exames - financas publicas

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  • 8/14/2019 Exames - FINANCAS PUBLICAS

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    FINANAS PBLICAS

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    Exame Especial de Finanas Pblicas 5.01.04 durao 2 H.

    I

    Diga, sucintamente, o que entende por:

    a) Autonomia financeira

    b) Execuo por duodcimos

    c) Pacto de estabilidade e crescimento

    d) Repercusso do imposto

    II

    Suponha que o Oramento de Estado para 2004 prev um total de

    receitas efectivas de 400 milhes de contos, enquanto que as

    despesas correntes so de 600 milhes de contos e as de capital

    ascendem a 300 milhes de contos, enquanto que o reembolso de

    emprstimos contrados pelo Estado se cifra em 150 milhes de

    contos.

    a) Assumindo que no existem quaisquer outras despesas no

    efectivas para alm das mencionadas no texto, diga se este

    oramento est equilibrado face ao critrio de equilbrio

    substancial actualmente em vigor em Portugal, justificando

    claramente a sua resposta.

    b) Admita agora que, durante a execuo oramental, o grupo

    parlamentar de um dos partidos do Governo prope

    Assembleia da Repblica que seja efectuado um reforo de

    verbas oramentais para fazer face ao pagamento dos subsdios

    de desemprego, em face do acrscimo inusitado do nmero

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    de desempregados. Este procedimento conforme a lei? Em

    caso negativo, explique como se devia ter procedido para fazer

    face situao.

    c) Suponha ainda que em 2004 uma das regies autnomas

    ultrapassou os limites mximos de endividamento fixados para

    aquele ano na Lei de Oramento. Quid iuris?

    III

    Comente a seguinte afirmao: A adeso moeda nica no

    implicou limitaes na poltica oramental dos pases aderentes

    quando estes se encontrem em situao de recesso.

    Fim

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    Exame Final de Finanas Pblicas 5.06.04-durao 2 H.

    I

    Distinga, sucintamente:

    a) Finanas Pblicas/finanas privadas;b) Ordenao econmica/interveno econmica/actuao

    econmica;c) Dvida flutuante/ dvida fundada;

    II

    O Partido Nacionalista do Z Povinho (PNZP), que tem maioria no Parlamento,

    apresentou em 15 de Agosto de 2004 na Assembleia da Repblica um projecto de Lei

    de Oramento do Estado.

    No referido projecto de lei, previam-se no Oramento dos Servios Integrados

    despesas correntes no valor de 34.000 milhes de Euros e de capital de 44.000 milhes

    de Euros. Dentre estas, calcularam-se 12.000 milhes de Euros de despesas pessoal,

    4.000 milhes de juros e outros encargos correntes de dvida pblica, 1.000 milhes deaquisio de bens de capital, 1.000 milhes de activos financeiros e 38.000 milhes de

    Euros de passivos financeiros. No se previam mais despesas no efectivas para alm

    das eventualmente mencionadas. Para cobrir estas despesas, previram-se receitas

    tributrias e patrimoniais no valor de 25.000 milhes de Euros.

    Note-se que, nos mapas de despesas, o PNZP no inscreveu quaisquer despesas do

    Ministrio da Sade, por pensar ser melhor mant-las secretas.

    Em entrevista SOC Radical, o chefe do PNZP defendeu que o projecto de lei

    deveria ser votado no prazo de 15 dias para poder entrar em vigor no dia 15 de

    Setembro, dia em que os Deputados voltavam de frias, para executarem o Oramento.

    No dia 15 de Julho de 2005, o Governo elabora uma proposta de alterao

    oramental, com o objectivo de reduzir as despesas. Para tanto, recusa-se a pagar asprestaes em falta do contrato de empreitada para a construo do fogueto A Estrela

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    Eusbio. Este contrato tinha sido celebrado h dois anos e deveria ser pago em 5

    prestaes anuais de 5 milhes de Euros cada ( a primeira em 2002 e a ltima em 2006).

    Em entrevista ao jornal Passos Perdidos, o Primeiro Ministro apresenta como motivo

    para tal tomada de posio o facto de sempre ter considerado este projecto fruto da

    megalomania de alguns portugueses que andam com a cabea na lua.

    Quid juris?

    III

    Comente a seguinte afirmao: O processo oramental na UnioEuropeia, sem deixar de prestar homenagem ao princpiodemocrtico , exige a interveno constitutiva de um orgo polticocom representantes dos Estados

    Fim

    Exame Final de Finanas Pblicas06/09/2003

    1. Defina e distinga os seguintes conceitos:

    1.1 Princpio da no compensao e princpio da noconsignao.

    1.2 Programa e medidas oramentais.1.3 Fundo Geral Municipal e Fundo de Coeso Municipal.1.4 Independncia oramental e autonomia financeira.

    2. No oramento dos Servios Integrados para 2003 est previsto odispndio de 5.000 milhes de Euros com Funes Gerais deSoberania; 21.000 milhes com Funes Sociais; 2.000 milhescom Funes Econmicas; e 33.000 milhes com Outras Funes.De entre as despesas com as funes mencionadas prev-se que5.000 milhes de Euros sero afectos cobertura de encargoscorrentes da dvida pblica; 2.000 milhes cobriro as despesas

    com aquisio de bens de capital; e 23.000 milhes sero afectosao reembolso de emprstimos. Para cobrir as referidas despesas,prev-se a arrecadao de 35.000 milhes de Euros de receitascorrentes e 40.000 milhes de receitas de capital. Entre asreceitas mencionadas , est prevista a arrecadao de 10.000milhes de Euros correspondentes a impostos sobre o rendimento;de 3.000 milhes relativos a vendas de bens de investimento; de9.000 milhes de emprstimos de mdio e longo prazo; e de 4.000milhes de emprstimos de curto prazo.Sabendo que no esto previstas outras despesas e receitas no

    efectivas para alm das acima especificadas, diga se o presenteoramento est ou no equilibrado, em face do critrio deequilbrio substancial vigente em Portugal.

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    3. Comente a seguinte afirmao:

    As normas que na Lei Portuguesa do Enquadramento Oramental

    consagram o princpio do equilbrio e o mtodo da suacontabilizao so normas inteis porque desprovidas de sano.O princpio de equilbrio efectivamente relevante para as contasportuguesas o que resulta do artigo 104 do Tratado daComunidade Europeia e do Regulamento CE N3605/93 e osistema para a sua contabilizao o que resulta do sistemaEuropeu de Contabilidade (SEC 95).

    Classificao: 1. 8 valores ( 4 x 2).2. 6 valores

    3. 6 valores

    Fim

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    UNIVERSIDADE CATLICA PORTUGUESAFACULDADEDE DIREITO

    Finanas Pblicas - Exame Final

    17.01.2003

    1. Defina e distinga os seguintes conceitos:

    a) Servio integrado e servio e fundo autnomo. (1 ponto)

    b) Cabimento oramental e duplo cabimento oramental. (1 ponto)

    c) Receitas fiscais e parafiscais. (1 ponto)

    d) Benefcios fiscais e garantias dos contribuintes. (1 ponto)

    2. a) No Oramento dos Servios Integrados para 2003, est previsto o dispndio de 5.000milhes de Euros com Funes Gerais de Soberania; 21.000 milhes com Funes Sociais;

    2.000 milhes com Funes Econmicas; e 33.000 milhes com Outras Funes. De entre as

    despesas com as funes mencionadas, prev-se que 4.000 milhes de Euros sero afectos

    cobertura de encargos correntes da dvida pblica; 1.000 cobriro as despesas com aquisio de

    bens de capital; e 23.000 milhes sero afectos ao reembolso de emprstimos.

    Para as cobrir, prev-se a arrecadao de 31.000 milhes de Euros de receitas correntes

    e de 30.000 milhes de receitas de capital.

    Entre as receitas mencionadas, est prevista a arrecadao de 11.000 milhes de Euros,

    correspondentes a impostos sobre o rendimento; de 1.000 milhes relativos a vendas de bens de

    investimento; de 9.000 milhes de emprstimos de mdio e longo prazo; e de 4.000 milhes deemprstimos de curto prazo.

    Sabendo que no esto previstas outras despesas e receitas no efectivas para alm das

    que esto especificadas, diga se o oramento acima referenciado est ou no equilibrado, em

    face do critrio de equilbrio substancial vigente em Portugal, justificando a sua resposta. (5

    pontos)

    b) Em Abril de 2003, um conhecido arquitecto, internacionalmente reconhecido, decidepropor a construo do Espao Gugenheim (rplica do Museu Gugenheim), em Portugal.

    Entusiasmado com o projecto, o Ministro das Obras Pblicas, Transportes e Habitao, decide,

    em Junho de 2003, proceder, de imediato, ao incio da sua construo, no centro de Lisboa.

    Sabendo que a despesa com a construo do Espao Gugenheim no estava previstana Lei do Oramento do Estado de 2003 e que a sua construo implica a alterao da rubrica

    aquisio de bens de capital, constante do Mapa IV, da referida Lei do Oramento do Estado,

    diga se o Ministro pode ordenar de imediato a construo do referido espao ou se tem de

    proceder de acordo com o assentimento prvio da Assembleia da Repblica. (4,5 pontos)

    3. Comente a seguinte afirmao: "A Lei do Oramento do Estado est subordinada Leidas Grandes Opes do Plano. Em caso de contradio entre as duas leis prevalece o que dispe

    a segunda". (4,5 pontos)

    Ponderao global: 2 pontos.

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    EXAME FINAL DE FINANAS PBLICAS2 Chamada 12 de Janeiro de 2002

    I

    Defina sucintamente o que entende por:

    a) Dvida pblica administrativa;b) Fundo de Coeso Municipal;c) Duplo cabimento oramental.

    II

    Suponha que o Oramento de Estado para 2002 prev, noOramento dos Servios Integrados , despesas correntes de 31milhes de Euros e despesas de capital de 14 milhes de Euros. Aindano que respeita s despesas, prev que o Estado venha a gastar 3milhes de Euros com juros, 8 milhes com amortizao da dvidapblica e 1 milho com aumentos de capital. Quanto s receitas, nostermos do que se dispe no mesmo Oramento, cobrar o Estado 1milho de Euros correspondente a taxas, multas e outraspenalidades, 1 milho proveniente da venda de bens de investimento,12 milhes no que concerne a impostos sobre o rendimento, 9milhes no que diz respeito ao imposto sobre o valor acrescentado.

    Suponha ainda que prev a emisso de ttulos da dvidapblica, amortizveis a 18 meses, no valor de 10 milhes de Euros.

    1. Partindo do princpio que no h mais despesas noefectivas e que as receitas efectivas so apenas asmencionadas no texto, diga se o Oramento do Estado para2002 se encontra equilibrado luz do critrio de equilbriooramental aplicvel entre ns.

    2. Imagine que no decurso da execuo oramental, aUniversidade de Trs-os-Montes e Alto Douro, que cobra assuas prprias propinas e as utiliza para fazer face s suasdespesas, em face do acrscimo de alunos nesse ano,auferiu mais 2 milhes de Euros do que aqueles que tinha

    previsto no seu Oramento. A referida Universidadepretende investir esses 2 milhes de Euros na construode um helioporto nas traseiras do edifcio principal, para semodernizar. Quid juris?

    3. Suponha ainda antes que antes da votao do Oramentona Assembleia da Repblica, em 8 de Dezembro, noseguimento da demisso do Governo a proposta deOramento no aprovada. Quid juris?

    III

    Comente a seguinte afirmao:

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    No simples advogar que a interveno do Estado venha agarantir a eficincia, a equidade e a estabilidade da economia, j queela no suficiente para colmatar as falhas de mercado.

    Fim

    Exame Final de Finanas Pblicas 2 Chamada 12.01.2002 durao 2 horas

    I

    Diga, sucintamente, o que entende por:

    a) bens colectivos;b) empresa pblica;c) discriminao oramental;d) dvida pblica acessria.

    II

    Suponha que o Oramento de Estado para 2001 prev arealizao de despesas correntes no valor de 1000 milhes decontos e de despesas de capital no montante de 200 milhes decontos. A ttulo de investimento pblico tem previsto um dispndiode 400 milhes de contos, sendo que, para reembolso da dvida epagamento dos juros da dvida, determina o montante de 200milhes de contos. As receitas efectivas ascendem a 900 milhes decontos.

    a) Assumindo que no existem quaisquer outras despesasno efectivas para alm das eventualmente mencionadas no texto,diga se este oramento est equilibrado face ao critrio de equilbriooramental actualmente em vigor em Portugal. Justifique

    claramente a sua resposta.

    b) Suponha que, aps a aprovao do Oramento de Estadopara 2001 embora ainda antes da sua entrada em vigor, decide umgrupo de deputados apresentar um projecto de lei, nos termos doqual se prev a construo de um novo estdio nacional, a serutilizado no jogo de abertura do Campeonato da Europa de futebolde 2004, prevendo, a referida lei, que a primeira fase de construodo estdio dever iniciar-se no ms de Outubro de 2001.

    c) Admita agora que, aps a entrada em vigor do Oramento

    de Estado para 2001, decide a Assembleia da Repblica propr eaprovar, por maioria, o reforo da verba da dotao provisional,

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    prevista no Oramento de 2001, para melhor precaver apossibilidade de prejuzos resultantes de um Invernoparticularmente rigoroso.

    III

    Comente a seguinte afirmao: A distino entre despesasobrigatrias e despesas no obrigatrias essencialmente poltica, namedida em que, est intimamente ligada diviso do poderoramental entre o Parlamento Europeu e o Conselho (...)

    Sousa Franco, A Lavrador, R. Calheiros, J.M.Gonalves do Cabo, S., Finanas Europeias-Introduo e Oramento, volume I, p.169

    Exame de Finanas Pblicas poca de Setembro 10.09.2001 durao 2 H.

    I

    Diga, sucintamente, o que entende por:

    a) Autonomia financeira;b) Sector empresarial do Estado;c) Equilbrio oramental;d) Quinto recurso prprio.

    II

    Suponha que o Oramento de Estado para 2001 prev um total de receitasefectivas de 700 milhes de contos, enquanto que as despesas correntes

    so de 700 milhes de contos , enquanto que as despesas correntes comos juros da dvida pblica so de 300 milhes de contos, enquanto oreembolso de emprstimos contrados pelo Estado se cifra em 250 milhesde contos.

    a) Assumindo que no existem quaisquer outras despesas no efectivaspara alm das eventualmente mencionadas no texto, diga se esteoramento est equilibrado face ao critrio de equilbrio substancialactualmente em vigor em Portugal, justificando claramente a sua resposta.

    b) Pronuncie-se sobre as consequncias legais da rejeio de uma propostade Oramento atempadamente apresentado Assembleia da Repblica.

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    c) Admita agora que, durante a execuo oramental, por sugestodo grupo parlamentar do partido mais votado, o Governo, atravs deum Decreto-Lei, resolve transferir verbas do oramento da seguranasocial para fazer face a compromissos inadiveis assumidos peloMinistrio da Sade.

    Pronuncie-se sobre a legalidade deste procedimento.

    III

    Comente a seguinte afirmao: A poltica oramental do pas estfortemente condicionada pelos compromissos comunitrios.

    Fim

    Exame final de Finanas Pblicas 1 Chamada durao 2horas 6.01.2000

    Cotao : 5 valores cada

    1. Suponha que o Oramento de Estado para 1999 previa um total dereceitas creditcias de 200 milhes de contos; o total das receitas

    correntes era de 200 milhes de contos e o total das receitas decapital era de 500 milhes de contos. As despesas respeitantes aactivos financeiros eram de 200 milhes de contos e as despesas como pagamento a funcionrios eram de 400 milhes de contos.Assumindo que no existiam quaisquer outras despesas no efectivaspara alm das eventualmente mencionadas no texto, e que apenas asreceitas creditcias constituam receitas no efectivas, diga se esteoramento estaria equilibrado face ao critrio de equilbrio substancialactualmente em vigor em Portugal, justificando claramente a suaresposta.

    2. Suponha que, em Maro de 1999, um grupo parlamentar daoposio apresentara na Assembleia da Repblica um projecto de lei

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    que previa um aumento extraordinrio das penses de reforma porvelhice; a lei foi aprovada, em Abril de 1999, por maioria. Pronuncie-sesobre a constitucionalidade desta medida.

    3. Imagine que o Instituto de Gesto do Crdito Pblico emitira, em

    Abril de 1999, parecer favorvel abertura de uma linha de crdito,por parte do Instituto de Apoio s Pequenas e Mdias Empresas(IAPMEI), junto de uma entidade bancria. Esta linha de crdito teriauma durao de seis meses, no perodo compreendido entre Maio eNovembro de 1999. Constatou-se posteriormente que, atento omontante envolvido ( 100 milhes de contos), seria ultrapassado,aquando da contraco do emprstimo, o limite mximo deendividamento lquido autorizado pela Assembleia da Repblica aoGoverno. Quid iuris?

    4. Comente a seguinte afirmao: Um estudo comparativo dasalteraes oramentais permite observar que o seu regime depende,na raz, de uma opo conceitual. Se se entender que alterar ooramento , ainda, exerccio do poder oramental, tender-se- areservar o poder de alterar ao Governo. Se, ao invs, seadministrativizar fortemente a execuo oramental atribuir-se-oamplos poderes Assembleia da Repblica.

    Fim

    Exame final de Finanas Pblicas 2 chamada durao 2horas 14.01.2000

    Cotao : 5 valores cada

    1. Suponha que o Oramento de estado para 1999 previa um totalde receitas provenientes de emprstimos pblicos de 300 milhes decontos; o total das receitas correntes era de 300 milhes de contos e

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    o total das receitas de capital era de 600 milhes de contos. Asdespesas respeitantes a passivos financeiros eram de 200 milhes decontos e as despesas com os juros da dvida pblica eram de 150milhes de contos. Assumindo que no existiam quaisquer outrasdespesas no efectivas para alm das eventualmente mencionadas

    no texto, e que apenas as receitas creditcias constituam receitasno efectivas, diga se este oramento estaria equilibrado face aocritrio de equilbrio substancial actualmente em vigor em Portugal,justificando claramente a sua resposta.

    2. Suponha que, em Maro de 1999, o Conselho de Ministros, porresoluo, aprova a transferncia de uma verba destinada aoprograma Reabilitao do Litoral Alentejano para o programaReabilitao do Litoral Algarvio. Esta transferncia no implicouqualquer alterao nas respectivas classificaes econmica,orgnica ou funcional. Pronuncie-se sobre a legalidade deste acto.

    3. Em Setembro de 1999, atravs de um despacho do director-geraldo Tesouro, autorizada a concesso de um aval destinado agarantir um emprstimo a 25 anos a conceder por um bancoestrangeiro ao Sport Lisboa e Benfica para a remodelao do estdioda Luz, tendo em vista a utilizao do mesmo durante o Campeonatoda Europa de Futebol, a realizar em Portugal no ano de 2002.Pronuncie-se sobre a legalidade desta medida.

    4. Explicite o sentido da seguinte afirmao, retirada dos TrabalhosPreparatrios da Reforma da Lei de Enquadramento Oramental(LEO), a propsito do direito de emenda parlamentar:(...) o que seafigura importante apresentar(...) a sugesto de que a ( nova) LEOdever consagrar o mecanismo da emenda compensatria econcretizar o seu funcionamento, de tal modo que impea o aumentodo dfice do oramento do Estado constante da proposta de leioramental, em consequncia do exerccio do direito de emendaparlamentar.

    Fim

    Exame de Finanas Pblicas 7.09.2000 durao 2horas

  • 8/14/2019 Exames - FINANCAS PUBLICAS

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    Cotao: I 5v.cada alnea; II 5v.

    I

    Suponha que, em virtude de eleies para a Assembleia da Repblica, oOramento de Estado para 2000 apenas entrou em vigor em 1 de Abrildesse ano.

    a) Em Maro de 2000 o Governo, por resoluo, autoriza a emisso deum emprstimo pblico a amortizar em Novembro de 2000. O montantedeste emprstimo correspondia a 30% do montante mximo deacrscimo de endividamento liquido autorizado no exerccio oramentalde 1998. Quid iuris?

    b) Em Maro de 2000, o Conselho de Ministros, por resoluo, procede auma transferncia de verbas dentro do Programa Modernizao daAdministrao Pblica, com alterao da respectiva classificaofuncional. Analise o valor jurdico deste acto.

    c) O Oramento de Estado para 2000, que entrou em vigor em 1 deAbril desse ano, continha uma norma onde se previa que 10% dasreceitas de IRC seriam destinadas ao pagamento do passivo de

    determinadas empresas pblicas. Essa Lei do Oramento continha aindauma norma que revogava o art 5 da Lei n6/91, de 20 de Fevereiro.Analise o valor jurdico destas duas normas.

    II Compare o critrio do equilbrio do oramento corrente e de capital

    ( critrio do activo patrimonial do Estado) com o critrio vigenteem Portugal e diga qual o que considera mais exigente no que respeita possibilidade de recurso ao crdito.

    Fim

  • 8/14/2019 Exames - FINANCAS PUBLICAS

    15/19

    Exame de Finanas Pblicas 13.09.2000 durao 2h.

    Cotao: I 5 v. Cada alnea; II 5 v.

    I Suponha que o Oramento de estado para um determinado ano prevum total de receitas efectivas de 400 milhes de contos, enquanto que asdespesas correntes so de 600 milhes de contos e as de capitalascendem a 300 milhes de contos. As despesas com os juros da dvidapblica so de 100 milhes de contos, enquanto que o reembolso deemprstimos contrados pelo Estado se cifra em 150 milhes de contos.

    a) Assumindo que no existem quaisquer outras despesas no efectivaspara alm das mencionadas no texto, diga se este oramento estequilibrado face ao critrio de equilbrio substancial actualmente em vigorem Portugal, justificando claramente a sua resposta.

    b) Admita ainda que, durante a respectiva execuo oramental, porsugesto do grupo parlamentar do partido mais votado, o Governo,atravs de um decreto-lei, resolve efectuar uma inscrio de verbas parafazer face ao pagamento, durante o perodo oramental, do chamadorendimento mnimo garantido., destinado a combater as situaes depobreza mais acentuada. Pronuncie-se sobre a legalidade desteprocedimento.

    c) Suponha agora que o Conselho de Ministros, para fazer face visveldiminuio na cobrana das receitas correntes, provocada por umabrandamento da actividade econmica, aprova uma resoluo, nos

    termos da qual se procede colocao de um emprstimo junto de umsindicato de bancos nacionais, a amortizar no prazo de 18 meses.Pronuncie-se sobre a legalidade deste processo de autorizao econstituio do emprstimo.

    II- Comente a seguinte afirmao: O Estado do Bem Estar pressupenecessariamente um conceito de finanas activas e estas, por sua vez,no vivem sem o desequilbrio oramental.

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    16/19

    Fim

    Exame final de Finanas Pblicas 1 chamada 31.05.99 durao 2h.

    Cotao: I - 4 v. Cada alnea; II 4 v.

    I Suponha que o Oramento do Estado para 1999 prev um total dereceitas de capital de 500 mil milhes de contos, enquanto que asreceitas correntes so de 400 mil milhes de contos; as despesascorrentes ascendem a 500 mil milhes de contos, das quais 200 milmilhes de contos correspondem a juros da dvida pblica. A restantedespesa oramentada diz respeito a despesas de capital.

    a) Estar este oramento equilibrado face ao critrio de equilbriosubstancial actualmente em vigor em Portugal? Fundamente a suaresposta.

    b) Suponha ainda que, durante o mesmo perodo oramental, o Conselhode Ministros por resoluo, procede a uma transferncia de verbas doPrograma Modernizao Administrativa, inscritas num captulo doMinistrio da Administrao Interna, para o Programa Melhoria doImpacte Ambiental, inscrito num captulo Ministrio do Ambiente eRecursos Naturais . Analise o valor jurdico deste acto.

    c) Em Maio de 1999, o Ministrio das Finanas, atravs de despacho,autoriza o Instituto de Gesto do Crdito Pblico a contrair umemprstimo em escudos junto de uma entidade internacional,

    ultrapassando o limite mximo fixado pela Assembleia da Repblica na

  • 8/14/2019 Exames - FINANCAS PUBLICAS

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    Lei do Oramento para 1999. O reembolso do emprstimo deveria serfeito em Outubro de 1999.Pronuncie-se sobre a legalidade deste procedimento.

    d) Em Setembro de 1999, o Ministro das Finanas exara o seguinte

    despacho: Na sequncia do pedido que me foi formulado, autorizo aconcesso de um aval destinado a garantir um emprstimo de 2 milhesde contos a contrair pela Sociedade Annima Hotel Mar e Sol, com sedena Regio Autnoma da Madeira, junto de um banco ingls, destinado construo de um centro de conferncias com capacidade para 1000pessoas. Pronuncie-se sobre a legalidade desta medida.

    II Refira-se s consequncias jurdicas de um atraso na votao de umaproposta de Oramento de Estado, comentando as solues vigentes emPortugal.

    Fim

    Exame final de Finanas Pblicas 2 chamada 16.06.99 durao 2 h.

    Cotao: I 4 v. Cada alnea; II 4v.

    I

    Suponha que, em virtude das eleies para a Assembleia da Repblica, oOramento de Estado para 1999 apenas entrou em vigor em 1 de Abrildesse ano.

    a) Em Fevereiro de 1999 o Ministro das Finanas portugus, pordespacho, autoriza a concesso de um aval a uma empresa angolanapara garantir um financiamento, no valor de 10 milhes de contos,destinado reconstruo de uma barragem destruda pela guerra. OEstado portugus detinha uma participao de 30% na sociedadeexploradora da barragem. O montante mximo fixado para a concesso

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    de garantias pessoais na Lei do Oramento para 1998 era de 50 milhesde contos. Pronuncie-se sobre a legalidade do acto do Ministro.

    b) Em Maro de 1999 o Governo, por resoluo, autoriza a emisso de umemprstimo pblico a amortizar em Novembro de 1999. O montante

    deste emprstimo correspondia a 25% do montante mximo deacrscimo de endividamento liquido autorizado no exerccio oramentalde 1998. Quid iuris?

    c) Em Maro de 1999, o Conselho de Ministros, por resoluo, procede auma transferncia de verbas dentro do Programa Modernizao daAdministrao Pblica, com alterao da respectiva classificaofuncional. Analise o valor jurdico deste acto.

    d) O Oramento de Estado para 1999, que entrou em vigor em 1 de Abrildesse ano, continha uma norma onde se previa que as receitasresultantes do imposto sobre o consumo do tabaco seriam totalmentedestinadas ao pagamento das despesas com aces de informao para apreveno do cancro. Essa Lei do Oramento continha ainda uma normaque revogava o art 5 da Lei n6/91, de 20 de Fevereiro.Analise o valor jurdico destas duas normas.

    II Compare o critrio do equilbrio do oramento corrente e de capital( critrio do activo patrimonial do Estado) com o critrio vigente emPortugal e diga qual o que considera mais exigente no que respeita

    possibilidade de recurso ao crdito.

    Fim

    Exame final de Finanas Pblicas I durao 2h 17.09.99

    Cotao: I - 13,5v ( 4,5v cada alnea); II 6,5 v

    I Suponha que o Oramento de Estado para um determinado ano prev

    um total de receitas efectivas de 400 milhes de contos, enquanto que asdespesas correntes so de 600 milhes de contos e as de capital

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    ascendem a 300 milhes de contos. As despesas com os juroos da dvidapblica so de 100 milhes de contos, enquanto que o reembolso deemprstimos contrados pelo Estado se cifra em 150 milhes de contos.

    a) Assumindo que no existem quaisquer outras despesas no efectivas

    para alm das mencionadas no texto, diga se este oramento estequilibrado face ao critrio de equilbrio substancial actualmente emvigor em Portugal, justificando claramente a sua resposta.

    b) Admita ainda que, durante a respectiva execuo oramental , porsugesto do grupo parlamentar do partido mais votado, o Governo,atravs de um decreto - lei, resolve efectuar uma inscrio de verbaspara fazer face ao pagamento, durante o perodo oramental, dochamado rendimento mnimo garantido, destinado a combater assituaes de pobreza mais acentuada. Pronuncie-se sobre a legalidadedeste procedimento.

    c) Suponha agora que o Conselho de Ministros, para fazer face visveldiminuio na cobrana das receitas correntes, provocada por umabrandamento da actividade econmica, aprova uma resoluo, nostermos da qual se procede colocao de um emprstimo junto de umsindicato de bancos nacionais, a amortizar no prazo de 18 meses.Pronuncie-se sobre a legalidade deste processo de autorizao econstituio do emprstimo.

    II Comente a seguinte afirmao: O Estado do Bem Estar pressupenecessariamente um conceito de finanas activas e estas, por sua vez,no vivem sem o desequilbrio oramental.

    Fim

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