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MINISTERIO DO PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO - MPO T Secretaria de Politica Urbana - SEPURB V/C '' * _ Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA Unidade de Gerenciamento do Projeto - UGP/PMSS PROJETO DE MODERNIZAÇÃO DO SETOR SANEAMENTO- PMSS .- .. ~ ~~~~~Baíla aro.e19 Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized

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MINISTERIO DO PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO - MPO TSecretaria de Politica Urbana - SEPURB V/C '' * _Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEAUnidade de Gerenciamento do Projeto - UGP/PMSS

PROJETO DE MODERNIZAÇÃO DO SETOR SANEAMENTO- PMSS

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.

MI»STEXUO OPL^N61ANE~O E ORÇAMENrO MPOSECRETARA DE POLUICA URBANA - SEPURBk'S~lTIJO DE PEsQUISA ECONÔMICA APUCADA - IPEA

ProJeto de Modemlização do Setor Saneamento - PMSSUnidade de Gerenciamento do Projeto - UGP

INFORME AMBIENTAL

SUMARIO

1. INTRODUÇÃO

2. DESCRIÇÃO DO PMSS II 4

2.1 - Objetivos 42.2 - Descrição 42.3 - Beneficiários 52.4 - Atuais Participantes do PMSS II 6

3. ESTUDOS AMBIENTAIS SETORIAIS 7

3.1 - Diagnóstico da Capacidade de Gestão Ambiental dasPrestadoras de Serviços de Saneamento e EntidadesEstaduais Ambientais 7

3.2 - Programa de Fortalecimento da Gestão Ambiental emSaneamento 10

3.3 - Proposta Metodológica de Procedimentos e Critérios deClassificação e Avaliação Ambiental de Projetos deSaneamento 1 6

3.4 - Manual de Especificações Ambientais para Projeto,Construção e Operação de Projetos de Saneamento 21

4. PROPOSTA DE POLÍTICAS, DIRETRIZES EPROCEDIMENTOS PARA RELOCAÇÃO DE FAMiUAS 21

4.1 - Princípios e Diretrizes 224.2 - Objetivo e Estratégias 224.3 - Plano de Reassentamento 23

5. AVALIAÇÃO AMBIENTAL GERAL 24

6. PROCEDIMENTOS DE GESTÃO AMBIENTAL DURANTE AIMPLEMENTAÇÃO DO PMSS II 27

6.1 - Monitoramento e supervisão das ações ambientaisprevistas nos projetos aprovados pelo Banco Mundial 27

6.2 - Avaliação Ambiental de Novos Projetos Propostos 29

Informe Ambienta] PMSS 111 /31

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MIMSTÉrO DO PLANEANTO E ORAMErrO MPOSEcREtARmA DE PotfricA URNA~ - SEPURBhsTTmUo DE PEsQuísA EcONÔMIcA APuCADA - IPEA

Projeto .lo Mod.mizaçâo do Setor Saneamento - PMSSUnidad de Gerenclanwnto do Projeto. UGP

ANEXO "A" (ao Documento)

A . 1 - Resumos Ambientais dos Subprojetos Propostos

A . 2 - Resumo dos Seminários realizados

A . 3 - Licenças Ambientais dos Subprojetos

ANEXO "B' (Documentos Separados)

6. 1 - Programa Ambiental e Social do Subprojeto EsgotamentoSanitário de João Pessoa

B .2 - Programa de Fortalecimento da Gestão Ambiental emSaneamento

B .3 - Proposta Metodológica de Procedimentos e Critérios deClassificação e Avaliação Ambiental de Projetos deSaneamento

B . 4 - Termo de Referência de Manual de EspecificaçõesAmbientais para Projeto, Construção e Operação deProjetos de Saneamento.

Inbme Anbientai PMSS 11 2/31

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MIMSTEO oD PLANEJAAMENO E ORÇAMENTO MPOSECRETArA DE POLtrICA URBANA - SEPURBNSTUTO DE PESQUSA ECONMICA APUCADA - IPEA

Projeto de ModemizaçÇo do Setor Saneamento - PMSSUnidade de Gerenciamento do Projeto - UGP

1 . INTRODUÇÃO

O Projeto de Modernização do Setor Saneamento (PMSS), em sua segunda etapa (PMSS 11),tem como objetivo central promover a reorganização do setor saneamento, articulandoprogramas de investimentos em ampliação dos níveis de cobertura e qualidade dos serviçosde água e esgotos para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, com programas dereforma institucional em todo o país.

Considerando, também, que o PMSS pode se transformar num indutor da racionalização dagestão ambiental na área de saneamento, adotou-se na fase de sua preparação, aproposição de ações com vistas ao fortalecimento das unidades ambientais dos prestadoresde serviços (de acordo com os objetivos de uma empresa de saneamento e dentro do marcolegal e institucional ambiental vigente em cada estado e no país), e a racionalização e aagilização do licenciamento e do monitoramento ambiental de projetos de saneamento.

Nesse sentido, o PMSS elaborou, nessa fase, os seguintes estudos setoriais:

a) Programa de fortalecimento da gestão ambiental nas empresas de saneamento e nasentidades ambientais estaduais, baseado em diagnóstico da atual capacidade de gestão;

b) Proposta metodológica de procedimentos e critérios de classificação e avaliação ambientaide projetos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário;

c) Proposta de termos de referência para estudos específicos de avaliação ambiental deprojetos de saneamento; e

d) Termos de referência de Manual de especificações ambientais mínimas para o projeto,construção e operação de projetos de água e esgotos.

Assim, o presente Informe Ambiental apresenta a descrição das ações institucionais emexecução e previstas, os procedimentos de gestão durante a fase de implementação doPMSS li, além da avaliação ambiental do primeiro conjunto de projetos de abastecimento deágua e esgotamento sanitário propostos pelos prestadores.

O segundo capítulo do Informe apresenta uma breve descrição do PMSS li, incluindo os seuscomponentes, beneficiários e atuais participantes. O capítulo 3 contém síntese dos estudosambientais setoriais desenvolvidos. No capítulo 4 é delineada a proposta de políticas,diretrizes e procedimentos para relocação de famílias. O capítulo 5 aborda de forma resumidaa avaliação ambiental dos projetos propostos enquanto que no capítulo 6 são apresentadosos procedimentos para gestão ambiental durante a implementação do PMSS li.

O Informe possui dois anexos: o primeiro, Anexo "A", referente à apresentação dos resumosambientais do projetos propostos, do resumo dos seminários realizados e cópias das licençasambientais concedidas. O Anexo "B" apresenta o relatório sobre o programa social eambiental do projeto de esgotamento sanitário de João Pessoa - Paraíba, e reúne adocumentação técnica relativa ao programa de fortalecimento da gestão ambiental emsaneamento; à proposta metodológica de procedimentos e critérios de classificação eavaliação ambiental de projetos de saneamento e o termo de referência do manual deespecificações ambientais.

Informe Ambienai PMSS li 3/31

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MIMSTFAO DO PLANEMTO E ORÇAMENO MPOSECAetRA OEPOLIDECA URa~ - SEPURS#sflTUrO DE PESOU,SA ECONÔICA APUCACA - IPEA

Proto de ModernIzaçbo do Setor Saneamento - PMSSUnidade de Gemnciamento do Propoto - UGP

2. O PROJETO DE MODERNIZAÇÃO DO SETOR SANEAMENTO (2§ ETAPA) - PMSS II

2.1. Objetivos

O Projeto de Modernização do Setor Saneamento (PMSS) tem como objetivo centralpromover a reorganização do setor saneamento. Sua segunda etapa, o PMSS II, tem porobjetivo contribuir para o alívio das condições de pobreza da população das regiões Norte,Nordeste e Centro-Oeste , por meio da ampliação do acesso aos serviços de saneamento, apartir de uma estratégia de aumento da eficiência dos prestadores de serviço, baseada nareforma das empresas e em recuperação e otimização da infra-estrutura existente. Para tantoarticula programas de investimentos em ampliação dos níveis de cobertura e qualidade dosserviços de água e esgotos para essas regiões, com programas de reforma institucional emtodo o país, visando o estabelecimento de legislaçáo regulatória, o aumento da participaçãode operadores privados e o aumento da auto-suficiência financeira dos atuais operadorespúblicos.

2.2 Descrição

O PMSS é desenvolvido pelo Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO), através doDepartamento de Saneamento da Secretaria de Política Urbana (DESAN/SEPURB),contando, para tanto, com a colaboração técnica do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada(IPEA) e do Programa das Nações Unidas Para o Desenvolvimento (PNUD).

Concebida no final de 1995, a partir da experiência acumulada com o PMSS 1, e com umaabrangência maior que a primeira para o Componente de Investimentos, essa segunda etapacomeçou a ser formulada com a elaboração de Carta-Consulta, aprovada no exercíciopassado pela COFIEX (Comissão de Financiamentos Extemos). Esta autorizou o início dasnegociações e a preparação do Projeto, objetivando a assinatura de contratos deempréstimos com os agentes financeiros intemacionais: Banco Mundial e Overseas EconomicCooperation Fund - OECF.

O PMSS II contempla os seguintes componentes:* Gerenciamento e Promoção, a cargo da União, através do qual serão realizados o

gerenciamento do Projeto a nível federal e as atividades de promoção do Projeto anível local.

* Reforma Institucional do Setor: a cargo da União, assistência técnica para apoiar areforma institucional e regulatória em estados e municípios de todo o Brasil, comprioridade para aqueles participantes da preparação do PMSS II.

e Reforma Empresarial: assistência técnica para apoiar o desenvolvimentoinstitucional de prestadores de serviços estaduais e municipais.

* Desenvolvímento Operacional: assistência técnica e investimentos para programasrelacionados à melhoria da eficiência operacional dos prestadores, incluindo-se aredução e controle de perdas e a racionalização operacional.

e Investimento Básico: a cargo dos operadores estaduais e municipais,compreendendo investimentos em reabilitaçáo, reposição e ampliação de sistemasde abastecimento de água e esgotamento sanitário.

* Investimento Geral: a cargo dos operadores estaduais e municipais,compreendendo investimentos em ampliação de produção em sistemasoperacionalmente equilibrados.

Informe Ambienta] PMSS lI 4131

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MImsrÊM0 OO PLANEJAMENTO E ORAENO MPOSECRET~rA OE POUtCÁA URBAA - SEPURBhsrrm/TO OE PESaJIU ECOHOMÃCA APUCiD4 - IPEA

Projeto de Modemiza ço do Setor Saneamento - PMSSUnidade de Gemenciamento do Projeto - UGP

Da implantação do Projeto prevê-se, como principais, os seguintes benefícios:* contribuição para o alívio das condições de pobreza pela possibilidade de acesso das

populações das regiões consideradas mais carentes do país aos serviços desaneamento, propiciando melhores condições de higiene e saúde:- aproximadamente 700.000 pessoas atendidas por novas ligações de água;- aproximadamente 550.000 pessoas com menos horas de racionamento;- aproximadamente 430.000 pessoas atendidas por coleta e tratamento de esgotos;

e- aproximadamente 550.000 pessoas hoje atendidas só por coleta que passam a ter

tratamento de esgotos;e melhoria ambiental das localidades abrangidas pelo Projeto, com a redução gradual

dos impactos ambientais decorrentes da falta de saneamento; e* elevação do nível de eficiência dos agentes públicos prestadores dos serviços, como

estratégia para melhorar e ampliar os serviços de saneamento.

Conforme discriminado no quadro abaixo, o PMSS II engloba recursos no montante de US$300 milhões, dos quais US$ 255 milhões de empréstimos externos e US$ 45 milhões decontrapartida nacional (operadores estaduais e municipais).

Plano de Financiamento do PMSS II

ParticipaçãoFonte _ US$ milhões _

BIRD 50 150,0OECF 35 105,0Contrapartida dos operadores 15 45,0

1TOTAL 100 300,0

O baixo percentual de contrapartida exigido (15%), bem como a existência de componentesintegralmente financiados (reformas institucional e empresarial e o subcomponente esgoto),visam possibilitar condições facilitadas de desempenho financeiro, evitando-se, com isso, osfreqúentes problemas de alocação de recursos de contrapartida em projetos financiados.Além disso, para os prestadores dos serviços, os recursos dos componentes Gerenciamento eReforma Institucional são transferidos em caráter não-reembosável e os do SubcomponenteEsgoto (Componente Investimento Básico) terão repagamento de apenas 50% (os outros 50%serão arcados pela União).

O Projeto contará com sistemática de competitividade e será bastante flexível na alocação derecursos, de modo que não se venha a ter montantes fixamente alocados a prestadores, que,por não cumprimento de metas a serem acordadas, venham a comprometer o desempenhoglobal do Projeto. Nesse sentido, será possível a um determinado participante ter acesso anovos recursos, a partir da eficiência demonstrada na utilização dos inicialmente alocados,bem como a inclusão no Projeto de novos participantes que se tomem elegíveis.

2.3 Beneficiários

Para os componentes que envolvem Investimentos - Reforma Empresarial, DesenvolvimentoOperacional, Investimentos Básicos e Investimentos Gerais - executados pelos prestadores deserviços de saneamento, sob a supervisão da Unidade de Gerenciamento do Projeto(UGP/PMSS), poderão ser elegíveis as 17 companhias estaduais e os serviços municipais de

Intorme Ambiental PMSS II 5/31

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M~YasrEnO o PLANEJAMENTOEORA- MPOSECRETARA DE POLJt,cA URP,AM - SEPURO

uro OE PESOuJ5A ECoNMICA APuCÁo.4 - IPEA

Projoto de Modernização do Setor Saneamento - PMSSUnidade de Cerenciamento do Projeto - UGP

água e esgotos dos municípios das regiões beneficiadas, cuja população seja superior a75.000 habitantes.

Para o componente Reforma institucional, implementado pela UGP/PMSS, poderão serelegíveis todos os estados e municípios dos pais que queiram implementar programas dereforma institucional, flexibilização da gestão e marcos regulatórios relativos à prestação dosserviços de saneamento.

Utilizando os investimentos como instrumento para promover a reforma/modernização dosetor, o acesso aos diferentes componentes se fará pelo cumprimento de condiçõescrescentes de elegibilidade que estimulem a competição pelos recursos e premiem aeficiência e as ações em favor da reforma/modemização institucional.

2.4 Atuais Participantes do PMSS 11

O primeiro conjunto de subprojetos contempla as companhias de saneamento básico dosestados do Ceará, Mato Grosso, Paraíba, Pemambuco e Piauí, além da Empresa Municipalde Águas e Saneamento de Itabuna (EMASA) e do Serviço Autônomo de Água e Esgoto daPrefeitura de Juazeiro, ambos no estado da Bahia.

Nesse conjunto, além dos subprojetos de reforma empresarial e desenvolvimento operacional,destinados à melhoria das companhias como um todo, existem os subprojetos eminvestimentos básicos, destinados a sistemas de abastecimento de água e de esgotamentosanitário, que são:

- Estado do Ceará (CAGECE)Melhoria e ampliação do sistema de abastecimento de água da Região Metropolitana deFortaleza (RMF) e ampliação dos sistemas de esgotamento sanitário de Crateús, Quixadá,Maracanaú, Maranguape, Aracati e Cascavel.

- Estado de Mato Grosso (SANEMAT)Melhoria e ampliação nos sistemas de abastecimento de água de Cuiabá, Várzea Grande,Juara, Juina, Pontes e Lacerda, Sinop e Sorriso e melhoria e ampliação do sistemaesgotamento sanitário de Cuiabá.

- Estados da Paraíba (CAGEPA)Melhoria e ampliação dos sistemas de abastecimento de água de João Pessoa, CampinaGrande e Santa Rita e ampliação dos sistemas de esgotamento sanitário dessas cidades eainda Sousa.

- Estado de Pernambuco (COMPESA)Melhoria e ampliação sistema de abastecimento de água de Caruarú..

- Itabuna/BA (EMASA)Melhoria do sistema abastecimento de água e ampliação do sistema de esgotamento sanitárioda cidade.

- Juazeiro/BA (SAAE)Melhoria do sistema abastecimento de água e ampliação do sistema de esgotamento sanitárioda cidade.

Infome Ambiental PMSS n 6131

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M,MSTERO DO PUANEENTO E ORÇAMENrO MPOSECRETARA DE POLmrCA URBANA - SEPURB

sTTrUTO DE PESCUISA ECONÔMICA APUCADA - IPEA

Proeto de Modernizaçáo do Setor Saneamento - PMSSUnidade de Gemnciamento do Projeto - UGP

3. ESTUDOS AMBIENTAIS SETORIAIS

3.1 Diagnóstico da Capacidade de Gestão Ambiental das Prestadoras de Serviços deSaneamento e Entidades Estaduais Ambientais

Durante a fase de planejamento e programação do PMSS II verificou-se que a capacidade degestão ambiental das empresas prestadoras de serviços de saneamento continua muito frágile incipiente, fazendo com que o componente ambiental não seja consideradoadequadamente nos programas de investimento e na operação dos sistemas, podendoampliar custos e dificultando o relacionamento com as entidades ambientais. Por outro lado,essa fragilidade se constata, também, nas próprias entidades estaduais de meio ambiente,especialmente no que se refere ao licenciamento ambiental.

Com o objetivo de promover a racionalização da gestão ambiental na área de saneamento oBIRD e a UGP/PMSS concluíram pela necessidade da preparação de uma série de estudosna área ambiental, entre os quais se inclui a proposição de fortalecimento da gestãoambiental das prestadoras de serviços de saneamento e das áreas relevantes das entidadesambientais respectivas.

Como primeira fase da proposição foi realizado um diagnóstico da situação atual de gestãoambiental nesses organismos sendo que para sua elaboração foi selecionada uma amostracompreendida por três prestadores de serviços de saneamento, dois de âmbito estadual e ummunicipal, e pelas respectivas entidades ambientais estaduais. Os organismos analisadossão: Paraíba - CAGEPA e SUDEMA; Pernambuco - COMPESA e CPRH- e ltabuna-Bahia -EMASA e CRA.

Os problemas ambientais dos estados de Pemambuco, Paraíba e Bahia estão diretamenterelacionados ao uso irracional dos sistemas naturais, à pobreza da população e à expansãourbana, assim como à deficiência ou ausência dos sistemas de esgotamento sanitário, comreflexos negativos sobre a sustentabilidade dos recursos ambientais e a qualidade de vida dapopulação. Embora não todas presentes nos subprojetos , pode-se citar a destruição deecossistemas, a salinização dos solos, os desequilíbrios ecológicos e a contaminação deáguas superficiais e subterrâneas.

Especificamente em relação à legislação ambiental nesses estados, o diagnóstico realizadoverificou que o licenciamento, a avaliação de impacto ambiental e a fiscalização dasatividades que degradam o meio ambiente, apesar de previstos em lei, fundamentam-se, emgrande parte, em legislação federal, por falta de regulamentação estadual adequada. Ospoucos exemplos de vigência de padrões de qualidade ambiental nesses estados sãoanteriores a 1983. As normas federais, estabelecidas posteriormente, são mais completas erestritivas e se impõem aos referidos padrões estaduais. Além disso, a falta deregulamentação de algumas leis estaduais facilita sua inobservância. O Quadro 1 apresentaas principais lacunas legais e processuais de que se ressente o controle ambiental dos trêsestados.

Os órgãos estaduais de controle ambiental (CPRH em Pernambuco, SUDEMA na Paraíba eCRA na Bahia) apresentam problemas semelhantes à maioria de seus congêneres nosdemais estados do Nordeste, no que se refere às necessidades de ampliação do quadro depessoal, da capacidade laboratorial, de transportes e de informatização, assim como àsnecessidades de treinamento e de melhoria salarial dos recursos humanos (ver Quadro 2). Àexceção da Bahia, que possui seis agências regionais (ainda que de operação precária), nosdemais Estados a atuação das entidades de meio ambiente é centralizada na capital.

Informe Amnbiental PMSS II 7/31

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Mi~syWPoo Pi rO E ORÇAMErrO MPOSEC~ErA~ OE ~oLiTca URnwAN - SEPURB

~STITUO DE PESOUISA EcO~CA APuLcDA - IPEA

Projeto de Modemização do Setor Saneamento - PMSSUnidade de Gerenclanento do Proijto - UGP

Verifica-se, ademais, que a organização administrativa interna dessas entidades não favoreceo planejamento ambiental nem a integração das ações de gestão ambiental. Osorganogramas luncionais mostram quantidade excessiva de unidades administrativas emproporção ao número de profissionais com que se conta para o desempenho das múltiplasfunções, além de significar mais etapas entre o exame técnico das questões ambientais e asinstâncias de direção e decisão.

Quanto aos prestadores de serviços de saneamento pesquisados (COMPESA em*Pemambuco, CAGEPA na Paraíba e EMASA no município de Itabuna na Bahia), pode-seafirmar que é ainda incipiente a incorporação da variável ambiental no cotidiano deplanejamento e operação de seus serviços. Esse assunto é examinado nos tópicos seguintesque abordam as especificidades de cada caso, bem como a relação dos prestadores deserviços de saneamento com os órgãos estaduais de saneamento:

3.1.1 A Gestão Ambiental do Saneamento no Estado da ParaíbaÉ recente na CAGEPA a preocupação com a inserção da variável ambiental nos seusprogramas de águas e esgotos. Esta se origina, na verdade, da perspectiva de obtenção definanciamento do PMSS II. Até esse momento, os problemas ambientais para os quais aempresa se voltava relacionavam-se exclusivamente à melhoria da saúde pública. A questãoambiental stritu sensu ainda não é vista como de interesse para o seu planejamento, nempara o seu dia-a-dia operacional. As condicionalidades ambientais exigidas pelo PMSS têmsido atendidas via contratação de serviços de terceiros.Pode-se observar, no entanto, a disposição da CAGEPA de abordar a nova realidade, emborapaire dúvidas, entre seus dirigentes, se a nova proposta não trará encargos financeiros, semque recursos adicionais para fazer face à mesma lhes sejam assegurados.

Institucionalmente a CAGEPA vem se preparando para enfrentar o desafio ambiental que lheestá sendo colocado. Para tanto, criou, há um ano, uma assessoria de educação sanitária eambiental, que, dentro das suas possibilidades, e a despeito dos recursos insuficientes de quedispõe, está procurando posicionar-se e expor mais a empresa ao debate social.Representantes da Assessoria de Educação Sanitária e Ambiental têm comparecido adiscussões populares e têm tido atuação em conjunto com ONGs, em especial a APAN(Associação Paraibana de Amigos da Natureza), não obstante esta vir tendo postura decobrança em relação à CAGEPA.

É senso comum na CAGEPA que a legislação ambiental em vigor é excessiva, sem que,todavia, se tenha especificado aspectos concretos desse rigor. A CAGEPA ressente-se demelhor articulação com o sistema ambiental que opera no Estado da Paraíba, embora asrelações institucionais com a SUDEMA sejam consideradas adequadas. Isto talvez seexplique pelo fato de a SUDEMA ser originária da CAGEPA, o que a tomaria maiscondescendente frente a projetos de saneamento. A morosidade na aprovação dos projetospelo sistema ambiental é, entretanto, vista como um entrave. Foi citado o exemplo do projetode ampliação da barragem de Canafista, que tomou quase um ano para ser aprovado, tendoocorrido somente após gestões da empresa junto ao órgão ambiental.

O controle das obras de saneamento pela SUDEMA é, no entanto, precário; foram expedidasalgumas licenças prévias, sem que as licenças complementares tenham sido jamaisrequeridas pela CAGEPA ou pelos serviços municipais de saneamento, nem exigidas pelaSUDEMA. Isto indica que as instalações e sistemas de saneamento escapam do controleambiental, já que são as licenças de instalação e de operação que possibilitam a efetivaprevenção de danos e o acompanhamento dos efeitos ambientais das atividades poluidoras.

Informe Ambionlal PMSS II 8 /31

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MIssTEMODO PLANENTO E ORÇAMENrO MPOSECRETARIA DE POLIrTICA URBANA - SEPURB

~SODoE PESQUISA ECOÓCA APUCACA - IPEA

Projeto do Modemização do Setor Saneamento - PMSSUnidade de Gerenciamento do Projeto - UGP

A CAGEPA avalia que os problemas institucionais com o IBAMA são mais significativos, pois"o órgão tem uma postura inflexível". Os entrevistados citaram, como exemplo, dentre outros,a paralisação da obra de esgotamento sanitário que vem sendo executada com a Prefeiturade João Pessoa. O IBAMA embargou um trecho de emissário que necessitava atravessaruma reserva, exigindo a apresentação do correspondente Plano de Controle Ambiental (PCA),o que foi considerado um estorvo supérfluo, desde que, devido ao interesse sanitário da obra,ela seria aprovada, independentemente de ação da Superintendência Estadual do IBAMA.Nesse sentido, vale afirmar que a CAGEPA se sente confusa quanto à instituição ambientalcom a qual deve dialogar, se com a SUDEMA ou com o IBAMA.Foi também observado que os prazos de solicitação de financiamento, de elaboração deprojetos e obtenção de licenciamentos não são mutuamente compatíveis, o que representaum entrave para a empresas. O agente financeiro muda ou redefine prazos "em cima da hora"e estes novos prazos são ignorados pelos órgãos ambientais, daí resultando problemas noprocesso de licenciamento ambiental que são, na maioria dos casos, resolvidos somente pelavia politica.

3.1.2 A Gestão Ambiental do Saneamento no Estado de PemambucoIgualmente na COMPESA é recente a inserção da variável ambiental nos seus programas deáguas e esgotos, em que pese a empresa estar enfrentando sérios problemas de captaçãodiretamente relacionados ao adensamento do espaço metropolitano da capital do estado.Emblemático é o caso do Rio Beberibe, situado na Região Metropolitana do Recife, cujacaptação já sofreu dois deslocamentos para montante, além do ponto inicial, estando previstomais um deslocamento.Institucionalmente, a COMPESA, através do depoimento do seu Presidente, acredita quedeve preparar-se para enfrentar o desafio ambiental que lhe está sendo colocado. Para tanto,não crê na especialização de profissionais, mas na capacitação maciça do corpo deprofissionais, para que esses incorporem a visão ambiental ao seu trabalho. A COMPESAestá procurando expor-se mais ao debate social. Trabalhos, embora não muitosistematizados, já estão em desenvolvimento, em alguns casos com a colaboração do CPRH.

A empresa, através de sua Assessoria de Comunicação Social, vem desenvolvendo algumtrabalho de natureza social direta, muito mais com associações de moradores dascomunidades carentes que estão para receber sistemas de águas e esgotos, ou quando háproblemas nos sistemas que as beneficiam. Essas ações praticamente se iniciaram a partir davinculação da Companhia ao PROSANEAR.

Poucas são as atividades em curso com ONG's, podendo, entretanto, ser mencionada aFederação de Mulheres como das que se relacionam com a COMPESA. Cite-se, nestecampo, a presença, principalmente na Região Metropolitana do Recife, da AssociaçãoPemambucana de Proteção ao Ambiente Natural (ASPAN), ONG muito ativa e agressiva,que, frequentemente, tem desenvolvido campanhas ambientais, quase sempre em oposição aprogramas governamentais, dentre eles alguns da COMPESA.

A empresa ressente-se de melhor articulação com o sistema ambiental que opera no Estadode Pemambuco. Há um sentimento de que procedimentos de gestão ambiental integradadevam ser implementados, mas ainda não se tem claro como fazê-lo. As relaçõesinstitucionais com o CPRH são consideradas razoáveis, embora de parte da COMPESA nãohaja planos de ação conjunta nem sistematização de procedimentos para o licenciamentoambiental das obras de saneamento. A morosidade na aprovação dos projetos pelo sistemaambiental é, entretanto, vista como um entrave.

Infonre Ambientl PMSS II 9/ 31

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MuSesT, Do PU.NEJMENtTO E ORÇAMEPrrO MPOSECRETA~4 DE P~LnCA URA - SEPURS

~ rIUToOE PeSOL ECONMICA APUCADA - IPEA

Projeto do Modemização do Setor Saneamento - PMSSUnidade de Gerenciamente do Projeto - UGP

De parte do CPRH, a COMPESA é vista como um dos principais poluidores do estado. Essaconstatação decorre do trabalho que vem sendo desenvolvido com as comunidades queconfirmam os diagnósticos de que o mais grave problema ambiental de Pernambuco éprovocado pela falta de saneamento. A companhia é também vista como resistente aocumprimento das exigências de licenciamento de suas obras.De acordo com informações verbais, há uma disposição por parte da direção da CPRH deatuar com maior rigor nos casos de poluição por esgotos domésticos e utilização da água paraabastecimento e de buscar o diálogo com a COMPESA. Há indicação positiva representadapela recente edição de lei sobre o licenciamento de captação de água subterrânea e aperspectiva de nova lei sobre a conservação dos mananciais de superfície. Pretende-se, em1997, iniciar o controle das instalações de saneamento que operam sem licença, exigindo suaadequação às normas.

3.1.3 A Gestão Ambiental do Saneamento no Município de Itabuna e a Atuaçãodo CRA

O abastecimento da cidade de Itabuna se faz com água captada no Rio Almada, em pontosituado no município vizinho de Ilhéus, a cerca de 35 km de distância. Segundo dados daEMASA (1996), o Rio Cachoeira, em cujas margens se desenvolve a cidade, bem comooutros cursos d'água não reúnem condições de utilização. As tentativas de uso de águasubterrânea esbarram com a grande profundidade dos poços, vazões insignificantes e altosteores de cioreto de sódio da água.Dadas as dimensões relativamente pequenas da população urbana de Itabuna, os problemasambientais a enfrentar se concentram, portanto, no controle ambiental do Rio Almada, do RioCachoeira, que corta grande parte da Cidade de Itabuna, e de alguns córregos, além demelhorias nas instalações sanitárias intemas, principalmente nas áreas mais pobres (32% dosdomicílios urbanos de Itabuna não dispõem de banheiros).

Destaca-se na EMASA a existência do Grupo de Trabalho de Mobilização Comunitária eEducação Sanitária, que desenvolveu trabalho, recentemente, que o credencia a ser ocontraparte principal para o Programa de Gestão Ambiental. Entretanto, há que se avaliarmais aprofundadamente a posição desse Grupo, que ficou muito reduzido, em termos depessoal, na nova administração municipal e, por consequência, enfraquecido. Mencione-seigualmente na EMASA a figura do Coordenador Técnico, que conhece a dinâmica do PMSS,tendo realizado curso de especialização em gestão ambiental, o que o faz candidato a atuarcomo contraparte do Programa de Gestão Ambiental.

Os projetos de águas e esgotos a serem financiados pelo PMSS receberam do CRA ochamado "Certidão de Conformidade Ambienta", que é uma licença única de implantaçãopara obras govemamentais, criada pelo govemo do estado à revelia da legislação federal queregula o licenciamento ambiental. E necessário também que se atente para as relações daEMASA com o CRA. A unidade regional deste em Ilhéus, com atribuições sobre Itabuna, émuito pequena e pouco aparelhada, de modo que é muito provável que, ainda por um bomtempo, as questões de licenciamento ambiental venham a ser resolvidas em Salvador, o quenão facilitará as tarefas da EMASA.

3.2. Programa de Fortalecimento da Gestão Ambiental em Saneamento

O objetivo principal do Programa é preparar as empresas de saneamento para atuar, de formaambientalmente adequada, em um mercado cada vez mais competitivo, face às novasperspectivas de capitalização e flexibilização de seu capital acionário e dos requerimentos dalegislação ambiental. Esse desafio faz parte da estratégia de reformulação do arcabouço

Infrme Ambiental PMSS II 10131

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,MSTJraOOO PLANEJAMENTO E ORCAMEN7O MPOSECRETAFRA DE POLTriCA URBANA - SEPURBks7TflJTO DE PESaJuSA ECONICA APUCADA - IPEA

Projpto de Modermizaço do Sefor Saneamento - PMSSUnidade de Gerenciamento do Projeto - UGP

institucional e financeiro do setor de saneamento no Brasil. A proposta está também baseadana implantação de sistemas de gestão ambiental, conforme preconizado na série de normasambientais ISO 14000.O Programa pressupõe o desenvolvimento integrado em cada empresa dos quatrocomponentes que o compõem, a saber:

1. Estruturação organizacional da empresa para a gestão ambiental;

2. Implantação de procedimentos operacionais para a gestão ambiental;

3. Recursos físicos;

4. Treinamento e capacitação de recursos humanos.

O componente "Estruturação Organizacional da Empresa para a Gestão Ambiental" se baseiano desenvolvimento de um processo participativo e iterativo, baseado em reuniões,seminários e palestras, envolvendo seus profissionais, gerentes e diretores, de forma ahomogeneizar conceitos e critérios ambientais em cada empresa, capacitando-a para agestão ambiental. Os estágios de desenvolvimento deste componente incluem:

* a criação de um processo de planejamento ambiental participativo;

* o estabelecimento dos instrumentos de consolidação de um sistema de gestãoambiental (SGA);

• a definição da organização administrativa para a unidade ambiental em cadaempresa.

O componente 'Implantação de Procedimentos Operacionais para a Gestão Ambiental"consiste na identificação da legislação aplicável ao licenciamento ambiental das obras desaneamento, bem como propostas para sua simplificação; dos atores a participar do SGA; dasatividades sujeitas a licenciamento ambiental; e das rotinas necessárias ao licenciamento. Osmódulos a serem desenvolvidos incluem:

- a identificação da legislação e normas ambientais vigentes, de interesse para osaneamento;

- a identificação dos atores envolvidos no processo;

* a identificação das atividades principais sujeitas a regulação e licenciamentoambiental;

* o estabelecimento das rotinas principais para o licenciamento ambiental.

O componente 3 -" Recursos físicos"- se destina a dotar as empresas com os recursos físicosnecessários à implementação do programa de gestão. Considerada a avaliação de cadasituação local encontrada, prioridade foi conferida a meios e modos de apoiar, cominformatização (hardware, software e assistência técnica), os SGAs a implantar. Recursospara articular dados de laboratório e documentação com os sistemas de gestão tambémforam considerados.

O "Treinamento e Capacitação de Recursos Humanos" é um componente crucial para osucesso do programa de gestão ambiental. No caso das empresas de saneamento, onde atradição de gestão ambiental é ainda incipiente, este componente reveste-se de particularrelevância. Dessa forma, o componente 4 do Programa de Gestão Ambiental buscará atenderduas demandas identificadas no diagnóstico, a saber:

Infomie Anmbiental PMSS II 11 131

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MIMSTrERI Do PLEANrO E ORAO MPOSECRET4A~ PDE POLCA UM~ - SEPURB

STDOEPESCuISA EcOHOicA APuC.DA - tPEA

Projo do ~mirzaço do Setor Saneamento - PMSSUnidade de Geenclamento do Proto - UGP

i. a necessidade de treinamento básico em determinadas áreas de conhecimentorelacionadas à gestão ambiental;

ii. a necessidade de maior intercâmbio entre os profissionais das empresas desaneamento com técnicos dos órgãos estaduais de meio ambiente.

Para tanto, esse último componente estará apoiado em três segmentos príncipais:A. Treinamento Básico, a ser oferecido a todas as empresas de saneamento,

conjuntamente, nas áreas de conhecimento identificadas como prioritárias paraa implementação de sistemas de gestão ambiental, estando aberto inclusive atécnicos dos órgãos estaduais e federais responsáveis pelo controle ambiental;

B. Capacitação Contínua, destinado à permanente atualização dos quadrostécnicos, em cursos fomecidos por instituições nacionais e intemacionais,conforme identificação das necessidades de cada empresa; compreendetambém treinamento convencional e não convencional, como a participação emseminários, congressos, encontros técnicos, entre outros;

C. Apoio à Implementação dos Recursos Físicos, destinado aos profissionais dasempresas que irão operar ou utilizar os recursos físicos disponibilizados peloPrograma; constará de atividades de start-up e de operação assistida, em cadauma das empresas, durante os primeiros 60 dias de utilização dosequipamentos, dos programas e do apoio técnico em geral (informática,laboratórios e documentação) que serão necessários para fazer funcionar oSGA em cada empresa.

Os custos totais do Programa de Fortalecimnento da Gestão Ambiental para a CAGEPA,COMPESA e EMASA estão orçados em US$1,11 milhão. O Quadro 3 discrimina esses custospor componente e por empresa. Com base nesse Quadro, pode-se estimar o montante derecursos necessários para que se estenda o Programa aos demais estados e municípiosintegrantes do PMSS II. Assumindo-se que esses custos para a CAGECE e SANEMAT sejamsemelhantes aos estimados para a COMPESA, que os da AGESPISA sejam similares ao daCAGEPA e que os da SAEE de Juazeiro se aproxime dos da EMASA, tem-se que os custostotais do programa a ser desenvolvido no âmbito do PMSS II seriam de US$ 2,83 milhões,conforme apresentado no Quadro 4. Essa estimativa de custos pode ser alterada em funçãodo ingresso de novos participantes.

nforme Amnbiental PMSS 11 12/31

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M~SwrTÉM DO PLANEAENTO E ORÇAUENTO MPOSECRErAP4A OE PoLtricA URB4'A - SEPURBNsrrflIO DE PESQUSA ECOhOMICA APLucADA - tPEA

Projeto de Moderniza çáo do Setor Sanemento - PMSSUnidade de Gerenciamento do Projeto - UGP

QUADRO 1: Situação dos regulamentos de controle ambiental

Procedimentos de licenciamentoambiental:. normas administrativas de existem existem existem

procedimentos gerais 2

. diretrizes por tipo de atividade faltam faltam faltam

. documentação para requerimento só p/indústria faltam só p/agroindústriade licença por tipo de projeto

* publicação de licenças existem n. federais normas federaiscritério de análise de projetos faltam faltam faltam

. renovação de licenças existem faltam faltamProcedimentos de avaliação deimpacto ambiental:. critérios de seleção de projetos que análise preliminar faltam faltam

requerem EIA. definição de escopo termos de faltam faltam faltam

referência para o EIA por tipo deatividade

. participação do público faltam faltam faltam. revisão do EIA faltam faltam faltam. realização de audiência pública normas federais n. federais normas federais. acompanhamento e monitoração faltam faltam faltam

dos impactosProcedimentos de participaçãoelaboração, consulta pública e existem faltam faltamproposição de normas e proce-dimentosCritérios e padrões de qualidadeambiental'. do ar faltam faltam faltam. da água faltam faltam faltamCritérios e padrões de emissão de faltam faltam faltampoluentes do ar'Critérios e padrões de efluentes faltam faltam faltamliquidosPadrões de ruído faltam faltam faltamSistema de autocontrole existem existem não previsto

'Apropriados às condições locais, em complementação às normas federais2Existem para projetos localizados na Região Sul do Estado e áreas litorâneas

Intomie Ambiental PMSS II 13/31

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M~~00~~oo PNEUAffENT0 R~AENrO MPOSECRETARA DE POUTrICA URvW - SEPURB#~$ffUO DE PESO W5 Ecoe4ÔcA APUCADA - IPEA

Projet de Uodemlraçdo do Setor Sanemeonto - PMSSUnidade de Groiunclamnto do Projeto - UGP

QUADRO 2: Parâmetros Indicadores das Condições Técnicas e Operacionais dasEntidades de Meio Ambiente___________________

~PÀAÂME1R OS .SUDEMA:CR R

~(PARAÍBA .. ER.AMBU.CO>(AA

Servídores:

total 139 217 250

nível superior 70* 106 140

Análises físico-químicas físico-químicas físico-químicaslaboratoriais bacteriológicas bacteriológícas bacteriológicas

aboçoatômica absorção atômica absorção atômicaabsorção ~~cromatografia cromatografia

Infra-estrutura de 5 linhas telefônicas 1 1linhas telefônicas Central telefônicacomunicação

1 fax 1 fax 15 fax

Internet Internet

Infra-estrutura de 7 viaturas 23 automóveis 26 viaturastransporte

1 embarcação 1 caminhão 3 embarcações

1 embarcação

Capacutação 1 mestre 7 mestres 1 doutorprofissional,

13 especialistas 28 especialistas 4 mestres

váriosespecialistas

Servidores/ 50 26 4computador

estimativa

Unf om' Asnbonal PMSS II 14131

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M,MSTÉERIODO PLANSEAMENrO E ORÇAMENTO MPOSECRÉIARA DE POLJtICA URBANA - SEPURBhsrTrTUToDE PEsQoUsA EcO~,tiCA APUCADA - IPEA

Pro~to de ModemizaÇão do Setor Santamento - PMSSUnidade de Gerenciamento do Projeto - UGP

Quadro 3 Quadro-Resumo dos Custos do Programa de Fortalecimento daGestão Ambiental, por Componente e por Empresa Analisada

em R$ mil

Empr#ss GCAGEPA C OPESA EM S TOTAL... "..,, j2- - . E.,"".,.,.,",.n ,.. ''.........

Co m p o n e-tite s _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _,,| .,: g,.,,!g 0..... ......

1. Estruturação organizacional daempresa para a gestão ambiental 179 178 83 440

2. Implantação de procedimentos 34 34 16 84operacionais para a gestãoambiental3. Recursos fisicos 67 108 36 211

4. Treinamento e capacitação de 115 230 65 410recursos humanos

Quadro 4 Quadro-Resumo dos Custos Totais para o PMSS II do Programade Fortalecimento da Gestão Ambiental

CAGEPA 395

AGESPISA 395

COMPESA 550

CAGECE 550

SANEMAT 550

EMASA 199

SAAE - Juazeiro 199

IntormeAmbientaPMSSIt 15/31

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MMSItFO DO PLANEAErO E ORQAMENTO MPOSEcRETARA DE PoLrricA URAm - SEPURB

S~TUTODE PESOUSA EcoJtrcA APLCADA - (PEA

Pro»to de Modermzação do Setor Saneamento - PMSSUnidade de Gernciamento do Projeto - UGP

3.3 Proposta Metodológica de Procedimentos e Critérios de Classificação e Avaliação deProjetos De Saneamento

Com o objetivo de promover a racionalização e agilização dos procedimentos de avaliação elicenciamento ambiental de projetos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, oPMSS elaborou proposta metodológica de procedimentos e critérios de classificação eavaliação ambiental desses projetos. A proposta, de caráter preliminar, deverá possibiltar àDiretoria de Saneamento da Secretaria de Política Urbana e ao PMSS estabelecerentendimentos com as entidades ambientais federais e estaduais com vistas aoaprimoramento dos processos de licenciamento ambiental. O PMSS pretende promover,também, o debate junto às prestadoras de serviços de saneamento, a iniciar-se pelos atuaisparticipantes do PMSS 11, e às Organizações Não Governamentais - ONGs.

A proposta apresenta três componentes:

O metodologia genérica para avaliação ambiental em processos de licenciamentoambiental de projetos de saneamento;

Ii> proposta, junto às instâncias estaduais, de procedimentos de encaminhamento ediscussão dos documentos técnicos de licenciamento ambiental dos projetos desaneamento;

114 elaboração de termos de referência - padrão para contratação de estudos ambientais deprojetos de saneamento.

O suporte metodológico proposto busca atender aos objetivos definidos pelos itens "1" e "il'.No que se refere ao item "ii?', são apresentados, no Anexo B . 3 desse documento relativo àProposta, seis termos de referência - padrão, suscetíveis de serem adotados na contrataçãodos estudos ambientais de projetos de saneamento.

O suporte metodológico desenvolvido permite, a partir de um "confronto entre dados daintervenção de saneamento" e "características ambientais da área de influência doempreendimento", a obtenção de:- recomendações sobre a natureza do estudo de impacto a ser elaborado e sobre os

métodos a serem utilizados na avaliação;- julgamentos sobre a significância de cada impacto potencial do empreendimento e sobre a

magnitude do impacto global da intervenção;- proposições de medidas mitigadoras, compensatórias ou complementares.

Na metodologia proposta, consideraram-se três tipos de intervenção, em função dos impactosambientais potenciais:

Tipo c Intervenção suscetível de acarretar conjunto irrelevante de impactosambientais negativos;

Tipo b Intervenção suscetível de acarretar conjunto moderado de impactosambientais negativos;

Tipo a Intervenção suscetível de acarretar conjunto significativo de impactosambientais negativos.

O Quadro A apresenta as características gerais do método proposto. À caracterização de umaintervenção como a", "b" ou "c", estão associados:- tipos de documentos técnicos a serem formulados para o processo de licenciamento;- procedimento de emissão das licenças prévia, de instalação e de operação (LP, LI e LO).

In~ome Arnbental PMSS II 16/ 31

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M~TÊPJO DO PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO MPOSECRETARIA DE POLFTICA URBANA - SEPURBNSTITuTO DE PEsouwsA ECONÓmIcA APLUcADA - IPEA

Projeto de Modernizaçáo do Setor Saneamento - PMSSUnidade de Gerenciamento do Projeto - UGP

Quadro ACaracterísticas Gerais do Método de Avaliação

Documentação _-Tipo da Característica Técnica para Característica geral do Processo de

Inter- geral da Licenciamento Licenciamento Ambientalvenção intervenção Ambiental

Intervenção a) Emissão de LP e de Li após aprovaçãosuscetível de do documento (1) "Caracterização Sumária"

C acarretar 1) Caracterização apresentado pelo empreendedor.conjunto Sumária dairrelevante de Intervenção e dos b) Emissão de LO após análise dosimpactos Impactos Ambientais documentos/estudos posteriores e eventualambientais inspeção de camponegativos

a) Emissão de LP após aprovação dos1) Caracterização documentos (1) ̀Caracterização Sumária` e

Intervenção Sumária da (2) Proposta de Estudos, apresentados pelosuscetível de Intervenção e dos empreendedor ou elaborado pelo órgãob acarretar Impactos Ambientais ambientalconjuntomoderado de 2) Proposta de b) Emissão de Li após aprovação doimpactos Estudos Ambientais documento (3) ̀Estudos Ambientaisambientais Específicos , Específicos'negativos

3) Estudos Ambientais c) Emissão de LO após análise dosEspecíficos documentos/estudos posteriores e inspeção

de campoa) Aprovação dos documentos (1)"Caracterização Sumária" e (2) Proposta deEIAJRIMA, apresentados peloempreendedor, com avaliação e eventualredefinição dos termos de referência do

intervenção 1) Caracterização EIA/RIMA pelo órgão ambientalsuscetível de Sumária daacarretar Intervenção e dos b) Emissão de LP após aprovação do

a conjunto Impactos Ambientais documento (3) "EIA/RIMA", apresentadosignificativo de pelo empreendedorimpactos 2) Proposta deambientais EIA/RIMA c) Emissão de LI após análise dosnegativos documentos/estudos posteriores e avaliação

3) EIA/RIMA das medidas mitigatórias/compensatórias,projetadasfimplementadas

d) Emissão de LO após análise das medidasprojetadasfimplementadas e de inspeção decampo

A adoção dos indicadores "a" (significativo), 'b" (moderado) e "c" (irrelevante) serve tanto paraqualificar a intervenção quanto para qualificar cada impacto negativo individualmente.

Informe Ambientai PMSS II 17/31

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MIMSyTO DO PLAMENO E ORÇAMEiO MPOSECP£TTAA OE POL~tCA URU-NA SEPURB

~O OE PESQUISA ECONMICA APUCADA - IPEA

Pro,eo de Modemização do Setor Saneamento - PMSSUnidade de Gernnciamento do Projeto - UGP

De acordo com a proposta do suporte metodológico, seriam cinco os tipos de documentos aserem produzidos para licenciamento ambiental dos projetos de saneamento:

1 Um documento denominado `Caracterização Sumária da Intervenção e dos ImpactosAmbientais", a ser produzido pelo empreendedor para qualquer tipo de intervenção ("a",'b" ou "c"). Trata-se de documento sintético (estima-se que com não mais de cincofolhas) que permite panorama geral da intervenção e de seus impactos ambientaispotenciais), elaborado após, no mínimo, a realização de uma inspeção in situ. Essedocumento serviria para dar início ao processo de licenciamento, sendo que suaaprovação por parte do órgão ambiental, para as intervenções de tipo "c", já permitiria aemissão de LP e de Li.

2) Um segundo documento seria denominado de "Proposta de Estudos AmbientaisEspecíficos", documento técnico que propõe a realização de estudos de conteúdomenos abrangentes do que um do EIA/RIMA tradicional. Esse documento, a serproduzido pelo empreendedor (ou pelo órgão ambiental estaduat, compreenderiaproposta de conteúdo de estudos ambientais ad hoc a serem desenvolvidos paraavaliação dos impactos ambientais de maior significância, dispensando-se estudosdesnecessários para os impactos pouco relevantes que podem ser manejados atravésde especificações ambientais. No caso de o documento ser elaborado peloempreendedor, é essencial a aprovação por parte do órgão ambiental. Propõe-se essetipo de documento para o licenciamento das intervenções de tipo "b".

3) O terceiro documento, "Estudos Ambientais Específicos", seria justamente odocumento técnico produzido a partir de proposta contida no documento (2), para asintervenções de tipo 'b".

4) O quarto documento, específico para as intervenções de tipo "a", seria a "Proposta deEIA/RIMA", apresentando termo de referência para desenvolvimento do EIA/RIMA,dirigido para aqueles impactos mais relevantes. A exemplo do documento 2, essedocumento pode ser elaborado pelo empreendedor ou pelo órgão ambiental. No caso deo mesmo ser elaborado pelo empreendedor, é essencial a aprovação por parte do órgãoambiental.

5) O quinto documento constituiria o "EIA/RIMA" tradicional, mas, com especificidadesrelativas a projetos de saneamento.

Para o caso das intervenções de tipo "b", propõe-se a emissão de LP após aprovação dosdocumentos (1) "Caracterização Sumária", apresentado pelo empreendedor, e (2) "Propostade Estudos", apresentado pelo empreendedor ou elaborado pelo órgão ambiental. A emissãode Li se daria após aprovação do documento (3) "Estudos Ambientais Específicos", elaboradopelo empreendedor. Finalmente, a emissão de LO processar-se-ia após análise dosdocumentos/estudos posteriores e de inspeção de campo por parte dos técnicos do órgãoambiental.

No que se refere às intervenções de tipo "a", considera-se, a exemplo do já previsto pelalegislação atual, que a emissão de LP se daria após aprovação do documento (5) "EIA/RIMA",apresentado pelo empreendedor. A emissão de Li teria lugar após análise dosdocumentos/estudos posteriores e avaliação das medidas mitigatórias/compensatórias,projetadas/implementadas. A emissão de LO se processaria após análise das medidasprojetadasfimplementadas e de inspeção de campo por parte dos técnicos do órgãoambiental.

-Intonne Ambiennai PMSS II 18131

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M/MSTEO, DO PLANEJAMENrO E ORÇAMENrO MPOSECRETAftA OE PoJTricA URA - SEPURB*.4sTuTO DE PESoUSA ECON~c4A APUCADA - IPEA

Projoto de Mod.mizaçbo do Setor Saneamento - PMSSUnidade de Gerenciamento do Projeto - UGP

O Fluxograma A apresenta os passos a serem observados no processo.

A Proposta Metodológica (Anexo B.3) apresenta fluxogramas com os passos a seremseguidos em cada situação de classificação ambiental (a, b ou c). A Proposta apresenta,também, diversas matrizes para identificação dos impactos potenciais, sugestão de critériosde avaliação desses impactos, métodos a serem utilizados na avaliação e principais medidasde mitigação.

São apresentados, também, termos de referência relativos à elaboração de:(i) Caracterização Sumária da Intervenção e dos Impactos Ambientais;(ii) Estudos Ambientais Específicos

- Plano de Remanejamento e Reassentamento de Famílias;- Estudo para Selecão de Corpo(s) Receptor(es) de Esgotos Domésticos;- Estudo Hidrológico de determinação de Vazão Mínima;- Estudo de Auto Depuração dos Corpos Receptores;

(iii) Estudo de Impacto Ambiental - EIA e respectivo Relatório de Impacto ambiental - RIMApara Sistemas de Esgotamento Sanitário.

inlorme Ambiental PMSS II 19/ 31

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MI,SsrFO DOPL4NEJMENTO E ORÇtAMENTO MPOSECRETA DE PoLtricA URB4NA - SEPURB#sTTWTO DE PESQUISA ECONÓMICA APLICADA - IPEA

Projeto de Modernização do Setor Saneamento - PMSSUnidade de Gerenciamento do Projeto - UGP

3.4 Manual de Especificações Ambientais para Projeto, Construção e Operação deProjetos de Saneamento

Durante a fase de implementação do PMSS 1i, pretende-se promover a elaboração de Manualde Especificações Ambientais para Projeto, Construção e Operação de Projetos de Sistemasde Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário.

O Manual, cujo termo de referência encontra-se no Anexo B do presente informe, deverá seconstituir em documento contendo as normas e diretrizes ambientais a serem adotadas,inicialmente, pelo PMSS pretendendo-se que seu uso seja estendido aos demais Programasde Saneamento promovidos pela Secretaria de Política Urbana. Posteriormente, após umprocesso de divulgação, discussão e negociação, pretende-se, como contribuição, que sejaincorporado pelas entidades ambientais federais e estaduais e pelas prestadoras de serviçosde saneamento.

O Manual tem por objetivo a apresentação de normas, parámetros e especificaçõesambientais para as seguintes etapas; (i) Estudos de Viabilidade; (ii) Projeto Básico eExecutivo; (iii) Planejamento das Obras; (iv) Construção; e (v) Operação, devendo-seconsiderar, no mínimo, os seguintes itens:

* áreas de empréstimo;, bota-fora;• escavações e reaterros;• canteiro de obra e alojamento de funcionários;• condições de saúde e segurança;• pátio de equipamentos;• utilização de equipamentos;• destinação adequada dos efluentes líquidos;• manejo de resíduos sólidos;• manejo florestal e paisagista;* controle de ruído;• controle de limpeza urbana (póeira e detritos);- instalação e teste da obra;* teste final da obra;* desmobilização da obra;* operação e manutenção.

O Manual deverá conter, também, a definição de indicadores para realização de gestãoambiental adequada servindo como instrumento de aperfeiçoamento ambiental do projeto.

4. PROPOSTA DE POLITICAS, DIRETRIZES E PROCEDIMENTOS DE REASSENTAMENTODE FAMíLIAS

A Política de Reassentamento de populações afetadas por projetos a serem financiados peloPMSS insere-se no compromisso da Política Nacional de Saneamento de garantir o resgatedos direitos de cidadania e assegurar equidade nos resultados do conjunto da ações doEstado.

Os projetos financiados pelo PMSS poderão desencadear ações de reassentamento,ocasionando, seguramente, transtornos para as populações atingidas.

Informe Ambienta] PMSS II 21 131

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MimÉsTErAo Do PLANEJAMENTO E ORAMERENfO MPOSECRETARiA OE POLTrICA URNA - SEPURBINs7TruTo DE PESoUISA ECONOMICA APUCADA - IPEA

Projeto de Modemkzaçãço do Setor Saneamento - PMSSUnidade de Gemnclamento do Projeto - UGP

Será de responsabilidade dos prestadores de serviços de saneamento a condução doprocesso de reassentamento, garantindo que as populações atingidas não tenhamcomprometidas suas condições de vida, considerando-se que, em geral, tratam-se depopulações de baixa renda, com muito pouca mobilidade social e sem quase nenhum poderde negociação.

4.1 Princípios e Diretrizes

Os projetos a serem submetidos à análise do PMSS deverão ter como princípio básico evitar oreassentamento de populações, buscando, sempre que possível, alternativas derelocalização dos empreendimentos.

Entretanto, sempre que for necessário o reassentamento de populações, os projetosapresentados ao PMSS para fins de financiamento deverão conter um plano dereassentamento que será parte integrante do projeto a ser financiado.

A população atingida não poderá arcar com os custos do reassentamento, que deverão serassumidos pelos organismos executores dos projetos. Os custos do reassentamento deverãoser estabelecidos durante a concepção e formatação do projeto de investimento de maneiraque os mesmos possam ser incorporados ao custo total do projeto.

O princípio de participação dos atores sociais envolvidos será considerado em todas asetapas do reassentamento. A população a ser reassentada deverá participar de todas asdecisões relacionadas com a relocação, desde o início do planejamento, até a execução,devendo, inclusive, monitorar a implementação das ações referentes ao reassentamento.

Considerando-se que, em geral, as populações a serem reassentadas não possuem titulaçãodo terreno que ocupam, a política de reassentamento do PMSS atingirá todas as famílias queocuparem a área necessária à execução dos projetos, independente da titulação quepossuam.

4.2 Objetivo e Estratégias

O principal objetivo da Política de reassentamento é garantir que os impactos ocasionadospela implementação dos projetos sejam minimizados de modo que sejam mantidas, nomínimo, as condições de vida existentes anteriormente ao reassentamento.

A estratégia a ser adotada com referência ao remanejamento deverá ser definida de acordocom as exigências do projeto e com os extratos de renda das populações atingidas. Em setratando de populações de baixa renda dever-se-á considerar altemativas como auto-construção, fomecimento de casa com terreno, equivalente ou melhor que a anterior, assimcom garantir recursos monetários para deslocamentos, mudança.

Já para populações com extratos mais elevados e que venham se beneficiar diretamente com 4

as obras previstas nos projetos poder-se-á prever alguma indenização, em forma decompensação monetária.

A compensação, pelos transtomos ocasionados pelos projetos, sempre deverá ser prevista. Aforma e a maneira de compensar as populações atingidas dependerá de cada situaçãodeterminada.

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MIMEr TRIO DO PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO MPOSECRETARIA DE POLTriCA URBANA - SEPURBkVS=TITO CE PESOUISA ECONÔMICA APuCADA - IPEA

Projeto de Modemização do Setor Saneamento - PMSSUnidade de G.rencanwnto do Projto- UGP

O sucesso ou fracasso de qualquer plano de reassentamento depende, em grande parte, pelomodo como é conduzido o processo. A participação dos envolvidos, desde o primeiromomento, é indispensável. De imediato se deverão identificar os interlocutores que possam vira tomar decisões pelo grupo; programar reuniões com os interessados; promover visitas naárea do reassentamento. Todo o processo de discussão deverá ser registrado edocumentado.

O prestador de serviços de saneamento executor do projeto deverá contar com pessoalespecializado para conduzir o processo de reassentamento garantindo, que esse seja omenos impactante possível.

A articulação interinstitucional e intersetorial é indispensável no processo de reassentamento.Os executores do projeto necessitarão estabelecer parceria, por exemplo com os organismosmunicipais de planejamento, educação, saúde.

4.3 Plano de Reassentamento

A necessidade de elaboração de plano de reassentamento deverá surgir logo do primeiroconhecimento da área de influência do projeto, devendo, portanto, integrar o projeto como umcomponente.

O referido plano, em forma preliminar, deverá estar concluído antes da avaliação final doprojeto, de modo que na análise sejam considerados seus custos e cronograma de atividades.

E importante lembrar que antes de comporem o projeto os planos de reassentamento deverãoser aprovados pelos grupos envolvidos.

O PMSS condicionará o financiamento dos projetos que exigirem reassentamento àaprovação do respectivos planos preliminares e o início de implantação à aprovação dosplanos definitivos.

O plano de reassentamento deverá conter informações sobre:• número de famílias e total de população atingida;* levantamento físico territorial;* situação fundiária e legal da área;* condições sócio-economicas da população atingida;• localização da área de reassentamento ( mapa);* condições ambientais da área do reassentamento;* necessidade de recuperação de áreas;* necessidade de infra-estrutura básica e social;* plano de assistência social;* formação da equipe responsável pela implementação* esquema de articulação intersetorial;* projetos de engenharia detalhados para as obras de reassentamento (para plano

definitivo);* estimativa de custos, cronograma de atividades e financeiro;* programa de avaliação e monitoramento.

Consta do Anexo B.3 (Proposta Metodológica de Procedimentos e Critérios de Classificação eAvaliação Ambiental de Projetos de Saneamento) termo de referencia específico e detalhadode plano preliminar de remanejamento e reassentamento de famílias.

Infoame Amnbienta] PMSS II 23/31

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MMOSTÉA0 DO PLANEENro E ORQAMENTO MPOSECRETAR DE POLaITCA UR~AL4 - SEPURBl~sTIWrOOEPESOJIS EcoNMmICA APUC40A - IPEA

Projeto de Modemiza ço do Setor Saneamento - PMSSUnidade de Gerenciamento do Projeto - UGP

5. AVALIAÇÃO AMBIENTAL GERAL

O primeiro conjunto analisado pelo PMSS II, relativo a seis Prestadores de Serviços,contempla 27 subprojetos sendo 14 referentes a sistemas de abastecimento de água e 13 asistemas de esgotamento sanitário.

Em geral, nas obras de saneamento básico, pela própria natureza das intervenções previstas,os impactos ambientais esperados sobre a população são predominantemente positivos.Intervenções desse tipo refletem-se de maneira forte e positiva sobre as condições de saúdepública da população, principalmente da parcela de menor poder aquisitivo, afastada dosbenefícios do saneamento básico e sem condições de recorrer a meios próprios para teracesso a água potável ou fazer o afastamento dos esgotos.

No caso de esgotamento sanitário, os impactos prováveis sobre o meio natural, são,geralmente, predominantemente positivos, já que o tratamento dos esgotos virá eliminar umaforte fonte poluidora. Por outro lado, o principal aspecto negativo de um sistema deesgotamento sanitário refere-se ao fato das redes coletoras concentrarem a poluição. Assim,se não for dado o tratamento adequado, o sistema de esgotamento, embora traga conforto emelhoria para as condições de vida da população beneficiada, poderá induzir umadeterioração do corpo receptor, inviabilizar a vida aquática e mesmo prejudicar outrasespécies que se utilizam desse recurso, incluindo outras comunidades humanas.

Nos sistemas de abastecimento de água os principais impactos prováveis podem ocorrer emfunção de implantação ou ampliação de sistemas produtores, com alteração no regimehidrológico do manancial e das interferências .com os demais usos existentes e previstos.

Os demais impactos podem ocorrer em função da localização dos diversos componentes dosistema, com interferências sobre áreas de fragilidade ambiental e/ou intensamente utilizadas,áreas protegidas por legislação, etc. e possível necessidade de relocações de famílias; alémdos problemas advindos das obras civis.

Assim a avaliação ambiental empreendida para os diversos subprojetos propostos procurouconcentrar-se sob estes aspectos.

Os subprojetos de abastecimento de água visam a melhoria da oferta de água à população,com ampliação significativa dos índices de atendimento, em grande parte, através daotimização do sistema existente. O componente institucional desses subprojetos conta com

forte incentivo ao controle e redução de perdas. Assim, a maioria dos subprojetos não prevê oaumento de produção do sistema.

As exceções dizem respeito aos sistemas da SANEMAT (Mato Grosso), em áreas urbanas decidades de pequeno porte (21 mil a 44 mil habitantes), e ao sistema de abastecimento dacidade de Caruaru, pela COMPESA (Pemambuco), submetida a forte esquema deracionamento.

Os sistemas da SANEMAT são relativos a pequenos sistemas produtores e não interferemcom áreas de fragilidade ambiental, unidades de conservação e de preservação permanente,não apresentando, também, necessidade de relocação de famílias.

Informe Arnbiental PMSS 11 24/31

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MIMSreTEDO PLANEJAMENTO E ORQAMENTO MPOSEcRETrAFRA DE POUITICA URBANA - SEPURB#~sTITuTO DE PESQUISA EcoNÓMIcA APVCADA - IPEA

Projeto do Modernização do Setor Saneamento - PMSSUnidade de Gerenclamento do Projeto - UGP

O subprojeto de Caruaru, a ser financiado, refere-se aos componentes de adução,..tratamento, reservação e distribuição. O sistema do Prata, constituído de barragem ereservatório de regularização, com cerca de 1.132 hectares, que fornecerá água ao sistemade abastecimento de Caruaru, está sendo construído com recursos da prestadora de serviçose do Governo do Estado. A avaliação ambiental, no entanto, englobou o sistema de produçãoanalisando o projeto em todos os seus componentes, independentemente do item a serfinanciado.

Considera-se o subprojeto de abastecimento de água de Caruaru como o de maiorsensibilidade ambiental por envolver a necessidade de relocação de famílias e aimplementação outros programas ambientais de pequena complexidade, relativos adesmatamento da área de inundação, proteção e resgate de fauna e flora, reflorestamentodas margens, etc. Esse empreendimento dispõe de Licença Ambiental concedida pelaEntidade Ambiental do Estado - CPRH, estando a conclusão prevista para abril de 1998.

Com relação ao esgotamento sanitário, os subprojetos prevêem o incremento da populaçãoatendida com coleta e tratamento de esgotos, procurando-se esgotar toda a capacidade dasunidades existentes, hoje em parte ociosas, desde a rede coletora até as estações detratamento, para a partir daí prever a sua ampliação ou a construção de novas unidades.

Os subsistemas prevêem, em sua maioria, a ampliação do índice de cobertura para 100% e oadequado tratamento dos esgotos. De um modo geral, nos pequenos sistemas o nível decobertura com coleta e tratamento de esgotos deverá ser elevado de valores muito baixos ouinexistentes para valores próximos de 100%. No caso dos sistemas de grande porte ésignificativo o aumento do nível de tratamento dos esgotos hoje já coletados, por meio daexecução de estruturas de transporte e da otimização das unidades de tratamento existentes.As altemativas de tratamento, em sua maioria, recaíram na utilização de lagoas deestabilização, devido principalmente à disponibilidade de áreas com custos de aquisiçãoreduzidos e à facilidade de operação, traduzida por uma tecnologia já de conhecimento dosprestadores de serviços.

Altemativamente às lagoas, o tipo de tratamento mais adotado foi através de reatoresanaeróbios de fluxo ascendente, seguidos de lagoa de maturação, cuja utilização encontra-seem grande expansão no país.

As lagoas de estabilização com células anaeróbica, facultativa e de maturação constituem-seem tecnologia simples e que vêm sendo utilizada de modo satisfatório na região Nordeste doBrasil, onde as condições climáticas são favoráveis, garantindo uma alta remoção da cargaorgânica e bacteriológica. Os reatores anaeróbicos acoplados a lagoas de maturaçãogarantem, também, remoções adequadas.

Os subprojetos de esgotamento sanitário, em geral, não apresentam interferências com áreasde fragilidade ambiental, unidades de conservação, de preservação permanente e, em geralnão necessitam de relocações de famílias. A principal questão ambiental diz respeito aolançamento dos efluentes tratados nos corpos receptores e à sua capacidade de depuração.Nesse caso, os subprojetos apresentam diferentes situações, contemplando desde riosintermitentes a estuários com manguezais, etc. Outro aspecto cuidadosamente observado foio da localização das ETE's, de modo a que seu distanciamento em relação às áreasocupadas não venha a constituir transtornos para a população. A avaliação ambiental dossubprojetos de esgotamento sanitário, preocupou-se, principalmente, com estas questões.

Informe Amnbiental PMSS II 25131

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MiP.Srt000 PLAPENEO E ORCAMENTO MPOSECRETARA DE POLriTCA URaANA - SEPURBh4STmTO DE PESQUISA ECON~ICA APLiCAD - IPEA

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O subprojeto de maior sensibilidade ambiental refere-se ao sistema de esgotamento sanitáriode João Pessoa, em especial à localização da estação de tratamento e ao lançamento dosefluentes. Os esgotos da cidade de João Pessoa concentram-se, atualmente, em área situadano estuário do rio Paraíba com lançamento, in natura, em regiáo de manguezal. O local possuivárias favelas instaladas, inclusive sobre o emissário de esgotos existente. Próximo a regiãoencontra-se o `Lixão do Baixo Roger", destino final dos resíduos sólidos da cidade. Alocalização inicial das lagoas se daria em área com necessidade de relocação de famílias. Apartir da avaliação ambiental efetuada, foram analisadas outras alternativas e estudada apossibilidade de utilização de pedreiras em exploração localizada em área adjacente, o que semostrou não somente viável, com redução de custos, como também se constituiu em soluçãode longo prazo para os esgotos da região da Grande João Pessoa.

Concebeu-se, então, o Programa Social e Ambiental do Subprojeto de João Pessoa quecontempla: (i) programa de explotação das pedreiras; (ii) programa de relocação da favela doESSE (localizada sobre o emissário);. (iii) programa de recuperação, reflorestamento erevegetação das áreas afetadas pela favela e pedreiras; (iv) programa de monitoramento dosefluentes e da zona imediata do corpo receptor; (v)programa de apoio e proteção aomanguezal; (vi) Apoio à municipalidade de João Pessoa para solução dos problemas deresíduos sólidos da Grande João Pessoa; e (vii) programa de operação e manutenção daestação de tratamento de esgotos do baixo Paraíba em João Pessoa.

Este programa é apresentado no Anexo B .1.

No Anexo A . 1, ao presente documento, são apresentados os resumos ambientais, em formade ficha ambiental, dos subprojetos avaliados. Estes subprojetos são os seguintes:

Companhia de Água e Esgotos do Ceará - CAGECE

- Sistema de Abastecimento de Água de Fortaleza- Sistema de Esgotamento Sanitário de Aracati- Sistema de Esgotamento Sanitário de Cascavel- Sistema de Esgotamento Sanitário de Crateús- Sistema de Esgotamento Sanitário de Maracanaú- Sistema de Esgotamento Sanitário de Maranguape- Sistema de Esgotamento Sanitário de Quixadá

Companhia de Água e Esgotos da Paraíba - CAGEPA

- Sistema de Abastecimento de Água de João Pessoa- Sistema de Abastecimento de Água de Campina Grande- Sistema de Abastecimento de Agua de Santa Rita- Sistema de Esgotamento Sanitário de João Pessoa- Sistema de Esgotamento Sanitário de Campina Grande- Sistema de Esgotamento Sanitário de Santa Rita- Sistema de Esgotamento Sanitário de Souza

Companhia Pernambucana de Saneamento - COMPESA

- Sistema de Abastecimento de Água de Caruaru

Informe Anbiental PMSS 11 26131

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MINMSrERbooO PLANEJAMENrO E ORÇAMENTO MPOSECRETARA DE POLITICA URBANA - SEPURB*vSTUro DE PESOuSA EcoNÓMcCA APUCAOA - IPEA

Projeto de Modemização do Setor Saneamento - PMSSUnidad, de Ge,vnciamento do Projeto - UGP

Companhia de Saneamento do Estado de Mato Grosso - SANEMAT

- Sistema de Abastecimento de Água de Cuiabá- Sistema de Abastecimento de Ãgua de Várzea Grande- Sistema de Abastecimento de Água de Juara- Sistema de Abastecimento de Agua de Juína- Sistema de Abastecimento de Água de Pontes e Lacerda- Sistema de Abastecimento de Agua de Sinop- Sistema de Abastecimento de Agua de Sorriso- Sistema de Esgotamento Sanitário de Cuiabá

Empresa Municipal de Águas e Saneamento - EMASA

- Sistema de Abastecimento de Água de Itabuna- Sistema de Esgotamento Sanitário de Itabuna

Serviço Autônomo de Águas e Esgotos de Juazeiro - SAAE

- Sistema de Abastecimento de Água de Juazeiro- Sistema de Esgotamento Sanitário de Juazeiro

6. PROCEDIMENTOS DE GESTÃO AMBIENTAL DURANTE A IMPLEMENTAÇÃO DOPMSS IIOs procedimentos de gestão ambiental a serem seguidos durante a implementação do PMSSIl abrangerão o cicio de concepção, elaboração, execução e operação dos subprojetos aserem objetos de financiamento, assim como a implementação de programas setoriaisdesenvolvidos.

A primeira fase do PMSS II compreendeu a avaliação de um conjunto de projetos deinvestimentos e a definição de critérios, rotinas e procedimentos para entrada e avaliação denovos subprojetos.

Nesse sentido, os procedimentos de gestão ambiental durante a implementação do PMSS IIcompreendem dois enfoques distintos: (1) Monitoramento e supervisão das ações ambientaisprevistas nos subprojetos já aprovados e em fase de implantação; e (2) Análise ambiental dosnovos subprojetos propostos para financiamento.

6.1 Monitoramento e supervisão das ações ambientais previstas nos projetos aprovadospelo Banco Mundial

O PMSS está apoiando um conjunto de ações que buscam consolidar a inserção da variávelambiental nos cicios de projetos dos prestadores de serviços de saneamento. Esse conjuntocompreende reformulações institucionais setonais, através do componente Fortalecimento daGestão Ambiental do Saneamento, a serem complementadas com o apoio de instrumentosespecíficos, como manuais e procedimentos de avaliação ambiental, cujo objetivo éestabelecer rotinas que facilitem a abordagem ambiental no saneamento.

Os procedimentos de gestão ambiental a serem implementados pelo PMSS para a supervisãoe o monitoramento destas ações incluem a preparação de relatórios e informes de análise ede avaliação ambiental dos projetos em andamento, a serem preparados periodicamente pelaUnidade de Gerenciamento do Projeto - UGPlPMSS, bem como a realização de visitas

Infomio Ambientai PMSS II 27 /31

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MwaSTEAo DO PLANEJAÃMsrO f ORÇAMNErO MPOSECRET~AIA DE POI.tCA URBAN4 - SEPURBhSo OE PESOUiSL ECONÔMICA APUCADA - (PEA

Projeto de Modemização do Setor Saneamento - PMSSUnidade de Ge,enclsmento do Projeto - UGP

técnicas, workshops e seminários, através dos quais será avaliado o processo efetivo deincorporação do componente Fortalecimento da Gestão Ambiental do Saneamento por cadaprestador de serviços de saneamento, assim como das correspondentes entidadesambientais.As ações setoriais de cunho institucional a serem cobertas pelos procedimentos de gestãoambiental incluem:

e o apoio ao detalhamento dos aspectos gerais e específicos dos programas defortalecimento dos prestadores de serviços e das entidades ambientais;

• a supervisão da implementação do componente de Fortalecimento da GestãoAmbiental pelos prestadores de serviços de saneamento e órgãos estaduais demeio ambiente participantes da 1 ' Fase do PMSS 11 (CAGEPA/SUDEMA;COMPESA/CPRH; EMASA/CRA);

* a supervisão da implementação do componente de Fortalecimento da GestãoAmbiental pelos prestadores de serviços de saneamento e órgãos estaduais demeio ambiente integrantes do PMSS 1 (EMBASA/CRA; SANESULUSEMA;CASAN/FATMA);

* a formatação e posterior supervisão da aplicação do componente de Fortalecimentoda Gestão Ambiental para os demais operadores de saneamento e órgãosambientais do PMSS 11 ( SANEMAT/FEMA;; CAGECE/SEMACE; SAAE-Juazeiro/CRA; AGESPISA/SEMAR);

• a elaboração e posterior supervisão da implantação de Manual de EspecificaçõesAmbientais para Projeto, Construção e Operação de Sistemas de Abastecimento deÁgua e de Esgotamento Sanitário;

• a instauração de um processo de divulgação, discussão e validação de: i) propostametodológica de procedimentos e critérios de classificação e avaliação ambiental deprojetos de saneamento; e ii) proposta de Manual de Especificações Ambientaispara Obras de Saneamento; do qual participarão prestadores de serviços e órgãosestaduais de meio ambiente; especialistas; associações de classe e ONGs.

Os procedimentos de gestão ambiental contemplam, também a supervisão e o monitoramentodos projetos de investimentos financiados pelo PMSS I1, de forma a assegurar:

• o atendimento dos requerimentos ambientais previstos para a fase de implantaçãodas obras;

• a implementação dos programas ambientais previstos e recomendados em cadasubprojeto, com especial atenção para os subprojetos mais sensíveis, como os deCaruaru e de João Pessoa;

• a implementação dos Programas de Monitoramento Ambiental;

* a realização periódica de análise de resultados, cotejando-se as metas previstascom o efetivamente alcançado, daí derivando-se insumos que orientem o curso dasações.

Informe Ambiental PMSS 1I 28!31

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MMS7TERIO O P4ANEJAE'O E ORAENrO MPOSECRETARIA DE POUTICA URa4NA - SEPU8BNsSTrTurO DE PESoUISA ECONÓMICA APLiCADA - IPEA

Projto de Modemízação do Setor Saneamento - PMSSUnidade de Gerenciamento do Projeto - UGP

6.2 Avaliação Ambiental de Novos Projetos Propostos

Este capítulo busca estabelecer os procedimentos de avaliação ambiental que devem integraras fases de identificação, preparação, avaliação e aprovação dos subprojetos deabastecimento de água e esgotamento sanitário a serem financiados pelo PMSS II.

Recomenda-se, inicialmente que a UGP/PMSS participe de cada uma das etapas depreparação dos projetos.

A análise do Projeto deverá realizar-se sob dois enfoques: avaliação ambiental do projeto nasdiversas fases de sua preparação (cicio de preparação e avaliação ambiental); e avaliação dacapacidade de gestão ambiental do prestador de serviços e da entidade ambiental estadualrespectiva.

6.2.1- Cicio de Preparação e Avaliação Ambiental do Projeto

A partir de manifestação do prestador de serviços, a UGP/PMSS orientará a elaboração dosestudos ambientais necessários à avaliação do subprojeto. A metodologia preconizada na"Proposta Metodológica de Procedimentos e Critérios de Classificação e Avaliação Ambientalde Projetos de Saneamento", deverá ser utilizada pela UGP/PMSS, ressaltando-se que oconteúdo desse estudo poderá ser alterado em função da discussão e negociação com asentidades ambientais e a sociedade.

A UGP/PMSS deverá, nessa fase, orientar o prestador de serviços de forma a avaliar se oprojeto técnico proposto não apresenta riscos ambientais e se necessita de alterações paraevitar ou mitigar impactos negativos ao meio ambiente.

O Fluxograma "B" em anexo, apresenta o "Ciclo de Avaliação Ambiental de Projetos".

O primeiro documento a ser produzido constitui-se na "Caracterização Sumária da Intervençãoe dos Impactos Potenciais", de acordo com termo de referência do Anexo B. 3.

Com o documento, a UGP/PMSS, fará uma primeira avaliação ambiental da intervenção deforma a ciassificá-la como a, b ou c. Poderá ser necessária uma inspeção prévia de campopara a confirmação da avaliação.

Caso a intervenção seja classificada como tipo c, ou seja, intervenção susceptível deacarretar conjunto irrelevante de impactos ambientais, a UGP/PMSS deverá providenciar aelaboração da Ficha Ambiental respectiva, devendo ser observadas as normas gerais dalegislação e as constantes do Manual de Especificações Ambientais (assim que estejaconcluído).

Quando a intervenção íor susceptível de acarretar conjunto moderado de impactos ambientaise, portanto, ser classificada como do tipo b, a UGP, com base nas observações obtidas eminspeção de campo, solicitará a elaboração de estudos ambientais específicos para avaliaçãodos principais impactos potenciais. O Anexo B . 3 apresenta alguns modelos de termo dereferência devendo-se citar, em especial, o de elaboração de Plano de Reassentamento deFamílias.

Esses estudos serão analisados posteriormente pela UGP/PMSS e, se aprovados, resultarãona formatação da Ficha Ambiental.

Informe Ambientai PMSS I, 29131

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MIMSTERO 00 PLANEJANrO E ORÇAMErO MPOSECRETARIA DE PoU1icA UR0ANM - SEPURBNSTOOE PEsOu,sA ECONÓMICA APUCADA - IPEA

Projeto de Modemiza ço do Setor Saneamento - PMSSUnidade de Geranciamento do Projeto - UGP

Na situação de uma intervenção do tipo a, com conjunto significativo de potenciais impactosambientais, além de uma inspeção de campo, torna-se indispensável um entendimento com aentidade ambiental estadual e/ou federal de modo a definir os contornos do EIA/RIMA a serelaborado. A UGP deverá solicitar detalhamento daqueles pontos julgados mais impactantes.

A análise do EIA/RIMA deverá ser realizada pela UGP/PMSS independente da análise daentidade ambiental. Na sua aprovação deverá ser preparada a Ficha Ambiental respectiva.

Deve-se considerar que, tanto nas intervenções do tipo a, quanto nas do tipo b ou c, aaprovação do projeto pela UGP/PMSS somente será possível após a emissão dolicenciamento ambiental pela entidade responsável.

As medidas de mitigação e os programas de monitoramento propostos deverão ser definidosantes da avaliação final do projeto, de modo a que passem a integrá-lo e seus custos sejamdevidamente considerados.

Na etapa de execução, a UGP/PMSS deverá supervisionar a implementação da intervençãoe, em especial, a execução das medidas de mitigação e dos programas de monitoramento.

6.2.2 - Ações Institucionais

Na situação de prestador de serviços de saneamento que pela primeira vez pretendaparticipar do PMSS, a UGP/PMSS deverá proceder a avaliação da capacidade de gestãoambiental da empresa e da entidade ambiental respectiva. Em função dessa avaliação, e combase na experiência com a concepção e implantação dos programas já realizados, deverá serproposto um programa de fortalecimento para esses organismos, que deverá integrar oprograma de Desenvolvimento Institucional (Dl) a ser financiado pelo PMSS.

Sempre que possível deverá se buscar uma integração entre os diversos programas defortalecimento em execução, em especial nas questões relativas aos procedimentosoperacionais para a gestão ambiental e à capacitação e treinamento de recursos humanos,de forma a otimizar as ações e custos respectivos.

A UGP/PMSS deverá promover e incentivar a participação, tanto do prestador de serviçoscomo da entidade ambiental estadual, nos processos de debate e negociação dos novosprocedimentos e critérios de classificação e avaliação ambiental de projetos de saneamento edo manual de especificações ambientais. Nesse processo a UGP/PMSS promoverá, também,a participação de Organismos Não Govemamentais - ONGs da região.

Informe Amnbienta] PMSS II 30131

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CICLO DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL DE PROJETOS

ETAPA DE ANALISE E AVAIJAÇAC

PROJETOS

Caracterização daIntervenção e dos

Impactospotenciais Apresentação

_-- PMaSoS 11

Solicitação1 icenciament.o

AmbientalAvaliação da Intervenção edos impactos

Anál_ise daNecessidadede Insp ç3

| ElaboraçãEolaoaãFICi1A h c < Tic?A

AMBIENTAL |A T

Eboraç o Elaboraçã Estudos TRsEstudos speçe

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Prestador de Serviçlos UGPtPMSS

A Licença Arrbiental emitida pela Enbdade AmbWIel Estbdual e/ou Federal é condição indispenál para Aprovaçã do Projeto pela UGPJPMSS.