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Estudo da
Cadeia de Valor
da Energia
Solar
Fotovoltaica no Brasil
ENCONTRO BAIANO DE
ENERGIA SOLAR
Salvador, 05/12/2017
Cadeias de Energia Eólica e Solar FV selecionadas pelo Sebrae dentre as
prioritárias para se promover a inserção de pequenos negócios
ParceriaBID/OEI/SEBRAE
• Parceria BID/OEI/SEBRAE (ação nacional)
Fomento a projetosestruturantes nas
UF
• Fomento a projetos estruturantes nas UF
(ações locais)
Objetivo: Inserir MPE nas Cadeias de Valor de
Energia Eólica e Solar Fotovoltaica
Ação nacional: Parceria SEBRAE-BID-OEI
1 – Estudos das 2 Cadeias no Brasil (para subsidiar estratégias do Sebrae
e parceiros)
2* – Encontro nacional : Seminário, Rodada e Sessão de Negócios
3* – Aplicação piloto de metodologia de aproximação entre grandes e
pequenas empresas
4 – Estruturação de Governança Nacional das 2 Cadeias
Objetivo: Implementar projetos para promover a inserção de
MPE nas Cadeias de Valor de Energia Eólica e Solar
Fotovoltaica
Ações locais: Fomento a projetos estruturantes
FOCOS ESTRATÉGICOS
1 Inteligência Competitiva (estudos das cadeias locais)
2 Desenvolvimento da governança das cadeias
3 Mapeamento de políticas corporativas e articulação de políticas públicas
4 Desenvolvimento de pequenos negócios
5 Acesso de pequenos negócios ao mercado das cadeias
- Projetos em andamento:
MA, PI, RN, SE, BA, PE
ES, MG, RJ, RS (3)
DF
- Projetos em estruturação:
REGIÃO CENTRO OESTE: MT, MS, GO, DF
Ações locais: Fomento a projetos estruturantes
Índice
2. Energia FV na
Matriz Mundial e noBrasil
1. Cadeia de
Valor Mundial
4. Financiamento
no Brasil
5. Instituições de
Apoio Atuantes
3. Legislação e
Regulamentação
7. Mapeamento
das Empresas da Cadeia no Brasil
9. Mapa de
Inserção doSegmento
8. Mapeamento
de Startups noBrasil
6. Mapeamento
da Cadeia deValor no Brasil
Índice
12. Tendências
de Mercado e deMovimentações
11. Tendências
Tecnológicas da Cadeia de Valor
14. Potencialida-
des na Cadeia FVno Brasil
15. Oportunida-
des e Desafios daCadeia para PME
13. Competitivi-
dade da Cadeiade Valor no Brasil
10. Potenciais
Polos da Cadeiano Brasil
A Cadeia de Valor da Energia Solar Fotovoltaica
II A Cadeia de Valor Fotovoltaica1 Cadeia de Valor Mundial
• Ate o final de 2016 foramcontratados 2.745 MWac ou3,2 GWp de projetosfotovoltaicos
• Foram quatro leilões, sendotrês de reserva (LER),promovidos pela ANEEL e umpelo Governo de Pernambuco
• O estado da Bahia é o com omaior volume de projetosvencedores, seguido de MG,SP e PI
Geração Centralizada: Leilões
II Capacidade Instalada1 Cadeia de Valor Mundial
• Ao final de 2016 havia 7.458 sistemas fotovoltaicosconectados sob o regime da REN 482, somando 57 MWac
• 73,9% das instalações tem potência de até 5 kWac. Dototal, 33% atendem o segmento residencial e 30% ocomercial
Geração Distribuída: Capacidade Instalada
II Capacidade Instalada2 Energia FV na Matriz Mundial e no Brasil
Cenários de Crescimento em Geração Centralizada
III Investimentos2 Energia FV na Matriz Mundial e no Brasil
Cenários de Crescimento em Geração Distribuída
III Investimentos2 Energia FV na Matriz Mundial e no Brasil
Aplicáveis somente à Geração Distribuída• Convênio 16/2015 CONFAZ (isenção ICMS sobre energia compensada)
• Lei nº 13.169/2015 (isenção de PIS/COFINS)
Mapeamento dos Incentivos
II Tributação e Incentivos Fiscais3 Legislação e Regulamentação
Apoio Financeiro a Projetos Geradores, Cadeia de Suprimentos, MPEs e PessoasFísicas, Pesquisa & Desenvolvimento & Inovação
• BNDES, FINEP, ANEEL
• Fundos Constitucionais
• Bancos Multilaterais
• Bancos Comerciais, Consórcios
• Agências de Crédito à Exportação
• Agências de Fomento Estaduais
• Crédito via Fornecedor
• Mercado Financeiro
Foram Mapeadas 69 Fontes de Financiamento
I Apoio a Projetos Geradores4 Financiamento no Brasil
• Apesar da disponibilidade das linhas, há barreiras quedificultam o acesso. As principais são:
• Garantias: proporcionalidade e coerência
• Burocracia: complexidade vs. valor do crédito
• Custo: alto custo transacional e de taxa de juros (no caso de bancoscomerciais),
• Informação: pouco conhecimento das alternativas de financiamento
• Conteúdo Local: custo do módulo com código é ~60% mais caro
• Público-alvo: maioria das linhas para MPME visam atender oconsumidor final, sendo que sua atividade fim não é energia solarFV
• Recomendações:• Uso de fundos garantidores
• Capacitação de credores
• Informação a tomadores e
• Financiamento direto a locadores de sistemas
Financiamento e o Pequeno Negócio - Conclusões
V Impactos aos Pequenos Negócios4 Financiamento no Brasil
• Principais Associações
Há um grau relevante de organização das empresas da cadeia
• Principais Instituições de Ensino e Pesquisa
Muito importantes para o desenvolvimento do setor no Brasil eseguem contribuindo na capacitação de profissionais edesenvolvimento de tecnologias
• ONGs
ONGs e Instituições têm realizado estudos e apoiado a divulgaçãoda energia FV
• Outras Instituições Relevantes
GIZ, SEBRAE, SENAI, Entidades Públicas e InstituiçõesFinanceiras e Agências de Desenvolvimento
Instituições têm Papel Fundamental no Desenvolvimento da Cadeia
I Associações5 Instituições de Apoio Atuantes
• Bens: 10 elos ainda não estão presentes no Brasil
• Serviços: 100% dos elos da cadeia estão presentes no Brasil
Cadeia de Valor da Energia Solar Fotovoltaica no Brasil
6 Mapeamento da Cadeia de Valor no Brasil
Distribuição da Cadeia de Bens: +400 empresas
I Empresas no Brasil (Bens)7 Mapeamento das Empresas no Brasil
Distribuição da Cadeia de Serviços: +1.000 empresas
II Empresas no Brasil (Serviços)7 Mapeamento das Empresas no Brasil
• Mercado de crescimento acelerado e em fase inicial dedesenvolvimento, propicia grandes oportunidades para produçãode bens e, principalmente, de serviços
• Para explorar estas oportunidades, o pequeno negócio precisa ter:
- Qualificação técnica e
- Experiência
Crescimento Acelerado, Grandes Oportunidades
III Oportunidades para o Pequeno NegócioMapeamento das Empresas no Brasil7
Lacunas (Serviços) Oportunidades (Serviços)
Certificações e padrões de segurança e
qualidade para instalações
Parceria com grandes empresas para
instalação e manutenção dos sistemas
Empreiteiros para pequenas obras civis e
elétricas
Originação de clientes por comissão
Cadeia de “reciclagem” de módulos Serviços jurídicos, de engenharia e
ambientais
Financiamento via consórcios e modelo de
negócio de assinatura viabilizando que
pequenos negócios adotem o sistema FV
Fornecedores de refeições para grandes
obras
• O recurso solar fotovoltaico está presente e é abundanteem todo o território nacional
• Até 2016 havia 7.500 instalações operacionais em 24 das27 unidades federativas do Brasil, em um total de 80MWac
Projetos FV Instalados e Concessionárias por UF
9 Mapa de Inserção do Segmento
Conclusões: boa disponibilidade de recurso solar não ésuficiente, pesam para os empresários os seguintes fatores:
• Políticas públicas regionais
• Disponibilidade de mão de obra
• Qualificação de mão de obra
• Infraestrutura (logística, energia elétrica e cadeia produtiva)
• Sinergia com outras instalações da mesma empresa
Fatores Determinantes para Localização das Empresas
10 Potenciais Polos da Cadeia no Brasil
A tecnologia FV tem tanto histórico quanto perspectiva futurade rápido e contínuo desenvolvimento tecnológico,envolvendo:
• Aumento da eficiência
• Redução de custos do sistema FV (80% entre 2009 e 2016)
• Desenvolvimento de novos materiais semicondutores
• Desenvolvimento de novas aplicações(armazenagem/baterias)
Fonte de Energia Renovável de Mais Rápido Avanço Tecnológico na Atualidade
11 Tendências Tecnológicas da Cadeia de Valor
• Paridade tarifária: em 44 distribuidoras (75% dos consumidores)
• Novos produtos: locação de sistemas, assinatura, consórcio etc.
• Regulamentação: favorável
• Financiamento: aperfeiçoamento das condições comerciais e de acesso
• Conhecimento da tecnologia: difusão do conhecimento entre consumidores
• Entrada de Distribuidoras: serão grande vetor de crescimento em GD
• Liderança por exemplo: adoção por grandes consumidores influenciarádemais (e.g. Assaí, Pague Menos, Algar, MRV, Coca-Cola etc.)
• Conteúdo local: flexibilização pelo BNDES reforçará apoioa expansão e consolidação da indústria local
Tendência de Mercado: Desenvolvimento Mercado Brasileiro
12 Tendências e Movimentações I Tendências de Mercado
Principais lacunas de competitividade e gargalos produtivos dacadeia no Brasil – Conclusões
• Acesso a financiamento (conteúdo local e restrição de garantias)
• Carga tributária (sobre insumos e mão de obra)
• Alto custo de capital em Reais
• Tamanho restrito do mercado (em 2017, ~1,6% do mercado mundial)
• Infraestrutura logística
• Licenciamento e autorizações (desconhecimento da fonte pelos órgãos)
• Complexidade tributária
• Qualificação de mão de obra
• Volatilidade cambial
• Risco regulatório (mudança das regras)
• Informalidade da concorrência (principalmente em GD)
10 Elos da Cadeia de Bens Não Estão Presentes no País – Por quê?
III Lacunas de Competitividade e Gargalos13 Competitividade na Cadeia de Valor
Conclusões: no curto prazo, o Brasil é pouco competitivocomparado com o mercado internacional (Ásia) para bensproduzidos em grande escala
• Esse fator impacta na competitividade do silício grau solar atéa produção da célula fotovoltaica (módulo montado no Brasilcusta 60,6% mais)
Competitividade do Brasil vs. Mercado Internacional: Módulos Fotovoltaicos
IV Diagnóstico da Cadeia Nacional13 Competitividade na Cadeia de Valor
Conclusões: alta competitividade em produtos que já sãoproduzidos no país (economias de escopo), destinados aoutros setores e indústrias, e que têm acesso afinanciamento diferenciado dado o conteúdo local
• Exemplos: molduras, estruturas metálicas, e componenteselétricos
Competitividade do Brasil vs. Mercado Internacional: Outros Equipamentos
13 Competitividade na Cadeia de Valor IV Diagnóstico da Cadeia Nacional
Conclusão: Brasil é competitivo em desenvolvimento deprojetos, instituições de ensino e pesquisa, entre outros.Porém, tem competitividade média em atividades maisintensivas em mão de obra, que enfrentam dificuldadescomo carga tributária, qualificação de mão de obra e acessoa financiamento competitivo
• Exemplos: agentes financiadores, consultorias, integradoresde sistemas etc.
Competitividade do Brasil vs. Mercado Internacional: Serviços
13 Competitividade na Cadeia de Valor IV Diagnóstico da Cadeia Nacional
• Fatores de aceleração da inserção do pequenonegócio na cadeia de valor de tecnologias limpas(Banco Mundial)
• Políticas e Programas para a Inserção do PequenoNegócio na Cadeia de Valor das Renováveis (OECD)
• Benchmarks de políticas internacionais• EUA, Canadá, Austrália e Global Village Energy Partnership
(ONG)
Melhores Práticas para Incentivar a Inserção de Pequenos Negócios na Cadeia FV
II14 Potencialidades da Cadeia FV no Brasil Melhores Práticas para Pequenos Negócios
A Cadeia de Valor da Energia Solar Fotovoltaica: Investimentos Acumulados Brasil
III14 Potencialidades da Cadeia FV no Brasil Cenários e Projeções da Cadeia no Brasil
Cenário Conservador: investimento total de 2016 a 2040na cadeia brasileira de R$ 367 bilhões, média anual deR$ 14,7 bilhões
Oportunidades para o Pequeno Negócio na Cadeia: Serviços
I15 Oportunidades e Desafios para PME Principais Desafios e Oportunidades
As principais oportunidades para os pequenos negócios estãono segmento de serviços
• Exemplos:
A cadeia de bens é formada por grandes empresas que paraserem competitivas em uma cadeia global precisam de escala.Logo, as oportunidades são mais limitadas
• Exemplos:
Oportunidades para o Pequeno Negócio na Cadeia: Bens
I15 Oportunidades e Desafios para PME Principais Desafios e Oportunidades
• Para cada oportunidade foram analisados o perfil,requisitos e capacidades necessárias pelo pequenonegócio
• Integradores/instaladores de sistemas FV mostrou-secomo a principal oportunidade para o pequenonegócio na cadeia de valor
Possíveis Modelos de Negócio: Perfil, Requisitos e Capacidades
II15 Oportunidades e Desafios para PME Possíveis Modelos de Negócio
Governança Nacional: modelo de gestão
40
GOVERNANÇA NACIONAL
CADEIAS DAS ENERGIAS
SOLAR FOTOVOLTAICA E
EÓLICA
GRUPO DE
TRABALHO
EIXO
FINANCIAMENTO
Núcleo de apoio
Comitê consultivo
de especialistas
Elaboração plano de prioridades
EIXO
REGULAMENTA
ÇÃO/TRIBUTAÇ
ÃO
GRUPO DE
TRABALHO
EIXO
CADEIA
PRODUTIVA
GRUPO DE
TRABALHO
EIXO
TECNOLOGIA &
INOVAÇÃO
EIXO
MERCADO
Iniciativas para inserção dos PN na cadeia de valor das energias
renováveisLançamento 1º TRIMESTRE 2018
Implementação
Monitoramento e Avaliação
Elaboração plano de prioridades
Implementação
Monitoramento e Avaliação
Elaboração plano de prioridades
Implementação
Monitoramento e Avaliação
Elaboração plano de prioridades
Implementação
Monitoramento e Avaliação
Elaboração plano de prioridades
Implementação
Monitoramento e Avaliação
Plataforma digital: gestão das informações
ENCONTRO BAIANO ENERGIA SOLAR
Perspectivas de apoio do Sebrae para a inclusão de pequenos negócios no processo de inovação da cadeia de
energia solar fotovoltaica
• Mapeamento e divulgação de pesquisas já realizadas em virtude da Lei de P&D do setor elétrico em que haja potencial de inserir MPE na finalização do desenvolvimento visando a aceleração de inserção das soluções no mercado
• Aproximação de startups e pequenos negócios inovadores de
investidores
• Mapeamento e divulgação de demandas tecnológicas de grandes empresas das cadeias
• Apoio a programas de Corporate Venture (grandes empresas
investindo em startups e pequenos negócios inovadores)
Equipe do Macrossegmento Energia
Eliane Borges
eliane@sebrae.com.br
Coordenadora Nacional do Programa
Cristina Araújo
cristina.araujo@sebrae.com.br
Gestora Nacional de Projetos
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