israel - a historia do povo de deus
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Israel
Do tempo Bíblico a atualidade
A história do povo Judeu
Judeu / membro da tribo de Judá/ israelita – Originado das Tribos de Israel.
Deus é o criador de tudo que existe. Ele deve ser louvado como a autoridade absoluta do universo.
Deus revelou os primeiros cinco livros da Bíblia hebraica a Moisés.
Deus se comunicou com o povo judaico através dos profetas.
Deus monitora as atividades dos humanos; Ele recompensa individualmente pelas boas obras e pune o mal.
A crença judaica não aceita o conceito cristão do pecado original (a crença de que todas as pessoas herdaram o
pecado de Adão e Eva quando desobedeceram as instruções de Deus no Jardim do Éden).
O Judaísmo afirma a bondade inerente do mundo e do seu povo como criações de Deus.
Quem são ? No que acreditam?
Os seguidores judeus são capazes de santificar suas vidas e se aproximarem de Deus ao cumprir o Mitzvah
(mandamentos divinos).
Nenhum salvador é necessário ou disponível como um intermediário.
As crenças sobre Jesus variam consideravelmente. Alguns o enxergam como um grande professor moral. Outros
o veem como um falso profeta ou um ídolo do Cristianismo. Alguns grupos do Judaísmo nem repetem o nome
dele devido à proibição de dizer o nome de um ídolo.
Há 613 mandamentos encontrados no livro de Levítico e outros livros que regulam todos os aspectos da vida
judaica.
Os Dez Mandamentos, como delineados em Êxodo 20:1-17 e Deuteronômio 5:6-21, formam um curto resumo da
Lei.
O Messias (o ungido de Deus) vai aparecer no futuro e reunir os judeus mais uma vez na terra de Israel.
Os judeus são conhecidos como o povo escolhido de Deus. Isso não significa que devam ser considerados um
grupo superior a qualquer outro. Os judeus não foram escolhidos para serem melhores do que os outros; mas
apenas para serem uma luz aos gentios e uma bênção às outras nações.
Inicio da Historia Judaica
Povo Hebreu – Antigo Testamento :
A história do povo hebreu começou na região da
Caldéia (Iraque) 4.000 anos antes de Cristo (aC).
Havia também outras civilizações como Egito, Síria
e Canaã (Palestina). Já havia um código de leis, o
Código do rei Hamurabi, por volta do ano 1800 aC.
Alí vivia o patriarca do povo hebreu, Abrão, depois
Abraão (Gen 17,1s).
Historia de Abraão
O primeiro dos patriarcas de Israel, nascido em Ur, chefe
de um clã arameu, na Caldéia, que emigrou para Canaã.
Representa para todas elas a transição da idolatria para a
crença em um só Deus.
Depois que sua família mudou-se para o norte do país, ele
recebeu uma revelação divina para deixar o país, tua
parentela e a casa de teu pai, para seguir uma orientação
divina.
Um dos personagens mais importantes das religiões judaica, islâmica e cristã
Com a esposa Sara, o sobrinho Ló e seus pertences, Abraão dirigiu-se a Canaã, a região indicada por Deus.
Ali permaneceu até que um período de fome o levou ao Egito, onde fez fortuna antes de voltar algum tempo
depois para Hebron, onde ergueu um altar ao Deus único (Javé), que renovou então suas promessas, entre as
quais a de fazer dele o patriarca de uma imensa descendência.
“Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu o SENHOR a Abrão, e
disse-lhe:
Eu sou o Deus Todo-Poderoso, anda em minha presença e sê perfeito.
E porei a minha aliança entre mim e ti, e te multiplicarei grandissimamente.
Então caiu Abrão sobre o seu rosto, e falou Deus com ele, dizendo:
Quanto a mim, eis a minha aliança contigo: serás o pai de muitas nações;
E não se chamará mais o teu nome Abrão, mas Abraão será o teu nome; porque por pai de
muitas nações te tenho posto;
E te farei frutificar grandissimamente, e de ti farei nações, e reis sairão de ti;
E estabelecerei a minha aliança entre mim e ti e a tua descendência depois de ti em suas
gerações, por aliança perpétua, para te ser a ti por Deus, e à tua descendência depois de ti.
E te darei a ti e à tua descendência depois de ti, a terra de tuas peregrinações, toda a terra
de Canaã em perpétua possessão e ser-lhes-ei o seu Deus.”
Gênesis 17:1-8
Sara revelou-se estéril, pelo que, em obediência às leis da época, entregou a
Abraão sua escrava Agar, que dele concebeu e deu à luz Ismael.
Os descendentes de Ismael, os ismaelitas ou agarenos,- viriam a ser os árabes.
Quando Abraão e Sara já eram anciãos, nasceu-lhes Isaac, o
herdeiro das promessas divinas.
Deus pôs à prova a fé do patriarca ordenando-lhe que
sacrificasse Isaac, ao que Abraão obedeceu prontamente.
Um anjo, no entanto, deteve a mão de Abraão e substituiu o
menino por um cordeiro, enquanto Deus prometia novamente
a Abraão uma descendência que se multiplicaria como as
estrelas do céu e como a areia que está na beira do mar.
Deus o chamou Abraão para uma terra distante, tirando-o do meio dos pagãos que
adoravam muitos deuses, para formar o seu povo, de onde nasceria o Salvador de toda a
humanidade.
Abraão, conduzido por Deus, deixa a cidade de Ur na Caldéia, e foi para a terra
prometida por Deus, a Palestina(Israel). Alí o povo de Abraão viveu muitos anos.
De Abraão com Sara nasceu Isaac; de Isaac com Rebeca nasceu Jacó, de Jacó e Raquel
nasceram os 12 filhos que se tornaram depois as doze tribos de Israel (Rubem, Simão,
Levi, Judá, Issacar, Zabulon, José, Benjamim, Dã, Neftali, Gad e Aser)
Os irmãos de José por inveja, venderam ele por 20 moedas de prata aos Ismaelistas, que o levaram ao Egito. Disseram ao pai ( Jacó) que José havia sido morto por um animal.
No Egito José foi preso, Deus estava com ele, e lá na prisão José, explicou o sonho de um copeiro e de um padeiro.Depois de dois anos faraó teve um sonho e ninguém sabia explicar, o copeiro lembrou-se de José e falou a faraó que mandou busca-lo “rapidinho”. (GEN. 39:40; 41:1 a 14)
José se arrumou e foi falar com o rei e ele contou o sonho a José. A explicação era que o Egito iria ter sete anos de fartura e depois sete anos de fome. José disse também que nos anos de fartura, seria bom que guardasse os mantimentos para os anos de fartura. Isto agradou o faraó e ele tirou o seu anel e deu a José e o colocou como autoridade no Egito. (GEN. 41:14 a 42)
José e seus irmãos
Os setes ano de fome chegou e só no Egito havia alimentos. Jacó, pai de José, mandou seus filhos ao Egito para comprar alimento, e era José que vendia os mantimentos, porque era governador. Seus irmãos se curvaram diante dele. José os conheceu e lembrou-se do seu primeiro sonho. Eles não o reconheceram.
José demorou em dar os mantimentos a eles, e os acusou de serem espiões no Egito, eles negavam e diziam que eram doze irmãos filhos de um mesmo pai, o mais novo estava com o pai e o outro já havia morrido. Depois de algum tempo José os deixou ir, encheu o saco de cereais e ainda devolveu o dinheiro de cada um. Simeão ficou preso no Egito e só seria libertado quando os outros irmãos retornassem trazendo Benjamin, irmão mais novo.
Os irmãos de José voltaram ao Egito para comprar mais alimentos e levaram Benjamin. José se alegrou e preparou um almoço para eles. Quando partiram levaram muito cereal e por ordem de José foi colocado um copo de prata na bagagem de Benjamin. O mordomo os alcançou e eles tiveram de voltar na presença de José. Desta vez José não conseguiu esconder quem ele era, revelou-se dizendo que era o irmão que eles tinham vendido, os irmãos tiveram medo, mas José os acalmou e pediu para que trouxesse e depois de beijar os irmãos abraçou Benjamin e chorou.
Os irmãos de José voltaram para casa de seu pai e contaram para Jacó tudo o que havia acontecido e disseram que José o filho querido estava vivo e era um homem importante no Egito e queria que todos fossem morar com ele. Jacó se alegrou e foi para o Egito levando tudo que era seu toda sua família foi morar na cidade de Gósen, e quando José encontrou com o seu pai, o abraçou e chorou. (GEN. 45:16 a 28; 46:1 a 6 e 28 a 30)
Fim historia José e seus irmãos
Assim, Jacó ( em hebraico Israel) pode vir para
a região do delta do rio Nilo, a mais próspera do
Egito; alí o povo judeu ficou cerca de 400 anos.
Quando o faraó do Egito morreu, sua
descendência escravizou o povo judeu.
Deus libertou o seu povo daquela escravidão
através de Moisés (Êxodo), por volta do ano
1250 aC.; fazendo o povo atravessar
milagrosamente o mar Vermelho ´a pé enxuto´,
o levou para o deserto, onde celebrou com o
povo, através de Moisés, no monte Sinai, uma
Aliança.
Historia de Moisés (Êxodo) – Video
As dez pragas do Egito
1. Conversão das águas do rio Nilo em sangue envenenado: Êx 7,17-25.
A primeira praga, a transformação do Nilo e de todas as águas do Egito em
sangue, causou desonra ao deus-Nilo, Hápi. A morte dos peixes no Nilo foi
também um golpe contra a religião do Egito, pois certas espécies de peixes eram
realmente veneradas e até mesmo mumificadas. (Êx 7:19-21)
2. Invasão de rãs nos rios e nas casas do Egito: 7,26-8, 11.
Os egípcios relacionavam as rãs com a deusa da fertilidade Hekt. Todos que
queriam a fertilidade adoravam essa divindade. O SENHOR verdadeiro zombou
dessa divindade mostrando que ela não conseguiria impedir que todo o Egito fosse
invadido por rãs.
O pó da terra no Egito era considerado sagrado, O SENHOR o converteu em insetos muito
molestadores. Os sacerdotes egípcios, ao ministrarem nos lugares sagrados, usavam vestes brancas de
linho. Estas vestes deveriam ser extremamente brancas. Raspavam também a cabeça e, antes de entrar no
lugar sagrado, eram examinados minuciosamente, porque não podiam ter no seu corpo ou suas vestes
qualquer inseto imundo. Curavam as pessoas usando o pó sagrado da terra do Egito. Esse pó considerado
sagrado agora causava grandes feridas aos egípcios. Era uma profanação aos seus deuses, e Tot, senhor da
magia, foi desmoralizado. Devido a essa praga, os sacerdotes egípcios ficaram impossibilitados de
cumprirem seus rituais.
4. Moscas por todo o Egito, exceto em Gósen onde o povo de Israel (Êxodo 8.20-32)
Os egípcios tinham um deus chamado Belzebu, que na crença deles era poderoso para afugentar
moscas, e Ptah, o criador do universo. Enxames de moscas cobriram a terra do Egito, importunando Faraó
e seu povo. Sacerdotes e magos egípcios clamaram a Belzebu e a Ptah, mas nada puderam fazer. Mais
deuses pagãos desmoralizados.
5. Peste sobre o gado: 9,1-7.
Foi para humilhar Amom, o deus adorado em todo Egito e que tinha a
forma de um carneiro, além de Hator (a deusa-vaca) e Ápis (o deus-
touro). No baixo Egito, Amom era adorado também em forma de um
touro, ou bode, e era protetor dos rebanhos do Egito. Como era de se
esperar, tais divindades foram incapazes de proteger o rebanho egípcio.
6. Tumores e pústulas nos homens e no bestiame: 9,8-12.
Uma humilhação para o deus Tifon, que protegia os egípcios contra
qualquer ferida que fosse causada por qualquer coisa, e Ísis, a deusa da
medicina. Os sacerdotes adoravam Tifon e jogavam as cinzas de seu altar
em todos os doentes. Os próprios sacerdotes foram os primeiros a serem
infectados. Novamente nenhum deus pôde fazer nada. Amom
7. Geada: 9,13-35
A deusa Serafis, protetora da lavoura do Egito foi desmoralizada e Reshpu,
controlador das chuvas, relâmpagos e trovões foi humilhado. A vegetação foi
devastada com a tempestade de trovões, raios e saraiva, as colheitas de
cevada e de linho foram destruídas e os animais do Egito foram mortos.
Nunca havia acontecido esse tipo de tempestade no Egito. O termo trovão
em hebraico significa literalmente “Vozes de Deus” e aqui insinua que Deus
falava em juízo contra aquela nação pagã e contra seu conjunto de deuses.
Os egípcios que escutaram a advertência de Deus, conseguiram salvar o seu
gado.
8. Invasão de gafanhotos: 10,1-20.
Os egípcios tinham além de Serafis, o deus Min que, juntos, protegiam a
vegetação e a colheita de suas terras. Um vento oriental troxe a praga dos
gafanhotos que consumiu a vegetação que havia sobrado da tempestade de
saraiva. Serafis e Min foram impotentes para proteger o Egito dos
gafanhotos e, mais uma vez, Deus humilha divindades egípcias.
9. Três dias de escuridão e trevas exceto em Gósenn onde o povo de Israel vivia (Êxodo 10.21-29)
A escuridão e as trevas encobriram o Egito inteiro, exceto a terra de Gósen. A escuridão foi total e absoluta. Uma
pessoa não via a outra mesmo que estivesse a um palmo de distância. Foi uma grande humilhação a todos os deuses
do Egito, especialmente Rá, o destacado deus-sol, e Hórus, um deus solar. O Sol e as estrelas, objetos de culto,
foram incapazes de penetrar à densa escuridão. Foi uma desmoralização direta para o próprio Faraó, suposto filho
de Rá, que era chamado de “O FILHO DO SOL”.
10. O anjo da morte que matou os primogênitos do Egito, inclusive o filho de farão que era tido como um
Deus encarnado (Exodo 11.1-12.36)
O Egito estava completamente arruinado (Êxodo 10.7). Agora, passado cerca de um ano desde a primeira praga,
vem o cumprimento da Lei da Semeadura. Os egípcios tinham matado as crianças dos judeus, agora eles mesmos
colhiam o que haviam plantado. A morte sobreveio à meia-noite e Amon-Rá, representado como carneiro e o
próprio filho de faraó foram incapazes de impedi-la. Um grande clamor de desespero ouviu-se por todo o Egito e
Moisés e seu povo não somente tiveram permissão para sair, mas foram induzidos a saírem do Egito, de modo
insistente. Ao povo de Israel foram dados suprimentos abundantes para que pudessem partir.
O sinal desta Aliança, que vigoraria até que chegasse Jesus Cristo, foram as
tábuas da Lei. Alí, Deus escreveu ´com o próprio dedo´, os Mandamentos que o
povo devia seguir sempre. Neste momento o povo celebrou a Páscoa, como um
acontecimento a ser lembrado para sempre. O sinal da presença de Deus era a
Arca da Aliança, dentro da qual estavam as tábuas da Lei.
Não se sabe se ela foi saqueada do templo pelo rei Nabucodonosor , se foi queimada ou escondida.
Atualmente não se sabe da localização dela, e nem se ela ainda existe.
Curiosidade sobre a historia de Moises
• Foram encontrados vários ossos humanos e peças de carruagem afundado entre os corais no Mar Vermelho.
• Moises não falava muito bem, alguns historiadores afirmam que ele era Gago, por isso Moises levava Aarão: 1 Coríntios 1:26-28
Porque, vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados.
Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes;
E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são;”
O mana : ( Exodo 16:14-20) E quando o orvalho se levantou, eis que sobre a face do deserto estava uma coisa miúda, redonda, miúda como a geada sobre a
terra.E, vendo-a os filhos de Israel, disseram uns aos outros: Que é isto? Porque não sabiam o que era. Disse-lhes pois Moisés: Este é o
pão que o Senhor vos deu para comer.Esta é a palavra que o Senhor tem mandado: Colhei dele cada um conforme ao que pode comer, um ômer por cabeça, segundo o
número das vossas almas; cada um tomará para os que se acharem na sua tenda.E os filhos de Israel fizeram assim; e colheram, uns mais e outros menos.
Porém, medindo-o com o ômer, não sobejava ao que colhera muito, nem faltava ao que colhera pouco; cada um colheu tanto quanto podia comer.
E disse-lhes Moisés: Ninguém deixe dele para amanhã.Eles, porém, não deram ouvidos a Moisés, antes alguns deles deixaram dele para o dia seguinte; e criou bichos, e cheirava mal;
por isso indignou-se Moisés contra eles.
Depois de caminhar 40 anos no deserto o povo chegou a Canaã, a terra prometida.
Essa travessia poderia ter sido feita em menos de um anos, mas Deus deixou o seu povo
peregrinar pelo deserto a fim de lhe purificar da idolatria, e para forma-lo segundo as suas
leis, especialmente para aprender o monoteísmo (adorar o único Deus).
Durante a travessia Moises ( que já era velho), morreu e Deus escolheu como sucessor
Josué, que terminou de levar os israelitas a terra prometida. Para isso tiveram que guerrear
em Jerico ( cidade que estava na terra prometida).
Josué e a batalha de Jerico.
Todos os homens de guerra do povo deveriam rodear a cidade, cercando-a por seis dias seguidos. Com sete sacerdotes levando sete buzinas de chifres de carneiros adiante da arca da aliança e no sétimo dia que estivessem rodeado a cidade, esses sacerdotes deveriam tocar as buzinas. Dessa forma, tocando as buzinas de carneiro todo o povo deveria gritar, dando um grande brado, para que então o muro da cidade viesse a desmoronar. Assim, o povo subiria por ele e tomaria posse da cidade. Josué enviou espiões para checarem a cidade e teve um retorno positivo, continuando o plano.
Assim procedeu o povo e na madrugada do sétimo dia se levantaram, tocaram os sacerdotes as buzinas, e o povo gritou. As muralhas caíram. O povo tomou posse de tudo que havia nela, somente Raabe, uma prostituta da cidade, que havia escondido os mensageiros enviados antes, para espionar a terra e toda sua família foi poupada. Além de ajudar os israelitas, a atitude de abrigar os espiões indicava que ela estava disposta a ajudar os deuses pagãos que o povo de Jericó servia. Fora isso, tudo povo de Jericó foi derrotado ao fio da espada. Tudo que havia na cidade foi queimado, e somente a prata, o ouro, e os vasos de metal e de ferro ficaram, a fim de serem tesouros da casa do Senhor.
Israel tomou Jericó(Cidade) e conquistou a Canaã (Palestina) que
foi então dividida em doze territórios de acordo com as doze
tribos. (doze filhos de Jacó/Israel)
Reino de Israel
As 12 Tribos de Israel
Contudo não existia um verdadeiro poder central pois cada tribo governava a si própria.
Os líderes nacionais, que se designavam "Juízes" tinham um poder muito frágil e só conseguiam
unir as várias tribos em caso de guerra com os povos inimigos. A união entre as tribos era tão
frágil que por vezes se guerreavam entre si.
Foram 15 os juízes mencionados na Bíblia. Alguns desses juízes governaram simultaneamente.
O Ultimo dos Juízes foi Samuel.
Historia do Profeta Samuel
Em Israel, nas montanhas de Efraim, vivia um homem chamado Elcana que era casado com uma mulher que
não podia ter filhos, ela se chamava Ana. Eles iam todos os anos adorar a Deus no Templo. Um dia, Ana
chorando, orou ao Senhor e fez um voto, dizendo: “Senhor, por favor, veja minha tristeza e lembre-se de mim.
Se me der um filho homem, eu o consagrarei ao Senhor durante todos os dias da vida dele”.
Eli, o sacerdote, observava Ana orando, e julgando que ela
estivesse bêbada, chamou sua atenção. Ana disse que não estava
bêbada, mas aflita. Eli respondeu: “Vai em paz e o Deus de
Israel te conceda o que pedes.”
Deus ouviu a oração de Ana, e ela deu à luz um filho, que se chamou Samuel, que significa “Deus ouve”, porque
Deus ouviu a oração de Ana.
Quando o menino foi desmamado, a mãe o levou à casa do Senhor, em Silo, até o sacerdote Eli. Ana
então lhe disse:
“Por este menino eu orei e o Senhor atendeu o meu pedido. Por isso eu o dou ao Senhor por todos os
dias em que ele viver.”
O menino ia crescendo e era bom tanto diante do Senhor quanto
para os homens.
Samuel acostumou-se logo e gostou muito de viver em Silo. Todos os anos, seus pais iam visitá-lo. Eles estavam
felizes, e Eli os abençoava. Assim, Samuel foi crescendo. E com muita alegria e dedicação ele servia ao Senhor, na
presença de Eli.
Além de Samuel, Eli era ajudado nas tarefas do templo pêlos seus dois filhos: Hofni e Finéias. Estes, ao contrário de
Samuel, não se preocupavam com as coisas de Deus, nem com os deveres dos sacerdotes em relação ao povo. Eli, já
bastante velho e enfraquecido, sofria muito com isso. Aconselhava-os sempre, mas em nada conseguiu modificar o
comportamento dos filhos. Samuel, no entanto, continuava sempre dedicado, e Eli confiava muito nele.
Assim, a vida de Samuel prosseguia seu ritmo normal. Nela não havia coisas ou visões extraordinárias.
Certa noite, porém, algo diferente aconteceu... Eli estava em seu quarto. Também Samuel já estava quase dormindo, quando
ouviu uma voz que o chamava:
“Samuel, Samuel".
Ele pensou que fosse Eli e foi imediatamente procurá-lo e disse:
"O senhor me chamou?".
Eli respondeu: "Não, volte para a cama e durma".
Samuel obedeceu, mas quando estava novamente quase pegando no sono, ouviu de novo:
“Samuel, Samuel".
Outra vez pulou da cama e correu para Eli: "O senhor me chamou, aqui estou". De novo Eli o mandou de volta para a
cama, pois não o havia chamado.
Uma terceira vez, Samuel ouviu o chamado e correu para o quarto de Eli. Então o sacerdote entendeu que era Deus que
queria falar a Samuel e disse-lhe que fosse dormir e se voltasse a ouvir a voz dissesse assim: "Fala, Senhor, que estou
escutando".
Samuel fez direitinho como Eli havia ensinado. Então Deus lhe revelou uma terrível mensagem. Nela Deus comunicava a
Eli uma decisão muito importante: ele ia tirar de seus dois filhos o direito de serem sacerdotes. Tudo isso porque eles
estavam desrespeitando Deus e o povo.
Samuel compreendeu bem o recado de Deus. E ficou pensativo:
"Como vou dizê-lo a Eli? Ele ficará muito triste. Mas Deus tem toda a razão e eu não posso desobedecê-
lo".
Assim, no dia seguinte. Samuel contou a Eli tudo o quê o Senhor lhe falara. E o sacerdote aceitou as
determinações de Deus, através das palavras de Samuel.
Pouco depois, também o povo ficou sabendo de tudo. e Samuel se tomou um profeta no meio deles. Todos
tinham grande respeito por ele e diziam:
“É um profeta, pois Deus falou com ele, e ele nos comunica as coisas de Deus".
Esse povo é o mesmo que saiu do Egito com. Eles viviam em constantes lutas com os povos das cidades
vizinhas. Os inimigos queriam tirar deles a terra (que Deus mesmo lhes prometera). Por isso, Deus sempre
tomava a defesa do seu povo. E com sua ajuda, os inimigos eram facilmente vencidos.
Certa vez, porém, Deus permitiu que o povo fosse derrotado duramente. Em
duas batalhas morreram mais de 5 mil homens, inclusive os filhos de Eli.
Desgostoso com este fato, o velho sacerdote também faleceu.Depois da morte
de Eli morreu, e Samuel se tornou sacerdote.
Depois da morte de Eli, Samuel, embora bastante jovem, começou a orientar
o povo sobre o que fazer para vencer os inimigos. Pois como poderiam viver,
se suas terras continuassem sendo invadidas e roubadas?
Para sair dessa dificuldade, os líderes do povo se reuniram.
E enquanto rezavam, pedindo que Deus os livrasse dos inimigos, tiveram
também uma idéia brilhante: nomear Samuel como um juiz (chefe) para
orientar o povo. Aceitando essa tarefa, Samuel repetiu sua promessa de servir
ao Senhor com fidelidade. E com sábias palavras, ele lembrava ao povo seus
deveres.
Para que Deus os ajudasse eles deveriam abandonar todos os falsos deuses dos
povos estrangeiros, e servir e adorar somente ao único e verdadeiro Deus.
Quando os inimigos souberam dessas decisões, eles ficaram furiosos e atacaram
novamente o povo. No início, as pessoas tiveram medo, pois as duas últimas
derrotas foram feias.
Samuel, porém, tranqüilizou-as e as encorajou a prosseguir firmes na luta,
buscando a ajuda do Senhor. Para isso, Samuel também rezou. Sua oração foi
atendida, e os inimigos, vencidos. (Veja como se desenvolveu esta batalha,
lendo ISm 7, 7-12.)
Assim, o povo pôde dominar toda a região. Reconquistar suas terras e cidades.
E, enquanto Samuel esteve com eles, ninguém mais os incomodou.
A orientação de Samuel parece ter tido grande importância para os israelitas, que o viam tanto
como sacerdote e profeta, como juiz e administrador.
Em sua velhice, representantes do povo vieram lhe pedir que escolhesse um rei para governar
Israel, visto que seus filhos não estavam qualificados para seguir como juízes.
Samuel teria consultado a Deus antes de confirmar a demanda, alertanto os israelitas quanto
aos direitos de um rei sobre seus súditos e suas terras.
Pouco tempo depois, o jovem Saul, da Tribo de Benjamim, veio ao encontro de Samuel.
Um dia antes, Deus revelara ao velho profeta que Saul seria ungido rei. No dia seguinte,
Samuel assim o fez, e o orientou para que visse sinais e os seguisse, e Saul os seguiu.
Samuel convocou representantes de todo Israel a Mispa e declarou publicamente o jovem
benjamita como rei.
Velho e cansado, e com um rei para liderar os israelitas, Samuel se retirou de suas
funções.
O reino de Israel
O reino surge em meados do século XI a.C.na sequência da unificação das 12 tribos sob a chefia de
Saul, seu 1º rei.
A sua escolha foi recebida com festa pelo povo (I Samuel 10:20-24), ainda que ele fosse de uma das
menores tribos de Israel e dentro dessa tribo, a sua família era pobre e sem maior influência, mas Deus o
escolheu. Ele foi devidamente ungido pelo sacerdote Samuel e começou muito bem o seu governo, mas
acabou muito mal, isso porque ele desobedeceu a Deus, preferindo antes ouvir a voz do povo e até
mesmo quem sabe, ouvir a voz do seu próprio coração, a voz das suas vontades e desejos.
Firmou os seus direitos, ganhando a confiança do povo com o resultado das suas campanhas militares
contra os inimigos de Israel (I Samuel 14:47-52), porém entrou em decadência ao cometer três pecados
diante de que Deus, sendo que o último deles foi total abominação, que por consequência, levou-o à
morte depois de Deus haver se afastado dele, vejamos então quais foram estes pecados:
O primeiro pecado de Saul
O primeiro pecado de Saul foi se arvorar como Sacerdote sobre Israel, usurpando temporariamente o cargo de Samuel, que era
o Sacerdote e Profeta da parte de Deus sobre o povo
Quando ele se preparava para conduzir seus soldados na batalha contra a bem armada multidão dos filisteus, a confiança
de Saul na palavra de Deus foi testada.
Samuel, profeta de Deus e mentor de Saul, estava a caminho para oferecer um sacrifício a Deus, Samuel havia instruído
Saul a esperar sete dias em Gilgal, onde este sacerdote faria o sacrifício e lhe daria orientações (1 Samuel 10:8).
Saul foi para Gilgal e esperou os sete dias, mas Samuel
demorou. Saul olhou para seu formidável inimigo e
observou seus próprios soldados, atemorizados pelo
adversário, abandonando suas posições e seus deveres.
Em desespero, Saul ofereceu sacrifício para invocar o
auxílio de Deus. Samuel chegou imediatamente depois
do sacrifício feito por Saul, sem ter autoridade para isso,
e reprovou a presunçosa ação do rei. Saul explicou seu
terrível apuro e sua necessidade do auxílio de Deus
contra o inimigo avassalador. Ele concluiu sua defesa
com uma lembrança da situação: “e forçado pelas
circunstâncias, ofereci holocaustos”(1 Samuel 13:12).
Só os sacerdotes podiam oferecer o holocausto.Saul ofereceu por pressão ( medo de perder seu reinado) e não por amor a Deus. Não confiou no profeta Samuel que chegou logo após o holocausto
O segundo pecado de Saul
Quando Israel guerreou contra os amalequitas. Saul desobedeceu a Deus, salvando o rei e o melhor do seu
despojo, quando tinha ordenanças da parte de Deus para a destruição total de um povo que Deus abominava
Sendo por esse fato censurado por Samuel, que o avisou, então, que Deus o tinha rejeitado novamente.
"Então veio a palavra do Senhor a Samuel, dizendo: Arrependo-me de haver posto a Saul como rei; porquanto deixou de me seguir, e não cumpriu as minhas palavras. Então Samuel se contristou, e clamou ao Senhor a noite toda.”
Apesar de Deus ter dado instruções para destruir tudo Saul acho melhor guardar (saquear) os objetos de valor e os animais fortes.
O terceiro pecado de Saul
Foi consultar uma feiticeira (necromante, advinha), porque estava desesperado. Consultava a Deus, mas Deus não o
respondia.
Estava cercado pelos filisteus. Samuel estava morto. Neste desespero perdeu o equilibrio se é que ainda o tinha e
cometeu a coisa mais horrenda pela qual Deus abominava veementemente
I Samuel 28:11-20
Saul tentando consultar um morto (Samuel).
Verso 11 - A mulher então lhe perguntou: Quem te farei subir? Respondeu
ele: Faze-me subir Samuel.
Verso 12 - Vendo, pois, a mulher a Samuel, gritou em alta voz, e falou a
Saul, dizendo: Por que me enganaste? pois tu mesmo és Saul.
( Saul havia mentido sobre quem era)
Ao que o rei lhe disse: Não temas; que é que vês? Então a mulher
respondeu a Saul: Vejo um deus que vem subindo de dentro da terra.
Perguntou-lhe ele: Como é a sua figura? E disse ela: Vem subindo um
ancião, e está envolto numa capa. Entendendo Saul que era Samuel,
inclinou-se com o rosto em terra, e lhe fez reverência.
As profecias de “Samuel não foram cumpridas”
Passagens sobre a necromancia: II Coríntios 11. 14 – 15
E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito,
pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será
conforme as suas obras.
Quem consulta os mortos, não está consultando a Deus e sim a espíritos de demônios que se
transfiguram em anjos de luz e enganam a muitos.
I Timóteo 4. 1
Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos muitos
apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de
demônios.
Levítico 19. 31
Não vos voltareis para
os que consultam os
mortos (médiuns,
espíritas) nem para os
feiticeiros; não os
busqueis para não
ficardes contaminados
por eles. Eu sou o
Senhor vosso Deus.
“Pois os vivos sabem que morrerão, mas os mortos nada sabem; para eles não haverá mais recompensa, e jánão se tem lembrança deles.Para eles o amor, o ódio e a inveja há muito desapareceram; nunca mais terão parte em nada do queacontece debaixo do sol.”
(Eclesiastes 9:5-6)
Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos
apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos
enganadores, e a doutrinas de demônios;
1 Timóteo 4:1
Quando alguém se virar para os
adivinhadores e encantadores, para se
prostituir com eles, eu porei a minha face
contra ele, e o extirparei do meio do seu
povo.
Portanto santificai-vos, e sede santos, pois
eu sou o Senhor vosso Deus.
Levítico 20:6-7
Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha,
nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro;
Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico,
nem quem consulte os mortos;
Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas
abominações o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti.
Deuteronômio 18:10-12
E, como aos homens está
ordenado morrerem uma vez,
vindo depois disso o juízo,
Hebreus 9:27
É condenável qualquer consulta a pessoas que
já faleceram, pois não podem vir. É
impossível isto acontecer.
Por isso Deus proibiu, porque seria consultar
espíritos malignos, familiares que acompanham
a todos nós, pois ele conhece você, eu e ouve
tudo, para trazer esse tipo de engano, levando o
homem à mentira.
Mas aqueles que seguem a verdade servem a
Deus verdadeiramente, recebem a vitória das
mãos do Senhor. Vive uma vida de devoção
piedosa e de comunhão plena com Jesus!
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