civil - aulas contratos

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Profa. Daniele Pavin

DIREITO CONTRATUAL

Conceito

“Contrato é uma espécie de negócio jurídicoque depende, para a sua formação de pelomenos duas partes. É, portanto, negóciojurídico bilateral ou plurilateral, que decorremdo mútuo consenso.” (Gonçalves)

“ Acordo de vontades, na conformidade da lei,e com a finalidade de adquirir, resguardar,transferir, conservar, modificar ou extinguirdireitos.” (Caio Mario)

Profa. Daniele Pavin

“ É o acordo de duas ou mais vontades, naconformidade da ordem jurídica, destinado aestabelecer uma regulamentação de interesses entreas partes, com o escopo de adquirir, modificar ouextinguir relações jurídicas de natureza patrimonial.”(Diniz)

“ É um negócio jurídico por meio do qual as partesdeclarantes, limitadas pelos princípios da funçãosocial e da boa-fé objetiva, autodisciplinam os efeitospatrimoniais que pretendem atingir, segundo aautonomia das suas próprias vontades.” (Stolze ePamplona)

Profa. Daniele Pavin

Origem

Desde os primórdios da civilização, quandoabandonamos o estágio da barbárie,experimentando certo progresso espiritual ematerial, o contrato passou a servir, enquantoinstrumento por excelência de circulação deriquezas, como a justa medida dos interessescontrapostos. Stolze e Pamplona

Profa. Daniele Pavin

Direito Romano – jurisconsulto Gaio

▪ Sistematização das fontes da obrigação

▪ Contrato, quase-contrato, delito, quase-delito

▪ Direito Clássico – contractus

▪ Vontade humana no vínculo obrigacional – patrimonial

Direito Francês

▪ movimento iluminista – antropocentrismo

▪ Vontade racional do homem como centro do universo

▪ Pacta sunt servanda

Profa. Daniele Pavin

Direito civil :obrigações, coisas, família e sucessões.

Direito Empresarial.

Alterações no século XX – dirigismo contratual

Constitucionalização

Sociedade de massa▪ Cartões de crédito

▪ Telefonia fixa ou celular

▪ Financiamento habitacional

▪ Serviços via internet, tv a cabo etc.

Profa. Daniele Pavin

Nova ordem C.C. 2002

Art. 421 C.C. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato”.

Art. 2035, parágrafo único C.C.

▪ Nenhuma convenção prevalecerá se contrariar preceito de ordem pública, tais como estabelecidos por este Código para assegurar a função social da propriedade e dos contratos”.

Profa. Daniele Pavin

Geral: Subjetivos

▪ Capacidade genérica, aptidão específica (outorga). Autocontrato – mandato em causa própria

Objetivos▪ Lícito, possível, determinado ou determinável

Formais▪ Livre, solene ou especial (única ou múltipla) e contratual

Especial dos contratos: Consentimento

Profa. Daniele Pavin

Princípio da autonomia da vontade

Princípio da supremacia da ordem pública

Princípio do consensualismo

Princípio da relatividade dos efeitos do contrato

Princípio da obrigatoriedade dos contratos

Princípio da revisão dos contratos ou da onerosidade excessiva

Princípio da boa-fé e da probidade

Profa. Daniele Pavin

Boa-fé subjetiva – CC/1916 Boa-fé objetiva – CC/2002 Regra de conduta – lealdade, confiança,

confidenciabilidade, assistência etc. Arts. 422, 113 e 187 C.C. Venire contra factum proprium – art.973 C.C. Supressio – não cobrança de aluguel Surrectio – art. 330C.C. Tuo quoque – art. 180 C.C. Exceptio doli – art. 940 C.C. Cláusula de Stoppel

Profa. Daniele Pavin

Extensão Declaratória

▪ Existência da intenção

Integrativa ou Construtiva▪ lacuna

Princípios Básicos Interpretação Objetiva: art. 112 CC Boa-fé: art. 113 (eticidade e socialidade)

▪ Conservação do contrato

Interpretação restritiva: art. 114CC Regras esparsas arts. 819 (fiança) e 843 (transação) Contratos de adesão (arts. 423 e 424CC)

Profa. Daniele Pavin

CF/88 “Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor” (art. 5º. XXXII)

Lei 8.078/90 - CDC

Consumidor▪ Art. 2º.

Fornecedor▪ Art. 3º.

Profa. Daniele Pavin

Art. 46 “Os contratos que regulam as relações de consumo não obrigarão os consumidores se não lhes for dada a oportunidade de conhecimento prévio de seu conteúdo, ou se os respectivos instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a compreensão de seu sentido e alcance”.

Art. 47 “As cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor”

Art. 51 – I ao XVI – nulidade absoluta

Profa. Daniele Pavin

Manifestação da vontade

Expressa

Tácita

Silêncio

▪ Quem cala consente?

Negociações preliminares

Fase de Puntuação – art. 186 C.C.

Difere de contrato preliminar

Profa. Daniele Pavin

A proposta

Oferta ou Policitação 427 a 429 C.C.

A aceitação

Oblação arts. 430 a 433 CC.

Momento da conclusão do contrato 434C.C. Lugar da celebração art. 435 C.C.

Profa. Daniele Pavin

Quanto aos efeitos

Prestações

▪ Unilaterais

▪ Bilaterais▪ Bilaterais imperfeitos (reembolso pelo comodante)

▪ Plurilaterais

Profa. Daniele Pavin

Quanto aos efeitos:

Vantagens

▪ Gratuitos

▪ Onerosos▪ Comutativos

▪ Aleatórios

Acidentalmente aleatório - Venda de coisas futuras

Emptio Spei art. 458 C.C.

Emptio Spei Speratae art. 459 C.C.

Venda de coisas existentes e expostas a risco 460 e 461

Profa. Daniele Pavin

Quanto à formação Paritário

Adesão

Contratos – tipo

Quanto ao momento de execução Instantâneo

Diferido

Trato sucessivo

Profa. Daniele Pavin

Quanto ao agente Personalíssimo – intuito personae

Impessoais

Individual

Coletivo

Quanto ao modo por que existem Principais

Acessórios

Subcontratos

Profa. Daniele Pavin

Quanto à forma Solenes

Não solenes

Consensuais

Reais

Quanto ao objeto Preliminares – pactum de contrahendo

definitivos

Profa. Daniele Pavin

Quanto à designação

Nominados

Inominados

Típicos – regras

Atípicos art. 425 C.C.

mistos

Coligados (postos de gasolina)

Profa. Daniele Pavin

Conceito Avença em favor de terceiro não participante

Histórico C.C/16 – Relativização dos efeitos dos contratos – 2002

Tratamento arts. 436 a 438 C.C. Natureza Jurídica Teoria da oferta (depende da aceitação)

Teoria da gestão de negócio (age em nome próprio)

Teoria da declaração unilateral de vontade (pessoa certa)

Teoria do direito direto (benef. tem contrato acessório)

Teoria contratualista (sui generis)

Profa. Daniele Pavin

Profa. Daniele Pavin

Art. 439 C.C. “Aquele que tiver prometido fato de terceiro responderá por

perdas e danos, quando este o não executar”

Inovações C.C. 2002 Parágrafo único art. 439

▪ “Tal responsabilidade não existirá se o terceiro for o cônjuge do promitente, dependendo da sua anuência o ato a ser praticado, e desde que, pelo regime do casamento, a indenização, de algum modo, venha a recair sobre seus bens”

Art. 440 C.C. (óbvio)

Rol exemplificativo Compra e venda Permuta Contrato de locação de

coisas, empreitada. Prestação de serviços Empréstimo Depósito

Mandato Comissão Distribuição Corretagem Transporte Seguro Fiança Transação Compromisso – arbitragem

Profa. Daniele Pavin

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