história da comunicacao info oral e escrita

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Apresentação do grupo 1, da disciplina de história da comunicação, turma 2010-1 de comunicação social/jornalismo da UFT.

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História daHistória daComunicaçãoComunicação

Grupo 1Grupo 1

Kênia GuedesKênia Guedes

Valdênio LeiteValdênio Leite

Camila AiresCamila Aires

Samuel LimaSamuel Lima

Da informação oralDa informação oral

Pinturas rupestresPinturas rupestres

Pinturas rupestresPinturas rupestres

Escrita astecaEscrita asteca

Quipus (inca – Peru)Quipus (inca – Peru)

Quipus (inca – Peru)Quipus (inca – Peru)

Comunicação manuscritaComunicação manuscritaem Romaem Roma

Actas diurnas (Roma antiga)Actas diurnas (Roma antiga)

Actas diurnas (Roma antiga)Actas diurnas (Roma antiga)

Imperador Júlio CésarImperador Júlio César

Não existiam correios públicos. Não existiam correios públicos. Papiro e pergaminhos eram caros!Papiro e pergaminhos eram caros!

Planta do papiro

Comunicação verbal das Comunicação verbal das notíciasnotícias

A maioria das pessoas lia as A maioria das pessoas lia as actasactas em pé, e assim as notícias iam se em pé, e assim as notícias iam se espalhando no boca-a-boca normal espalhando no boca-a-boca normal de uma cidade do porte de Roma, de uma cidade do porte de Roma, centro do império.centro do império.

O Livro em RomaO Livro em Roma

Carta em RomaCarta em Roma

Como as actas tinham feição oficial e Como as actas tinham feição oficial e tendenciosa, as informações passaram a tendenciosa, as informações passaram a ocorrer através das cartas, que ocuparam ocorrer através das cartas, que ocuparam então o lugar dos jornais e prestavam os então o lugar dos jornais e prestavam os mesmos serviçosmesmos serviços

Idade MédiaIdade Média

Regresso ao Regresso ao verbalismoverbalismo

Na Idade média regrediu a informação à Na Idade média regrediu a informação à era heróica dos rapsodos, transitando as era heróica dos rapsodos, transitando as novidades de boca em boca, na poesia e novidades de boca em boca, na poesia e no canto dos troveiros e jograisno canto dos troveiros e jograis

JograisJograis

TrovadoresTrovadores

TrovadoresTrovadores

CançõesCançõesO canto era a forma de propagação mais usada .

Os trovadores se encarregavam de fazer a ‘reportagem’ dos acontecimentosmais ou menos escandalosos da época

Cantigas mordazesCantigas mordazesdos portuguesesdos portugueses

Garcia de Resende

Ação política dos jograis Ação política dos jograis na Inglaterrana Inglaterra

Robin Hood

Ação política dos jograis Ação política dos jograis na Inglaterrana Inglaterra

John Wycliffe

Realidade, lendas e gestasRealidade, lendas e gestas Na linguagem Na linguagem

da cavalaria, da cavalaria, gesta significa gesta significa famíliafamília; a; a família heróica. família heróica. Originalmente Originalmente queria dizer queria dizer crônicas ou crônicas ou anaisanais..

TÁVOLA REDONDA

Espírito cavaleirosoEspírito cavaleirosoem Portugalem Portugal

Nos saraus palacianos, liam-se alto as Nos saraus palacianos, liam-se alto as aventuras novelescas. Dom Duarte aventuras novelescas. Dom Duarte chegou a regrar que se deviam ler “de chegou a regrar que se deviam ler “de começo, pouco, passo, e bem apontado.começo, pouco, passo, e bem apontado.

Um número incontável de histórias das Um número incontável de histórias das canções populares foram publicadas em canções populares foram publicadas em romanceiros. romanceiros.

LiteraturLiteraturaade cordelde cordel

Sofre Sofre influência influência das das histórias histórias heróicas do heróicas do resto do resto do continentecontinente

Da informação Da informação escritaescrita

RenascimentoRenascimento

Com a saída das trevas medievais, cedia Com a saída das trevas medievais, cedia a informação oral o passo à informação a informação oral o passo à informação escrita.escrita.

Gerou uma sede crescente por Gerou uma sede crescente por conhecimento e informação, mas estas conhecimento e informação, mas estas não tinham meios adequados para não tinham meios adequados para projetar fatos presentes, limitando-se aos projetar fatos presentes, limitando-se aos mais novos.mais novos.

O repórterO repórterJeanJeanFroissartFroissart

Gostava de utilizar-se do testemunho pessoal das pessoas para escrever.

“Onde quer que eu fosse, inqueria os antigos cavaleiros e escudeiros, partes em feitos de armas e capazes de os narrar, e bem assim os arautos, para verificar a contrastar todas as matérias”.

Fernão Mendes PintoFernão Mendes Pinto Produziu Produziu

‘reportagens’ entre ‘reportagens’ entre 1537 e 1558, nas 1537 e 1558, nas quais relata sua quais relata sua passagem por passagem por partes da Índia, partes da Índia, Etiópia, Arábia, Etiópia, Arábia, China, Tartária, China, Tartária, Macássar, Sumatra Macássar, Sumatra e outras províncias.e outras províncias.

Poucos acreditam Poucos acreditam em seus relatos, e em seus relatos, e passa por passa por mentiroso!mentiroso!

Produção de papiro, Produção de papiro, pergaminho e papelpergaminho e papel

papiro

Charta damascena

TextoTextoemem

panopano

Pergaminhos em couroPergaminhos em couro

palimpsesto

O papel em O papel em PortugalPortugal

PERGAMINHO

Início da produção de papelInício da produção de papel Em 1411, João I permitiu, por Carta Régia, a Em 1411, João I permitiu, por Carta Régia, a

Gonçalo Lourenço de Gomide, homem da Gonçalo Lourenço de Gomide, homem da Corte, que “… em dois assentamentos velhos Corte, que “… em dois assentamentos velhos que em outro tempo foram moinhos que estão que em outro tempo foram moinhos que estão no termo e na ribeira da nossa vila de Leiria … no termo e na ribeira da nossa vila de Leiria … junto à ponte dos caniços…” instalasse“…junto à ponte dos caniços…” instalasse“…engenhos de fazer ferro, serrar madeira, pisar engenhos de fazer ferro, serrar madeira, pisar burel e burel e fazer papelfazer papel ou outras coisas que se ou outras coisas que se façam com o artifício da água… contando que façam com o artifício da água… contando que não sejam moinhos de pão…”. não sejam moinhos de pão…”.

O papel no BrasilO papel no Brasil

Papel artesanal

Século XIX

No Brasil a No Brasil a primeira primeira utilização do utilização do papel de que se papel de que se tem notícia é a tem notícia é a carta de Pero carta de Pero Vaz de Vaz de Caminha a Caminha a Portugal, sobre Portugal, sobre a descoberta da a descoberta da "Terra das "Terra das Índias". Índias".

O papel no BrasilO papel no Brasil

Era destinado a embrulhos, raras Era destinado a embrulhos, raras cartas e escasso expediente oficial – cartas e escasso expediente oficial – vindo de Lisboa.vindo de Lisboa.

Entretanto, em 16 de novembro de Entretanto, em 16 de novembro de 1809, o franciscano José Mariano da 1809, o franciscano José Mariano da Conceição Veloso, conseguiu produzir Conceição Veloso, conseguiu produzir papel a partir de embira (casca de papel a partir de embira (casca de plantas). A empreita, contudo, não plantas). A empreita, contudo, não vingou.vingou.

O papel no BrasilO papel no Brasil

O papel no BrasilO papel no Brasil A primeira fábrica de A primeira fábrica de papelpapel no no BrasilBrasil entre 1809 e 1810 no entre 1809 e 1810 no

Andaraí Pequeno (Rio de Janeiro), foi construída por Andaraí Pequeno (Rio de Janeiro), foi construída por Henrique Nunes Cardoso e Joaquim José da Silva, Henrique Nunes Cardoso e Joaquim José da Silva, industriais portugueses transferidos para o industriais portugueses transferidos para o BrasilBrasil. Deve ter . Deve ter começado a funcionar entre 181O e 1811, e pretendia começado a funcionar entre 181O e 1811, e pretendia trabalhar com fibra vegetal. trabalhar com fibra vegetal.

Outra fábrica aparece no Rio de Janeiro, montada por Outra fábrica aparece no Rio de Janeiro, montada por André Gaillard em 1837 e logo em seguida em 1841, tem André Gaillard em 1837 e logo em seguida em 1841, tem início a de Zeferino Ferraz, instalada na freguesia do início a de Zeferino Ferraz, instalada na freguesia do Engenho Velho. O português Moreira de Sá proclama a Engenho Velho. O português Moreira de Sá proclama a precedência da descoberta do precedência da descoberta do papelpapel de pasta de madeira de pasta de madeira como estudo de seu laboratório, e produto de sua fábrica como estudo de seu laboratório, e produto de sua fábrica num soneto de sua autoria, dedicado aos príncipes D. João num soneto de sua autoria, dedicado aos príncipes D. João e Dona Carlota Joaquina impresso na primeira amostra e Dona Carlota Joaquina impresso na primeira amostra assim fabricado.assim fabricado.

PalimpsestoPalimpsesto A palavra deriva do A palavra deriva do

grego antigo παλίμψηστος / παλίμψηστος / palímpsêstos ou seja, palímpsêstos ou seja, "riscar de novo" "riscar de novo" (πάλιν, "de novo" e (πάλιν, "de novo" e ψάω, "riscar") designa ψάω, "riscar") designa um um pergaminho (ou (ou papiro) cujo texto foi ) cujo texto foi eliminado para permitir eliminado para permitir a reutilização. a reutilização.

PalimpsestoPalimpsesto

Era comum o reaproveitamento das Era comum o reaproveitamento das folhas de couro; com isto, muita coisa folhas de couro; com isto, muita coisa da história da humanidade se perdeu!da história da humanidade se perdeu!

Depredação de manuscritosDepredação de manuscritos

Textos únicos e raros foram perdidos por Textos únicos e raros foram perdidos por causa da intolerância religiosa;causa da intolerância religiosa;

O marquês de Montferrand lançou ao fogo, O marquês de Montferrand lançou ao fogo, em 1225, uma livraria inteira, que montara em 1225, uma livraria inteira, que montara por quase 40 anos!por quase 40 anos!

Até universidades aplicaram o expediente Até universidades aplicaram o expediente da censura e destruição de livros!da censura e destruição de livros!

Alguns furtos de obras, embora inicialmente Alguns furtos de obras, embora inicialmente se pensem negativos, serviram para livrar se pensem negativos, serviram para livrar vários manuscritos do fogo!vários manuscritos do fogo!

Constantin von Constantin von Tischendorf, em 1844, Tischendorf, em 1844, salvou do fogo folhas salvou do fogo folhas de pergaminho que de pergaminho que estavam destinadas a estavam destinadas a alimentar a lareira em alimentar a lareira em um Mosteiro.um Mosteiro.

11 anos depois voltou 11 anos depois voltou ao mosteiro e ao mosteiro e encontrou todo um encontrou todo um evangelho, que hoje evangelho, que hoje está no Museu está no Museu Britânico. Britânico.

Francesco Petrarca, um Francesco Petrarca, um pouco mais para atrás na pouco mais para atrás na história, pagava homens história, pagava homens para procurarem obras para procurarem obras literárias em conventos e literárias em conventos e mosteiros.mosteiros.

Apógrafos, decorações e encadernaçõesApógrafos, decorações e encadernações

Na idade Média, por conta do preço do Na idade Média, por conta do preço do pergaminho, do papel e do papiro, as cópias pergaminho, do papel e do papiro, as cópias (apógrafos) eram muito caras.(apógrafos) eram muito caras.

Para valorizá-las ainda mais, eram feitos Para valorizá-las ainda mais, eram feitos adornos nos livros (decorações), bem como adornos nos livros (decorações), bem como havia encadernações especialmente talhadas e havia encadernações especialmente talhadas e que tornavam a obra mais valiosa.que tornavam a obra mais valiosa.

O esmero na cópia também era valorizado. O esmero na cópia também era valorizado. Dizia-se que cada letra desenhada tinha o poder Dizia-se que cada letra desenhada tinha o poder de remir o pecado do copista no outro mundo.de remir o pecado do copista no outro mundo.

ExemplosExemplos

ExemploExemplo

ExemplosExemplos

Canetas Canetas medievaismedievais

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