é quem

executa a prestação de serviço de saneamento e sim o bem atender a população de

Erechim, o que será viável com a implantação do Plano de Saneamento proposto e

dentro dos critérios operacionais fixados.

CONCLUSÃO

Conforme pode ser verificado, a projeção financeira de manutenção,

implantação e administração dos sistemas não sofreu grandes alterações devido ao fato

de que as metas a serem alcançadas não sofreram mudanças. A utilização deste

planejamento influencia diretamente na qualidade de vida da população, sendo que

todo estudo financeiro de viabilidade foi desenvolvido baseado na projeção de

cumprimento das metas. Quando o atendimento à meta não ocorre, a população

continua a demandar deste serviço, sendo que todas projeções financeiras continuam

como sendo base para planejamento dos novos investimentos.

Considerando que é premente a necessidade de investimentos nos sistemas de

abastecimento de água, principalmente em relação a garantia de manancial para suprir

os períodos de estiagem e da evolução da cobertura do esgotamento sanitário, hoje

inexistente, e o projeto desenvolvido mostrou possuir viabilidade econômica de auto

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sustentação, recomenda-se que a Prefeitura Erechim efetue sua aprovação técnica

inicial e dê prosseguimento na divulgação e discussão junto à sociedade local e aos

órgãos competentes para posterior aprovação formal.

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6. AÇÕES DE EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA PARA ERECHIM

Os planos de emergência e contingência tiveram origem na necessidade de

assegurar a continuidade dos processos automatizados, assim como acelerar a

retomada e a normalidade em caso de sinistros de qualquer natureza.

Toda organização com potencial de gerar uma ocorrência anormal, cujas

consequências possam provocar sérios danos a pessoas, ao meio ambiente e a bens

patrimoniais, inclusive de terceiros, devem ter como atitude preventiva um plano de

emergência e Contingência, ou seja, a elaboração de um planejamento tático a partir de

uma determinada hipótese de evento danoso.

Medidas de contingência centram na prevenção e as emergências objetivam

programar as ações no caso de ocorrência de um acidente. Assim, as ações para

emergência e contingência são abordadas conjuntamente, pois ambas referem-se a uma

situação anormal.

Basicamente, emergência trata de situação crítica, acontecimento perigoso ou

fortuito, incidente, caso de urgência, situação mórbida inesperada e que requer

tratamento imediato; e contingência, é qualquer evento que afeta a disponibilidade

total ou parcial de um ou mais recursos associados a um sistema, provocando em

consequência, a descontinuidade de serviços considerados essenciais.

O plano de emergência e contingência é um documento onde estão definidas as

responsabilidades para atender os diversos eventos e contém informações detalhadas

sobre as características das áreas sujeitas aos riscos.

O planejamento de contingência deve ser elaborado com antecipação,

determinando ou recomendando o que cada órgão, entidade ou indivíduo fará quando

aquela hipótese de desastre se concretizar. Ele tem foco nas ameaças, sendo elaborado

um específico para cada possibilidade de desastre. Cada plano determinará diversos

aspectos, como localização e organização de abrigos, estrutura de socorro às vítimas,

procedimentos de evacuação, coleta de donativos, etc.

É importante observar que o planejamento de contingência ou de emergência

pode ser estruturado para os diversos níveis de preparação e resposta aos desastres:

estadual, regional, municipal, comunitário e até mesmo familiar. Considerando ainda

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que o planejamento não ocorre de forma isolada, organizações cujos esforços serão

necessários para que o plano funcione não podem ser ignoradas na fase de

planejamento. Ou seja, além de ser multifuncional, o processo de planejamento para

desastres deve ser inclusivo, ou seja, deve envolver órgãos governamentais,

organizações não governamentais e empresas privadas.

O capítulo IV, da Lei 11.445/2007, versa sobre o planejamento dos planos de

saneamento básico. Entre os aspectos requeridos, figura a exigência de estudos que

tratem de ações para emergências e contingências.

O planejamento em situações críticas é a ação de visualizar uma situação final

desejada e determinar meios efetivos para concretizar esta situação, auxiliando o

tomador de decisão em ambientes incertos e limitados pelo tempo.

O detalhamento das medidas a serem adotadas deve ser apenas o necessário

para sua rápida execução, sem excesso de informações, que possam ser prejudiciais

numa situação crítica.

O documento deve ser desenvolvido com o intuito de treinar, organizar, orientar,

facilitar, agilizar e uniformizar as ações necessárias às respostas de controle e combate

às ocorrências anormais e deve incluir também, medidas para fazer com que seus

processos vitais voltem a funcionar plenamente, ou num estado minimamente

aceitável, o mais rápido possível, evitando paralisações prolongadas que possam gerar

maiores prejuízos.

Sua aprovação deve ser de forma participativa e a atualização desta

documentação deve ser revista sempre que possível. Testes periódicos através de

simulados também são necessários para verificar se o processo continua válido. É

essencial que o plano seja revisto regularmente para que sejam feitos os acertos

necessários.

Visando evitar hesitações ou perdas de tempo que possam causar maiores

problemas em situação de crise, todos os agentes em grau de responsabilidade devem

estar familiarizados com as ações. A equipe responsável deverá ter a possibilidade de

decidir perante situações imprevistas ou inesperadas, devendo estar previamente

definido o limite desta possibilidade de decisão.

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O plano de emergência e contingência deve se concentrar principalmente nos

incidentes de maior probabilidade e não nos catastróficos que normalmente são menos

prováveis de acontecer.

Diversos modelos foram desenvolvidos para auxiliar na construção desta

ferramenta fundamental para respostas aos eventos potencialmente danosos e todos

sugerem que feitura do documento deve assumir contexto simples, técnico, objetivo e

de prática execução.

Um ponto importante a ser considerado, é a definição do fluxo de informações

e responsabilidades entre as pessoas envolvidas nas diversas ações.

Para se criar um plano satisfatório, geralmente são utilizadas as regras básica

abaixo descritas, com algumas variações mínimas:

Identificar todos os processos funcionais e operacionais da organização;

Avaliar os impactos nos referidos processos, ou seja, para cada processo

identificado, avaliar o impacto que a sua falha representa para a organização,

levando em consideração também as interdependências entre processos. Como

resultado deste trabalho será possível identificar todas as questões críticas;

Identificar riscos e definir cenários possíveis de falha para cada um dos processos

críticos, levando em conta a probabilidade de ocorrência de cada falha, provável

duração dos efeitos, consequências resultantes, custos inerentes e os limites

máximos aceitáveis de permanência da falha sem a ativação da respectiva

medida de contingência e/ou emergência;

Identificar medidas para cada falha, ou seja, listar as medidas a serem postas em

prática caso a falha aconteça;

Definir ações necessárias para operacionalização das medidas, cuja implantação

dependa da aquisição de recursos físicos e/ou humanos;

Definir forma de monitoramento após a falha;

Definir critérios de ativação do plano, como tempo máximo aceitável de

permanência da falha;

Identificar o responsável pela ativação do plano, normalmente situado em um

alto nível hierárquico;

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O planejamento das ações de emergências e contingências em sistemas de

saneamento básico, apresenta-se com alto grau de complexidade em vista de suas

características intrínsecas. São procedimentos detalhados e altamente técnicos,

cabendo apenas ao operador dos respectivos sistemas, a responsabilidade de consolidar

o documento.

As inspeções rotineiras bem como os planos de manutenção preventivos que

possibilitam antecipar a detecção de situações e condições que favoreçam as

ocorrências anormais evitando que as falhas se concretizem devem ser exercitadas

incansavelmente. Contudo, sabe-se que a possibilidade de que venha acontecer um

evento potencialmente danoso ocasionado por falha humana ou de acessórios ou por

ações de terceiros, continuará existindo, mesmo com baixa probabilidade.

É nesse momento que as ações deverão estar perfeitamente delineadas e as

responsabilidades bem definidas para minimizar as consequências da ocorrência e o

restabelecimento da normalidade das operações em pequeno intervalo de tempo.

Abaixo constam as principais ações de emergência e contingências identificadas

com o desenvolvimento do PMSB e que devem ser implementadas:

Fases de Administração

Durante muito tempo, a administração de desastres esteve concentrada apenas

nas ações desenvolvidas após o impacto do evento adverso, ou seja, na prestação de

socorro e assistência às pessoas atingidas.

Por este motivo, as ações sempre foram associadas a coleta e distribuição de

donativos, repasse de verbas em áreas atingidas por desastres naturais, como

inundações, enchentes e vendavais, ou a coordenação dos bombeiros em ações de

salvamento.

Assim, a administração dos desastres se apresenta como a melhor opção para

proporcionar maior segurança à sua comunidade. Atualmente, além de considerar

outros tipos de desastres, a administração de desastres é vista como um ciclo composto

por quatro fases, que são: prevenção, preparação, resposta e reconstrução.

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A divisão do processo de administração dos desastres possibilita a melhor

identificação da situação para que sejam adotadas ações mais efetivas na prevenção ou

mesmo na resposta dos eventos críticos.

A prevenção de desastres busca a sua minimização por meio de medidas para

avaliar e reduzir o risco de desastre. É importante salientar que nesta fase não se busca

a eliminação do risco de desastres, já que, em muitos casos, existe pouco ou nenhum

controle sobre os eventos adversos. A prevenção de desastres é implementada, então,

por meio de dois processos importantes: a análise e a redução dos riscos de desastres.

Considerando a análise e a redução dos riscos, algumas ações são necessárias

para garantir a prevenção de desastres:

Redução da grandeza e da probabilidade de ocorrência dos acidentes ou dos

eventos adversos;

Redução da vulnerabilidade dos cenários dos desastres e das comunidades em

risco;

Redução da probabilidade de que uma determinada ameaça se concretize ou da

provável grandeza do evento adverso (em desastres mistos ou provocados pelo

homem).

Antes de escolher e implantar medidas preventivas é necessário saber quais são

os riscos a que a comunidade está realmente exposta.

Ao conhecer a probabilidade e a magnitude de determinados eventos adversos,

bem como o impacto deles, caso realmente aconteçam, temos a possibilidade de

selecionar e priorizar os riscos que exigem maior atenção.

A redução do grau de vulnerabilidade é conseguida por intermédio de medidas

estruturais e não-estruturais.

Medidas estruturais – têm por finalidade aumentar a segurança intrínseca por

intermédio de atividades construtivas. Alguns exemplos de medidas estruturais são: as

barragens, os açudes, a melhoria de estradas, a construção de galerias de captação de

águas pluviais, dentre outras.

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Medidas não-estruturais - relacionam-se à urbanização, à mudança cultural e

comportamental e à implementação de normas técnicas e de regulamentos de

segurança. Estas medidas têm por finalidade permitir o desenvolvimento em harmonia

com os ecossistemas naturais ou modificados pelo homem. Dentre as medidas não-

estruturais relacionadas à prevenção de desastres (redução de riscos), destacam-se as

seguintes:

Microzoneamento urbano e rural e uso racional do espaço geográfico;

Implementação de legislação de segurança e de normas técnicas, relacionadas à

redução dos riscos de desastres;

Promoção da mudança cultural e comportamental e de educação pública,

objetivando a redução das vulnerabilidades das comunidades em risco;

Promoção de apoio ao planejamento e gerenciamento da prevenção de

desastres (análise e redução de riscos de desastres) nas comunidades com baixos

níveis de capacitação técnica.

Todas estas medidas podem ser implantadas pelo poder público, por meio de

ações legislativas, intensificação da fiscalização, campanhas educativas e obras de

infraestrutura. Podem, ainda, ser concretizadas por meio de parcerias entre o poder

público e a sociedade.

Um dos objetivos principais no planejamento para a resposta aos desastres é o

da preparação da comunidade e a identificação e o envolvimento engajado de parceiros

desde a sua fase inicial de elaboração.

A preparação envolve o desenvolvimento de recursos humanos e materiais,

articulação de órgãos e instituições com empresas e comunidades, consolidação de

informações e estudos epidemiológicos, sistemas de monitoração, alerta e alarme e

planejamento para desastre.

Apesar de os objetivos destes planos poderem variar de acordo com as

especificidades locais, de modo geral, eles visam a:

Incrementar o nível de segurança, reduzindo a vulnerabilidade dos cenários dos

desastres e das comunidades em risco;

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Otimizar o funcionamento do sistema de defesa civil;

Minimizar as influências negativas, relacionadas às variáveis tempo e recursos,

sobre o desempenho do sistema de defesa civil;

Facilitar uma rápida e eficiente mobilização dos recursos necessários ao

restabelecimento da situação de normalidade em circunstâncias de desastres.

A fase de preparação tem uma grande influência sobre as demais fases da

administração de desastres, pois contribui para otimizar:

A prevenção dos desastres, no que diz respeito à avaliação e à redução dos

riscos;

As ações de resposta aos desastres, compreendendo as ações de socorro às

populações ameaçadas, assistência às populações afetadas e reabilitação dos

cenários dos desastres;

As atividades de reconstrução.

A resposta aos desastres compreende as seguintes atividades:

Socorro - engloba as atividades a fim de localizar, acessar e estabilizar as vítimas

que estão com sua saúde ou sobrevivência ameaçada pelo desastre.

Assistência às populações vitimadas - compreende atividades logísticas,

assistenciais e de promoção de saúde.

Reabilitação de cenários - envolve a avaliação de danos, vistoria e elaboração de

laudos técnicos, desmontagem de estruturas danificadas, desobstrução de escombros,

sepultamento, limpeza, descontaminação e reabilitação de serviços essenciais.

Cada tipo de resposta aos desastres se organiza de uma determinada maneira,

de acordo com os eventos ocorridos. Veja, a seguir, as atividades mais comuns.

Atividades de socorro - ocorrem com mais intensidade nas áreas próximas ao

local mais impactado pelo evento adverso. Elas se dividem em ações de:

Combate a sinistros (conter os efeitos do evento adverso, isolar as áreas de riscos

intensificados ou áreas críticas, atuação direta sobre o evento, segurança da área

sinistrada, controle de trânsito);

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Socorro às populações afetadas (busca e salvamento, atendimento pré-

hospitalar, atendimento médico cirúrgico de urgência).

Atividades de assistência às populações afetadas – estas atividades

compreendem ações de:

Logística - suprimento de água potável, provisão de alimentos, suprimento de

roupas, agasalhos e calçados, suprimento de material de limpeza e de higienização,

apoio à preparação e conservação de alimentos, administração de abrigos, apoio às

equipes empenhadas nas operações;

Promoção social - triagem socioeconômica e cadastramento das famílias

afetadas entrevistas com famílias e pessoas assistidas, ações para reforçar a coesão

familiar e comunitária, atividades de comunicação social, ações de mobilização das

comunidades, liderança de mutirões de reabilitação e reconstrução;

Promoção, proteção e recuperação da saúde – saneamento básico de caráter

emergencial, ações integradas de saúde e assistência médica primária, vigilância

epidemiológica, vigilância sanitária, educação para saúde, proteção da saúde mental,

higiene da alimentação, transferência de hospitalização e atividades de saúde pública

nos abrigos.

Reabilitação de cenários - a reabilitação de cenários compreende uma série de

ações de resposta aos desastres, de caráter emergencial. Estas atividades têm por

objetivo iniciar o processo de restauração das áreas afetadas pelos desastres e permitir

o retorno das comunidades a uma situação próxima à normalidade após o

restabelecimento das condições mínimas de segurança e habitabilidade. A reabilitação

depende de ações interativas desencadeadas pelas comunidades locais, com o apoio do

governo.

Dentre as atividades de reabilitação, destacam-se:

Vigilância das condições de segurança global da população - avaliação de danos

e de prejuízos, vistoria técnica das estruturas atingidas, emissão de laudos técnicos e

desmontagem de edificações comprometidas;

Reabilitação dos serviços essenciais - suprimento e distribuição de energia

elétrica, abastecimento de água potável, esgoto sanitário, limpeza urbana, transporte

coletivo e comunicações;

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Reabilitação das áreas deterioradas e das habitações danificadas;

Desobstrução e remoção de escombros, sepultamento de pessoas e animais,

limpeza, descontaminação, desinfecção e desinfestação dos cenários de desastres,

mutirão de recuperação das unidades habitacionais.

As fases da administração de desastres de preparação e resposta não acontecem

de maneira isolada. O planejamento prévio permite o início de uma atividade assim que

haja condições, antes mesmo que outras tenham sido finalizadas, reduzindo de forma

substancial o tempo necessário para que a comunidade e seus integrantes retornem à

normalidade, diminuindo danos e prejuízos.

A última fase da administração de desastres é conhecida por reconstrução, ou

seja, é reconstituir, restaurar as áreas afetadas pelo desastre. Busca-se agir de forma

que o impacto sobre a população seja reduzido no caso de um novo desastre ou mesmo

tentar impedir que ele aconteça.

Cita-se como exemplo, reconstruir um canal com maior capacidade de desvio

para as precipitações pluviométricas. Os projetos de reconstrução têm por finalidade

restabelecer na plenitude:

Os serviços públicos essenciais;

A economia da área afetada;

O moral social;

O bem-estar da população afetada.

É importante perceber a importância de se conduzir a reconstrução de forma

que ela contribua para a redução de desastres, seja reduzindo a probabilidade de

ocorrência do evento adverso ou garantindo que as consequências não sejam tão

graves.

Repetir os erros do passado no momento da reconstrução é a garantia de que na

próxima vez que o evento adverso se concretizar, as consequências serão tão ou mais

graves. Isto se aplica aos diversos níveis de prevenção e preparação para desastres:

federal, estadual, municipal ou individual (em relação ao cidadão e sua família ou

trabalho).

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A forma ideal e almejada pelos que atuam nesse planejamento, caracterizando

a administração de desastres, é tratar as fases como um ciclo, sem início nem fim.

O sucesso da implantação do Planejamento de Contingência e Emergência

vincula-se também aos seguintes aspectos:

Comunicação clara e objetiva quanto às características dos trabalhos (natureza,

objetivo, enfoque, periodicidade, etc.);

Atuação focalizada na definição das melhores práticas de controle,

comprometimento com o processo de implementação das recomendações;

Independência na execução dos trabalhos.

Apresentação de resultados práticos de curto prazo (processo de

implementação).

Visão macro do negócio e entendimento dos processos do município.

Para o pleno sucesso deste projeto, existem alguns fatores que serão de

fundamental importância, que devem ser atentados pelos municípios. Estes fatores

estão representados sob a forma das responsabilidades relacionadas abaixo:

Assegurar o envolvimento adequado de profissionais importantes para a

identificação dos processos críticos bem como os ricos e controles associados –

entendemos que o município deva envolver todo aquele que estiver relacionado aos

processos, para garantir que todos os riscos e ameaças sejam trabalhados;

Prover as instalações necessárias para o desenvolvimento do projeto;

Prover um direcionamento geral para o projeto e um rápido processo de

resolução de impasses que porventura venham a ocorrer;

Assegurar que os Planos de Contingência ou Emergência sejam mantidos e

revisados adequadamente e testados em uma base regular para assegurar sua

viabilidade no futuro.

RESPOSTA A DESASTRES

A. Designação do grupo de trabalho:

1 – Coordenação: COMDEC (Coordenadoria Municipal de Defesa Civil)

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2 – Execução/Órgãos de apoio: Secretarias Municipais, Corpo de Bombeiro,

Polícia Militar, Empresariado Local, Empresas Governamentais e Não Governamentais.

B. Ações a serem desenvolvidas:

1 – Socorro a população em risco;

Estabelecimento de abrigos

Transporte para abrigos

Retirada da população das áreas de risco

2 – Assistência:

Assistência Médica

Assistência Social

Assistência Alimentar

Segurança nos abrigos e nas residências, evitando-se os ataques.

3 – Reabilitação do Cenário Afetado:

Saneamento Básico: desinfecção e desinfestação de casas atingidas

Obras Públicas

Órgãos e Instituições Envolvidas

COMDEC – Coordenadoria Municipal de Defesa Civil

Secretaria Municipal de Coordenação e Planejamento

Secretaria Municipal de Saúde

Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico

Secretaria de Educação

Secretaria da Fazenda

Polícia Militar

Secretaria de Obras Públicas e Habitação

Assessoria de Imprensa

Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Segurança Alimentar

Atribuições e Responsabilidades

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ÓRGÃOS/INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS ATRIBUIÇÕES

Defesa Civil Coordenação de resposta e reconstrução

do evento natural.

Secretaria de Coordenação e Planejamento Realizar projetos de engenharia.

Secretaria de Saúde

Proceder à assistência pré-hospitalar;

Promover ações básicas de saúde pública

nos abrigos;

Montagem de ambulatório nos abrigos;

Efetuar consultas médicas nos abrigos;

Agir preventivamente no controle de

epidemias;

Proceder a vacinação do pessoal

envolvido nas ações de resposta.

Secretaria Municipal de Desenvolvimento

Econômico

Efetuar a triagem socioeconômica e

cadastramento das famílias vulneráveis

afetadas pelo desastre;

Gerenciar os abrigos temporários;

Coordenar campanhas de arrecadação e

de distribuição de alimentos, roupas e

outros;

Promover ações de fortalecimento da

cidadania;

Fornecer alimentação para o pessoal

operacional envolvido no evento.

Secretaria de Educação

Dispor a estrutura das edificações da

rede municipal de ensino para que,

emergencialmente, sirvam de abrigos

temporários;

Disponibilizar servidores durante o

período de anormalidade;

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Disponibilizar viaturas e outros materiais

necessários ao atendimento da

população atingida.

Secretaria da Fazenda Viabilizar o suporte financeiro para as

ações de resposta.

Polícia Militar

Articular junto aos órgãos estaduais de

segurança, visando preservar a Lei e a

Ordem nos abrigos.

Secretaria de Obras Públicas e Habitação

Disponibilizar servidores, durante o

período de anormalidade, para o auxílio

na retirada das famílias atingidas;

Disponibilizar viaturas e outros materiais

necessários ao atendimento da

população atingida;

Limpeza e conservação dos abrigos.

Assessoria de Imprensa

Campanha informativa;

Divulgação das ações do poder público

municipal voltado para a minimização

dos danos e prejuízos.

Secretaria de Agricultura, Abastecimento e

Segurança Alimentar

Articular e colaborar nas ações de

resposta aos afetados residentes na zona

rural do Município.

A elaboração de um plano de contingência ou emergência exige um real

reconhecimento das suas vulnerabilidades. Este reconhecimento proporcionará uma

análise dos riscos listados, enquadrando a probabilidade de ocorrência e seu respectivo

impacto para a comunidade. A minimização da perda só será ocasionada com a projeção

das dificuldades a serem enfrentadas.

Assim, considerando a necessidade de estabelecer um plano preventivo para o

gerenciamento de riscos ou de períodos críticos, por meio do estabelecimento de um

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conjunto de ações preventivas e de procedimentos emergenciais a serem adotados a

fim de minimizar a possibilidade de eventuais acidentes, cabe ao poder concedente

estabelecer o prazo mínimo para que as concessionárias e/ou operadoras dos sistemas

apresentem o plano de ação de emergência e contingência, contemplando aspectos

técnicos e legais e fazendo incluir também, que qualquer ocorrência que configure

potencial de alcance de repercussão pública, mesmo que não afete pessoas ou

propriedades, implicará no acionamento do Plano de Contingências.

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7 - SISTEMA DE INDICADORES

Para permitir uma avaliação sistemática dos sistemas de abastecimento de água,

de esgotamento sanitário e de gerencial de serviços, a existência e utilização de um

sistema de indicadores de desempenho confiável, se torna um ferramental

indispensável para esse fim.

Este item é de relevante importância, pois até os membros da então IWSA

(International Water Supply Association), atual IWA (International Water Association),

defenderam que a Associação deveria definir linhas-guia sobre os indicadores a serem

adotados no contexto do abastecimento de água e sobre a informação a recolher para

a sua avaliação.

Este se constituiu assim como um grande desafio para a IWA. Pretendia-se criar

um quadro de referência comum para os indicadores de desempenho, estruturados de

forma a satisfazer as necessidades comuns dos principais tipos de utilizadores, com

especial ênfase para as entidades gestoras de sistemas de abastecimento de água.

Com este objetivo foi criado um Grupo de Trabalho, em Maio de 1997,

dependente do Comitê de Operação e Manutenção da IWA. O sistema incorporou seis

grupos de indicadores: indicadores de recursos hídricos, de recursos humanos, infra-

estruturais, operacionais, de qualidade de serviço e econômico-financeiros.

Dada a eventual dificuldade de implementação do sistema completo de

indicadores de desempenho, muitas entidades gestoras reconheceram a vantagem de

uma implementação gradual.

A necessidade da Agência Reguladora dispor de ferramentas de controle e da

Operadora executar uma gestão otimizada, aliada à crescente escassez de recursos

hídricos, principalmente nos grandes períodos de estiagem, e da necessidade de garantir

a correta coleta, tratamento e destinação final do esgoto, faz crescer, sobremaneira, a

importância do controle dos processos e da redução de todos os custos envolvidos nos

sistemas, o que em última análise representa uma modicidade nas tarifas praticadas.

Para fazer frente a essas necessidades, é fundamental um gerenciamento cada

vez mais eficiente e que se disponha de ferramentas que proporcionem um

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conhecimento preciso da eficiência operacional, comercial e financeira que ocorrem nos

sistemas operados.

Indicadores que espelhem o que acontece nos sistemas exigem maiores esforços

no monitoramento e na apropriação de dados. Em contrapartida, é comprovado, pelos

exemplos das empresas que gerenciam sistemas de saneamento no mundo todo, que

essa eficiência é diretamente proporcional ao conhecimento que se tem do sistema.

Assim o principal objetivo desse item é fornecer um quadro de referência de

indicadores gerenciais de desempenho, que constitua efetivamente um instrumento de

apoio à gestão da operação do saneamento – água e esgoto do município de Erechim.

Constituem objetivos complementares, porém não menos importantes:

Disponibilizar subconjuntos de indicadores para uso do operador, de acordo com

as suas necessidades específicas;

Fornecer informações confiáveis aos órgãos gerenciadores dos sistemas de

saneamento;

Permitir futuras comparações entre entidades gestoras de saneamento no âmbito

de iniciativas de “benchmarking”.

O sistema gerencial de indicadores apresentado neste Relatório contempla os

aspectos mais relevantes para a gestão de topo de uma entidade operadora dos serviços

de saneamento.

Este documento apresenta essencialmente uma lista dos indicadores gerenciais

de desempenho considerados como os mais relevantes para a maioria das entidades

gestoras de sistemas, a serem utilizados de forma sistemática e ao nível da gestão.

É importante salientar que, a adoção da listagem completa de indicadores da

IWA e dos órgãos gestores do saneamento no país deve ser o objetivo final do sistema

de indicadores, porém isso só poderá ser atingido de forma gradual e num espaço de

tempo não muito curto.

Propõe-se que seja desenvolvido um sistema informatizado e que o mesmo seja

estruturado de tal forma que possam sem agregados novos indicadores de forma

sistêmica.

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Foi previsto nos custos de investimentos gerenciais uma verba para

desenvolvimento e implantação desse sistema informatizado, com início do trabalho

para o Ano 1 do estudo.

CONCEITO DE INDICADOR GERENCIAL DE DESEMPENHO

Para atingir os seus objetivos de gestão, a entidade operadora deve procurar

elevados padrões de eficiência e de eficácia.

A eficiência mede até que ponto os recursos disponíveis são utilizados de modo

otimizado para a produção do serviço.

A eficácia mede até que ponto os objetivos de gestão definidos, específica e

realisticamente, foram cumpridos.

Um indicador de desempenho é uma medida quantitativa de um aspecto

particular do desempenho da entidade operadora ou do seu nível de serviço. É um

instrumento de apoio à monitoração da eficiência e da eficácia da entidade gestora, e

de controle da entidade reguladora, simplificando uma avaliação que de outro modo

seria mais complexa e subjetiva.

7.1 USOS POTENCIAIS DOS INDICADORES DE DESEMPENHO

O uso de indicadores de desempenho visa:

Permitir que a entidade reguladora acompanhe o cumprimento das metas e

objetivos fixados no Plano de Saneamento;

Facilitar uma melhor e mais oportuna resposta por parte dos operadores;

Permitir uma melhor monitoração dos efeitos das decisões de gestão;

Fornecer a informação de suporte a uma atitude pró-ativa da gestão, em

alternativa a uma atitude reativa, baseada nas disfunções aparentes dos sistemas;

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Permitir destacar os pontos fortes e fracos dos diversos setores da operadora, e

assim apoiar a adoção de medidas corretivas para melhoria da produtividade, dos

procedimentos e das rotinas de trabalho;

Facilitar a implementação de um sistema de gestão pela qualidade total,

constituindo um meio de valorização da qualidade global e da eficiência no interior

da organização;

Facilitar a implementação de rotinas de “benchmarking”, quer internamente à

entidade gestora (comparando o desempenho obtido em unidades operacionais

ou em sub-sistemas diferentes), quer externamente (comparando o seu

desempenho com o de outras entidades gestoras semelhantes), promovendo

melhorias de desempenho;

Proporcionar uma base técnica de suporte a processos de auditoria da atividade

da entidade gestora e de previsão dos efeitos de recomendações resultantes

dessas auditorias.

7.2. DIRETRIZES PARA O LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES E

CONSTRUÇÃO DE INDICADORES

Existe um consenso entre todas as abordagens relativas aos indicadores de

desempenho dos serviços de saneamento, que, tão importante quanto o correto

enunciado conceitual do indicador, é a confiabilidade da informação primária que lhe

dá origem.

Nesses termos, de pouco adiantaria estabelecer um elenco completo de

indicadores que teoricamente dariam conta da exata situação operacional dos serviços,

se a capacidade de coleta de informações primárias não corresponder ao nível de

precisão necessário.

Os indicadores devem ser calculados com periodicidade definida, com base nos

dados referentes ao período dos 12 meses anteriores ao mês de referência. Dessa

forma, evitam-se efeitos de sazonalidade, além das dificuldades de ajustes entre os

ciclos de apropriação dos dados da micromedição e da macromedição.

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Para que esses indicadores atendam aos objetivos a que foram propostos, é

fundamental a confiabilidade dos dados utilizados nos cálculos.

Para tanto, todos os volumes de água e esgoto devem ser adequadamente

medidos e contabilizados, evitando-se estimativas.

Deve-se procurar manter os cadastros técnicos e comerciais sempre atualizados

e buscar sistemas de informação que possibilitem a adequada manutenção e

recuperação dos dados necessários. Quando não houver possibilidade de medição, deve

ser feita uma estimativa criteriosa, ao invés de não se calcular algum índice, por falta de

dados.

7.3. MELHORIAS OPERACIONAIS E AUMENTO DE CONFIABILIDADE DOS

INDICADORES

A confiabilidade dos indicadores básicos e a capacitação para produzir

indicadores intermediários e avançados dependem de uma série de avanços

operacionais, que permitam ao operador do serviço de saneamento avaliar com clareza

para onde e em que quantidade é destinada a água, ou esgoto, ou receita, ou

administração em cada segmento dos processos.

Para um aumento da confiabilidade dos indicadores, recomenda-se que o

operador adote como diretrizes os seguintes itens:

Implantar sistema de macromedição nas principais unidades dos sistemas de

água e esgoto;

Buscar a qualidade da macro e micromedição como forma de proporcionar

valores próximos da realidade;

Implantar rotinas ágeis e precisas de cálculo e análise dos indicadores, com a

informatização dos processos de trabalho;

Compatibilizar períodos de macro e microleitura;

Dispor de equipe dedicada, monitorando e analisando a situação, e acionando as

demais áreas da operadora em atividades de redução de perdas de

água/faturamento;

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Garantir o isolamento das áreas de influência dos macromedidores;

Dispor de equipamentos de medição laboratorial e de campo, adequadamente

dimensionados, instalados e aferidos, com manutenção preditiva e preventiva;

Dispor de hidrômetros de boa qualidade e resolução, adequadamente

dimensionados, instalados e aferidos, com manutenção preditiva e preventiva;

Assegurar a confiabilidade nos processos de leitura dos macromedidores,

através de aferições e calibrações periódicas, incluindo a consistência dos

valores apurados;

Buscar a hidrometração de toda a água consumida;

Garantir a confiabilidade nos processos de leitura dos hidrômetros por meio de

microcoletores, incluindo rotina de análise do volume apurado com base no

índice de variação de consumo dos períodos anteriores;

Implementar política de combate à clandestinidade (furto de água e violação de

medidores);

Manter as informações dos bancos de dados sempre atualizadas e coerentes

com a realidade;

Estabelecer rotinas de manutenção corretiva e preventiva, englobando a troca

de hidrômetros quebrados, violados, embaçados e parados, ou com idade

vencida;

Compatibilizar o uso de hidrômetros, de acordo com a situação de consumo ou

do tipo de ligação.

7.4 DESCRIÇÃO DOS INDICADORES

Apresenta-se a seguir uma lista dos indicadores que deverão ser implantados,

independente de outros que possam a ser calculados de acordo com diversas outras

estruturas dos mesmos como, por exemplo, o SNIS.

Os indicadores deverão ser calculados e acompanhados a partir da possibilidade

de obtenção das variáveis que o compõem.

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Para atingir os seus objetivos de gestão, o operador deverá procurar elevados

padrões de eficiência e de eficácia com a implantação e acompanhamento dos

Indicadores, porém é de extrema importância a confiabilidade da informação primária

(variáveis) que lhe dá origem.

Para um eficiente controle dos indicadores de desempenho de um sistema de

abastecimento, é necessário que se conheça o quanto se perde em cada uma de suas

partes.

Com esse objetivo, o sistema operacional de abastecimento de água foi

subdivido em partes, a saber conforme a Tabela:

AVALIAÇÃO DOS INDICADORES - PMSB ERECHIM/RS Indicador Resultado Unidade

A. Indicadores de Mercado

A1. CBA 100 %

A2. CBE 0 %

B. Indicadores de Produção

B1. Volume de água por ramal 26,15 m³/ramal

B2. Grau de Satisfação 91,34 %

B3. Produção de água 99,85 %

B4. Produção por demanda projetada 98,67 %

B5. Regularidade no Abastecimento 4,03 %

C. Indicadores Percentuais de Predas

C1. Índice de Perdas no Faturamento 3,81 %

C2. Perdas na Micromedição 28,09 %

C3. Perdas na Produção 0,15 %

C4. Perdas na Adução 0 %

C5. Perdas na Distribuição 32,05 %

D. Indicadores Técnicos de Perdas

D1. Perdas por Ramal na Distribuição 10,03 m³/ramal

D2. Índice De Perdas Por Extensão De Rede, Na Distribuição 659,20 m³/Km

E. Indicadores De Infra-Estrutura

E1. Índice De Macromedição Na Produção 0 %

E2. Índice De Macromedição Na Distribuição 0 %

E3. Índice De Cobertura Da Micromedição 95,54 %

E4. Índice De Otimização Da Micromedição 14,02 %/mês

E5. Índice De Hidrômetros Adequados 92,00 %

E6. Índice De Vazamentos Na Rede 1,01 VAZrede/km

E7. Índice De Vazamentos Em Ramais 0,12 %

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E8. Índice De Vazamentos Em Cavaletes 0,02 %

E9. Índice De Pressão Mínima Na Rede SISTEMA EM IMPLANTAÇÃO

E10. Índice De Pressão Máxima Na Rede SISTEMA EM IMPLANTAÇÃO

E11. Índice De Atualização De Cadastro Técnico 100 %

E12. Índice De Fator De Potência NÃO INFORMADO

E13. Índice De Eficiência Energética (Rendimento Conjunto) NÃO INFORMADO

F. Indicadores Das Ações De Controle De Perdas

F1. Índice De Detecção De Vazamentos 1,10 VAZtotal/km

F2. Índice De Vazamentos Na Rede 1,10 VAZrep/km

F3. Tempo Médio De Reparo De Vazamentos 2,21 h/VAZ

G. Indicadores Comerciais

G1. Corte De Água 0,93 %

G2. Consumo Médio Por Ramal 514,86 l/dia/ramal

G3. Nível De Atualização Do Cadastro Comercial 0,003 %

H. Indicadores Financeiros

H1. Faturamento Por Ramal De Água 96,19 R$/ramal

H2. Faturamento De Água 5,94 R$/m³

H3. Eficiência De Arrecadação 99,85 %

H4. Margem Operacional 53,60 %

I. Indicadores De Qualidade

I1. Qualidade Da Agua Tratada 95,05

I2. Qualidade Do Esgoto Tratado 0

I3. Reclamações Relativas À Qualidade Da Água NÃO INFORMADO

I4. Tempo De Atendimento A Reclamações NÃO INFORMADO

I5. Continuidade Do Abastecimento SISTEMA EM IMPLANTAÇÃO

I6. Eficiência Nos Prazos De Atendimento 100 %

I7. Satisfação Do Cliente 91,34 %

J. Indicadores De Custo

J1. Custo Da Produção De Água 4,22 R$/m³

J2. Custo Da Energia Por M³ NÃO INFORMADO

J3. Custo Da Produtividade Pessoal 0,50 R$/m³ Tabela 22 – Tabela de Indicadores apl icáveis ao munic íp io. Com resul tados para o ano

de 2014. (Conforme var iáveis in formadas pela concessionár ia)

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F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

7.5. FORMAÇÃO DOS INDICADORES

Os indicadores propostos tem sua formação através das variáveis constituintes e

utilização conforme Quadro 65 apresentado a seguir.

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C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

Quadro 65 : Formação dos Indicadores. ( Cont inua)

RELAÇÃO DE INDICADORES DE DESEMPENHO

NOME DOS INDICADORES DEFINIÇÃO FREQUENCIA UNIDADE COMPOSIÇÃO FINALIDADE

A. INDICADORES DE MERCADO

A1. COBERTURA DE

SERVIÇO DE ÁGUA

% DA POPULAÇÃO SERVIDA

COM AGUA SEMESTRAL %

A1= ( QDADE IMÓVEIS LIGADOS/QDADE

IMÓVEIS EDIFICADOS)X 100

AVALIAR O GRAU DE

ATENDIMENTO DO

MERCADO

A2. COBERTURA DE

SERVIÇO DE ESGOTO

% DA POPULAÇÃO SERVIDA

COM ESGOTO SEMESTRAL %

A2= ( QDADE IMÓVEIS LIGADOS/QDADE

IMÓVEIS EDIFICADOS)X 100

AVALIAR O GRAU DE

ATENDIMENTO DO

MERCADO

B. INDICADORES DE PRODUÇÃO

B1. VOLUME AGUA

TRATADA / RAMAL

RELAÇÃO ENTRE O VOLUME

DE AGUA TRATADA

MENSALMENTE POR RAMAL

TOTAL DE AGUA MENSAL m³/ramal

B1= VOLUME DE AGUA TRATADA

MENSAL/TOTAL DE RAMAL DE AGUA ORIENTAR PROJETOS DE

AMPLIAÇÃO DO SISTEMA

B2. RECLAMAÇÕES POR

FALTA DE AGUA

RELAÇÃO ENTRE O NUMERO

DE RECLAMAÇÕES POR FALTA

DE AGUA E O NUMERO TOTAL

DE RAMAIS MENSAL RECL./LIG.

B2 = (RECLAMAÇÕES POR FALTA DE

AGUA/TOTAL DE RAMAIS DE AGUA) X 100

AVALIAR O GRAU DE

INSATISFAÇÃO DO

CONSUMIDOR

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F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

Quadro 65 : Formação de indicadores . ( Cont inua)

RELAÇÃO DE INDICADORES DE DESEMPENHO

NOME DOS INDICADORES DEFINIÇÃO FREQUENCIA UNIDADE COMPOSIÇÃO FINALIDADE

B3. PRODUÇÃO DE AGUA

% DO VOLUME DE AGUA

TRATADA EM RELAÇÃO AO

VOLUME DE AGUA CAPTADA MENSAL %

B3 = (VOLUME DE AGUA TRATADA

MENSAL/VOLUME DE AGUA CAPTADA) X 100

AVALIAR AS PERDAS NOS

SISTEMAS DE

TRATAMENTO E ADUÇÃO

B4. PRODUÇÃO POR

DEMANDA PROJETADA

VOLUME PRODUZIDO POR

CONSUMO DE ÁGUA ANUAL %

B4 = (VOLUME TOTAL PRODUZIDO ANO/

VOLUME TOTAL PROJETADO ANO) X 100

AVALIAR A PRODUÇÃO DE

ÁGUA EM FUNÇÃO DO

CONSUMO

B5. REGULARIDADE DE

ABASTECIMENTO NA

PRODUÇÃO

REGULARIDADE DE

ABASTECIMENTO MENSAL %

B5 = (TOTAL DE HORAS PARADAS POR

PROBLEMAS OPERACIONAIS NA PRODUÇÃO/

TOTAL DE HORAS DO MÊS) X 100

AVALIAR REGULARIDADE

DE ABASTECIMENTO NA

PRODUÇÃO

C. INDICADORES PERCENTUAIS, DE PERDAS:

C1. ÍNDICE DE PERDAS DE

FATURAMENTO

% DE PERDAS POR

FATURAMENTO MENSAL %

C1 = (VOLUME TOTAL DE AGUA

PRODUZIDA/VOLUME TOTAL DE AGUA

FATURADA) X 100

AVALIAR PERDA DE

FATURAMENTO

C2. ÍNDICE DE PERDAS NA

MICROMEDIÇÃO

% DE PERDAS POR

MICROMEDIÇÃO MENSAL %

C2 = (VOLUME TOTAL DE AGUA

PRODUZIDA/VOLUME TOTAL DE AGUA

MICROMEDIDA) X 100

AVALIAR PERDA DE

MICROMEDIÇÃO

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F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

Quadro 65 : Formação de indicadores . ( Cont inua)

RELAÇÃO DE INDICADORES DE DESEMPENHO

NOME DOS INDICADORES DEFINIÇÃO FREQUENCIA UNIDADE COMPOSIÇÃO FINALIDADE

C3. ÍNDICE DE PERDAS NA

PRODUÇÃO DE ÁGUA % DE PERDAS NA PRODUÇÃO MENSAL %

C3 = ((VOLUME TOTAL FORNECIDO A

PRODUÇÃO - VOLUME TOTAL

TRATADO)/VOLUME TOTAL FORNECIDO DE

AGUA )) X 100

AVALIAR PERDA NA

PRODUÇÃO DE AGUA

TRATADA

C4. ÍNDICE DE PERDAS NA

ADUÇÃO DE ÁGUA TRATADA

% DE PERDAS NA ADUÇÃO DE

AGUA TRATADA MENSAL %

C4 = ((VOLUME TOTAL FORNECIDO PARA

ADUÇÃO - VOLUME TOTAL DE AGUA

DISTRIBUIDA)/VOLUME TOTAL FORNECIDO

PARA ADUÇÃO )) X 100

AVALIAR PERDA NA

ADUÇÃO DE AGUA

TRATADA

C.5 ÍNDICE DE PERDAS NA

DISTRIBUIÇÃO % DE PERDAS NA DISTRIBUIÇÃO MENSAL %

C.5 = (VOLUME DE ÁGUA MACROMEDIDO NA

PRODUÇÃO)/( SOMA VOLUME MICROMEDIDO +

VOLUME ESTIMADO)

AVALIAR PERDA NA

DISTRIBUIÇÃO

D. INDICADORES TÉCNICOS, DE PERDAS:

D1. ÍNDICE DE PERDAS POR

RAMAL, NA DISTRIBUIÇÃO VOLUME DE PERDAS POR RAMAL MENSAL L/ramal

D1 = ((VOLUME DE AGUA PRODUZIDO -

VOLUME DE AGUAMICROMEDIDO) /TOTAL DE

RAMAIS DE AGUA )

AVALIAR PERDA DE AGUA

POR RAMAL

D2. ÍNDICE DE PERDAS POR

EXTENSÃO DE REDE, NA

DISTRIBUIÇÃO

VOLUME DE PERDAS POR

EXTENSÃO DE REDE MENSAL

L/km de

rede

D1 = ((VOLUME DE AGUA PRODUZIDO -

VOLUME DE AGUA MICROMEDIDO)/EXTENSÃO

TOTAL DE REDE DE AGUA )

AVALIAR PERDA DE AGUA

POR EXTENSÃO DE REDE

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Quadro 65 : Formação de indicadores . ( Cont inua)

RELAÇÃO DE INDICADORES DE DESEMPENHO

NOME DOS INDICADORES DEFINIÇÃO FREQUENCIA UNIDADE COMPOSIÇÃO FINALIDADE

E. INDICADORES DE INFRA-ESTRUTURA:

E1. ÍNDICE DE

MACROMEDIÇÃO NA

PRODUÇÃO

% DE VOLUME DE AGUA

MACROMEDIDO NA

PRODUÇÃO TRIMESTRAL %

E1 = (TOTAL DE PONTOS COM

MEDIDORES NAS SAIDAS DAS

ETAS/TOTAL DE PONTOS NAS SAIDAS

DAS ETAS) X 100

AVALIAR A EVOLUÇÃO

DA MACROMEDIÇÃO NA

PRODUÇÃO

E2. ÍNDICE DE

MACROMEDIÇÃO NA

DISTRIBUIÇÃO

% DE VOLUME DE AGUA

MACROMEDIDO NA

DISTRIBUIÇÃO TRIMESTRAL %

E2 = (TOTAL DE PONTOS COM

MEDIDORES NAS SAIDAS DOS

RESERVATÓRIOS/TOTAL DE PONTOS NAS

SAIDAS DOS RESERVATÓRIOS) X 100

AVALIAR A EVOLUÇÃO

DA MACROMEDIÇÃO NA

DISTRIBUIÇÃO

E3. ÍNDICE DE COBERTURA

DA MICROMEDIÇÃO

% COBERTURA DA

MICROMEDIÇÃO MENSAL %

E3 = (TOTAL DE LIGAÇÕES COM

HIDROMETROS / TOTAL DE LIGAÇÕES DE

ÁGUA) X 100

AVALIAR COBERTURA DA

MICROMEDIÇÃO

E4. ÍNDICE DE OTIMIZAÇÃO

DA MICROMEDIÇÃO

% DE HIDROMETROS

SUBSTITUIDOS EM RELAÇÃO

AO TOTAL DIMENSIONADO

COMO INADEQUADO MENSAL %

E4 = (TOTAL DE HIDROMETROS

SUBSTITUIDOS/TOTAL DE HIDROMETROS

INADEQUADOS) X 100

AVALIAR A EVOLUÇÃO

DA SUBSTITUIÇÃO DE

HIDROMETROS

INADEQUADOS

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Quadro 65 : Formação de indicadores . ( Cont inua)

RELAÇÃO DE INDICADORES DE DESEMPENHO

NOME DOS INDICADORES DEFINIÇÃO FREQUENCIA UNIDADE COMPOSIÇÃO FINALIDADE

E5. ÍNDICE DE

HIDRÔMETROS

ADEQUADOS

% HIDROMETROS ADEQUADOS

EM RELAÇÃO AO TOTAL DE

RAMAIS COM HIDROMETROS MENSAL %

E5 = (TOTAL DE HIDROMETROS

ADEQUADOS/TOTAL DE HIDROMETROS) X

100

AVALIAR O NIVEL DE

HIDROMETROS

ADEQUADOS

E6. ÍNDICE DE

VAZAMENTOS NA REDE

RELAÇÃO ENTRE VAZAMENTOS

NA REDE POR EXTENSÃO DA

REDE MENSAL

VAZ

rede/km

E6 = ( TOTAL DE VAZAMENTOS NA

REDE/TOTAL DA EXTENSÃO DE REDE)

AVALIAR A EFICIENCIA DE

DETECÇÃO DE

VAZAMENTOS NA REDE

E7. ÍNDICE DE

VAZAMENTOS EM RAMAIS

RELAÇÃO ENTRE VAZAMENTOS

EM RAMAIS POR TOTAL DE

RAMAIS MENSAL

VAZ

ram/km

E7 = ( TOTAL DE VAZAMENTOS EM

RAMAIS/TOTAL DE RAMAIS)

AVALIAR A EFICIENCIA DE

DETECÇÃO DE

VAZAMENTOS EM

RAMAIS

E8. ÍNDICE DE

VAZAMENTOS EM

CAVALETES

% DE VAZAMENTOS EM

CAVALETES POR TOTAL DE

CAVALETES MENSAL %

E8 = ( TOTAL DE VAZAMENTOS EM

CAVALETES/TOTAL DE CAVALETES) X100

AVALIAR A EFICIENCIA DE

DETECÇÃO DE

VAZAMENTOS EM

CAVALETES

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F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

E9. ÍNDICE DE PRESSÃO

MÍNIMA NA REDE

% DE KM REDE COM PRESSÃO

MÍNIMA TRIMESTRAL %

E9 = (EXTENSÃO DE REDE COM PRESSÃO

ABAIXO DE 10 mca/EXTENSÃO TOTAL DA

REDE) X 100

AVALIAR NIVEL DE

PRESSÃO MÍNIMA NA

REDE

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Quadro 65 : Formação de indicadores . (cont inua)

RELAÇÃO DE INDICADORES DE DESEMPENHO

NOME DOS INDICADORES DEFINIÇÃO FREQUENCIA UNIDADE COMPOSIÇÃO FINALIDADE

E10. ÍNDICE DE PRESSÃO

MÁXIMA NA REDE

% DE KM REDE COM PRESSÃO

MÁXIMA TRIMESTRAL %

E10 = (EXTENSÃO DE REDE COM

PRESSÃO ACIMA DE 45

MCA/EXTENSÃO TOTAL DA REDE)

X 100

AVALIAR NIVEL DE

PRESSÃO MÁXIMA NA

REDE

E11. ÍNDICE DE

ATUALIZAÇÃO DE

CADASTRO TECNICO

% DE REDE DE AGUA

CADASTRADA MENSAL %

E11 =(EXTENSÃO DE REDE

CADASTRADA/EXTENSÃO TOTAL

DE REDE) X 100

ACOMPANHAR A

IMPLANTAÇÃO DE

CADASTRO TECNICO

E12. ÍNDICE DE FATOR DE

POTÊNCIA

% DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

COS Φ > 0,92 TRIMESTRAL %

E12 =(TOTAL DE EQUIPAMENTOS

COM COS Φ > 0,92 / TOTAL DE

EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS ) X

100

ACOMPANHAR A

EFICIENCIA ENERGETICA

COS Φ > 0,92

E13. ÍNDICE DE EFICIÊNCIA

ENERGÉTICA

(RENDIMENTO CONJUNTO)

% DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

(RENDIMENTO CONJUNTO) ANUAL %

E13 =(TOTAL DE EQUIPAMENTOS

COM RENDIMENTO DO

CONJUNTO > 70% / TOTAL DE

CONJUNTOS ELÉTRICOS ) X 100

ACOMPANHAR A

EFICIENCIA ENERGETICA

(RENDIMENTO

CONJUNTO)

F. INDICADORES DAS AÇÕES DE CONTROLE DE PERDAS:

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Quadro 65 : Formação de indicadores . (cont inua)

RELAÇÃO DE INDICADORES DE DESEMPENHO

NOME DOS INDICADORES DEFINIÇÃO FREQUENCIA UNIDADE COMPOSIÇÃO FINALIDADE

F1. ÍNDICE DE DETECÇÃO

DE VAZAMENTOS

RELAÇÃO ENTRE

VAZAMENTOS VISIVEIS E NÃO

VISIVEIS ENCONTRADOS POR

EXTENSÃO DA REDE MENSAL

VAZ

TOT/km

F1 = ( TOTAL DE VAZAMENTOS VISIVEIS E

NÃO VISIVEIS ENCONTRADOS/TOTAL DA

EXTENSÃO DE REDE)

AVALIAR A EFICIENCIA DE

DETECÇÃO DE

VAZAMENTOS

F2. ÍNDICE DE

VAZAMENTOS NA REDE

RELAÇÃO ENTRE

VAZAMENTOS REPARADOS

POR EXTENSÃO DA REDE MENSAL

VAZ

REP/km

F2 = ( TOTAL DE VAZAMENTOS VISIVEIS E

NÃO VISIVEIS REPARADOS/TOTAL DA

EXTENSÃO DE REDE)

AVALIAR A EFICIENCIA DE

REPARAÇÃO DE

VAZAMENTOS

F3. TEMPO MÉDIO DE

REPARO DE VAZAMENTOS

EFICIÊNCIA NO REPARO DE

VAZAMENTOS MENSAL TOTh/vaz.

F3 = TOTAL DE HORAS GASTAS NA

REPARAÇÃO DE VAZAMENTOS NO

PERIODO/TOTAL DE VAZAMENTOS

REPARADOS NO PERÍODO

AVALIAR A EFICIENCIA

NO TEMPO DE

REPARAÇÃO DE

VAZAMENTOS

G. INDICADORES COMERCIAIS

G1. CORTE DE ÁGUA

% DE CORTES EM RELAÇÃO AO

TOTAL DE RAMAIS DE AGUA MENSAL %

G1 = (TOTAL DE CORTES MENSAL/TOTAL

DE RAMAIS DE AGUA) X 100

AVALIAR NIVEL DE

CORTES DA EMPRESA

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Quadro 65 : Formação de indicadores . (cont inua)

RELAÇÃO DE INDICADORES DE DESEMPENHO

NOME DOS INDICADORES DEFINIÇÃO FREQUENCIA UNIDADE COMPOSIÇÃO FINALIDADE

G2. CONSUMO MEDIO POR

RAMAL

CONSUMO MEDIO DIARIO POR

RAMAL MENSAL litro/dia/ramal

G2 = (VOLUME FATURADO MENSAL/(No.

DE DIAS DO MÊS X TOTAL DE RAMAIS DE

AGUA) X 1000

AVALIAR O CONSUMO

MEDIO DIARIO POR

RAMAL

G3. NÍVEL DE ATUALIZAÇÃO

DO CADASTRO COMERCIAL

NÍVEL DE ATUALIZAÇÃO DO

CADASTRO COMERCIAL TRIMESTRAL %

G3 = (TOTAL DE ECONOMIAS

RECADASTRADAS / TOTAL DE

ECONOMIAS EXISTENTES) X 100

AVALIAR O NÍVEL DE

ATUALIZAÇÃO DO

CADASTRO COMERCIAL

H. INDICADORES FINANCEIROS

H1. FATURAMENTO POR

RAMAL DE AGUA

VALOR MEDIO FATURADO POR

RAMAL DE AGUA MENSAL R$/ramal

H1 = FATURAMENTO MENSAL TOTAL DE

AGUA/TOTAL DE RAMAIS DE AGUA

SUBSIDIAR ESTUDOS

ECONOMICOS RELATIVOS

A OBRAS DE AMPLIAÇÃO

DO SISTEMA

H2. FATURAMENTO DE

ÁGUA

CUSTO DO M3 DE AGUA

FATURADO MENSAL R$/m3

H2 = FATURAMENTO TOTAL MENSAL DE

AGUA/VOLUME MENSAL CONSUMIDO

AVALIAR O CUSTO DE

AGUA FATURADA

H3. EFICIENCIA DE

ARRECADAÇÃO

% DE ARRECADAÇÃO TOTAL

EM RELAÇÃO AO

FATURAMENTO TOTAL MENSAL %

H3 = (TOTAL DE ARRECADAÇÃO

MENSAL/TOTAL DE FATURAMENTO

MENSAL) X 100

AVALIAR EFICIENCIA DE

COBRANÇA

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Quadro 65 : Formação de indicadores . (cont inua)

RELAÇÃO DE INDICADORES DE DESEMPENHO

NOME DOS

INDICADORES DEFINIÇÃO FREQUENCIA UNIDADE COMPOSIÇÃO FINALIDADE

H4. MARGEM

OPERACIONAL MARGEM OPERACIONAL MENSAL %

H4 = ((TOTAL DE ARRECADAÇÃO

MENSAL - TOTAL DE DESPESAS

OPERACIONAIS)/TOTAL DE

ARRECADAÇÃO MENSAL) X 100

AVALIAR MARGEM

OPERACIONAL

I. INDICADORES DE QUALIDADE

I1. QUALIDADE DA

AGUA

RELAÇÃO ENTRE PROBABILIDADES DE

PARÂMETROS TURBIDEZ, CLORO

RESIDUAL, pH, FLÚOR E BACTERIOLÓGICA MENSAL

ADMENSIO

NAL

I1 = 0,20 x P(TB)+ 0,25 x P(CLR) +

0,10 x P(pH)+ 0,15 x P(FLR) +0,30 x

P(BAC)

AVALIAR A QUALIDADE DA

AGUA TRATADA

I2. QUALIDADE DO

ESGOTO TRATADO

RELAÇÃO ENTRE PROBABILIDADES DE

PARÂMETROS MATERIAL SEDIMENTÁVEL,

SOLÚVEIS E DEMANDA BIOQUÍMICA DE

OXIGÊNIO MENSAL

ADMENSIO

NAL

I2 = 0,35 x P(SS) + 0,30 x P(SH) +

0,35 x P(BAC)

AVALIAR A QUALIDADE DA

AGUA DISTRIBUIDA

I3. RECLAMAÇÕES

RELATIVAS A

QUALIDADE DA ÁGUA

QUANTIDADE DE RECLAMAÇÕES

RELATIVAS A QUALIDADE DA AGUA EM

RELAÇÃO AO TOTAL DE RAMAIS DE AGUA MENSAL

reclamações

/ramal

I3 = RECLAMAÇÕES SOBRE

QUALIDADE DA AGUA/TOTAL DE

RAMAIS DE AGUA

AVALIAR A QUALIDADE DA

AGUA DISTRIBUIDA

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Quadro 65 : Formação de indicadores . (cont inua)

RELAÇÃO DE INDICADORES DE DESEMPENHO

NOME DOS INDICADORES DEFINIÇÃO FREQUENCIA UNIDADE COMPOSIÇÃO FINALIDADE

I4. TEMPO DE

ATENDIMENTO A

RECLAMAÇÕES

% TEMPO DE ATENDIMENTO A

RECLAMAÇÕES MENSAL %

I4 = (TOTAL DE HORAS PARA ATENDIMENTO DAS

RECLAMAÇÕES / TOTAL DE HORAS PADRÃO

PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS) X 100

AVALIAR TEMPO DE

ATENDIMENTO A

RECLAMAÇÕES

I5. CONTINUIDADE NO

ABASTECIMENTO

% DE TEMPO COM

CONTINUIDADE NO

ABASTECIMENTO MENSAL %

I5 = (SOMA TEMPO COM PRESSÃO > 10 mca +

SOMA TEMPO RESERV.NÍVEL > MÍN) / (Nº

PONTOS MEDIDOS x TEMPO TOTAL APURAÇÃO)

AVALIAR O REGIME DE

ABASTECIMENTO

I6. EFICIÊNCIA NOS PRAZOS

DE ATENDIMENTO

% SERVIÇOS EXECUTADOS NO

PRAZO MENSAL %

I6 = QDADE SERV. EXECUTADOS NO PRAZO /

QDADE SERVIÇOS TOTAL

AVALIAR O

ATENIDMENTO NA

EXECUÇÃO DOS

SERVIÇOS

I7. SATISFAÇÃO DO CLIENTE

% SERVIÇOS PESQUISADOS NO

PADRÃO TRIMESTRAL %

I7 = QDADE SERVIÇOS PESQUISADOS NO

PADRÃO / QDADE SERVIÇOS PESQUISADOS

IDENTIFICAR O GRAU DE

SATISFAÇÃO DO CLIENTE

EM RELAÇÃO À

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

J. INDICADORES DE CUSTO

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J1. CUSTO DA PRODUÇÃO

DE ÁGUA

CUSTO DO m3 DE AGUA

PRODUZIDA MENSAL R$/m3

J1 = CUSTO TOTAL MENSAL/VOLUME FATURADO

MENSAL

AVALIAR O CUSTO DE

PRODUÇÃO DE AGUA

FATURADA

J2. CUSTO DA ENERGIA POR

M3

CUSTO DE ENERGIA POR m3

DE AGUA FATURADA MENSAL R$/m3

J2 = CUSTO DE ENERGIA MENSAL PARA SISTEMA

DE AGUA/VOLUME FATURADO MENSAL

AVALIAR A INCIDENCIA

DO CUSTO DE ENERGIA

NA PRODUÇÃO DE AGUA

J3. CUSTO DA

PRODUTIVIDADE PESSOAL

CUSTO DA FOLHA DE

PAGAMENTO POR m3 DE

AGUA FATURADA MENSAL R$/m3

J3 = CUSTO DA FOLHA DE PAGAMENTO DE

PESSOAL/VOLUME FATURADO MENSAL

AVALIAR A INCIDENCIA

DO CUSTO DA FOLHA DE

PAGAMENTO NA

PRODUÇÃO DE AGUA

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7.6. ESTRATÉGIA PARA IMPLANTAÇÃO DE INDICADORES

Para uma gestão eficiente de uma empresa de saneamento básico, é de

fundamental importância a existência de um sistema de indicadores gerenciais.

Atualmente a diversidade, volatilidade e o volume crescente de informações

relevantes para o desenvolvimento de qualquer gerenciamento em saneamento, faz

com que as prestadoras de serviços se utilizem de tecnologias de informática que

possibilitem análises, seguimento e avaliação das atividades desenvolvidas pela

operadora.

Assim, observa-se uma expectativa de evolução dos sistemas de informações

para novas tecnologias, ou melhor, uma real tendência para o uso de sistemas de

indicadores, possibilitando a produção e disseminação de informações nos diversos

níveis gerenciais e operacionais.

Para implantação de um sistema desta magnitude, é necessário que os gestores

assumam a responsabilidade de implantar um sistema de indicadores gerenciais, com a

implantação gradativa dos indicadores de desempenho apresentados.

Esses gestores internos e a Agência Reguladora deverão avaliar através desses

indicadores, se o cumprimento dos objetivos e metas do Plano de Saneamento estão

sendo alcançados, devem investigar a necessidade de redirecionamento dos trabalhos

e/ou reavaliação das metas propostas ou ainda redefinir, quando necessário, novos

indicadores e parâmetros, eventualmente eliminando os indicadores que se tornem

obsoletos.

O sistema informatizado a ser desenvolvido deverá ser compatível com o sistema

comercial utilizado para receber informações diretamente do mesmo e deverá ter um

módulo para recepção e processamento das informações, um para seguimento e

avaliação dos indicadores e outro para gerar relatórios gerenciais que subsidiem o

operador para atingir as metas e diretrizes estabelecidas e à Agência Reguladora

acompanhar com dados confiáveis os resultados obtidos.

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Num primeiro momento o operador deverá se estruturar para gerar os

indicadores que forem possíveis dentro das limitações existentes, evoluindo

gradativamente para o estágio esperado e desejado, abrangendo a enorme gama de

indicadores já existentes, seja pelo SNIS, IWA e outros oficiais ou não oficializados.

A busca pela identificação confiável das variáveis formadoras dos indicadores

deverá ser contínua, mesmo se sabendo das dificuldades técnicas e operacionais

existentes.

Estima-se que o custo de desenvolvimento e implantação de um sistema de

indicadores informatizado, no seu módulo inicial que permita a geração dos indicadores

propostos seja aproximado de R$ 30.000.

7.7 AVALIAÇÃO DOS INDICADORES NA 1ª REVISÃO

A seguir está demonstrada, na Tabela 23 os resultados de levantamento dos

indicadores nesta primeira revisão do PMSB.

Este item deve ser elaborado em todas as revisões e atualizações do

planejamento, tendo como objetivo poder mensurar o atendimento das metas do

operador dos sistemas, bem como as respectivas datas de alcance e mapeamento de

não atendimento. É possível com isso interpretar ao longo do horizonte deste projeto

quantas vezes o responsável chegou a atender as metas ou alcançar os objetivos,

fazendo com que seja possível identificar falhas administrativas ou atí novas variáveis

para os indicadores.

Salientamos que as tabelas de indicadores deverão sempre ser interpretadas em

conjunto com as metas estabelecidas.

AVALIAÇÃO DOS INDICADORES - PMSB ERECHIM/RS Indicador Resultado Unidade

A. Indicadores de Mercado

A1. CBA 100 %

A2. CBE 0 %

B. Indicadores de Produção

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F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

B1. Volume de água por ramal 26,15 m³/ramal

B2. Grau de Satisfação 91,34 %

B3. Produção de água 99,85 %

B4. Produção por demanda projetada 98,67 %

B5. Regularidade no Abastecimento 4,03 %

C. Indicadores Percentuais de Predas

C1. Índice de Perdas no Faturamento 3,81 %

C2. Perdas na Micromedição 28,09 %

C3. Perdas na Produção 0,15 %

C4. Perdas na Adução 0 %

C5. Perdas na Distribuição 32,05 %

D. Indicadores Técnicos de Perdas

D1. Perdas por Ramal na Distribuição 10,03 m³/ramal

D2. Índice De Perdas Por Extensão De Rede, Na Distribuição 659,20 m³/Km

E. Indicadores De Infra-Estrutura

E1. Índice De Macromedição Na Produção 0 %

E2. Índice De Macromedição Na Distribuição 0 %

E3. Índice De Cobertura Da Micromedição 95,54 %

E4. Índice De Otimização Da Micromedição 14,02 %/mês

E5. Índice De Hidrômetros Adequados 92,00 %

E6. Índice De Vazamentos Na Rede 1,01 VAZrede/km

E7. Índice De Vazamentos Em Ramais 0,12 %

E8. Índice De Vazamentos Em Cavaletes 0,02 %

E9. Índice De Pressão Mínima Na Rede SISTEMA EM IMPLANTAÇÃO

E10. Índice De Pressão Máxima Na Rede SISTEMA EM IMPLANTAÇÃO

E11. Índice De Atualização De Cadastro Tecnico 100 %

E12. Índice De Fator De Potência NÃO INFORMADO

E13. Índice De Eficiência Energética (Rendimento Conjunto) NÃO INFORMADO

F. Indicadores Das Ações De Controle De Perdas

F1. Índice De Detecção De Vazamentos 1,10 VAZtotal/km

F2. Índice De Vazamentos Na Rede 1,10 VAZrep/km

F3. Tempo Médio De Reparo De Vazamentos 2,21 h/VAZ

G. Indicadores Comerciais

G1. Corte De Água 0,93 %

G2. Consumo Medio Por Ramal 514,86 l/dia/ramal

G3. Nível De Atualização Do Cadastro Comercial 0,003 %

H. Indicadores Financeiros

H1. Faturamento Por Ramal De Água 96,19 R$/ramal

H2. Faturamento De Água 5,94 R$/m³

H3. Eficiencia De Arrecadação 99,85 %

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H4. Margem Operacional 53,60 %

I. Indicadores De Qualidade

I1. Qualidade Da Agua Tratada 95,05

I2. Qualidade Do Esgoto Tratado 0

I3. Reclamações Relativas À Qualidade Da Água NÃO INFORMADO

I4. Tempo De Atendimento A Reclamações NÃO INFORMADO

I5. Continuidade Do Abastecimento SISTEMA EM IMPLANTAÇÃO

I6. Eficiência Nos Prazos De Atendimento 100 %

I7. Satisfação Do Cliente 91,34 %

J. Indicadores De Custo

J1. Custo Da Produção De Água 4,22 R$/m³

J2. Custo Da Energia Por M³ NÃO INFORMADO

J3. Custo Da Produtividade Pessoal 0,50 R$/m³ Tabela 23 : Quadro de resu ltados dos indicadores na 1ª rev isão .

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8. BIBLIOGRAFIA

CERQUEIRA, Cézar A.; GIVISIEZ, Gustavo H. N. Introdução à Demografia da Educação:

Parte I - Conceitos básicos de Demografia. Livro, cap.1, p13 a 44;

DATASUS – Portal de Saúde do SUS. Disponível em

http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php. Acessado em 12/12/2014;

FEE – Fundação de Economia e Estatística. FEE Dados. Disponível em

http://feedados.fee.tche.br/feedados/. Acessado em 15/12/2014;

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas. Disponível em

http://www.ibge.gov.br/home/. Acessado em 17/12/2014;

Lei Nacional n° 11.445 de 05 de Janeiro de 2007. Disponível em

http://www.planalto.gov.br/. Acessado em 12/12/2014;

MTE – Ministério do Trabalho e Emprego. Disponível em

http://portal.mte.gov.br/portal-mte/. Acessado em 17/12/2014;

Plansab – Plano Nacional de Saneamento Básico. Disponível em

http://www.cidades.gov.br/. Acessado em 22/12/2014;

Portal online DEEPASK. Dados Sociodemográficos. Disponível em

http://www.deepask.com/. Acessado em 23/12/2014;

SNIS – Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento. Disponível em

http://www.snis.gov.br/. Acessado em 17/12/2014;

TORRES, Adelino. 1995. Demografia e Desenvolvimento: Elementos Básicos. Livro;

CORSAN – Relatório de Gestão 2013.

CORSAN – Relatório de Gestão 2014.

Prefeitura Municipal de Erechim - Plano Municipal de Saneamento Básico. AMPLA

Consultoria e Planejamento. 2009.

CORSAN - Estudo de Concepção (EC) Relativo aos Sistemas de Esgotamento Sanitário

e de Drenagem Pluvial (SESDP’s) de Erechim. JSB Serviços Técnicos Ltda. 2003;

CORSAN - Proposta de Revisão do PMSB Erechim. SUPRO – Superintendência de

Projetos. 2014

AGER - Agência Reguladora de Erechim. Serviços Regulados: Saneamento.

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9. ANEXOS

ANEXO A: Mapa de arruamento da cidade mostrando com localização das

unidades operacionais;

ANEXO B: Esquema hidráulico do Sistema de Abastecimento de Água;

ANEXO C: Mapa Sistema Coletor – Traçado Geral;

ANEXO D: Mapa do distrito Capo-Ere, Erechim-RS;

ANEXO E: Relatório de Participação Popular;

ANEXO F: ART da execução do serviço;

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F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

ANEXO A: Mapa de arruamento da cidade mostrando com localização das unidades

operacionais;

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ANEXO B: Esquema hidráulico do Sistema de Abastecimento de Água;

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R U A I S I D O R O G A S P A R E T O , 1 5 4 – C E N T R O

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F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

ANEXO C: Mapa Sistema Coletor – Traçado Geral

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R U A I S I D O R O G A S P A R E T O , 1 5 4 – C E N T R O

C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

ANEXO D: Mapa do distrito Capo-Ere, Erechim-RS

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F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

ANEXO E: Relatório de Participação Popular

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C E P : 9 9 7 3 0 - 0 0 0 – J A C U T I N G A – R S

F O N E : ( 5 4 ) 3 3 6 8 1 0 3 2 E M A I L : E N T A A L @ B O L . C O M . B R

ANEXO F: ART da execução do serviço