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‘‘Qualquer semelhança nominal e/ ou situacional presente nos enunciados das questões é mera coincidência’’

SIMULADO 2ª FASE EXAME DE ORDEM

DIREITO TRIBUTÁRIO CADERNO DE RASCUNHO

Qualquer tipo de comunicação entre os examinados.

Levantar da cadeira sem a devida autorização do

fiscal de sala.

Portar aparelhos eletrônicos, tais como bipe, telefone

celular, walkman, agenda eletrônica, notebook,

palmtop, receptor, gravdor, telefone celular, máquina

fotográfica, controle de alarme de carro etc., bem

como relógio de qualquer espécie, protetor

auricular, óculos escuros ou quaisquer acessórios de

chapelaria, tais como chapéu, boné, gorro etc., e

ainda lápis, lapiseira, borracha e/ou corretivo de

qualquer espécie.

Usar o sanitário ao término da prova, após deixar

a sala

Além deste caderno de rascunho, contendo o

enunciado da peça prático-profissional e das quatro

questões discursivas, você receberá do fiscal de sala:

Um caderno destinado à transcrição dos textos

definitivos das respostas.

5 horas é o tempo disponível para a realização da

prova, já incluindo o tempo para preenchimento do

caderno de textos definitivos.

2 horas após o início da prova é possível retirar-se

da sala, sem levar o caderno de rascunho.

1 hora antes do término do período de prova é

possível retirar-se da sala levando o caderno de

rascunho.

Verifique se a disciplina constante da capa deste caderno

coincide com a registrada em seu caderno de textos

definitivos. Caso contrário, notifique imediatamente o fiscal

da sala, para que sejam tomadas as devidas providências.

Confira seus dados pessoais, especialmente nome, número

de inscrição e documento de identidade e leia atentamente

as instruções para preencher o caderno de textos definitivos.

Assine seu nome, no espaço reservado, com caneta

esferográfica transparente de cor azul ou preta.

As questões discursivas são identificadas pelo número que se

situa acima do seu enunciado.

Não será permitida a troca do caderno de textos definitivos

por erro do examinado.

Para fins de avaliação, serão levadas em consideração

apenas as respostas constantes do caderno de textos

definitivos.

A FGV coletará as impressões digitais dos examinados no

caderno de textos definitivos.

Os 3 (três) últimos examinados de cada sala só poderão sair

juntos, após entregarem ao fiscal de aplicação os documentos

que serão utilizados na correção das provas. Esses examinados

poderão acompanhar, caso queiram, o procedimento de

conferência da documentação da sala de aplicação, que será

realizada pelo Coordenador da unidade, na Coordenação do local

da prova. Caso algum desses examinandos insista em sair do

local de aplicação antes de autorizado pelo fiscal de aplicação,

deverá assinar termo desistindo do Exame e, caso se negue, será

lavrado Termo de Ocorrência, testemunhado pelos 2 (dois)

outros examinandos, pelo fiscal de aplicação da sala e pelo

Coordenador da unidade de provas.

Boa prova!

XXV EXAME DE ORDEM UNIFICADO - SIMULADO 2ª FASE – DIREITO TRIBUTÁRIO

PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL

A CODESP (Companhia Docas do Estado de São Paulo), sociedade de economia mista que administra o Porto de

Santos, recebeu notificação de lançamento fiscal para recolhimento de IPTU sobre os imóveis da área portuária.

Diante disso, o responsável pela empresa lhe procura questionando a cobrança e solicitando que seja proposta a

medida judicial cabível, de caráter mais urgente e eficaz, para a defesa de seus interesses.

(Valor: 5,00)

XXV EXAME DE ORDEM UNIFICADO - SIMULADO 2ª FASE – DIREITO TRIBUTÁRIO

XXV EXAME DE ORDEM UNIFICADO - SIMULADO 2ª FASE – DIREITO TRIBUTÁRIO

XXV EXAME DE ORDEM UNIFICADO - SIMULADO 2ª FASE – DIREITO TRIBUTÁRIO

XXV EXAME DE ORDEM UNIFICADO - SIMULADO 2ª FASE – DIREITO TRIBUTÁRIO

XXV EXAME DE ORDEM UNIFICADO - SIMULADO 2ª FASE – DIREITO TRIBUTÁRIO

XXV EXAME DE ORDEM UNIFICADO - SIMULADO 2ª FASE – DIREITO TRIBUTÁRIO

QUESTÃO 01

Merivaldo José, ex- diretor executivo foi citado em Execução Fiscal junto com mais três outros diretores da empresa

JL LTDA. À época em que dirigia a empresa, como resultado da crise econômica que assolava o país, Merivaldo decidiu

não recolher alguns tributos federais, dentre eles, PIS, CONFINS, CSLL e IRPJ. Durante três anos, a JL LTDA não recolheu

os tributos, não aderiu a nenhum programa de parcelamento, bem como não impugnou os valores ou se defendeu

na via judicial. Em decorrência da falta de pagamento, os débitos que ultrapassavam 1 bilhão de reais, foram inscritos

em dívida ativa e a Procuradoria ingressou, tempestivamente, com a Ação de Execução Fiscal em face da empresa.

Com dificuldades de lograr êxito ao tentar localizar bens passíveis de penhora, requereu e obteve do juízo das

Execuções Fiscais Federais de São Paulo a autorização para o redirecionamento da Execução Fiscal contra os três

outros diretores e Merivaldo.

Imediatamente Merivaldo é citado por edital em Execução Fiscal e ao verificar seu saldo junto da instituição bancária,

verifica que há uma informação de bloqueio judicial do valor integral de conta corrente, fruto de seu salário. Ao

verificar o edital de citação, o CNPJ da empresa não está identificado e lhe causa estranheza a reunião dos demais

executados numa mesma ação. Diante de tais fatos, o procura com os seguintes questionamentos:

A) Qual ou quais medidas pode ou podem ser propostas para a sua defesa? (Valor: 0,25)

B) É legal a reunião dos demais diretores (executados) numa mesma ação ou esse é um motivo para que a

execução fiscal seja nula? (Valor: 0,25)

C) A falta de indicação do CNPJ em citação por edital ou na petição inicial podem ensejar a nulidade do processo

executivo? (Valor: 0,25)

D) Quais matérias de direito podem ser alegadas em defesa do executado? (0,25). Há matéria de ordem pública?

Caso haja, responda fundamentada e, em caso negativo, fundamente também. (0,25)

Obs.: Todas as questões devem ser acompanhadas de fundamentação legal e ou jurisprudencial. A mera transcrição

de súmulas, artigos ou as respostas positivas ou negativas não pontuam o candidato.

(Valor: 1,25)

XXV EXAME DE ORDEM UNIFICADO - SIMULADO 2ª FASE – DIREITO TRIBUTÁRIO

XXV EXAME DE ORDEM UNIFICADO - SIMULADO 2ª FASE – DIREITO TRIBUTÁRIO

QUESTÃO 02

A imobiliária OAS atua na venda e locação de imóveis comerciais e residenciais no município de Guarujá.

Diante do crescimento imobiliário na cidade, Inácio, investidor, entrou em contato com os sócios da imobiliária com

o intuito de adquirir uma parte da empresa.

Para tanto, ofereceu um apartamento triplex para ser incorporado ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de

capital, adquirindo 20% da sociedade.

Como haverá um aumento considerável no capital social da empresa, os sócios estão preocupados com os impactos

tributários desta integralização de capital e o questionam se devem efetuar o recolhimento do ITBI no momento da

transmissão do bem a ser incorporado à empresa em realização de capital.

(Valor: 1,25)

XXV EXAME DE ORDEM UNIFICADO - SIMULADO 2ª FASE – DIREITO TRIBUTÁRIO

XXV EXAME DE ORDEM UNIFICADO - SIMULADO 2ª FASE – DIREITO TRIBUTÁRIO

QUESTÃO 03

Durante o curso da Execução Fiscal, o Município de Pedra Rocha como meio de acautelar seus créditos, ajuizou

Medida Cautelar Fiscal no mesmo juízo das execuções em face de Rocha Lisa Lapidações Ltda. Por se tratar de medida

que vislumbra proteger o crédito do devedor que deseja, por exemplo, colocar seus bens em nome de terceiros como

forma de inadimplir a obrigação tributária dificultando os atos que impeçam a satisfação do crédito tributário

devidamente constituído (declarados pelo contribuinte ou lançados pelo Fisco), responda, de forma fundamentada,

se pode o Município de Pedra Rocha, propor tal medida seja ela preparatória ou incidental.

(Valor: 1,25)

XXV EXAME DE ORDEM UNIFICADO - SIMULADO 2ª FASE – DIREITO TRIBUTÁRIO

XXV EXAME DE ORDEM UNIFICADO - SIMULADO 2ª FASE – DIREITO TRIBUTÁRIO

QUESTÃO 04

Em 29 de dezembro de 2017 a União, publicou decreto aumentando a alíquota do IPI para automóveis, a partir da

data de sua publicação.

Em vista desse aumento, a montadora VW decide impugná-lo, tendo como base a violação do princípio da

anterioridade nonagesimal.

Ainda, com fundamento no princípio da legalidade tributária, a montadora entende que o aumento da alíquota não

poderia ter sido veiculado por meio de decreto, considerando o disposto no Art. 150, I, da Constituição, que veda a

exigência ou o aumento de tributo sem lei que o estabeleça.

Diante de tal quadro, responda aos itens a seguir.

A) Prospera o argumento da pessoa jurídica relativo ao princípio da anterioridade nonagesimal? (Valor: 0,65)

B) Prospera o argumento da pessoa jurídica relativo ao princípio da legalidade tributária? (Valor: 0,60)

(Valor: 1,25)

XXV EXAME DE ORDEM UNIFICADO - SIMULADO 2ª FASE – DIREITO TRIBUTÁRIO

XXV EXAME DE ORDEM UNIFICADO - SIMULADO 2ª FASE – DIREITO TRIBUTÁRIO

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