aula 09 legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)
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Tratamento de
Água e Efluentes
2º. Sem./2010
Eng.Ambiental
2
Nesta Aula Veremos ...
Legislação Brasileira Referente a Recursos
Hídricos
Legislação Água Potável para Consumo
Humano- Padrões
Legislação – Principais Tendências
Breve Análise das Legislações Estaduais
Quanto aos Padrões de Lançamento de
Efluentes em Corpos Receptores
Você conhece a ANA ?
Legislação Brasileira –
Recursos Hídricos
Legislação para Água Potável
Tendências e
Perspectivas
Nesta
Aula
Veremos ...
Programa
5
I UNIDADE
• Introdução – Histórico - Panorama
• Caracterização das Águas e Esgotos
• Princípios Químicos, Físicos e Biológicos do TA
• Parâmetros de controle de qualidade de Água
• Interpretação de Análises e Elaboração de Laudos
• Considerações Projetos e Técnicas de Tratamento
• Tecnologia para Tratamento de Água
• Legislação Aplicada e Padrões
I UNIDADE
• Introdução – Histórico - Panorama
• Caracterização das Águas e Esgotos
• Princípios Químicos, Físicos e Biológicos do TA
• Parâmetros de controle de qualidade de Água
• Interpretação de Análises e Elaboração de Laudos
• Considerações Projetos e Técnicas de Tratamento
• Tecnologia para Tratamento de Água
• Legislação Aplicada e Padrões
Introdução
6
Você conhece a ANA ?
Legislação Brasileira
7
Objetivo Principal
Minimizar os problemas de poluição ambiental
causados pela emissão de efluentes para os
corpos receptores
Público Alvo:
Indústrias
Empresas de Saneamento
Produtores Rurais
8
PORTARIA - Documento de ato administrativo, que contém instruções
acerca da aplicação de leis.
DECRETO - Principal função: regulamentar a lei
LEI - é uma regra da conduta humana que é imposta e ministrada aos cidadãos de um
dado Estado.
CONSTITUIÇÃO- é a base de toda a ordenação jurídica, superior a todas as leis.
Legislação Brasileira
Legislação Brasileira
9
Conceito das Normas: “Comando e Controle”
Efluente
Orgão
• Federal
• Estadual
Padrões
• Água Tratada
• Efluentes Ind.
Público Alvo
• Industrias
• Emp. Saneamento
• Prod. Rurais
Água Tratada
Legislação Brasileira
10
Normas em Destaque
Classificação Recursos Hídricos
Padrões de Potabilidade para Água Consumo
Padrões p/ Lançamento de Efluentes de
acordo com suas características físicas,
químicas e biológicas e com uso final
Política Nacional de Gerenciamento de
Recursos Hídricos
Em SP desde 1991
Novo conceito usuário pagador
Legislação Brasileira
11
Constituição Federal - 1988
Decreto no. 24.643 de 10/07/34 (Códigos de
Águas)
Definiu vários tipos de águas, critérios de
aproveitamento e os requisitos relacionados
com as autorizações p/ derivação, abordagem
sobre a contaminação dos corpos d’água.
Legislação Brasileira
12
Lei Federal no. 9.433 de 08/01/97, instituiu “Politica
Nacional de Recursos Hídricos”, criou o “Sistema
Nacional de Gerenciamento RH”
É interessante observar que a Lei já integrou alguns
conceitos relacionados ao desenvolvimento
sustentável (Agenda 21), sobre o uso racional dos
recursos hídricos e o reconhecimento dos recursos
naturais como béns econômicos
Na seção III – Trata das questões relacionadas a
outorga de direito de uso de recursos hídricos
Na seção IV – Trata da cobrança do uso dos RH
Destaque
Legislação Brasileira
13
MMA criou a ANA, Lei no. 9.984/2000, com objetivo
de facilitar a implantação dos novos mecanismos
instituídos p/ gestão de RH
O artigo 3º. estabelece a competência da ANA
I – supervisiornar, controlar e avaliar ...
II – disciplinar em carater normativo ...
III – (vetado)
IV – outorgar ...
V – fiscalizar ...
VI – elaborar estudos técnicos ...
Destaque
Legislação Água Potável
14
Portaria MS no 518/2004 - A especificações de
água potável destinada ao consumo humano
é mais rigorosa com relação as substâncias tóxicas.
incorporar avanços científicos em termos de
tratamento e controle de qualidade da água;
assumi caráter efetivo e simultâneo de controle e
vigilância da qualidade da água;
incorporar a abordagem preventiva de avaliação e
gestão de risco (BASTOS et al., 2001).
Destaque
15
Em 1977, por meio do
Decreto Federal no 79.367,
ficou estabelecida
competência do
Ministério da Saúde para
regulamentar matérias
referentes à qualidade de
água para consumo
humano no pais.
Norma vigente:
Portaria MS no 518/2004
Legislação Água Potável
16
Legislação Água Potável
CAP I – Das Disposições Preliminares
CAP II – Das Definições
CAP III – Dos Deveres e das Responsabilidades
CAP IV – Do Padrão de Potabilidade
CAP V – Dos Planos de Amostragem
CAP VI – Das Exigências Aplicáveis aos Sistemas e
Soluções Alternativas de Abastecimento de Água
CAP VII – Das Penalidades
CAP VIII – Das Disposições Finais
518/2004 MS – Normas de Qualidade
17
Legislação Água Potável
Apresentação
Revisão e atualização da Portaria 1.469 MS 2000
Que Fez ?
MS FUNASA CGVAM/SVS (Coord. Geral de
Vigilância e Saúde Ambiental) CENEPI (Centro
Nacional de Epidemiologia)
Quem aplica (competência) ?
União, Estados e Municípios através do SVS
518/2004 MS – Normas de Qualidade
18
Portaria 518/2004 MS
Toda água destinada ao consumo humano
Agua Mineral ?
Exceção para água envasa (legislação específica)
CAP I – Das Disposições Gerais
CAP II – Das Definições
Das onze definições seis são sobre microbiologia
19
CAP II – Das Definições
Coliformes Totais: bactérias do grupo coliformes
Coliformes Termotolerantes: subgrupo das bactérias
do grupo coliformes.
Escherichia coli: bactérias do grupo coliforme que
fermenta a lactose e metanol, produzindo ácido e gás
Contagem de bactérias heterotróficas:
determinação da densidade de bactérias que são
capazes de produzir UFC na presença de compostos
orgânicos (meio de cultura) e incubado a 35º C e 48h
Portaria 518/2004 MS
20
CAP II – Das Definições (continua)
Cianobactérias: algas azuis, capazes de ocorrer em
mancial superficial com elevados níveis de N e P
Cianotoxinas: Toxinas produzidas pelas
cionobactérias:
Microsistinas (1g/L)
Cilindrospermopsina (15 g/L)
Saxitoxina (3 g/L)
Vide Cap. V – Dos Planos de Amostragem (art. 18 e 19
– monitoramento de cianobactérias)
Portaria 518/2004 MS
21
CAP III – Dos Deveres e Responsabilidades
Níveis
Portaria 518/2004 MS
Federal Estadual Municipal
22
Padrão microbiológico (art. 11- Tab. 1)
Padrão de turbidez para água pós-filtração ou pré-
desinfecção (art.12 - Tab. 2)
Substâncias químicas que representam risco à
saúde (inorgânicas, orgânicas, agrotóxicos,
cianotoxinas, desinfetantes e produtos
secundários da desinfecção) (art.14 – Tab.3)
Padrão de radioatividade para água potável (art.
15 – Tab 4)
Padrão de aceitação para consumo humano (art.
16 – Tab. 5)
CAP IV – Do Padrão de Potabilidade
Portaria 518/2004 MS
23
CAP IV – Do Padrão de Potabilidade
Art 11 (Tab.1) - Padrão Microbiológico de
Potabilidade de Água p/ consumo humano (fontes,
poços, minas, nascentes, ...)
Água consumo humano
Água na saída do Tratamento
Água Tratada no Sistema de Distribuição (rede)
Portaria 518/2004 MS
Para amostras com resultados
positivos para coliformes totais,
atenção as recoletas !!! – § 1º. ao 9º.
24
CAP IV – Do Padrão de Potabilidade (Tab. 1)
Portaria 518/2004 MS
Parâmetro VMP
Consumo Humano
Escherichia Coli (Coliforme Termotolerante)
Ausência em 100 ml
Saída ETA Coliformes Totais Ausência em 100 ml
Tratada na Rede
Escherichia Coli (Coliforme Termotolerante)
40 ou + amostras/mês ausência em 100 ml (95%)
Coliformes Totais (sistema amostragem)
- 40 amostras/mês apenas 1 pode dar resultado (+) em 100 ml
25
Coleta para coliformes totais
Mesmo Local Montante Jusante
Padrão de Potabilidade Microbiológico – Art. 11 § 1º e 2o
Portaria 518/2004 MS
Para resultado positivo (recoleta em diversos pontos)
26
CAP IV – Do Padrão de Potabilidade
Art 12 - Para a garantia da qualidade microbiológica
(Tab.2 – Padrão de Turbidez p/ água pós-filtração ou pré-
desinfecção)
Portaria 518/2004 MS
Tratamento de água VMP
Desinfecção (água subterrânea)
1,0 uT(2) em 95%
Filtração rápida (tratamento completo ou filtração direta)
1,0 uT(2)
Filtração lenta 2,0 uT(2) em 95%
CISTOS DE Giardia muris E OOCYSTOS
DE Cryptosporidium parvum
Giardia (7 - 14 µm )
(infecção intestinal)
Cryptosporidium (3 - 5 µm)
(diaréia)
§2º - Filtração Rápida:
Recomendação enfática,
Turbidez < 0,5 uT (95%),
para assegurar eficiência
de remoção de cistos de
Giardia e oocistos de
Cryptosporidium
28
CAP IV – Do Padrão de Potabilidade
Art 13 - Após Desinfecção
Teor mínimo de cloro residual livre de 0,5 mg/L
Sendo obrigatório mín. 0,2 mg/L (em qualquer
ponto da rede)
Atenção: Cloração pH < 8 e 30 minutos de
contato
Pode usar outro agente oxidante ?
Portaria 518/2004 MS
29
CAP IV – Do Padrão de Potabilidade
Portaria 518/2004 MS
NOTAS:
(1) Valor Máximo Permitido.
(2) Os valores recomendados para
a concentração de íon fluoreto
devem observar à legislação
específica vigente relativa à
fluoretação da água, em qualquer
caso devendo ser respeitado o
VMP desta Tabela.
Art 14 (Tab.3) - Substâncias Químicas - Risco à Saúde
PARÂMETRO Unidade VMP(1)
Inorgânicos (13 substâncias)
Antimônio mg/L 0,005
Arsênio mg/L 0,01
Bário mg/L 0,7
Cádmio mg/L 0,005
Cianeto mg/L 0,07
Chumbo mg/L 0,01
Cobre mg/L 2
Cromo mg/L 0,05
Fluoreto(2) mg/L 1,5
Mercúrio mg/L 0,001
Nitrato (como N) mg/L 10
Nitrito (como N) mg/L 1
Selênio mg/L 0,01
30
CAP IV – Do Padrão de Potabilidade
Portaria 518/2004 MS
Art 14 (Tab.3) - Substâncias Químicas - Risco à Saúde
PARÂMETRO Unidade VMP(1)
orgânicos (12 substâncias)
Acrilamida µg/L 0,5
Benzeno µg/L 5
Benzo[a]pireno µg/L 0,7
Cloreto de Vinila µg/L 5
1,2 Dicloroetano µg/L 10
1,1 Dicloroeteno µg/L 30
Diclorometano µg/L 20
Estireno µg/L 20
Tetracloreto de Carbono µg/L 2
Tetracloroeteno µg/L 40
Triclorobenzenos µg/L 20
Tricloroeteno µg/L 70
31
CAP IV – Do Padrão de Potabilidade
Art 14 (Tab.3) - Substâncias Químicas - Risco à Saúde
Portaria 518/2004 MS
PARÂMETRO Unidade VMP(1)
agrotóxicos (22 substâncias)
Alaclor µg/L 20
Aldrin e Dieldrin µg/L 0,03
Atrazina µg/L 2
Bentazona µg/L 300
Clordano (isômeros) µg/L 0,2
2,4 D µg/L 30
DDT (isômeros) µg/L 2
Endossulfan µg/L 20
Endrin µg/L 0,6
Glifosato µg/L 500
Heptacloro e Heptacloro epóxido µg/L 0,03
PARÂMETRO Unidade VMP(1)
agrotóxicos (22 substâncias)
Hexaclorobenzeno µg/L 1
Lindano (g-BHC) µg/L 2
Metolacloro µg/L 10
Metoxicloro µg/L 20
Molinato µg/L 6
Pendimetalina µg/L 20
Pentaclorofenol µg/L 9
Permetrina µg/L 20
Propanil µg/L 20
Simazina µg/L 2
Trifluralina µg/L 20
32
NOTAS:
(1) Valor Máximo Permitido.
(3) É aceitável a concentração de até 10 µg/L de microcistinas em até 3 (três) amostras,
consecutivas ou não, nas análises realizadas nos últimos 12 (doze) meses.
(4) Análise exigida de acordo com o desinfetante utilizado.
§ 1º Recomenda-se que as análises para cianotoxinas incluam a determinação de
cilindrospermopsina e saxitoxinas (STX), observando, respectivamente, os valores limites de
15,0 µg/L e 3,0 µg/L de equivalentes STX/L.
§ 2º Para avaliar a presença dos inseticidas organofosforados e carbamatos na água,
recomenda-se a determinação da atividade da enzima acetilcolinesterase, observando os limites
máximos de 15% ou 20% de inibição enzimática, quando a enzima utilizada for proveniente de
insetos ou mamíferos, respectivamente.
CAP IV – Do Padrão de Potabilidade
Portaria 518/2004 MS
Art 14 (Tab.3) - Substâncias Químicas - Risco à Saúde
PARÂMETRO Unidade VMP(1)
Cianotoxinas
Microcistinas(3) µg/L 1
33
NOTA:
(1) Valor Máximo Permitido.
(2) Valor para o cloro, ou de acordo com o tipo de desinfetante
utilizado
CAP IV – Do Padrão de Potabilidade
Portaria 518/2004 MS
Art 14 (Tab.3) - Substâncias Químicas - Risco à Saúde
PARÂMETRO Unidade VMP(1)
Desinfetantes e Produtos Secundários da Desinfecção
Bromato mg/L 0,025
Clorito mg/L 0,2
Cloro livre (2) mg/L 5
Monocloramina mg/L 3
2,4,6 Triclorofenol mg/L 0,2
Trihalometanos Total mg/L 0,1
34
CAP IV – Do Padrão de Potabilidade
Art 15 (Tab.4) - Padrão de radioatividade p/ água potável
Portaria 518/2004 MS
Parâmetro Unidade VMP(1)
Radioatividade
Radioatividade alfa global Bq/L 0,1 (2)
Radioatividade beta global Bq/L 1,0 (2)
NOTAS:
(1) Valor máximo permitido.
(2) Se os valores encontrados forem superiores aos VMP, deverá ser feita
a identificação dos radionuclídeos presentes e a medida das
concentrações respectivas. Nesses casos, deverão ser aplicados, para
os radionuclídeos encontrados, os valores estabelecidos pela
legislação pertinente da Comissão Nacional de Energia Nuclear -
CNEN, para se concluir sobre a potabilidade da água.
35
CAP IV – Do Padrão de Potabilidade
Art 16 (Tab.5) - Padrão de aceitação p/ consumo (Físicos)
Portaria 518/2004 MS
NOTAS:
(1) Valor máximo permitido.
(2) Unidade Hazen (mg PtCo/L).
(3) critério de referência
Parâmetro Unidade VMP(1)
Parâmetros Físicos
Cor aparente uH (2) 15
Odor - Não objetável(3)
Gosto - Não objetável(3)
pH - 6,0 a 9,5
Turbidez uT 5
Sólidos Dissolvidos Totais mg/L 1.000
36
CAP IV – Do Padrão de Potabilidade
Art 16 (Tab.5) - Padrão de aceitação p/ consumo (Químicos)
Portaria 518/2004 MS
Parâmetro Unidade VMP(1)
Parâmetros Químicos
Alumínio mg/L 0,2
Amônia (como NH3) mg/L 1,5
Cloreto mg/L 250
Dureza mg/L 500
Etilbenzeno mg/L 0,2
Ferro mg/L 0,3
Manganês mg/L 0,1
Monoclorobenzeno mg/L 0,12
Sódio mg/L 200
Sulfato mg/L 250
Sulfeto de hidrogênio mg/L 0,05
Surfactantes mg/L 0,5
Tolueno mg/L 0,17
Zinco mg/L 5
Xileno mg/L 0,3
37
CAP IV – Do Padrão de Potabilidade
Art 17 – Estabelece como Padrões das Análises “Standard
Methods for the Examination of Water and Wastewater”
APHA – American Public Health Association, AWWA –
American Water Works Association e WEF – Water
Environment Federation
§1º - Análise de cianobactérias e cianotoxinas (bioensaios
com camundogos)
Portaria 518/2004 MS
Whiton & Potts, 2000 Fonte: Viana, 2006
Portaria 518/2004 MS
CAP V – Dos Planos de Amostragem
Art 18 – Os RTs pelo controle de qualidade da água, devem
elaborar e aprovar junto a autoridade de saúde pública
PLANO DE AMOSTRAGEM (não poderá ser inferior ao
indicado nas Tabelas 6,7,8 e 9)
Tabelas
Tab. 6 – Número mínimo de amostras (parâmetros)
Tab. 7 – Frequencia mínima de amostragem
Tab. 8 – Número mínimo de amostras (microbiologia)
Tab. 9 – Número mínimo de amostras e frequencia mínima
de amostragem
Portaria 518/2004 MS
CAP V – Dos Planos de Amostragem
Tipo de manacial
• Superficial
• Subterrâneo
População abastecida
• < 50 mil hab
• 50 a 250 mil hab
• > 250 mil hab
Ponto de amostragem
• Saída do tratamento
• Sistema distribuição
40
Coliformes totais
Tabela 6 - Número mínimo de amostras para o controle da qualidade da água de sistema de abastecimento para fins de análises físicas, químicas e de radioatividade em função do ponto de amostragem, da população abastecida e do tipo de manancial
PARÂMETRO TIPO DE MANANCIAL
SAÍDA DO
TRATAMENTO
(Numero de amostra
por unidade de
tratamento)
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
(RESERVATÓRIOS E REDE)
População abastecida
<50.000 hab. 50.000 a
250.000 hab. >250.000 hab.
Cor;Turbidez;pH
Superficial 1 10 1 para cada
5.000 hab.
40 + (1 para
cada 25.000
hab.)
Subterrânea 1 5 1 para cada
10.000 hab.
20 + ( 1 para
cada 50.000
hab. )
CRL(1) Subterrâneo ou Superficial 1 (Conforme § 3º do artigo 18)
Fluoreto Superficial ou subterrâneo 1 5 1 para cada
10.000 hab.
20 + ( 1 para
cada 50.000
hab. )
Cianotoxina
Superficial 1
- - - Subterrâneo
(Conforme artigo 18 §
5)
Trihalometanos Superficial Subterrâneo 1 1(2) 4(2) 4(2)
- 1(2) 1(2) 1(2)
Demais parâmetros Superficial ou Subterrâneo 1 1(4) 1(4) 1(4)
Portaria 518/2004 MS
41
Tabela 7 - Freqüência mínima de amostragem para o controle da qualidade da água de sistema de abastecimento, para fins de análises físicas, químicas e de radioatividade, em função do ponto de amostragem, da população abastecida e do tipo de manancial
PARÂMETRO TIPO DE MANANCIAL
SAÍDA DO TRATAMENTO
(freqüência por unidade de
tratamento)
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
(RESERVATÓRIOS E REDE)
População abastecida
<50.000 hab. 50.000 a
250.000 hab.
>250.000
hab.
Cor;Turbidez Superficial A cada 2 horas
Mensal Mensal Mensal PH; Fluoreto Subterrâneo Diária
CRL(1) Superficial A cada 2 horas
(Conforme § 3º do artigo 18) Subterrâneo Diária
Cianotoxinas Superficial Semanal (Conforme § 5º do artigo 18) - - -
Trihalometanos
Superficial Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral
Subterrâneo - Anual Semestral Semestral
Demais parâmetros(2) Superficial ou Subterrâneo Semestral Semestral(3) Semestral(3) Semestral(3)
Portaria 518/2004 MS
42
Tabela 8 - Número mínimo de amostras mensais para o controle da qualidade da água de sistema de abastecimento, para fins de análises microbiológicas, em função da população abastecida.
NOTA: Na saída de cada unidade de tratamento devem ser coletadas, no mínimo, 2
(duas) amostra semanais, recomendando-se a coleta de, pelo menos, 4 (quatro)
amostras semanais.
Parâmetro Sistema de distribuição (reservatórios e rede)
População abastecida
Coliformes totais
< 5.000 hab. 5.000 a 20.000
hab.
20.000 a 250.000
hab. > 250.000 hab.
10 1 para cada 500
hab.
30 + (1 para
cada 2.000 hab.)
105 + (1 para
cada 5.000 hab.)
Máximo de 1.000
Portaria 518/2004 MS
43
Tabela 9 - Número mínimo de amostras e frequência mínima de amostragem para o controle da qualidade da água de solução alternativa, para fins de análises físicas, químicas e microbiológicas, em função do tipo de manancial e do ponto de amostragem.
NOTAS:
(1) Devem ser retiradas amostras em, no mínimo, 3 pontos de consumo de água.
(2) Para veículos transportadores de água para consumo humano, deve ser realizada 1 (uma)
análise de CRL em cada carga e 1 (uma) análise, na fonte de fornecimento, de cor, turbidez, PH e
coliformes totais com frequência mensal, ou outra amostragem determinada pela autoridade de
saúde pública.
(3) Cloro residual livre
Portaria 518/2004 MS
Parâmetro Tipo de manancial SAÍDA DO TRATAMENTO
(para água canalizada)
Número de
amostras retiradas
No ponto de
consumo(1) (para
cada 500 hab.)
Frequência de
Amostragem
Cor, turbidez,
PH e coliformes
totais(2)
Superficial 1 1 Semanal
Subterrâneo 1 1 Mensal
CRL(2) (3) Superficial ou Subterrâneo 1 1 Diário
§ 1º A amostragem deve obedecer aos seguintes requisitos:
I. distribuição uniforme das coletas ao longo do período;
II. representatividade dos pontos de coleta no sistema de distribuição
(reservatórios e rede), combinando critérios de abrangência
espacial e pontos estratégicos, entendidos como aqueles próximos
a grande circulação de pessoas (terminais rodoviários, terminais
ferroviários, etc.) ou edifícios que alberguem grupos populacionais
de risco (hospitais, creches, asilos, etc.), aqueles localizados em
trechos vulneráveis do sistema de distribuição (pontas de rede,
pontos de queda de pressão, locais afetados por manobras,
sujeitos à intermitência de abastecimento, reservatórios, etc.) e
locais com sistemáticas notificações de agravos à saúde tendo
como possíveis causas agentes de veiculação hídrica.
Requisitos para escolha dos pontos de amostragem – Art. 18
Portaria 518/2004 MS
45
Padrão de Potabilidade Microbiológico – Recoleta (exemplo)
§4º O percentual de amostras com resultado positivo de coliformes totais
em relação ao total de amostras coletadas nos sistemas de distribuição
deve ser calculado mensalmente, excluindo as amostras extras (recoleta).
População abastecida : 140.000 habitantes
Número de coletas no mês: 100
Número de amostras positivas : 8
Número de recoletas necessárias : 24
Número de recoletas satisfatórias : 22
Número de recoletas (segunda vez): 6
Número de recoletas satisfatórias (segunda vez): 6
Informações para autoridade de saúde pública:
8 % de amostras com resultado positivo
Portaria 518/2004 MS
46
Tendências
36
50
72
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Nú
mero
de p
arâ
metr
os
Portaria 56/1977 Portaria 36/1990 Portaria 518/2004
47
Tendências
Legislação Estadual
48
Mini seminário
Onde Estudar a Aula de Hoje
Nos Livros
• Libânio, Marcelo – Fundamentos de Qualidade e
Tratamento de Água – Ed. Átomo (Cap. 3)
• Telles D’Alkmin Dirceu & Guimarães Costa,
Regina Helena Pacca – Reuso da Água – Ed.
Blücher ( Cap. 8)
Contato
50
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