aula 4 - controle microbiano

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Aula 4 de Microbiologia - Controle Microbiano

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Controle Microbiano

Importância:

Manuseio efetivo dos microrganismos: controle dos

microrganismos em seu meio agentes químicos e físicos.

Fundamentos do controle microbiano:

Escolha de uma técnica de controle que melhor se adapte a

uma situação particular;

Substâncias que matam os microrganismos ou previnem o

crescimento agentes antimicrobianos;

Agentes antimicrobianos que matam os microrganismos

agentes antimicrobicidas esterilização;

Agentes que inibem o crescimento dos microrganismos

agentes microbiostáticos;

Agentes antimicrobianos físicos ou químicos.

Padrão de Morte em uma População Microbiana

Figura 1 – [A] A curva de morte aritmética dos esporos bacterianos expostos à solução de fenol a 5% a uma temperatura constante mostra a população de esporos que morre em um período de tempo.

[B] A curva de morte logarítmica é baseada mos mesmos dados da curva anterior.

Condições que influenciam a atividade antimicrobiana:

Tamanho da população microbiana;

Figura 2 – Taxa de morte de três populações diferentes de microrganismos expostos a um mesmo agente microbiocida.

Intensidade ou concentração do agente microbicida;

Figura 3 – Escherichia coli foi exposta a várias concentrações de fenol a 35°C.

Temperatura em que os microrganismos são expostos ao agente microbicida;

Figura 4 – Escherichia coli foi exposta ao fenol numa concentração de 4,62 g/L em temperatura de30 a 42°C.

Tempo de exposição ao agente microbicida;

Natureza do material que contém os microrganismos;

Características dos microrganismos presentes.

Mecanismo de Destruição das Células Microbianas

Figura 5 – Agentes antimicrobianos inibem ou matam os microrganismos pela destruição de certas estruturas das células, como a parede celular ou a membrana plasmática ou substâncias presentes no citoplasma, como enzimas, ribossomos ou material nuclear.

Agentes Físicos

Altas Temperaturas:

Métodos de maior eficiência e dos mais utilizados na destruição dos microrganismos.

Calor Úmido: Vapor d’água:

Autoclave.

Água fervente:

Morte dos microrganismos vegetativos presentes no líquido não é método de esterilização.

Pasteurização:

Temperatura de esterilização efeitos adversos em muitos alimentos;

Aquecimento lento a baixas temperaturas morte de células vegetativas, não esteriliza.

Figura 6 – Uma autoclave e seus principais componentes.

Tabela 1 - Tempos de exposição necessários para a esterilização, em autoclave, com razoável índice de segurança, de líquidos ou soluções aquosas, contidos em diversos tipos de recipientes (Fonte: J.J. Perkins, Principles na Methods of Sterilization, 1956.)

Tabela 2 – Condições aproximadas para morte de microrganismos em autoclave.

Medidas de Susceptibilidade Microbiana a Altas Temperaturas:

Tempo de morte térmica (TMT);

Tempo de redução decimal (valor D).

Figura 7 – Ilustração gráfica do tempo de redução decimal (valor D), ou tempo em minutos necessários para destruir 90% da população microbiana, ou o tempo exigido para que o tempo de morte térmica passe por um ciclo logarítmico.

Calor Seco:

Temperatura suficientemente alta: morte dos microrganismos situações em que o material não pode ser exposto à umidade.

Incineração:

Prática de rotina no laboratório.

Figura 8 – Bico de Bunsen.

Baixas Temperaturas:

Temperaturas abaixo de 0°C: inibição do metabolismo dos microrganismos;

preservação bloqueio do crescimento microbiano.

Dessecação:

Interrupção das atividades metabólicas declínio da população total viável;

frutas, charques e pães;

liofilização.

Filtração:

Microrganismos removidos de líquidos e do ar;

Esterilização de materiais que não podem ser esterilizados por autoclavação;

Membranas filtrantes.

Radiações:

Raios gama, raios X e luz UV.

Radiações Ionizantes:

Radiações de alta energia, raios gama e raios X energia suficiente para causar ionização de moléculas;

Capacidade de penetração em pacotes e produtos esterilização do interior;

uso somente em alguns itens alimentícios.

Radiações Não Ionizantes:

Pouca capacidade de penetração na matéria morte dos microrganismos da superfície (UV);

Redução do número de microrganismos no ar, salas cirúrgicas e salas assépticas.

Símbolo da Irradiação

Agentes Químicos

Principais grupos de desinfetantes e anti-sépticos:

Fenol e compostos fenólicos:

Tabela 3 – Atividade antimicrobiana dos compostos derivados do fenol (coeficiente fenólico).

Tabela 4 – Fenol e seus derivados.

Álcoois:

Tabela 5 – Atividade antimicrobiana de alguns álcoois expressa em termos de coeficiente fenólico.

Figura 9 – Eficiência da lavagem das mãos com várias soluções anti-sépticas.

Halogênios:

- Iodo e seus compostos;

Figura 10 – Mecanismo de ação do iodo e sus compostos.

- Cloro e seus compostos;

Figura 11 – Estruturas das monocloraminas, cloramina - T e Azocloramida.

Figura 12 – Inibição pela ação oligodinâmica.

Metais Pesados e Seus Compostos:

Figura 13 – Mecanismo de ação dos metais pesados e seus compostos.

Detergentes:

- Aniônicos

- Catiônicos

- Não iônicos Não se ionizam quando dissolvidos em água.

Compostos Quaternários de Amônio:

Figura 14 – Estruturas químicas de compostos quaternários de amônio, comparadas com a estrutura do cloreto de amônio.

Tabela 6 – Algumas concentrações bactericidas de 3 compostos quaternários da amônio disponíveis comercialmente.

Tabela 7 – Resumo dos principais grupos de anti-sépticos e desinfetantes e suas aplicações.

Avaliação do poder antimicrobiano dos desinfetantes e anti-sépticos:Técnica de diluição em tubo;

Técnica de inoculação em placa;

Técnica do coeficiente fenólico.

Figura 15 – Ilustração esquemática dos métodos para

avaliar a atividade antimicrobiana dos

desinfetantes e anti-sépticos.

Técnica do coeficiente fenólico.

Figura 16 – Ilustração esquemática da técnica do

coeficiente fenólico para avaliar o poder antimicrobiano de um

desinfetante.

Figura 17 – Um exemplo do tipo de resultado obtido com o método do coeficiente fenólico na avaliação de desinfetantes – organismo-teste Salmonella typhi.

Figura 18 – Inativação de esporos de Bacillus subtillis impregnados em tiras de papel pelo óxido de etileno (1.200 mg/L) e 40% de umidade relativa, em várias temperaturas.

Esterilizantes químicos:

Óxido de etileno:

- Propiolactona: Bactericida, esporicida, fungicida e viricida.

Glutaraldeído: efetivo contra vírus, células vegetativas e esporuladas de bactérias e fungos.

Formaldeído: Na forma gasosa pode ser utilizado para desinfecção e esterilização de áreas fechadas.

2 a 5 mg/L de - propiolactona X 400 a 800 mg/L de óxido de etileno

- Baixo poder de penetração;

- Propriedade carcinogênica.

- Capacidade limitada de penetração;

- Umidade e temperatura influência sobre a ação antimicrobiana.

Figura 19 – Resumo esquemático dos sítios e mecanismos de ação de vários compostos químicos antimicrobianos.

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